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    O MODELO H-O

    O modelo H-O pode ser ilustrado pela Figura 4, nela temos as FPP dos dois pases Brasil e Inglaterra. A

    diferena no formado da FPP deve-se ao Brasil ser L abundante, portanto produz mais A que L intensivo,

    e a Inglaterra ser K abundante, portanto produz mais T que K intensivo.

    Figura 4 O Modelo H-O

    Como ambos os pases possuem os mesmo gostos defrontam-se com o mesmo mapa de indiferena. A

    curva de indiferena I tangencia a FPP de ambos os pases definido os preos relativos de cada nao.

    Na ausncia de comrcio:

    - Brasil produz e consome no ponto 2, ao preo relativo .

    - Inglaterra produz e consome no ponto 3, ao preo relativo .

    Como a linha de preo relativo do tecido da Inglaterra menos inclinada que a do Brasil:

    <

    Portanto, a Inglaterra possui uma vantagem comparativa na produo de tecido e o Brasil na produo dealimentos.

    Com o comrcio:

    - Brasil produz no ponto 4 e consome no ponto 6, atingindo tal consumo pela exportao de A e

    importao de T, ao preo relativo .

    - Inglaterra produz no ponto 5 e consome no ponto 6, atingindo tal consumo pela exportao de T e

    importao de A, ao preo relativo

    .

    Ambas as naes ganham com o comrcio pois consomem na curva de indiferena mais elevada.

    Observe que as exportaes brasileiras devem igualar-se as importaes brasileiras ao nvel de preos

    internacional.

    Economia Fechada Comrcio Internacional

    I3

    2

    T

    A

    0

    INGLATERRA

    BRASIL

    II

    5

    4

    6

    3

    2

    T

    A

    0

    INGLATERRA

    BRASIL

    II

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    A convergncia dos preos dos bens pode ser observada na Figura 5. Sem comrcio o preo relativo do

    tecido seria no Brasil e na Inglaterra.

    Quando Brasil e Inglaterra comercializam entre si, seus preos relativos convergem, e ,

    pois, com a elevao do preo relativo do tecido na Inglaterra h reduo do consumo interno de tecido e

    aumento da produo deste, tornando o pas um exportador de tecido e importador de alimentos. Com a

    reduo do preo relativo do tecido no Brasil ocorre uma elevao do preo relativo do alimento, o quereduz seu consumo interno e aumenta sua produo, tornando o pas uma exportador de alimentos e

    importador de tecidos.

    Figura 5 Comrcio internacional e preos relativos

    Deste modo, com o comrcio cada pas exporta o bem cuja produo intensiva no seu fator abundante e o

    comrcio induz a convergncia dos preos relativos.

    RSB

    RSIN

    RDM

    QT/QA

    PT/PA

    (PT/PA)BR

    (PT/PA)M

    (PT/PA)IN