Havia numa aldeia do Kétú uma família considerada estranha pelos demais aldeões

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  • 7/29/2019 Havia numa aldeia do Kt uma famlia considerada estranha pelos demais aldees

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    Havia numa aldeia do Kt uma famlia considerada estranha pelos demais aldees, por sempre se manterem

    isolados dos demais.

    Certa feita, o Alakt ordenou que fizessem uma incurso a citada famila e os trouxessem diante do Rei !

    No dia seguinte, ainda pela madrugada, os guardies de Alakt prosseguiu com a misso ora determinada.

    Ao chegarem na casa da Familia, o Patriarca da mesma encontrava-se de sada para a caa, costume do Povo doKetu, sarem ainda pela madrugada para melhor localizarem suas presas ainda sonolentas...

    Os guardies do Alakt ento informa ao Pai daquela Familia o que os levou aquela incurso, e procedendo tal

    como foram designados, levaram toda a familia em procisso para o Palcio do Alakt, mas o que intrigava aos

    Guardies era um cesto grande que a esposa do Caador levava consigo de forma amedrontada!

    Em um certo trecho da estrada que parecia infinita, a esposa do Caador dirigiu-se ao seu esposo e comunica-

    lhe que algo no estava bem com o que havia no cesto, o que de pronto fez com que o Caador solicitasse aos

    Guardies que parassem num crrego prximo daquela estrada, e o mesmo foi atendido.

    Todos acomodaram-se e a Iy do Caador de forma ligeira coreu para o crrego, neste momento a Iy tropea e

    o cesto vira-se ao cho, para surpresa de todos um moleque robusto e com olhos esbugalhados salta de dentro

    do sinistro cesto, todo emaranhado de folhas de panacia, gigoga e osibat !

    Os Guardies por acharem estranho demais aquela situao ordena que todos voltem a fila e pegam o moleque

    robusto e joga sobre a cela do cavalo, num mpeto e ligeiro ato, o moleque ps-se a cavalgar para a surpresa

    dos guardies que desconhecia a origem do jovem meninote !

    Os pais foram aprisionados e levados at o Rei!

    L chegando toda a faanha fora explicada ao Alaktu, que exigiu explicaes plausveis a familia, que ento

    ps-se a relatar minuciosamente a todos os presentes a origem daquele jovem menino!

    Por ocasio da submerso da Floresta Africana, aquele jovem menino foi deixado para trs e Iy N'il Esposa de

    Od Agana que encontravam-se em uma copa avistou o moleque assustado, e como tudo a volta estava sendo

    tragado pela terra Agana pula e socorre o meninote e o deposita num cesto e o mesmo ficou sendo criado porela at aquela data, e por se saber que no se deveria criar filhos que no eram seus era proibio e lei daquela

    aldeia, Iy N'il ps a esconder o meninote at aquela data!

    O menino achando que havia sido covarde em fugir e deixar a familia a deriva nas mos daquelas autoridades e

    por receio do que poderia acontecer a eles resolveu adentrar a cavalgada o Palcio do rei e ao frear deixou o Rei

    estupefato pela destreza e maestria com que cavalgava!

    Naquele momento o Rei reconheceu o filho perdido por ocasio da submerso, e ento nomeou Od Agana o

    Guardio dos altos da Cidade do ketu, que o mesmo Od Ar que encontramos nos Ogus da casa de

    Candombl pendurados no alto, pe dito o Oxosse que no pe os ps no cho, e a sua esposa moraria no outro

    Ogu em qualquer outra parte da casa !

    E o menino foi louvado o verdadeiro nome que ele proprio desconhecia "Od Ogberunj!!", que daquele dia em

    diante no se habituava mais ficar as vistas dos outros, e por este motivo ser o nico Oxosse que mora empanela fechada de barro, diferentemente dos demais !

    Tocou-se um longo aguer em homenagem a familia Ar e todos se confraternizaram!

    Opaok Ogberunj

    Opaok Ogberunj

    Opaok Ogberunj ok

    Opaok Ogbarunj l'on !

    Babaloris Mauro T'osun - Ile Alaketu As Osun Iyami Yponda - Rio de Janeiro.