HELENA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00240.pdf · •do mez passado...

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Rua dos Ourives n. 51 ..«w: *«i AO PUBLICO No intuito de alargar a circulação da nossa folha pondo-a ao alcance do maior numero de leitores, offerecendo íissim a maior publicidade aos annun- cios e publicações de interesse parti- cular, deliberamos abrir uma assig- natura especial do Globo até o fim deste anno pelo preço uniforme de cinco mil réis, tanto para a cidade como para o interior. Ao mesmo tempo, resolvemos esta- belecer o preço de 40 réis para a venda avulsa. Mala do Sul Eatrou liontem doa portos do buI o pa quete nacional Cervantes. Rto-Gran<ie do Sul Datas ató 31 do mez passado. A presidência da provincia convocara a aBsembléa para o dia 1.* Março de 1877, designando o dia 31 da Outubro próximo para proceder-se á respectiva eleição. Na capital deram-se dous horríveis as- sassínatos. Entre ás 9 e 10 lioras da noite do dia 23 •do mez passado bateram á porta da cassa em qüe habitava e tinh* uma taverna o por- tuguez Antonio José Mendes Foi o infeliz ab/il-a e rectb^u immediatamente feri- :mento mortal, que o preatrou. Morto M*n- <des, invadiram os malvados a casa e mata- iram um menino de 10 annos, de nome ,3ulio, caíxeiro da taverna. {Os cadáveres de ambos foram achados em .um verdadeiro lago de sangue. 03 .desalmados faccinoras, que levavam em vi ^ta *aque da casa, pegaram então em uma caNa en: que Mendes guardava rou- pa e dinhe^o, e com ella se acbavatn no meio d. rua. q**ndo «eudio genta. razão por que a bande twrana * *»% presa, fugindo «em levnrem o produeto d_ seu crime, aalvo algum dinheiro da gaveta do b»lcao. Em Santa Anna do Livramento ainda se _ão descobrira o autor ou autores dos ae- eassinatosda noite de 5 do passado, de que demos noticias, rec*hindoa_ suspeitas em um auspeçada do 3" regimento de cavalla- na, que s. achava preso.! Oa commerciantes obrigaram-3e poi' um convênio, a não receber as moedas de outo o prata, senSo peio seguinte valor : Onças de peso 31#000 Moedas nacionaes. .. 220000 Balastracas500 Bolivianos'°0 Aquelle que infringir o convênio é obri- gado a pagar uma multa de 500», que será distribuída pelos pobres. O município de Caçapava estava mt-s- tado por uma quadrilha de salteadores que praticavam mil desacatos Em Jaguarf-o o Sr. Dr. Franco, juiz municipal eactunlmenta no exercicio de iuizde direito da comarca, concedera pro- v-mento aos recursos interp stos daa de- c.sões da junta quUiflcadora, resultando Su a exclusão de 50 indivíduos e bem aB.__n a incluso de. cidad&os. O meuno acontecera com os recursos da çMfcchia do H*rval, aos quaes também fo. concedido provimento. Referindo-se a foloM recebidas dessa ci- .dade, publica o «Artista» o seguinte s , a nremotoria publica cfflci-.ra ás re- __ « Pdo TSSm da loc»liá»de pedindo **€5_f«.fiz Smcessar a publicação dos para que Hz/¦•FL~áh,, « Ainolador.» e «nSSK Pub:icç5-s offensa á moral publ.cA-.o a Amolador ., foram " >ntros _ejn*n»rios suspensos A »**v. _ __ ___i_- __* _____ + intifi_*n_i « O facto estaca affecto á respectiva au toridade, que, como é de l_i, dará as ne- cesBari&s providencias. > Em Santa Victoria fora eleita a junta municipal, ficando composta dos Srs.: Ja cintho de Brum Amaral e Josó Maria Rosa, mesarios ; José Jeronymo de Oliveira e José Pedro de Oliveira, suppbsntes. Em B»gé entrara em liquiduçSo a casa commercial do Sr. José Pardo Santayna. A presidência approvara os contractos celebrados pela escoara municipal com o Sr. Carlos Josó Teixeira, para a cobrança dos impostos e alugueiB doB quartos do mercado no corrente exercicio, median- te H:2Õ0JJ000. Em S. Lourenço o colono Jobann "WeisB e sua manceba Maria Izabel B nd, assas- sinaram a tiros de revtdwer os colonos, irmãos, Carlos e Frederico Woldo. Oi criminosos ©«tão presoB. Negando o crime, confessaram ter contra os dous in- felizes a queixa de lhes haver tomado cer- tas ferramemas e não as quererem en- tregar. A eaposa de Carlos enlouquecera. Em Pelotas constava ao jornal q 'e a contra municipal nomeara uma commissão «ompo*ta do» Sra. Cario» PUto, Benjamin Guerreiro e Tictor Torrts, num de promo ver um baile de grande gala nos salões da Sociedade Terpsych-re, no dia 7 de Se- tembro. Corria que diversos portuguezes residen- tes nessa cidade pretendiam dirigir um requerimento ao eeu ministro nesta corte, afim de lhes ser concedida passagem par» a costa do África para ahi formarem uma colônia.. Em circular á9 influencias liberaes, re- commenda, o Sr. marquez de Hcrvalosse- guintes nomes : Para senadores: os Srs. Dr. Silveira Martins, marquez de Herval e Dr Fíôres. Para deputidos: ob Srs. Drs. Silveira Martins, Fernando Osório, Floreneio de Abreu e conselheiro BruBque.: Ao Rio-Grande chegar* o Sr. almirante Wão da Laguna, accmpanhsdo da seu Becretario o Sr. Felippe Leal em pr se- guimento de commisrõaa em que foram ao sul. Procedente de Greenock. aportara o va por nacional Mirtm, construído expressa- men'e p»r* a navgtção entre o porto do Rio-Grande e J&guarfto. Mede o seu oumorimento 110 pés e 35 para uma largura de 24 6 e altura de 6,95. E' constraido de ferro a aripsdo á c.-cuna aendo a sua tonelagem de 135,31. E' elliptica a sua popa, força de 55 ca- vallos e duas machinas movem as suas rodas. E' de grande elegância, tanto exterior como interiormente, e veio consignado aos Srs. John Proudffoot & C. Com a carga de quarenta e tantas tone laáas cala apenas 10 pés. Devia no dia 31 do pissr.do regressar á c«pit*l o Sr. barão de J,*gu&r6c, commsn- dnutt. das armas, de volta de sua yiag^m a J>guarfiO e Santa "Victoria, onde fora inspeccienar bB tjropas ahi aquartfladas- Naquella cidade fora _be ofiortcido um eaplendido b*i!e pala ofBcialidade dos cor- pos. Falleceram : em B-gé, o Sr. tenente Fir mino Martins; em S. Gabriel, o Sr. Purfirio da Cruz Msteiío, antigo negociante: em Pe- 1 taa, D. Flavia Barcell-s Siqueira; no Ri - Grsnde, D Maria Sophia de Aguiar, esposa dp Sr. Antonio Vieira de Aguiar, empre gado »a alfândega e D. Prudência da Costa Amaro. Santa Catuarina Datas até 2 do corrente. Aa notjf:ias são de inteross-; local. todoB os k, Uwrü"d continuação da « Ordemp ^ffl^Zà^v, declara que publicação d., ; DRa fó.ma da lei e&te per IdicoVvm editor que r. ssarff « *.. $gtufeocTã nalinguftgem. ? vai O a. Diário de Pelotas * * publica o se- .Quiüte __ .__„ _, For csrtn recebida de Jaguarao cons- fcJLS'que fora alliapprehendido um con- faba.ado (33), a Pendl»yvania (27), o Ohio (2 ') e o Iü- anez (13) somente. Sua capital nominal, Jeff-rson city, tem população insigniflijante, comparada com a de sua cidade principal S. Luiz. que se- gundo o censo ultimo contava 310,000 ha- bitantes. Foi, portanto, em S. Luiz onde cs dei? g,_dos á Convenção nicionul democrática se reuniram a 27 de Junho, em numero d- 738 somente, vi^to como os território? faram representados. O primeiro cuidado di Convenção io-- redigir uma platf rm (programma) eleito- ral, que differe do dos republicanos por declarações muito manifestas em favor da livre-permuta e contra a emigração chi- neza. Mas como seua adversarios,recla ^am os democratas qua ae ontinue a fizar os pagamentos em espécies, que ae reforma * administração para cirtar se os clamoro sos abusos que ultimamente se tèm dido que sa proclame a igualdade politica df todos os cidadãos, a separação total d>i Igreja do Estado, o ensino leigo nas e3Co- las publicas, e protestam confiança plena na duração da União e todo o seu amor á Constituição. Uma vez aloptado o programma, pas?? sou-sa á di.- cuisão dos candidatos ; os tres principies eram : o governador de NjW York, o Sr. Tilden, qua por' seu caracte- integro, ptlo modo enérgico com quo per seguio ob ritgt do3 eap^culadirss ; poi auas idéas altamente coatrarias ao papel- moeda, por sua aesividade e sua posição independente, tornava-ae r£eonicnenda?el ao suffagio do; dale^adis ; e.n seguida o Sr. Hundricks, governador de Indiana, sustentado pelos ivf acionistas, eo general Harcock proposto pela Pe_asylvania como candidato de conciliação. A^Ó3 dous escrutinirs, venceu a candi- datura da Tilden, que foi proclamado cae- didato á presidência do? Estados Unidos t-índo em outra -„?t£ção sido designado o Sr. Htfnririch- para a vie-presidência. Acham-se poie cochecidos ts eleitos dos dous partidos ; qual delles vencerá? Mui- to& calculo.- se fazem a esse respeito ; o mais fundado de tod- s ellas o resultado da- elciç5js como dependente do Estado de New York. Sa Hay-9, como vulto do partido repu blicano póde chamar a si a votação da- quelle Estado, Tilden, como governador delie. partidistü dos pagamentos 3_d ea* pedes e inimigo des ri«gs, tem tsmbem titulos á aua confiança. J|? verdade que a livro-permuta por elle Bu&tentada não 6 ruuiío popular em New- York. Deve se também considerar que a rivalidade do Este, de que Yíya é candi- dato, è & 4Q Oeste, que sustenta a cândida tura de Tilden, pesará alguma cousa no resultado daB eleições. Tilden faz opposiçío á infiãtion recla- mada p8lo 0í8te, b-.ni possivel que por esse motivo perca a votação dos democra- tas naquella regia ); mas em compens? cão le eopjsar c m oa reforme s e cs iode- pendentes. Todas estas considerações podem influir muito no resultado floal, isto é, no voto dos eleitores especiaes. Neste momento falla-se muito e acredi- t;.-se que Hayes veaç* Q pleito, poisque dippõa do apoio da actual sdirinistração Bísa quem poderá ífilrmar que cão ac-_n t?ça ao Sr. EUyes o que sconteceu >; Tildeji o ?anno passado, vjindo tis cousas a shirem so contrario do que s.e espera? Tilden goza de mui r influencia e 6 menos político de profia-ão do que seu concer- reate; cão é muito possivel que ainds possa 0 §r. Tüdon s.:r considerado o t en- cador provável í De 1 de Novembro em diante, dia em ^e tem de ser d^signad^s os eleitores pr> sidenciaes, Vu-reinos em que ficam as cousae. , Na noite de 19 para 20. á-1) horw; ianchà Pf-c^a^o ^gJ-J. 0Btabelecido n «JJ^JJ 4 approximaç» . SarVal_dÍ dadmcía «¦-das, foi elU .dr. guaraa ?;i„ni...Sn aue»» ; 6z em *b"Bdd SfftlS A éeul,6rd ^conU-se 56¦ «cc%íd' cga« que foram apprehendidas Mm^S*fímVSSm cafó ta parte do carre- * D. lq.mte «índio » e que todo elle ¦Filho.. FOLHETIM 00 HELENA POB Estados-Unidos A .COIsVENÇXO KBPUB ICANA BB S. LW1Z Damcs 1 qui algumas informa- Õís acerca dos factos que bs passaram ra c nv^r.ção nacional republicana, reunida em S Luiz, Ivl^s. uri, Estados Unidos, para sj t*alar áascsnclidntixrasá futari ekição presiden- ial da União. Dj mesmo n-od < qua o Ohio á o msis importante d' s E-tados do Oe&t . o Mis- suri é o maia povoa to dos do Sudoeste. Tem elle, com efleito, perto de 2 milhões dehabitantesea sua importância politica é Considerável poia que manda 13 repreaen- tantes á camera dos deputados, tantos qusntos a Indiana e menos que New York f i_X.epu<__iea BVasieessa ( CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE) Pariz, 28 le Julho de 1S73 (Conclut-So) Sukmaivio.—Oriente.—ííoticias coafusas.—Os set- vios batidos. Os montnegFino.s.— Si_us~Gos'íur mes uas leis.—0flici.es êstran.:e-ros em um e outro exerci o.—A Joanna d'Aic da lleiv.é- govina Deft-itos ae adm nislraçao no exerclo ^.a Sérvia. Recursos iusufiicienles das (inau- ças, lant.oda Servia como da Turquia-—At: ocí- dadWcommur. na pulgaria.— O que qu«ra Rússia —Sempre a mesma iu.veni ne»ra pro- nhe de tempestade D fusas. Infera-s-3 comtudo do conjuneto dos Oriento nc-s chegam noticias con- Diz-se que os próprios montenegrinos,- povo eseencialaieute guerreiro, cojaB leis» te distinguem pela simplicidade épica de ^eus preceitos, foram derrotados pelos tur- cos e qua assim perderam os sarvioe um dos seus melhores auxiliares. que fallei na legislação dos montene- grinos não me posso furtar ao desejo de ví-b pôr ao fa--;to daa extravagante . dispo i-ições qua constituem entre elles o-qae w. chamaria em qualquer outra nação, a lei militar. « Em tempo de guerra (tal é em seu teor a legislação doa montenegrinos). qumdo o inimigo estiver prestes a atacar qualquer ponto do nosso terntorio, todo '¦¦¦ moatenegrino é ob-igado logo qu^ iss heg^r ao seu conheciment >, a pegar em a mas e marchar contra o inimigo da nos a patria e liberdade. o Todo o mentsnegrino habitante de qualquer aldêa ou districto que deixar de marchar contra o inimigo com ..uni, dando assim provas de medo e indifferença pel* sorte de sua patria. será desarmado e pri vado parí. sempre da faculdade de usar ar- toas e de gozar de honras no Mont^nr-gro, forçado, além disso, a. vsar de aventai de mulhe*, sfin_ de que todos saibam que _ião tem coragem varonil » Qaern, ao ier uma tal disposição, não se julgará transportado aos tempos da idadf média ? Oj montenegrinos na râalidale 8^0 hoje, em 1876, o que eram ha quatro século^ atraz Como na França de outroa tempos, o homicídio se compensa com dinheiro. A este respeito o Código c impreheade mi- nuciosidndes pharmaceuticaa de incrwel candura. «Seu _ moatenegrino intencionalmente ferir a outro de fórma que e-te fique e?- tropiado dos pég ou das mãos, cagará um* multa de 10.0 thalaris. Se o actv involuntirio, a muita será do 50 thalaris rómente. ç Se lhe quebrar a cabeça ou lhe fizer perder um olho, .0 thalaris ; sendo o seto involuntário, a metade. O cutpfedi p.gara, alam disso, quer qusira, quer não, 03 me- dicamentos. » Oatro artigo dispôs em termos expres- sos que o mais humilde des a.ont-anegri- nos tem a faculdade de matar seu seme- lhante, se esti fôr trabalhador, e o que é ainda mais extravagante : « n mulher qie a^.tr.ntar Cvntra a vida dn sau marid•; io- e->rre ní_ pena de morça, mas esta »;«J strá dada por meio das armas, que t& > uniea- u.ente pnra ( qnelles qus ss cingem e dei- las sabem aervir-se. » Tal povos educado em coBtumestass, tão rude e selvagem, habituado de mais* a mais a vive? n*s montanhas e a andir semprt debaixo dearmaB, póie, muito embora pe- cçpeo em numero, iníHngir aos b;ttí>l!:Õ5s tu'cos sinistras sorpiozaa. Todavia, a sorte dae arma1' no princípio da guerra não par celhea ter sido fnvorayeí. Nesta guerra, tanto um como outro dos '. x.reitoa inimigos se c.om.Õa da elexeatos verdadeiramete cosmopolitas. N 3 exerci. > oitom^np, por exemplo, ha urna multidão d-. . füciaea de^far/çados em mulaumanos, masque não passam üseim- pies polacos ou mesmo de officiaes prusaia_ noa, dispostos a tudo como homens que re- negaram relg ão, patria e até o prop:io nome. Alguns dentre elles chegaram í.os mnis elevados poetes ailitíres, tal como, v.rbi grada, oehefa do est»<do-rnaÍQ"de Mukt*r- Pachá, que sob o nome ds Gexifcbdin-Pa- chá, partio da Boinia á frento de oito ba- talhõ-s turcos, mas qua éum pimp^^ po- I .co chamado Boreh-kj. Tul é, cliás, a sorte dessa malfadada nação pol-iCH qu3 tanto no (Sercjto servio como no turco, se encon- iram seus filhos. Ht pouco enterrou-se em Belgrado u~ ccronel do exercito ssrviv que era nad-. Lpenos do que filho natural do imperador da Buss'&,' vos temos incidentemente falia lo de ums celebre Mlle. M^rcus, a quem chamam não S8 síbe- ao certo porque a Joaana d'Are da Herzegovina. De uma carta escripta d - Belgrado ex traetsi os seguintes p. rmenores ácorca dessa mulher original: « Mlle. Mflrcu?, diz a carta a que me ^e- feri, é natural da Hsllanda e irmã de um almirante dõssa nação. Comquanto pre- tenda descenler de famil a de origem fran- ceza e de preferir a França ao seu próprio telegrajacsaapue o? servios foram batido .e se veêm forçVdos a guarda? a defensiva | paiz natal, a &ua fortuna está na Hollanda e foi alli- que ella passou a Bua primeira mocidade. Couta hoje Mlle. Mercus seus 30 annos de idade. De pequena estatura, veste-se como homem, habito que por certo muite tem contribuído para perder tanto no an- dar como nos gestos, a graça feminil. « Uza curtos os cabelios que pão pretos e lindos. Testa grande e enrugada para as têmporas, tez macilenta ; olhos de um azul desmaiado, maliciosos e em certo»- momentos scinti lantes como 03 de ua animal selvagem. O nariz aquilino e muito faliunte, den- t-a alves, tem ella o sorriBO, única cousa que conserva a graça do seu eéxõj encanta ior e meigo. Em summa, sem >.er bonita, assemelha seáumaapparição extravagante para quem a galgar a cavallo por ver-5 ias de cabra as &lfcur*s das montanha» com a mão apoiada coronha de um re wolver. a Qdanto ao moral, é easa moça uma es pecio de visionária. « Professando a religião reformada, a sua primeira phantasisfôi mandar construir em Jeru-além um templo protestanta, de- fronte do túmulo de Christo. « O templo exista e por sua conta correm aa despezas de conseryaçã_>, tendo custado o edifício trezentos e cine /enta mil francos. Comquanto tanha ella esbanjado em suas aventuras grande parte da fortuna, ainds possua cerca de 1,800.000 francos livrei a A.8 idóis de libsrali.mo. de libertação e dd indspendencia que professa, a tem ar rastado, pouco a pouco, in&s sem abalo, até os limites da loucura. Dsbalde sua familia êem tentado declaral-a interdita; nem po is30 ella deixa de proseguir nos seus dea& tinos, ora nosta, ora naquella outra insur- reição. a Na Herzegovina a sua principal mania foi a de comman.lar uma bit 'ria, para o que destinou 30 000 frane:s com os quses en cimmendou algumas peçaa de artilharia. « Nã> logrou, porém o seu intento por que um certo aventureiro abusando da sua c nfiança, tendo sido encarregado por ella des<a ccnmissão recebeu o seu dinheiro mas foi revender os canhões ao Monteaf gro occí .taado, se suje, de onde ell8s pro» cediam. « Assim consome ella sua exútinci* procurando aventuras nos paizea assolados peia guerra, persu-dida de que cumpre uma missão que ella trata de smenisar por æ, as 1 .veio de avetípuras amerozas rie todo o ge- nero, que devem fazer corar no túmulo o seu homonymo de OrléanB. a A.té cert\ épcca ella vivia na mai* £8 treita intimidade com Ljubnbratich, ch; f.; d-> um dos bandos d* Herzegovina; hoje ella se diz pr-sa de louca psixão pelo mi- nistro da guerra servio, o coronel Nico- litch. « Bem se vè, que a nossa guerreira, &; que ftliáa ella não fez myaterio, tem suaa franquezas e phantaai&s. « Exaltada como tolas aa nymphoma r iacas, olla em certo? moment'-s é ca-mz de praticar açtoa de veT'(la(l!'ira ençi-gia «Na Har?3g.yina, per fxsmplo, t^ste- va-se ds fazer stltsr o forte trjrço deoomi- nado Cza-ina entre R^guste Trebigre, por meio da dya8m te. « Er&m 3 horas da manhã, q!:aado,aptzar d> frio intenso que f^zia, a columna se pôz em march*. Òhpgando diante do forte, houve da parta dos homens, esr ecialmente encarregados de usarem da dyoamite, pro- nunciado movimento de he-itação, que afinal terminou poE declaraç5o cathego- rica de que não inam colkoar a mataria inflimmavel d*b'ixo do fogo qu3 c ntra elles frzism do forte. « Mlle. Mercus, que pe achava presente, si;,., ado; 33 so^re 'oa ç .rtuchcg de dyna? cDitej os mett >u .1 sei» exclamando: «Sois uns polt-õ-f í Ê que nenhum de ^6* ousais faz-l-o, irei mostrar-vos o ca- minho ! » e Dito isto, ella seguio para a frente. Deus ou treB homeriB a ale xnçar&m. porém em m8Ío caminho f rçand ;-a a ai-reir a carfra qne comsigo levara, e tomando-a, encarregaram-se do desempenhar por si raesmos a perj?o?-a mi§s5o, a Mlle Mereu?, em pé, muito pallida e tremula de cólera, s_sâistio ao acto, sem proferir palsvra. a Verdade é que nesse dia, a dynarxire. por çjãusa da neye não fez exploro, e nvç. simples fogo de Bengala illuminou o trium- ír.ho de Mlle Mercus. _ Mas isso eesmo foftbem boni*o. » Deve-8e em parte attribuir a derrota dos servioB á organisação administrativa do seu exercito. Elles marcharam, com effeito, p*ra * campanha sem o menor preparativo me dico, o que explica como, &gura mesmv. antes de ter havido qualquer grande ba- talha, estejam su^s ambulâncias em depl? ravel eBtado. Nã'j ha leitos para os ferido* que, deitados sobre palha, esperam durant* i.mpridRS horaB a visita apressada de al- >um raro medico extenusder de fadiga ed- trabalho. No meio de um excessivo ctlor perseguidos pelas mosca? e por insectos de toda a qualidade, as feridas produzem in flammaçSíse eatas, ftbres de que vê_n 6 morrer muitos destes inf lize. qneno prin cipio não tinham mais do que simpies arran' õaa. Ha fait* absoluta de tudo nSo são eo mente os leitos e os médicos, que não ee encontram, mas tfeé mesmo o linho para os- curativos. 1 Não ha apparelhospara fustsnti» os brei- ços ou as pernas dos que aB tem quebradas de sorte que o membro fracturado oscilla constíntement* para a direita e psra ses querda, produzindo ao ferid.> as miis cru- ciantes deres. Raina alli a miséria, a peior de todas: a miséria de hospital! Não poderei eutrar em maiores particu laridadeB afflrmo.porém. que não exagero * que nas ambulâncias dei ara 8e cem um crescido numero de sol lados que morrem á mingua de r?cursos, quando entretanto é certo quQ em qualquer outra porte ficü-r mente se salvariam, Pelo que respuits ás finança*, t*nto um corno outro dos inimigos estão no ultimo apuro. Falla-se em que o gov?rno turco vai lançar mão de uma emissão de dez n i- li õ;8 de li ras tu cas de pap<d com curso fo eado Por outra parte, o Córres§ihdenie Universal publicou hontem a tegu nte no- tic:» : . Acaba de ser entregue no e?qrjpr-or<o cen ral do M n^ç-, de So^pon-q. em Pariz, uma grande quanfdade d- caixas, qus eo- c rram diamantes, j>iaa, pedras preci-Bss e =utfps valores, que tertenoeram out'or& ao sultão A.bi-ul Azzíb, bafore os qu^es aquelle eítab«lecimen4o «-ff^ctuou c em- preatimo de 500,000 francos. Esta operação f i feita por um banqieiro grígo, de Con stsntin «pia, enc»rregado pelo p*ç ierspe nal ottomano de arranjar aauella >ãinm^ » Og get-gioa b$í. »aa pate tombem nãu ignoram desses recuraoa in exlremxs d; Monte de Soccorro, poia foi cm um-, dessas operaçõss que com^ç^rsm . guerra B>3 u ^implça 6, d^ ct_.mpr?hender-B8 o orçamento doB recursoB tinancei-os da Servia. O paiz é t5o pobre que, snteB ds de.ela - rada a gutrra o homem que f agava mais impostos e cujos encargos se eonsi ieravam fabulosos, eontribuia apenas par» o the- *>ouro com 80 thalra por anno, isto é, côrca d*s 120 francos Agoram creafam-se novas imposições, mas quâ orno sncs.rgos de guerra devem deaap.parecer loyto que ella se termine. O que ha de certo porem ó que a prin,. Çiza de Mijaqo empenhou nesta guerra toda a Bua fortuna pea.oil. assim como o príncipe que, alem disso, joga também a sua co;ôa. Os jornaes de Vienna contam ra&ts. em divevsoh tyms, que o principe empenhou no prego daquella cidaie a própria espada do grande Miloch, cojq o que pôde levantar quarerit* müfloriiiB, lato pqde tet eeu lado eomice, mas tam- bem mo&tra quanta esperança deposita o paiz neâta gueira, para chegarem até <• ponto de lanç_r em uma daa conchas d>i balança a própria espada do grande Mi loch. JgduYidai^eia pój_t caia" que se o altivo guerreiro resuscitasae, não havia tambôm prestar a levar de bom grado até b sau rei gio de algibsira ao Monte do Soe- corro, so t^nto fosse preciso para paga? o soldo atrasado, ao ultimo dos batalho s que não estivesse pag.i em dia ? Portanto, se o principe Milano f-z o que dizem, fez muito bem. Demais, até ao ultimo momento, o go verno servif) foi trahido. Por intermédio do general Sherdar, oficeceraa-lhe oiten- ta mil ermas prussianas do s*y-tema Chás- sepc-t: assegura Be até que foi o principe de Bismarck quem maijd^ra fazer offerta pto eçcasião em que estava persuadido de que essa gue-ra favorecia seus intuitoB po-I vérnoservio foi solicito em acceitar oajus- te, mas quando chegou a ojecasiã > de cum- prir o contracto, o chanceller, cuja- vistas tinham sem duvida mudado muitj, deu um pi83í> par* atríze não quiz mais entre gsr as armas promettidas. Mus o que ha nisso de admirar, se err- politica não hi e-. quem se fiar ? A não intervenção da~ potenciaB s*-rá iaueabem difficil em vista do procedimento tas tropas turc.s e da poeiçã > assumida ¦^ ,l«s populações russas que, tegun io tele- .'ramraas proced-ntss da Kiew, não dis- f -çim nem escondem sua decidida e apai tonada sympathia pela Servia, prorom- pendo ás vrzrs em * vivas sos slavc>s. Apezar d? desmentido d^ L rd Elliot, ão mais que verdadeiros cs fsct j* de atro- aidide commettidos na Bulgaria,tai«tJ pe- ias tropas como pelos funecion rios turcos e os baechi-buzucha. São unanimes os correspondentes dos jornaes francezes que visitaram aquelle desgreçado paiz em pr fligsr as ubomina- veis matanças e m is ect s de selv^geria praticadod pelos turcos contra cs huigaros. O correr pondente do Figaro, o Sr Ivan Wa^tine remetteu para o mesmo jornal, por vii telegraphica, os seguintes porme- nores que são desoladores. O telegramma é datado de Buchirest, ainda que tenha sido 1 scripto em Constantinopla, porque a sdiministração turca exerça a mais s-.vera inspecção nobre as communic&ções t _e- graphiça8, afim da não deixar íranspir*r cousa alguma que Beja de&iavort.v..i á Turquia. A verdade tornou-se suspeita, de sorte que cs c?rre-=pondeates não têm outro re- médio f eaão remetter seus ttlí-grümmas por próprio até Bucharest, O corresgaqdeuíú exprime-33 nos se- guinte» termo»: ü BuchareBt 23 da Julho, á tn?de. « Acabo da voltar paia Constantinopla depois de uma excursão de quinza dias pela Ejulgaria e pelo próprio theatro das opera- çõ s. Nas provincias que ac&feo do percorrer, a guerra oecupa lugar secundário. Peles propriis tel grammas turcos deveia ter notado que sempre as trata de alguns bf- talhões apenas. Nioguem acreditsiá que exidtem cest.í paiz pe.'q naenòa 100,000 sol- dados que e$ poderiam reunir, mas falts- lhes absolutamente a precisa organização. A guerr. fdita desta fóícna póde proloa- gHr-3õ por muito tempo. A principal e maior preoccupv;ção dos turcos ó proseguir no ssu intento de exterminai; a ?aça christã, sob o pretexto de uma itsurreição que na realidade se póde dizer Bupplantada dtsie o comtç > do mez corrente. As atrecidaies cornn)ettida8 ultrapassam a tudo quanto iP.dç ara inventar ._ pell.s vermclhia. Aa criança-s chri .tãí são vendidas, termo médio, po_- 10 fràicos c\'ia ua a .8 m ninas, frã rem. ttida^ para cs mer- calos de Const^ritinopla, com pleno Cjnhe- çnmerit} dos fu__cciona-is.s As mulheres seguem captivas para os b.ikans, onde tão de avvo vendidas a eomm.Beiântes vi_d-.s d^ Meca. Os fuueci0r_ai_3pa.tilt.an entre*ài todo o pai- dospa:z ;a devastados, asm coípo os prisioneiros no caao de p.odarsm pagar o seu re-ga^s. Os bachi.baz ki vie lenta -a aj mulheres- incendiam as ca a*, arraam as igrtjas, di, liceram as crianças, cr.icificam e assam os padres, eap~stsndó'-pa d3?1»!1' «m ramos de rvq«eg, AgoTa mesmo inoumeres bachi-buzuks, recém-chegados d^ Asis, alli aggh.meraca- se com tal rapidez que em mt_ao_i de quinze dias contar-ae-hão por centenas de o-ilha- res de^t s bandidos, As autoridades não consentem que os es t angt. iros intarnem-se paio centro do paiz Sobem a 121 a_s ahlê is christãs destrui- 4=13 e a milhtres de psso.s t_s vicbima8 •'03 morticínios. As misses pardem-se por falta d,B quem í 8 colha. Actu-.mente tolas ?s manhãs vêm-se enforcados nss ru-.s de AndrinopolÍ3 ePh,i- lippop^lis infelizes que vivurn htlrad.sli» dous mgges a s prisões. Antes de chegarem a Philippopolis, gr>.nde numero d.lks tinham mqrridap.do caminho vicüm s dos próprios gui-rdis e dq p vo ds idé'.s turcas que tiveram de atr&veses«,r. O resto depois de .QfFrer- os supplicios dis torturas, mo.reu n__forc-. Em Philipp .polií trabalham constsnte ..... ^ ,," \\de-'r tarjáJ '• .;[ 8btej|l ." SM Bi ° __¦ ; lL " ^_H 4r i__Bt1 * a_B j **m*\A. ' ' ' . Jn # u\ | m '. \ \\ \ "1 . -. * t_9R!niWI... ._C;^pH !_____! t.f Mm se convinha ou não restaurar o óüpplfciÔ da pala. Os raros prisioneiros que alcançam c/ liberda ie são conduzidos stó ctivas moradas pelos z*ptié?J parte das vezes assassinados ri Os correspondentes ingh zjid nos esperam aqui, debi !iars~6ese flm suli _ __ '^*sá_:N. Quaôi-tod08 ^m Oonstantinoí tros. Antes de quir gíria obrigv;á Lord Derhyi fessar ao parla declarar ha pojj doa os f-ictos ticadoa pelos Od coríe>pondentea inglezeB d* férma por qua o fico tekífrap^í11 momento para os seus jornaes, tfí d.-lhes ,s informações e particulari-iadeB... que lhes pude fornecer. O sul ãj cootirúv no mesmo deplorável estado de sf-ude physica e moral. Por eãta lado ha que esperar algum suC- cesso por ora ignorado. Qualquer desmentido Eobr* quanto a .a&o de referir não estará de ftecôrdo cürn a ver ... dada.»» Entr.tinto as noticia? dos gabinafaa fltt^ rapeua .ao int.iramente contradicrorias. Um telegramma de S PeterBburgo, qae se dfcve acceitar com a maior cautela, como tudo quanto se ref ;re a noticias da guerro turco-sérvia, expõa o seguinte plano _V « O g bimte ruseo, em viista daoppoai- Q40 que fez a Au_ cria-Hungria ao pre jecto da fuadação de um grande estndo elavo do sul, acaba de .uggerir uma nova combina- çüo, tando par base a constituição de sei; tatadoslivrts e independentes, a sabsr : Io A Rouinania. c«> A Ssrvia, augaentadacom um»p&rt9 da BoBnía, 3o O Moatenegro, ligado com a Herze- govlnia. 4.° A Bulgária. 5o A Albânia, A Thassalia. 7* A Crela. Cada um destes noves estados tomará a seu cargo uma parte proporcion .1 da dirida ottomana. Ao me&nco tampo a Rússia trabalha a. vêr 1 euue um congresso europeu do qual não fará parte . Turquia. A iinguagem da imprensa russt é toda favorável aca sia vos. A Gazeta de ò\ Petcsburgo ^blicou ainda esta manhã um artigo em que se diz r m substancia que as conveuçõas aBsenttdas em Reichitad são meramente provisórias»,' que muitas dtsiiaa ja hãí ltttra mores, que o po.o russo sustenta de cortçào os »er- vios na luta que eutts emprehenderani-' oontra is ottomanoB, guerra que teto todo* ua caracteres de uma guerra religloaa e que o czar nao poderia ir de encontro á cor* rente de^taB idéas e sentimentos». infdlizmente nada attenú. os efleítt-s desta ameaçadora noticia. Pelo contrario,um jornal prussiano^ a fltichtgioekt diz: « Nà, temos per habito assustar- ttossos leitores dando noticias atterradoías. Abri- mos porém ht je uma exceFção à esta regrai «e Todo aqutlia que tiver acompanhado com attençào os nossos artigo» sabe qao sempre acolnemoB com frieza glacial a al- dança do norte. « As entrevistas dos imperadores e des chancellerea pouco noa agradam. Infeliz- manto nct_ckB quo acabamos de receber, tanto de Vienna como de S. Petersburgo, demonstram-nos a completa inefficacia da taes meios, po.s segundo parece, a guerra é cousa decidida. Quere.áaRusBia í-mar a micia.iva? Se isso acontecer, poderi ia di- zer-nos; on sábios políticos da Allemanha quaes seráo aa consequenciES ? a Eete anigo parece-, deBgragd.i^meQtg^ cnürinar minhas previsõsa, poi« eomo oa leitores do Gloèo devem estar lembrados ? o vfcBO correspondente de Pariz jamais ter* giversou ácarca desta questão, afflrn.;dn(fo .empre que lne parecia muito 'dirKoá _,-_.- ¦ _. - « par»' não duec imposBivel que p.ud«B>» Ber reaol '"' vida a questão do on/^te Wm uma inter* venção arcuadai E íbso não passa ainda de uma Yv,im dificuldade.^ ^ .( p .1 t ¦ m eira l.ticos: as armas cieviam «er eat~egues. e o \ mente .iozeforcas e ainda na senvan. ps^ j exercito russo ou austríaco. Ma_r»_ <_?£&{ -uprrçi 8ati8f ito a longos ^r zos. O go- sifda ssautoridnde3 discuti>»na seriamente dades apparecerão depoia da viotoris.a AP.rt. bem depres.* teii» de .bater bandeiras, se intervieise na contenda um quan- 1 30 SSIS MAOHArJÔ J>B CAPITULO . XXV [Cêntinuação) _ Por ^ue razão recorda todas essas minúcias | interrompeu Melcüior com brandura; uós deseja- mos somente saber o essencial. __ Tudo A essencial na rninba narração, disse Salvador. Muella entrevista mostrou-me a toda a _uz o caracter de Angela. Que outra mulher se ciscaria, em taes circamsttocias, a •»»««• cólera do homem desprezado? Angela era um „. esodeqaalidades singolares. Oapazde sop- 1Z as maiores angústias, forte e nsonba no Lio das maiores privações, esqueceu n um ina- tante as virtudes que tinha para correr atraz _ nma íant_ia de amor. Nao foi a riqnesa qne a seduziu; elle iria, ainda que tivesse de trocar a n- pi pela miséria. Angela nascen nm^ponco freira e um pouco bailarina 5 capuz das austeri- dades de um claustro, nao o era menos das pom- pas da scena. E dahi. .. nao fui eu mesmo que a I desviei da errada real para mettel-a por um ata- lho obscuro? Disserib/o naquella noite em que procurei mv tranquillo e superior aos aconteci- mentos. « Meu fim, - declarei eu, é so um : levar Helena; Helena é minha filha, nao quero deixal-a entregue a seus maus exemplos. » As lagrymas com que me banhou as m.os, as rogati- V3S que me fez, ajoelhada a meus pes, pava que lhe dei _.a.ss Helena, nao ha negar que foi tudo sincero. Cedi appateaj;emente. Minha resolução e^-ava assentada; sem Helena a vida parecia- me impossível. Qne outro vinculo me prendia ao mundo? A morte e a miséria tinham feito em redor de mim completa solidão. A ui;ÍC:a felicidade sobrevivente era ella. ²Segundo rapto, observou o p.adre. 0 senhor condemnava-se a so adquirir um vislumbre de fe- licidade por meios violentos. ²Tem razão, respondeu Salvador com tristeza; um abysmo chamava outro abysmo.. Felizes os que sabem o caminho recto da vida, e nunca se arredaram delle ! Quiz arrebatar Helena; esprei- tei-a noite e dia. Nao a via nunca ; a própria casa rara vez tinha uma porta ou janella aberta. Havia alli o recato e o myâterio. Um dia resolvi ir ter com o protector de Angela. A noticia que me deram Ido conselneiro Valle era a mais honrosa do mundo {*) No folhetim de hontem sahiram J-ranspostas | 'jggw que me ouviria e cederia a meus justos a 4* e 5* columnas.. rogos. O demônio do orgulho impediu a execução do plano, Quasi a § . .rar em casa do conselheiro, recuei. Decorreram assim cerca de dous mezes. Em- magreci ; as longas vigílias fizeram-me pallido ; o trabalho nao me attrahia ; cheguei a padecer fome. O poeta que disse que a saudade é um pun- gir delicioso nao cônsultqu meu cqração. Acerbo o a.chei eu ; é certo que a ella misturava-se a co- lera, a cólera da impotência e o desgosto mortal do abandono. Üm dia, dirigi-me para S. Ch-isto- vam, disposto a empregar a violência, comtanto que trouxesse Helena ou íòsse dalli para q Aljube. Era á tardinha. Approximei-me do jardim de An- gela, ouvi a voz de miuha filha. Era a primeira vez depois de longos mezes! Parou-me o sangue todo. Passado o primeiro abalo, eamiuhei eau- telloso encostado à G^rpa, Ifejena falava a alguém. ?ôil uma abertura da eêrca, pude espreital-a, Es- tava ao collo de um homem.. Esse homem era o conselheiro. Olhei para um e outro ; ora para o meu rival, ora para a minha Helena. Helena aca- riciava as barbas delle ; este sorria pana ella com um ar de ternura, que o absolvia quasi da offensa a mini feita, O coração porém apertou-se- nie, ao ver dar a outro, affagos a que so eu tinha direito. Era um roubo feito á natureza; mas, se meu próprio sangue me repudiava, que podia eu exigir de alheios corações? I)ahi.a algum tempo, nao sei se foi curto ou longo, por que eu ficara a olhar para ambos, pasmado de amor e de cólera, outí que fallavam- $e mity> « M^s? olhe,—di _ia Helena,—papae qqando vem?))-Q conselheiro deu um beijo na menina, e falou de uma borboleta que nesse momento pairava sobre a cabeça delia. As creanças porém sao implacáveis; aquella re- petiu a pergunta. « Papae nao volta » respondeu o conselheiro. Helena ficou muito s£ria. « gfaõ volta ? porque ? » « Tua mamãe disse hontem que papae está no ceu. » Helena levou as mãos aos olhos, donde Jhe rebentaram lagrymas copiosas, Uma nuvem passou-me pelos olhos, tentei dar alguns passos, entrar no jardim, dizer quem era e exigir minha filha, Qs músculos, não coryespon-_ deram á intenção; senti fraqueza nas pernas; achei-me de bruços. Quando dei accôrdó mim, vqIví de novo qs. olhos p£$a o logar onde os vira. Ainda alli estavam, mas a attitude en* differente. O conselheiro erguera-se, tendo nos braços Helena, que ja naq ohopav§. J511e beijava-lhe ^s inaosinhas e dizia-lhe : « Se papae foi para o ceu, fiquei eu no logar delle, para dar-te muito beijo, muito doce e muita boneca. Queres ser minha filha?» A res- pogt-a .e Helena foi a do náufrago ; esteadeu-lhé os braços em voltado pescoço, r.omq se dissesse: «Se nao tenho ninguém mais no mundo ! » O gesto foi .ão eloqüente que eu yl horbulbar uma lagryma nos oihos do' conselheiro. Essa la- gryma decidiu do meu destino; vi que elle a amava, e dptqdos os sacr-ificiog que o coração hu- mano póde fazer, acceitei o maior e o mais dolo- roso: eliminei a "minha paternidadei desisti da única herança que tinha na terra, fôrca da miftha juventude, eonsolo de minha miséria, coroa de j a Estacio, que, para acabar de compor o rosto minha velhice, e voltei á solidão mais abatido que tinha ida até á janella e voltara a sentar-se,-—seu nunca!'pae era honrado e cavalheiro. Arrebatando-me Salvador interrompeu a narração ; levou a mão direita aos olhos ; por entre seus dedos escorreram algumas lagrymas, que elle, de envergonhado, enxugou rapidamente, -^ Essas recordações sao penosas, disse o padre; não convém despertal-as de uma vez; seria abrir feridas que o tempo cida frisou. Sabemos o essen- ciai... Não, resta ainda alguma cousa, disse - Sal- vador-. Estaeio erguera-se. Visivelmente commovido, procurava luetar contra o sentimento que o domi- nava, afim de conservar a necessária, independen- cia de espirito para julgar da narrativa e do alcance que ella podia ter." -Tinha involuntária- mente apertado a mao de Salvador,-ao escutar-lhe as últimas palavras ;..e arrependerá-se desse p.ri- meiro movimento, que pod^a parecer uma absol- v|çao sv^mmaria. A verdade é que elle nao refl.ee- tia nem sentia claramente; sua mente e seu cora- çao eram nm campo de idéias e comniQçOes con-< trárias. y.-:- 5 ~ -_=¦ Vou acaba?,—dlss.e Salvador depois de alguns minutos. Resta explicar o procedimento de Helena. - 'CAPITULO XXVI Angela, nao me trahiu, por que nao me vira nunca 5 nao contribuiu directamente para a traição delia, por que suppunha cortadas nossas relações. Soube depois que Angela, quando elles se apaixo- naram um pelo outro, lhe oceultára completa- mente o motivo^ da minha viagem ; dera-se-*Com» separada d. mim. Mentiu, como mentiu mais tarde, dizendo que eu havia morrido. O conse- lheiro não sabia sequer o mau nome. A mentira no primeiro caso, nao teve fim nenhum.; nao houve cálculo ; foi uma suggestdo de amor e um esque- cimento; foi talvez um modo de respeitar-me• no segundo caso, houve cálculo; era o de redobrar o affecto que o conselheiro tinha a Helena. Assim aconteceu, por que o conselheiro sentiu-se pae de Helena, e assumiu esse caracter desde aquella tarde. Do contracto, feito alli entre o homem e a creança, cumpriu elle toda as cláusulas com gene- rosa pontualidade. Póde crer que lhe fiquei profun- damente grato, Uma vez, passando por uma litho-. graphia, vi um retrato delle; comprei-o e con- servo-o alli ao lado do de Helena, Melchior e Estacio olharam para a parede, onde pendiam dous quadrinhos, ainda cobertos, conforme Estacio os vira, no primeiro dia em que alli foi. -- Sjs.eu pâe,—continuou Salvador dirigindo-se 1: ifonivtiúa) » -—t ..-«—¦• -tf ** ¦ :..'::: :-'- :••;'- .v- . ••>!_. - 59^'' ':$?j . ?> Í-ÍT" _. '&ÍW*?- S^ #íí:- : ,4 , . _.. . .... -, •¦?¦:.• .¦¦-..-'.¦¦ :.' ,:..-.•:¦ yy:.y'a--. .,.*'-,. ......'-."-,-- W:: .• '^^^_ <v^0SSí&£:..y: . - - MêÈêÈ __! JfgmÊÊIm ' ' '"• ' ' ¦-' ¦ ¦" ¦• í€in TnittiíKíHl^nW?'''"^"^'"'Vi?__5___3__5i _SS__fô*. : '--.- ________!

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Page 1: HELENA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00240.pdf · •do mez passado bateram á porta da cassa em qüe habitava e tinh* uma taverna o por-tuguez Antonio José

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Pubii^. todo. o» di» ^ • ;,, .^^^^^ ':^ e da IndixBti-ia, ;

- ........ . —"-. . COMPLm NEütRAuàli NA LUTA DOS PARTIDOS POLlTICÒt - Officinas e Redacção —

0 GLOBO é propriedade de uma associação .. ; ¦•¦- _____ _':.'_—- -.--"-..

CONDIÇÕES OA ÁSSKWATUÊA

PBOVINCIJlS

DE HOJE ATE AO FIM DO ÁNNO 58000

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2«sSjgpP>_*^" ' - ^^^B

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Numero avulso-40 réislü ">J... V.-.Vi-V V>-'' /¦¦' .- - V .: ... ¦ '

Oé originaes nio publicados rião serio reatltnido.

Rua dos Ourives n. 51

..«w: *«i

AO PUBLICONo intuito de alargar a circulação

da nossa folha pondo-a ao alcance domaior numero de leitores, offerecendoíissim a maior publicidade aos annun-cios e publicações de interesse parti-cular, deliberamos abrir uma assig-natura especial do Globo até o fimdeste anno pelo preço uniforme decinco mil réis, tanto para a cidadecomo para o interior.

Ao mesmo tempo, resolvemos esta-belecer o preço de 40 réis para avenda avulsa.

Mala do SulEatrou liontem doa portos do buI o pa •

quete nacional Cervantes.Rto-Gran<ie do Sul

Datas ató 31 do mez passado.A presidência da provincia convocara a

aBsembléa para o dia 1.* d« Março de 1877,

designando o dia 31 da Outubro próximo

para proceder-se á respectiva eleição.

Na capital deram-se dous horríveis as-

sassínatos.Entre ás 9 e 10 lioras da noite do dia 23

•do mez passado bateram á porta da cassa em

qüe habitava e tinh* uma taverna o por-tuguez Antonio José Mendes Foi o infeliz

ab/il-a e rectb^u immediatamente feri-

:mento mortal, que o preatrou. Morto M*n-

<des, invadiram os malvados a casa e mata-

iram um menino de 10 annos, de nome

,3ulio, caíxeiro da taverna.

{Os cadáveres de ambos foram achados

em .um verdadeiro lago de sangue.

03 .desalmados faccinoras, que levavam

em vi ^ta cí *aque da casa, pegaram então em

uma caNa en: que Mendes guardava rou-

pa e dinhe^o, e já com ella se acbavatn no

meio d. rua. q**ndo «eudio genta. razão

por que a bande twrana * *»% presa, fugindo

«em levnrem o produeto d_ seu crime,

aalvo algum dinheiro da gaveta do b»lcao.

Em Santa Anna do Livramento ainda se

_ão descobrira o autor ou autores dos ae-

eassinatosda noite de 5 do passado, de que

demos noticias, rec*hindoa_ suspeitas em

um auspeçada do 3" regimento de cavalla-

na, que s. achava preso. !Oa commerciantes obrigaram-3e poi' um

convênio, a não receber as moedas de outo

o prata, senSo peio seguinte valor :

Onças de peso 31#000

Moedas nacionaes. .. 220000

Balastracas 500Bolivianos '°0

Aquelle que infringir o convênio é obri-

gado a pagar uma multa de 500», que será

distribuída pelos pobres.O município de Caçapava estava mt-s-

tado por uma quadrilha de salteadores que

praticavam mil desacatos

Em Jaguarf-o o Sr. Dr. Franco, juiz

municipal eactunlmenta no exercicio de

iuizde direito da comarca, concedera pro-

v-mento aos recursos interp stos daa de-

c.sões da junta quUiflcadora, resultando

Su a exclusão de 50 indivíduos e bem

aB.__n a incluso de. cidad&os.

O meuno acontecera com os recursos da

çMfcchia do H*rval, aos quaes também fo.

concedido provimento.Referindo-se a foloM recebidas dessa ci-

.dade, publica o «Artista» o seguinte s

, a nremotoria publica cfflci-.ra ás re-

__ _« « Pdo

TSSm da loc»liá»de pedindo**€5_f«.fiz Smcessar a publicação dospara que Hz/¦•FL~áh,, „ « Ainolador.» e

Sí «nSSK Pub:icç5-s offensa á moral

publ.cA- .o a Amolador ., foram" *¦ >ntros _ejn*n»rios suspensos A

»**v . _ __ ___i_- __* _____ + intifi_*n_i

« O facto estaca affecto á respectiva autoridade, que, como é de l_i, dará as ne-cesBari&s providencias. >

Em Santa Victoria fora eleita a juntamunicipal, ficando composta dos Srs.: Ja

cintho de Brum Amaral e Josó Maria d»

Rosa, mesarios ; José Jeronymo de Oliveirae José Pedro de Oliveira, suppbsntes.

Em B»gé entrara em liquiduçSo a casa

commercial do Sr. José Pardo Santayna.

A presidência approvara os contractoscelebrados pela escoara municipal com o

Sr. Carlos Josó Teixeira, para a cobrança

dos impostos e alugueiB doB quartos do

mercado no corrente exercicio, median-

te H:2Õ0JJ000.Em S. Lourenço o colono Jobann

"WeisB

e sua manceba Maria Izabel B nd, assas-

sinaram a tiros de revtdwer os colonos,

irmãos, Carlos e Frederico Woldo.Oi criminosos ©«tão presoB. Negando o

crime, confessaram ter contra os dous in-

felizes a queixa de lhes haver tomado cer-

tas ferramemas e não as quererem en-

tregar.A eaposa de Carlos enlouquecera.Em Pelotas constava ao jornal q 'e a

contra municipal nomeara uma commissão

«ompo*ta do» Sra. Cario» PUto, Benjamin

Guerreiro e Tictor Torrts, num de promover um baile de grande gala nos salões

da Sociedade Terpsych-re, no dia 7 de Se-tembro.

Corria que diversos portuguezes residen-

tes nessa cidade pretendiam dirigir um

requerimento ao eeu ministro nesta corte,

afim de lhes ser concedida passagem par»a costa do África para ahi formarem uma

colônia..Em circular á9 influencias liberaes, re-

commenda, o Sr. marquez de Hcrvalosse-

guintes nomes :Para senadores: os Srs. Dr. Silveira

Martins, marquez de Herval e Dr Fíôres.

Para deputidos: ob Srs. Drs. Silveira

Martins, Fernando Osório, Floreneio de

Abreu e conselheiro BruBque.:Ao Rio-Grande chegar* o Sr. almirante

Wão da Laguna, accmpanhsdo da seu

Becretario o Sr. Felippe Leal em pr se-

guimento de commisrõaa em que foram ao

sul.Procedente de Greenock. aportara o va

por nacional Mirtm, construído expressa-men'e p»r* a navgtção entre o porto do

Rio-Grande e J&guarfto.Mede o seu oumorimento 110 pés e 35

para uma largura de 24 6 e altura de 6,95.

E' constraido de ferro a aripsdo á c.-cuna

aendo a sua tonelagem de 135,31.

E' elliptica a sua popa, força de 55 ca-

vallos e duas machinas movem as suas

rodas.E' de grande elegância, tanto exterior

como interiormente, e veio consignado aos

Srs. John Proudffoot & C.Com a carga de quarenta e tantas tone

laáas cala apenas 10 pés.Devia no dia 31 do pissr.do regressar á

c«pit*l o Sr. barão de J,*gu&r6c, commsn-

dnutt. das armas, de volta de sua yiag^ma J>guarfiO e Santa

"Victoria, onde fora

inspeccienar bB tjropas ahi aquartfladas-

Naquella cidade fora _be ofiortcido um

eaplendido b*i!e pala ofBcialidade dos cor-

pos.Falleceram : em B-gé, o Sr. tenente Fir

mino Martins; em S. Gabriel, o Sr. Purfirio

da Cruz Msteiío, antigo negociante: em Pe-

1 taa, D. Flavia Barcell-s Siqueira; no Ri -

Grsnde, D Maria Sophia de Aguiar, esposa

dp Sr. Antonio Vieira de Aguiar, empre

gado »a alfândega e D. Prudência da Costa

Amaro.

Santa Catuarina

Datas até 2 do corrente.Aa notjf:ias são de inteross-; local.

todoB os k, Uwrü" d continuação da« Ordemp ^ffl^Zà^v, declara quepublicação d., ;

Ra fó.ma da lei

e&te perIdicoVvm editorque• r. ssarff « *..

$gtufeocTã nalinguftgem. ?

vaiO a. Diário de Pelotas * *publica o se-

.Quiüte __ .__„_, For csrtn recebida de Jaguarao cons-

fcJLS'que fora alliapprehendido um con-

faba.ado

(33), a Pendl»yvania (27), o Ohio (2 ') e o Iü-

anez (13) somente.Sua capital nominal, Jeff-rson city, tem

população insigniflijante, comparada coma de sua cidade principal S. Luiz. que se-

gundo o censo ultimo contava 310,000 ha-bitantes.

Foi, portanto, em S. Luiz onde cs dei?

g,_dos á Convenção nicionul democráticase reuniram a 27 de Junho, em numero d-738 somente, vi^to como os território? nãfaram representados.

O primeiro cuidado di Convenção io--redigir uma platf rm (programma) eleito-ral, que só differe do dos republicanos pordeclarações muito manifestas em favor dalivre-permuta e contra a emigração chi-neza. Mas como seua adversarios,recla ^amos democratas qua ae ontinue a fizar os

pagamentos em espécies, que ae reforma *

administração para cirtar se os clamorosos abusos que ultimamente se tèm dido

que sa proclame a igualdade politica dftodos os cidadãos, a separação total d>iIgreja do Estado, o ensino leigo nas e3Co-las publicas, e protestam confiança plenana duração da União e todo o seu amor áConstituição.

Uma vez aloptado o programma, pas??sou-sa á di.- cuisão dos candidatos ; os tres

principies eram : o governador de NjWYork, o Sr. Tilden, qua por' seu caracte-integro, ptlo modo enérgico com quo perseguio ob ritgt do3 eap^culadirss ; poiauas idéas altamente coatrarias ao papel-moeda, por sua aesividade e sua posiçãoindependente, tornava-ae r£eonicnenda?elao suffagio do; dale^adis ; e.n seguida oSr. Hundricks, governador de Indiana,sustentado pelos ivf acionistas, eo generalHarcock proposto pela Pe_asylvania comocandidato de conciliação.

A^Ó3 dous escrutinirs, venceu a candi-datura da Tilden, que foi proclamado cae-didato á presidência do? Estados Unidost-índo em outra -„?t£ção sido designado o

Sr. Htfnririch- para a vie-presidência.Acham-se poie cochecidos ts eleitos dos

dous partidos ; qual delles vencerá? Mui-

to& calculo.- se fazem a esse respeito ; o mais

fundado de tod- s ellas dá o resultado da-

elciç5js como dependente do Estado de

New York.Sa Hay-9, como vulto do partido repu

blicano póde chamar a si a votação da-

quelle Estado, Tilden, como governadordelie. partidistü dos pagamentos 3_d ea*

pedes e inimigo des ri«gs, tem tsmbemtitulos á aua confiança.

J|? verdade que a livro-permuta por elleBu&tentada não 6 ruuiío popular em New-York. Deve se também considerar que arivalidade do Este, de que Yíya é candi-

dato, è & 4Q Oeste, que sustenta a cândidatura de Tilden, pesará alguma cousa noresultado daB eleições.

Tilden faz opposiçío á infiãtion recla-

mada p8lo 0í8te, eó b-.ni possivel que poresse motivo perca a votação dos democra-tas naquella regia ); mas em compens? cão

pó le eopjsar c m oa reforme s e cs iode-

pendentes.Todas estas considerações podem influir

muito no resultado floal, isto é, no votodos eleitores especiaes.

Neste momento falla-se muito e acredi-t;.-se que Hayes veaç* Q pleito, poisquedippõa do apoio da actual sdirinistração

Bísa quem poderá ífilrmar que cão ac-_nt?ça ao Sr. EUyes o que já sconteceu >;

Tildeji o ?anno passado, vjindo tis cousas a

shirem so contrario do que s.e espera?Tilden goza de mui r influencia e 6 menos

político de profia-ão do que seu concer-reate; cão é muito possivel que ainds

possa 0 §r. Tüdon s.:r considerado o t en-

cador provável í De 1 de Novembro em

diante, dia em ^e tem de ser d^signad^sos eleitores pr> sidenciaes, Vu-reinos em queficam as cousae.

, Na noite de 19 para 20. á-1) horw; •

ianchà Pf-c^a^o ^gJ-J.0Btabelecido n «JJ^JJ

4 approximaç» .

SarVal_dÍ dadmcía dí «¦-das, foi elU.dr. guaraa u»

?;i„ni...Sn aue»» ; 6z em*b"Bdd SfftlS A éeul,6rd ^conU-se

56¦ «cc%íd' cga« que foram apprehendidas

Mm^S*fímVSSm cafó ta parte do carre-* D. lq.mte «índio » e que todo elle

¦Filho. .

FOLHETIM 00

HELENAPOB

Estados-Unidos

A .COIsVENÇXO KBPUB ICANA BB S. LW1Z

Damcs 1 qui algumas informa- Õís acerca

dos factos que bs passaram ra c nv^r.ção

nacional republicana, reunida em S Luiz,

Ivl^s. uri, Estados Unidos, para sj t*alar

áascsnclidntixrasá futari ekição presiden-ial da União.

Dj mesmo n-od < qua o Ohio á o msis

importante d' s E-tados do Oe&t . o Mis-

suri é o maia povoa to dos do Sudoeste.

Tem elle, com efleito, perto de 2 milhões

dehabitantesea sua importância politica é

Considerável poia que manda 13 repreaen-

tantes á camera dos deputados, tantos

qusntos a Indiana e menos que New York

f i_X.epu<__iea BVasieessa

( CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE)

Pariz, 28 le Julho de 1S73

(Conclut-So)Sukmaivio.—Oriente.—ííoticias coafusas.—Os set-

vios batidos. — Os montnegFino.s.— Si_us~Gos'íurmes — uas leis.—0flici.es êstran.:e-ros em ume outro exerci o.—A Joanna d'Aic da lleiv.é-govina — Deft-itos ae adm nislraçao no exerclo^.a Sérvia. Recursos iusufiicienles das (inau-ças, lant.oda Servia como da Turquia-—At: ocí-dadWcommur. na pulgaria.— O que qu«raRússia —Sempre a mesma iu.veni ne»ra pro-nhe de tempestadeD

fusas. Infera-s-3 comtudo do conjuneto dosOriento *ó nc-s chegam noticias con-

Diz-se que os próprios montenegrinos,-

povo eseencialaieute guerreiro, cojaB leis»te distinguem pela simplicidade épica de^eus preceitos, foram derrotados pelos tur-cos e qua assim perderam os sarvioe umdos seus melhores auxiliares.

Já que fallei na legislação dos montene-grinos não me posso furtar ao desejo deví-b pôr ao fa--;to daa extravagante . dispoi-ições qua constituem entre elles o-qae w.chamaria em qualquer outra nação, a leimilitar.

« Em tempo de guerra (tal é em seuteor a legislação doa montenegrinos).

qumdo o inimigo estiver prestes a atacar

qualquer ponto do nosso terntorio, todo '¦¦¦

moatenegrino é ob-igado logo qu^ issheg^r ao seu conheciment >, a pegar em

a mas e marchar contra o inimigo da nos a

patria e liberdade.o Todo o mentsnegrino habitante de

qualquer aldêa ou districto que deixar demarchar contra o inimigo com ..uni, dandoassim provas de medo e indifferença pel*sorte de sua patria. será desarmado e privado parí. sempre da faculdade de usar ar-toas e de gozar de honras no Mont^nr-gro,forçado, além disso, a. vsar de aventai demulhe*, sfin_ de que todos saibam que _iãotem coragem varonil »

Qaern, ao ier uma tal disposição, não sejulgará transportado aos tempos da idadfmédia ?

Oj montenegrinos na râalidale 8^0 hoje,em 1876, o que eram ha quatro século^atraz Como na França de outroa tempos,o homicídio se compensa com dinheiro. Aeste respeito o Código c impreheade mi-nuciosidndes pharmaceuticaa de incrwelcandura.

«Seu _ moatenegrino intencionalmenteferir a outro de fórma que e-te fique e?-tropiado dos pég ou das mãos, cagaráum* multa de 10.0 thalaris. Se o actv fò •

involuntirio, a muita será do 50 thalarisrómente.

ç Se lhe quebrar a cabeça ou lhe fizer

perder um olho, .0 thalaris ; sendo o setoinvoluntário, a metade. O cutpfedi p.gara,alam disso, quer qusira, quer não, 03 me-dicamentos. »

Oatro artigo dispôs em termos expres-sos que o mais humilde des a.ont-anegri-nos tem a faculdade de matar seu seme-lhante, se esti fôr trabalhador, e o que éainda mais extravagante : « n mulher qiea^.tr.ntar Cvntra a vida dn sau marid•; io-e->rre ní_ pena de morça, mas esta »;«J strádada por meio das armas, que t& > uniea-u.ente pnra ( qnelles qus ss cingem e dei-las sabem aervir-se. »

Tal povos educado em coBtumestass, tãorude e selvagem, habituado de mais* a maisa vive? n*s montanhas e a andir semprtdebaixo dearmaB, póie, muito embora pe-cçpeo em numero, iníHngir aos b;ttí>l!:Õ5stu'cos sinistras sorpiozaa.

Todavia, a sorte dae arma1' no princípioda guerra não par celhea ter sido fnvorayeí.

Nesta guerra, tanto um como outro dos'. x.reitoa inimigos se c.om.Õa da elexeatosverdadeiramete cosmopolitas.

N 3 exerci. > oitom^np, por exemplo, haurna multidão d-. . füciaea de^far/çados emmulaumanos, masque não passam üseim-

pies polacos ou mesmo de officiaes prusaia_noa, dispostos a tudo como homens que re-

negaram relg ão, patria e até o prop:ionome.

Alguns dentre elles chegaram í.os mniselevados poetes ailitíres, tal como, v.rbi

grada, oehefa do est»<do-rnaÍQ"de Mukt*r-Pachá, que sob o nome ds Gexifcbdin-Pa-chá, partio da Boinia á frento de oito ba-talhõ-s turcos, mas qua éum pimp^^ po-I .co chamado Boreh-kj. Tul é, cliás, a sortedessa malfadada nação pol-iCH qu3 tanto no(Sercjto servio como no turco, se encon-

iram seus filhos.Ht pouco enterrou-se em Belgrado u~

ccronel do exercito ssrviv que era nad-.Lpenos do que filho natural do imperadorda Buss'&,'

Já vos temos incidentemente falia lo deums celebre Mlle. M^rcus, a quem chamam

não S8 síbe- ao certo porque — a Joaanad'Are da Herzegovina.

De uma carta escripta d - Belgrado ex

traetsi os seguintes p. rmenores ácorcadessa mulher original:

« Mlle. Mflrcu?, diz a carta a que me ^e-

feri, é natural da Hsllanda e irmã de um

almirante dõssa nação. Comquanto pre-tenda descenler de famil a de origem fran-

ceza e de preferir a França ao seu própriotelegrajacsaapue o? servios foram batido

.e se veêm forçVdos a guarda? a defensiva | paiz natal, a &ua fortuna está na Hollanda

e foi alli- que ella passou a Bua primeiramocidade.

Couta hoje Mlle. Mercus seus 30 annosde idade. De pequena estatura, veste-secomo homem, habito que por certo muitetem contribuído para perder tanto no an-dar como nos gestos, a graça feminil.

« Uza curtos os cabelios que pão pretose lindos. Testa grande e enrugada para astêmporas, tez macilenta ; olhos de umazul desmaiado, maliciosos e em certo»-momentos scinti lantes como 03 de uaanimal selvagem.

O nariz aquilino e muito faliunte, den-t-a alves, tem ella o sorriBO, única cousa

que conserva a graça do seu eéxõj encantaior e meigo. Em summa, sem >.er bonita,assemelha seáumaapparição extravagantepara quem a vê galgar a cavallo por ver-5ias de cabra as &lfcur*s das montanha»com a mão apoiada n» coronha de um rewolver.

a Qdanto ao moral, é easa moça uma especio de visionária.

« Professando a religião reformada, asua primeira phantasisfôi mandar construirem Jeru-além um templo protestanta, de-fronte do túmulo de Christo.

« O templo exista e por sua conta corremaa despezas de conseryaçã_>, tendo custadoo edifício trezentos e cine /enta mil francos.Comquanto tanha ella esbanjado em suasaventuras grande parte da fortuna, ainds

possua cerca de 1,800.000 francos livreia A.8 idóis de libsrali.mo. de libertação

e dd indspendencia que professa, a tem arrastado, pouco a pouco, in&s sem abalo, atéos limites da loucura. Dsbalde sua familiaêem tentado declaral-a interdita; nem pois30 ella deixa de proseguir nos seus dea&tinos, ora nosta, ora naquella outra insur-reição.

a Na Herzegovina a sua principal maniafoi a de comman.lar uma bit 'ria, para o quedestinou 30 000 frane:s com os quses encimmendou algumas peçaa de artilharia.

« Nã> logrou, porém o seu intento porque um certo aventureiro abusando da suac nfiança, tendo sido encarregado por ellades<a ccnmissão recebeu o seu dinheiromas foi revender os canhões ao Monteaf grooccí .taado, já se suje, de onde ell8s pro»cediam.

« Assim consome ella sua exútinci*

procurando aventuras nos paizea assolados

peia guerra, persu-dida de que cumpreuma missão que ella trata de smenisar por, as 1 "¦.veio de avetípuras amerozas rie todo o ge-nero, que devem fazer corar no túmulo oseu homonymo de OrléanB.

a A.té cert\ épcca ella vivia na mai* £8treita intimidade com Ljubnbratich, ch; f.;d-> um dos bandos d* Herzegovina; hojeella se diz pr-sa de louca psixão pelo mi-nistro da guerra servio, o coronel Nico-litch.

« Bem se vè, que a nossa guerreira, &;

que ftliáa ella não fez myaterio, tem suaafranquezas e phantaai&s.

« Exaltada como tolas aa nymphomar iacas, olla em certo? moment'-s é ca-mzde praticar açtoa de veT'(la(l!'ira ençi-gia

«Na Har?3g.yina, per fxsmplo, t^ste-va-se ds fazer stltsr o forte trjrço deoomi-nado Cza-ina entre R^guste Trebigre, pormeio da dya8m te.

« Er&m 3 horas da manhã, q!:aado,aptzard> frio intenso que f^zia, a columna se

pôz em march*. Òhpgando diante do forte,houve da parta dos homens, esr ecialmenteencarregados de usarem da dyoamite, pro-nunciado movimento de he-itação, queafinal terminou poE declaraç5o cathego-rica de que não inam colkoar a matariainflimmavel d*b'ixo do fogo qu3 c ntraelles frzism do forte.

« Mlle. Mercus, que pe achava presente,si;,., ado; 33 so^re

'oa ç .rtuchcg de dyna?

cDitej os mett >u .1 sei» exclamando: «Sois

uns polt-õ-f í Ê já que nenhum de ^6*

ousais faz-l-o, irei mostrar-vos o ca-minho ! »

e Dito isto, ella seguio para a frente.

Deus ou treB homeriB a ale xnçar&m. porémem m8Ío caminho f rçand ;-a a ai-reir a

carfra qne comsigo levara, e tomando-a,encarregaram-se do desempenhar por si

raesmos a perj?o?-a mi§s5o,a Mlle Mereu?, em pé, muito pallida e

tremula de cólera, s_sâistio ao acto, sem

proferir palsvra.a Verdade é que nesse dia, a dynarxire.

por çjãusa da neye não fez exploro, e nvç.

simples fogo de Bengala illuminou o trium-ír.ho de Mlle Mercus. _

Mas isso eesmo já foftbem boni*o. »

Deve-8e em parte attribuir a derrota dosservioB á má organisação administrativado seu exercito.

Elles marcharam, com effeito, p*ra *

campanha sem o menor preparativo medico, o que explica como, &gura mesmv.antes de ter havido qualquer grande ba-talha, estejam su^s ambulâncias em depl?ravel eBtado. Nã'j ha leitos para os ferido*

que, deitados sobre palha, esperam durant*i.mpridRS horaB a visita apressada de al->um raro medico extenusder de fadiga ed-trabalho. No meio de um excessivo ctlor

perseguidos pelas mosca? e por insectos de

toda a qualidade, as feridas produzem inflammaçSíse eatas, ftbres de que vê_n 6morrer muitos destes inf lize. qneno principio não tinham mais do que simpiesarran' õaa.

Ha fait* absoluta de tudo nSo são eomente os leitos e os médicos, que não eeencontram, mas tfeé mesmo o linho para os-curativos.

1 Não ha apparelhospara fustsnti» os brei-

ços ou as pernas dos que aB tem quebradasde sorte que o membro fracturado oscillaconstíntement* para a direita e psra ses

querda, produzindo ao ferid.> as miis cru-ciantes deres. Raina alli a miséria, a peiorde todas: a miséria de hospital!

Não poderei eutrar em maiores particularidadeB afflrmo.porém. que não exagero *

que nas ambulâncias dei ara 8e cem umcrescido numero de sol lados que morremá mingua de r?cursos, quando entretanto écerto quQ em qualquer outra porte ficü-rmente se salvariam,

Pelo que respuits ás finança*, t*nto umcorno outro dos inimigos estão no ultimoapuro. Falla-se em que o gov?rno turcovai lançar mão de uma emissão de dez n i-li õ;8 de li ras tu cas de pap<d com cursofo eado Por outra parte, o Córres§ihdenieUniversal publicou hontem a tegu nte no-tic:» :

. Acaba de ser entregue no e?qrjpr-or<ocen ral do M n^ç-, de So^pon-q. em Pariz,uma grande quanfdade d- caixas, qus eo-c rram diamantes, j>iaa, pedras preci-Bsse =utfps valores, que tertenoeram out'or&ao sultão A.bi-ul Azzíb, bafore os qu^esaquelle eítab«lecimen4o «-ff^ctuou c em-

preatimo de 500,000 francos. Esta operaçãof i feita por um banqieiro grígo, de Constsntin «pia, enc»rregado pelo p*ç • ierspenal ottomano de arranjar aauella • >ãinm^ »

Og get-gioa b$í. »aa pate tombem nãuignoram desses recuraoa in exlremxs d;Monte de Soccorro, poia foi cm um-,dessas operaçõss que com^ç^rsm . guerra

B>3 u ^implça 6, d^ ct_.mpr?hender-B8 oorçamento doB recursoB tinancei-os daServia.

O paiz é t5o pobre que, snteB ds de.ela -rada a gutrra o homem que f agava maisimpostos e cujos encargos se eonsi ieravamfabulosos, eontribuia apenas par» o the-*>ouro com 80 thalra por anno, isto é,côrca d*s 120 francos Agoram creafam-senovas imposições, mas quâ orno sncs.rgosde guerra devem deaap.parecer loyto queella se termine.

O que ha de certo porem ó que a prin,.Çiza de Mijaqo empenhou nesta guerratoda a Bua fortuna pea.oil. assim como opríncipe que, alem disso, joga também asua co;ôa.

Os jornaes de Vienna contam ra&ts. emdivevsoh tyms, que o principe empenhou no

prego daquella cidaie a própria espada do

grande Miloch, cojq o que pôde levantar

quarerit* müfloriiiB,lato pqde tet eeu lado eomice, mas tam-

bem mo&tra quanta esperança deposita o

paiz neâta gueira, para chegarem até <•

ponto de lanç_r em uma daa conchas d>ibalança a própria espada do grande Miloch. JgduYidai^eia pój_t caia" que se o altivo

guerreiro resuscitasae, não havia tambômd« sí prestar a levar de bom grado até b

sau rei gio de algibsira ao Monte do Soe-corro, so t^nto fosse preciso para paga? osoldo atrasado, ao ultimo dos batalho s quenão estivesse pag.i em dia ?

Portanto, se o principe Milano f-z o quedizem, fez muito bem.

Demais, até ao ultimo momento, o governo servif) foi trahido. Por intermédiodo general Sherdar, oficeceraa-lhe oiten-ta mil ermas prussianas do s*y-tema Chás-sepc-t: assegura Be até que foi o principede Bismarck quem maijd^ra fazer offerta

pto eçcasião em que estava persuadido de

que essa gue-ra favorecia seus intuitoB po-I

vérnoservio foi solicito em acceitar oajus-te, mas quando chegou a ojecasiã > de cum-

prir o contracto, o chanceller, cuja- vistastinham sem duvida mudado muitj, deuum pi83í> par* atríze não quiz mais entre

gsr as armas promettidas.Mus o que ha nisso de admirar, se err-

politica não hi e-. quem se fiar ?A não intervenção da~ potenciaB s*-rá

iaueabem difficil em vista do procedimentotas tropas turc.s e da poeiçã > assumida

¦^ ,l«s populações russas que, tegun io tele-.'ramraas proced-ntss da Kiew, não dis-f -çim nem escondem sua decidida e apaitonada sympathia pela Servia, prorom-pendo ás vrzrs em * vivas sos slavc>s. .»

Apezar d? desmentido d^ L rd Elliot,ão mais que verdadeiros cs fsct j* de atro-

aidide commettidos na Bulgaria,tai«tJ pe-ias tropas como pelos funecion rios turcose os baechi-buzucha.

São unanimes os correspondentes dos

jornaes francezes que visitaram aquelledesgreçado paiz em pr fligsr as ubomina-veis matanças e m is ect s de selv^geria

praticadod pelos turcos contra cs huigaros.O correr pondente do Figaro, o Sr Ivan

Wa^tine remetteu para o mesmo jornal,por vii telegraphica, os seguintes porme-nores que são desoladores. O telegrammaé datado de Buchirest, ainda que tenhasido 1 scripto em Constantinopla, porque asdiministração turca exerça a mais s-.verainspecção nobre as communic&ções t _e-

graphiça8, afim da não deixar íranspir*rcousa alguma que Beja de&iavort.v..i áTurquia.

A verdade tornou-se suspeita, de sorteque cs c?rre-=pondeates não têm outro re-médio f eaão remetter seus ttlí-grümmaspor próprio até Bucharest,

O corresgaqdeuíú exprime-33 nos se-guinte» termo»:

ü BuchareBt 23 da Julho, á tn?de.« Acabo da voltar paia Constantinopla

depois de uma excursão de quinza dias pelaEjulgaria e pelo próprio theatro das opera-

çõ s.Nas provincias que ac&feo do percorrer,

a guerra oecupa lugar secundário. Pelespropriis tel grammas turcos deveia ternotado que sempre as trata de alguns bf-talhões apenas. Nioguem acreditsiá queexidtem cest.í paiz pe.'q naenòa 100,000 sol-dados que e$ poderiam reunir, mas falts-lhes absolutamente a precisa organização.

A guerr. fdita desta fóícna póde proloa-gHr-3õ por muito tempo. A principal emaior preoccupv;ção dos turcos ó proseguirno ssu intento de exterminai; a ?aça christã,sob o pretexto de uma itsurreição que narealidade se póde dizer Bupplantada dtsieo comtç > do mez corrente. As atrecidaiescornn)ettida8 ultrapassam a tudo quanto

iP.dç ara inventar ._ pell.s vermclhia.Aa criança-s chri .tãí são vendidas, termo

médio, po_- 10 fràicos c\'ia ua a.8 m ninas, frã rem. ttida^ para cs mer-

calos de Const^ritinopla, com pleno Cjnhe-

çnmerit} dos fu__cciona-is.sAs mulheres seguem captivas para os

b.ikans, onde tão de avvo vendidas aeomm.Beiântes vi_d-.s d^ Meca.

Os fuueci0r_ai_3pa.tilt.an entre*ài todoo pai- dospa:z ;a devastados, asm coípoos prisioneiros no caao de p.odarsm pagaro seu re-ga^s. •

Os bachi.baz ki vie lenta -a aj mulheres-incendiam as ca a*, arraam as igrtjas, di,liceram as crianças, cr.icificam e assam ospadres, eap~stsndó'-pa d3?1»!1' «m ramos dervq«eg,

AgoTa mesmo inoumeres bachi-buzuks,recém-chegados d^ Asis, alli aggh.meraca-se com tal rapidez que em mt_ao_i de quinzedias contar-ae-hão por centenas de o-ilha-res de^t s bandidos,

As autoridades não consentem que os est angt. iros intarnem-se paio centro do paiz

Sobem a 121 a_s ahlê is christãs destrui-4=13 e a milhtres de psso.s t_s vicbima8•'03 morticínios. As misses pardem-se porfalta d,B quem í 8 colha.

Actu-.mente tolas ?s manhãs vêm-seenforcados nss ru-.s de AndrinopolÍ3 ePh,i-lippop^lis infelizes que vivurn htlrad.sli»dous mgges a s prisões.

Antes de chegarem a Philippopolis,

gr>.nde numero d.lks tinham mqrridap.docaminho vicüm s dos próprios gui-rdis edq p vo ds idé'.s turcas que tiveramde atr&veses«,r. O resto depois de .QfFrer- ossupplicios dis torturas, mo.reu n__forc-.

Em Philipp .polií trabalham constsnte

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t.f Mm

se convinha ou não restaurar o óüpplfciÔda pala.

Os raros prisioneiros que alcançam c/liberda ie são conduzidos stóctivas moradas pelos z*ptié?Jparte das vezes assassinados ri

Os correspondentes ingh zjidnos esperam aqui, debi!iars~6ese flm suli _

__ '^*sá_:N.Quaôi-tod08

^m • Oonstantinoítros.

Antes de quirgíria obrigv;á

Lord Derhyifessar ao parladeclarar ha pojjdoa os f-ictos réticadoa pelos

Od coríe>pondentea inglezeB d*férma por qua o fico tekífrap^í11momento para os seus jornaes, tfíd.-lhes ,s informações e particulari-iadeB...que lhes pude fornecer.

O sul ãj cootirúv no mesmo deplorávelestado de sf-ude physica e moral.

Por eãta lado ha que esperar algum suC-cesso por ora ignorado.

Qualquer desmentido Eobr* quanto a .a&ode referir não estará de ftecôrdo cürn a ver ...dada.» »

Entr.tinto as noticia? dos gabinafaa fltt^rapeua .ao int.iramente contradicrorias.

Um telegramma de S PeterBburgo, qaese dfcve acceitar com a maior cautela, comotudo quanto se ref ;re a noticias da guerroturco-sérvia, expõa o seguinte plano _V

« O g bimte ruseo, em viista daoppoai-Q40 que fez a Au_ cria-Hungria ao pre jectoda fuadação de um grande estndo elavo dosul, acaba de .uggerir uma nova combina-çüo, tando par base a constituição de sei;tatadoslivrts e independentes, a sabsr :

Io A Rouinania.c«> A Ssrvia, augaentadacom um»p&rt9

da BoBnía,3o O Moatenegro, ligado com a Herze-

govlnia.4.° A Bulgária.5o A Albânia,C° A Thassalia.7* A Crela.Cada um destes noves estados tomará a

seu cargo uma parte proporcion .1 da diridaottomana.

Ao me&nco tampo a Rússia trabalha a.vêr sí 1 euue um congresso europeu do qualnão fará parte . Turquia. A iinguagem daimprensa russt é toda favorável aca sia vos.A Gazeta de ò\ Petcsburgo ^blicou aindaesta manhã um artigo em que se diz r msubstancia que as conveuçõas aBsenttdasem Reichitad são meramente provisórias»,'que muitas dtsiiaa ja hãí ltttra mores, queo po.o russo sustenta de cortçào os »er-vios na luta que eutts emprehenderani-'oontra is ottomanoB, guerra que teto todo*ua caracteres de uma guerra religloaa e queo czar nao poderia ir de encontro á cor*rente de^taB idéas e sentimentos».

infdlizmente nada attenú. os efleítt-sdesta ameaçadora noticia.

Pelo contrario,um jornal prussiano^ afltichtgioekt diz:

« Nà, temos per habito assustar- ttossosleitores dando noticias atterradoías. Abri-mos porém ht je uma exceFção à esta regrai

«e Todo aqutlia que tiver acompanhadocom attençào os nossos artigo» sabe qaosempre acolnemoB com frieza glacial a al-dança do norte.

« As entrevistas dos imperadores e deschancellerea pouco noa agradam. Infeliz-manto nct_ckB quo acabamos de receber,tanto de Vienna como de S. Petersburgo,demonstram-nos a completa inefficacia dataes meios, po.s segundo parece, a guerraé cousa decidida. Quere.áaRusBia í-mar amicia.iva? Se isso acontecer, poderi ia di-zer-nos; on sábios políticos da Allemanhaquaes seráo aa consequenciES ? a

Eete anigo parece-, deBgragd.i^meQtg^cnürinar minhas previsõsa, poi« eomo oaleitores do Gloèo devem estar lembrados ?o vfcBO correspondente de Pariz jamais ter*giversou ácarca desta questão, afflrn.;dn(fo.empre que lne parecia muito

'dirKoá _,-_.-¦ _. - « par»'não duec imposBivel que p.ud«B>» Ber reaol

'"'

vida a questão do on/^te Wm uma inter*venção arcuadai

E íbso não passa ainda de uma Yv,imdificuldade. ^ ^

.( p

.1

t¦ m

eira

l.ticos: as armas cieviam «er eat~egues. e o \ mente .iozeforcas e ainda na senvan. ps^ j exercito russo ou austríaco. Ma_r»_ <_?£&{

-uprrçi 8ati8f ito a longos ^r zos. O go- sifda ssautoridnde3 discuti>»na seriamente dades apparecerão depoia da viotoris.a

AP.rt. bem depres.* teii» de .baterbandeiras, se intervieise na contenda um

quan-

130

SSISMAOHArJÔ J>B

CAPITULO . XXV

[Cêntinuação)

_ Por ^ue razão recorda todas essas minúcias |interrompeu Melcüior com brandura; uós deseja-

mos somente saber o essencial.__ Tudo A essencial na rninba narração, disse

Salvador. Muella entrevista mostrou-me a toda a

_uz o caracter de Angela. Que outra mulher se

ciscaria, em taes circamsttocias, a •»»««•

cólera do homem desprezado? Angela era um

cô „. esodeqaalidades singolares. Oapazde sop-

1Z as maiores angústias, forte e nsonba no

Lio das maiores privações, esqueceu n um ina-

tante as virtudes que tinha para correr atraz

_ nma íant_ia de amor. Nao foi a riqnesa qne a

seduziu; elle iria, ainda que tivesse de trocar a n-

pi pela miséria. Angela nascen nm^ponco

freira e um pouco bailarina 5 capuz das austeri-

dades de um claustro, nao o era menos das pom-

pas da scena. E dahi. .. nao fui eu mesmo que a

I desviei da errada real para mettel-a por um ata-

lho obscuro? Disserib/o naquella noite em que

procurei mv tranquillo e superior aos aconteci-

mentos. « Meu fim, - declarei eu, — é so um :

levar Helena; Helena é minha filha, nao querodeixal-a entregue a seus maus exemplos. » As

lagrymas com que me banhou as m.os, as rogati-

V3S que me fez, ajoelhada a meus pes, pava quelhe dei _.a.ss Helena, nao ha negar que foi tudo

sincero. Cedi appateaj;emente. Minha resolução

e^-ava assentada; sem Helena a vida parecia-

me impossível. Qne outro vinculo me prendia ao

mundo? A morte e a miséria tinham feito em

redor de mim completa solidão. A ui;ÍC:a felicidade

sobrevivente era ella.Segundo rapto, observou o p.adre. 0 senhor

condemnava-se a so adquirir um vislumbre de fe-

licidade por meios violentos.Tem razão, respondeu Salvador com tristeza;

um abysmo chamava outro abysmo.. Felizes os

que sabem o caminho recto da vida, e nunca se

arredaram delle ! Quiz arrebatar Helena; esprei-

tei-a noite e dia. Nao a via nunca ; a própria casa

rara vez tinha uma porta ou janella aberta. Havia

alli o recato e o myâterio. Um dia resolvi ir ter

com o protector de Angela. A noticia que me deram

Ido conselneiro Valle era a mais honrosa do mundo

{*) No folhetim de hontem sahiram J-ranspostas | 'jggw

que me ouviria e cederia a meus justosa 4* e 5* columnas. .

rogos. O demônio do orgulho impediu a execuçãodo plano, Quasi a § . .rar em casa do conselheiro,recuei. Decorreram assim cerca de dous mezes. Em-magreci ; as longas vigílias fizeram-me pallido ;o trabalho nao me attrahia ; cheguei a padecerfome. O poeta que disse que a saudade é um pun-gir delicioso nao cônsultqu meu cqração. Acerbo

o a.chei eu ; é certo que a ella misturava-se a co-

lera, a cólera da impotência e o desgosto mortal do

abandono. Üm dia, dirigi-me para S. Ch-isto-

vam, disposto a empregar a violência, comtanto

que trouxesse Helena ou íòsse dalli para q Aljube.Era á tardinha. Approximei-me do jardim de An-

gela, ouvi a voz de miuha filha. Era a primeiravez depois de longos mezes! Parou-me o sanguetodo. Passado o primeiro abalo, eamiuhei eau-telloso encostado à G^rpa, Ifejena falava a alguém.?ôil uma abertura da eêrca, pude espreital-a, Es-tava ao collo de um homem.. Esse homem era oconselheiro. Olhei para um e outro ; ora para omeu rival, ora para a minha Helena. Helena aca-riciava as barbas delle ; este sorria pana ellacom um ar de ternura, que o absolvia quasi daoffensa a mini feita, O coração porém apertou-se-nie, ao ver dar a outro, affagos a que so eu tinhadireito. Era um roubo feito á natureza; mas, semeu próprio sangue me repudiava, que podia euexigir de alheios corações? I)ahi.a algum tempo,

nao sei se foi curto ou longo, por que eu ficaraa olhar para ambos, pasmado de amor e de cólera,outí que fallavam- $e mity> « M^s? olhe,—di _ia

Helena,—papae qqando vem?))-Q conselheiro deuum beijo na menina, e falou de uma borboleta

que nesse momento pairava sobre a cabeça delia.As creanças porém sao implacáveis; aquella re-

petiu a pergunta. « Papae nao volta » respondeuo conselheiro. Helena ficou muito s£ria. « gfaõvolta ? porque ? » « Tua mamãe disse hontem quepapae está no ceu. » Helena levou as mãos aosolhos, donde Jhe rebentaram lagrymas copiosas,Uma nuvem passou-me pelos olhos, tentei daralguns passos, entrar no jardim, dizer quem erae exigir minha filha, Qs músculos, não coryespon-_deram á intenção; senti fraqueza nas pernas;achei-me de bruços. Quando dei accôrdó dé mim,

vqIví de novo qs. olhos p£$a o logar onde os vira.

Ainda alli estavam, mas a attitude en* differente.

O conselheiro erguera-se, tendo nos braços Helena,

que ja naq ohopav§. J511e beijava-lhe ^s inaosinhas

e dizia-lhe : « Se papae foi para o ceu, fiquei eu

no logar delle, para dar-te muito beijo, muito doce

e muita boneca. Queres ser minha filha?» A res-

pogt-a .e Helena foi a do náufrago ; esteadeu-lhé

os braços em voltado pescoço, r.omq se dissesse:«Se nao tenho ninguém mais no mundo ! » O

gesto foi .ão eloqüente que eu yl horbulbar uma

lagryma nos oihos do' conselheiro. Essa la-

gryma decidiu do meu destino; vi que elle a

amava, e dptqdos os sacr-ificiog que o coração hu-mano póde fazer, acceitei o maior e o mais dolo-roso: eliminei a "minha

paternidadei desisti daúnica herança que tinha na terra, fôrca da miftha

juventude, eonsolo de minha miséria, coroa de j a Estacio, que, para acabar de compor o rostominha velhice, e voltei á solidão mais abatido que tinha ida até á janella e voltara a sentar-se,-—seununca! 'pae era honrado e cavalheiro. Arrebatando-me

Salvador interrompeu a narração ; levou a mãodireita aos olhos ; por entre seus dedos escorreramalgumas lagrymas, que elle, de envergonhado,enxugou rapidamente,

-^ Essas recordações sao penosas, disse o padre;não convém despertal-as de uma vez; seria abrirferidas que o tempo cida frisou. Sabemos o essen-ciai...

— Não, resta ainda alguma cousa, disse - Sal-vador-.

Estaeio erguera-se. Visivelmente commovido,

procurava luetar contra o sentimento que o domi-nava, afim de conservar a necessária, independen-cia de espirito para julgar da narrativa e doalcance que ella podia ter." -Tinha involuntária-mente apertado a mao de Salvador,-ao escutar-lheas últimas palavras ;..e arrependerá-se desse p.ri-meiro movimento, que pod^a parecer uma absol-v|çao sv^mmaria. A verdade é que elle nao refl.ee-tia nem sentia claramente; sua mente e seu cora-

çao eram nm campo de idéias e comniQçOes con-<trárias. y.-: • - 5 ~

-_=¦ Vou acaba?,—dlss.e Salvador depois dealguns minutos. Resta explicar o procedimentode Helena. -'CAPITULO

XXVI

Angela, nao me trahiu, por que nao me viranunca 5 nao contribuiu directamente para a traiçãodelia, por que suppunha cortadas nossas relações.Soube depois que Angela, quando elles se apaixo-naram um pelo outro, lhe oceultára completa-mente o motivo^ da minha viagem ; dera-se-*Com»separada d. mim. Mentiu, como mentiu maistarde, dizendo que eu havia morrido. O conse-lheiro não sabia sequer o mau nome. A mentirano primeiro caso, nao teve fim nenhum.; nao houvecálculo ; foi uma suggestdo de amor e um esque-cimento; foi talvez um modo de respeitar-me• nosegundo caso, houve cálculo; era o de redobrar oaffecto que o conselheiro tinha a Helena. Assimaconteceu, por que o conselheiro sentiu-se pae deHelena, e assumiu esse caracter desde aquellatarde. Do contracto, feito alli entre o homem e acreança, cumpriu elle toda as cláusulas com gene-rosa pontualidade. Póde crer que lhe fiquei profun-damente grato, Uma vez, passando por uma litho-.graphia, vi um retrato delle; comprei-o e con-servo-o alli ao lado do de Helena,

Melchior e Estacio olharam para a parede,onde pendiam dous quadrinhos, ainda cobertos,conforme Estacio os vira, no primeiro dia em quealli foi.

-- Sjs.eu pâe,—continuou Salvador dirigindo-se 1: ifonivtiúa)» -—t ..-«—¦• -tf ** ¦

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MêÈêÈ__!

JfgmÊÊIm' ' '"• ' ' ¦-' ¦ ¦" ¦• í€in

TnittiíKíHl^nW?'''"^"^'"' Vi?__5___3__5i_SS__fô*. : '- -. - ________!

Page 2: HELENA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00240.pdf · •do mez passado bateram á porta da cassa em qüe habitava e tinh* uma taverna o por-tuguez Antonio José

*rr Xi-iVX :- ' :

," 'rX;x'V*'V:::"

. x . -.-xxx-xx. a- -x- - ¦--.»

Q O Glotoo.---- Kio de Jaiieis-o, Q„arta-fèira 6de Satambro Ae 1876

do se tratar de r?gular*a partilha e quandoas potências mais distantes qne não podem

- aprovátar-se dos despojos, pedirem com-

pensaçõüs em nome do equilíbrio europeu.Eis ahi porque o jornal pruBsiano annunciaformalmente a guerra e o rompimento da

ffálliança do norte dentro de muito poucotempo, notando-se que o Ríichigloche é o

Jornal do Sr. Wagen&r, o amigo intimo do

principe de Bismarck.

idolo, os adoradores enchem todas as

noit68 a sala da Opera cômica, e o successoda artista enche a seu turno a caixa do

theatro, cousa que não desagrada ao amigoHumberto.

T. Johnson.

editorial, tambem apresentou o Dr. Dj-mingos Monteiro Peixoto.

O Sr. Monteiro Peixoto tem ineontesta-velmente direito a uma cadeira no parla-mento pelos suffragios do Amazonas.

Seus relevantes serviços durante suaillustrada administração nesta provincia,

queceucede a scciedade.em signsl de plenoregosijo por tão fauata recordação nacio-nal. a outros tantos libertando*,que asBimvoem raiar o almo dia de sua entrada nacommunhão social.

3 a No largo de S. Francisco de Paula,tara lugar, ao romper do dia 7,o canto daIndependência por algumas ExmaB. Srase Srs. sócios.

4.a DuTante o correr

Hotel dos PríncipesNo intuito de contribuírem com o seu

contingente para abrilhantar os festejosque so preparam pira o dia ds amanha, osprcp-ietarios daquelle conceituado esta-balecin_Jüto, vão mandar illuminar pormaio de «luz electrica» toda a f axada do

, hotel, o qual, além disto, se prepara con-do dia 7. tocarão venientamenta. para receber as femün»

Noticia tel grap-ira

O paquete nacional « Rio de Janeiro»chegou honten ao Rio Grande, e de/eBeguir hoje para Montevidéo.

onde contas. Ex. numerosos amigassem ᣠ^^SmmmSmmM^M^ descansar e assistir aos

Provincia do Amazonas ministro da ma-' festejos.

Desordeiros

No papel do velho Liroque tinha o Sr.Simões um confronto arriscado, na memo-ria'd« publico

Nhuruempóde esquecer o nomeado mal-logrado arti«ta Jo»quim Augusto, queachou neBBe papal de Laroque o sau papelúnico, onde não teve imitadore3 e ondeera diffieil achar emulos

Quando.aiada qae passageiramente, uma

ae oppõe ás tentativas médios»* do outro,ae.ostiMsam cruelmente; mas se surgem

desejos de dominar, e avassallar os povos^ligam-se para se tornarem maia fortes.

A igreja, por isso meBmo que abandonou

E nó, que temos sincera sympatia paio ta- D- principio8 e verdades do Evangelho, nãolento duetil do Sr. Simões que apreciamos n(Jde aal)8istir Bem a força dos governos,"lo seu mérito, não temos escruputa psra

i

Scenas da vida Ingleza

(DO FlGARO)

No mez de Abril, próximo passado, em

distineção de politica, garantem-lhe ^.|^|^||^^|iaôs nesse largo. 1

Entre um imperial marinheiro e o donode um kiosque estabelecido no largo do ^ Paço deu-se anta-hontein á noite um con- ^x emborao seu esforço, a precipita-fiicto de aue resultou sahir o dono do mos- -» - ¦¦ . tòâ ó cfo da morte e d*

m "_fc_

§Wui

''&-.•- ___r

i

í, pequena aldêa poucaB milhas dis-

i Londres, finou-se subitamente umrogado de grandes esperar ças. Era

fc-W. Os médicos que o trataram du-

tempo de sua moléstia, jul-envenenamento pelo

. tedos os casos de mor-Ho condado abrio um

do que nfflrmaramjlarou quo a morte

láturaes. A opiniãoípressionada comi jornaes publica-

ívaçõas e reclama-w offüreceu então

^OOfíancoa ao indi-

^Tindividuos que descobrissem o

Phatmáceuticí? quo havia vendido o sup-

_posto jeaeno.Nada absolutamenta se pôde descobrir.

Entretanto, o soltciior geral, em nome da

coroa, levou o negocio a um tribunal su-

perior. Ficou assentado que tendo sido

mal dirigido o primeiro inquérito, orde

nava o tribunal do Banco da Rainha que

ee fi*esse un outro immediatamente.O Sr. Bravr .tinha trinta annos, era rico

e muito considerado em sua profissão.Tinha esposado, havia peito de um anno

uma joven viuva, a Sra. Ricard, a quem

anava muito. Além dos criados havia na

casa uma Sra. Cox, amiga da Sra. Braw

antes de suas segundas nupeias e que oceu

pava em Balham as funeções de mordoma

gratuita. Taes são as personagens do arama

que passamos a esboçar,f üm dia, ás 4 horas da tarde, quando re-

grassou de Londres, o Sr. Braw mandou

«liar seu cavallo para ir passear antes de

jantar. A's 7 horas voltou e disse que o

voney estava muito fogoso.

T^ma um banho e senta-s* á mesa em

companhia de sua e8posa e da Sra. Cox.

Durante o jantar o Sr. Braw diz senür-se

incomodado, não obstante come, oeb,

tiescoposdeviDhodeBourgogue.Terminada a refeição, oa dous esposos re-

tiraram-se para seus quartos ; a meia-noite

aSra.Brawpeiescccorro, grita que seu

Parido está morrendo. Os criados correm

-a buscar médicos.Trazem quatro, os quaes encontram o

Sr Bravr sem sentidos, mas qae tão cem-

prehendem o que fazer em tão desonera

e»tado A forca de cuidados,

volta a si, interrogam-no, elle affirma que

nada bebeu, e qae apenas esfregara laudano

Escrevem-nos de Manáos :Continua no governo da província o le.

vice-presidente capitão de mar e guerrareformado, Nuno A. P. de Mello Caídos?,Bendo eom enciedale espeiado o Sr. Jacy

Monteiro, que consta sar o presidenta no

meado.O Sr. Nuno, na sua segunda administra-

ção não tem sido msis feliz do que na pri-meira;» seu primeiro acto,a reintregçao de

um guarda conferente da recebedoria pro-vincial, que hs.via sido demittido peloSr. Passos Miranda, por ter deixado passarum contrabando de algun3 contos de réis,

foi gera'mente cmsuTado, e noticiando o,dipse o Ccmmercio do Amazonas :

«Guarda da nctbedoria.—-Informam-nosque foi reintegrado no lugar de gusrda darectb dorta nroviucial, do qusl fora demit-

completo triumpho.Applaudimos a apresentação do Commer-

dodoente

_-t_ testemA -autópsia prova o

nas gengivw ; observam-lhe quo se ell

propriose. não envenenou, graves suspeitasiodem recahir eebre as pessoas com quem

vive em contacto, persiste em suas pn-

meiras declarações e morre depois de azar

ento em favor da sua mulher.envenenamento pelo

.7,ii;,oi-lil3 i não se pôde mais achar nem

, garrafa de Bourgogne, do qual elle beoeu

tre8 copos ao jantar, nem o próprio copo.

atacado de vômitos no começo da moles-

tia, em parte alguma pôde-se encontrar os

vestígios das matérias vomitadas Sena

um suicídio? E' bem pouco provável, beria

um orime? E' o maia provável. Mas qual

seria o movei e quem o cui pado 7

Os mais habe s a vogados tomam parte

no novo inquérito; as testemunhas* ão m-

ti.io, a bem "do

serviço, o Sr. Gabriel Jo«éR.bãiro, filho do Sr. 2° vice-presidente, queantes de deixar o governo, ínimoseou eomigual emprego a um cunhado do Sr. NunoCardoso, t ice-presideute hoje em exercicio.

« Já custava o Sr. Nuno começar comas reintegrações que tanto acreditaram suaprimeira admimstríção.

« O que, porém, tem merecido geríi re-paro, é a nova theoria do Sr. 1' vice-pro-sidente. que reintregando a um emprega-do demittido, manda flc*r avulso aquelleque entrou na sua vagi acerca áe um anno.» não ao mais moderno da classe, nomeadoapenas ha doze dias, esmo é de direito e ateracional. _ .,

« Mas, como não havia da dar-se um taldisposta, se o gaarda mais moderno é oaeu cunhado Leopoldo Nery? »

Deixemos, porém, de parte o Sr. Nuno,

que já é couhacido.— No dia 1", ás 8 hoias da noite, aneo

rou no porto desta cidadã a cirveta Tpi-

r.\-..ga, üv.z?ndo a seu lnrdo o illustre

capitão de fragata Mariano de Azevedo,

commandant; da flotilha de guerra da pro-vincia.

A medida de e&Ucionar no pc rto ce Ma-

náos um v*so de guerra, cm cmdieõas de

proteger a navegação da provirei, e poderem qua"quer emergercia garantir a eegu-

anç--. do nossas fronteiras, era desde mui^o

reclamada, foi, pcrtiEto applaudida a do

l.baiação que tomou e governo de ir andar

p?.ra as aguns do Aroazonss s Ypiranga.— E*tà marcada para o dia 1* de Setom-

bro a eleiçio para preenchimento da vaga

da deputado provincial deixada pelo major

D.mnso de Souz». Birriga.Só nos consta, por cri, ciue seja candi-

dato o officiaí de g«.binoto do Sr. Nuno,

mas podemos desde já assegurar que não

gera b>.ni acreito pel*.s influencias políticasda p-ovinc'a, por gozarem de poucas sym-

patbiax o padrinho e o afilhado.Fazemos votos para que o nevo eleito,

quem quer que sr-ja, não se filie ao grupodos paloteirvs, qu? tanto dssTscrertitsr^m a

r-ssembléa na ultima sessão.por diversas vezes tem a folha offieial,

Jornal ão Amazonas, noticiado que us fe-

bres intermittentes estão ass lendo nas

do Rio Neg.-o, mns lemos dedosfftrmsr serem inexactas as in-

tôm sido enviada? parao floi tão súniente de

p oteger ao medico que se seha em com-

missão no mesmo rio, vencendo 30g dia-

5 nlém de seus orienudos rrilitRres e

mnrger.scertos parafjrmpçõs queestft capital, e.m

rios,de outras vantagens.

CbamamcB a attenção do governo paraesBeB de<-baratOB dos dinheiros pubHcos.

-O estado flnancrico da provinciaóiris-tispimo ; até ob empregados da capital es-

tão privadod de seus vancimentos, ^nico

meio que lêm de subsistência, e ro entre-tanto finda sobrecarrega o Sr. vice-presi-

dente o thsscuro com a desf esa d- cê ea

terrocrades suecessivamenta pólos advoga- de 3 000g annu;tespara um guarda da•. j-a- Xlrz.-ai _,.-u

ív\des da coroada viuva.dospais do Sr. Braw,

e enfim, ccusi assaz estranha, por um so-

leitor que representa uma parte qua naa

a8 fe» ainda conhecer; E' preciso notar que

ea£e8 inquéritos diante do Coroar, *5o a

fo^rmacio da culpa, a propósito de uni crime

suppoato, mas onde não ha aceusado. Pode

o "un- responder que houve um crime, aem

aceusar ninguém. O inquérito fica pertan-

to aberto, e compete á policia descobrir o

culpado.Por mais de oito dias csjurados estiveram

em EOBsão ; fizeram exhumar o cadáver, vi-

sitaram minuciosamente a casa de B&lbam;

os coposeíarrfcfas foram contados e re-

contados. O envenenamento parece tora ot

duvida; mas quando teve lugar, quem foi

o autor ? O mysterio cada vez aa complica

msis ô diante d« tão irritante obscund.d.

fica explicado o interesse que se toma p< r

esta futura causa celebra.

A questão do Oriente, o? incêndios q< e

se multiplicam de u-.aa minera espaçosa

ba algum temvo, a explosão do Thundirer.

na qual pereceram 38 pessoas, tudo isto

é nada diante de Balham Mistery, que hoje

.-apaixona a Inglaterra a tal ponto, qu

os nossos jornaesde não se

estão rtuitctorprendidoí*ter ainda em França failado desse

beioria que augmentou por sua sobsransautoridade, cem a de l:80Pg para um offl-

ciai da gabinete, emprego que não eetá

consignado no orçamento, com vencimfntos fi substitutos de empregados licencia-doa, a H3gundo dizem, cem msis 2:40r>$ doaotual director dos educandos.que prett-ndocandsr addir no thesouro cem os venci-

mtntos que percebe, para dar o seu ambi-cionado lugar a um prttegido do peito.

&e em quinze diis já víí tão adiantído

o Sr- Nuno, onde i;á atirar pom cs cofres

do thüsouro se du;ar sua Edminisítação

quatro meza» cemo ds pri_eira vaz?

O drficit da província sebe c 500:000$,

quando era apenas de 10S:000# em Julho

de 1871, notando-se que &s drspszss de

míis vulto foram feitas no exercício de

1S7M a 1874, e que por uma circumstanciá

inprevist» foi que alcançou o âtficU á cifrí

de 108.000$000.Do relttorio do inspector do thesouro,

apresentado em 27 de Fevereiro do snno

passado, extrfcnimos o seguinte :« 4. r-ceitn do exsrcicio de 1873 a 1874

f. i d*- 5V7.214$385, e a despeza própria de6t5õ 725S787, Havendo por conseqüênciaum''déficit de 108:480^902 qua passou parao exercício corrente poi^ont* do qual seacva pag-- a qu*nt'a de 63:908g200.

Este grand déficit é devido a tf r-s^ p?go50.0ü0^ á navegação directa. ¦' "

ciai o snteriui.de 13:317^512

cio do Amazonas, Bem duvida um doB maisacreditados orgSos da imprensa-na pro-vincia, e transcrevendo o referido artigo

pagamos uma divida de reconhecimentocomo amazonense que somos :

« Manáos, 4de Julho de 1876.-Seráuro.3verdade o empenho de honra ?

Se nella acreditamos, eo na futura le

gislatura, tem a provincia do Amazonas de

mandar á câmara temporária represen-tantes que exprimam a vontíde legitima do

corpo eleitoral, então já é tempo do tra-

tarmos de tão importante a3Sumç.to ; de

piocurermos entre a r.-láade illustre de

cendidívtos já cmhecidos, quaes cs qaemaiB g».rant:as offerecem, que mais servi-

ços têm prestado á provincia, e finalmente,

que com mais interesse e dedica eão a podemadvogsr ante os altes poderes do estado.

Não estimos filiados a esta ou aquella

parcialidade politica e nem é nosso fim,

quando nos oecupamoa dos reaes íntereíses

da provincia, consultar qual a bandeira

que abriga idéas mais sãs.Não ; nosso fim é tão somente promover

o b8m-estar de n0BS03 concidadãos; é tão

eímente lembrar que já não estamos emcondiçõ s de receber a tutela do governo,quando temos de exercer o mais impor-tante direito do cidadão ; ó, em uma pala-vra, convidar ao digno corpo eleitoral do

Amazonas á proceder com toda sensatez e

oriterio na escolha de sauB representantes.Figura entre os nomes dos diversos can-

didatos já conhecidos, o do nosso sympa-thico e illustrado amigo, Dr. DomingosM nteiro Peixoto; é principalmente psraelle que chamamos a attenção das influen-

cias politicüs da provincia, a attenção de,

todos 03 qua desejam a prosperidade do

prodigioso valle amazônico.Seus relevantes serviços ao Estado du-

rante longos annos em cargos elevados, e

áprovincia ?m bus proficua administraçãode trinta e dous mez^s, sua dedicação á

familia amazonense, qu8 lhe mereceu su-bida considsraçSo ; seus talentos por todosreconhecidos, são a mais poderosa recom-

mendação de aeu illustre nome, e nó?, quemais de uma vez temos em nossas colum-nas feito justiça a seu incontestável rr.eri-

to, nãc podemos dsixar de o apresentarcomo um do3 candidatos que mais direito

tem á nossa gratidão.Respeitam.es e apreciamos as distinetos

qualidades des illuetres cavalheiros quedisputam a honra de representar a provin-cia, ea nenhum contestamos o direito que

julgu.! ter á confiança òü corpo eleitoral,mas, mentiríamos á nossa consciência, senão noa manifestassem-.s desde já em op-

posiçã ¦} á reeleição dos dous que achamde dar sobejas provas de que o Amazona»não lhes merece a menor attenção.

A candidatura do Sr. Dr. Peixoto, é forada duvida uma das que goza de mais sym-

pathias, n8o só entre oe seus correligiona-rioB políticos, como naa fileiras liberaes,entre os quaes couta amigos leaea e dedi-cados.

E' pois a sua candidatura uma das quedispõa de mai3 probabilidades, so o empa-

nho de honra fôr uma verdade, ee o resul-tido final das eleições fôr a expressão fieldo voto livre.

A vontide imperial, e o actual gsbinete,que tem em sua presidência um dos vultosmais proeminentes do paiz, sao, por certo,seguras garantias da liberdade do voto.

Pretender hoje impo -3e qualquer des

dous ex deputados é provocar os brios da

população inteira do Amazonas, que nalegislatura passada não lhes mereceu omais insignificante favor, e nem se queruma palavra sobre questõas que interes-sassam aos melhoramentos da provinciaque abrio lhes as portas do parlamento.

Muito consideramoe os illustres ex-de-

putados, e somos o primeiro a reembecer

seus talentos, mas nüo nes parece, em vistadus prova» que exibiram durante as lo-gis-

laturas passadüB, estarem no caso de em:

tinuar a representar a provincia.Entre, os novos candidatos, alem d;,

digno es presidente Dr. Monteiro Peixito.encontram-ee distinetos caracteres queestão na altura de representar qualquer

os futuros elei-

das 4 horas da tarde á meia-noite,e nos dias8 e 9, das primeiras horas da noite á meia- Nomeação

Sendo nova esta sociedade e tão elevadosos intuitos que a animam,pede ella o con-curso de todos os corações p«tri ticos parao fim de abrilhantarem taes festejos, su-blime recordação que anima a todo o povo

Iguslmonte roga aos moradores do largode S Franaiaco de Paula, assim como aosdas ruas doOuvidor,do Theatro,da Lampa-dosa, dos Andrades e outras adjacentes,haiam de ornar e illum.iiar as frenrea desuas casas, devido tributo d* generosidade

civismo, que tanto realçam os felizes ha-

Para fazer parte da commissão que temde interpor parecer

-sebre a creação de pe-nít-meia^as agrícolas, cuja noticia demosba dias, f i nome=.do pelo ministério daguerra o'Sr. cmsslheiro Francisco AntônioRaposo, quartel mestre general do exercito

fiicto de que _que ferido por uma navalha. Appare-cendo um rondante e dando voz de prisãoao imperial marinheiro, alguns amigosdeste se oppuzsram. No meio ua luta pôdeo criminoso evanr-se ; ficou preso,'porémum dos seus amig: s.

bitantej da terra do Cruzeiro.

Maaieiamento d«s mvaiídos de

Ministério da fazendaPor decreto de 4 do eorrente :¥A aposentado o bacharel Jooe Manoel

Duarte Lima r.o lugar de Io i-fflçialchefede secção extineto da secretaria de Estadodos negócios da fazenda.

Foram nomeados: .Io officiaí da mesma secretsria de Estado,

o 2o dito Dr. Antônio José de Souz- Rego.•_*» officiaea, cs amanuenses Lnurentino

Alves Phamphiro e Veríssimo Júlio duMorae3. . , _,.

2 * escripturario da thesouraria de Per-nambuco, o 3' dito Francisco Antônio deOliveira e Silva. .

1.* escripturario da thesouraria da Balna,o 2" dito Jo*ó Antônio da Cunha.

2 ° escripturario da mesma thtsourana,o 3° dito Felisberto Gomes de x^rgolloFerrão.

Inspector da thegeurana do Amazonas,o contador Nicoláo José de Castro e Costa.

Contador da dita thesouraria, o 1 es-criptur*rio Franciaco tíe Paula Bello.

Inspector em commissão da thesourariado Paraná, o Io tscripturario da thesou-raria das Alagoas, Rozendo de AraújoFerraz, em substituição do Io eac ípturnriodo thesouro nacional, Seb ^ti&o Jota Ca-valcanti, que a seu pedido foi exoneradodaquella commissão.

Foi demittido o contador da theBoursriad*s Alagoas Tito de Abreu Fialho.do lugaráe iispector em commisíão da thesourariade Sergipe. .

Foi concedida ao chefe de seeçao da^&l-fandegsdo Pará, Raymundo da Silva Ca-nha, a demissão que pedio de inspectorem commissão d& tueeouraria do Ama-Z02&8.

Por titulos de igual data foram tamoemnomeados .

O 3 * escripturario do thesouro nacionalAugusto de Sbuzi Lobo para o lugar decollecfcor das rendas g^-rses de Nietheroy,em substituição do Dr. Francisco Leocadiode Figueiredo, que a seu pedido foi exo-nevado daquelle lugar.

Geminiano Augusto de Miranda para olugar de praticante da thesouraria doCeará.

Sliaisterio da agirüeulluraPor portaria de 26 de Agosto ultimo, foi

prorogada por dous mezes a licença con-cedida pelo presidente d* província üe ban •ta Catharina. para tratar da sua saúde, aoengenheiro Virgiuio da Gama Lob >, encar-regado dos tr-bslhos da eetrada entre a co-lonia Blumenau e a villa dos Contibanos.

Por outra de 31 de Ago&to, foi nomeadoo engenheiro Gustavo do Rego Macedo,para o iugar deajndanta de c'-iefe do trhtò-o-o da estrada da ferro D Pr dro II.a

Por outra da mesma data f.d nomeado oenge heiroQaintiliano de. Silveira Lobatoa] udanta da eommisf-ão incumbida da fazereutudos preliminares de exploração noa r-osMogy-guassú. f ir.-icicaba, e outros na pro-vincia de S. Paulo.

ãSinisierio dos negocies estran-geiroa

Por decretos de 5 de Julho e 30 da Agostopnximo psssndo foram removidos osaddidos de 1.» clss*e. Pedro FrauciscoCurte» da Araújo e José Bernardes da ber-ra Belfort. o primeiro da Suissa para Parizeo secundo do Chile para a Suissa.

Por outro de 30 d > referido mez de Agos-to f i nomeado Eduardo F« lix Simões d»-.sSantos Lisboa, addido de 1.» classe & lega-ção na republica do ChUe.

A 23 do mez passado expedio o minis-terio da marinha o seguinte aviso ao Sr.siudante ganeral da armada :

Illm e Ex-a Sr —Ds accôrd^ com o queinformou o chafa d) corpo de f- zanda omi.fficio n. 263, do Io do corrente, ácêrc* daescrioturacão do livro de soccorros e cadernét.ss üas praças do Asylo de Inválidos;declaro a V. Ex. que fica rev.-gado o avisode 5 de Junho de 1874, que mandou mu-n<'ci&r aquelUs praças pelos navios desarmadoa ; devendo dor* em diante ser estas«rvieo feito pelo offiüi&l de fazenda dacompanhia de aprendizes marinheiros comrelacüo ao único invalido, qua se ach*nquârtelado ; o qual sr.rá incluído em f jlhade pagamento, fritas na caderneta e livrode s iccorroa tod s a« netas necessarifcs

Hftja, outrosim. V. Ex. de expedir or-dens para qua sej^m desmedido» os traba-lhadores que não forem neceaiarioa e bemss=im o cosinheiro daquelle estabalecimemto visto não sar conveniente haver umes'peci-.lpara o único invílilo alli existen-te, e ainda para outros qua venham a seradmittidos, uma vez que a todos pôde ser-vir o corinheio da compinhia de apren-dizes marinheiros.

De outro conflicto travado entre o donode umarmariõbo volante e um certo Macielresultou ficar este foriio no rosto. G>mpa-recendo o rondante e prendendo o offanaorpôie esta evadir-se abandonando a suacarretai Seguindo, po^èm, o rondante come*ta e co-n o < ffa-dido para ap eaental-o apolicia apparecram na rua do Cond^ va-rios italianos armados com cacetes Entre

stas e asrantas da força publica t^avu-aeesuovo conflicto, até que dispersados os ag-gressores. só um pôie ser agarrado e conduiidò á presença da autoridade.

i&e quer ã aneoto sForAm despachados :— Pelo ministério do Império :Leocadio José da Souz* e Castro de Mi-

ronda, preso na cartê -. da villa de SantiCruz provincia do Espirito Santo, quei-xando-se de pe-seguições por parta de*igumas ^autoridades.—Não ha que deferirá vista d-- s informações.

Pelo ministerio da marinha :EmygiioFíaucisco Borgeâ.—A' vista da

informação, não tam lugar.Luiza

"Amélia do Lima —Deferido.Carlota de Souza Maurity.—Attesfce.E. P. Wilson & Comp. —Aviso *o minis-

terio da fazenda. .João El-.uterio de Carvalho.—Sejn ins-

üeccionsdo.' «Gazeta da Noticia*» a José Soares doAmaral.—iviaos á c nt*.dorii.

Josó Lopes da Otiveira.—Defendo.Bacharel A!ex*n re Rodrigues Barros'-.

-Informe a contadoria.

Joaquim Ferreira Corroa Pires.—Idem.J. H. Cooper.—Não convéoa.

Rc-icaio contra a febre nernl-ciosa

Lemos no Goytacaz :•« O ac*so taiU sido o autor de uma

grsnde parte das de-^cobartaa que se têmfeito ; o acaso amda acaba d« descobrirum remédio qua não filhou em variaB experienciaa feitas cont a a febre perniciosa.Uma pobre se hora, inteiramente bsld*de conhecimentos e re ursos medico»,t nha em casa um mor b:.ndo de febre por-nicioBa ,.

N i falta abs >luta de outro remédio, co-m^çou a dsr-lf.e a poaia torrada em pó, ásitaias em água morna, como s<- faz as

cjiarrhéas. Em poucas horas salvou-se o.-ioeate. Variai pessoas da freguezia daaNeves, onde o f cto ss deu. fiz<-r*m expe-riencias, e com explendido resultado, e tteagora, todos cs medicados por e=tes-yáte-rua têm-»e sa'vado em 24 horas.

E* um facto diguo de Ber estudado, e ci-t^ndo-o queremos prestar um serviço realá madicina. »

cão com què corre todo ó actorevelação do seu segredo nedindo perdp oao marquez de C_8üc«y na pessoa deMn:ximo, prejudicou notavelmente o effeitodesse bftllo quadro. - - - .

E seja este o de um velho orgulhoso fl-dalgo ou o de um sim nles criado, a natu-ralidade com que desenha o caracter dopersonagem e a fidelidade com que o in-teroreta, *ão qualidades superiores queexcitam o applauso.

Esta censura è tanto mais para admittir-se quanto reconhecemos que o que melhorcnr»cteriaa o Sr. Simões é a proori'dadecom que sempre dá o colorido verdadeiroaos typos de caja representação bo encar-ffora.

Para sermoB juBtos. devemos dizer que,mais ou meno1». todos os artistas *e esfor-çiram na execução dos seus papeis. Bendodio-oos tambem de uma especial menção Ique só preterimos nela rapidez com queescrevemos esta noticia, afim da acompanhar a impressão dnixida no rmblico pelaexhibição da peça de Octave Feuillet. um»das mais bellas do moderno repertóriofrancez.

Em louvor dalla baste-no.s dizer quetod s os artistas demonstraram cartigualdade, de tom.cefto nivel, o qussobre-tod". convém nas peças deasn gênero cujbom êxito depende mais da h-irm^ma d-todo. do que da saliência de um ou deoutro papel.

Não concluiremos esta noticia sem com-púmeotar a um novo erti»ta que acaba derevelar-ae o Sr. Jorge Furtado Coelhopintar eceaographico que agora eatrea eque deu-noa uma bella prova do seu talento na execução do panno que representa oparque do cssfcello Laroque.

Ha propriedade nos tons, pymetna noplano geral da paysagem e mais que tudoperfeito conhecimento da8 leis da peropec-tiv* qua é o que parante os applautos ftspinturas de*se dlfficd penero.

Emfim, a julear pela aceitação mamfea-taia hontam, é certo que dará enchentessucce8»ivas ao Gymnasio, o bello dramado mimoso escriptor francez.

E'para o domínio reciproco que se fazem

mutuamente concessões.A intervenção d» igreja nas relaç3e3

temporaes, e a do Estado nas espirituaea,

| sãoounico objeetodaB stoncoráatzs, pactocelebrado entre os governos civil e eclesi-nstico, eque apenas indicaa Batisfação de

Testasnentos

Estradíi de ferro So Paraná

Por aíiso d* 19 do mez passado, commu-i>icoa o miDisterio da agricultura aos emprezirios da estrada de ferro de Paranádeclarando que não ha divergência algumaentre as cláusulas ^o decreto n. 5 Mil oo 1de 20 de Msio de 1875 e as do contrato pro-vincinl de Novembro de 1S72, porqre:

1 ' O pr*z>-= de 50 a :n- s mencion»do nnclaiUul» Ia do contvfito, foi ampliado á 90annos, pel* cláusula 2a § 1' das annexa-ao decreto. '

2" As despezas de fiscliançao das obrasda estraaa pertenciam & empreza, nelaclsuaula 13a do contrato ; mas pela ld» d<decreto essas despezas ssrão feitas peloEstado, durante o prazo da fiança dos piroa. Findo esta prazo prevalecera a duspo-sicão do contrato provincial _

3 " A revisão das tar fas pertencia, pelocontrato ao governo provi -ciai ; passouDoivrn pr- o prover o imperial pela claubula 3;§5° do dtcretü, durant-j o prdzo da

\. A cl usula 17' de contrato foi modi-p?la cláusula 3a § i?' do decr to ;fie» dr

rece

Brutalidade d© uai urbanoAnte-hontem, ás 5horas da tarde, na rua

do Rezende, eequinn da des Invalido^ attrshia a curiosidade publica a brutalidadec*m aue um fgente da guarda urbanae«padeirava a um pobre preto, cujo crimen&o o sabemos, e cremo» que nem o pro-prio urbano o pr;derta dizer.

Depois de dar muito no preto, quandovio o com a camisa em tires e com o peitoferido, deixou o retirar-se. demonstrandona physionomia a s%t.i<f»çâo ae que seachsva p-ssuido por tão hero-.co quão bar-baro attentado.

O facto indignou a quantas o presen-ciaram, e o mesmo acmtacera ao SrD' chefe de policia, quando, por meio dassyndicaneias a que forçosamente ha dei£andar proceder, souber como foi ellePlDeC o dinario o meio empregado pelosa-entes d* guarda urbana, ou por maisexpedito, ou por sentirem nisso satisfação,p?T& levarem os presos feo xadrez e aa es-tV.ções, éa bordoada.

porque, eaviuanta a • mpreza tiver divi a*

pífgar ko E-tado não poderá orear fundode amortisação.

Fia ;o o prszo da fisnça, se a emprezadever ao Estado, v.gorará a disposição án~quella cl usula do contrato.

* A cláusula 18a do contrato foi sub/tituid». p la cUusuU 3.'§7/do decreto:tambem durente o prazo da fiança.

Nãi se aehando o giverno imperialautorisado a garantir nem afiançar jurosde capitães empregados ain melhoramentusde port -9, não podia estender a hanç* daestrada de ferro áa obras do porta.

A empreza. portanta. deve contar coma garantia de juros, quelhe con eda a pro -

vilcia, pela lei n. 413 de 16 de Abril6,7 ' Pravalece, dursnte o prato da fi*nça

Estado, a regra estabelecida para aliquidação dos juros d • eapitaUffecjiva-mentiferro.

Falleceu no dia 1* do corrente AntônioMattina da Cruz. naturaj. de Portugal, ca-pado e estabelecido om loj s de che-péos aru» da Quitanda n 1S6.

Nomeou para seua testarnentairos a suamulher D M»tí«. Murtins do Carmo, quetambem será tutora de seus filhos, a Anto-nio Joaquim Oz?rio Coutinho e AgostinhoJosé de Anirade Queiroz. .

Recommendou á su* Ia teBtamenteiraqui seu enterro Beria taito com simpli.-i-•iade. eecolhgndo eila dentre aa ordens deS. Francisco de Paula e de Nosãa Senhorado Cirmo, das qu&es era irmão, a sjpul-tara para bou coruo.

Declarou que. em 12 de Agosto e 4 deSetembro de 1869, Bdiantau a cada um deseus gsoros Agoatinho José de Andradede Queiroz e Antônio J-sé Madeira deFaria a quantia de 3;500gOOO. por contade suas h-gitimas , que serão levadasá colIaçSo no pret-enta inventario, comocon-ta

"dos documentos exister.taa ; que

por falecimento de seus pi*, em Portu-gal, não se procedeu a inventario, dese-jando que tudj quanto vier a pertencer-lhe do mesmo, seja revertido metade parasua irmã Rosa.e a outra metade para suassobrinha*, filhas de su» finada irmã Maria;qu« seus bans constam rte uma chucara, ámi dt Vista Alegre n. 3. e duas casas emcnstrueção nos fundos di mesma chac&racom frente para a rua d-i Ctmcordia; efinalmente que mstitue a sua mulher efilhos herdeiros d* tados os seus bens.

Faleceu no dia 1." do corrente D.Luiza Fra cisca de Souza Carneiro, nUur*l d^sta coríü, cisadn eom José de Souz*Carneiro de Andrade, a quem nomeou 1.°taí'tarjasnteire,em 2olugar asr-u irmão An-tonio Luiz de Souza e em 3 ° a seu paiJnctatho Luiz de Souza que da commumae ô.do cuidariam do seu (rntarro e suffra-gios.

Declarou possuir os prédios de ns 60 e62 á rua de S. Carlos, e 03 de ns. 27 \,ioJH, e 81 á rua da Floresta ; joiaae mobiii-., e insfrtuio herdeiro da p-.rta dos bende qus \ óda diispôr, ao rete.rido s-u ma

AVISOS MPOBTAiTESA.U Bon _iarché —Henrique de Ma-

gílhães & C. avisam qua no dia 7 de Se-tambro fazem exposição de seu sortimentoem Beu eatabelecimento,á rua da Quitandan. 74 B, canto da do Rosário.

Companhia Integridade. — Hojeassembléa geral, ao meio dia.

_.ições de piaao — Dá-se liçSas depiano em casas >ie familia, especialmenteresidentes no bairro de Botafogo. Trata-seua rua de Olinda n. 1.

«•asçadoria do Thesouro.— P«gi-se hoje ao Imperial Collegio de Pedro II,academia d»s bellas artes pen&5es,segun-da da alfândega, commissão de pesóa emedidas, empregados eserventes do museunacional, ferias dos enfermeiros e serventesdo hospital militar, c^rta ger*l, arsenal deguerra e guardas da alfândega.

A Igreja e o Estado

Roma pretende o bastão político do im»

peiio.Toma o pulso ao governo, conhees-o

fraco, e caminha.O que suecedeu nos tempoB passados em

todo o orbe cathoiico, como que sa preparapara repetir-se entre nóa; com a differença

apenas de que o papa, não dispondo setu-

a!mente da baionttas, combate por meiode seus biepos e jesuítas; e o comb*te con-siata essencialmente em cimentar a intri-

ga ; em perturbar as consciências, paraanarehiBar o povo, e conquistar sobre as

ein^tuio herdeira da p"rta dos bens! ruínas, o domínio absoluto a que aspira.Oa acontecimentos recenteB da Hespa

do Estado, a regra eatebeb-cida para auidacão des juros.- - .

menta empregado naa obr s da estrada de

O processo que es-tabeleca o art. 3.* dílei provincisl. acima citada, será observa-do denois da findo o prazo *»«»?«»•„_,_

8 ° No mesmo cnso se acha a ciaueuia6* d; decreto, a qual prevalecera, ^mquanto o Estado pfig&r os juros afiançados;quando porém, a provinci* do Paraná es-tiver habilitada apagar os juros por ellagarantidt s então fará observar o dispostodo art. 4.° da lei n. 413.

rido.— Ff-ll-ceu no dia 3 do corrente Antônio

J sé Fernandes Guimarães, natural doPortugal, viuvo, e estabelecido á rua daAs-> mbléa n. 76, com deposito de generesnaciüiirti-s e estrangeiros.

Nomeou lestamenteiros e inventariantesn Antônio Ribeiro de Mello e João RibeiroD'^-8, á vontade des quaes será feito o seuenterro. celebrandc-?e 5 mia-as por suaaima, 10 pela de seu pai e 10 pela de suamãi. ca^o tanha failecido.

Declarou que ps moveis existentes nareferida ca3u de negreio. são d* proprie-dsde ex<:lu»iVH de D Antonia FigueirÊh,que lhe serão entregues eçm a manor cbjeccão

Instiíuio herdeir-s da terça em partesiguaes. a João Antunes Paiva o a D. An-tonia da Figuairôa, revertendo ainda para03 mesmos tados < s seus b?ns. se bo tempode seu falleeimento não exiBtir sua mai.D. Franeisca Ribeiro, residente em Por-tugal.

n8g-<"io.Apenas ha quem se oecupe das ultimas

'fBJ*_s ca exação; do Garáen Party, áo -^^3

£ i^^cção publica quepa.,. ^..,, r-i.jt-w-ick e de l&tíy Lf empréstimo do caixa da depo-

despeza quenao he f-z n 1 ex rcicio snterior. e a ter-sede indemnisar a quantia

m

urincipedeGaliesem Ch

Hollancv em Hollaud houae, Estesqarátn-

mrtj eào invencã. ingleza ; são reu-

niões diárias em um jardim ou em um

parque. Ahi se conversa, toma-se gela-

dos comsome-se muito morango .|Mas o

que falta ahi sobretudo é a alegria e sinda

lu pude comprehender o attractivo d s

gardtn-party.£ Em França ee jogaria na relva, e muito

boas gargalhadas se dariam ahi 1 Aqui

contentam-se era vêr as Alezas Reaes e

Iaiperiaes comerem. Entre um -garáen-

T£iyl um enterro de pnmdra classe

não vejo grande differença. Entretanto, o

Sffi se não poderia fazer em Holland-Hmse

em um parque de 100 hectare, no centro

de Londres, a um quarto de hora de Regent

street, e Chiswiclc. ias m.rg na do Ta

mlsa,nesta admirável propriedade do prin-

cipe da Salles, que apenas duas vezes por

serve p&ra essas espécies de fcBtas,

quaes são convidadas não só as

mustraçõea do reino, como as ' otabili

dades artísticas de todos os p&.zes 1 A Path

encentm-se com a N.lson, e ha pouco

tambem *e achava ahi o Sr. d'EpiDay, o

esculptor, o autor da Cintura dourada,

cujo talento é aqui muito apreciado, e qu

em tres sessões termincu nm bellisBimo

putto da Beductora Sra. Thóo.

Seria neceaeario uma carta especiel para

degerever, o que não deixará de excitar

interesse, o trabalho: a Sra. Thèo em Lon-

ires Esta pariziense ateiou fogo nos cora-

ç3e8'britannicos ; mas diz Marietta: pasga,

vasce; o qne caueou grande sorpreza a um

nobiliasimo e mui alto personagem, cujo

chegue de tresentos mil francos foi devol-

vido. Não pdtndo ccntemplsr de perto o

uou por emp-itos ao ra:xa ge-al; o que tudo Fommn *

qnanti-, de 63:317»512, a qual de dunda d«108-480^902 reduziria o déficit a 40:lbdJ^yüq. asi )°-ual á difiorença cia venda; o qu;-qnivale a dizer cue, ee nSo se t;ve?se ue

annopara aB

àírar a naveg'-e&õ directa. e nr.o houvesf ediminuição ua renda, o déficit ssria apenasde 15-2398893 ao pa'BO qu- o do exercíciode 1872'='18-3 foi de 34:140^62.»

No exercicio de 1873 a 1874 cont ratou-se

a pbr* do p-lacete provinci-1 por 50:00r3g

a qud ficou concluída, concluiram-se as

obrí.s da praça do mesmo palacete, conti-

nuftram-sessdi matriz e diversas outras,

tendi aa rend-»s conaideravelmentd de-

crescido por cauBü da enchenta extreordi-

naria dos rios que diminuíram a ssfra dos

produetosextractivos ; m.shoje como ex-

plicar tão avu tado d'flct, tendo a ven lada provincia Bubid > e sida augmenta lo

de 2 % os direitos d* borracha ?

Que responda o Sr. Nuno dep-is do 1or

respondido o Sr. 2o vice-presidente, qnecom a seneção de alg ms prejectos augmen-

tou as despezas da província com a dimi-

nuta somma de 50;000{|, pouco mais ou ma-

nes, s.ndo mais notáveis de entre tados os

seus actos, a iniemnisição Columbano e

as aposentadorias de dous empregados queestavam demittidos, um a bem do serviço

desde 1873 e outro per ter aband nado o

emprego desde 1869 1-1 O processo da qualificação correu pia-

cidamente na provincia. e esperamos quedo mesmo modo corra o da eleição.

0 periódico Amazonas já apresentou pelo

partido libeialo Dp. A. J. Moreira para um

dos lugares de deputado á assemklóa geral

pela provincia; o Sr. Moreira a noaiso vêr

está muito no caso de representar-nos.

O Commercio do Amazonas em artigo

província ; sejsm, poreoo,iGres e não o governo quem proceda a es-

colha, tando em fcttenção cs serviços de

e&da uía, e as garantias que possem offe-recer».

Diversos boatos correram sobre s al-

ter&ção da ordem publica »a cidade d1Itacoatiers,porém o chtfa de policia que foie.m commissão syndicar des acontecimentt saffirma nadahaver que cause receio, tendoapenas havido insignificantes diverg-meiasentre duas câmaras municipaes illegaas,

qua reuniram-se em 3eíôão extraordinarii,uma com o fim de desfazer actes da outra

A' ultima hora, correu a noticia de

que o vice-presidente msüdara o director¦-"ainserucção publica propor a extineção daescola mixtaque foi creada nesta capital hamenos de dous mezes, pelo Sr. Passos Mi-

r.-n.da, em virtude de autarisação da an-

sembiéa provincial, dando-ae como unic:-motivo a tão reprovado procedimento da

administração ser o marido da professorainimigo do Sr. Nuno.

Não commentamoB o facto, que o aprecieo governo e os homens sensatos.

Quando por toda parta procura-se dar

l»rgo desenvolvimento á instrucção publirca, no Amazonas um Sr Ntmo promeve a

extineto &e escolas de reconhecida utiJi-

dale.— Já vai longa esta missiva, por isso

aqui termino, daixando para outre alguma

noticia mais importante que tenha esca-

pado.

!

Anniversario da ladepen„cnc?a

Como de costume, será o 54? anniversa! iode nossa emancipação pol.ties., ftst j doamsmhã erma devida pompa ebrilhantismonesta capital.

Absi_o nublicamoB o programma dosfestejos com que a Sociedade Indepea-dencia pretende sojemnisar dia tão caroao3 brazileiros g

« 1.* A sociedade faiá celebrar um so-lemne Te-Deum na igreja da Santa Cruzdos Militares p*-las 5 horas da tarde do gio-rioao dia 7 de Setembro. A pratica está acargo dp pttriotico e distineto Exm. Sr.conego Dr. José Joaquim da Fonseca Li-ma que cordialmente se presta a coadjuvara sVciedade ; e a musica, composição domaestro Henrique Alvea de Mesquita, serápor pste meamo regida. _.

2 f Após c acto reljgioso, digna ae S. ^x.Ravma. o Sr. conego Dr. FohBeca Li «ade entregar as cinco cartap de liberdade

Curso »u.Mseo do 8Ia_en

EffectuT-serha hf je.ás "? h-raa da noite,a prelec.ão d« Cfedsira de minerslopis, pelorespectivo prof ssor, o Sr. Dr. Saules Ju-nior.

Kão lia-erá eortfjo

Por continuarem cs ineorn.codes desaúde de S. A. a Prnc^za Imperial Re-ge: ta, não haverá cortejo no dia 7 do cor-rente.

Palácio municiai

E"tão paradas as obras do palácio da mu-nicipalinaie- O^ empresários recusaram^rea. proseguir com as me^rnaB por não corre^por.der a edilid&de ar» contracto ette-ctuado.

Çonff^rt- nela

Na CRsa n. 79 da rua do Hispicio realisa -

sehoje uma conferência publica, occupando a tribuna o estudante do 4" anno d* ta-culdade ds me<iieina, o Sr. J ão Guilher-m^ da Ccsts Aguiar que dissertara sobre—o yitalismü e o organicismo. _

Depoi3 dessa conferência, a eoeiçdadeEnsaios Acadêmicos dissertara sobre a s:°guinte tbesa:

« As conquistas F.c-ientirtaas do XIX se-cuio tandem h. abalar a philosophia espiri-tunliçta ; ¦'¦-,¦¦¦,—

Serviço postal

Escrevem-nos de Cambuhy sobre a irre-SUlaridsde com que é feito o serviço daFicha dós porreios da Caia panha p»'"iPouso Alegre e daQÍ a Caldas. .

« R^ra é a vez. acerescanta o nosso infor-mante, que &s m»las chegam a sen de?tmo,porquê sã^ conduzida por um crioulo demenor idade, eaeravo do arrematante doserviço, que n^póde compreh-naar »im-portancia do deposito que lhe e confiado »

Levando a reclamação ao conhecimentodo dr. director ger^l des correios estamoscjnvencidos de que aa providencias naose fa-ã.. esperar em bem de um serviço querequer toda a seriedade.

Relatório

Fomos obsequiados com dous exempta-res do « Rebtorio » apresentado em^ss^oda assembléa geral de. « S>c,edado Pro.ee^tara dr-,- Barbeiros o Cabellereiros » em 30de Jnliio do anno pss^do pelo seu presi-dnte o Sr. Antoni, Nunes1 da Carvalho,

Pel" rápida leitura qn3 desse t.abalhofizemos, reconhecomoe que ó prospero oeetHdo da eocisdade.e que com a creacontaadmissão de sócios om tão curto período{rr* ide desenvolvimento promette tomaresta associação beoefleenta.

O cspitaí ds, sociedade comnste em ^±apólices ds divi la publica, do valor noxa-nal d« Í.OOOPOO. . . ~

A receita d sociedade, no período decor-rida de Julho 00 snno «es*'!" a ignai mezdeste aáno. cí de 6:518^400. e a d.-spewde 5:66Bg880, havendo p-.-rtanto um saldode 849§õ20

§oeego ©uMÊço

E9C^eve-n-soss« Em duis eu tres tsscaa á rua Nova do

Príncipe, reunem-se. nté horas adiantadasda noite, jogando. VI» «do e íacommo-dando o socego publico, grupos de indivi-duos, cujas physitn.mi*8 nada tem dn pa-piScas. Dizem quo são moradoras casinnumeris estalsgans daqüelUà visinhaa-CS.8* « Desordens eaté ferimentos alli se têmorigintdo.enã - éraro ssihirdalii pára o Hospitai da Miserie-rdia com alguma pu-oh^ladsj fregueses da caldeirada, e do vinhovérda" ' , ..' u

a Um outro divertimento ó insultaremou apuparem os transeuntes, que nemsempre estã^ reve-tidos de paciência, e ei3a desordem travada-

«Os mbanos passeiam, é verdade, poralli, m«a ou acham qu-s a pelicia não póiaprobibir tão lif-Uos <íive timtntos. ouen-entendam que não se deyem inpmmodarpor tão p uc>.

a E? portanto muito conveniente que arutoriíiHde policial da freguezia lance suasvistas até á rua Nova do Principe. prin-ejpálmenta nos sabbados á noita e nasXves-pôfas dos dias s-incüacadoí--,pofque estimescertos fará grande colheita para o xndrez.»

O Rsma&ce da Vm Moço Potore

Teve hontem lugar no Gymnasio t pri-meira reprer-ent ç?.o"do « Romance de UmMoço Pobre », drama conheci o, e muito,do publico fluminense, e sempre! applau-dido em tada a parta onde ó ella levado ásC':na.

E' a g6£?unda peça do repertario fran-rc^z que nos dá a ;-mpreza Simões e dest»ve?, como da primeira, foi ella b-minspi-rada'

Octavio Feuüh-t, extrahio esse dramado s-u rom nce famoso, que tam aquellemesm- titulo, e embt>rs esteja a epin 5:-hoj a quasi de accordo, na diStauldsde, quese encontra ern bem transportar para otheatro se--nas. que lidss tem certa» en-cantns e attracção todavia no Q'-bq pre-?ente se devs eonfessar. que melhor não sepodia f zer. embora no dr ma ae encontreas m-^masinverosimilh-Eçaa que notou acritica no romance, a-íolhido pelo publicofrnncez com o mesmo prezar que mostrouannos nntas quiudo appareceram os pri-mr-iro8 livros de-ta escriptor mimoso ques-gundo Sainte-Bauve mais parece fenhora, que homem, pela fôrma delicada ecerto perfume especial, que ss-be ella dar atudo quanto sahe da sua penns.

A derradeira ve? qne se ouvn no R'0 deJaneiço, esta drama foi quando aqui es-teve o gran ;e actor italiano SsIvílí. queemb rabam eomprehendvBS'-as d ffiuua-d-s do paiel daquelle fidalgo, tr usfor-mr,do em intendente da casa Laroque. 10-davia tinha contra si outras ç.mdiçS anaturaes, que não deviam ser as .utadaapelo eseriPsor. quando cr-^ou aquelle typ-,dé Máximo Odiot, que embora t-ym^ataiccé cheio de iuverosimilhanças.

A novidade da noite não era p^is, tantoa peca como a eu« execuejb, cabendo osprincipies pap i-= a tres artista? de inconte*tavel mar^ cimopto, qusepqno-que s^j»mas inoorreocSVs d- que possam julgal-nssusceptíveis os mestres da critica. Saoellea Furtado Coelho, Simões e a Sra. Lu-01

Aquelle typo da fidalga altiva e orgulbosa cheia de preconceitos nâ?cidos prin-cipalmentedo meio em que m eduQ.dae ia roda on ie vivia. mçV dotada de um' - •-- 1íJ J—- elle

a

& com o Ü^cal de S. DomiD^ps

Na rua de Cima, ha mais de quatro dias,foi atirado um grande cão morto, queexhala terrivel fétido. ,

Na ponte daa barcas Ferry junto a fluctuante. jaz um burro com uma ptrnaquebrada, causando' grande aesgosto %offereeendo o nifcis ttiste espectaculo aostranseuntes. .... .

O Sr. fiscal sabera disto 7

Secretaria ão governo do R|3' 4e«8aneiroPedio demissão do cargo de secretario do

jroverno da provincia do Rio de Janeiro oSr. Dr. Joaquim Mattoso I)aque Estradacâmara.

(mperi^i L,yeêo de Aeíes eOmeios

Continua h' ja; ás 7 1\2 horas da noite,sob a direcção do Sr Dr. Adolpho J. Uai-Vecchio, o" curso publico de chimica in-dqatrial de&Çe estalíelecimentq.

Exames de preparatórios

O resultado dos exames a que s* pro-eedeu hontem na inspeçtaria geral mm*truecão primaria «- secundaria de muni-cipio da corte foi o seguinte :

Em philosophia.—Cempareceram 4. Ap-provado plenamente 1:' Lind4pho Ifer-reira Lage. Reprovados 3.

grande co^gão e das qualidades que ^ellfmpèe foi perfeitamente comprehendidnela Sra Lucin-ía, que cada vez revela maieao publico o íeu talento artieticoe as exc-llentts condiçÇ^e em que ee acha para vira sar um» actriz de nomeada- ...

.A scc-ná passada nas velhas ruínas foi,na execução, a scena culminante da peç*e do bom desempenho dos seus papeistiveram os Srs. l-urtadoe Lucinda a provanos repetidos applaasoa eom que foram,nor duas véz-a, chamndoa a acena.

Comtudo, ser-nosha permittido fazerum ligeiro, reparo^ E" inquestionável queaoacrandeB _;tes *rtÍ3ticoa da S.ra. Lu-ciudSkfalto, ainda reunir-se unj. E comoa uma artista, t^o inteligente e estimadanão deye desagradar a critica justa, dir-lhe-hemQ3 francamente que desejáramosvel-a comqo reque? o seu papel maisapaixonada, mais cheia do nobre ardor dosentimento.que a .situção- requer, jenti-,mento obsô á que a talentosa artista pa-rece esqúivar-se habitualmente, qrç gareffato da çaturçza. ou p,or oau8*5c q\aeella póie e ó\$ve corrigir1.

Do'Furtado Coelho podamos di%er semlisongeal o que raipaB ifeseã terá repressntado c aeu papel oòm mais elevaçSo e fl-n ura. Da principio ao flm do drama acha-mol-o verdadeiro e correçto»

nha nos dão evidentiesima prova do que é

a igri-ja romana, e de quaes sejão as suas

preten^Q^s na actualidade.A luta fratricida, qu3 flagellou eese

povo, foi atiçada por essa desnaturadaigreja!

A ambição descommunal do sanguina"rio D. Carlos foi alimentada por ella l

E com que flm ?O domínio do clero IE para alcinçal-o acoroçoou o assassi-

nato, o roub-, e quanto foi mister afimde nulliflcar esse povo.

Bem recentemente ainda, Antonel-li, lugir tenente de Pio IX, em uma circu-lar publicada no Tíempo, disse oom cy-nisrs o:

« Nas revoluções políticas da Hespanha,

a missão do clero está designada.aE' neceesario um ultimo esforço para al-

cançaro êxito. Dêem 08 bispos ao clero asordenB convenientes para determinal-o atrabalhar em favor da boa causa,

a. Poucos dias de luta bastarão para as-

segurar-*os a victoria. . ,a Subleve-se o clero, e com eate todo o

partido cathoiico. »Não se pôde eer maia cliro nem mais

expiicito.E a missão da igreja romana ó toda pa-

cifica 1E a igreja romana fó pretende a morali-

dade do povo. como Be atrevem a affirmaros tartufos que infestam o nosso paiz I

Se não tão claramente, ao menos, emidênticas intençoe», Pio IX armou oa bisposdo Brazil contra o governo»

O povo reagio, e esse chefe ultramonta-no comprehendeu que era cedo ainda parar.ffarecer-nos a sua batalba campal decisiva.

A amniBtia aoa bispos criminosos deu-lha novas esperanças, e eil-o que noemanda o seu embaixador disfarçado emint>rnúncio, em busca de umn concordata

que lhe abra caminho áfsua arriscada em-

preza.Conta vencer, porque temos infelizmente

essa Igreja do Fstaâo, creação ultramon-tana, e cujas conseqüências dia a dia se

tornam mais perigosas.O Estado que não é nenhuma individua-

lidade capaz de crôr, ou não crê;r, de ado-

rar ou não adorar, de negar ru confessaraDeus; o Estado, que não F0<*e ser crente,

nem atheu, denomina se irrisojiarqente,

sem interesse real, e só em pura; perda.cothoUcv apostólico romano, e a igreja se

diz do Estado, negando a su* natureaa e,

origem, humilhando-se apparentémente

para deminar o Estado,Fatal alliança cujos resultados se tradu-

sem na inaultuosa e petulante enejeliea»ha pouco dirigida.ao Brazil, e na vinda dohabilisiirsq., delicado, fino e astuciosoarcebispo in partibus, infiielium, para ex-torquir da generosidade, se não da inge-nuidade do nosso govejrna, uma mfraççãodas leis, e da^eouBtituíção do império t

A simple3 pretensão é affròntosa !

Haverána igreja e, no governo a inten-

ção sincera de se harmonisarem. e coadju-

varem-se em favor dó povo ? .haverá iealdade da parte da igreja romã-

_i%S* •-¦» -£

Fatal Ulu8&o4v;.^^-.^aE* repugnante o que se observa nas rela*

ções da igreja com o governo do Estado.

Reina entre elles perpetua luta, mas ap-

parentam alliança.Oa interesses reeinrocoa o determinam

ooisaraveiB ambições.Com rasão diz o illustre autor da Luz áo

Poe» : « As concordatas hão falseado os

orincipios fundainentaes de taes ineti-tuiçS8B, e fazem da aooiedadeum monstro\e duas cabeças ».

Ainda nenhuma concordata foi celebradaentre 'a igreja e o Estado, cujo flm, em ul-

tima ana'yse.não fossesubjugar os povos.A intervenção do clero no xensino pu-

blico, «ssa aspiração tenaz dos ultramon-tanos. tem de ordinário sido admittida pelafcouxidão de governos sem patriotismo, ou

em virtude de concordatas. Tem entretantoum fim de inter< sae commum: a desvirtua-

ção do espirito do povo, pela propagandade doutrinas absolutistas. e para amoldara sociedade aos planos de bbub domina-dores.

A educação eqüivale a uma segunda na-tureza: ob povos, aos quaes se ensina aobedecer cegamente, se dtixam conduzircom facilidade ao despotismo.

E' por esta razão que só 09 governosque pretendam eatabelecar, ou firmar o

ysthema absoluto, entregam aa escolas ecollegios a lezaristas, a jesuitas e irmãsda caridade, que Bão os mais aptos para rea-usarem os desejos das poteEtades igreòa eEstado aluados.

Ós jovens educados nas doutrinas ecle-siasticas constituem-se partidários dellas,a diffundem na sociedade as idéas que re-ceberam; aa novas gerações são dominaitspelas mesmas influencias,e dahi os hábitosnacionaes de obediência passiva, que per-petuam o domínio despotico des podara „e o atrazo intellectual dos povos.

E' da tolerância criminosa des governosem concordatas, expressas ou tacitas, quetam provindo a execução de leis dos con-ciiios, e da cúria romana, sobre assumpto»civis, aliás da exclusiva competência do>E-tado.

E' da tolerância irrefiectida dos gover-nos fracos, ou de indole absolutiata, quetem vindo a hybrida producção da igrejaromana, amálgama do temporal com o e8-

pintual, em assumptos puramente civis, &

que são reputados repugnantemente mix-tos.

A celebração do casamento, por exemplo,como entre nós ainda se acha em uso, ó omais escandaloso dos artificios da igreja.romana.

0 concilio de Trento foi admittido, edahi a coufusão lamentável do contrato,materia puramente civil.com o sacramento,,

que não pôde ser senão espiritual.E o Estalo e a ignja convencionaram

que não podia existir o casamento Bem osacramento !

Dahi rehultou a necessidade de l*gisla-rem ao mesmo tempo e sobre a mesma me-taria, a igreja e o EBtado, em negócios ma-trim-miaeB!

Dahi o ridículo e a desordem.O Estado legisla sobre o casamento em

nome da felicidade doB povos, e aigrejs,invocando a bemavanturai ça daa «Imãs»

quando nã > trata senão da sua própria,bemaventurança, que é a conveniência ma-teriíl.

A alliança daigr6ja eom o Estado offereceao espectador reflectido, e imparcial, o

qu<idro o mais indecente.Os poderes alliados tazem-se reciproca-

mente cômicas zumbalas: cada um delle»degrada-se de Bua natureza e dignidade,

para manifestar ao outio a sua dedicação,reverencia e íymx-athin,emboracada um só

proceda, e por conveniência própria, comindigna simulação,

Como rão indecentes até áimmoralidad»as festas, oa panegyricos com que a igr* jacelebra 03 triumphos enaanguentades, ob-tidos por um caudilho que deixou o campo»

coberto de cadáveres, e enlutou innume-raa famílias 1

Como são repugnantes esses Te-D?u#sscom que são honrados os que assnmem o

poder na terra 1 Como ó humilhante o cari-mouial com que a igreja incensa o E&-tado ! Como é' irrisória a concurrencia daforça publica nos acto3 de uma religiãoda paz !

As procis 5es solemnisadas com pompa,musical constituem um espectaculo indi-

gao do christUnismo e da civilisação,.solemnidade? pagas, em que 86 confun-dem os fusis e aa baionetas com cs cruzese com aa imagens : actos somente político-religiosos, para, confundindo elementoscontrai ios, manifestarem ao povo qua oEstado o domina apoiando se na igreja, e

que esta o subjuga com o apoio daquelle.Da alliançahyb^d^dfisses.p.ajere?,entre-

ei extranho8 só resultam mieeria e rebaixa-mento.

O rei beija oanneldo bispo, o bispo beijaa mão do rei, dous ínimigoa íntimos quaapparentam a maior cordialidade !

O ultramontanismo invade oa quartéis,e militariaa a religião. O exarcito prestaguard»B de honra que se fijoelham ante osfunecionarios ecck siasticos, e lh^s fazaotcontinências militares E esses impoatoreasagrados fazem dessa aTte rojar a seus pésaquelles que diffundem o terror !

E* aspim que elles se impõem aa povoignorante ; é com isso tambem que os gc-ver nos dominam arbitrariaj_ente as na-

ções. .E a situação do paiz ó, desgrÉÇ*dam?_te,

esta]A alliança tremenda- ent ce o Eatsido. e a

igreja nunca, neste-paiz, foi tão sensívelcomo agora, no. governo da Augusta Re-gente.

O throno disse ao parlamento" que era jái_8uppprtaveimente immorál o processo daseleições pela lei que, illüdida e despresti-giada, devia aer aabatituida. ppr outra quemelhor assegurasse a;liberiaie do,voto.

A nação recebeu a declaração eom>» ve?-dadeira, eaccèitiu * promessa como Ein-cera.

A nação pediu uma lei gar&ntidora, e

que mais positivamente^ conepiresse parfca realisação do syatema representativo : —

pediu a eleição directa.A nação foi ludibriada.Impuzeram-lhe uma.lei mónÊíraõsarque,

mantando o voto indirecto, deu-lhe por

-X.1

esmola um terço, reservando para o gover-no 03 doua outros, afim deque as câmarasfossem a expressão do paiz. Ficou o ayate-ma representativo mais falseado do que seachava 1

vi

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Page 3: HELENA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00240.pdf · •do mez passado bateram á porta da cassa em qüe habitava e tinh* uma taverna o por-tuguez Antonio José

O G-lobo.-— Rio , Qíia-feta-ffeira tà de 6iátei*fea> ae 1B-7»

7

3K .«X'.«« «tt* '«•- nf&

E os resultados já vao sendo exporimen-

tados. ,, «A côrte, a capital do impe i>, * »éde d

impera te e do b spo, o,d« apezar disto

«podia ach*r nm* **J**?S£ "

•Woado. foi posta á margem 10 muni-

cipio neutro ftcou se*n a palavra no grande

pleito qu«< vai ser disputado !

Curou-se a anti.a immoral dade com

outra ainda mais revolta*, e. P«™-"»

corrupção a"*e lavra.no p.iz.e nada mais.

ô'governo da Aug.sta agente tinha de

cumprir essa lei, e satisfazer a missão que

Foi mister aproveitar todos os elementos

que ee offereccram. Foi desde logo mister

Tflrer com resignação a enoyohc. d.

PioIX,astropeliasdeFr.CaetanodeMeB-ri... o «d. e ***** *¦ «**""*est>eranç« de concoráaiM coma santa sé.

celebra a saturnal que se «PP^*ae^

O governo, de mao8 dadas com o clero

ultramontano, manda que os seus funccio

vários executem invar avelmente as su,*

bispos nomeam vigários encommeu-

dados para nas parochias executarem tam-

bem os seus decretos.O governo, de accordo com aigre]a.*xhi

be as sua,, candidaturas, e W«J*£

grejaagentes do Estado pcôm em jogo> proa»

B„ .meacua e hostilidades, os da igr

Lfi-.ion.rio uma agencia «* W^

Í Cri, como já dissemos o bispocons-

tituiu-se chefe de partido org ««J«J

chapa e a faz circular pelos -"eus vigários

encLm,ndado8;eogovarnoospp»ud6.Em Minas, o partido clorical admxtte to-

dos os político* qua o coadjuvem n* exclu-

sao dos pensadores livres.

LsmonoRioGrandedoSulhacandi-datos uitramontanos, a cargo do clero, e

protegidos pelo governo.Prevalecem-se da credulidads e do fana-

tismo do povo paia melhor encartarem os

£eus planos de batalha eleitoral.

O governo procura formar uma c.mar,

obediente e á sua feic*o. Os ultramonta-

no8 8e empenham por collocar no parlamen.

to ousados inimigos das-Uberdade- consti-

dos. O Estado se avilta accôitando o

apoio do clero, n&o só porque a sua liber-

dade de seção flea pela intervenção deste

embaraçada, como porque a neceasidade

desse ap-io manifesta a f-lta de populan-dade, e indeclinável condição de ser sus-

tentado porinfluencia extranha. A igreja se

avilta.poraus, a troco de vantagens tempo-

raes.contrahe obrigações vergonhosas: o

que lhe dá riquezas e prestigio político,tira-lhe a independência.

A igreja romana debilita, com as allian-

ças que contrahe com os governos, a força

moral do christhnismo, tirando lhe a su-

blimidade que constituo o seu valor intiin-

seco, a espiritualidade, e a nenhuma in-

gerencia em negócios temporae3.« A. igreja sem allianças, diz o sábio

escriptor da Luz do Povo, ainda que perse-

guida, terá fé em Deus; a igreja concorda-

taria só terá fé no poder que a proteja. »

Mas o que &ão estas verdaies ante o es

pirito de goveraoB e igreja corrompidos ?

Qual delles entre nós tem mânlido a?ua

autonomia ?O governo do Brazil é tão realmente

constitucional, como a igreja romana é

christã-Acmetiruiçãoé sopbismsdapor tquelle

para manter um domínio caprichoso sobre

o povo. A lei de Christo é sophismada por

e<ta, pira a obtecção de riquezas mate-

riaes e de poder temporal 1

E entre as duas entidades assim aparta-

das de sua natureza e essência, o que ha

«ie moralisador e digno?Se o Brazil conur.sse em seu governo, e

o considerasse o mais empenhado no cum-

primant^ da lei fundamental, dormiria jtmiquülo, sempre que Roma, procurando

esbulhar o Estado de seus direitos, fizeese

como agora desanssoadas exigeDCiss.

O Bazil. porém, não confia absoluta

mente noshomens a quem está encarrega

daa defesa de seus destii*08,edahi o desas-

secego, o temor pelo futuro, dahi a idéa

de sua desgraça.O arcebispo de Seleucia podia vir ao

Brazil quantas vezes quizesse, sem que a

sua presença impressiona*e a alguém, aes« /,r.r>afR«cp.m ao Dcuz as dciHastro-

j i- i „ rr.r,pna nro- exactidão em cêre* de meio porcento.

Kcão^ff"^? exIsLS c^ava Àasim, p0ÍB, anualmente 5 ^g ^acharomananctal para alimentar a esora-

vatura, para reparar as p8rd«-ccca«ona-• as pela morte.

Haveria msis ou menos um supprimento

de braços, e então a questão da colonisa-

ção e outras não constrangiam tão aperta-

damente.A solução do problema de crear trabalho

e capital barato para obter producção f*eil

e econômica parecia adiar-se indefinida-

mente.Mas a lei, que decretou a emancipação

do ventre, estancou immediatamente a

fonte de renovação ; o supprimento de

braços pela procreação da raça escrava

torneu-se impossível; a lavoura achou se

então face á face com o terrivel problemado trabalho, do capital e d* cclonissção.

Dahi em diante, onde buscar os braços

qua foram faltandoá lavoura ?Tudo que se pôde fazer, foi operar-se

uma desloc-ção dos trabalhadores escravos

do norte para o sul em uma vasta escala,nomo antes da lei se não fazia.

Este ficto accelerou a crise, p-rque pro-

duzio como primeira conseqüência a ruina

da lavoura do noite, o definhamento do

seu commercio ; como segunda pôz pa-

tente que esta fonte d** supprimento estava

esgotada ; que o sul comprometera e em-

penhare todos os ssus recursos na sequisi-

ção de taes braços e conseguintemente não

dispunha dos meios de supprir-ae de colo-

nos, se por ventura ahi os houvesse.

Ora, uma agricultura, que debat*>sc

contra as diffieuldade dos capitães, á falta

de braços, por i<so, eó pôde reputar se

escravos desapparecem, por divsrsas cau

sas, deixando de cooperar na prodncçãoda riqueza, na hypothese que pertençamás fazendas ruraes.

Ora, se em cada anno ha um desfalque

de 5'/., pelas causas apontadas, póde-se

dizer com certeza mathematica que, no

decurso de 20 annos, o milhão e quatroceu-tos e quarenta e oito escravos ou tem dei-

xsdo de existir na razão de 3 1/2 7. ; pPse tem libartido conforme o calculo apon-

tidO. .,O elemento servil terá desappnrecido

completamente pela acção da morte, pela

forca obrigatória da lei de 28 de Setembro.

Os lavradores do Rio.de S. Paulo e

M<nas, que possuem a metade da popula-

ção escrava existante, então verão chegada

a época, na qual o capital representado no

escravo destppireçe.e com elle o elemento,

a forca da prodncção.E*

'preciso não fechar os olhos á eviden-

cia ; aBCi-ises trazem comsigo oa seus en-

sinos, e por uma lei providencial ellas po-

dem ser neutralisadaB; são vastos clarões,

que a todos illuminam, desde as rumas

até os signaes fatídicos da resurreiçSo ;

que guiam os passos pela verdadeira e se-

gura estrada das reformas e medidas pre-videntes.

Que esta será a sorte da l* voura.pnvada

de braços, está entrando pelos olhos de

todo homem de bom senso ; o que cumpre

é emquanto é tempo pensar nas medidas,

ajustar a minorar os males, e aproveitar

e concorrer para salvar os grandes capitães

que perigam

emparamtuciouaes.Assim, reciprccamenU sa

throno e altar.A o-òuBCi-meia livre om politica ou em re-

ligito, repugna ao governo e aos dencaes.

Padres e governo se acham de nccôrdo

na calamnia, na injuria, ua degradação

ambos negociam,a reali-

contra todos o? que não os podem sup

portar.Ambos prevaricem,

«abes aproveitam a quadra para

eacão de seus desejos.Tudo, pois, o que se observa induz a

Ciôr que a alliança está formada.

FeUzmente, porém, nenhum dos alliados

está de boa fó; abraçam-se carinhosos,

emquanto necessitam de soecorro» mútuos

e conseguido o intento, cada u* tomara

0 sau caracter, o conforme as suas conve-

jaienciaB.

acaso não const&EFem ao p-uzsas tendências do goveruo. a a sua faitade

coragem e de energia.Na actualidade, porém, tudo faz receinr

de um*, concessão qualquer á santa sé em

detrimento de direitos do cidadão.

E o recaio ainda so augmei-ta com a

pratica abusiva do governo, que se acos-

tumou a proceder em segredo, e a rao

daixar que se penetre o seu intento, senão

depois de não mais poder ser remediado o

nud praticado.O qus conseguirá Roncetti ? perguntam

tod 8 entre si.O qu<- fará o Sr. duque de Caxias*? per-

giintimos nó?.Não aa dignará S. Ex dizer o que quer,

mo pensa, e para onde vai ?

Joaquim Saldanha Marinho

Rio de Jt-neiio, 5 de Setembro de 1876.

cot

mesmo que sejaMas a t-llitnça, **indf4

cacional. perderá infallivelmente o go

;;;;; «jm-t-o ***** *•» 8^re

desmoralizo emo ainda maia ficou aecc e

nte

*<: decidas judiciarias.O

"verno^ó se sustentará, mentindo a

l0»ic „ com, é fácil de dar-se, visto que no*!.* doa neeocio3temesti-.beBrazil a pratica 0.03 n gu

lecido como axioma-que o absurdo é a

Tem siquer o governo reflecte em que

0B «itramontunos coueeguem constistui.se

grupo mais considerávelmal resultanteno parlamento um

d- mandatários seus, do

dteo Bão escaparão nem ministros nem

'^B«»oco«pol«g»l.«™,no.q».l.

te™i, tenha infiuencia ? üma assemb^

h,br.üB,ouja.decÍB8e.nrtotsm nome.por-

que, como diz um erudito escriptor: «nem

fura leis. nem cânones».

Cegueira de doiunip !i humilhante pa>a os allia-

Aos lavradores «St» paiz

III

pX còlòao utilisando ns fontes da producçãoactual.

D i quadro, que esboçámos no. artigo

precedente, vê se que a Mta de braços tor-

nou-i-e cada anso searivel. e foi uma das

preoecupaçoes d-, lavoura e até do próprio

governo, pouco tempo depois da repressão

completa do trafjco.A lei de 28 de S-.tembro, qualqu-.-r que

p. ssa ser o c. nceit'- que merece, o bem cu

m 1 que produza, clter unovament-* o -a

do elemento servil n: Brazil, e éh* jat-.d.

A -situação

o regimen regulador desta espécie

propriedade. A su* influencia é deci-

siva n único ramo da nessa riqu<*za. e é

por esse mitiv, que os lavrBdures nã, de-

vem desprezar aa idóis p*-aticaveis c---m i.

fim de conjurar < s máo- effeitos da lei.

Quxnd • o trafico fie u extineto, a lave u-

seriamente cercada de um gravíssimo

perigo.Este toma outras proporçCes, quando a

perspectiva do futuro é cada vez mais

desanimadora.Os braços vão perecendo ; estes instru-

trumentos do trabalho acabim-se e não

podem ?er aub^tituidos ; a lavoura redu-

zidaa esta extramilade escuta em cada

echo, que pasfa, um grito de agonia, o

canto funerário ao pó do leito do mon-

bundo.E' incontestável esta situação, e vames

analizal-a para podermos veridesr se ex*-

ctamento e dentro de um período de 20

annos, os fazendeiros ou lavradores podemcu não pó iem «ontar com os braços exis-

tentes, que compraram por preços oxcrbi-

ta-ite", compromettendo a sua fortuna no

presente e no futuro.Segunde os decuroè- tos officiae?;» poru-

laçãd e.c-^va registrada na roatricila e-

pecial orç« por eêrc» de um milhão quatrocentos e nove mil quatrocentos e qubrent».e oito.

Esta população se distribuo pelo norte e

pelo sul; ao primeiro toca 459,864, ao se-

gundo cabe o numero de|7õ7 083.

Ora. comparados os dous termos, o norte

não póie fornecer m«is supprimentos ao

sul, qne precisa o demandaria moior nu-

mero de braços.Omittimos de considerar algumas pro-

vincias que estão quas: nas mesmas condi

ções e sob a influencia dos principaes con-

tres da producçio, ta*s como'o Rio de Ja-

neiro, S. Paulo e Mines Gerae3

Limitando nes** analyfle a estas tres pre-

vincias, fóeos de attracção o do producçãoda riqueza nacional, observamos que o nu-

merode 757 033, que representa a totah-

dade dos escravos existentes nestas tres

províncias, coniêra moços, velhos, crian-

ç-.b, mulheres, isto é, comprehende as

forcas vivas espazes de cooperar na pro-

ducção agrícola, e cs que não produzem

per Io capacidade, mas c-orsomem por ne-

"Ss^numero, portanto, a parte activ8

é Além de' tal restricção de forças acíi^as

accresce que a reducção do numero ainda

se augmenta por diversas causas ; primeirr.

pela°moitalidade, qua nos e? cravo re-

gula de 3 1/2 '/• 5 segunda, pelas alforria-

operadas pelo Estado cem o fundo da

em nci.ação, que pôde ser avaliada em

l'/,: terceira, pelas aromas espon-se calculam com

CIMM1P0L1TÍC1Recursos

Foi lida a acta da antecedente e approva-

da depoiB 4e ter p Sr..Souza Machado jus-tlflcádo á súá ausência nessa sessão.

Constou o expediente de: um officio do

Instituto Archeologico e Geographico Ala-

goano, agradecendo a remessa dos 4 annos

.da Revista "da

Sociedade ; outro do Athe-

neu Acadêmico communicando quenomeá-rauma commissãò para representai-o no

Congresso Litterario ; outro Hos ÈnBaios

Scientiflcos enviando a relação dos seus

funecionarios e outro do Sr. Aguiar Mo-

reira participando que à-commissãò nc-

meada para ^^t*Q^8^^^g|^ido Lyceu Litterario Portuguez deBempe-

nhára o seu mandato."SDepois de uma discassã) pela oídem em

que tomaram parte os Srs. H. Campello,Patrocínio, Ney. G7 Eontoura e Manoel

Timotheo, ficou composta dos Sra. J. Si-

mões, Patrocínio, G. Fontoura,. Manoel

Timotheo e Carrilho de Yasconcellos a com-

missão que deVe reprentar a sociedade no

Congresso Litterario.Passando-Be á 1» parte da ordem "lo dia,

oa Sra. Antônio Leitfio e JoSo Leitão off *-

receram quatro obras^á bibliotheca e o Sr.

José Leão os dous volumes de poesias suas

—Microscópios e Gritos da carne.O Sr. Ney apresentou o Sr. Ciovis Bevi-

lac iua. que pronunciou um discurso a pro-

posito de su* admissão.O Sr. Theophio Dias. obtendo a palavra,

recitou uma poesia de sua lavra intitulada

Scismas á bura mar.O Sr. pwsidente aaudou o novo consocio

qua vinha tomar parte nos trabalhos da

sociedade e agradeceu ao Sr. Theophilo

Dias a maneira diatineta eom que brilhan-

tara apaTte.litteraria da s»ssâo.O Sr. Potrocinio encetou a sua confe-

rencia sobre a escravidão.Por estsr dada a hora foram encerrados

os trabalho?, adiando -se a discussão da

these.

Sociedade Reunião dos Expoal-

-M. —" ti ¦*

Acabou hontem o Tnbanr.1 da Relação

de confirmar unanimemente o recurso de

nullidade interposto d* junta de quali-

ficção pelo Dr. Thomaz Alves Júnior por

ter sido illegalmente eleita a mesma junta.

Por este venerando accordão, em que

tomaram p*rte oa tres illustr*d-*3 des^in-

bargadf>res - Gonçalves Campas, Gokvc« e

Baptista Lisboa-Uo* decidido que tudo

qu«nto a junta praticou e decidio é nullo

absolutamente fállaaao, porquanto fui um

tribunal incompetenteA nova junta, poii.que t-m de ser eleita

de conformidade com a lei eleit-nl

corit--i tcdos oa tr balh. s

trabalhos d»sdiff. rentes junta*, par- c iaei*,

porque tudo qu-nto sVfz, é como so não

fora feito, estamos e voltamos á primitiva.Tem

'pois. a novs jant* que se vei eleger

cccasiSo da mostrar a sua independência e

nmor pela justiça., sem fazer caso do inte-

resse dos portido?, e muito menos do inte-

resse dos indivíduos.Abram a lei, e estudem com reflexão ss

suas disposições, façam applicação se-

gundo regras geraes e absolutas ae deci-°

nã-. se curv?m aos caprichos nem a

Iusttf tato dos foseliareis emlettras

tores da industria Brazileira

AfJTA t>h. SBSSlO DE 20 DK JUXHÒ DE 1876

PreBide a sessão, por impedimento dos

Srs. presidente e vice-presidente, o Sr.

V secretario, Miguel Calmon Menezes de

Macedo.Acham-se presentes os Srs. Menezes de

Macedo, conde de la Hure, Ãntoniò de

Mello, Cândido da Costa, Cathiard, Re-

bílio e Cordeiro Júnior.E' lida e approvada a" acta dá sessão an-

terior.ÇfSr. conde de.la.Hure participa o jus-

tifica a falta do_Sr. Zaluar.EXPEDIENTE

~^t ,,.

Offlcio recebido do Sr. cobrador, parti-cipando a marcha do Beu trabalho.

Officio remettido ;ao nosso* correspon-

dente na Exposição de Philadelphia.

E'lido o relatório da •commissãò encar-

regada de estudar e examinar à última

exposição de bellas-artes, recentementefinda.

PropSe o Sr. Mello que o mesmo relato-

rio seja publicado em um doe prnaes mais

lidos, como testemunho ao interesse que^asociedade toma pelo desenvolvimento das

artes e industrias em nosso paiz.ORDEM DO DIA.

Entram em discussão alguns topicoá

ultimo offlcio recebido de nosso represen

tmte na exposição de Philádelphiáe é de-

eidido o segainte :Annuncio.s chamando os senhores expo-

sitores anosremetterlistas com os preçosde seus gêneros expostos.

Autorisação para a venda dos mesmos,

qusndo circumstancias a isso oceasionem.

Por prop sta do Sr. Rebello será no-

meadt uma comroistão para obtenção dos

cafés expostos, aflm de se poder propagara nova maneira de o preparar : ficando o

nosso representante rèfponsavel pelo seu

CU0 Sr. Cordeiro Junior"participa, o que é

agradecido, que o Sr. Antunes, fabricante

da cafeteira fluminense, cede á sociedade

para a propaganda na exposição de Phila-

delphia suas cafetc-iras expostas, ficando,

comtudo, intacta uma, psr.i figurar.

Nada maia havendo a tratar, é levantada

a sessão

Lo*r**immedi*itame-?tpà nscensão do ac-tual gabinete, consultei as influencias daprovíncia e os amigos DetídoB os pontoshei receMdo as mais agradáveis e esperan-cosas reBpoBtas, em uma correspondênciaehtretidã por mais de 14 meze3.Parecendo-me, pois. bem e provavelmente

acceita a candidatura, corria-me, entre-tanto, o dever de apresentai"»» definitiva esolemnemente ; apezar de que, ja no de-clinio da vida, e desalentado pelos des-gestos, contrariedades e decepções, estejaprofundamente cónveacido da quan nn-possibilidade de esforços, sobretudo emface da tarefa ingente e da tremenda rer-ponsp.bilidade de tão honroso mandato.

Tarefa e responsabilidade Jiua avultam ecrescem ante ss gravíssima**, questões pen-dentes; de solução, e de providencias ade-düàdas. no intuito de cmciliar a ordemdom a Hberdade, a religião e a consciênciaeom.a paz das familia*, do E.tado, e, dj.reitos doa cidadãos, a bia administraçãocom os interesses públicos, o desenvolvi-mento das forças vitaes do paiz e da sociedade para o seu verdadeiro e indecli-navel prog-esso, com a bem entendida eco-nomia; além de outras questões de naoso*uenos importância.

Por seu turno, tambem a proviccia Te-clama, com justiça, providencias a seufavor/e a bem de seus legítimos interesses

O ultimo' de Beus filhos, offereço, com amelhor vontade, e desinteresse, cs meusserviços, posteque muito áquem da m-tencao e patriótico desejo.

E"assim precedendo, cumpro, com saus-façSo, o duplo dever de brazileiro e mi-neiro.

Rio, Setembro de 1876.A. Masques Perdigão Malheiros-

Festejos no di» 9 ãe "Setembro

A Companhia Americana BotanicalGarden Rail Road tomando na mais altacons-ideracào o anuiversaiii da lndepen-d»ncia do Brazil, d« liberou solemnisal-*»com uma vistosa illuminação e um lindofogo de artificio f^ito expressamente p?.loinlierne artiuta Mau el Teixeira VaI?P,ia-autor do que se queimou no dia 4âe Jumoem frente á estsção na Praça do Duque deCaxias por ocea-ião do Centennano Ame-"

Ha pecas allegoricas ao dia festejado co-«, «indi não foram vistas nesta capital e

A.' D. Petronilha Iguaria doSouza]

FALLECIDA. NO DIA 26 DE AGOSTO DB 1876,

P0H SETJ CTJNHADO A. 3. DB MOUEA

Quem diria que tão cedoBaixavas á sepultura,Yéndo-te sempre alegreCom sorrisos de ventura!

Tão joven, cheia de Tida,.Quando o porvir ta sorria,*Dó'làr

paterno roubadaFoBte pela parea Ímpia.

Mas, que fazer, se na terraNão podem viver os anjos,E sim no céo junto ^ D1tts,Onde habitam os Archanjos!

Assim, de lá do Empyreo,Onde estás junto ao Senhor, „,Recebe as tristes saudadesDe quem sempre te prezou.

mo ainda não forampor ias- dignas de apreciação,PEtta fest-i é abrilhantada com a V-ndade musica militar do distineto batalhãode engenheiros, graciosamente concedidapelo Exm. Sr. general Viscondede SantaThertza, a qual tocará no coreti a entradado jardim da praça do Duque d«i Caxus(l argo do Machado)

Havtrá transferencia se chover.

OieopuromedSeanal de.flgado «Sebaealh&o, de Lsnman& Kemp

Tosse afflictiva e fatiganta. A tosBe a osignai precursor, do perigo. Se para lõ-n5o se atalha, toais tarde se torna inc,vel. Comtudo, existe um especiflcioso para os pulneões irrita-ios^ôj"pala tosse. Esto ó o óleo de-fig:iháo Porém este remédio naomistura alguma. Perguntareise poderá encontrar," neste s«^teração, uma preparação brôspost» —não a nossa, mculdade medica ó que o o(bacalháo, da Lanmann &"dos figados frescos, o offergarantia do seu n*>uie,sel-o, absolutamente Jpu1segando sè achaomnrcvres de attestados, demon:lencia: porque os ole03'diluidosealt«"raaí»*snão têm nenhumas qualidades cüráViv-i-iv-Só produzem náuseas; emquanto quBí-íttf»nhuma pessoa, m°emo nãoeatando doente,tomando e3ta orépnrüção legitima, nãodeixa de ganhar carneB, desort«j queassuas qualidades nutritivas fão tão eviden-tes como o é a sua acção medicinal. Recoia-menda-se pois á todo3 que padecem mo-'estias dos pulmõas, do figado ou da gar-ganta, como um remodio já bam experi-mentado e seguro. Acha se â venda emtodas as principaeB drogarias. 391.

'mm'-:

ESTATÍSTICA

O S*Smento deste hospital e enfermaria

en-ved^zdos acs

DIA 3¦".Âr.TORAEí*

issrcí

dir,vontade de ninguém, imitem, emfim, esses

velhos magistrados, que considerados de

eó se curvíim perantedeclnraram

diversa côr politica,o astro da justiç'— quandounanim-menle a iueompe.teaeia de junta

Et.mus satisfeitos por ver que no sane-

tuario da lei, ainda ha uma atmosphera

di-iDhana, enáo corrompida pelo interesse.

Honra ao Tribunal da Relação da côrte,

que tio altc elevou o poder judiciário, não

tornando iilusorias aa esperanças que as

^bôi-dades publicas nelle depositi como o

único -jfinfelmo de nossas insti tuiçõe*-

juradas.

Esta associação celebrou a sua nessão

ordinária a 29 do mez passado, com assis-

tencia dos teguintes Srs. bacharéis: Anas-

tacio Bomsuccesso, presidente, Garcez Pa-

lha Thomaz Ramos. Rego Ces«r, Assis

Mascarenhas, Childericó Pederneira e Es-

tevês da Silva.Depois de lida e approvada a acta da

sessão anterior (22), passa-se ao exDediente anuexas foi o seguinte

constando este de uma communicacão do f

Sr. D*-. Luiz Da ?imoni, sócio honoraTi**

do Instituto, de não poder comparecer á

aossão por moléstia, e da offerta feita á bí-

bliotheca, do n. 8 do jornal A Comciwcia,redigido pelos Srs. acadêmicos d*. S. Paul**-.

Na 2« parte da oídem do dia, propõi o^

Sr. R. Ces^r, que seja ouvida a opinião da

casa, a respeito do officio dirigido a<* Insti-

tuto, pela sociedade brazileira Ensaies

Litterarios, convidanáo-o a tomar partonas conferências populares, que esta socie-

dade pretende estabelecer: sobre este as-

sumpto fallem os Srs. Assis Mascarenhas

e R. Ce«sr. resolvendo-se que. visto todos

os membros do Instituto serem conhece-

dores do conttúdo detse offlcio, f-e agrsde-

ce.ss« á Sociedade Ensaios Littersrios. o

ti íade do Sio PreioCasou-se hoja ás 4 horas da Urde. na

-ia Santa Barbira do MonteR.b iroisreja m-triz de Ssnta Barbara dojlonte

Existiam ...Entraram...Sahiram - - -Falleceram..Existem.. •¦

E-x'7tiamEot* aramSa';iram -FAllscerrm

íf?.CC.467

631

469

F«'192

421

193

Mas;-. Fe»-40, 2S

3 11

Total121

145

í3 i8 733'RTRvNffElBOS"

Civrss BtcrvSQS

4451910

451

K*to59 59

12 12

55 $9

l?«>u>.14

14

Ti.tal57T

26132

582

^fe*W-.££!?tt-berculos pul onaiesl.

de

~tJJTrrrrrT^nrw'IJ'-,^yi-^"'a

INSTITUTOSSocSeda-Sc Ensaios Oíterarios

CO^lEBCRio. 5 de Srtembro

A Bolsa abrio e conse.vou-se hoje «xtre-tornando-ae notável a

notoriamente

SE SÃO OEDINARU EM 30 DE A«OSTO

de 1876.

•aneas cu obtidas, que

Presidência do Sr. Jeronymo Si&Ost.

A's 7 1*2 horas da noite, foi abe ti a ses-

são, tendo comparecido 22 Sra sócio?.

aSSSESHCBB

Sr. V secretario para offici*r.

O Sr. R. César, relator da commissãò de I/g..as n_ Cmtm

cnntas. precede á leitura de ssu parecer

sobre o balancete do exercicio de 1875 a

1876, terminando por pedir á casa um voto

de louvor pelo infatigawl zelo com que o

Sr. thesoureiro attende ás finanças do Ins-j

tituto.—Approvado. <

Leitura de trabaíhos.-Oceupaa attenção

do Instituto o Sr. Esteves da Silva, lendo

n. 1« psrte do seu parecer sobre a gram-matica portugueza de Olympio Rodrigues

da Corta, onde faz a critica.littersfia desea

rbrá adoptada no collegio de Pedro II

Não se achando presentes os membros

inseriptos para a discussão da thrss que

então se debate, o Sr. presidente levanta a

sessão ás 8 1/2 da noite.

DIA 5Th. Fahr Sarom O. Psychr. ãej

mm

760.414762 592763 032762 652

mm15 2614 3'13,551267

montss¦>

a com-

ruamente apathica,reserva doa compradores,

ABSumindohojaa*"f-ar.cçaoffierciat do «GUbc, devo a meus amigos

«plien-8*» sobre a minha retirada da re-"aceso

do .Jornal do Commercio», onde

trabalhei cerca de 9 *mnos.

Moti.os justos, talvez, autonsaram a

minha retirada daquella redacção ; o que,

entretanto, posso assegurar com a digni-

dad, de homem de bem, é que não foram

^enos nobres e que. nã** póiem ferir, mes-

ano de luve, a minha reputsc&o.

j. C. Pereira Cgtri.m.

Rio. 5 de Setembro.

tf» hora nfflcial ãa, bolsa

VENDERAM-SE

pira cecões de companhias.As apólices geraes de 6 7. mostraram-se

dapartecom-^ f "^^

Q ^^ abrio a 1:016g w&-. f i;-nte baixando até 1:013$ e

dou os Srs. accionistss a elegerem

miS8ãodeexamede contas. Obtiveram o.

Srs. Agostinho Maria Corre» d? Sa294v.-

tos; Manoel Josó Teixeira Juni-r 294;

Francisco Carlos Nnylor 244.

-7__M. 20 5 68 9010_M. 19 3 66 74i_T 19 4 66,924—TÍ 18 2 64 76Durante todo o dia. céo, serras, monw:

hoíz^e^

ra- te o dia, mareszd o pluviometro 4 mil-limetros.

itÉÕirÕBÍÂESSS^.aaB Geraes

Ao digno eleitorado desta m^a.Rr^*vincia natal ouso âirigir-me, solicitandoos seus votos p-.ra deputado á assemblea¦^eral na próxima legi-"latun-.

Verde, o Sr. Antônio JoaquimMoreira, negociante desfc-í lugar, om »Exma. Sra. D. G yceria de Paula Carol n**Moreira. Celebrou o casamento o revd.vipario Raymundo do Snuzfi Gvdmh-i; to-ram padriuhos o*i Srs. Msnoel A^es Uoutinho. capitão José Antônio Duque e capi-tao Cândido Alves Coutinho,

Cidade do Rio Preto, 2 de Setemorode 1876. ^

Sociedade iiemeflc^nís*- PaulistaJosé

*Sonífa.«ão

Na época em que sí insugurou aeetituade Jo4 Bonifácio muitos psunstas re-i-dente* ne.-t-» cidade fundai am uma asso-ciscão beneficente. . .

Ó" fim que levaram em vi&fc^ íoi nao rôoerpfctu»T a memória dí.quelle facto so-bremodo honrosa, como t^mb^m prestar-ma seua comprovincianos necsssit-idos ossoccorros de que precisaram, tratando-o.quando erfsrmos. auxiliando oa quüioo sa«chassem falt^sds recursos pira continua-rem peus e-tuios, regressarem a seu3lares, etc,etc. .

Além disso comprometter* m-se a eontri-buir com oa meies a seu alcance, para opro-rre=so da pr.;vin*ii-i que oh vio nfis^e;.

Grandiosa ó tem duvida a sua rnsao.Nã*» podiam elUs mostrar da um modomais digno o inten>o nmor que. consagramá «eu barco, a generosidade que os c^cte-risa, e a união que cs pr.ncU e ccnstit^e aforca predigio-a que iaipelle suaprovincianat*al pela sen la gloriosu do pro^resfo.

E' de c-er que todos os p»uhst^8 aquiresidentes, avaliando a import*-.nci'' do com-prorai^so tomado pela penerosH . ssociaçao,t-tibalhem P'-ra que ella desempenhe-ode um modo digno delia e da província querepresenta. , ¦ „_

Odiect.rio em cujo eelo se acham osnomes do venerando visconde de Ypnnema.de Assis Vieira Bueno e outroa paulista*a^saz conhecidos na magistra..ura,no commercioüma 8

Peadotybà .....'Oj abaixo assignados, herdeiros do fiha-

do JoSo José Damaccmo e residentes nolugar denominado Pandotyba, fszem publi-co que ninguém faça trautaeçâo aigumacom as terras que pertenceram ao dito *l-nado, e que hoje. se achim em litisriò comos herdeiros de José Fernindea de í"oir'».Assim pois, pa;a que ning«iem se chameá igQTsncia, 03 abaixo assignados.protes-tam desde já contra toda e qualquer tr*n-sseção que seja fdita em detrimento de ssusdireitos.

Pendctyba, 20 db Agosto de 1876.— 4.NTO-nto Francisco Matiíeus, JoSo -Tose Da-màsceno, Antônio Narciso ds Oliveira.ar^jr.-^r^rJrvg-cv--«T:.-.^^!TJU?ra!!Hgvr'-»^

£01T4ES

3. Ex. S:. Dr. chefe d* polici-*. uo in-tuito de prevenir d«isa.8tres, pela agsrío-cneração de povo. por oeessião dosfast-'j ^8que devem ter lug-ir na praça da Consti-tuição e !a-go de ií. Fr*-ndBço de Pauis,deliberou qu>; *-e cb èfyâ o seguinte :

Fica pr*'hibiclo o transito de. carros nosdias a noites ^e7, 8 e 9 do corrente, pelolargo do S. Fraueisco de Paul* e rua doTheatro, exeaptuados 03 bondd.

S-scret&ria d*« oolifia da côrte, em 5 ("eSetembro de 1876 —No impedimento do s' -crttario, B de Arruda Câmara.

rmr&^?.^.,*>*jit BBBaasm

wW"«.r{,{5ny \r *****

nas 1' ttr s. etc . o-nvi

Cazitaâoria ã®. Slarinliag

D?, ordem do Illm. Sr. contador da me-tinha faç ? publico, que hob dias ut5Í3 de 1a 11 do mez de Setembro próximo futuro,pagim se na pagadoria eomp^tonte; ossoldos dos S;s.' t.fficiaes do corpo da ar»mada e c!aa?>?a annexas não embarcadas eas consignações a procuradores, bém comoas etapas, sendo nos dias de 1 a 4 aos pro-i, no com-, ic8 e de 5 n H aoa procuradores. ' 1

5^ ?NJL 2» 3:;eçãQ da contadoria da marinha, em'ssão á 7 de Setembro *. todos os 3l ^ A'|ó*itp de 1876 — O chefe de secção»

20 Apólices geraes da 13 °*« ¦->..¦10 * a'"

'1 Accues do Bane» do Brazil aJo » da Comp. LUenca a

1:0128000 U.1:013S00:> d.1:0118000 d.

224SÒ00 d.35S0.0 d

• uceessivamf choucom compradores de pequenos lotei-

, 1:010$ e de pai tidas regulares a l:010go00

a dinheiro.Procurou-se dar algum movimento co

cae.rcado de ouro nacional, não se conse-

, úo, entretanto, o desejado fim, en

c Qsequencia dos limites dns ordens, eon

f tme se deprehende da tabeliã acima.

Quasi so fech-ra Bolsa suscitou-se pe-

quena discussão de ordem de trabalho,

entre o Sr. presidente da junta e alguns

onetores. Deliberou-se 9 ücou sesentade

, a contar de hoje, oh pregões em qu»

não declarasse a quantidade de apolice«

oferecidas á venda, referiam-se a lotes

npperioies a 10 e os de acções a partidas

m,lore«-de20.

RcnnSaB íiseaes

Alfand. Receb.Renda de hoje 120:73"8*62 5-3§4fi3l0 J^Jgj^Desde oi." 6-16:230/" 196 61:3698o39 llM.o t / ftioa

uai plt"7õ

Mesa Prov-4.717{5õ:»

•SuaLj-eriodo^.^^ 7S;0348501 3:810S323

Estrada de Ferro da ILeopoidina

cquise

movimento demercadorias,agosto de 1876

Vigjantss :1» classe.. . = ••••2» » 3» »

Total

PASSAGEIROS , BAGAGENSBTC-, DURANTE O MEZ BE

APRESENTARAM-SEle Compradores de

SIETAKS

1000 soberanos 0S"70

Fora <ía Slolsa

de cambio continuou a ma-

Bagagens

Mercadorias

Vendedora

4:000,") ouro n.2:50ÜS D ""15:0!>08 » »500 onças

5,000 7 1*2 "i- 7 1|4 °i°

7"u 100:000 a..3089COJ

OSCSO

6 7iS M6 7l8*l.e 3-4 -\.3-JS-iOO

I.ET11AS HYrOTUECAnlAS

10:OC08 B. Brazil. 81 >1APÓLICES GERAES HE 6 %

^os Mes

_l:01^00|l^a...esa l^gjgjj

ESirRESTIMO DE 18GS

GOiOOOfía 1:0658 ex-d.lACÇÕES HE BASCOS

1:0508

50 Rural ..••S5 v 15 Industrial.

203*0001..203S500 ..1478000..

50 Brazil

20**80fl»200»o00

JGOO Predial

ACÇBES DE COMÍANUUS DE SEGUROS

2235500lOjgUOO

40Pop. Flum. 908'1001C0 Previdente 6850020 Areos 300800010 NovaR"g.. íaoiiiOO50 L teriea.... 358)00

6800022080C0

Cafédiversos

» ..AT ... .- .- ?-i n T*-l 11 -

O mercadouifegtar.86 fri-oxo, porquanto a escassez

¦1« letras particulares tom sa toi"jiodp no-

t-.Vfcl. .Oh b-rco*- conss-rvaram a taxa soore

Londres a 25 1/2 d. e as letras da pr&ç*

f. ram negociadas a 25 9/*G. 25 5/8,25 11/16

a 25 3/4 d. . .Os saques a 25 9/16 d. foram msignifl-

cantes.S b*e Frnnça sscou se. a 388 rs. por

franco papel bancário, 386 rr. particular

NSo houve movimento om ouro.

O paquete naeimaal Cervantes trouxe so-

beranos, onças da pátria e ouro nacional,

n0 valor de356:709íf750, eend:- psra o

r Ar* w«r> . 297:2008000New Londcn Bar{£...•••• <¦» •*

A.. MossiSz. E"glishB-^i*k

Neg.iCiaran-.-B8 pequenos lotes de apcli-

ces geraes de 6 •/. a 1:013$ a dinheiro.

Em acções do Banco do Brazil houve

imento a 224g a dinheiro.

1.0623.093

784~á.939

Kilogs.14.4*24

KiloqrB.972.398^489.348/

Total 1.461.746 )

Animaes. 103 • • ¦Telegrapho e diversos

Total do rendaRendimento do mezd'A.go-to

dí 1875

DifFerença para mais

8:6950780

529$0S0

29:62*18350

270g940l:4S0g740

~íoT603g890

36:906^480_3:697S410

Clih--. d»a Snxíd?--). deooeita o carrega.-tD«nto com quo entrou.

Barc* norte-americana «Travrllen», üaltimore ( Vapor) farinha para d» posito.

NA BOCA DA ALFÂNDEGA

Barca frsneeza ..Mathilde». Havre ; vaiioí

gêneros.NO ANCGURA.DOURO" DA DESCARSA

B^rc-fsúec-t «Míthiís;» Msrfelha ,,tlh»-e salde paebado

-* vinhos para despachoPat-rchoioglVz « Aívio K'l'j».Nova-York:

álfatfütijía f k^ro-cne de-pachauo.BH-uéfr iièH «Coi,bri» aarsalha; telhas

òescachadas e vinhos para deBpaohoP-*ach** norte-americano «Hobsrt Dillon »,

N va Yo.k; madeira e kerosens despa-

B/i-uenorue^urnse «Beta», Hamburgo.-B*tter.n8 para o trapiche Damião.

Brtc-* ingUz* « Cont-t», Nova-Yoik; ma-deira detpachads e keroaene despachado.,

Brgue dinamarauóz «Fyik)), madeir-riespachada e ferro.

Barca italiana «Carruto Pietro » Maraelh».telhae despachadas e vinhos pira despa-

Bríu^SSníftusoni.Sorelle^M^lha; telhas despachadas e vinhos para

BSTsllemão «Lutzburg,» Hamburgo,ueneros para despacho e para o trspiche

Barca franceza «Louise Collet» Lieboa ;

Lúf«rtngleí «!.nna Chaddock». Lúboa;sal (Saúde). ^.^^ffaat^íLivérpocl;

Barca smeriçnna «Crieket.» Baltimore.Patacho dinamaTquez «.Hebe», Memei.

Galera inRleaacarvão (Gambè ).

Barca norte-ameri cana «P. SkolSeldo, Car-

s.rea.c««* es;diff; carvão (^robôa)

G]?eT*^%%* «Glenece», Cardiff ; c-rvão

G>S?í'bí?ortugueza «Fortuna», Perto ; sal

Café. Dia 4..

Es»ír j das ãe generes |E. F. P- II Cabot. B. dentro}.

Kil." 303,377 232.575 44.833

(Pz-ainha).Lútrar inglez

f^audí-)-Bírca injileza -M'd-;»,

«*n ferro (Gambôi).Barca «llemS «Auna El.se», Crdiff

« Teresina», Cadi^ ; s

New Port ; ;rilh

allemSbôaj.

Lú-r^r ingl z(Gambô.j. 8Ch.tHOrB Ilha doSBÍ:sal

(3aUdl6lVma «Dorothéa», Cardiff ; ewvSoBa ca fc

(Gamboa).B<srca susca

(G-ambôa)«Jaeob», Svransea; carvão

Ba^rporlúgueza «Leal», Li*boa ; sal

Ba??adnÍ»mS «Mecly-, Memel; madeir,(L'.zareto)

Barca sueca(Lav

Barca

1S75AlgodSo. Dia 5Desde 1 do mezMesmo período1875

Fumo. Dia •"-!•¦•De.-de 1 áo mezMesmo período1875

Toucinho. Dia 5Desde 1 do mezM- srao período1875 »

Aguard. Dia 5 pip.Desde 1 do mez »Mesmo período1875 »

1,357.657 m.rto 235,017

2,141,579 1,007,385 23^859

"5,671 —

38,276 —

13,03 —

paulistas que se a hirem na côrte, quersejam sócios, quer não

E'de espaTarque elles ouvir»,"" o "*ppel'o

do directorio, e, reunindo-se ne^se diamemorável, mormente para elle-, porquerdcorda*lhes o Ypiranga, o bbdio Andrada.e a fundação d* Associação Ben tteentePaulista, a* única que a provmoie contanesta côrte, darão mais uma prova mequi-voe» de eeu tradicional patriotismo.

Rio. 4 de Setembro de 1876Cay-uoy.

m. Manoel dos Santos Ga*ci=*, equi . 8 :c. lastro de arêa e café. '

B atavia—Barc, sue. a Ànirome.a, »436 tens , rn. D- L. Lundberg equip.10 : 6íd lastro de pedra.

Rio da Prat •« -Vap da puotí a irg « sun-beam. » comm.-, capitão tenente ThomazBrasney. passags. sua mulher, 4fftl*os e4 criados. A A- T . ,

Cantos •— Paq. «S. Jo é», coram Lm?, deOliveira Mello passags. Grilos AugustoPinto Coelho. José B:ptist^ de TFign«-r«do,

JaãoJoié de Moraes Tavares.

»»«

13,902

51,1911,409

27,?06

14,84*27

13

76

13,2938,882

sua mulher e 1 criada, JoSo Fiido, Lourenco Bàldràcce, Antônio

rt,uc» Couto, D. Ignacia Victorina d»Costa, Aurélio Rodrigues de Magalhães,.Tonnutm dèlBãn-ÒB Penteado e 1 f-«crava.

971 —

'SSSSÁ ccBataria», Pkatektí i madár,.

(L"íS2 «Mina», Westeiwlck, madeira

(Lãz.reto*.^ aMobib)> WeBtet-wick; ma-Lúer^r s)l«mã ..

deira (Ul** do Cajvi'.u — «Dante», Pv-rto; ssl

36:OOOgOOO23:509á!750

IMPORTAÇÃOEísibavcaçô-ss em descarga

no dia G

ATRACADAS A TRAPICHE3

Barca franceza - Gaule », arribada Cílhad*s Enxadas), reembarca o carregamentoque ^P?BÍfc0U;SatellitaB, L0Ddr8S (Fer-

20 Garantia...¦SO Fidelidade.200 C nflíiiça.

S0800020fi5' 01780J0

Barca inglezareira). gêneros p»ra de.pt. sito. -

Barca ing5èza «Lucayas», arribada (Ilhadas EoWb). deposita o carregam nto-

Barca fríncez* « Laurentjne-, Liv?rpool-(PorttB) vários gêneros para deposito.

Patacho norte-americano o Bogotá*, Klehmond (Ta or) farinha para deposito.

PatSTo inglez ai. L. B ». G-pe (Bastos)vários gêneros parn deposito

Bafc°a8iWliana «Carolina Galatela.» Marse-)ha; telhas despachadas e vinhos paradespacho e alfândega -cr„mfl

B,ro norte americana «Oph^lia M. Hume.Baltimore; mad. ira despachadae farinhaTiara o trapiche Pedra do SL

Vapí? allemão «Rhenania.» Hamburgo ,e escalas, alfândega e MaxwelL

Polaca hespanhola «índia,» Cadix, alhos

VaPp"afSezÍH-^riIV.» Havre &*<$*Tlfír deía e Maxw.ll. Gamboa e D»miaoBrigue:?nglez «C.unte.sof Dudl-y.» Cette,

rHÜimmm íffi.híi..» BI. d. Pr.t».

Ba^noluegu^'«Primus.» Glasgow,

no ancoradoüro da praia do peixe x . c,rv5, (Gamboa). gareentSumacahíspanhola «Merced,, Buenos-Ay-j G^W^^;^" j$$|

Bdlue^Snal «Cláudio», Buenos-Ayres,

BdgThéspanhol «Prim» .Montevidéo; xar-

Brigue portuguez .Recife t>, Montevidéo ,

«Francisco Felix», P»y-

Lugar portuguez

Belleza «Tigei». Cardiff; carvão (Mo-

GaTeTnlrte-americ.na .Gania Claik»,

Pardiff • oarvfio (Mocangue)Lú?ar ponuguez «Guilherme», L^boa ; sal

Ba?Sleza «Madre*» Greenwick; car.ão

(Gcmhoa). affaran, Port Gamble ;STâ^SmSS «•'m»lIlh*doG3«'32Í «StairofEngland», New-

pool;

^'"fV^S^Qwova., Ilha deirca ití.li-*Da «e»'" «"'* '

carvão

Emb&rcaçõas despacSaadasQ!> úíesx o

Vew-Yo.k -Barc. d:n «J. S. Pontop-

ES 101 suecas de café ..., _„Or5kgok - Gnl. iug. « OSjag-Vagg

config. a Companhia do Gaz . s- gue em

THRflsLAKD-Brig. ing. «cHomely.» 233Tfens

coliga. John Moore & C : segueem last o. «Ristori,»

Porto por Lisboa-Birc. p tc. « n. ,213 tona., coneig. J. A- «-nSaivess-intos • não fechou o mamferto.

LiSSa á' ordens -Pat, suec <* SophiaLTSü<»

ã30 tons., eonsig.. o capitão:manifestou 3,205 saccasi de café.

Porto A LEGRB^Lug^port. ««i^Gfan?e *,

Barca ».-. ,M«io; sal (Saude|.

251 tons^consigrv^ Teixeira & Pinho:m&nifestou vários gêneros.

PsRNAUBuao - Pat nac. «TjniSo»,_ 409

jfiníl consigs. Francisco de Figueiredo% C-: manifestou vários g*U9ros_

SANTO§-Brig. ing «2mgara». 197 tons.,

Joaqutm. de'B^ -.---., .. 0 «,.!,,„D AcialiaíYieira de A-lmeida, 2 filhos.1

'sobrinha' e 2 escravos, José Lopss de

Souza, Lourenco Pereira M*.rconde«. e 2escravos, Dr, Henrique Sarenr, JoséLfWèhio, Annibal de Lima MarquesOuintili^no Alves Jardim. Francsco deS Santos, Fernando Jo-é Martins e1 fino, José Lourenco de Albuquerque,ío7e dos Santos Coelho, Anton1? Luizalves dosSrntos, .lexaudre Joee Jo*éjíw?p5Üra,d. m ^/idídí1 R-Rodrigues, o portuguasHeinulõn <i* K*)?h« LeSojosallemãesFr aerico Schimi t

Jl filho, o dmamarqu^z *^«fjKrim d^ Kl' k r, os heapai-boes Ramon B_vSS» Vicente.J^é Trig. Pedreira. RomaoTombí Moraes Benito Trancoso os ita-ulm Luigi Cheglio e 1 filha NicolaJT palao Vtoeenzo Giudice, G^nna?o eFlorenzano Nicola. o j francez JeanBHptistaCruveiller, o amfnoano MealeyN.^rton. e2 emigrsntea ^lianos.

SAi^TOS-Lúgar franc, «PRau; VJtro der^m. E. Deone?, eq.'"'P 6; c, lastro dere

iTÍnipoANA-Pat. «Caminha». 120 tons,,mJcsé Rodrigues deAzevedo, equi?. 1;c. vários gêneros,

ENTRADAS NO DIA 5

algum movÀ9 vendes de café for.m mais que regu- -|^^^|^^|e (Bastos),

lares e as deassucar. p.ra oconsumo local BngM J dep ito>

„ . -i »»«<..«im!>Tiaiino «Kmuia jsmma"*.

ACCÜBS DE COlirANlUAS DE CARRIS DE FERRO

20 -Locomotora 1108000150.v;.^.e!'.:140^ 0i2o's.chr".st:::

poooACÇÕES DE COUPAiXHIAS DE ESTRADAS DE FERRO

140 Leopoldina. 122*5000• •-•- 130-Sorocabana 105SOO0

/";«.-.•-. - \ rii M!irÇo "uros 7 °\.

.150 Sorocabana. 708 d.

parquePatacho portuguez

BSJfa^Xo^Octaviop.Gualeguaychú.

Ba"aqhe8spanh^la .Joven Henrique», Con-

gfSSi {55SBf5S3S; m**"-"4'-'PaXtaehJe'portuguez «Christina-, Bueaos,

Brfgyue8poXAuPZ «DamiSo», Payssandú,

PatacírVortúguez^Gomes de Castro»,

G^raíngíeza «E:ta», Liverpc-ol^

(Gamboa). Liaboa; sal (Saúde).Brigue t-ueco «Ç^tuoüT Fha do 8*15 salBarca ingkza oHv-vtuour,

(S»ude) aTTQntregs„ Cardiff; carvãoLugar ingbz «lioui-re. », ^

,aScS^íe?«LC. A.», Cardiff; carvão

GiSratort-americana .Prússia». Cardiff;

caivSo (Gamboa). Gilmore-Galera norte *»Pen;ana «So»»* »

N^-Castle; ««^gíV do S*l;Brigue portuguez «Bôa S°rXf,> uu

8,1 Çàttde). jMbfl^ Ilha àe¥8i0? gal

consig. F. Cresta: ma ifestou eal.S Thomaz- Pat. amer. «Samuel Lind-

sey », 382 tms.. coDsigs. Phipps. Irmãos«5s C: segue em lastro,

"->«es9&cti»s áess-Jortação n*»dia Sr

pequenas.Fretou-se um navio para carregar café

com destino a Port Etisabeth a * 250 por

inteiro, _ .Convocados para hoje os accionistas ao i--.-<,- d"; varICB genorop. ¦- . I '?Jgí^Mi'*^" ,. «.j,. npnffú»V.-xarqüe.

Lugar inglezGEDímUana ^^Ü^ Cardifi;P«i-scho norte-americano «Emuia

Balümor (Bastos),. farinha .para d^ --^^^ xaTqiie uaierB a_.^„ _.._

tttbos de ferro para deposito^ ._, ^^ ^|g||l^agfe «Pedro», Buenos Ay-

g||^| (8kude)reSjXãrque

New Yobk-No navio ing. « Fahy Belie »»E J Alberc & C 500 saceas de café novalor de U:550JJ000 ~

~ \f ¦

T7«sTAtí'S "ÜNiD-s-Na barca amer. «Maggie"V Ha-K» Wright & C, 205 saccas dec fé no valor de5:"â65$500

HAVRB-Na bTca fr-.r.c. «Dbux Eulabe».A. Lsuba ôt C, 600 ecurus salgadas novalor de 4:5008000. ;

Cabo da Boa-Espe-iança-No brig. ali.« Dorothéa», Schwind M.Kmn* 11_& C ,3 000 sacess de caie no valor de olrtíuuj*

GMSGOW--59 ds., barca aliem. aStephanie» 302 tons., m. H. G PopKen,equip. 9 : c. carvão á companhia de gazde Nictheroy. . , .„

New-Castlb-44 ds., btrea mg..«Agi--- a».T86 tons., m. H. Lack, equip. 18: c.carvão á estrada de ferro D. Pedro II.

LivKMoon-44 ds.. gal. iug. ¦^g°n»l 183 tons., m. W. M. Greve*, < quip. 22:c carvã*)ácompaohiadog*|z. j , ,

Gaspk pela Bahia-51 ds. (10 ;ds. dcul-tiiol brig iog. « Heba», 240 tons-, m.S MaíSnd. fquip. 9 : c, b^alháo aEduard Johnston & C. . .

açores-23 da., vap- «Lidador», l.üdlTmf. comm.'Augusto Borges Cabral,eauip. 48: c. vários gênero» a Compa-nhia de Navegação Trausatlantic^passgos Dortugueíes F- Antcuio de Sa Bâth; n-?oí"?|a-mulher,4&&$**A. ««"e sua mulher, João Furtado da Castro,D Thérèaa do Carmo Peraira, D. Emili»AueuBta Pamplona, Jüíé Mina Toste,Joaquim Prccopio da Garoa. Ávila, Jo&eRibeiro Gomes, D Maria Victoria Cor-rêàTelix

"è 1 filha, Manoel-Caetano-.daCunha, N*rcizo Machado Barcellos e_suamulher, João Martins e sua mulhe*-, José

-goeâejEaáe luilcpendeaela

Lavo ao conhecimento dos Sra. sóciosque durante os festejos cotistantas do pre-gr«mma em outro lugar publicado, tem aaociedade a sua aéde no sobrado da caçan 12, do largo de S Francisco de Paula.

Rio, 5 de Setembro de 1876.—O 1" seeretario, Affonso Lima

Antônio Josó da Costa, Juveocio LuizLoiras, D. Máxima Galvão, el filho, te-nenta-coroael Francisco Eduviges deSouza MaFC*renhas, e 4 filhos, José deVasconcellos Cbfal, Jacintho Pinto daLiz, Mano.l Maria da Costa, João Wer-neck da Sampaio Cftpistrano,3 fllh s e 1eriçido; Felicidade Maria da Conceição,Manoel do Risari) Correi, Dr Julio Sil-v-im Vianna Manoel da Silva Aveleda.Jo-é Albino daB Dores; José C. de Cam-pos.Cados de A Thompson, sua mulher.2 filhos e 1 criada, Antônio C. da Suva,D C-eilia S. Motta, 3 irmãs e 1 criada,os inflezes Jimea Nelson, H. 0t&waT«-,Beriram Rochford. aua mulher e 1 irmã;o francez Guil'ot Philipp, o hespanholJoBé Riqueira; os portuguezes* AntônioPartira da Motta, Manoel da Abreu»FfànciBCO Lopes, Joaquim da Costa,Julii Adriaao, Joaquina Pinto de Fariae Silva, su"» mulher, 6 filhos, 3 criadosp. 1 escravo, .\ntonio Martins Viahna,F ancisco da Figueiredo Lima e sua mu-lh*r; o fr-mcez Beuvier .Felix^ Alexindre,e 3 escravos a entregar.

3. SBBAST-lo.-.r-aragufctatub.i e IJbatuba—15 ds. do ultimo vap. « Vuna Clars», 199t m* ,' oomm. Antônio Soares de Mesqui-ta equip. 11: c. cafó e algodão a Mirau-da'Jordão & C.j passags: Victor Braadôo.Mvee Pint-o Francisco Antouio Algara-ta Alfredo Dia*? P.irtugal,. Francisao de.Carvaiho Balem e 2 africana» libertos.

Itaguahv-3 ds.. sum. «Bè\ Uniã>; "71

tení,, m. José Maria Batalha^ equip. 5:c aguardente elenha a Moreira & Genro:passag-*. : Dôolindo Frauoisco Torquitoe JoEÓ Dias de Caatro, - r.

Camíos— 2 d«.. ikía1:. «Penalva», 187 tona,,m. Antouio karia Rshòlla, eqnip:-9 : c.variaa gêneros a Companhia Espirito-Santo e Campos.* o *-

— 2 ds., sum.-.«Minerva», 93 tons., ra"*%rnardo Joséde Brito, equip. "7. c. varUgensros a Xavier Pinheiro. & C. H™

Itajàtiv—9ds , brig oPia», 148> toiisMLoureuco J aquim Piuto, equtp^i c.madeira a Ant nio Josó de Lxaii" Junior_& C ; passag**.- os aUemãaa. Jacob!. Ottoe Johann Heinrioh Ghcisfcian .Fischer e1 eBcra-io aoutregat.

Ti

-." 'Sr

Noticiai laiaritimasRefere o o-pitão L«nucko, 4a barca al-

lema 5oyfttt-«^réátfadá*-antaili6ntem (4) dailha de Maldeu. Aiistráliavcom-aguaaber--tai.- aue no dia 12 do corrente, ás 11.•aoraã da manhã, em ST 20' de -lã*'. S. e48° 50* de long. O, fallou comi uma galeraingleza què lhe apresentou-os signaeos^-V D J C,?) do código marítimo commercial JZéA referida galer» seguia viagem de L"ver-pool para o Chile. Com o mar gtosso queencontrara o navio perdera todos os cabe-coa e a borda f*üs& debombordo. O capitão,ao chegar"ã fallãcom a ^^««^..-telegra-phoua seguinte phrase. pelos eigmes docodU-i: «Tado .àrrebatadj do convaz»

O capitão Lenucke d» que o capitão donavio encontrado tancionava arribar aailhas Faikland.

AVPOKB3 ESPERADOS*

Galera portugueza « America» ,rfcapitulàção

«alho. servindo de secretários os Sr^Fran-1 b^^^^^^Bw^BójciscoButler

Joeó Alves Souto e Antônio Ferreirapara depofcito.arca portugue:nos-Ay ras (Mauá),

.CÇOBS BK D.VBRS.S COMPANHIAS »«*«. ^ decl„ou 0 ^otiV0

da

euÀião e, tendo sido di»pensada^%itura |

TíaPrcah ingleza «yNorthern Sfcar» , LondresBarca *S^j|gj vtLTÍQ3 gêneros para ie-

xarqueDES6AKRS&A1ÍD0 g3NEB0S A' t**ANBL E

DESPACHADOSí Galera poríugueza «Joven Ameüa», Lis

'ÇOBAK AEQPBAPAS.SONTEM

Barca poitugueza '«'&«****'}f$Jj£á/$'.

BHghe -alíemfto «Chrittma», Card n ,

Barca portuguoza «Firmeza?, Ilha do ..al

yOElO V181TA»*-*

Café 3.105 ssecas....Cturóásalgados 600.

1V7:-81S8SOO4:500§000

Leonardo, Joté Mónis Soares, D "M*M»

jMcintha Ramôa e 2 filhos, e M*ittieus. Marselha,.. «Savoie» • • • • ••• •Ribeiro Bittencourt,mais262de3» OiaBse ^ da prata, «Mondego».trábalhadoreB. __ I Havre, «Porfcen • • • •.• • •'~-''

Montevidéo e escalas—8 ds., e 12 hs., 129 Liverp0ol, via Lisboa e Bahia, «eas-hs., da Paranaguá), paq «Cervantes». 8endi»^comro^ Jorge Gonct-lvíis; pa=sígeirosAdriano Severiano de Miranda. Fran-cieco Pereira da Silvs, Antônio Francisco

,| Havre,Liverp

sendi» .,.... •«•.., ..^--r -:.-- -.-7 vIdeai viiiLúboa, «Hypparchus».

VAP5EBS A SAHIB

6.6T_

78

10

^m

50 Nav. Braz. fógOOO mm280DorasP.lI. \

'SUOU40 Mannfact... *0tf30032Gaz-Rio.i.. 310S0OÜ

(Pedraposito.

boa^altSaude).^ iihado8aljgal ^| ameriCano «Nancy Smith», Rien-

do relatório ZZ*Z» ******' X-WmO. . VooSmoBé.. arribadaBrigue inglea «Pelgrim»

(S»ude), * mond.

SAHIDAS NO DIA 5

da Costa, Vicente José &*$*£"^"S?1 Mac1hé e Campos, «Gcytacax».......Antônio, Antouio Jose ^J«8d^oíiò Southampton. via Norte e Lisboa,José B. de Carvalho^ 1 e/cravo. Antomo aout q

á 7. -AA^A'-:''A^/( 1^? -^"'-'' -A ";¦¦ -'^íãLSjíS^S^SÉf"

*í5<7'*-;7 ¦ ¦ •tÊÈÊ&gr^^-.-stmWÊ

Page 4: HELENA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00240.pdf · •do mez passado bateram á porta da cassa em qüe habitava e tinh* uma taverna o por-tuguez Antonio José

Con_p*-i-1-t& União AgrieoiaBU LI QUIDAÇXO

P" Continua-se a pagar o 2' rateio aos cre-dores de contas correntes desta companhia,u rua dos Benedictinos n. 25, das 11 á 1hora — O liquidante, /. Lopes áe Axtveáo.

Hospital de IHarlaba

O hospital de marinha precisa comprar2 860 metroB de brim de linho liso, para oque recebe propoBtas no dia 6 do corrente,às 10 horas da manhã, acompanhando asamostras etc, etc.

HoBpitaiO de marinha, de Setembro delff76. — escrivão, Lui -2 José áe SousaSheverin.

^__~s£__íprfc._&

REAL COUPÂiH.Âi _ ',- â ¦-. .;.DB

Paquetes a Vapor de Sou-ihamptoB

Companhia

1 10 SAI lUS-S SI MZÍIAA'CASâ DO COELHO 7

13 RUA DO VISCONDE DO RIO BRANCO 13

>..

______£

_w

y^ru

Carris d*> Ferro dcLisboa

Oa Srs. accionistas tão convidados amandarem declar-r no escriptorio da com-panhia, a Santo Amaro, ate ao dia dl deOutubro, próximo, como querem as suasacções, se em titulos <ie uma acção, se etrtitulos de dez, ficando enterindo. quenaia-zendo declaração alguma até aquelle dia,querem as --cçõ»-,- em tantoB títulos de dez,quantos ellas comportem e as jantesem titules de uma _cç5o. Em seguida seannunciaiá o tempo em qu« hu de virtrocar os titulos provisório^^«^^ ^^vV—Lisboa, 14 de Agosto de 18(b.-0_ dire-dores, João Paulo Co deh o Tho^x daSilva Brandão, Eenrijue Maia C-frdcso.

Policia da Cérte

cretaria da Policia da Côrte, seoara- conhecimento de quemeei&o pOBtos á disponiçâo do

oria, se no prazo d»- quinzedesta data, não forem re-

escravos que se acham naão e cujos nomes b&o o?-

aa fallida de Joté Duarte.

eza de Uruguayana.i_T)io do tal.

,aião de Mesquita.í ereza X&t ier.

Marciana, de Iguacia de ti..Sfiíysdor, ue Antônio Esteves d_ Cruz e

Rúrindo. do capitão Marcellino.Manoel, de Ávila &Gams.Marcos, que não deu o neme/io senhor.Palmiro. de José Bente» G.rciaípdro de Jcsé Antouio dos bantos.InacUcto, da Companhia « Tritão ».Benedicto, de Evaristo de tal.Renretaria da Policia da Côrte, em 2 de

SefSrTde 18^6,-No impedimento do

feSrio.Z? ae Arruda Câmara.

^i_i_««^edanai

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Tendo de funecionar regularmente dc-

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Sé o di" 9- das 6 horas da arde ,aa ?9a

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í-tedcioçâLo no preçodas passagens.

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de xadrez, covado $120Talim para vestidos de duas côre3,

idem $200Cassa de linho g200Chitas larg-s, 200, 210 $280Percalrs frsncezes, 300 $3 -'0Dito de x.drez preto é branco.... $280Musselina de core* firmes $320Lindas mariponas de cores $320Mariposa e beija-flor branco...... $400P^rsianasde <-i_r, linda f»zenda... $320Chitas francez-8 para colcha... $320

Para luto

Chitas pretas superiores $280Musselinas pret .s $320Cassa pret. em cambrsinha $320Cassa de lã preto, 360, 400 e... #500M.rinó superior, 800, 1$200 ,

l$500e l$80OAlp cas pretas fin^s. 500. 600 $700Luve.s de seda e retroz, 600 e... 1$000Peças d_ eBCcsna» forro 800 e ... lgOelODit-s finas para vestidos, 2$800,

3$500 4$a°0Camisas de linho superiores, 15$ 18$000

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linho e seda, 320,Popelines de . .500, 600 $700

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no corrente,manhã.

Este paquete recebe passageiros paraCHERBURGO E HAVRE, que seguirão daSouthampton por conta da companhia.

A companhia f.rnece vinho d- mesagiates aos Srs. passageiros.

EncoiumendlaiS até á 1 hora datar»_e du «lia 8.

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HORAfiiAIDE IN

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Os DroguiBtas J. F. Henry, Curran &J3-,.ob o nome de - Holloway & C,» e_sBÍm—umas falsas pilulas, que mui-aem consciência, obtendo-as doa ditostratam de vender ao publico, como se

de Nova York, manipulam e vendeffcom a Bupposta marca de patente—tOB negociantes, sam escrupu.-Droguistas por mui inSmos preçoBtforam as minhas verdadeiras Pílula?

e Unguento, quando aliás aquellas suas composições nenhuma effloacia e valor temRogo, pois, muito encarecidamente a todaa aa pessoa», residentes no Império çw

Brazil, a cujas mãoB este meu aviso pobbb chegar, e principalmente m mães de íamrlia e outras spara que façam publica

DO

a^:^ ______CENTRO ACADÊMICO E COMMERriAL

ISr_ 1 Travessa da academiaSOBRADO

CANTO DA RUA DA LAMPADOZA

isr. i

Dr__.il, a -mas mou- oo«._ __iüu. _.,»-«# j^-w^- o—* - r— .. . „„__:_„iüa e outras senhoras, que se dignem prestar-me todo o auxilio que lhes sega possiv .1para que façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo todos oa semamigos, para não serem enganados comprando aquellas composições debaixo üttitulo de « Pilulas e Unguento de Hollo*way », que levem algum rotulo de Nova Yorü.

Antes de effectuar a compra deve examinar-se com muita attençSo o Rotulo 01Letreiro contido nos Frascos ou caixas, esrti&c&ndo-se cada pessoa se elles temseguinte declaração, 533, Oxford Street, London, porque a não a conterem estmanifesta uma descarada falsificação.

Cada frasco ou Vidro da» Pilulas e Unguento levam o sello do Thesouro IngO.com as palavras « Holloway-i Pills and Ointment », London, nelles gravadas. Nerotulo está declarada a direcção, 533, Oxford Street, London. local em que uni caimente se fabricam. ¦ - -- - _.. .

Roga-se ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores das íalsas Fumas !do falso Unguento, que me communiquem as particularidades, afim de que eu in.imediatamente poesa perseguir os falsificadores, retribuindo liberalmente as pessoa.jue ma descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, compromettertdo-me a não divulgar os aeus nomea

Assignado •_,__&__---S Hollo-wíiy-Londres. 15 ds Marco de 1813

APROVEITEMUm completo sortimento de Chitas lar-

gas, 160 róis.Ditas muito finas, 200 rs.Cassas de linho superiores, 200 rs.Riscadinhos. 100 rs.Superiores Oxf >rd, 160 rs.Linhos d. uma só côr, 200 rs.Ditos de xadrez, 200 rs.Lindos escoesez.B, 200 rs.

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SOO ra.Tranç% de lã preta e de côreB, peça 100 rsTemos muitaB fazend.s que dtixam_8 de

mencionar, as qu. eB ninguém vende pelospreços por que nósvendtmos ; -ó vendo éjue*ae pode acreditar c.mo vendemos ba-rato.

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único que tem esta fszenda, própria para5 vestidos §

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Quem vende por este diminuto preço ó o

SS —Roa da Carmo — SSAssim

muitas outras fazandaaque vende

por preços barati.almoa paraliquidar todas as fazendas existentes

em seuarmazém para

não entrar em bilanço; vergara crerC&St DO A-ROSA.

Rua 0L0 Carmo Q£

L DA AHTILHIS

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Juizo de Faz do »• »Jtrlo ot___ ff-ííçue/la de Sa». e?o_e

A audienci.. rfeste juizo, que deveria te

$tei^'&xti^— O escri vão, J< ão Jcsé da òtíva.

LINHA DO SUL

O PAQUETE

ÁLCOOL DE ORTELAIB:

WÊt1Exposiç08s miiversaes: Paris 1867, HaTM 186S,

MfMalbas nas de Lyon 1872a ds _Jar_-l__ 187*.DIPLOMA OB ilERZTO 1_ . BB VI_ft*_A 1873.

Medalha ía Honra, Asàdèmia nacional í-Paris 1874,

_<I. AuguB*ain Baizeoe roga aos, credoresdo hotel cias Antilhaa. para terem a bon-dade de comparecer no mesmo hotel deadeboje, das 2 ás 4 horas da tardf, pa a ajustede contas, na rua da AsBemblóa n. 49. Riode Janeiro, 4 de Setembro do 1876.

*\

_

Sociedade Beneficente 8-__uiís-tf

SESSlO ANNIVEBSABIA.

Pm nome do conselbo director, convide^T «_ nauli^-tv*-. residente-^ na corte

a todos OB Pa""-" &0 para » reunia-

^Trttar-se-ba da inscripção de novos so-

US {SJEÍ0 oe conta,, üistr.bu.çao o~

1876.— O rtíiplcmss, etc.Rio 3 d" Setembro de . ,

crelado, Cesorio Nazianseno A MottaMa-

galhães-

Companfeia lategridaáeronTido »«s ^rs- ac«ionisí--_iConviaíi* reunir* m se

de*ta c»n,»,fl"g.rai urdin»rie„V«f rtonr»**!»»!' mez de 9»*

'e-mmaiidante o capitão de fragata J. M. deVtello Alvim, .ahivá no dia 11 do corrente,ao ireio-dia, e r^-cpbe c.rga pelo trapiche^ilvino até ao dia 6, para

Paranaguá, Antonina,*j$axita Ga.tYi2iX~An.a-,

Rio-Grande, 1? orto-Alegre, Montévidéo,

Oonfederaçãe Argen-tina, Paraguay,

e provincia de JVXato-Grosgo.

Encommendas o valores até á 1 hora dois 0, no escriptorio, onde se tratam a?,

massagens.A» cargas para Corumbá devem ficar.

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Vende-se eiu frascus e meios frasco! com o gsello e assignatura de Sfl. de S-gC-ífILÈíã, gjeonrt d'Hefbonrilie, 9; sm L-j^i, 8 *ic Pari:, ^rne Richer, 41. ^

DepoBito no -SitMÍí-.i-víro, í. -__Dí3E.. B|107. rna do G_Tid'!r- ~È

M- Àugustain Baizõne, prie tout Iôh-rt-andiers de 1'hotel dea Antille»-*, d*avoirIa compliisancf de ac. presenter dans cet,botei a partir d'aujourd'hui de 2 heures à4 beures d'aprè . mi»ii, pour regiameut de«es eff-ires. Rue de 1'ABBembláa n. 49. Eiode Janeiro, Je 4 Septembre 1876.

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2ali »flm rfe s« proce»_er a ie?^L' efldTse«S«à- «o P-^^aí

rss_-i«'ô^-fd.a0vrs-'e elff^r _.",_ir_i_i«t.i_ 3e taae-«emhlé» seral, ifiue te«

Bio de ..ftne-ijf*--,futuros.

«S> de Ag<*stt

u

ENRIQUE de Magaihães & C. acabamde receb-r o maiB complfttr» sortimento

ie Ví-stid,e de lã. e lã e tèin., -lérn d-i_uit08 outros artiges de nevi.inde e gesto,je que f.-.iSo no dia 7 de S-,tf-';»bro um*_8plendid_ e.xposieão. á rua da Quitand»a. li 3 Au bon marche.

:tOPRE CISA-SE, na rua d? S; "Be:

...u_ _- Aa ,.m admioitr-idorn, 28

1 . obr-.do, de t»m admioí-trndor v*r*noia f-_fuda decRnrjfl: lugar qua sé seiará a quem tiver pratie».

HJr-siG.-fir-rào da I_agr«», V*«

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1 h?J: tZto p^ra0" discutir e votar omem> de Março, _& Ja avBem.parecer d» commi_Ha_ Cürrenteaotle»geral *****2*™foiçar a multa deHO._o_re o »dode8etapp e8tatut08.r,o v de que trata o«J &<i c-plfi,

Na caB_ do aíonte doB Srsimpií88*8 do Pa einstituidores. seteittbro de 1876.

^^ílçà^^ãííãetra

jllutualidade*^An reunido numeroBnfflcient-•NSo bb ^ndo

"a constituir-se a aeaem-

d6 «ssoeiadoB JJ» c°n

hojei fic, m rfcléa gerai ^A^wnO di& 9 do corre 'técada nova wunrto P»rd d£> veriflc-r b-á, U bo-^nJfX_ ííeíe íchare» pre. eu-com o^*68^ÍHor o capital que represen-íeH' 8n30_ wímo? do qne òi-pSe §2/ do

_r_»-___*si____r--i vm -

REC»S*SÍ'SE nesta typo-(sp*»pl»-« altivos ven_e_o«

res do «BB-OHO » »-_;-;».-s«--?-ieí_ !_»«_;á rua dos Oari-.es n. 59.

PREOTSA.-SE de umí criade livre que.

s«iba cotinhar bem; na ladeira do Durèon 1, Bobrado.

HECISA -**E de um» «rr_a«-ai&vre para ca»» d*^ um cs*-

«sol % aa gadeira a*e iJurão n. ti,placa.

Os -proprietários deste importante estabelecimento, desejando ia-oilitar o sen serviço de restaurant neste dia, resolve

X-^+ÍTsLv-dodo sen esplendido jantar de mesa redonda, qne habitualmente^e servidoás 5 boras da tarde, para as 3, afim de que as ^^^^í^^\*outras de st.us Ireguezes possam ser servidos por forma que nada te

Devendo ter lugar nessa noite uma brilhante illuminação a luzO-cbydrica de cores, cousa nunca vista ate boje, ao cuidado da cas^Grande Mágico, em toda a fachada exterior do hotel, e gozando-se das

janéllas do principal salão nobre a mais linda e deslumbrante per^-loectiva das sorpiendentes illumina9ões que se preparam na dita P^a,ierá aquelle extraordinária e ricamente adornado como restaurant, parareceber luxuosamente as Exmas. familias que se dignarem ho~ma sua presenva o mais elegante estabelecimento que daquelle

f^éfha nesta côrte, e que em nada cede aos de igual categoria das punci-paes cid.ad.es do vellio mundo.

•ãs_-^g^^^^Ê^^SK5__2^3_-S____-__-_S_P'

ESCRAVOS FUGIDOSFugiram da Imperial Fabrica de Cigar

rcB de S. JoSo de Nictheroy, os dou3 es-cravoB eeguinteB, pertencentes a AntoniAugusto O» eluo e Souza:

Abel, com os signaes seguintes 5 estatur?..••guiar, boa presença, retinto, crioulo, fie27 annos, sem b_?ba, bem fallante, soff •?de dArtbros noa pés, e tem cicatrizes nopeito, produzidaB por medioamentoB cau*-ticos; levou camisa branca e calça pard>.e talvez calça e jaqueta de panno pret»"»novas Occupava se em lavar roupa n-fabrica.

Gualter, com os signas, seguintes : estatura regular, boa presença, retinto, sembarba, bem fallante, mas pausadame^ t<-b iços grossos, olbos grandes, crioulo, d17 _nn- s, é pedreiro, em cujo < fficio tra-b-ibava a jornal, em Nictheroy, ondr e

• oito conhecilo, bem como o eserav-bei.

Dá se 50$ pela apprehensSo de cada um

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boa, Pri to e suas agencias e__. d\ versas lo-c-lidades de Portugal.

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Consultas das 12 ás 3 horas dat-rde. na rua do General Câmaran. 47. Gratia aos pobres.

Especialidades: — Partos e viasurinariaa.

C0LL GÍ0 AB.UQSAHIDA GERAL HOJE

2 de Sateitem. nos termos»rt. 25 dos respe»

rtira Monteiro de Barre»

Paquetà

erá lugar no dia í> dé Outubro prexi-

^fe5_s^ass^**2KCS£„ JcâcfTSes Ribeiro Sirne ^

- reiro,de car-

lÊÈ.

¦"-^'

d0 corrente anno sao díft 19 dore8 acciomgas ye^Bar

m ^ QU

SSffSSSSr j—wrio d> comp'"

S. Gonçalo ée HictheroyO abaizo assignado declara que o único

arti*ta de fogos ar-.iflci_.es ne?ta fregueziaé Cândido Corrêa Dutrs e p»»a evitarque qual».u-r indiviiuo se spre=ente como isobrônome de Dutra,por issn previne aerespeitável publico que qualquer traneae-ea»> ttnd-nte á ts inha -rte, dirija s J aoarraial da me-n.a freguezie. que -ebi se eu-contrará a pssi-.a Dutra— C. C- Dutra

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.OES ART(F/

^Gt :

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Pai» fi«ar eerto de conseguir ob noaos produetos leçitimes e verdadeiros,»fn^ter dingu--seiisnni abaixo designadas,as quaês st compromettérão por escrito «m nao render.nWtt_ »_t»e_ «,- r, _ro^falfiifioslJOB . DüPONCHBLL-» * fi'» ' RsnRINI K Cl»: A. SOAt-BS, U1A8ter nos s*us armaaems ç,.b Ci»: Bilva Vianna e &»; J.-F. Silva Moj-tbiro h C»« ;Lau b C1»; I.uiz Avtonio da Silva Mendez s C'«; J. Urneb,

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talh-a de patente, forjas, etc, sempre em deposito.

149 RÜA DO HOSPÍCIO 149

* * *TRADUÇÃO DE MLLSSPRECEDIDO DE UM DISCURSO DE LITTRÉ

R^iD-A.CQ^O DO — GKLÔBOf volume de tG9 paginas, nitidamente impresso, SOO

A' venda no Globo, na Gaseta de Noticias, e nas livrarias das Sr_. Garnier,Coutinho e SgraQni Jcaá Alvea

rs.Crua

EafçisilicaçCas

De C-RUÜAIII-T e Ca.A Pepsina ho o principio activo da digest&o gástrica. Como todas as mo

lesti_-s do estômago provem da mà digestão, Isto é da falta ou da alteraçãodo sueco gástrico, a Pepsina torna-lhe a dar toda a sua energia.

Ella reeularisa as fanecoes digestivas e cura radicalmente as dores de sotc^-maço. as eastralgias, gastrites, òs vômitos das mulheres grávidas, digestõeslaboriosa-H enchaçao do ventre e dos in .çatíno.^, e a t^ysentepia nas crianças.

conseguir os nossos produetos legítimos verdadeiros, e mister dirigir-sç.gw^^^p——ãMJ^MmMMH^yi _ l l|CTlF**ff*ff**l| Exigir a IEWIBIIH^^ • p fi rt dBAiJia-fej^^^.vag^ *#«-__. para ficar (XTio j_^^

jo-tlfriri» i_» conhecido ea-r-_a--- e» simplct triceôes sobi-as gwgitasdais & casas abaixo designadas, as quaes se çompromeuerao por^eb-riiu ^ u^ vciiuo-, uoui.-ç»4»«»¥^^S.a^sltóa^fee-S™!»^^. «^» **-»•• '" __

ter noTseuá armài-ms. generoslàlsificados Düponchelle b O-; Bbhrmi b G«; A. So im-Du s.'

F^NauÊlS - PAMS, Deposito Sal, 4, ree Hoabçartrt. | f CU; Silva V_amiá _C»; 3.-F. Silva Monteiko^^b m&gm Vibira b SBBZBDBu.o.^VimaiCam o auxilio d"este

crianças, duraato a dentiçfioNOTA EXPLICATIVA IBANDADANo Riojaneiro: F. RODDE

ff AGIDO PHEN1C0 DULCi?lCAÜÚ tf,

_fL Paurg. o uso diário _?§

|1 DO TOUCADOR g|is À Cura das Feridas e Queimadura» wk[|| C05XBA OS M-&SM4S, QS Via_3 &}_%. o . Venenos Mlim ím PBBjriçia qs apôses..-, ato. Êí

Im PARIS 2S, rue Taitbout, 29 PARIS Ê*__) Deposito no RIO-DB-JANEIRO; gfjf918 t. B__-HQBEH.B<C* i08. roads3 ..dro. «L

A. typograpUia dof< O- JU O -Ei O» incu/nbe-seíi© qL^al<ltt©r <ofc»_r*a tíy-pogr-.plüOí-, gar-ar_tiE_-'io xxixidos, p-foniptidão& preços r^soaveis.

RB_ DOS OURIVES

ESPECTACÜLOS

51 51TDEATMO S. LUIZ 7

EMPREZA. DRAMÁTICA. DO ACTOR

J. A. DO VALLE

GUA. iDI NOVIDADE

Qaarh-feira 6 de Seteink©DEfcecita r_. 124

8* representaçSo do drama em. 5 actos 86 quadros, original francês de M. Ro-

'siec, e vertido livremeute pelos artí-taa-

Ba. bo_a e RodrigueB, intitulado

_P_ÊIES PERA N GA E CA RIDADE

-Denominação dos quadros:—r Os donsirmão-.—2* Amante ou pai.—3* O oboloe$. $^?lto-—4" A.* POJ-i» du Templo—5 Victimas e aJgoz.es.— 6* Fé.Esperaaça eCaridade > r *<*»

Soldados, convidados de ambos os sexoscompradores è povo. '

A

A acçSo paBsa-se: 1«, 2* e 3* quadros em,Berlim e os 3 últimos em Roma.— Época.actuajid_.de.Esplendido sortimento de sedas riscadas

e de xadrez, gorgorões Iísgs _ damas-ée,sê»ias e linno liass, listra-aa e d-3 xadrez a./8 _ horaaconfecções ds eéldi., panno e de eschemir*-., sandas _._hiâas de baile de reps e caekie- As eneommendan sSo respeitadas atemire bordadas - enfeitadas ; encontra-se a meio-dia. re * *s^Sç~-™preços moderados na novf casa Ab Bon

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Marche, rua da Qo^tand4 n. 74 B, Q.ant« i =H"4a4ol^Q8»r^5 : -¦ ITr*. i)q QtQBO—üu* dea Ouriyca n. 5|

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