Hid Rolo Gia

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Engenharia civil Bacia do Pardo Adriele Amorin Silva 93958-7 6ºE Cicero Claro Junior 94159-5 5ºD Danubia Neri de Andrade 95160-9 5ºD Fernanda Cyrillo Covielo 86461-7 6ºE Guilherme dos Santos 94128-0 6ºE Lucas Nascimento 94945-1 5ºD Maiara Velozo de Paula 94901-9 5ºD Rodolfo Batista da Silva 94958-2 5ºD Rodrigo Moura da Silva 94743-1 5ºD Vitoria Caroline Araújo 95022-0 5ºD Wiviane Carvalho 94656-7 5ºD

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Engenharia civil

Bacia do Pardo

Adriele Amorin Silva 93958-7 6ºE

Cicero Claro Junior 94159-5 5ºD

Danubia Neri de Andrade 95160-9 5ºD

Fernanda Cyrillo Covielo 86461-7 6ºE

Guilherme dos Santos 94128-0 6ºE

Lucas Nascimento 94945-1 5ºD

Maiara Velozo de Paula 94901-9 5ºD

Rodolfo Batista da Silva 94958-2 5ºD

Rodrigo Moura da Silva 94743-1 5ºD

Vitoria Caroline Araújo 95022-0 5ºD

Wiviane Carvalho 94656-7 5ºD

São Paulo

2013

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Adriele Amorin Silva

Cicero Claro Junior

Danubia Neri de Andrade

Fernanda G. Cyrillo Covielo

Guilherme dos Santos

Lucas Nascimento

Maiara Velozo de Paula

Rodolfo Batista da Silva

Rodrigo Moura da Silva

Vitoria Caroline Araújo

Wiviane Santos Carvalho

Universidade Cruzeiro do Sul

Engenharia civil

Bacia do pardo

São Paulo

2013

Pesquisa e apresentação apresentada como exigência da disciplina de Hidrologia matéria que constitui a grade curricular do curso de engenharia civil da Universidade Cruzeiro do Sul.

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SUMÁRIO

1. Objetivo.....................................................................................................................4

2. Introdução.................................................................................................................4

2.1. Unidade de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (UGRH).......................4

2.2. Principais características das UGRHIs...........................................................5

3. Bacia do Pardo..........................................................................................................7

4. Conclusão..................................................................................................................9

5. Referências bibliográficas.....................................................................................10

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1. Objetivo

Realizar pesquisa sobre os aspectos físicos da bacia do Pardo a fim de apresentar em

sala de aula para os demais alunos.

2. Introdução

Hidrologia é a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação,

distribuição, propriedades físicas, químicas e sua relação com o meio ambiente e a vida.

O início dos estudos de medições de precipitação e vazão ocorreu no século XIX,

porém, após 1950 com o advento do computador, as técnicas usadas em estudos

hidrológicos apresentaram um grande avanço.

A hidrologia aplicada está voltada para os diferentes problemas que envolvem a

utilização dos recursos hídricos, preservação do meio ambiente e ocupação da bacia

hidrográfica.

Os estudos hidrológicos baseiam-se basicamente em elementos observados e medidos

no campo, o estabelecimento de postos pluviométricos ou fluviométricos e sua

manutenção ininterrupta são condições necessárias ao estudo hidrológico. É importante

ressaltar que os projetos de obras futuras são elaborados com base em elementos do

passado.

2.1. Unidade de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (UGRH)

Um dos aspectos que destacam-se, da leitura dos Planos de Bacias, diz respeito ao fato

de que o objetivo desses planos não é propriamente a bacia hidrográfica, mas a UGRHI.

As UGRHIs constituem unidades territoriais “com dimensões e características que

permite e justifique o gerenciamento descentralizado dos recursos hídricos”

(art.20 da Lei Estadual 7663 de 30/12/1991) e, em geral, são formadas por partes de

bacias hidrográficas ou por um conjunto delas, que de forma alguma podem ser

consideradas como bacias hidrográficas.

Logo bacia hidrográfica pode ser definida como uma área geográfica natural, delimitada

pelos pontos mais altos do relevo, dentro da qual, a água proveniente das chuvas é

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drenada superficialmente por um curso d’água principal até sua saída da bacia, no local

mais baixo do relevo, que corresponde à foz desse curso d’água.

Por outro lado, observa-se que os estudos sempre devem ter a bacia hidrográfica como

unidade de planejamento, focalizando, em seu contexto, a UGRHI, o que pode requerer

que se contemplem, nos mesmos, mais de uma Unidade de Gerenciamento como, por

exemplo, no caso de UGRHIs sucessivas dentro de uma mesma bacia, no caso de

UGRHIs entre as quais tenham se estabelecido transferências de águas, ou, ainda, no

caso de bacias compartilhadas com estados vizinhos.

As UGRHIs são hierarquizadas pela lógica da região/bacia hidrográfica em que estão

inseridas.

2.2. Principais características das UGRHIs

Existem algumas características que podem ser citadas como principais quando

estudamos as Bacias hidrográficas ou mesmo uma UGRHI, em geral elas são a área de

drenagem da bacia hidrográfica, a declividade, o tipo de solo, a cobertura vegetal e o

uso do solo da bacia hidrográfica.

Área de drenagem

Área de drenagem é a área plana (projeção horizontal) inclusa entre os seus divisores

topográficos. A área de uma bacia é o elemento básico para o cálculo das outras

características físicas. É normalmente obtida por planimetria ou por pesagem do papel

em balança de precisão. São muito usados os mapas do IBGE para a determinação da

área das bacias.

Declividade

A declividade de uma bacia hidrográfica tem relação importante com vários processos

hidrológicos, tais como a infiltração, o escoamento superficial, a umidade do solo e a

contribuição de água subterrânea ao escoamento do curso da água. Sendo, desse modo,

um dos fatores mais importantes que controla o tempo do escoamento superficial e da

concentração da chuva, tendo uma importância direta em relação à magnitude da

enchente. Quanto maior a declividade maior a variação das vazões instantâneas.

A declividade dos terrenos de uma bacia controla em boa parte a velocidade com que se

dá o escoamento superficial. Quanto mais íngreme for o terreno, mais rápido será o

escoamento superficial, o tempo de concentração será menor e os picos de enchentes

maiores.

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A diferença entre a elevação máxima e a elevação mínima define a chamada “amplitude

altimétrica” da bacia. Dividindo-se a amplitude altimétrica pelo comprimento da bacia

obtém-se uma medida do gradiente ou declividade geral da bacia:

Onde:

S=(D .LA ) .100

S é a declividade média (%)

D é a distância entre as curvas de nível (m)

L é o comprimento total das curvas de nível (m)

A é a área da bacia hidrográfica (m²)

Tipo de solo

Em qualquer bacia, as características do escoamento superficial são largamente

influenciadas pelo tipo predominante de solo, devido à capacidade de infiltração dos

diferentes solos, que por sua vez é resultado do tamanho dos seus grãos , sua agregação,

forma e arranjo das partículas. Solos que contém material coloidal contraem-se e

incham-se com as mudanças de umidade, afetando a capacidade de infiltração.

A porosidade afeta tanto a infiltração quanto a capacidade de armazenamento e varia

bastante para solos diferentes. Algumas rochas têm 1% de porosidade, enquanto solos

orgânicos chegam a ter de 80 a 90%. A porosidade não depende do tamanho das

partículas do solo, mas sim do arranjo, variedade, forma e grau de compactação.

Cobertura vegetal

Cada estrato florestal (dossel, sub-bosque e sistema radicular) tem seu papel no ciclo

hidrológico. O estrato superior intercepta a água da precipitação, diminuindo seu

impacto no solo, regulando a capacidade de infiltração, além de isolar o solo dos ventos

e da radiação solar. A vegetação representa um obstáculo ao escoamento da água,

diminuindo sua velocidade, permitindo maior tempo de infiltração no solo, maiores

taxas de absorção, menor possibilidade de formação de valas e menor probabilidade de

erosão. Além disso, a vegetação colabora na estabilização de encostas, principalmente

pelo reforço mecânico do sistema radicular, que dificulta o destacamento do solo pela

água da chuva. As raízes das plantas também colaboram refreando e direcionando o

escoamento abaixo do solo, absorvendo água que voltará à atmosfera sem deslocar-se

pelo solo e aumentando sua permeabilidade.

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Os primeiros estudos relacionando os efeitos do manejo florestal às consequências no

fornecimento de água foram realizados em uma bacia experimental no Colorado, EUA,

em 1909. Desde então, este tema tem sido muito explorado, sempre concluindo que a

redução da cobertura florestal causa, em curto prazo, aumento da disponibilidade de

água na bacia

Logo é possível verificar que o aumento de cobertura florestal ocasiona uma diminuição

na disponibilidade hídrica. Estes resultados reforçam a importância de uma boa política

de manejo, que concilie produção, qualidade, regime hídricos, preservação dos solos e

nutrientes.

Uso do solo

Uma das características mais importantes que afetam o escoamento é o uso do solo ou

controle da terra.

Suponhamos que uma área seja constituída por floresta cujo solo é coberto por folhas e

galhos, que durante as maiores precipitações evitam que o escoamento superficial atinja

o curso d’água num curto intervalo de tempo, evitando assim uma enchente. Se esta área

for desmatada e seu solo compactado ou impermeabilizado, aquela chuva que antes se

infiltrava no solo, pode provocar enchentes nunca vistas. Entretanto, esse fator não tem

influência sensível nas maiores enchentes catastróficas.

As florestas têm ação regularizadora nas vazões dos cursos d’água, mas não aumentam

o valor médio das vazões. Em climas secos, a vegetação pode até mesmo diminuí-lo em

virtude do aumento da evaporação.

3. Bacia do Pardo

A bacia do Pardo está localizada ao Norte do Estado de S. Paulo na UGRHI-4,

estendendo-se desde a foz do rio Mogi-Guaçu até o rio Grande, na divisa com o Estado

de Minas Gerais. O Rio Pardo tem suas nascentes no Planalto Sul de Minas (nasce na

Serra do Cervo, município de

Itapiúna, MG) e dirige-se para o rio Grande acompanhando a inclinação do relevo.

A bacia é constituída em 23 municípios sendo eles: Altinópolis, Brodowski, Caconde,

Cajuru, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Divinolândia, Itobi,

Jardinópolis, Mococa, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa

Rosa de Viterbo, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São Simão, Serra

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Azul, Serrana, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul. Somando o total de

1.106.667 habitantes.

A disponibilidade hídrica da bacia pode ser subdividida em duas partes:

Águas superficiais

Com vazão média de (138,8 m³/s) e vazão mínima de 29,94 (m³/s).

Águas subterrâneas

Com estimativa das reservas explotáveis de 14,0 (m³/s).

As principais atividades econômicas ao longo da bacia são a economia baseada na

agropecuária, indústria, comércio e serviços consolidados na região de Ribeirão Preto.

Com a agropecuária ocupando 75% do território, destacam-se as pastagens, que ocupam

aproximadamente 22% da área da bacia, as culturas de cana-de-açúcar e laranja.

Existem áreas de culturas irrigadas como cebola, batata e milho, que têm importância

econômica e no consumo de água. Ainda nessas regiões algumas Unidades de

Conservação que são: APA Morro de São Bento, E. Ec. Ribeirão Preto, E. Ec. Santa

Maria, E. Ex.Casa Branca, E. Ex. Bento Quirino, E. Ex. São Simão, F. Est. Cajuru, Fl.

Est.Batatais e RPPN Fazenda Palmira.

Os dados sobre a vegetação remanescente na bacia varia de acordo com a instituição

que a pesquisou são elas, 12,4%(CATI, 2007/08; SEADE, 2008) e 8,16% (IF/SMA,

2007)

Os principais cursos d’água integrantes da bacia, além do rio Pardo, são os seus

afluentes: pela margem direita, os rios Canoas (que nasce em MG) e Araraquara, e os

ribeirões: São Pedro, da Floresta e da Prata e pela esquerda, os rios Tambaú, Verde, da

Fartura, e o ribeirão Tamanduá (IPT, 2000). Os afluentes do Pardo (na área da UGRHI),

tanto da margem direita como da esquerda, são de porte relativamente pequeno, com

extensão em geral não superior a 30 km.

A área de drenagem da Bacia hidrográfica do Rio Pardo é de 35.414 km2, sendo que

8.818 km2 pertencem à área da UGRHI-4 (SMA 1995a e 1995 b), 7.030 km2 à Bacia

do Baixo Pardo/Grande (UGRHI-12), 14.653 km2 à Bacia do Rio Mogi Guaçu

(UGRHI-9), e os 4.913 km2 restantes situam-se em terras do Estado de Minas Gerais.

Possui declividade média de 3 m/km (ou 0,3%), sendo mais acentuada nos primeiros 70

km, com cerca de 4 m/km, ou 0,4%.

O potencial hidrelétrico é considerável, tendo sido construídas as hidrelétricas de

Caconde (Graminha), próxima à cidade de Caconde, Euclides da Cunha e Armando de

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Salles Oliveira (Limoeiro), próximas à cidade de São José do Rio Pardo, com

capacidades instaladas de 80,40 Mw, 108,80 Mw e 32,20 Mw respectivamente,

conforme AES TIETÊ.

O solo da bacia é formado por rochas sedimentares e vulcânicas de idade mesozoica,

pertencentes à bacia do Paraná, e por formações cenozoicas, estas representadas por

depósitos aluvionares antigos e recentes, além de depósitos continentais indiferenciados,

representados por sedimentos elúvio-coluvionares.

4. Conclusão

Pudemos concluir que a bacia do pardo é uma das principais bacias do estado de São

Paulo com alta capacidade e abastece diversos municípios e por isso é muito importante

manter o intenso estudo (que é realizado pelos comitês) sobre a mesma para que esteja

sempre com os padrões de qualidade, independente do uso final.

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5. Referências bibliográficas

Universidade Federal Rural do rio de Janeiro (UFRRJ) acessado em 16/09/2013 ás 15:00 :

http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap1-INTRO.pdf

Portal do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) acessado em 20/09/2013 ás 13:00 :

http://www.daee.sp.gov.br/acervoepesquisa/perh2204_2207/perh08.pdf

Mundo Geomática acessado em 20/09/2013 ás 17:30 :

http://www.mundogeomatica.com.br/TesesMonografias/Tese_Site/Tese_Andre_Quintao.pdf