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Dois terços do nosso peso sãoágua. Por exemplo uma pessoaque pesa 68 kg tem aproximada-mente 38 litros de água no corpo.A água entra no corpo principal-mente pela absorção a partir doaparelho digestivo e abandona-ocomo urina que os rins excre-tam. Pode-se excretar vários li-tros de urina por dia ou entãoconservar a água e excretarmenos de 500 ml diários. Quase750 ml de água perdem-se todosos dias por evaporação através dapele e dos pulmões. Quando setranspira muito aumenta a quan-tidade de água que se perde.Uma pessoa pode desidratar senão beber a quantidade de águasuficiente para compensar aperda. A desidratação produz-sequando a eliminação de água docorpo é maior que a quantidadede água que é ingerida. Os vómi-tos, a diarreia, o uso de diuréti-cos (medicamentos que provo-cam a excreção de uma maiorquantidade de sal e de água pelosrins), o excesso de calor, a febree uma diminuição do consumode água podem levar à desidrata-ção.É preciso o consumo de águacompensar a quantidade per-dida, para a água do corpo estarem equilíbrio. Para manter esteequilíbrio, as pessoas saudáveiscom um funcionamento normaldos rins devem beber pelomenos 1 litro de água por dia.Contudo, recomenda-se aosadultos saudáveis que bebam de1,5 litros a 2 litros por dia porqueprevine a desidratação, ajuda aevitar a obstipação (prisão deventre), ajuda a evitar o desen-volvimento de litíase (pedra norim),etc.Deverá portanto beber sempre aquantidade de água recomen-dada (mesmo sem sentir sede).Sendo que durante o Verão aquantidade de água que bebe de-verá ser maior.

Enfermeira Ana Carvalho

HIDRATAÇÃO/DESIDRATAÇÃO

A importância da águana Terceira Idade

Aágua é um nutriente indis-pensável para o funciona-

mento do nosso organismo. Temum papel fundamental no con-trolo de muitas funções vitais docorpo, tais como o regulamento datemperatura corporal, o trans-porte de nutrientes como o casodas vitaminas, minerais, hidratosde carbono entre outros. Temtambém um papel muito ativo naeliminação de substâncias tóxicas.

Alguns exemplos de benefíciosda ingestão da água:

-fortalece o sistema imunitário;-melhora o funcionamento dos

intestinos;-Hidrata a pele aumentando a

sua firmeza e evitando a sua flaci-dez.

Esperar pela sensação de sedepara se ingerir água é uma ideiamuito errada pois quando se sentesede significa que o nosso orga-nismo necessita de água há jáalgum tempo o que não é de todobenéfico.

Alguns sintomas a ter em con-sideração que levamà necessi-dade imediata de ingestão deágua:

Boca seca, mal estar, diminui-ção de produção de saliva, respi-ração acelerada pela boca.

A desidratação pode conduzir a situações como:

-aumento da temperatura cor-poral;

-descida de pressão arterial;-cãibras musculares;-momentos de desorientação;- até a morte.Os idosos têm uma menor re-

serva hídrica do que um adulto egeralmente não sentem sensaçãode sede mesmo que desidratados,o que aumenta ainda mais o pe-rigo da não ingestão de líquidosnestas idades.

Por isso mesmo é necessário in-sistir junto dos idosos para que aingestão de líquidos seja um há-bito na sua rotina diária.

O valor recomendado pelamaioria dos especialistas recaí nos1,5L de água por dia e o restanteatravés dos alimentos.

Exemplo disso é o reforço hí-drico que é feito diariamentejunto dos utentes de Lar e Centrode Dia levado a cabo pelas colabo-radoras.

Por líquidos entende-se:

Chás; frutas (melancia, melão,abacaxi, laranja, tangerina…) sopa;sumos de fruta natural; gelatina;legumes; leite;

FiliPA MotA

Técnica Superiorde Educação Social

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dores, limpam o gabinetetéc nico e a secretaria (antesdo seu horário de abertura),repõem os garrafões de águaque se encontram em váriospontos disponíveis aos uten-tes, colaboradores e familia-res. Quando estão em núme -ro suficiente distribuem-sepelos quartos e corredoresdas várias alas e pelas váriascasas de banho existentes.Após o pequeno almoço var-rem o refeitório dos utentes eo dos colaboradores. Fazemlimpeza a outros espaços taiscomo os balneários das cola-boradoras, sala de reuniões eespaço da entrada. Após o al-moço voltam a limpar as ca -sas de banho e a retiram o li -x o que lá se encontre. Após olanche voltam a limpar osdois refeitórios existentes. Àssextas-feiras fazem uma lim-peza geral no refeitório ondetrocam as tolhas das mesas elimpam as cadeiras. Não es-

quecendo a limpeza de todasas janelas e vidros das insta-lações. Sempre que necessá-rio também ajudam a fazercamas e a por as mesas no re-feitório. São as próprias cola-boradoras que identificam osmateriais necessários ao de-sempenho das duas funções eatravés de requisição solici-tam esses mesmos materiaisjunto da despenseira. Comotodas as outras funções, tor -na-se necessário o preenchi-mento de registos própriosda limpeza que fazem ao lon -go do dia e nos vários espaçosonde colocam a hora e assi-nam para que haja um maiorcontrolo no setor da limpeza.

expressões...

Para o bom funcionamen -to da instituição a higie-

nização dos espaços é um dosfatores mais importantes epor isso mesmo, nesta ediçãovamos dar a conhecer umpouco do setor da limpeza.

Este setor conta atualmen -te com 4 colaboradoras quetrabalham todos os dias dasemana alternadas entre sicujos horários variam entre

as 8h00 às 16h00 e as 08h00às 17h00.

Semanalmente fazem umalimpeza geral aos quartosonde desarrumam camas,mesas-de-cabeceira, limpamos candeeiros e as calhas doscortinados. Diariamente co-meçam o seu trabalho reti-rando o lixo das casas debanho e de todos os cestosque se encontram nos corre-

“Gosto muito do que fa -

ço, gos to de ajudar no

que for pre ciso e consi-

dero que o nos so traba-

lho contribui para o bom

funcionamento da insti-

tuição”

luísA FernAndes

“Gosto do meu trabalho

na limpeza porque sei

que é importante para os

nossos idosos e gosto

mui to do que faço.”

nAtáliA Coelho

“Gosto de trabalhar na

limpeza e como temos

mui to que fazer as horas

passam rápido, sinto-me

bem a conviver com os

idosos.”

JustinA JACinto

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Bolo Económico2 Chávenas de açúcar

1 Chávena de margarina

4 Ovos inteiros

3 Chávenas de farinha

1 Colher de chá de fermento

1 Chávena de leite

Opcional(raspa de laranja ou chocolate em pó)

Açorda de Sável A açorda de sável é o acompanha-

mento clássico do sável frio, razãopor que quando se cozinha este pratose aproveita a cabeça e o rabo dopeixe para o confecionar.

ingredientes PArA (6-8) PessoAs:1 Pão de trigo de 1kg; 1 Ramo de coentros grande ; 1 Limão; 1 Cebola

grande; 1 Dente de alho; A cabeça, o rabo, as ovas e 1 ou 2 postas desável; 1dl de azeite; Pimenta, louro e sal q.b.

PrePArAção:Leva ao lume um tacho com água temperada com os coentros, a ce-

bola, e o alho picados, louro e sal. Quando ferver, introduza a cabeça, orabo, as postas e as ovas do sável. Corte o pão e ensope-o no caldo da co-zedura do peixe, previamente coado. Desfaça as ovas e junte-as ao pre-parado interior. Introduza este no tacho, abra-lhe um orifício ao centoe deite neste o azeite. Mantenha ao lume. Mexendo até a açorda ficarbem cozida. Coloque-a numa terrina, regue-a com o sumo do limão etempere-a com bastante pimenta.

Sopa de porco tradicional PrePArAção:Deitam-se numa pa-

nela grande, um boca -do de cabeça de porco,entrecosto, chouriço decarne, toucinho, presun -to e chouriço de san-gue, previamente lim-pos, raspados e este úl-timo, picado para nãorebentar. Cozido tudo,tira-se da panela, côa-se o caldo e nele se deitam feijões brancos que se deixam cozer leve-mente, deitando depois couve-lombarda, batatas, e cabeças de nabos.Quando tudo estiver cozido, tira-se do lume, desossa-se a cabeça, dis-põem-se numa travessa as carnes e, numa outra, as hortaliças e os nabos.Serve-se a sopa com pão torrado. Aproveita-se o cozido para completaro jantar.

Para a confeção dos bolos é sempre im-portante ter em conta os dias em que nãosão confecionadas refeições no forno e oplano de atividades definido para cada se-mana. Nestes últimos meses introduzimosmais duas novas receitas (Bolo Econó-

mico e Bolo de Claras) que deliciaramtodos os nossos “compradores”. É impor-tante referir que muitos familiares querealizam visitas na hora em que se está afazer a venda dos bolos elogiam muito ainiciativa e mesmo que já não haja bolo

para vender fazem questão de contribuire assim apoiar esta atividade que já fazparte da rotina semanal na instituição.Para todos os que colaboram e aderemcomprando uma fatia de bolo “das idosas”o nosso muito obrigado!

Bolo de Claras2 Dl de natas

200g de chocolate em tablete

350g de açúcar

80g de margarina

2 Dl de leite

Raspa de limão

350g de farinha

1 Colher (sobremesa) de fermento

6 Claras

Sal q.b.

Pela primeira vez tivemos a colaboração de umsenhor, nosso utente de Centro de Dia, Sr. Ana-

carces Paulino, nesta coluna alusiva a receitascom história, que nos trouxe um pequeno livro

muito antigo (datado de 1956) de onde retirámosestas duas receitas que vos apresentamos.

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Ginástica com a Professora Mª Luísa Fonseca Luís no refeitório

A D. Luísa disponi-biliza todas as sema-nas a manhã de quin -ta-feira para vir ao lare fazer uma aula de gi-nástica no espaço dorefeitório. Todas as se-manas apresenta exer-cícios diferentes e osutentes têm aderidomuito bem a esta ati-

vidade. Em média participam por sessão cerca de 30 utentes que anseiampela realização da próxima semana.

Jogos de movimento no refeitórioAproveitamos algumas manhãs para

realizar jogos de movimento no espaço dorefeitório. Iniciamos com o jogo das cadei-ras onde os utentes se divertem e “quebramo gelo” para os jogos seguintes. Os utentesque não participam diretamente nos jogosficam a assistir e batem palmas incenti-vando os jogadores. Os utentes juntam-seem pares e com uma bola na testa têm quedançar um determinado número de mú-sicas, quem for o último par a deixar caiara bola ganha. Simulamos o “incestar” abola com um alguidar e os utentes divi-dem-se por equipas. Tenta-se introduziroutras dinâmicas de grupo de forma a não

serem sempre os mesmos exercícios. Ao mesmo tempo que se divertem fazemexercício físico, interagem e distraem-se de uma forma positiva.

Jogos de mesacomo o dominóe o loto

Os jogos de mesa são uma ocupa-ção muito apreciada por um grandenúmero de utentes. Já são mais osutentes que aderem ao dominó (in-clusive senhoras) e o jogo do loto queentre nós denominamos de “jogo dosfeijões” continua a ser muito pedidoe acaba por abranger um maior nú-mero de pessoas pois é um jogo quenão tem limite para participantes.Os utentes referem que as tardespassam assim mais rápido e quenem dão pelo tempo a passar.

Jogos individuais de estimulaçãocognitiva com as cartas

A partir do baralhode cartas foram pensa-dos outro tipo de jogose exercícios que po -dem ser feitos indivi-dualmente ou em gru -po com o objetivo deestimular as compe-tências cognitivas, deraciocínio lógico e deconcentração junto dosutentes. Foi uma es-tratégia bem aceite porparte dos utentes querequerem acompanha-mento nestes jogos.

Jogo das notas e das moedasAtravés de conversas informais com

os utentes chegou-se à conclusão queum grande número de utentes, princi-palmente de Centro de Dia e que fa -zem compras diárias, mostram grandedificuldade na interpretação das notase moedas, principalmente no que dizrespeito aos cêntimos. Criou-se notase moedas de tamanho aumentado eplastificados e assim faz-se várias simulações de situações de compras e trocosem que os utentes têm que fazer os cálculos. Estão a aderir muito bem à ati-vidade apesar da dificuldade que mostram e que acabam por reconhecer.

Distribuição de água nas salasO reforço hídrico é sempre feito

junto dos utentes, principalmente nosmeses de maior calor. Na enfermaria ascolaboradoras reforçam a hidrataçãojunto dos utentes mais dependentes enas salas de estar as colaboradoras dis-tribuem água por copos ou repondo asgarrafas de água que a maioria dos

utentes têm consigo. São gestos de maior atenção que são extremamentenecessários para evitar possíveis desidratações.

Ginástica nas salas de estar com bolas e música

A técnica ou a vo-luntária D. Maria doAnjo realizam sessõesde exercícios físicos li-geiros nas duas maio-res salas de estar duasvezes por semana. Nes -tas sessões tenta-se en-volver utentes das res-tantes salas. São utili-zadas bolas para a rea-lização de exercícios mais específicos e conta-se também com acompa-nhamento musical, por norma, música de relaxamento para ajudar naconcentração dos participantes. É uma das atividades mais apreciadas ealguns utentes chegam mesmo a organizar as suas manhãs consoante arealização desta atividade preferindo sair ou antes ou depois da ginástica.Como em cada manhã a atividade se realiza duas vezes há quem escolhaa qual das salas pretende ir de forma a conciliar com outras atividadesque possam ter.

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Atuação de vários ranchos folclóricos na entrada da instituição AS.F.U.S. organizou um Festival de Folclore onde foram convidados vários ranchos (da freguesia

e de outras localidades). Antes de iniciarem o festival, os grupos fizeram um desfile pelas ruase atuaram na entrada da instituição onde já tinham um público muito especial à sua espera, os idosose colaboradoras do Lar de Idosos. Foi uma tarde muito animada e alegre para os utentes que tiveramassim a oportunidade de verem vários grupos a atuar.

REPORTAGEM

Festa do Dia da FamíliaNo dia 15 de Maio assinalou-se o Dia da Família e na

instituição realizou-se uma festa para a qual todos osfamiliares foram convidados a estarem presentes propor-cionando assim momentos de convívio. Na abertura dafesta alguns utentes leram mensagens relacionadas com aimportância da família que haviam já preparado anteci-padamente. Para animar o baile contámos com a presençado Sr. Bruno Padre Santo que, mais uma vez, de forma vo-luntária, agraciou a tarde com o seu profissionalismo. Aadesão dos familiares tem sido muito boa e contou-se coma presença de 52 familiares.

Atividade com crianças do ATLMiúdos e Companhia OATL dos Miúdos

e Companhia con-tatou-nos e vieram àinstituição apresentaruma dramatização quehaviam realizado nafesta de final de anoletivo. Os idosos re-ceberam as criançasno refeitório e reali-zaram-se alguns jo -gos de movimentoonde interagirammuito bem entresi. A vinda de crian -ças é sempre enca-rada como uma lu-fada de “ar fresco” esão sempre momen-tos de muita alegriae boa disposição.

Santos Populares, Marcha e Lanche Convívio Convidou-se a D. Piedade Salvador para

colaborar nas comemorações dos San-tos Populares junto dos utentes. A sua par-ticipação consistiu na realização de umaletra dedicada ao Lar e participou nos váriosensaios que se realizaram nas salas de estarjunto dos utentes interessados em participarcomo dos restantes utentesque preferiam só assistir.A apresentação da marchadecorreu na tarde do dia13 de junho dia do SantoAntónio e contou na as-sistência com um grupode crianças do ATL daADIC. A tarde terminoucom um bailarico e umlanche convívio.

Conversas com elementos do Grupo Etnográfico Samora e o PassadoElementos do Grupo Etnográfico Sa-

mora e o Passado vieram ao Lar al-gumas tardes para conversar com osutentes com o objetivo de recolher infor-mações sobre o passado, costumes e tra-dições antigas. Estas recolhas servempara que o ensaiador crie novas coreo-grafias e têm por objetivo elaborar umespetáculo a realizar no Centro Cultu-ral de Samora Correia para o qual pre-tendem a colaboração de alguns uten-tes.

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Sessões de massagens de relaxamento juntodos utentes da enfermariaDurante os meses de Maio e Junho, um grupo de

estagiárias de enfermagem da Unidade de SaúdeFamiliar de Samora Correia, disponibilizou-se para in-tervir no Lar. A sua intervenção foi direcionada paraa Enfermaria onde realizaram ao longo de várias tar-des sessões de massagens de relaxamento junto dosutentes mais dependentes que se encontram acama-dos. Foi sem dúvida uma mais-valia a sua colabora-ção e mais uma vez uma articulação entre a institui-ção e a Unidade de Saúde Familiar.

Dia dos Avós Para assinalar o Dia dos Avós contou-se, mais uma vez,

com a boa vontade do Grupo Etnográfico Samora e oPassado que fizeram a sua atuação perante os utentes eseus familiares que puderam estar presentes nesta tardefestiva. No fim da atuação a concertina não parou e ospares a dançar também não tendo sido uma tarde muitorica em termos de animação musical. Terminou com umlanche convívio onde todos confraternizaram e cada vezmais o feedback dos familiares é muito positivo.

FOTOGRÁFICA

Almoço Concelhio da Terceira IdadeNo passado dia 30 de

Agosto participa-mos no XVIII EncontroConcelhio da TerceiraIdade realizado no Valeda Asseiceira na Barrosa.O espaço é muito agradá-vel e os utentes aderemmuito bem a este tipo desaídas. O dia correu den-tro da normalidade e osutentes gostaram muitodas sardinhas e de assistir ao Rancho Folclórico de Benavente“Saia Rodada”. A interação entre os nossos utentes e outros idososda freguesia é uma mais valia pois não deixa de ser um estímulo

às competências sociais dos nossos utentes.

Fez-se o trabalho manual das flores com feltro e paus de espe-tada ao longo de algumas semanas com a colaboração de mui-

tas utentes de forma a decorar os manjericos que foram vendidospelas idosas na entrada do Lar. A venda englobou utentes, cola-boradoras, voluntários, familiares de utentes e pessoas da comu-nidade que passavam pela rua. Venderam-se todos os manjericose a utentes ficaram muito satisfeitas com esta atividade.

Manhã no jardim com crianças do Jardim de Infânciada instituição e utilização de aparelhos geriátricos Omês de Maio é o mês do coração. E nesse sentido, realizou-se uma caminhada con-

junta entre os idosos e crianças da sala 11 do nosso Jardim de Infância até ao jardimonde se passou uma manhã muito animada e onde a interação não faltou. Os mais crescidosutilizaram as máquinas de exercício físico presentes no espaço e depois foi feita uma granderoda com miúdos e graúdos onde se cantaram algumas canções. No regresso eram muitosos sorrisos e observou-se uma satisfação geral por esta atividade realizada ao ar livre.

Venda de manjericos no Lar

No dia 12 de Junho partici-pámos numa sardinhada

organizada pelo C.B.E.S. deSanto Estevão na Herdade doZambujeiro onde estiveramutentes de outras instituiçõescomo Benavente, Biscainho eBranca. São dias muito aprecia-dos pelos utentes pois é umaatividade ao ar livre e reencon-tram pessoas suas conhecidas.

Convívio Sardinhada em Santo Estevão

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CAROLInATRAnCA 2-5-1925 87 AnOS

COnCEIÇÃOnEVES 9-5-1925 87 AnOS

EMíLIA RELVADO 15-05-1937 75 AnOS

uMBELInACAEIRO 15-07-1940 72 AnOS

VITóRIA PIRES29-07-1931 81 AnOS

VITóRIA PIRES29-07-1931 81 AnOS

MARIA DOROSÁRIOGOMES 31-07-1927 85 AnOS

ETELVInASERRAnO 05-08-1929 83 AnOS

MARIA LuISAGALVÃO 26-07-1930 82 AnOS

GRACIETA ASSunÇÃO 02-08-1925 87 AnOS

LuCIAnA BARBOSA06-08-1938 74 AnOS

MARIA DOSREMéDIOSRIBEIRO 24-08-1954 58 AnOS

MARIA EMíLIADIAS 11-08-1928 84 AnOS

JOAquInAPInTO 10-08-1928 84 AnOS

JúLIO MARGARIDO 20-06-1950 62 AnOS

JOÃO SAnTOS07-06-1936 77 AnOS

LuIS BEIRÃO 30-05-1936 76 AnOS

JOSé CARLOSBOGADO31-05-201374 AnOS

JOÃO RAMALHO 8-5-1933 79 AnOS

VIRGíLIOOLIVEIRA15-05-1939 73 AnOS

MARIALAuRA 06-06-1922 90 AnOS

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noMe: Francisco talaia Carvalho dAtA de nAsCiMento: 19-10-1934estAdo CiVil: Casado (separado)nAturAlidAde: samora Correia dAtA de entrAdA nA instituição: 27-03-2001

históriA de VidA:

O Sr. Francisco é filho de João Carvalho e deSusana Talaia, teve nove irmãos.Em criança teve a oportunidade de frequen-tar a escola, mas confessa que não era muitodedicado e que não gostava de andar lá. Pre-feria as brincadeiras com os rapazes da suaidade. Trabalhou toda a sua vida na agricultura sa-bendo fazer de tudo um pouco. Casou e teve filhos, mas mais tarde separou-se da esposa.

exPeriênCiA nA instituição:

O Sr. Francisco foi admitido em Lar emMarço de 2001 e encontra-se acamado necessi-tando de apoio para praticamente todas as ati-vidades da vida diária. Apesar da dificuldadeque tem em verbalizar gosta de conversar e dever televisão. Participa em algumas atividadesde terapia ocupacional e aprecia bastante ouvirfados e jogar ao balão. É um dos utentes queestá há mais tempo na instituição.

noMe: Marlene da Costa lopes dAtA de nAsCiMento: 13-12-1957estAdo CiVil: CasadanAturAlidAde: Angola dAtA de entrAdA nAinstituição: setembro de 2010

históriA de VidA:

A sua ligação com Angola começou quandoos eus bisavós foram para lá. Nasceu em Sá daBandeira e tem cinco irmãos. Foi muito felizlá até aos dezassete anos. Frequentou a escolae concluiu o 9º ano. Quando rebentou a guerraela e a sua família fugiram para África do Sulonde ficaram durante dois anos. Depois vie-ram para Portugal. Veio para Cascais e traba-lhou numa fábrica de rádios na linha de mon-tagem durante cinco anos. Depois foi para oBrasil viver para casa da sua irmã e lá conhe-ceu o marido tendo casado aos vinte e seteanos. Lá nasceram os seus dois filhos, umrapaz e uma rapariga. A sua profissão era ta-lhante e tinha um estabelecimento por contaprópria. Em 1993 veio a Portugal ver os pais e

acabou por ficar devido a problemas de saúdeda sua filha.

exPeriênCiA nA instituição:

Em 2010 foi encaminhada pela Dr.ª Céliada Junta de Freguesia pois procurou um sítiopara que a filha realizasse voluntariado. Aca-bou ela por ter um papel mais ativo no grupode voluntariado. Diz ser uma experiencia ma-ravilhosa, onde se recebe muito mais do quese dá. Aprende muito com as experiencias devida dos idosos e gosta de os ouvir. Dedica-se muito aos trabalhos manuais e ajuda emtodas as atividades que lhes são solicitadas.“Quando somos voluntários crescemos comoseres humanos!”

noMe: Anabela dionísio lopes dAtA de nAsCiMento: 29-01-1961estAdo CiVil: divorciadanAturAlidAde: Benfica do ribatejo dAtA de entrAdA nA instituição: 17-07-2000

históriA de VidA

É natural de Benfica do Ribatejo, teve umainfância boa, frequentou a escola e concluiu o5º ano. Saiu da escola e foi trabalhar para ocampo, pois na sua zona não havia mais hipó-teses de trabalho. Fez vários trabalhos comoplantar, mondar, adubar e apanhar tomate echegou a trabalhar nas vinhas. Casou aos de-zasseis anos e no ano seguinte foi mãe de umarapariga. Nessa altura veio para Catapereiropara trabalhar na Companhia das Lezíriasonde trabalhou em tabaco, morangos, cenourase vinhas. Trabalhou lá cerca de sete anos. De-pois separou-se e veio viver para o Porto Altomas continuou a trabalhar na Companhia dasLezírias. No mesmo ano saiu e foi trabalharpara o Hospital da Misericórdia de Benaventee mais tarde trabalhou no posto médico do

Porto Alto e de Samora Correia. Mais tarde tra-balhou na fábrica da IDAL e depois na fábricada INDELMA.

exPeriênCiA nA instituição

Entrou em 2000 para a instituição, ainda noedifício antigo, mas entrou logo como colabo-radora do Serviço de Apoio Domiciliário. Che-gou a fazer o transporte dos idosos de manhã eà tarde no antigo Centro de Dia. O seu trabalhoconsiste em fazer a higiene aos idosos no seudomicílio, entregar as refeições e as roupas aosidosos. Gosta muito do contato com os utentese diz que a sua adaptação foi fácil devido à ex-periencia laboral que já trazia do seu trabalhoanterior. Prefere trabalhar no domicílio dosutentes do que estar todo o dia “fechada” nainstituição.

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Ao Ritmo das Palavras

S. António e S. João,

Trazem balão,

Vêm vaidosos,

E dentro do coração,

Trazem amor,

Aos nossos idosos.

Há fogueiras pr’a saltar,

Balões no ar

Rambóias e alegrias,

Dizemos a tod’agente

Que a marcha é diferente,

No Padre Tobias.

refrão

Vamos lá cantar,

Todos a marchar

Neste nosso bailarico,

Trovas engraçadas

Vozes animadas

E um vaso de manjerico,

Hoje não há dores

Lembramos amores

Que já ficaram perdidos,

E no nosso Lar

Só queremos marchar

Lembrando tempos antigos.

Vá lá meus ricos Santinhos,

Tragam carinhos

Forças também,

E gritem alegremente

Que marcham contentes,

Connosco também.

Que tragam dias formosos

Bem mais ditosos

Muitas alegrias

Que tragam muita emoção,

E muita união

Ao Lar Padre Tobias.

refrão

Vamos lá cantar…

Letra da autoria da D. Piedade

Salvador dedicada ao Lar Padre

Tobias e seus utentes

LIVRO DE HOnRA –DIA DOS AVóS 26 DE JuLHO DE 2013recolha de opiniões dos familiares durante a festa do dia dos Avós

“Queria dar-vos os parabéns por promoverem ao longo do ano

estas iniciativas que aproximam gerações, bem como as famílias

dos utentes do Lar/Centro de Dia. Torna-os mais felizes e fá-los

relembrar antigas tradições e outras vivências. Muito obrigada”

“Antes de mais quero vos dar os parabéns pelas iniciativas e um

muito obrigada por fazerem tão felizes estas pessoas que muitas

das vezes não têm ninguém (…). Sou neta de uma senhora que

está aqui de dia e estou muito contente por estas festinhas aconte-

cerem. Como não posso viver cá e ela vive sozinha sinto o meu

coração cheio pois sei que é bem tratada cá e tem sempre estes

eventos que a tornam mais contente.”

“São iniciativas que são necessárias para que os nossos idosos se

sintam um pouco mais ativos e presentes na nossa sociedade ape-

sar de todas as limitações existentes nesta altura da vida deles.

Parabéns por os conseguirem manter assim.”

“Acho importante este tipo de iniciativas para que os idosos que

aqui se encontram se possam divertir e não se sentirem esquecidos.

Parabéns a quem organizou e acho que deviam repetir!”

“Um dia tão importante e especial para a vida destes parentes

com tanto par nos ensaiar, é data para juntar a família e juntos

partilhar momentos, trocar ideias e carinho. Assim sendo, marco

este dia e estas iniciativas como fundamentais para que eles tam-

bém se possam sentir em casa e acima de tudo felizes! Parabéns a

todos.”

“Muitos parabéns pela iniciativa, desta forma ficamos mais pró-

ximos daqueles que nos são queridos.”

Marcha do Lar

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novo quinzenárioJornal Sénior A primeira edição do JornalSénior, um novo quinzenáriode âmbito nacional dirigidopor Mário Zambujal, vocacio-nado para os mais velhos,chega na quinta-feira às ban-cas. Nunca como hoje estiveramtanto no centro das atenções,seja porque são a única ajuda,por vezes dos filhos, seja por-que são considerados comouma das principais vítimasdas medidas de austeridade. Os velhos, os mais idosos, osseniores. O nome varia. Elessão agora o alvo de um novojornal que está amanhã nasbancas, mas que promete nãofalar apenas de temas que àpartida estão ligados aos maisidosos, como explica a editoraMaria Assunção. Chama-se "Jornal Sénior",mas o diretor Mário Zambu-jal diz que até prefere a pala-vra velho, porque a idade aos77 anos não lhe pesa. O jornalista e escritor regres -sa assim à redação de um jor-nal cheio de vida e onde a re-dação é bastante jovem.

http://www.tsf.pt/PaginaIni-cial/Vida/Interior.aspx?con-tent_id=3207333

Há “racionamento”no acesso a cuidadospara idosos e dependentes

Responsáveis da Rede de Cuidados Conti-nuados defendem que a “débil” informa-

ção sobre este novo direito condiciona o acessodos cidadãos.

Desde 2006 criaram-se quase seis mil novoslugares em unidades de cuidados continuados

A deficiente informação sobre a Rede Nacio-nal de Cuidados Continuados Integrados(RNCCI) está a provocar “racionamento noacesso dos cidadãos a este novo direito de pro-moção da autonomia e de recuperação global”.Este é justamente o “ponto fraco” da rede, de-fendem os autores do relatório final sobre a Im-plementação e monitorização da RNCCI, queacaba de ser divulgado.

“A informação sobre a existência da RNCCI,seus objetivos e como aceder, é em geral aindadébil e pouco divulgada na sociedade em geral,nas famílias, no sistema de saúde, hospitais ecentros de saúde”, concluem os responsáveispela rede. Um problema que, sustentam no re-latório, está a causar “racionamento no acesso”,porque muitos cidadãos ignoram que pode-riam usufruir deste direito e nem o reivindi-cam, sequer.

Lançada no final de 2006, a RNCCI foicriada para dar uma resposta integrada às pes-

soas que estão em situação de dependência,temporária ou prolongada, a maior parte dasquais são idosas, e visa, entre outras coisas, evi-tar o prolongamento desnecessário de interna-mentos hospitalares. É constituída por unida-des de várias tipologias — de curta, de média ede longa duração — e inclui ainda lugares deinternamento para cuidados paliativos e equi-pas que prestam cuidados domiciliários.

Desde Outubro de 2006 até Dezembro pas-sado, criaram-se 5911 lugares de internamento,quase metade dos quais nas unidades de longaduração e manutenção (um máximo de perma-nência de nove meses) e uma parte significa-tiva nas unidades de média duração e reabili-tação.

Em 2012 criaram-se apenas 316 novos luga-res de internamento e várias unidades prontaspara abrir permaneceram fechadas por falta deverbas. Mas a situação vai mudar até ao finaldeste ano, com a disponibilização de mais cercade 800 camas, como anunciou recentemente oprimeiro-ministro.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ha-racionamento-no-acesso-a-cuidados-para-idosos-e-dependentes-1602391

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