Hidroponia
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Centro UniversitárioCentro Universitário
Grupo de Produções Acadêmicas de Ciências Agrárias Grupo de Produções Acadêmicas de Ciências Agrárias
DisciplinaDisciplinaOlericultura – Hidroponia
CursoCursoAgronomia
AULA TEÓRICA Nº 01AULA TEÓRICA Nº 01
Várzea Grande-MT, 28 de Várzea Grande-MT, 28 de maio de 2010maio de 2010
● Com o processo de
competitividade da economia mundial, observa-se um crescente acirramento nas relações profissionais, exigindo mudanças tecnológicas radicais e eficientes.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
● Na olericultura estas relações
estão se tornando exigentes.
● As tecnologias modernas, buscando qualidade, produtividade e oferta de produtos mais competitivos, sempre acompanham um desenvolvimento tecnológico; o produtor que atua na produção de produtos olerícolas, muitas vezes sente-se desamparado pelas novas tecnologias, face a sua aplicabilidade e quanto aos custos que a mesma possa representar.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
ALGUMAS CONSIDERAÇÕESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
● Pois as tecnologias devem
respeitar as condições edafo e
físicoclimáticas dos locais de
produção, devem ser desenvolvidas
e adaptadas para cada situação,
para não gerar sérios problemas e
prejuízos.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
● Ao deixar do cultivo tradicional a
nível de campo para o cultivo
protegido através da técnica
denominada hidroponia, utilizada
em escala comercial em países da
Europa, Ásia e América, com
produções compensadoras sem a
utilização do solo
ALGUMAS CONSIDERAÇÕESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
● O que parecia quase impossível
a utilização desta tecnologia de plantio (hidroponia), trouxe uma alternativa significativa na agricultura (em especial a olericultura).
● A hidroponia chegou para ficar no
Brasil, pois representa a
modernização da olericultura e
outros seguimentos da agricultura,
trazendo benefícios imediatos ao
produtor rural, pois o mercado esta
carente de produtos de qualidade
diferenciada e de ofertas
constantes.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
● Os riscos estimados para o sistema protegido através da hidroponia apresentam margem de acerto confiável quando comparado ao sistema de cultivo a campo, atraindo mais a atenção do produtor.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
ALGUMAS CONSIDERAÇÕESALGUMAS CONSIDERAÇÕES
● A hidroponia possibilita um manejo racional e preciso da nutrição das plantas, sem perdas possibilitando a oferta de produtos ao mercado, com qualidade competitiva e com perspectivas animadoras de retorno do capital.
É necessário É necessário modernizar para modernizar para
ser competitivo. ser competitivo.
É necessário É necessário modernizar para modernizar para
ser competitivo. ser competitivo.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO● A produção de hortaliças vem
passando por transformações em
busca da modernização necessária
para melhorar a sua rentabilidade e
competitividade, o que tem exigido
dos agricultores esforços no
sentido de identificar e eliminar as
deficiências tecnológicas e
gerenciais.
● Sendo necessário: melhorar a eficiência
produtiva do sistema, aumentar a
competitividade dos produtos, reduzir os
riscos, reduzir ao mínimo os custos
unitários de produção e aumentar a receita
dos produtos.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
● É necessário também: agregar
qualidade e valor, eliminando os elos desnecessários da cadeia de intermediação comercial; surge a hidroponia, devido ao custo inicial ser elevado para a instalação, o cultivo de hortaliças de folhas e frutos no sistema hidropônico é muito vantajoso.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
● Apesar de muitos cultivos
hidropônicos não terem obtido o sucesso desejado, principalmente em função do desconhecimento dos aspectos nutricionais e de manejo deste sistema, a hidroponia é um investimento rentável e o resultado do capital investido retorna a curto prazo.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
● A hidroponia representa uma
alternativa viável, visto que através da solução nutritiva e de bancadas suspensas, mantém as plantas livres de patógenos que aflige o horticultor convencional.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Estes “slides” apresenta em detalhes, as orientações que deverão ser seguidas para implantação do cultivo através do sistema hidropônico. É necessário fazer um planejamento bem detalhado, para montar um projeto, o seu projeto de hidroponia.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
1. É preciso conhecer a tecnologia. É aconselhável que se faça cursos e visitas às estruturas hidropônicas em funcionamento, procurar ler todo material sobre os assuntos (apostilas, livros, publicações).
2. Realizar um levantamento da demanda de mercado e quais produtos tem mais aceitação pelo consumidor e o que será mais lucrativo, pois você terá um sistema que fornecerá uma produção em escala diariamente e precisará de mercado para atender a oferta do seu produto.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
3. Determinar a área do projeto de acordo com a demanda, a escolha da área deve atender a critérios técnicos e rigorosos para o bom funcionamento das estufas, tais como:
3.1. Topografia, latitude, altitude,
orientação quanto à insolação,
ocorrência de ventos,
disponibilidade e qualidade da
água, disponibilidade de energia
elétrica, entre outros.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
3.2. Além disso, o empresário agrícola/produtor rural deve recorrer, se possível, a técnicos com comprovada experiência no cultivo protegido, para auxiliá-lo no projeto e instalação da estufa, pois toda atividade olerícola deve resultar de um projeto específico para o local onde vai ser construída a fim de otimizar os custos benéficos da atividade.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
4. Muitos acham que o capital deveria ser o primeiro item. Pois é em função de todos os parâmetros anteriormente estudados é que você poderá tomar a decisão acertada da viabilidade econômica do seu projeto. Quanto de dinheiro tem se para aplicar no projeto, é difícil de se precisar com exatidão o quanto de capital vai ser necessário
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
4.1. Caso tenha pouco capital, é possível ir implantando a sua hidroponia por etapas, entretanto, pode demorar para começar a auferir lucros, se tem mais capital construa de uma vez toda estrutura hidropônica e logo começará a ter o retorno do seu capital.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
5. Este item é merecedor de estudo mais detalhado, é a implantação de sua hidroponia, que consiste em saber como funciona:● quais as vantagens e desvantagens;● como dimensionar o sistema elétrico e
hidráulico;
● topografia e mecanização do terreno;
● dimensionamento e orientação das estufas e bancadas,
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
5. Este item é merecedor de estudo mais detalhado, é a implantação de sua hidroponia, que consiste em saber como funciona:● espaçamento dos cultivares;
● formação de mudas;
● ciclo da lavoura;
● manejo e preparo da solução nutritiva;
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
5. Este item é merecedor de estudo mais detalhado, é a implantação de sua hidroponia, que consiste em saber como funciona:● escolha das sementes;
● escolha do substrato de sustentação a raiz;
● como semear;
● colher e vender o seu produto.
Começaremos estas questões pela apresentação da historia da
hidroponia.
Começaremos estas questões pela apresentação da historia da
hidroponia. UM BREVE HISTÓRICOUM BREVE HISTÓRICO
A técnica que utiliza apenas água (ou solução nutritiva), sem qualquer meio de suporte para a sustentação da planta, é conhecida como NFT (Nutrient Film Tecnique), ou seja, Técnica de Fluxo Laminar de Nutrientes, segundo o qual a solução nutritiva é forçada a circular através de calhas, canais ou perfis, onde estão as raízes das plantas.
UM BREVE HISTÓRICOUM BREVE HISTÓRICO
- A hidroponia teve origem em experimentos para descobrir como as plantas conseguiam captar os nutrientes essenciais que necessitavam para o desenvolvimento vegetal, tudo começou há cerca de três séculos quando John Woodward, membro da Sociedade Real da Inglaterra, iniciou seus experimentos.
UM BREVE HISTÓRICOUM BREVE HISTÓRICO
- Utilizando a cultura em água,
Woodward procurou determinar se
era água ou partícula sólidas do solo
que nutriam as plantas, limitado
pela falta de equipamentos
adequados, entretanto, foi pequeno
o seu progresso e também os
daqueles que o seguiam, até o
começo do século XIX.
- Foi a partir do começo do século XIX que os métodos de pesquisa foram revolucionados pelos avanços da química, permitindo que compostos fossem fracionados em seus componentes; que finalmente foi possível preparar uma lista provisória dos nutrientes usados pelas plantas, o que permitiu aos botânicos e químicos os conhecimentos fundamentais sobre a fisiologia das plantas.
UM BREVE HISTÓRICOUM BREVE HISTÓRICO
UM BREVE HISTÓRICOUM BREVE HISTÓRICO- No principio, somente os pesquisadores e/ou cientistas utilizavam cultivos com nutrição balanceada em seus experimentos de nutrição e foram os percussores dos primeiros cultivos hidropônicos. Neste período, o custo dos fertilizantes era elevado e sua pureza contestada o que dificultava e limitava a implantação de cultivos hidropônicos em grande escala.
- Hidroponia significa cultivo de vegetais em meio líquido, e tem a sua origem no grego, isto é: hidro (água) + phonos (trabalho). O termo “hidropônico” foi criado pelo pesquisador da Universidade da Califórnia Dr. W. F. Gericke, na década de 30, que transformou o que era uma cultura sem terra, estilo laboratório, em uma técnica de utilização pratica e geral.
CONHECENDO A HIDROPONIACONHECENDO A HIDROPONIA
“No decorrer da segunda Guerra Mundial, o governo norte americano adotou a técnica em bases militares, cultivando vegetais para a alimentação da tropa. Os países hospedeiros, como Japão e Israel, passaram a dotar a alternativa de cultivo, encontrando um meio de obter produtos sadios, de excelente qualidade, praticamente isentos de agrotóxicos e de alto valor nutritivo”.
CONHECENDO A HIDROPONIACONHECENDO A HIDROPONIA
- Este sistema de produção através da técnica hidroponia, está sendo difundida em muitas regiões do país, e o domínio deste processo produtivo ainda está se estabelecendo e demandará alguns anos para que o conhecimento seja exeqüível, técnico e economicamente acessível a todo produtor rural.
CONHECENDO A HIDROPONIACONHECENDO A HIDROPONIA
- Dois motivos favorecem o avanço deste sistema no Brasil; a possibilidade de utilização de um pequeno espaço para o plantio e a preferência do produto hidropônico nos grandes mercados consumidores (já vem limpo e embalado, pronto para o uso).
CONHECENDO A HIDROPONIACONHECENDO A HIDROPONIA
- O cultivo de plantas por hidroponia (sem uso do solo) além de representar um avanço tecnológico à disposição de grandes produtores, pode ser implantados em pequenas propriedades agrícolas, sítios ou chácaras, e em terrenos localizados nos centros urbanos.
CONHECENDO A HIDROPONIACONHECENDO A HIDROPONIA
A hidroponia como técnica, causa
menores impactos ambientais,
decorrentes da erosão e lixiviação
do solo, traduzindo em um
equilíbrio produtivo racional e
constante, driblando as
adversidades da natureza.
CONHECENDO A HIDROPONIACONHECENDO A HIDROPONIA
AULA TEÓRICA Nº 02AULA TEÓRICA Nº 02
1. Água;
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
2. Luz;
3. Ar;
4. Suporte paras as raízes;
5. Sais minerais.
Para uma planta se desenvolver são necessárias cinco exigências:Para uma planta se desenvolver são necessárias cinco exigências:
- Na cultura convencional adubada (orgânica ou convencional) não se tem idéia exata da quantidade de nutrientes na terra em um dado momento.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
- No cultivo hidropônico acontece o inverso, pois a aplicação de nutrientes é feita de um modo equilibrado e controlado.
- A qualidade da água é de grande importância nos cultivos hidropônicos. A água com um conteúdo acima de 50 ppm de Cloreto de Sódio (NaCl) não é recomendável para um desenvolvimento ótimo das plantas.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- Conforme a quantidade de NaCl vai se elevando, o desenvolvimento das plantas vai diminuindo, podendo levar à morte quando se alcançam quantidade acima de 50 ppm.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- Deve se também considerar a
quantidade de outros elementos
dissolvidos na água. A dureza da
água é uma medida de quantidade
de íon carbamato (HCO3).
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- Conforme a dureza da água, o pH aumenta e certos íons contidos na solução nutritiva, como ferro, ficam bloqueados.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- É importante mencionar que águas subterrâneas (principalmente de poços artesianos), que são retiradas de substratos calcáreos e dolomíticos, podem conter altos níveis de Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg).
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- As águas duras contêm sais de cálcio e magnésio.
- Normalmente, estas águas possuem níveis aceitáveis para serem utilizadas no cultivo hidropônico, pois tanto o cálcio como o magnésio são elementos essenciais às plantas e, geralmente, a quantidade desses elementos presente na água dura é menor que se costuma utilizar nas soluções nutritivas.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- A maioria das águas duras contêm cálcio e magnésio na forma de carbamatos ou sulfatos.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- Muito embora o íon sulfato um nutriente essencial, o íon carbamato não; em baixas concentrações o carbamato não é danoso às plantas.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- Antes de se utilizar qualquer tipo de água é necessário analisá-la, pelo menos para checar a quantidade de sódio, cálcio, magnésio, ferro, carbamatos, sulfatos e cloretos.
- Se estamos planejando um cultivo hidropônico comercial, a água que iremos utilizar deverá ser analisada em relação a todos os elementos, tanto os considerados macronutrientes como os micronutrientes (além da análise bacteriológica).
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
ÁGUA:ÁGUA:
- Uma vez determinada a quantidade de todos os elementos, devemos adicionar à solução nutritiva somente a diferença que corresponda à quantidade desejada.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciaisÁGUA:ÁGUA:
- Por exemplo, em muitos casos a concentração de magnésio em poços de água potável é tão alta que não é necessária a adição de tal elemento na solução nutritiva.
- Normalmente, os sais dissolvidos vão se acumulando na solução nutritiva, sendo aconselhável trocar a solução de forma periódica para evitar o excesso e poder dispor sempre de níveis ótimos de nutrientes para o crescimento das plantas.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciaisÁGUA:ÁGUA:
- O princípio básico é que se a água é boa para o consumo humano ou de animais, será boa para a Hidroponia.
- Toda planta precisa de luz para realizar a fotossíntese. Através da fotossíntese ocorrem mecanismos de transformação para o bom crescimento de verduras e legumes. É a luz do sol a principal fonte de energia para ocorrência da fotossíntese.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
LUZ:LUZ:
- A luminosidade interfere no ciclo de vida da alface, isto é, quanto mais luz, mais rápido o crescimento da planta. Em Mato Grosso ocorre duas estações distintas quanto a duração do dia. No “verão” (entre novembro e março) temos aproximadamente 13-14 horas de luz e no “inverno” (maio a setembro), a duração do dia é aproximadamente de 11 horas.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciaisLUZ:LUZ:
- A maior luminosidade com uma temperatura mais quente, no verão, permite a colheita da alface entre 40-45 dias, desde a semente.
Os elementos
essenciais
Os elementos
essenciaisLUZ:LUZ:
- No inverno, com menor luminosidade e temperaturas mais baixas, o ciclo da cultura tende a aumentada.
- Com certeza, para o nosso clima de Mato Grosso, no Norte e Nordeste do país, as colheitas de alface hidropônicas se realizam, de janeiro a janeiro, com 40-45 dias, devido a constância de luminosidade durante o ano.
Os elementos
essenciais
Os elementos
essenciaisLUZ:LUZ:
- No sul do Brasil, os dias são mais curtos, favorecendo uma colheita mais tardia.
- Em países onde, no inverno, a duração do dia é curtíssima, chegando a 4 horas de luz em determinados meses do ano (Canadá. por exemplo), é comum a utilização de luz artificial para favorecer o bom crescimento das plantas.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
LUZ:LUZ:
Observação: Um dos maiores problemas relacionado à luminosidade para as condições de Mato Grosso é quando ocorre em períodos chuvosos, mais de 3 dias nublados, ocorrendo o estiolamento das plantas interferindo no seu metabolismo deixando-as mais susceptível a entrada de doenças.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
LUZ:LUZ:
- A planta precisa de oxigênio (O2) e precisa de ás carbônico (CO2). A principal fonte destes elementos é o ar atmosférico. Evidentemente que quanto menos poluído o ar, melhor para as plantas e todos os seres vivos.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
AR:AR:
- A absorção de nutrientes pelas
raízes das plantas é um processo
que depende de energia
metabólica (ATP), que é originada
na respiração das raízes.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
AR:AR:
- Segundo o dados da literatura, a alface responde bem acima de 7,8 x 10-5 moles de O2/litros de solução nutritiva.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
AR:AR:
- Estudos recentes indicam um aumento significativo da produção de hortaliças quando ocorre a injeção de CO2 dentro da estufa de crescimento ou mesmo na solução nutritiva.
O dióxido de carbono (CO2), também
conhecido como “gás carbônico”, integra o ciclo vital básico da natureza: os seres humanos e os animais respiram o oxigênio, elemento vital para a sobrevivência, e expiram CO2, o qual é absorvido pelas plantas como elemento essencial para o crescimento.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
AR:AR:
- Com a ação da luz solar realiza-se o fenômeno da fotossíntese e as plantas liberam oxigênio, reiniciando o ciclo.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
AR:AR:
- O principal elemento químico constituinte das planta é o carbono. Perfaz aproximadamente 45% da matéria seca das plantas.
- Todo carbono existente no tecido
vegetal provém do CO2 existente na
atmosfera, que é absorvido pelas plantas durante o processo fotossintético, cujo objetivo principal é a formação de carboidratos, em uma série de reações especificas, que ocorrem nos tecidos vegetais.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
AR:AR:
- Entre as vantagens de se fazer injeção de CO2 dentro da estufa ou diretamente na solução nutritiva podemos destacar:
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
AR:AR:
Aumento da resistência às doenças e diminuição ao ataque de pragas; Melhor solubilidade e absorção de nutrientes pela planta;
- Entre as vantagens de se fazer injeção de CO2 dentro da estufa ou diretamente na solução nutritiva podemos destacar:
Os elementos essenciaisOs elementos essenciaisAR:AR:
H2CO3 proveniente da reação do CO2 com a água reduz os sedimentos dos fertilizantes, que costumam se formar nos gotejadores, aumentando a eficiência do sistema de irrigação;
Observação: Para melhorar a respiração das raízes da plantas maioria dos produtores hidropônicos instalam o “venturi” no tanque de solução nutritiva.
VENTURIVENTURI
Além de carbono, oxigênio e hidrogênio (proveniente do ar e da água), a plantas necessitam de outros elementos essenciais que são os elementos químicos.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
SAIS MINERAIS:SAIS MINERAIS:
Os elementos químicos são divididos em MACRONUTRIENTES e MICRONUTRIENTES. Uma percentagem pequena desses elementos está presente na água, logo se faz necessária sua adição de adubos e produtos químicos.
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
SAIS MINERAIS:SAIS MINERAIS:MACRONUTRIENTEMACRONUTRIENTE
SSMICRONUTRIENTEMICRONUTRIENTE
SS
NitrogênioNitrogênio FerroFerro
FósforoFósforo CobreCobre
PotássioPotássio ZincoZinco
CálcioCálcio ManganêsManganês
MagnésioMagnésio MolibdênioMolibdênio
EnxofreEnxofre CloroCloro
-- BoroBoro
Os elementos essenciaisOs elementos essenciais
SAIS MINERAIS:SAIS MINERAIS:MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTES MICRONUTRIENTESMICRONUTRIENTES
ElemenElementoto AnoAno PesquisadorPesquisador ElementElement
oo AnoAno PesquisadorPesquisador
N1750
Desconhecido B1927
Sommer
P1839
Liebig Cu1931
Sommer
K1866
Binner & Lucanus Cl
1954
Broyer, Carlton, Johnson & Stout
Ca1860
Knop1 Fe1843
Gris
Mg1860
Desconhecido1 Mn
1897
Betrand
S1860
Knop Mo1954
Broyer, Carlton, Johnson & Stout
- - - Zn1927
Sommer
1Acredita-se que Knop seja o responsável pela descoberta da essencialidade do Mg.
- O nitrogênio é essencial à formação das proteínas, substâncias que fazem parte dos tecidos dos vegetais. As proteínas são importantíssimas, indispensáveis à vida, tanto das plantas como dos animais.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESNitrogênioNitrogênio
- Ademais, o nitrogênio faz parte de outros compostos importantes no metabolismo, como a clorofila, os alcalóides, bem como de muitos hormônios e vitaminas.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESNitrogênioNitrogênio
- Quando há insuficiência de nitrogênio, a plantas são raquíticas pequenas e finas, e suas folhas se mostram verde-claras, verde-azuladas, pequenas e finas, os caules também ficam finos e fracos, floram prematuramente e pouco e a frutificação é insignificante.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESNitrogênioNitrogênio
- Se flores e frutos forem abundantes, estes são pequenos e tendem a tornarem-se celulósicos.
- Quando há suficiência de nitrogênio, o crescimento das plantas é vigoroso e as folhas se apresentam grandes, grossas e intensamente verdes. Toda a planta se mostra, então, pujante, vigorosa, capaz de produzir grandes safras.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTES
NitrogênioNitrogênio
- O excesso de nitrogênio torna os tecidos muito tenros facilitando o ataque de pragas e doenças.
- A frutificação, muito tardia, é prejudicada. Os órgãos aéreos da plantas crescem muito, crescem excessivamente, desproporcionalmente ao desenvolvi-mento das raízes.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTESNitrogênioNitrogênio
- O sistema radicular, em conseqüência, não atende bem às necessidades da parte aérea. A planta fica mais sensível à seca.
- O fósforo age na respiração e na produção de energia. Age na divisão das células, intensificando-a, entra composição de algumas substâncias de reserva, como os albuminóides e o amido, dá força e rigidez aos caules.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESFósforoFósforo
- Facilita a floração, aumenta a frutificação, apressa a maturação, intensifica a resistência das plantas às doenças, contribui para o desenvolvimento do sistema radicular e para a saúde geral da planta.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESFósforoFósforo
- O fósforo age na colheita como fator de qualidade e quantidade, isto é, contribui para uma produção maior e melhor.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTES
FósforoFósforo
- A suficiência de fósforo se faz notar pela regular ramificação da copa e raízes, pela produção abundante de folhas, pela formação exuberante e viçosa de tubérculos e raízes tuberosa.
- O excesso de fósforo é menos visível que o excesso de nitrogênio e não tem grandes inconvenientes. Os tecidos das plantas, apresentam-se duros, nodosos e quebradiços.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESFósforoFósforo
- O excesso de fósforo pode reduzir a assimilação de nitrogênio, restringindo, assim, o volume das safras.
- A falta de fósforo também é menos perceptível do que a falta de nitrogênio. As plantas ramificam menos e restringem o desenvolvimento do sistema radicular.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTESFósforoFósforo
- As gemas laterais tende a permanecer latente.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTESFósforoFósforo- As folhas e os caules crescem menos.
- Os tecidos apresentam aquosos, pouco resistentes.
- Os cereais espigam com dificuldade e o trigo tende a acamar. As folhas tornam-se às vezes purpúreas.
- O potássio, como o fósforo, é um fator de quantidade e qualidade.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTESPotássioPotássio
- Com o potássio as plantas elaboram os açucares, o amido.
- É indispensável à formação e ao amadurecimento dos frutos. Aumenta a rigidez dos tecidos e a resistência às pragas e doenças.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTESPotássioPotássio
- Favorece o desenvolvimento do sistema radicular.
- O potássio exerce uma função muito importante como um antagonista do nitrogênio. - Em alguns casos, o excesso de nitrogênio provoca modificações fisiológicas semelhantes às deficiências de potássio e reciprocamente.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESPotássioPotássio
- Males resultantes do excesso de nitrogênio, muitas vezes, podem ser eliminados com uma suficiente adubação potássica.
- A relação nitrogênio/potássio é, portanto muito importante na nutrição de plantas.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESPotássioPotássio- Em alguns casos, o excesso de nitrogênio provoca modificações fisiológicas semelhantes às deficiências de potássio e reciprocamente. - Males resultantes do excesso de nitrogênio, muitas vezes, podem ser eliminados com uma suficiente adubação potássica. - A relação nitrogênio/potássio é, portanto muito importante na nutrição de plantas.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESPotássioPotássio- A insuficiência de potássio faz com que as folhas se apresentem sem brilho que lhes é próprio e que indica saúde.
- Freqüentemente, as folhas ficam com as extremidades amareladas, secas e com tom bronzeado. - As plantas ficam raquíticas, com os brotos e os ramos novos celulósicos e duros.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESPotássioPotássio- As frutas não amadurecem ou amadurecem desigualmente.
- Os frutos e os tubérculos são normalmente pequenos.
- As doenças são freqüentes
- O rendimento da cultura diminui.
- As colheitas se conservam mal.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESCálcioCálcio- O cálcio possui grande importância no meio e nas plantas.
- Influi, de modo predominante, no equilíbrio entre a acidez e a alcalinidade do meio e da seiva, cujos excessos são prejudiciais.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESCálcioCálcio- Os efeitos de deficiência do cálcio aparecem, primeiramente, nos tecidos novos, como dos brotos e das extremidades das raízes.
- As margens das folhas tornam-se cloróticas, mas contrastando com o que ocorre com as folhas deficientes de potássio, a clorose se atenua aos poucos ate se confundir com tecidos sadios. As margens das folhas enrolam-se irregularmente.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESCálcioCálcio- Ás vezes, além da clorose, aparecem manchas pardas nas folhas. - Acrescenta-se que a escassez de cálcio reduz o crescimento das plantas, tornando-as verdadeiramente anãs. - Os ramos tendem-se a torcer-se estranhamente. O sistema radicular muito pequeno e insuficiente.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTESCálcioCálcio- Os tubérculos e as raízes tuberosas não se desenvolvem.
- A frutificação desaparece total o quase totalmente.- O excesso de cálcio pode provocar sintomas semelhantes aos provenientes da deficiência de potássio, bem como os da escassez de vários elementos menores como o ferro, o boro, o cobre, o zinco e o manganês.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESMagnésioMagnésio- O magnésio entra composição da clorofila, da protoclorofila, da pectina e fitina. - Ademais, o magnésio deve desempenhar outras funções, pois apenas uma parte que existe nas plantas entra na composição das substâncias mencionadas. - A maior parte se encontra na seiva, em solução. Movimenta-se rapidamente nos vegetais.
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTESMagnésioMagnésio- Acredita-se que esse magnésio, como o potássio e o cálcio, desempenha importantes funções químico-coloidais. - Como a magnésio em solução movimenta facilmente nas plantas, a sua insuficiência demonstra-se primeiramente, nas folhas velhas, atingindo, posteriormente, as folhas mais novas.
MACRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTESMagnésioMagnésio- A falta de magnésio provoca a clorose. - Começam nas margens e entre as nervuras das folhas e na base dos brotos. - Em algumas plantas, deficiência de magnésio faz aparecerem, nas folhas, tons alaranjados, vermelhos e purpurinos.
- Não raro, o sistema radicular é prejudicado.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESFerroFerro- O ferro possui influência benéfica sobre a formação da clorofila, isto é, a substância que dá coloração verde às plantas, embora dela, não faça parte.
- A deficiência de ferro dá às folhas,, principalmente às folhas novas, o amarelecimento, conhecido pelo nome de clorose.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESFerroFerro- Às vezes, falta inteiramente a cor verde; outras, a clorose se apresenta, apenas, em algumas partes das folhas. - O ferro movimenta-se dificilmente no interior das plantas. Em conseqüência, os sintomas de insuficiência aparecem primeiramente nos brotos mais tenros.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESFerroFerro
- A clorose ocorre, particularmente, nas árvores e arbustos. As plantas herbáceas são aparentemente resistentes à escassez de ferro.
- As folhas ficam pequenas e amarelo-claras, quase brancas.
MICRONUTRIENTESMICRONUTRIENTES
ManganêsManganês
- O manganês, como o ferro, também é necessário à formação de clorofila, à redução de nitratos, à respiração.
- Em alguns processos metabólicos age como catalisador.
MICRONUTRIENTESMICRONUTRIENTESManganêsManganês
- Participa da síntese de proteína e da formação do ácido ascórbico, isto é, da Vitamina C.
- Não faz parte da composição da clorofila.
- A falta de manganês provoca clorose.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESManganêsManganês
- A clorose pela falta de manganês também se inicia nas margens das folhas e avança para o centro, enquanto a clorose provocada pela deficiência de ferro, começa nas nervuras e avança para as margens.
- Começa entre as nervuras e alastra-se.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESManganêsManganês
- Um excesso de manganês pode provocar uma deficiência de ferro. - Nesse caso, os brotos novos mostram a falta de ferro enquanto, simultaneamente, aprecem sintomas de escassez de manganês nas folhas velhas. Depois, os sintomas das deficiências se generalizam.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESBoroBoro
- O boro parece ter nas plantas uma função semelhante a das vitaminas nos animais. - É encontrado, sobretudo nos brotos novos, em franco crescimento, nas flores e no floema.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESBoroBoro
- É particularmente necessário onde as células estão se multiplicando.
- É de extraordinária importância na germinação do pólen, na formação das flores, frutos e raízes, no movimento das seivas e na absorção dos cationtes.
MICRONUTRIENTESMICRONUTRIENTESBoroBoro
- Os sintomas provocados pela falta de boro são muito variados.
- Entre outros, citemos a contornação dos brotos e extremidades de talos novos, deformação de algumas frutas, o escurecimento das folhas de beterraba, o raquitismo do feijão e da ervilha e a formação de resinas e gomoses.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESCobreCobre
- O cobre é essencial para as plantas, para a oxidação e redução.
- Pouco se sabe da ação do cobre no mundo vegetal.
- Aparece ele em várias proteínas funcionando como enzima.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESCobreCobre
- A falta de cobre amarelece as plantas e as extremidades das folhas tornam-se brancas e morrem.
- As pastagens são quase impossíveis de se formarem sem esse elemento.
- É provável que promova a formação da vitamina A.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESZincoZinco
- Pouco se sabe da sua função na vida vegetal.
- Provavelmente é muito importante no metabolismo vegetal.
- A deficiência de zinco provoca na planta várias distúrbios fisiológicos.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESZincoZinco
- A planta cresce pouco, as folhas ficam pequenas e os cloroplastos diminuem de tamanho.
- Nota-se, ainda, um encurtamento dos internódios dos brotos.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESMolibdênioMolibdênio
- O molibdênio é necessário ás plantas em diminutas quantidades.
- Contribui para a assimilação dos nitratos e à fixação do nitrogênio atmosférico pelos nódulos das leguminosas.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESMolibdênioMolibdênio
- Reduzidíssimas quantidades de molibdênio, trações, são indispensáveis às plantas.
- Quantidades maiores prejudicam-nas, mesmo se ainda muito pequenas.
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESCloroCloro
- É bastante recente a introdução do cloro como um dos nutriente necessários às plantas.
- Sabe-se que ele participa da fotossíntese, na quebra fotoquímica da água.
AULA TEÓRICA Nº 03AULA TEÓRICA Nº 03
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIAVantagemVantagem
- Racionalização;
- Utilização de mão de obra a partir dos 14 aos 70 anos, sem correr riscos.
- Economia de tempo;
- Maior ergonomia no trabalho;
1. Mão-de-Obra1. Mão-de-Obra
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIAVantagemVantagem
- Qualquer solo firme e seco;
- Não danifica o solo;
- Áreas pequenas, próxima aos centros consumidores;
- Custo da terra mais barato;
2. Do Local de Cultivo2. Do Local de Cultivo
- Operações como rotação de cultura, correção do solo, controle de plantas daninhas, desinfecção do solo, torna-se desnecessária.
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIAVantagemVantagem
- Instalações móveis – pode mudar de lugar;
- Utilização de materiais na propriedade – bambu, eucaliptos e outros tipos de madeiras;
3. Das Benfeitorias3. Das Benfeitorias
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VantagemVantagem
- Maiores possibilidades de mecanização e automatização da cultura;
- Reduz os riscos das adversidades climáticas;
3. Das Benfeitorias3. Das Benfeitorias
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIAVantagemVantagem
- Oferece melhores condições de planejamento de produção e de controle de qualidade;
- Decréscimo na incidência de pragas e doenças.
- Permite um melhor controle dos fatores que regulam o crescimento das plantas (luz, nutriente, umidade, etc.);
3. Das Benfeitorias3. Das Benfeitorias
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIAVantagemVantagem
- Drástica redução no consumo de água;
- Absorção imediata pela planta;
- Eficiência no uso de fertilizantes;
- São baratos e fáceis de comprar;
4. Dos Insumos4. Dos Insumos
Necessidade de aplicações de defensivos (fungicidas e inseticidas) é mínimo.
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIAVantagemVantagem
- Produção fora de época (sazonalidade);
- Qualidade das plantas é sempre constante;
- Maior produtividade;
- Rápido retorno econômico;
5. Da Produção5. Da Produção
- Padronização da cultura;
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIAVantagemVantagem
- Precocidade;
- Durabilidade pós-colheita.
- Melhor controle do crescimento vegetativo;
- Economia de sementes – aproveitamento de 95 % delas;
5. Da Produção5. Da Produção
QUADRO 2. Produções de algumas hortaliças cultivadas em estufas com sistema hidropônico e em campo (Adaptado de JENESEN & COLLINS, 1985).
CulturaCulturaEstufa com HidroponiaEstufa com Hidroponia Condições de Condições de
CampoCampo
ton/ton/haha
Nº Nº CultivoCultivo
t/ha/t/ha/anoano t/ha/anot/ha/ano
Brocolis 32,5 3 97,5 10,0
F. Vagem 11,5 4 46,0 6,0
Repolho 57,5 3 172,5 30,0C.
Chinesa 50,0 4 200 -
Pepino 250 3 750 30,0Berinjela 28,0 2 56,0 20,0
Alface 31,3 10 313 52,0Pimentão 32,0 3 96,0 16,0
Tomate187,
52 375 100
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIADesvantagemDesvantagem
- Resistência dos produtores à adoção de novas tecnologias;
- Erros graves na instalação e no cultivo, o que implica na perda considerável de capital;
-Conhecimento das exigências das culturas quanto a nutrição, fatores climáticos e fitossanitário.
1. Da Tecnologia1. Da Tecnologia
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIADesvantagemDesvantagem
- Pode ser elevado, devendo ter a disponibilidade de recursos financeiros para a construção das infraestruturas, para a aquisição de equipamentos e insumos.
2. Custo Inicial2. Custo Inicial
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
DesvantagemDesvantagem
- De poço artesiano ou de fonte descontaminada com níveis de acides (pH) e condutibilidade adequada.
3. Água3. Água
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
DesvantagemDesvantagem
- Necessidade de mão de obra treinada,- Necessidade de conhecimentos técnicos e de fisiologia de plantas, isto é, como a planta absorve os nutriente.
4. Mão-de-obra4. Mão-de-obra
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
DesvantagemDesvantagem
- O balanceamento inadequado dos elementos químicos (nutriente), pode comprometer toda a produção.
1. Dos Nutrientes1. Dos Nutrientes
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIA
VANTAGEM E DESVANTAGEM DA HIDROPONIADesvantagemDesvantagem
- Somente materiais inertes podem entrar em contato com as plantas (para evitar a toxidez);- Requer rotinas regulares: não deixar faltar Solução Nutritiva, verificar a drenagem dos canais de cultivo, verificar fluxo laminar da solução nutritiva;- A contaminação de uma bancada compromete todas as outras bancadas interligadas a essa pelo sistema hidráulico.
5. Das Benfeitorias5. Das Benfeitorias
Observação
Observação1. Constata-se que as vantagens deste
sistema de produção é superior aos problemas que as desvantagens apresenta. 2. Todas essas desvantagens podem ser corrigidas com a presença de uma assessoria técnica que conheça essa tecnologia, evitando que ocorra todo o comprometimento de todo sistema e não conseguir iniciar a sua produção, ocorrendo o fracasso do seu empreendimento.
- Considerada por muitos como o “grande segredo” ou o “pulo do gato” da hidroponia, a formulação da solução nutritiva é, de certa maneira, bastante difundida em livros e revistas internacionais.
Solução NutritivaSolução Nutritiva
- Há uma enorme quantidade de fórmulas, de muitos pesquisadores do mundo e do Brasil, que funcionam perfeitamente.
- Logicamente não existe uma composição ideal de uma solução nutritiva depende não somente das concentrações dos nutrientes, mas também de outros fatores ligado ao cultivo, incluindo o tipo ou o sistema hidropônico, do tipo de cultura, do estágio de crescimento, do tipo de cultivo, das condições climáticas, da estação do ano, da luminosidade, da altitude, entre outras considerações.
Solução NutritivaSolução Nutritiva
- Os vegetais, de maneira geral, obtêm a água e os minerais de que necessitam diretamente do solo.
Solução NutritivaSolução Nutritiva
- Porém quando estão situados em sistema hidropônicos, todos os elementos essenciais à vida das plantas devem estar presentes na solução nutritiva. - Assim devemos adicionar os elementos ao ambiente de cultivo, afim de que as plantas, na medida em que se desenvolva, os retirem da solução nutritiva.
- Os produtos comerciais utilizados para elaborar esta formulação normalmente são sais inorgânicos e, no nosso caso, podemos chamá-los de fertilizantes.
Solução NutritivaSolução Nutritiva
- Alguns tipos de ácidos ou base também são utilizados, porém, normalmente, são introduzidos ao sistema para realizar ajustes de pH das soluções.
- Na aquisição dos fertilizantes, normalmente devemos dar preferência a empresas idôneas que comercializam os produtos, principalmente se a quantidade adquirida for pequena e o revendedor tiver que subdividir as embalagens.
Solução NutritivaSolução Nutritiva
- Neste caso a pesagem às vistas do comprador é interessante, pois evita aborrecimentos posteriores.
- O que pode acontecer, também é a troca involuntária de produtos com a mesma aparência, no ato da pesagem, gerando novos problemas ao produtor.
Solução NutritivaSolução Nutritiva
- O rótulo da embalagem é a única garantia dos teores nutricionais apresentados e também a garantia do produto. - Sempre que possível devemos adquirir embalagens fechadas, rotuladas e com apresentação de nota fiscal, para estarmos protegidos posteriormente.
- Existem diversos sais utilizados no preparo das soluções nutritivas.
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
- Os aspectos importantes nesta escolha, considerando-se que todos apresentam qualidade incontestável, são a solubilidade, a pureza e o custo unitário.- Devemos lembrar que desejamos adicionar íons à solução nutritiva, e de nada adiantaria se o produto escolhido não apresentasse boa solubilidade.
- A dissolução eficiente libera imediatamente ao sistema estes íons que desejamos, facilitando demais o trabalho de adubação.
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
- A seguir apresentaremos a tabela 01, onde aparecem os sais mais utilizados e suas concentrações nutricionais.- Note que em sua maioria os fertilizantes apresentam mais de um elemento nutricional em sua composição e que também a concentração destes elementos é variável entre diversas fontes.
TABELA O1TABELA O1 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
TABELA O1TABELA O1 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
Sais FertilizantesSais Fertilizantes Nutriente fornecido/ConcentraçãoNutriente fornecido/Concentração
Nitrato de Potássio (13-0-44) 36,5% K e 13% N-NO336,5% K e 13% N-NO3
Nitrato de Cálcio Hydro® 19% Ca, 14,5% N-NO3 e 1% N-NH419% Ca, 14,5% N-NO3 e 1% N-NH4
Fosfato Monoamônio (MAP) 11% N-NH4 e 26% P11% N-NH4 e 26% P
Fosfato monopotássico (MKP) 0-52-34 29% K e 23% P29% K e 23% P
Cloreto de Potássio (branco) 52% K e 47% Cl52% K e 47% Cl
Sulfato de Potássio 41% K e 17% S41% K e 17% S
Sulfato de MagnésioSulfato de Magnésio 10% Mg e 13% S10% Mg e 13% S
Ácido fosfórico 85%. D= 1,7 27% P27% P
TABELA O2TABELA O2 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de micronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
TABELA O2TABELA O2 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de micronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
Sais FertilizantesSais Fertilizantes Nutriente fornecido/ConcentraçãoNutriente fornecido/Concentração
FeSO4.7H2O + Na2EDTA ((11) Fe) Fe
Fe EDTA (Dissolvine® pó) 13% Fe13% Fe
Fe EDTA (Arbore Fe® líquido) 4% Fe4% Fe
Fe EDDHA (Ferrilene® pó) 6% Fe6% Fe
Fe EDDHMA (Tenso-Fe® pó) 6% Fe6% Fe
Ácido bórico 6% B6% B
Borax 17% B17% B
Sulfato de cobreSulfato de cobre 13% Cu13% Cu
TABELA O2TABELA O2 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de micronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
TABELA O2TABELA O2 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de micronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).Sais FertilizantesSais Fertilizantes Nutriente fornecido/ConcentraçãoNutriente fornecido/Concentração
CuEDTA 5% Cu5% Cu
Sulfato de manganês 26% Mn
Cloreto de manganês 27% Mn
MnEDTA 5% Mn
Sulfato de Zinco 22% Zn
Cloreto de Zinco 45% Zn
ZnEDTA 7% Zn
Molibidato de sódioMolibidato de sódio 39% Mo
Molibidato de amônio 54% Mo
Ácido molíbdico 66% Mo
- Estes valores podem sofrer alguma divergência quando trabalhamos com produtos de marcas comerciais diferentes.
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
- Portanto o procedimento para se conhecerem os sais a serem empregados, descrito anteriormente, tem importância fundamental no início do progresso produtivo.
- Alguns cuidados devem ser observados no preparo de soluções nutritivas destinadas à produção comercial:
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
conhecer a qualidade da água, ou seja, suas características químicas (quantidade de nutrientes e concentração salina) e microbiológicas (coliformes fecais e patógenos);
observar o custo benefício e solubilidade na escolha dos sais fertilizantes;
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
conhecer a qualidade da água, ou seja, suas características químicas (quantidade de nutrientes e concentração salina) e microbiológicas (coliformes fecais e patógenos);
cuidar para que o nitrogênio na forma amoniacal (NH4+) não ultrapasse 20% da quantidade total de N na formulação;
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
evitar mistura de solução concentrada de nitrato de cálcio com sulfatos e fosfatos, pois pode ocorrer a formação de compostos insolúveis (precipitados) como o sulfato de cálcio e o fosfato de cálcio;
preferir o uso de molibidato de
amônio ou ácido molíbidico ao do
molibidato de sódio, pois este é muito
alcalino e, quando adicionado ao
coquetel dos demais sais de
micronutrientes, pode ocasionar
precipitações de alguns deles.
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
- Grande parte das soluções nutritivas
não tem capacidade tampão, dessa
forma, o pH varia continuamente, não
se mantendo dentro de uma faixa
ideal. Variações na faixa de 4,5 e 7,5
são toleradas, sem problemas ao
crescimento das plantas.
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
- No entanto, valores abaixo de 4,0 afetam a
integridade das membranas celulares e
quando os valores superam os 6,5, deve-se
ter atenção redobrada com possíveis
sintomas de deficiência de Fe, P, B e Mn.
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
- (1) Para preparar uma solução contendo 10mg/mL de Fe (FeSO4.7H2O + Na2EDTA) , dissolver, separadamente 450 mL de água, 50 g de sulfato ferroso e 60 g de EDTA dissódico. Após a dissolução, misturar acrescentando a solução EDTA à solução de sulfato ferroso. Efetuar o borbulhamento de ar na solução obtida até a completa dissolução de qualquer precipitado formado.
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
Sais utilizados no preparo da Solução Nutritiva
- Guardar em frasco escuro e protegido da luz.
- O monitoramento da solução é de primordial importância para o sistema fechado de hidroponia, pois, neste caso, a solução estará sempre em circulação através do sistema radicular e constantemente submetida a modificações em volume e concentração, por causa da evapotranspiração e da absorção de nutrientes pelas plantas.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva- Uma vez instalada a cultura e durante todo o ciclo, a solução nutritiva deve ser constantemente monitorada, preferencial-mente duas vezes ao dia. - O monitoramento visa acompanhar as variações de volume, da acidez (pH), da condutividade elétrica (CE), da temperatura, além da vazão, da oxigenação, da limpeza e de outros fatores que possam interferir na qualidade da solução.
- O volume inicial da solução, nos sistemas fechado de hidroponia, deve ser mantido constante para evitar o aumento da concentração e variações acentuadas da temperatura
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
1. Volume1. Volume
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
- A redução do volume é conseqüência da absorção de água pela planta e da evapotranspiração, que varia com as condições microclimáticas do ambiente interno e o tamanho da planta.
1. Volume1. Volume
- A medição do volume no tanque deve ser feita no mínimo duma vez por dia, no período da tarde e quando a solução estiver em repouso no reservatório.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
- A complementação deve ser feita diariamente, com água limpa.
1. Volume1. Volume
- O pH da solução nutritiva varia em decorrência da absorção de nutriente.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
- As leituras devem ser feitas após completar o volume do reservatório e com a solução em repouso.
2. Acidez2. Acidez
- O pH da solução dever ser mantido na faixa ideal de 6,0 e 6,5, pois há uma redução da solubilidade de P e de micronutrientes bem como a precipitação de alguns nutrientes para pH acima de 7, enquanto pH abaixo de 4 pode causar toxidade às plantas.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva2. Acidez2. Acidez
- O crescimento das plantas é comprometido em pH abaixo de 5,0 ou acima de 7,0. Se a leitura for acima de 7,0 adiciona-se ácido fosfórico, pode se usa também ácido nítrico ou sulfúrico.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva2. Acidez2. Acidez
- Essa acidificação é realizada tentativamente, adicionando o ácido aos pouco até alcançar a faixa de 6,0 a 6,5.
- Durante esse processo, a solução do tanque deve ser homogeneizada, e o pH monitorado constantemente, sempre após a homogeneização, com peagâmetro devidamente calibrado.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
2. Acidez2. Acidez
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva2. Acidez2. Acidez
- A manipulação de ácidos deve ser feita com cuidado, pois pode causar lesões ao operador.
- Se o pH estiver abaixo de 5,0, deve-se adicionar hidróxido de sódio ou potássio, até que atinja o nível desejado.
- A medida que a planta cresce, absorve os diversos nutrientes de que necessita e muda a concentração da solução nutritiva. No entanto, o ideal seria que a concentração de cada elemento da solução permanecesse constante, para que não ocorressem problemas nutricionais à planta.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
3. Condutividade Elétrica3. Condutividade Elétrica
- Somente a análise química da solução nutritiva possibilita a avaliação correta da concentração, indicando os níveis dos diferentes nutrientes contidos na solução, para que possam ser repostos.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva3. Condutividade Elétrica3. Condutividade Elétrica
- No entanto, nem sempre há laboratórios próximos ao local de produção, que permitam a análise.
- Nesses casos, avalia-se a concentração total de sais. Medindo-se a condutividade elétrica (CE) com um condutivimetro.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
3. Condutividade Elétrica3. Condutividade Elétrica
- A leitura da condutividade elétrica deve ser feita após completar o volume da solução, homogeneizando-a com um bastão de plástico.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
3. Condutividade Elétrica3. Condutividade Elétrica
- No caso da adição dos sais para corrigir a concentração da solução, ela deve ser feita na manhã seguinte.- Em altas temperaturas a planta aumenta a sua evapotranspiração e o consumo de H2O, necessitando trabalhar com uma condutividade mais baixa.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
4. Reposição de Nutrientes à 4. Reposição de Nutrientes à SoluçãoSolução- A reposição dos nutrientes absorvidos pela planta na solução nutritiva pode ser realizada proporcionalmente ao volume de água consumido pelas plantas. - Esse método não é seletivo e provoca o aumento da concentração dos nutrientes extraídos em menor quantidade, podendo, ademais, provocar a deficiência de outros.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva4. Reposição de Nutrientes à 4. Reposição de Nutrientes à SoluçãoSolução- A concentração da solução também varia segundo o estádio de crescimento da planta e as condições climáticas. - A reposição dos nutrientes absorvidos pode também ser realizada baseada na variação da concentração salina da solução (CE), mas esse método também apresenta deficiências por avaliar apenas a concentração total dos sais.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
4. Reposição de Nutrientes à 4. Reposição de Nutrientes à SoluçãoSolução- Em virtude, principalmente, da
facilidade de uso, esse método é o
preferido pela maioria dos
produtores.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva5. Temperatura5. Temperatura- A temperatura da solução ou do substrato deve ser igual ou menor à do ambiente. - De um modo geral, considera-se adequada a faixa de 20ºC a 25ºC.
- Temperaturas inferiores a 15ºC e superiores a 30ºC são indesejáveis, por causarem problemas na raízes e facilitarem o desenvolvimento de fungos e bactérias.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva5. Temperatura5. Temperatura
- Para facilitar e evitar grandes
variações de temperatura, a
solução deve ser refrigerada em
locais onde a altitude é abaixo de
600m e ser instalado um sistema
de nebulinização interna das casas
de vegetação.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva6. 6. OxigenaçãoOxigenação
- O nível de oxigênio da solução influi na capacidade de as raízes absorverem nutrientes. - A oxigenação é normalmente feita pela circulação da solução, com a instalação de uma bomba de aeração no reservatório, ou usando um dispositivo tipo venturi, numa derivação da tubulação que retorna ao tanque.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva7. Renovação da Solução Nutritiva7. Renovação da Solução Nutritiva- A renovação da solução deve ser outra preocupação nos sistemas hidropônicos fechados tipo NFT, pois ela é sempre modificada pela absorção dos nutrientes e pela evapotranspiração, à medida que as planas vão se desenvolvendo.
- O momento de sua renovação vai depender do monitoramento, princi-palmente da concentração ou da condutividade elétrica (CE) ou ainda por contaminação que possa causar danos à planta.
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva7. Renovação da Solução Nutritiva7. Renovação da Solução Nutritiva
Monitoramento da Solução NutritivaMonitoramento da Solução Nutritiva
- Não há concordância entre os pesquisadores quanto aos períodos de renovação da solução.
- No entanto, com referência, pode se dizer, para a cultura de ciclo curto, a solução deve ser renovada a cada ciclo. - A necessidade da renovação da solução depende dos níveis de modificação na solução e das dificuldades de correção e concentração.
7. Renovação da Solução Nutritiva7. Renovação da Solução Nutritiva
A escolha de uma determinada
solução nutritiva esta
relacionada a um fator
determinante: o potencial de
exigência nutricional.
A escolha de uma determinada
solução nutritiva esta
relacionada a um fator
determinante: o potencial de
exigência nutricional.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
Em primeiro instante, parece que as micro e pequenas propriedades estão cada vez mais obsoletas no mercado moderno e globalizado. Assim sendo, a sua redenção virá através do desenvolvimento tecnológico, como a plasticultura (hidroponia), por exemplo, que trará principalmente aos produtores de hortaliças maior segurança contra intempéries, mais confiança em lucros regulares durante o ano, podendo-se, pois, falar no resgate de sua dignidade.
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
Entretanto, não há espaço para aventureiros nem amadores, pois o perfil exigido dos que estão dispostos a implementar essas técnicas é de pessoas atentas, perfeccionistas e curiosas, que, incansáveis, buscam informações e técnicas mais adequada ao que se pretende implantar como atividade. Tais pessoas hão de se valer do bom senso e da consciência de que a plasticultura (hidroponia) está sempre evoluindo e sendo continuamente aprimorada
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
Com o estabelecimento da
plasticultura, como promissora
tecnologia agrária de excelentes
perspectivas para o futuro próximo,
estabeleceram-se novas técnicas de
cultivo, como a hidroponia que é o
nosso tema hoje, que protege as
plantas e adicionam à produção maior
qualidade e produtividade.
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
Conjuntamente a esses fatores, o mercado está sempre exigindo produtos mais competitivos, com qualidade e oferta comprovada.
O uso desta tecnologia (hidroponia) viabiliza todas as expectativas, sendo uma ferramenta totalmente disponível ao horticultor
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
CULTIVO COMERCIAL ATRAVÉS DO SISTEMA HIDROPÔNICO
Os riscos estimado para o sistema protegido através da hidroponia apresenta margem de acerto confiável quando comparado ao sistema de cultivo a campo, atraindo mais a atenção do produtor, pois possibilita um manejo racional e preciso da nutrição das plantas, sem perdas possibilitando a oferta de produtos ao mercado, com qualidade competitiva e com perspectivas animadoras de retorno do capital.
Algumas considerações:Algumas considerações:
- A manutenção de uma empresa no mercado esta condicionada à quantidade, à qualidade e à regularidade da oferta de seus produtos. - Qualidade e preços compatíveis são exigências de todo consumidor na aquisição dos produtos, os quais são firmados na combinação entre uma oferta, do ponto de vista de quem os produz e/ou comercializa, e uma procura por quem deles necessita.
Algumas considerações:Algumas considerações:
- Já que o preço final depende do
mercado, ao produtor, para ser
competitivo e ter lucratividade em
seu negócio, resta, além de manter
a quantidade, a qualidade e a
regularidade da oferta de seus
produtos, reduzir seus custos.
Terreno plano ou com pouco declive; Terreno bem drenado;
Local de pouco vento;
Local de muito sol;
Próximo de água potável e energia elétrica.
PRÉ REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO DO PRÉ REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO DO PROJETOPROJETO1. 1. EscolhaEscolha do Local do Local
● Leste-Oeste – linha do sol
● Construção da Estufas Hidropônicas
● Instalação do sistema hidráulico e elétrico
● Construção do reservatório para solução nutritiva
● Construção das bancadas (canteiros)
Berçário
Produção
Intermediária
2. INSTALAÇÕES2. INSTALAÇÕES
2.1 Orientação/Instalação2.1 Orientação/Instalação
4,16
8,33 8,33 8,33 8,33 8,33
4,16
4,16 4,16
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
8,33 8,33
4,16 4,16
4,16 8,33 8,33 8,33 8,33 8,33
4,16
Placa de isopor 1,00 m x 0,50 m x 25 mm, perfuradas com diâmetro de 3 cm.
Fase Fase IntermediaraIntermediara
60 a 72 plantas/m2
8,33 16,67 16,67 8,33
6,25 6,25
12,50 12,50
12,50 12,50
12,50 12,50
12,50 12,50
12,50 12,50
12,50 12,50
12,50 12,50
6,25 6,25
8,33 16,67 16,67 8,33
Fase ProduçãoFase Produção16 a 24
plantas/m2
Placa de isopor 1,00 m x 0,50 m x 25 mm, perfuradas com diâmetro de 3 cm.
TIPOS DE
ESTUFAS
TIPOS DE
ESTUFASHIDROPÔNICA
SHIDROPÔNICA
S
TIPO ARCOTIPO ARCO
TIPO ARCOTIPO ARCO
TIPO ARCO CONJUGADATIPO ARCO CONJUGADA
TIPO DUAS ÁGUASTIPO DUAS ÁGUAS
TIPO DUAS ÁGUA CONJUGADATIPO DUAS ÁGUA CONJUGADA
TIPO ARCO DE PERFILTIPO ARCO DE PERFIL
TIPO ARCO DE PERFILTIPO ARCO DE PERFIL
INDIVIDUAL INDIVIDUAL
INDIVIDUALINDIVIDUAL
INDIVIDUALINDIVIDUAL
INDIVIDUALINDIVIDUAL
APROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURAAPROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURA
APROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURAAPROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURA
APROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURAAPROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURA
APROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURAAPROVEITAMENTO DE INFRAESTRUTURA
PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS
PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS
ALFACEALFACE
DOENÇASCONDIÇÕES FAVORÁVEI
S
DESCRIÇÃO/ SINTOMA
CONTROLE/ TRATAMENTO
ASTERÁCEAS - DOENÇAS
Alface (1) – Almeirão (2) – Chicória (3)
Septoriose (Septoria lactucae)
T °C)
UROcorre Principalmente nas folhas. Os sintomas nas folhas são manchas com contornos irregulares.
- Sementes sadias. - Uso de produtos específicos - Oxicloreto de cobre (1, 3)
10-28
Alta
Podridão Podridão de de
EsclerotiniEsclerotinia ou Mofo a ou Mofo
BrancoBranco Sclerotinia sclerotioru
m
T (°C) UROcorre normalmente próximo à colheita. O fungo coloniza toda a região basal da planta, ocasionando o apodrecimento do caule e da base das folhas. Os esclerótidos assemelham-se a um grão de arroz (brancos no início e pretos num estágio mais avançado).
- Rotação de culturas com gramíneas.- solos bem drenados. - Uso de produtos específicos- Oxicloreto de Cobre(1, 2, 3)- Iprodione (1)- Procimidone (1)
12 – 25
Alta
DOENÇASDOENÇASCONDIÇÕES CONDIÇÕES FAVORÁVEIFAVORÁVEI
SS
DESCRIÇÃO/ DESCRIÇÃO/ SINTOMASINTOMA
CONTROLE/ CONTROLE/
TRATAMENTOTRATAMENTO
ASTERÁCEAS - DOENÇAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
DOENÇASDOENÇASCONDIÇÕES CONDIÇÕES FAVORÁVEIFAVORÁVEI
SS
DESCRIÇÃO/ DESCRIÇÃO/ SINTOMASINTOMA
CONTROLE/ CONTROLE/
TRATAMENTOTRATAMENTO
ASTERÁCEAS - DOENÇAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
Queima da Saia
(Rizoctonia solani)
T (°C) UROcorre na folhas basais e/ou medianas, com sintoma de murcha e seca. Na nervura central e/ou na base do limbo foliar ocorre o crescimento de micélio vigoroso e frouxo, branco no início e pardacento num estágio mais avançado.
- Rotação de culturas (2-3 anos)- Eliminação de restos de culturas infectadas - Tratamento de sementes- Uso de produtos específicos- Quintozene (1)- Persist (1, 3)
12 – 25 Alta
DOENÇASDOENÇASCONDIÇÕES CONDIÇÕES FAVORÁVEIFAVORÁVEI
SS
DESCRIÇÃO/ DESCRIÇÃO/ SINTOMASINTOMA
CONTROLE/ CONTROLE/
TRATAMENTOTRATAMENTO
ASTERÁCEAS - DOENÇAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
Mildio (Bremia
lactucae)
T (°C) URNas folhas área cloróticas, de tamanho variável, posteriormente tornando-se pardacentas para necróticas.Na face inferior da área afetada, observa-se frutificação do fungo de aspecto branco.
- Rotação de culturas - Boa drenagem do solo- Uso de produtos específicos- Oxicloreto de Cobre (1, 2, 3)- Folpet (1)- Antracol (1)- Captan (1)- Mancozeb (1)
Amenaou
BaixaAlta
DOENÇASDOENÇASCONDIÇÕES CONDIÇÕES FAVORÁVEIFAVORÁVEI
SS
DESCRIÇÃO/ DESCRIÇÃO/ SINTOMASINTOMA
CONTROLE/ CONTROLE/
TRATAMENTOTRATAMENTO
ASTERÁCEAS - DOENÇAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
Mosaico LMV
(Lettuce mosaic vírus)
T (°C) URTransmitido por afídeos e pela semente.Ocorre o clareamento das nervuras e mosaico, distorção das folhas e amarelecimento, resultando na má formação da cabeça.
- Sementes sadias - Cultivares resistentes - Eliminação das plantas hospedeiras de viroses.
- -
ASTERÁCEAS - DOENÇAS E PRAGAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
Podridão Mole (Erwnia carotovora),
Mancha de Cercospra (Cercospora longíssima),
Mancha Bacterina (Pseudomonas chicorii),
Podridão das Raízes (Phyntium sp),
Botrite (Botrytis cinérea).
Outras doenças comuns em Chicoráceas:Outras doenças comuns em Chicoráceas:
ASTERÁCEAS - PRAGAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
Lagtartas (Agrotis ipsilon,
Spodoptera frugiperda)
Lagartas que destroem o limbo foliar, deixando muitas vezes apenas as nervuras.
- Uso de produtos específicos:- Dipterex (1, 3)- Folidol (1, 2, 3)- Betacyflutrin (1, 3)- Fenitrothion (1, 2, 3)- Prathion Methyl (1, 2, 3)
PRAGAS DESCRIÇÃO/SINTOMACONTROLE/
TRATAMENTO
Paquinhas (Neocutilla sp)
O adulto e a ninfa alimentam-se principalmente de raízes em plantas novas.
- Uso de produtos específicos:- Parathion Metyl (1, 2, 3)
ASTERÁCEAS - PRAGAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
PRAGAS DESCRIÇÃO/SINTOMACONTROLE/
TRATAMENTO
Vaquinha (Diabrotica speciosa)
Os adultos atacam as folhas novas, abrindo um grande número de perfurações pequenas, que afetam o desenvolvimento da planta.
- Uso de produtos específicos:- Carbaryl (1, 3 )- Calypso*- Parathion metyl*
Tripes (Dactinotus sonchi, Frankiniella
schulzeiThrips palmi , Thrips
tabaci )
São sugadores de seiva.Ataques intensos, inicialmente com lesões de brilho prateado.Posteriormente secam e morrem. São vetores de vírus.
- Uso de produtos específicos:-Malathion (1 )-Confidor- Calypso*
Pulgão (Brevicoryne brassicae
e Myzus persicae) Vetor de viroses.
- Uso de produtos específicos:- Parathion metyl(1, 2, 3 )- Pirimicarb (1, 2)- Fenitrothion (1, 2)
Mosca Minadora
(Liriomyza sp)
As larvas penetram nas folhas formando galerias.
- Uso de produtos específicos: - Vertimec - Confidor
ASTERÁCEAS - PRAGAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
PRAGAS DESCRIÇÃO/SINTOMACONTROLE/
TRATAMENTO
ASTERÁCEAS - PRAGAS
AlfaceAlface (1) – (1) – AlmeirãoAlmeirão (2) – (2) – ChicóriaChicória (3) (3)
PRAGAS DESCRIÇÃO/SINTOMACONTROLE/
TRATAMENTO
Nematóides (Meloidogyne
sp)
Causam o subdesenvolvimento da planta e o amarelecimento das folhas.No campo, ocorre em reboleiras.Provocam a formação de galhas nas raízes.
- Rotação de cultura. - Desinfecção do solo com Basamid (1, 2, 3)
Lisa sem cabeçaLisa sem cabeça Vitória de Santo AntãoVitória de Santo Antão
Lisa com cabeçaLisa com cabeça CarolinaCarolina
Crespa sem cabeçaCrespa sem cabeça Vera, Vanda, Amanda, Vera, Vanda, Amanda, Solaris, VenerandaSolaris, Veneranda
Crespa com cabeça Crespa com cabeça (Americana)(Americana)
Lucy Brown, Gloriosa, Lucy Brown, Gloriosa, Mauren, JúliaMauren, Júlia
ESCOLHA AS CULTIVARES:ESCOLHA AS CULTIVARES:- De acordo com o tipo de folha e a formação ou não da cabeça, a alface pode ser dividida por grupos.
GRUPOGRUPO VARIEDADEVARIEDADE
AULA TEÓRICA Nº 04AULA TEÓRICA Nº 04
VENTURIVENTURI
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DA ÁGUA
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DA ÁGUA
- Como regra geral, toda água própria para beber, ou para ser utilizada para irrigação de estufas é ideal para Hidroponia. - Há de se considerar, contudo, que a sua condutividade elétrica deve ser inferior a 0,5 mS/cm, com uma concentração de sais inferiores a 320 ppm.
- Entretanto considera que o ideal é menor de 200 ppm de sais totais, com cloro e sódio livre inferiores a 5 e 10 ppm, respectivamente.
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DA ÁGUA
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DA ÁGUA
- Quando for utilizada no sistema NFT, considerar a água de boa qualidade quando seus teores estão abaixo de:
Ca+2 = 80 mg/l Mg+2 = 12 mg/l SO2- = 48 mg/l H4CO3
= 244 mg/l
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DA ÁGUA
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DA ÁGUA- Quando for utilizada no sistema NFT,
considerar a água de boa qualidade quando seus teores estão abaixo de:
Ferro = 1,12 mg/l
Boro = 0,27 mg/l Fluor = 0,47 mg/l
Zinco = 0,32 mg/l Cobre = 0,06 mg/l
Manganês = 0,24 mg/l
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DA ÁGUA
INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DA ÁGUA
“A presença prévia de nutrientes na água deve ser
considerada quando do preparo da solução nutritiva”
“A presença prévia de nutrientes na água deve ser
considerada quando do preparo da solução nutritiva”
ATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃOATENÇÃO
Atenção: É necessário a análise química, física e microbiológica da água
“A água não deve apresentar patógenos, isto é microorganismos
que possam causar doenças às plantas”
“A quantidade de sais dissolvidos não pode
ultrapassar o correspondente a 0,50
mS/cm de condutividade elétrica (CE)”
Amostra Amostra pH EC
N- N
itrato
Fó
sfo
ro
Clo
reto
En
xo
fre
N- a
mô
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Po
tás
sio
Só
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Ma
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Bo
ro
Co
bre
Fe
rro
Ma
ng
an
ês
Zin
co
Bic
arb
on
ato
IAC CLIENTE dS/m mg/L
6968 Amostra 01 5,4 0,1 1,0 < 0,01 < 0,01 < 0,01 0,7 1,5 1,4 1,7 1,0 0,04 < 0,01 0,01 < 0,01 0,01 38,7
Métodos de determinação: N-(amoniacal e nitrato): destilação; K,Ca,Mg,P,S,Cu,Fe, Mn, Zn: ICP-OES; C orgânico: Walkley-Black; Nitrogênio Total Kjeldahl; Bicarbonato: titulação potenciométrica.
IAC INSTITUTO AGRONÔMICO
IAC INSTITUTO AGRONÔMICO
INSTITUTO AGRONÔMICO
Centro de Solos e Recursos Agroambientais
Laboratório de Análise de Solo e Planta
INSTITUTO AGRONÔMICO
Centro de Solos e Recursos Agroambientais
Laboratório de Análise de Solo e Planta
Av. Barão de Itapura, 1481Caixa Postal 2813001-970 Campinas, SPFone (19) 3231-5422Fax (19) 3236-9119E-mail : [email protected] [email protected]
Av. Barão de Itapura, 1481Caixa Postal 2813001-970 Campinas, SPFone (19) 3231-5422Fax (19) 3236-9119E-mail : [email protected] [email protected]
ANÁLISE DA ÁGUAANÁLISE DA ÁGUA
COMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO NUTRITIVACOMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO NUTRITIVACOMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO NUTRITIVACOMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO NUTRITIVA
Existem informações muitos variadas sobre a solução nutritiva ideal para a alface. Diversas concentrações nutricionais foram publicadas e relacionadas a épocas diferentes de plantio e fases de desenvolvimento da cultura.
A faixa de concentração nutricional considerada normal, e que tem sido utilizada com sucesso é apresentada na tabela e servirá de referência na escolha dos sais e seu preparo.
Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre
194 39 183 142 32 52
NO3- NH4+ H2PO4-- H2PO42- K+ Ca2+ Mg2+ SO4
2-
Ferro Manganês Cobre Zinco BoroMolibdêni
o
2,0 0,4 0,02 0,06 0,3 0,06
Fe2+ Mn2+ H3Bo3 Zn2+ Cu2+ Mo6+
SOLUÇÃO NUTRITIVASOLUÇÃO NUTRITIVAValores em ppm (mg/litro - gr/1000 litros)
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESMICRONUTRIENTES
PREPARO DA SOLUÇÃO NUTRITIVAPREPARO DA SOLUÇÃO NUTRITIVAPREPARO DA SOLUÇÃO NUTRITIVAPREPARO DA SOLUÇÃO NUTRITIVA
Ao iniciarmos o preparo da solução nutritiva devemos de antemão providenciar a análise química da água a ser utilizada no sistema.
+-- - ‘- -- - - ‘
Este procedimento direciona alguns aspectos interessantes. A água dependendo da sua origem, apresenta uma série de íons naturais em sua composição. Dependendo dos valores apresentados, devem ser acrescentados aos cálculos da adubação.
PREPARO DA SOLUÇÃO NUTRITIVAPREPARO DA SOLUÇÃO NUTRITIVAPREPARO DA SOLUÇÃO NUTRITIVAPREPARO DA SOLUÇÃO NUTRITIVA
Em alguns casos, principalmente quando observarmos os micronutrientes, estes apresentam valores que podem superar as exigências nutricionais da cultura.
Neste caso não há necessidade de efetuar a adubação, pois a água já contém o elemento em concentrações ideais para o cultivo. Com base nas informações anteriores, onde sugerimos valores para a composição nutricional e diversos sais e suas porcentagens, vamos exercitar o raciocínio e, passo a passo elaborar um modelo de adubação para a alface.
Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre
194 39 183 142 32 52
NO3- NH4+ H2PO4-- H2PO42- K+ Ca2+ Mg2+ SO4
2-
Ferro Manganês Cobre Zinco BoroMolibdêni
o
2,0 0,4 0,02 0,06 0,3 0,06
Fe2+ Mn2+ H3Bo3 Zn2+ Cu2+ Mo6+
SOLUÇÃO NUTRITIVASOLUÇÃO NUTRITIVAValores em ppm (mg/litro - gr/1000 litros)
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESMICRONUTRIENTES
TABELA O1TABELA O1 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
TABELA O1TABELA O1 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
Sais FertilizantesSais Fertilizantes Nutriente fornecido/ConcentraçãoNutriente fornecido/Concentração
Nitrato de Potássio (13-0-44) 36,5% K e 13% N-NO336,5% K e 13% N-NO3
Nitrato de Cálcio Hydro® 19% Ca, 14,5% N-NO3 e 1% N-NH419% Ca, 14,5% N-NO3 e 1% N-NH4
Fosfato Monoamônio (MAP) 11% N-NH4 e 26% P11% N-NH4 e 26% P
Fosfato monopotássico (MKP) 0-52-34 29% K e 23% P29% K e 23% P
Cloreto de Potássio (branco) 52% K e 47% Cl52% K e 47% Cl
Sulfato de Potássio 41% K e 17% S41% K e 17% S
Sulfato de MagnésioSulfato de Magnésio 10% Mg e 13% S10% Mg e 13% S
Ácido fosfórico 85%. D= 1,7 27% P27% P
ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:
Nitrato de Potássio (13% de N e 36,5% de K)
Desejamos 183 ppm de K
183/36,5% = 501,36 gr do sal
(vamos aproximar os valores para facilitar os cálculos)
500 x 13% = 65 ppm de N
Portanto 500 gramas KNO3 fornecem 183 ppm de K e 65 ppm de N.
ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:
Fertilizantes % FORMg/ 1000 L
Nutrientes Fornecidos (ppm)
N P K Ca Mg S
Nitrato de Potássio
36,5%K - 13%N KNO4 500 65 183
Nitrato de Cálcio 19%Ca – 15,5%N CaNO3
FosfatoMonoamonio
26%P – 11%N MAP
Sulfato de Magnésio
13%S – 10%Mg MgSO4
TOTAL (em ppm) - -
CÁLCULOS APROXIMADOS E CÁLCULOS APROXIMADOS E CONCENTRAÇÕES TOTAIS DOS ELEMENTOSCONCENTRAÇÕES TOTAIS DOS ELEMENTOS
TABELA O1TABELA O1 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
TABELA O1TABELA O1 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
Sais FertilizantesSais Fertilizantes Nutriente fornecido/ConcentraçãoNutriente fornecido/Concentração
Nitrato de Potássio (13-0-44) 36,5% K e 13% N-NO336,5% K e 13% N-NO3
Nitrato de Cálcio Hydro® 19% Ca, 14,5% N-NO3 e 1% N-NH419% Ca, 14,5% N-NO3 e 1% N-NH4
Fosfato Monoamônio (MAP) 11% N-NH4 e 26% P11% N-NH4 e 26% P
Fosfato monopotássico (MKP) 0-52-34 29% K e 23% P29% K e 23% P
Cloreto de Potássio (branco) 52% K e 47% Cl52% K e 47% Cl
Sulfato de Potássio 41% K e 17% S41% K e 17% S
Sulfato de MagnésioSulfato de Magnésio 10% Mg e 13% S10% Mg e 13% S
Ácido fosfórico 85%. D= 1,7 27% P27% P
ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:
Nitrato de Cálcio (15,5% de N e 19% de Ca)
Desejamos 142 ppm de Ca
142/19% = 747, 37 gr do sal
(vamos aproximar os valores para facilitar os cálculos)
750 x 15,5%
= 116,25 ppm de N
Portanto 750 gramas CaNO3 fornecem 142 ppm de Ca e 116,25 ppm de N.
ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:
Fertilizantes % FORMg/ 1000 L
Nutrientes Fornecidos (ppm)
N P K Ca Mg S
Nitrato de Potássio
36,5%K - 13%N KNO4 500 65 183
Nitrato de Cálcio19%Ca – 15,5%N
CaNO3 750 116 142
FosfatoMonoamonio
26%P – 11%N MAP
Sulfato de Magnésio
13%S – 10%Mg MgSO4
TOTAL (em ppm) - -
CÁLCULOS APROXIMADOS E CÁLCULOS APROXIMADOS E CONCENTRAÇÕES TOTAIS DOS ELEMENTOSCONCENTRAÇÕES TOTAIS DOS ELEMENTOS
TABELA O1TABELA O1 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
TABELA O1TABELA O1 – – Relação de sais/fertilizantes usados como fontes de macronutrientes para o preparo de soluções nutritivas (Furlani, P. R., 1994).
Sais FertilizantesSais Fertilizantes Nutriente fornecido/ConcentraçãoNutriente fornecido/Concentração
Nitrato de Potássio (13-0-44) 36,5% K e 13% N-NO336,5% K e 13% N-NO3
Nitrato de Cálcio Hydro® 19% Ca, 14,5% N-NO3 e 1% N-NH419% Ca, 14,5% N-NO3 e 1% N-NH4
Fosfato Monoamônio (MAP) 11% N-NH4 e 26% P11% N-NH4 e 26% P
Fosfato monopotássico (MKP) 0-52-34 29% K e 23% P29% K e 23% P
Cloreto de Potássio (branco) 52% K e 47% Cl52% K e 47% Cl
Sulfato de Potássio 41% K e 17% S41% K e 17% S
Sulfato de MagnésioSulfato de Magnésio 10% Mg e 13% S10% Mg e 13% S
Ácido fosfórico 85%. D= 1,7 27% P27% P
ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:
Monoamôniofosfato (MAP) – (11% de N e 26 % de P)
Desejamos 39 ppm de P
39/26% = 150 gr do sal
150 x 11% = 16,5 ppm de N
Portanto 150 gramas de MAP fornecem 39 ppm de P e 16,5 ppm de N.
ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:
Fertilizantes % FORMg/ 1000 L
Nutrientes Fornecidos (ppm)
N P K Ca Mg S
Nitrato de Potássio
36,5%K - 13%N KNO4 500 65 183
Nitrato de Cálcio 19%Ca – 15,5%N CaNO3 750 116 142
FosfatoMonoamonio
26%P – 11%N MAP 150 16,5 39
Sulfato de Magnésio
13%S – 10%Mg MgSO4
TOTAL (em ppm) - -
CÁLCULOS APROXIMADOS E CÁLCULOS APROXIMADOS E CONCENTRAÇÕES TOTAIS DOS ELEMENTOSCONCENTRAÇÕES TOTAIS DOS ELEMENTOS
ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:
Sulfato de Magnésio (10% de Mg e 13% de S)
Desejamos 52 ppm de S
52/13% = 400 gr do sal
400 x 10% = 40 ppm de Mg
Portanto 400 gramas de MgSO4 fornecem 52 ppm de S e 40 ppm de Mg.
ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:ACOMPANHE OS CÁLCULOS:
Fertilizantes % FORMg/ 1000 L
Nutrientes Fornecidos (ppm)
N P K Ca Mg S
Nitrato de Potássio
36,5%K - 13%N KNO4 500 65 - 183 - - -
Nitrato de Cálcio 19%Ca – 15,5%N CaNO3 750 116 - - 142 - -
FosfatoMonoamonio
26%P – 11%N MAP 150 16,5 39 - - - -
Sulfato de Magnésio
13%S – 10%Mg MgSO4 400 - - - - 52 40
TOTAL (em ppm) - -197,
539 183 142 52 40
CÁLCULOS APROXIMADOS E CÁLCULOS APROXIMADOS E CONCENTRAÇÕES TOTAIS DOS ELEMENTOSCONCENTRAÇÕES TOTAIS DOS ELEMENTOS
Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre
194 39 183 142 32 52
NO3- NH4+ H2PO4-- H2PO42- K+ Ca2+ Mg2+ SO4
2-
Ferro Manganês Cobre Zinco BoroMolibdêni
o
2,0 0,4 0,02 0,06 0,3 0,06
Fe2+ Mn2+ H3Bo3 Zn2+ Cu2+ Mo6+
SOLUÇÃO NUTRITIVASOLUÇÃO NUTRITIVAValores em ppm (mg/litro - gr/1000 litros)
MACRONUTRIENTESMACRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTESMICRONUTRIENTES
● No caso de se optar pelo uso de uma solução nutritiva com condutividade de 1,0 ou 1,5 mS ou 1.000 ou 1500 S ou 640 ou 960 ppm (recomendado para o verão e para locais de clima quente), basta multiplicar por 0,50 ou 0,75 os valores das quantidade indicadas dos macronutrientes, mantendo em 100% os micronutrientes.
REPPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
REPPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
● É conveniente que o volume do depósito seja completado quantas vezes forem necessárias durante o dia para evitar elevação na concentração salina da solução nutritiva. Para o manejo da solução durante a fase de desenvolvimento das plantas, seguir o procedimento:
REPPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
REPPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
1. Diariamente, logo pela manhã,
fechar o registro de irrigação, esperar toda a solução voltar ao depósito e completar o volume do reservatório com água e homogeneizar a solução nutritiva;
REPPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
REPPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
2. proceder à leitura da condutividade elétrica, retirando uma amostra do reservatório;
REPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
REPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
3. para cada diferença de 0,25 mS ou 250 S ou 160 ppm, adicionar 1 litro da solução A, 1 litro da solução B e 50 mL da solução C, conforme Quadro 1. abaixo.
● É conveniente manter o reservatório de solução nutritiva sempre em nível constante, acrescentando água para repor o volume evapotranspirado.
REPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
REPOSIÇÃO DE SAIS MINERAIS À SOLUÇÃO NUTRITIVA
● Se for favorável, o volume poderá ser completado à tarde e a condutividade elétrica medida e corrigida na manhã do dia seguinte.
SOLUÇÃSOLUÇÃOO
SAL OU SAL OU FERTILIZANTEFERTILIZANTE
QUANTIDADQUANTIDADEE
AA
g/10 litrosg/10 litros
Nitrato de Nitrato de PotássioPotássio 12001200
Fosfato Fosfato MonoamônioMonoamônio 200200
Sulfato de Sulfato de MagnésioMagnésio 240240
BB Nitrato de CálcioNitrato de Cálcio 600600
Quadro 1. Composição das soluções de ajustes para as cultura de hortaliças folhas.
Quadro 1. Composição das soluções de ajustes para as cultura de hortaliças folhas.
SOLUÇÃSOLUÇÃOO
SAL OU FERTILIZANTESAL OU FERTILIZANTE QUANTIDADEQUANTIDADE
CC
g/litrog/litroSulfato cobreSulfato cobre
Sulfato de ZincoSulfato de Zinco
Sulfato de ManganêsSulfato de Manganês
Ácido BóricoÁcido Bórico
BoraxBorax
Molibidato de sódioMolibidato de sódio
Molibidato de AmônioMolibidato de Amônio
Tenso – FeTenso – Fe
Dissolvine – FeDissolvine – Fe
Ferrilene - FeFerrilene - Fe
1,01,0
2,02,0
10,010,0
5,05,0
8,08,0
1,01,0
1,01,0
20,020,0
10,010,0
20,020,0
Quadro 1. Composição das soluções de ajustes para as cultura de hortaliças folhas.
Quadro 1. Composição das soluções de ajustes para as cultura de hortaliças folhas.
A Solução A, B e C, são soluções estoques e
serão utilizadas quando da necessidade de
estabilizar a condutividade elétrica
inicial.
A Solução A, B e C, são soluções estoques e
serão utilizadas quando da necessidade de
estabilizar a condutividade elétrica
inicial.
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
Nitrogênio (N)O teor de nitrogênio na folhas varia de 2% a 3% da matéria seca até 4% a 5%, dependendo principalmente da espécie vegetal.
Fósforo (P)De um modo em geral, em hortaliças, folhas que contêm até 0,2% de matéria seca de P são consideradas deficientes, e folhas recém-maduras com teor adequado de P contêm de 0,25% a 0,6% da matéria seca.
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
Potássio (K)O nível normal de K na folhas é de 1,25% a 3% da matéria seca.
Magnésio (Mg)A concentração de Mg nas folhas varia entre 0,3% a 1,0%.
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
Cálcio (Ca)O teor de Ca na folhas varia de 0,2% a 5,0%, e o nível de suficiência varia de 1,0% a 3,5% da matéria seca.
Enxofre (S)O teor normal de S nas folhas varia de 0,15% a 0,5%, enquanto o nível de suficiência está entre 0,3% a 1,0%.
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
Boro (B)De pendendo da cultura, folhas normais contêm de 10 mg/kg a 50 mg/kg de B em relação a matéria seca.
Ferro (Fe)O nível de suficiência de Fe, na maioria das culturas, está entre 50 mg/kg e 100 mg/kg da matéria seca.
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
Zinco (Zn)Folhas normais contêm de 25 mg/kg a 50 mg/kg de Zn.
Cobre (Cu)O nível de suficiência de Cu é de 3 mg/kg a 7 mg/kg nos tecidos foliares.
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS MINERAIS EM HORTALIÇAS
Manganês (Mn)O nível de suficiência de Mn nas folhas é de 20 mg/kg a 125 mg/kg.
Molibidênio (Mo)O nível de suficiência de Mo é de 2 mg/kg a 6 mg/kg nos tecidos foliares.
NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS
MINERAIS EM HORTALIÇAS MINERAIS EM HORTALIÇAS NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS NÍVEL DE SUFICIÊNCIA DOS SAIS
MINERAIS EM HORTALIÇAS MINERAIS EM HORTALIÇAS
Cloro (Cl)A partir da concentração de 1% nos tecidos foliares, pode tornar tóxico.
SOLUÇÃO SOLUÇÃO NUTRITIVANUTRITIVASOLUÇÃO SOLUÇÃO
NUTRITIVANUTRITIVA
ALFACE VANDAALFACE VANDAALFACE VERAALFACE VERA
AGRIÃO FOLHA LARGA MELHORADO
RÚCULA CULTIVADA
TANQUES DE SOLUÇÃO NUTRITIVATANQUES DE SOLUÇÃO NUTRITIVA
SISTEMA HIDRÁULICO
SISTEMA HIDRÁULICO
SISTEMA HIDRÁULICO
SISTEMA HIDRÁULICO
SISTEMA SISTEMA HIDRÁULICOHIDRÁULICO
SISTEMA HIDRÁULICO
SISTEMA HIDRÁULICO
REFRIGERAÇÃO REFRIGERAÇÃO
SOLUÇÃO NUTRITIVASOLUÇÃO NUTRITIVAREFRIGERAÇÃO
REFRIGERAÇÃO
SOLUÇÃO NUTRITIVASOLUÇÃO NUTRITIVA
QUADRO DE COMANDOQUADRO DE COMANDO
QUADRO DE COMANDOQUADRO DE COMANDO
Centro UniversitárioCentro UniversitárioGrupo de Produções Acadêmicas de Ciências Agrárias Grupo de Produções Acadêmicas de Ciências Agrárias
DisciplinaDisciplinaOlericultura – Hidroponia
CursoCursoAgronomia
ProfessorProfessorNesvaldo Bento de Oliveira - Biólogo
OBRIGADOOBRIGADOBOA PROVABOA PROVA