HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

16
MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA HILÁRIO DIAS NOGUEIRA PROTEÇÕES ELÉTRICAS MATEMÁTICA PARA ELETRICISTAS PUBLINDÚSTRIA 6 X X 8 4 2

Transcript of HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

Page 1: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

MANUAL TÉCNICO

DO ELETRICISTA

HILÁRIO DIAS NOGUEIRA

PROTEÇÕES ELÉTRICASMATEMÁTICA PARA ELETRICISTAS

PUBLINDÚSTRIA

6

X

X

8

4

2

Page 2: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

PROTEÇÕES ELÉTRICAS . MATEMÁTICA PARA ELETRICISTAS | III

1. PROTEÇÕES ELÉTRICAS................................................................................................1

1.1. Tipos de proteção ................................................................................................2

1.2. Descrição de equipamentos .......................................................................... 4

1.3. Análise de cálculo de proteção de disjuntores.......................................7

1.4. Sistemas de distribuição do regime de neutro .................................... 8

1.5. Esquemas de tipo de distribuição do neutro ........................................ 9

1.5.1. Sistema TT .................................................................................................. 9

1.5.2. Sistema TN-C ...........................................................................................10

1.5.3. Sistema TN-S ...........................................................................................10

1.5.4. Sistema TN-C-S ....................................................................................... 11

1.5.5. Sistema IT .................................................................................................. 12

1.6. Ligação de terra .................................................................................................. 13

1.7. Utilização de equipamentos de proteção ............................................. 17

1.7.1. Interruptores diferenciais .................................................................. 17

1.7.2. Exemplificação de cálculo de fusíveis ......................................... 21

1.8. Seletividade .........................................................................................................23

1.9. Descarregadores de sobretensão .............................................................27

1.10. Cálculos de secção mínimas para curtos-circuitos .........................29

ÍNDICE

Page 3: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

IV | MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

2. MATEMÁTICA PARA ELETRICISTAS ........................................................................33

2.1. Potências................................................................................................................34

2.2. Frações ...................................................................................................................37

2.3. Operações .............................................................................................................39

2.4. Transformação de frações impróprias em números

mistos e números mistos em frações impróprias ............................42

2.5. Fator comum ...................................................................................................... 44

2.6. Raiz quadrada .....................................................................................................45

2.7. Equações algébricas ...................................................................................... 46

2.8. Método da substituição ..................................................................................49

2.9. Equações do 2.o grau .......................................................................................52

2.10. Regra de três simples ......................................................................................54

2.11. Regra de três composta .................................................................................55

2.12. Coordenadas cartesianas .............................................................................56

2.13. Percentagens .......................................................................................................59

2.14. Previsão de Potências para vivendas .......................................................61

2.15. Funções trigonométricas ...............................................................................62

2.16. Funções e razões trigonométricas .......................................................... 64

2.17. Explicação da relação das unidades entre graus, grados

e radianos, em que os ângulos poderão vir expressos ..................65

2.18. Tabela de alguns valores das funções trigonométricas.................67

2.19. Explicação da utilização de (raiz quadrada) .............................68

2.20. Cálculo e Tabela do diâmetro exterior dos tubos .............................70

2.21. Áreas e Volumes das figuras geométricas ...........................................74

Page 4: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

2 | MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

1.1. TIPOS DE PROTEÇÃO

Para proteger os circuitos contra sobreintensidades (sobrecargas ou curtos-circuitos) são

usados disjuntores magnetotérmicos que interrompem automaticamente a passagem

da corrente no circuito, evitando um sobreaquecimento dos condutores que pode originar

um incêndio.

Símbolo

Disjuntores de Uso Doméstico (EN 60898)

TIPO LIMITE INFERIOR LIMITE SUPERIOR

B 3 In 5 In

C 5 In 10 In

D 10 In 50 In

* Valor que na curva de atuação “Tempo Corrente” nos dá o tempo de disparo

por ação do relé térmico. Este valor é da Norma, o 3 corresponde a (55000 A2.s).

5SY6

C16

230/400V~

6000

3

Ref. do fabricante

Tipo e calibre

Tensão estipulada

Poder de corte (A)

Classe de limitação térmica 3*

Page 5: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

PROTEÇÕES ELÉTRICAS | 9

1.5. ESQUEMAS DE TIPO DE DISTRIBUIÇÃO

DO NEUTRO

1.5.1. Sistema TT

NEUTRO LIGADO DIRETAMENTE À TERRA - SISTEMA TT

Técnica de exploração Técnica de proteção de pessoas

Corte da instalação ao 1.º defeito de isolamento

› Ligação à terra das massas associada à utilização

obrigatória de DDR ou ID (um ou mais).

› As massas protegidas por um determinado ID

ligadas à mesma terra.

› As massas simultaneamente acessíveis ligadas à

mesma terra (ligação equipotencial).

Vantagens

› Solução mais simples no estudo e na conceção.

› Não necessita de vigilância especial durante a exploração (só o teste periódico do DDR ou ID).

› Fácil localização dos defeitos.

Desvantagens

› Corte ao 1.º defeito de isolamento.

› Utilização de um DDR ou ID por cada saída ou circuito para obter uma seletividade total.

› Eventual aumento de custos para prevenção de disparos intempestivos e seletividade dos DDR.

› Necessidade de limitador de sobretensões.

› Localização de avarias mais difícil em redes e circuitos longos.

Posto

de transformação

T.S. T.P.

MT / BTL1L2L3N

IΔn

Corrente de defeito fase terra

Rede

de distribuição

Neutro ligado à Terra no PT e massa

ligada à Terra na instalação

Instalação

de utilização

N

Page 6: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

18 | MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

APARELHOS DIFERENCIAIS E OS VALORES MÁXIMOS

DA RESISTÊNCIA DE TERRA

CORRENTES ESTIPULADAS

PARA OS DIFERENCIAIS

Sensibilidade

Corrente

Diferencial

Residual

Estipulada

IΔn

Valor máximo

da Resistência

de terra em Ω

UL – 50 V

Corrente Alterna

Valor máximo

da Resistência

de terra em Ω

UL – 25 V

Corrente Alterna

In

(A)

Baixa Sensibilidade

20 A 2,5 1,25

12 A 5 2,5

6 A 10 5 25

3 A 17 8,3

1 A 50 25 40

Média Sensibilidade

500 mA 100 50

300 mA 167 83,3 63

100 mA 500 250

Alta Sensibilidade

80

30 mA 1670 833

12 mA 4170 2083 100

6 mA 8330 4167

Tabela de equipamentos diferenciais

Disjuntor diferencial (DD)

Proteção diferencial (igual aos ID)

Proteção contra sobreintensidades

Tem poder de corte

Interrutor diferencial (ID)

0,03 A Sensibilidade

Corrente estipulada

Tensão e proteção em Corrente Alterna «~»

Suporta correntes de C.C até 10 000 A

Caraterísticas

Corrente Estipulada: In = 25, 40, 63, 80, 100... (A).

Corrente Diferencial Residual Estipulada:

IΔn = 6, 12, 30, 100, 300, 500, 1000,....[ mA].

Tensão Estipulada, Un: 230 V

Suporta correntes de C.C até 6000 A (6 kA)

DD – Disjuntor diferencial

Bipolar podendo ser tetrapolar com corte omnipolar.

ID

I∆n 0,03 A

63 A

230 V ~

10 kA

Page 7: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

PROTEÇÕES ELÉTRICAS | 19

Curva caraterísticas de fusíveis do tipo gG (ação lenta)

Previstos para proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos

Curvas de funcionamento de fusíveis tipo aM

(tipo seletivo – ação retardada)

Corrente Estipulada – In (calibre) valor

máximo admissível em permanência.

Corrente Convencional

de Não Funcionamento – Inf

Valor estipulado da corrente para o

qual o fusível não deve fundir durante

o tempo convencional.

Corrente Convencional

de Funcionamento - I2

Valor estipulado da corrente para o

qual o fusível deve fundir antes de

expirar o tempo convencional.

t (h)

Curva tempo mínimo

Fusão-corrente

Limite térmico

Curva tempo mínimo de fusão – corrente

Curva tempo máximo de fusão – corrente

Zona de

Funcionamento

Curva tempo

máximo

Fusão-corrente1

In

10 A

I(A)Inf

15 A

I2

19 A

t0

Pelo exposto com 10 A, o fusível nunca fundirá. Com um 15 A (1,5 × 10 A), o

fusível fundirá só ao fim de 1 hora (corrente para o qual o fusível não atuará

antes do tempo convencional de fusão – é da Norma). Com 19 A, o fusível deve

fundir antes do tempo convencional, ou seja, antes de 1 hora.

Gráfico A

Gráfico B

Os fusíveis do tipo aM estão previstos

para uma proteção contra curtos-circuitos.

Estes fusíveis não atuam com correntes de

pequenas e médias sobrecargas.In 4 5 10 100 × In (A)

0

5

10

20

40

100

1000400

Page 8: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

PROTEÇÕES ELÉTRICAS | 25

Seletividade

Analisemos agora uma seletividade vertical em que temos a montante um diferencial de

500 mA e a jusante um de 300 mA.

0 500 mA

IΔn0 = IΔn / 2

IΔ = 0 IΔn0 IΔn

500 mA / 2 = 250 mA

Zona de certeza de

não funcionamentoZona de incerteza

de funcionamento

Zona de certeza

de funcionamento

0 300 mA

280 mA

Zonas de coincidência de

incerteza de funcionamento

280 mA

IΔn0 = IΔn / 2

IΔ = 0 IΔn0 IΔn

300 mA / 2 = 150 mA

Zona de certeza de

não funcionamentoZona de certeza

de funcionamento

Zona de incerteza

de funcionamento

O diferencial de 500 mA pode atuar com uma

corrente de fuga de 280 mA, pois este valor

situa-se na zona de incerteza de funcionamento.

A jusante temos o diferencial de 300 mA que

pode funcionar com uma corrente de fuga de

280 mA, visto que este valor também se situa na

zona de incerteza do seu funcionamento.

Assim, pode acontecer que, quando o diferencial

de 300 mA atuar por defeito, o que está a

montante, o de 500 mA, também atue.

Não haverá seletividade.

Como acautelar esta situação?

Aplicando um diferencial

de 500 mA do tipo Seletivo

(com tempo de resposta superior

ao diferencial que está a jusante).

IΔn 500 mA

IΔn 300 mA

S

Page 9: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

PROTEÇÕES ELÉTRICAS | 27

1.9. DESCARREGADORES DE SOBRETENSÃO

Instalação do DST a jusante dos diferenciais em instalações BT

(sistema TT)

1

7

4

36

RB

F

RA

5a

5b

L1

2

L2

L3

N

PE

Resistência do elétrodo

de terra

Resistência do elétrodo

de terra das massas

F - Dispositivo de proteção

indicado pelo fabricante do DST

(fusível, disjuntor, DR, e outros).

1 - Origem da instalação.

2 - Quadro de distribuição.

3 - Terminal principal de terra.

4 - (DST) Descarregadores de Sobretensões.

5 - Ligação à terra dos descarregadores de Sobretensões.

5a e 5b - ligações alternativas.

6 - Equipamento a proteger.

7 - (DR) Dispositivo diferencial.

O Dispositivo Diferencial pode ser colocado antes ou depois

do barramento.

Nota: Neste caso o Dispositivo Diferencial deve ser do tipo S ou R e deve poder suportar

correntes de sobrecarga > 3 kA .

Na origem da instalação a Corrente Estipulada de descarga deve ser apenas ≥ 5 kA

Page 10: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

MATEMÁTICA PARA ELETRICISTAS | 41

Divisão

Para dividir frações multiplique a primeira fração pelo inverso da segunda:

Ex (I): 4

3 :

3

2 =

4

3 ×

2

3 =

8

9

Ex (II): - 4

3 :

3

2 =

4

-3 ×

2

3 =

+8

-9 = -

8

9

16

24 =

16 : 8

24 : 8 =

2

3

8

6 :

4

2 =

8 : 4

6 : 2 =

2

3 porque 8

6

2

4

= 8

6 ×

2

4 =

16

24 =

8

12 =

2

3

X

X

8

6

4

2Dividindo ambos os membros

da fração pelo mesmo número,

simplificamos a fração e ela

não é alterada.

8

6

2

4

= 8

6 ×

2

4 =

16

24 =

8

12 =

2

3

Quando uma operação for composta

de números positivos e negativos,

se não for assinalado o negativo, ambos

serão positivos. Nas operações de

multiplicação e divisão aplica-se o critério

de sinais para positivos e negativos.

Se cortarmos (três quartas partes) (3/4) de um cabo, com quantas partes

ficamos? O cabo completo será (4/4) = 1 unidade

Retirando os 3/4 4

4 -

4

3 =

4

1 ficará uma 4.a parte.

Critério dos sinais aplicado

às multiplicações e divisões:

+ x + = + + : + = +

+ x (-) = -- (+) : (-) = -

(-) x + = -- (-) : + = -

(-) x (-) = + (-) : (-) = +

Page 11: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

54 | MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

1 latão -------------------- 75 litros

x latões ----------------- 750 litros

diretamente proporcional

O produto dos meios tem de ser igual ao produto dos extremos.

x × 75 = 750 × 1

x = 75

750 × 1

x

1 =

750

75

10 operários --------------------------- 10 dias de trabalho

20 operários --------------------------- x dias de trabalho

Inversamente proporcional

x = 20

10 × 10 = 5

10

20 =

x

10

2.10. REGRA DE TRÊS SIMPLES

1.ª Análise da regra é saber se é

Diretamente proporcional

Se um latão de óleo armazena 75 litros de gasóleo, quantos latões são necessários para

armazenar 750 litros? Para armazenar mais litros são necessários mais latões, por isso,

temos uma proporcionalidade direta, ou seja, a questão é diretamente proporcional.

Inversamente proporcional

Se 10 operários realizam um determinado trabalho em 10 dias, quantos dias serão necessários

se aumentarmos o número de operários para 20, pressupondo que teriam a mesma destreza

para o mesmo trabalho? Com mais empregados, logicamente demorariam menos

tempo. Então temos uma proporcionalidade inversa, ou seja, a questão é inversamente

proporcional.

Diretamente proporcional

Inversamente proporcional

Page 12: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

MATEMÁTICA PARA ELETRICISTAS | 55

Pela analogia efetuada, podemos escrever o processo de cálculo.

2.11. REGRA DE TRÊS COMPOSTA

Consiste no cálculo de uma quantidade desconhecida em que há mais do que dois valores

proporcionais.

Exemplo:

Dez operários eletricistas conseguem passar 200 metros de cabo em 4 dias, trabalhando 8

horas diárias. Necessitamos de passar 500 metros de cabo em 10 dias e colocar 20 operários

nesse serviço. Neste caso, durante quantas horas é necessário trabalhar por dia?

Inversamente proporcional

Inversamente proporcional

Diretamente proporcional

8 horas

x horas

200 metros

500 metros

4 dias

10 dias

10 operários

20 operários

Diretamente proporcional – Quanto mais horas mais

metros de cabo se poderão passar.

Inversamente proporcional – Quanto mais horas de

trabalho menos dias serão necessários.

Inversamente proporcional – Quanto mais horas menos

operários serão necessários.

x

8 =

500

200 ×

4

10 ×

10

20

x

8 =

20000

40000 = 4 horas

Page 13: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

56 | MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

2.12. COORDENADAS CARTESIANAS

Quando se utiliza um gráfico, normalmente é um gráfico cartesiano ou sistema de

coordenadas cartesianas.

Eixo dos Y

Eixo dos YEixo dos Y

Eixo dos X

Eixo dos X

Eixo dos X

Eixo dos Z

Ponto de origem

O gráfico cartesiano inclui dois

eixos, um é o eixo horizontal ou

dos X e o outro é o vertical ou

dos Y, que se cruzam num ponto

denominado origem (o).

Qualquer ponto ou figura que

tenhamos de representar no

espaço terá de ser sempre

expresso pelas coordenadas

(X; Y; Z).

Coordenadas cartesianas ou retangulares

É o sistema que nos permite representar pontos, retas e figuras geométricas em plano

(2 eixos) e no espaço (3 eixos).

1.o Quadrante

4.o Quadrante

2.o Quadrante

3.o Quadrante

O

O

(-;+) (+;+)

(+;-)(-;-)

Page 14: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

58 | MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

Resolução de um problema com “gráficos cartesianos”

O João é três anos mais novo do que o José, e a soma das suas idades é 12. Qual a idade de

cada um deles?

1.º: Construímos uma Tabela onde o João é três anos mais novo do que o José:

1

2

3

4

João

João José

José1 52 63 4

1 4

2 5

3 6

2.º: Construímos uma Tabela que demonstra que a soma das idades é 12:

Ambas as retas traçadas num

gráfico intersectam-se num

ponto P = (7;5), representando

a idade do João e do José.

1

2

3

4

5

João

João José

José1 5 7 92 6 8 10 113 4

1 11

2 10

3 9

P = ( 7; 5)

Page 15: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

MATEMÁTICA PARA ELETRICISTAS | 63

Eixo dos senos

Nota: o seno ou o cos de um ângulo não depende do valor do comprimento dos

catetos, isto é, o seno e o coseno de um ângulo de 45o serão sempre iguais a 2/2.

Eixo dos

cosenos

Linha das

tangentes

O

O

0

0

r = 1

α = 45o

α

/ 2

/ 2 - (100 grd)

/ 4 - (50 grd)

∏ -

(200 grd)

P

P

A

Ar

Eixo dos senos

Eixo dos

senos

Linha das

tangentes

t ∏

Or

c

b

= 30o

/ 6

P

A P será o diâmetro

da circunferência

O r será o raio da

circunferência

Podemos representar os

ângulos por:

› Graus (o)

- circunferência 360o

› Grados (grd)

- circunferência 400 grd

› Radianos (rad)

- circunferência 2∏ rad

Seno para α = 30o é 0,5 e é representado

pelo cateto ou lado do triângulo b c.

cos α para α =30o é 0,866 = (23

) e é

representado pelo cateto ou lado o c.

tg α para α = 30o é 0,577= (1

3) e é

representada pela linha das tangentes.

(comprimento P t na linha das tangentes).

sen α para α = 0o é 0

cos α para α = 0o é 1 = r

tg α para α = 0o é 0

∏ / 23

∏ radΔ - 2

Δ

Page 16: HILÁRIO DIAS NOGUEIRA MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

68 | MANUAL TÉCNICO DO ELETRICISTA

2.19. EXPLICAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE

(RAIZ QUADRADA)

O seno de 30o é = ao cos de 60o

O cos de 30o é = ao sen de 60o

30o 45o 60o

Sen 1 2 3

Cos 3 2 1

3-(60o)

2-(45o)

1-(30o)

Colocando em toda a sequência e dividindo por 2, temos:

Nota: a 1 = 1 e o seno de 30o é 1/2

30o 45o 60o

Sen 1/2 2/2 3/2

Cos 3/2 2/2 1/2

1

2 =

1

2

O seno de 45o é = ao cos de 45o

Num quadrado de lado L=1 a diagonal é a hipotenusa do triângulo BOA que é 2.

L2 + L2h =

12 + 12h =

2h =

h=√2

φL = 1

L = 1

B

A

Cateto oposto (a)

Cateto adjacente (b)

hipot

enus

a