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Dica Prof. Cynara Gastronomia Se você gosta de bons lugares, comer bem e gastar pouco, minha dica é o Clube de compras: "Peixe Urbano" Confira! Histologia Animal Exercícios Histologia Animal Histologia Vegetal Exercícios Histologia Vegetal O que é Histologia? É a parte da Biologia que estuda os tecidos (do grego, hydton, tecido + logos, estudos). Mas o que é Tecido? "Tecido é uma especialização morfológica, físico-químico e fisiológica de células"(GRASSE). "Tecido é um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas em determinado sentido para poderem realizar a sua função própria"(SCHUMACHER). "Tecido é um grupo de células que apresentam a mesma função própria"(MENEGOTTO). Todos estão corretos. Os tecidos do corpo dos animais vertebrados desempenham variadas funções que por sua vez são formados por células especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto espongiários, e constituído por células agrupadas e organizadas, formando os tecidos. Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo de células, que devera apresentar a mesma função.

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HISTOLOGIA

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Histologia VegetalExerccios Histologia Vegetal

O que Histologia? a parte da Biologia que estuda os tecidos (do grego, hydton, tecido + logos, estudos).

Mas o que Tecido?"Tecido uma especializao morfolgica, fsico-qumico e fisiolgica de clulas"(GRASSE).

"Tecido um conjunto de clulas da mesma natureza, diferenciadas em determinado sentido para poderem realizar a sua funo prpria"(SCHUMACHER).

"Tecido um grupo de clulas que apresentam a mesma funo prpria"(MENEGOTTO). Todos esto corretos. Os tecidos do corpo dos animais vertebrados desempenham variadas funes que por sua vez so formados por clulas especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto espongirios, e constitudo por clulas agrupadas e organizadas, formando os tecidos.Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo de clulas, que devera apresentar a mesma funo.

Os tecidos fundamentais nos animais so estes: Epitelial, Muscular, Nervoso, Sangneo e Conjuntivo.

Nos invertebrados estes tipos de tecido so basicamente os mesmos, porem com organizaes mais simples. A maioria dos tecidos alm de serem compostos de clulas, apresentam entre elas substncias intracelulares (intersticiais).

HISTOLOGIA ANIMALTECIDO EPITELIALTecido que compe-se quase exclusivamente de clulas, apresenta pouca substancia intersticial a cimentar as clulas (do grego, epithelein construir sobre um supor).Do ponto de vista fisiolgico, o tecido epitelial tem por funo atapetar superfcies. Na funo especifica, existem trs tipos de tecido, mas para ns s interessa dois:

* Tecido epitelial de revestimento;* Tecido epitelial glandular.

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO OU EPITLIO DE REVESTIMENTOA superfcie externa do corpo e as cavidades corporais internas dos animais so revestidas por este tecido sendo constitudas as glndulas .Sua principais caracterstica e ser formado por clulas justapostas, isto e, bem encaixado entre si de modo a no deixar espaos entre elas, a fim de evitar penetrao de microrganismos, e expresso (com muitas camadas de clulas, e, a fim de evitar a perda excessiva de gua, e impermeabilizado por queratina. Nos epitlios nunca se encontram vasos sangneos.Quanto ao numero de camadas celulares os tecido epitelial de revestimento so classificados em: simples ou uniestratificados (formados por uma nica camada de clulas. Os tecidos de revestimento externo protegem o organismo contra desidratao, atrito e invaso bacteriana j o tecido de revestimento externo, podem ser classificados: Estratificado, composto ou multiestratificada (formado por vrias camadas de clulas ); e pseudo-estratificado (uma s camada de clulas com alturas diferentes).Os epitlios de revestimento podem ter diversas origens embrionrias, dependendo de sua localizao, e o epitlio que reveste internamente o intestino tem origem endodrmica, e o que reveste o corao tem origem mesodrmica.O tecido epitelial de revestimento forma em primeiro lugar a pele, tambm forma as mucosas(membranas que foram as rgos ocos, e sua superfcie e muito mida devida a secreo de mucinogenos, que, ao hidratar-se transforma-se em muco que produz e forma uma camada protetora, e encontrada no tubo digestivo, urinrio genital, fossas nasais, boca, etc.Os epitlios ainda podem ser classificados quanto a forma de suas clulas as quais variam alguns casos as clulas so cbicas(epitlios cbicos ocorrendo no ovrio); outros achatados com os de um pavimento (epitlio pavimentoso, ocorre, Endotlio (revestimento dos vasos sangneos); Mesotlio reveste as serosas: pleura (pulmo), pericrdio (corao), peritnio (estmago), etc; outros ainda so prismticas (epitlis prismticos ).

TECIDO EPITELIAL GLANDULAR OU SECRETOR o segundo tipo de tecido, sua alm de ser revestidora forma glndulas, produzem e eliminam substncias necessrias nas superfcies do tecido. Estas glndulas podem ser excrinas(eixos, fora), que tem origem atravs de um canal ou ducto e lana o produto de secreo na superfcie ou seja eliminam suas secrees para fora do corpo ou para a cavidade dos rgos, tais como: as sudorparas, as lacrimais;outras conduzem a secreo para um rgo oco com as salivares e o pncreas.No aspecto morfolgico, as glndulas excrinas podem ser tubulosas sendo as glndulas do aparelho digestivo;As acinosas sendo as glndulas salivares, e as tbulo-acinosa sendo as glndulas partidas; E as alveolares sendo as glndulas mamrias.As glndulas tambm podem ser endcrinas(endo, dentro), no h formao de canal ou de ducto e a glndula no pode lanar produtos de secreo na superfcie do epitlio de origem mas elimina a secreo diretamente nos vasos sangneos. Estas glndulas so geneticamente denominadas hormnios, pr exemplo: so a tireide , que produz e libera no sangue o hormnio tiroxina, e a hipfise, que libera, entre outros, o hormnio de crescimento (somatotrofina).No aspecto morfolgico as glndulas endcrinas podem ser cordonais ou vesiculares.As glndulas se formam ainda no estgio embrionrio, a partir de superfcies epiteliais. Glndulas excrinas e endcrinas formam-se de maneira parecida: clulas da superfcie epitelial multiplicam-se e aprofundam-se nos tecidos mais internos, formando um cor do celular.Existem ainda glndulas que possuem ao mesmo tempo uma parte excrina, tais como mistas ou mescrinas ou anfcrinas, possuem funes excrinas e endcrinas ao mesmo tempo , como o caso do pncreas. As unidades glandulares chamadas cinos pancreticos que liberam no intestino o suco pancretico (funo excrina), enquanto outras unidades secretoras, as ilhotas de Langerhans, secretam os hormnios insulina e glucagon na corrente sangnea (funo endcrina).

TECIDO CONJUNTIVOEsse tecido forma o arcabouo que sustenta as partes moles do corpo, apoiando e ligando os outros tipos de tecido. Caracterizam-se pela grande quantidade de material intracelular e pelo distanciamento das suas clulas e fibras.Outros tecidos de sustentao possuem a funo importante na difuso e fluxo de metabolismo.Por fim., os tecidos de sustentao participam ativamente nas funes de defesa do organismo.Todos esses tecidos de sustentao tm a mesma origem embrionria: origem mesodrmica.Os tecidos de sustentao dividem-se em vrios grupos dentre eles os principais so: Tecido conjuntivo, adiposo, cartilaginoso e sseo.Tm como principal funo o preenchimento de espaos e ligao de outros tecidos e rgos. material intracelular abundante e as clulas se mantm bem afastadas umas da outras .material intracelular compreende uma matriz onde se encontram fibras colgenas, reticulares e elsticas.A matriz uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. constituda principalmente por gua e glicoprotenas. So encontradas abaixo do epitlio e tem a funo de sustentar e nutrir tecidos no vascularizados. Pode ser denso ou frouxo.As fibras colgenas so grossas, flexveis e resistentes; so formadas por uma protena denominada colgeno.As fibras elsticas, so mais finas que as colgenas, tm grande elasticidade e so formadas por uma protena denominada elastina.

As clulas conjuntivas so de diversos tipos. As principais so:Fibroblastos: com funo de produzir material intracelular;Macrfagos: com funo de defesa do organismo;Plasmcitos: com funo de fabricao de anticorpos;Adipcitos: com funo a reserva de gordura;Mastcitos: com funo elaborar a histamina, substncia que envolve reaes alrgicas, inflamatrias e a heparina.

variedades de tecidos conjuntivos assim com o frouxo que tem seus componentes igualmente distribudos: clulas, fibras e material intracelular. Ele preenche os espaos entre feixes musculares e serve de apoio aos tecidos epiteliais, encontrando-se na pele, nas mucosas e nas glndulas. praticamente todos os rgos do corpo, ele por exemplo forma a derme, a camada mais interna da pele, e o tecido subcutneo, ainda mais interno que a derme.

Tecido conjuntivo denso

rico em fibras colagens que orientadas na mesma direo fazem com que esse tecido seja pouco flexvel, muito resistente ao estiramento, foram tendes e aponevroses que unem os msculos aos ossos.

Tecido conjuntivo adiposo constitudo principalmente por clulas adiposas. So acmulos de tecido adiposo localizado sob a pele ou nas membranas que revestem os rgos internos por exemplo no tecido subcutneo do abdome e das ndegas, ele funciona como reservatrio de gordura, amortecedor de choques e contribuiu para o equilbrio trmico dos organismos. As clulas (adipcitos) so encontradas no tecido conjuntivo frouxo e ao longo dos vasos.

Tecido hemapoitico ou sangneoTem este nome hemapoitico (hematos, sangue; poiese, formao), sua funo produo de clulas do sangue. Localizado principalmente na medula dos ossos, recebendo nome de tecido mielide (mielos, medula). Nesse tecido encontram-se clulas sangneas sendo produzidas, em diversos estgios de maturao.

H duas variedades desse tecido: o linfide, encontrado no bao, timo e gnglios linfticos, e o mielide, que forma a medula ssea. Tecido linfide produz alguns tipos de leuccito e o tecido mielide, alm de vrios tipos de leuccito, produz hemcias (ou glbulos vermelhos) e plaquetas. Sangue um tipo especial de tecido que se movimenta por todo o corpo, servindo como meio de transporte de materiais entre as clulas. formado por uma parte lquida, o plasma, e por diversos tipos de clula.

O plasma contm inmeras substncias dissolvidas: aproximadamente 90% de gua e 10% sais (Na,Cl,Ca,etc.), glicose, aminocidos, colesterol, uria, hormnios, anticorpos etc.As hemcias apresentam, dissolvido no seu citoplasma, importante para o transporte do oxignio.As hemcias dos mamferos tm a forma disco bicncavo e no apresentam ncleo nem organelas, e os demais vertebrados tm hemcias esfricas ou elipsides, nucleadas e com organelas, e sua forma facilita a penetrao e sada de oxignio, o que importante para a funo dessas clulas, que transportar oxignio.Os leuccitos so clulas incolores nucleadas e com os demais organides celulares, tendo quase o dobro do tamanho das hemcias. Encarregados da despesa do organismo, eles produzem anticorpos e fagocitam microorganismos invasores e partculas estranhas.Apresentam a capacidade de passar pelas paredes dos vasos sangneos para o tecido conjuntivo, sem romp-los, fenmeno este denominado diapedese. Distribuem-se em dois grupos: granulcitos e agranulcitos, conforme tenham ou no, granulaes especficas no citoplasma.

Os leuccitos granulcitos so: *Neutrfilos: coram-se por corantes neutros. O ncleo polimrfico e apresentam-se dividido em segmentos unidos entre si por delicados filamentos. So os leuccitos mais abundantes do sangue circulante (65%); realizam diapedese, indo fazer a defesa atravs da fagocitose.

*Eosinfilos: apresentam geralmente dois segmentos ligados ou no por um filamento delicado e material nuclear. Tambm realizam diapedese e fagocitose.

*Basfilos: apresentam ncleos parcialmente dividido em dois segmentos; encerram metade da histamia existe no sangue circulante e possuem tambm heparina. Esto relacionados com reaes alrgicas.

Os leuccitos agranulados so:# Linfcitos: apresentam ncleo arredondado e citoplasma escasso. Os linfcitos B passam para o Tecido conjuntivo e se transformam em plasmcitos que produzem anticorpos. Os linfcitos T produzidos no timo, tambm esto relacionados com a defesa imunitrio.

# Moncitos: so as maiores clulas do sangue circulante normal; o citoplasma abundante, o ncleo arredondado, oval ou uniforme. Em clulas mais velhas o ncleo pode apresentar a forma de ferradura. Os moncitos tm capacidade de emitir e retrair pseudpodos; so portanto, mveis e tendem a abandonar a corrente sangnea e ingressar nos tecidos onde fagocitam e so denominados macrfagos. Representam 6% dos leuccitos.

As plaquetas (ou trombcitos), so pequenos corpsculos que resultam da fragmentao de clulas especiais produzidas pela medula ssea. Elas detm as hemorragias, pois desencadeiam o processo de coagulao do sangue que o fenmeno da maior importncia para os animais vertebrado: quando h um ferimento, externo ou interno, forma-se um cogulo, que age como um tampo para deter a hemorragia. Apesar de aparentemente simples, sabe-se atualmente que a coagulao controlada por inmeros fatores, incluindo-se a fatores genticos.Tecido cartilaginosoO tecido cartilaginoso tem consistncia bem mais rgida que os tecidos conjuntivos. Ele forma as cartilagens dos esquelticos dos vertebrados, como, por exemplo, as orelhas a extremidade do nariz, a laringe, a traquia, os brnquios e as extremidades sseas.As clulas so os condrcitos, que ficam mergulhados numa matriz densa e no se comunicam. A matriz pode apresentar fibras colgenas e elsticas, em diferentes propores, que lhe conferem maior rigidez ou maior elasticidade.A cartilagem pode ser hialina quando tem somente fibras colgenas; elsticas, quando tambm fibras elsticas; fibrosa, quando tem ambos os tipos de fibra, com predomnio das colgenas.Tecido sseoO tecido o tecido se sustentao que apresenta maior rigidez forma os ossos dos esqueletos dos vertebrados. constitudo pelas clulas sseas, os ostecitos e por uma matriz compacta e resistente.Os ostecitos so dispostos ao redor de canais formam os sistemas de Havers, dispe-se em crculos concntricos ao redor de um canal, por onde passam vasos sangneos e nervos. As clulas se acham alojados em cavidades na matriz e se comunicam umas com as outras por meio de prolongamentos finos.A matriz constituda por grande quantidade de fibras colgenas, dispostas em feixes, entre os quais se depositam cristais, principalmente de fosfato de clcio. A grande resistncia do tecido sseo resulta dessa associao de fibras colgenas com o fosfato de clcio.

TECIDO MUSCULARO tecido muscular constitudo por clulas alongadas, em forma de fibras, que se dispe agrupadas, em forma de fibras, que se dispe agrupadas em feixes. Essas clulas so capazes de se contrair e conferem ao tecido muscular a capacidade de movimentar o corpo.H trs variedades de tecido muscular: liso, estriado e cardaco.O tecido muscular liso tem clulas mononucleadas, alongadas, de extremidades afiladas. O citoplasma apresenta miofibrilas (Miofibrila:mio, msculo, fibrila, pequena fibra),dispostas longitudinalmente, formadas por protenas contrteis. o tecido que forma as paredes de vrios rgos, com intestino, vasos sangneos, bexiga etc.O tecido muscular estriado capaz de contraes rpidas, sob o controle da vontade, denominado esqueltico, por se prender aos ossos. Suas clulas so alongadas cilndricas e multinucleadas. Apresentam estrias transversais tpicas, formadas pela disposio paralela e regular das miofibrilas no citoplasma. Essas miofibrilas so constitudas por duas protenas contrteis: a actina forma filamentos finos e a miosina filamentos mais grossos.

O tecido muscular cardaco um tecido estriado especial, cujas clulas apresentam estrias como as do tecido esqueltico, mas tm apenas um ou dois ncleos e so mais curtas. Alm disso, as fibras se fundem umas com as outras pelas extremidades.

TECIDO NERVOSOO tecido nervoso forma os rgos dos sistemas nervosos central, perifrico e autnomo. Ele tem por funo coordenar as atividades de diversos rgos, receber informaes do meio externo e responder aos estmulos recebidos. constitudo por clulas nervosas ou neurnios e clulas de apoio ou clulas da glia.As clulas nervosas ou neurnios que uma clula altamente diferenciada, de ciclo vital longo, sem capacidade de diviso e de regenerao, tm prolongamentos ramificados, os dendritos, e um cilindro-eixo, o axnio, geralmente mais longos que os dendritos. Muitas vezes o axnio protegido por um envoltrio denominado bainha de mielina.Os neurnios tem uma forma especial de reao, que consiste no impulso nervoso, produzido sempre na mesma direo: dos dentritos so prolongados e partem do corpo celular, recolhem impulsos nervosos e deste para o axnio.Os neurnios relacionam-se uns com os outros pelas extremidades de suas ramificaes, que no se tocam mas ficam bem prximas. Essas reas de conexo so denominadas sinapses. atravs das sinapses que o impulso passa do axnio de uma clula para os dentritos de outra.Feixes de axnios revestidos por tecido conjuntivo formam os nervos. Conforme os axnios apresentam ou no a bainha de mielina, os nervos so classificados em mielnicos ( nervos brancos) e a amielnicos (nervos cinzentos).

Encaixadas entre os neurnios, com funo de apoio e preenchimento, encontram-se clulas especiais que constituem a neurglia.

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HISTOLOGIA VEGETAL MERISTEMAS

ORGANIZAO HISTOLGICA

Nas razes e caules altamente organizados, cada clula passa por uma srie ordenada de fases de crescimento. A clula cbica produzida na regio meristemtica ou meristema de uma planta em desenvolvimento tem muitos vacolos. A medida dos vacolos aumenta e estas finalmente se fundem num s vacolo central grande. O resto da clula acompanha o aumento de tamanho pela produo de mais material da parede celular, do citoplasma e dos vrios tipos de organelas celulares.A diferenciao ocorre, geralmente, junto com o alongamento, mas algumas vezes segue-se a este. As clulas externas da raiz, por exemplo, adotam uma de duas formas finais: ou se achatam e funcionam como clulas epidrmica com uma extenso bastante longa que absorve prontamente gua e sais minerais. Durante a rpida fase de crescimento dessas clulas, o ncleo quase sempre se situa na extremidade do plo e parece ser o centro de grande atividade metablica. Os plos absorventes tm vida curta, mas so produzidos em grande quantidade medida que a ponta da raiz se aprofunda no solo. Os plos absorventes aumentam bastante a rea da raiz em contacto com o solo .Os tecidos centrais da raiz diferenciam-se nos elementos vasculares, uma vez que este rgo, caracteristicamente, no possui medula. Isso tambm ocorre nos tecidos em cultura. Bem no interior das massas de crescimento rpido de uma cultura de tecido no-diferenciada, encontramos pequenos grupos de traquides. Por isso supomos que h alguma coisa no interior da massa de clulas ou falta de contacto com o solo ou outro meio externo.

Envolvendo as clulas xilemticas da raiz h trs estruturas:

1. Feixes de floema;

2. Periciclo meristemtico, que d origem s ramificaes de raiz;

3. Uma endoderme que circunda todo o cilindro vascular central.

A endoderme tem uma curiosa espessada, a estria de Caspary, que representa um espaamento em, forma de faixa nas paredes de suas clulas. Alguns botnicos imaginam que a estria de Caspry, impermevel gua, funcione como uma espcie de barreira que impea a difuso de gua a longo da parede e force o movimento de todos os materiais atravs das membranas diferencialmente permeveis das clulas endodrmicas. Esta teoria ainda incerta.Entre o cilindro vascular interno e a epiderme h um grupo de clulas no-difertenciadas, dispostas frouxamente, que constitui o crtex. Estas clulas so grandes, de paredes finas, nucleadas e possuem grandes vacolos centrais. Sua funo, provavelmente, de armazenar materiais de reserva na raiz

Seco transversal de uma raiz - cilindro envolvido pela endodermeComo entre o xilema e o floema do cilindro central se desenvolve um cmbio e como as razes se espessam graas s divises radiais de suas clulas, o crtex se torna cada vez menor, fendendo-se e descamando-se para fora da raiz. Finalmente, numa raiz mais velha, e epiderme e o crtex perdem-se completamente. A nova camada externa composta por clulas suberificadas que constituem a periderme. Estas clulas suberificadas desenvolvem-se a partir de um meristema secundrio, o cmbio subergeno (felognio).Esse padro de crescimento e desenvolvimento particularmente aparente em caules que se espessam com a idade. A extremidade caulinar, como a radicular, tem uma zona meristemtica, cujas clulas se dividem rapidamente e atrs da qual existe uma regio de clulas que se alongam com rapidez. Uma extremidade caulinar mais complicada do que radicular, pois, alm de formar os tecidos do caule, deve produzir gemas e folhas.As gemas so visveis primeiro como pequeninas projees de tecido, que se desenvolvem como gemas vegetativas ou florferas (Fig.4.8). Em muitas plantas, a natureza da gema controlada pelas condies ambientais, como temperatura e luz.

Por trs da regio de alongamento, est a zona de diferenciao. Aqui, tambm, pode-se ver perfeitamente o desenvolvimento dos tecidos epidrmicos, de um cilindro vascular central e de clulas corticais entre os dois. Provavelmente, a diferena anatmica principal entre caules e razes que os primeiros tm, geralmente, medula central.O xilema situa-se ao redor da medula e o floema envolve o xilema. Caules que crescem luz geralmente no tem uma endoderme, ao contrrio dos desenvolvidos no escuro. Nos caules, como nas razes, a camada cambial desenvolve-se entre o xilema e o floema. Por divises rpidas, para dentro e para fora, o cmbio d origem a clulas que se diferenciam no xilema (para dentro) e no floema (para fora)

Eventualmente, so originadas grandes presses devidas a esse crescimento interno que causam rompimento e descamao das camadas externas no caule. medida que isso ocorre, a planta produz novas clulas protetoras sob as reas que descamam. Aqui de novo, um cmbio subergeno que surge e as clulas produzidas por ele so de paredes impermeveis gua e tpicas dos tecidos suberosos contidos na casa das rvores e arbustos.Os anis anuais dos caules das rvores resultam de condies climticas diferentes nos diversos perodos do ano. Na primavera, quando existe gua em abundncia e as outras condies so favorveis, os cmbio produz clulas de paredes delgadas que contm uma cavidade central grande. Especialmente no outono, quando as condies tendem a ser menos favorveis, as traquedes formadas tm paredes mais espessas, com cavidades menores. Esta alternncia regular de lenho primeveril e de fim do vero e comeo do outono produz um anel anual. A transio do lenho primaveril para o estival geralmente gradual, mas a parada abrupta no fim da estao de crescimento perfeitamente distinta do lenho primaveril do ano seguinte.

A regularidade dos anis anuais nos permite datar as rvores e, portanto, as civilizaes em que foram encontrados os restos desses vegetais. Por exemplo, sabemos que certos ciclos climticos ocorreram em vrias regies. Se um ano for particularmente favorvel ao crescimento ser produzido um anel, anual bastante espesso. Nos anos secos aparecem anis anuais muito pequenos. A seqncia de anis anuais grandes e pequenos, formando um padro que reflete as mudanas climticas do passado, tende a ser constante nas rvores que habitam determinada regio. Assim, um pedao de madeira usado como escora numa casa de uma civilizao extinta poderia ser comparado com outros materiais de idade conhecida e a civilizao poderia ser datada por essa tcnica. Embora extremamente til, o mtodo nem sempre seguro, porque, s vezes, as rvores produzem diversos anis de crescimento num ano e os anis anuais de anos sucessivos nem sempre esto perfeitamente separados.A velocidade do crescimento de uma planta depende de sua constituio gentica (gentipo) e do ambiente. Suponhamos que temos um pequeno grupo de plantas que foram autopolinizadas ou cruzadas somente dentro de seu grupo limitado por diversas geraes. Os descendentes dessa plantas so chamados consangneos. Se, por outro lado as plantas so polinizadas por plantas de grupos (''linhagens'') diferentes, os descendentes so ditos hbridos. Os geneticistas de h muito sabem que os cruzamentos sucessivos entre consangneos diminuem o vigor de uma linhagem, mas os cruzamentos de diferentes linhagens consangneas enfraquecidas frequentemente produzem hbridos muito vigorosos. A isso se chama vigor hbrido ou heterose. As causas de heterose ainda no esto perfeitamente esclarecidas. Sabemos, todavia, que os hbridos usam os elementos de seu meio com mais eficincia para o crescimento do que os consangneos.Os elementos do ambiente exercem enorme controle sobre uma planta. Por exemplo, pouca gua retarda o crescimento. Quantidades reduzidas de nitrognio, potssio, fsforo ou de qualquer elemento essencial retardam o crescimento ou matam a planta. A intensidade luminosa que atinge uma planta fotossintetizante tambm determina sua taxa de crescimento e a possibilidade de sua sobrevivncia. Sem luz e dixido de carbono suficientes, uma planta fotossintetizante no pode armazenar bastante energia para suas necessidades de crescimento e desenvolvimento.A temperatura ambiente pode ser tambm extremamente importante na determinao da natureza e da taxa de crescimento do vegetal. Na maioria dos processos qumicos, a velocidade da reao aumenta constantemente com um aumento de temperatura. Em geral, a velocidade de uma reao qumica duplicada para cada aumento de 10C na temperatura. Por causas que no compreendemos, plantas diferentes tm temperaturas (timos de temperatura) bastante diversas, nas quais crescem melhor. Isso indica que algum processo bioqumico fundamental afetado adversamente por temperatura alta. Assim, se elevarmos constantemente a temperatura, atingiremos, eventualmente, um valor no qual os efeitos negativos e positivos se combinem para torn-la melhor para o crescimento. Se continuarmos a elevar a temperatura acima desse ponto a taxa de crescimento cair, s vezes muito intensamente, em virtude dos efeitos deltricos sobrepujarem os benficos. Para maioria das plantas, o timo de temperatura situa-se na faixa de 28-32C.No sabemos por que as plantas so injuriadas por temperaturas ao redor de 35C. Tanto quanto se sabe, enzimas obtidas de plantas no so alteradas por essa temperatura. Uma suposio que certas substncias qumicas, essenciais ao crescimento, produzidas pela planta, podem ser destrudas ou impedidas de se formarem em quantidade adequada, em temperaturas elevadas. Por exemplo, o bolor vermelho do po, Neurospora, possui genes ''sensveis'' temperatura. O gene responsvel pela produo da vitamina B2 em uma das linhagens de Neurospora, funciona muito bem quando o organismo cultivado em temperaturas baixas. No funciona bem quando o organismo est crescendo em temperaturas mais elevadas. A 35C, o organismo requer uma fonte externa de B2, mas a 25C ele produz essa substncia em quantidade suficiente. Provavelmente, uma situao geral idntica deve ocorrer nas plantas superiores. Se soubermos por que uma temperatura alta retarda a taxa de crescimento, poderemos melhor-lo grandemente, suprindo a planta com o material de que necessita.

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