História Da Educação e Pedagogia

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  • 8/9/2019 História Da Educação e Pedagogia

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    Disciplina:

     HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DAPEDAGOGIA

    PROF.ª ESP. ELISA MARIA [email protected] !"#$%&'%()*++

  • 8/9/2019 História Da Educação e Pedagogia

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    Ap,-s-na/01 21 P,13-ss1, 

    Elisa Maria Gomide

    Possui graduação em Pedagogia pela Associação Educativa Evangélica

    (1989). Especialiação em !ecnologias em Educação (P"#$%io) e !écnicase Métodos de Ensino (&algado 'liveira$%io). Atualmente é proessora  An*anguera Educacional e &upervisora da Educação + ,ist-ncia no#EPA$&E#!E# &ecretaria de Estado de #incia e !ecnologia. !eme/perincia na 0rea de Educação com nase em Métodos e !écnicas deEnsino e ,esign 2nstrucional atuando principalmente nos seguintes temas3

    valoriação dos tra4al*adores em educação ormação de proessoressupervisão em pr0ticas de ensino ela4oração de cursos e material did0ticopara a educação a dist-ncia.!T-41 in31,5a21 p-l1 a61,$

    Endereço para acessar este #53*ttp3$$lattes.cnp6.4r$789:;7:7:) 9198;77 (#laro) $ 81;

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    ;

    !ema 1 Educação @rasileira3 !emas Educacionais e Pedaggicos3 Bistria dopensamento pedaggico 4rasileiro3 teoria da educação dierentes correntes dopensamento pedaggico 4rasileiro. P,17-1 p1l8ic1 p-2a99ic1.

    !ema : A did0tica e o processo de ensino e aprendiagem3 'rganiação do processodid0tico3 planeCamento estratégias e metodologias avaliação. A sala de aula comoespaço de aprendiagem e interação. A did0tica como undamento epistemolgico doaer docente.

    !ema ; Principais teorias da aprendiagem3 inatismo comportamentalismo4e*aviorismo interacionismoD cognitivismo. As 4ases empricas metodolgicas eepistemolgicas das diversas teorias de aprendiagemD contri4uiçFes de Piaget5gotsH e ?allon para a psicologia e pedagogiaD teoria das inteligncias mIltiplas deGardner. Psicologia do desenvolvimento3 aspectos *istricos e 4iopsicossociaisD temascontempor-neos3 4ulling o papel da escola a escol*a da proissão.

    !ema !eorias do currculo3 acesso permanncia e sucesso do aluno na escola.PlaneCamento e gestão educacional. Avaliação institucional de desempen*o e deaprendiagem. ' Proessor3 ormação e proissão. A pes6uisa na pr0tica docente. Adimensão ética da proissão.

    !ema < Aspectos legais e polticos da organiação da educação 4rasileira. Polticaseducacionais para a educação 40sica. Jormas ederais so4re educação.

    C1n-;21 E2ial C1nc6,s1 P-2a9191 P,-3-i6,a An

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    C1n-;21 E2ial C1nc6,s1 P-2a9191 P,-3-i6,a An (K,@) Jveis e modalidades de ensino L estrutura e uncionamento. Educaçãoinantil. Ensino undamental. Ensino médio. Educação de Covens e adultos. Educaçãoespecial. Educação indgena. Educação a dist-ncia. PlaneCamento e estatsticas

    educacionais. ' Plano Jacional de Educação. Polticas de avaliação educacional.=inanciamento da educação. Educação no conte/to da modernidade !ema Ala4etiação nos dierentes momentos *istricos. A unção social daala4etiação atual. Ala4etiação e letramento.

    !ema 8 As pr0ticas da Kngua Portuguesa3 a leitura a produção e escrita do te/to aan0lise lingustica e a sistematiação do cdigo.

    !ema 9 A intencionalidade da avaliação no processo de apropriação e produção docon*ecimento.

    !ema 17 Educação inantil na perspectiva *istrica. ' papel social da educação inantil.

    Educar e cuidar. A organiação do tempo e do espaço na educação inantil (escolaorganiada por ciclos de ormação teoria e desaios). A documentação pedaggica(planeCamento registro avaliação). Princpios 6ue undamentam a pr0tica na educaçãoinantil3 pedagogia da in-ncia dimensFes *umanasD direitos da in-ncia e relação crec*eamlia. As instituiçFes de educação inantil como espaço de produção das culturasinantis.

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    =i>li19,a3ia

     A%AJBA Maria K. de A.. His,ia 2a E26ca/01 - 2a P-2a919ia: 9-,al - =,asil. *ª-2. S01 Pa6l1: M12-,na? #++).

    FREIRE? P. !&%&$? E26ca/01 c151 p,-,2a2-. Ri1? Pa - T-,,a.FREIRE? P. !&%"$? P-2a919ia 21 1p,i5i21. Ri1 2- Ban-i,1? Pa - T-,,a.

    GA,'!!2 Moacir. His1,ia 2as i2-ias P-2a919icas. )ª -2. S01 Pa6l1: Aica? #++).

    GB2%AK,EK2 "J2'% Paulo. His,ia 2a E26ca/01 =,asil-i,a. 'ª -2. S01 Pa6l1:CORTE? #++).

    LOUREÇO FILHO? Man1-l =-,9s,5 !&%"$? In,126/01 a1 -s621 2a -sc1lan1a? %ª -2. S01 Pa6l1? M-l1,a5-n1s.

    SAIAI? D-,5-al !&%)'$? A Fil1s13ia 2a E26ca/01 n1 =,asil - s6a -ic6la/01p-la R=EPJ?

    R-isa =,asil-i,a 2- Es621s P-2a99ic1s? K &+? 5ai1(a91s1 2- &%)'.

    SAIAI? D-,5-al !#++$? Esc1la - 2-51c,acia? *ª -2. Ca5pinas: A61,-s

    Ass1cia21s.SAIAI? D-,5-al !#++*$? P-2a919ia is,ic1(c,8ica: p,i5-i,as ap,14i5a/-s?)ª -2. ,-isa - a5plia2a. Ca5pinas: A61,-s Ass1cia21s.

    Si-s:

    p:NNN.is-2>,.3-.6nica5p.>,na-9an21ap,-s-naca1saianii2-1.5l 

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    HISTÓRIA E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

    &. S151s 3-i1s 2- -5p1

    H< 56ias 5an-i,as 2- ,-s9aa, a 5-5,ia 21 passa21 a pa,i, 2-21c65-n1s? 5as ca>-,< a1 is1,ia21, l-ana, ip-s-s s1>,-as 31n-s in-si9a2as.J

    (Frase inscrita no Túmulo de um guerreiro Mochem, com cerca de 1500 anos, Peru)

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    Para Aran*a (:77> p.19) cada geração assimila a *erança cultural

    dos antepassados e esta4elece proCetos de mudança ou seCaestamos inseridos no tempo3 o presente não se esgota na ação 6ue

    realia mas ad6uire sentido pelo passado e pelo uturo deseCado.

    #onsiderando 6ue somos resultado desse intenso e eterno movimento

    de açFes interpretaçFes e ressigniicaçFes necessitamos reconstruir

    o passado relatando os acontecimentos principais a6ueles 6ue

    resultaram em açFes transormadoras dos indivduos no tempo a im

    de conte/tualiar e entender nosso conte/to atual en/ergandoo como

    resultado das transormaçFes.

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    Estamos tão acostumados com a Ninstituição escolaO 6ue +s vees nos

    es6uecemos 6ue nem sempre ela e/istiu muito menos apresentou omodelo 6ue *oCe o4servamos. ,esta orma a Bistria da Educação

    tam4ém necessita ser reconstruda estudada e interpretada para 6ue

    possamos entender as maneiras pelas 6uais os povos transmitem sua

    cultura a criação das instituiçFes escolares as teorias 6ue a orientam

    e norteiam.

    T121 -ss- c1n-ci5-n1 s- 1,na in2isp-ns p.:7)

    8

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    ,e acordo com K""%2AGA 1981 dentre as principais ases

    da *istria da educação estão as seguintes3

    Educação primitiva Educação oriental

    Educação cl0ssica Educação medieval

    Educação *umanista Educação cristã reormada

    Educação realista Educação Jaturalista

    Educação nacional

    :. Atualmente alase em educação democr0tica pois sepressupFe 6ue na grande maioria dos pases ao menos aeducação prim0ria C0 seCa universal gratuita e o4rigatria.

    9

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    C156ni2a2-s T,i>ais

    as comunidades tri4ais não *avia necessidade de escolas.

    Jão é 0cil caracteriar as comunidades primitivas. Por6uQ

    R B0 muitas dierenças entre as comunidades primitivasD

    R %isco do etnocentrismo L avaliar estas sociedades a partir dospadrFes de nossa cultura.

    "M #"2,A,' S"E &E ,E5E !E%3

    Jão estudar estas comunidades pelo 6ue l*es alta masconsider0las dierentes.

    17

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    11

    A -ssncia 21s s1ci-2a2-s ,i>aisR S01 58icas: ' sagrado se maniesta na e/plicação da

    origem divina da técnica da agricultura dos males... tudogira em torno do divinoD a ação do *omem imita a açãodos deuses.Ex: danças antes da guerra reresentando a anteciaç!o m"gica do

    #ue $isa garantir com sucesso% os desenhos como &orma anteciada

    de aroriaç!o das caça e como &orma de restituir os animais nanature'a

    R S01 2- ,a2i/01 1,al: mitos e ritos são transmitidosoralmente L por eles a tradição se impFe permitindo a

    coesão grupal e repetindo os comportamentosconsiderados deseC0veis

    (c1n3i96,a5(s- c151 c156ni2a2-s -s

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    1:

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    1;

    Organização social da tribos

    R @aseiase numa estrutura 6ue mantém *omogneas as relaçFessem a dominação de um ou outro segmento3 Nmesmo 6ue a divisãode tareas leve as pessoas a e/ercerem unçFes dierentes o tra4al*oe o seu produto são sempre coletivos.O (A%AJBA :77> p.:).

    Exercício do poder 

    R Algumas pessoas especiais possuem o prestgio3 o c*ee guerreiroo eiticeiro. &ão eles o4Cetos de consideração e de respeito. Jo

    entanto não se aproveitam disso para esta4elecer uma relação demandoo4edincia.

    Em unção disso o c*ee é o portavo do deseCo da comunidadecomo um todo3 NAs oposiçFes ine/istentes na prpria comunidadegeralmente surgem entre as tri4os em guerraO.

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    E26ca/01 2i36sa

    1

     As comunidades primitivas são nVmades ou sedent0rias Latividades produtivas3 caça pesca pastoreio e agricultura. Jelasas crianças aprendem para a vida e por meio da vida sem 6uealguém esteCa especialmente destinado para a tarea de ensinar

    dispensando o uso de castigos para tra4al*ar a adaptação aosusos e valores da tri4o.

    B0 por parte dos adultos toler-ncia em relação aos enganosdos alunos e respeito ao ritmo destes.

    C151 as c,ian/as ap,-n2-5 nasc156ni2a2-s ,i>ais

    Ap,-n2-5 i5ian21 1s 9-s1s 21sa26l1s nas aii2a2-s 2i

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    C1ncl6in21...

    1<

     A educação primitiva é DIFUA  por6ue todos participam daeducação. Por ele a criança3

    R !oma con*ecimento dos mitos dos ancestraisD

    R ,esenvolve aguda percepção do mundo e apereiçoa suas*a4ilidades.

     A educação primitiva é I!"E#$A% por6ue a4range todo osa4er da tri4oD

     A educação primitiva é U!I&E$A% pois todos tm acesso aosa4er e ao aer apropriados pela comunidade.

    REFERCIA

     A%AJBA Maria KIcia. His,ia 2a E26ca/01 - 2a P-2a919ia: Geral e@rasil. ;. ed. rev. e ampl. &ão Paulo3 Moderna :77>.

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    Aii2a2-s

    &. a s6a is01? p1, 6- V p,i51,2ial c1n-c-, 1 p,1c-ss12- 2-s-n1li5-n1 2a His,ia 2a E26ca/01 - 2aP-2a919ia

    :. Atualmente alase em educação democr0tica pois sepressupFe 6ue na grande maioria dos pases ao menos aeducação prim0ria C0 seCa universal gratuita e o4rigatria.5oc concorda com essa ideiaQ ustii6ue sua resposta.

    1>

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    HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DAPEDAGOGIA

    Pro.W Esp. Elisa Maria Gomideelisa.gomideXaedu.com $ (>:)9198;77

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    Ani96i2a2-s: 1,i-nais

    18

    E98pci1s? 3-n8ci1s? 9,-91s? 5-s1p1W5ic1s? ->,-6s? cin-s-s? 7ap1n-s-s - 16,1s 9,6p1s 65an1s cola4oraram para a construçãode modelos e agncias de ormas da tradição oriental 6ue tm umadimensão de longa duração na *umanidade.

    #om o surgimento das civiliaçFes promovido pelo desenvolvimento da

    agricultura e da possi4ilidade de sedentariação da i/ação dos *omense mul*eres nas terras pr/imas aos rios L Jilo tigre e Eurates pore/emplo L a educação oi assumindo ormas mais ela4oradas eincorporando novas unçFes. Jão era ela mérito de um povo s masruto do interc-m4io entre diversas sociedades 6ue coe/istiam3 nVmades

    e/nVmades e comerciais.

    A Bistria da Educação 'riental se

    estruturou entre dois mil a dois mile 6uin*entos anos numa região6ue consideramos o 4erço de todaa civiliação.

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    Mas a3inal? a 6-5 c16>- a -26ca/01 n-sas ciilia/-s

    Para os *e4reus todas as atividades signiicativas eram desenvolvidas emtorno do temploD

     C0 nos igurates mesopot-micos além de lugar de culto aos deusesestocavamse alimentos aiase cincia (o4servação dos astros).

     A partir destes dois e/emplos o4servamos 6ue a vida girava em torno dotemplo.

     A Educação era tida como uma atividade sagrada isto é prodgio dosdeuses. E os grupos sacerdotais eram seus guardiFes. Eram eles os

    intérpretes dos mitos os detentores da tradição e os 6ue cuidavam datradição ideolgica e da concepção do mundo oriental antigo.

    19

    Jão é a toa 6ue os mitostiveram uma unção

    eminentemente educativa entreestes povos. Jeles a na6,-aapa,-cia 2iinia2a - 12asas -4plica/-s pa,a a,-ali2a2- - 1s 3-n5-n1spassaa5 p-l1 sa9,a21.

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    Ani96i2a2-s: 1,i-nais

    Ja Assria os sacerdotes eram deposit0rios da ormaçãoescolar.

    Jo Egito todo o sa4er era ministrado no templo e o =arasen*or de todo con*ecimento era 6uem indicavam a 6uemca4eria educar.

    Ker e escrever era um prestgio coisa de *omens pr/imosde ,eus seus interpretes ou deuses por si mesmos.

     Assim as p,i5-i,as -sc1las insi6ci1nalia2as?-n6an1 -spa/1s 2- ,ans5iss01 21s sa>-,-s?,-s,in9ia5(s- Xs class-s 2i,i9-n-s. Ao povo so4rava aeducação inormal ruto da e/perincia e transmitida de paipara il*o. A tradição oral l*es pertencia não por opção. 

    Os ip1s 2- -26ca/01 n1 O,i-n- ,-3l-ia5 a-s,ai3ica/01 s1cial. ' a sociologia (  *classi&icaç!o das essoas emgruos com +ase em condiçes s-cio.econ/micas comuns)

    Em poucas palavras oram estas as soluçFes educacionaisdeste perodo *istrico3 divididas por classes sociaisligadas ao sagrado e ao primado do sa4er liter0rio. :7

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    Ani96i2a2-s: 1,i-nais

    ,a Bistria de tempos e espaços distantes não nos

    separamos pelo menos das ideais 6ue ainda *oCe

    parecem atuais. &omos *erdeiros da cultura de povos 6ue

    na terra viveram antes de ns não para reproduila mas

    para resigniic0la e a partir dela criar novas ormas de

    compreender e de viver no mundo. &ão elas a 4ase da

    civiliação. A ns ca4e 6uem sa4e a construção criativa

    de novas propostas de educação.

    :1

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    E26ca/01 G,-9a - a Pai2ViaJa educação grega Y(...) as e/plicaçFespredominantemente religiosas são

    su4stitudas pelo uso da raão autVnoma dainteligncia crtica e pela atuação dapersonalidade livre capa de esta4eleceruma lei *umana e não mais divinaN (Aran*a199>).

    &urge a necessidade de ela4orarteoricamente o ideal da ormação não do*eri su4metido ao destino mas do cidadão.

    ::

    ' cidadão Z não ser0 mais o deposit0rio do sa4er da comunidademas a6uele 6ue ela4ora a cultura da cidade. Jão est0 preso aopassado mas é capa de proCetar o uturo.

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    O -,51 Pai2Via

    [ =oi criado por volta do século 5 a.#.

    [ 2nicialmente signiicava apenas3 criação dos meninos (pais paidsNcriançaO).

     A Grécia cl0ssica pode ser considerada o 4erço da pedagogia.

    \ Paiagogos signiica literalmente a6uele 6ue condu a criança

    (agogVs N6ue conduO)3 o escravo 6ue condu a criança + escola.

    ' termo pedagogia se amplia ad6uirindo o sentido de teoria so4re a

    educação.

    's gregos ao discutir os ins da Paidéia es4oçam as primeiras lin*as

    conscientes da ação pedaggica.

    :;

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    asc- a 3il1s13ia

    Y Fil1s13ia: 5ila9,- 9,-91

    Passagem do pensamento mtico para o racional e ilosico3 ' surgimento dailosoia na Grécia não é um salto realiado por um povo privilegiado mas aculmin-ncia de um processo 6ue se e ao longo de milnios e para a 6ualconcorreram as novidades introduidas na época arcaica.

    Y A -sc,ia: Proporciona a possi4ilidade de maior a4stração 6ue tende a modiicar aestrutura do pensamento ao propiciar o distanciamento do vivido o conronto das

    idéias a retomada do relato escritoD &urge como e/igncia de rigor e clareaestimulando o esprito crtico

    Y A l-i -sc,ia:-  A Custiça antes su4metida + ar4itrariedade dos reis ou da interpretação davontade divina voltase para a discussão ad6uirindo um car0ter*umano. =undamento para a democracia nascente.

    Y A p1lis: Est0 centraliada na 0gora (praça pI4lica) onde se discutem os pro4lemas deinteresse comumD

    #onstituise com a autonomia da palavra (da argumentação).

    :

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    E26ca/01

    (...) A e/pressão da individualidade por meio do de4ate engendra a polticali4ertando o *omem dos desgnios divinos para 6ue ele prprio possa tecerseu destino na praça pI4lica. (A%AJBA 199> p. :).

    A 31,5a/01 in-9,al

    [ A educação grega era centrada na ormação integral (corpo eesprito). Apesar conorme a época osse enatiado o preparoesportivo ou intelectual.

    [ Suando não e/istia a escrita a educação era ministrada pela prpriaamlia conorme a tradição religiosa.

    [ #om o aparecimento da aristocracia dos sen*ores de terras deormação guerreira os Covens da elite eram coniados aos preceptores.

    [ As escolas apareceram com o advento das polis. Jo perodo

    cl0ssico so4retudo em Atenas a instituição escolar C0 se encontravaesta4elecida.

    [ A escola ainda permanecia elitiada atendendo aos Covens deamlias tradicionais da antiga no4rea ou dos comerciantesenri6uecidos.

    :<

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    H15-,1? -26ca21, 2a G,Vcia 

    [ A educação na época da aristocracia guerreiravisava a ormação corts do no4re. (2nluncia dasepopéias de Bomero 6ue relatam as açFes dos

    deuses e transmitem os costumes a lngua osvalores éticos e estéticos).[ ' guerreiro era ormado para a virtude3 sentido deorça e coragem atri4utos do guerreiro N4elo e 4omOaos 6uais se acrescentam a prudncia a lealdade a

    *ospitalidade a *onra a glria e o desaio + morte. [ A criança no4re permanecia em casa até os seteanos 6uando era enviada aos pal0cios de outrosno4res a im de aprender como escudeiro o idealcaval*eiresco.

    [ Eram contratados preceptores 6ue davam umaormação integral 4aseada no aeto e no e/emplo.

    [ Jo perodo arcaico e na época cl0ssica continuoua prevalecer a inluncia cultural das epopéias naeducação.

    :>

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    E26ca/01 Espa,ana 

    [ Aps a ase *omérica ao contr0rio das demais cidadesgregas continua a valoriar as atividades guerreiras e a

    desenvolver uma educação severa voltada para a ormaçãomilitar.

    [ &éculo 2] a.#. ' legislador Kicurgo organiou o Estado e aeducação3 de incio os costumes não eram tão rudes e opreparo militar era intercalado com a ormação esportiva e

    musicalD depois 6uando Esparta derrotou Atenas o rigor daeducação passou a se assemel*ar + vida de 6uartel.

    [ #uidados com o corpo começaram com uma poltica deeugenia Z pr0tica de mel*oramento da espécie3 recomendaçãode a4andonar as crianças deicientes ou r0geis demais e

    procurar ortalecer as mul*eres para gerarem il*os ro4ustos esadios.

    :

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    E26ca/01 A-ni-ns-

    [ Ao lado dos cuidados com a educação sica destacavase aormação intelectual para 6ue mel*or se pudesse participar dosdestinos da cidade.

    [ =inal do século 52 a.#. apareceram ormas simples de escolas. 'Estado demonstrava algum interesse a respeito mas o ensino não setornara o4rigatrio nem gratuito.

    [ A educação se iniciava aos sete anos. As meninas permaneciam nogineceu (parte da casa onde as mul*eres se dedicavam aos aaeresdomésticos). 's meninos desligavamse da autoridade materna e eraminiciados na ala4etiação na educação sica e musical.

    [ Acompan*ado por um escravo (o pedagogo) o menino dirigiase +palestra onde praticava e/erccios sicos. &o4 a orientação dopedtri4a (instrutor sico) era iniciado em corrida salto lançamento dedisco de dardo e em luta (cinco modalidades do pentato). A educação

    sica não se reduia + mera destrea corporal mas vin*aacompan*ada pela orientação moral e estética.

    [ A educação musical tam4ém era valoriada o pedagogo levava acriança ao citarista (proessor de ctara). #ultivavase tam4ém o cantocoral a declamação de poesias geralmente acompan*ada porinstrumentos musicais. :8

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    E26ca/01 -spa,ana 

     A preocupação com a ormação integral se e/pressa na rase dePlatão3 NEles ^os mestres de mIsica_ amiliariaram as almas dos

    meninos com o ritmo e a *armonia de modo 6ue possam crescer nagentilea em graça e *armonia e tornaremse Iteis em palavras eaçFesO. (A%AJBA 199> p.

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    Ani96i2a2- ,15ana

    ;7

    =ocando nossa discussão na Antiguidade %omana conorme Aran*a(:77>) podemos distinguir trs ases3a p,i5-i,a 2-las a latina original tem naturea patriarcalDna s-96n2a a inluncia do *elenismo é criticada pelos deensores datradiçãoD ena -,c-i,a acontece a usão entre a cultura romana e a *elenstica 6ue

     C0 supFe elementos orientais mas e/alta a ntida supremacia dos valoresgregos.

    Pa,a sa>-, 5ais isi- 1 si-: p:NNN.is1,ia2156n21.c15.>,

    O I5pV,i1 2- R15a s- -4pan2i6?a>,an9-n21 12a a E6,1pa? n1,-2a Z3,ica? pa,- 2a Zsia - O,i-n-

    MV2i1. Espal16 a l8n96a laina -1s c1s65-s ,15an1s? ,ans5ii6 ac6l6,a 9,-9a.AV 17- s-ni51s a in3l6ncia9,-c1(,15ana na ciilia/011ci2-nal.

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    A E26ca/01 ,15ana s- c1n,ap- X -26ca/01 9,-9a

    ' ensino em %oma apresenta algumas dierenças signiicativas emace do modelo educativo dos gregos e algumas novidades

    importantes na institucionaliação de um sistema de ensino.' ensino da mIsica do canto e da dança peçasc*ave da Educaçãogrega tornouse o4Ceto de contestação por parte de alguns setoresmais tradicionais. 's romanos apelidaram essas ormas de arte deimpudicas e malsãs toler0veis apenas para ins recreativos.

    ' Programa educativo romano privilegia assim uma aprendiagemso4retudo liter0ria em detrimento da #incia da Educação Musical edo Atletismo.

    ;1

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    Sis-5a 2- Ensin1 R15an1

    ` aos romanos porém 6ue se deve o primeiro sistema de ensino de6ue *0 con*ecimento3 um organismo centraliado 6ue coordena umasérie de instituiçFes escolares espal*adas por todas as provncias do2mpério.' car0ter oicial das escolas e a sua estrita dependncia relativa aoestado constituem não apenas uma dierença acentuada ao modelo deensino na Grécia como tam4ém uma novidade importante.

    Ess- sis-5a -n2- a p,iil-9ia, 65a 5in1,ia? 16 s-7a? 65a -li-?c15 65a -l-a2a 31,5a/01 li-,

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    E26ca/01 R15anaEssa poltica romana inspirada nastradiçFes gregas aca4a delineando

    no Estado %omano um conCunto depolticas escolares inovadoras. "maprimeira iniciativa é da autoria de-spasian1 6ue intervém diretamentea avor dos proessores ao atri4uirl*es recon*ecimento social.

    #om ele tem incio uma e/tensa sériede retri4uiçFes e de imunidadesiscais atri4udas a gram0ticos eretricos. &eguese a criação dec0tedras de %etrica nas grandes

    cidades 4em como o avorecimento ea promoção da instituição de escolasmunicipais de gram0tica e de retricanas provncias.

    ;;

    Gloss0rioR-,ica (do latim rhetoricaoriginado no grego bf    bhjῥ^r*toriH_ literalmente akarte$técnica de 4em alar dosu4stantivo rht/r  korador) é aarte de usar a linguagempara comunicar de orma eicae persuasiva.

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    As -sc1las ,15anas A Educação na %oma arcaica teve so4retudo car0ter pr0tico amiliar ecivil destinada a ormar em particular o civis romanus (cidadão romano)superior aos outros povos pela conscincia do direito como undamento

    da prpria cultura romana. 's civis romanus eram ormados em amliapelo papel central do pai e tam4ém da mãe 6ue por sua ve era menossu4missa e menos marginal na vida da amlia em comparação + mul*erna Grécia.

    Pa,a as 56l-,-s? a E26ca/01 -,a 1la2a pa,a -4-,c-, s-6 pap-l 2-

    -sp1sa - 50-. O i2-al ,15an1 2a 56l-,? 3i-l - 1p-,1sa? a,i>6i a -la?p1,V5? 65 pap-l 3a5ilia, - -26cai1.

    Jo &éculo 22 a. #. em %oma se ormaram as escolas segundo o modelogrego destinadas a dar uma ormação gramatical e retrica ligada +lngua grega.

    S n1 SVc6l1 I a.C. V 6- 31i 36n2a2a 65a -sc1la 2- ,-,ica laina?6- ,-c1n-cia 1al 2i9ni2a2- X li-,a6,a - X l8n96a 21s ,15an1s.P16c1 -5p1 2-p1is? 1 -sp8,i1 p,

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     A escola em graus

    Suanto aos graus as escolas eram divididas em3

     

    &. El-5-na,-s destinadas a dar a ala4etiação prim0ria3ler escrever e re6uentemente tam4ém calcularD talescola uncionava em locais alugados ou na casa dosricosD as crianças se dirigiam para l0 acompan*adas do

    pedagogo escreviam com o estilete so4re ta4uletas decera aprendiam as letras do ala4eto e sua com4inaçãocalculavam usando os dedos ou pedrin*as calculi Lpassavam 4oa parte do dia na escola e eram su4metidas

    + rgida disciplina do magister 6ue não e/clua aspuniçFes sicasD

    ;<

    A l

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     A escola em graus

    #. S-c6n2

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     A escola em graus

    E/istiam tam4ém escolas para os grupos ineriores e

    su4alternos em4ora menos organiadas einstitucionaliadas.

    Eram escolas técnicas e proissionaliantes ligadas aos

    ocios e +s pr0ticas de aprendiado das diversas artes.

     As técnicas eram ligadas num primeiro momento aoe/ército e + agricultura depois ao artesanato e por im

    ao artesanato de lu/o.

    ;

    I2a2- MV2ia: a -26ca/01 5-2ia2a p-la 3V

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    I2a2- MV2ia: a -26ca/01 5-2ia2a p-la 3VC1n-41 is,ic1

    ;8

    I5pV,i1 =ianin1 16 I5pV,i1 R15an1 21 O,i-n-:

    #om a estrutura administrativa *erdada da tradição romana aciviliação 4iantina mantevese econVmica e culturalmenteadiantada en6uanto o 'cidente decaa.' 2mperador ustiniano (séc. 52) revisou o ,ireito %omano levandoseus Curistas a ela4orarem o orus 2uris i$ilis.

    ,urante o governo de ustiniano o 2mpério @iantino alcançou suam0/ima e/tensão3 Grécia sia Menor 'riente Médio algumasregiFes da 2t0lia norte da rica e sul da Espan*a.#om o tempo alaram mais alto as raes gregas e asi0ticas passandoa predominar costumes mais antigos inclusive a retomada da lnguagrega.

    Diis01 21 I5pV,i1 R15an1 -5 I5pV,i1 21 Oci2-n- - I5pV,i1 21 O,i-n-:*% !ain2a na ani96i2a2-.I2a2- MV2ia: 2- '" !6-2a 21 I5pV,i1 R15an1 21 Oci2-n-$ a &'*

    !15a2a 2- C1nsanin1pla p-l1s 6,c1s$.I5pV,i1 R15an1 21 O,i-n- !16 I5pV,i1 =ianin1$: *% a &'*.E4pans01 islW5ica: inicia2a n1 sVc6l1 II[ na E6,1pa? 1 ;li51 ,-261islW5ic1 -5 G,ana2a !Espana$ 31i ,-c1n6isa21 p-l1s c,is01s -5 &'%#.

    ' 2 lã

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    ' 2slã

    Ja Pennsula Ar04ica viviam tri4os em constantes conlitos. Jo séc.522 o proeta Maomé undou a religião isl-mica ou mulçumana

    cuCo livro sagrado é até *oCe o NAlcorãoO.#om a uniicação das tri4os aps a morte de Maomé *ouve ae/pansão isl-mica pelo 'riente Médio alcançando a leste o vale do2ndo e a oeste todo o norte da rica e depois a Pennsula 24éricana Europa.

     A civiliação isl-mica assimilou a cultura desses povos vencidosenri6uecendo sua inluncia nos locais onde se instalou.

    's 0ra4es oram respons0veis pela tradução de inImeras o4rascl0ssicas pois con*eciam a ilosoia a cincia e a literatura dosgregos antigos. 's cristãos da Escol0stica (latinos) tiveram o 1contato com o pensamento de Aristteles por meio dos 0ra4es.

    ;9

    A E # i tã

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     A Europa #ristã

    &\ p-,8121 ( Ala I2a2- MV2ia: caracteriouse pelas invasFes40r4aras e a ormação dos primeiros reinos germ-nicos. Ainsegurança dos novos tempos orçaram o despovoamento dascidades provocando um processo de ruraliação 6ue se estendeuaté o século ].

    #\ p-,8121 ] =ai4a I2a2- MV2ia: caracteriado pelo renascimentodas cidades e do comércio 4em como das artes e das lutas sociaise religiosas.

     A inluncia da 2greCa além de espiritual tornouse eetivamentepoltica e para contar com ela os c*ees dos reinos 40r4arosconvertiamse ao cristianismo. A igreCa resistia +s tentativas decontestação do seu poder instituindo no século ]222 a 2n6uisiçãopara punir os *ereges.

    Jo p-,8121 3inal 2a I2a2- MV2ia o em4ate entre os reis e papaevidenciava o ideal de seculariação do poder em oposição apoltica da 2greCa e anunciava os esorço do intuito da ormação dasmonar6uias nacionais

    7

    E,"#A' JA 2,A,E M`,2A

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    1

    E,"#A' JA 2,A,E M`,2A

    A -26ca/01 >ianina

    Jo 2mpério @iantino e 'cidente davase nase + vida religiosa e*avia preocupação com as *eresias. A civiliação 4iantina eraproundamente cristã e dava import-ncia +s 6uestFespropriamente religiosas e especialmente + teologia continuousendo tradiçFes para o antigo *umanismo.

    Jas escolas superiores e/istem inormaçFes mais detal*adasprincipalmente na "niversidade de #onstantinopla 6ue era oimportante centro cultural a6uela universidade acol*eu o4rasantigas e orientou os eudos na ilosoia e cincia 4em comopreservou o ,ireito %omano sistematiado na época de

    ustiniano.'s estudos religiosos eram eitos + parte nas escolas mon0sticaspredominava o interesse espiritual e ascético *ostil ao*umanismo pagão? na -sc1la Pa,ia,ca 1 -nsin1 n01 s-,-s,in9ia X 31,5a/01 ,-li9i1sa.

    E,"#A' JA 2,A,E M`,2A

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    A -26ca/01 islW5ica

    's 0ra4es se destacaramnas 0reas de matem0ticadiundindo os algarismoslogaritmo medicinageograia cartograia e

    astronomia.

    's 0ra4es criaraminImeras escolas prim0riaspara ensinar a leitura e a

    escrita l0 aprendiase o Alcorão de cor para poderaprender a palavra de Al0.

    :

    E,"#A' JA 2,A,E M`,2A

    = il 2 l i I V i

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    =,asil: 2- c1lnia a I5pV,i1

    ;

    D-n,- 1s p,incipais p-2a9191s? p12-51s 2-saca,:

    P-sal1i? 6ue é considerado um dos deensores da escola populare/tensiva a todos e 6ue recon*ece irmemente a unção social doensino 6ue não se ac*a restrito + ormação do gentil*omemD

    F,1->-l 6ue privilegia a atividade lIdica por perce4er o signiicadouncional do Cogo e do 4rin6uedo para o desenvolvimento sensriomotor e inventa métodos para apereiçoar as *a4ilidadesD e

    H-,>a, onde segundo ele a conduta pedaggica segue trsprocedimentos 40sicos3 o governo a instrução e a disciplina.

    1 SVc6l1 ^I^ s- c1nc,-ia a in-,-n/01 ca2a - 5ai1, 21Esa21 pa,a -sa>-l-c-, a -sc1la -l-5-na, 6ni-,sal? l-i9a?9,a6ia - 1>,i9a,ia.

    En3aia(s- a ,-la/01 -n,- E26ca/01 - >-5(-sa, s1cial?-sa>ili2a2-? p,19,-ss1 - capaci2a2- 2- ,ans31,5a/01. Da8? 1in-,-ss- p-l1 -nsin1 Vcnic1 16 p-la -4pans01 2as 2isciplinasci-n83icas. !SOUSA? #++"$

    &éculo ]2]

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    &éculo ]2]

    o &éculo ]2] deu uma continuidade +s ideias do século anterioraprimorando mais o ensino e seus métodos. A preocupação com a

    Educação das massas oi a tVnica de todos os governos da época. As principais caractersticas oram3

    a nova atenção dada ao métodoD

    o deseCo novo de 4asear o processo educativo no con*ecimentoe simpatia pela criançaD

    um novo interesse pela Educação elementar e um novoentusiasmo pela possi4ilidade da Educação universal.

    Jo @rasil esse processo teve incio em 1878 com a c*egada da amlia

    real portuguesa ao @rasil 6ue ugia do ata6ue rancs. A presença dacorte portuguesa no @rasil desencadeou v0rias transormaçFes na#olVnia.

    ' @rasil com a c*egada da #orte Portuguesa

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    ' @rasil com a c*egada da #orte Portuguesa

    Pa,a s6p,i, as ca,ncias 1,i6n2as 21 l1n91 p-,8121 c1l1nial31,a5 c,ia2as

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    >

    ORGAIAÇÃO DA EDUCAÇÃO O =RASIL IMP`RIO

     Aps a proclamação da 2ndependncia oi instituda a Assem4léia #onstituintee Kegislativa com a inalidade de legar nossa primeira #onstituição 6ueoutorgada em 18: destacava com respeito + Educação3 A ins,6/01

    p,i5

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    '4servamos nesse perodo um entusiasmo inicial com a instruçãopopular. Este porém es4arrava não somente nas condiçFes reaisdo Pas mas tam4ém no discurso ideolgico do governo 6ue diiaestar preocupado em levar a instrução ao povo sem providenciar noentanto os recursos para oerecer as condiçFes necess0rias para ae/istncia das escolas e para o tra4al*o dos proessores.

    ' Ato Adicional de > de agosto de 18; instituiu as Assem4léiasKegislativas provinciais com o poder de ela4orar o seu prprioregimento e desde 6ue estivesse em *armonia com as imposiçFesgerais do Estado cada provncia passava a responder pelasdiretries e pelo uncionamento das suas escolas de ensinoelementar e secund0rio. Jo entanto não demorou nada para 6uederontassem com as diiculdades de dar instrução de primeiras

    letras aos moradores dos lugares distantes e isolados. Jesseperodo o acesso + escolariação era prec0rio ou ine/istente tantopor alta de escolas 6uanto de proessores.

    CODIÇES DA EDUCAÇÃO O =RASIL IMP`RIO

    DESCETRALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO Q ATO ADICIOAL? EM &)*

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    DESCETRALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO ATO ADICIOAL? EM &)*

    &urge a primeira Escola Jormal do Pas em Jiteri. 'utras EscolasJormais oram criadas visando a mel*orias no preparo do docente.Em 18;> oi criada a da @a*ia em 18< a do #ear0 e em 18> a de&ão Paulo. Em 18; na cidade do %io de aneiro oi criado o #olégioPedro 22 onde uncionava o &emin0rio de &ão oa6uim.(JAMEJ!' :77)

     A presença do Estado na Educação no perodo imperial era 6uaseimperceptvel pois est0vamos diante de uma sociedade escravagistaautorit0ria e ormada para atender a uma minoria encarregada docontrole so4re as novas geraçFes. =icava evidenciada a contradiçãoda lei 6ue propugnava a Educação prim0ria para todos mas na pr0ticanão se concretiava.

    ' governo imperial atri4ua +s provncias N^..._a responsa4ilidade diretapelo ensino prim0rio e secund0rio por intermédio das leis e decretos6ue vão sendo criados e aprovados sem 6ue seCam aplicados poisnão e/istiam escolas e poucos eram os proessoresO.(JAMEJ!':77 p. 9

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    O b C O C O

    Em 189 a reorma de KeVncio de #arval*o (PK! p. ::

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    6a2,1 9-,al 21 -nsin1 =RASILEIRO n1 3inal 21 I5pV,i1

    &egundo Jascimento (:77) 3

    poucas instituiçFes escolares com apenas alguns liceus provinciais

    nas capitais e colégios privados 4em instalados nas principaiscidadesD

    cursos normais em 6uantidade insatisatria para as necessidadesdo PasD

    alguns cursos superiores 6ue garantiam o proCeto de ormação

    (médicos advogados de polticos e Cornalistas).Esse 6uadro reletia a continuidade do grande a4ismo educacional4rasileiro realidade tam4ém presente nas ases anteriores. Assima maioria da população 4rasileira continuava 6uando muito tendouma casa e uma escola com uma proessora leiga para ensinar os

    po4res 4rasileiros e/cludos do interesse do governo 2mperial.

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     S`CULO DAS LUES: O IDEAL LI=ERAL DE EDUCAÇÃO ] S`C.^III

    1. Em oposição + pesada cargas de impostos e em repIdio+ monopoliação do poder pela no4rea a classe4urguesa se maniesta por meio de revoluçFes emdeesa de seus ide0rios.

    :. As idéias de o*n KocHe so4re o li4eralismo seespal*am pela Europa e pelo mundo novo.

    ;. !em incio em 1

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    ". O p-nsa5-n1 p-2a99ic1 1la21 a1 i2-al li>-,al' l iti ã d d i 4 d d d i F

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     'ra como legitimação do poderio 4urgus ora deendendo posiçFesmais Ndemocr0ticasO. 

    . B-an Bac6-s R16ss-a6

    '4ras3 ,iscurso so4re a origem da desigualdade entre os *omens ,o #ontrato&ocial (poltica) e Emlio ou ,a Educação (1>:)- %ousseau centralia os interesses pedaggicos no aluno-  A criança não deve ser tratada como adulto em miniaturaD A educação do *omem para si mesmo não mais para ,eus3

     i-, V 1 6- -6 2-s-71 -nsina,(l-. 6an21 sai, 2as 5inas 501s? -l- n01s-,< 5a9is,a21? s1l2a21 16 sac-,21-? -l- s-,

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    ). IMMAUEL dAT !&#'(&)+'$:

    '4ras principais3 N#rtica da raão puraO e N#rtica da raão pr0ticaO

    ' con*ecimento *umano como sntese da e/perincia e da raão.

    - A moralidade é resultado da luta entre a lei universal e as inclinaçFes*umanas é um processo de autonomia.

    - A conscincia moral é determinada pela raão pr0tica esta orienta aação *umana aendoo compreender as realidades 6ue não seoerecem a e/perincia dos sentidos.

    - & o *omem é moral por ser capa de atos de vontade e esta acontecepor imperativos categricos do dever pelo dever.

    - Agir moralmente é agir pelo dever.

    - #a4e + educação a ormação do car0ter moral3 O 15-5 s p12-

    1,na,(s- 15-5 p-la -26ca/01...J- A ,-la/01 p-2a99ica 2-- p,151-, 1 p-nsa5-n1 a6n151 21al6n1? p1, 5-i1 2a c1nincia s1cial.

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    %. En3,a6-ci5-n1 21 51n1pli1 7-s68ic1 na -26ca/01

    17. !endncia Ki4eral e laica deendendo3

    Educação ao encargo do Estado '4rigatoriedade e gratuidade do ensino elementar

    %ecusa do universalismo Cesutico

    nase nas lnguas vern0culas

    'rientação voltada para as cincias técnicas e ocios11. Entre o ideal li4eral e as o4st0culos + educação li4eral

    1:. A Aleman*a so4 o regime a4solutista ser0 um dos primeirospases em assumir o controle da educação esta4elecendo escolaselementares populares escolas secund0rias e e/ame no inal deste

    nvel para ingresso + universidade.

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    ' iluminismo oi um perodo muito rico em rele/Fes pedaggicas. "m

    de seus aspectos marcantes est0 na pedagogia poltica centrada no

    esorço para tornar a escola leiga e unção do Estado. Apesar dos proCetos de estender a educação a todos os cidadãos

    prevalece a dierença de ensino ou seCa uma escola para o povo e

    outra para a 4urguesia.

    Essa dualidade era aceita com grande tran6ilidade sem o temor de

    erir o preceito de igualdade tão caro aos ideais revolucion0rios.

     Ainal para a doutrina li4eral o talento e a capacidade não são iguais

    e portanto os *omens não são iguais em ri6uea.

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    4mortncia do mo$imento:

    2nluenciou uma série de movimentos na Europa e ora

    dela 6ue a4alam deinitivamente o Antigo %egime ao

    longo dos séculos ]5222 e ]2] como por e/emplo a

    2ndependncia dos E"A e a %evolução =rancesaD

    @ase do pensamento contempor-neo em muitas

    sociedades ocidentais no 6ue di respeito aorganiação poltica econVmica e social.

    BOH LOCdE !IGLS$:

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    Precursor do 2luminismo (considerado o NPaiOdo 2luminismo).

    ,ireitos naturais e inalien0veis dos *omens3vida li4erdade e propriedade.

    Os 91-,n1s -4is-5 pa,a p,-s-,a, -ss-s

    2i,-i1s. LI=ERALISMO POLeTICO.

    ,eesa da Monar6uia Parlamentar(#onstitucional)D.

    #on*ecimento Z e/perincia e raão.

    BOH LOCdE !IGLS$: 

     A!P& L E!APA ;

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     A B2&!%2A ,A E,"#A' E'KA% J' @%A&2K.

    Ela4orar um 6uadro em lin*a cronolgica

    (#olVnia$2mpério$1W %epI4lica e :W repI4lica) com as

    inormaçFes mais signiicativas dos principais

    esta4elecimentos escolares undados em cada perodo.

    (5er modelo de 6uadro no artigo acessado). ' 6uadro

    resultar0 de atividade de todo o grupo e ar0 parte do

    registro inal do memorial.

  • 8/9/2019 História Da Educação e Pedagogia

    60/68

    Ç

    ITRODUÇÃO

    P-,8121B-s68ic1

    &'%(&%

    P-,8121P15>alin1

    &"+(&)+

    P-,8121 B1anin1&)+)(&)#&

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    A EDUCAÇÃO COTEMPORfEA

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    ,iscutiremos a partir de agora o cen0rio educacional doséculo ]]2. ' conte/to em 6ue nos encontramos é

    produto de atos importantes do inal do &éculo passadotais como 1 s6,9i5-n1 2as -sc1las p1p6la,-s? a 5ai1,p,-1c6pa/01 c15 a E26ca/01 in3anil? a in3l6ncia 2as-1,ias psic1l9icas - 65a -n2ncia X E26ca/016ni-,sal.

    Esse 6uadro educacional é resultado da inluncia dasmais diversas culturas e ases *istricas discutidas eestudadas nos temas anteriores tais como o legado dosgregos antigos dos iluministas naturalistas pragmatistas

    racionalistas entre outros. BoCe almeCamos encontrar por meio de inovadoresmétodos de ensino a solução dos pro4lemas *umanos.

    >1

    ESCOLAOISMO

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    Este movimento é uma tentativa de mudar o rumo da Educaçãotradicional intelectualiada e livresca. 's métodos 6ue primeiro

    surgiram na Educação nova acentuaram o car0ter individual dotra4al*o escolar (como o método montessoriano) até alcançar ummétodo mais coletivo (como é o caso de ,ecrol). Assim a evoluçãodo método camin*ou do aspecto individual ao coletivo e social.'s principais métodos da escola nova são3

    Métodos de tra4al*o individual3 Montessori.

    Métodos de tra4al*o individualcoletivo3 ,ecrol.

    Métodos de tra4al*o coletivo3 o de proCetos o de ensino sintéticotécnica =reinet.

    Métodos de tra4al*os por grupos3 de e6uipes.

    Métodos de car0ter social3 as cooperativas escolares a autonomiados alunos comunidades escolares. ("@# :77 p.;:)

    >:

    PRICIPAIS M`TODOS DA OA ESCOLA

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    ' método montessoriano d0 nase +s atividades motoras esensoriais aplicado principalmente + idade préescolar.

    ' método ,ecrol apareceu simultaneamente com o Montessori em197 na Educação de crianças especiais. @aseavase na atividadeindividual e coletiva das crianças mas acentuava a ideia daglo4aliação da vida anmica na 6ual se acomodam seus métodosdos centros de interesse e de ideias associadas 6ue rompem com a

    rigide do programa escolar.

    ' método de proCetos nascido das ideias de ,ee e desenvolvido porTilpatricH parte de pro4lemas reais os 6uais levam em consideraçãoum conCunto de meios ade6uados. Para estes todas as atividadesescolares podem se realiar em orma de proCetos sem necessidadede organiação especial. ("@# :77 p. ;:)

    >;

    &`#"K' ]] L "M MA%#' JA PE,AG'G2A

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    ' &éculo ]] oi proundamente rico em movimentos pedaggicos. APedagogia individual tem suas origens na %enascença 6uando se rompe omundo ec*ado da Educação religiosa e se recon*ece o valor su4stantivo da

    personalidade. A Pedagogia psicolgica é essencialmente produto de &éculo ]]. ' estudopsicolgico sistem0tico da criança e a aplicação desse estudo + Educação stiveram incio no im &éculo ]2] e no começo do ]].

     A Bistria da Educação atual nos oerece um vastssimo e valiosocon*ecimento. ' *omem psmoderno 4usca a airmação como indivduo emace da glo4aliação da economia e das comunicaçFes.

     A Educação psmoderna é crtica. ^..._q !ra4al*a mais com o signiicado do 6ue com o conteIdoq muito mais com a intersu4Cetividade e a pluralidade do 6ue com a igualdade

    e a unidade.

    q Jão nega os conteIdos MA& tra4al*a para uma prounda mudança delesna Educação para torn0los essencialmente signiicativos para o estudante.(GA,'!!2 1998 p.;11)

    >

    O 9,an2- 51i5-n1 -26caci1nal 21 SVc6l1 ^^

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    ,-laci1na(s- c15 1 p-nsa5-n1 p-2a99ic1 2a

    Esc1la 1a

    50rios pedagogos engaCaramse neste movimento derenovação educacional.

    ,entre outros se destacaram3 =errire educador escritor econerencista suçoD o*n ,ee ilsoo li4eralestadunidense 6ue mais inluncia e/erceu no movimentoda Escola Jova 4rasileiro inluncia 6ue se deu na pessoado educador p0trio Ansio !ei/eira.

    Keia

    O Mani3-s1 21s Pi1n-i,1s 2a E26ca/01 1aJ w

    *ttp3$$.*isted4r.e.unicamp.4r$revista$edicoes$::e$doc1x::e.pdy

    S1>,- An8si1 T-i4-i,a w*ttp3$$educarparacrescer.a4ril.com.4r$aprendiagem$anisiotei/eira;7>9.s*tmly

    ><

    Pa,a D-N-g? E26ca/01 -,a a/01 !l-a,nin9 >g 21in9$.

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    ' aspecto instrucional da Educação icava relegado a um segundo plano. ,eeimaginava o processo educacional como algo contnuo no 6ualpermanentemente reconstruase a e/perincia concreta ativa e produtiva de

    cada ser *umano.Pa,a -l-? a -sc1la n01 2--,ia p,-pa,a, pa,a a i2a? p1is a -sc1la 2--,ia s-,a p,p,ia i2a. A sua o4ra N#omo pensamosO (199) apresenta os cinco est0giosdo ato de pensar 6ue sempre ocorre diante de um pro4lema. 's est0gios são3

    a) necessidade sentida.

    4) an0lise da diiculdade.c) as alternativas de solução do pro4lema.

    d) a e/perimentação de v0rias soluçFes até 6ue o teste mental aprove umadelas.

    e) ação como prova inal para a solução proposta 6ue deve ser veriicada demodo cientico.

    NA Educação antes de 6ual6uer coisa é processo e não produto ou seCa oimportante é ensinar a pensar. !ratase do amoso princpio do Naprender aaprenderO 6ue es6uecido durante algumas décadas retorna valoriado nesteincio de milnioO. (PAKMA =2KB' p.)

    >>

    EDUCAÇÃO DO S`CULO ^^I

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    ean Piaget 6ue concentrou a sua atenção de pes6uisador no estudoda naturea do desenvolvimento da inteligncia na criança e orneceuas 4ases para a construção da Pedagogia construtivista ao lado de5gotsH e ?allon. (PAKMA =2KB' p.)

    Para Palma =il*o os estudos de Piaget inluenciaram outrospes6uisadores com desta6ue para Emlia =erreiro psicloga

    argentina 6ue a partir de seus estudos so4re os processos deala4etiação da criança tem inluenciado os educadores 4rasileiroscom estudos voltados para esta 0rea 4em como para a pr0tica emsala de aula no ensino undamental.

    ' educador 4rasileiro Paulo =reire cuCo pensamento educacional*oCe é mundialmente recon*ecido soreu inluncia do ide0riopedaggico escolanovista em4ora discordasse do conservadorismopoltico 6ue alguns mem4ros desse movimento apresentavam.

    >

    A c1ns,6/01 2- 65a E26ca/01 plan-

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    Jeste incio de &éculo este novo paradigma da Educação tem apoio nos6uatro pilares a seguir ("JE' 1998 apud Palma =il*o p.8)3

    1) Aprender a con*ecer.

    :) Aprender a aer.;) Aprender a viver Cuntos aprender a viver com os outros.

    ) Aprender a ser.

    #omo assinala o pensador rancs Edgar Morin os educadores precisamreletir so4re a naturea do con*ecimento a ser tra4al*ado pela escola

    enatiando o ensino so4re a condição *umana a identidade terrena asincerteas 6ue cada ve mais assolaram a espécie *umana com vistas adesenvolver uma Educação voltada para a com preensão em todos os nveiseducativos e em todas as idades 6ue pede a reorma das mentalidades e aconsideração do car0ter tern0rio da condição *umana 6ue é ser ao mesmotempo indivduo$sociedade$espécie. Morin conclui 6ue *0 necessidade de a

    Educação se preocupar com a ética do gnero *umano tendo em vistaesta4elecer uma relação de Ncontrole mItuo entre a sociedade e os indivduospela democracia e conce4er a Bumanidade como comunidade planet0riaO.(M'%2J :771)