historia de anapolis

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anápolis Município de Anápolis "Capital Econômica de Goiás" "Coração do Brasil" "Manchester Goiana" Brasão Bandeira Hino Fundação 31 de julho de 1907 Gentílico anapolino(a) Lema Prefeito(a) Antônio Roberto Gomide (PT ) (2009 2012 ) Localização Localização de Anápolis em Goiás Localização de Anápolis no Brasil 16° 19' 37" S 48° 57' 10" O 16° 19' 37" S 48° 57' 10" O Unidade federativa Goiás Mesorregião Centro Goiano IBGE /2008 [1] Microrregião Anápolis IBGE /2008 [1] Municípios Pirenópolis , Abadiânia (N),

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anápolis

Município de Anápolis

"Capital Econômica de Goiás""Coração do Brasil"

"Manchester Goiana"

Brasão BandeiraHino

Fundação 31 de julho de 1907Gentílico anapolino(a)

Lema

Prefeito(a)Antônio Roberto Gomide (PT)(2009–2012)

Localização

Localização de Anápolis em Goiás

Localização de Anápolis no Brasil16° 19' 37" S 48° 57' 10" O16° 19' 37" S 48° 57' 10" OUnidade

federativa Goiás

Mesorregião Centro Goiano IBGE/2008 [1] Microrregião Anápolis IBGE/2008 [1]

Municípios limítrofes

Pirenópolis, Abadiânia (N), Silvânia (L), Leopoldo de Bulhões (S), Nerópolis e Ouro Verde de Goiás (O).

Distância até a capital

48 km

Características geográficas

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Área 918,375 km² [2]

População 335 032 hab. Censo IBGE/2010 [3] Densidade 364,81 hab./km²

Clima tropical de altitude CwaFuso horário UTC−3

IndicadoresIDH 0,788 médio PNUD/2000 [4]

PIBR$ 6 265 480,112 mil (BR: 70º) – IBGE/2008 [5]

PIB per capita R$ 18 910,15 IBGE/2008 [5]

Anápolis é um município brasileiro do estado de Goiás. Tem, segundo o Censo do IBGE para 2010, 335.032 habitantes, sendo o terceiro maior em população do Estado. Possui um PIB de 6,2 bilhões de reais, o que faz de Anápolis o município mais competitivo,rico e desenvolvido do interior do Centro-Oeste Brasileiro. Fica a 48 km de Goiânia e 139 km de Brasília. Junto com essas cidades, faz do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, a região mais desenvolvida do Centro-Oeste.

Surge de uma pequena vila que surgiu dos encontros de viajantes em uma fazenda que ficava na região, e que cresceu após a construção da capela de Santana. A etimologia de seu nome pode ser considerada como vinda do nome de Santa Ana, ou do nome de Ana das Dores, significando Cidade de Ana.

A cidade é cortada pelas rodovias BR-153 e BR-060, duas importantes vias federais, o que colabora com seu crescimente. Além disso é cortada também pela GO-222 e pela BR-414. Conta com um campus da UEG e do IF, além de inúmeros institutos particulares e centros profissionalizantes. Anápolis teve um alto índice de crescimento após a instalação do DAIA, em 1976.

História

Em 1819, o viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, hospedou-se na região, a qual mencionou de Fazenda das Antas. Um conhecido desbravador da região, o marechal Raimundo de Cunha Matos, chegou a afirmar em suas andanças a citada propriedade, encravada no rio das Antas, nome este por sinal, face o local na época ter grande quantidade de antas.

A origem dessa localidade é quase certa que fica nas redondezas do Córrego Góis, Ribeirão das Antas, Córrego dos Nunes, Córrego Capuava, Córrego Cesário, Córrego Água Fria, Córrego João de Aí, tinha como residência os senhores Joaquim e Manuel Rodrigues dos Santos, José Inácio de Sousa, Manuel e Pedro Rodrigues (Roiz), Camilo Mendes de Morais, Manuel Rodrigues da Silva, todos lavradores e mais comunidade por volta de 1865. Por ser um local aprazível, com bom pasto e muita água, tornou-se logo um ponto de encontro entre viajantes e tropeiros surgindo em seguida casas e palhoças.

Percorrendo a extensa faixa de terras entre Jaraguá e Silvânia, alguns viajantes fixaram ali residência, principalmente na cabeceira do rio/riacho das Antas.

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Afirma a tradição que, por volta de 1859, passando pela região da fazenda de Manuel Rodrigues, Dona Ana das Dores, natural de Jaraguá, perdeu ali um de seus animais de carga que conduzia uma imagem de Santana. Encontrado o animal, os tropeiros não conseguiram erguer a tal mala que continha a imagem, o que levou Dona Ana a interpretar o fato ocorrido como um desejo da santa de permanecer no local. Dona Ana então prometeu doá-la à primeira capela que fosse erguida no local.

Em 1870, muda para o vilarejo Gomes de Sousa Ramos, filho de Dona Ana das Dores, homem experiente e viajado, conseguiu dos moradores a doação de uma gleba de terra para o patrimônio da Senhora Santana e, no ano seguinte, construía um templo em seu louvor, a primeira igreja da cidade, no mesmo local onde hoje se encontra a Catedral de Santana. Com o crescimento local a denominação passou a ser Capela de Santana das Antas.[6]

Emancipação

Um professor de primeiras letras oriundo de Meia-Ponte, designado pelo governo provincial, chegou ao povoado em 1882. Chamava-se José da Silva Batista (Zeca Batista).

Batista lutou pelo desenvolvimento da freguesia e para emancipá-la de Pirenópolis, fato que se deu, por força da Lei nº 811 de 15 de novembro de 1887. Com a morte de Gomes de Sousa Ramos, considerado o primeiro líder, Zeca Batista ocupou o seu lugar.

Por múltiplos obstáculos, e, sobretudo pelas dificuldades levantadas pelas autoridades pirenopolinas, pelo advento da Lei Áurea (1888) e pela Proclamação da República (1889), a instalação da vila só se deu a 10 de março de 1892, com José da Silva Batista na presidência da junta administrativa da Vila de Santana das Antas[7]

Através de eleições, em 1893 o povo antense escolheu o primeiro intendente Lopo de Sousa Ramos, e o primeiro conselho municipal foi formado por Antônio Crispim de Sousa, Teodoro da Silva Batista, Vicente Gonçalves de Almeida, Floro Santana Ramos, Antônio Batista Arantes e Modesto Sardinha de Siqueira. Já contando com autonomia administrativa e base territorial, a Vila de Santana das Antas foi elevada à categoria de cidade pelo Decreto-Lei 320, assinado pelo então presidente do estado de Goiás, Miguel da Rocha Lima, passando a ser denominada de Anápolis (que significa Cidade de Ana) a partir de 31 de julho de 1907, sendo considerada esta a data de comemoração do aniversário da cidade.

José da Silva Batista, o consolidador do município faleceu em 7 de dezembro de 1910, com 54 anos de idade.

Em 9 de janeiro de 1924, chegou a luz elétrica na cidade, graças ao pioneirismo de Francisco Silvério Faria e Ralf Colemann. A instalação do telégrafo deu-se em 1926 e a ferrovia chegou em 1935. É conhecida como Manchester goiana. Em 1927 foi fundado o Hospital Evangélico Goiano, pelo médico e missionário evangélico de origem inglesa, Dr.James Fanstone, sendo na sua época a mais moderna instituição de saúde do centro-oeste brasileiro. Em 1939 foi fundado o Hospital Nossa Senhora Aparecida, em 1943 surgiu o primeiro bairro, o Jundiaí, lançado por Jonas Duarte.[8]

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Subdivisões

Distritos

O município ainda conta com quatro distritos:[9]

Sousânia Interlândia

Joanápolis

Goialândia

Bairros

Anápolis City Arco Verde

Bairro Alvorada

Bairro Boa Vista

Bairro das Bandeiras

Bairro de Lourdes

Bairro JK

Bairro Jundiaí

Bairro Maracanã

Bairro Recanto do Sol

Bairro Santo Antônio

Bairro São Carlos

Bairro São Jerônimo

Bairro São Joaquim

Bairro São Jorge

Bom Clima

Conjunto Filostro Machado

DAIA

Jardim Alexandrina

Jardim Alvorada

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Jardim América

Jardim Ana Paula

Jardim das Américas

Jardim dos Ipês

Jardim Primavera

Jardim Progresso

Jardim Tesouro

Nova Vila

Paraíso

Residencial Flamboyant

Residencial Ayrton Senna

Santo André

Setor Central

Setor Industrial Munir Calisto

Setor Sul Jamil Miguel

Setor Tropical

Sunflower

Vila Feliz

Vila Formosa

Vila Góis

Vila Jaiara

Vila João Luiz de Oliveira

Vila Santa Isabel

Vila Santa Maria

Vila Santa Maria de Nazareth

Village Jardim

Vivian Park

Municípios Desmembrados

Da área territorial anapolina, desmembraram-se os seguintes municípios:

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Nerópolis Nova Veneza

Damolândia

Brazabrantes

Goianápolis

Ouro Verde de Goiás

Campo Limpo de Goiás

Principais Bairros

Bairro Jundiaí

Bairro Jundiaí. À esquerda a Praça Dom Emanoel e em primeiro plano a Praça dep. Abílio Volney.

Segundo fontes obtidas no acervo da mapoteca da Prefeitura Municipal de Anápolis, o bairro Jundiaí surgiu em 1943, lançado pela Sociedade Imobiliária Anapolina, tendo a frente o Sr. Jonas Duarte, com o intuito de abrigar a sede do Anápolis Sport Club. Era uma época em que Anápolis passava por forte processo de mudanças de hábitos de sua população e também pelo processo de expansão urbana bastante acentuado na época, como já foi citado neste capítulo anteriormente. Primeiro foi denominado Bairro João Dahy, mas conforme foi adquirindo status de área nobre a população abastada nele residente achou necessário trocar seu nome, pois este denotava um estereótipo de bairro pobre e proletariado. Assim, a classe abastada, com o intuito de angariar prestigio ao bairro, alterou o nome do bairro. Foi sugerido o nome Bairro Antesina, mas prevaleceu a denominação atual, fato que gerou bastante polêmica entre os moradores mais populares que sentiram-se segregados. [13]

Desde a sua criação o Bairro Jundiaí recebeu grande atenção de empresários e do poder público, estabelecido por meio de um plano urbanístico que o interligou e o integrou ao centro da cidade, fatos estes que fizeram com que hoje o bairro seja um dos mais movimentados de Anápolis devido ao seu planejamento e a sua infra-estrutura.

Entretanto, somente em meados da década de 1950, que o Jundiaí consolida-se, ganha vitalidade e adquire status de bairro nobre, comportando atualmente a média e alta classe urbana da cidade.

Com a caracterização de bairro nobre conquistada desde a sua criação o Bairro Jundiaí comporta o fenômeno urbano que os geógrafos denominam de centro expandido, possuindo crescente verticalização e propiciando crescimento comercial e econômico para a cidade. Segundo a Prefeitura municipal de Anápolis, atualmente o bairro conta com 5766 lotes e uma população estimada em torno de 20 mil habitantes, o que o faz um dos setores com maior densidade populacional da cidade. Com o intuito de adquirirem status de bairro nobre, mais três bairros passaram a compor o Jundiaí e expandindo-o atualmente. Esses bairros são; Vila Santana, Jundiaí Industrial e Vila Celina.

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É um dos maiores bairros da cidade de Anápolis. Atualmente conta com uma grande infraestrutura viária, boa estrutura urbanística, comércio importante, agências bancárias, farmácias, hospital, rede escolar (Colégio São Francisco, Carmo, Delta, Galileu, Crescer, Jardim do Éden e outros) e vários bares e restaurantes. É um bairro em constante transformação onde avenidas antes residenciais, são aos poucos ocupadas por clínicas e escritórios.

Setor Central

Caracterizado por ruas estreitas que remontam à década de 1910, o centro possui forte presença comercial e por quatro belas praças, a Bom Jesus (com uma fonte), a Santana (ponto de origem da cidade), a James Fanstone, pequena e com um coreto (embora não utilizado pelo fim original), a Praça das Mães e a Americano do Brasil, adornado por um caça Mirage F-103 aposentado da Base Aérea de Anápolis e exposto desde 2004.

Por sua característica de ruas estreitas, possui um trânsito complicado e cheio de pedestres, principalmente nas ruas Barão do Rio Branco, General Joaquim Inácio, Engenheiro Portela e 15 de Dezembro. Este quarteto de ruas abriga grande número de lojas, bancos e comércio, sendo considerado o coração da cidade.

Geografia

Imagem de satélite da cidade (13 de abril de 2010)

Anápolis está a 48 quilômetros da capital, Goiânia, através de pista duplicada da BR-153, que liga a cidade ao sul e ao norte do país. Ainda conta com as rodovias federais BR-060 (que liga Anápolis a Brasília através de pista dupla) e BR-414 (que liga Anápolis à Brasília, através de Corumbá de Goiás) e as estaduais GO-222 (para Nerópolis) e GO-330 (para Leopoldo de Bulhões). É um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, estando a pouco mais de 130 quilômetros da capital federal.

Anápolis é o terceiro maior município em população do estado de Goiás, o segundo maior em arrecadação de impostos e a segunda maior cidade do estado de Goiás, compondo a região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro, o eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Localiza-se também na mesorregião mais desenvolvida de Goiás, denominada de "Centro Goiano".

Segundo o Censo do IBGE para 2010, sua população é de 335.032 habitantes. Limita-se ao norte com os municípios de Pirenópolis e Abadiânia, a leste com o município de Silvânia, ao sul com o município de Leopoldo de Bulhões e Goianápolis e a oeste com os municípios de Nerópolis e Ouro Verde de Goiás. Sua bacia hidrográfica é composta pelos ribeirões João Leite, Antas, Piancó, Padre Sousa este último faz a divisão entre os municípios de Anápolis e Pirenópolis, entre outros.

Relevo

O município tem relevo ondulado, fazendo parte do planalto central brasileiro, podendo ser subdividido em cinco tipos, com características peculiares, sobretudo no que diz respeito à forma, ao espaçamento interfluvial e à potencialidade erosiva.

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A maior parte do território do município possui um relevo medianamente dissecado com potencialidade erosiva fraca. Apresenta formas convexas associadas a formas tabulares amplas. Nessa área, a drenagem das águas é pouco entalhada e as encostas possuem uma inclinação de 2 a 5º. A substituição da cobertura vegetal primitiva por pastos, submetidos à prática de queimada e ao pastoreio intenso, provoca a retirada de nutrientes do solo pelo escoamento superficial promovendo seu esgotamento.

Os relevos intensamente dissecados com potencialidades erosiva muito forte, encontram-se em duas áreas. A primeira, menor, ao norte, junto à fronteira com os municípios de Abadiânia e Pirenópolis. A segunda maior, desde os limites com o município de Ouro Verde e avançando em direção ao centro, sob a forma de uma faixa estreita. Caracteriza-se pelas formas convexas e aguçadas, pelo espaçamento interfluvial inferior a 750 metros, eventualmente associados a relevos residuais de topo plano e a bordas de planalto e chapadões, com escarpas de até 45º.

Clima

O Clima do município é do tipo tropical de altitude. A temperatura, ao longo do ano, oscila entre 9º (junho-julho) a 33º (janeiro-março), mas a média fica entre 20º e 23°C. O período mais frio vai de maio a setembro, e o mais quente, de outubro a abril. Existem duas estações distintas, a da seca, que coincide com o período de frio, e a das chuvas, que coincide com o período de calor.

Anápolis possui um clima ameno na maior parte do ano. No inverno as temperaturas mínimas podem despencar para até 7°C. Porém, as máximas podem ser superiores a 25°C. (Temperaturas típicas de um dia de inverno: mín. 10°C/máx.29°C). A mínima absoluta ocorreu na forte onda de frio de junho de 1975, onde a temperatura chegou a -3°C, com forte geada na cidade. Na primavera, são registradas as maiores temperaturas. Há casos em que as temperaturas máximas podem alcançar ou ultrapassar os 35°C. (Temperaturas típicas de um dia de primavera: mín. 19°C/máx.32°C). No verão as temperaturas ficam mais "amenas": entre 18°C e 31°C. (Temperaturas típicas de um dia de verão: mín. 19°C/máx.29°C). No outono, as temperaturas ficam mais amenas variando entre 12°C e 26°C, embora às vezes a mínima possa ser menor, como em 2007. (Temperaturas típicas de um dia de outono: mín. 14°C/máx.29°C).

Os meses de Agosto e Setembro são muito secos costumam ser quentes apesar do inverno. As primeiras chuvas após o tempo de seca chegam com a entrada da primavera, variando de um ano pro outro.

A umidade relativa do ar tem uma variação sazonal. A média mensal fica em torno de 50 a 60% nos meses mais secos (que pode chegar a meados de 20%), mas no período das chuvas ultrapassa a 80%.

Meio ambiente

A cobertura vegetal do município está quase que totalmente descaracterizada pela ação do homem que há décadas, vem substituindo as matas por cultura de cereais, como arroz, milho, café e a formação de pastagens para alimentação do rebanho bovino.

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O município localiza-se em uma área de tensão ecológica, ponto de contato entre o cerrado e a região da mata. O cerrado, predominante a leste, tem dois típicos básicos de cobertura: o cerrado propriamente dito e o campo cerrado.

Fauna e Flora

A Flora da região do cerrado é formada principalmente por jacarandá, peroba-branca, quina-do-campo, aroeira, pequi e lobeira. Na região de mata, destacam-se o angico, o amarelão ou garapa, o ipê-amarelo e o ipê-roxo, algumas espécies de palmeiras e a taboca. A mata ciliar ou de galeria, que acompanha as margens dos córregos, possui palmitos, buritis, samambaias e imbaúbas, dentre outras plantas.

Existem inúmeras plantas de uso na medicina popular, como o pau-santo e a quina, que são arvores, e o acaçu, velame-branco, pé-de-perdiz, carapiá e chapadinha, que são arbustos dos quais se extrai a raiz para fins medicinais.

Hidrografia

Embora não exista nele nenhum rio caudaloso, o município de Anápolis é um privilégio manancial de água, que servem a duas bacias hidrográficas: a Platina e a Amazônica. Trata-se de córregos e ribeirões com pequeno volume e água, muita vezes estreitos e encachoeirados, que não podem ser utilizados para navegação. Durante o período das chuvas, costumam transbordar, muito embora o volume de água que possuem seja pequeno.

Quanto ao aspecto econômico, muitos córregos e ribeirões são importantes devido à utilização de suas águas para irrigação de hortaliças. Não são rios piscosos, ainda que em alguns deles se pratique a pesca em pequena escala, mais como atividade de lazer.

Demografia

A população é de 335.032 habitantes, segundo o Censo do IBGE [14] de 2010. Em população, Anápolis é a 68ª maior cidade brasileira, possuindo atualmente uma frota de 155.000 veículos registrados,[15] e por isso ocorrem problemas no trânsito nos horários de pico. A cidade sofreu colonização de mineiros, paulistas, paranaenses, árabes e japoneses, principalmente. É uma cidade bastante hospitaleira e tranquila, com baixos índices de criminalidade.

Essa é a evolução populacional da cidade[14]:

Ano Habitantes1872 3.0001900 6.2961910 8.4761920 16.0371935 33.3751940 39.1481950 50.3381960 68.732

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1970 105.1211980 179.9731991 239.0471996 264.8682000 287.6662010 335.032

Economia

Anápolis é a principal cidade industrial e centro logístico do Centro-Oeste brasileiro. Possui diversificada indústria farmacêutica, forte presença de empresas de logística e atacadistas de secos e molhados, economia forte e bem representada através de 31 agências bancárias.

O município é o terceiro do Estado em população e o primeiro no ranking de competitividade e desenvolvimento recém divulgado pela Secretaria Estadual de Planejamento (www.seplan.go.gov.br), além de estar no centro da região mais desenvolvida do Centro-Oeste brasileiro, conhecida como o eixo "Goiânia-Anápolis-Brasília". Possui um PIB estimado para 2008 em R$ 6,2 bilhões de reais e um Pib Per Capita de R$ 18.450,00.

Sua economia está voltada para a indústria de transformação, medicamentos, comércio atacadista, indústria automobilística e também a educação.

DAIA - Distrito Agroindustrial de Anápolis

O Distrito AgroIndustrial de Anápolis (DAIA) foi criado em 8 de setembro de 1976 com o objetivo de agregar valor à produção agropecuária e mineral da região. A posição estratégica da cidade, contudo, contribuiu para que a intenção inicial fosse suplantada. Contando com uma área de 593 hectares, é limítrofe com a BR-060/153 e com a GO-330, além de ser interligada ao Porto de Santos por um ramal da Ferrovia Centro Atlântica e ser o marco zero da ferrovia Norte-Sul, em construção.[16]

Inaugurado na década de 1970 o DAIA é uma das molas propulsoras do desenvolvimento do interior goiano. Considerado na época um "elefante branco" (como se designavam as obras faraônicas que não terminavam ou não tinham efeito prático) o Distrito sobreviveu às dificuldades iniciais do período de implantação, com o baixo índice de povoamento por empresas. Quase uma década depois de ser criado, ali estavam instaladas pouco mais de uma dezena de indústrias.[16]

O grande impulso veio em meados da década de 1980 quando o governo estadual instituiu o programa de incentivos fiscais Fomentar, concedendo crédito de ICMS às industrias que se instalassem em Goiás. O programa passou por várias reformulações, se adequando às constantes mudanças ocorridas na economia brasileira, num período marcado pela escalada inflacionária e pela recessão. Ainda assim num campo minado de adversidades, o DAIA se consolidou como o principal polo de indústria goiana devido não só aos incentivos fiscais oferecidos, como também, e fundamentalmente, pelas suas condições de infra-estrutura e localização, os pontos chaves para facilitar o escoamento da produção.[16]

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Atualmente, o Distrito é a sede do Polo Farmacêutico Goiano, com mais de 20 empresas, entre elas, pode-se citar os Laboratórios Teuto Brasileiro (com participação de 40% da Pfizer), Neoquímica (da Hypermarcas), Greenpharma, Geolab, Champion, Kinder, Vitapan, Novafarma, Genoma, AB Farmoquimica, FBM, Melcon (com participação de 40% do Laboratório Aché), Pharma Nostra e muitos outros, que juntos, empregam mais de dez mil pessoas.

Além da grande quantidade de laboratórios farmacêuticos e de indústrias químicas, o DAIA ainda possui uma Estação Aduaneira do Interior (EADI) e diversas outras empresas, entre as quais Adubos Araguaia, Fertilizantes Mitsui, Granol Óleos Vegetais, Gravia Esquality, Guabi, Midway International, Cereais Araguaia, Elkatex, Babymania Fraldas, Roan Alimentos, Beraca-Sabará Indústria Química, Companhia Metalgraphica Paulista, Transportadora Gabardo, RGLog Logística, DHL Logística, Laticínios Vigor, Colatex, Plastubos, Docce Vida, Hyundai e outras.

Dentre as vantagens que possibilitam o desenvolvimento contínuo do Daia, podemos destacar a Estação Aduaneira do Interior (EADI ou Porto Seco), a localização do quilômetro Zero da Ferrovia Norte-Sul, a ponta norte da Ferrovia Centro Atlântica (que se ligará com o km Zero da Ferrovia Norte Sul), Plataforma Multimodal, em construção, e o Entreposto da Zona Franca de Manaus, também em construção. Além disso, conta com sistema de captação e tratamento de água próprios, com capacidade para 590.000 metros cúbicos, sistema exclusivo de energia elétrica, central telefônica - DDD/DDI, agências bancárias e correios e a localização privilegiada, no coração do Brasil, o que permite às empresas instaladas ou que pretendem se instalar terem mais suporte e estrutura física para realizarem ótimos negócios.[16]

Os projetos para 2011 incluem a construção da nova fábrica de caminhões da Hyundai, fábrica de motores também da Hyundai, fábrica de tratores da MTZ Internacional, fábrica da Indústria Ypê, ampliação do Centro de Distribuição do Laboratório Neoquímica (investimentos de R$ 100 milhões) e muitos outros projetos que acelerarão o processo de industrialização da cidade.

Fora da área do Distrito Industrial, ainda podemos contar com diversas empresas de porte, tais como AMBEV, Fri-Ribe Rações, Arroz Brejeiro, Friboi, Plumatex, Babioli, Belma Alimentos, Laboratório Uniphar, Suplemente, etc.

Porto Seco

Pátio do Porto Seco Centro-Oeste.

Um dos principais motivos de Anápolis ter se consolidado como o 22º maior município importador do Brasil, com US$ 1,5 bilhão em volume, o Porto Seco Centro-Oeste ou EADI - Estação Aduaneira Interior, é um terminal alfandegado de uso público, de zona secundária, destinado à prestação de serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro.

O Porto Seco foi criado através de concorrência pública na qual um grupo de empresários goianos se uniu formando o consórcio vencedor da licitação, obtendo assim a permissão para prestação do serviço aduaneiro. Da permissão à implantação foram dois anos para as adequações exigidas pela Receita Federal, até o cumprimento das

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exigências do edital de licitação. Alfandegado em Setembro de 1999, este recinto vem desempenhando papel fundamental no desenvolvimento do Estado. Uma nova visão de Comércio Exterior foi estabelecida em Goiás, aproximando a região do mercado global. Tendo como missão principal atender às necessidades de importadores e exportadores, o Porto Seco, presta assessoria aos seus clientes, no intuito de os mesmos otimizarem as suas transações nacionais e internacionais ganhando, assim, mais competitividade de mercado através de agilidade e redução de custos de armazenagem dos seus produtos. A localização do Porto Seco Centro-Oeste não poderia ser melhor. Situado dentro do Distrito Industrial da cidade, possui uma ampla e moderna infraestrutura, com área total de 109.707,97 m². A empresa está em uma região estrategicamente privilegiada, a 54 km de Goiânia, capital do estado de Goiás, e 150 km de Brasília, a capital do Brasil. Três rodovias federais se interligam a Anápolis: as BR´s 060, 153 e 414, formando juntamente com a ferrovia Centro Atlântica e a Ferrovia Norte Sul (em construção) o que pode ser chamado de "Trevo do Brasil". Além do fácil acesso rodoviário, o Porto Seco Centro-Oeste é servido por um ramal da ferrovia Centro Atlântica, oferecendo uma facilidade adicional para combinar os recursos de seus clientes e oferecer a melhor opção de transporte. Podem ser transportados inúmeros tipos de cargas interligando todo o mercado do Centro-Oeste a outros pontos do País, transformando grandes distâncias em distâncias economicamente competitivas. O Porto Seco ainda oferece vantagens adicionais e facilidades que desburocratizam o sistema, agilizando suas operações, possibilitando a redução de custos e maior competitividade nos negócios externos, como por exemplo: O mais importante dos regimes suspensivos pela EADI Porto Seco Centro-Oeste é o Entreposto Aduaneiro, o qual prevê a suspensão de impostos por até 03 (três anos), possibilitando nacionalizações parciais do estoque inicial, o que redunda em menor comprometimento de caixa da empresa no recolhimento de impostos e total adequação do desembaraço as suas necessidades de utilização de matéria prima ou produto acabado. Portanto, o Entreposto Aduaneiro é o regime de destaque para as empresas que operam no comércio exterior, sendo um forte aliado nos investimentos no que tange à competitividade conquistada com as facilidades de operações, agilidade e segurança oferecidas pelo Porto Seco Centro-Oeste.

· Agilidade nos desembaraços com presença constante da Receita Federal, Ministério da Saúde e Ministério da Agricultura. · Consolidação e desconsolidação de cargas na EADI, viabilizando volumes menores de comercialização. · Emissão dos documentos necessários e exigíveis em todos os processos pertinentes. · Central de Informações para que os clientes acompanhem de perto os procedimentos com riqueza de detalhes, permitindo transparência em todo processo. · Negociação direta por parte do cliente com uma empresa que tem como objetivo priorizar a qualidade na prestação de serviços. · Em função de parâmetros pré-estabelecidos com a Secretaria da Receita Federal, o Porto Seco Centro-Oeste trabalha com redução significativa nas tarifas em relação ao desembaraço dos portos, aeroportos e fronteiras. · Terminal ferroviário, disponibilizando o uso da ferrovia e contribuindo para a redução no custo do frete. Localização geográfica estratégica para empresas da região Centro-Oeste do País.[16] QuickiWiki Look Up

Missão QuickiWiki Look Up

Plataforma Logística Multimodal

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O mais próximo de uma plataforma logística em operação no Brasil são os centros de distribuição, cuja configuração física de armazenagem é destinada à gestão da movimentação e estoque de produtos acabados. Falta-lhes, entretanto, a integração multimodal, os incentivos para agregação de valor, a oferta de serviços ligados à atividade e o gerenciamento da carga de modo eficiente e integrado. A Plataforma Logística Multimodal de Goiás promoverá pela primeira vez no Brasil o conceito de central de inteligência logística, combinando multimodalidade, telemática e otimização de fretes. Por meio do acesso eficiente aos eixos de transporte rodoviário, ferroviário e aeroportuário, permitirá a integração com as principais rotas logísticas do País. A plataforma será implantada numa área de 6.967.790 m², entre o Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), o maior do Estado, com 84 empresas instaladas e localizado na cidade de Anápolis, e importantes eixos para integração logística, tanto aérea quanto terrestre (rodoviário e ferroviário). Além do tratamento das mercadorias, da armazenagem e do acolhimento do pessoal em trânsito, a plataforma abrangerá todos os subconjuntos logísticos necessários para reduzir os custos com operações de movimentação. No mesmo espaço, em que serão integrados os modais aeroviário, ferroviário e rodoviário, estarão em operação o Centro de Transportes Terrestres, o Terminal Aéreo de Carga, o Terminal Ferroviário de Carga e o Polo de Serviços e Administração. Todas essas áreas terão infra-estrutura de apoio (energia, telecomunicações e saneamento) e será possível realizar:

Armazenagem e distribuição multi-temperatura Despachos aduaneiros e contratação de cargas

Beneficiamento, processamento e embalagem de bens

Concentração e desconcentração de cargas

Serviços financeiros e de telecomunicações

Montagem industrial de produtos

ACIA

A história da ACIA teve início no ano de 1935, época em que a estrada de ferro foi inaugurada em Anápolis, impulsionando o crescimento econômico, contribuindo para a instalação de novas empresas e despertando nos homens de negócio da cidade a necessidade de se instituir uma entidade capaz de congrega-los e que servisse de instrumento para defesa dos interesses em comum da categoria.

Foi com base nesses ideais que no dia 8 de fevereiro de 1936 um grupo de empresários se reuniu no então Clube Lítero Recreativo Anapolino e, em sessão solene, discutiu a fundação da Associação Comercial e Anápolis. Da primeira ata, lavrada naquele dia e mantida até hoje nos arquivos da ACIA, consta que Nicanor de Faria e Silva, escolhido como orador do grupo, foi o responsável pela exposição dos motivos em defesa da criação da entidade.

Encaminhadas as primeiras providências e conscientizados os presentes da viabilidade do projeto, foi formada uma diretoria provisória eleita por aclamação.

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Ela era assim constituída: Albérico Borges de Carvalho (presidente), Carlos de Pina (primeiro vice-presidente), Cel. Cristovam Campos (segundo vice-presidente), Manoel S. Maia (terceiro vice-presidente), José E. Roriz (tesoureiro), Calixto José Fares (primeiro secretário), Declieux J. Crispim (segundo secretário) e Nicanor de Faria e Silva (orador oficial).

Após a posse dos membros da primeira diretoria, o presidente Albérico Borges de Carvalho, vislumbrando a necessidade de dar uma personalidade legal à entidade, constituiu uma comissão formada por Nicanor de Faria e Silva, Tarcis de Almeida Monteiro, Graciano Antônio da Silva, João José Peclat, Benedito Matias e Juvenal Campos Amaral para estudar e elaborar os estatutos da então Associação Comercial de Anápolis.

Setor Terciário

Com a estrutura do setor terciário Anápolis possui total independência comercial dos grandes centros urbanos que a cercam.

Serviços

Em relação aos serviços Anápolis conta com bons restaurantes e empresas conceituadas em serviços. A cidade é bem servida em serviços bancários, contando atualmente com 31 agências dos seguintes bancos: Itaú (7 agências), Caixa (5 agências), Bradesco (5 agências), Banco do Brasil (5 agências), Santander (3 agências), HSBC (2 agências), Banco de Brasília, Bancoob, Unicred e Mercantil do Brasil com uma agência cada.

Comércio

Depois de alguns anos de forte estagnação econômica, dependente basicamente do ramo atacadista bastante forte no município (contando com empresas grandes como Armazém Goiás, Pérola Distribuição, Grupo Cristal Vidros, Rio Vermelho Distribuidor, Eldorado Atacadista, Super Vida Distribuidor entre outras), no ano de 2005, Anápolis passou a contar com um forte impulso econômico que melhorou bastante o seu comércio. Desde então, empresas conhecidas nacionalmente passaram a abrir filiais na cidade, tais como Carrefour, Lojas Marisa, Lojas Americanas, Colombo, Mc Donalds, Subway, Tecelagem Avenida, Casas Bahia, Flávio's Calçados, Drogasil, Riachuelo, Agittu's, Savan, Eletrosom, Ponto Frio, Novo Mundo, Ricardo Eletro, Rede Pague Menos, Lojas Renner, Omega Dornier Class, Mmartan, Centauro, Pernambucanas, Ponto Frio, Damyller, Hering Store, Cinemais, Hi Happy, etc.

Entre as grandes redes de supermercados e hipermercados da cidade, temos: Floresta, Hiper Vip, Super Vi, Atende Mais e Carrefour.

Há também concessionárias de automóveis (Hyundai, Ford, Fiat, Volkswagen, Chevrolet, Citroën, Renault, Toyota, Kia, Peugeot, Mitsubishi e Nissan), de caminhões (Ford, Volks, Mercedes) e de motos (Honda, Yamaha, Suzuki, Dafra, Traxx e Sundown).

Turismo

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O turismo é pouco desenvolvido na cidade, principalmente pela falta de atrativos naturais, entretanto a cidade se destaca pelo turismo religioso e de negócios. A cidade não tem uma grande rede hoteleira. Mas possui bons hotéis-fazenda, muito procurados nos fins de semana por quem mora em Brasília e Goiânia. Entre os mais importantes hotéis da cidade, destaca-se o Hotel Anápolis, Naoum Express, Príncipe, Itamaraty, Marcellu´s e outros.

O turismo em Anápolis conta com atrativos como a Base Aérea de Anápolis com seus caças Mirage F-2000 e aviões de rastreamento R-99A e R-99B, o turismo de negócios - em razão da grande concentração de empresas no Município - e o turismo religioso, com renomados eventos promovidos pelas igrejas católicas, denominações evangélicas e pela comunidade espírita. Dentre os pontos turísticos dentro da cidade, podemos citar ainda o Parque Ambiental Ipiranga, o Parque JK, o Central Parque da Juventude, o Parque da Matinha e o Museu Histórico de Anápolis.

CDL

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Anápolis (CDL) nasceu da necessidade de garantir mais segurança às transações comerciais. Tudo teve início a partir da fundação do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da cidade, ocorrida no dia 20 de setembro de 1962. Nesta data, um grupo de lojistas participou de um encontro, realizado nas instalações da firma Big Lar, que definiu a base de formação do SPC. Na ocasião, foram discutidos e aprovados os estatutos e o regimento interno, seguindo-se os trabalhos de locação da sede e conquista de associados.

Após o SPC, foi criado o antigo Club de Diretores Lojistas. A fusão das duas instâncias se deu em 11 de maio de 1981, com o objetivo de unir uma entidade operacional (SPC) com outra de caráter classista (Club). A denominação Câmara de Dirigentes Lojistas foi instituída somente 32 anos depois da fundação, em 21 de setembro de 1994.

A CDL de Anápolis possui cerca de 1,3 mil associados e um centro de informações e crédito que, em 2003, passou a ser ligado ao SPC Brasil. A CDL é membro da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL) e também da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A entidade desenvolve várias ações como o Prêmio Mérito Lojista e, além do SPC Brasil, possui diversos serviços como Convênios médicos e odontológicos; Central de Cobranças; CDL Celular; Assessoria Jurídica; Revista O Lojista; Escola do Varejo; SPCCOM; Portal CDL Anápolis.

Polo Farmacêutico

A Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), conquistou um grande benefício para Anápolis. A instalação do Polo Farmacêutico no município. Com a expansão do consumo de remédios genéricos no Brasil, a tendência é que o DAIA se consolide como o maior Polo Farmacêutico de Genéricos da América Latina.

O Polo Farmacêutico de Anápolis conta hoje com 20 empresas de médio e grande portes. Próximo a Goiânia e Brasília, situa-se em local com fácil acesso para todas as regiões do País. Além disso, a área tem infra-estrutura de telecomunicações e de transporte rodoviário, aéreo e ferroviário por meio dos terminais de Anápolis e Goiânia,

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que ligam o polo com os demais grandes mercados nacionais e portos exportadores de Vitória, Rio de Janeiro, Sepetiba e Santos.[16]

Base Aérea de Anápolis

BAAN.

A Base Aérea de Anápolis é um importante foco do turismo em Anápolis. Uma das principais unidades da Força Aérea Brasileira, é base operacional dos supersônicos Mirage e das modernas aeronaves que pertencem ao grupamento do Sistema de Vigilância da Amazônia. Em datas importantes para a aviação nacional e no aniversário da cidade, a Base Aérea promove um dia de portões abertos, proporcionando aos visitantes a oportunidade de conhecerem a sua estrutura e de presenciar espetáculos aéreos.

Em 9 de fevereiro de 1972 iniciaram-se as primeiras edificações da Base Aérea de Anápolis, guardiã dos vetores de interceptação da Força Aérea Brasileira, com os aviões F-103 Mirage.

Hoje é a primeira Ala de Defesa Aérea - 1ª Alada, com missão específica de defesa no território nacional. Atenta à rápida evolução da tecnologia das aeronaves de combate e dos sistemas de detecção e controle de tráfego aéreo, a Força Aérea Brasileira sentiu a necessidade de adquirir aeronaves supersônicas de interceptação. Para tal, foi necessária a criação de uma unidade militar, próxima à Capital Federal.

Criado em 11 de abril de 1979, o 1º GDA (Grupo de Defesa Aérea) ou Grupo Jaguar, como também é conhecido, tem como missão executar operações de defesa aérea, com o propósito de impedir a utilização não autorizada do espaço aéreo brasileiro.

Assim como a Base Aérea de Anápolis, o 1º GDA tornou-se referência para a aviação de caça nacional e internacional. As equipagens operacionais do 1º GDA permanecem, ininterruptamente em estado de alerta, prontas para atender a qualquer missão, perfeitamente integradas ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra), sendo o Mirage uma das pontas desse sistema defensivo.

A parceria de longos anos entre a BAAN e o 1º GDA veio permitir que o Comando da Aeronáutica encontrasse estas paragens goianas para instalação do 2º/6º Grupo de Aviação, esquadrão que opera o equipamento mais moderno e sofisticado de toda a FAB.

A aeronave R-99 desempenha importante papel como elo do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), integrado ao Sistema Nacional de Coordenação, hoje denominado Sistema de Proteção da Amazônia (Sipan). Esse Esquadrão opera com aeronaves BEM-145 na versão R99A, designadas para Controle e Alarme em Vôo e Guerra Eletrônica, enquanto que a versão R99B realiza Reconhecimento Aéreo e Guerra Eletrônica. As aeronaves R-99 representam um expressivo salto tecnológico e fator de reformulação doutrinária para a Força Aérea Brasileira como um todo e, especialmente, nos campos de Guerra Eletrônica e de Sensoriamento Remoto.

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O projeto SIVAN, que traduziu as preocupações governamentais quanto ao destino da Amazônia, propôs mecanismos que permitam desvendar a realidade da região e facilitar a atuação integrada e coordenada do governo e da sociedade na busca dos melhores e mais justos caminhos para o povo amazônico e para o futuro do Brasil. (O Guardião)

Cultura e lazer

Atualmente o setor cultural em Anápolis tem se diversificado bastante. Todos os anos ocorrem eventos como o ENCOA - Encontro Nacional de Corais de Anápolis,[17] Portões Abertos na Base Aérea, onde pessoas de várias cidades visitam Anápolis para conhecer os novos Mirage 2000 e apreciam várias atrações e shows aéreos. Esses eventos ja fazem parte do calendário cultural da cidade. Além disso, todos os meses ocorrem espetáculos teatrais e musicais no Teatro Municipal, nas praças, e em diversos outros locais.

A Secretaria Municipal de Cultura mantém durante todo ano exposições na Galeria de Artes "Antônio Sybasolli" e no Museu de Artes Plásticas "Loures", outra opção é museu histórico da cidade. A agenda cultural da cidade garante eventos principais, tais como:

Semana da asa: data móvel (dia único), o qual ocorre um evento na base aérea de Anápolis com presença de toda população;

Catirana - Festival de Catira em junho;

Artesana - Uma feira de Artesanato que ocorre aos domingos na cidade.

São feriados municipais:[9]

Data magna da cidade: 31 de julho; Padroeira Santa Ana: 26 de julho.

Lazer

A cidade contempla diversos bares, restaurantes e parques. As atividades culturais promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura são divulgadas todos os meses, por meio de uma agenda de eventos. Entre as festividades anuais destacam-se a Feira Agroindustrial de Anápolis (Faiana), o aniversário da cidade, os Jogos da Primavera, a Exposição Agropecuária, o Festival de Inverno, a Feivest, entre outros como encontro de corais e de grupos de teatro.

Praça Americano do Brasil.

Praças e parques

A cidade possui belíssimas praças, dentre as quais destaca-se a única praça do Brasil com um avião supersônico em exposição, a praça Americano do Brasil, próximo ao terminal de transporte coletivo urbano e também a Praça Bom Jesus e a James Fanstone. Destacam-se também as praças Dom Emanuel no Bairro Jundiaí com grandes Gameleiras e ampla área para a realização de eventos, Praça Badia Daher também no Bairro Jundiaí, com lagos, bosques, parque infantil e pista de caminhada e a Praça do

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Ancião as margens das Avenidas Goiás e Brasil Sul com ampla área verde na região central da cidade.

Em relação aos parques da cidade, o principal deles é o Parque Ambiental do Ipiranga que está sendo construído no Bairro Jundiaí, o parque conta com 3 lagos; pista de caminhada e bicicleta, jardim árabe, pontes, mirantes e decks, bosque, teatro de arena, banheiros, quiosques, estacionamento e centro para estudos ambientais. Outro importante Parque, O Jk, localizado no bairro de mesmo nome é dotado de um enorme lago que permite, inclusive, a prática de esportes náuticos, e áreas de alimentação, recreação e esporte; também há o Parque da Juventude Senador Onofre Quinan, no setor Parque das Nações Unidas, que possui boa estrutura de lazer, com um lago, cascata artificial, cavernas artificiais, pistas de caminhadas e uma mata com trilhas e diversas espécies de árvores nativas - todas catalogadas - e animais silvestres. O Parque Ambiental Cidade Jardim localiza-se entre os bairros Cidade Jardim e Santa Maria de Nazareth e conta com pista de caminhada, grande área de preservação ambiental com mata nativa e equipamentos para a prática de esportes e, finalmente, o Parque Antônio Marmo Canedo (Matinha), no Bairro Maracanã, que possui grande área verde, parque de diversão para as crianças e inúmeros atrativos.

Eventos

Na região central está o Teatro Municipal, o salão nobre do Senai, do Senac e do Fórum, onde se apresentam inúmeros grupos teatrais e corais, academias de dança, e escolas de formação musical.

Há também opções de salões das Universidades, como o da Unievangélica, além de várias instituições classistas de serviços e hotéis da cidade que dispõem de auditório e salas para realização de eventos.

Desporto

São os principais locais esportivos:

Estádio Municipal Jonas Duarte Estádio Municipal Zeca Pluguisi

Ginásio Internacional Newton de Faria

Ginásio Carlos de Pina

Parque Áquatico da Uni-Envangelica

Parque de Moutain Bike do Viviam Park

Centro de Atletismo Ipiranga

Centro Esportivo Barro Preto

Ainda há 3 times profissionais de futebol:

Associação Atlética Anapolina Anápolis Futebol Clube

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Grêmio Esportivo Anápolis

Ginásios de esportes

A cidade também conta com um grande e moderno Ginásio esportivo, o Ginásio Internacional Newton de Faria, que tem capacidade para 8 mil pessoas. Foi inaugurado no ano de 1990 na Avenida Senador José Lourenço Dias.

Ginásio Internacional Newton de Faria, um dos locais mais conhecidos da cidade.

Outros Ginásios também se destacam para a prática esportiva como é o caso do Ginásio Carlos de Pina e o Centro Esportivo da Unievangélica.

Estádios de Futebol

Anápolis conta com dois estádios de futebol,o estádio Zeca Pluguisi (estádio dos amadores), e o principal estádio, o Jonas Duarte.

Além desses estádios, ainda existem alguns campos de futebol conhecidos, como o da Anapolina, no Bairro São Carlos, o do Bairro de Lourdes e o do Barro Preto na Vila Santa Maria de Nazareth.

Shoppings

Brasil Park Shopping.

Anápolis conta com dois Shoppings centers, o Brasil Park Shopping com 120 lojas, incluindo sete âncoras (Carrefour, Lojas Renner, Lojas Americanas, Centauro, Ri Happy, Cinemais e Flavios Calçados) espalhadas em 42 mil metros quadrados de área na região central da cidade, cinco salas de cinema de última geração, sendo uma sala com projeção 3D, praça de alimentação com 400 lugares, grandes redes de restaurantes nacionais e 1,2 mil vagas de estacionamento e um público estimado em 500.000 visitantes por mês [18] e o Anashopping com uma área de 50.000m2, 110 lojas, incluindo seis âncoras (Hiper Vip, Renauto, Planeta Chevrolet, Novo Mundo, Lojas Americanas e Lojas Avenida), quatro salas de cinema, estacionamento para 1200 vagas e um público de aproximadamente 21.000 pessoas por dia [19] além de outros centros de compras como o Central Shopping, Shopping Santana Box, Shopping Center, Shopping Popular, todos na Região Central da Cidade e também o Centro Comercial da Jaiara e mais três galerias comerciais no Bairro Jundiaí, e mais um terceiro shopping em construção, o Pop Shopping, no complexo do Vicunha Trade Center localizado na Vila Jaiara.

Comunicações

O anapolino dispõe de um diversificado complexo de veículos de comunicação social. Há jornais locais com circulação ampla: Jornal Estado de Goiás, Contexto, O Anápolis, Tribuna de Anápolis, Consenso, Nossa Terra, AnaFolha, O Bairrista, Planeta Água, entre outros, todos semanários. Os veículos de circulação regional mantêm sucursais, como O Popular e Diário da Manhã. Circulam também jornais de diversas entidades. A cidade tem oito emissoras de rádio: Imprensa (AM), São Francisco (AM e FM), Manchester (AM e FM), 100 FM, Rádio Voz do Imaculado Coração de Maria (AM),

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Provisão (FM), 96 FM e rádios comunitárias. Há uma afiliada à Rede Globo de televisão, com transmissão regional para mais de 100 municípios das regiões norte e nordeste do Estado, moderno sistema de TV a cabo, retransmissoras de canais como SBT, TV Cultura, Band, Record, Rede TV e outros. Em 2010 inciou-se a transmissão de HDTV pela TV Tocantins.

Redes de Televisão de Anápolis

TV Tocantins (TV Globo) - canal 7 HDTV Tocantins (TV Globo) - canal 33

TV Brasil Central (TV Cultura) - canal 19

TV Serra Dourada (SBT) - canal 23

Canção Nova - canal 36

Record Goiás - canal 45

Rit - canal 55

Canal Anápolis - canal 5, NET

Saúde

A Medicina em Anápolis é um dos mais avançados centros de saúde do interior do Brasil. São dezenas de hospitais, clínicas, laboratórios. Esse complexo é aparelhado para microcirurgias, implantes, transplantes, reimplantes e medicina nuclear. Com atendimento específico, existe a Unidade Oncológica Dr. Mauá Cavalcante Sávio (Hospital do Câncer). Inaugurado no dia 2 de agosto de 2005, o Huana-Hospital de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo tem capacidade para atender a 300 pacientes/dia. O Laboratório da Apae realiza, entre outros exames o Teste do Pezinho. Anápolis ainda é referência em saúde, contando também com o Hospital de Queimaduras, Hospital Espírita de Psiquiatria e a Maternidade Dr: Adalberto Pereira da Silva. A saúde municipal conta com 40 (quarenta) postos de atendimento ambulatorial e Cais. Vinculados à Secretaria Municipal de Saúde estão o Hospital Jamel Cecílio, o Lacen-Laboratório Central, o Centro de Atendimento à Mulher e Adolescente e o Banco de Leite Humano. Anápolis tem a rede Samu-Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (programa do governo federal), acionada pelo telefone 192. A Santa Casa de Misericórdia de Anápolis e o Hospital Evangélico Goiano prestam atendimento 24 horas por dia.

Educação

A cidade é bem servida de serviços educacionais, dispondo de ampla rede de ensino fundamental, médio e superior, além de diversas faculdades e duas universidades. No ensino superior, a cidade é sede da Universidade Estadual de Goiás UEG,[20] a qual possui dois campi universitários na cidade, sendo a sede no Bairro Jundiaí e outro às margens da BR-060/153. Já a UniEvangélica - Centro Universitário [21] tem sua sede na Cidade Universitária. A cidade conta com diversas faculdades, entre elas a Faculdades Anhanguera [22] Faculdade Fibra,[23] Faculdade Raízes, Faculdade Católica de Anápolis [24], e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e outras

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faculdades que oferecem ensino a distância. No ensino médio, há bons colégios na cidade, tais como o Auxilium, Galileu, Delta, e o São Francisco, que são particulares, e diversos outros estaduais. O ensino fundamental e infantil é representado por centenas de escolas públicas e privadas. Há unidades de escolas profissionalizantes, como a Fatec SENAI Roberto Mange e a unidade do SENAC Elias Bufáiçal, unidades do Sebrae e a Escola de Enfermagem Florence Nightingale. Graças à sua estrutura educacional, Anápolis tem elevado nível cultural e baixo índice de analfabetismo.

No Ensino Superior, as instituições em Anápolis mantêm cursos regulares de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Agrícola, Economia, Administração, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Relações Internacionais, Nutrição, Processamento de Dados, Geografia, História, Biologia, Farmácia, Medicina, Biomedicina, Matemática, Educação Física, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Letras, Química, Pedagogia, Ciências Contábeis, Psicologia, Odontologia, Direito, Enfermagem, Comércio Exterior, Design Gráfico, Gastronomia, Gestão Financeira, Recursos Humanos, Logística, Marketing, Negócios Imobiliários, Produção Sucroalcooleira, Radiologia, Redes de Computadores. Além disso, há pós-graduações e cursos sequenciais.

Para a área do ensino pré-escolar, fundamental e médio a estrutura é composta por 69 escolas municipais, 81 estaduais e 113 particulares. Há também a Microlins e a AF Sistemas, na área informática e diversas redes de escolas de idiomas como CCAA, CNA, Fisk, Wizard, Skill, Michigan, Planet, Up Time, Minds, American English Center.

Transporte

Anápolis possui um ramal da Ferrovia Centro-Atlântica (que liga Anápolis à região Sudeste) acoplado à Eadi–Estação Aduaneira do Interior (Porto Seco/DAIA) com bitola de 1m, o qual está sendo interligado à Ferrovia Norte Sul (Anápolis à São Luiz/MA) cuja bitola de 1,40m tornou necessária a construção de um grande centro de integração das duas ferrovias, ainda em construção. Possui ainda um aeroporto civil que está em processo de transformação e ampliação para ser transformado em Aeroporto Internacional de Cargas, o qual será parte integrande da Plataforma Logística Multimodal, tornando a cidade um grande entreposto comercial e de movimentação de cargas para todo o Brasil.

TCA

Anápolis possui um sistema de transporte coletivo, monopolizada pela TCA - Transporte Coletivo de Anápolis. Uma empresa do Grupo Transbrasiliana que detém todo o tranporte coletivo de ônibus da cidade. É 100% integrado, o que permite ao usuário pagar apenas uma passagem para ir de um ponto a qualquer outro da cidade.

Empresa do Grupo Transbrasiliana, a TCA foi fundada em 1963 pelo pioneiro João Rodrigues de Queiroz. 10 anos depois, 30 por cento das ações foram adquiridas pela Transbrasiliana, graças a visão dos empresários Odilon Santos e Josias Moreira Braga.

Em 1983, a Transbrasiliana assumiu o controle acionário da TCA, sob comando de Odilon Walter Santos e Lázaro Moreira Braga. No mesmo ano, o jovem Miguel Moreira

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Braga, com apenas 26 anos de idade, assumiu a direção da TCA, cargo que ocupou até novembro de 2005. Hoje, a TCA é dirigida pelo sr. Lacy Martins da Silva.

Em Toronto, Canadá, cidade com índice de qualidade de vida excelente, as viagens são controladas por computador, mas com intervenção humana, enquanto em Anápolis a operação é inteiramente eletrônica. O sistema foi desenvolvido há quase 15 anos, que detém um dos maiores índices de automação do país.[25]

CMTT - Companhia Municipal de Trânsito e Transportes

Criada em 27 de junho de 2003 com atribuições legais do Poder Público Municipal, a CMTT - Companhia Municipal de Trânsito e Transporte - é uma autarquia municipal autônoma, com patrimônio e receita próprios, criada por lei com função de planejar, gerenciar, organizar, direcionar, coordenar, delegar, executar e controlar a prestação de serviços públicos relacionados ao trânsito de veículos, ao sistema viário, transporte urbano e rural e a todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente (condutores, pedestres, e ciclistas) com o trânsito, fazendo valer o Código de Trânsito Brasileiro instituído pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 e as diretrizes técnicas do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito. Tem por missão promover a segurança do trânsito veicular no sistema viário de Anápolis. Fazendo da responsabilidade social, exercício da cidadania e participação democrática em prol da preservação da vida, os principais valores da Organização.

A CMTT tem por função: Implantar e revitalizar as marcas viárias sejam elas horizontais (Faixas), verticais (placas), rotatórias ou semafóricas; Criar projetos baseados em estudos realizados pelo departamento de engenharia, com a intenção de facilitar e amenizar os impactos do grande fluxo de pessoas e veículos da cidade de Anápolis; Vistorias e autorizações, licenciando e credenciando transporte escolar e Táxis são também de responsabilidade do departamento de fiscalização da CMTT.

Com um grupo de agentes especializados e devidamente treinados, equipados e aptos ao cumprimento do código de Transito Brasileiro, fiscaliza, organiza e orienta o tráfego veicular, apoiar eventos que de alguma forma interfiram no aumento de veículos ou nas condições de mobilidade do sistema vário.

Desde janeiro de 2007, cabe também à CMTT, o gerenciamento de toda a frotas oficial do município, incluindo a disponibilização, manutenção e abastecimento de viaturas de transporte e serviços e maquinário rodante.

Como organização, a CMTT possui uma estrutura física administrativa, onde todos os seus departamentos, cada um com funções definidas, agem de forma integrada e participativa, de forma a suprir o suporte logístico ao desempenho de suas ações de atendimento às demandas dos cidadãos anapolinos. Com transparência, espírito público e correção.

As metas da Companhia Municipal de Trânsito de Anápolis são modernizar e aperfeiçoar ferramentas de trânsito que reduzam acidentes, combater a impunidade de motoristas infratores, harmonizar o tráfego e principalmente educar os atores da mobilidade urbana - motoristas, pedestres e ciclistas.

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Principais vias

Avenida Brasil: É a maior, a mais movimentada e importante via arterial da cidade. Possui cerca de 14 km de extensão e percorre a cidade de norte a sul. Possui uma grande variedade comercial, abrigando um shopping (Brasil ParkShopping), o Terminal Rodoviário, Estádio Jonas Duarte, acesso ao Ginásio Internacional, ao Centro Administrativo, a Câmara Municipal, grande parte das concessionárias de veículos, forte comércio de veículos usados e também grandes lojas de materiais de construção e centros de distribuição atacadistas.

Avenida Goiás: Principal eixo de ligação entre as regiões leste e oeste, por ela passam cerca de 90 mil veículos por dia, sendo ainda a principal avenida de acesso ao centro da cidade e ao bairro Jundiaí.

Avenida Mato Grosso: Também faz parte do corredor leste/oeste, possuindo um comércio bastante diversificado.

Avenida Engenheiro Geraldo de Pina: Serve como uma extensão da Avenida Mato Grosso, ligando, junto com esta, os bairros da zona leste da cidade ao centro.

Avenida Universitária: Faz ligação do centro à universidade e faculdades (Unievangélica, Faculdades Anhanguera e Inesul), possuindo comércio bastante diversificado, além de abrigar um shopping center (Anashopping), também liga o centro à região noroeste e zona norte.

Avenida Presidente Kennedy: Faz a ligação do centro com a região norte, onde estão numerosos bairros dentre os quais, a Vila Jaiara e a Alexandrina.

Avenida Fernando Costa: Principal via do maior e mais populoso bairro de Anápolis, a Vila Jaiara, com cerca de 80 mil habitantes. Por ter em sua volta um grande número de bairros menores, é conhecido como a grande Jaiara, possuindo comércio bem diversificado, inclusive com a construção de uma galeria com mais de 100 lojas.

Avenida JK: Faz a ligação do centro e Avenida Brasil com a região leste e saída para Brasília.

Avenida Fayad Hanna/Ana Jacinta: Liga o centro e o norte a Rodoviária e a Avenida Mato Grosso.

Avenida Pedro Ludovico: Principal acesso da região sudoeste à região central e aos demais bairros da cidade. Forte comércio de peças para motos, funerárias, materiais de construção, além de abrigar o Parque de Exposições Agropecuárias.

Ruas Engenheiro Portela, Barão do Rio Branco, 15 de Dezembro, General Joaquim Inácio, 7 de Setembro, Manoel D´Abadia, 14 de Julho, Barão de Cotegipe, Dr. Genserico, dentre outras fazem parte do quadrilátero Central, onde concentram-se a maior parte dos bancos e da rede comercial da cidade.

História de Anápolis

 

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Surgimento e povoação

Os princípios da povoação de Anápolis, nos idos do século XVIII, tiveram como responsável a movimentação de tropeiros que demandavam de diferentes províncias em direção às lavras de ouro de Meia Ponte (Pirenópolis), Corumbá de Goiás, Santa Cruz, Bonfim (Silvânia) e Vila Boa (Cidade de Goiás). Os principais cursos de água que cortam a região de Anápolis - João Cezário, Góis e Antas - tinham dupla importância no translado desses garimpeiros: eram sítios de descanso e serviam como referência e orientação na viagem. Abandonando os sonhos de aventura e de riqueza em face da exaustão do precioso metal nas lavras antes promissoras, muitos daqueles viajores optaram pelas margens do Antas para estabelecer moradia, constituir família, explorar a terra.Já no século XIX o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire fez anotações em seu diário de viagem em que descrevia uma fazenda "que era um engenho de açúcar do qual dependia um rancho muito limpo, no qual nos alojamos". Era o ano de 1819 e o lugar descrito pelo estudioso francês, a Fazenda das Antas. O certo é que pelos idos de 1833, os fazendeiros de há muito fixados às margens do Riacho das Antas, tinham por costume se reunir em casa de Manoel Rodrigues dos Santos, um dos primeiros moradores do lugar, e aí realizavam novenas e orações. Registros históricos da época confirmam que no ano de 1859, a área de terras que constituía propriedade de Manoel Rodrigues dos Santos era um aglomerado de quinze casas.A 25 de abril de 1870 surge o primeiro documento oficial sobre Anápolis. Um grupo de moradores constituído por Pedro Roiz dos Santos, Inácio José de Souza, Camilo Mendes de Morais, Manoel Roiz dos Santos e Joaquim Rodrigues dos Santos fez a doação de parte de suas terras para a formação do que se denominou de Patrimônio de Nossa Senhora de Santana.No ano seguinte, nas terras doadas, Gomes de Souza Ramos construiu a Capela de Santana o que fez o lugar florescer rapidamente, pelo que foi elevado à Freguesia de Santana, sobrevindo depois os estágios de vila e de cidade. 

Imagem secular

A imagem da santa padroeira de Anápolis - que segundo relatos pertenceu a Dona Ana das Dores, mãe de Gomes de Souza Ramos - esteve por muitos anos preservada fora da cidade. Localizada em Pirenópolis foi trazida para Anápolis onde é guardada como relíquia histórico-religiosa, na Matriz de Santana.A imagem tem uma saga que remonta a 142 anos, portanto quase sesquicentenária. A comunidade católica de Anápolis dedica devoção especial à sua padroeira, cujo onomástico se celebra a 26 de julho, quando a imagem centenária pode ser admirada durante a novena precedente àquela data que se celebra na Matriz de Santana, todos os anos. 

Desígnio A devoção a Nossa Senhora Santana influiu de forma inequívoca na fundação de

Anápolis. A partir da construção de uma pequena capela, em 1871, por Gomes de Souza Ramos, formou-se a aglomeração urbana que se constituiria dois anos depois em Freguesia de Santana das Antas.A outra versão que preserva um cunho mítico sobre o surgimento de Anápolis, conta que a fazendeira Ana das Dores de Almeida viajava de Jaraguá para Bonfim (atual Silvânia), quando em

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determinada etapa da viagem um dos muares de sua tropa (a mula que conduzia a imagem de Santa Ana) desgarrou-se dos demais. Localizado o animal, resultaram inúteis os esforços para fazê-lo retomar a marcha, o que levou a devota a interpretar o fato como se manifestação de que "a santa ali desejava ficar". A viajante fez propósito de que mandaria construir uma capela no local onde seria introduzida a estátua sagrada. Essa determinação de Dona Ana das Dores foi concretizada por seu filho, Gomes de Souza Ramos, 11 anos mais tarde. Citações literárias

As pesquisas sobre os fundamentos históricos de Anápolis, remontam ao século XIX. A mais antiga de que se tem registro é do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire quando fez o trajeto de Meia Ponte (Pirenópolis) para Bonfim (Silvânia).Era o ano de 1819 e em seu diário de viagem, ele escreveu: "A três léguas de Forquilha, apeei-me na Fazenda das Antas, situada acima do rio do mesmo nome, ainda um dos afluentes do Rio Corumbá. Essa fazenda era um engenho de açúcar que me pareceu em péssimo estado, mas da qual dependia um rancho muito limpo e bastante grande, no qual nos alojamos".Em 1824, o marechal português, Raimundo José da Cunha Matos, deixou registrado: "Rio das Antas nasce na serra ao sul do arraial de Meia Ponte e banha a fazenda de seu nome; tem ponte e mete-se no Rio Corumbá com o curso de mais de oito léguas: consta de muitos braços".De outro viajante francês, Francis Castelnau, quando excursionava de Bonfim para Meia Ponte, em março de 1844: "Saindo da fazenda, atravessa-se o bonito ribeirão chamado das Antas, nome também da localidade".Do pernambucano Oscar Leal, em 1887: "Antas!... Sepultada no meio do deserto, longe das grandes estradas que ligam a capital goiana às principais praças do sul do Estado a vila ou povoação das Antas, surge à vista do forasteiro, depois que se desce a chapada, em extenso vale, cercado de um mutismo tão belo e sedutor que seria o bastante para ali fundarem um estado os poetas da antiga Babilônia. Na vila das Antas há meia dúzia de pessoas com as quais se pode travar conversação e uma destas é o Sr. José Batista... Consta de duas ruas paralelas que atravessam o largo da matriz, a qual fica situada bem no centro da povoação... Sua população, segundo os meus cálculos na falta de estatística, orça por uns 800 habitantes... Tem umas seis lojas de fazendas mal sortidas e algumas tabernas que vendem fumo, cachaça e mantimentos. O clima é saudável e as águas magníficas".

1892 - Relatório da Comissão Cruls, no deslocamento de Bonfim para Pirenópolis: "A 30 de julho, no Engenho de Antas, descobrimos no horizonte, o cume de uma cadeia de montanhas, ao depois, soubemos ser o Pireneus. Ficamos então distantes 60 quilômetros (de Pirenópolis)".

1893 - Carta de Leopoldo de Bulhões a Capistrano de Abreu: "As Antas serão o Ribeirão Preto de Goiás em breves dias..." Dois expoentes

Foi mediante os esforços liderados pelos dois chefes políticos Gomes de Sousa Ramos e José da Silva Batista (Zeca Batista), ambos homens de espírito empreendedor, que a antiga povoação de Santana das Antas é hoje a mais imponente cidade do interior do Estado de Goiás. Gomes de Sousa Ramos deu

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origem à primeira construção que foi o marco de todo o desenvolvimento: a Capela de Nossa Senhora Santana. O professor Zeca Batista soube ser exímio no trato e na ação política, chegando a ocupar a Presidência da Província de Goiás e desfrutando de grande prestígio. 

Fundador Gomes de Sousa Ramos foi um dos fundadores de

Anápolis. Ele nasceu a 17 de setembro de 1837, em Arraias, filho de Gomes Pereira Ramos e de Dona Ana das Dores de Almeida. Aos 33 anos de idade, mudou-se de Bonfim para o lugarejo que mais tarde seria a Freguesia de Santana das Antas. Veio atraído pela fertilidade da terra e pelo clima.Chegando aqui no ano de 1870, homem empreendedor que era, criado por sua mãe cultivando os preceitos católicos na devoção a Nossa Senhora de Santana, erigiu uma capela, porque encontrou

vários devotos da padroeira do lugar. Foi pois sob o entusiasmo de Gomes de Souza Ramos que alguns moradores

fizeram doação das terras onde se localiza parte da cidade, à Santa.Gomes de Sousa Ramos iniciou a construção da capela nos primeiros meses do ano de 1871. A 3 de novembro do mesmo ano, foi designado capelão, o padre Francisco Inácio da Luz. Era um passo importante para o desenvolvimento demográfico e político do lugar, pois em 1872, esse padre redigiu um documento pedindo a elevação da povoação à categoria de Freguesia.

O documento foi assinado por ele, por Gomes de Souza Ramos e por outras 265 pessoas. Esse documento datado de 2 de maio de 1872, foi encaminhado ao presidente da Província de Goiás, Antero Cícero de Assis, e levado à então capital, Goiás Velho (hoje Cidade de Goiás), por Gomes de Sousa Ramos. Uma penosa viagem, já pela distância a ser percorrida, já pela falta de meios de transporte e de conforto da época, e sobretudo pelos perigos nos locais ermos em que se devia circular. A viagem de Gomes de Sousa Ramos foi, toda ela, feita a cavalo.

O requerimento dos moradores foi então encaminhado à Assembléia Legislativa, acompanhado de um ofício de Gomes de Sousa Ramos. Nesse requerimento ele descrevia a situação, a localização e os limites da capela.Mediante os esforços de Gomes de Sousa Ramos e de Zeca Batista, chefes políticos de então, foi que a Freguesia, alguns anos depois, se elevava à categoria de Vila - mais precisamente, no ano de 1887. No entanto, devido a alguns fatos de abrangência nacional à época, a vila só viria a ser instalada cinco anos mais tarde.Gomes de Sousa Ramos não chegou a alcançar essa nova etapa da história da cidade que ajudou a fundar. Ele adoeceu em junho de 1889, vindo a falecer em 22 de setembro daquele mesmo ano, deixando viúva a Sra. Messias Gomes Pereira (que sua era sobrinha) com quem tinha seis filhos: Maria, Sebastião, Gomes, Benedito, Francisco e Manuel, tendo nascido, posteriormente a seu falecimento, em 5 de janeiro de 1890, outra filha do casal, de nome Ana. Gomes era casado em primeiras núpcias com Vitoriana Maria de Jesus, da qual se enviuvou e com quem não teve filhos.

José da Silva Batista

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O nome do coronel Zeca Batista está intimamente relacionado à história de Anápolis, para onde se mudou a 28 de fevereiro de 1882, vindo de Meia Ponte (Pirenópolis), cidade em que nasceu a 1º de setembro de 1856. Zeca Batista era filho do comendador Teodoro da Silva Batista e de Efigênia Pereira de Siqueira Batista. Estudou no Colégio Senhor do Bonfim, de sua terra natal.Em 9 de outubro de 1875 casou-se com Francisca de Siqueira, filha de Manuel Barbo de Siqueira e de Maria Luíza Abrantes. O casal teve dez filhos, dos quais, os três primeiros nascidos em Pirenópolis: Isaura, Vespasiano e Alcebíades - este ultimo falecido ainda criança. Os outros sete nasceram todos em Anápolis (então Santana das Antas): Segismundo, Diana, Semíramis, Naiá, Genaro, Ninfa e Nicanor, todos já falecidos.Veio para a então Freguesia de Santana das Antas como professor. Mas à falta de médicos e de farmacêuticos, exercia também essas atividades, além de ser comerciante. Residiu inicialmente no chamado Largo da Igreja, numa casa que ficava fronteira à atual Escola Normal e onde hoje existe um posto de gasolina, na confluência da Avenida Goiás com a rua que atualmente leva o seu nome. Somente no ano de 1907, Zeca Batista construiu a casa que hoje abriga o Museu Histórico de Anápolis.Foi graças aos esforços conjuntos de Zeca Batista e de Gomes de Sousa Ramos que a Freguesia de Santana das Antas foi elevada a vila, mediante a Lei 811, de 15 de dezembro de 1887 - cinco anos após a chegada de Zeca Batista ao lugar. Entretanto a instalação oficial da vila só aconteceria cinco anos mais tarde. Vários acontecimentos se deram nesse ínterim: em nível nacional a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República, e em nível local o falecimento de Gomes de Sousa Ramos, em setembro de 1889.Nos preparativos para a instalação da vila, os antenses formaram a sua primeira Junta Administrativa, em fevereiro de 1892, escolhendo para presidi-la, o coronel José da Silva Batista. É que o valor e o prestígio de Zeca Batista cresceram de tal modo nos dez anos em que residira no lugar, que ele se tornou chefe supremo da política local. Em 1905, José da Silva Batista elegeu-se à terceira vice-presidência do Estado e depois, por vacância de cargo, chegou à presidência. Em 27 de abril de 1909, deposto o primeiro vice-presidente do Estado, coronel Francisco Bertoldo de Sousa, que se encontrava então na chefia do Poder Executivo, por um movimento revolucionário, foi entregue a direção do governo, em 12 de abril daquele ano, ao comendador Joaquim Rufino Ramos Jubé, presidente do senado estadual, o qual o transmitiu, a 1º de maio, ao segundo vice-presidente, coronel Zeca Batista, que esteve à frente da chefia da administração de Goiás, até o dia 24 de junho seguinte, quando assumiu, por eleição, Urbano Coelho de Gouveia. Zeca Batista foi escolhido 1° vice-presidente do novo Executivo estadual.

Em Anápolis e como em todo o Estado de Goiás, o coronel Zeca Batista desfrutava de grande prestígio e popularidade. Faleceu a 7 de dezembro de 1910, às duas horas da tarde, por conseqüência de grave doença que há tempos o havia acometido.Anos mais tarde, em 1929, no jornal "Lavoura e Comércio", de Uberaba, o jornalista Hermógenes Monteiro traçou a maneira de ser de José da Silva Batista: "Esse homem era um cavalheiro tão perfeito, um diplomata tão completo, naqueles tempos bárbaros, que desarmava o adversário, cercando-o de considerações e ativava o inimigo, dando-lhe superior importância - enquanto aos amigos, por mais pobres que fossem, tratava com intimidade e confiança de irmão. Popular ao extremo, provocava palestra com todos: pretos, brancos, ricos ou pobres, que encontrava em seus passeios habituais. Nunca deixou de visitar o

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seu único e sistemático adversário político, major Francisco de Barros, a quem não perdia a oportunidade de provar a mesma e única consideração de sempre".

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA    

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Odorico da Silva Leão (1919-1923)Durante a sua gestão, a cidade recebeu grande impulso. A falta de estradas, que dificultava o escoamento da produção agrícola era um forte inibidor ao desenvolvimento do setor produtivo. Em 1924, a estrada de ferro chegou até Roncador, distante 200 quilômetros de Anápolis, e a cidade foi ligada indiretamente à ferrovia. Nesta época o município era desprovido de iluminação pública, até o momento em que a administração municipal assinou um contrato com a empresa Faria & Colemam, para que o problema fosse solucionado.

Graciano Antônio da Silva (1923-1927)Esta gestão introduziu mudanças no aspecto urbano de Anápolis. As ruas eram irregulares e esburacadas. A expansão urbana levou a saturação do cemitério, além de deixá-lo próximo das residências construídas. Outra mudança foi a criação de um novo distrito, o de Santo Antônio de Capoeirão. Um fato histórico que aconteceu neste período foi a passagem da Coluna Prestes, exatamente em 1925.

Adalberto Pereira da Silva (1927-1930)Foi a gestão mais conturbada de todas as que antecederam à Revolução de 30. Sua candidatura foi fruto de uma ampla negociação entre duas correntes que disputavam a hegemonia política no município. Uma vez empossado sofreu forte oposição, o que praticamente inviabilizou sua gestão. Mesmo diante das dificuldades construiu a praça Mário Caiado (atual praça do Expedicionário) e rua Miguel João.

João Luiz de Oliveira (1930-1934)Nomeado intendente logo após a Revolução de 30 fez uma administração voltada para o saneamento administrativo da Prefeitura. As principais medidas adotadas ao longo de seu mandato priorizaram a moralização do uso das coisas públicas. De imediato foi criada uma comissão para elaborar a Lei Orçamentária.

José Fernandes Valente (1934-1940)Foi o prefeito com maior mandato ininterrupto que a cidade já teve. Inicialmente foi nomeado. Quando ocorreram eleições foi candidato único, elegendo-se. Em 1937, já sob o Estado Novo, extintos os mandatos efetivos, foi novamente nomeado. O crescimento da cidade, principalmente com a chegada da Estrada de Ferro, exigiu obras significativas e a reestruturação do trânsito.

Manuel Demóstenes B. de Siqueira (1940-1943)Suas preocupações administrativas contemplavam a melhoria do aspecto urbano e das condições de higiene. Deu continuidade as obras iniciadas na administração anterior, como por exemplo a construção do Fórum e do Aeroporto. Ele construiu a avenida Pedro Ludovico, iniciou o calçamento nas ruas centrais e ampliou o cemitério.

Joaquim Câmara Filho (1943-1945)Uma vez nomeado implementou um novo ritmo administrativo. De imediato visitou os Distritos, cuidou de obras na Zona Rural, iniciou um plano de reestruturação urbana, inaugurou o prédio do Fórum, na praça Bom Jesus, para aonde foi transferida a Prefeitura.

Plínio A. Gonzaga Jaime (1946)Em sua breve gestão foi solucionado o impasse com a Empresa Melhoramentos de Goiás, para a construção do sistema de esgoto sanitário e de abastecimento de água potável. Desapropriou áreas urbanas para o alargamento e abertura de ruas no centro da cidade.

Adahyl Lourenço Dias (1947)Deu continuidade aos serviços de conservação urbana. Desapropriou áreas urbanas para alargamento ou abertura de vias públicas; ampliou o cemitério;