História do numeral maia

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Há muito tempo atrás, numa civilização situada na América central. A o utilizar este trabalho favor citar a fonte , as imagens forma tiradas da internet mas a historia foi feita por Solange Goulart de Souza. A historia já foi patenteado .

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Existiu um povo inteligente que sentiu a necessidade de contar as coisas . O soberano Palenque vivia angustiado, pois não sabia

simbolizar as quantidades as quais referia-se.

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Então alguém muito esperto, próximo do soberano, foi em busca desta simbologia para assim receber o respeito do rei e futuramente não ser sacrificado.O sacrifício era um ritual onde era escolhido um integrante daquela civilização para acalmar os deuses.

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E assim foi o servo, percorreu por todas regiões, buscando na natureza tal simbologia para as quantidades faladas pelo rei. Foi nos campos, nas plantações, e na praia . Já estava muito cansado então parou e sentou-se sobre uma pedra e começou a contemplar o mar. Como gostava muito de mergulhar e as ondas lhe convidaram para dar um mergulho foi nadando e mergulhou até o fundo. Quando chegou ao fundo perto da terra, viu uma concha aberta sem nenhuma pérola, pegou-a e levou para a beira da praia e começou a pensar – Claro se havia uma pérola nesta concha e agora não tem mais nada, isso quer dizer.... que descobri!!! O nada vai ser representado pela uma concha .

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Chegando no império do soberano foi diretamente contar-lhe a novidade e o soberano gostou muito e disse :- Foste muito perspicaz e eu te desafio; Quero que faças um signo para as demais contagens! Se não vou mandar te sacrificar pois os deuses não comeram “concha” homem neste mês.- e riu com ar muito sarcástico.

Ruínas de construções maias no México

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Ele ficou com olhos arregalados e seguiu viagem.- Foi novamente buscar inspiração no fundo do mar, mas nada encontrou então sentou-se novamente na pedra e seguiu a contemplar a praia. Olhou para o chão e viu as pedras redondas e pegou várias pedras e disse: - Isto mesmo uma bolinha vai significar uma coisa até o quatro será representado por bolinhas..- Parou e pensou novamente; será que vou ter que fazer muitas bolinhas para simbolizar todas quantidades? Deve ter uma maneira mais simples de seguir esta contagem

1 .2 ..3 ...4....

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– Virou seu rosto para o horizonte e disse: claro o cinco vai simbolizar um pedaço do horizonte ou seja uma linha pequena. E o seis até o nove terá bolinhas adicionadas gradativamente para ajudar a simbolizar com uma linha em baixo.E dez coisas, como vou simbolizar o que vou fazer? – Novamente olhou para o horizonte pensou vou pegar mais um pedacinho de horizonte, igual ao pedacinho anterior que simbolizei o cinco vou colocar um em cima do outro simbolizando o dez. E assim ele seguiu onze coisas simbolizou duas linhas adicionando gradativamente as bolinhas até quatorze. E o quinze? Novamente olhou para o horizonte e refletiu:- Vou pegar mais um pedacinho do horizonte igual eu peguei os pedacinhos anteriores e vou simbolizar com quinze coisas ou seja cinco + cinco+ cinco( Três pedacinhos um em cima do outro) fica quinze coisas. E continuou utilizar as bolinhas aumentando uma bolinha gradativamente após o quinze. E o vinte? – Lembrou da concha dentro do bolso e disse:- Vou representar as vinte coisas com um desenho de uma concha e uma bolinha em cima .

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E assim desenhou todos os signos na areia , pegou uma faca e riscou numa pedra toda aquela simbologia e significado.

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Levou aquela imensa pedra ao soberano Palenque, que lhe esperava no lugar do sacrifício, e vendo aquela imensa pedra e escutou toda explicação do

entusiasmado servo e disse;- Foste muito perspicaz mas vou te desfiar novamente. Terás que fazer uma

simbologia até mil !!! Se não vou mandar te sacrificar !!

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O servo pensou , pensou ... e disse-lhe : -Não posso fazer isto,-Ora porque?-Porque já peguei todos os pedaços do horizonte do mar e se eu pegar mais um pedaço os deuses vão enfurecer e eles me disseram quem fizesse esta proposta eu deveria mandar sacrificar pois é muita ousadia querer pegar tantos pedaços de horizonte.- O soberano logo ressaltou dissimuladamente:- Quem que disse esta blasfêmia . –As pessoas, que ali estavam presentes, ficaram prontos para dizer sacrifique o soberano, quando...o soberano rapidamente gritou :- Daqui por diante não haverá mais sacrifícios e vou nomear este servo como meu contador e hoje teremos uma grande festa com muitos comes e bebes!!

E assim todos aclamaram o soberano, não lembrando concha ( nada) o que os deuses disseram ao servo.

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Monumento construído em homenagem ao servo contador

Relevo de estuque no museu de Palenque