História do pé

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HISTÓRIA ORIGEM (ANTONIA) O pé como medida foi usado em quase todas as culturas, e era geralmente dividido em 12 ou 10 polegadas(ou em 16 ”dedos”=. O primeiro padrão de medida originou-se na Suméria, onde uma definição foi gravada na estatua de Gudeia da cidade de Lagash, por volta de 2575AC. Certos metrologistas especulam que a unidade imperial foi adaptada de uma medida egípcia pelos gregos e, posteriormente um pouco maior pelos romanos. A crençapopular diz que o valor original era o comprimento do pé de um homem. Em geral isso e verdade, mas autoridades locais e leis nacionais começaram a ajustar e definir medidas: provavelmente não foi utilizado (como Base), o pé de nenhum individuo em especial. Em áreas rurais (sem leis regulamentadoras) muitas unidades foram de fato baseadas em tamanhos das partes do corpo ou, por exemplo, na área que podia ser arada em um dia. Da mesma forma o pé humano foi sem duvida a origem da medida chamada ‘’pé’’. Para prevenir discórdias e permitir o comércio, muitas cidades decidiram padronizar a medida e publica-la. “A fim de permitir o uso simultâneo de unidades de comprimento baseados em diferentes partes do corpo e em outras unidades ‘‘naturais”, essas diversas unidades foram redefinidas como múltiplas umas das outras, de modo que os valores originais deixaram de existir. Esse processo de

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HISTRIAORIGEM (ANTONIA)O p como medida foi usado em quase todas as culturas, e era geralmente dividido em 12 ou 10 polegadas(ou em 16 dedos=. O primeiro padro de medida originou-se na Sumria, onde uma definio foi gravada na estatua de Gudeia da cidade de Lagash, por volta de 2575AC. Certos metrologistas especulam que a unidade imperial foi adaptada de uma medida egpcia pelos gregos e, posteriormente um pouco maior pelos romanos.A crenapopular diz que o valor original era o comprimento do p de um homem. Em geral isso e verdade, mas autoridades locais e leis nacionais comearam a ajustar e definir medidas: provavelmente no foi utilizado (como Base), o p de nenhum individuo em especial. Em reas rurais (sem leis regulamentadoras) muitas unidades foram de fato baseadas em tamanhos das partes do corpo ou, por exemplo, na rea que podia ser arada em um dia. Da mesma forma o p humano foi sem duvida a origem da medida chamada p. Para prevenir discrdias e permitir o comrcio, muitas cidades decidiram padronizar a medida e publica-la. A fim de permitir o uso simultneo de unidades de comprimento baseados em diferentes partes do corpo e em outras unidades naturais, essas diversas unidades foram redefinidas como mltiplas umas das outras, de modo que os valores originais deixaram de existir. Esse processo de padronizao iniciou-se na Esccia em 1150, e na Inglaterra em 1303; mas diversos padres regionais existiram anteriormente. Alguns acreditam que a medida original do p ingls era do rei Henrique I da Inglaterra, que tinha um p de 30,48cm. Ele desejava padroniza a unidade de comprimento na Inglaterra, Entretanto, isso e improvvel, pois h registros de promessas desse tipo realizadas 70 anos antes de seu nascimento (LAWS/Ethelstan). Isso no exclui a possibilidade de que o antigo valor foi redefinido de acordo como o tamanho de p de Henrique I. De fato, h evidencias de que esses tipos de processos foram comuns (em pocas anteriores pelo menos); ou seja, um novo monarca importante poderia tentar impor um novo padro a uma unidade jexistente. Porem e improvvel que o tamanho do p de um rei tenha se mantido como valor padro ate os dias de hoje.A medida do comprimento do pe e em torno de 9,4 polegadas (240mm ou 24cm) para os europeus atuais. Aproximadamente 99.6% dos homens britnicos tem um pe menor que 12 polegadas de comprimento. Uma tentativa de se explicar as polegadas faltantes e a de que a medida refere-se no ao p nu, mas ao comprimento do calado. Tal fato e consistente com a necessidade da medida ser conveniente para propsitos prticos, tais como em locais de construo: as pessoas quase sempre medem em passo quando esto calados ao invs de faz-lo descalas. H, no entanto registro histrico de definies da polegada baseado as na largura (no no comprimento) de um polegar, que so muito precisas para as normas dessa poca.

Uma destas foi baseada numa media calculadora usando trs homens de tamanhos diferentes, proporcionando assim uma surpreendente exatido e uniformidade em todo pais (mesmo sem regras de calibrao).

Portanto parece provvel que desde (pelo menos)o sculo XII o comprimento (com preciso) de um p foi de fato baseado na polegada, e no o contrario. Sendo esta medida aproximadamente o tamanho na maioria dos ps calados,isto fez com que se generalizasse a pratica de os usar como unidade de medida, sem que para isso se usasse qualquer outro tipo de referencias. Este foi tipo de medio imprecisa que, repetida excessivamente, multiplicou os erros de medida. Este tipo de medio (utilizando o p calado) nunca foi obviamente utilizado na inspeo ou construo de edifcios complicados.DEFINIO (ARLETE)Em anatomia o p a extremidade dos membros dos animais terrestres que assenta no solo. No homem e outros bpedes, o termo se aplica apenas parte final das extremidades inferiores. P ou ps no plural uma unidade de medida de comprimento. Um p corresponde a doze polegadas, e trs ps so uma jarda. Esse sistema de medida utilizado atualmente no Reino Unido, nos Estados Unidos e, com menor frequncia, no Canad.

Um p correspondia a onze polegadas e meia. Hoje, a medida doze polegadas. Esta medida amplamente usada na aviao e atualmente equivale a 30,48 centmetros.

FORMAO

ANATOMIA DO P

A estrutura do esqueleto complexa, responsvel por funes variadas como apoio, equilbrio, impulso, absoro de impacto e postura. Possui ao coordenada de 26 ossos, 33 articulaes, 107ligamentos, msculos e tendes, alm da rede neuro vascular responsvel pela nutrio e integrao central destas estruturas cutnea e subcutneas que tm funes e diferenciaes especficas do p.Os 26 ossos do p so classificados segundo sua localizao:

1 - Posteriores Tlus e calcneo;

2 - Medianos cuboide, navicular e 3 cuneiformes;

3 - Anteriores 5 metatrsicos e 14 falanges.

Alm desses ossos principais, o p pode apresentar um nmero varivel de ossculos acessrios e sesamoides.

Os ossos so mantidos unidos por cpsulas e ligamentos que estabilizam as estruturas e com a ajuda dos msculos a manuteno do formato em arco (longitudinal e transverso) so vitais para a dissipao da presso do impacto.

Apresenta 3 grupos musculares, que vindo da perna se inserem no p ( msculos extrnsecos), controlando sua ao.

1 - Posterior tibial posterior, flexor longo hlux e flexor longo artelhos;

2 - Lateral Fibular longo e curto;

3 - Anterior Tibial anterior, extensor longo hlux e extensor longo artelhos.

Apresenta ainda os msculos intrnsecos que se originam e se inserem no prprio p, como o msculo extensor curto do hlux e mais 15 pequenos msculos.

Diante disso fica clara a importncia da correo e preveno das leses do p, sendo muito importante o diagnstico da alterao ou leso anatmica/funcional que geram o processo. A correo destas patologias evita, inclusive, a extenso do desequilbrio s estruturas superiores do esqueleto (coluna).

A articulao do tornozelo est entre o tlus, tbia e fbula. A estabilidade medial dada pelos msculos tibiais anterior e posterior, pelo msculo flexor longo dos artelhos pelo msculo flexor longo do hlux. A estabilidade lateral garantida pelos msculos fibulares, ligamento talo-fibular e calcneo-fibular.

A manuteno da postura ereta obtida atravs da tenso passiva dos msculos posteriores do corpo, principalmente pelo msculo solear.

O p constitudo pelas seguintes regies:Tarso: constitudo por sete ossos tlus, calcneo, cuboide, navicular e trs cuneiformes. S um osso, o tlus, articula-se com os ossos da perna.

Metatarso: consiste em cinco ossos metatarsos, numerados a partir da face medial do p.

Falanges: Constitudo por 14 falanges, o hlux (1 dedo) tem duas falanges (proximal e distal); os outros quatro dedos tm trs falanges cada: proximal, mdia e distal2.

FUNO (LIGIA)O p o nico componente do corpo humano que estabelece contato direto com solo, oferecendo grande variedade de funes biomecnicas durante a locomoo, como por exemplo: corpo e apoio de propulso, estabilidade, absoro e manuteno de impactos. Ao amortecer esses impactos do terreno, o p transmite foras de reao parte superior do corpo, mantendo a estabilidade corporal, sugerem que as funes do p so altamente dependentes das fases da marcha, que uma das principais caractersticas da locomoo humana.Essa estrutura que faz parte dos membros inferiores do corpo humano tem como principais funes auxiliar na locomoo e na estabilidade corporal existe uma grande variedade de tipos de ps, que podem surtir diversos efeitos de acordo com a funo a ser realizada. Sua estrutura de tamanha importncia tanto quanto sua funo, como se pode observar em um estudo do autor que compara a presso plantar durante uma caminhada lenta, em trs tipos de ps. Encontram-se nos ps cavos, baixos picos de presso, no ocorrendo mudana de cargas em relao s reas, corroborando assim com estudos anteriores onde se observa que ps cavos so mais rgidos e no absorvem bem os impactos, enquanto os ps planos podem modificar sua estrutura para amortecer as foras de reao.

Atravs do suporte do peso do corpo humano os ps so responsveis pela sua dinmica e esttica, auxiliando na propulso e no amortecimento durante atividades dirias como a marcha e a corrida,salientam que ao perceber alteraes nestes membros, pode-se detectar possveis patologias relacionadas a todo resto do corpo. As principais deformidades dos ps so: p valgo, varo, cavo e equino,entre as causas mais frequentes de distrbios nos ps esto os fatores causadores de estresse, que podem estar relacionados ao calado e mecnica da marcha.

O p humano uma fonte constante de estmulos sensitivos, que se originam do contato do p com o meio exterior, que atravs do sistema nervoso geram a principal informao necessria para que se mantenha o equilbrio durante a marcha e a realizao de atividades humanas dirias. Um dos aspectos mais ressaltados na reviso sobre o uso de sapatos de salto alto realizadamudana de presso plantar da regio posterior para a regio anterior do p, que aumenta proporcionalmente com o tamanho do salto. Essa sobrecarga atinge principalmente a regio da cabea do quinto metatarso, podendo acarretar problemas para essa regio.

PS EM RISCOS (LIGIA)Alguns ps tm necessidades especiais o p da criana, o p do desportista, o p do trabalhador, o p do idoso, o p afetado por doenas.Curiosidades (LIGIA)Num p de adulto existem 26 ossos em cada p, ou seja, um quarto dos ossos do esqueleto juntamente com as mos conte metade dos ossos do corpo.

Uma caracterstica suprflua do p data do perodo aqutico do homem, aproximadamente 6% das pessoas nasce com membranas interdigitais nos dedos dos ps, isto , tm membranas de pele entre alguns ou todos os dedos. A esta alterao d-se o nome de sindactilia. (LIGIA)P DE CRIANA (MARIA INES)

Os ps das crianas esto ainda em desenvolvimento e so frgeis. Eles podem ser facilmente afetados pelo uso de calado mal ajustado. A examinaoprecoce do p da criana uma medida preventiva como o desgaste normal do calado, mau apoio dos ps, alteraes das unhas, alteraes da marcha, dores nos tropear frequentemente, so sinais de potnciais problemticos.DIAGNSTICO E O TRATAMENTO

O diagnstico e o tratamento precoce do p da criana fundamentalpara assegurar um crescimento correto e prevenir o aparecimento das alteraes estruturais e funcionais. O crescimento e desenvolvimento do p da criana devem ser acompanhados pelo podologista assegurando um tratamento especializado e personalizado.PATOLOGIAS MAIS COMUNS (INES)Alteraes estruturais do p (p plano e p chato)

Alteraes do caminhar (caminhar com o p para dentro, quedas mais frequentes).

Valguismo juntar os joelhos

Alteraes da pele

Alteraes das unhas

Dores generalizadas

Realizao de palmilhas corretivas e preventivas

P DE IDOSO (KASSIA)

Os ps so parte integral da totalidade do corpo. Sua biomecnica alterar se outras doenas se manifestarem. Muitas so as enfermidades que afetam o idoso refletindo em sua locomoo, sendo as mais comuns: diabetes, osteoporose, artrite, hipertenso e arteriosclerose. Devido a estes males e a outros tantos no mencionados, os ps sofrem de: flebites, varizes, cimbras, hipotermia, reumatismos, ulceraes e pela dificuldade de higienizao comumente so afetados por fungos que atacam as unhas e pele principalmente entre os dedos, dando abertura para entrada de bactrias ocorrendo como exemplo a erisipela.

Muitas vezes o desgaste e absoro do tecido adiposo da planta do p, tornam os ossos mais projetados, deixando-os desprovidos de amortecimento contra o solo, provocando assim, calos e calosidades gerando dor e desequilbrio na deambulao.Para minimizar sofrimento, so recomendadas visitas ao podlogo, este far uma profilaxia e orientao quanto ao uso correto de meias (que devero ser de algodo, sem costuras e confortveis), de sapatos (devem ser confortveis, com salto de dois centmetros para promover o equilbrio do corpo, sem cadaros para que no tropecem, alm da facilidade para serem calados, verificando sempre a no existncia de objetos dentro dos mesmos evitando ferir a pele).

recomendado hidratar a pele diariamente, evitando assim ressecamento,fissuras e pruridos que podem levar a leses na pele.IRRIGAAO DOS PS

As afeces vasculares so provavelmente os problemas nos ps de maior gravidade, por conta da rapidez de seu aparecimento, da lentido, da imprevisibilidade de sua evoluo e da impotncia funcional que provocam e dos riscos de amputao no caso de m evoluo. A constituio de lceras vasculares, as mais frequentes de origem venosa, explica-se facilmente pelas modificaes da pele e da esttica do p da pessoa idosa. As insuficincias venosas podem provocar a formao de lceras; por isso, precaues devem ser tomadas, como, por exemplo, usar um bom calado para evitar os traumatismos, tratar prontamente infeces, corrigir as deformaes e assegurar uma boa conteno por meio de meias macias. (ROACH, 2003).O exame sistemtico do p deve pesquisar as pequenas leses dos dedos e dos espaos interdigitais, especialmente nos doentes que tenham comprometimento arterial dos membros inferiores. A desconsiderao desses aspectos pode levar amputao com prognstico reservado numa pessoa idosa. As lceras so frequentes nos calcanhares e atingem tambm as regies maleolares e os bordos dos ps. A fragilidade da pele do idoso facilita sua formao. O mau estado geral do paciente outro fator de risco e, provavelmente o mais relevante. No se pode deixar de comentar as lceras por presso, muito frequentes nos idosos acamados e que se desenvolvem por conta de presso exercida em pontos principalmente de protruses sseas nos ps. O diabetes melitos desempenha um papel importante nas alteraes trficas por causar vasculopatias, facilitar a infeco de feridas e pelas alteraes neurolgicas que provoca. Consideraes finais (Arlete)Os ps se caracterizam como uma complexa e importante estrutura dos membros inferiores, eles so indispensveis para a estabilidade corporal e marcha, possuindo diversas funes como corpo e apoio de propulso, estabilidade, absoro e manuteno de impactos. Existem trs tipos de p: p normal, p plano ou chato e p cavo, e apesar de no se ter um mtodo de referncia para se realizar essa classificao, pode-se utilizar o mtodo de impresso plantar, um mtodo simples e de baixo custo. Sugere-se a elaborao de mais estudos em relao a esse membro de total importncia para o funcionamento do nosso corpo, ressaltando as leses, deformidades, e modificaes que podem ocorrer nos ps com o passar dos anos, as quais podem alterar a sade e a qualidade de vida do ser humano.REFERENCIAShttp://search.webssearches.com/search/web?type=hp&channel=other&q=anatomia%20do%20p%C3%A9 Acessado em 31/03/2015 s 23:00 horas.http://www.efdeportes.com/efd161/estrutura-funcao-e-classificacao-dos-pes.htm Acessado em 31/03/2015 s 23:30 horashttp://www.efdeportes.com/efd161/estrutura-funcao-e-classificacao-dos-pes.htm Acessado em 01/04/2015 s 15:00 horas