História e Desenvolvimento Da Enfermagem

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Histria e desenvolvimento da enfermagem.No h grande conhecimentos sobre a enfermagem e os cuidados de sade nos tempos antes da Era Crist. Conhecimentos sobre a enfermagem encontram-se embutidos na medicina e na farmacologia.Escritas nas paredes de cavernas, papiros, runas de antigas cidades, escrituras antigas nos do um parmetro sobre o cuidar daquela poca, por conseguinte, tratados sobre juzos mdicos, so os sustentculos para um melhor embasamento das atitudes instintivas antigas.Notabilizada pelo ato do cuidado familiar nos povos nmades primitivos, essas medidas profilticas foram conceituadas pelas concepes evolucionista e teolgica.Almeja conceituar o relacionamento mstico entre o empirismo teolgico e as medidas profilticas primitivas mediadas por sacerdotes templrios. Tal poca marca total abstinncia da metodologia dedutiva da cincia, aferida antes do surgimento da indagao filosfica e do mtodo cientfico. Essa fase tem seu apogeu antes do nascimento do questionamento filosfico que aparece por volta do sculo V A.C. Associa os avanos das prticas de sade com o nascimento da filosofia e evoluo da cincia, no perodo em que estas fundamentavam-se no binmio causa-efeito.Tem incio no quinto sculo A.C. prolongando-se at os primeiros anos da Era Crist.Tem relao com a contribuio dos meios socioeconmicos e atributos polticos da poca para o desenvolvimento das medidas de sade. A enfermagem surge nesse perodo como sendo um trabalho leigo e diferenciado, praticado por sacerdotes cristos. Compreende o perodo que vai do sculo V at o XIII.AS PRTICAS DE SADE PS-MONSTICAS.Demonstra a progresso da Enfermagem inserida em um contexto Renascentista e de Reforma Protestante.Avalia os avanos profilticos das reas de Sade Pblica embasada em uma sociedade capitalista com destaque para o surgimento da Enfermagem como profisso. Dentre as civilizaes que mais se destacaram pelo desenvolvimento na rea da sade figuram: Egito; ndia; Palestina; Assria e Babilnia; Prsia; China; Japo; Grcia; Roma.Apresentamos algumas das suas caractersticas a seguir.IndiaDocumentaes existentes no sculo VI A.C. nos do um conhecimento sobre o aprofundamento nas cincias mdicas que os hindus possuam, assim como seu zelo incondicional pelo necessitados. O apogeu da medicina e enfermagem nesta sociedade devem-se, em grande parte, a religio Budista, na qual o doutrinas de amor, pacincia e compaixo contriburam para o avano para essa conscincia humanstica. . Impressionantes desenhos descrevem com considervel preciso estruturas complexas como junturas, artrias e vasos. Concebiam o sistema cardaco como centro dos sentimentos e vontades fsicas.Conheciam antdotos para alguns venenos e utilizavam plantas medicinais. O povo hindu se distinguiram dos povos antigos sobretudo na construo de hospitais e a escolha de enfermeiros. mesmo o nico pas dessa poca que fala em enfermeiros e que exige dos mesmo um conjunto de qualidades e conhecimentos pois ideava como atributo de profissionais inteligentes, virtuosos, com grandes conhecimento no preparo de remdios e tica profissional observando o bem estar do paciente em primeiro lugar. Nos hospitais da ndia havia msicos, narradores de historias e poetas para distrair os doentes. Funcionavam tambm escolas de medicina.Alguns mdicos hindus descreveram em seus relatos operaes cirrgica a exemplo de catarata, hrnia e cesariana. Estabeleceram normas para o preparo da sala de operaes e mencionavam o uso de drogas anestsicas embora ainda rudimentares e seu efeito precrio, no deixavam de ser um grande progresso para poca. O ensino da enfermagem compreendia questes slidas como o trato com o paciente, anatomia quanto questes abstratas como astrologia. O perodo de atividades prticas praticamente inexistia dado as proibies religiosas da dissecao e dos maus tratos com animais, os aprendizes faziam treinamento em folhas e cascas de rvores, frutas e bonecos de argila. Um ponto crucial na atividade de sade dos hindus era o pioneirismo no ato de preveno as doenas. ChinaOs ensinamentos de Susruta (mdico hindu) chegaram China no sculo III pela abertura de um mosteiro para o qual foram pedidos ndia sbios e livros. Os sacerdotes de Buda organizaram hospitais com enfermeiros. Construram hospitais de isolamentos e casas de repouso, alm de habilitarem parteiras em instituies precursoras das maternidades. maternidades. S a cirurgia estacionou, pela impossibilidade da dissecao cadveres. Teraputica Descreveram em sua farmacopeia mais de 2.000 medicamentos distinguindo-se: Ferro para anemia, mercrio para sfilis, e arsnico para dermatoses, certas razes para verminoses e pio como narctico.Aos monges sacerdotes era encarregados dos tratos aos doentes. Por conseguinte, os templos budistas era rodeados por plantas medicinais. As doenas eram classificadas: benignas, medias e graves. Cada grupo de sarcedotes, conforme sua graduao se ocupavam de cada categoria.Conheciam a varola desde tempos remotos. Em poca mais recente, descreveram as manifestaes primrias, secundrias e tercirias da sfilis, bem como as formas congnitas. Mencionaram operaes de lbio leporino feitas no ano 1.000 a.C.EgitoA contribuio para a rea mdica pela sociedade egpcia foi importantssima. Do ano 4.688 a.C. a 1.552 a. C, foram escritos seis livros onde se notabilizada a prtica mdica egpcia. Neles constam analises sobre ervas medicinais, cirurgias e aes preventivas. Um dos mais antigos desses documentos o manuscrito de lmhotep, primeiro autor que menciona o crebro e seu controle sobre o corpo.O papiro de Berlim jubila no apogeu do esplendor faranico, nele so encontradas diversas precises mdicas. As formulaes farmacuticas so seguidas de pronunciamentos msticos que o enfermo deveria pronunciar para a profilaxia. O embalsamento e tcnicas de conservao de corpos era evidenciada pela mumificao. Apesar das precrias cincias anatmicas j consideravam o corao como centro da circulao sangunea. Creditavam o ato respiratrio como metabolismo essencial a vida. O sonho, o hipnotismo e a astrologia possuam seu lugar nesta sociedade graas a crena da influncia na sade. A chegada da medicina na escola de Alexandria onde o exame de dissecao foi permitido abriu um elevao nos conhecimentos mdicos do Egito. A escola de medicina funcionava nos templos havia onde mantinham ambulatrios gratuitos para a prtica dos estudantes, futuros sacerdotes-mdicos. Por ser caro apenas um pequena parcela da sociedade tinha acesso ao servio mdico. Todavia, havia uma categoria de mdicos, tambm da classe sacerdotal, com menor preparo, que aceitavam menor remunerao.PrsiaPovo dualista, que tinham como princpio a existncia de dois deuses: um responsvel pelo bem e o outro pelo mal. Relataram a classificao de 99.999 doenas o que faz supor que nesse nmero estavam includos meros sintomas. Os que estudavam medicina a experimentavam depois em trs infiis. Se os curassem, adquiriam o direito de tratar os adoradores dos deuses, se fracassassem deviam estudar mais. Construram hospitais para os pobres, que eram servidos por escravos.BabilniosO mais antigo dos cdigos que atravessaram os tempos foi o de Hamurabi, rei de Babilnia (2.100a .C.), preservado por ser gravado em pedra, notando-se em seu contedo: senso de justia, interesse pelos pobres e desamparados, os deveres dos mdicos e seus honorrios, estabelece castigos rigorosos para os mdicos em caso de fracasso (podiam sofrer pena de amputao das mos ou restituir o valor de um escravo ao senhor caso este morresse sob seus cuidados). Pautavam o princpio da medicina na magia, pois criam que sete demnios eram os causadores das doenas. Sacerdotes-mdicos vendiam talisms destinados a tornar o corpo invulnervel aos ataques dos demnios, receitando conforme suas prvias experincias em casos semelhantes. Placas de pedra achadas em Nnive falam em trabalhos de sanitarismo.PalestinosO monotesmo religioso teve a figura de Moiss como precursor do cuidado humano. O exame sintomtico, o perodo de isolamento do doente, a desinfeco, o afastamento dos objetos contaminados para lugar inacessvel so ensinados e notveis em trechos de Levtico, onde h ensinamentos profilticos sobre o diagnstico e preveno da hansenase. A qualquer doena considerada contagiosa determinava-se o perodo de isolamento suficiente sendo em seguida novamente examinado antes de lhe ser dada alta.A religio inculcava como deveres sagrados a proteo aos rfos, s vivas e a hospitalidade aos estrangeiros. No se sabe que os israelitas tenham tido hospitais permanentes.JapoA medicina possua caracteres fetichistas na sua gnese.A nica profilaxia consistia nos banhos em guas termais.A medicina budista penetrou no Japo graas a um bonzo chins(religioso) a quem o imperador confiou a misso de organizar o ensino mdico em todo o imprio. Depois de algum progresso, as guerras civis provocaram a decadncia do ensino mdico.

GrciaHipcrates lanou os pilares da medicina com isso tornou-se autoridade no assunto. A mitologia homrica contem em seus versculos diversas passagem sobre medicina antiga. Sabemos assim que os mdicos gregos desse perodos conheciam pelo menos: De anatomia: ossos, msculos e articulaes;Da patologia: epidemias, leses traumticas, ferimentos.Classificavam os ferimentos em superficiais e profundos, distinguindo 141 espcies.Tratavam enfermos com medidas teraputicas como a fisioterapia. Faziam curativos e a expulso de entidades estranhas ao corpo.Os mais antigos estabelecimentos que se conhece na Grcia para o tratamento dos doentes chamavam-se Xenodquia. Seu primeiro objetivo era hospedar os viajantes. Havendo, porem, doentes entre os mesmos, prestavam-se a esses os cuidados necessrios. Outro estabelecimento grego era o Iatrion, que corresponde aos nossos atuais ambulatrios. A crena de que nascimento e morte eram fatores naturais conduzia ao desprezo da Obstetrcia e ao abandono dos doentes em estado grave.Hipcrates banalizou diagnsticos que envolviam misticismo e mitologia como responsveis por doenas. A observao dos comportamentos do doentes era para ele essencial no diagnstico, o prognstico e a teraputica. Para Hipcrates, a Natureza o melhor remdio. Seu primeiro cuidado no contrari-la, mas auxili-la a reagir. Conservou o uso de massagens banhos, ginstica. Determinou as dietas para diferentes casos. Tambm usava sangria, ventosas vomitrios, clisteres e purgativos. O calmante em uso era a mandrgora. Descreve 236 plantas medicinais. Entre os medicamentos minerais empregou: enxofre, alumnio, chumbo, cobre e arsnico.Mais precisamente em 473 A.C. surge Roma, que posteriormente se tornaria o maior imprio da antiguidade.Sucessivas conquistas aumentavam a grandiosidade daquele vasto territrio.RomaO Estado suplantava os cuidados aos cidados que mais tarde se tornariam guerreiros. Dessa pontuao, infere-se a diferena entre Roma e Grcia nesta a valorao humanstica era mais evidenciada. A enfermagem tambm era atribuda aos escravos .A influncia grega foi exacerbada. Jlio Csar comeou a conceder o titulo de cidado romano a mdicos estrangeiros.Somente no limiar da era crist os mdicos estrangeiros eram condecorados como autoridades cognoscentes.O Saneamento era notvel no centro do territrio. Ruas limpas, casas com grande ventilao, gua pura e abundante, banhos pblicos, rede de esgoto, combate malria pela drenagem das guas dos terrenos pantanosos, foram as preocupaes mximas dos governantes. Os grandes edifcios pblicos de banho eram suficientes para que cada habitante de Roma tomasse banho diariamente. Passou-se um grande perodo em que a medicina era considerada trabalho banal para o cidado romano. Assim a maioria dos mdicos era de origem escrava. ndios brasileiros:Praticas teraputicas, as principais so: Rezas; fitoterapia; Escarificaes; Xamanismo.ELLIS, Janice Rider; HARTLEY, Clia Love. O cuidado sade nas culturas antigas. In: ELLIS, Janice Rider; HARTLEY, Clia Love. Enfermagem Contempornea: Desafios, questes e tendncias. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.1. ELLIS, Janice Rider; HARTLEY, Clia Love. O cuidado sade nas culturas antigas. In: ELLIS, Janice Rider; HARTLEY, Clia Love. Enfermagem Contempornea: Desafios, questes e tendncias. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.2. GEOVANINI, Telma et al. O Desenvolver Histrico das prticas de sade. In: GEOVANINI, Telma et al. Histria da enfermagem: Verses e interpretaes. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.3. _____________________. Transio Monarquia/Repblica. In: GEOVANINI, Telma et al. Histria da enfermagem: Verses e interpretaes. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.4. ILVA, Graciete Borges da. Medicina e Enfermagem no pr-capitalismo. In: SILVA, Graciete Borges da. Enfermagem profissional: anlise crtica. So Paulo: Cortez, 1986. PIRES, Denise. Saber e prtica de sade nas sociedades tribais. In: PIRES, Denise. Hegemonia Mdica na Sade e a Enfermagem Brasil: 1500 a 1930. So Paulo: Cortez, 1989.