HISTÓRIA 7º ANO · 2. A Bíblia, por meio da qual Deus se revela, é a única fonte realmente...

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HISTÓRIA 7º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª PETTY RIBEIRO PROF.º JOSINO MALAGUETA

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HISTÓRIA 7º ANOENSINO FUNDAMENTAL

PROF.ª PETTY RIBEIRO

PROF.º JOSINO MALAGUETA

Unidade III • Cidadania e Movimentos Sociais

Aula 18 • Revisão e Avaliação

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

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A ReformaA maior divisão já verificada no interior do Cristianismo - e o Renascimento - movimento cultural que acabamos de estudar - ocorreram na mesma época. E ambos expressam uma grande renovação de ideias e atitudes levadas adiante por pessoas que viveram aqueles tempos.

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Motivações da Reformaa) A insatisfação dos reis e príncipes: o Papa era considerado um obstáculo ao fortalecimento do poder real.b) O descontentamento da burguesia: a igreja defendia a teoria do preço justo e proibia o empréstimo de dinheiro a juros.c) Os abusos dos membros da Igreja: compra de cargos de bispo ou cardeal; comércio de artigos religiosos; venda de indulgências.

BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania, 7º ano. 2. ed. São Paulo: FTD, 2012. p.166.

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Martinho Lutero

“[...]Tese 32. Serão condenados [...], juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência;

Martinho Lutero

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[...]Tese 86. Por que o papa, cuja fortuna é maior do que a dos ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma Basílica de São Pedro, em vez de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

Martinho Lutero

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A doutrina luterana1. Somente a fé em Deus salva as pessoas.2. A Bíblia, por meio da qual Deus se revela, é a única fonte realmente confiável.3. O batismo e a eucaristia são os dois únicos sacramentos.4. O culto aos santos e a infalibilidade do papa não tem fundamento.5. Qualquer membro da igreja pode se casar.”

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Lutero foi excomungado, seus escritos foram queimados, se refugiou na torre de um castelo, onde traduziu a Bíblia para o alemão.

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99 Anos da Reforma Protestante - Homenagem

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João CalvinoComo Lutero, Calvino (1509-1564) acreditava que só a fé salva, rejeitava o culto às imagens e admitia apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia.Calvino acreditava na predestinação absoluta: alguns são predestinados por Deus para à morte eterna; outros, à vida eterna. BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania, 7º ano. 2. ed. São Paulo: FTD, 2012. p.167-171.

João Calvino

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A Reforma Protestante e o Absolutismo na Inglaterra • Conhecida como Anglicanismo, a Reforma Protestante

na Inglaterra, ocorreu por razões de Estado e teve como fundador o próprio rei Henrique VIII.

• Originou-se do conflito entre este e o papa Clemente VII, que se negou a conceder-lhe o pedido de divórcio com Catarina de Aragão por esta não ter filho homem para sucedê-lo conforme legitimidade de primogenitura masculina.

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• Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica de Roma em 1531 e, em 1533 casou-se com a dama da Corte, Ana Bolena; sendo por isso excomungado.

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rei Henrique VIII papa Clemente VII

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A Outra

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• Com base na teoria do Direito Divino dos Reis (Jacques Bossuet) e o apoio do Parlamento, em 1534, o rei publicou o Ato de Supremacia, pelo qual fundou a Igreja Anglicana; confiscou terras e mosteiros da Igreja Católica, distribuindo-as à burguesia e nobreza que o apoiou, firmando o Absolutismo na Inglaterra.

• Não foi questão conjugal e sim razões políticas da nobreza e interesses comerciais da burguesia as verdadeiras motivações para a Reforma Protestante na Inglaterra.

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• A Igreja Anglicana pouco diferia da Católica. O culto e o clero foram preservados, combinando-os a conteúdos doutrinários calvinistas (catolicismo sem Papa) sendo o inglês usado nas liturgias.

• O que gerou oposição entre os calvinistas ingleses (puritanos), que criticavam os resquícios católicos e a riqueza da Igreja Anglicana, lançando as sementes de sangrentos conflitos e perseguições religiosas que se alastraram pela Europa e América (Noite de São Bartolomeu e Guerra dos 30 Anos).

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• A Igreja Anglicana pouco diferia da Católica. O culto e o clero foram preservados, combinando-os a conteúdos doutrinários calvinistas (catolicismo sem Papa) sendo o inglês usado nas liturgias.

• O que gerou oposição entre os calvinistas ingleses (puritanos), que criticavam os resquícios católicos e a riqueza da Igreja Anglicana, lançando as sementes de sangrentos conflitos e perseguições religiosas que se alastraram pela Europa e América (Noite de São Bartolomeu e Guerra dos 30 Anos).

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Para velejar em alto-mar, os europeus do século XV enfrentaram perigos reais e imaginários.Entre os perigos reais estavam os ventos desfavoráveis, a ameaça de encalhe, os lugares desconhecidos, a fome, a doença e a sede nos navios.

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Os perigos imaginários também eram muitos, como, por exemplo, a crença de que a Terra era achatada como uma pizza e que aquele que se afastasse muito do litoral cairia num abismo; de que a altura da linha do equador os navios se incendiariam; de que o mar era habitado por monstros terríveis etc.

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Motivos das Grandes NavegaçõesSe era assim tão perigosos, por que, então, os europeus se lançaram às Grandes Navegações?O motivo principal foi o desejo de conseguir as especiarias e os artigos de luxo orientais diretamente na fonte; isto é, o próprio Oriente.

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No século XIV, o rico comércio com o Oriente era controlado em grande parte pelos árabes e italianos. Os árabes traziam os produtos do Oriente até os portos do Mediterrâneo. Ali, os mercadores italianos compravam esses produtos das mãos dos árabes e muçulmanos e os revendiam na Europa com grandes lucros. Retirado de: BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania, 7º ano. 2. ed. São Paulo: FTD,

2012. p. 186.

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Portugal, o primeiro nas Grandes NavegaçõesVários motivos contribuíram para Portugal se tornar o pioneiro nas Grandes Navegações:

a) Portugal foi o primeiro a possuir uma Monarquia centralizada; um rei com controle sobre todo território nacional.

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b) Há tempos os portugueses praticavam a pesca e a venda de sardinha, bacalhau e atum, o que estimulou o surgimento de uma burguesia próspera nas cidades litorâneas portuguesas como Porto, Setúbal e Lisboa.

c) O desenvolvimento de técnicas e de conhecimentos necessários à navegação, como o aperfeiçoamento de mapas e portulanos, da bússola e a invenção da caravela.

Retirado de: BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania, 7º ano. 2. ed. São Paulo: FTD, 2012. p. 188-189.

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As Grandes Navegações - 2

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A concorrência espanhola12 de outubro de 1492 – significados

• Mais de quinhentos anos após a chegada de Colombo à América, uma pergunta continua no ar: 12 de outubro de 1492 foi o dia da descoberta, do encontro de dois mundos ou da invasão da América?

• Afirmam historiadores que não se pode dizer que Colombo descobriu a América, pois, quando ele chegou, havia milhões de nativos.

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• Para o historiador Miguel Portilla esse seria o dia do “encontro de dois mundos”.

• Outros estudiosos afirmam que o elevado número de mortes de ameríndios no contato, o fazem o “dia da invasão da América”.

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Ciclo Ocidental de Navegação - domínio espanhol

• Em 1492, a Espanha investiu no projeto de Cristóvão Colombo, que pretendia chegar às Índias navegando para o Ocidente em circunavegação.

• Em 12 de outubro de 1492, aportaram na América, cujo nome é homenagem ao navegador italiano Américo Vespúcio.

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