HISTÓRIA EJA 5ª PROF. ELIEDEM FERREIRA FARIAS · O coronelismo, fenômeno político da Primeira...
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HISTÓRIA PROF. ELIEDEM FERREIRA FARIASEJA 5ªFASE
Unidade IIICidadania e Movimentos Sociais
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Aula 16.1ConteúdoPrimeira República: dominação
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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HabilidadeAvaliar a atuação dos dois principais grupos a competirem por representatividade política nos primeiros anos da República.
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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• A Revolução Russa
REVISÃO
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Você consegue imaginar como a Proclamação da República foi importante para o nosso país? Além disso, você acredita que este evento teve uma participação ativa da população brasileira?
DESAFIO DO DIA
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Oligarquias no poder • Com o fim do governo de Floriano
Peixoto ocorrerem as primeiras eleições diretas para presidente no Brasil, e a elite cafeicultora paulista lançou a candidatura vitoriosa de Prudente de Morais (1894-1898).
Prudente de Morais
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• Usando de sua habilidade política, conseguiu pacificar o cenário de conflito pós-Revolução Federalista, anistiando os principais líderes rebeldes.
• Encerrava-se de vez a possibilidade de retorno de um governo militar durante a República Velha.
• A República Velha ficou conhecida como o período político de domínio da elite cafeicultora e das oligarquias (regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, seja de uma mesma família, partido político ou classe social).
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Neste contexto, o domínio oligárquico da época estava dividido em três partes, que se completavam no sentido de garantir os interesses da elite e manter a maior parte da população à margem da sociedade:
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Política do Café com Leite: a aristocracia cafeeira paulista passou a exercer o poder de maneira efetiva a partir do governo de Campos Sales (1898-1902). Esta política estabeleceu-se em âmbito federal e reuniu dois partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM).
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A partir de 1906, início do governo do mineiro Afonso Pena (1906-1910), a república no Brasil passou a ter presidentes dos dois partidos, em revezamento. São Paulo era o maior produtor de café do país e, por isso, o estado mais rico, e Minas Gerais era o maior produtor de leite e derivados, mas o estado com maior eleitorado.
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• Política dos Governadores: esta política surgiu da necessidade que os presidentes paulistas e mineiros tiveram de encontrar apoio nas bancadas estaduais do Legislativo. Consistia num acordo entre o chefe do Executivo Federal e os governadores estaduais. Em troca da autonomia dos estados, os governadores elegeriam uma bancada de deputados e senadores que apoiariam o presidente.
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• Coronelismo: os coronéis (chefes políticos e/ou latifundiários) tinham uma importância econômica e política muito forte no interior do Brasil. Eles estabeleciam o controle sobre a população mais pobre, “protegendo-os” e mantendo-os submissos. Nesta época o voto não era secreto e os coronéis eram quem garantiam o sucesso dos esquemas oligárquicos, por meio da fraude e da violência (currais eleitorais e voto de cabresto).
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1. (ENEM/MEC)“Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o "coronel" e pelo "coronel". Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.”
LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado).
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O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura sociala) igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da
renda.b) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.c) tradicional, com a manutenção da escravidão nos
engenhos como forma produtiva típica.
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d) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
e) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.
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Indústria e operários na Primeira República • Na República Velha temos a vivência de todo um
processo de transformações econômicas responsáveis pela industrialização do país. Não percebendo de forma imediata tais mudanças, as autoridades da época pouco se importavam em trazer definições claras com respeito aos direitos dos trabalhadores brasileiros. Por isso, a organização dos operários no país esteve primeiramente ligada ao atendimento de suas demandas mais imediatas.
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• No início da formação dessa classe de trabalhadores percebemos a predominância de imigrantes europeus fortemente influenciados pelos princípios anarquistas e comunistas. Contando com um inflamado discurso, convocavam os trabalhadores fabris a se unirem em associações que, futuramente, seriam determinantes no surgimento dos primeiros sindicatos. Com o passar do tempo, as reivindicações teriam maior volume e, dessa forma, as manifestações e greves teriam maior expressão.
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• Entre os anos de 1903 e 1906, greves de menor expressão tomavam conta dos grandes centros industriais. Tecelões, alfaiates, portuários, mineradores, carpinteiros e ferroviários foram os primeiros a demonstrar sua insatisfação. Notando a consolidação desses levantes, o governo promulgou uma lei expulsando os estrangeiros que fossem considerados uma ameaça à ordem e segurança nacional. Essa primeira tentativa de repressão foi imediatamente respondida por uma greve geral que tomou conta de São Paulo, em 1907.
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• Esse evento somente inflamou os operários a organizarem passeatas maiores pelo centro da cidade. Atuando em outra frente, trabalhadores formaram barricadas que se espalharam pelo bairro do Brás, resistindo ao fogo aberto pelas autoridades. No ano seguinte, anarquistas tentaram conduzir um golpe revolucionário frustrado pela intercepção policial. Vale lembrar que toda essa agitação se deu na mesma época em que as notícias sobre a Revolução Russa ganhavam os jornais do mundo.
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1. Durante o período da República Velha iniciou-se o processo de industrialização de algumas regiões brasileiras, mudando o cenário urbano e social dessas localidades. Um dos principais atores surgidos nesse processo de industrialização foi a classe operária, impondo-se politicamente e acarretando a repressão dos governos do período. Sobre a classe operária brasileira do final do século XIX e início do XX é correto afirmar que:a) Na primeira década do século XX, o Brasil já tinha um
contingente operário com mais de 100 mil trabalhadores, sendo a grande maioria concentrada nos estados da Bahia e Pernambuco.
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b) Frente ao crescimento das manifestações operárias, o governo promulgou uma lei que garantia a permanência dos estrangeiros, mesmo que fossem considerados uma ameaça à ordem.
c) A repressão à greve de 1917 somente inflamou os operários a organizarem passeatas maiores pelo centro da cidade de São Paulo e também a formarem barricadas que se espalharam pelo bairro do Brás, resistindo ao fogo aberto pelas autoridades.
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d) No início da formação dessa classe de trabalhadores houve o predomínio de imigrantes asiáticos fortemente influenciados pelos princípios confucionistas e hinduístas.
e) Os trabalhadores fabris se uniram inicialmente em círculos religiosos que, futuramente, seriam determinantes para o surgimento dos primeiros partidos políticos.
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