História, linguagem e finitude: A verdade enquanto ... · PDF filePalavras-chave:...
Transcript of História, linguagem e finitude: A verdade enquanto ... · PDF filePalavras-chave:...
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
1
História, linguagem e finitude: A verdade enquanto
acontecimento histórico do ser.
José Fábio da Silva PIBIC/CNPq
Prof.º Dr Edem Vaz (orientador)
Universidade Estadual de Goiás (UnUCSEH), CEP-75001970, Brasil
Palavras-chave: Ontologia, Epistemologia, Metafísica, História.
1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é abordar a questão da verdade, dentro da
metafísica e da epistemologia a partir das interpretações filósofos como
Heidegger, Nietzsche e Aristóteles. Isto, entretanto, não é uma tarefa fácil.
Primeiro, por que a intenção deste trabalho não é simplesmente encontrar
dentro da obra de cada um dos supracitados pensadores o que eles vêm a
entender por verdade para, posteriormente, confrontar suas interpretações com
o intuito de saber o que cada um tem em comum ou se difere entre si (uma
tentativa dessas contrariaria, pelos os dois primeiros). Segundo, por que o
ponto chave não é necessariamente a figura de cada filósofo, e sim, a questão
da verdade em si. As interpretações de Heidegger, Nietzsche e Aristóteles
(principalmente a do primeiro) serão tidos como ponto de partida; o objetivo, no
entanto, é trabalhar a questão da verdade, seus limites e possibilidades, dentro
do sentido lógico, campo de domínio da ciência e da filosofia, quanto no
sentido existencial, dentro da finitude que envolve o ser-aí.
Tão importante quanto as obras dos pensadores que dão título ao
projeto para a compreensão da questão proposta, são as obras de outros
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
2
autores que se debruçarão sobre essa mesma questão partindo, sobretudo, de
um perspectiva heideggeriana. A obra fundamental nesse caso, e que nos guia
deste o início dos nossos trabalhos, é: Seminário sobre a Verdade: Lições
preliminares sobre o parágrafo 44 de Sein und Zeit, de Ernildo Stein. Outra
obra do mesmo autor de grande ajuda no desenvolvimento do mesmo é sua
tese de livre-docência intitulada: Compreensão e finitude: estrutura e
movimento da interrogação heideggeriana. Somam-se a esses textos: Os
conceitos Fundamentais da Metafísica: mundo, finitude, solidão, de Martin
Heidegger e vontade de Potência, de Friedric Nietzsche, Questões
fundamentais sobre hermenêutica, de Emerich Coreth entre outros.
Reiterando o que já foi dito, este trabalho não visa analisar a
verdade sobre a interpretação de Heidegger, Nietzsche e Aristóteles
individualmente. Os eventuais confrontos de pensamento e refutações ou não
de suas perspectivas visam atingir as possibilidades e concepções de verdade,
enquanto velamento e desvelamento do ser, no contexto histórico atual, ou
seja, suas possibilidades na contemporaneidade.
2 MATERIAL E MÉTODO:
Os materiais utilizados no decorrer do trabalho circunscrevem-se a
livros, textos e artigos que abordem assuntos pertinentes ao projeto por meio
de extensa leitura bibliográfica.
A metodologia consiste em leituras e discussões em grupo
objetivando apresentações de palestras e produção textual em decorrência do
desenvolvimento do projeto.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
3
“Heidegger quer fundar a verdade no ser e compreendê-la a partir
dele: como , a desocultação ou manifestação do ser” (CORETH, 1973,
p.151). Para Heidegger, a questão da verdade enquanto encobrimento gira em
torno da palavra grega traduzida desvelamento ou, no caso, verdade.
É ainda na própria sociedade grega antiga que a perde o
seu caráter não-filosófico de velamento e desvelamento e passa a se tornar
algo mais “objetivo”, conceitual. Na interpretação heideggeriana, é a partir de
Aristóteles que a palavra passa a significar somente desvelamento,
perdendo o sentido ambivalente presente na cultura grega não-filosófica.
Aristóteles interpretava a “construção” do conhecimento por meio do
movimento de volta, do universal para o particular e vive-versa. O ser humano
parte da ignorância, de um estado de que deve conhecer o particular para
depois compreender o universal, deve fazer o “caminho de volta”, do universal
para o particular, dessa vez com uma gama de conhecimento ( )
acumulado, para melhor compreender o que “é” diante do mundo.
O esquecimento do ser está na perda da ambivalência do sentido da
, nasce a metafísica, se dá o esquecimento do ser. A questão da
ambivalência do sentido de se torna crucial para a compreensão do
esquecimento do ser que se dá a partir do surgimento da metafísica e da
tentativa de se atingir uma verdade objetiva, propiciando o surgimento da
noção de sujeito e objeto.
“Esta análise, até agora desenvolvida, prepara a
reflexão sobre a a-letheia em sua estrutura ambivalente
de velamento e desvelamento. A preferência de
Heidegger por essa palavra grega tem raízes na
pasticidade com que nela se apresentam as duas
dimensões que sempre acompanham o ser: velamneto e
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
4
desvelamento. Assim, é possível revelar, no sentido que o
filósofo dá a a-letheia, uma ambivalência, que salva a
dinamicidade dos existenciais, que revela em si o
movimento da physis e da ousia; ambivalência que
permite uma aproximação entre as palavras gregas que
ele sempre torna a examinar: physis, aletheia, logos e
ousia.” (STEIN, 2001, p.109).
O conceito descaracteriza o velamento e desvelamento presente,
antes do nascimento da metafísica, nessas quatro palavras, que são “para
Heidegger a chave do pensamento do ser, são dotados de uma ambivalência
radical, ambivalência que ele atingiu pela intuição da aletheia, como velamento
e desvelamento.” (STEIN, 2001, p.113).
A tentativa de conceituar a como uma verdade objetiva que
se encobre a verdade originária (vivida) e se funda um conceito derivado da
mesma, confundindo esta com a primeira, entificando o ser, reduzindo-a a uma
“ferramenta”, colocado como algo objetivo, que se propõe, mas não é capaz de
atingir a questão em um nível ontológico. Para Heidegger, é na verdade
originária que constantemente “é” velada e desvelada, que reside a
que se mostra presente em sua própria ausência.
A que, até então, era vivida no cotidiano (existencial) se
torna algo que deve ser encontrado. Nessa busca/tentativa de se revelar a
que se perde o seu modo de verdade-vivida. Para Emerich Coreth, a
verdade como manifestação do ser perde o seu sentido de desocultação e
encobrimento desde Platão. A verdade passa a significar “retidão de juízo”,
deixando de se basear no ser e recaindo no sujeito cognoscente. Heidegger
não ignorava isso, mas o processo se confirma, sobretudo a partir de
Aristóteles.
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
5
Toda a metafísica ocidental, por não chegar até o ser e na
compreender a verdade a partir do mesmo, é no fundo “niilismo”. É niilista,
segundo Nietzsche, por desvaloriza a vida, o sensível, em detrimento de um
mundo suprasensível, entificado. Essas entificações podem ser constadas em
exemplos como o Mundo das idéias, defendido por Platão, na Forma e
Conteúdo aristotélicos, no Espírito de Santo Agostinho, no cogito cartesiano.
Na própria adaequatio intellectus ad rem (adequação do intelecto enquanto
coisa) da epistemologia moderna.
A “busca” pela verdade, tanto em um nível metafísico quanto
epistemológico tem como origem a vivência cotidiana, o próprio ser-aí diante do
mundo. A verdade abstrata deriva da verdade vivida (originária), mas não pode
ser confundida com esta última. A confusão entre as duas implica no
esquecimento do ser. O ser se funda no tempo, “é” o espaço onde as coisas se
dão. “O Dasein instala o espaço, onde se dá através do ser, e o ser determina
o Dasein como seu espaço” (STEIN, 1993, p. 145).
O tempo é a própria finitude do ser-aí, onde acontece a necessidade
de compreensão e se constata a incompletude da vida. A compreensão se da
no nível ôntico, no nível da finitude, não podendo assim haver uma
compreensão infinita de algo. Na tentativa de formular conceitos acontece a
entificação do ser, o seu esquecimento. Este esquecimento ocorre devido a
impossibilidade de se conceituar a vivência, pois a mesma só pode ser
trabalhada no nível da fala, enquanto velamento e desvelamento, em um nível
existencial.
O sentido do ser “é” o tempo. Não enquanto imutável ou persistente,
mas existencial, como acontecimento. A importância e o sentido atribuídos ao
ser apenas têm significado em um dado momento histórico. A temporalidade do
ser-aí, como observa Safransky, realiza-se na preocupação. “A preocupação
não é senão temporalidade vivida” (SAFRANSKY, 2000, p. 198), o ser-aí
enquanto sendo.
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
6
Compreender o ser-aí em seu acontecimento não significa
necessariamente está sempre sob o olhar de um constante agora. A
compreensão pertence à constituição ôntica existencial do ser-aí. Para
Heidegger, o ser-aí olha em direção a um futuro sempre providenciado. É
preciso levar em conta que o termo futuro não se aplica muito bem à
perspectiva heideggeriana. Heidegger utiliza a expressão projeto-projetado ou
o ser-adiante-de-si para designar a condição do ser-aí em agir mediante um
“planejamento” prévio. Isso se dá devido a facticidade, a experiência do vivido
(o peso da tradição), resultando no fato de ser-aí está sempre em
acontecimento, nunca no presente, mas em um estado de “mudança”
permanente propiciado pela finitude (tempo).
A ciência peca/falha em sua tentativa de entificar o ser devido a
impossibilidade que há de objetivá-lo em-si-mesmo. O ser está em constante
estado de mudança, tentar transmutá-lo em algo imutável é reduzi-lo a uma
anomalia. O constante velamento e desvelamento da prática cotidiana não
podem ser captados e reduzidos a uma teoria que tenha por finalidade
“encontrar” a essência do ser de um dado fenômeno e objetivá-lo, transmutá-lo
em uma verdade absoluta, ou simplesmente, re-velar o ponto de apoio de onde
possamos partir em direção a uma verdade plena e incontestável.
A verdade não é uma posse da ciência e, de certa maneira, jamais
poderá sê-la. Ironicamente, é justamente a possibilidade de negação de uma
verdade que mantêm um sentido na ciência ou, como no linguajar
academicista, a possibilidade de refutação de uma tese. A ciência, por sua vez,
como já alertou Heidegger, “mantêm-se, hoje, por sua finalidade técnica”. Em
suas subdivisórias, domínios, campos, abordagens ou no clássico antagonismo
proposto por Dilthey: ciências da natureza e ciências do espírito; a ciência tem
uma “maneira radicalmente diversa de tratar seus objetos” (p.02). Toda a
teoria ou metodologia acadêmica de critérios de seleção e obtenção de uma
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
7
verdade a partir do estudo de um objeto tem como justificativa a melhoria da
vida do ser humano.
A ciência, no entanto, não “é” uma vilã distribuidora de falsas
verdades a seres desconhecedores de seus artifícios. Acomodamo-nos dentro
da certa tranqüilidade da entificação. Nada mais humano que o reconfortante e
também aparente teor da permanência, justificado pela sensação de se atingir
o imutável no inevitável rebentar do fio de existência.
Em um nível ôntico existência pode até ser entendida como algo
“subjetivo” ou “interior”, mas sob um viés ontológico a existência humana tem
sempre lugar em um mundo compartilhado com os outros, “transcorre a uma
distância de nós mesmos, estranha a nós mesmos em sua familiaridade.”
(RÉE, 2000, p.19).
Contrariando o pressuposto hegeniano de que o pensamento pode
apreender o ser, Heidegger defende o oposto dessa preposição; não o ser
pertencente ao pensamento, mas o pensamento pertencente ao ser. Não o
pensamento como categoria ou um conceito acabado, pois o ser não pode ser
reduzido ao pensamento, e sim pensar como forma de conduzir, o próprio agir,
o ser-aí sendo em sua vivência, em operatividade prática no velamento e
desvelamento, no seu modo-de-ser.
No pensamento heideggeriano, o ser-aí não entra em confronto com
o mundo, mas sempre se encontra diante dele (ser-no-mundo). O ser-aí
também não é um mero indivíduo jogado no mundo, sempre imerso em
situações comuns com os demais. A verdade está no Dasein, na vivência
cotidiana do ser-com-os-outros. Jonathan Rée em uma interpretação do
Dasein, afirma que:
“Não somos mais nada além de nossas compreensões e
incompreensões do mundo e do lugar que nele
ocupamos, de nossas mais ou menos claras
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
8
compreensões e incompreensões dessas próprias
compreensões, e assim por diante, interminavelmente.”
(RÉE, 2000, p.18).
Nietzsche afirmava que “não há instinto de conhecimento e da
verdade, mas somente um instinto da crença na verdade; o conhecimento puro
é destituído de instinto.” (NIETZSCHE, s/a, p.97). Essa crença na verdade, ou
vontade da verdade, que funda a ciência, nada mais é do que a pseudo-crença
na superioridade da verdade. A mesma se dá por valores históricos
socialmente produzidos, é a moral que dá valor ao conhecimento.
Nietzsche busca uma genealogia dessa moral, pesquisar o valor
dessa verdade, colocar em questão o valor desses valores por meio de uma
reflexão filosófica extendida à história como comenta Roberto Machado em
Nietzsche e a Verdade: “Os valores não têm uma existência em si, não são
uma realidade ontológica; são o resultado de uma produção, de uma criação do
homem: não são fatos, são interpretações introduzidas pelo homem no
mundo.” (MACHADO, 1984, p.66). A genealogia nietzscheana estabelece
fundamentalmente uma crítica aos valores dominantes na sociedade moderna,
além de uma transvaloração desses, ou seja, uma avaliação do princípio que
regem esses valores visando uma transformação dos mesmos.
4 CONCLUSÕES:
“A fenomenologia hermenêutica de Heidegger e a análise da
historicidade da pre-sença buscavam uma renovação geral da questão do ser e
não uma teoria das ciências do espírito ou uma superação das aporias do
historicismo.” (GADAMER, 1997, p.346). Por mais altruísta e humanista que
possa vim a era a vida humana, em última instância, todas as suas
“realizações” irão remeter a si própria. “Todo compreender acaba sendo um
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
9
compreender-se” (Idem, p.349), inerente a própria vida humana, ao próprio
modo de ser, onde se dá a realização originária a pre-sença. O ser-aí se
encontra previamente na totalidade de um horizonte vivido, onde o ser da
existência se temporaliza como ser-no-mundo. Ou como nesta afirmação
também de Gadamer:
“A verdade é um acontecer „efetivo-histórico‟, no qual uma
palavra do passado é pronunciada na história, se atua
nela e se interpreta em seu sentido, mas nessa atuação e
interpretação penetra na tradição em seu sentido, mas
nessa atuação e interpretação penetra na tradição e
determina o mundo se nosso horizonte histórico de
compreensão, a partir do qual „compreendemos‟ em sua
interpretação histórica a palavra outrora pronunciada.”
(CORETH, 1973, p. 154).
Não há um ser social ou consciência que determine um ao outro. A
função do que chamamos verdade é dar sentido e fundamentar o que o ser
humano constrói e “pensa” de si mesmo cientificamente ou não. Toda atividade
humana existe para esse fim. Nada está fora, ou deixa de ser, uma
interpretação do ser humano ou deixa de ter como propósito o próprio ser
humano enquanto ser-aí diante do mundo. O ser humano elabora explicações
a cerca dos fenômenos do mundo somente para si. O mundo não é fonte de
perplexidade, ele se apresenta dessa forma para seres como nós. Formulamos
questões e damos significados a elas. Não interpretamos o mundo como ele
“é”, desenvolvemos a partir dele o que ele aparenta ser para nós.
O principal erro da metafísica e das epistemologias modernas está
na crença de poder conhecer o ser em sua plenitude e se recusar a vê-lo como
uma interpretação historicamente determinada, que se modifica diante das
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
10
necessidades produzidas pela existência em sociedade. “A verdade de um
enunciado é, com efeito, possibilitada por uma verdade histórica do ser, mas
seu espaço para a verdade do enunciado fica, por princípio, aberto” (CORETH,
1973, p. 152). A verdade é um acontecer histórico do ser, a medida que este se
revela e se oculta a nós.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
COLETTE, Jacques. Existencialismo. Tradução de Paulo Neves. – Porto Alegre, RS:
L&PM, 2009. (Coleção L&PM Pocket, v. 822)
CORETH, Emerich. Questões fundamentais de hermenêutica. Tradução de Carlos
Lopess de Matos. – São Paulo: EPU, Editora da USP, 1973.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método. Traços fundamentais de uma
hermenêutica filosófica. Tradução de Flávio Paulo Meurer. – Petrópolis, RJ: Vozes,
1997. (Coleção Pensamento Humano).
HEIDEGGER, Martin. A Origem da obra de Arte. Tradução de Maria da Conceição
Costa. Lisboa, Portugal: Edições 70, s/a.
________. Os conceitos Fundamentais da Metafísica: mundo, finitude, solidão.
Tradução de Marco Antônio Casanova. – Rio de Janeiro: Forense Universitário, 2003.
________. Que é Metafísica? Tradução de Ernildo Stein. Disponível em
http://br.groups.com/group/acropolis/ acesso em 01-06-2010 às 21:30 hrs.
INWOOD, Michael. Dicionário Heidegger. Tradução de Luísa Buarque de Holanda. –
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2002. (Dicionários de filósofos)
Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
10 a 12 de novembro de 2010
11
LEAR, Jonathan. Aristóteles: o desejo de entender. Tradução de Lygia Araújo
Watanabe. – São Paulo: Discurso Editorial, 2006.
MACHADO, Roberto. Nietzsche e a Verdade. RJ: Rocco, 1984.
NIETZSCHE, Friedrich. O livro do filósofo. Tradução de Antônio Carlos Braga. São
Paulo: Editora Escala, s/a. (Coleção grandes Obras do Pensamento Universal v. 76).
________. Vontade de Potência – Parte I. Tradução de Mário D. Ferreira Santos. –
São Paulo: Editora Escala, s/a. (Coleção Mestres Pensadores).
PAISANA, João. Fenomenologia e Hermenêutica. A relação entre as filosofias de
Husserl e Heidegger. Lisboa: Editorial Presença, 1992.
RÉE, Jonathan. Heidegger: História e verdade em Ser e Tempo. São Paulo: Editora
UNESP, 2000. (coleção grandes filósofos).
SAFRASKY, Rüdiger. Heidegger: Um Mestre da Alemanha entre o Bem e o Mal.
Tradução de Lya Lett Lufi. – São Paulo: Geração Editorial, 2005.
STEIN, Ernildo. Compreensão e finitude: estrutura e movimento da interrogação
heideggeriana. Injuí: Ed. Inijuí, 2001. (Coleção ensaios – política e filosofia).
_______. Seminário sobre a Verdade: Lições preliminares sobre o parágrafo 44 de
Sein und Zeit. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.