HIV/Aids Hepatites Virais Crônicas (HBV/HCV) · tatuagem, acupuntur a. Prognóstico em Saúde...

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HIV/Aids Hepatites Virais Crônicas (HBV/HCV) Epidemiologia Paula V. M. Toledo Infectologista – SVS SESA

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HIV/AidsHepatites Virais Crônicas (HBV/HCV)

Epidemiologia

Paula V. M. ToledoInfectologista – SVS SESA

Infecções virais crônicas• O quadro agudo pode ser assintomático• Evoluem para a forma crônica –

permanece assintomática por anos

• Cura: HIV=não, HBV=80%, HCV=20%

Infecções virais crônicas• HIV evolui para Aids em 2 a 6 anos

– Experiência privada desde 2002: 700 pacientes HIV+, destes 10-15% tem aids

• HBV e HCV evoluem para cirrose e hepatocarcinoma

• HEPATITE B TEM VACINA!

Formas de transmissão• HCV

– Sangue– Sexo (anal)

• HBV– Sangue– Sexo (secreções genitais)

• HIV– Sexo (secreções genitais)– Sangue

SANGUEtransfusão 70-80’s, drogas IV, hospitalar, dentista, manicure, tatuagem, acupuntura

Prognóstico em Saúde Pública

• HCV – Atualmente menor taxa acumulada entre estes agravos– Subdiagnosticada e subnotificada – evolução crônica– Não há vacina– Cura possível em 50-70% dos casos dependendo do

genótipo e fase de tratamento– Risco de hepatocarcinoma dentre os cirróticos– Novas drogas antivirais e Transplante hepático

Prognóstico em Saúde Pública• HBV

– Atualmente a maior taxa acumulada entre estes agravos– Subdiagnosticada e subnotificada– Risco de hepatocarcinoma independente de cirrose– Potencial controle nas faixas etárias mais jovens pela

vacina– Possibilidade de profilaxia de transmissão vertical com

imunoglobulina– Tratamento antiviral contínuo (salvo exceções) com

potencial de resistência se uso incorreto

Prognóstico em Saúde Pública• HIV/Aids

– Não existe cura, há tendência de ser a maior taxa acumulada entre estes agravos devido a reduçãoprogressiva da mortalidade graças ao tratamento

– Taxa acumulada de HIV não é conhecida pois até 2013 não era obrigatório notificar HIV, mas sim Aids

– Prevenção relacionada a comportamento sexual estásubótima, sobretudo em jovens

– Tratamento antiviral contínuo com potencial de resistência se uso incorreto e transmissão de vírusmutante

epidemiologia• Incidência/100.000habitantes/ano (casos novos)• Taxa de detecção/100.000habitantes (acúmulo de casos

no período)

• Prevalência– HBV – 3-15% contato, 0.2-0.9% doença crônica– HCV – 1-2%– HIV – 0.7% (0.3-1%)

Epidemiologia - Hepatite B

NÚMERO DE CASOS E TAXA DE DETECÇÃO ANUAL DE PORTADORES CRÔNICOS DE HEPATITE B, POR 100.000 HABITANTES - PARANÁ - 2003 á 2013*

1.6051553

1440

1391

1222

1014974

12131222

10981123

11,9

15,4

14,7

13,6

11,311,0 11,5

9,6

11,4

13,3

9,4

700

900

1100

1300

1500

1700

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013*

ANO

Nº D

E CA

SOS

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

17,0

TX. D

ETEC

.

Nº de casos Tx. Detec.

Paranaguá 38,40Metropolitana 55,10

Ponta Grossa 22,90

Irati 40,80

Guarapuava 59,50

União da Vitória 15,60Pato Branco 291,60

Francisco Beltrão 322,10

Foz do Iguaçu 302,20

Cascavel 270,60

Campo Mourão 78,20

Umuarama 75,60Cianorte 96,50

Paranavaí 41,60

Maringá 74,30

Apucarana 75,00

Londrina 72,00Cornélio Procópio 33,30

Jacarezinho 11,80

Toledo 224,40

Telêmaco Borba 11,50

Ivaiporã 47,80

Taxa de Detecção Acumulada de Hepatite B por 100.000 hab, 2003 a 2013, Regionais de Saúde do Paraná

%Freqüência

até 79,40

79,40 --| 150,20

150,20 --| 322,10

Epidemiologia – Hepatite C

NÚMERO DE CASOS E TAXA DE DETECÇÃO ANUAL DE PORTADORES CRÔNICOS DE HEPATITE C, POR 100.000 HABITANTES - PARANÁ -

2003 á 2013*

595

1025

893

758

790752 699 709 688

897

777 9,8

8,4

6,9

6,0

7,97,3

6,7 6,7 6,57,3

8,6

0

200

400

600

800

1000

1200

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013*

ANO

Nº D

E CA

SOS

0,01,02,03,04,05,06,07,08,09,010,011,012,013,014,0

TX. D

E DE

TEC.

Nº de casos Tx. Detec.

Paranaguá 69,30Metropolitana 87,10

Ponta Grossa 65,80

Irati 12,40

Guarapuava 19,90

União da Vitória 15,60Pato Branco 30,60

Francisco Beltrão 15,60

Foz do Iguaçu 78,10

Cascavel 43,90

Campo Mourão 31,90

Umuarama 30,50Cianorte 14,50

Paranavaí 61,10

Maringá 64,60

Apucarana 41,50

Londrina 61,50Cornélio Procópio 32,00

Jacarezinho 26,70

Toledo 29,30

Telêmaco Borba 44,50

Ivaiporã 24,30

%Freqüência

até 25,80

25,80 --| 44,10

44,10 --| 90,00

Taxa de Detecção Acumulada de Hepatite C por 100.000 hab, 2003 a 2013, Regionais de Saúde do Paraná

TAXA DE DETECÇÃO ACUMULADA DE HEPATITES VIRAIS EM PORTADORES e CRÔNICOS POR 100.000 HABITANTES, REGIONAIS DE SAÚDE DO PARANÁ, 2003

a 2013*

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

450,0

500,0

TAXA

DE

DET

ECÇ

ÃO

VÍRUS B

VÍRUS C

VÍRUS B+C

VÍRUS B+D

Ambulatórios

Biópsia hepática

Farmácia EspecialFonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PROGRAMA ESTADUAL DE HV

Rede de Atenção ao Portador Crônico de Hepatites Virais - PR

Ambulatórios

Biópsia hepática

Farmácia EspecialFonte: SESA/SVS/DECA/DVCDE/PROGRAMA ESTADUAL DE HV

HGHG

- CTAs no Estado do Paraná

CTAs REALIZANDO TESTE RÁPIDO PARA HEPATITES B e C NO ESTADO DO PARANÁ – JULHO DE 2012

Ivaiporã - 1Processo Implantação

Cornélio Procópio - 1Processo Implantação

Londrina -8

Maringá -14

Pato Branco

CRE - 8

COA - 45

Arapongas - 3

Umuarama -1Processo Implantação

Foz do Iguaçu - 3

HC - 10

SOA - 2

Cascavel -6

Campo Mourão - 2

Rede de IPs no Paraná 2013

Epidemiologia – Aids (HIV)

exercícios

• Região com 350.000 habitantes• Casos estimados com base na prevalência (OMS):• HCV• HBV• HIV

1.2% da população (1a 2%)

1% da população (0.2 a 1%)

0.6% da população (0.6 a 1%)

4200 pacientes

3500 pacientes

2100 pacientes HIV

Taxa de detecção ou incidência/ano• Casos novos / habitantes x 100.000

• HCV• HBV• aids

7 a 9/100.000 por ano

11 a 15/100.000 por ano (áreas>50/100.000)

11 a 14/100.000 por ano

28 pacientes/ano

46 pacientes/ano

42 pacientes/ano

Taxa de detecção acumulada• Casos/habitantes x 100.000

• HCV• HBV• aids

60/100.000 em 10 anos

98/100.000 em 10 anos

79/100.000 VIVOS em 6 anos

210 pacientes

388 pacientes

276 pacientes

Consultas/ano• HBV – 1 a 2/ano sem tratamento

– trimestral durante o tratamento

• HCV – 1 a 2/ano sem tratamento– quinzenal a mensal durante o tratamento

• HIV – 2 a 4/ano

Calcule:ESTIMADOS

(prevalência estimada)ENCONTRADOS

(taxa de detecção acumulada)ATENDIDOS PELO

CIS

HBV 3500 388 776 consultas/ano

HCV 4200 210 220 + 1200 consultas/ano

HIV 2100 276 aids??HIV – 500?1000?

1552 consultas/ano