HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS? - Franklin Templeton Careers · risco de perda dos investimentos....
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HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBALSETEMBRO DE 2017
Reduzindo a flexibilização quantitativa – O mercado também será reduzido?
Estabilidade ou redução do mercado – Como os investidores devem se preparar?
O elefante na sala dos investidores
Principais lições para os investidores
LÍDERES SENIORES DE INVESTIMENTO APRESENTADOS
As informações oferecidas não representam uma análise completa de todos os fatos importantes em relação a qualquer país, região
ou mercado. Os comentários, as opiniões e as análises aqui expressas são de responsabilidade do autor e são disponibilizadas
apenas para fins informativos. Uma vez que as condições econômicas e de mercado estão sujeitas a mudanças, os comentários, as
opiniões e as análises são oferecidas até 29 de agosto de 2017 e podem ser alteradas sem aviso prévio. As análises e as opiniões
aqui expressas podem ser diferentes de, ou contrárias às expressas por outras áreas de negócios, outros gestores de portfólio ou
outras equipes de gestão de investimentos da Franklin Templeton Investments. As opiniões visam oferecer ideias sobre questões
macroeconômicas, e os comentários não se destinam a oferecer consultoria individualizada de investimentos ou recomendação ou
oferta para comprar, vender ou manter qualquer ativo, ou para adotar qualquer estratégia de investimento.
Todos os investimentos envolvem riscos, inclusive uma possível perda de principal. Os ativos estrangeiros acarretam riscos
especiais, incluindo flutuações cambiais e incertezas econômicas e políticas. Os investimentos em mercados emergentes acarretam
riscos mais elevados em relação aos mesmos fatores, além dos riscos associados com o menor tamanho desses mercados e menos
liquidez. Os preços dos títulos de renda fixa geralmente se movem em direção oposta à das taxas de juros. À medida que os preços
dos títulos de renda fixa de um portfólio de investimento se ajustam a um aumento nas taxas de juros, o valor do portfólio pode cair.
Os preços das ações oscilam, às vezes de forma rápida e drástica, devido a fatores que afetam empresas individuais, determinadas
indústrias ou setores, ou condições gerais de mercado. A diversificação não garante uma melhor performance e não pode eliminar o
risco de perda dos investimentos.
Este document resumo o conteúdo do video do nosso painel de discussão.
Os mercados globais têm estado relativamente calmos nos últimos
meses, apesar de muitas incertezas. Os riscos geopolíticos
continuam por todo o globo e, em algumas áreas, mudanças
iminentes de política monetária também parecem prováveis. Uma
questão importante para muitos investidores é se o período pacato
de baixa volatilidade desses últimos meses dará lugar a um próximo
período mais turbulento. Os principais líderes de investimento da
Franklin Templeton oferecem suas perspectivas sobre os mercados,
e discutem onde acreditam que haverá oportunidades e riscos.
Christopher J. Molumphy, CFA
Chief Investment Officer
Franklin Templeton Fixed Income Group®
Stephen H. Dover, CFA
Head of Equities
Edward D. Perks, CFA
Chief Investment Officer
Franklin Templeton Multi-Asset Solutions
Michael Hasenstab, Ph.D.
Chief Investment Officer
Templeton Global Macro
Índice
Reduzindo a flexibilização quantitativa – O mercado também será reduzido? 1
Estabilidade ou volatilidade do mercado – Como os investidores devem se preparar? 5
O elefante na sala dos investidores 6
Principais lições para os investidores 7
FRANKLIN TEMPLETON INVESTMENTS | 1
P:MICHAEL HASENSTAB: Tem havido muito foco na velocidade e na
intensidade das altas dos juros pelo US
Federal Reserve (Fed), mas acho que não
tem havido foco suficiente no que acontece
quando o banco central começa a reduzir
seu balanço patrimonial. Acredito que os
Estados Unidos serão o primeiro banco
central a reduzir, com a Europa
acompanhando em algum momento. Na
minha opinião, porém, o Japão ainda não
está em posição de fazer uma redução.
Mesmo que o Banco Central do Japão
(BOJ) interrompa sua flexibilização
quantitativa (QE),
acredito que ainda visará manter os juros
de 10 anos perto de zero. Existe a
preocupação que o Fed nunca se desfez
de uma quantidade tão grande de ativos
antes, e teoricamente é possível que não
haja rupturas, mas isso na prática parece
bastante improvável. Apenas temos que
estar preparados para isso. Além disso,
não é apenas o que o Fed está fazendo
em termos de balanço patrimonial que
importa. Existe muita desregulamentação
em andamento e também pode haver
despesas fiscais a caminho.
É um cenário bastante complicado para os
EUA.
Reduzindo a flexibilização quantitativa – O
mercado também será reduzido?
PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBAL 2017 | HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?
Os bancos centrais têm permanecido no foco dos mercados globais. Você
poderia nos dar uma atualização sobre o que os diversos bancos centrais
por todo o mundo estão sinalizando?
CHRISTOPHER MOLUMPHY:Em relação ao que o Michael disse, os
responsáveis pelos bancos centrais têm
uma tarefa e tanto pela frente. O Fed
começou com um balanço patrimonial de
menos de US$ 1 trilhão, que agora está em
US$ 4,5 trilhões, de modo que ele terá
bastante trabalho para reduzi-lo. Acredito
que o Fed tenha feito um trabalho
razoavelmente bom, recentemente, em
sinalizar suas intenções. Em nossa opinião,
poderemos ver alguma atividade já na
reunião de política monetária de setembro.
Até agora, os mercados parecem
receptivos. Parecem estar precificando
isso. Porém, como o Michael salientou, há
uma grande ação pela frente e existem
muitas coisas que podem dar errado.
Quando os bancos centrais expurgam seus balanços patrimoniais…o que acontece?Total de ativos dos principais bancos centrais
30 de setembro de 2006 – 31 de julho de 2017
Fonte: Bloomberg. Dados mais recentes disponíveis.
$0
$2
$4
$6
$8
$10
$12
$14
$16
9/06 2/08 6/09 10/10 2/12 7/13 11/14 3/16 7/17
USD Trilhões
US Federal Reserve Bank of Japan European Central Bank
$5,0 Trilhões
$4,6 Trilhões
$4,5 Trilhões
US Federal Reserve (FED) Banco Central do Japão (BOJ) Banco Central Europeu
2 | FRANKLIN TEMPLETON INVESTMENTS
PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBAL 2017 | HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?
P:CHRISTOPHER MOLUMPHY: As principais posições do Fed são títulos
do Tesouro dos EUA e hipotecas. Até
agora, esses mercados têm se mantido
razoavelmente bem, mas o Fed também
sinalizou um início bastante lento para o
processo de normalização. Em nossa
opinião, o Fed deveria ir em frente
enquanto o mercado está razoavelmente
receptivo, porque as condições do
mercado podem mudar e há muitas
variáveis por aí.
ED PERKS:Acredito que outra coisa relevante seja a
possível transição que poderemos ver no
Fed. O mandato da presidente do Fed,
Janet Yellen, deve se encerrar no início de
2018, então acredito que os mercados
estarão cada vez mais focados no
potencial
direcionamento do Fed sob a nova
liderança, se parecer que ela não
continuará.
CHRISTOPHER MOLUMPHY: Apesar de Yellen não estar totalmente fora
da corrida para um segundo mandato,
neste momento parece provável que
haverá um novo presidente no Fed.
Quando pensamos em política monetária
para o futuro, o impacto dessa questão é
uma grande interrogação. Como o Ed
salientou, estamos no final do mandato de
Yellen, então precisaremos ver alguma
comunicação sobre a transição o mais
breve possível.
MICHAEL HASENSTAB:Em minha opinião, pode ser positivo ter
alguém proveniente do mercado no
comando do Fed. Acredito que um dos
O que se pode esperar que aconteça quando o Fed se normalizar, em
termos de uma potencial reação de mercado?
desafios para o Fed é que os legisladores
têm estado em uma torre de marfim, e o
mundo mudou. Então eu acredito que seria
bastante encorajador vermos alguém com
experiência de mercado.
Porém, voltando à política monetária dos
EUA e suas implicações, me parece
bastante simples. Acredito que as taxas de
juros precisam subir mais. Os Estados
Unidos atualmente estão com pleno
emprego, o crescimento econômico está ao
nível do seu potencial ou até acima e o hiato
do produto se fechou. A inflação ainda não
entrou em cena, mas provavelmente seja
uma questão de tempo, uma vez que esse é
um indicador a posteriori. Todos esses
fatores indicam que o rendimento dos títulos
do Tesouro dos EUA de 10 anos deveriam
estar acima dos 2%.
A economia dos EUA parece estar forte e com pleno emprego…Taxa de desemprego nos EUA
30 de junho de 2010 – 30 de junho de 2017
Fonte: Bloomberg, National Bureau of Economic Research. Dados mais recentes
disponíveis.
…e próxima do seu potencial de crescimento
Hiato do produto nos EUA
1 de janeiro de 2007 – 1 de abril de 2017
Fonte: US Congressional Budget Office, US Bureau of Economic Analysis. Dados mais
recentes disponíveis.
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
6/10 6/11 6/12 6/13 6/14 6/15 6/16 6/17
Unemployment Rate
$13.000
$13.500
$14.000
$14.500
$15.000
$15.500
$16.000
$16.500
$17.000
$17.500
1/07 6/08 12/09 5/11 11/12 4/14 10/15 3/17
USD Billion
Real Potential GDP Real GDP
4/17
Taxa de desemprego PIB Real Potencial PIB Real
PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBAL 2017 | HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?
CHRISTOPHER MOLUMPHY: Temos um horizonte de investimentos de
médio a longo prazo, de modo que
tentamos ficar focados no mais longo
prazo. Temos uma visão razoavelmente
construtiva sobre a economia global, e a
dos Estados Unidos em particular. Com
isso, estamos tentando aproveitar um
pouco da volatilidade de curto prazo, que
cria potenciais oportunidades de compra.
A economia dos EUA tem crescido em
torno de 2% ao ano, o que não é uma
grande taxa de crescimento, mas é
decente, do ponto de vista de um
investidor em renda fixa. Os Estados
Unidos têm crescido a esse ritmo por toda
a fase de crescimento do ciclo atual, a qual
atualmente já está em seu nono ano. Ao
menos no curto prazo, vemos um
ambiente corporativo razoavelmente
positivo, e o consumidor também parece
estar em boas condições. Nosso foco tem
sido em classes de ativos como o crédito
privado. Ainda estamos razoavelmente
positivos quanto aos títulos privados, bem
como os ativos lastreados em hipotecas,
emergentes, porque muitos daqueles
países têm uma enorme vantagem em
termos de rendimentos quando comparado
aos Estados Unidos. Por exemplo, as
taxas de longo prazo no Brasil estão em
torno de 10%, de modo que, mesmo que
os juros nos EUA subam 100 ou 200
pontos básicos, ainda haverá uma enorme
diferença. Existem alguns países de mais
alto rendimento, voltados ao mercado
doméstico, que acredito que verão suas
moedas se fortalecerem se presenciarmos
o tipo de cenário econômico construtivo
que o Chris descreveu. Alguns países que
têm rendimentos de títulos de renda fixa
muito baixos podem estar mais vulneráveis
a aumentos de taxas nos EUA. Então eu
acredito que veremos uma bifurcação
maior nas moedas dos mercados
emergentes.
Quando as taxas de juros dos EUA começarem a se normalizar, certas moedas dos mercados emergentes poderão resistir melhor do que o Euro e o IeneYield dos títulos do governo de 10 anos
Em 31 de agosto de 2017
Fonte: Bloomberg.
mas permanecemos diversificados porque
não vemos muitos setores baratos nos
mercados de renda fixa, atualmente. Dito
isso, estamos dispostos a assumir um
nível razoável de risco porque achamos
que os fundamentos permanecerão fortes
no curto a médio prazo.
MICHAEL HASENSTAB:Se o Fed agir primeiro e as taxas de juros
dos Estados Unidos começarem a se
normalizar, então as taxas mais altas nos
EUA, combinadas com taxas estáveis no
Japão e na Europa deverão levar a um
fortalecimento do dólar, ao menos
temporariamente. Achamos, também, que
existem muitas dificuldades para o euro e
o iene, além de apenas taxas de juros.
Acreditamos que a força do euro esteja
provavelmente próxima de seu limite, dada
as questões que a Europa continua a
enfrentar com a crise dos refugiados e o
terrorismo.
A situação provavelmente seja um pouco
diferente com relação aos mercados
O que os investidores devem pensar sobre as oportunidades que estão
sendo criadas ou que estão potencialmente desaparecendo?P:
2,29%
0,54%0,08%
9,99%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
United States Germany Japan Brazil
FRANKLIN TEMPLETON INVESTMENTS | 3
Estados Unidos Alemanha Japão Brasil
4 | FRANKLIN TEMPLETON INVESTMENTS
PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBAL 2017 | HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?
STEPHEN DOVER: Os lucros empresariais não somente têm
sido fortes, como também têm tido um
movimento coordenado em todo o mundo,
o que é a primeira vez que acontece em
muito tempo. Os lucros continuam a
surpreender positivamente, especialmente
nos mercados emergentes e, atualmente,
na Europa também, até certo ponto.
Acredito que, contanto que as taxas de
juros cresçam de forma controlada, isso
provavelmente já esteja precificado no
mercado. O ambiente está relativamente
benigno e os mercados estão
relativamente calmos, então o risco é que,
se houver um choque, acredito que os
mercados não estejam realmente
preparados.
Em última análise, se as empresas tiverem
crescimento nos lucros, o mercado deve
ser capaz de continuar a crescer. De modo
geral, temos visto oportunidades na
Europa, a qual tem tido alguma
recuperação econômica e alguns
desenvolvimentos políticos positivos. Os
bancos europeus estão se saindo melhor
do que muitos pensavam que se sairiam.
O setor financeiro em geral ainda não se
recuperou completamente da crise
financeira global de 2007-2009, o que
oferece potencial de ganhos adicionais.
Então ainda vemos oportunidades nesse
setor, até certo ponto. Entretanto, existem
alguns grandes riscos de cauda na
Europa, que provavelmente não estão
precificados
no mercado, por enquanto. Também
vemos muitas oportunidades nos mercados
emergentes, onde há crescimento e
mudanças políticas positivas, ou ao menos
em certos mercados emergentes, como na
América Latina.
Os lucros das empresas melhoraram na maioria dos mercadosLucro por ação
31 de julho de 2007 – 31 de julho de 2017
Fonte: FactSet, MSCI. Os dados apresentados são o lucro por ação a prazo de 12 meses, indexados a 100 em 31/07/07.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
7/07 7/08 7/09 7/10 7/11 7/12 7/13 7/14 7/15 7/16 7/17
United States Europe Japan Emerging Markets
Em última análise, se
as empresas tiverem
crescimento nos
lucros, o mercado
deve ser capaz de
crescer.
– Stephen Dover
“
”
Estados Unidos Europa Japão Mercados Emergentes
FRANKLIN TEMPLETON INVESTMENTS | 5
PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBAL 2017 | HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?
P:ED PERKS: Acho que é importante olhar para trás,
além de apenas os últimos 12 a 15 meses.
Se assumirmos uma perspectiva mais
longa, há apenas dois anos os mercados
testemunharam uma volatilidade
substancialmente mais elevada. Os índices
mais amplos de ações globais sofreram
uma forte correção, de meados de 2015
até o início de 2016. Dito isso, acredito que
o atual período de baixa volatilidade trouxe
muitos benefícios. Nos anos que se
seguiram à crise financeira global, o
objetivo das intervenções monetárias do
Fed, e das ações dos bancos centrais
globais em geral, foi de reduzir a
volatilidade das classes de ativos e da
economia como um todo, e com certeza
recebemos alguns benefícios disso. Temos
visto a economia global e a dos EUA
continuarem a crescer a um ritmo
relativamente modesto. Acredito que a
baixa volatilidade que temos presenciado
possivelmente tenha tido alguma influência
na relativamente forte confiança das
empresas e do consumidor que existe
atualmente. Para os investidores, ela
permitiu um foco maior nos fundamentos,
que têm sido fortes.
Entretanto, esse período de volatilidade
relativamente baixa - eu não diria sem
precedentes, mas relativamente baixa -
provavelmente persistirá. Do meu ponto de
vista, o desconhecido serio o mais
significativo dos riscos que podem haver
por aí. Há vários anos, temos visto uma
enorme quantidade de ativos migrando
para estratégias passivas. Portanto, até
onde veremos vendas algorítmicas e
indiscriminadas de ações e de ativos em
geral, à medida que a volatilidade
aumentar?
Estabilidade ou volatilidade do mercado –
Como os investidores devem se preparar?
Apesar dos diferentes fatores de risco, a volatilidade dos mercados de
renda variável permanece a níveis historicamente baixos. Como os
investidores devem avaliar o risco dos mercados de renda variável
atualmente?
Isso é algo com o que estamos um pouco
preocupados, e sobre o que achamos que
os investidores deveriam pensar.
STEPHEN DOVER: Em relação ao que o Ed falou, fundos
passivos são essencialmente apostadores
em tendências positivas, comprando na
"alta" as ações que estão se valorizando e
que assumem ponderações cada vez
maiores no índice, e vendendo na "baixa"
aquelas que se depreciarem e ficarem
cada vez menores no índice, independente
do potencial de ganhos futuros da ação. A
possibilidade de venda indiscriminada é
uma das coisas que estamos analisando,
A volatilidade do mercado tem sido baixa, mas quando essa mare mudará?CBOE Volatility Index (VIX) e a volatilidade ocorrida no índice S&P 500 Index
31 de dezembro de 2015 – 31 de julho de 2017
Fontes: FactSet, Chicago Board of Exchange, S&P. O desvio padrão é uma medida do grau em que o retorno de um
fundo varia em relação à média de seus retornos anteriores. Quanto maior o desvio padrão, maior será a probabilidade (e
risco) da performance de um portfólio se distanciar do retorno médio. O Volatility Index, ou VIX, da Chicago Board
Options Exchange (CBOE) mede a expectativa de mercado para a volatilidade nos próximos 30 dias. Ele é calculado
usando a volatilidade implícita das opções do índice S&P 500. Índices não são gerenciados e não se pode investir
diretamente em um índice. Eles não incluem taxas, despesas ou encargos de venda. Performance passada não
garante resultados futuros.
do ponto de vista de pesquisa. Estamos
analisando o quanto os índices ou os
investidores passivos possuem de uma
ação, porque esse dinheiro pode sair
rapidamente e afetar a empresa.
Baixa volatilidade, ambientes de mercado
coordenados e, até certo ponto, políticas
coordenadas dos bancos centrais globais
podem dificultar a identificação de ações
que podem vir a ter boa performance. À
medida que observamos potencial de
volatilidade mais elevada, acreditamos que
haverá uma provável diferenciação entre
os setores ativos e passivos.
0
5
10
15
20
25
30
0%
5%
10%
15%
20%
25%
12/15 3/16 5/16 8/16 10/16 12/16 3/17 5/17 7/17
Three-Month Standard Deviation of S&P 500 Daily Returns (LHS) VIX (RHS)Desvio padrão de três meses dos retornos diários do S&P 500 (LHS) VIX (RHS)
PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBAL 2017 | HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?
P:CHRIS MOLUMPHY: No nosso ponto de vista, como
investidores de renda fixa, acreditamos
que nos beneficiamos com nossa
abordagem de investimento de longo
prazo, uma vez que nos baseamos em
fundamentos e olhamos para além dos
ruídos de curto prazo. Acho que os
mercados fizeram um bom trabalho em
desconsiderar alguns desses episódios de
volatilidade não fundamentais — políticas,
geopolíticas e outras — e se mantiveram
razoavelmente estáveis. Porém,
respondendo à sua pergunta, os riscos
exógenos tornam as coisas um pouco mais
difíceis. Ao mesmo tempo, se você
conseguir se ater à sua principal tese de
investimento, aos fundamentos e ao
horizonte de longo prazo, pode usar esses
eventos como oportunidades. Episódios de
volatilidade do mercado podem criar
oportunidades de compra. O que tentamos
fazer é determinar se os riscos de curto
prazo impactarão os fundamentos no longo
prazo. Com maior frequência, eles tendem
a ter uma natureza mais transitória.
MICHAEL HASENSTAB:A mudança de muitos mercados
emergentes para uma política mais
ortodoxa tem sido para nós uma área de
oportunidades. Nos Estados Unidos e na
Europa, existe um ambiente político muito
mais carregado e, em alguns casos, um
abandono das políticas ortodoxas. Em
lugares como o México, por exemplo, os
legisladores se mantiveram firmes e
elevaram as taxas de juros para proteger
suas moedas (apesar de ataques
especulativos), complementaram com uma
reforma fiscal e liberalizaram o setor de
energia. Testemunhamos uma forte reação
do peso.
Enquanto isso, o Brasil tem atacado a
corrupção de uma forma mais enérgica do
O elefante na sala dos investidores
Como os riscos políticos exógenos influenciam sua tese de investimento?
que nunca no país. Acredito que isso
levará a algumas mudanças políticas
positivas. A Argentina fez uma virada de
180 graus com o Presidente Maurício
Macri, para adotar novamente princípios
de mercado e fazer a economia voltar a
funcionar. O Primeiro ministro da Índia,
Narendra Modi, iniciou uma reforma
bastante rigorosa no sistema tributário e
estabeleceu metas de inflação para o
banco central. Então houve muitas
mudanças fundamentais positivas nos
mercados emergentes, que acredito que
renderão dividendos nos próximos anos.
Por outro lado, existem lugares como a
Venezuela que estão em crise. Políticas
ruins levaram aquele país a uma crise
financeira e humanitária. Atualmente, a
Turquia também enfrenta dificuldades.
Assim, estamos vendo a bifurcação de que
falei anteriormente, em nossa discussão
sobre política monetária. Grande parte da
bifurcação dos mercados emergentes é
também devida a mudanças no ambiente
político, sejam elas para melhor ou para
pior.
Na Europa, estamos um pouco mais
cautelosos a médio prazo. Com a melhora
do crescimento, é improvável que haja
algum grande ponto de ebulição no curto
prazo, em minha opinião. Entretanto,
estamos vendo o nacionalismo crescer a
níveis em que há décadas não o fazia. O
desejo de uma unificação da Europa
parece estar mudando e há mais
identidade nacional do que uma identidade
europeia. No longo prazo, acredito que
isso será um grande desafio para a zona
do euro. Acho que o ambiente político da
Europa mudou mais nos últimos dois anos
do que havia mudado desde 1945. Por uns
60 anos, tínhamos um tipo de modelo que
tendia à integração, e acho que esta pode
ser a primeira vez que as coisas estão se
voltando em outra direção, na Europa. Isso
não é um ponto de ebulição imediato, mas
algo que vemos como um potencial
problema no mais longo prazo.
STEPHEN DOVER: Eu acho que às vezes, pelo menos no
setor de renda variável, há muito discurso
e foco em política e em eventos
macroeconômicos. Em última análise,
porém, as empresas são valiosas devido a
seu fluxo descontado de lucros, e é por
isso que somos focados nos fundamentos
e focamos nos lucros. Muito do que
acontece na política não necessariamente
afeta significativamente os lucros, pelo
menos no curto prazo. Há coisas que
afetam, entretanto, tais como o plano
tributário e a reforma tributária dos
Estados Unidos, que são bastante
importantes e podem impactar os lucros.
De modo geral, acredito que o ambiente
político não tenha tido um enorme impacto
no mercado de ações, porque ainda não
afetou realmente os fluxos de lucros.
Assim como o Michael, eu estou bastante
entusiasmado com os mercados
emergentes que parecem estar mais
progressistas do que os desenvolvidos,
onde a política pode fazer a diferença.
Existe bastante espaço para mudanças
naqueles mercados. No Brasil, como o
Michael mencionou, um governo impopular
está fazendo mudanças dramáticas que
deveriam ter sido feitas há 20 anos. Essas
mudanças são claramente as que primeiro
devem ser feitas, no sentido de que
provavelmente terão um impacto
econômico muito positivo e, em última
análise, acredito que também no fluxo de
lucros de muitas empresas brasileiras.
6 | FRANKLIN TEMPLETON INVESTMENTS
PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBAL 2017 | HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?
ED PERKS: Com o risco de ser muito simplista,
acredito que diversificação seja a melhor
regra a seguir quando se pensa em um
portfólio mais amplo. Acho que as opiniões
que compartilhamos, em relação aos
mercados de renda fixa e variável, são
todas relevantes. É algo que estamos
especificamente procurando nas
exposições que temos em portfólios multi-
ativos,
mas em última análise o verdadeiro teste
da diversificação é como ela se
desempenha, quando vemos um aumento
na volatilidade geral ou algum tipo de
choque no mercado. Os mercados veem
um aumento na correlação entre classes
de ativos? Isso é algo que eu acho que os
investidores devem levar muito a sério.
Acho que existe uma gama de estratégias
nas quais os investidores devem pensar
em focar. Sendo nós mesmos investidores,
em última análise, precisamos ter acesso a
um conjunto de elementos para a
construção de nossos portfólios, tão amplo
e forte quanto possível. De modo geral,
com tantos mercados em diferentes níveis
de métricas de valor, em termos de
atratividade, cada vez mais precisamos ser
bastante específicos quanto às exposições
que podemos obter em determinadas
classes de ativos.
P: Para encerrar, qual a sua perspectiva para o próximo ano, para os
investidores?
CHRIS MOLUMPHY: No setor de renda fixa, não existem
atualmente muitas classes de ativos
baratas, particularmente em termos
históricos. Porém ainda existem áreas
dentro da renda fixa onde acreditamos que
os fundamentos permanecerão positivos
no próximo ano. Mencionei, anteriormente,
o crédito privado dos EUA como uma
dessas áreas, incluindo títulos privados de
alta qualidade e de alto rendimento, e os
empréstimos bancários alavancados. Os
fundamentos para os títulos municipais
também parecem razoavelmente sólidos
(com algumas exceções), e as métricas de
valor parecem relativamente razoáveis. De
modo geral, eu diria que é uma boa hora
para se adotar uma abordagem
diversificada em sua alocação de renda
fixa.
ED PERKS:Acredito que algumas das condições que
têm persistido por algum tempo podem
começar a transição para um ambiente
diferente. Existem exposições específicas
que buscamos em nossos portfólios, que
são ligadas a alguns dos temas que
abordamos. Por exemplo, nesse ambiente
de baixa volatilidade, o uso de certas
estratégias de hedge para complementar
nossa alocação estratégica de ativos nos
permite ser um pouco mais ágeis. Acredito
que a direção da volatilidade do mercado
será uma dinâmica muito importante nos
próximos 6 a 12 meses.
STEPHEN DOVER:Eu reitero também a importância da
diversificação. Se olharmos 10 anos atrás,
por exemplo, os Estados Unidos, em
porcentagem da capitalização do mercado
global de ações, eram muito menores do
que é hoje, uma vez que a força relativa do
mercado na última década levou a um
aumento do seu peso. É preciso olhar a
tendência e ver qual a percentagem da
capitalização do mercado global os
Estados Unidos provavelmente terão no
futuro, e acredito que haverá uma forte
razão, no mínimo, para alguma
diversificação global e para possivelmente
investir um pouco mais for a dos Estados
Unidos, uma vez que outros países tiveram
performance inferior nos últimos anos.
Tem se prestado muita atenção ao ruído
político. Apesar de alguns temas políticos
serem importantes, como a reforma
tributária ou a redução regulatória nos
Estados Unidos, que podem impactar os
lucros líquidos de impostos das empresas,
eu não me preocuparia demais com isso.
Finalmente, com base em feedback
empírico, muitos dos investidores, senão a
sua maioria, ainda parecem estar
subponderados nos mercados emergentes
em seus portfólios. Se você estiver
subponderado, você está essencialmente
dizendo que eles terão baixa performance
no futuro, o que eu avaliaria e levaria em
consideração ao analisar o portfólio.
Principais lições para os investidores
FRANKLIN TEMPLETON INVESTMENTS | 7
Com o risco de ser muito simplista, acredito que diversificação seja a melhor
regra a seguir quando se pensa em um portfólio mais amplo.
– Ed Perks
“ ”
8 | FRANKLIN TEMPLETON INVESTMENTS
PERSPECTIVA DE INVESTIMENTO GLOBAL 2017 | HORA DE REVER AS EXPECTATIVAS?
QUAIS SÃO OS RISCOS?
Todos os investimentos envolvem riscos, inclusive uma possível perda de principal. Os preços dos títulos de renda fixa geralmente se movem
em direção oposta à das taxas de juros. Desta forma, à medida que os preços dos títulos de renda fixa se ajustam a um aumento nas taxas
de juros, o preço das cotas pode cair. Os ativos estrangeiros acarretam riscos especiais, incluindo flutuações cambiais, instabilidades
econômicas e acontecimentos políticos. Os investimentos em mercados emergentes acarretam riscos mais elevados em relação aos mesmos
fatores, além dos riscos associados com o menor tamanho desses mercados, menos liquidez e menor estrutura jurídica, política, empresarial
e social estabelecida para fornecer suporte aos mercados de valores mobiliários. Tais investimentos podem sofrer volatilidade significativa de
preços em um ano qualquer. Altos rendimentos refletem o risco de crédito mais elevado, associado a esses ativos de mais baixa classificação
e, em alguns casos, o preço de mercado mais baixo desses instrumentos, Movimentações nas taxas de juros podem afetar o preço das cotas
e o rendimento. Os preços das ações oscilam, às vezes de forma rápida e drástica, devido a fatores que afetam empresas individuais,
determinadas indústrias ou setores, ou condições gerais de mercado. Títulos do Tesouro, se mantidos até o vencimento, oferecem uma taxa
de retorno fixa e um valor fixo do principal. O pagamento de seus juros e do principal é garantido.
MICHAEL HASENSTAB: Estamos tentando fazer três coisas em
nossa estratégia. Uma é preservar o capital
quando as taxas de juros sobem, e
conseguimos isso principalmente com uma
duration negativa nos Estados Unidos. A
segunda é gerar um fluxo de retornos
positivos. Temos tentado fazer isso com
uma abordagem bastante específica nos
mercados emergentes. Acredito que ainda
haja oportunidades para se ganhar um
bom
carry. Os diferenciais de juros estão muito
favoráveis em certas moedas que
acreditamos estar com valor adequado ou
subvalorizadas. A terceira é limitar o beta
em relação ao mercado mas amplo.
Podemos fazê-lo focando em ideias
idiossincráticas. Por exemplo, acredito que
aquilo que o Presidente Macri fizer na
Argentina provavelmente terá um impacto
maior no mercado do país do que os
fatores globais. Estamos buscando essas
histórias domésticas, e podemos usar
certas estratégias
com posições vendidas para ajudar a
reduzir o beta em relação ao mercado. Por
exemplo, assumir uma posição vendida no
dólar australiano para limitar o beta dos
efeitos da tomada e eliminação de riscos,
ou do efeito da China, e isolar a dinâmica
de um país específico. São na verdade
esses três objetivos que temos em mente:
uma correlação negativa com as taxas de
juros, ideias de retorno idiossincráticas nos
mercados emergentes e limitar o beta em
relação ao mercado.
Acredito que ainda haja oportunidades para se ganhar um bom carry. Os
diferenciais de juros ainda estão muito favoráveis em certas moedas que
acreditamos estar com valor adequado ou subvalorizadas.
– Michael Hasenstab
“”
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