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nº48 Setembro - 2011 Notícias Hospital de Braga Somague no Porto de Valência

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nº48Setembro - 2011

Notícias

Hospital de Braga

Somague noPorto de Valência

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Ficha Técnica

Propriedade: Somague

Periodicidade: trimestral

Edição: Direcção de Marketing e Comunicação - Somague

Tiragem: 3000 exemplares | N.º de Depósito Legal: 16881/10

Índice

Editorial

Engenharia· O primeiro day hospital de Luanda é uma

obra Somague

· Prolonga-se a presença da Somague no

Porto de Valência

SyV· Resultados 1º semestre

Ambiente· Hidurbe aposta na melhoria constante

· AGS com novo projecto para detecção de

caudais ilícitos

Engenharia

· Inauguração do Novo Hospital de

Braga

· Modernização do troço

Bombel/Vidigal - Évora

pág. 3

pág. 4 - 6

pág. 7 - 11

pág. 12 - 14

pág. 15 - 20

pág. 21 - 23

Breves· Estoril Sol Residence arrecada Prémio Construir

· Prémio Desenvolvimento Sustentável 2010/11

· EDP premeia segurança da Bemposta

· Somague voluntária

· No palco dos 35 anos EDP

· Ministério da Ciência reconhece

I&D Neopul

· Somague constrói três novos

hospitais em Luanda

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EditorialO Ano Europeu do Voluntariado

2011 é o ano europeu do voluntariado, uma prática que

vem sendo abraçada por cada vez mais colaboradores

da empresa. É de realçar, este ano, a iniciativa “Parte de

Nós”, levada a cabo pela EDP, e de que a Somague se

tornou parceira desde a primeira hora. Esta operação

visou melhorar as áreas materno-infantis de doze

hospitais em todo o País.

Os voluntários da Somague marcaram presença nos

hospitais de Santa Maria, em Lisboa - onde a Somague

atribuiu ainda uma verba destinada à humanização das

alas pediátricas - e de Santo António, no Porto, ajudando

a restaurar e requalificar aqueles locais, que passaram a

ter outra vida e outras cores.

Mas nem só na área da saúde os voluntariados da

Somague têm tido papel activo. Também na educação

estão agora a apoiar o trabalho desenvolvido pela EPIS -

Empresários pela Inclusão Social, onde a Somague

participa desde o primeiro minuto. O trabalho com jovens

estudantes em situação de risco, na luta contra o

insucesso e o abandono escolar, é o seu próximo

desafio.

Luis Garcez

Director Geral de Marketing e Comunicação

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BREVES

4 As boas práticas

compensam!

A Somague há muito que investe naqualidade, segurança e sustentabilidadedos projectos e obras que constrói,tanto em Portugal como noestrangeiro. O reconhecimento temsurgido, de diversos quadrantes e deforma regular, através de prémios edistinções que assinalam o bomtrabalho desenvolvido nas váriasáreas da sua actividade. Entre osgalardões mais recentes, contam-seos prémios do Jornal Construir, daHeidrick & Struggles e da EDP.

Estoril Sol Residence

arrecada Prémio Construir

A gala anual do Jornal Construirdistinguiu, uma vez mais, uma obrada Somague. Por votação dosleitores do jornal, o complexo EstorilSol Residence venceu na categoriade Melhor Edifício Residencial. Osgrandes desafios colocados pelarealização desta inovadora estruturaarquitectónica exigiram soluçõesinéditas e criaram novos paradigmasna construção. Mas a capacidade deresposta da equipa Somaguegarantiu sempre o bom andamentodos trabalhos, o que permitiu obteras licenças de habitação três mesesantes do previsto, como sublinhou aFUNDOR, representante do dono deobra.

Prémio Desenvolvimento Sustentável 2010/11

A Somague abraçou o desafio da sustentabilidade há mais de uma década.Encarada como uma valiosa vantagem competitiva, a responsabilidade ambientale social é presentemente desenvolvida em todos os sectores da empresa. OPrémio de Desenvolvimento Sustentável 2010/11 na categoria de Construção,Gestão de Infra-estruturas, Transportes e Logística atribuído pelo DiárioEconómico e pela Heidrick & Struggles, é mais um reconhecimento do importanteinvestimento feito nesta área, colocando a Somague entre as 25 empresasnacionais que melhor cumprem os critérios de sustentabilidade. Esta quartaedição contou com a presença de muitas empresas novas e abriu novasperspectivas à participação futura das PMEs. José Luís Machado do Vale,Presidente da Somague, esteve presente na gala de entrega dos prémios, nopassado mês de Julho, em Lisboa. O troféu escolhido foi, uma vez mais, a oliveira,um dos nossos melhores símbolos de sustentabilidade.

EDP premeia segurança da Bemposta

Teve lugar em Lisboa, a 17 de Maio, o “6.ºEncontro EDP de Segurança no Trabalho”,cujos trabalhos encerraram com a cerimónia deentrega dos Prémios EDP Prevenção eSegurança 2010. Atribuídos anualmente, osprémios contemplam as empresas e iniciativasque melhor contribuam para uma cultura deprevenção cada vez mais sólida. A Somaguealcançou o primeiro lugar na categoria deEmpresa Exterior com a obra de construção do reforço de potência da Barragemde Bemposta. Os representantes da EDP fizeram questão de “felicitar a Somague,e em particular a equipa (…), pelo contributo que o trabalho premiado temrepresentado para a qualidade e níveis da segurança na obra de construção doreforço de potência da Barragem de Bemposta”.

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Parte de Nós

A Somague é parceira da Fundação EDP nesteprojecto nacional que visa melhorar as áreasmaterno-infantis de 12 hospitais do país. Cadaparceiro contribui para o projecto em duas vertentes:com o seu know-how e materiais, por um lado, e como apoio dos seus colaboradores, familiares e amigos,por outro. A participação da Somague nesta profundaremodelação prevista para o piso de pediatria eneonatologia do Hospital Santa Maria, passa aindapela atribuição de uma verba extra destinadaexclusivamente à humanização das alas pediátricas.Para além destas contribuições, a Somague contouainda com a disponibilidade de muitos dos seuscolaboradores, que integraram as equipas devoluntários que no passado dia 24 de Setembroestiveram nos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, ede Santo António, no Porto a pintar telas e placards,entre outras tarefas, para dar nova vida aos hospitais.

Somague voluntária

O empenho da Somague na responsabilidade social tem-sematerializado ao longo dos anos em vários projectos eprogramas de apoio, em que a empresa participa através decontribuições financeiras, disponibilizando as suascompetências, ou ainda cooperando em actividades devoluntariado. Para 2011, Ano Internacional do Voluntariado,o plano previsto integra dois grandes projectos – “Vocaçõesde Futuro”, da EPIS, e “Parte de Nós”, da Fundação EDP –que envolvem diversos colaboradores da Somague e terãoo seu enfoque em duas áreas bastante caras à empresa: aeducação e a saúde.

Vocações de Futuro

Este programa de voluntariado empresarial desenvolvidopela EPIS – Empresários pela Inclusão Social, da qual aSomague é sócio fundador, tem como objectivo ocombate ao insucesso e ao abandono escolares,apoiando os jovens na escolha da sua vocaçãoprofissional. A proposta consiste em cada um dosvoluntários da Somague se tornar tutor de um jovemaluno EPIS, acompanhando a sua evolução edesempenho escolar, motivando-o e orientando-o nassuas opções, de forma a melhorar a sua qualidade devida. O programa será implementado a partir de Outubronos concelhos de Matosinhos e da Amadora e destina-se ajovens entre os 13 e os 18 anos, em risco de insucessoescolar.

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BREVES

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BREVES

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No palco dos 35 anos

EDP

A Somague associou-se àscomemorações dos 35 anos da EDP,cedendo a doca flutuante que serviude palco ao espectáculo ‘EnergiaDouro’. Saída do porto de Leixões navéspera do evento, a doca flutuanteda Somague foi montada no meio dorio, entre a Ribeira e o Cais de Gaia.Com a Ponte D. Luis ao fundo, estefoi o cenário privilegiado para acolheras actuações de Rui Veloso, The Gifte Rodrigo Leão & Cinema Ensemble,num concerto inédito, ao qualassistiram centenas de pessoasespalhadas pelas margens do rio emuitos convidados instalados abordo de diversas embarcações.

Ministério da Ciência reconhece I&D Neopul

No âmbito do Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial (SIFIDE), oMinistério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior reconheceu o investimentoque a Neopul tem feito nesta área, atribuindo-lhe um crédito fiscal de 214.571,43€,decorrente de actividades de I&D levadas a cabo durante os anos de 2008 e 2009,com despesas elegíveis que ascenderam a 349.426,64€.

Projectos apresentados:• 2008 – Desenvolvimento de Solução Modular para ataque e Regularização de Via;• 2009 – Sistema Ligeiro de Desbobinagem e Recolha de Cabos de Catenária.

Somague constrói três novos hospitais em Luanda

Foi recentemente inaugurado o novo Hospital Municipal da Samba, a primeira das trêsunidades hospitalares cuja construção se encontra a cargo da Somague Angola. Embreve estarão também abertos ao público os hospitais de Cazenga e Sambizanga.

Esta estratégia de beneficiação da redehospitalar municipal permite descentralizar aassistência às populações e servir com maiorqualidade e eficácia os carenciados bairrosperiféricos de Luanda, contribuindonomeadamente para a redução damortalidade materno-infantil.

Presidiu à inauguração o Ministro daSaúde de Angola, Dr. José Van-Dúnem,que destacou a elevada qualidade da obrae os equipamentos instalados.

O agora aberto ao público HospitalMunicipal da Samba conta com uma zonaadministrativa, zona de consultas externase diagnóstico, zona de urgências, 2blocos operatórios, zona de obstetrícia(pequena maternidade), zona de pediatria(com incubadoras), zona de internamentoscom 54 camas, zona de serviço comlavandaria e cozinha, morgue, incineradorae ainda uma ETAR.

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O PRIMEIRODAY HOSPITAL DE LUANDA

É UMA OBRA SOMAGUE

uanda dispõe agora do primeiro e mais moderno day hospital dopaís, um conceito que até há pouco tempo era desconhecido nacapital angolana. O edifício, construído pela Somague, é

constituído por 2 pisos enterrados e 14 pisos elevados, que albergamdiversos serviços de saúde, entre os quais análises clínicas, radiologia, blocooperatório, enfermarias para internamento, farmácia e outros.

O Luanda Medical Center posiciona-se como um centro médico integradocom diversas especialidades médicas, especializado em cirurgias depequeno e médio porte que não necessitam de longos períodos deinternamento. A grande vantagem deste novo equipamento de saúde écombinar as condições de um hospital geral, relevante em eventuaiscomplicações, e a mobilidade e conforto de um atendimento de curtaduração. Uma grande inovação na área da prestação de cuidados de saúde,que garantirá maior qualidade, profissionalismo e confiança aos utentes.

L

LUANDA MEDICAL CENTER

• Dono da obra: Health Finance• Área bruta de construção: 12.069,42 m2

Principais quantidades

• Paredes Moldadas 1.400,00 m3

• Movimento de terras 5.400,00 m3

• Betão 6.200,00 m3

• Cofragem 22.800,00 m2

• Aço 750,00 Ton• Alvenarias 6.600,00 m2

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ENGENHARIA

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A Somague continua a desenvolver a suaactividade em Espanha, nomeadamente nasobras de ampliação do Porto de Valência,procedendo actualmente à construção dosmolhes de abrigo, uma obra cuja conclusãocontratual está prevista para finais de Outubro, jáque os trabalhos progridem conforme oplaneado. Prevê-se, no entanto, que a presençada Somague se prolongue pelo menos até aosprimeiros meses de 2012, devido à adjudicaçãode um conjunto de novos trabalhoscomplementares, que contempla a execução dasinfra-estruturas de apoio e ampliação das áreasde terrapleno e respectivas motas de protecçãoem enrocamento.

PROLONGA-SE A PRESENÇA SOMAGUE NO PORTO DE VAL

ENGENHARIA

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Molhes de Abrigo

Depois de afundados todos os caixotões e colocadosos volumes de enrocamento previstos, quer emprismas de fundação submersos, quer em núcleos emantos de protecção dos molhes contemplados naempreitada, procede-se actualmente à execução dosmuros cortina dos molhes de abrigo, constituídos pordois alinhamentos que formam entre si um ângulo de90°. O primeiro, com uma extensão superior a doisquilómetros (2080 m), arranca do extremo norte doMolhe de Abrigo das instalações da América’s Cup. Osegundo alinhamento supera os 1300 m de longitudecom orientação N-20°E. Completa a função de abrigoum contra-molhe com aproximadamente 1100 m,formado por dois alinhamentos que formam entre sium ângulo de 110°.

Tipologias

Os molhes de abrigo, cujos muros cortina constituemas secções de abrigo previstas, foram construídosobedecendo a três tipologias diferentes – talude,vertical e misto – consoante o local de implantação eexposição da obra em relação à acção do mar.A secção em talude dispõe de um muro cortina debetão em massa com uma cota de coroamento queatinge +11,00 ZH, enquanto nas secções verticais emista está contemplado um muro cortina, também embetão em massa, que atinge a cota +13,00 ZH. Estassecções foram obtidas após ensaios realizados emmodelo reduzido nos Laboratórios de Puertos doCEDEX – centro de Estudios y Experimentación deObras Publicas em Madrid.

DALÊNCIA

ENGENHARIA

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Ensaio em modelo reduzido

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Fases construtivas

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ENGENHARIA

Sistema de carros de cofragem

Para executar os muros cortina, optou-se por um sistema decarros de cofragem, dada a simplicidade que oferecem nasua movimentação e a possibilidade de obtenção derendimentos de betonagens apreciáveis, que podemrealizar-se quase diariamente, se assim se pretender. Dadas as consideráveis dimensões dos referidos muros eos correspondentes volumes de betão associados, assecções foram divididas em duas fases de execuçãodistintas – sapata e alçado, correspondendo cada uma a umcarro de cofragem distinto, aos quais estão associadosvolumes de betão entre os 220 e 360 m3.

À medida que foram sendo justapostas as secções demolhe, assim também foram gradualmente incorporadosem obra distintos carros de cofragem conforme existissemnovas secções disponíveis para betonar. A partir de Maio de2011, já em fase de plena produção, com a presença emobra de nove carros de cofragem a funcionarem emsimultâneo, foram atingidos rendimentos diários decolocação de betão a rondar os 1200 a 1400 m3, entrebetonagens de muros cortina e superestruturas das linhasde atraque previstas.

Os ensaios revelaram-se de extrema utilidade, uma vez quepossibilitaram a análise detalhada da transição entre molheem talude e molhe vertical, permitindo definir assim o seuposicionamento relativo em planta. A medição das acçõesreais face às acções provocadas pela ondulação permitiuoptimizar ainda as diversas secções dos muros cortina assimcomo as cotas de coroamento dos mesmos.

Finalmente foi possível optimizar também os volumes a aplicarem bermas de protecção de pé de talude. A redução decustos daqui decorrente permitiu a aplicação dascorrespondentes verbas em outros trabalhos da empreitada.

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ENGENHARIA

11A execução antecipada do enchimento das células e aexecução por via marítima do prisma adossado aos caixotões até à cota -9,00 Z.H, que garantia a integridadedos trabalhos executados contra eventuais intempéries,permitiu a união dos alinhamentos E-O e N-S e oconsequente acesso por terra a toda a obra. Daqui resultouque os trabalhos relativos à secção mista pudessem serconcluídos por via terrestre e sem necessidade de novasmobilizações de equipamentos marítimos, o que optimizouconsideravelmente a presença de gruas e demaisequipamentos auxiliares na conformação da secçãodefinitiva desta zona da obra.

Vale a pena referir que na construção desta secção mistaforam recuperados de outra zona do Porto de Valênciacerca de 1000 blocos de 72 ton, em betão simples, queforam reutilizados na zona submersa do manto de blocosde protecção contemplado nesta zona da obra.

Com a previsão da conclusão de todos os muros cortina esuperestruturas para o final do mês de Outubro, ficará destemodo resguardada toda a obra de ampliação, garantindo-seassim a protecção do espelho de água com cerca de 2 326 725 m2 de área. Aqui nascerão futuramente os novoscais, fruto de investimentos privados e públicos, como nocaso do novo terminal de cruzeiros, cuja data delançamento do concurso público de construção estáprevista para finais deste ano.

Molhe secção mista

O molhe em secção mista vem sendo executadopraticamente desde o início da empreitada. A suaplanificação foi faseada, de forma a aproveitar a mobilizaçãodos diversos equipamentos marítimos para outrasactividades em diferentes locais da obra. Os caixotões queconstituem a sua secção foram os primeiros a serafundados e estiveram durante grande parte da obraisolados dos demais trabalhos em curso.

Total de betão utilizado na obra:

em muros cortina: 226 822 m3

em superestruturas: 22 496 m3

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-71 milhões de euros para os -6 milhões de euros; a área deconstrução atingiu uma margem bruta de 5,7 %, a 30 de Junho de2011, superior aos 5,2 % de 2010 apesar da contracção da actividade.Do mesmo modo, destaca-se o importante crescimento do EBITDA naactividade de serviços, que foi de 31 %, em comparação com ocrescimento das receitas, que foi de 2 %. A margem bruta da Valorizaatingiu 16,7 %, tendo sido de 13,0 %, em 2010. O crescimento doEBITDA também contribuiu para estes valores na actividade deconcessões, até atingir 65,8 %. Por fim, destaca-se que em relação àactividade de património, a margem de EBITDA estabilizou nos 80 %,uma melhoria face ao ano 2010.

Os principais acontecimentos do primeiro semestre deste anoforam:• No mês de Fevereiro, após o aumento de capital realizado em

Dezembro de 2010 no valor de 401 milhões de euros a 4,5 euros poracção, realizou-se um segundo aumento de capital no valor de 96milhões de euros, mediante a emissão de 16 milhões de acções a6,0 euros por acção. O valor do aumento está destinado aoinvestimento das actividades de negócio.

• No mês de Abril a SyV encerrou a colocação de uma emissão deobrigações convertíveis em acções por um valor de 200 milhões deeuros destinados a investidores institucionais europeus. Estaoperação permitiu ao Grupo abrir novas vias de financiamentoatravés do acesso ao mercado de capitais Europeu.

• 61 % da carteira corresponde à actividade internacional e nesteprimeiro semestre de 2011 obtiveram-se duas importantesadjudicações para a exploração de duas concessões de infra--estrutura no Chile, mercado no qual o Grupo tem uma vastaexperiência e uma carteira superior a 2000 milhões de euros: aAutopista Concepción – Cabrero e a de acesso à cidade deIquique. Na actividade de construção também se têm contratadoobras por um valor aproximado de 1000 milhões de euros, entreas quais se destacam os contratos conseguidos em Portugal,Angola e Cabo Verde, bem como importantes projectosferroviários em Espanha.

A 30 de Junho de 2011, o volume de negócios do Grupo atingiu umaquantia de 2093 milhões de euros, o que foi impulsionado pelaevolução positiva das actividades de Serviços, Concessões ePatrimónio.

A variação relativa ao mesmo período do ano anterior foi de -10,8 % epode ser explicada pelo abrandamento das actividades de promoçãohabitacional e de construção nacionais. Contudo, as actividadesrecorrentes cresceram 6,9 % e a construção internacional 6,1 %.

Os 61 % da carteira eram procedentes da actividade internacional:dentro da actividade de construção, esta percentagem ascende a74 %, devido à intensa actividade licitadora que se tem realizadofora de Espanha e à obtenção de contratos no Chile, em Itália, noPanamá, em Israel, em Angola, em Cabo Verde e noutros países.

A SYV GANHOU, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 20UMA SUBIDA DE 27 %, E AUMENTOU O EBITDA

12

O primeiro semestre do ano reflecte os

resultados alcançados pela Sacyr Vallehermoso na

sua estratégia declarada de fortalecimento

financeiro, com o plano de estabilidade financeira

do negócio imobiliário, a aposta no crescimento

internacional das áreas de negócio e o cuidado

com a rentabilidade.

• A Sacyr Vallehermoso facturou 2093 milhões de

euros, no primeiro semestre de 2011, dos quais

37 % dizem respeito à área internacional, o que

representa um crescimento de 6 %.

• O lucro ascendeu a 104 milhões de euros em 30

de Junho de 2011, 27 % mais do que em 2010.

• O EBITDA cresceu 47 % relativamente ao

primeiro semestre de 2010, tendo alcançado os

287 milhões de euros. A margem de EBITDA

sobre o volume de negócios é de 13,7 % em

comparação com os 8,3 % do primeiro semestre

de 2010.

O grupo Sacyr Vallehermoso obteve no primeirosemestre de 2011 um resultado líquido de 104 milhõesde euros, o que representa 27 % mais do que os 82milhões de euros do mesmo período do ano anterior.

A contenção de despesas e o cuidado com arentabilidade permitiram que a margem bruta crescesse5,4 pontos em relação ao mesmo semestre de 2010.

O EBITDA cresceu 47 % e atingiu os 287 milhões deeuros. O esforço de contenção de custos realizadopelo Grupo reflecte-se no bom comportamento damargem operativa sobre o volume de negócios, quemelhorou em 5,4 pontos e alcançou 13,7 % dovolume de negócios, tendo mantido, assim, amargem elevada do primeiro trimestre do exercício etendo havido uma melhoria relativamente à margemde 8,3 % do primeiro trimestre do ano anterior.

Deste modo, o resultado bruto de exploração do Gruposituou-se nos 287 milhões de euros, ou seja, mais 47 %do que no primeiro semestre de 2010. Destaca-se,igualmente, a melhoria da margem de EBITDA naactividade de promoção imobiliária, que passou de

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Na actividade de concessões, a carteira internacional representatambém 74 % do total e é proveniente das nossas concessões noChile, em Itália, na Costa Rica, em Portugal e na Irlanda.

No que diz respeito à Valoriza, a carteira internacional atingiu os 30 %da carteira total desta divisão, com presença em Israel, na Argélia, naAustrália no Brasil, em Portugal e noutros países, principalmente emprojectos relacionados com a área da água.

As futuras receitas em carteira atingiram os 50 901 milhões deeuros e apoiam-se sobretudo nas actividades mais recorrentes:concessões e serviços. Destaca-se também o elevado volume deobras em carteira pelas adjudicações obtidas no exterior. A SacyrConcesiones e a Valoriza representam 58 % e 23 % da carteiratotal, respectivamente. Como consequência da elevada actividadede contratação desenvolvida no semestre, a carteira aumentou 2 %,em comparação com a de 31 de Dezembro de 2010. O resultadooperacional implícito da carteira mencionada atingiu os 24 754milhões de euros.

A evolução neste período descreve-se, de seguida, por áreas deactividade.

Construção (Sacyr + Somague) – As receitas da área atingiram os1349 milhões de euros, 7,9 % menos, devido à diminuição daactividade nacional. Destaca-se, contudo, o crescimento verificado naactividade internacional, que registou uma facturação de 627 milhõesde euros, que representa 46 % do total em comparação com os 39 %registados em 2010, bem como representa um aumento de 8,5 %relativamente ao primeiro semestre de 2010.

Contudo, a diminuição do volume de negócios não é acompanhadapela queda do EBITDA, que ascendeu aos 77 milhões de euros. A

margem bruta sobre as vendas situa-se em 5,7 %, oque representa uma melhoria em relação aos 5,2 %de Junho de 2010.

As importantes obras em carteira atingiram, até 30 deJunho, 6963 milhões de euros e garantem 31 meses deactividade. No final do primeiro semestre, 74 % dasobras em carteira do Grupo Sacyr Vallehermoso éprocedente dos projectos internacionais, comoconsequência da intensa actividade licitadoradesenvolvida no exterior e da abertura de novosmercados.

Serviços (Valoriza) – No primeiro semestre de 2011, aValoriza facturou 493 milhões de euros, o querepresenta um aumento de 2 %, em comparação comos 484 milhões de euros registados no períodohomólogo de 2010. Este aumento deve-se aocrescimento orgânico que se verificou nas quatro áreasde actividade. Este crescimento foi especialmentenotório na área do meio ambiente, tendo-se registadomais 10 % que no primeiro semestre de 2010. Por suavez, o EBITDA registou um acentuado crescimento de 31 %e atingiu os 82 milhões de euros a 30 de Junho de 2011.

A margem operativa sobre o volume de negócioscontinua a crescer em cada trimestre, situando-se nos16,7 %, face aos 13,0 % no período homólogo doexercício anterior.

Promoção imobiliária (Vallehermoso) – O conjuntodas vendas escrituradas na actividade de promoçãohabitacional atingiu os 98 milhões de euros, com 300habitações entregues. O dado é muito positivo tendoem conta a actual conjuntura do sector e, apesar de serinferior ao valor do período homólogo do exercícioanterior, está em consonância com a planificação anual.O volume de negócio era procedente, quase na suatotalidade, de vendas do produto habitacional. Amargem bruta do produto habitacional situa-se em 0,3 %e o EBITDA melhorou, subindo de -71 milhões de eurospara os -6 milhões de euros.

Concessões de infra-estruturas (Sacyr Concesiones)– As receitas em carteira recorrentes da actividadeascenderam a 29 378 milhões de euros, em 30 deJunho de 2011. Cerca de 74 % desta carteira estálocalizada fora de Espanha.

No primeiro semestre de 2011, a Sacyr Concessionesfacturou 67 milhões de euros, relativamente aos 29milhões de euros de 2010. O resultado bruto de exploração

11, 104 MILHÕES DE EUROS,EM 47 %, ATÉ 287 MILHÕES

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Espanha 39%

Exterior 61%

CARTEIRA 1S2011

Espanha 44%

Exterior 56%

CARTEIRA 1S2010

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

Junho Var.

2011 2010 10/10

(milhares de euros)

2 092 938 2 345 319 -10,8 %

152 356 192 673 -20,9 %

2 245 294 2 537 991 -11,5 %

-1 958 470 -2 343 565 -16,4 %

286 824 194 427 47,5 %

-90 439 -77 654 16,5 %

4630 68 891 -93,3 %

201 015 185 664 8,3 %

-485 21 n.s.

200 530 185 685 8,0 %

-257 213 -214.856 19,7 %

-3325 4912 n.s.

157 064 94 959 65,4 %

-338 11 565 n.s.

363 -158 n.s.

-5137 445 n.s.

91 944 82 554 11,4 %

10 463 2902 260,6 %

102 407 85 455 19,8 %

0 896 n.s.

102 407 86 351 18,6 %

1496 -4753 n.s.

103 903 81 598 27,3 %

VALOR LÍQUIDO DO VOLUME DE NEGÓCIOS

Outras receitas

Total das receitas de exploração

Gastos externos e de exploração

RESULTADO BRUTO DE EXPLORAÇÃO

Amortizações do imobilizado

Provisões do circulante

RESULTADO BRUTO DE EXPLORAÇÃO

Variação das provisões do imobilizado

RESULTADO LÍQUIDO DE EXPLORAÇÃO

Resultados financeiros

Resultados depois de cálculo de cotação de divisas

Resultado de sociedades em participação

Provisões de investimentos financeiros

Resultado com base na variação do valor dos instrumentos financeiros a justo valor

Resultado da alienação de activos não-correntes

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS

Imposto sobre as sociedades

RESULTADO ACTIVIDADES CONTINUADAS

RESULTADO ACTIVIDADES INTERROMPIDAS

RESULTADO CONSOLIDADO

Atribuível a minoritários

RESULTADO LÍQUIDO ATRIBUÍVEL

cresceu até aos 44 milhões de euros, o que permitealcançar uma margem operativa de 65,8 %. A evoluçãoacumulada do tráfego nas auto-estradas do Grupo nosprimeiros seis meses de 2011 foi positiva e destaca-se obom comportamento das auto-estradas de Eresma(+6,6 %) e Viastur (+3,5 %). Destaca-se, também, ocrescimento das concessões internacionais: Costa Rica(+17,2 %) e a irlandesa Galway – Ballinasloe (+3,4 %).

Património em arrendamento (Testa) – A facturaçãoda Testa ascende a 123 milhões de euros, em 30 de

Junho de 2011. Deste valor, 121 milhões de euros são receitasprovenientes de arrendamentos de património em exploração. Orestante valor do volume de negócios, ou seja, 2 milhões de euros,corresponde à prestação de serviços de gestão patrimonial.

A evolução do volume de negócios e a margem bruta sobre o volumede negócios da Testa no primeiro trimestre de 2011 realçam aestabilidade da divisão de Património do grupo Sacyr Vallehermoso esua força contra o declínio geral do mercado. O EBITDA atinge os 98milhões de euros, situando a margem EBITDA em 80 %, o querepresenta uma melhoria em relação aos 79 % de Dezembro de 2010.

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Inaugurado oficialmente a 13 de Maio, o NovoHospital de Braga é uma infra-estruturainovadora, há muito desejada na região.Construído de raiz na zona Este de Braga eequipado com tecnologia de última geração, onovo hospital está preparado para funcionarem diversas vertentes – assistência médica,centro de investigação e pólo universitário – eservir com qualidade as populações dosdistritos de Braga e Viana do Castelo, numtotal de cerca de um milhão e 200 mil utentes.

INAUGURAÇÃO DO NOVOHOSPITAL DE BRAGA

15

ENGENHARIA / CONCESSÕES

Um objectivo com mais de 6 anos

O caminho que nos traz a esta nova infra-estrutura iniciou-se emJaneiro de 2005, com o lançamento do concurso internacional para oprojecto, construção, financiamento e manutenção do Novo Hospitalde Braga, pese embora a construção, só ter sido iniciada cerca de 4anos mais tarde, em Fevereiro de 2009, quando o Estado Portuguêsadjudicou o projecto ao consórcio Escala Braga, constituído pelosGrupos Somague, Edifer e José de Mello Saúde.

Em 2011, após 27 meses de trabalhos, que envolveram cerca de 2000pessoas, foi possível oferecer à região do Minho uma infra-estruturadiferenciada que vem reforçar a capacidade existente e disponibilizarnovas especialidades e serviços.

Só o empreendedorismo, a inovação e a perseverança de todos osintervenientes no projecto, com uma menção especial às equipasmultidisciplinares, com forte determinação e valências distintas,permitiram conduzir o empreendimento a bom porto.

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Vários parceiros, um só projecto

O Novo Hospital de Braga está integrado no Serviço Nacional deSaúde sob o regime de Parceria Público-Privada. A característicamais marcante do empreendimento é articular num só projecto,ainda que com entidades diferentes, a vertente da infra-estrutura(com plano de ciclo de vida incluído) e a vertente da prestaçãodo acto clínico/médico.

Uma opção exigente, que representou um grande esforço deconcertação entre todas as equipas e entidades envolvidas mascom resultados positivos obtidos a todos os níveis.

O grupo de empresas que venceu este concurso ficouresponsável por (i) conceber e construir o hospital, (ii) estruturara operação do financiamento necessário à realização da infra--estrutura, (iii) operar e manter a infra-estrutura ao longo de cercade 28 anos e (iv) gerir e prestar os actos clínicos.

Saúde de excelência no Novo Hospital Braga

As novas instalações, capacidades e equipamentos, permitemdisponibilizar cuidados de saúde de primeira linha emespecialidades como Cardiologia e Cirurgia Pediátricas, MedicinaNuclear, Nefrologia, Oncologia, Psiquiatria da Infância e daAdolescência, entre muitas outras.

• 705 Camas • 60 Gabinetes de consulta médica• Bloco Operatório Central com 9 salas• Bloco de Ambulatório com 3 salas • Bloco de partos com 8 salas• Bloco Periférico de Obstetrícia com 1 sala• Serviço de Psiquiatria com acesso próprio• Meios Complementares de Diagnóstico e Tratamento para

todas as especialidades clínicas.• Urgência Geral• Urgência Pediátrica• Urgência de Ginecologia / Obstetrícia• Heliporto (transporte de doentes urgentes)• 2200 Lugares de estacionamento• Refeitório• Cafetaria • Zona comercial • Caminho pedonal de ligação à Escola de Ciências da Saúde

da Univ. do Minho.

ENGENHARIA / CONCESSÕES

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Hos

pita

l de

Bra

ga -

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prín

cipa

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Um desafio à Somague

Desde o início, a concretização do Novo Hospital de Bragarepresentou um grande desafio para a Escala Braga,sociedade gestora do edifício, a diversos níveis:

• na dimensão da infra-estrutura, que previa cerca de 147 milmetros quadrados de área bruta de construção;

• na articulação das vertentes de assistência médica, deensino e de investigação, que foram organizadas emclusters;

• na estruturação da operação de financiamento necessárioà construção do complexo (a qual recebeu o prémioEurope Health Deal of the Year 2009 da revista ProjectFinance Magazine, pertencente ao grupo Euromoney, jáque apesar da complexidade contratual associada aoenvolver concessionárias diferentes com riscos distintos,foi possível manter o preço contratado com o Estado nafase de negociação.

O desafio para a Somague também se desenvolveu emvárias frentes. A participação no projecto concretizou-seatravés da Somague Concessões (51% do capital) e daSomague Engenharia, que integrou o ACE construtor e oACE Lifecycle, que reúne as entidades responsáveis pelasboas condições de funcionamento e manutenção da infra--estrutura ao longo dos 28 anos de contrato assinado coma ARS Norte. A Engigás e os Viveiros do Falcão, duasparticipadas da Somague, também integram o grupo deempresas de manutenção do edifício e dos espaços verdesenvolventes.

O Novo Hospital de Braga é a prova de que é possívelconjugar vontades, engenhos e artes bastante diversas e,dessa forma, atingir a excelência.

ENGENHARIA / CONCESSÕES

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ENGENHARIA

18 MODERNIZAÇÃODO TROÇOBOMBEL/VIDIGAL - ÉVORA

O troço Bombel-Évora é parte integrante do corredorferroviário entre o Porto de Sines e Espanha,assegurando assim também o acesso dasmercadorias ao resto da Europa. Para a REFER, asua modernização e consequente adequação aosrequisitos exigidos para um corredor internacionalde mercadorias era uma questão crucial, estandomesmo contemplada na lista dos trinta projectosprioritários da Rede Transeuropeia de Transportes.

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Limpeza e DesmataçãoDecapagemEscavação (incluindo remoção de balastro)Transporte, Descarga e Regularizaçãode BalastroAterrosCamada de coroamentoCamada de Sub-balastroColchão DrenanteValetas de PlataformaValetas de Base de Talude, Crista ou Banqueta /Canal RevestidoDrenos / Colectores

550.000 m2

110.000 m3

650.000 m3

200.000 ton140.000 m3

90.000 m3

90.000 m3

5.000 m3

40.000 m

40.000 m10.000 m

empreitada, adjudicada em 2009 aoconsórcio Somague/Neopul/Tomás deOliveira, foi desenvolvida em simultâneona Linha do Alentejo, entre as estações de

Bombel e Casa Branca, e na Linha de Vendas Novas,entre as estações de Vidigal e Vendas Novas, numtotal de aproximadamente 40 km. A intervençãoconsistiu numa profunda reabilitação da plataformaferroviária e na electrificação do traçado até Évora,possibilitando agora uma velocidade de exploraçãode 160 km/h e oferecendo melhores condições parao transporte de passageiros e mercadorias.

Após 22 meses de trabalhos e muitas dificuldadesvencidas, a obra foi entregue no passado mês deJulho, constituindo mais um exemplo concreto dacapacidade de superação e de inovação da Somague.

Para grandes dificuldades, grandes

soluções

Os principais problemas surgidos prendiam-se com aquase falta de acessos às frentes de obra, bem como ainexistência de vazadouros autorizados com capacidadede recepção das quantidades de escavação previstas,uma vez que a intervenção era, quase totalmente,realizada em Zona Natura2000 ou zona REN.

Para ultrapassar estas adversidades, foi desenvolvidoum projecto alternativo para a execução da camada decoroamento, que evitava a remoção de materiaisexistentes para vazadouro, num total de 90 000 m3,bem como a necessidade de mobilizar para a obraigual quantidade de agregados britados.

Esta variante promoveu a valorização e integração dosmateriais existentes, transformando-os em materiaiscompetentes com características mecânicas superioresàs especificadas em projecto, utilizando, para o efeitocal na reciclagem dos materiais existentes.

a

Alguns números que caracterizam a dimensão da obra

19

ENGENHARIA

Uma inovação usada pela primeira vez

A solução encontrada - Tratamento de Plataformas de Infra-estruturasFerroviárias ao nível da Camada de Coroamento com Cal-constituiuma inovação face aos procedimentos habituais nestes casos, tendosido usada em Portugal pela primeira vez em obra ferroviária.

A técnica consiste na estabilização do solo existente, através de umamistura de cal com solos essencialmente argilosos com deficientescaracterísticas geomecânicas. A mistura do ligante conduz a reacçõesquímicas que a curto e longo prazo levam ao aumento da resistênciamecânica e durabilidade e a um decréscimo da permeabilidade do solo.

Esta solução, podendo melhorar a capacidade resistente dacamada de coroamento sem a remoção da mesma, é económica eambientalmente mais vantajosa, relativamente à substituição dacamada por novos materiais.

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ENGENHARIA

20 Um projecto que traz muitas vantagens

Esta inovadora técnica permitiu alcançar os seguintesobjectivos:• Evitar a movimentação de solos, numa quantidade

aproximada de 150 000m3;• Optimizar e diminuir a circulação em obra, reduzindo as

deslocações em pleno canal ferroviário e evitandoconflitos com actividades paralelas;

• Minimizar impactes com vazadouros, reduzindosignificativamente os problemas inerentes a licenciamentoem zonas REN, RAN e Natura 2000;

• Minimizar impactes ambientais, privilegiando a reutilizaçãode materiais existentes, valorizando-os na sua integraçãono novo canal ferroviário e evitando o recurso a manchasde empréstimo;

• Evitar a emissão de 1 240 tonCO2 (considerando umadistância média de 50km a vazadouro e a manchas deempréstimo e a utilização de camiões com umacapacidade de 15 m3 com emissões associadas de800gCO2/km).

O know-how da Neopul

A Neopul interveio na empreitada, procedendo ao tratamentoda plataforma, ao levantamento e substituição de carris etravessas, e de AMV’s, ao levantamento do balastro existente,balastragem e ataques, à execução de soldaduras, aostrabalhos de instalações fixas de tracção eléctrica e aostrabalhos de construção das infra-estruturas de sinalização etelecomunicações.

A dimensão e características da obra exigiram a deslocação dediversos meios de catenária, entre os quais ferrocamiões,camiões Rail-route, camiões-grua, vagões, desbobinador decatenária e outros.

Principais Actividades

Via

• Levantamento de Via: 49.072 ml• Levantamento de AMV’s: 44 un• Assentamento de Via: 54.124 ml• Assentamento de AMV’s: 42 un• Execução de Soldaduras Aluminotérmicas: 1.262 un• Fornecimento, montagem e aplicação de JIC’s: 230 un• Transporte, descarga e regularização

de balastro: 220.980 ton• Ataque definitivo em via corrente: 54.124 ml• Esmerilagem Preventiva: 54.124 ml

Catenária

• Postes de Catenária: 1.649 un • Consolas: 1.381 un • Pórticos Flexíveis: 92 un • Catenária (FC + CS): 116.226 ml• Feeder: 57.602 ml• Zonas Neutras Seccionadas: 2 un • Cabo de Terra Aéreo (CdTA): 77.545 ml• Postos Auxiliares de Catenária: 10 un • Transformadores (TT + TS): 15 un • Cabos de Telecomando e Alimentação (VAV): 72.945 ml

Principais Equipamentos

Via

• Atacadeira Universal Plasser 08-475 4S: 1 un• Atacadeira Universal Plasser 08-275 PE: 1 un• Atacadeira Plena Via Plasser 09-3X: 1 un• Atacadeira Plena Via Plasser 09-32 CSM: 1 un• Regularizadora de Balastro Plasser USP 2005L: 1 un• Regularizadora de Balastro Plasser PDB 110: 1 un• Regularizadora Matisa R21: 1 un• Regularizadora Donelli PSD4 + Matisa R7 D: 2 un• Locomotivas 1604 e 1502: 2 un• Vagões balastreiros: 20 un • Estabilizadoras Dinâmicas de Via DGS 62N: 2 un• Esmeriladora Plasser GWM 250: 1 un• Rail-Route Vaiacar 804 FS: 1 un• Pá carregadora: 1 un (sub.)• Rail-Route tipo Vaiacar: 7 un• Giratória de Rastos: 1 un• Tractores Plataforma para Materiais de Via: 2 un• Camiões para Transporte de Balastro: 12 un• Camiões para Transporte de Travessas: 8 un• Comboios de serviço para Transporte de

Carril e Travessas Polivalentes: 2 un

Catenária

• Ferrocamiões: 2 un• Camiões Rail-Route: 2 un• Dresina DIC 40: 1 un• Dresina SCHOMA: 1 un• Veículo Mot. Manut. Catenária (VCP): 1 un• Vagões: 2 un• Camiões-Grua: 2 un• Desbobinador de Catenária (OMAC F120): 1 un

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AMBIENTE

21

o longo da sua existência, a Hidurbe desenvolveu um esforçosustentado de crescimento e melhoria com excelentes resultados tantoao nível da articulação interna como em termos de concretização de

novos contratos e projectos em curso. As mais recentes notícias dão conta doreconhecimento da qualidade dos seus serviços, de norte a sul do país.

Sistema Integrado Qualidade e Ambiente alargado a ÓbidosNo passado mês de Julho, a Sede e o Centro de Operações de Óbidos foramauditados no âmbito do SIQA (Sistema Integrado de Qualidade e Ambiente) daempresa, certificado segundo as normas NP EN ISO 9001:2008 e NP EN ISO14001:2004.

A auditoria foi concretizada com êxito, permitindo à Hidurbe manter o seu sistemade qualidade implementado e ainda alargá-lo ao Centro de Operações de Óbidose à operação em curso nesse Município.

A Hidurbe vê, uma vez mais, reconhecido o esforço de toda a equipa no sentidoda melhoria contínua do seu desempenho.

Modernização de frota melhora desempenho ambientalAtenta às preocupações ambientais, designadamente à questão das alteraçõesclimáticas, a Hidurbe modernizou recentemente o seu parque de viaturas aoadquirir duas viaturas ecológicas destinadas à realização dos trabalhos delimpeza e higiene urbana.

Estas viaturas, eléctricas, apresentam vantagens ao nível da redução dasemissões de CO2, da minimização de consumo de combustíveis fósseis, daredução da incomodidade sonora e da maior mobilidade nas artérias urbanas deacesso condicionado.

De acordo com esta linha de orientação para a sustentabilidade ambiental, aHidurbe acrescentou também uma nova varredora mecânica à sua frota. Estaviatura tem uma capacidade de carga de 2 m3 e é dotada de um sistema dereciclagem de água para aumento da autonomia, de um mecanismo que permiteuma redução em 40% consumo de combustível, e de um conjunto de evoluçõestecnológicas que se traduzem em menores custos de manutenção.

Renovação com a ALGAR até 2014Depois de ter iniciado a expansão da sua actividade a sul do país, em 2009, aoganhar o concurso público lançado nesse ano pela ALGAR, a Hidurbe temconsolidado a sua presença neste espaço geoeconómico, apostando naampliação do conhecimento que detém nesta fileira do mercado e na procura denovas oportunidades de negócio.

HIDURBE APOSTANA MELHORIA CONSTANTE

a Este ano, a Hidurbe mereceunovamente a confiança da empresaALGAR – Valorização de ResíduosSólidos, S.A. ao ser adjudicatária deum novo concurso público para agestão de resíduos recicláveisproduzidos pelo sector do comérciona região do Algarve. Neste contexto,a empresa será responsável pelaprestação de serviços de recolha deresíduos recicláveis em produtorescomerciais sediados na totalidadedos 16 municípios algarvios até 2014.

Actualmente a prestação de serviçosda Hidurbe a sul do país estende-se amais de 1600 aderentes, entre osquais se destacam cerca de 300empreendimentos turísticos espalhadospor toda a região algarvia.

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AMBIENTE

novo projecto recentemente lançado pela AGSpretende reduzir os caudais indevidos às redesde drenagem de águas residuais nas suas

concessionárias. Os caudais indevidos, provenientes deligações ilícitas ou de infiltrações directas, provocam umaumento de caudal significativo nas redes, nas estaçõeselevatórias e nas estações de tratamento de águas residuais(ETARs), com implicações imediatas no aumento doscustos operacionais.

Custos e impactes ambientaisEstes custos traduzem-se quer em despesas directas detransporte de caudais indevidos, quer no aumento doconsumo de energia, quer na afectação de recursostécnicos e humanos para proceder ao seu tratamento, querainda no desgaste precoce das infra-estruturas (redes,instalações e equipamentos). A afluência de caudais indevidos apresenta tambémimpactes negativos no ambiente e na qualidade de serviçoprestado aos habitantes das áreas servidas de saneamento,podendo em alguns casos provocar danos ambientaissujeitos a coimas das respectivas entidades competentes.

o

AGS COM NOVO PROJECTOPARA DETECÇÃODE CAUDAIS ILÍCITOS

250

200

150

100

50

0

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0

(%) Infiltração Total

Pluviosidade

Jan. 10 Fev. 10 Mar. 10 Abr. 10 Maio 10 Jun. 10 Jul. 10 Ago. 10 Set. 10 Out. 10 Nov. 10 Dez. 10 Jan. 11 Fev. 11 Mar. 11 Abr. 11 Maio 11

78% 69% 70% 62% 56% 44% 36% 24% 22% 52% 65% 73% 74% 65% 69% 62% 51%

177,2 208 169,5 77,4 32,7 65,5 0 3 1,5 167,5 124,3 207,2 134,4 121,4 46,4 32 49,6

mm

/m2

Origens dos caudais indevidosEstes caudais têm várias origens, sendo as mais comuns asda chuva através de ligações (indevidas ou não) desumidouros, sarjetas e ramais pluviais, deficienteestanquidade da rede (colectores com fissuras, juntas comvedantes defeituosos ou inexistentes, caixas de visita comfissuras, soleiras e tampas defeituosas). Os níveis freáticoselevados, em conjugação com ligações “directas” aossistemas de drenagem, ou pelas deficiências deconstrução, referidas anteriormente, são igualmenteresponsáveis por parte do caudal afluente.

O projectoO trabalho foi iniciado com uma caracterização do perfil decaudal afluente às ETARs, comparando com a precipitaçãoverificada no concelho.

Os perfis típicos nas entidades gestoras são os que seapresentam na figura 1.

Figura 1 – Infiltração / Pluviosidade

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AMBIENTE

23Ficou comprovado que a infiltração aumenta quando aprecipitação é mais elevada. Através do método dostriângulos foi possível diferenciar a fracção de infiltração quedepende directamente da chuva e a fracção que dependede níveis freáticos associados à má condição da rede, ouligações indevidas (figura 2).

Verificou-se que a influência directa da chuva (escoamentosuperficial) tem um peso muito elevado.

Desta forma, a AGS adquiriu uma máquina de fumo paradetectar ligações indevidas, particulares ou de sarjetas esumidouros, que deveriam estar ligadas a colectorespluviais e não aos colectores domésticos.

Este equipamento debita uma quantidade de fumo nocolector, que vai sair nos pontos mais sensíveis – ligaçõespluviais, ou fissuras nos colectores.

Figura 2 – Método dos triângulos

Na figura 3 é possível observar a máquina em utilização,com o fumo a sair numa caleira pluvial que não deveria estarligada à rede de colectores domésticos.

O projecto contempla uma fase importante de definição decampanhas, devidamente articuladas com as bacias ousub-bacias de drenagem onde se inserem. Em paralelodecorrerá, também, um processo de levantamento dassituações ilícitas, promovendo por negociação ou por viajudicial a regularização de situações anómalas.

Com este projecto, a AGS pretende reduzir a relação entrea precipitação e o caudal afluente à ETAR, diminuindo oscustos, aumentando a qualidade de serviço e melhorando aqualidade ambiental dos municípios envolvidos, assimcomo a rentabilidade e sustentabilidade dos Contratos deConcessão.

100

80

60

40

20

00 10 19 28 37 46 56 65 74 83 93C

auda

l ent

rada

ETA

R/Q

max

ent

rada

(%) dias com influência de chuva

Dias (%)

AR

Infiltração

Indirecta

Esco

am

ento

Sup

erfi

cia

l

Q Entrada na ETAR (%)

Dias de Chuva (%)

Q med facturado (%)

Figura 3 – Máquina de fumo em utilização

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Oferecemos um serviço de engenharia global de qualidade• OBRAS PÚBLICAS [obras marítimas, barragens e hidráulica fluvial, infra-estruturasferroviárias, túneis e escavações subterrâneas; vias de comunicação (estradas,pontes e viadutos); aeroportos] • CONSTRUÇÃO CIVIL [estruturas industriais,habitação, infra-estruturas de lazer, desportivas, hospitalares e ambientais,reabilitação de edifícios e monumentos, multi-serviços de engenharia econstrução de infra-estruturas de gás, água, electricidade e telecomunicações;habitação a custos controlados] • FUNDAÇÕES E GEOTECNIA

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