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Hospital de S. Francisco Xavier Hospital de Egas Moniz Hospital de Santa Cruz 2008

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Hospital de S. Francisco XavierHospital de Egas Moniz

Hospital de Santa Cruz

2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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2008 CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA OCIDENTAL, E.P.E.

Índice Pág. 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 05

2. BREVE APRESENTAÇÃO 07

2.1. Área de Influência do CHLO 08

2.2. Especialidades e valências existentes 09

3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 11

3.1. Regulamento Interno 11

3.2. Organograma 11

4. BOM GOVERNO DA SOCIEDADE 13

4.1. Governo da Sociedade 13

4.1.1. Missão Objectivos e Políticas da Empresa 13

4.1.2. Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita 14

4.1.3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas 14

4.1.4. Informação sobre outras transacções 14

4.1.5. Identificação do Modelo de Governo e identificação dos membros dos órgãos sociais 15

4.1.6. Remuneração dos membros dos órgãos sociais 19

4.1.7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económico, social e ambiental 23

4.1.8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos princípios de Bom Governo 29

4.1.9. Aplicação do código de ética 29

4.2. Descrição da evolução da taxa média anual de financiamento 30

5. ACTIVIDADE GLOBAL EM 2008 31

5.1. Taxa de Execução 2007 e 2008 face ao Plano de Desempenho 2008 31

5.2. Indicadores Globais por Linha de Actividade 32

5.2.1. Internamento 34

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

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5.2.2. Bloco Operatório 38

5.2.3. Bloco de Partos 40

5.2.4. Consulta Externa 41

5.2.5. Urgência 43

5.2.6. Hospital de Dia 45

5.2.7. MCDT’S 47

5.3. Desempenho Económico-Financeiro 48

5.3.1. Análise Económica 48

5.3.2. Análise Financeira 61

5.3.3. Execução Orçamental 66

5.3.4. Investimento 67

5.4. Recursos Humanos 69

5.4.1. Evolução dos Recursos Humanos por Grupos Profissionais 69

5.4.2. Mobilidade de Pessoal 70

5.4.3. Absentismo 71

5.4.4. Estrutura Etária 72

5.4.5. Formação 73

5.4.5.1. Formação Pré-Graduada 74

5.4.5.2. Formação Pós-Graduada - Internato 74

5.4.5.3. Formação em Enfermagem 75

5.5. Sistemas e Tecnologias de Informação 75

5.6. Investigação Clínica 76

5.7. Comissão de Humanização e Qualidade dos Serviços 78

5.8. Comissão de Ética 79

5.9. Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar 79

5.10. Serviço Social 80

6. O 3º ANO DO CHLO – FACTOS MAIS RELEVANTES 81

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 87

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 88

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9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 90

9.1. Balanço 91

9.2. Demonstração de Resultados por Natureza 93

9.3. Demonstração de Resultados por Funções 94

9.4. Demonstração de Fluxos de Caixa 95

9.5. Mapa dos Fluxos Financeiros e do Controlo do Orçamento Económico 96

10. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 104

11. CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 128

12. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 133

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Siglas utilizadas:

ACS – Alto Comissariado da Saúde

ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde

ARS – Administração Regional de Saúde

CHLO – Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

CIPE - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem

CLISA – Clínica de Santo António

DF – Demonstrações Financeiras

EPE – Entidade Pública Empresarial

ERS – Entidade reguladora da Saúde

FSE - Fundo social Europeu

GDH – Grupo de Diagnóstico Homogéneos

HDI – Hospital de Dia

HEM – Hospital Egas Moniz

HOSA – Hospital de Sant’Ana

HSC – Hospital de Santa Cruz

HSFX – Hospital de São Francisco Xavier

IAU – Internamento de Apoio à Urgência

MCD – Meios Complementares de Diagnóstico

MCDT – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

ORL – Otorrinolaringologia

PMH- Programa do Medicamento Hospitalar

POCMS – Plano Oficial de Contas do Ministério da Saúde

SAPE - Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem

SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia

SNS – Serviço Nacional de Saúde

TAC – Tomografia Axial Computorizada

UCI – Unidade de Cuidados Intensivos

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1

O ano de 2008 foi para o CHLO um ano de grandes mudanças a vários níveis.

A saída do Presidente do Conselho de Administração em 24 de Março e o pedido de substituição de

outros dois elementos que se seguiu, deu origem a um período de transição que terminaria a 2 de Maio

com a nomeação do novo Conselho de Administração.

Algumas das medidas mais problemáticas resultantes da centralização, deslocação de Serviços ou

constituição de novas Unidades foram tomadas nos primeiros meses de actividade do novo Conselho de

Administração. São exemplos a abertura do Laboratório Central de Patologia Clínica, das novas

instalações do Serviço de Ortopedia e da abertura da Unidade de AVC. Também o encerramento da

chamada Clínica Universitária e transferência para o edifício principal do HEM do Serviço de Medicina II

se processou durante este ano.

O plano de obras continuou a ser posto em execução com a 1ª fase da remodelação do Serviço de

Urgência, renovação dos pisos de internamento do HEM e melhorias a vários níveis das instalações dos

hospitais que constituem o CHLO.

2008 foi assim um ano de alterações na Equipa de Gestão e também de mudança a vários níveis.

Apesar destes factos atrás descritos o CHLO manteve a sua actividade sem quebras.

Assim, em relação a 2007, a urgência teve um acréscimo de 1,9%, as consultas externas aumentaram

6,5%, registando-se um aumento das cirurgias do ambulatório de 26,7% atingindo a correlação cirurgia

ambulatório / total de cirurgias programadas um valor de 41,9%.

Um aumento tão importante da Cirurgia de Ambulatório, conjugado com o aumento de 17,5% no total de

sessões de Hospital de dia reflectiu-se na diminuição do número de internamentos verificados em 2008.

Em 2008 manteve-se a tendência para a concentração de serviços e recursos e também para uma mais

lógica localização destes: por exemplo, o Serviço de Ortopedia funcionando no mesmo edifício da

Urgência Externa e a Hematologia colocada junto ao Hospital de Dia de Quimioterapia.

MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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A partir de Julho iniciou-se a implementação do Processo Clínico Electrónico no Serviço de Urgência de

Pediatria e de Obstetrícia/Ginecologia, ferramenta indispensável num hospital moderno ao

armazenamento e circulação de informação. Este processo deverá nos próximos dois anos ser estendido

a todas as áreas clínicas do Serviço de Urgência, Internamento e Consultas Externas.

Do ponto de vista económico, o desempenho do CHLO no exercício de 2008 foi fortemente condicionado

pela redução ocorrida ao nível do Valor de Convergência que foi fixado no âmbito do Contrato-Programa

de 2008 (42,1 M.€), o qual reflecte uma redução de 18, 5 M.€. face ao montante atribuído em 2007.

Aliás, esta quebra é superior à diminuição ocorrida em qualquer indicador de resultados, desde o EBITDA

aos resultados operacionais e ao próprio resultado líquido, evidenciando que, sem este efeito, o

desempenho do CHLO em 2008 evidenciaria uma melhoria face a 2007 e teria permitido a obtenção de

resultados semelhantes aos ocorridos em 2007.

Uma palavra final para agradecer a colaboração empenhada de todos os que trabalham no CHLO sem a

qual estes resultados não teriam sido possíveis. Com eles contamos para prosseguir na melhoria dos

cuidados de saúde que prestamos à população por nós assistida.

Lisboa, 12 de Junho de 2009

O Presidente do Conselho de Administração

(Pedro Abecasis)

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O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E., é um estabelecimento público do Serviço Nacional de

Saúde, dotado de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial e natureza

empresarial, criado pelo Decreto Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, resultante da integração, por

fusão, do Hospital de S. Francisco Xavier, SA, do Hospital de Egas Moniz, SA e do Hospital de Santa

Cruz, SA.

O presente Relatório e Contas foi elaborado em obediência a princípios de clareza e suficiência,

objectividade e comparabilidade que permitam ajuizar da eficácia da gestão e da evolução da actividade

da empresa.

A contabilidade do Hospital obedeceu aos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, no

sector público da saúde e às regras estabelecidas no POCMS.

BREVE APRESENTAÇÃO

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2.1. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO CHLO

O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E., tem como área de influência as freguesias de S.

Francisco Xavier, Santa Maria de Belém, Ajuda, Alcântara e Santo Condestável, do Concelho de Lisboa,

e os Concelhos de Oeiras e Cascais, abrangendo ainda a prestação de serviços diferenciados aos

habitantes dos Concelhos da Amadora e de Sintra, prestando cuidados de saúde a uma população de

cerca de 950.000 habitantes.

ÁREA DE INFLUÊNCIA DO CHLO

área (ha) habitantes

Concelho de Oeiras 4.600 162.485

Concelho de Cascais 9.710 171.555

Concelho de Lisboa: 1.404 67.809

Freguesia da Ajuda 315 17.961

Freguesia de Alcântara 439 14.443

Freguesia de St. Maria de Belém 339 9.752

Freguesia de Sto. Condestável 101 17.553

Freguesia de S. Francisco Xavier 210 8.100

Total linha directa 15.714 401.849

Concelho da Amadora 2.300 175.534

Concelho de Sintra 31.650 371.118

Total cuidados diferenciados 49.664 948.501

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É a referência para a área de Saúde Mental do concelho de Cascais e constitui-se como hospital de

primeira linha para as freguesias do concelho de Lisboa e do concelho de Oeiras identificadas no quadro

anterior.

Constitui para as especialidades Cardiológicas e Nefrológicas a última linha de referenciação não só para

as Unidades C e D da Sub-Região de Lisboa, onde se insere, mas também de âmbito nacional.

Para a especialidade de Infecciologia, não tem área de influência definida, abrangendo toda a população.

É ainda referência directa do Centro Hospitalar Conde Castro Guimarães (Cascais), e para o Hospital Dr.

Fernando da Fonseca (Amadora – Sintra), em situações de Neurocirurgia. Funciona mais directamente

com os seguintes Centros de Saúde: Ajuda, Alcântara, Carnaxide, Cascais, Oeiras, Parede e Santo

Condestável.

2.2. ESPECIALIDADES E VALÊNCIAS EXISTENTES

A capacidade de internamento média disponível em 2008, no CHLO foi de 858 camas, não considerando

as camas de berçário. Nesta lotação estão ainda incluídas algumas camas alugadas no exterior (Hosa 10

camas e Clisa 31 camas até 31 de Janeiro de 2008).

As 858 camas acima referidas encontram-se distribuídas pelas seguintes valências/ especialidades:

Especialidades 2007 2008 % Ocup. Especialidades 2007 2008 % Ocup.

Medicina Interna 164 166 92,2% Urologia 25 23 60,2%

Ortopedia 48 53 86,3% Dermatologia 1 -

Cirurgia Geral 125 117 83,5% Endocrinologia 6 6 76,8%

Cirurgia Cardiotorácica 30 36 79,4% Gastroenterologia 11 10 85,8%

Cirurgia Vascular 7 13 80,0% Hematologia 12 11 91,4%

Pediatria 27 27 51,6% Infecciologia 26 26 71,4%

Unid. Cuid. Esp. Pediátricos 4 2 134,3% Neurologia 14 16 83,2%

Intern. de Apoio à Urgência 18 - Pneumologia 15 13 82,3%

Ginecologia 18 18 57,6% Reumatologia 4 4 84,6%

Obstetrícia 38 38 84,4% Oftalmologia 6 1 42,9%

Psiquiatria (Agudos) 38 38 77,9% Otorrinolaringologia 13 4 82,9%

Psiquiatria (Crónicos) 24 24 104,7% Unidade Oncológica 4 3 43,2%

Nefrologia 28 28 84,7% U.C.I.C 17 17 84,4%

Cardiologia 46 45 84,3% U.C.I.P 17 18 86,1%

Cardiologia Pediátrica 7 7 76,9% Unid. Cuid. Intens. Coronária 6 6 83,8%

Cirurgia Plástica 23 10 78,4% Unid. Cuid. Intens. Médicos 8 8 79,7%

Neurocirurgia 26 26 84,6% Unid. Cuid. Intens. Neonatais 14 14 84,3%

Neurotraumatologia 19 19 81,8% Unid. Cuid. Intens. Cardiotoracicos 11 11 83,4%

Sub-total 690 667 210 191

TOTAL GERAL 2007TOTAL GERAL 2008

LOTAÇÃO MÉDIA E TAXA DE OCUPAÇÃO 2007/2008

900858

82,3%80,1%

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Além dos Serviços acima referidos, o Centro Hospitalar dispõe também dos seguintes Serviços de Meios

Complementares de Diagnóstico e Terapêutica:

� Anestesiologia

� Anatomia Patológica

� Imuno – Hemoterapia

� Medicina Física e de Reabilitação

� Medicina Nuclear

� Patologia Clínica

� Imagiologia

Há ainda a mencionar os Serviços de Urgência do Centro Hospitalar que abrangem:

� Urgência Geral

� Urgência Obstétrica

� Urgência Pediátrica

� Urgência de Oftalmologia

� Urgência de Otorrinolaringologia

A urgência pediátrica funciona até às 22 horas e a urgência oftalmológica e de otorrinolaringologia

funcionam até às 20 horas. Aos fins-de-semana e feriados a urgência de otorrinolaringologia está

encerrada. As restantes urgências funcionam de forma ininterrupta ao longo de todo o ano.

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3

3.1. REGULAMENTO INTERNO

O Regulamento Interno do CHLO, E.P.E., foi homologado por Sua Ex.ª o Secretário de Estado da Saúde,

em 27 de Junho de 2006.

3.2. ORGANOGRAMA A estrutura organizacional é a que resulta do Regulamento Interno do CHLO, de acordo com o previsto

no Art.º 22º do Decreto - Lei n.º 233/2005 de 29 de Dezembro.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Conselho ConsultivoConselho de Administração

Presidente

Dir. Clínico Dir. Executivos

Com. Ap. TécnicoCom. Ap. Técnico

Comissão de Ética

C. Hum. Qual. Serviços

C. Contr. Inf. Hospitalar

C. Farm. e Terapêutica

C. Seg. Higiene no Trab.

C. Técn. Certificação Int.

Voluntária Gravidez

S. Acção Médica Departamentos

S. Acção Médica Departamentos

S. Apoio à Acção Médica

S. Apoio à Acção Médica

S. Apoio e Logística

S. Apoio e Logística

S. AssessoriaTécnica ao CAS. Assessoria

Técnica ao CADep. Investig.

ClínicaDep. Investig.

Clínica

D. Medicina

D. Coração

D. Neurociências

D. Psiq. S. Mental

D. Cirurgia

D.Cir. Pl. Cab. Pesc.

D. Mulher / Criança

D. Anest. Bloco Op.

D. Imagiol. M. Nucl.

D. Pat. M. Laborat.

S.Farmacêuticos

S. Social

S. Religioso

S. G. Doentes

S. Nutrição Diet.

S. Esterilização

S. Financeiros

S.G.Estr.R.H

S.Adm.Pessoal

S.G. Compras

S.Logist.Disrib.

S. Inst.Equip

S. G. Hoteleira

S. Jurídicos

S. Plan.A.C. Gest.

S. Sist. Tec.Info

S.S.Ocupacional

Secretaria Geral

Dep. Qualidade

S. Med Física Reab

S. Urgência

U.Gest.Altas C.Cont.

Consulta Externa

Hospitais Dia

S. Acção Médica Outros

S. Acção Médica Outros

Enf. Director

Auditor Interno

Núcleo de Ap. à Criança

Comissão de Enfermagem

Comissão Médica

Direcção Int. Médica

Fiscal Único

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O CHLO adoptou um modelo de gestão participada que compreende os níveis de gestão estratégica,

intermédia e operacional e que assenta na contratualização interna de objectivos e meios, competindo ao

Conselho de Administração (CA), ao nível estratégico, estabelecer objectivos da instituição, controlar e

assegurar a sua execução e definir as estratégias e políticas de gestão internas.

Ao nível de cada Departamento, as responsabilidades de gestão englobam, a coordenação e articulação

das actividades e recursos dos Serviços e Unidades Funcionais que o integram.

Ao nível da gestão operacional, compete aos Serviços e Unidades Funcionais, a prestação directa de

cuidados de saúde e as actividades de suporte necessárias, de acordo com objectivos e metas

integradas em planos de actividade aprovados pelo CA.

S. MEDICINA IOOO

S. MEDICINA IIOOO

S. MEDICINA IIIOOO

S. MEDICINA IVÇÇ

S. NEFROLOGIAOO

S.GASTROENTEROLOGIAPP

S. ENDOCRINOLOGIAPP

S. PNEUMOLOGIAOO

S. HEMATOLOGIAOO

S. REUMATOLOGIAOO

S. DOENÇAS INFECCIOSASOO

S. DERMATOLOGIA

DEP.MEDICINA

S. CARDIOLOGIAOO

S.CARDIOLOGIAPEDIATRICA

OOS.CIRURGIA.............CARDIOTORACICA

DEP.CORAÇÃO

S. NEUROLOGIAOO

S. NEUROCIRURGIA

DEP.NEUROCIÊNCIAS

S. PSIQUIATRIADE ADULTOS

OOS. PSIQUIATRIA DA

INFÂNCIA E DAADOLESCÊENCIA

DEP.PSIQUIATRIA E

SAÚDE MENTAL

S. CIRURGIAGERAL I

OOS. CIRURGIA

GERAL IIOO

S. CIRURGIAGERAL III

OOOS. ORTOPEDIA E

TRAUMATOLOGIAOOO

S. UROLOGIAOO

S. CIRURGIAVASCULAR

DEP.CIRURGIA

S. CIR. PLÁSTICAREC. EST. E MAXILO

FACIALOOO

S. ESTOMATOLOGIAOOO

S. OFTALMOLOGIAOOO

S. OTORRINO-LARINGOLOGIA

DEP. CIR.PLÁSTICA CAB.

E PESCOÇO

S. OBSTETRÍCIAOOO

S. GINECOLOGIAOOO

S.PEDIATRIA

DEP.DA MULHER

E DA CRIANÇA

S. ANESTESIOLOGIAOOO

BLOCOOPERATÓRIO I

000BLOCO

OPERATÓRIO IIOOO

BLOCOOPERATÓRIO III

DEP.ANESTESIOLOGIA

E BLOCO OP.

S. IMAGIOLOGIAOOO

S. MEDICINANUCLEAR

OOOS. NEURORADIO-

LOGIA

DEP.IMAGIOLOGIAMED. NUCLEAR

S. PATOLOGIACLÍNICA

OOOS. MEDICINA

TRANSFUSIONALOOO

S. ANATOMIAPATOLÓGICA

DEP.PATOLOGIA

MED. LABORAT.

o Serviços de Acção Médica oDepartamentos

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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4.1. GOVERNO DA SOCIEDADE 4.1.1 – MISSÃO, OBJECTIVOS E POLITICAS DA EMPRESA

O CHLO tem como missão a prestação de cuidados de saúde a todos os cidadãos no âmbito das

responsabilidades e capacidades das Unidades Hospitalares que o integram, dando execução às

definições de política de saúde a nível nacional e regional, aos planos estratégicos e decisões

superiormente aprovados.

Intervém de acordo com as áreas de influência e redes de referenciação, cumprindo os contratos –

programa celebrados, em articulação com as instituições integradas na rede de prestação de cuidados de

saúde.

O CHLO desenvolve ainda actividades complementares como as de ensino pré e pós-graduado,

investigação e formação, submetendo-se à regulamentação de âmbito nacional que rege a matéria dos

processos de ensino - aprendizagem no domínio da saúde, sem prejuízo da celebração de contratos para

efeitos de organização interna, repartição do investimento e compensação dos encargos que forem

estipulados.

Os objectivos a prosseguir pelo CHLO são os seguintes: - Prestação de cuidados de saúde humanizados, de qualidade e em tempo oportuno;

- Aumento da eficiência e eficácia, num quadro de equilíbrio económico e financeiro sustentável;

- Desenvolvimento de áreas de diferenciação e de referência na prestação de cuidados de saúde;

- Implementação de projectos de prestação de cuidados de saúde em ambulatório e ao domicilio, para

minimizar o impacto da hospitalização;

- Promoção da Investigação e da formação profissional.

De referir ainda que no desenvolvimento da sua actividade, o CHLO rege-se pelos seguintes princípios:

- Humanização e não discriminação;

- Respeito pela dignidade individual de cada doente;

BOM GOVERNO DA SOCIEDADE

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- Promoção da saúde na comunidade;

- Actualização face aos avanços da investigação e da ciência;

- Excelência técnico-profissional;

- Ética profissional;

- Promoção da multidisciplinaridade;

- Respeito pelo ambiente.

4.1.2 – REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A EMPRESA ESTÁ SUJEITA

O CHLO é um estabelecimento público do Serviço Nacional de Saúde dotado de personalidade jurídica,

autonomia administrativa, financeira e patrimonial e natureza empresarial.

O CHLO rege-se pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais, com as

especificidades constantes do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro e seus anexos I e II, pelas

normas em vigor para o SNS que os não contrariem e pelo seu Regulamento Interno, homologado pelo

Ministério da Saúde. Para mais esclarecimentos sobre a legislação aplicável, consultar

www.chlo.min-saude.pt/Hospital/Legislacao

4.1.3 – INFORMAÇÃO SOBRE AS TRANSACÇÕES RELEVANTES COM ENTIDADES RELACIONADAS

O Centro Hospitalar não tem entidades relacionadas.

4.1.4 – INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES

Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos FSE :

- Electrolimpa, S A - 2,0 M.€.;

- ITAU, S A - 2,6 M.€;

- Securitas, S.A - 1,0 M.€;

- SUCH, S. A - 3,5 M.€;

- Sub Região de Saúde de Lisboa 1,6 M.€.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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4.1.5 – IDENTIFICAÇÃO DO MODELO DE GOVERNO E IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS

Modelo de Governo

Mandato I

Cargo

Órgãos Sociais

Eleição

Mandato

Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4) Vogal (5) Vogal (6)

Conselho de Administração

Dr. José Miguel Marques Boquinhas Dr. Manuel Francisco Roque Santos Dr.ª Maria do Rosário Ferreira Fonseca Dr. João Manuel Nabais da Tereza Dr. José Manuel Baptista Marques Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis Enf.ª Fernanda Maria da Rosa

31/12/2005 3 anos

Efectivo

Fiscal Único

Vítor Manuel e Associados, SROC, Lda

31/12/2005 3 anos

Mandato II

Cargo

Órgãos Sociais

Eleição

Mandato

Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4) Vogal (5) Vogal (6)

Conselho de Administração

Dr. Manuel Francisco Roque Santos Dr.ª Maria do Rosário Ferreira Fonseca Dr. João Manuel Nabais da Tereza Dr. José Manuel Baptista Marques Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis Enf.ª Fernanda Maria da Rosa

24/03/2008 30/04/2008

Efectivo

Fiscal Único

Vítor Manuel e Associados, SROC, Lda

31/12/2005 3 anos

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 16

Mandato III

Cargo

Órgãos Sociais

Eleição

Mandato

Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4) Vogal (5) Vogal (6)

Conselho de Administração

Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis Dr. Luiz Manuel Caldeira Pinto Mestre Paulo Alexandre Videira Pinheiro de Freitas Dr.ª Maria Celeste Malveiro Serra Sim-Sim dos Anjos Silva Dr. José Manuel Baptista Marques Dr.ª Maria João Reis Silva de Soares Pais Enf.ª Fernanda Maria da Rosa

01/05/2008 3 anos

Efectivo

Fiscal Único

Vítor Manuel e Associados, SROC, Lda

31/12/2005 3 anos

De 31/12/2005 a 23/03/2008

Conselho de Administração

Presidente

Dr. José Miguel Marques Boquinhas – Para além das competências próprias, este elemento acumulou os

seguintes pelouros: Serviço de Instalações e Equipamentos, Departamento de Qualidade e Secretaria

Geral (inclui Serviço de Comunicação e Imagem, Gabinete de Utente e Centro de Documentação/

Biblioteca e Reprografia).

Vogais Executivos

Dr. Manuel Francisco Roque Santos - Para além das competências próprias, este elemento substituiu o

Presidente nas faltas e impedimentos e acumulou os seguintes pelouros: Serviços Financeiros, Serviço

de Planeamento Análise e Controlo de Gestão e Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação.

Dra. Maria do Rosário Ferreira Fonseca: Para além das competências próprias, este elemento

desempenhou funções de Director Executivo do HSC e acumulou os seguintes pelouros: Serviços

Farmacêuticos, Serviço de Gestão de Compras e Serviço de Logística e Distribuição.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 17

Dr. João Manuel Nabais da Tereza : Para além das competências próprias, este elemento desempenhou

funções de Director Executivo do HEM e acumulou os seguintes pelouros: Serviço de Administração de

Pessoal, Serviço de Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Serviço Jurídico e Serviço Religioso.

Dr. José Manuel Baptista Marques : Para além das competências próprias, este elemento desempenhou

funções de Director Executivo do HSFX e acumulou os seguintes pelouros: Serviço de Gestão de

Doentes e Serviço de Nutrição e Dietética.

Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis (Director Clínico): Para além das competências próprias, este

elemento acumulou os seguintes pelouros: Investigação Clínica e Serviço Social.

Enf.ª Fernanda Maria da Rosa (Enf.ª Directora): Para além das competências próprias, este elemento

acumulou os seguintes pelouros: Serviço de Gestão Hoteleira e Serviço de Esterilização.

Fiscal Único

Vítor Almeida & Associados, SROC, Lda.

Representada por Dr. Vítor Manuel Batista de Almeida

De 24/03/2008 a 30/04/2008

Conselho de Administração

Presidente

Vogais Executivos

Dr. Manuel Francisco Roque Santos - Para além das competências próprias, este elemento substituiu o

Presidente nas faltas e impedimentos e acumulou os seguintes pelouros: Serviços Financeiros, Serviço

de Planeamento Análise e Controlo de Gestão e Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação.

Dra. Maria do Rosário Ferreira Fonseca: Para além das competências próprias, este elemento

desempenhou funções de Director Executivo do HSC e acumulou os seguintes pelouros: Serviços

Farmacêuticos, Serviço de Gestão de Compras e Serviço de Logística e Distribuição.

Dr. João Manuel Nabais da Tereza : Para além das competências próprias, este elemento desempenhou

funções de Director Executivo do HEM e acumulou os seguintes pelouros: Serviço de Administração de

Pessoal, Serviço de Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Serviço Jurídico e Serviço Religioso.

Dr. José Manuel Baptista Marques : Para além das competências próprias, este elemento desempenhou

funções de Director Executivo do HSFX e acumulou os seguintes pelouros: Serviço de Gestão de

Doentes e Serviço de Nutrição e Dietética.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 18

Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis (Director Clínico) :Para além das competências próprias, este

elemento acumulou os seguintes pelouros: Investigação Clínica, Serviço Social, Serviço de Instalações e

Equipamentos, Departamento de Qualidade e Secretaria Geral (inclui Serviço de Comunicação e

Imagem, Gabinete de Utente e Centro de Documentação/ Biblioteca e Reprografia).

Enf.ª Fernanda Maria da Rosa (Enf.ª Directora): Para além das competências próprias, este elemento

acumulou os seguintes pelouros: Serviço de Gestão Hoteleira e Serviço de Esterilização.

Fiscal Único

Vítor Almeida & Associados, SROC, Lda.

Representada por Dr. Vítor Manuel Batista de Almeida

De 01/05/2008 a 31/12/2010

Conselho de Administração

Presidente

Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis: Para além das competências próprias, este elemento acumula os

seguintes pelouros: Serviço de Instalações e Equipamentos, Departamento de Qualidade e Secretaria

Geral (inclui Serviço de Comunicação e Imagem, Gabinete de Utente e Centro de Documentação/

Biblioteca e Reprografia).

Vogais Executivos

Dr. Luiz Manuel Caldeira Pinto: Para além das competências próprias, este elemento substitui o

Presidente nas faltas e impedimentos e acumula os seguintes pelouros: Serviços Financeiros, Serviço de

Planeamento Análise e Controlo de Gestão e Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação.

Mestre Paulo Alexandre Videira Pinheiro de Freitas: Para além das competências próprias, este elemento

desempenha funções de Director Executivo do HSC e acumula os seguintes pelouros: Serviço de Gestão

de Compras e Serviço de Logística e Distribuição.

Dr.ª Maria Celeste Malveiro Serra Sim-Sim dos Anjos Silva : Para além das competências próprias, este

elemento desempenha funções de Director Executivo do HEM e acumula os seguintes pelouros: Serviço

de Administração de Pessoal, Serviço de Gestão Estratégica de Recursos Humanos, Serviço Jurídico e

Serviço Religioso.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 19

Dr. José Manuel Baptista Marques: Para além das competências próprias, este elemento desempenha

funções de Director Executivo do HSFX e acumula os seguintes pelouros: Serviço de Gestão de Doentes,

Serviços Farmacêuticos e Serviço de Nutrição e Dietética.

Dra. Maria João Reis Silva de Soares Pais (Directora Clínica): Para além das competências próprias, este

elemento acumula os seguintes pelouros: Investigação Clínica e Serviço Social.

Enf.ª Fernanda Maria da Rosa (Enf.ª Directora): Para além das competências próprias, este elemento

acumula os seguintes pelouros: Serviço de Gestão Hoteleira e Serviço de Esterilização.

Fiscal Único

Vítor Almeida & Associados, SROC, Lda.

Representada por Dr. Vítor Manuel Batista de Almeida

4.1.6 – REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS

Estatuto Remuneratório Fixado

Conselho Administração

Presidente:

Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis

Remuneração base de 5.505,22 euros, 14 vezes por ano (inclui Subsidio de Férias e Natal)

Despesas de representação de 1.663,39 euros, 12 vezes por ano

Vogais Executivos:

Dr. Luiz Manuel Caldeira Pinto

Remuneração base de 4.204,18 euros, 14 vezes por ano (inclui Subsídio de Férias e Natal)

Despesas de representação de 1.261.25 euros, 12 vezes por ano

Mestre Paulo Alexandre Videira Pinheiro de Freitas

Remuneração base de 4.204,18 euros, 14 vezes por ano (inclui Subsídio de Férias e Natal)

Despesas de representação de 1.261,25 euros, 12 vezes por ano

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 20

Dr.ª Maria Celeste Malveiro Serra Sim-Sim dos Anjos Silva

Remuneração base de 4.204,18 euros, 14 vezes por ano (inclui Subsídio de Férias e Natal)

Despesas de representação de 1.621,25 euros, 12 vezes por ano

Dr. José Manuel Baptista Marques

Remuneração base de 5.092,33 euros, 14 vezes por ano (inclui Subsídio de Férias e Natal)

Despesas de representação de 1.261,25 euros, 12 vezes por ano

Dra. Maria João Reis Silva de Soares Pais

Remuneração base de 5.367,59 euros, 14 vezes por ano (inclui SF e SN).

Despesas de representação de 1.261,25 euros, 12 vezes por ano

Enf.ª Fernanda Maria da Rosa

Remuneração base de 4.204,18 euros, 14 vezes por ano (inclui Subsídio de Férias e Natal)

Despesas de representação de 1.261,25 euros, 12 vezes por ano

Fiscal Único

1.191,67 euros (Sem IVA), 12 vezes por ano.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 21

Unid: €Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal

1. Remuneração1.1. Remuneração base a) 23.877,63 9.126,60 8.589,74 8.136,09 15.730,89 16.515,66 7.826,131.2. Acumulação de funções de gestão 3.485,94 4.022,80 4.476,45 4.786,411.3. Remuneração complementar1.4. Despesas de representação 4.602,05 3.783,75 3.783,75 3.783,75 3.783,75 3.783,75 3.783,751.5. Prémios de Gestão ( meses)1.6. Outras:

Subsídio Férias e Natal 7.809,28

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos de utilização de telefones2.2. Valor de aquisição da viatura de serviço2.3. Valor do combustível gasto c/ viat. de serv2.4. Subsídio de deslocação2.5. Subsídio de refeição 209,69 258,93 254,90 258,93 258,93 258,87 258,932.6. Outros:

Reparações de viaturaEncargos com saúde 102,66 83,70 102,66Subsídio familiar

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Segurança social obrigatória 2.265,97 912,67 858,97 813,60 1.573,08 1.651,56 782,613.2. Planos complementares de reforma3.3. Seguros de saúde3.4. Seguros de vida3.5. Outros

4. Informações adicionais4.1. Opção pelo vencimento de origem (s/n) S S N N S S N4.2. Regime de Segurança Social CGA CGA CGA CGA CGA CGA CGA4.3. Cumprimento do n.º7 da RCM 155/2005 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.4.4. Ano de aquisição da viatura pela empresa 2003 2004 2004 2003 2006 2004 20044.5. Exercício opção aquisição de viat de serv N N N N N N N4.6. Usufruto de casa de função N N N N N N N4.7. Exercício de funções remun. fora grupo N N N N N N N4.8. Outras N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

Nota: A identificação dos Vogais do Conselho de Administração consta no Modelo de Governo.a) A remuneração base do Presidente inclui 9.027,30 € de compensação de férias não gozadas pagos em Abril de 2008.

Mandato I01-01-2008 a 30-03-2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 22

Unid: €Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal

1. Remuneração1.1. Remuneração base a) 11.301,75 10.929,22 17.583,79 5.243,63 5.505,22 2.608,711.2. Acumulação de funções de gestão 1.119,68 1.301,12 1.492,15 1.595,471.3. Remuneração complementar1.4. Despesas de representação 1.261,25 1.261,25 1.261,25 1.261,25 1.261,25 1.261,251.5. Prémios de Gestão ( meses)1.6. Outras:

Subsídio Férias e Natal 6.936,91 6.936,91

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos de utilização de telefones -776,512.2. Valor de aquisição da viatura de serviço2.3. Valor do combustível gasto c/ viat. de serv2.4. Subsídio de deslocação2.5. Subsídio de refeição 86,31 86,31 86,31 86,31 86,31 86,312.6. Outros:

Reparações de viaturaEncargos com saúde 64,33Subsídio familiar

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Segurança social obrigatória 817,39 769,32 271,20 524,36 550,52 260,873.2. Planos complementares de reforma3.3. Seguros de saúde3.4. Seguros de vida3.5. Outros

4. Informações adicionais4.1. Opção pelo vencimento de origem (s/n) S N N S S N4.2. Regime de Segurança Social CGA CGA CGA CGA CGA CGA4.3. Cumprimento do n.º7 da RCM 155/2005 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.4.4. Ano de aquisição da viatura pela empresa 2004 2004 2003 2006 2004 20044.5. Exercício opção aquisição de viat de serv N N N N N N4.6. Usufruto de casa de função N N N N N N4.7. Exercício de funções remun. fora grupo N N N N N N4.8. Outras N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

Nota: A identificação dos Vogais do Conselho de Administração consta no Modelo de Governo.a) As remunerações base dos vogais 1 e 2 incluem, respectivamente 8.217,25 € e 8.026,16 € de compensação de férias não gozadas pagos em Maio de 2008.A remuneração base do vogal 3 inclui 14.871,76 € de indemnizações pagos em Maio de 2008

Mandato II01-04-2008 a 30-04-2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 23

Unid: €Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal

1. Remuneração1.1. Remuneração base 44.041,76 33.633,44 23.224,48 20.321,36 41.949,04 43.216,48 20.869,681.2. Acumulação de funções de gestão 10.408,96 13.312,08 12.763,761.3. Remuneração complementar1.4. Despesas de representação 15.829,62 10.090,00 10.090,00 10.090,00 10.090,00 10.090,00 10.090,001.5. Prémios de Gestão ( meses)1.6. Outras:

Subsídio Férias e Natal 11.010,44 5.643,82 8.408,36 8.408,36 10.184,66 10.735,18 8.408,36

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos de utilização de telefones 58,74 187,102.2. Valor de aquisição da viatura de serviço2.3. Valor do combustível gasto c/ viat. de serv2.4. Subsídio de deslocação2.5. Subsídio de refeição 686,37 686,37 624,72 686,37 608,28 558,96 686,372.6. Outros:

Reparações de viaturaEncargos com saúde 679,41 297,57Subsídio familiar

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Segurança social obrigatória 5.505,20 3.206,60 2.903,10 2.540,20 5.213,34 5.395,20 2.608,703.2. Planos complementares de reforma3.3. Seguros de saúde3.4. Seguros de vida3.5. Outros

4. Informações adicionais4.1. Opção pelo vencimento de origem (s/n) S N.A. N N S S N4.2. Regime de Segurança Social CGA SS CGA CGA CGA CGA CGA4.3. Cumprimento do n.º7 da RCM 155/2005 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.4.4. Ano de aquisição da viatura pela empresa 2004 2004 2004 2005 2006 2006 20044.5. Exercício opção aquisição de viat de serv N N N N N N N4.6. Usufruto de casa de função N N N N N N N4.7. Exercício de funções remun. fora grupo N N N N N N N4.8. Outras N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

Nota: A identificação dos Vogais do Conselho de Administração consta no Modelo de Governo.

Mandato III01-05-2008 a 31-12-2008

4 5 61 2 3

4.1.7 – ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

Constituído pela fusão dos Hospitais de Egas Moniz, São Francisco Xavier e Santa Cruz, para o Centro

Hospitalar de Lisboa Ocidental – CHLO, EPE, o ano de 2009 será o ano da consolidação da estrutura

organizacional e gestionária definida e implementada no triénio anterior.

Uma maior e mais informada participação dos serviços no processo gestionário, constituirá um dos eixos

estratégicos em que continuaremos a apostar em 2009.

A referida participação será ancorada numa melhoria nos sistemas de informação pelo que

continuaremos a dedicar especial atenção a esta vertente estratégica alterando progressivamente e à

medida das disponibilidades das ferramentas disponíveis no CHLO.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 24

Concluído o processo de centralização dos recursos e serviços, é chegada a altura de aproveitar em

pleno as suas virtualidades.

Concluída também a implementação do processo clínico electrónico nos Serviços de Urgência e iniciado

nos Serviços de Internamento durante o ano de 2008, será uma tarefa determinante para a modernização

do CHLO a sua continuação, abrangendo agora também as Consultas Externas e os exames auxiliares

de diagnóstico, devendo estar em vias de ser concluído nos finais de 2009.

Com a integração das camas existentes na CLISA e no pavilhão da Clínica Universitária é chegado o

momento da plena rentabilização das camas hospitalares.

Após o arranque do novo laboratório de Patologia Clínica centralizado, com o core-lab no Hospital São

Francisco Xavier (em Julho de 2008) iniciar-se-ão no início de 2009 as obras que permitirão a

centralização do laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular no Hospital Egas Moniz, e que servirá

do mesmo modo as três unidades hospitalares que compõem o CHLO.

Será dada continuidade à política de recursos humanos, com a distribuição das cargas horárias do

pessoal às diferentes actividades dos serviços, aproveitando integralmente os horários oficialmente

aprovados.

No que se refere à prestação de cuidados de saúde, iremos privilegiar a criação de Centros de Elevada

Diferenciação, cujos contornos legais foram recentemente aprovados em áreas onde a massa crítica, o

desenvolvimento tecnológico e a qualidade dos recursos humanos o permita. Estão nestas circunstâncias

a transplantação renal e cardíaca, a cardiologia médico-cirúrgica, a área materno-infantil, as

neurociências, as doenças renais, médicas e cirúrgicas, a abordagem da obesidade mórbida e a

infecciologia, sem prejuízo de qualquer outra valência que se venha a desenvolver, naturalmente, poder

vir a fazer parte deste grupo. Também iniciaremos em 2009 os estudos necessários à implementação de

dois Centros de Responsabilidade Integrada. Esta experiência piloto abrangerá as áreas de urologia e

cirurgia cardiotorácica.

Manteremos a dinâmica de modernização das instalações e investiremos nas infra-estruturas nos três

hospitais que constituem o Centro. Encontram-se em grande parte desadaptadas, face ao que se exige

num hospital moderno, tanto no aspecto técnico como no aspecto de conforto hoteleiro, sendo um esforço

que não pode ser interrompido sem que a actividade assistencial fique comprometida a curto/médio

prazo.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 25

A dependência tecnológica do exterior será minimizada com a aquisição, após finalizadas a reinstalação

do Serviço de Imagiologia, de alguns meios tecnológicos nomeadamente um aparelho de Ressonância

Magnética Nuclear preenchendo uma lacuna de há muito sentida no CHLO.

O processo de contratualização interna da actividade dos Serviços com a definição de patamares de

produção e custos foi consolidado. Este processo permitirá a definição e implementação de uma política

de incentivos de forma a premiar os melhores desempenhos. Neste processo de contratualização estão

também a ser considerados objectivos relacionados com qualidade, formação e investigação, vertentes

importantes em qualquer hospital moderno.

As linhas de actuação que preconizamos para o ano 2009 estão de acordo com a estratégia definida

pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e, genericamente, traduzem-se na

melhoria da acessibilidade e da qualidade dos serviços prestados, na eficiência da prestação, no controlo

do desequilíbrio financeiro, na renovação e remodelação das áreas mais degradadas nomeadamente no

Hospital Egas Moniz e no reforço dos sistemas de informação.

Assim, em cada uma das linhas de actuação enunciadas, propomos avançar com as seguintes medidas:

1. Acessibilidade

O processo de ajustamento das cargas horárias do pessoal médico no seio do CHLO, já finalizado, vai

permitir uma melhor e mais rápida resposta às necessidades dos doentes, em particular na cirurgia

ambulatória, que será uma aposta do Conselho de Administração. Para isso, foram já desencadeadas

reuniões com os directores dos serviços de Cirurgia e garantidos os recursos humanos necessários para

aumentar a produção, especialmente anestesistas.

Julgamos, durante o ano de 2009, ser finalmente possível enquadrar a procura e a espera nos limiares do

clinicamente aceitável. Neste sentido é nosso objectivo não permitir que os nossos doentes em espera

possam ser “desviados” para programas de recuperação dessas listas de espera – SIGIC.

O alargamento dos horários das consultas, a sua marcação por hora (e o seu cumprimento), a adesão ao

programa de “ Consulta a tempo e horas” (objectivos também contratualizados com os Serviços) também

permitirá, assim confiamos, trazer o tempo de espera na área do ambulatório para o clinicamente

aceitável.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 26

O hospital de dia de especialidades médicas, inaugurado em 2008 no Hospital de Egas Moniz,

vocacionado para a gestão da doença crónica, vai ajudar a desviar alguns doentes que acedem

inapropriadamente ao serviço de urgência externa, à semelhança do que já acontece nos hospitais de

Santa Cruz e São Francisco Xavier.

Numa mesma perspectiva de melhoria de acessibilidade foi inaugurada a nova unidade de AVC instalada

no HSFX ligada a partir de Dezembro de 2008 à linha verde de AVC.

2. Qualidade de cuidados prestados

A criação e formalização na estrutura orgânica do Centro Hospitalar de um departamento de qualidade,

com órgãos próprios, plano de actividades elaborado e calendarização de acções de planeamento e

controlo, constituíram o primeiro passo na direcção de um processo de melhoria continua da qualidade

que passa, naturalmente, pela certificação de muitos dos serviços dos três hospitais que constituem o

CHLO. Nomeadamente no âmbito da qualidade organizacional, foram desenvolvidas certificações de

acordo com as normas ISO 9000 em diversos serviços, de que é exemplo a unidade de hemodiálise.

Outros serviços seguir-se-ão no decorrer de 2009.

Foram desenvolvidos diversos processos de contratualização de objectivos na área da qualidade,

nomeadamente auditorias clínicas. Aliás, no âmbito da contratualização interna com os Serviços, o

Conselho de Administração tem exigido não só contratualização na vertente da produção mas também

nos domínios da qualidade.

3. Nível de serviço prestado e eficiência

A produtividade e a eficiência serão estimuladas com o recurso a esquemas internos de incentivos

apoiados e suportados no nosso serviço de gestão estratégica de recursos humanos e recurso a

consultores externos. O processo de avaliação de desempenho encontra-se em curso. Pela primeira vez

a avaliação de desempenho e cumprimento de objectivos terá como resultado o pagamento de incentivos

no primeiro semestre de 2009.

A negociação da carga horária com os serviços e a contratualização de metas assistenciais e de custos é

o suporte de um processo objectivo, claro e simples de aferição da eficiência que o CHLO iniciou com

todos os serviços, quer assistenciais, quer de apoio geral, no sentido de se obterem melhores resultados

na prestação de cuidados de saúde e diminuição dos custos.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 27

4. O CHLO no contexto do SNS

Reafirmado e reforçado que foi o carácter polivalente da nossa Urgência tentaremos aproveitar e

potenciar os recursos e sinergias que possam ser libertos por outros hospitais que, nesta vertente, sejam

objecto de reestruturação nomeadamente na área materno infantil, bem como aproveitar estas mesmas

sinergias e complementaridades para a reformulação dos serviços de urgência na região de Lisboa.

Continuamos abertos ao estreitar da aproximação aos Centros de Saúde, tendo em vista a criação, a

prazo, de eventual Sistema Local de Saúde.

Podemos, por fim, colaborar activamente com o SNS na implementação e exploração da rede de

cuidados continuados, uma vez que temos profissionais sensibilizados e interessados neste domínio.

5. Reforço da Gestão

Com a aprovação do Regulamento Interno do CHLO foi finalmente possível, do ponto de vista da divisão

do trabalho, criar os departamentos e, do ponto de vista gestionário, afectar já gestores às áreas

assistenciais. Dá-se assim um sinal claro de desconcentração e de descentralização gestionária que a

complexidade da organização requer e exige.

Os investimentos em curso nos sistemas de informação permitirão criar o quadro de referência e o

suporte logístico necessários à sua sedimentação e posterior formalização.

6. Controlo do desequilíbrio financeiro

O resultado líquido previsto para o exercício de 2009 ascende a 19,7 M.€ negativos, é essencialmente

originado por uma nova redução da verba de convergência em 16,4 M.€., que passa de 41,6 M.€. para

25,2 M.€. em 2009. Recorde-se que, no espaço de dois anos, esta verba passou de 60,6 M.€. para 25,2

M.€.

O total de custos previstos para 2009, na ordem de 262,9 M.€, apresenta um crescimento de 2,7% face

ao estimado para o exercício de 2008.

O total de Proveitos previstos para 2009, de aproximadamente 243,2 M.€, registarão um incremento na

ordem de 2,7% face ao estimado no exercício anterior.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 28

Ao contrário do que seria desejável, no sentido de uma gradual diminuição do valor de convergência não

nos sentimos ainda em condições de assumir, a curto prazo, este compromisso. Aliás, esta situação é

claramente reflectida na evolução de resultados previstos para o exercício de 2009. Com efeito, apesar

de se ter em consideração os ditos novos financiamentos concedidos em 2008, designadamente os

valores referentes a medicamentos de cedência hospitalar (cerca de 20% em relação aos valores

efectivamente dispendidos na distribuição gratuita no ambulatório e aos Internos), fundamentalmente em

consequência da redução da verba de convergência variável desde 2007, e os chamados de Incentivos

Institucionais em 2008, os Resultados Líquidos previstos para 2009 ascendem a 19,7 M.€ negativos.

De referir que as dificuldades financeiras não serão totalmente colmatadas e só poderão ser invertidas

com financiamento adequado que contemple, entre outros, os seguintes factores: doentes com HIV,

doentes insuficientes renais crónicos, colocação de dispositivos médicos cardíacos e medicação cedida a

doentes oncológicos, de reumatologia, de neurologia e gastrenterologia, para além da resolução da

questão associada ás responsabilidades do CHLO com pensionistas.

7. Renovação e remodelação das instalações

O elevado grau de degradação das instalações do CHLO, apesar das melhorias já sentidas, requerem

intervenção urgente, nomeadamente no Hospital Egas Moniz e no Departamento de Psiquiatria .

Continuaremos a remodelar as redes de água e esgotos de todo o HEM prevendo-se a sua conclusão no

ano de 2009. Procederemos à remodelação do serviço de Neurocirurgia e na área dos MCDT’S, à

construção e centralização de novos laboratórios de microbiologia no HEM. Também se prevê finalizar a

remodelação e construção dos novos serviços de Imagiologia e de Neuroradiologia.

No Hospital de Egas Moniz dando continuidade ao trabalho já iniciado em 2008, continuaremos os

trabalhos de remodelação de toda a área do ambulatório.

No Hospital de Santa Cruz far-se-á a substituição do elevador n.º 3, a remodelação do piso 01 e iremos

dar inicio à construção do novo edifício de Imagiologia.

No HSFX devido às crónicas dificuldades sentidas no Serviço de Urgência, iremos proceder à conclusão

das obras de modernização e beneficiação, já iniciadas no ano de 2008.

Também prevemos neste hospital a construção da nova Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgicos.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 29

8. Reforço dos Sistemas de Informação e de Comunicação

Para além do investimento efectuado na informatização da urgência, iremos generalizar no CHLO o

processo clínico electrónico, imprescindível ao funcionamento complementar e em rede dos três hospitais

que o constituem.

Manteremos o processo de generalização a todos os serviços do CHLO da prescrição on-line.

Prevemos durante 2009 iniciar a construção de um datacenter no Hospital Egas Moniz ou no Hospital

Santa Cruz, para suporte em situação de disaster recovery ao principal datacenter existente no Hospital

Egas Moniz.

Iniciou-se em Novembro de 2008 a constituição de uma equipa de service desk, com a implementação e

utilização de ferramentas apropriadas para garantir que durante o primeiro trimestre de 2009 existia um

verdadeiro e único help desk do SSTI para todo o CHLO.

Iniciou-se durante o último trimestre de 2008 e data prevista de fim durante o terceiro trimestre de 2009, a

extensão do domínio CHLO a todo o Centro Hospitalar. Isso irá permitir uniformizar regras de utilização

da rede informática do CHLO.

4.1.8 – AVALIAÇÃO SOBRE O GRAU DE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DO BOM GOVERNO

Na opinião do Conselho de Administração, o Centro Hospitalar está em condições de cumprir, e tem

cumprido, com todos os princípios de Bom Governo que lhe são aplicáveis.

4.1.9 – APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA

Não aplicável

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 30

4.2. DESCRIÇÃO DA EVOLUÇÃO DA TAXA MÉDIA ANUAL DE FINANCIAMENTO

A taxa média anual de financiamento verificada desde a criação do Centro Hospitalar foi de 9,2%, 4,4% e

7,2% em 2006, 2007 e 2008 respectivamente.

(milhares de euros)

2006 2007 2008Passivo remunerado 2.740,5 2.850,0 1.611,9Custos e Perdas Financeiras 252,9 124,1 115,7Taxa média anual financiamento 9,2% 4,4% 7,2%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 31

5

5.1. TAXA DE EXECUÇÃO 2007 E 2008 FACE AO PLANO DE DESEMPENHO 2008

Da análise às linhas de produção do CHLO, no respeitante aos objectivos fixados para o ano 2008 (Plano

de Desempenho) e à sua realização, verificou-se que todas as áreas de actividade conseguiram superar,

e até ultrapassar, o previsto, com excepção do internamento que se situou abaixo do objectivo em 4,4%.

Relativamente à variação homóloga da produção no internamento, não tendo em consideração os

doentes saídos do extinto serviço de IAU (encerrado em Agosto de 2007), o decréscimo foi de 1,3%.

Real 2007, Real 2008 face ao PD 2008

98,3%100,5%98,4%93,0%100,6% 115,5%

102,4%104,8%

117,8%

95,6%

0%

50%

100%

150%

Internamento C Ambulatório C.Externas Urgência H.Dia

PD 08 Real 07 Real 08

ACTIVIDADE GLOBAL EM 2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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5.2. INDICADORES GLOBAIS POR LINHA DE ACTIVIDADE

A produção efectuada em 2008 espelha a actividade real dos serviços, embora as sinergias e

complementaridades conseguidas pela criação do CHLO e que tiveram a sua plenitude no 2.º semestre

de 2008, só venham a ser reflectidas no próximo exercício.

Em termos de produção global no ano de 2008 verificou-se um aumento em todas as linhas de produção,

com excepção do Internamento, parcialmente justificado pela extinção do serviço de Internamento de

Apoio à Urgência (IAU), para além da estratégia de intensificar o tratamento em ambulatório.

INTERNAMENTO

2007 2008 ∆∆∆∆%Lotação Média 928 886 -4,5%

N.º Camas sem Berçário 900 858 -4,7%N.º Camas Berçário 28 28 0,0%

Doentes Saídos sem transf. Internas 30.763 29.246 -4,9%Doentes Saídos sem Berçário 27.976 26.453 -5,4%Doentes Saídos Berçário 2.787 2.793 0,2%

Doentes Saídos com transf. Internas 41.531 37.052 -10,8%Doentes Saídos sem Berçário 38.635 34.151 -11,6%Doentes Saídos Berçário 2.896 2.901 0,2%

Demora Média 9,43 9,97 5,7%Taxa de Ocupação 82,3% 80,1% -2,7%Doentes Saídos / Cama 42,9 39,8 -7,3%

BLOCO OPERATÓRIO

2007 2008 ∆∆∆∆%

Total de Intervenções Cirúrgicas 21.110 22.313 5,7%Cirurgia Convencional 9.933 9.893 -0,4%Cirurgia de Ambulatório 5.630 7.133 26,7%Cirurgia Urgente 5.547 5.287 -4,7%

CONSULTA EXTERNA

2007 2008 ∆∆∆∆%

Consultas Realizadas 388.292 413.587 6,5%N.º de Primeiras Consultas 82.541 88.062 6,7%Primeiras Consultas / Total 21,3% 21,3% 0,2%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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URGÊNCIA

2007 2008 ∆∆∆∆%

Doentes Entrados 183.900 187.447 1,9%Urgência Geral 102.218 105.374 3,1%Urgência Pediátrica 38.737 39.326 1,5%Urgência Obstétrica 17.968 17.712 -1,4%Urgência Oftalmologia 13.650 13.907 1,9%Urgência Otorrino 11.327 11.128 -1,8%

HOSPITAL DE DIA

2007 2008 ∆∆∆∆%

Sessões 52.622 61.815 17,5%Oncologia/Quimioterapia 8.040 6.041 -24,9%

Oncologia 7.323 5.090 -30,5%

Hematoncologia 500 636 27,2%

Pneumologia 217 315 45,2%

Psiquiatria 4.334 4.694 8,3%Pedopsiquiatria 1.069 1.642 53,6%Imunohemoterapia 2.554 2.839 11,2%Infecciologia 494 543 9,9%Infecciologia Pediátrica 213 #DIV/0!Hemodiálise 7.931 8.169 3,0%Hematologia 524 #DIV/0!Outras 28.200 37.150 31,7%

A actividade do CHLO em 2008 apresenta uma evolução positiva em todas as linhas de produção, com

excepção do Internamento.

Destaca-se o acréscimo de 17,5% no hospital de dia, 26,7% na cirurgia do ambulatório e 6,5% na

consulta.

Actividade Global - Var % 2008/2007

-15%

0%

15%

30%

A A1 B C D E F

A – Doentes Saídos do Internamento sem Transf. Int.

A1 – Doentes Saídos do Internamento com Transf. Int.

B – Cirurgia (prog. e Urg.)

C – Cirurgia Ambulatório

D – Consulta Externa

E – Urgência

F – Hospital de Dia

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Página 34

5.2.1 – INTERNAMENTO

MOVIMENTO ASSISTENCIAL E ALGUNS INDICADORES DO INTERNAMENTO

2007 2008 ∆∆∆∆%Lotação 928 886 -4,5%

N.º Camas sem Berçário 900 858 -4,7%N.º Camas Berçário 28 28 0,0%

Total de Doentes Saídos sem transf. Internas 30.763 29.246 -4,9%Doentes saídos sem Berçário 27.976 26.453 -5,4%Doentes Saídos Berçário 2.787 2.793 0,2%

Total de Doentes Saídos com transf. Internas 41.531 37.052 -10,8%Doentes saídos sem Berçário 38.635 34.151 -11,6%Doentes Saídos Berçário 2.896 2.901 0,2%

Total Dias Internamento 271.175 271.346 0,1%Dias de Internam. sem Berçário 263.674 263.675 0,0%Dias Internam. Berçário 7.501 7.671 2,3%

Demora média 9,43 9,97 5,7%Taxa ocupação (%) 82,3% 80,1% -2,7%

Doentes Saídos / Cama 42,9 39,8 -7,3%

Nota: Inclui doentes saídos que não geraram GDH’s

A lotação média praticada no Internamento passou de 900 em 2007 para 858 em 2008. Esta redução

resultou, essencialmente, do encerramento do Internamento de Apoio à Urgência no final de Julho de

2007. Nesta lotação estão ainda 10 camas de Ortopedia alugadas no Hospital Ortopédico de Sant’ana

(HOSA).

Movimento Assistencial

37.052

29.24630.763

41.531

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

2007 2008

D.Saídos s/transf. Internas D.Saídos c/transf. Internas

Durante o ano 2008 registaram-se 29.246 altas, tendo-se verificado um decréscimo de 4,9%

relativamente ao ano anterior, sem entrar em consideração com as transferências internas, que foram no

ano 2008, 7.806, menos 27,5% que em 2007.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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Das 29.246 altas, 2.793 dizem respeito ao berçário. O berçário registou um ligeiro acréscimo de 0,2% nos

doentes saídos.

N.º DoentesDias

Internam.Demora Média

N.º DoentesDias

Internam.Demora Média

N.º DoentesDias

Internam.Demora Média

GDH Médicos 17.917 148.181 8,27 16.684 147.678 8,85 -6,9% -0,3% 7,0%

GDH Cirúrgicos 12.637 117.246 9,28 12.476 119.610 9,59 -1,3% 2,0% 3,3%

Urgentes 4.993 67.717 13,56 7.925 51.685 6,52 58,7% -23,7% -51,9%

Programados 7.643 49.526 6,48 4.551 67.925 14,93 -40,5% 37,2% 130,3%

Total GDHs 30.554 265.427 8,69 29.160 267.288 9,17 -4,6% 0,7% 5,5%

∆ % ∆ % ∆ % ∆ % 2008/2007

INFORMAÇÃO DE DOENTES SAÍDOS POR GDHS - 2007/2008

2007 2008

O número total de altas registadas no CHLO geraram 29.160 GDH’S, dos quais 57,2% dizem respeito a

GDH’S médicos e 42,8% a GDH’S Cirúrgicos.

Especialidades 2008 % Ocup. Especialidades 2008 % Ocup.

Medicina Interna 166 92,2% Urologia 23 60,2%

Ortopedia 53 86,3% Endocrinologia 6 76,8%

Cirurgia Geral 117 83,5% Gastroenterologia 10 85,8%

Cirurgia Cardiotorácica 36 79,4% Hematologia 11 91,4%

Cirurgia Vascular 13 80,0% Infecciologia 26 71,4%

Pediatria 27 51,6% Neurologia 16 83,2%

Unid. Cuid. Esp. Pediátricos 2 134,3% Pneumologia 13 82,3%

Ginecologia 18 57,6% Oftalmologia 1 42,9%

Obstetrícia 38 84,4% Otorrinolaringologia 4 82,9%

Psiquiatria (Agudos) 38 77,9% Unidade Oncológica 3 43,2%

Psiquiatria (Crónicos) 24 104,7% U.C.I.C 17 84,4%

Nefrologia 28 84,7% U.C.I.P 18 86,1%

Cardiologia 45 84,3% Unid. Cuid. Intens. Coronária 6 83,8%

Cardiologia Pediátrica 7 76,9% Unid. Cuid. Intens. Médicos 8 79,7%

Cirurgia Plástica 10 78,4% Unid. Cuid. Intens. Neonatais 14 84,3%

Neurocirurgia 26 84,6% Unid. Cuid. Intens. Cardiotoracicos 11 83,4%

Neurotraumatologia 19 81,8%

Sub-total 667 191

TOTAL GERAL 2007TOTAL GERAL 2008

LOTAÇÃO MÉDIA E TAXA DE OCUPAÇÃO 2008

899858

82,3%80,1%

No que diz respeito aos Indicadores, taxa de ocupação, doentes saídos por cama e demora média,

verificou-se que a taxa de ocupação global do CHLO, 80,1%, registou um decréscimo relativamente ao

ano anterior, justificado essencialmente pelo aumento da actividade em ambulatório.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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Índices

9,43 9,97

82,3 80,1

42,93 39,80

0

30

60

90

2007 2008

Demora média Tx. ocupação (%) D. Saídos/Cama

Salientamos, no entanto, as taxas de ocupação reveladas pelas enfermarias dos Serviços de Medicina do

CHLO, com 92,2% e Ortopedia com 86,3%, as quais evidenciam já alguns sinais de dificuldades de

gestão de camas.

A demora média global, 9,63 dias, registou um aumento de 5,6% em relação ao ano 2007. Este indicador

foi também influenciado pelo já referido encerramento do IAU que apresentava uma demora média de

1,61 dias.

No que respeita à complexidade dos casos tratados no internamento, o CHLO continua a diferenciar-se,

sendo relevantes os aumentos dos case-mix observados em alguns serviços.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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ÍNDICE DE CASE-MIX POR SERVIÇO

2007 2008 ∆∆∆∆% 2007 2008 ∆∆∆∆%

Berçário 0,13 0,13 -2,0% Cardiologia 1,43 1,53 7,1%Cirurgia Geral I 1,31 1,37 4,6% Cirurgia II A 1,54 1,48 -3,9%Cirurgia Geral - UCIntermédios 4,02 3,59 -10,5% Cirurgia II B 1,44 1,28 -11,4%Cirurgia Plástica 0,64 0,81 27,2% Cirurgia Cardiotorácica - 2,03Ginecologia 0,64 0,66 3,2% Cirurgia Plástica 1,06 1,14 6,9%Hematologia - 2,42 Cirurgia Vascular A 2,31 2,32 0,1%IAU 0,98 - #VALOR! Cirurgia Vascular B - 2,16Medicina IV 1,08 1,29 19,4% Dermatologia 0,30 - #VALOR!Med. Unidade AVC 1,17 0,72 -38,5% Endocrinologia 0,71 0,81 15,2%Medicina Exames 1,55 - #VALOR! Gastrenterologia 1,54 1,49 -3,3%Medicina III 1,48 1,51 1,6% Hematologia 2,90 3,15 8,8%Obstetrícia 0,50 0,51 1,4% Infecciologia 1,94 1,75 -9,9%Ortopedia - 2,03 #VALOR! Medicina I A 1,25 1,12 -9,8%Ortopedia (HOSA) 1,671 1,60 -4,0% Medicina I B 1,27 1,23 -2,8%Unidade de Oncologia 1,25 1,42 13,4% Medicina II A 1,26 1,22 -3,0%Pediatria 0,96 1,06 10,0% Medicina II B - 1,63Psiquiatria Agudos 1,25 1,23 -1,7% Neurocirurgia A 2,10 1,95 -7,5%UCEP 0,58 0,65 12,3% Neurocirurgia B - 1,20UCI Neonatais 3,59 3,96 10,4% Neurotraumatologia 2,53 2,55 0,9%UCIC 3,21 3,73 16,2% Neurologia 0,88 1,04 18,1%UCIM 4,24 4,99 17,8% Oftamologia 0,94 0,93 -1,0%Unicard 1,89 1,80 -4,5% Ortopedia 2,29 2,25 -1,7%

ORL 0,77 0,72 -7,2%Nefrologia 1,44 1,41 -2,2% Pneumologia A 1,55 1,42 -8,0%Cirurgia Geral 2,00 2,02 0,7% Pneumologia B - 2,11Cirurgia Cardiotorácica 5,07 5,16 1,6% Urologia A 0,85 0,79 -6,9%Cardiologia 2,97 2,94 -1,1% Urologia B 0,70 0,89 27,0%Cardiologia Pediátrica 3,46 3,20 -7,5% Reumatologia 1,14 1,18 4,1%UCIP 6,30 6,20 -1,6% UCIC 4,80 4,47 -6,9%UCI CCT 8,05 7,97 -1,0% UCIP 4,63 4,73 2,2%

HEMHSFX

HSC

De referir o aumento na área das especialidades médicas, nomeadamente na UCI Neonatais,

Hematologia, Cardiologia, Neurologia, Pediatria, UCIC e Cirurgia Plástica, reflectindo uma maior

complexidade dos doentes tratados nestas especialidades.

O Índice de case-mix global do CHLO, para a área médica, é fortemente influenciado pelo peso das

valências da área materno-infantil. Este Índice, visto numa perspectiva de case-mix médico e cirúrgico

assume os valores, normalizados, de 0,84 e 1,99 respectivamente.

Entenda-se então, como insistentemente tem sido referido ao longo dos relatórios de gestão produzidos

nos últimos anos, o case-mix “relativamente“ baixo não como uma subespecialização do CHLO mas tão

só como a influência da área materno- infantil, no conjunto global da sua produção.

O quadro seguinte inclui as 15 patologias mais frequentes no ano 2008, segundo Grupos de diagnóstico

em que se reflecte o peso da área materno-infantil, logo seguido das patologias do aparelho circulatório e

coração.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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15 GDHS MAIS FREQUENTES - 2008

Cód.Tipo GDH

DescriçãoN.º

DoentesDias

Internam.Demora Média

15 629 Recém-nascido, peso ao nascer >2499g sem procedimento significativo em BO, com diagnóstico de recém-nascido normal 2.554 6.921 2,71

14 373 Parto vaginal, sem diagnóstico de complicação 1.586 4.494 2,834

14 371 Cesariana, sem CC 685 2.946 4,301

4 541 Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma com CC major 424 6.696 15,79

5 127 Insuficiência cardíaca e choque 385 3.894 10,11

5 105 Procedimentos nas válvulas cardiacas e outros procedimentos cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco 369 4.367 11,83

5 854 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio 359 662 1,844

7 494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração de colédoco, sem CC 343 1.335 3,892

1 14 Acidente vascular cerebral com enfarte 331 3.927 11,86

13 359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem cc 302 1.880 6,225

5 109 Bypass coronário sem angioplastia coronária percutânea transluminal, sem cateterismo cardíaco 295 2.821 9,563

14 372 Parto vaginal, com diagnóstico de complicação 293 1.145 3,908

19 430 Psicoses 284 8.468 29,82

5 116 Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente 282 996 3,532

5 112 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, sem enfarte agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca ou choque 272 538 1,978

Tipo de GDH: Médico / Cirúrgico Fonte:CHLO - Base Dados GDH

5.2.2. – BLOCO OPERATÓRIO

O Centro Hospitalar dispõe de três Blocos Operatórios, o Bloco I com seis salas, o Bloco II com sete

salas e o Bloco III com cinco salas operatórias, que são utilizadas para a Cirurgia Convencional,

Ambulatória e de Urgência. No HEM, existe ainda a Unidade de Cirurgia do Ambulatório (UCA), com mais

duas salas para a Unidade de Cirurgia e duas salas que constituem o Bloco de Oftalmologia.

MOVIMENTO CIRÚRGICO - N.º DE INTERVENÇÕES

2007 2008 ∆∆∆∆%Total Geral 21.110 22.313 5,7%

Cirurgia Convencional 9.933 9.893 -0,4%Cirurgia Ambulatória 5.630 7.133 26,7%Cirurgia de Urgência 5.547 5.287 -4,7%

% Cirurg Programada/Total 73,7% 76,3% 3,5%% Cirurg Ambulatório/Programada 36,2% 41,9% 15,8%

Nota: Cirurg. Programada = C. Convencional + C. Ambulatório

Relativamente à actividade cirúrgica, assistiu-se em 2008 a um crescimento de 5,7%, no total de

cirurgias, tendo-se registado 22.313 intervenções cirúrgicas.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 39

Intervenções do Bloco Operatório

5.547

9.933

5.630 5.287

7.133

9.893

0

4.000

8.000

12.000

C. Convencional C. Ambulatória C. Urgente

2007

2008

Note-se que este crescimento resulta, em grande parte, pelo aumento da Cirurgia do Ambulatório que se

situou nos 26,7%, com 7.133 intervenções cirúrgicas. A Cirurgia convencional programada registou um

ligeiro decréscimo de 0,4%.

Índices

73,7% 76,3%

36,2%41,9%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

2007 2008% C. Programada/Total % C. Ambulatório/Programada

A cirurgia programada (Convencional e Ambulatória) constituiu 76,3% do movimento cirúrgico do CHLO,

no ano 2008. De referir o aumento do Indicador de Cirurgia do Ambulatório sobre o Total de Cirurgia

Programada, que passou de 36,2% em 2007 para 41,9% em 2008, tendo-se verificado um aumento de

15,8%.

Bloco Operatório - 2008

C.

Convenc.

44%

C. Urgente

24%

C.

Ambulat.

32%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 40

MOVIMENTO CIRÚRGICO POR ESPECIALIDADES

2007 2008 ∆%∆%∆%∆% 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Especialidades 21.110 22.313 5,7% 17.470 18.097 3,6%

Cirurgia Geral 5.952 5.908 -0,7% 5.183 5.073 -2,1%Cirurgia Vascular 159 337 111,9% 141 318 125,5%Cirurgia Plástica 1.173 1.846 57,4% 950 1.403 47,7%Cirurgia Cardiotorácica 1.691 1.495 -11,6% 1.334 1.240 -7,0%Estomatologia 172 218 26,7% 100 112 12,0%Ginecologia 1.188 1.046 -12,0% 826 765 -7,4%Obstetrícia 3.427 3.293 -3,9% 3.388 3.258 -3,8%Neurocirurgia 1.139 1.150 1,0% 1.095 1.088 -0,6%Oftalmologia 3.451 4.024 16,6% 1.893 2.142 13,2%Ortopedia 892 905 1,5% 863 808 -6,4%Otorrinolaringologia 1.002 1.080 7,8% 903 958 6,1%Urologia 864 1.011 17,0% 794 932 17,4%

Nota: Inclui Cirurgia Programada, Urgente e Ambulatória

N.º Doentes IntervencionadosN.º Intervenções

No movimento observado nos diferentes serviços/especialidades (doentes intervencionados) é de

observar o acréscimo em algumas especialidades, tais como, Cirurgia Plástica, com 47,7%, Urologia com

17,4%, Oftalmologia com 13,2%, Estomatologia com 12% e Otorrinolaringologia com 6,1%.

Intervenções / Doentes - 2008

337

1.846

218

1.046

3.293

1.150

4.024

905 1.080 1.011

5.073

318

1.403 1.240

112 765

3.258

1.088

2.142

808 958 932

1.495

5.908

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

C.Geral C. Vascular C.Plástica C.Cardiot. Estomatol. Ginecol. Obstet. Neurocir. Oftalmol. Ortoped. ORL Urologia

Intervenções

Doentes

5.2.3. – BLOCO DE PARTOS

O número de partos verificados no ano em 2008 foi de 2.950, a que corresponde uma ligeira redução de

1,0% em relação ao ano anterior.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 41

MOVIMENTO ASSISTENCIAL E INDICADORES DE ACTIVIDADE

2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Partos ocorridos 2.981 2.950 -1,0%

Eutocicos 1.653 1.584 -4,2%Distocicos 354 342 -3,4%Cesarianas 974 1.024 5,1%

% Cesarianas 32,7% 34,7% 6,2%Frequência Média/Dia 8,17 8,06 -1,3%

Partos 2008

Eutocicos

53%

Distocicos

12%

Cesarianas

35%

5.2.4. – CONSULTA EXTERNA

Em 2008, o número total de consultas realizadas atingiu 413.587, o que significa um aumento de

produção nesta área de 6,5%. De salientar o aumento das primeiras consultas e subsequentes que

tiveram um acréscimo relativamente ao ano anterior de 6,7% e 6,5% respectivamente.

MOVIMENTO ASSISTENCIAL E INDICADORES DE ACTIVIDADE

2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Consultas Externas 388.292 413.587 6,5%

Primeiras 82.541 88.062 6,7%Subsequentes 305.751 325.525 6,5%

% Primeiras/Total 21,3% 21,3% 0,2%

Indicadores de Actividade - Bloco de Partos

2.950

974 1.024

2.981

8,06

8,17

0

1.000

2.000

3.000

4.000

2007 2008

8,00

8,05

8,10

8,15

8,20

Total partos Cesarianas Frequência Média /Dia

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 42

O acréscimo de 6,7% nas primeiras consultas

mostra que houve um acompanhamento

normal no aumento global das consultas e

também um aumento de novos doentes.

PRODUÇÃO DA CONSULTA EXTERNA POR ESPECIALIDADE

Especialidades 2007 2008 ∆%∆%∆%∆% Especialidades 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Medicina 17.757 21.605 21,7% Pneumologia 8.072 7.733 -4,2%

Nefrologia 15.419 16.674 8,1% Reumatologia 8.162 8.650 6,0%

Cardiologia 31.059 32.251 3,8% C. Plást. e Reconstrutiva 10.428 10.061 -3,5%

Obstetrícia 6.422 6.936 8,0% Estomatologia 8.588 9.649 12,4%

Ginecologia 9.109 8.620 -5,4% Neurocirurgia 8.457 9.315 10,1%

Diagnóstico Pré-Natal 2.738 2.910 6,3% Urologia 12.152 14.014 15,3%

Ortopedia 15.553 15.591 0,2% Otorrinolaringologia 21.214 20.858 -1,7%

Cirurgia Geral 31.934 32.479 1,7% Oftalmologia 26.131 28.208 7,9%

Cirurgia Cardiotoracica 4.526 4.380 -3,2% Pediatria 7.952 8.754 10,1%

Dermatologia 5.553 4.788 -13,8% Anestesiologia 11.042 10.817 -2,0%

Endocrinologia 15.011 16.277 8,4% Imuno-hemoterapia 4.932 4.755 -3,6%

Gastroenterologia 8.838 9.004 1,9% Patologia Clinica 29.185 29.220 0,1%

Genética Médica 74 257 247,3% MFR 6.257 7.788 24,5%

Hematologia/Hematoncologia 5.702 5.673 -0,5% Psiquiatria 12.128 16.994 40,1%

Infecciologia 8.990 9.839 9,4% Pedopsiquiatria 4.803 5.476 14,0%

Neurologia 12.195 12.409 1,8% Cardiologia Pediátrica 5.067 5.192 2,5%

Oncologia Médica 9.941 12.382 24,6% Saude Ocupacional 1.298 1.947 50,0%

Cirurgia Vascular 1.603 2.081 29,8%

Total Geral 388.292 413.587 6,5%

Na evolução do número de consultas por especialidade é de salientar o aumento das consultas de Saúde

Ocupacional, Psiquiatria, Cirurgia Vascular, Oncologia Médica, Medicina Física e Reabilitação, Medicina e

Pedopsiquiatria em 50%, 40,1%, 29,8%, 24,6% , 24,5% , 21,7% e 14%, respectivamente.

Relativamente aos principais desvios negativos mencione-se que os mesmos se registaram nas

especialidades de Dermatologia, Ginecologia e Pneumologia em 13,8%, 5,4% e 4,2%, respectivamente.

A saída de médicos por reforma e a passagem a tempo parcial de outros, explica a diminuição registada.

Movimento das Consultas Externas

305.751 325.525

88.06282.541

413.587

388.292

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

2007 2008

Primeiras Subsequentes Total

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 43

5.2.5. – URGÊNCIA

Está sediada no HSFX a urgência da Área Ocidental de Lisboa nas suas três vertentes: Geral, Obstétrica

e Pediátrica e no HEM está sediada a urgência nas vertentes de Oftalmologia e Otorrinolaringologia, que

funciona entre as 08 e as 20 horas, excepto aos fins-de-semana, no caso da ORL.

MOVIMENTO ASSISTENCIAL E INDICADORES DE ACTIVIDADE

2007 2008 ∆%∆%∆%∆% 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Doentes Entrados 102.218 105.374 3,1% Doentes Internados 4.384 4.056 -7,5%

Emergência 79.768 83.766 5,0% Pediátrica 1.044 846 -19,0%Ambulatória 22.450 21.608 -3,8% Obstétrica/Ginecológica 3.232 3.104 -4,0%

Freq. Média / Dia 280,0 287,9 2,8% Oftalmologia 25 19 -24,0%Doentes Internados 9.815 9.390 -4,3% Otorrinolaringologia 83 87 4,8%

% Doentes Internados 9,6% 8,9% -7,2% % Doentes Internados 5,4% 4,9% -7,9%Doentes Entrados 81.682 82.073 0,5% Pediátrica 2,7% 2,2% -20,2%

Pediátrica 38.737 39.326 1,5% Obstétrica/Ginecológica 18,0% 17,5% -2,6%Obstétrica/Ginecológica 17.968 17.712 -1,4% Oftalmologia 0,2% 0,1% -25,4%Oftalmologia 13.650 13.907 1,9% Otorrinolaringologia 0,7% 0,8% 6,7%Otorrinolaringologia 11.327 11.128 -1,8%

Frequência Média / Dia 223,8 224,2 0,2% TOTAL GERAL D. ENTRADOS 183.900 187.447 1,9%Pediátrica 106,1 107,4 1,2% Freq. Média / Dia 504 512 1,7%

Obstétrica/Ginecológica 49,2 48,4 -1,7% Doentes Internados 14.199 13.446 -5,3%

Oftalmologia 37,4 38,0 1,6% % Doentes Internados 7,7% 7,2% -7,1%

Otorrinolaringologia 45,1 44,2 -2,1%

Urgência Geral

No âmbito da Urgência Geral o número total de doentes entrados em 2008 foi de 105.374, o que

representa um acréscimo de 3,1% em relação a 2007.

Do movimento total, que se traduz numa frequência diária de cerca de 288 doentes, 79,5% são doentes

emergentes e os restantes 20,5% são doentes que foram atendidos na urgência ambulatória.

Dos 105.374 doentes entrados na urgência geral, 9.390 foram internados o que equivale a uma

percentagem de internamento de 8,9%. De salientar a redução de 4,3% de doentes internados, apesar do

aumento verificado no número de doentes observados.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 44

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

Urg. Geral Pediátrica Obstétrica Oftalmol. Otorrinol.

0

50

100

150

200

250

300

350

D. Ent. 2007 D. Ent. 2008 F.M.Dia 2007 F.M.Dia 2008

Urgência Pediátrica

A Urgência Pediátrica funciona diariamente entre as 09.00h e as 22.00h. Semanalmente este serviço

garante ainda uma equipa na urgência no Hospital Dona Estefânia, às terças-feiras das 21.00h às 09.00h.

No ano de 2007 foram observadas 38.737 crianças, que geraram 1.044 internamentos, e em 2008, foram

observadas 39.326 crianças, verificando-se um acréscimo de 1,5%, associado a 846 internamentos. Tal

como sucedeu com a urgência geral, apesar do aumento de doentes entrados, a percentagem de

doentes internados registou uma redução de 19% em 2008.

As 39.326 crianças observadas na urgência representaram um afluxo médio diário de 107 crianças ou

seja, cerca de 9 crianças por hora (nas 12 horas de funcionamento diário).

Urgência Obstétrica/Ginecológica

Em 2008 o número de doentes observados foi de 17.712, tendo-se verificado um decréscimo de 1,4% em

relação ao ano anterior. A frequência diária foi de 48 urgências.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 45

% de Doentes Internados pela urgência

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

Geral Obstétrica Pediátrica Oftalm ol. Otorrinol.

2007 2008

Urgência Oftalmológica

Na Urgência Oftalmológica foram atendidos 13.907 doentes, verificando-se um aumento de 1,9%

relativamente ao ano anterior. Funciona, como já referimos, diariamente entre as 08.00h e as 20.00h.

Foram atendidos nesta urgência cerca de 38 doentes por dia.

Urgência de Otorrinolaringologia

Na Urgência de ORL foram atendidos 11.128 doentes, o que representa um decréscimo de 1,8%

relativamente ao ano de 2007. Funciona, como já referimos, entre as 08.00h e as 20.00h e está

encerrada aos fins-de-semana. O número de doentes socorridos por dia de funcionamento da Urgência

de ORL foi cerca de 44 doentes.

5.2.6. – HOSPITAL DE DIA

Ao nível da resposta dos diversos hospitais de dia do CHLO, continuou a assistir-se a um crescimento

significativo no ano 2008, confirmando a evolução que se tem vindo a verificar nos últimos anos, com

uma predominância no sector de ambulatório, também beneficiado pelo funcionamento nas novas

instalações.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 46

HOSPITAL DE DIA

2007 2008 ∆∆∆∆%

Sessões 52.622 61.815 17,5%Oncologia/Quimioterapia 8.040 6.041 -24,9%

Oncologia 7.323 5.090 -30,5%

Hematoncologia 500 636 27,2%

Pneumologia 217 315 45,2%

Psiquiatria 4.334 4.694 8,3%Pedopsiquiatria 1.069 1.642 53,6%Imunohemoterapia 2.554 2.839 11,2%Infecciologia 494 543 9,9%Infecciologia Pediátrica 213 #DIV/0!Hemodiálise 7.931 8.169 3,0%Hematologia 524 #DIV/0!Outras 28.200 37.150 31,7%

Cardiologia e Espec Médicas 9.213 6.177 -33,0%Gastrenterologia 85 139 63,5%

Pediatria 626 448 -28,4%Reumatologia 629 790 25,6%Neurologia 309 565 82,8%Terapeuticas Suporte 1.467 2.601 77,3%

Medicina Fisica Reabilitação 15.871 26.355 66,1%

Cirurgia Vascular 9 #DIV/0!Pneumologia 66 #DIV/0!

O número de sessões de Hospital de Dia apresenta um aumento global de 17,5%. De salientar o

crescimento de 53,6% no Hospital de Dia de Pedopsiquiatria e de 31,7% nas Outras Especialidades.

Nas sessões de Oncologia verificou-se um decréscimo de 24,9%, que resulta de vários factores, entre

eles, a passagem de protocolos de terapêutica intravenosa feita em hospital de dia para protocolos de

terapêutica oral prescritos na consulta externa.

Movimento do Hospital de Dia

53,0%33,6%

17,3%

-24,9%

11,2%3,0%

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

Onc./Quimio Psiquit/Pedop Imunohem. Hemodiálise Infecciologia/Inf.Pediatrica

Outras

-50,0%

50,0%

150,0%2007 2008 Var. %

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 47

5.2.7. – MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

Nos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica verificaram-se acréscimos significativos,

essencialmente na Imagiologia 5,9%, Cardiologia 6,4%, Pneumologia 47,9%, Psiquiatria 20,8%,

Pedopsiquiatria 9,2%, Medicina Física e Reabilitação 11,1% e Ortopedia 41,1%.

Especialidades 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Imagiologia 258.302 273.638 5,9%

RX 153.797 156.251 1,6%TAC 28.503 31.981 12,2%Angiografia 953 872 -8,5%Ecografia 28.324 34.701 22,5%Ecodopler 555 2.156 288,5%Mamografia 4.189 2.750 -34,4%Outros 3.812 5.332 39,9%Suplementos 38.169 39.595 3,7%

Patologia Clínica 3.496.783 3.471.190 -0,7%Anatomia Patológica 31.822 29.177 -8,3%Imuno Hemoterapia 497.165 360.746 -27,4%

Nº análises 473.313 337.776 -28,6%Unidades transfundidas 23.852 22.970 -3,7%

Medicina Física e Reabilitação 366.328 406.860 11,1%Técnicas Gastrenterológicas 14.385 15.121 5,1%Técnicas Peumológicas 19.356 28.629 47,9%Técnicas Cardiológicas 68.870 73.261 6,4%

Cardiologia 63.677 68.036 6,8%Hemodinâmica 3.974 4.004 0,8%Arritmologia 1.219 1.221 0,2%

Obstetrícia/Ginecologia 12.237 11.542 -5,7%Pediatria 5.813 3.804 -34,6%Medicina Nuclear 3.313 2.715 -18,1%Técnicas Neurológicas 2.400 2.178 -9,3%Técnicas Oftalmológicas 43.022 44.215 2,8%Técnicas de ORL 12.759 12.318 -3,5%Técnicas Ortopedia 4.533 6.398 41,1%Técnicas Urológicas 5.547 5.337 -3,8%Técnicas Reumatologia 1.477 1.093 -26,0%Ténicas de Dermatologia 2.278 2.117 -7,1%Ténicas de Psiquiatria 46.142 55.759 20,8%Técnicas de Pedopsiquiatria 7.424 8.105 9,2%

MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 48

5.3. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

Os proveitos verificados neste ano não cobriram a totalidade dos custos suportados pelo CHLO.

Os proveitos no exercício de 2008 foram fortemente condicionados pela redução ocorrida ao nível do

Valor de Convergência que foi fixada no âmbito do Contrato-Programa de 2008 (42,1 milhões euros), o

qual reflecte uma redução de 18,5 milhões de euros face ao montante atribuído em 2007.

5.3.1. ANÁLISE ECONÓMICA

Os Proveitos Operacionais diminuíram 4,9% face ao ano anterior reflectindo a diminuição da Prestação

de Serviços (7,3%) causada pela quebra do montante da verba de convergência.

Os Custos Operacionais Cash sofreram um aumento de 1,7%, claramente inferior à evolução do índice

de preços no consumidor (2,6%), devido essencialmente ao aumento dos custos com pessoal.

O quadro seguinte evidencia a evolução dos diversos agregados de custos e proveitos, com o

consequente feito ao nível dos indicadores de resultados.

SÍNTESE DE INDICADORES (milhares de euros)

SITUAÇÃO ECONÓMICA 2007 2008 %Proveitos Operacionais 241.610,1 229.765,8 -4,9%Custos Operacionais Cash 230.617,0 234.468,8 1,7%EBDITA 10.993,1 -4.702,9 -142,8%Resultados Operacionais -1.215,5 -15.794,5 -1199,4%Resultados Antes de Impostos 933,1 -14.984,4 -1705,8%Resultado Líquido 913,8 -15.015,1 -1743,2%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 49

Em termos de grandes agregados, a evolução ocorrida ao nível dos proveitos sintetiza-se no quadro

seguinte:

O total de proveitos atingiu cerca de 238,1 M.€. representando uma diminuição na ordem dos 4,2%.

A prestação de serviços, como atrás já foi referido, sofreu um decréscimo de 7,3%. Os outros Proveitos

Operacionais registam um aumento de 60,4% devido à cedência de alguns medicamentos aos doentes

do SNS que passaram a ser facturados em separado, ao invés de estarem incluídos na verba de

convergência, como sucedeu no Contrato Programa de 2007.

Os Proveitos e Ganhos, Financeiros e Extraordinários, apesar de representarem apenas 3,5% do total de

proveitos, apontam uma taxa de crescimento na ordem de 26,5% e 17,5% respectivamente.

No que se refere à evolução dos custos, o quadro seguinte evidencia a evolução síntese dos diversos

agregados:

PROVEITOS TOTAIS (euros)

Rubrica 2007 2008 %PROVEITOSProveitos Operacionais 241.610.137 229.765.846 -4,9%

Prestação de Serviços 233.104.514 216.126.803 -7,3%Outros Proveitos Operacionais 8.505.624 13.639.043 60,4%

Proveitos e Ganhos Financeiros 1.973.986 2.497.829 26,5%Proveitos e Ganhos Extraordinários 4.951.360 5.819.925 17,5%

TOTAL 248.535.483 238.083.600 -4,2%

CUSTOS TOTAIS (euros)

Rubrica 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%CUSTOS TOTAISCustos Operacionais 242.825.632 245.560.389 1,1%

Cash Costs 230.617.019 234.468.783 1,7%Amortizações / Provisões 12.208.613 11.091.606 -9,1%

Custos e Perdas Financeiras 133.255 128.285 -3,7%Custos e Perdas Extraordinárias 4.643.455 7.379.294 58,9%

TOTAL 247.602.342 253.067.968 2,2%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 50

Os custos Operacionais totalizam 245,6 M.€. e registam um aumento de 1,1% face ao exercício anterior.

Por seu lado, os Custos Totais de 253,1 M.€. sofreram um aumento de 2,2 % face a 2007 e os “cash

costs” aumentaram 1,7%.

A evolução dos custos não desembolsáveis (amortizações e provisões) deve-se essencialmente à

redução das Provisões. Esta diminuição ficou a dever-se ao facto de em 2007 se ter criado uma provisão

para cobertura de risco de actividade (1,9 M.€.), que foi utilizada em 2008. No corrente exercício foi já

possível proceder ao apuramento global da produção realizada, não havendo necessidade de criar este

tipo de provisão.

Os custos financeiros tiveram uma redução de 3,7%, face ao ano anterior, apesar do adiantamento

contraído em 19/12/2008 com vencimento a 17/06/2009 no montante de 25 M.€., a uma taxa anual de

encargo de 2,923%, ao Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde, para

pagamento a fornecedores, de acordo com a portaria 1369-A/2008, de 28 de Novembro.

Os custos extraordinários sofreram um aumento de 39,6% causados, sobretudo, pela anulação do

excesso de especialização dos proveitos efectuada em 2007, referente ao Contrato Programa desse ano.

A conjugação dos proveitos e custos antes referidos conduz aos seguintes agregados de resultados:

O desempenho económico do CHLO no exercício de 2008 foi fortemente condicionado pela redução

ocorrida ao nível do Valor de Convergência que foi fixado no âmbito do Contrato-Programa de 2008

(42.115.720 euros), o qual reflecte uma redução de 18.513.277 euros face ao montante atribuído em

2007.

RESULTADOS (euros)

2007 2008 %

Res. Operacional Cash (EBITDA) 10.993.118 -4.702.937 -142,8%

Resultado Operacional -1.215.494 -15.794.543 -1199,4%

Resultados Financeiros 1.840.730 2.369.544 28,7%

Resultados Correntes 625.236 -13.424.999 -2247,2%

Resultados Extraordinários 307.905 -1.559.369 -606,4%

Resultado Líquido 913.774 -15.015.052 -1743,2%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 51

Aliás, esta quebra é superior à diminuição ocorrida em qualquer indicador de resultados, desde o EBITDA

aos resultados operacionais e ao próprio resultado líquido, evidenciando que, sem este efeito, o

desempenho do CHLO em 2008 evidenciaria uma melhoria face a 2007 e teria permitido a obtenção de

resultados semelhantes aos ocorridos em 2007.

Com efeito, tendo a vertente dos proveitos sido sobretudo afectada pela redução substancial do Valor de

Convergência atribuído, que neutralizou o efeito gerado pelo aumento líquido das restantes componentes

de prestação de serviços associadas à produção, no âmbito do Contrato-Programa, a margem de

actuação do Conselho de Administração centrou-se, sobretudo, ao nível da gestão dos principais

agregados de custos, sobretudo daqueles que assumem um carácter menos rígido.

E, neste âmbito, é claro o sucesso obtido, com os fornecimentos e serviços externos a registarem uma

redução de 2%, enquanto os consumos se mantiveram quase ao nível dos registados em 2007. Com

efeito, no âmbito dos agregados mais relevantes, apenas os custos com pessoal, que têm natureza mais

rígida, registaram um aumento superior à taxa de inflação, apesar da evolução quase nula da

componente de trabalho extraordinário e outros suplementos variáveis.

Seguidamente procede-se à análise dos principais agregados de custos.

O custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas ascendeu em 2008 a 89,3 M.€. e registou

apenas um ligeiro aumento em relação ao ano anterior. Este aumento ficou a dever-se fundamentalmente

ao comportamento dos produtos farmacêuticos (2,8%), atendendo a que consumo clínico se assistiu a

uma poupança no montante de 1,1 M.€., o que representou um decréscimo de 3,4%.

CONSUMOS (euros)

Rubrica 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Produtos Farmacêuticos 54.596.936 56.124.566 2,8%Material Consumo Clínico 31.614.180 30.542.668 -3,4%Produtos Alimentares 122.393 169.499 38,5%Material Consumo Hoteleiro 727.581 716.988 -1,5%Material Consumo Administrativo 880.405 933.597 6,0%Material Manutenção Conserv. 894.695 782.471 -12,5%Outro Material Consumo 0 0 -

TOTAL 88.836.189 89.269.789 0,5%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 52

O total das Compras ascendeu em 2008 a 90,1 M.€. registando um aumento de 1,4% face ao ano

anterior, conforme se evidencia no quadro seguinte:

Destacam-se os produtos farmacêuticos que registam um aumento de 2,4 % relativamente a 2007,

consentâneo com a evolução dos consumos.

Salienta-se também o aumento das compras dos produtos alimentares (41,8%), material de consumo

hoteleiro (2,6%) e material de consumo administrativo (0,2%).

As compras de material de consumo clínico tiveram um comportamento semelhante aos consumos deste

material e apresentam um decréscimo na ordem dos 0,2%.

O montante dos consumos registados nos medicamentos apresenta um aumento na ordem dos 5,1%

ascendendo a 48,9 M.€.. Igual comportamento apresenta os outros produtos farmacêuticos que

apresentam um aumento de 27,4% com uma despesa de 1,1 M.€..

Nos reagentes assiste-se a uma poupança de 1,1 M.€., representando um decréscimo de 14,9%.

COMPRAS (euros)

Rubrica 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Produtos Farmacêuticos 54.805.109 56.096.307 2,4%Material Consumo Clínico 31.465.659 31.411.859 -0,2%Produtos Alimentares 119.366 169.253 41,8%Material Consumo Hoteleiro 711.930 730.360 2,6%Material Consumo Administrativo 935.766 937.879 0,2%Material Manutenção Conserv. 882.992 786.231 -11,0%Outro Material Consumo 0 50 -

TOTAL 88.920.823 90.131.940 1,4%

CONSUMOS - PRODUTOS FARMACÊUTICOS (euros)

Rubrica 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Medicamentos 46.489.531 48.871.082 5,1%Reagentes e Produtos Diagnóstico 7.263.570 6.178.200 -14,9%Outros Produtos Farmacêuticos 843.835 1.075.284 27,4%

TOTAL 54.596.936 56.124.566 2,8%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 53

O consumo interno de medicamentos, cujo peso nos consumos totais de medicamentos se situa na

ordem dos 44%, ascendendo a 22 M.€., representa um aumento na ordem dos 10% relativamente a

2007.

Os medicamentos de distribuição gratuita registam um aumento de 2,27%, representando 56% dos

consumos de medicamentos, têm um peso de 30,8 % na estrutura global de consumos.

CONSUMOS - MEDICAMENT. E OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS (euros)

Rubrica 2007 2008 %

Dispensa Gratuita 26.910.730 27.521.256 2,27% Com suporte legal 24.650.358 26.127.388 5,99% Sem suporte legal 2.260.372 1.393.868 -38,33%

Consumo Interno 19.994.627 21.996.499 10,01%Internamento, Consulta, Urgência, Hospital de Dia e Outros19.994.627 21.996.499 10,01%

TOTAL 46.905.357 49.517.755 5,57%

CONSUMOS - MEDICAMENTOS CONSUMIDOS POR PATOLOGIA EM AMBULATÓRIO (euros)

Rubrica 2007 2008 %

Fibrose Quística 0 0 - Insuficientes Crónicos e Transplantados Renais 3.391.084 2.076.698 -38,8% HIV 12.616.775 13.693.297 8,5% Deficiência Hormona de Crescimento 568.999 483.600 -15,0% Síndroma Turner 0 5.084 - Esclerose Lateral Amiotrófica 45.485 46.420 2,1% Esclerose Múltipla 1.382.001 1.529.802 10,7% Síndrome de Lennox-Gastaut 10.908 11.795 8,1% Paraplesias Espásticas Familiares 0 0 - Ataxias Cerebelosas Hereditárias 381 41 -89,3% Doentes Acromegálicos 167.159 209.873 25,6% Profilaxia Rejeição Aguda Transp.Crónico 2.431.194 2.681.181 10,3% Profilaxia Rejeição Aguda T.Card.Alog. 205.344 285.569 39,1% Hepatite C 677.496 803.985 18,7% Hemofília 0 - Tuberculose e Lepra 2.199 1.730 -21,3% Patologia Oncológica 3.176.188 3.475.690 9,4% Doença de Gaucher 82.152 0 -100,0% Planeamento Familiar 0 0 - Outras Patologias 2.153.365 2.216.492 2,9%

0TOTAL 26.910.730 27.521.256 2,3%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 54

Destacam-se nesta área as distribuições efectuadas a doentes com HIV e com patologias oncológicas,

traduzindo-se em encargos de, 13,7 M.€. e 3,5 M.€., o que reflecte um aumento em relação ao ano

anterior de 8,5% e 9,4% respectivamente.

Enquanto não forem adoptadas politicas especificas de financiamento destes medicamentos de

distribuição gratuita, as significativas despesas realizadas nesta área e dificilmente controláveis

repercutem-se negativamente na estrutura de custos das Instituições que prestam este serviço.

Note-se que para um valor de consumos de medicamentos de 48,9 M.€., foram adquiridos 48,8 M.€., o

que evidencia uma gestão adequada de stocks.

O material de consumo clínico representa cerca de 34,2% do total dos consumos e teve uma diminuição

face ao ano anterior de 3,4%. Destaca-se a diminuição do material de tratamento, cuja despesa ascende

a 13,1 M.€., de penso, laboratório, próteses e outro material de consumo clínico. Os artigos cirúrgicos

sofreram um aumento de 9,6% e os electromedicina 7,7 %.

Também nas compras de material de consumo clínico podemos confirmar a diminuição deste tipo de

despesa.

COMPRAS - PRODUTOS FARMACÊUTICOS (euros)

Rubrica 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Medicamentos 46.676.275 48.843.021 4,6%Reagentes e Produtos Diagnóstico 7.278.442 6.183.083 -15,0%Outros Produtos Farmacêuticos 850.393 1.070.202 25,8%

TOTAL 54.805.109 56.096.307 2,4%

CONSUMOS - MATERIAL DE CONSUMO CLÍNICO (euros)

Rubrica 2007 2008 %

Mat. Cons. Clínico - de Penso 562.429 535.069 -4,9%Mat. Cons. Clínico - Artigos Cir. 2.181.173 2.391.362 9,6%Mat. Cons. Clínico - de Tratam. 13.889.449 13.098.205 -5,7%Mat. Cons. Clínico - de Electrom. 575.086 619.181 7,7%Mat. Cons. Clínico - de Laboratór. 431.096 366.335 -15,0%Mat. Cons. Clínico - Próteses 9.801.757 9.523.671 -2,8%Mat. Cons. Clínico - Osteosintese 736.597 754.604 2,4%Mat. Cons. Clínico - Outro M.C. 3.436.594 3.254.240 -5,3%

TOTAL 31.614.180 30.542.668 -3,4%

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Página 55

Quanto aos Fornecimentos e Serviços Externos verificou-se uma diminuição na ordem de 2,3% de 30

M.€. para 29,4 M.€.. A evolução favorável é reflexo da redução dos Subcontratos (5,7%), dos

Fornecimentos e Serviços II (2,1%) e, mais significativamente, dos outros Fornecimentos e Serviços

(77,2%).

Nos subcontratos a diminuição registada é devida ao menor recurso ao exterior, quer no que respeita a

aluguer de camas, quer a meios complementares de diagnóstico.

COMPRAS - MATERIAL DE CONSUMO CLÍNICO (euros)

Rubrica 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Mat. Cons. Clínico - de Penso 538.018 537.421 -0,1%Mat. Cons. Clínico - Artigos Cir. 2.280.766 2.293.938 0,6%Mat. Cons. Clínico - de Tratam. 13.765.324 13.926.649 1,2%Mat. Cons. Clínico - de Electrom. 571.330 627.857 9,9%Mat. Cons. Clínico - de Laboratór. 412.729 373.182 -9,6%Mat. Cons. Clínico - Próteses 9.776.003 9.613.678 -1,7%Mat. Cons. Clínico - Osteosintese 735.760 735.763 0,0%Mat. Cons. Clínico - Outro M.C. 3.385.729 3.303.372 -2,4%

TOTAL 31.465.659 31.411.859 -0,2%

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS (euros)

Rubrica 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Subcontratos 8.650.030 8.157.263 -5,7%Fornecimentos e Serviços I 2.994.353 3.086.988 3,1%Fornecimenthos e Serviços II 4.006.337 3.920.227 -2,1%Fornecimentos e Serviços IIII 13.700.276 14.074.200 2,7%Outros Fornecimentos e Serviços 765.361 174.514 -77,2%

TOTAL 30.116.357 29.413.192 -2,3%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 56

Por outro lado, os meios complementares terapêutica requisitados no exterior sofreram um crescimento

de 82,6%, passando de 1,0 M.€. para 1,8 M.€., devido ao grande aumento do recurso a estas técnicas

em tratamento de doentes em ambulatórios, nomeadamente as litotricias, que registaram grande

aumento de 2008.

SUBCONTRATOS (euros)

Rubrica 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Assistência ambulatória 141.598 129.707 -8,4%Meios Compl. Diagnóstico 2.884.858 2.868.464 -0,6%

Patologia Clinica 471.984 591.211 25,3%Anatomia Patológica 1.048 5.973 469,8%Imagiologia 1.127.976 1.147.023 1,7%

Imagiologia Convencional 15.264 92.029 502,9%TAC 125.895 58.950 -53,2%Ecografias 7.321 7.775 6,2%Ressonâncias Magnéticas 906.596 928.941 2,5%Mamografia 297 3.234 987,2%Angiografia 72.602 56.095 -22,7%Outros 0 0 -

Cardiologia 22.657 10.204 -55,0%EEG 3.701 71.595 1834,5%Medicina Nuclear 217.537 256.779 18,0%Gastrenterologia 98.228 134.989 37,4%Pneumologia 98.228 183 -99,8%Outros 941.727 650.508 -30,9%

Meios Compl. Terapêutica 1.001.975 1.829.829 82,6%CPRE 99.325 0 -100,0%Radioterapia 953.265 708 -99,9%Hemodiálise 0 0 -Medicina Fisica e Reabilitação 17.605 250.936 1325,4%Litotricia 0 1.437.329 -Outros 120.529 4.639 -96,2%Produtos Vendidos Farmácias 0 1.223 -Internamentos 3.936.893 2.056.613 -47,8%Transporte Doentes 486.048 516.103 6,2%Assistência no estrangeiro 2.384 343.477 14305,7%Outr. trab. executados no exterior 99.915 144.470 44,6%Outros subcontratos 96.360 267.376 177,5%

TOTAL 8.650.030 8.157.263 -5,7%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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Nos fornecimentos e serviços I, os aumentos mais significativos verificam-se nos custos com energia,

combustíveis, agua, livros e documentação técnica e material de escritório.

Nos FSE II, verifica-se uma redução de 2,1%, e destacam-se as diminuições nos custos com seguros

(7,6%), Comunicação (5,6%), honorários (1,7%), transportes de mercadorias (100%) e despesas de

representação (71%).

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS I (euros)

Rubrica 2007 2008 %

Electricidade 622.643 633.549 1,8%Combustíveis 1.310.322 1.388.250 5,9%Água 458.825 509.693 11,1%Outros Fluidos 0 0Ferramentas e Utensílios 7.632 6.606 -13,4%Livros Document. Técnica 52.183 137.568 163,6%Material de Escritório 41 930 2142,6%Artigos para Oferta 0 0Rendas e Alugueres 542.708 410.393 -24,4%

TOTAL 2.994.353 3.086.988 3,1%

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS II (euros)

Rubrica 2007 2008 %

Despesas representação 1.203 349 -71,0%Comunicação 543.891 513.404 -5,6%Seguros 17.986 16.620 -7,6%Royalties 0 0 -Transp. de Mercadorias 2.281 0 -100,0%Transporte de Pessoal 67 148 121,3%Deslocações e Estadas 7.336 13.725 87,1%Honorarios 3.433.573 3.375.981 -1,7%

TOTAL 4.006.337 3.920.227 -2,1%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 58

Os fornecimentos e serviços III sofreram um aumento na ordem dos 2,7%, para o qual contribuíram os

acréscimos com contencioso e notariado (101,8%), publicidade e propaganda (37,9%), limpeza, higiene e

conforto (4,7%), trabalhos especializados de recursos humanos (6,1%) e outros trabalhos (41,8%).

Destacam-se as reduções nas rubricas de vigilância e segurança e trabalhos especializados, dadas as

sinergias alcançadas através das negociações de contratos de outsourcing.

Os custos com pessoal ascenderam a 115,7 M.€., traduzindo um aumento dos custos na ordem dos

3,7%.

De referir que o aumento das despesas com os Órgãos de Direcção é consequência de imputação

incorrecta em 2007 de remunerações de membros de Direcção.

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS III (euros)

Rubrica 2007 2008 %

Contencioso Notariado 25.882 52.243 101,8%Conserv. e Reparação 2.450.883 2.439.368 -0,5%Public. e Propaganda 44.938 61.983 37,9%Limp., Higiene e Conforto 2.771.742 2.900.875 4,7%Vigilância e Segurança 1.234.411 1.179.799 -4,4%Trab. Especializ. - Informática 222.533 101.340 -54,5%Trab. Especializ. - Alimentação 2.831.642 2.391.760 -15,5%Trab. Especializ. - Lavandaria 679.509 655.302 -3,6%Trab. Especializ. - Rec. Humanos 1.635.439 1.734.384 6,1%Outros Trab. Especializ. 1.803.298 2.557.145 41,8%

TOTAL 13.700.276 14.074.200 2,7%

DESPESAS COM PESSOAL (euros)

Rubrica 2007 2008 %

Remunerações Órgãos Direcção 639.474 701.607 9,7%Remunerações Base do Pessoal 63.708.115 65.762.937 3,2%Suplementos de Remunerações 19.675.957 19.632.154 -0,2%Prestações Sociais Directas 542.089 556.616 2,7%Subsídios de Férias e Natal 11.291.989 11.914.021 5,5%Pensões 941.603 1.153.701 22,5%Encargos sobre Remunerações 13.839.099 14.577.442 5,3%Seguros e Acidentes de Trabalho 87.454 100.138 14,5%Encargos Sociais Voluntários 0 -Outros Custos com Pessoal 882.959 1.301.416 47,4%

TOTAL 111.608.739 115.700.030 3,7%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 59

As medidas de gestão adoptadas, proporcionaram uma poupança na despesa com suplementos de

remunerações na ordem de 0,2 %.

A despesa nas rubricas remunerações base do pessoal, subsídio de férias e natal, encargos sobre

remunerações e seguros e acidentes de trabalho sofreram um acréscimo na ordem dos 3,2 %, 5,5%,

5,3% e 14,5% respectivamente.

As rubricas pensões e outros custos com pessoal também tiveram uma evolução desfavorável em 22,5%

e 47,4%.

De acordo com as disposições legais estabelecidas, os encargos com remunerações suplementares

ascenderam a 14,3 M.€. e diminuíram 8,0 %. A despesa na rubrica noites e suplementos foi a que mais

contribuiu para essa redução, registando uma quebra de 31,7% comparativamente com o ano transacto.

ENCARGOS COM O DECRETO LEI 62/79 (euros)

Rubrica 2007 2008 %

1 - Ordenados e Salários 64.347.588 66.464.543 3,3%2 - Horas Extraordinárias 8.188.903 8.355.806 2,0%3 - Prevenções 2.465.310 2.601.503 5,5%4 - Noites e Suplementos 4.893.545 3.343.273 -31,7%

5 - Decreto Lei 62/79 (2)+(3)+(4) 15.547.758 14.300.581 -8,0%

% DL 62/79/Ord. e Salários (5)/(1) 24,2% 21,5%

DECRETO LEI 62/79 - DISTRIBUIÇÃO POR GRUPOS PROFISSIONAIS (euros)

Rubrica 2007 2008 %

1 - Ordenados e Salários 64.347.588 66.464.543 3,3% Médicos 24.237.090 24.549.335 1,3% Enfermeiros 19.994.906 21.336.235 6,7%

Outro Pessoal (a) 20.115.592 20.578.973 2,3%2 - Horas Extraordinárias 8.188.903 8.355.806 2,0% Médicos 7.317.322 7.482.160 2,3% Enfermeiros 112.763 175.831 55,9% Outro Pessoal 758.818 697.815 -8,0%3 - Prevenções 2.465.310 2.601.503 5,5% Médicos 1.806.054 1.945.688 7,7% Enfermeiros 380.380 387.783 1,9% Outro Pessoal 278.875 268.031 -3,9%4 - Noites e Suplementos 4.893.545 3.343.273 -31,7% Médicos 695.832 589.162 -15,3% Enfermeiros 3.372.594 1.895.916 -43,8% Outro Pessoal 825.119 858.195 4,0%5 - Decreto Lei 62/79 - (2)+(3)+(4) 15.547.758 14.300.581 -8,0% Médicos 9.819.208 10.017.010 2,0% Enfermeiros 3.865.737 2.459.531 -36,4% Outro Pessoal 1.862.812 1.824.041 -2,1%

6 - % Dec Lei 62/79 nos ordenados Médicos 40,5% 40,8% Enfermeiros 19,3% 11,5% Outro Pessoal 9,3% 8,9%

(a) Inclui c/ 641 - Remuneração dos órgãos directivos

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 60

Os médicos foram o grupo profissional que mais peso teve nos custos com horas extraordinárias,

auferindo cerca de 89,6% do seu valor total, tendo registado um aumento de 2,3% face ao ano transacto.

Nas prevenções merecem também destaque o encargo gerado pelos médicos, que atinge 74,8% do total

dispendido com este tipo de remuneração.

Ao contrário, a rubrica noites e suplementos regista um decréscimo de 31,7% e é o pessoal de

enfermagem que gera o maior encargo que atinge os 56,7% do total deste tipo de remuneração.

Para além do vencimento, os médicos receberam em média, a título de remuneração adicional integrado

no âmbito do DL 62/79, mais 40,8% do vencimento, enquanto, os enfermeiros ganharam em média, mais

11,5%.

O montante das Prestações de Serviços registou um decréscimo de 7,3% face ao ano anterior passando

de 233,1 M.€. para 216,1 M.€.. Esta diminuição é influenciada de forma determinante pela diminuição do

valor da verba de convergência associado ao contrato-programa, que passou de 60,6 M.€. para 42,1 M.€.

e constitui uma diminuição na ordem dos 30,5%.

O internamento regista uma diminuição da facturação 3,7%, mas em contrapartida a consulta externa

regista um incremento na ordem dos 13,6% passando de 37,5 M.€. para 42,6 M.€.. O hospital de Dia e

os Meios Complementares registaram uma diminuição de 43,7% e 17,4% respectivamente.

A urgência e as taxas moderadoras apresentam um crescimento de 3,5% e 42,6%.

Nas outras Prestações de Serviço há a registar o aumento das visitas domiciliárias (38,3%), dos GDH’s

Ambulatório (32,1%) e nas outras prestações.

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS (euros)

Rubrica 2007 2008 %

Actividade HospitalarPrestações de Serviços

Internamento 90.934.249 87.544.562 -3,7%Consulta Externa 37.455.165 42.563.506 13,6%Hospital de Dia 4.773.345 2.688.590 -43,7%Urgência 22.763.043 23.554.210 3,5%Meios Complem. de Diag. e Terap. 7.043.501 5.816.971 -17,4%Taxas Moderadoras 1.745.704 2.489.296 42,6%

Outras Prestações de Serviços de SaúdeVisitas domiciliárias 4.947 6.843 38,3%GDH Ambulatório 5.349.025 7.068.604 32,1%

GDH Cirúrgicos 6.212.570 -GDH Médicos 856.035 -

Programas verticais 2.370.860 1.827.950 -22,9%Plano de Convergência 60.628.997 42.115.720 -30,5%Outras Prestações de Serviços de Saúde 35.000 411.817 1076,6%

Outras Prestações de Serviços 680 38.735 5596,0%TOTAL 233.104.514 216.126.803 -7,3%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 61

O montante global do Contrato programa celebrado com a ACSS para 2008 ascendeu a 150,7 M.€.

acrescido de uma verba de convergência no montante de 39,9 M.€..

A valorização da produção associada ao Contrato programa, embora ainda não facturada, ascende a

186,3 M.€., correspondendo a uma taxa de execução de 97,7 %.

O valor recebido mensalmente a título de adiantamento por conta do Contrato Programa foi de 14.3 M.€.,

que será objecto de acerto de contas com a facturação a emitir.

5.3.2. ANÁLISE FINANCEIRA

O total do Activo liquido atingiu o montante de 228,2 M.€., registando um decréscimo de 14,3%

relativamente a 31 de Dezembro de 2007 resultante da diminuição do Activo circulante líquido. O Passivo

acompanhou a diminuição do activo Circulante.

Rubricas de Balanço (milhares de euros)

2007 2008 %

Activo Total Líquido 266.243,6 228.233,3 -14,3%Imobilizado Líquido 80.233,6 80.789,3 0,7%Activo Circulante Líquido 186.010,0 147.444,0 -20,7%Existências Líquidas 7.567,7 8.566,8 13,2%Créditos a curto prazo 52.675,7 47.628,7 -9,6%Disponibilidades 85.822,5 56.077,3 -34,7%Acrescimos e Diferimentos - Acrescimos de proveitos 39.912,4 35.164,0 -11,9% Custos diferidos 31,6 7,2 -77,4%

Capital Próprio 136.284,8 121.552,9 -10,8%Passivo 129.958,8 106.680,5 -17,9%Passivo de curto prazo 108.994,9 83.263,8 -23,6%Acrescimos e Diferimentos - Acrescimos de custos 17.112,1 19.874,3 16,1% Proveitos diferidos 3.851,8 3.542,4 -8,0%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 62

BALANÇOS COMPARADOS - ACTIVO (euros)

%

Valor % Activo Valor % Activo 2007-2008ACTIVO

IMOBILIZADO

Imobilizado Incorpóreo Bruto 1.148.888,04 0,5% 1.148.888,04 0,4% 0,0%Amortizações Acumuladas 1.078.091,62 1.024.091,46 5,3%

Imobilizado Incorpóreo Líquido 70.796,42 0,0% 124.796,58 0,0% -43,3%Imobilizado Corpóreo Bruto 155.453.979,12 68,1% 147.602.744,70 55,4% 5,3%

Imobilizado Corpóreo 145.268.611,23 63,6% 142.959.960,04 53,7% 1,6%Imobilizado em Curso corpóreo 10.185.367,89 4,5% 4.642.784,66 1,7% 119,4%

Amortizações Acumuladas 74.735.467,67 67.493.897,38 10,7%Imobilizado Corpóreo Líquido 80.718.511,45 35,4% 80.108.847,32 30,1% 0,8%

Total de imobilizado bruto 156.602.867,16 68,6% 148.751.632,74 55,9% 5,3%Total de Amortizações acumuladas 75.813.559,29 68.517.988,84 10,6%

Total de imobilizado Líquido 80.789.307,87 35,4% 80.233.643,90 30,1% 0,7%

CIRCULANTE

EXISTÊNCIASMatérias-primas,subsid.e consumo 8.657.415,78 3,8% 7.653.781,16 2,9% 13,1%Provisões p/ depreciação de existências 90.647,62 86.039,20 5,4% Total das existências Líquidas 8.566.768,16 3,8% 7.567.741,96 2,8% 13,2%

DIVIDAS DE TERCEIROS - Curto prazoClientes 25.386.966,22 11,1% 44.824.400,77 16,8% -43,4%Clientes e utentes cobrança duvidosa 12.178.836,35 5,3% 9.960.590,31 3,7% 22,3%Adiantamentos a fornecedores 921.945,24 0,4% 227.767,50 0,1% 304,8%Estado e outros entes públicos 797.796,07 0,3% 489.057,80 0,2% 63,1%Outros devedores 20.522.038,82 9,0% 7.134.460,76 2,7% 187,6%Provisões p/ Clientes Cob. Duvidosa 12.178.836,35 9.960.590,31 22,3% Total dividas de terceiros Curto Prazo 47.628.746,35 20,9% 52.675.686,83 19,8% -9,6%

Titulos Negociáveis 40.000.000,00 17,5% 4.940.120,25 1,9% 709,7%Depósitos em instituições financeiras 16.075.709,87 7,0% 80.872.081,18 30,4% -80,1%Caixa 1.612,37 0,0% 10.306,44 0,0% -84,4%

Total de Disponibilidades 56.077.322,24 24,6% 85.822.507,87 32,2% -34,7%

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimos de proveitos 35.164.048,38 15,4% 39.912.418,15 15,0% -11,9%Custos diferidos 7.150,23 0,0% 31.603,80 0,0% -77,4% Total acréscimos e diferimentos 35.171.198,61 15,4% 39.944.021,95 15,0% -11,9%

TOTAL ACTIVO CIRCULANTE 147.444.035,36 64,6% 186.009.958,61 69,9% -20,7%

Total Activo 228.233.343,23 100,0% 266.243.602,51 100,0% -14,3%

2008 2007

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 63

O Imobilizado liquido ascende a 80,8 M.€., tendo se registado um acréscimo de 0,7% relativamente ao

registado em 31 de Dezembro de 2007 e representa cerca de 35% do total do activo e 67% do Capital

Próprio.

O Activo circulante com o montante de 147,4 M.€., representa cerca de 65% do Activo liquido e registou

um decréscimo de 20,7% comparativamente com o ano anterior. Esta evolução resultou da diminuição do

montante das dívidas de terceiros (9,6%) e das disponibilidades (34,7%). Contribuiu também os

Acréscimos de Proveitos (-12%), onde se realça o registo dos proveitos de actos médicos prestados em

2008 mas ainda não facturados, à ACSS no âmbito do Contrato Programa (15,7 M.€.), aos Subsistemas,

Clientes e Utentes (19,4 M.€.)

A diminuição do Activo Circulante foi acompanhada pela diminuição do Passivo (17,9%), onde se destaca

a diminuição das dívidas a terceiros de curto prazo (24,0%).

As existências tiveram um incremento de cerca de 1 M.€..

BALANÇOS COMPARADOS - C. PRÓPRIO E PASSIVO (euros)

%

Valor % CP+PAS Valor % CP+PAS 2007-2008CAPITAL PRÓPRIO

Capital Social 126.860.000,00 55,6% 126.860.000,00 47,6% 0,0%Reservas 44.708.458,08 19,6% 44.391.755,29 16,7% 0,7%Resultados Transitados -35.000.532,80 -15,3% -35.880.754,92 -13,5% -2,5%Resultado Líquido do Exercicío -15.015.051,85 -6,6% 913.774,39 0,3% -1743,2%

Total de Capitais Próprios 121.552.873,43 53,3% 136.284.774,76 51,2% -10,8%

PASSIVO

Dividas a Terceiros M/L Prazo 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,0%Provisões para outros riscos e encargos 3.186.228,62 1,4% 3.581.620,66 1,3% -11,0%Adiantamentos de clientes, utentes e instit. Minist. Saúde 784.251,12 0,3% 715.839,44 0,3% 9,6%Fornecedores c/c 30.919.529,59 13,5% 83.145.059,25 31,2% -62,8%Fornecedores - Facturas recepção e conferência 4.472.682,69 2,0% 1.870.574,89 0,7% 139,1%Emprestimos obtidos 25.000.000,00 11,0% 430.000,00 0,2% 5714,0%Fornecedores de imobilizado c/c 3.646.229,45 1,6% 5.655.380,14 2,1% -35,5%Estado e outros entes públicos 3.485.882,69 1,5% 3.190.216,57 1,2% 9,3%Outros credores 11.768.996,80 5,2% 10.406.241,05 3,9% 13,1%

Total de débitos a curto prazo 80.077.572,34 35,1% 105.413.311,34 39,6% -24,0%

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimos de custos 19.874.305,87 8,7% 17.112.137,45 6,4% 16,1%Proveitos diferidos 3.542.362,97 1,6% 3.851.758,30 1,4% -8,0% Total acréscimos e diferimentos 23.416.668,84 10,3% 20.963.895,75 7,9% 11,7%

Total Passivo 106.680.469,80 46,7% 129.958.827,75 48,8% -17,9%

Total do Capital Proprio e Passivo 228.233.343,23 100,0% 266.243.602,51 100,0% -14,3%

2008 2007

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 64

O Capital Próprio ascende a 121,6 M.€., representa 53% do total do Balanço e regista um decréscimo de

10,8% relativamente ao ano anterior, influenciado pelo prejuízo apurado no exercício.

No que respeita às rubricas de Passivo no total de 106,7 M.€., apresenta um decréscimo de 17,9% face

ao ano anterior. Tal diminuição ficou a dever-se:

• Diminuição da Provisão para riscos e encargos de 3,6 M.€. para 3,2 M.€.;

• Diminuição das dividas a terceiros que passaram de 105,4 M.€. para 80,1 M.€., para a qual

contribuiu o decréscimo nas rubricas Fornecedores c/c e Fornecedores de Imobilizado.

A rubrica empréstimos obtidos apresenta um saldo de 25 M.€. resultantes do adiantamento recebido do

Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde para pagamento a

fornecedores, de acordo com a portaria 1369-A2008 de 28 de Novembro.

Aplicações de Fundos Origens de Fundos (milhares de euros)

2007 2008 % 2007 2008 %

Activo Fixo Capital Próprio -Imobilizado liquido 80.233,6 80.789,3 0,7% Fundo Patrimonial 140.104,9 125.088,1 -10,7%

Activo Circulante 185.978,4 147.436,9 Capital AlheioExistencias 7.567,7 8.566,8 13,2% Exigivel de curto prazo 126.107,1 103.138,1 -18,2%Realizavél a curto prazo 92.588,1 82.792,8 -10,6%Disponivel 85.822,5 56.077,3 -34,7%

Total aplicações 266.212,0 228.226,2 -14,3% Total Origens 266.212,0 228.226,2 -14,3%

RÁCIOS

2007 2008Rácios de Liquidez

. Liquidez Geral 1,47 1,43

. Liquidez Reduzida 1,41 1,35

. Liquidez Imediata 0,68 0,54

Rácios de Autonomia Financeira, Solvabilidade e Endividamento. Autonomia Financeira 0,53 0,55. Solvabilidade 2,11 2,21. Endividamento 0,47 0,45. Remuneração do Capital alheio 0,001 0,001

Prazos Medio (dias). Pagamento 262 111

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 65

Os indicadores financeiros apresentados confirmam a manutenção de uma situação financeira

equilibrada, com bom nível de cobertura do activo por capitais próprios e com níveis de liquidez

adequados.

Por outro lado, é de realçar o esforço desenvolvido ao nível da redução do prazo médio de pagamentos,

em sintonia com o Programa “Pagar a tempo e horas” estabelecido pelo Governo. Este prazo passou de

262 dias em 2007 para 111 dias em 2008, redução para a qual contribuiu a operação realizada próximo

do final do ano, com a contracção de um empréstimo de 25 milhões de euros junto do Fundo de Apoio ao

Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional de Saúde, conforme já referido.

Na análise da estrutura financeira é ainda de realçar:

• O rácio de liquidez geral apresenta valor superior à unidade, reflectindo um excedente do activo

circulante sobre o passivo de curto prazo;

• A situação de tesouraria, reflectida no indicador de liquidez reduzida, indicia igualmente a

ausência de problemas imediatos ao nível da capacidade do CHLO solver os seus

compromissos de curto prazo;

• O grau de endividamento é perfeitamente sustentável, representando o passivo exigível apenas

47% e 45% do total do Activo líquido em 2007 e 2008 respectivamente;

• O Passivo foi remunerado a uma taxa de 0,1% nos anos de 2007 e 2008, o que reflecte um nível

de onerosidade bastante baixo e perfeitamente sustentável

• O prazo médio de pagamentos reflecte bem a diminuição do exigível de curto prazo, passando

de 262 dias em 2007 para 111 dias em 31 de Dezembro de 2008.

Indicadores (milhares de euros)

2007 2008 %

Equilibrio Financeiro. Fundo Maneio 59.871,3 44.298,8 -26,0%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 66

5.3.3. EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

O montante total dos custos suportados em 2008, apresenta um desvio de 2,2% em relação ao previsto

no orçamento, enquanto os proveitos orçamentados foram superados em 0,4%.

Para o aumento dos proveitos contribuiu o comportamento dos outros proveitos, designadamente os

proveitos suplementares.

Nos custos, cujo orçamento, extremamente ambicioso, reflectia mesmo uma redução nominal face a

2007, salienta-se uma poupança nos consumos face ao orçamento de 3,2% e um desvio da mesma

grandeza percentual nos fornecimentos e serviços externos, apesar destes terem sido inferiores aos

registados em 2007,

Os custos com pessoal e os outros custos ultrapassaram o orçamentado em 3,7% e 22,9%

respectivamente.

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL (euros)

Designação Orçamento 2008 Real 2008 %

CUSTOS 247.503.718 253.067.968 2,2%CMVMC(Consumos) 92.185.719 89.269.789 -3,2%Fornecimentos e Serviços Externos 28.505.846 29.413.192 3,2%Custos c/ Pessoal 111.606.418 115.700.030 3,7%Outros Custos 15.205.735 18.684.956 22,9%

PROVEITOS 237.171.933 238.083.600 0,4%Vendas/Prestação de Serviços 219.153.599 216.127.471 -1,4%Outros Proveitos 18.018.334 21.956.129 21,9%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 67

5.3.4. INVESTIMENTO

O investimento total realizado em 2008 ascendeu a 8,7 M.€..

A política de investimento teve como acção prioritária a remodelação das instalações (obras ainda em

curso), renovação de equipamentos e a informatização dos serviços, conforme se evidencia no quadro

seguinte:

Destaca-se o investimento efectuado ao nível da remodelação das instalações, nomeadamente

remodelação do piso 2 e 3 , bloco operatório e urgência geral do edifício 1 do HSFX , serviço de

Imagiologia, refeitório e rede de água e aquecimento central do HEM, que, na sua generalidade se

encontrava em fase de conclusão no final de 2008, e por isso posicionado em imobilizado em curso, mas

que, entretanto, já foi transferido, na sua maior parte, para imobilizado firme.

O equipamento básico com um peso na ordem 24% representou igualmente um acentuado investimento,

apesar de em termos comparativos ter-se verificado uma redução em cerca de 30%, face a 2007.

INVESTIMENTO (euros)

∆∆∆∆ %

Valor Peso % Valor Peso % 2007-2008Imobilizado Corpóreo 5.735.420 56,4% 3.188.927 36,5% -44,4%Edificios e Outras construções 1.357.817 13,3% 131.102 1,5% -90,3%Equipamento Básico 2.996.839 29,5% 2.090.184 23,9% -30,3%

Médico-Cirurgico 918.698 9,0% 991.550 11,4% 7,9%de Imagiologia 861.730 8,5% 395.031 4,5% -54,2%de Laboratório 202.217 2,0% 49.393 0,6% -75,6%Mobiliário Hospitalar 242.728 2,4% 429.502 4,9% 76,9%Desinfecção e esterilização 35.662 0,4% 29.167 0,3% -18,2%de Hotelaria 88.903 0,9% 107.896 1,2% 21,4%Outro 646.900 6,4% 87.646 1,0% -86,5%

Equipamento de transporte 18.442 0,2% 57.366 0,7% 211,1%Ferramentas e Utensílios de desgaste rápido 642 0,0% 457 0,0% -28,8%Equipamento Administrativo 84.611 0,8% 180.848 2,1% 113,7%Equipamento Informático 1.277.071 12,6% 728.969 8,3% -42,9%Taras e Vasilhame 0 0,0% 0 0,0% 0,0%Outras 0 0,0% 0 0,0% 0,0%Imobilizado em Curso corpóreo 4.439.484 43,6% 5.542.583 63,5% 24,8%Imobilizado Incorpóreo 0 0,0% 0 0,0% 0,0%Despesas de instalação 0 0,0% 0 0,0% 0,0%Despesas investigação e desenvolvimento 0 0,0% 0 0,0% 0,0%

TOTAL INVESTIMENTO 10.174.904 100,0% 8.731.510 100,0% -14,2%

2007 2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 68

As aquisições mais relevantes foram as de equipamentos médico-cirúrgicos, imagiologia e mobiliário

hospitalar cujo investimento atingiu cerca de 1,8 M.€..

De realçar ainda o investimento na área de sistemas de informação que ascendeu 1,5 M.€. no qual

destacamos o processo clínico electrónico, que inclui a informatização da urgência (obra ainda em curso).

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 69

5.4. RECURSOS HUMANOS

5.4.1. EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS POR GRUPOS PROFISSIONAIS

Em 31 de Dezembro de 2008, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE, contava com 4.337

efectivos que, apesar de um esforço de contenção de admissões, registou um acréscimo de 180

elementos relativamente ao ano anterior, que se justifica por diversos factores.

F.Púb. C.I.T. P. S. Total F. Púb. C. I. T. P. S. Total F. Púb. C. I. T. Total

Dirigente 31 7 38 25 9 34 -19% 29% -10,5%

Médico 609 120 78 807 590 135 110 835 -3% 13% 3,5%

Téc. Sup. Saúde 37 12 49 30 10 40 -19% -17% -18,4%

Téc. Superior 26 43 3 72 23 60 3 86 -12% 40% 19,4%

Técnico 3 3 3 3 #DIV/0! 0% 0,0%

Enfermagem 626 643 58 1.327 599 750 50 1.399 -4% 17% 5,4%

Informática 7 6 13 4 7 11 -43% 17% -15,4%

Docente 3 3 1 3 4 #DIV/0! 0% 33,3%

Téc. Diag. Terap. 217 70 30 317 211 92 41 344 -3% 31% 8,5%

Téc.Profissional 22 8 30 18 8 26 -18% 0% -13,3%

Administrativo 153 297 2 452 145 315 460 -5% 6% 1,8%

Auxiliar 607 400 1007 569 489 1.058 -6% 22% 5,1%

Operário 28 7 1 36 25 8 1 34 -11% 14% -5,6%

Religioso 2 1 3 2 1 3 0% 0% 0,0%

TOTAL 2.365 1.620 172 4.157 2.242 1.890 205 4.337 -5% 17% 4,3%

∆%∆%∆%∆%

GRUPOS PROFISSIONAIS POR VÍNCULO

Grupos de Pessoal

2007 2008

As variações mais significativas, referem-se a um acréscimo dos grupos de pessoal Técnico de

Diagnóstico e Terapêutica, Enfermagem, Auxiliar e Médico.

A abertura de um novo serviço de Medicina IV no HSFX, devido à transferência de camas alugadas no

exterior (CLISA), a abertura de uma nova sala de bloco operatório, e a transferência inter-hospitais do

CHLO de alguns serviços de internamento, nomeadamente, Hematologia e Ortopedia, com acréscimo de

camas, conduziram à admissão de mais enfermeiros e auxiliares, registando estes dois grupos

profissionais um aumento de 72 e 51 elementos no ano 2008, respectivamente.

Verifica-se, tal como em anos anteriores, a concentração do maior número de efectivos, nos grupos de

pessoal de enfermagem, auxiliar e médico, que representam cerca de 76% do total de profissionais do

CHLO.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 70

Em matéria de regime jurídico de emprego, 2.242 colaboradores pertencem ao regime jurídico da função

pública, que representa 52% e 2.095 são abrangidos por outros tipos de vínculo, nomeadamente

contratos individuais de trabalho e prestações de serviço.

Pessoal Distribuído por tipo de vínculo 2007

F. Pública57%

Outros Vínculos

43%

Pessoal Distribuído por tipo de vínculo 2008

F. Pública

52%

Outros

Vínculos

48%

5.4.2. MOBILIDADE DE PESSOAL

O quadro seguinte possibilita analisar a mobilidade por grupos profissionais:

2007 2008 2007 2008

Dirigente 5 11 120,0% 10 3 -70,0%

Médico 132 129 -2,3% 119 147 23,5%

Téc. Sup. Saúde 8 4 -50,0% 2 16 700,0%

Téc. Superior 6 11 83,3% 6 -100,0%

Técnico 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!

Enfermagem 140 123 -12,1% 159 200 25,8%

Informática 0 2 #DIV/0! 1 2 100,0%

Téc. Diag. Terap. 27 17 -37,0% 22 45 104,5%

Téc.Profissional 4 4 0,0% 2 -100,0%

Administrativo 51 33 -35,3% 57 39 -31,6%

Auxiliar 101 126 24,8% 117 189 61,5%

Operário 3 2 -33,3% 1 1 0,0%

Religioso #DIV/0! 0 #DIV/0!

TOTAL GERAL 477 462 -3,1% 496 642 29,4%

% Admissões 11,9% 14,8% 24,1%

% Saídas 11,5% 10,7% -7,2%

MOBILIDADE DE PESSOAL

∆%∆%∆%∆%Saídas Admissões

Grupos Profissionais ∆%∆%∆%∆%

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 71

Quanto às saídas verificou-se um

ligeiro decréscimo relativamente ao

ano 2007, tendo sido acompanhado

por um aumento nas admissões de

29,4%, justificado anteriormente. O

número total de profissionais no

final do ano 2008 fixou-se em 4.337.

5.4.3. ABSENTISMO

A taxa de absentismo do CHLO foi em 2008 de 7,8%, valor ligeiramente superior à verificada no ano 2007

que foi de 7,2%. Para essa taxa contribuiu, com alguma relevância, a ausência por doença e

maternidade, tendo-se contabilizado com estas justificações 31.368 dias e 21.731 dias, respectivamente,

cerca de 63,3% do total de faltas.

2007 2008 ∆%∆%∆%∆% 2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Dirigente 120 323 169,2% 1,3% 3,8% 200,8%

Médico 12.709 13.314 4,8% 7,0% 7,4% 5,3%

Téc. Sup. Saúde 312 845 170,8% 2,6% 8,5% 231,8%

Téc. Superior 877 1.486 69,4% 5,1% 7,2% 40,9%

Técnico 2 201 9950,0% 0,3% 26,9% 9950,0%

Enfermagem 19.173 22.524 17,5% 6,1% 6,7% 10,5%

Informática 146 132 -9,6% 4,5% 4,8% 6,8%

Docente 42 22 -47,6% 5,6% 2,2% -60,7%

Téc. Diag. Terap. 4.596 5.394 17,4% 6,4% 7,1% 11,2%

Téc. Profissional 827 1.287 55,6% 11,1% 19,9% 79,6%

Administrativo 7.944 11.373 43,2% 7,1% 9,9% 40,1%

Auxiliar 25.880 25.839 -0,2% 10,3% 9,8% -5,0%

Operário 1.863 1.170 -37,2% 20,8% 14,2% -31,5%

Religioso 5 0 -100,0% 0,7% 0,0% -100,0%

TOTAL 74.496 83.910 12,6% 7,2% 7,8% 8,0%

Taxa de Absentismo =

Nº de Faltas /(Dias de Trabalho * Nº de Efectivos) * 100

ABSENTISMO POR GRUPOS PROFISSIONAIS

Dias de Ausência Tx de AbsentismoGrupos de Pessoal

11,9%11,5%

14,8%

10,7%

5,0%

7,0%9,0%

11,0%13,0%

15,0%

17,0%

Admissões S aídas

2007

2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 72

De referir a redução dos índices de absentismo

dos grupos de pessoal auxiliar e operário com

9,8% e 14,2 % , que representa um decréscimo

de 5% e 31,5% respectivamente. O valor

registado no absentismo do pessoal técnico, com

apenas 3 elementos, é justificado por uma

ausência de maternidade no período de

referência.

5.4.4. ESTRUTURA ETÁRIA

Da análise da distribuição etária do pessoal conclui-se que 60% dos colaboradores têm menos de 44

anos e que é na faixa etária entre os 25 e 29 anos, que se situa o maior número, cerca de 18,7%. Por

outro lado, com idade superior a 59 anos, registam-se 150 colaboradores, cerca de 3,6% do total de

profissionais.

Distribuíção Etária por Sexo - 2008

0 200 400 600 800 1000

18 - 24

25 - 29

30 - 34

35 - 39

40 - 44

45 - 49

50 - 54

55 - 59

60 - 64

65 - 69

70 e maisMasculino Feminino

Taxa de Absentismo 2007/2008

1,3%

7,0%

2,6%

5,1%

0,3%

6,1%

5,6%

6,4%

11,1%

7,1%

10,3%

20,8%

3,8%

7,4%

8,5%

7,2%

6,7%

4,8%

2,2%

7,1%

19,9%

9,9%

9,8%

14,2%

0,0%

4,5%

0,7%

26,9%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%

Dirigente

Médico

Téc. Sup. Saúde

Téc. Superior

Técnico

Enfermagem

Informática

Docente

Téc. Diag. Terap.

Téc. Profissional

Administrativo

Auxiliar

Operário

Religioso

2007 2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 73

Quanto à distribuição etária por sexo, enquanto o grupo de maior dimensão no sexo feminino se

encontra no escalão etário entre os 25 – 34 anos, no sexo masculino o escalão mais populoso situa-se

entre os 25 – 29 e 35 – 39 anos.

40,1

38,3

38,8

38,6

39,9

38,1

37,0 38,0 39,0 40,0 41,0

Masculino

Feminino

TOTAL

2008

2007

No que se refere à idade média dos colaboradores do CHLO, esta situa-se nos 38,6 anos, tendo-se

verificado uma diminuição deste parâmetro, quer no grupo de pessoal feminino, quer no masculino,

justificada pelo aumento do número de aposentações.

5.4.5. FORMAÇÃO

O Plano de Formação do CHLO para 2008 resultou de um processo de diagnóstico de necessidades de

formação que integrou diversas componentes:

- Orientações do Conselho de Administração (Projectos institucionais a desenvolver, em curso e outros)

- Informação recolhida através de Questionário enviado a todos os Directores e Responsáveis de Serviço

- Necessidades diagnosticadas anteriormente e ainda não satisfeitas.

Do Projecto aprovado constavam 336 acções de formação e 3.334 profissionais envolvidos, num total de

4.188 horas de formação.

Com base no Plano de Formação, foram seleccionados alguns cursos e apresentadas duas candidaturas

ao Programa Operacional Saúde XXI (IIIQCA/FSE), medida 2.4 – Formação de Apoio a Projectos de

Modernização da Saúde, tendo obtido aprovação parcial apenas numa delas: Projecto 006737/2008/936,

a desenvolver de 7/3/2008 a 23/9/2009, abrangendo 13 cursos (21 acções – 318 formandos).

2007 2008 ∆%∆%∆%∆%Masculino 40,1 39,9 -0,5%

Feminino 38,3 38,1 -0,6%

TOTAL 38,8 38,6 -0,6%

IDADE MÉDIA POR SEXOS

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 74

2007 2008 ∆%∆%∆%∆%N.º Acções 163 175 7,4%

N.º Total Formandos 2.416 2.312 -4,3%

N.º Horas Formação 2.640 2.739 3,8%

ACTIVIDADE DO CENTRO DE FORMAÇÃO

Taxas de realização:

N.º acções: 90% (194 previstas)

N.º formandos: 97% (2.364 previstos)

N.º horas de formação. 84% (3.258 previstas)

Do projecto inicialmente aprovado, alguns dos cursos previstos, por diferentes motivos tiveram de

transitar para 2009.

Do conjunto da actividade desenvolvida, salientamos:

� Formação em Prevenção e Controlo de Infecção Associada aos Cuidados de Saúde

� Formação na área da Reanimação (Suporte Básico e Avançado de Vida)

� Sistema de Classificação de Doentes (Enfermagem)

� Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE)

� Reuniões Pediátricas

� Formação em Processo Clínico Electrónico

� Formação em SONHO, RHV e SAG

5.4.5.1 FORMAÇÃO PRÉ-GRADUADA

O CHLO participou no ensino pré-graduado, com base em protocolo de acordo com a Faculdade de

Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, desde o início do seu funcionamento. Participou

igualmente no ensino pré-graduado de algumas Universidades Privadas sendo estabelecido um modelo

de protocolo para esta articulação.

5.4.5.2 FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA - INTERNATO

A existência de médicos em formação é um importante contributo para a evolução técnico-científica dos

cuidados de saúde prestados.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 75

Neste âmbito, o hospital assegurou o funcionamento dos internatos médicos, e colaborou na formação de

internos de outras instituições, nomeadamente, das forças armadas, e das Regiões Autónomas.

O CHLO mantém ainda protocolos com os PALOP para formação de médicos, em estágios

correspondentes às várias especialidades médicas.

5.4.5.3 FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM

Durante o ano de 2008, 556 enfermeiros frequentaram acções de formação, correspondendo a 9.912

horas de formação. As acções de maior representatividade foram:

- Formação em Prevenção e Controlo de Infecção Associada aos Cuidados de Saúde;

- Formação na área da Reanimação (Suporte Básico e Avançado de Vida);

- Sistema de Classificação de Doentes por graus de dependência de cuidados de Enfermagem;

- Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE/SAPE).

O Hospital recebeu para estágio vários estudantes, dos cursos de licenciatura em enfermagem e de

cursos de pós licenciatura em diversas especialidades de Escolas de Enfermagem de praticamente todo

o país com as quais se mantêm protocolos.

Recebeu também alguns estudantes de cursos de especialização em enfermagem de escolas

estrangeiras, no âmbito dos programas Sócrates/Erasmus.

5.5. SISTEMAS E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

Na vertente de sistemas e tecnologias de informação, foi implementado o Processo Clínico Electrónico

(PCE), usando a aplicação HCIS da HP, nas Urgências de Pediatria (Junho de 2008) e Obstetrícia (Julho

de 2008) ambas no HSFX e nas Urgências de Oftalmologia e Otorrinolaringologia (Outubro de 2008)

ambas no HEM.

O processo de análise do PCE na Urgência Geral, iniciou-se, no HSFX, no último trimestre de 2008 para

posterior implementação durante 2009.

O sistema de Prescrição Electrónica foi também extensivo a todas as camas de internamento do CHLO, à

excepção das Unidades de Cuidado Intensivo (UCI).

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 76

Fruto das necessidades da área de Imagiologia, no que diz respeito ao armazenamento de imagem, foi

implementado um sistema PACS (Picture Archiving and Communication System) que vai permitir

visualizar imagens de exames médicos em qualquer ponto do CHLO.

No seguimento da reorganização do Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação (SSTI), foi

adoptado um sistema de Gestão de Help-Desk informático do CHLO. Iniciou-se a fase de formação dos

elementos do SSTI e testes deste sistema no último trimestre de 2008.

5.6. INVESTIGAÇÃO CLÍNICA

O Departamento de Investigação Clínica do CHLO foi criado em Julho de 2006, tendo sido aprovado o

seu Regulamento Interno em Outubro de 2006.

Este Departamento tem como missão promover e coordenar a actividade de Investigação Científica, bem

como responder a solicitações de natureza científica que lhe sejam solicitadas pelos vários órgãos do

Centro Hospitalar.

A) Actividade Formativa

No ano de 2008 organizou e financiou uma Acção formativa na área de Investigação Clínica e

Bioestatística, com a duração de 24 horas e encontram-se programadas outras acções para o ano de

2009/10.

B) Actividade Cientifica e Investigação Básica

No que respeita à actividade cientifica, estão a decorrer 5 projectos aceites pela Fundação de Ciência e

Tecnologia.

Projectos:

� “Biomanufacturação de construções 3D-biodispensadas assistida por computador utilizando

hidrogéis baseados em polímetros naturais e células estaminais olfactivas adultas de humanos”

� “Importância de uma dieta enriquecida em ómega 3, licopeno e ácido oleico (conserva de

sardinha em azeite e tomate) na variação dos níveis de biomarcadores inflamatórios e atero-

trombogánicos da doença cardiovascular na obesidade e síndrome matabólico”.

� “Etiologia e Patogénese da trombose venosa na população portuguesa “em risco”: Das

manifestações Clínicas à identificação de protecção hereditários, exógenos ou ambientais.”

� “Transplantes autólogos de mucosa olfactiva em medula a doentes paraplégicos”

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 77

� “Adaptação e validação da escala de Competência precoces de Alimentação. Um estudo de

validação estatística com crianças prematuras”

Outros projectos em curso:

� Projecto “Efeitos Antiarrítmicos do enriquecimento da Dieta com ácidos gordos polissaturados

ómega 3

Dra. Sónia Gil e Prof. P.Adragão

Desenvolvido entre o Instituto Nofrológico de Investigação (ISNI), Departamento de Arritmologia

do Serviço de Cardiologia do CHLO e o Instituto de Investigação das Pescas e do MAR (IPIMAR)

� Estudo de Radiologia Pediátrica “Avaliação dos Parâmetros de Exposição e Doses em Pediatria

dos 5 aos 10 anos de idade. Comparação entre aquisições digital e não digital na incidência de

Toráx de frente”

Realizado no Serviço de Radiologia do CHLO e Hospital de Nossa Sra do Rosário.

� Projecto Barcelona Monitorização da Proteína C-Reactiva (PCR) e dos aspiradores traqueais

(AT) em doentes ventilados

UCIM Prof. Doutor Pedro Póvoa

� Investigação na área da cultura de células epiteliais

Serviço de Otorrinolaringologia

Investigador responsável Dr. Pedro Escada

� Projecto de Investigação “Programa de Valvular Aórticas Percutâneas (VAP)

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e de Cardiologia do CHLO

Dr. Rui Teles, Dr. Manuel de Sousa Almeida e Dr. Pedro Araújo Gonçalves.

� “Novos parâmetros inflamatórios com valor diagnóstico e prognóstico no Enfarto Agudo do

Miocárdio”

Unidade Coronária do Hospital de São Francisco Xavier em parceria com a Faculdade de

Ciências Médicas/Departamento de Bioquímica

Dr. Luís Bronze e Prof.Ana Aleixo

� “A Depressão segundo o género, o tempo de evolução e o tipo de afasia”.

Filipa Alexandra Vilar, Terapeuta da Fala do Hospital Pulido Valente

� “Estímulos Visuais durante a narrativa autobiográfica de idosos em Portugal e na Suécia:

aplicações para uma intervenção discursiva”.

� “Registo de Doentes com Artrite Reumatóide em Terapêutica Biológica”

� “Poliformismos genéticos e susceptibilidade para Diabetes Mellitus”

� “Estudo do valor diagnóstica do BNP em Cuidados Intensivos”.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 78

Ensaios Clínicos

No ano de 2008 foram autorizados 48 Ensaios clínicos, incluindo Adendas e Emendas.

5.7. COMISSÃO DE HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE DOS SERVIÇOS

A Qualidade é uma prioridade assumida pelo Conselho de Administração do CHLO. A operacionalização

das actividades normalmente atribuídas à Comissão de Humanização e Qualidade dos Serviços é

assegurada no CHLO pelo Departamento de Qualidade (DQ).

Durante o ano 2008 destacaram-se as seguintes medidas:

� Certificação de Serviços / unidades segundo a NP EN ISO 9001:2000:

o Unidade de Diálise do Serviço de Nefrologia: auditoria externa de concessão e outra de

seguimento, com concessão da Certificação;

o Serviço de Medicina Transfusional: auditoria externa de acompanhamento da

Certificação da unidade do Hospital de Egas Moniz e alargamento do âmbito da mesma

a todo o Serviço (início dos trabalhos);

o Serviços Farmacêuticos: candidatura para Certificação e, após a sua concessão,

processo de aquisição de serviços de consultoria.

� Contratualização de objectivos e indicadores de qualidade com todos os serviços do Centro

Hospitalar, factor essencial para a dinamização de uma cultura de qualidade.

� Acções de formação em Auditorias de Qualidade e ferramentas da Qualidade aos responsáveis

da Qualidade nomeados pelos Serviços Clínicos (60 profissionais envolvidos).

� Estabelecimento do procedimento de elaboração e aprovação de Normas de Orientação Clínica

(NOC) e criação na Área Clínica na Intranet do respectivo site.

� Na área da comunicação com o utente, foram lançadas as páginas dos Serviços Clínicos na

Internet (estão publicadas 11 de 43).

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 79

5.8. COMISSÃO DE ÉTICA

A Comissão de Ética para a Saúde (CES) do CHLO foi nomeada pelo Conselho de Administração em

Janeiro de 2006, tendo o seu Regulamento Interno sido aprovado em Abril.

Durante o ano de 2008 salientam-se as seguintes actividades:

� Foram emitidos 71 pareceres: 36 registos observacionais / projectos de investigação clínica e 35

estudos conducentes a dissertação de licenciatura , mestrado ou doutoramento;

� Apreciaram-se 82 justificações para autorização de utilização de medicamentos que não fazem

parte do FHNM ou cuja aplicação não está ainda aprovada pelo INFARMED;

� A comissão prosseguiu o acompanhamento do projecto “ Transplantes autólogos de mucosa

olfactiva em doentes paraplégicos”;

� Foi criado o site da CES na internet e intranet do CHLO, onde se pode consultar informações

sobre constituição, objectivos e regulamento, bem como as normas a observar para a submissão

a parecer pela CES.

5.9. COMISSÃO DE CONTROLO DA INFECÇÃO HOSPITALAR

No âmbito das competências que lhe são atribuídas, esta comissão realizou diversas actividades ao

longo de 2008:

� Vigilância Epidemiológica da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde: Infecção Nosocomial e

Microrganismos Alerta

� Vigilância Epidemiológica da Ferida Operatória Cirúrgica e da UCI– Hospital in Europe Link for

Infection Control through Surveillance

� Vigilância Epidemiológica da UCI Neonatal e da Infecção Nosocomial da Corrente Sanguínea –

Programa Nacional de Controlo de Infecção

� Campanha de Adesão à Estratégia Nacional para a Melhoria da Higiene da Mãos – Direcção

Geral de Saúde e Organização Mundial de Saúde

� Organização e Coordenação de Acções de Formação

� Continuação da Elaboração do Manual do CHLO

� Emissão de pareceres em prevenção e controlo de infecção

� Orientação das práticas clínicas

� Apresentação de dados da Vigilância Epidemiológica

� Auditorias

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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5.10. SERVIÇO SOCIAL

A actividade do Serviço Social, no ano 2008,deu continuidade aos objectivos traçados no ano anterior,

nomeadamente:

� Intensificação da intervenção, na articulação com os Serviços da RNCCI (Rede Nacional de

Cuidados Continuados);

� Reforço significativo do registo informático do processo social na aplicação SAAS (Sistema de

Apoio ao Assistente Social);

� Melhorar a organização interna do serviço Social;

� Melhorar as instalações e equipamento;

� Formação e actualização técnica dos recursos humanos no âmbito do SAAS e da Relação de

Ajuda.

TriagemActo Social

IsoladoAcomp.

PsicossocialOutras

Actividades

CHLO 19.801 7.943 13.032 1.173 1.433 9.254 28.777 83 0,29%

RESUMO DA PRODUÇÃO DAS EQUIPAS DE SERVIÇO SOCIAL

Actos SociaisEpisódios

SociaisN.º Utentes atendidos

Doentes Tratados

Casos Sociais c/

Protelamento Alta

% Casos Sociais c/

Protel. Alta

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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6

JANEIRO

� XI Simposium de Actualização em Nefrologia - realizou-se no dia 19 de Janeiro, no anfiteatro da

Ordem dos Médicos, em Lisboa, organizado pelo Serviço de Nefrologia do CHLO.

� Reunião “20 Anos de Enfermagem na Pediatria no HSFX – reflectir o passado…analisar o

presente…”crescer” no futuro” - decorreu no dia 11 de Janeiro, no auditório do HSFX, organizada

pelos enfermeiros do Serviço de Pediatria.

FEVEREIRO

� Novas instalações do Serviço de Medicina IV – o serviço foi transferido da CLISA para instalações

remodeladas do piso 2, edifício 1, do HSFX.

� Sistema de Monitorização remota em Epilepsia Pediátrica – no dia 26 de Fevereiro foi assinado o

Protocolo ente o CHLO e a Fundação Vodafone Portugal, com vista à implementação do “Sistema

de Monitorização Remota de Epilepsia Pediátrica” nos Serviços de Pediatria e Neurologia.

� Controvérsias 2008 – Dilemas e Debates – decorreu no dia 8 de Fevereiro esta jornada científica

de formação organizada pelo Departamento do Coração.

� Assembleia-Geral da Liga dos Amigos do Hospital de Egas Moniz – decorreu no dia 19 de

Fevereiro.

O 3º ANO DO CHLO FACTOS MAIS RELEVANTES

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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MARÇO

� Novas instalações do Serviço de Hematologia – no dia 11 de Março este serviço passou a

funcionar em novas instalações, localizadas no piso 2 do edifício 1, do HSFX.

� Lançamento da 2ª edição do Livro “Como Viver depois de um enfarte do miocárdio” – livro

elaborado por especialistas do Serviço de Cardiologia do HSC.

� Centralização da colheita a dadores no Instituto Português do Sangue – a partir do dia 3 de

Março o IPS colocou uma unidade móvel no HEM que assegura a colheita de sangue a dadores do

CHLO.

ABRIL

� Rastreio de Voz no CHLO - por ocasião do Dia Mundial da Voz, o Serviço de Otorrinolaringologia

do CHLO organizou um Rastreio de Voz, de 14 a 16 de Abril.

� Abertura do Hospital de Dia de Especialidades Médicas do HEM – foi inaugurado no dia 8 de

Abril, no piso 1 do bloco de internamento do HEM.

� Semana da Saúde, Viva + - evento organizado pela Câmara Municipal de Oeiras, realizou-se de 5 a

9 de Abril, o CHLO esteve representado com um stand, dando a conhecer algumas áreas da sua

actividade.

� 8ª Reunião Pediátrica do HSFX – realizou-se nos dias 11 e 12 de Abril no Hotel Vila Galé, em

Lisboa. Este evento insere-se nas actividades de formação pós-graduada do Serviço de Pediatria.

� Saúde Portugal Expo & Conferências 2008 – O CHLO participou na 2ª edição deste evento, que

decorreu de 10 a 13 de Abril, organizado pelo Jornal do Centro de Saúde e Executive Health &

Wellness, com patrocínio da Direcção-Geral da Saúde, apoio científico do Alto Comissariado da

Saúde.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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MAIO

� X Jornadas do Serviço de Endocrinologia do HEM – realizaram-se de 8 a 10 de Maio, reunindo

profissionais de saúde ligados à área de trabalho do Serviço de Endocrinologia.

� Nova Capela no HSFX – foi inaugurado no dia 28 de Abril um novo espaço de oração no HSFX.

� Jantar de Enfermagem, de 1980 a 2008 do HSC – realizou-se a 10 de Maio um encontro para

reunir os antigos e actuais enfermeiros do HSC.

� Novas instalações do Serviço de Ortopedia e Traumatologia – A partir do dia 15 de Maio o

serviço de internamento passou a funcionar no piso 3 do edifício 1, do HSFX. Também a Consulta

de Ortopedia está a funcionar no HSFX, desde dia 19 de Maio no piso -2 do edifício 1, em

instalações remodeladas.

JUNHO

� Jornadas de Hematologia do CHLO – decorreram de 29 a 31 de Maio, no Hotel Solplay, em

Lisboa.

� Implementação do Processo Clínico Electrónico na Urgência Pediátrica - projecto inovador a

nível nacional, entrou em funcionamento em 17 de Junho.

JULHO

� Inauguração do Serviço de Patologia Clínica do CHLO – em 11 de Julho, foi inaugurado um

serviço único, que juntou no mesmo espaço físico os laboratórios de análises das três unidades

hospitalares, localizado no piso -2 do edifício 1, do HSFX.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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� Abertura da Unidade de AVC’s – abriu no dia 1 de Julho integrada no Serviço de Medicina IV do

HSFX. A responsabilidade clínica é partilhada pelos Serviços de Medicina IV e de Neurologia.

� Menção honrosa ao Serviço Farmacêutico – no âmbito do Prémio de Excelência em Boas

Práticas na área do medicamento promovido pela ACSS, foi atribuída menção honrosa ao Serviço

Farmacêutico com o projecto intitulado “Perfusão de Fármacos em UCI – Compatibilidade,

Estabilidade e Diluições”.

AGOSTO

� Conclusão da Remodelação da Entrada da Consulta Externa do HEM – foi inaugurado no dia 14

de Agosto, no âmbito das obras de beneficiação previstas para o HEM.

� Concluída a Remodelação da Cardiologia Pediátrica – com a contribuição da Associação

Coragem, foi possível remodelar a enfermaria do serviço.

SETEMBRO

� Iniciativa do Serviço de Medicina Física e Reabilitação – para celebrar o Dia Mundial do

Fisioterapia, o Serviço de Medicina Física e Reabilitação, no dia 8 de Setembro, elaborou posters e

distribuiu folhetos, com o objectivo de informar utentes e profissionais sobre “A Obesidade”.

� Ordem dos Farmacêuticos visita o HSFX - no dia 24 de Setembro, no âmbito das comemorações

da Semana do Farmacêutico, a Ordem dos Enfermeiros visitou o Serviço Farmacêutico do HSFX.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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OUTUBRO

� 21ª Jornadas de Cardiologia da Unidade do HEM – realizaram-se de 16 a 17 de Outubro, no Hotel

Vila Galé Ópera, em Lisboa.

� Inauguração das novas instalações do Serviço de Medicina II – no dia 27 de Outubro foram

inauguradas, por Sua Excelência a Ministra da Saúde, as novas instalações deste serviço.

� Iniciativa do Serviço de Nutrição e Dietética - para assinalar o Dia Mundial da Alimentação, no dia

16 de Outubro, este serviço realizou um Rastreio de Segurança Alimentar e Alterações de Hábitos

de Consumo Alimentar, e promoveu a distribuição de folhetos com conselhos práticos de Segurança

Alimentar.

� Iniciativa da Unidade de Terapia da Dor – no dia 1 de Outubro, Dia Internacional do Idoso, esta

unidade organizou duas actividades, uma subordinada ao tema “Envelhecer em Saúde” e outra

intitulada “Assim se canta o fado”.

� Semana Mundial do Aleitamento Materno – as Equipas de Enfermagem das Unidades de

Cuidados da área Materno-Infatil do HSFX expuseram, de 6 a 12 de Outubro, no átrio do HSFX,

posters alusivos à promoção do aleitamento materno.

� Humanização da Urgência Pediátrica – ficou concluída em Outubro a decoração das paredes

deste serviço, com o projecto “Dar cor à Vida”.

� Nova ambulância do CHLO – o CHLO passou a dispor de uma nova unidade de transporte de

doentes versátil, para transportes medicalizados e transporte de incubadora.

� Acção de Formação “O Outro Lado da Vida” – decorreu no dia 9 de Outubro, organizada pela

área de enfermagem do Serviço de Pediatria

NOVEMBRO

� X Simpósio de Cuidados Intensivos do HEM – realizou-se no dia 14 de Novembro, organizado

pela UCIP do HEM.

� IX Encontro de Saúde Mental do Conselho de Cascais – realizou-se no dia 14 de Novembro,

organizado pela Câmara Municipal de Cascais em parceira com as Equipas Comunitárias de

Cascais e da Parede do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do CHLO.

� II Jornadas de Enfermagem – Saúde Mental/Abordagens Terapêuticas - decorreram nos dias 20

e 21 de Novembro, organizadas pelo Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental.

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� Seminário “O essencial sobre a doação de Órgãos” – realizou-se nos dias 10,12 e 13, nos 3

hospitais, o primeiro seminário realizado no âmbito de um projecto europeu ECTOP.

� Visita da Ordem dos Enfermeiros ao HSC – no âmbito da Semana da Bastonária em Lisboa, a

Ordem dos Enfermeiros visitou ao HSC no dia 30 de Outubro.

DEZEMBRO

� IV Jornadas de Neuropsicologia – a Unidade de Neuropsicoloia do Departamento de

Neurociências do CHLO realizou estas Jornadas no dia 17 de Dezembro.

� Projecto “Conhecer” – Unidade de Senologia e o Serviço de Anatomia Patológica do HSFX

integram um projecto de investigação que envolve 16 hospitais portugueses, sobre prevalência de

mulheres com cancro da mama invasivo HER2 positivo.

� Início do Programa de Válvulas Aórticas Percutâneas – teve início no dia 24 de Novembro, na

Unidade de Intervenção Cardiovascular do Departamento do Coração, uma nova técnica

percutânea.

� Celebração do Cinquentenário da Capela Pública do HEM – no dia 20 de Dezembro foram

celebrados os 50 anos da Capela de S. João de Brito, do HEM.

� Festa de Natal do CHLO - decorreu no dia 16 de Dezembro para profissionais e utentes, no

auditório do Instituto de Medicina Tropical.

� CHLO no ranking dos 10 melhores hospitais portugueses – no âmbito do estudo realizado pela

Escola Nacional de Saúde Pública em colaboração com a revista Sábado, para dar a conhecer os

melhores hospitais portugueses, o CHLO ficou classificado em 3 agrupamentos de doenças: 1º lugar

– Doenças dos Rins e AParelho Urinário; 2º lugar - Doenças Cardíacas e Vasculares e 4º lugar -

Doenças Infecciosas.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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O Centro Hospitalar não efectuou negócios com os seus administradores nos termos do artigo 37º do

Código das Sociedades Comerciais.

O Centro Hospitalar não tem dívidas em mora ao Estado nem à Segurança Social.

Cumpre-nos informar que não estão a ser utilizados instrumentos de política de cobertura financeira.

Não ocorreram factos subsequentes a 31 de Dezembro de 2008 susceptíveis de afectar as

demonstrações financeiras ou de justificar a sua menção individualizada no âmbito do Relatório de

Gestão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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8

De acordo com o previsto nas disposições legais e estatutárias aplicáveis e tendo em consideração a

exigência prevista no n.º 2 do artigo 23º dos Estatutos publicados em Anexo ao Decreto-Lei n.º 233/2005,

de 29 de Dezembro, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental EPE, vem

propor que o resultado apurado no exercício de 2008, no montante de 15.015.051,85 euros negativos,

seja transferido para resultados transitados.

Lisboa, 12 de Junho de 2009

O Conselho de Administração

_________________________ Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis

(Presidente)

_________________________ Dra. Maria João Reis Silva de Soares Pais

(Directora Clínica)

_________________________ Enf. Fernanda Maria da Rosa

(Enfermeira Directora)

_________________________ Dra. Maria Celeste Malveiro dos Anjos Silva

(Vogal)

_________________________ Dr. Luiz Manuel Caldeira Pinto

(Vogal)

PROPOSTA DE APLICAÇÃO

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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_________________________ Dr. José Manuel Baptista Marques

(Vogal)

_________________________ Mestre Paulo Alexandre V. Pinheiro de Freitas

(Vogal)

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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9.1 - BALANÇO ( 31 DE DEZEMBRO) (euros)

2007

Activo Bruto Amort ./ Ajustam. Activo Líquido Activo LíquidoACTIVO

IMOBILIZADO

BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 0,00 0,00 0,00 0,00

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREASDespesas de instalação 541.854,87 541.854,87 0,00 0,00Despesas investigação e desenvolvimento 607.033,17 536.236,75 70.796,42 124.796,58Imobilizaç. em curso de imob. incorpóreasAdiantamentos por conta imob.incorpóreasOutras Total das imobilizações incorpóreas 1.148.888,04 1.078.091,62 70.796,42 124.796,58

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASTerrenos e recursos naturais 0,00Edifícios e outras construções 74.177.107,17 22.547.808,95 51.629.298,22 54.115.779,42Equipamento básico 55.656.990,78 40.501.546,56 15.155.444,22 17.217.299,87Equipamento de transporte 2.069.989,58 1.570.525,99 499.463,59 599.267,18Ferramentas e utensílios 600.047,41 557.889,58 42.157,83 61.402,84Equipamento administrativo e informático 12.603.276,74 9.526.819,76 3.076.456,98 3.330.798,94Taras e vasilhame 0,00Outras imobilizações corpóreas 161.199,55 30.876,83 130.322,72 141.514,41Imobilizaç. em curso de imobil. corpóreas 10.185.367,89 10.185.367,89 4.642.784,66Adiantament por conta de imob.corpóreas 0,00 0,00 0,00 Total das imobilizações corpóreas 155.453.979,12 74.735.467,67 80.718.511,45 80.108.847,32

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 0 0 0,00 0,00

CIRCULANTE

EXISTÊNCIASMatérias-primas,subsid.e consumo 8.657.415,78 90.647,62 8.566.768,16 7.567.741,96Sub-produtos, desperd. resíd. e refugosProdutos acabados intermédiosMercadoriasAdiantament por conta de compras Total das existências 8.657.415,78 90.647,62 8.566.768,16 7.567.741,96

DIVIDAS DE TERCEIROS - Curto prazoEmpréstimos concedidos 0,00 0,00 0,00Clientes c/c 4.396.678,45 4.396.678,45 16.323.487,06Utentes c/c 494.727,66 494.727,66 625.464,25Instituições do Estado 20.495.560,11 20.495.560,11 27.875.449,46Clientes e utentes cobrança duvidosa 12.178.836,35 12.178.836,35 0,00 0,00Devedores por execução do orçamentoAdiantamentos a fornecedores 921.945,24 921.945,24 227.767,50Adiantamentos a fornec. imobilizado 0,00Estado e outros entes públicos 797.796,07 797.796,07 489.057,80Outros devedores 20.522.038,82 20.522.038,82 7.134.460,76 Total dividas de terceiros 59.807.582,70 12.178.836,35 47.628.746,35 52.675.686,83

TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 40.000.000,00 0,00 40.000.000,00 4.940.120,25

DEPÓSITOS EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS / CAIXADepósitos em instituições financeiras 16.075.709,87 16.075.709,87 80.872.081,18Caixa 1.612,37 1.612,37 10.306,44 Total de depósitos e caixa 16.077.322,24 0,00 16.077.322,24 80.882.387,62

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimos de proveitos 35.164.048,38 35.164.048,38 39.912.418,15Custos diferidos 7.150,23 7.150,23 31.603,80 Total acréscimos e diferimentos 35.171.198,61 0,00 35.171.198,61 39.944.021,95 Total de amortizações 75.813.559,29 Total de provisões 12.269.483,97

TOTAL DO ACTIVO 316.316.386,49 88.083.043,26 228.233.343,23 266.243.602,51

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2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 92

9.1 - BALANÇO ( 31 DE DEZEMBRO) (euros)

2008 2007FUNDOS PRÓPRIOS

Património 126.860.000,00 126.860.000,00

Reservas de reavaliaçãoReservas

Reservas legais 947.288,29 947.288,29Reservas estatutárias 58.831,59 58.831,59Reservas nos termos do n.º 3 do art.º 7.º do dec-lei 279/2002 12.774.118,72 12.774.118,72Doações 1.226.821,02 910.118,23Reservas decorrentes da transferência de activos 29.701.398,46 29.701.398,46

Total das reservas 44.708.458,08 44.391.755,29

Resultados transitados -35.000.532,80 -35.880.754,92Resultado líquido do exercício -15.015.051,85 913.774,39

TOTAL DE FUNDOS 121.552.873,43 136.284.774,76

PASSIVO

PROVISÕES

Provisões para riscos e encargos 3.186.228,62 3.581.620,66Outras provisões Total de provisões 3.186.228,62 3.581.620,66

DIVIDAS A TERCEIROS - Médio longo prazoEmpréstimos obtidos 0,00 0,00

DIVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo

Adiantamentos de clientes, utentes e instit. Minist. Saúde 784.251,12 715.839,44Fornecedores c/c 30.919.529,59 83.145.059,25Fornecedores - Facturas recepção e conferência 4.472.682,69 1.870.574,89Empréstimos obtidos 25.000.000,00 430.000,00Credores pela execução do orçamentoFornecedores de imobilizado c/c 3.646.229,45 5.655.380,14Estado e outros entes públicos 3.485.882,69 3.190.216,57Outros credores 11.768.996,80 10.406.241,05 Total dividas a terceiros 80.077.572,34 105.413.311,34

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de custos 19.874.305,87 17.112.137,45Proveitos diferidos 3.542.362,97 3.851.758,30 Total acréscimos e diferimentos 23.416.668,84 20.963.895,75

TOTAL DO PASSIVO 106.680.469,80 129.958.827,75

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO 228.233.343,23 266.243.602,51

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Página 93

9.2 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA ( 31 DE DEZEMBRO) (euros)

Custos e Perdas

Custos das merc.vend.e das mat. consumidasMercadoriasMatérias de consumo 89.269.789,23 89.269.789,23 88.836.188,86 88.836.188,86

Fornecimentos e serviços externos 29.413.192,32 30.116.357,21

Custos com o pessoalRemunerações dos orgão directivos 701.606,50 639.473,73Remunerações de pessoal 97.865.727,64 95.218.150,42Pensões 1.153.700,81 941.602,54Encargos sobre remunerações 14.577.441,56 13.839.099,43Seguros acid trab e doenç profissionais 100.138,07 87.453,68Encargos sociais voluntários 0,00 0,00Outros custos com o pessoal 1.301.415,59 115.700.030,17 882.958,80 111.608.738,60

Transf. correntes conc. e prest. soc. 0,00

Amortizações do exercício 8.280.103,88 8.224.492,89AjustamentosProvisões do exercício 2.811.502,26 11.091.606,14 3.984.119,82 12.208.612,71

Outros custos e perdas operacionais 85.771,34 55.734,57(A) 245.560.389,20 242.825.631,95

Custos e perdas financeiras 128.284,94 133.255,24(C) 245.688.674,14 242.958.887,19

Custos e perdas extraordinárias 7.379.293,81 4.643.455,10(E) 253.067.967,95 247.602.342,29

Imposto s/ rendimento do exercício 30.684,19 19.366,70(G) 253.098.652,14 247.621.708,99

Resultado líquido do exercício -15.015.051,85 913.774,39Total 238.083.600,29 248.535.483,38

Proveitos e Ganhos

Vendas e prestação de serviçosVendas 668,15 661,00Prestação de serviços 216.126.802,91 216.127.471,06 233.104.513,95 233.105.174,95

Impostos, taxas e outros 0,00 0,00

Trabalhos para a própria instituição 0,00 0,00

Proveitos suplementares 788.432,08 884.137,02

Transferências e sub. correntes obtidosTransferências - Tesouro 0,00 0,00Transferências correntes obtidas 4.127,09 38.676,10Subsid. correntes obt-Out.entes públicos 0,00 0,00De outras entidades 15.000,00 19.127,09 23.750,00 62.426,10

Outros proveitos e ganhos operacionais 12.830.816,02 7.558.399,41Reversões de Amortizações e Ajustamentos

(B) 229.765.846,25 241.610.137,48

Proveitos e ganhos financeiros 2.497.829,07 1.973.985,65(D) 232.263.675,32 243.584.123,13

Proveitos e ganhos extraordinários 5.819.924,97 4.951.360,25(F) 238.083.600,29 248.535.483,38

ResumoResultados Operacionais: (B) - (A) -15.794.542,95 -1.215.494,47Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) 2.369.544,13 1.840.730,41Resultados Correntes: (D) - (C) -13.424.998,82 625.235,94Resultados Extraordinários: (F-D) - (E-C) -1.559.368,84 307.905,15Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) -14.984.367,66 933.141,09Resultados Liquido do Exercicio: (F) - (G) -15.015.051,85 913.774,39

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Página 94

2007Vendas e prestação de serviços 216.127.471,06 233.105.174,95Custo das vendas e prestação de serviços 217.947.830,95 216.014.938,70

Resultados Brutos -1.820.359,89 17.090.236,25

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 21.955.629,23 15.427.541,01Custos Administrativos 16.435.180,77 14.546.345,97Outros Custos e Perdas Operacionais 18.499.087,11 16.829.666,19

Resultados Operacionais -14.798.998,54 1.141.765,10

Custo Líquido de Financiamento 115.744,49 124.093,39Ganhos (Perdas) em outros investimentos 0,00 0,00

Resultados Correntes -14.914.743,03 1.017.671,71

Impostos Sobre Resultados Correntes 30.684,19 19.366,70

Resultados Correntes Após impostos -14.945.427,22 998.305,01

Resultados Extraordinários -69.624,63 -84.530,62Impostos Sobre Resultados Extraordinários 0,00 0,00

Resultado Líquido -15.015.051,85 913.774,39

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2008

9.3 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES ( 31 DE DEZEMBRO) (euros)

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Página 95

9.4 - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA (euros)

2008 2007Actividades operacionais:

Recebimentos de clientes + 232.197.342,74 233.070.372,87Subsídios à actividade + 32.447,15Pagamentos a fornecedores - -168.771.170,59 -119.028.691,83Pagamentos ao pessoal - -114.784.629,55 -112.591.340,61

Fluxo gerado pelas operações -51.358.457,40 1.482.787,58

Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento +/- -339.506,11 -196.228,24Outros recebimentos / pagamentos relativos à act. Operac. +/- 4.755.257,81 7.196.627,32

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias -46.942.705,70 8.483.186,66

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias + 14.658,07 12.243,29Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias - -88.117,42 -2.843,81

Fluxo de actividades operacionais (1) -47.016.165,05 8.492.586,14

Actividades de investimento:

Recebimentos provenientes de: 2.824.446,03 1.881.199,95Investimentos financeiros +Imobilizações corpóreas + 2.359,79Imobilizações incorpóreas +Subsídios de investimento + 7.726,75 171.275,60Juros e proveitos similares + 2.816.719,28 1.707.564,56Dividendos +

Pagamentos respeitantes a: -10.168.895,47 -8.943.638,26Investimentos financeiros -Imobilizações corpóreas - -5.233.935,66 -5.755.363,92Imobilizações incorpóreasImobilizações em curso - -4.934.959,81 -3.188.274,34

Fluxos das actividades de investimento (2) -7.344.449,44 -7.062.438,31Actividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de: 25.157.046,00 17.500,00Empréstimos obtidos + 25.000.000,00Aumentos de capital, prest. Suplem. e prémios de emissão +Juros e Proveiros similares +Subsídios e doações + 157.046,00 17.500,00Cobertura de prejuízos +

Pagamentos respeitantes a: -541.617,14 -567.873,11Empréstimos obtidos - -430.000,00 -428.000,00Amortizações de contratos de locação financeira -Juros e custos similares - -111.617,14 -139.873,11Dividendos -Redução de capital e prestações suplementares -

Fluxos das actividades de financiamento (3) 24.615.428,86 -550.373,11

Variações de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) -29.745.185,63 879.774,72Efeito das diferenças de câmbio 0,00 0,00Caixa e seus equivalentes no início do período 85.822.507,87 84.942.733,15Caixa e seus equivalentes no fim do período 56.077.322,24 85.822.507,87

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Página 96

9.5 - MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - RECEITA (euros)

Caixa 10.306,44 10.306,44Depósitos 85.812.201,43 85.812.201,43

I - SALDO INICIAL 85.822.507,87 85.822.507,87

Títulos negociáveis 0,00Outras aplicações de tesouraria 0,00

Total das contas 15/18 0,00 0,00 0,00Adiantamento de clientes 176.381.428,47 0,00 176.381.428,47Adiantamento a fornecedores 489.469,34 921.945,24 1.411.414,58Empréstimos obtidos 25.000.000,00 0,00 25.000.000,00Estado e outros entes públicos 26.249.595,22 797.796,07 27.047.391,29Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00Adiantamentos ao pessoal 673.202,62 190.106,58 863.309,20Sindicatos 147.173,55 0,00 147.173,55Regularização de dividas por ordem Tesouro 0,00 0,00 0,00Devedores e credores diversos 408.896,34 43.705,75 452.602,09

Total das receitas de fundos alheios 229.349.765,54 1.953.553,64 231.303.319,18Subsidios de investimento 7.726,75 7.726,75Outros proveitos diferidos 0,00 0,00

Total da conta proveitos diferidos 7.726,75 0,00 7.726,75Empréstimos concedidos (Amortizações)

Fundo patrimonial (capital social)

SubsidiosDoações 157.046,00 157.046,00

Total da conta reservas 157.046,00 0,00 157.046,00Vendas 0,00 668,15 668,15Prestações de serviços 109.459.448,09 106.667.354,82 216.126.802,91Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00Proveitos suplementares 629.926,42 158.505,66 788.432,08Transferências do tesouro 0,00 0,00 0,00Transferências correntes obtidas 4.127,09 0,00 4.127,09Subsidios correntes obtidos - Outros entes publicos 0,00 0,00 0,00Subsidios correntes obtidos - de outras entidades 15.000,00 0,00 15.000,00Outros proveitos e ganhos operacionais 1.853.893,79 10.976.922,23 12.830.816,02Proveitos e ganhos financeiros 2.444.730,61 53.098,46 2.497.829,07Proveitos e ganhos extraordinários 14.658,07 0,00 14.658,07

Total de proveitos do exercício 114.421.784,07 117.856.549,32 232.278.333,39

II - RECEITAS DO EXERCÍCIO 343.936.322,36 119.810.102,96 463.746.425,32

Correcções relativas a exercicios anteriores 47.202.581,72 53.371.301,92 100.573.883,64

III - RECEITAS EXERCÍCIO ANTERIORES 47.202.581,72 53.371.301,92 100.573.883,64

TOTAL GERAL 476.961.411,95 173.181.404,88 650.142.816,83

2008

Valores

Cobrados A cobrar Total

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 97

9.5 - MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA (euros)

Adiantamentos de clientes 98.105.935,75 78.991.334,91 177.097.270,66Adiantamentos a fornecedores 1.183.647,08 0,00 1.183.647,08Empréstimos obtidos 430.000,00 25.000.000,00 25.430.000,00Estado e outros entes públicos 26.270.021,81 1.969.803,66 28.239.825,47Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00Adiantamentos ao pessoal 712.893,37 0,00 712.893,37Sindicatos 146.862,60 11.785,32 158.647,92Regularização de dívidas por ordem Tesouro 0,00 0,00 0,00Devedores e credores diversos 370.392,66 269.472,44 639.865,10

Total da despesa de fundos alheios 127.219.753,27 106.242.396,33 233.462.149,60Custos Diferidos 0,00

Emprestimos concedidos (Concessão) 0,00

Mercadorias 0,00

Produtos farmacêuticos 41.179.340,70 14.916.965,83 56.096.306,53Material de consumo clínico 21.882.301,24 9.529.558,17 31.411.859,41Produtos alimentares 112.846,79 56.406,61 169.253,40Material de consumo hoteleiro 389.384,82 340.975,32 730.360,14Material de consumo administrativo 686.760,21 251.119,07 937.879,28Material de manutenção e conservação 626.646,56 159.584,73 786.231,29Outro material de consumo 0,00 49,61 49,61

Total da conta de compras 64.877.280,32 25.254.659,34 90.131.939,66Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00Imobilizações corpóreas 2.798.494,78 390.432,01 3.188.926,79Imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00Imobilizações em curso 2.861.930,35 2.680.652,88 5.542.583,23Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00

Total da conta de imobilizações 5.660.425,13 3.071.084,89 8.731.510,02Assistência ambulatóriaMeios complementares de diagnósticoMeios complementares de terapêuticaProdutos vendidos por farmáciasInternamentosTransporte de doentesAparelhos complementares de terapêuticaTrabalhos executados no exterior 2.348.846,19 5.541.040,40 7.889.886,59Outros subcontratos 20.240,00 247.136,00 267.376,00

Total da conta de subcontratos 2.369.086,19 5.788.176,40 8.157.262,59Fornecimentos e serviços de terceiros 16.042.310,51 5.213.619,22 21.255.929,73

Transferências corrent. Conc. E prest. Sociais 0,00

2008

Valores

Pagos Em divida Total

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 98

9.5 - MAPA DOS FLUXOS FINANCEIROS - DESPESA (euros)

Remunerações dos orgãos directivos 747.229,86 0,00 747.229,86Remunerações base do pessoal 65.728.409,53 0,00 65.728.409,53Suplementos de remuneração 19.578.666,08 0,00 19.578.666,08Prestações sociais directas 556.616,24 0,00 556.616,24Subsidio de ferias e natal 11.727.839,95 0,00 11.727.839,95Pensões 1.153.700,81 0,00 1.153.700,81Encargos s/ remunerações 13.434.618,36 1.085.885,07 14.520.503,43Seg acidentes trab/Doenç profissionais 78.885,11 21.252,96 100.138,07Encargos sociais voluntários 0,00 0,00 0,00Outros custos com pessoal 126.702,41 1.174.713,18 1.301.415,59

Total da conta de despesas com pessoal 113.132.668,35 2.281.851,21 115.414.519,56Outros custos e perdas operacionais 85.018,84 752,50 85.771,34

Custos e perdas financeiras 111.201,50 17.083,44 128.284,94

Tranferências de capital concedidas 0,00 0,00Perdas em existências 0,00 0,00Perdas em imobilizações 0,00 0,00Multas e penalidades 14.725,67 14.725,67Outros custos e perdas extraordinárias 73.391,75 73.391,75

Total da conta custos/perdas extraordinárias 88.117,42 0,00 88.117,42Imposto s/ rendimento exercicio (PC) 339.506,11 339.506,11

IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO 329.925.367,64 147.869.623,33 477.794.990,97

C.R.E.A. - Despesas com pessoal 1.612.270,45 0,00 1.612.270,45C.R.E.A. - Outros 89.346.451,62 30.270.186,30 119.616.637,92

V - DESPESAS EXERCÍC. ANTERIORES 90.958.722,07 30.270.186,30 121.228.908,37

Caixa 1.612,37 1.612,37Depósitos 56.075.709,87 56.075.709,87

VI - SALDO FINAL 56.077.322,24 0,00 56.077.322,24

TOTAL GERAL 476.961.411,95 178.139.809,63 655.101.221,58

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

2008

Valores

Pagos Em divida Total

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 99

9.5 - MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - PROVEITOS E GANHOS (euros)

Vendas e Prestações de ServiçosVendas 0,00 668,15 -668,15 578,75Prestações de serviços

Internamento 90.178.081,00 87.544.561,52 2.633.519,48 57.223.344,01Consulta 38.721.217,00 42.563.506,16 -3.842.289,16 26.165.447,30Urgência/SAP 22.772.417,00 23.554.209,50 -781.792,50 15.000.205,60Quartos particulares 0,00 0,00 0,00 0,00Hospital de dia 2.963.315,00 2.688.589,81 274.725,19 1.712.865,74

Meios compementares diagnóstico e terapêuticaDe diagnóstico 4.495.811,00 4.392.839,40 102.971,60 2.060.708,12De terapêutica 1.920.327,00 1.424.131,53 496.195,47 222.134,78

Taxas moderadoras 1.622.199,00 2.489.295,70 -867.096,70 1.765.098,97Outras prestações de serviço de saúde 56.480.043,00 51.430.934,53 5.049.108,47 5.274.064,82Outras prestações de serviços 189,00 38.734,76 -38.545,76 35.000,00

Total da conta 712 219.153.599,00 216.126.802,91 3.026.796,09 109.458.869,34Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00 0,00Proveiros suplementares 884.137,00 788.432,08 95.704,92 629.926,42Transferências e subsidios correntes obtidos

Transferências do tesouro 0,00 0,00 0,00 0,00Transferências correntes obtidas

Da ACSS 0,00 0,00 0,00 0,00Do PIDDAC 0,00 0,00 0,00 0,00Do FSE 38.676,00 4.127,09 34.548,91 4.127,09Outras Trnsferências correntes obtidas 0,00 0,00 0,00 0,00

Subsidios correntes obtidos - Outros entes publicos 0,00 0,00 0,00 0,00Subsidios correntes obtidos - de outras entidades 15.000,00 -15.000,00 15.000,00

Total da conta 74 38.676,00 19.127,09 19.548,91 19.127,09Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00 0,00Outros proveitos e ganhos operacionais

Reembolsos 13.888.440,00 12.539.591,14 1.348.848,86 1.853.893,79Produtos de fabricação interna 0,00 0,00 0,00 0,00Não especificados alheios ao valor acrescentado 0,00 0,00 0,00 0,00Outros 207.081,00 291.224,88 -84.143,88 0,00

Total da conta 76 14.095.521,00 12.830.816,02 1.264.704,98 1.853.893,79Proveitos e ganhos financeiros 1.000.000,00 2.497.829,07 -1.497.829,07 2.444.730,61Proveitos e ganhos extraordinários 2.000.000,00 5.819.924,97 -3.819.924,97 47.217.239,79

TOTAL GERAL 237.171.933,00 238.083.600,29 -911.667,29 161.624.365,79

2008

Orçamentado EmitidoDiferenças

Orç-EmitidoCobrados

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 100

9.5 - MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - CUSTOS E PERDAS

Orç-Proc.Aq. Orç.-Enc.Ass Orçam.-Proc

Custos Merc. Vend. E Mat. Cons.MercadoriasProdutos Farmacêuticos 56.626.773,00 56.124.566,11 502.206,89Material de Consumo Clinico 32.878.747,00 30.542.668,06 2.336.078,94Produtos Alimentares 124.963,00 169.499,27 -44.536,27Material Consumo Hoteleiro 742.860,00 716.987,79 25.872,21Material de Consumo Administrativo 898.893,00 933.596,70 -34.703,70Material de Manutenção/Conservação 913.483,00 782.471,30 131.011,70Outro Material Consumo 0,00 0,00 0,00

Total da conta 61 92.185.719,00 0,00 0,00 89.269.789,23 0,00 0,00 2.915.929,77 0,00Fornecimentos e Serviços Externos

SubcontratosAssistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00

Meios Complementares diagnósticoPatologia Clinica 0,00 0,00 0,00 0,00Anatomia Patológica 0,00 0,00 0,00 0,00Imagiologia 0,00 0,00 0,00 0,00Cardiologia 0,00 0,00 0,00 0,00Electroencefalografia 0,00 0,00 0,00 0,00Medicina Nuclear 0,00 0,00 0,00 0,00Gastroenterologia 0,00 0,00 0,00 0,00Outros 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6212 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Meios Complementares terapêutica 0,00

Hemodiálise 0,00 0,00 0,00 0,00Medicina Fisica e Reabilitação 0,00 0,00 0,00 0,00Litotricia 0,00 0,00 0,00 0,00Outros 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6213 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00 0,00Internamentos 0,00 0,00 0,00 0,00Transporte de doentes 0,00 0,00 0,00 0,00Aparelhos Complem. Terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00Trabalhos executados exterior

Em entidades Ministério SaúdeAssistência ambulatória 3.476,00 824,30 824,30 824,30 2.651,70 2.651,70 2.651,70 0,00Meios Complementares diagnóstico 302.990,00 1.001.457,72 1.001.457,72 1.001.457,72 -698.467,72 -698.467,72 -698.467,72 0,00Meios Complementares terapêutica 533.489,00 1.688.443,59 1.688.443,59 1.688.443,59 -1.154.954,59 -1.154.954,59 -1.154.954,59 201.656,13Prescrição de medicamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Intern, serv.enf, part./T.doentes 0,00 280.939,73 280.939,73 280.939,73 -280.939,73 -280.939,73 -280.939,73 0,00Outros 103.911,00 144.470,10 144.470,10 144.470,10 -40.559,10 -40.559,10 -40.559,10 0,00

Total da conta 62181 943.866,00 3.116.135,44 3.116.135,44 3.116.135,44 -2.172.269,44 -2.172.269,44 -2.172.269,44 201.656,13Em outras entidades

Assistência ambulatória 145.168,00 128.882,99 128.882,99 128.882,99 16.285,01 16.285,01 16.285,01 0,00Meios Complementares diagnóstico 1.990.224,00 1.867.006,07 1.867.006,07 1.867.006,07 123.217,93 123.217,93 123.217,93 0,00Meios Complementares terapêutica 564.738,00 141.385,25 141.385,25 141.385,25 423.352,75 423.352,75 423.352,75 0,00Prescrição de medicamentos 0,00 1.223,23 1.223,23 1.223,23 -1.223,23 -1.223,23 -1.223,23 0,00Intern, serv.enf, part./T.doentes 1.326.883,00 2.291.776,45 2.291.776,45 2.291.776,45 -964.893,45 -964.893,45 -964.893,45 2.147.190,06Aparelhos Complem. Terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Assistência no estrangeiro 2.504,00 356.484,37 356.484,37 343.477,16 -353.980,37 -353.980,37 -340.973,16 0,00Termalismo social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Outros 374.751,00 0,00 0,00 0,00 374.751,00 374.751,00 374.751,00 0,00

Total da conta 62189 4.404.268,00 4.786.758,36 4.786.758,36 4.773.751,15 -382.490,36 -382.490,36 -369.483,15 2.147.190,06TOTAL DA CONTA 6218 5.348.134,00 7.902.893,80 7.902.893,80 7.889.886,59 -2.554.759,80 -2.554.759,80 -2.541.752,59 2.348.846,19

Outros subcontratos 100.215,00 267.376,00 267.376,00 267.376,00 -167.161,00 -167.161,00 -167.161,00 20.240,00

Fornecimentos e ServiçosFornecimentos e Serviços I 3.083.271,00 3.086.988,29 3.086.988,29 3.086.988,29 -3.717,29 -3.717,29 -3.717,29 2.620.148,60Fornecimentos e Serviços II 4.291.099,00 3.920.227,14 3.920.227,14 3.920.227,14 370.871,86 370.871,86 370.871,86 3.866.713,25Fornecimentos e Serviços III 14.896.035,00 14.074.200,21 14.074.200,21 14.074.200,21 821.834,79 821.834,79 821.834,79 9.414.684,04Outros Fornecimentos e Serviços 787.092,00 174.514,09 174.514,09 174.514,09 612.577,91 612.577,91 612.577,91 140.764,62

Total da conta 622 23.057.497,00 21.255.929,73 21.255.929,73 21.255.929,73 1.801.567,27 1.801.567,27 1.801.567,27 16.042.310,51Total da Conta 62 28.505.846,00 29.426.199,53 29.426.199,53 29.413.192,32 -920.353,53 -920.353,53 -907.346,32 18.411.396,70

Tranferencias corrent conced/Prest sociais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2008

Orçamentado Proc. AquisiçãoEnc.

AssumidosProcessadas

DiferençasPagas

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 101

9.5 - MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - CUSTOS E PERDAS

Orç-Proc.Aq. Orç.-Enc.Ass Orçam.-Proc

Despesas com PessoalRemunerações orgãos directivos

Remunerações base 415.803,00 426.457,84 426.457,84 464.995,79 -10.654,84 -10.654,84 -49.192,79 426.457,84Subsidio de férias e natal 126.100,00 87.524,18 87.524,18 126.062,13 38.575,82 38.575,82 37,87 87.524,18Suplementos de remunerações 111.000,00 110.548,58 110.548,58 110.548,58 451,42 451,42 451,42 110.548,58Prestações sociais directas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Outras remunerações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 641 652.903,00 624.530,60 624.530,60 701.606,50 28.372,40 28.372,40 -48.703,50 624.530,60Remunerações base do pessoal

Pessoal quadros - Reg função pública 41.065.374,00 38.818.085,08 38.818.085,08 38.818.085,08 2.247.288,92 2.247.288,92 2.247.288,92 35.616.118,67Pessoal c/ contrato a termo certo 162.968,00 18.395,94 18.395,94 18.395,94 144.572,06 144.572,06 144.572,06 16.880,88Pessoal em qualquer outra situação 5.207.505,00 5.046.584,67 5.046.584,67 5.046.584,67 160.920,33 160.920,33 160.920,33 4.628.112,51Pessoal quadros - Reg cont ind trabalho 18.610.138,00 21.879.871,30 21.879.871,30 21.879.871,30 -3.269.733,30 -3.269.733,30 -3.269.733,30 20.015.293,59

Total da conta 6421 65.045.985,00 65.762.936,99 65.762.936,99 65.762.936,99 -716.951,99 -716.951,99 -716.951,99 60.276.405,65Suplementos de remuneração

Horas extraordinárias 7.370.013,00 8.355.806,22 8.355.806,22 8.355.806,22 -985.793,22 -985.793,22 -985.793,22 8.338.425,31Prevenções 2.157.146,00 2.601.502,66 2.601.502,66 2.601.502,66 -444.356,66 -444.356,66 -444.356,66 2.588.957,19Noites e Suplementos 4.526.529,00 3.343.272,57 3.343.272,57 3.343.272,57 1.183.256,43 1.183.256,43 1.183.256,43 3.319.711,24Subsidio de turno 8.333,00 608.743,54 608.743,54 608.697,04 -600.410,54 -600.410,54 -600.364,04 608.697,04Abono para falhas 4.254,00 2.936,77 2.936,77 2.936,77 1.317,23 1.317,23 1.317,23 2.936,77Subsidio de refeição 3.488.299,00 3.578.178,08 3.578.178,08 3.571.964,25 -89.879,08 -89.879,08 -83.665,25 3.571.964,25Ajudas de custo 13.415,00 15.392,02 15.392,02 15.392,02 -1.977,02 -1.977,02 -1.977,02 15.392,02Vestuario, artig pes,alim e alojamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00PECLEC 295.098,00 412.055,79 412.055,79 412.055,79 -116.957,79 -116.957,79 -116.957,79 412.055,79Outros suplementos 398.337,00 720.526,47 720.526,47 720.526,47 -322.189,47 -322.189,47 -322.189,47 720.526,47

Total da conta 6422 18.261.424,00 19.638.414,12 19.638.414,12 19.632.153,79 -1.376.990,12 -1.376.990,12 -1.370.729,79 19.578.666,08Prestações sociais diversas 553.473,00 556.616,24 556.616,24 556.616,24 -3.143,24 -3.143,24 -3.143,24 556.616,24Subsidio de ferias e natal 11.529.121,00 11.914.020,62 11.914.020,62 11.914.020,62 -384.899,62 -384.899,62 -384.899,62 6.413.663,40Pensões 961.376,00 1.153.700,81 1.153.700,81 1.153.700,81 -192.324,81 -192.324,81 -192.324,81 1.153.700,81Encargos s/ remunerações 14.129.721,00 14.577.441,56 14.577.441,56 14.577.441,56 -447.720,56 -447.720,56 -447.720,56 11.594.465,09Seg acidentes trab/Doenç profissionais 88.328,00 99.052,11 99.052,11 100.138,07 -10.724,11 -10.724,11 -11.810,07 78.885,11Encargos sociais voluntários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Outros custos com pessoal 384.087,00 1.301.415,59 1.301.415,59 1.301.415,59 -917.328,59 -917.328,59 -917.328,59 126.702,41

Total da Conta 64 111.606.418,00 115.628.128,64 115.628.128,64 115.700.030,17 -4.021.710,64 -4.021.710,64 -4.093.612,17 100.403.635,39Outros custos operacionais 55.735,00 85.771,34 85.771,34 85.771,34 -30.036,34 -30.036,34 -30.036,34 85.018,84Amortizações do exercicio 10.000.000,00 0,00 0,00 8.280.103,88 10.000.000,00 10.000.000,00 1.719.896,12Provisões do exercicio 1.000.000,00 0,00 0,00 2.811.502,26 1.000.000,00 1.000.000,00 -1.811.502,26Custos e perdas financeiras 150.000,00 128.284,94 128.284,94 128.284,94 21.715,06 21.715,06 21.715,06 111.201,50Custos e perdas extraordinárias

Donativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Dividas incobraveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Perdas em existências 0,00 0,00 0,00 139.363,24 0,00 0,00 -139.363,24 0,00Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00 55.398,96 0,00 0,00 -55.398,96 0,00Multas e penalidades 0,00 14.725,67 14.725,67 14.725,67 -14.725,67 -14.725,67 -14.725,67 14.725,67Auementos de amortizações e provisões 0,00 0,00 0,00 899.326,57 0,00 0,00 -899.326,57 0,00Correcções relativas a anos anteriores 4.000.000,00 6.197.154,28 6.197.154,28 6.197.154,28 -2.197.154,28 -2.197.154,28 -2.197.154,28 103.687.755,03Outros custos e perdas extraordinárias 0,00 73.325,09 73.325,09 73.325,09 -73.325,09 -73.325,09 -73.325,09 73.391,75

Total da conta 69 4.000.000,00 6.285.205,04 6.285.205,04 7.379.293,81 -2.285.205,04 -2.285.205,04 -3.379.293,81 103.775.872,45

TOTAL GERAL 247.503.718,00 151.553.589,49 151.553.589,49 253.067.967,95 3.764.409,51 3.764.409,51 -5.564.249,95 222.787.124,88

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Orçamentado Proc. AquisiçãoEnc.

AssumidosProcessadas

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 102

9.5 - MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS (euros)

Orç-Proc.Aq. Orç.-Enc.Ass Orçam.-Proc

ComprasMercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Produtos FarmacêuticosMedicamentos 48.369.260,00 54.127.946,50 54.086.181,41 53.475.359,37 -5.758.686,50 -5.716.921,41 -5.106.099,37 36.095.867,57Reagentes e prod.diag. Rápido 7.000.000,00 6.615.010,34 6.613.090,28 6.443.953,38 384.989,66 386.909,72 556.046,62 4.349.668,53Outros produtos farmacêuticos 1.256.749,00 1.076.759,86 1.076.759,86 1.076.759,86 179.989,14 179.989,14 179.989,14 733.804,59

56.626.009,00 61.819.716,70 61.776.031,55 60.996.072,61 -5.193.707,70 -5.150.022,55 -4.370.063,61 41.179.340,70Material de Consumo Clinico 32.926.966,00 31.769.126,72 31.769.126,72 31.769.126,72 1.157.839,28 1.157.839,28 1.157.839,28 21.882.301,24Produtos Alimentares 124.729,00 186.384,01 186.383,14 169.737,79 -61.655,01 -61.654,14 -45.008,79 112.846,79Material Consumo Hoteleiro 741.869,00 998.135,98 998.134,75 734.432,38 -256.266,98 -256.265,75 7.436,62 389.384,82Material de Consumo Administrativo 902.522,00 1.005.150,78 1.005.434,85 942.997,92 -102.628,78 -102.912,85 -40.475,92 686.760,21Material de Manutenção/Conservação 911.547,00 882.295,21 882.294,54 793.484,70 29.251,79 29.252,46 118.062,30 626.646,56Outro Material Consumo 0,00 49,61 49,61 49,61 -49,61 -49,61 -49,61 0,00

Total das Compras 92.233.642,00 96.660.859,01 96.617.455,16 95.405.901,73 -4.427.217,01 -4.383.813,16 -3.172.259,73 64.877.280,32DEVOLUÇÃO DE COMPRAS 0,00 1.088.802,48 -1.088.802,48DESCONTO ABATIMENTOS COMPRAS 0,00 4.185.159,59 -4.185.159,59

TOTAL GERAL 92.233.642,00 96.660.859,01 96.617.455,16 90.131.939,66 -4.427.217,01 -4.383.813,16 2.101.702,34 64.877.280,32

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 103

9.5 - MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS (euros)

Orç-Proc.Aq. Orç.-Enc.Ass Orçam.-Proc

Imobilizações CorpóreasTerrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Edifícios e outras construções 6.901.055,00 3.498.583,19 3.498.583,19 131.102,11 3.402.471,81 3.402.471,81 6.769.952,89 62.838,75

Equipamento BásicoMédico-Cirurgico 2.863.069,00 1.465.272,90 1.465.272,89 991.549,69 1.397.796,10 1.397.796,11 1.871.519,31 1.177.377,71de Imagiologia 0,00 528.028,52 528.028,52 395.031,45 -528.028,52 -528.028,52 -395.031,45 151.967,46de Laboratório 190.871,00 54.345,25 54.345,24 49.392,57 136.525,75 136.525,76 141.478,43 44.970,57Mobiliário Hospitalar 286.307,00 645.045,52 612.562,48 429.501,64 -358.738,52 -326.255,48 -143.194,64 309.402,24Desinfecção e esterilização 38.174,00 41.043,56 41.043,56 29.166,81 -2.869,56 -2.869,56 9.007,19 18.814,75de Hotelaria 190.871,00 130.277,78 130.277,76 107.896,45 60.593,22 60.593,24 82.974,55 80.471,30Outro 248.133,00 168.841,21 167.316,01 87.645,70 79.291,79 80.816,99 160.487,30 85.047,23

Total da conta 423 3.817.425,00 3.032.854,74 2.998.846,46 2.090.184,31 784.570,26 818.578,54 1.727.240,69 1.868.051,26

Equipamento de transporte 0,00 57.729,57 57.729,57 57.366,30 -57.729,57 -57.729,57 -57.366,30 57.366,30Ferramentas e Utensílios de desgaste rápido 0,00 456,80 456,80 456,80 -456,80 -456,80 -456,80 456,80

Equipamento BásicoEquipamento Administrativo 0,00 205.161,29 205.161,28 180.847,88 -205.161,29 -205.161,28 -180.847,88 108.147,76Equipamento Informático 5.367.496,00 728.969,39 728.969,39 728.969,39 4.638.526,61 4.638.526,61 4.638.526,61 701.633,91

Total da conta 426 5.367.496,00 934.130,68 934.130,67 909.817,27 4.433.365,32 4.433.365,33 4.457.678,73 809.781,67

Taras e Vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Outras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Imobilizações Corpóreas 16.085.976,00 7.523.754,98 7.489.746,69 3.188.926,79 8.562.221,02 8.596.229,31 12.897.049,21 2.798.494,78

Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00 0,00

Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações Em Curso 0,00 0,00 0,00

Imobilizações em curso 0,00 5.542.583,23 5.542.583,23 5.542.583,23 -5.542.583,23 -5.542.583,23 -5.542.583,23 2.861.930,35

Bens de Domínio Público 0,00 0,00 0,00

Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL GERAL 16.085.976,00 13.066.338,21 13.032.329,92 8.731.510,02 3.019.637,79 3.053.646,08 7.354.465,98 5.660.425,13

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 104

10

10.1. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE

10.1.1. - IDENTIFICAÇÃO E LEGISLAÇÃO

O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. (CHLO) é uma entidade pública empresarial detida a

100% pelo Estado Português, constituída de acordo com o Decreto - Lei n.º 233/2005, de 29 de

Dezembro.

De acordo com o estipulado na alínea a) do nº 2 do artigo 1º daquele diploma, o Centro Hospitalar de

Lisboa Ocidental, E.P.E., integrou, por fusão, as seguintes entidades:

• O Hospital Egas Moniz, S.A., com sede na Rua da Junqueira, 126, 1349-019 Lisboa,

• O Hospital de Santa Cruz, S.A., com sede na Avenida Professor Reinaldo dos Santos, 2790-134

Carnaxide,

• O Hospital de São Francisco Xavier, S.A., com sede na Estrada do Forte do Alto do Duque,

1449-005 Lisboa.

Nos termos do n.º 4, artigo 1º do citado diploma, as entidades atrás referidas foram extintas com a

criação do Centro Hospitalar.

10.1.2. - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E., é uma pessoa colectiva de direito público, de natureza

empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos do Decreto-Lei nº

558/99, de 17 de Dezembro, e do artigo 18º do anexo da Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro.

Consequentemente, é-lhe aplicável o regime jurídico do Sector Empresarial do Estado (Decreto-Lei n.º

558/99 de 17 de Dezembro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 300/2007, de 23 de

Agosto) e, subsidiariamente, o Código das Sociedades Comerciais.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 105

10.1.3 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EFECTIVA

A Estrutura Organizacional do CHLO encontra-se detalhada no ponto 3.2 do Relatório de Gestão, dando-

se aqui por integralmente reproduzida.

10.1.4 - DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ACTIVIDADES

O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. está integrado no Serviço Nacional de Saúde e tem por

objecto principal a prestação de cuidados de saúde à população, designadamente aos beneficiários do

Serviço Nacional de Saúde e aos beneficiários dos subsistemas de saúde, ou de entidades externas que

com ele contratualizarem a prestação de cuidados de saúde, e a todos os cidadãos em geral.

O CHLO tem também por objecto desenvolver actividades de investigação, formação e ensino, estando a

sua participação na formação de profissionais de saúde dependente da respectiva capacidade formativa.

A actividade do CHLO é exercida de forma coordenada pelas três unidades hospitalares que o integram,

em submissão às obrigações inerentes ao serviço público que presta, incluindo a sujeição a orientações

das autoridades nacionais de saúde relativas à execução da política nacional de saúde. Assim, a grande

maioria dos preços praticados pelo CHLO é aprovada oficialmente, sendo o volume de produção, no

âmbito do Serviço Nacional de Saúde, contratualizado anualmente com o Ministério da Saúde, através da

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e da Administração Central do Sistema de

Saúde, IP.

10.1.5 - RECURSOS HUMANOS

Os órgãos sociais do CHLO foram compostos pelos seguintes elementos:

Conselho de Administração

Até 23 de Março de 2008:

José Miguel Marques Boquinhas Presidente

Manuel Francisco Roque Santos Vogal Executivo

Maria do Rosário Ferreira Fonseca Vogal Executivo

José Manuel Batista Marques Vogal Executivo

João Manuel Nabais da Tereza Vogal Executivo

Pedro Braga Abecasis Director Clínico

Fernanda Maria da Rosa Enfermeira Directora

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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A partir de 24 de Março a 30 de Abril de 2008:

O Presidente, Dr. José Miguel Marques Boquinhas sai e os restantes membros do Conselho de

Administração mantêm-se.

De 1 de Maio a 31 de Dezembro:

Pedro Braga Abecasis Presidente

Luiz Manuel Caldeira Pinto Vogal Executivo

Maria Celeste Malveiro Serra S.S. dos Anjos Silva Vogal Executivo

José Manuel Batista Marques Vogal Executivo

Paulo Alexandre Videira Pinheiro de Freitas Vogal Executivo

Maria João Reis Silva de Soares Pais Directora Clínica

Fernanda Maria da Rosa Enfermeira Directora

Fiscal Único

Vítor Almeida & Associados, SROC, Lda., representada por Vítor Manuel Batista de Almeida.

Pessoal ao serviço do CHLO

Em 31 de Dezembro de 2008, estavam ao serviço do CHLO 4.337 colaboradores, incluindo os membros

do Conselho de Administração e outro pessoal dirigente, conforme se evidencia no quadro seguinte:

Total

Conselho de Administração 7

Dirigentes 27

Pessoal com Contrato Individual de Trabalho 1881

Pessoal com Vínculo à Função Pública 2217

Pessoal em Regime de Prestação de Serviços 205

Total 4337

Em 31 de Dezembro de 2007 estavam ao serviço do CHLO, 4.157 colaboradores.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 107

10.1.6 - ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

a) Manual de Procedimentos

O CHLO dispõe de procedimentos instituídos nas diversas áreas e principais rotinas, os quais,

apesar de não estarem integrados num único documento, permitem colmatar algumas das

funções habitualmente definidas num Manual de Procedimentos.

b) Livros de Registo

Os movimentos são lançados ou integrados, para efeitos de apuramento da informação

contabilística e de gestão do CHLO com recurso às diversas aplicações informáticas disponíveis

e são registados nos Diários de Movimentos e no Razão.

c) Organização do Arquivo dos Documentos de Suporte

Os documentos de suporte ao registo das operações contabilísticas estão arquivados, por

“pagos” e “cobrados”, por número sequencial de caixa e por “Facturas em Aberto por Cliente” e

“Facturas em Aberto por Fornecedor”. Existe ainda o arquivo relativo ao diário de “Operações

Diversas”.

Em termos contabilísticos, algumas rotinas geram um número de documento interno, com

numeração sequencial de base anual.

d) Sistemas Informáticos Utilizados

O Centro Hospitalar mantém os seus registos contabilísticos na plataforma informática SIDC da

ACSS.

Os principais sistemas informáticos utilizados no CHLO são os seguintes:

• Contabilidade Patrimonial e Analítica – SIDC da ACSS ;

• Contas Correntes – SIDC da ACSS ;

• Caixa e Bancos – SIDC da ACSS ;

• Facturação – Sonho da ACSS ;

• Gestão de Recursos Humanos – RHV da ACSS;

• Gestão do Património – GIAF da INDRA;

• Gestão de Stocks – da GLINTT.

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e) Demonstrações Financeiras Intercalares

São preparadas demonstrações financeiras mensais que são enviadas para a ACSS, IP.

f) Descentralização Contabilística

As instalações físicas do CHLO estão dispersas pelas três Unidades Hospitalares referidas em

10.1.1. e pelo Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental da Ajuda, pelo que algumas rotinas

são descentralizadas, sendo a respectiva integração assegurada periodicamente.

10.2. NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

10.2.1 - NOTA INTRODUTÓRIA

Base de Preparação das Contas

O artigo 24º do Projecto de Estatutos publicado em Anexo ao Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de

Dezembro, estabelece que o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. deve seguir o Plano Oficial de

Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), com as adaptações necessárias a estabelecer por

despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Saúde.

Entretanto, foi publicado o Despacho nº 17164/2006, de 25 de Agosto, admitindo a possibilidade de

existência de algumas contas previstas no POC – Plano Oficial de Contabilidade e a dispensa da

utilização das contas de controlo orçamental e de ordem (classe 0 e contas 25), bem como os

documentos previsionais e de prestação de contas inerentes.

Deste modo, as presentes demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o POCMS,

adaptado em função do referido Despacho.

Consequentemente, as notas a seguir indicadas estão de acordo com a numeração sequencial definida

no POCMS. As notas cuja numeração não consta deste anexo, não são aplicáveis ao CHLO ou a sua

apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras em apreciação.

Os valores indicados são expressos em euros.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 109

10.2.2 - COMPARABILIDADE DOS EXERCÍCIOS

Nos mapas das demonstrações financeiras, os valores do exercício são comparáveis com os do exercício

anterior.

10.2.3 - CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS E MÉTODOS DE CÁLCULO

As demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos da empresa, segundo a

convenção dos custos históricos e na base da continuidade das operações do Centro, em conformidade

com os princípios contabilísticos fundamentais da prudência, substância sobre a forma, materialidade e

especialização dos exercícios.

10.2.3.1 - CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

Os principais critérios valorimétricos adoptados foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas e corpóreas

As imobilizações incorpóreas e corpóreas estão escrituradas ao custo histórico, com excepção dos bens

móveis adquiridos até 31/12/2002 que foram valorizados com base numa avaliação independente,

realizada por uma empresa da especialidade, nas três entidades que antecederam o CHLO.

O património Imóvel, não obstante também ter sido avaliado, não foi objecto de qualquer alteração, dado

que foi determinado pela ACSS o adiamento do registo contabilístico do efeito da avaliação, enquanto

não estiver perfeitamente definida a solução adoptar relativamente ao modelo de gestão do património

imobiliário afecto às entidades públicas empresariais do sector da saúde.

O novo edifício do Hospital de S. Francisco Xavier, transferido da Direcção Geral do Património em 2005,

encontra-se valorizado ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes em regime de duodécimos.

As despesas de reparação e manutenção corrente do imobilizado são consideradas como custos do ano

em que ocorrem.

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b) Existências

As entradas de existências são registadas ao custo de aquisição. Como método de custeio das saídas e

consumos é utilizado o custo médio ponderado.

Os saldos finais de balanço são ainda ajustados na sequência das contagens físicas efectuadas com

referência ao final do exercício.

c) Provisões para Clientes de Cobrança Duvidosa

Em face da análise dos riscos de crédito, o Centro Hospitalar adoptou o critério de provisionar os créditos

em mora em função do nível de risco atribuído a cada grupo de entidades e da antiguidade das

respectivas dívidas, assumindo um critério semelhante ao fiscalmente definido como máximo aceitável.

Relativamente aos créditos de entidades públicas, que em alguns casos têm uma antiguidade

significativa, têm, no entanto, vindo a ser progressivamente regularizados, razão pela qual se optou, já no

exercício de 2006, por não efectuar quaisquer provisões para riscos de cobrança associados a estes

créditos. Este critério foi mantido, de forma consistente, no decurso dos exercícios de 2007 e de 2008.

Para as dividas das Regiões Autónomas, dado que a antiguidade é bastante elevada e não têm ocorrido

pagamentos, não nos é possível avaliar se, ou quando, se processará a recuperação das dividas destas

entidades, razão pela qual o Conselho de Administração achou prudente manter e reforçar a provisão

constituída em 2006.

d) Provisão para outros riscos e encargos

A provisão para outros riscos e encargos foi determinada com base na estimativa que o Centro Hospitalar

e os seus advogados fazem dos riscos relacionados com a sua actividade e os decorrentes das acções

judiciais em curso movidas por terceiros.

e) Provisões para existências

Estas provisões são determinadas em função da rotatividade das existências, bem como da sua data de

validade, nos casos em que não se encontra assegurada a respectiva reposição pelos fornecedores,

sempre com referência à data de encerramento de cada exercício.

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f) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as

correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este

método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é

registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas são registados como custos na

demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

g) Especialização dos exercícios

Os custos e proveitos são reconhecidos no momento em que são gerados, independentemente do

momento do seu pagamento ou recebimento (excepto no indicado nas alíneas i) e j) abaixo).

Consequentemente, o CHLO regista nas rubricas de Acréscimos e Diferimentos, do Activo e do Passivo,

os efeitos decorrentes das operações de especialização associadas a custos e proveitos cuja

documentação de suporte ainda não estava disponível à data de 31 de Dezembro, bem como outras

estimativas associadas à aplicação do princípio da especialização dos exercícios, compreendendo

designadamente:

• Reconhecimento dos proveitos imputáveis ao período e ainda não facturados, relativos a

internamentos e actos médicos, com excepção dos relativos aos actos médicos em curso à

data do balanço;

• As remunerações e respectivos encargos relativos a horas extraordinárias, férias e subsídio

de férias, vencidos e não pagos no final de cada exercício;

• Os prémios de seguro, repartidos pelos exercícios, de acordo com o respectivo período de

vigência;

• Reconhecimento de compras e custos incorridos e ainda não facturados à data de

encerramento das contas, provenientes de bens e serviços prestados por terceiros ainda no

exercício em análise;

• Subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações, os quais serão

reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das

imobilizações subsidiadas, a partir do momento em que as mesmas entrarem em

funcionamento, de acordo com o referido na alínea seguinte.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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h) Subsídios ao investimento

Os subsídios ao investimento são registados em proveitos diferidos aquando do seu recebimento e são

transferidos para resultados na proporção das amortizações praticadas sobre os bens financiados.

i) Pensões de Reforma

O Centro Hospitalar tem responsabilidade de pagamento de complementos de Aposentações e de

Pensões de sobrevivência (125 pessoas abrangidas a 31 de Dezembro de 2008) ao abrigo dos Decretos

– Lei nº 498/72, de 9 de Dezembro, e 141/79, de 22 de Maio.

j) Registo dos proveitos correspondentes a actos médicos

Os proveitos correspondentes aos actos médicos efectuados no hospital são reconhecidos em resultados

no momento em que são realizados, excepto nos casos de valorização dos actos médicos em curso à

data do balanço, que só são facturados depois de codificados.

k) Imposto sobre o Rendimento (IRC)

A contabilização do imposto sobre o rendimento é efectuada de acordo com o método corrente, com base

na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao ano a que respeita.

De acordo com a legislação fiscal em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de

seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse

período. Em 31 de Dezembro de 2008, os prejuízos fiscais reportáveis ascendiam 19.645.558,50 euros.

Em 2008, à semelhança do sucedido em exercícios anteriores, não foram reconhecidos

contabilisticamente, por uma questão de prudência, impostos diferidos activos, não se tendo adoptado os

procedimentos previstos na Directriz Contabilística nº. 28

Exercicio Prejuizo fiscal dedutivel2006 5.392.378,032007 1.866.227,132008 12.386.953,34Total 19.645.558,50

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 113

10.2.3.2 - MÉTODOS DE CÁLCULO UTILIZADOS

a) Amortizações

Os bens do activo imobilizado corpóreo são amortizados de acordo com as taxas do Decreto

Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro, e de acordo com a Portaria 671/2000, de 17 de Abril,

utilizando-se o método das quotas constantes a partir do dia da entrada em funcionamento dos bens,

sendo calculadas numa base diária, de tal modo que os bens fiquem amortizados durante o seu

período de vida útil estimada.

As principais taxas de amortização utilizadas são as seguintes:

% Anual

Edifícios e outras construções 2% a 10%

Equipamento básico 12,5% a 33,33%

Equipamento transporte 14,28% a 25%

Ferramentas e utensílios 14,28% a 25%

Equipamento administrativo 10% a 33,33%

Outras imobilizações corpóreas 12,5% a 25%

Os bens com valor unitário inferior a 199,52 euros são amortizados integralmente no decurso do ano

da aquisição.

b) Provisões

Foram constituídas as seguintes provisões:

• Provisão de dívidas a receber

Foram constituídas provisões para dívidas a receber, de acordo com o seguinte critério:

- Provisionadas em 25% as dívidas de entidades privadas (Clientes, Utentes e Companhias de

Seguros) e das Regiões Autónomas cujos saldos estejam em mora há mais de seis meses e até

12 meses;

- Provisionadas em 50% as dívidas de entidades privadas (Clientes, Utentes e Companhias de

Seguros) e das Regiões Autónomas cujos saldos estejam em mora há mais de 12 meses e até

18 meses;

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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- Provisionadas em 75% as dívidas de entidades privadas (Clientes, Utentes e Companhias de

Seguros) e das Regiões Autónomas cujos saldos estejam em mora há mais de 18 meses e até

24 meses;

- Provisionadas integralmente as dívidas de entidades privadas (Clientes, Utentes e Companhias

de Seguros) e das Regiões Autónomas cujos saldos estejam em mora há mais de 24 meses.

O Conselho de Administração entende que as provisões apuradas, de acordo com os critérios de

avaliação de risco atrás referidos, no montante de 12.178.836,35 euros, acautelam, com razoável

segurança, os riscos de crédito associados.

• Provisão para riscos e encargos

Face ao entendimento do Conselho de Administração, suportado na opinião expressa pelos seus

Advogados, foi reforçada em 210.910,53 euros a provisão para processos judiciais em curso que se

encontrava constituída. Na opinião do Conselho de Administração, o valor de 1.925.108,53 euros que

se encontra provisionado é suficiente para fazer face aos riscos potenciais que poderão ocorrer.

Foi constituída uma provisão para risco da actividade no montante de 1.261.120,09 euros em virtude

da possibilidade de não se conseguir cobrar as taxas moderadoras especializadas no final do

exercício.

• Responsabilidades com Complementos de Pensões de Reforma e Sobrevivência

O CHLO tem vindo a assumir a responsabilidade pelo pagamento de complementos de

aposentações e de pensões de sobrevivência a um universo que em 31 de Dezembro ascendia a

125 pessoas, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 498/72, de 9 de Dezembro, e no

Decreto-Lei nº 141/79, de 22 de Maio.

Contudo, dado que não se dispõe de um estudo actuarial actualizado com referência a 31 de

Dezembro de 2008, susceptível de quantificar as responsabilidades por serviços passados, não foi

constituída qualquer provisão para fazer face a esta situação, continuando a reconhecer-se como

custo de cada exercício os montantes pagos nesse mesmo exercício, relacionados com as referidas

responsabilidades. Este procedimento está igualmente em conformidade com as orientações

transmitidas pela ACSS.

No exercício de 2008 foram pagos complementos de aposentação e sobrevivência no montante

981.414,99 euros. Em 2007 os pagamentos da mesma natureza ascenderam de 839.874,20 euros.

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Página 115

c) Impostos

O Centro Hospitalar encontra-se sujeito ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à

taxa normal de 25% e à Derrama à taxa de 1,5%, conduzindo a uma taxa de imposto agregada máxima

de 26,5%.

No exercício em apreço, atendendo, à existência de matéria colectável negativa, o montante de imposto

apurado respeita apenas às situações sujeitas a tributação autónoma.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por

parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social).

As declarações fiscais do IVA, IRS e IRC dos Hospitais integrados no CHLO referentes ao ano de 2005 e

as declarações fiscais do IVA, IRS e IRC respeitantes aos anos de 2006, 2007 e 2008 do Centro

Hospitalar, poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Conselho de Administração considere

que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de impostos não terão um

efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008.

10.2.4 - DÍVIDAS DE E A TERCEIROS EM MOEDA ESTRANGEIRA

As transacções em moeda estrangeira relacionam-se com aquisições no mercado externo e são

contabilizadas em moeda nacional aos câmbios em vigor na data das operações, sendo actualizados os

saldos de balanço, de acordo com os câmbios em vigor em 31 de Dezembro.

10.2.6 – IMOBILIZADO INCORPÓREO

No imobilizado incorpóreo a conta de “Despesas de instalação” expressa o valor relativo a despesas

realizadas em anos anteriores com a constituição dos três Hospitais.

A conta de “Despesas de investigação e de desenvolvimento” contém os valores despendidos em anos

anteriores com projectos de investigação e desenvolvimento.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 116

10.2.7 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO E NAS RESPECTIVAS

AMORTIZAÇÕES.

Activo Imobilizado

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alien. Regular. Transf/Abat Saldo Final

Imobilizações IncorpóreasDespesas de Instalação 541.854,87 0,00 0,00 0,00 0,00 541.854,87

Desp. Investigação Desenvolvi/o 607.033,17 0,00 0,00 0,00 0,00 607.033,17

Sub-total 1.148.888,04 0,00 0,00 0,00 0,00 1.148.888,04

Imobilizações CorpóreasTerrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Edificios e outras construções 74.046.005,06 131.102,11 0,00 0,00 0,00 74.177.107,17

Equipamentos básicos 54.209.337,91 2.240.743,00 0,00 0,00 793.090,13 55.656.990,78

Equipamentos Transporte 2.012.623,28 57.366,30 0,00 0,00 0,00 2.069.989,58

Ferramentas e utensilios 599.805,61 456,80 0,00 0,00 215,00 600.047,41

Equipa/o administ. e informático 11.930.988,63 918.915,37 0,00 0,00 246.627,26 12.603.276,74

Outras Imobilizações corpóreas 161.199,55 0,00 0,00 0,00 0,00 161.199,55

Imob. curso de imob. corpóreas 4.642.784,66 5.542.583,23 0,00 0,00 0,00 10.185.367,89

Adianta/o p/conta imob. corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-total 147.602.744,70 8.891.166,81 0,00 0,00 1.039.932,39 155.453.979,12

Amortizações Acumuladas

Rubricas Saldo Inicial Reforços Regular. Saldo Final

Imobilizações Incorpóreas

Despesas de Instalação 541.854,87 0,00 0,00 541.854,87

Desp. Investigação Desenvovi/o 482.236,59 54.000,16 0,00 536.236,75

Sub-total 1.024.091,46 54.000,16 0,00 1.078.091,62

Imobilizações Corpóreas

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

Edificios e outras construções 19.930.225,64 2.617.583,31 0,00 22.547.808,95

Equipamentos básicos 36.992.038,04 4.251.713,57 742.205,05 40.501.546,56Equipamentos Transporte 1.413.356,10 157.169,89 0,00 1.570.525,99

Ferramentos e utensilios 538.402,77 19.632,41 145,60 557.889,58

Equipa/o administ. e informático 8.600.189,69 1.168.812,85 242.182,78 9.526.819,76

Outras Imobilizações corpóreas 19.685,14 11.191,69 0,00 30.876,83

Imob. curso de imob. corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

Adianta/o p/conta imob. corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00Sub-total 67.493.897,38 8.226.103,72 984.533,43 74.735.467,67

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10.2.10 – DIPLOMAS LEGAIS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO DAS IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

De acordo com o estipulado nos diplomas legais que transformaram em sociedade anónima as Unidades

Hospitalares que antecederam o Centro, foram efectuadas, no exercício de 2003, as avaliações dos

respectivos activos imobilizados corpóreos. Conforme referido na alínea a) da Nota 10.2.3.1., encontra-se

pendente de decisão tutelar o reconhecimento nas demonstrações financeiras dos efeitos da avaliação

dos bens imóveis que se encontram evidenciados em balanço.

As avaliações dos restantes bens de imobilizado, afectos às Unidades Hospitalares que antecederam o

CHLO, realizadas em 2003, geraram uma reserva de avaliação no montante de 10.033.112,39 euros, de

acordo com a seguinte discriminação:

Designação Hospital Valor da Reserva

Hospital de Egas Moniz 8.234.289,96

Hospital S. Francisco Xavier 3.209.123,71

Hospital Santa Cruz -1.410.301,28

Total 10.033.112,39

10.2.13 - BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL

Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira e operacional e menção dos respectivos

valores contabilísticos:

Nome do Locador Descrição do Bem Inicio Fim Valor aquis.Millenium LF Sist. Chamadas - Enfermarias 25-09-2004 25-09-2008 60.150,38Totta Crédito LF Tomografia Axial Computarizada 15-12-2004 15-12-2010 595.000,00Newrent LO Mobiliário Escritório 20-10-2004 20-08-2008 4.657,18Newrent LO 4 Copiadores Digitais 05-03-2005 05-01-2008 33.693,40Newrent LO Mobiliário Hospitalar 25-02-2005 25-12-2009 211.544,76Newrent LO 11 Aparelhos - Arcondicionado 25-12-2004 25-10-2008 16.694,88Newrent LO 02 Aparelhos - Arcondicionado 25-05-2005 25-03-2009 2.494,86Newrent LO Mobiliário Hospitalar 15-09-2005 15-07-2010 221.899,20Newrent LO Cadeirões Ergonómicos 25-09-2005 25-07-2009 34.856,64Newrent LO 4 Copiadores Digitais 05-03-2008 05-02-2009 6.976,38BPI LO Sistema ARTIS U , Acessório e Assistência 01-08-2004 01-07-2009 425.608,88BPI LF Veiculo Automóvel - 02-64-VZ 05-03-2004 05-03-2008 10.646,43BPI LF Veiculo Automóvel - 70-24-XG 25-05-2004 25-05-2008 21.834,38BPI LF Ecógrafo 15-04-2005 15-04-2009 154.723,80BPI LF Hardware 25-06-2007 25-06-2010 931.700,00Creditex LO Equipamento Reprografia - Xerox 01-01-2006 01-01-2009 157.719,87Sofinloc LF Veiculo Automóvel - 66-BE-02 08-02-2006 08-02-2010 44.268,12Sofinloc LF Veiculo Automóvel - 66-BE-62 08-02-2006 08-02-2010 44.268,12Besleasing LF Upgrade sala de Hemodinâmica 20-12-2006 20-01-2012 723.122,61

3.701.859,89Total

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 118

10.2.23 - DEVEDORES DE COBRANÇA DUVIDOSA

Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de

terceiros constantes do balanço:

Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

218111 A D S E 0,00 0,00 0,00 0,00

218112 Forças Armadas 0,00 211,90 0,00 211,90

218113 Forças Militarizadas 0,00 180,02 0,00 180,02

218114 S A M S 0,00 2.831,13 0,00 2.831,13

218115 I O S CTT - A C S Portugal Telecom 0,00 0,00 0,00 0,00

218116 Serviços Socias 0,00 0,00 0,00 0,00

218119 Outros Subsistemas 3.223,05 -3.223,05 0,00 0,00

21813 Companhias de Seguros 1.152.685,78 69.491,06 0,00 1.222.176,84

21819 Outros Clientes 5.125.679,82 -4.353.420,00 0,00 772.259,82

2183 Utentes, c/c 822.827,34 359.206,30 0,00 1.182.033,64

2189 Outros clientes 1.294,57 6.779.602,39 0,00 6.780.896,96

7.105.710,56 2.854.879,75 0,00 9.960.590,31

Rubricas

Total

10.2.24 - DÍVIDAS DO PESSOAL

O valor das dívidas activas e passivas, relacionadas com Pessoal, era o seguinte, com referência a 31 de

Dezembro de 2008:

Rúbricas 2008

Dívidas ActivasReposições de Vencimento 190.106,58

Sub-total 190.106,58

Dívidas PassivasRemunerações a Pagar 19.060,27Despesas de Saúde 34.545,13Férias e Subsidios de Férias 11.063.964,47Encargos c/ Férias e Subsidios de Férias 1.897.091,40Horas Extraordinárias e outros Abonos 2.444.059,41

Sub-total 15.458.720,68

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 119

10.2.26 - DÍVIDAS AO ESTADO EM SITUAÇÃO DE MORA

O CHLO não tem qualquer situação de dívida ao Estado em situação de mora.

10.2.28 - GARANTIAS BANCÁRIAS

Existe um depósito a prazo numa Instituição bancária, no montante de 47.650,00 euros, cuja finalidade é

a de caucionarem uma garantia bancária constituída a favor do Tribunal de Trabalho.

10.2.31 - MOVIMENTOS DAS PROVISÕES

Os movimentos ocorridos foram os seguintes, em conformidade com os critérios anteriormente referidos:

Rubricas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

Provisões p/ aplicações Tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00

Provisões p/ cobrança duvidosa 9.960.590,31 2.218.246,04 0,00 12.178.836,35

Provisões p/ riscos encargos 3.581.620,66 1.472.030,62 1.867.422,66 3.186.228,62

Provisões p/ depreciação existências 86.039,20 20.552,17 15.943,75 90.647,62

Provisões p/ investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 13.628.250,17 3.710.828,83 1.883.366,41 15.455.712,59

10.2.32 – VARIAÇÕES NAS CONTAS DE FUNDOS PRÓPRIOS

O capital estatutário é detido pelo Estado Português e foi fixado no Mapa II do Anexo I do Decreto-Lei nº

233/2005, de 29 de Dezembro, em 126.860.000,00 euros, correspondendo ao somatório do capital social

dos três Hospitais que o antecederam.

Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

51 Capital 126.860.000,00 0,00 0,00 126.860.000,00

571 Reservas Legais 947.288,29 0,00 0,00 947.288,29

572 Reservas Estatutárias 58.831,59 0,00 0,00 58.831,59

574 Reservas Livres 12.774.118,72 0,00 0,00 12.774.118,72

576 Doações 910.118,23 316.702,79 0,00 1.226.821,02

577 Reservas dec. Transf. Activo 29.701.398,46 0,00 0,00 29.701.398,46

59 Resultados Transitados -35.880.754,92 913.774,39 33.552,27 -35.000.532,8088 Resultado Liquido do Exercício 913.774,39 15.928.826,24 -15.015.051,85

136.284.774,76 1.230.477,18 15.962.378,51 121.552.873,43

Rubricas

Total

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 120

O montante de 316.702,79 euros na rubrica doações refere-se a donativos de equipamento e numerário,

obtidos no decurso do ano.

A rubrica de resultados transitados foi creditada pelos resultados líquidos do exercício de 2008, no

montante de 913.774,39 e debitada por acertos associados a operações com origem em exercícios

anteriores à criação do CHLO.

10.2.33 – DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

Códigos Matérias Primas,Contas Subs. e Consumo

36 Existências iniciais 0,00 7.653.781,16

31 Compras 0,00 90.131.939,66

793 + 693 Regularização de existências 0,00 141.484,19

36 Existências finais 0,00 8.657.415,78

61 Custos no exercicio 0,00 89.269.789,23

Movimentos Mercadorias

10.2.35 - VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE E POR MERCADOS

GEOGRÁFICOS

A actividade do CHLO desenvolve-se exclusivamente em Portugal, pelo que os serviços prestados

ocorreram todos no País.

10.2.37 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os custos e perdas financeiras no montante de 115.744,49 euros respeitam, essencialmente, ao

pagamento de juros de empréstimos contraídos em instituições financeiras, de contratos de locação

financeira e serviços bancários diversos.

Cod Designação N N-1

681 Juros Suportados 115.744,49 124.093,39

683 Amortizações invest imentos em imóveis 0,00 0,00

684 Provisões p/ aplicações financeiras 0,00 0,00

685 Diferenças ed câmbio desfavoráveis 33,00 0,00

687 Perdas na a lienação ap licações tesouraria 0,00 0,00

688 Outros custos e perdas financeiras 12.507,45 9.161,85

Resultados f inanceiros (+/-) 2.369.544,13 1.840.730,41

2.497.829,07 1.973.985,65

Custo s e Perdas Exercicio s

TOTAL

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 121

Os proveitos e ganhos financeiros respeitam essencialmente aos juros obtidos provenientes das

aplicações financeiras e descontos financeiros obtidos junto dos nossos fornecedores.

Cod Designação N N-1

781 Juros Obtidos 2.254.564,43 1.755.123,48

783 Rendimentos de Imóveis 0,00 0,00

785 Diferenças de câmbio favoráveis 0,00 0,00

786 Descontos p/pagamentos obtidos 243.264,64 218.862,17

787 Outros custos e perdas financeiras 0,00 0,00788 Outros proveitos e ganhos financeiros 0,00 0,00

2.497.829,07 1.973.985,65

Proveitos e Ganhos Exercicios

TOTAL

Em consequência dos custos e proveitos financeiros gerados, o resultado financeiro do exercício

ascendeu a 2.369.544,13 euros, enquanto no exercício anterior tinha sido de 1.840.730,41 euros.

10.2.38 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Cod Designação N N-1

691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00

692 Dívidas incobráveis 0,00 0,00

693 Perdas em existências a) 139.363,24 244.109,75

694 Perdas em imobilizações b) 55.398,96 85.594,15

695 Multas e penalidades 14.725,67 1.703,89

696 Aumentos amortizações e provisões c) 899.326,57 0,00

697 Correcções relativas exercicios anteriores d) 6.197.154,28 4.310.792,69

698 Outros custos perdas extraordinários 73.325,09 1.254,62

Resultados extraordinários (+/-) -1.559.368,84 307.905,15

5.819.924,97 4.951.360,25

Custos e Perdas Exercicios

TOTAL

Cod Designação N N-1

792 Recuperações de dívidas 0,00 0,00

793 Ganhos em existências e) 280.847,43 472.059,82

794 Ganhos em imobilizações 500,00 2.767,42

795 Beneficios e penalidades contratuais 0,00 0,00

796 Reduções de amortizações provisões f) 1.883.366,41 33.820,60

797 Correcções relativas exercicios anteriores g) 3.327.249,21 4.102.120,30798 Outros proveitos ganhos extraordinários h) 327.961,92 340.592,11

5.819.924,97 4.951.360,25

Proveitos e Ganhos Exercicios

TOTAL

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 122

Os montantes mais expressivos de cada rubrica dizem respeito ao seguinte:

a) As perdas em existências respeitam às quebras apuradas nas conferências físicas realizadas

próximo do final do exercício e outros acertos efectuados;

b) As perdas em imobilizações decorrem essencialmente dos movimentos de abates de imobilizado

ocorrido no exercício;

c) O aumento extraordinário de provisões refere-se á constituição da provisão para cobertura do risco

da não cobrança das taxas moderadoras especializadas neste exercício mas referentes a anos

anteriores.

d) As correcções relativas a exercícios anteriores respeitam, essencialmente, à correcção de

especialização de proveitos do Contrato Programa do SNS no montante de 2.987.869,10 euros, à

correcção e anulação de facturas de devedores (1.329.598,11 euros), ao lançamento de facturas

de anos anteriores de credores (866.344,28 euros), bem como, aos custos com pessoal reportados

ao ano anterior de: remunerações, encargos com remunerações e despesas de saúde

(973.730,27euros);

e) Os ganhos em existências englobam as sobras (32.552,64 euros) apuradas nas conferências

físicas realizadas próximo do final do e outros acertos efectuados, bem como as ofertas de

existências (222.135,42 euros) e os ganhos provenientes de outros acertos (26.159.37 euros);

e) A redução de provisões refere-se à utilização da provisão para riscos de actividade no montante de

1.867.422,66 e provisões para depreciação de existências (15.943,75);

f) As correcções relativas a exercícios anteriores respeitam essencialmente a actos médicos

realizados em anos anteriores, mas que só foram facturados em 2008 (998.764,87 euros), taxas

moderadoras não cobradas, nem contabilizadas em anos anteriores (1.098.499,01 euros), notas

de crédito de fornecedores respeitantes a facturas de anos anteriores (481.667,43 euros) e

rectificação do valor especializado no ano anterior em acréscimos de custos (690.989,14 euros);

g) Os Outros Ganhos e Proveitos Extraordinários englobam o proveito imputado ao exercício da parte

proporcional relacionada com o reconhecimento de subsídios ao Investimento recebidos em

exercícios anteriores, destinados ao co-financiamento de investimentos realizados.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 123

10.2.39. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

10.2.39.1 - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Decomposição dos saldos evidenciados no balanço em 31 de Dezembro de 2008:

Juros a receber 61.981,40

Outros acréscimos de proveitos 35.102.066,98

Total 35.164.048,38

Acréscimos de Proveitos

Outros custos diferidos 7.150,23

Total 7.150,23

Custos Diferidos

Remunerações a liquidar 15.405.115,28

Juros a liquidar 24.358,33

Outros acréscimos de custos 4.444.832,26

Total 19.874.305,87

Acréscimos de custos

Subsidios para investimentos 3.542.362,97Total 3.542.362,97

Proveitos Diferidos

Na rubrica outros acréscimos de proveitos estão registados nomeadamente, os proveitos provenientes

dos actos médicos prestados em 2008, mas ainda não facturados à ACSS no âmbito do Contrato

Programa (15.685.649,70 euros), aos subsistemas, utentes e outros clientes (12.624.869,37 euros),

facturação de medicamentos não emitida no valor de 4.848.432,27 euros e ainda notas de crédito de

fornecedores respeitantes a descontos comercias obtidos em 2008, mas datadas de 2009 (1.942.981,84

euros).

Nos acréscimos de custos, remunerações a liquidar, estão registados os valores a pagar aos

colaboradores no ano de 2009, mas respeitantes a 2008 e que dizem respeito a férias, subsídio de férias,

trabalho extraordinário e encargos sobre remunerações relacionados com os mesmos.

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 124

Na rubrica outros acréscimos de custos estão registados custos ocorridos em 2008, relacionados com

Compras e Fornecimentos e Serviços Externos, mas cujas facturas ainda não tinham sido recebidas à

data do fecho das contas ou são datadas de 2009.

Os proveitos diferidos contemplam subsídios recebidos para o investimento mas cujos proveitos serão

registados na proporção das amortizações dos bens associados.

10.2.39.2 - REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Orgãos Sociais Remuneração

Conselho de Administração 632.437,77

Fiscal Único a) 17.231,52

Total 649.669,29a) Inclui IVA à taxa legal

10.2.39.3 - DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro estas rubricas apresentavam a seguinte composição:

2008

211 Clientes C/C 4.396.678,45

2111 Subsistemas 3.553.625,30

2113 Companhias de Seguros 425.699,29

2119 Outros Clientes 417.353,86

213 Utentes 494.727,66

215 Instituições do Estado 20.495.560,11

218 Clientes Cobrança Duvidosa 12.178.836,35

21811 Subsistemas 3.223,05

21813 Companhias de Seguros 1.098.721,71

21819 Outros Clientes 1.003.265,592183 Utentes c/c 1.494.678,64

2189 Outros Clientes 8.578.947,36

26 Outros Devedores 20.522.038,82

262 Pessoal 190.106,58

268311 Instituições Ministério da Saúde 6.842.577,32

268319 Outras Instituições Públicas 2.020.527,60

268 Outros Devedores Diversos 11.468.827,32

Activo

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 125

10.2.39.4 - ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Esta rubrica apresenta a seguinte desagregação, a nível de Activo e de Passivo:

Designação Valor Designação Valor

IRC - Pagamento Especial p/ Conta 70.000,00 IRS - Trabalho Dependente 1.186.243,00

IRC - Retenção na Fonte 0,00 IRS - Trabalho Independente 57.288,88

IRC - Imposto a Recuperar 546.807,11 IVA a Pagar 434.826,22

IRS - Trabalho Dependente 180.988,96 Contribuições Segurança Social 1.807.419,59

Restantes Impostos 105,00

Total 797.796,07 Total 3.485.882,69

Activo Passivo

10.2.39.5 - OUTROS CREDORES

Em 31 de Dezembro esta rubrica tinha a seguinte composição:

2008

262 Pessoal 53.605,40

263 Sindicatos 11.785,32

267 Consultores 3.955,00

26881 Credores Diversos Instituições Estado 11.402.054,04

26882 Cauções de Fornecedores 35.658,77

26 Outros Credores Diversos 261.938,27

Total 11.768.996,80

Passivo

10.2.39.6 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

O saldo decompõe-se principalmente das seguintes rubricas:

Rú brica 2008

Subcontra tos 8.157.262,59

Electricidade 633.548,51

Combustivel 1 .388.249,72

Água 509.692,89Comunicação 513.404,31Honorários 3.375.981,42

Conservação e Reparação 2.439.368,36

Limpeza, Higiene e Conforto 2.900.875,42

Vig ilância e Segurança 1.179.799,00

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

Página 126

10.2.39.7 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO RELATIVAMENTE AO FECHO DO CONTRATO

PROGRAMA DE 2007

10.2.39.8 – MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO RELATIVAMENTE AO FECHO DO CONTRATO

PROGRAMA DE 2008

10.2.39.9 – FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS TERMO DO EXERCÍCIO

Não ocorreram quaisquer outros factos relevantes após o termo do exercício, que possam vir a ter

impacto nas demonstrações financeiras do Centro Hospitalar em 31 de Dezembro de 2008.

Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

______________________ ___________________________ Dr.ª Maria João Batista Ferrão Prof. Doutor Pedro Braga Abecasis (TOC) (Presidente)

_________________________ Dra. Maria João Reis Silva de Soares Pais

(Directora Clínica)

_________________________ Enf. Fernanda Maria da Rosa

(Enfermeira Directora)

Saldo Inicial Fact. Emitida Valor cobrado Regular. Saldo Final

271911 Acrescimos de Proveitos 24.915.169,96 21.929.544,92 0,00 2.985.625,04 0,0021511 ACSS, IP 6.769.030,37 21.929.544,92 28.698.575,29 0,00 0,002195 Adiantamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Rubricas

Valor registado Fact. Emitida Valor cobrado Regular. Saldo Final

271911 Acrescimos de Proveitos 186.327.019,30 92.804.710,04 0,00 78.207.082,24 15.315.227,0221511 ACSS, IP 0,00 92.804.710,04 92.804.710,04 0,00 0,00

2195 Adiantamentos 0,00 0,00 171.591.392,88 171.591.392,88 0,00

Rubricas

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS | 2008

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_________________________ Dra. Maria Celeste Malveiro dos Anjos Silva

(Vogal)

_________________________ Dr. Luiz Manuel Caldira Pinto

(Vogal)

_________________________ Dr. José Manuel Baptista Marques

(Vogal)

_________________________ Mestre Paulo Alexandre V. Pinheiro de Freitas

(Vogal)

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

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