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Matemática Básica

Humberto José Bortolossi

Departamento de Matemática Aplicada

Universidade Federal Fluminense

Parte 07

Parte 7 Matemática Básica 1

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Funções exponenciais e logarítmicas

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Observações

Nosso enfoque aqui será mais do pontos de vista operacional doque conceitual.

Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmicarequer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Para o leitor interessado em uma abordagem mais conceitual,indicamos as referências a seguir.

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Observações

Nosso enfoque aqui será mais do pontos de vista operacional doque conceitual.

Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmicarequer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Para o leitor interessado em uma abordagem mais conceitual,indicamos as referências a seguir.

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Observações

Nosso enfoque aqui será mais do pontos de vista operacional doque conceitual.

Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmicarequer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Para o leitor interessado em uma abordagem mais conceitual,indicamos as referências a seguir.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

(1) Vale que f (0) = a0 = 1, para todo a > 0. Temos também que

f (x) = ax > 0 para todo a > 0 e x ∈ R.

(2) Vale que f (p + q) = ap+q = ap · aq = f (p) · f (q).

(3) Vale que f (x + h)/f (x) = ax+h/ax = ah não depende de x ,

apenas de h.

(4) Vale que f é crescente para a > 1 e decrescente para 0 <

a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

y = f (x) = ax é crescente para a > 1 e decrescente para 0 < a < 1.

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

É importante saber os gráficos das funções exponenciais!

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A função exponencial

y = f (x) = ax , com a > 0 e x ∈ R.

Uma função exponencial especial: y = ex , com e = 2.718281 . . ..

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

12

(1 +

12

)=

(1 +

12

)2

= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

13

)+

13

(1 +

13

)+

13

((1 +

13

)+

13

(1 +

13

))=

(1 +

13

)3

= 2.370.

Valor do dinheiro considerando n períodos de 12/n meses:(1 +

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)n

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

12

(1 +

12

)=

(1 +

12

)2

= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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= 2.370.

Valor do dinheiro considerando n períodos de 12/n meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

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= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

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(1 +

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= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

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Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

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(1 +

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Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

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(1 +

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= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

12

(1 +

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(1 +

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= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

12

(1 +

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)=

(1 +

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= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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)+

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Valor do dinheiro considerando n períodos de 12/n meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

12

(1 +

12

)=

(1 +

12

)2

= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

13

)+

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= 2.370.

Valor do dinheiro considerando n períodos de 12/n meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

12

(1 +

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)=

(1 +

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= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

12

(1 +

12

)=

(1 +

12

)2

= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

13

)+

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= 2.370.

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

12

(1 +

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(1 +

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= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

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= 2.25.

Valor do dinheiro considerando 3 períodos de 4 meses:(1 +

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

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= 2.25.

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Motivação: dívida de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando 1 período de 12 meses:

1 + 1 = 2.

Valor do dinheiro considerando 2 períodos de 6 meses:(1 +

12

)+

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(1 +

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(1 +

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= 2.25.

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= 2.370.

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1n

)n

.

Parte 7 Matemática Básica 34

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Motivação: empréstimo de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando n períodos de 12/n meses:(1 +

1n

)n

.

Moral: como limn→+∞ (1 + 1/n)n = e = 2.718281828459045235 . . ., o valor justodo pagamento um empréstimo de R$ 1.00 a 100% ao ano após 1 ano deveriaser de e = 2.718281828459045235 . . . reais.

Em Cálculo I -A- você aprenderá que

ex = limn→+∞

(1 +

xn

)n

e que

ex = 1 + x +x2

2!+

x3

3!+ · · ·+ xn

n!+ · · · =

∞∑i=0

x i

i!.

Parte 7 Matemática Básica 35

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Motivação: empréstimo de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando n períodos de 12/n meses:(1 +

1n

)n

.

Moral: como limn→+∞ (1 + 1/n)n = e = 2.718281828459045235 . . ., o valor justodo pagamento um empréstimo de R$ 1.00 a 100% ao ano após 1 ano deveriaser de e = 2.718281828459045235 . . . reais.

Em Cálculo I -A- você aprenderá que

ex = limn→+∞

(1 +

xn

)n

e que

ex = 1 + x +x2

2!+

x3

3!+ · · ·+ xn

n!+ · · · =

∞∑i=0

x i

i!.

Parte 7 Matemática Básica 36

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Motivação: empréstimo de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando n períodos de 12/n meses:(1 +

1n

)n

.

Moral: como limn→+∞ (1 + 1/n)n = e = 2.718281828459045235 . . ., o valor justodo pagamento um empréstimo de R$ 1.00 a 100% ao ano após 1 ano deveriaser de e = 2.718281828459045235 . . . reais.

Em Cálculo I -A- você aprenderá que

ex = limn→+∞

(1 +

xn

)n

e que

ex = 1 + x +x2

2!+

x3

3!+ · · ·+ xn

n!+ · · · =

∞∑i=0

x i

i!.

Parte 7 Matemática Básica 37

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Motivação: empréstimo de R$ 1.00 a 100% ao ano

Valor do dinheiro considerando n períodos de 12/n meses:(1 +

1n

)n

.

Moral: como limn→+∞ (1 + 1/n)n = e = 2.718281828459045235 . . ., o valor justodo pagamento um empréstimo de R$ 1.00 a 100% ao ano após 1 ano deveriaser de e = 2.718281828459045235 . . . reais.

Em Cálculo I -A- você aprenderá que

ex = limn→+∞

(1 +

xn

)n

e que

ex = 1 + x +x2

2!+

x3

3!+ · · ·+ xn

n!+ · · · =

∞∑i=0

x i

i!.

Parte 7 Matemática Básica 38

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Cuidado: função exponencial 6= função potência

Cuidado:função exponencial 6= função potência!

Função exponencial: y = constantex .

Função potência: y = xconstante.

y = xx não é uma função exponencial e nem uma funçãopotência!

Parte 7 Matemática Básica 39

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Cuidado: função exponencial 6= função potência

Cuidado:função exponencial 6= função potência!

Função exponencial: y = constantex .

Função potência: y = xconstante.

y = xx não é uma função exponencial e nem uma funçãopotência!

Parte 7 Matemática Básica 40

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Cuidado: função exponencial 6= função potência

Cuidado:função exponencial 6= função potência!

Função exponencial: y = constantex .

Função potência: y = xconstante.

y = xx não é uma função exponencial e nem uma funçãopotência!

Parte 7 Matemática Básica 41

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Cuidado: função exponencial 6= função potência

Cuidado:função exponencial 6= função potência!

Função exponencial: y = constantex .

Função potência: y = xconstante.

y = xx não é uma função exponencial e nem uma funçãopotência!

Parte 7 Matemática Básica 42

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Cuidado: função exponencial 6= função potência

Cuidado:função exponencial 6= função potência!

Função exponencial: y = constantex .

Função potência: y = xconstante.

y = xx não é uma função exponencial e nem uma funçãopotência!

Parte 7 Matemática Básica 43

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Cuidado: função exponencial 6= função potência

Cuidado:função exponencial 6= função potência!

Função exponencial: y = constantex .

Função potência: y = xconstante.

y = xx não é uma função exponencial e nem uma funçãopotência!

Parte 7 Matemática Básica 44

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Cuidado: função exponencial 6= função potência

Cuidado:função exponencial 6= função potência!

Função exponencial: y = constantex .

Função potência: y = xconstante.

y = xx não é uma função exponencial e nem uma funçãopotência!

Parte 7 Matemática Básica 45

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 46

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 47

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 48

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 49

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 50

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 51

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 52

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 53

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 54

Page 55: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 55

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A função logarítmica

f : R → ]0,+∞[x 7→ y = f (x) = ax , com a ∈]0,+∞[−{1}

A função f : R→]0,+∞[ é injetiva (pois é crescente se a > 1 e decrescentese 0 < a < 1).

A função f : R →]0,+∞[ é sobrejetiva (a prova deste fato requerferramentas de análise).

Logo f : ]0,+∞[→ R é bijetiva e, portanto, inversível.

A função inversa f−1 de f é denominada função logarítmica de base a.Usaremos a notação

loga(x)

para representarf−1(x).

Note então que, se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que aelevado a esse número dá o número real x .

Parte 7 Matemática Básica 56

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 57

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 58

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 59

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 60

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 61

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 62

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 63

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 64

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 65

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Observações

Note que

loga(ax) = x , para todo x ∈ R

ealoga(x) = x , para todo x ∈ ]0,+∞[.

Se a = e = 2.718281828459045235 . . ., então é usual escrever

ln(x) para representar loge(x).

Assim, ln(ex) = x para todo x ∈ R e eln(x) = x para todo x > 0.

Parte 7 Matemática Básica 66

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A função logarítmica: propriedades

y = f (x) = loga(x) com a > 0,a 6= 1 e x ∈]0,+∞[.

É importante saber os gráficos das funções logarítmicas!

Parte 7 Matemática Básica 67

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:loga(1) = 0 e loga(a) = 1, para todo a > 0 e a 6= 1.

De fato: loga(1) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá 1: aloga(1) = 1. Como a0 também é igual a 1, segue-se queloga(1) = 0.

De fato: loga(a) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá a: aloga(a) = a. Como a1 também é igual a a, segue-se queloga(a) = 1.

Parte 7 Matemática Básica 68

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:loga(1) = 0 e loga(a) = 1, para todo a > 0 e a 6= 1.

De fato: loga(1) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá 1: aloga(1) = 1. Como a0 também é igual a 1, segue-se queloga(1) = 0.

De fato: loga(a) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá a: aloga(a) = a. Como a1 também é igual a a, segue-se queloga(a) = 1.

Parte 7 Matemática Básica 69

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:loga(1) = 0 e loga(a) = 1, para todo a > 0 e a 6= 1.

De fato: loga(1) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá 1: aloga(1) = 1. Como a0 também é igual a 1, segue-se queloga(1) = 0.

De fato: loga(a) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá a: aloga(a) = a. Como a1 também é igual a a, segue-se queloga(a) = 1.

Parte 7 Matemática Básica 70

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:loga(1) = 0 e loga(a) = 1, para todo a > 0 e a 6= 1.

De fato: loga(1) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá 1: aloga(1) = 1. Como a0 também é igual a 1, segue-se queloga(1) = 0.

De fato: loga(a) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá a: aloga(a) = a. Como a1 também é igual a a, segue-se queloga(a) = 1.

Parte 7 Matemática Básica 71

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:loga(1) = 0 e loga(a) = 1, para todo a > 0 e a 6= 1.

De fato: loga(1) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá 1: aloga(1) = 1. Como a0 também é igual a 1, segue-se queloga(1) = 0.

De fato: loga(a) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá a: aloga(a) = a. Como a1 também é igual a a, segue-se queloga(a) = 1.

Parte 7 Matemática Básica 72

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:loga(1) = 0 e loga(a) = 1, para todo a > 0 e a 6= 1.

De fato: loga(1) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá 1: aloga(1) = 1. Como a0 também é igual a 1, segue-se queloga(1) = 0.

De fato: loga(a) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá a: aloga(a) = a. Como a1 também é igual a a, segue-se queloga(a) = 1.

Parte 7 Matemática Básica 73

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:loga(1) = 0 e loga(a) = 1, para todo a > 0 e a 6= 1.

De fato: loga(1) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá 1: aloga(1) = 1. Como a0 também é igual a 1, segue-se queloga(1) = 0.

De fato: loga(a) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá a: aloga(a) = a. Como a1 também é igual a a, segue-se queloga(a) = 1.

Parte 7 Matemática Básica 74

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:loga(1) = 0 e loga(a) = 1, para todo a > 0 e a 6= 1.

De fato: loga(1) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá 1: aloga(1) = 1. Como a0 também é igual a 1, segue-se queloga(1) = 0.

De fato: loga(a) é o único número real tal que a elevado a este nú-mero dá a: aloga(a) = a. Como a1 também é igual a a, segue-se queloga(a) = 1.

Parte 7 Matemática Básica 75

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

De fato: loga(p · q) é o único número real tal que a elevado a estenúmero dá p · q: aloga(p·q) = p · q. Agora:

aloga(p)+loga(q) = aloga(p) · aloga(q) = p · q.

Logo, loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

Parte 7 Matemática Básica 76

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

De fato: loga(p · q) é o único número real tal que a elevado a estenúmero dá p · q: aloga(p·q) = p · q. Agora:

aloga(p)+loga(q) = aloga(p) · aloga(q) = p · q.

Logo, loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

Parte 7 Matemática Básica 77

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

De fato: loga(p · q) é o único número real tal que a elevado a estenúmero dá p · q: aloga(p·q) = p · q. Agora:

aloga(p)+loga(q) = aloga(p) · aloga(q) = p · q.

Logo, loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

Parte 7 Matemática Básica 78

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

De fato: loga(p · q) é o único número real tal que a elevado a estenúmero dá p · q: aloga(p·q) = p · q. Agora:

aloga(p)+loga(q) = aloga(p) · aloga(q) = p · q.

Logo, loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

Parte 7 Matemática Básica 79

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

De fato: loga(p · q) é o único número real tal que a elevado a estenúmero dá p · q: aloga(p·q) = p · q. Agora:

aloga(p)+loga(q) = aloga(p) · aloga(q) = p · q.

Logo, loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

Parte 7 Matemática Básica 80

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A função logarítmica

Se x > 0, então loga(x) é o único número real tal que a elevado aesse número dá o número real x .

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

De fato: loga(p · q) é o único número real tal que a elevado a estenúmero dá p · q: aloga(p·q) = p · q. Agora:

aloga(p)+loga(q) = aloga(p) · aloga(q) = p · q.

Logo, loga(p · q) = loga(p) + loga(q).

Parte 7 Matemática Básica 81

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A função logarítmica

Fica como exercício demonstrar as propriedades a seguir.

Propriedade:Se p > 0 e r ∈ R, então loga(p

r ) = r · loga(p).

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p/q) = loga(p)− loga(q).

Propriedade:Se x > 0, a > 0, b > 0, a 6= 1 e b 6= 1, então

loga(x) = logb(x)/ logb(a).

Parte 7 Matemática Básica 82

Page 83: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

A função logarítmica

Fica como exercício demonstrar as propriedades a seguir.

Propriedade:Se p > 0 e r ∈ R, então loga(p

r ) = r · loga(p).

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p/q) = loga(p)− loga(q).

Propriedade:Se x > 0, a > 0, b > 0, a 6= 1 e b 6= 1, então

loga(x) = logb(x)/ logb(a).

Parte 7 Matemática Básica 83

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A função logarítmica

Fica como exercício demonstrar as propriedades a seguir.

Propriedade:Se p > 0 e r ∈ R, então loga(p

r ) = r · loga(p).

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p/q) = loga(p)− loga(q).

Propriedade:Se x > 0, a > 0, b > 0, a 6= 1 e b 6= 1, então

loga(x) = logb(x)/ logb(a).

Parte 7 Matemática Básica 84

Page 85: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

A função logarítmica

Fica como exercício demonstrar as propriedades a seguir.

Propriedade:Se p > 0 e r ∈ R, então loga(p

r ) = r · loga(p).

Propriedade:Se p > 0 e q > 0, então loga(p/q) = loga(p)− loga(q).

Propriedade:Se x > 0, a > 0, b > 0, a 6= 1 e b 6= 1, então

loga(x) = logb(x)/ logb(a).

Parte 7 Matemática Básica 85

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Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 86

Page 87: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 87

Page 88: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 88

Page 89: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 89

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Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 90

Page 91: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 91

Page 92: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 92

Page 93: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 93

Page 94: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 94

Page 95: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 95

Page 96: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 96

Page 97: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 97

Page 98: Humberto José Bortolossi - professores.im-uff.mat.br · Uma construção conceitual das funções exponencial e logarítmica requer ferramentas de cálculo diferencial e integral.

Habilidade fundamental: mudar para base “e”

xx = eln(xx ) = ex ·ln(x)

(1 + sen(4 x))cotg(x) = eln[(1+sen(4 x))cotg(x)]

= ecotg(x)·ln(1+sen(4 x))

2x = eln(2x ) = ex ·ln(2)

x2 = eln(x2) = e2·ln(x) (para x > 0)

Parte 7 Matemática Básica 98

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Funções potência, logarítmica e afim

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

ln(y) = ln(C · xa)

mln(y) = ln(C) + ln(xa)

mln(y) = ln(C) + a · ln(x)

Fazendo y = ln(y) e x = ln(x), vemos que:

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

y = ln(C) + a · x (função afim)

Em escala logarítmica, funções potência são funções afins!Parte 7 Matemática Básica 99

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Funções potência, logarítmica e afim

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

ln(y) = ln(C · xa)

mln(y) = ln(C) + ln(xa)

mln(y) = ln(C) + a · ln(x)

Fazendo y = ln(y) e x = ln(x), vemos que:

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

y = ln(C) + a · x (função afim)

Em escala logarítmica, funções potência são funções afins!Parte 7 Matemática Básica 100

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Funções potência, logarítmica e afim

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

ln(y) = ln(C · xa)

mln(y) = ln(C) + ln(xa)

mln(y) = ln(C) + a · ln(x)

Fazendo y = ln(y) e x = ln(x), vemos que:

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

y = ln(C) + a · x (função afim)

Em escala logarítmica, funções potência são funções afins!Parte 7 Matemática Básica 101

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Funções potência, logarítmica e afim

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

ln(y) = ln(C · xa)

mln(y) = ln(C) + ln(xa)

mln(y) = ln(C) + a · ln(x)

Fazendo y = ln(y) e x = ln(x), vemos que:

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

y = ln(C) + a · x (função afim)

Em escala logarítmica, funções potência são funções afins!Parte 7 Matemática Básica 102

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Funções potência, logarítmica e afim

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

ln(y) = ln(C · xa)

mln(y) = ln(C) + ln(xa)

mln(y) = ln(C) + a · ln(x)

Fazendo y = ln(y) e x = ln(x), vemos que:

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

y = ln(C) + a · x (função afim)

Em escala logarítmica, funções potência são funções afins!Parte 7 Matemática Básica 103

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Funções potência, logarítmica e afim

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

ln(y) = ln(C · xa)

mln(y) = ln(C) + ln(xa)

mln(y) = ln(C) + a · ln(x)

Fazendo y = ln(y) e x = ln(x), vemos que:

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

y = ln(C) + a · x (função afim)

Em escala logarítmica, funções potência são funções afins!Parte 7 Matemática Básica 104

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Funções potência, logarítmica e afim

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

ln(y) = ln(C · xa)

mln(y) = ln(C) + ln(xa)

mln(y) = ln(C) + a · ln(x)

Fazendo y = ln(y) e x = ln(x), vemos que:

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

y = ln(C) + a · x (função afim)

Em escala logarítmica, funções potência são funções afins!Parte 7 Matemática Básica 105

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Funções potência, logarítmica e afim

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

ln(y) = ln(C · xa)

mln(y) = ln(C) + ln(xa)

mln(y) = ln(C) + a · ln(x)

Fazendo y = ln(y) e x = ln(x), vemos que:

y = C · xa, com C > 0, x > 0 e a ∈ R (função potência)m

y = ln(C) + a · x (função afim)

Em escala logarítmica, funções potência são funções afins!Parte 7 Matemática Básica 106