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HYPERMARCAS S.A. Companhia Aberta - CNPJ nº 02.932.074/0001-91 - NIRE 35.300.353.251 ERRATUM Nas Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras da Hypermarcas S.A. publicadas na página E15 da edição Rio de Janeiro do Valor Econômico de 21 de fevereiro de 2017, houve uma imprecisão na tabela que descreveu os passivos da Companhia por ano de vencimento na nota “4 - Gestão do Risco Financeiro”, item “e. - Risco de liquidez”. Na tabela Consolidado - 2015, a linha “Cessão de créditos por fornecedores” deve ser lida com o valor 223.812 nas colunas “Menos de um ano” e “Total geral” (e não nas colunas “Menos de um ano” e “Entre um e dois anos”, como originalmente publicado).

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HYPERMARCAS S.A.Companhia Aberta - CNPJ nº 02.932.074/0001-91 - NIRE 35.300.353.251

ERRATUMNas Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras da Hypermarcas S.A.publicadas na página E15 da edição Rio de Janeiro do Valor Econômico de21 de fevereiro de 2017, houve uma imprecisão na tabela que descreveuos passivos da Companhia por ano de vencimento na nota “4 - Gestão doRisco Financeiro”, item “e. - Risco de liquidez”. Na tabela Consolidado -2015, a linha “Cessão de créditos por fornecedores” deve ser lida com o valor223.812 nas colunas “Menos de um ano” e “Total geral” (e não nas colunas“Menos de um ano” e “Entre um e dois anos”, como originalmente publicado).

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Relatório da AdministraçãoNos termos das disposições legais e estatutárias, a Administração da Hypermarcas S.A. (“Compa-nhia” ou “Hypermarcas”) submete à apreciação de seus acionistas o Relatório da Administração e asDemonstrações Financeiras da Companhia, individuais e consolidadas, acompanhadas do relatório dosauditores independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016.

Mensagem da Diretoria

No exercício social de 2016, a Hypermarcas iniciou um novo ciclo em seu desenvolvimento estratégico,com foco exclusivo no mercado farmacêutico brasileiro, alavancando na plataforma operacional ímparconstruída pela Companhia ao longo dos últimos cinco anos.Durante o ano, a Companhia consolidou sua organização em três unidades de negócios, que representamos três principais segmentos em que atua no mercado de medicamentos: Branded Prescription, focadanos negócios de medicamentos prescritos pela comunidade médica (RX, OTXs e Dermocosméticos);Consumer Health, focada principalmente no negócio de medicamentos isentos de prescrição (OTC);e Branded Generics, focada em medicamentos similares e genéricos da marca Neo Química.Essa nova estrutura permitirá que a Hypermarcas desenvolva estratégias focadas em produtos e mer-cados em cada um de seus segmentos de atuação, com verticalização da função de vendas em cadauma das unidades de negócio (BU) e dedicação exclusiva das equipes de campo, além de alocaçãomais focada de investimentos em marketing. Assim, a Companhia deve fortalecer sua capacidade deexecução, buscando ganhos contínuos de participação de mercado.As novas BUs continuarão compartilhando funções de Operações e uma nova função de Inovaçãocriada para garantir maior assertividade de lançamentos e a ampliação da oferta de produtos da Com-panhia. Para garantir um processo de inovação eficiente, integrado à estratégia de negócios e baseadoem profundo conhecimento da tecnologia global, a Companhia está construindo um novo Centro deInovação em Barueri (SP), que demandará investimentos da ordem de R$55,2 milhões e deve estartotalmente operacional a partir de abril de 2017.Após o fechamento da venda do negócio de Produtos Descartáveis, a Companhia terá completadouma rodada de desinvestimentos de ativos, levantando cerca de R$5,5 bilhões desde o final de 2015,incluindo a venda de seus negócios de Cosméticos e Preservativos. Assim, a Companhia iniciará umnovo ciclo com sólida posição de caixa líquido, com capacidade para distribuição de capital a seusacionistas e de investimento para crescer no resiliente mercado farmacêutico brasileiro.

Principais Indicadores

Destaques Financeiros – Operações Continuadas(R$ milhões)

2.956,6

11,2%

10,5%

19,2% 109,8%

2015ReceitaLíquida

Lucro Bruto EBITDA Lucro Líquido(inclui OperaçõesDescontinuadas)

3.288,7

2016

2.210,1

2015

2.442,0

2016

950,3

2015

1.133,1

2016

559,9

2015

1.174,6

2016

Em 2016, a Receita Líquida totalizou R$3.288,7 milhões, com crescimento de 11,2% em relação aoano anterior, principalmente em função do ajuste anual de preços ocorrido em abril. Foram destaquesno período o avanço em nas unidades de negócios de Branded Prescription e Branded Generics.O Lucro Bruto aumentou 10,5% nesse mesmo período, atingindo R$2.442,0 milhões, com margemde 74,3%, com redução de 0,5% comparado ao ano anterior. Essa variação está relacionada princi-palmente ao aumento dos custos, sobretudo relativos a insumos importados, apenas parcialmentecontrabalançado por aumento de preços.O EBITDA das Operações Continuadas aumentou 19,2% em relação a 2016, para R$1.133,1 milhões,com margem de 34,5%.Além disso, o Lucro Líquido cresceu 109,8% em relação a 2015, para R$1.174,6 milhões, resultadoque inclui o desempenho das Operações Descontinuadas (Cosméticos, Preservativos e ProdutosDescartáveis). Nas Operações Continuadas, o Lucro Líquido de 2016 totalizou R$674,5 milhões, comcrescimento de 95,2% em relação a 2015, em função da melhoria operacional e do resultado financeiro.

Desempenho Operacional e Financeiro

A Receita Líquida da Companhia aumentou para R$3.288,7 milhões no ano, com crescimento de 11,2%em comparação com o ano anterior 2015. No 4T16, a Receita Líquida alcançou R$843,3 milhões,aumentando 11,5% em relação ao 4T15.A Companhia reduziu suas Despesas Gerais, Administrativas e com Vendas (ex-Marketing), que tiveramqueda de 1,1 ponto percentual em 2016 e de 0,4 ponto percentual no 4T16, em comparação com osrespectivos períodos do ano anterior. Aliada à diminuição das Despesas com Marketing em 1,3 p.p. noano e 2,3 p.p. no trimestre, nas mesmas bases de comparação, tal desempenho permitiu uma melhoriado desempenho operacional, com reflexo sobre a rentabilidade no ano.Assim, o EBITDA das Operações Continuadas cresceu 19,2% em 2016 em relação a 2015, totalizandoR$1.133,1 milhões, dentro do guidance da Companhia para o ano, com margem de 34,5% da ReceitaLíquida. No trimestre, o EBITDA das Operações Continuadas aumentou 27,6% comparado ao 4T15,alcançando R$262,4 milhões, com margem de 31,1% da Receita Líquida.Com os recursos obtidos dos desinvestimentos concluídos ao longo de 2016, a Companhia pode redu-zir significativamente as Despesas Financeiras Líquidas de R$515,9 milhões em 2015 para R$192,1milhões no ano, que incluem R$109,0 milhões relacionados a gastos com pré-pagamento de dívidas.Pelo segundo trimestre consecutivo, a Companhia já reverteu tais despesas em receitas financeiraslíquidas, que somaram R$7,0 milhões no 4T16.A melhoria tanto do desempenho operacional, quanto do resultado financeiro, levou a aumento expres-sivo do Lucro Líquido das Operações Continuadas, que atingiu R$674,5 milhões em 2016, com altade 95,2% sobre o ano anterior. No trimestre, o aumento foi de 147,5%, na comparação com o 4T15,para R$196,7 milhões.Quando combinado aos ganhos de capital relativos à venda dos negócios de Cosméticos e Preservativos,concluídas ao longo de 2016, esse desempenho levou a um Lucro Líquido de R$1.174,6 milhões em2016, mais do que o dobro do montante registrado em 2015, quando a Companhia tinha registradoLucro Líquido de R$559,9 milhões.Em dezembro de 2016 a Companhia anunciou a venda do negócio de Produtos Descartáveis, por R$1,0bilhão. Dessa forma, a posição de caixa líquido pro forma da Companhia era de R$1.792,0 milhões aofinal do ano, já considerando efeito de hedge.Tal posição também é fruto da melhoria expressiva da geração de caixa da Hypermarcas, cujo Fluxode Caixa Operacional aumentou para R$881,8 milhões no ano, contra R$323,7 milhões em 2015,principalmente pela redução da necessidade de capital de giro no período.Considerando sua robusta estrutura de capital, a sólida geração de caixa e o aumento de seu resultadolíquido, a Hypermarcas distribuiu um total de R$316,2 milhões em dividendos no exercício social de2016, equivalentes a R$0,50 por ação. A Companhia recomprou ainda um montante líquido de R$80,7milhões ao longo do ano em ações de sua própria emissão.Além disso, a Companhia anunciou que pagará R$378,0 milhões em dividendos em 24 de fevereiro de2017, montante equivalente a R$0,60 por ação. Adicionalmente, a Administração da Companhia propõeo pagamento de dividendos adicionais relativos ao exercício social de 2016 no montante de R$31,8milhões, equivalentes a R$0,05 por ação.Portanto, a Companhia propõe a distribuição de um valor total deR$0,65 por ação em dividendos a serem pagos em 2017, um crescimento de 30,0% em relação a 2016.

Cenário Macroeconômico

Em 2016, o cenário econômico brasileiro se manteve volátil, em grande parte em função das incertezasrelacionadas ao ambiente político. Em agosto, o país testemunhou o impeachment da ex-presidenteDilma Rousseff, substituída pelo atual presidente, Michel Temer, que determinou novos rumos para apolítica econômica do Brasil. A transição, que gerou uma retomada da confiança no mercado, abriucaminho para o fortalecimento da moeda brasileira contra o dólar americano, que encerrou o ano cotadaa R$3,26 na venda, contra R$3,90 ao final de 2015.Com a retração da atividade econômica, a inflação retrocedeu, e o Índice de Preços ao ConsumidorAmplo (IPCA) encerrou o ano em 6,3%, dentro do intervalo definido como meta oficial. A queda dainflação, associada à persistente contração da economia brasileira, levou o Banco Central do Brasil ainiciar uma redução da taxa básica de juros, levando a Selic ao patamar de 13,75% ao final de dezembro.No entanto, o mercado farmacêutico brasileiro continuou resiliente, impulsionado pelo processo secularde envelhecimento da população no Brasil, que deve adicionar nas próximas décadas cerca de 1 milhãode pessoas por ano à faixa etária acima de 60 anos, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileirode Geografia e Estatística). Em 2016, esse mercado cresceu 13,5% em relação a 2015, principalmenteem função de ajuste de preços, segundo dados do IMS Health.

Perspectivas

Segundo análise do IMS Health, o mercado farmacêutico brasileiro possui perspectiva de crescimentosustentável ao longo dos próximos anos, devendo avançar da sexta posição no ranking mundial, que hojeocupa, para a quinta posição até 2019.Tal avanço seria fundamentado, em grande parte, por crescimentoem termos de volume, relacionado ao acelerado processo de envelhecimento da população brasileira,que deve contar com quase 30% de pessoas acima de 60 anos até 2050, conforme informações doIBGE.Segundo informações do mesmo instituto, o consumo de medicamentos dessa classe demográficaé maior, em comparação com faixas etárias mais jovens, de forma que a penetração de medicamentosno Brasil pode exibir trajetória crescente ao longo das próximas décadas.Para o período de 2015 a 2020, o IMS Health projetava, em março de 2016, uma taxa composta decrescimento anual de 5,0% em unidades para o mercado farmacêutico brasileiro.Além do crescimento emvolume, o mercado brasileiro possui dinâmica anual de reajuste de preços regulamentada pelo governosegundo fórmula que tem como principal componente a inflação medida pelo IPCA, combinada a fatoresque mensuram ganhos de produtividade do setor farmacêutico, preços relativos entre medicamentose outros setores da economia e o nível de concorrência em cada classe terapêutica do mercado.

Após análise do cenário macroeconômico e da dinâmica dos mercados em que atua, a Companhiaanuncia um guidance de EBITDA das Operações Continuadas ao redor de R$1,2 bilhão para o exer-cício social de 2017.

Governançça Corporativa

Em julho de 2016, visando reforçar suas instâncias de governança, gestão de riscos e compliance,a Hypermarcas instalou seu Comitê de Auditoria. O órgão possui três membros efetivos e se tornaráestatutário quando aprovado em Assembleia Geral de Acionistas., além de outras atividades em cursos.

Perfil e Unidades de Negócio

Fundada em 2001, a Hypermarcas se consolidou como uma das principais empresas farmacêuticasdo Brasil. Compete em todos os segmentos relevantes do setor, com posição de liderança em diversascategorias de produto.

A empresa é a 1ª no mercado de medicamentos isentos de prescrição (OTC), com liderança nos seg-mentos de antigripais, analgésicos, estomacais, dentre outros. Com marcas tradicionais e presentes nomercado há décadas, detém em seu portfólio alguns ícones de categoria, tais como Benegrip, Engov,Epocler, Estomazil, Atroveran, Tamarine, dentre outras.

A Companhia é a 2ª no mercado de similares e genéricos, com a marca Neo Química, que possui maisde 140 marcas e 240 apresentações de similares e mais de 120 moléculas e 190 apresentações degenéricos. Este segmento, de maior apelo popular, tem permitido que as classes menos favorecidaspossam ter maior acesso a medicamentos no Brasil. Mesmo assim, ainda possui baixa penetração nopaís, quando comparado com mercados mais maduros.

Em produtos de prescrição médica, a empresa detém posição de liderança em várias classes tera-pêuticas, com a marca guarda-chuva Mantecorp Farmasa. Possui um portfólio de marcas de produtobem estabelecidas, tais como Addera D3, Predsim, Celestamine, Maxsulid, Diprospan, Mioflex-A. Essesegmento é suportado por forças de vendas e visitação médica de ampla cobertura.

Essa fortaleza no mercado farmacêutico é suportada por uma operação de larga escala e baixo custo,centralizada em um dos maiores complexos operacionais de medicamentos do mundo. Além disso, aCompanhia possui distribuição robusta, tanto em grandes redes de drogarias, como em lojas tradicionais,servidas por meio de uma ampla rede de distribuidores. Essa plataforma operacional é suportada poraltos investimentos de marketing e uma política agressiva de inovação, com lançamentos contínuosde novos produtos.

Portfólio & Inovaçção

Com maior foco no setor farmacêutico, a Hypermarcas renovou sua estrutura dedicada à inovação erevisou processos relacionados ao desenvolvimento de novos produtos. A nova equipe estará abrigadano novo Centro de Inovação, localizado em Barueri, já parcialmente em operação ao final de 2016.

Ao longo do ano, a Companhia lançou novos produtos nas três unidades de negócio em que se organiza– Branded Prescription, Consumer Health e Branded Generics –, elevando seu índice de inovação de23,0% em 2015 para 23,5% em 2016.

Em Branded Prescription, a Companhia ingressou em uma nova classe terapêutica, com medica-mentos voltados para oftalmologia, incluindo a lágrima artificial Lacrilax (carmelose sódica), o colírioanti-inflamatório e antialérgico Softalm (trometamol cetorolaco) e o anti-inflamatório Garasone (beta-metasona, gentamicina). Além disso, a Hypermarcas lançou uma nova apresentação da vitamina DAddera D3 em cápsulas em gel, inovação incremental que visa aumentar a aderência dos pacientesao tratamento, por faciliar a deglutição. O portfólio de Mantecorp Skincare foi ampliado com novasvariantes de Epidrat (hidratação), Episol (proteção solar), Epidac (anti-acne), além de uma nova linhade produtos anti-idade, Reviline.

No portfólio de Consumer Health, a Hypermarcas lançou Tamarine Fibras em apresentações em pó eem gomas mastigáveis, além de novas apresentações do antiácido Estomazil em potes.

Na linha de genéricos da Neo Química, a Companhia lançou tadalafila (disfunção erétil), escitalopram(anti-depressivo) e os anti-hipertensivos olmesartana, succinato de metoprolol (segundo genéricodo mercado) e furosemida. Na linha de similares da marca, foi lançado o anti-inflamatório Beclonato(betametasona).

Reorganizaçção de Negócios

Diante dos desinvestimentos de negócios da antiga divisão Consumo da Companhia, uma série dereorganizações societárias foram implementadas pela Hypermarcas em 2016.

A Companhia finalizou a alienação de seu negócio de Cosméticos em 1º de fevereiro de 2016, mediantea transferência para a Coty da totalidade das ações correspondentes ao capital social da Novitá Distri-buição Armazenamento e Transportes S.A., anteriormente detidas pela Hypermarcas.

Em 04 de outubro de 2016, a Companhia transferiu à Reckitt Benckiser Brasil Ltda. a totalidade dasações representativas do capital da Nances Holdings Ltda., até então subsidiária da Companhia,concluindo assim a alienação do negócio de Preservativos, mediante o recebimento total de R$705,8milhões, incluindo parcela de R$135,0 milhões correspondente a adiantamento efetuado em 29 dejaneiro do mesmo ano.

Em 28 de outubro de 2016, a Companhia conferiu determinados ativos e passivos relacionados aonegócio de Produtos Descartáveis à Active Indústria de Cosméticos Ltda, que se tornou subsidiáriada Falcon Distribuidora, Armazenamento e Transporte Ltda. (“Falcon”). Em 30 de dezembro, foramtransferidos à Falcon determinados ativos e passivos adicionais pertinentes ao mesmo negócio, comfinalidade de segregação do negócio de Produtos Descartáveis da Hypermarcas.

Investimentos

A Hypermarcas investiu R$176,9 milhões em ativos imobilizados no ano, já incluindo gastos relativos àsegregação das operações de Produtos Descartáveis, que compõem as Operações Descontinuadas daCompanhia desde o exercício social de 2015. Nas Operações Continuadas, um dos principais investi-mentos realizados pela Companhia em 2016 foi a construção de um novo Centro de Inovação próprio.As instalações contarão, quando concluídas, com 4 mil metros quadrados de área, onde colaboradores,trabalhando em conceito de inovação aberta junto a parceiros e instituições universitárias, buscamdesenvolver novos produtos e entender profundamente o consumidor brasileiro, para maior produtividadee lançamentos mais assertivos. Em 2016, a Companhia também investiu R$37,2 milhões na compra deintangíveis, basicamente relacionados ao desenvolvimento de novos produtos.

Gestão de Pessoas

Em 2016, a Hypermarcas foi considerada umas das empresas mais atraentes para se trabalhar noBrasil, segundo pesquisa do LinkedIn, que visa conhecer quais são as empresas nas quais os brasi-leiros mais desejam trabalhar. Para chegar ao resultado, foram analisados critérios como a quantidadede candidaturas por vaga, poder de atração e engajamento dos usuários da rede social profissional.O número de colaboradores da Hypermarcas ao final dos três últimos exercícios sociais está indicadona tabela a seguir. A redução do número de colaboradores entre 2015 e 2016 se deve principalmenteà venda do negócio de Cosméticos.

Colaboradores 2014 2015 2016Administrativo e Vendas 5.861 5.551 3.647Operacional 7.074 5.932 5.140Total de Colaboradores 12.935 11.483 8.787

Mercado de Capitais

As ações de emissão da Hypermarcas são negociadas no Novo Mercado da BM&FBovespa – segmentoda bolsa brasileira que congrega as companhias abertas com os mais elevados padrões de governançacorporativa no mercado brasileiro –, sob o símbolo HYPE3, e integram as carteiras de referência dosseguintes índices da bolsa brasileira:

Ao final de 2016, o total de ações de emissão da Companhia alcançou 632.238.060 ações ordinárias,das quais 58,99% estavam em livre circulação no mercado. Com volume médio diário negociado equi-valente a R$74,1 milhões, as ações HYPE3 encerraram o ano cotadas a R$26,02, com valorização de19,9% em relação ao final de 2015. No mesmo período, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira,avançou 38,9%, encerrando o ano em 60.227 pontos.

A Companhia possui um Programa de ADRs (American Depositary Receipts) nível I, com títulos nego-ciados em mercados de balcão não-organizado nos Estados Unidos.

Durante o exercício social de 2016, a Companhia recomprou 3.912.000 ações ordinárias de sua pró-pria emissão, como parte do programa de recompra aberto em 7 de dezembro de 2015, cujo principalobjetivo é manter ações em Tesouraria para serem utilizadas no âmbito dos programas de opção decompra de ações da Companhia. O total de ações a serem adquiridas poderá chegar a até 5 milhõesde ações, que representavam 1,34% das ações em livre circulação no mercado na data de aberturado programa, cuja duração máxima é de 18 meses.

Em novembro de 2016, como resultado da transformação estratégica da Hypermarcas, a MSCI e a S&Previsaram a classifição setorial da Companhia para incluí-la entre o grupo global de Farmacêuticas,deixando de estar listada na categoria de Cuidados Pessoais.

Debêntures

Com os recursos levantados por meio dos desinvestimentos de negócios finalizados em 2016, aHypermarcas pode avançar no objetivo de redução de seu endividamento. Assim, a Companhia esuas subsidiárias concluíram o resgate total antecipado das seguintes emissões debêntures simplese não conversíveis em ações:5ª Emissão Pública de Debêntures: resgatada antecipadamente em 21 de março de 2016. O ativoestava registrado na Cetip sob o código HYPE15, e seu montante principal equivalia a R$400,0 milhões.6ª Emissão Pública de Debêntures: resgatada antecipadamente em 31 de março de 2016. O ativoestava registrado na Cetip sobre o código HYPE16, e seu montante principal correspondia a R$200,0milhões.7ª Emissão Pública de Debêntures: resgatada antecipadamente em 19 de agosto de 2016. O ativoestava registrado na Cetip sob o código HYPE17, e seu montante principal equivalia a R$400,0 milhões.1ª Emissão Pública de Debêntures da Brainfarma, subsidiária integral da Companhia: resgatadaantecipadamente em 9 de novembro de 2016. O montante principal equivalia a R$350,0 milhões.

Dividendos

O dividendo obrigatório da Companhia é de no mínimo 25% do lucro líquido ajustado, na forma da Leidas Sociedades por Ações e do Estatuto Social, apurado nas demonstrações financeiras da controla-dora e após a constituição das reservas previstas em lei. A declaração anual de dividendos, incluindoo pagamento de dividendos além do dividendo mínimo obrigatório, exige aprovação em AssembleiaGeral Ordinária por maioria de votos de acionistas titulares das ações de emissão da Companhia e irádepender de diversos fatores, dentre eles, resultados operacionais, condição financeira, necessidadesde caixa e perspectivas futuras da Companhia, dentre outros eventuais elementos que o Conselho deAdministração e os acionistas julgarem relevantes.Histórico de Pagamento de DividendosEm 2016, a Hypermarcas distribuiu R$316,2 milhões em dividendos, correspondentes a R$0,50 por ação.Esse montante inclui R$24,9 milhões relativos ao exercício social de 2015 e outros R$291,3 milhõescorrespondentes a dividendos intercalares relativos ao exercício social de 2016.Adicionalmente, a Companhia aprovou, em 10 de fevereiro de 2017, o pagamento de dividendos inter-calares no valor de R$378,0 milhões, o que representa R$0,60 por ação. Os dividendos serão pagos em24 de fevereiro de 2017, e as ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 16 de fevereiro de 2017.Além disso, a Administração da Companhia propõe o pagamento de dividendos adicionais relativosao exercício social de 2016 no montante de R$31,8 milhões, equivalentes a R$0,05 por ação. Essadistribuição de dividendos será deliberada em Assembleia Geral Ordinária de Acionistas.Portanto, a Companhia propõe a distribuição de um valor total de R$0,65 por ação em dividendos aserem pagos em 2017, contra R$0,50 pagos em 2016, um crescimento de 30,0%.Não foram declarados dividendos mínimos obrigatórios relativos aos exercícios de 2014 e 2013.

Responsabilidade Social

Para construir parcerias perenes com seus públicos de interesse – colaboradores, clientes, consumi-dores, fornecedores, governos e comunidades –, a Hypermarcas adota comportamento baseado nosprincípios contidos em sua política corporativa, consolidada na Cultura Way. Estão listadas a seguir asprincipais iniciativas da Companhia no âmbito da responsabilidade social para com seus colaboradorese a comunidade em que se inserem suas operações.Assistência Social:o CDI – Centro de Desenvolvimento Infantil: A Hypermarcas mantém em sua filial de Anápolis (GO)uma creche para filhos de colaboradores, com idade entre zero e seis anos incompletos. A creche édevidamente equipada para atender as necessidades das crianças, que recebem atenção de enfermeirase educadoras qualificadas, bem como acompanhamento de nutricionistas.o Programa Plantar: A Brainfarma mantém em Anápolis um programa para plantio de hortas orgânicasem parceria com instituições voltadas para atendimento à população carente na cidade, que abriga oprincipal complexo operacional do grupo.o PIPA Social: Mantecorp Skincare tem parceria com a ONG Pipa Social – um polo de criação coletiva,produção e informação voltado para pessoas de comunidades de baixa renda, com foco na busca porposicionamento profissional e inclusão social – para a produção de brindes para ações no PDV. A ONGdesenvolveu uma linha exclusiva de nécessaires térmicas para a marca, fornecidas como brindes parao consumidor na compra de Episol Sec FPS 30 ou 45. A ação teve início em outubro de 2016 e irá atémarço de 2017, com possibilidade de renovação.o Voluntariado:o AHPAS: A Companhia promoveu entre seus colaboradores campanha de doação de sacolas deNatal em parceira com a AHPAS – Associação Helena Piccardi Andrade Silva – que oferece transportegratuito para crianças e adolescente em tratamento contra o câncer. O objetivo da ação foi de mobilizara cultura de voluntariado entre os colaboradores da empresa.o Casa do Zezinho: Merthiolate promoveu ação social na Casa do Zezinho para incentivar o volunta-riado e mobilizar colaboradores da Companhia. A marca doou macas para o ambulatório da ONG erealizou uma campanha interna de doação de roupas, brinquedos e livros. Ao todo, 30 funcionários semobilizaram para realizar a entrega da doação e conhecer as atividades desempenhadas pelo ONG,que oferece trabalhos de educação e recreação para crianças em vulnerabilidade social.Segurança e Saúde:o Programa de Gestantes:Dá suporte a colaboradoras gestantes, com informações sobre procedimentospara uma gestação saudável. No oitavo mês da gravidez, a colaboradora recebe um Kit Bebê, compostopor fraldas e produtos infantis.Qualidade de Vida e Educação:o Programa de Qualidade de Vida: Inclui atividades de integração, eventos sociais e esportivos, ginásticalaboral e iniciativas de prevenção a doenças.o Programa de Parcerias Educacionais, por meio do qual a Companhia estimula o autodesenvolvimentode seus profissionais, que podem usufruir descontos de 5% a 40% em cursos de idiomas, universitáriose técnicos disponíveis em organizações conveniadas.

Gestão Ambiental

As atividades da Hypermarcas e suas subsidiárias estão sujeitas à legislação ambiental brasileira nasesferas federal, estadual e municipal. A Companhia compreende quais são as suas responsabilidadese cumpre rigorosamente com a regulação vigente. Para isso, adota políticas e programas corporativos,além de manter iniciativas em educação ambiental, uso racional da água, monitoramento de emissõesatmosféricas e gerenciamento de resíduos sólidos.Para reduzir os impactos ambientais de suas operações e contribuir com a preservação de recursosnaturais, a Hypermarcas e suas subsidiárias buscam otimizar seus processos de produção, monitorarindicadores de consumo e promover ações de redução e de conscientização da sociedade a respeitoda preservação. Para tanto, os principais indicadores ambientais (água, energia, efluentes e geração/destinação de resíduos perigosos e não perigosos) são monitorados, segundo as melhores práticasnacionais e internacionais.Em 2016, a Brainfarma finalizou novo inventário completo de emissão de gases de efeito estufa (GEE),segundo a metodologia do Programa Brasileiro de GHG Protocol, com base em dados do ano de 2015.O índice de emissões por unidade de produto acabado foi de 24,73 g CO2e considerando os Escopos1 e 2. Os índice referentes ao ano de 2016 devem ser compilados em 2017 para publicação conjuntacom o GHG Protocol.As ações HYPE3 estrearam e se mantiveram na carteira do ICO2 (Índice Carbono Eficiente) daBM&FBovespa em 2016, como reconhecimento pela transparência nas informações prestadas sobreemissões de GEE. Pelo mesmo motivo, os papeis da Companhia compõem a carteira do índice parao primeiro quadrimestre de 2017, com peso de 2,2%.Após a crise hídrica que afetou algumas regiões do Brasil entre os anos de 2015 e 2016, a Brain-farma aprovou a perfuração de poço artesiano como plano de contingência dentro de programa paraaumento da capacidade de autonomia no uso de água nas operações de Anápolis. Foram implantadastambém metas de uso racional do recurso, com instalação de medidores de vazão nas instalações,para monitoramento do consumo. Esssas iniciativas compõem projeto, ainda em curso, que integra oPURA – Programa de Uso Racional da Água.Em outra iniciativa relacionada ao PURA, a Brainfarma reutilizou cerca de 1.800 metros cúbicos deágua, equivalentes a cerca de 260 caminhões pipa. Após ampliação da capacidade da Estação deTratamento de Esgoto da unidade de Anápolis, a média anual de eficiência de remoção de cargaorgânica foi de 95% em 2016.Além disso, a Brainfarma manteve em 2016 o Programa Recicle Mais, que inclui parceria com cooperativade catadores de Anápolis (GO). Ao longo do ano, foram doadas cerca de 120 toneladas de papelão àentidade. Além disso, foram implantadas ilhas de coleta seletiva compartilhada em áreas administrati-vas da unidade, para incentivar a separação de lixo visando reciclagem. Para redução do consumo decopos descartáveis por colaboradores, foram distribuídos copos ecológicos no Dia Mundial da Água.Em 2016, a unidade também iniciou um programa de educação ambiental, com treinamento periódicode colaboradores sobre temas diversos relacionados ao ambiente e aos programas existentes naorganização. Em dois meses de treinamento, mais de 1.600 colaboradores participaram dessa iniciativa.

Câmara de Arbitragem

De acordo com o Estatuto Social da Companhia, as disputas e controvérsias decorrentes de ou rela-cionadas ao Estatuto Social, ao Regulamento do Novo Mercado, às disposições da Lei das Sociedadespor Ações, às normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pelaComissão de Valores Mobiliários, aos Regulamentos da BOVESPA e às demais normas aplicáveis aofuncionamento do mercado de capitais em geral deverão ser solucionadas por arbitragem, a ser con-duzida na forma do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado, instituída pela BM&FBovespa.

Relacionamento com Auditores

Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2003 informamos que contratamos nossos auditores inde-pendentes, a KPMG Auditores Independentes, para trabalhos diversos daqueles correlatos à auditoriaexterna. Entretanto, esses trabalhos representam menos de 5% da remuneração global dos honoráriosdos serviços de auditoria externa. No exercício social de 2016, tais trabalhos tiveram como objetivoexecutar procedimentos acordados entre a Hypermarcas S.A. e a Coty Brasil Indústria e Comérciode Cosméticos Ltda. e entre a Hypermarcas e a Hygienic Disposables Brazil Participações Ltda. paraauxiliar na verificação do cálculo de ajuste de preços pela alienação/compra do negócio de cosméticose descartáveis, respectivamente. A prestação desses serviços teve prazo inferior a um ano.A política da Companhia na contratação de serviços de auditores independentes assegura que não hajaconflito de interesses, perda de independência ou objetividade dos serviços eventualmente prestadospor auditores independentes não relacionados aos serviços de auditoria externa.Nossos auditores Independentes declararam à Administração da Companhia que os serviços pres-tados não afetaram a independência e a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços deauditoria externa.

HYPERMARCAS S.A.São Paulo, 17 de fevereiro de 2017

Hypermarcas S.A.CNPJ/MF nº 02.932.074/0001-91

Page 3: HYPERMARCAS S.A. CompanhiaAberta -CNPJnº02.932.074/0001 … · HYPERMARCAS S.A. CompanhiaAberta -CNPJnº02.932.074/0001-91 -NIRE 35.300.353.251 ERRATUM Nas Notas Explicativas às

www.hypermarcas.com.br/

continua …

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras(Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

1A Hypermarcas S.A. (“Companhia”), com sede em São Paulo-SP, é uma Companhia brasileira deprodutos de marcas de saúde e bem-estar, com atuação focada em medicamentos.A Companhia detém um dos mais completos portfólios do país, com presença nos principais segmen-tos farmacêuticos do mercado brasileiro e liderança em medicamentos isentos de prescrição médica(OTC) e similares, além de participação crescente em genéricos e posição de destaque em produtosde prescrição. Entre as principais marcas, destacam-se Addera D3, Alivium, Benegrip, Biotônico Fon-toura, Doril, Engov, Epocler, Histamin, Lisador, Polaramine, Predsim, Rinosoro, Torsilax e Neo Química.A produção de mercadorias é substancialmente realizada nas controladas Brainfarma Indústria Químicae Farmacêutica S.A. e Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A., situadas no Estado deGoiás. Seu principal centro de distribuição está localizado em Anápolis-GO.A Companhia conta ainda com uma ampla estrutura de vendas e distribuição com abrangência nacional.Seus produtos são distribuídos em todo o território brasileiro, diretamente a varejistas ou indiretamente,via distribuidores e atacadistas.Por uma década – de 2001 até 2011 – a Hypermarcas realizou diversas aquisições de empresas comativos atrativos e marcas fortes, em posição de liderança em seus mercados de atuação. Os princi-pais alvos, nesse período, foram sobretudo negócios familiares ou ativos não estratégicos de gruposmultinacionais no Brasil.Desde 2011, após uma fase de rápida consolidação dos mercados farmacêuticos e de bens de consumono Brasil, a Companhia direcionou seu foco para o aproveitamento de sinergias a partir da integraçãodos negócios adquiridos e a busca de maior eficiência operacional.Em 2015, passou a focar no negócio de saúde e bem-estar, anunciando a venda do negócio deCosméticos para a Coty, em transação finalizada em 01 de fevereiro de 2016, e a venda do negóciode Preservativos para a Reckitt, em transação finalizada em 04 de outubro de 2016. A Hypermarcastambém anunciou em 2015 a disponibilização para venda do seu negócio de Descartáveis e chegouem acordo de alienação para a Ontex em dezembro de 2016, em transação com previsão para serfinalizada no primeiro trimestre de 2017.Como consequência, os três negócios citados acima passaram a ser reportados como Ativos mantidospara venda e Operações Descontinuadas a partir do exercício social de 2015.Atualmente a Hypermarcas tem estratégia voltada ao crescimento sustentável com geração contínuade valor para seus acionistas, com base em marcas fortes, operações eficientes e de baixo custo, alémde organização ágil e com foco em resultados.

2As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras individuaise consolidadas estão definidas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente emtodos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.2.1. Base de preparaçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor,exceto ativos e passivos financeiros, que foram mensurados ao valor justo, por meio do resultado.A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas etambém o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplica-ção das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento epossuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativaspara as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendoevidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Com-panhia em 17 de fevereiro de 2017.a. Demonstrações financeiras consolidadasAs demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme aspráticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronun-ciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (InternationalFinancial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)).b. Demonstrações financeiras individuaisAs demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticascontábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e sãodivulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.A revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07 (aprovada em dezembro de 2014) alterou o CPC 35,CPC 37 e o CPC 18 e autorizou a utilização da equivalência patrimonial nas demonstrações financeirasseparadas em IFRS, eliminando essa diferença entre o BR GAAP e o IFRS.c. Operações descontinuadasAs operações descontinuadas decorrentes de componentes que foram baixados ou classificadoscomo mantido para venda são divulgados nas demonstrações financeiras, separado do restante dasoperações da Companhia:i) Demonstração do resultado – As receitas e despesas de operações descontinuadas e os ganhos eperdas resultantes das baixas de ativo mantidos para venda, são apresentados em uma única rubrica“Resultado de Operações Descontinuadas”, líquido dos efeitos de imposto de renda e contribuição social.ii) Os ativos e passivos relacionados a operações descontinuadas são apresentadas no ativo e passivocirculantes, separadamente dos outros ativos e passivos do balanço patrimonial.O detalhamento das referidas operações descontinuadas está descrito na Nota 15.d. Novas Normas e Interpretações ainda não efetivasUma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercíciosiniciados após 1º de janeiro de 2017. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destasdemonstrações financeiras. A Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada.Iniciativa de Divulgação (Alterações ao CPC 26/IAS 7)As alterações requerem divulgações adicionais que permitam aos usuários das demonstrações finan-ceiras entender e avaliar as mudanças nos passivos decorrentes de atividades de financiamento, tantomudanças decorrentes de fluxos de caixa quanto outras mudanças.As alterações são efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2017. A adoçãoantecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs.Reconhecimento de Impostos Diferidos Ativos para Perdas Não Realizadas (Alterações aoCPC 32/IAS 12)As alterações esclarecem a contabilização de impostos diferidos ativos para perdas não realizadas eminstrumentos de dívida mensurados a valor justo.As alterações são efetivas para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2017, comadoção antecipada permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs.IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes)A IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhe-cida, e como a receita é mensurada. A IFRS 15 substitui as atuais normas para o reconhecimento dereceitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas, CPC 17 (IAS 11) Contratos de Construção e a CPC 30Interpretação A (IFRIC 13) Programas de Fidelidade com o Cliente.A IFRS 15 entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018. A adoçãoantecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs.O impacto efetivo da adoção da IFRS 15 nas demonstrações financeiras da Companhia em 2018não pode ser estimado com confiança, pois dependerá de decisões e julgamentos contábeis que aCompanhia fará no futuro.IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros)A IFRS 9 substitui as orientações existentes na IAS 39 (CPC 38) Instrumentos Financeiros: Reconheci-mento e Mensuração.A IFRS 9 inclui novos modelos para a classificação e mensuração de instrumentosfinanceiros e a mensuração de perdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, comotambém novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A nova norma mantém as orientaçõesexistentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39.A IFRS 9 entra em vigor para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoçãoantecipada permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs.O impacto efetivo da adoção da IFRS 9 nas demonstrações financeiras da Companhia em 2018 nãopode ser estimado com confiança, pois dependerá dos instrumentos financeiros que a Companhiadetiver e das condições econômicas em 2018, bem como de decisões e julgamentos contábeis quea Companhia fará no futuro. A nova norma exigirá que a Companhia revise seus processos contábeise controles internos relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros e essasalterações ainda não estão finalizadas.(i) Classificação – Ativos FinanceirosA IFRS 9 contém uma nova abordagem de classificação e mensuração de ativos financeiros que refleteo modelo de negócios em que os ativos são administrados e suas características de fluxo de caixa.A IFRS 9 contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados aocusto amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justopor meio do resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes na IAS 39 de mantidos até ovencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda.De acordo com a IFRS 9, os derivativos embutidos em contratos onde o hospedeiro é um ativo financeirono escopo da norma nunca são separados. Em vez disso, o instrumento financeiro híbrido como umtodo é avaliado para sua classificação.(ii) Redução no valor recuperável (Impairment) – Ativos Financeiros e Ativos ContratuaisA IFRS 9 substitui o modelo de “perdas incorridas” do CPC 38 (IAS 39) por um modelo prospectivo de“perdas de crédito esperadas”. Isso exigirá um julgamento relevante quanto à forma como mudançasem fatores econômicos afetam as perdas esperadas de crédito, que serão determinadas com baseem probabilidades ponderadas.O novo modelo de perdas esperadas se aplicará aos ativos financeiros mensurados ao custo amorti-zado ou ao VJORA, com exceção de investimentos em instrumentos patrimoniais e ativos contratuais.

De acordo com a IFRS 9, as provisões para perdas esperadas serão mensuradas em uma dasseguintes bases:• Perdas de crédito esperadas para 12 meses, ou seja, perdas de crédito que resultam de possíveis

eventos de inadimplência dentro dos 12 meses após a data de relatório; e• Perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam de todos os

possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento financeiro.A mensuração das perdas de crédito esperadas para a vida inteira se aplica se o risco de crédito de umativo financeiro na data de relatório tiver aumentado significativamente desde o seu reconhecimentoinicial, e a mensuração de perda de crédito de 12 meses se aplica se o risco não tiver aumentadosignificativamente desde o seu reconhecimento inicial. Uma entidade pode determinar que o risco decrédito de um ativo financeiro não tenha aumentado significativamente se o ativo tiver baixo risco decrédito na data de relatório. No entanto, a mensuração de perdas de crédito esperadas para a vidainteira sempre se aplica para contas a receber de clientes e ativos contratuais sem um componentede financiamento significativo; uma entidade pode optar por aplicar esta política também para contas areceber de clientes e ativos contratuais com um componente de financiamento significativo.(iii) Classificação – Passivos FinanceirosA IFRS 9 retém grande parte dos requerimentos da IAS 39 para a classificação de passivos financeiros.Contudo, de acordo com a IAS 39, todas as variações de valor justo dos passivos designados comoVJR são reconhecidas no resultado, enquanto que, de acordo com a IFRS 9, estas alterações de valorjusto são geralmente apresentadas da seguinte forma:• o valor da variação do valor justo que é atribuível às alterações no risco de crédito do passivo financeiro

é apresentado em ORA; e• o valor remanescente da variação do valor justo é apresentado no resultado.(iv) Contabilidade de hedgeA IFRS 9 exigirá que a Companhia assegure que as relações de contabilidade de hedge estejam ali-nhadas com os objetivos e estratégias de gestão de risco da Companhia e que a Companhia apliqueuma abordagem mais qualitativa e prospectiva para avaliar a efetividade do hedge. A IFRS 9 tambémintroduz novos requerimentos de reequilíbrio de relações de hedge e proíbe a descontinuação voluntáriada contabilidade de hedge. De acordo com o novo modelo, é provável que mais estratégias de gestãode risco, particularmente as de um hedge de um componente de risco (diferente do risco de moedaestrangeira) de um item não-financeiro, possam qualificar-se para a contabilidade de hedge.A Companhia utiliza contratos de câmbio a termo para proteger a variabilidade dos fluxos de caixadecorrente de alterações nas taxas de câmbio relativas a empréstimos e compras de estoques emmoeda estrangeira.Com a adoção da IFRS 9, a Companhia poderá optar para contabilizar mudanças no valor justo doelemento futuro separadamente, como custo de hedge. Nesse caso, essas mudanças seriam reco-nhecidas em ORA e acumuladas em uma reserva de custo de hedge como um componente separadodentro do patrimônio líquido e contabilizadas posteriormente da mesma forma que os ganhos e perdasacumulados na reserva de hedge de fluxo de caixa.De acordo com a IAS 39, para todos os hedges de fluxo de caixa, os valores acumulados nas reservasde hedge de fluxo de caixa são reclassificados para o resultado no mesmo período em que os fluxosde caixa esperados do objeto de hedge afetam o resultado. Contudo, de acordo com a IFRS 9, parahedges de fluxo de caixa para o risco de moeda estrangeira associados às compras previstas de ativosnão-financeiros, os valores acumulados na reserva de hedge de fluxo de caixa e na reserva de custo dehedge serão incluídos diretamente no custo inicial do ativo não-financeiro quando este for reconhecido.(v) TransiçãoAs mudanças nas políticas contábeis resultantes da adoção da IFRS 9 serão geralmente aplicadasretrospectivamente, exceto as mudanças descritas a seguir:• As seguintes avaliações devem ser efetuadas com base nos fatos e circunstâncias existentes nadata da adoção inicial: A determinação do modelo de negócio dentro do qual um ativo financeiro é mantido. A designação e revogação de designações anteriores de determinados ativos e passivos financeiros

mensurados a VJR. A designação de determinados investimentos em instrumentos patrimoniais não mantidos para

negociação como VJORA.IFRS 16 Leases (Arrendamentos)A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial paraarrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito deutilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuarpagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazoe itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, osarrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais.A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operaçõesde Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares dasOperações de Arrendamento Mercantil.A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019. A adoçãoantecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenaspara entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data deaplicação inicial da IFRS 16.(i) TransiçãoComo arrendatário, a Companhia pode aplicar a norma utilizando uma:• Abordagem retrospectiva; ou• Abordagem retrospectiva modificada com expedientes práticos opcionais.O arrendatário aplicará essa escolha consistentemente a todos os seus arrendamentos. A Companhiadeve aplicar a IFRS 16 inicialmente em 1º de janeiro de 2019. A Companhia ainda não determinou quala abordagem de transição irá aplicar.A Companhia ainda não quantificou o impacto da adoção da IFRS 16 sobre os seus ativos e passivos.O efeito quantitativo da adoção da IFRS 16 dependerá especificamente do método de transição esco-lhido, da utilização de expedientes práticos e isenções de reconhecimento, e quaisquer arrendamentosadicionais que a Companhia celebrará.Outras alteraçõesNão se espera que as novas normas ou normas alteradas a seguir tenham um impacto significativonas demonstrações financeiras da Companhia.• Alterações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação à classificação e mensu-

ração de determinadas transações com pagamento baseado em ações.• Alterações ao CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IFRS 10) e ao CPC 18 Investimento em Coligada

(IAS 28) em relação a vendas ou contribuições de ativos entre um investidor e sua coligada ou seuempreendimento controlado em conjunto.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nospronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipadadessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações financeiras deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.2.2. ConsolidaçãoAs seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras con-solidadas.Os investimentos são substancialmente detidos em empresas controladas, que são entidades nas quaisa Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais (Nota 16). As contro-ladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia.A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina.A Companhia não possui investimentos em coligadas, porém, possui investimento em Joint Ventureque não é consolidado, mas avaliado pelo método de equivalência patrimonial conforme CPC 36(R3).Transações entre a Companhia e suas controladas, saldos e ganhos não realizados em transaçõessão eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneçaevidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas sãoalteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.2.3. Combinação de negóciosAs combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de umaaquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justona data de aquisição. Custos diretamente atribuíveis à aquisição são contabilizados como despesaquando incorridos.Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivode classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e ascondições pertinentes na data de aquisição.O ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativoslíquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos líquidos e os passivos assumidos).2.4. Conversão de moeda estrangeiraa. Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas em que a Companhiadetém investimento são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual aempresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estãoapresentadas em Reais – R$, que é também a moeda funcional da Companhia e de suas investidas,todas localizadas no Brasil.b. Transações e saldosAs operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxasde câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Osganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxasde câmbio do final do período, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, sãoreconhecidos na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.2.5. Caixa e equivalentes de caixa

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro (Em milhares de reais)Controladora Consolidado

Ativo 2016 2015 2016 2015CirculanteCaixa e equivalentes de caixa (Nota 10) 705.450 2.382.926 1.348.008 2.756.138Contas a receber (Nota 11) 1.232.555 984.241 1.227.872 980.080Estoques (Nota 12) 57.941 70.264 379.992 369.677Partes relacionadas (Nota 34) 340 57 – –Tributos a recuperar (Nota 13) 60.990 66.563 158.136 102.576Instrumentos financeiros derivativos (Nota 4(f)) 358.757 167.563 359.025 170.817Dividendos a receber 63.758 – – –Outros ativos (Nota 14) 164.278 198.373 183.244 214.342Ativos mantidos para venda (Nota 15(a)) 1.683.026 4.736.879 1.695.406 5.178.127

4.327.095 8.606.866 5.351.683 9.771.757

Não circulanteRealizável a longo prazoPartes relacionadas (Nota 34) – 91 – –Imposto de renda e contribuição socialdiferidos (Nota 23(a)) 124.262 – 139.906 16.074

Tributos a recuperar (Nota 13) 56.967 48.601 75.439 60.732Instrumentos financeiros derivativos (Nota 4(f)) 2.891 363.043 2.891 363.043Outros ativos (Nota 14) 113.704 123.873 141.310 149.027

297.824 535.608 359.546 588.876Investimentos (Nota 16) 1.384.145 1.035.043 3.318 597Propriedades para investimentos (Nota 17) 60.887 – 60.887 –Outros investimentos 564 564 564 564Imobilizado (Nota 18) 199.109 58.698 943.702 740.661Intangível (Nota 19) 4.643.778 4.631.241 4.765.716 4.720.975

6.288.483 5.725.546 5.774.187 5.462.7976.586.307 6.261.154 6.133.733 6.051.673

Total do ativo 10.913.402 14.868.020 11.485.416 15.823.430

Controladora ConsolidadoPassivo e patrimônio líquido 2016 2015 2016 2015CirculanteFornecedores (Nota 20) 294.600 268.008 124.901 69.191Cessão de crédito por fornecedores (Nota 21) 3.061 – 173.386 223.812Empréstimos, financiamentos e debêntures(Nota 22) 147.965 715.570 176.110 765.659

Salários a pagar 85.305 80.449 138.386 126.630Partes relacionadas (Nota 34) 7.367 46.240 – –Imposto de renda e contribuição social a pagar 3.525 27.335 13.482 31.186Tributos a recolher (Nota 24) 23.597 11.234 42.950 23.308Títulos a pagar (Nota 26) 27.631 36.546 47.402 36.546Dividendos propostos/a pagar 10 6.227 10 6.227Instrumentos financeiros derivativos (Nota 4(f)) 8 24.841 18.222 28.150Contas a pagar (Nota 25) 125.684 1.256.215 164.396 1.286.555Passivos mantidos para venda (Nota 15(a)) 657.587 531.600 841.988 753.056

1.376.340 3.004.265 1.741.233 3.350.320Não circulanteEmpréstimos, financiamentos e debêntures(Nota 22) 548.473 3.595.870 684.048 4.155.486

Partes relacionadas (Nota 34) 181 20 – –Tributos a recolher (Nota 24) 100 18.900 100 19.034Imposto de renda e contribuição social diferidos(Nota 23(b)) – 65.134 56.589 100.357

Provisões para contingências (Nota 27) 166.938 143.250 181.231 156.299Instrumentos financeiros derivativos (Nota 4(f)) 10.014 5.340 10.014 5.340Contas a pagar (Nota 25) 754 4.786 1.599 6.139

726.460 3.833.300 933.581 4.442.655Patrimônio líquidoCapital social (Nota 28(a)) 5.270.726 5.270.726 5.270.726 5.270.726Reservas de capital (Nota 28) 1.386.537 1.472.735 1.386.537 1.472.735Ajustes de avaliação patrimonial (254.900) (256.562) (254.900) (256.562)Reservas de lucros 2.408.239 1.543.556 2.408.239 1.543.556

8.810.602 8.030.455 8.810.602 8.030.455Total do passivo e patrimônio líquido 10.913.402 14.868.020 11.485.416 15.823.430

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações de ResultadosExercícios findos em 31 de dezembro (Em milharesde reais, exceto quando indicado de outra forma)

Controladora ConsolidadoOperações continuadas 2016 2015 2016 2015Receita líquida (Nota 29) 3.391.566 3.008.788 3.288.747 2.956.649Custo das vendas (Nota 30(a)) (1.182.345) (1.011.195) (846.787) (746.511)Lucro bruto 2.209.221 1.997.593 2.441.960 2.210.138Despesas com vendas e marketing (Nota 30(a)) (1.122.270) (1.081.023) (1.223.664) (1.149.470)Despesas administrativas e gerais (Nota 30(a)) (126.586) (132.199) (153.763) (157.932)Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas(Nota 30(b)) 4.612 (24.380) 1.727 (15.961)

Equivalência patrimonial (Nota 16(a)) 36.400 100.259 2.721 (2.914)Resultado antes das receitas e despesasfinanceiras 1.001.377 860.250 1.068.981 883.861

Receitas financeiras (Nota 30(c)) 211.351 124.948 261.681 199.163Despesas financeiras (Nota 30(d)) (356.374) (654.755) (453.814) (715.022)Despesas financeiras, líquidas (145.023) (529.807) (192.133) (515.859)Resultado antes do imposto de renda e dacontribuição social 856.354 330.443 876.848 368.002

Imposto de renda e contribuição social (Nota 23(c)) (181.890) 15.045 (202.384) (22.514)Resultado líquido das operações continuadas 674.464 345.488 674.464 345.488Operações descontinuadasResultado líquido de operações descontinuadas(Nota 15) 500.110 214.384 500.110 214.384

Resultado líquido do exercício 1.174.574 559.872 1.174.574 559.872Resultado por ação (Nota 31)Resultado por ação – básico (em R$) 1,86004 0,88564Resultado por ação – diluído (em R$) 1,83095 0,86963Resultado por ação – Operações continuadas (Nota 31)Resultado por ação – básico (em R$) 1,06807 0,54652Resultado por ação – diluído (em R$) 1,05137 0,53664

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações do Resultado AbrangenteExercícios findos em 31 de dezembro (Em milharesde reais, exceto quando indicado de outra forma)

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Resultado líquido do exercício 1.174.574 559.872 1.174.574 559.872Outros resultados abrangentesItens que serão reclassificados para o resultadoHedge de fluxo de caixa – parcela efetiva dasmudanças no valor justo 2.518 (2.842) 2.518 (2.842)

Imposto de renda e contribuição social sobre outrosresultados abrangentes (856) 967 (856) 967

Outros resultados abrangentes, líquidos deimposto de renda e contribuição social 1.662 (1.875) 1.662 (1.875)

Resultado abrangente do exercício 1.176.236 557.997 1.176.236 557.997

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (Em milhares de reais)Reservas de capital Reservas de lucros

Ágio na Opções de Debêntures Ajustes de Reserva de Reserva de Dividendos Lucrosemissão compra Ações em Opção bônus avaliação Reserva subvenção retenção adicionais acumu-

Capital de ações de ações tesouraria subscrição patrimonial legal governamental de lucros propostos lados TotalEm 1º de janeiro de 2015 5.269.124 1.367.612 53.770 (11) – (204.443) 61.112 928.790 9 – – 7.475.963Integralização de capital – recursos obtidoscom programa opção de comprade ações (Nota 28) 1.602 – – – – – – – – – – 1.602

Opção de compra de ações (Nota 28(c)) – – 1.120 – – – – – – – – 1.120Reclassificação – – – – 50.244 (50.244) – – – – –Lucro líquido do exercício – – – – – – – – – – 559.872 559.872Constituição de reservas (Nota 28(e)) – – – – – – 27.993 506.971 – – (534.964) –Dividendos adicionais propostos (Nota (28(i)) – – – – – – – – – 18.681 (24.908) (6.227)Outros resultados abrangentesGanhos ou perdas de derivativos,líquidos de impostos – – – – – (1.875) – – – – – (1.875)

Em 31 de dezembro de 2015 5.270.726 1.367.612 54.890 (11) 50.244 (256.562) 89.105 1.435.761 9 18.681 – 8.030.455Dividendos adicionais propostospagos (Nota 28(i)) – – – – – – – – – (18.681) – (18.681)

Opção de compra de ações – – 1.559 – – – – – – – – 1.559Resultado nas vendas deações em tesouraria – (17.014) – – – – – – – – – (17.014)

Alienações de ações (Nota 28(d)) – – – 34.066 – – – – – – – 34.066Aquisições de ações (Nota 28(d)) – – – (104.809) – – – – – – – (104.809)Lucro líquido do exercício – – – – – – – – – – 1.174.574 1.174.574Constituição de reservas (Nota 28(e)) – – – – – – 58.729 414.804 – – (473.533) –Dividendo mínimo obrigatório/intercalares – – – – – – – – – – (291.210) (291.210)Dividendos adicionais propostos (Nota (28(i)) – – – – – – – – – 409.831 (409.831) –Outros resultados abrangentesGanhos ou perdas de derivativos,líquidos de impostos – – – – – 1.662 – – – – – 1.662

Em 31 de dezembro de 2016 5.270.726 1.350.598 56.449 (70.754) 50.244 (254.900) 147.834 1.850.565 9 409.831 – 8.810.602

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações dos Fluxos de CaixaExercícios findos em 31 de dezembro(Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoFluxos de caixa das atividades operacionais 2016 2015 2016 2015Resultado antes do imposto de renda e dacontribuição social, incluindo operaçõesdescontinuadas 1.576.740 652.942 1.607.740 681.440

AjustesDepreciação e amortização 24.415 35.212 72.164 106.977Redução ao valor recuperável de ativos “Impairment” 881.871 7.588 884.901 8.670Resultado na venda de ativos permanentes (1.741.456) (508.629) (1.712.356) (509.362)Equivalência patrimonial (27.955) (67.198) 10.622 2.914Perdas cambiais 58.254 97.819 91.238 139.008Despesas de juros e relacionadas 118.929 459.800 122.366 404.661Despesas de stock options 1.336 332 1.559 1.119Provisões (PDD, Estoques e Contingências) 35.525 138.921 33.006 111.303Resultado ajustado 927.659 816.787 1.111.240 946.730Variação nos ativos e passivosContas a receber de clientes 9.990 (449.194) (3.403) (450.913)Estoques 115.855 (77.998) (6.419) (138.725)Tributos a recuperar 128.789 (35.817) 61.785 (37.649)Depósitos judiciais e outros (4.582) 2.561 (5.567) (2.201)Demais contas a receber 2.519 6.483 2.562 (8.444)Fornecedores (132.929) 386.477 77.889 (12.235)Cessão de créditos por fornecedores (6.562) (11.172) (187.130) 60.375Instrumentos financeiros derivativos (49.236) 21.814 (100.362) 101.897Imposto de renda e contribuição social pagos – – (16.543) (26.875)Tributos a recolher (385) 2.025 (13.506) 12.598Salários e encargos sociais 1.939 (6.169) 17.586 (4.298)Contas a pagar (107.507) 17.443 (102.250) 14.832Juros da operação (4.182) (40.043) (6.026) (124.642)Demais contas a pagar 46.247 (1.771) 51.900 (6.758)Caixa líquido proveniente das atividadesoperacionais 927.615 631.426 881.756 323.692

Fluxos de caixa das atividades de investimentoAquisição de controladas (menos caixa líquidona aquisição) – – (18.636) –

Redução de capital nas controladas (769.370) (153.441) – (3.500)Compra de ativo imobilizado (18.647) (26.725) (176.864) (216.420)Compra de Intangíveis (18.706) (25.847) (37.238) (40.923)Recebimento pela venda de ativos de naturezapermanentes 2.257.888 1.736.784 2.505.090 1.738.700

Juros e outros 137.119 72.466 177.388 118.880Dividendos recebidos 45.200 96.411 – –Compra de ações – (59.186) – –Mútuos Ativos (160) 4.908 – –Caixa líquido proveniente das atividadesde investimento 1.633.324 1.645.370 2.449.740 1.596.737

Fluxos de caixa das atividades de financiamentoCompra de ações em tesouraria (104.809) – (104.809) –Recebimento por alienações de ações em tesouraria 24.135 – 24.135 –Recebimento por empréstimos tomados 16.535 489.826 16.535 832.573Pagamento de empréstimos – principal (3.533.855) (1.363.612) (4.006.715) (1.413.142)Pagamento de empréstimos – juros (352.384) (648.711) (420.028) (659.847)Integralização de capital – 1.602 – 1.602Derivativos referentes a empréstimos 67.364 244.618 67.364 244.618Mútuos Passivos (39.293) 8.182 – –Dividendos Pagos (316.108) – (316.108) –Caixa líquido aplicado nas atividades definanciamentos (4.238.415) (1.268.095) (4.739.626) (994.196)

(Redução) aumento líquido de caixa eequivalente de caixa (1.677.476) 1.008.701 (1.408.130) 926.233

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 2.382.926 1.374.225 2.756.138 1.829.905Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 705.450 2.382.926 1.348.008 2.756.138Variação do equivalente de Caixa (1.677.476) 1.008.701 (1.408.130) 926.233Transações que não envolveram o caixaAquisição de ativo imobilizado 462 745 16.893 9.643Aquisição de marcas – – 40.000 –

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Demonstrações do Valor Adicionado (*)Exercícios findos em 31 de dezembro(Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoReceita Bruta 2016 2015 2016 2015Vendas de mercadorias e produtos, incluindooperações descontinuadas 5.273.795 5.706.651 5.034.164 5.697.426

Outras receitas 2.000.357 519.289 1.996.452 517.651Receitas relativas à construção de ativos próprios 10.577 23.374 107.817 157.211Provisão para devedores duvidosos (45.985) (18.823) (45.668) (18.612)

7.238.744 6.230.491 7.092.765 6.353.676Insumos adquiridos de terceirosCusto dos materiais, das mercadorias e dosserviços vendidos (2.314.538) (2.685.368) (1.552.139) (2.072.110)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.696.264) (1.891.071) (2.001.687) (2.330.518)Perdas de valores ativos (932.070) (139.503) (931.139) (112.991)

(4.942.872) (4.715.942) (4.484.965) (4.515.619)Valor adicionado bruto 2.295.872 1.514.549 2.607.800 1.838.057Depreciação e amortização (24.415) (35.212) (72.164) (106.977)Valor adicionado líquido produzidopela Companhia 2.271.457 1.479.337 2.535.636 1.731.080

Valor adicionado recebido em transferênciaEquivalência patrimonial 27.955 66.984 (10.622) (2.914)Receitas financeiras 215.056 127.717 278.231 203.950

243.011 194.701 267.609 201.036Valor adicionado total a distribuir 2.514.468 1.674.038 2.803.245 1.932.116Distribuição do valor adicionadoPessoal e encargos 428.380 498.827 779.974 885.490Remuneração direta 345.520 401.733 613.488 696.944Benefícios 59.756 68.992 125.435 140.144FGTS 23.104 28.102 41.051 48.402Impostos, taxas e contribuições 487.062 (127.733) 312.799 (337.080)Federais 475.155 64.974 493.972 74.423Estaduais 10.234 (194.375) (183.654) (413.828)Municipais 1.673 1.668 2.481 2.325Juros 387.126 700.250 494.283 776.438Aluguéis 37.326 42.822 41.615 47.396Lucros retidos 1.174.574 559.872 1.174.574 559.872Valor adicionado distribuído 2.514.468 1.674.038 2.803.245 1.932.116

(*) A DVA não é parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas conforme IFRS.As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Caixa e equivalentes de caixa compreendem saldos de caixa e investimentos financeiros com ven-cimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais estão sujeitos aum risco insignificante de alteração no valor justo, e são utilizados pela Companhia na gestão dasobrigações de curto prazo.2.6. Instrumentos financeiros não derivativos2.6.1. ClassificaçãoA Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justopor meio do resultado e, empréstimos e recebíveis. Não existem instrumentos financeiros classificadoscomo disponível para a venda e investimentos mantidos até o vencimento. A classificação depende dafinalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificaçãode seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.a. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultadoUm ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso sejaclassificado como mantido para negociação ou seja designado como tal no momento do reconhecimentoinicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhiagerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos deacordo com a gestão de riscos e estratégia de investimentos documentadas pela Companhia. Os custosda transação e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidos no resultado conforme incorridos.b. Empréstimos e recebíveisEmpréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que nãosão cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido dequaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveissão medidos pelo custo amortizado utilizando do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer

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… continuação das Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

perda por redução ao valor recuperável.c. Outros passivos financeirosA Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivosfinanceiros.2.6.2. Reconhecimento e mensuraçãoA Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados.Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado)são reconhecidos inicialmente na data da negociação, que é a data na qual a Companhia se torna umadas partes das disposições contratuais do instrumento.O desreconhecimento de um ativo financeiro ocorre quando os direitos contratuais aos fluxos de caixado ativo expiram, ou quando são transferidos os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuaissobre um ativo financeiro em uma transação na qual, substancialmente, todos os riscos e benefíciosda titularidade do ativo financeiro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pelaCompanhia em tais ativos financeiros transferidos é reconhecida como um ativo ou passivo separado.Os passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, deduzidos dequaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial estes passivos financeirossão mensurados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros.Para os passivos financeiros a Companhia reconhece inicialmente os títulos de dívida emitidos e passivossubordinados na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidosinicialmente na data de negociação, que é a data na qual a Companhia se torna parte das disposiçõescontratuais do instrumento.O desreconhecimento de um passivo financeiro ocorre quando sua obrigaçãocontratual é retirada, cancelada ou expirada.2.6.3. Compensação de instrumentos financeirosAtivos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonialquando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intençãode liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.2.6.4. Impairment de ativos financeirosA Companhia avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativo finan-ceiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros estádeteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairmentcomo resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “eventode perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estima-dos do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impair-ment incluem:(i) Dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;(ii) Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;(iii) A Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador deempréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria;(iv) Torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;(v) O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldadesfinanceiras; ou(vi) Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimadosa partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora adiminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:• Mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira;• Condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os

ativos na carteira.O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativose o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro quenão foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valorcontábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se umempréstimo tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairmenté a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático,a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando umpreço de mercado observável.Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder serrelacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como umamelhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecidaanteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.2.7. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedgeInicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativosé celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O ganho ou a perda resultantesão contabilizados no resultado do período no resultado financeiro.2.8. Contas a receber de clientesAs contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mer-cadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo derecebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante.Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisãopara créditos de liquidação duvidosa (impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valorfaturado, ajustado pela provisão para impairment, se necessária.2.9. EstoquesOs estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O métodode avaliação dos estoques é o da média ponderada. O custo dos produtos acabados e dos produtosem elaboração compreende os custos de matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos eas respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindoos custos de empréstimos. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normaldos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários paraefetuar a venda.2.10. Intangíveisa. ÁgioO ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisiçãode um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágiode aquisições de controladas é registrado como “ Intangível” no consolidado e como investimento nacontroladora.O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment).O ágio é contabilizado peloseu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidassobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valorcontábil do ágio relacionado com a entidade vendida.O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocaçãoé feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa quedevem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas deacordo com o segmento de negócio.b. Marcas registradas, direito de uso de marcas e licençasAs marcas registradas e as licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelovalor de aquisição.Se parte do valor pago em uma combinação de negócios relaciona-se a marcas, elas são reconhecidasem uma conta específica do grupo Intangível e mensuradas pelo seu valor justo na data da aquisição.Posteriormente, as marcas, uma vez que têm vida útil indeterminada, são testadas anualmente paraverificar seu valor recuperável.Gastos incorridos internamente para desenvolvimento e fortalecimento de uma marca são reconhecidoscomo despesa.Além das marcas próprias adquiridas em combinação de negócio, a Companhia detém direitos de usode marcas, por tempo determinado.

AnosMarcas registradas, direito de uso de marcas e licenças 5-12Licenças de funcionamento 2 anos e meioc. SoftwaresAs licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir ossoftwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizadosdurante sua vida útil estimável de 5 anos.Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos.d. Pesquisas e desenvolvimento de produtosOs gastos com pesquisas, quando incorridos, são registrados diretamente no resultado. Os gastos dedesenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensuradosde maneira confiável, se o produto ou processo forem tecnicamente e comercialmente viáveis, se osbenefícios econômicos futuros forem prováveis, e se Companhia tiver a intenção e recursos suficientespara concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo.Os demais gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após oreconhecimento inicial, os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzidoda amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável.Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de 5 anos.2.11. ImobilizadoTerrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas e centros de distribuição. O imobilizadoé mensurado pelo seu custo histórico de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada equalquer perda acumulada de redução ao valor recuperável (impairment). O custo histórico inclui osgastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e os custos de financiamento relacionados coma aquisição de ativos qualificáveis.Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativoseparado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futu-ros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábilde itens ou peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados emcontrapartida ao resultado, quando incorridos.Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para uso ou, nocaso de ativos construídos internamente, a partir do dia em que a construção é finalizada e o ativoestá disponível para uso.Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linearpara alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

AnosEdificações 30-50Máquinas e equipamentos 26-28Veículos 9-10Móveis e utensílios 17-20Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cadaexercício.O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil doativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.12).Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valorcontábil e são reconhecidos em “Outras despesas/receitas operacionais líquidas” na demonstraçãodo resultado.2.12. Impairment de ativos não financeirosOs ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio e marcas, não estão sujeitos à amortização esão testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortizaçãosão revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstânciasindicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecidapelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais altoentre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliaçãodo impairment, os ativos são agrupados em níveis mais baixos para os quais existem fluxos de caixaidentificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)).Os ativos não financeiros, exceto oágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possívelreversão do impairment na data de apresentação do relatório.Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado.Perdas reconhecidas referentesàs UGCs são inicialmente alocadas para redução de qualquer ágio alocado a esta UGC, e então pararedução do valor contábil dos outros ativos da UGC de forma pro rata.Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto aos outrosativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na extensão em que o valor contábil doativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, casoa perda de valor não tivesse sido reconhecida.2.13. Ativos e Passivos mantidos para vendaOs ativos e passivos não circulantes mantidos para venda são classificados como mantidos paravenda se for altamente provável que serão recuperados primariamente por meio de venda ao invésdo seu uso contínuo.Os ativos, ou grupo de ativos, mantidos para venda, são geralmente mensurados pelo menor valor entreo seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda. Qualquer perda por redução ao valorrecuperável sobre um grupo de ativos mantidos para venda é inicialmente alocada ao ágio, e, então,para os ativos e passivos remanescentes em uma base pro rata, exceto pelo fato de que nenhumaperda deve ser alocada aos estoques, ativos financeiros, ativos fiscais diferidos, ativos de benefíciosa empregado e propriedade para investimento, os quais continuam a ser mensurados conforme asoutras políticas contábeis da Companhia. As perdas por redução ao valor recuperável apuradas naclassificação inicial como mantidos para venda e os ganhos e perdas de remensurações subsequentes,são reconhecidos no resultado.Uma vez classificados como mantidos para venda, ativos intangíveis e imobilizado não são maisamortizados ou depreciados.2.14. Propriedade para investimentosA propriedade para investimento é mensurada pelo método do custo.Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linearpara alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

AnosEdificações 30-50Máquinas e equipamentos 26-28Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cadaexercício.Ganhos e perdas na alienação de uma propriedade para investimento (calculado pela diferença entre ovalor líquido recebido na venda e o valor contábil do item) são reconhecidos no resultado.2.15. Contas a pagar aos fornecedoresAs contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adqui-ridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se opagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadasno passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, sãonormalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.2.16. Cessão de crédito por fornecedoresAlguns fornecedores têm a opção de ceder seus títulos, sem direito de regresso, para instituiçõesfinanceiras. Nessa operação, o fornecedor pode ter uma redução de seus custos financeiros, pois ainstituição financeira leva em consideração o risco de crédito da Companhia. A Companhia possui comoprática contábil a segregação destas operações no balanço patrimonial na rubrica de “cessão de crédito”,haja vista que o título será pago à instituição financeira e não mais ao fornecedor.2.17. Empréstimos, financiamentos e debênturesSão reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são,subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado.Qualquer diferença entre os valores captados(líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultadodurante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

As taxas pagas a instituições financeiras, a título de custo de captação, são diferidas até que ocorraa efetiva operação. Quando houver probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo,a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante operíodo do empréstimo ao qual se relaciona.Instrumentos financeiros compostos (os quais possuem componentes de passivo financeiro (dívida) ede patrimônio líquido) emitidos pela Companhia compreendem debêntures com bônus de subscriçãoque podem ser convertidas em capital social à opção do titular, sendo que o número de ações a serememitidas não varia com as mudanças em seu valor justo.O componente de passivo de um instrumento financeiro composto é reconhecido inicialmente a valorjusto. O valor justo da parcela do passivo de um título de dívida conversível é determinado com o usode fluxo de caixa descontado, considerando a taxa de juros de mercado para um título de dívida comcaracterísticas similares (período, valor, risco de crédito), porém não conversível.O componente de patrimônio líquido é reconhecido inicialmente pela diferença entre o valor total recebidopela Companhia com emissão do título e o valor justo do componente de passivo financeiro reconhecidoos custos de transação diretamente atribuíveis ao título são alocados aos componentes de passivo ede patrimônio líquido proporcionalmente aos valores inicialmente reconhecidos.Após o reconhecimento inicial, o componente de passivo de um instrumento financeiro composto émensurado ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. O componente patrimonialde um instrumento financeiro composto não é mensurado novamente após o reconhecimento inicial,exceto na conversão ou quando expira.Os empréstimos são classificados no passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direitoincondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.2.18. Provisões e demais passivos, exceto empréstimos, financiamentos e debênturesAs provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não forma-lizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessáriapara liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. Nesse sentido, o reconhe-cimento, a mensuração e a divulgação das provisões e contingências passivas levam em consideraçãoos critérios definidos no CPC 25 e também as garantias contratuais das aquisições de empresas.Os demais passivos são apresentados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando apli-cável, dos correspondentes encargos, das variações nas taxas de câmbio e das variações monetáriasincorridas. Os títulos a pagar indexados por variação cambial e sem taxas de juros são contabilizadosaos seus valores presentes conforme CPC 12.Uma provisão para reestruturação é reconhecida quando a Companhia tem aprovado um plano dereestruturação detalhado e formal e a reestruturação já teve início ou já foi anunciada publicamente.Perdas operacionais futuras não são provisionadas.2.19. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidoAs despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos correntee diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto naproporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquidoou outros resultados abrangentes.O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tribu-tárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia,periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda comrelação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações e estabeleceprovisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.O imposto de renda e contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte,no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagosexcedem o total devido na data do relatório.O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivosobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivose seus valores contábeis nas informações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos não são contabilizados se resultarem do reconhecimento inicial de um ativo ou passivoem uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, nãoafeta o resultado contábil, nem o resultado tributável. O imposto de renda e contribuição social diferidossão determinados usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas na data do balanço e quedevem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o impostodiferido passivo for liquidado.Os impostos de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporçãoda probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças tempo-rárias possam ser usadas.O imposto de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequívellegalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando oimposto de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pelamesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis onde háintenção de liquidar os saldos numa base líquida.O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com basenas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240no período de 12 meses, para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição socialsobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuiçãosocial, limitada a 30% do lucro real.2.20. Benefícios a empregadosa. Remuneração com base em açõesO valor justo na data de outorga dos acordos de pagamento baseado em ações concedidos aosempregados é reconhecido como despesas de pessoal, com um correspondente aumento no patrimôniolíquido, durante o período em que os empregados adquirem incondicionalmente o direito aos prêmios.O valor reconhecido como despesa é ajustado para refletir o número de prêmios para o qual existea expectativa de que as condições de serviço e de desempenho serão atendidas, de tal forma que ovalor final reconhecido como despesa seja baseado no número de prêmios que efetivamente atendamàs condições de serviço e de desempenho na data de aquisição (vesting date).Os valores recebidos, líquidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis, são creditadosno capital social (valor nominal), ou alienação de ações em tesouraria quando as opções são exercidas.b. Participação nos lucrosA Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base emcritérios que também considera o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. ACompanhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigada ou quando há uma práticapassada que criou uma obrigação não formalizada.c. Benefícios de curto prazo a empregadosObrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoalconforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante que seespera que será pago se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva presente de pagaresse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa serestimada de maneira confiável.2.21. Capital socialAs ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamenteatribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como umadedução do valor captado, líquidos de impostos.Ações em tesourariaA compra de ações do capital da própria Companhia tem o seu valor pago, incluindo quaisquer custosadicionais diretamente atribuíveis (líquidos dos efeitos tributários), deduzido do patrimônio líquidoatribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. Quandoessas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custosadicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e dacontribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia. Os ganhosou perdas resultantes das transações são apresentados como reserva de capital.2.22. Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercializaçãode produtos e mercadorias no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentadalíquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, no consolidado líquido daseliminações das vendas entre empresas controladas.A Companhia reconhece a receita quando o valor da mesma possa ser mensurado com segurança,seja provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específi-cos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suasestimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação eas especificações de cada venda.Receita com venda de produtos e mercadoriasAs vendas dos produtos e mercadorias são reconhecidas quando os riscos e benefícios inerentes aosprodutos são substancialmente transferidos ao comprador, as disposições de aceitação tenham sidoacordadas e o comprador tenha aceitado os produtos de acordo com o contrato de venda e não hajaenvolvimento contínuo com os bens vendidos.2.23. ArrendamentosOs arrendamentos mercantis de imobilizado nos quais a Companhia fica substancialmente com todos osriscos e benefícios de propriedade são classificados como arrendamento financeiro. Os arrendamentosfinanceiros são registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo, no seu início, umativo imobilizado e um passivo de financiamento (arrendamento). O imobilizado adquirido nos arren-damentos financeiros é depreciado pelas taxas definidas nos contratos ou vida útil dos dois o menor.Os arrendamentos mercantis nos quais uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedadefica com o arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos destesarrendamentos operacionais (líquidos de todo incentivo recebido do arrendador) são apropriados aoresultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento.2.24. Lucro por açãoA Companhia efetua o cálculo do lucro por ação utilizando o número médio ponderado de ações ordi-nárias totais em circulação, durante o período correspondente ao resultado conforme pronunciamentotécnico CPC 41 (Lucro por ação).2.25. Distribuição de dividendosA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nasdemonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia.O Conselho de Administração poderá declarar dividendos intermediários à conta de reservas de lucrosexistentes no último balanço anual. Além disso, dividendos podem ser pagos com utilização do lucroauferido com base nas informações trimestrais da Companhia.Esses dividendos intercalares trimestrais não poderão exceder os valores contabilizados nas contas dereserva de capital. Qualquer pagamento de dividendos intercalares será compensado com o valor dasdistribuições obrigatórias referentes ao exercício no qual os dividendos intercalares tenham sido pagos.2.26. Demonstrações de valor adicionadoA Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadasnos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais sãoapresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável àsCompanhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional.

3As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiênciahistórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis paraas circunstâncias.3.1. Julgamentos contábeis críticosVida útil das marcasDada a estratégia de negócio e os investimentos efetuados, incluindo propaganda e publicidadepara fortalecimento e durabilidade das marcas, a administração avalia que uma estimativa de limiteprevisível para a vida útil das marcas pode não ser adequado. Assim, as marcas não são amortizadas,mas são avaliadas por impairment, a fim de assegurar que seus valores contábeis não ultrapassemos valores de realização.3.2. Estimativas e premissas contábeis críticasCom base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as esti-mativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativase premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevantenos valores contábeis de ativos e passivos para os próximos exercícios, estão contempladas abaixo.a. Perda (impairment) estimada em ágio e marcas e patentesA Companhia testa eventuais perdas (impairment) nas contas de ágio e de marcas e patente, de acordocom a política contábil apresentada na Nota 2.12. Os valores recuperáveis de Unidades Geradorasde Caixa (UGCs) foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com baseem estimativas (Nota 19).b. Alocação de valor justo nas combinações de negóciosA Companhia efetua análises nas datas das combinações de negócios dos ativos e passivos iden-tificáveis, nos termos do CPC 15 (Combinação de negócios) e identifica os itens em que consideranecessária a contratação de peritos externos independentes, os quais são contratados para apoio naavaliação do valor justo desses referidos itens.c. Vida útil de ativos imobilizadosA revisão da vida útil é feita anualmente. Não houve alterações relevantes nas depreciações registradas,bem como não foi identificado necessidade de alteração na vida útil utilizada. (Nota 18).d. Realização de tributos diferidosA realização dos créditos de imposto de renda diferidos é avaliada a partir de estudos técnicos aprovadospelo Conselho de Administração com base no planejamento orçamentário.e. Valores justos de derivativos e programa de opção de ações (Stock Options)As estimativas de valor justo de instrumentos derivativos e das opções de ações são baseadas emmodelos consolidados no mercado, conforme divulgado nas Nota 28 ((c) para as opções) e Nota 4((f) Derivativos) e tais modelos vem sendo aplicados de maneira uniforme ao longo dos períodosapresentados.

4a. Fatores de risco financeiroAs atividades da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado incluindo risco demoeda, de valor justo, de taxa de juros, de fluxo de caixa, de preço, de crédito e de liquidez.A Companhia possui e segue política de gerenciamento de risco, que orienta em relação a transações erequer a diversificação de transações e contrapartidas.Nos termos dessa política, a natureza e a posiçãogeral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados eo impacto financeiro no fluxo de caixa. Também são revistos, periodicamente, os limites de crédito e aqualidade do hedge das contrapartes.Nos termos dessa política, os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessáriosuportar a estratégia corporativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. ADiretoria Financeira examina e revisa informações relacionadas com o gerenciamento de risco, incluindopolíticas significativas, procedimentos e práticas aplicadas no gerenciamento de risco.Nas condições da política de gerenciamento de riscos, a Companhia administra alguns dos riscospor meio da utilização de instrumentos derivativos, que proíbem negociações especulativas e vendaa descoberto.b. Risco cambialO risco associado decorre da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas devido a flutuaçõesnas taxas de câmbio que aumentem valores captados no mercado.Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira eos instrumentos financeiros que mitigam riscos cambiais são como seguem:

Consolidado31/12/2016 31/12/2015

Ativo US$ mil R$ mil US$ mil R$ milContas a receber (11) (37) (181) (716)PassivoFornecedores 14.646 47.666 2.289 9.060Cessão de crédito por fornecedores 40.249 130.995 42.619 168.790Empréstimos e financiamentos 101.799 331.304 685.313 2.714.183Instrumentos derivativos que mitigam riscos (158.559) (516.029) (726.563) (2.877.554)Exposição líquida (1.876) (6.101) 3.477 13.763c. Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de jurosO risco de taxa de juros da Companhia decorre de aplicações financeiras, títulos, debêntures e emprés-timos e financiamentos de curto e longo prazo. Os empréstimos emitidos a taxas variáveis expõem aCompanhia ao risco de taxa de juros. Já os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhiaao risco de valor justo associado à taxa de juros.A Companhia analisa sua exposição a taxas de juros de forma dinâmica e busca diversificação deindexadores em seu passivo financeiro. São simulados diversos cenários levando em consideraçãorefinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedge alternativos.No quadro a seguir está apresentada a exposição a risco de taxa de juros das operações vinculadasà variação do CDI, TJLP e TR:

31 de dezembro de 2016Controladora Consolidado

Empréstimo financiamentos e Swaps CDI 331.470 331.470Financiamento TJLP 72.668 72.668Financiamento TR 47.919 153.600Títulos a Pagar CDI 20.548 20.548Aplicações financeiras (Nota 10) (691.610) (1.324.488)Exposição líquida (219.005) (746.202)d. Risco de créditoO risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos,depósitos em bancos e operações compromissadas, bem como de exposições de crédito a clientes doatacado e do varejo, incluindo contas a receber em aberto.Para bancos e instituições financeiras, a Companhia tem como política a diversificação das suasaplicações financeiras em instituições de primeira linha com classificação de rating descritas na Nota9 (Qualidade do crédito dos ativos financeiros).e. Risco de liquidezA Companhia acredita que os fluxos de caixa das atividades operacionais, caixa e equivalentes decaixa e linhas de crédito disponíveis são suficientes para financiar os compromissos financeiros epagamentos de dividendos no futuro.A tabela abaixo analisa os passivos financeiros da Companhia por faixas de vencimento, correspondentesao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os passivosfinanceiros derivativos estão incluídos na análise se seus vencimentos contratuais forem essenciaispara um entendimento dos fluxos de caixa. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixanão descontados contratados. Esses valores não fecham com o balanço patrimonial em virtude deser uma estimativa.

Consolidado – 2016Menos de Entre um e Entre dois e Acima de Total

um ano dois anos cinco anos cinco anos geralDebêntures 109.165 99.104 – – 208.269Empréstimos e financiamentos 56.429 377.118 127.338 153.640 714.525Títulos a pagar 37.590 – – – 37.590Fornecedores 124.901 – – – 124.901Cessão de créditos porfornecedores 173.386 – – – 173.386

Contas a pagar 164.396 1.599 – – 165.995Instrumentos financeirosderivativos (200.625) (23.968) – – (224.593)

465.242 453.853 127.338 153.640 1.200.073Consolidado – 2015

Menos de Entre um e Entre dois e Acima de Totalum ano dois anos cinco anos cinco anos geral

Debêntures 520.138 658.969 1.175.964 – 2.355.071Empréstimos e financiamentos 455.179 977.583 452.880 1.593.818 3.479.460Títulos a pagar 41.865 – – – 41.865Fornecedores 69.191 – – – 69.191Cessão de créditos porfornecedores 223.812 223.812

Contas a pagar 1.286.555 6.139 – – 1.292.694Instrumentos financeirosderivativos (59.104) (410.235) (211.941) – (681.280)

2.537.636 1.232.456 1.416.903 1.593.818 6.780.813f. DerivativosNo ano de 2016 foram realizadas operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos de termode moeda (Dólar x Real) e Swap Cambial.As referidas operações em aberto foram realizadas para proteger as oscilações de passivos denominadosem moeda estrangeira relativos às rubricas de empréstimos e financiamentos e fornecedores. Elas nãosão utilizadas para fins especulativos e são caracterizadas por serem instrumentos financeiros de altacorrelação com os passivos a que estão vinculadas (vide análise de sensibilidade na letra (b) a seguir).Em 31 de dezembro de 2016, as operações de instrumentos derivativos contratadas pela Companhiatotalizaram R$ 561.029 (Em 31 de dezembro de 2015 – R$ 2.967.554) no consolidado e R$ 370.846(Em 31 de dezembro de 2015 – R$ 2.841.034) na controladora. Os resultados das operações aindanão liquidadas representaram ganhos no valor de R$ 333.680 (Em 31 de dezembro de 2015 ganhos deR$ 500.370) no consolidado e ganhos no valor de R$ 351.626 (Em 31 de dezembro de 2015 ganhosde R$ 500.425) na controladora.Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, essas operações podem ser resumidas conforme tabela a seguir:

ControladoraTipo Contrapartes Valor de Referência (nocional) Valor Justo a receber (a pagar) Ganhos (perdas) realizados(em R$ milhares) dezembro/16 dezembro/15 dezembro/16 dezembro/15 dezembro/16 dezembro/15Moeda EstrangeiraContratos a termo 396 1.306.212 (9) 85.707 15.624 292.430Posição comprada BofA, Citibank, Deutsche Bank, Morgan Stanley, Safra,Santander, 396 1.306.212 (9) 85.707 15.624 289.764Posição vendida Deutsche Bank, Citibank – – – – – 2.666Contratos de Swap 325.450 1.444.822 351.545 420.058 (17.145) (36.203)Posição comprada Citibank, Itaú, BofA, Tokyo-Mitsubishi 991.998 1.444.822 166.107 420.058 (36.860) (36.203)Posição vendida BofA, Bradesco, Citibank (666.548) – 185.438 – 19.715 –Subtotal 325.846 2.751.034 351.536 505.765 (1.521) 256.227Taxa de JurosContratos de Swap 45.000 90.000 90 (5.340) (1.072) (1.159)Posição Ativa-Pré Santander 45.000 90.000 90 (5.340) (1.072) (1.159)Total 370.846 2.841.034 351.626 500.425 (2.593) 255.068ConsolidadoTipo Contrapartes Valor de Referência (nocional) Valor Justo a receber (a pagar) Ganhos (perdas) realizados(em R$ milhares) dezembro/16 dezembro/15 dezembro/16 dezembro/15 dezembro/16 dezembro/15Moeda EstrangeiraContratos a termo 190.579 1.432.732 (17.955) 85.652 (22.060) 335.700Posição comprada BoFA, BR Partners, Bradesco, Citibank, Deutsche Bank, Itaú,

JP Morgan, Morgan Stanley, Original, Safra, Santander 199.109 1.432.732 (18.067) 85.652 (21.721) 333.034Posição vendida BofA, Bradesco, Citibank, Itaú, Original, Safra (8.530) – 112 – (339) 2.666Contratos de Swap 325.450 1.444.822 351.545 420.058 (17.145) (36.203)Posição comprada Citibank, Itaú, BoFa, Tokyo-Mitsubishi 991.998 1.444.822 166.107 420.058 (36.860) (36.203)Posição vendida Citibank, Bradesco, BoFA (666.548) – 185.438 – 19.715 –Subtotal 516.029 2.877.554 333.590 505.710 (39.205) 299.497Taxa de JurosContratos de Swap 45.000 90.000 90 (5.340) (1.072) (1.159)Posição Ativa-Pré Santander 45.000 90.000 90 (5.340) (1.072) (1.159)Total 561.029 2.967.554 333.680 500.370 (40.277) 298.338

(a) Metodologia de cálculo do valor justo dos derivativos• Contratos a termo de moeda estrangeira são avaliados utilizando interpolação das taxas de mercado

de contratos futuros de dólar estadunidense para cada data-base, conforme informado pela BM&FBOVESPA.

• Swaps – são avaliados utilizando interpolação das taxas de mercado de cupom cambial e de DI futuropara cada data base, conforme informado pela BM&F BOVESPA.

(b) Análise de sensibilidadeApresentamos a seguir o quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros,incluindo os derivativos que descrevem os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia,com cenário mais provável (cenário I, considerando 9,17% de oscilação para o dólar estadunidenseque corresponde a 3 desvios-padrão da oscilação dos três meses do quarto trimestre do ano) segundoavaliação efetuada pela administração, considerando um horizonte de três meses, quando deverão serdivulgadas as próximas informações financeiras trimestrais contendo tal análise. Adicionalmente, doisoutros cenários são demonstrados a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na taxa de câmbiodo Real contra o dólar estadunidense, respectivamente (cenários II e III).

ConsolidadoRisco Cenário I Cenário II Cenário III(em R$ milhares) 25% de oscilação 50% de oscilação

Apre- Depre- Apre- Depre- Apre- Depre-ciação ciação ciação ciação ciação ciação

Cotação do dólar 2,956 3,553 2,441 4,068 1,627 4,882Moeda EstrangeiraHedge econômico (47.060) 47.060 (128.275) 128.275 (256.549) 256.559Contratos a termo (17.210) 17.210 (46.915) 46.915 (93.829) 93.829Swap (29.850) 29.850 (81.360) 81.360 (162.720) 162.730Objeto do hedge econômico 47.186 (47.186) 128.618 (128.618) 257.236 (257.246)Empréstimos e Financiamentos eTítulos a Pagar sujeitos à variaçãocambial de curto prazo 47.186 (47.186) 128.618 (128.618) 257.236 (257.246)

Efeito líquido 126 (126) 343 (343) 687 (687)

A análise de sensibilidade apresentada acima considera mudanças com relação à cotação do dólarestadunidense, mantendo constante todas as demais variáveis, associadas a outros riscos.Abaixo estão demonstrados os valores resultantes das variações monetárias e juros pós-fixadossobre nossos empréstimos, financiamentos, debêntures, e títulos a pagar projetado para o primeirotrimestre de 2017.

ControladoraCenário Variação Variação

Cenários de variação Provável* de 25% de 50%Empréstimo CDI (2.071) 11.295 22.590Financiamentos TJLP – 1.363 2.725Empréstimo TR (147) 121 242Títulos a Pagar CDI (128) 700 1.400Aplicações Financeiras 4.321 (23.567) (47.133)Total do efeito perda (ganho) 1.975 (10.088) (20.176)

ConsolidadoCenário Variação Variação

Cenários de variação Provável* de 25% de 50%Empréstimo CDI (2.071) 11.295 22.590Financiamentos TJLP – 1.363 2.725Empréstimo TR (471) 388 776Títulos a Pagar CDI (128) 700 1.400Aplicações Financeiras 8.276 (45.132) (90.264)Total do efeito perda (ganho) 5.606 (31.386) (62.773)* Premissas Cenário Provável

CDI previsto 12,92% a.a.; TR previsto de 0,70% a.a.; TJLP prevista de 7,50% a.a.

Page 5: HYPERMARCAS S.A. CompanhiaAberta -CNPJnº02.932.074/0001 … · HYPERMARCAS S.A. CompanhiaAberta -CNPJnº02.932.074/0001-91 -NIRE 35.300.353.251 ERRATUM Nas Notas Explicativas às

www.hypermarcas.com.br/

continua …

… continuação das Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

5Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de conti-nuidade oferecendo retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manteruma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento dedividendos, devolver capital aos acionistas ou ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir,por exemplo, o nível de endividamento.A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corres-ponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total deempréstimos (incluindo empréstimos, financiamentos, debêntures e títulos a pagar de curto e longoprazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixae equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conformedemonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagemfinanceira em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 podem ser assim sumariados:

Consolidado2016 2015

Total dos empréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 22) 860.158 4.921.145Total de Títulos a pagar 47.402 36.546Perda (ganho) com hedge financeiro (351.543) (505.755)Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 10) (1.348.008) (2.756.138)Dívida líquida (791.991) 1.695.798Total do patrimônio líquido 8.810.602 8.030.455Patrimônio Líquido ajustado 8.018.611 9.726.253Índice da dívida líquida pelo patrimônio ajustado % N.A. 17%

6Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedorespelo valor contábil, menos a perda (impairment), esteja próxima de seus valores justos. O valor justodos passivos financeiros para fins de divulgação é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixacontratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Companhia parainstrumentos financeiros similares (Nota 22 b).A Companhia aplica o CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimo-nial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguintehierarquia de mensuração pelo valor justo:• Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1)• Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o

ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dospreços) (nível 2)

• Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ouseja, inserções não observáveis) (nível 3)

A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos da Companhia mensurados pelo valor justo em 31 dedezembro de 2016, bem como os instrumentos financeiros não mensurados a valor justo mas cujadivulgação do valor justo é requerida.

ConsolidadoAtivos Nível 1 Nível 2 Saldo totalAplicações financeiras (Nota 10) – 1.324.488 1.324.488Instrumentos financeiros derivativos – 361.916 361.916Total do ativo – 1.686.404 1.686.404PassivosEmpréstimos, financiamentos e debêntures demonstrados aovalor justo (Nota 22(b)) – 817.843 817.843

Instrumentos financeiros derivativos – 28.236 28.236Total do passivo – 846.079 846.079A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos da Companhia mensurados pelo valor justo em 31 dedezembro de 2015, bem como os instrumentos financeiros não mensurados a valor justo mas cujadivulgação do valor justo é requerida.

ConsolidadoAtivos Nível 1 Nível 2 Saldo totalAplicações financeiras (Nota 10) – 2.737.512 2.737.512Instrumentos financeiros derivativos – 533.860 533.860Total do ativo – 3.271.372 3.271.372PassivosEmpréstimos, financiamentos e debêntures demonstradosao valor justo (Nota 22(b)) 1.294.394 3.500.559 4.794.953

Instrumentos financeiros derivativos – 33.490 33.490Total do passivo 1.294.394 3.534.049 4.828.443O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo,derivativos) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliaçãomaximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possívelnas estimativas específicas da Companhia.

7A Companhia mantém instrumentos derivativos de hedge para proteger suas exposições de risco devariação de moeda estrangeira e taxa de juros.De acordo com as características do hedge, a Companhia possui como prática contábil adotar acontabilidade de cobertura (hedge accounting), conforme previsto no CPC 38. Para as operações quesão designadas para hedge accounting, a Companhia documenta formalmente a relação entre osinstrumentos de hedge e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscose a estratégia na condução da transação de hedge, juntamente com os métodos que serão utilizadospara avaliar a efetividade da relação de hedge. A Companhia faz uma avaliação prospectiva, tanto nomomento da designação da relação de hedge, como continuamente, se existe uma expectativa de queos instrumentos de hedge sejam “altamente eficazes” na compensação de variações no valor justo dosrespectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual o hedge é designado, e se os resultadosreais de cada hedge estão dentro da faixa de 80% a 125%.Hedges de fluxos de valor justoA Companhia adota o hedge de valor justo para as suas operações de 4131, de modo que tanto osinstrumentos de hedge quanto os objetos de hedge são contabilizados pelo valor justo contra resultado.Vide abaixo as operações e efeitos contábeis decorrentes desta adoção:

Tipo de Valor Saldo Ganho (perda)Operação Indexação hedge principal ativo/(passivo) no resultadoEmpréstimo – 4131 USD + Spread Valor justo 325.450 (331.310) (895)Swap – 4131 USD + Spread

vs. % CDI Valor justo 325.450 (6.597) –Debênture Pré Taxa Pré Valor justo 45.000 (45.932) (338)Swap – CDI Taxa Pré

vs. % CDI Valor justo 45.000 90 –Caso o instrumento de hedge não mais atenda aos critérios de contabilização de hedge, expire ou sejavendido, encerrado, exercido, ou tenha a sua designação revogada, então a contabilização de hedge édescontinuada prospectivamente. Os objetos de hedge, anteriormente reconhecidos pelo valor justo,voltam a ser registrados pelo custo amortizado.Hedges de fluxos de caixaA Companhia adota o hedge de fluxo de caixa para as operações relacionadas a maioria das operaçõesde fornecedores. Os instrumentos de hedge são contabilizados pelo valor justo e o objeto de hedgepelo valor na curva. A variação entre o valor na curva do instrumento de hedge e o valor justo é con-siderada no Patrimônio Líquido da Companhia, de modo que tanto os instrumentos de hedge quantoos objetos de hedge impactam o resultado pelo valor na curva. Vide abaixo as operações e efeitoscontábeis decorrentes desta adoção:

Perda noTipo de Valor Saldo resultado

Operação Indexação hedge principal ativo/(passivo) abrangenteContas a Pagar USD Fluxo de Caixa 116.823 (116.823) –NDF USD vs BRL Fluxo de Caixa 116.823 (5.614) 1.662O fluxo de caixa destas operações está informado na Nota de Gestão de Risco Financeiro – Risco deLiquidez (Nota 4(e)).Caso o instrumento de hedge não mais atenda aos critérios de contabilização de hedge, expire ou sejavendido, encerrado, exercido, ou tenha a sua designação revogada, então a contabilização de hedgeé descontinuada prospectivamente e ajuste de hedge accounting diferido no Patrimônio Líquido éreconhecido no resultado do exercício.

82016

Ativos ao valorEmpréstimos justo por meio

Ativos, conforme o balanço patrimonial e recebíveis do resultado TotalContas a receber de Clientes (Nota 11) 1.227.872 – 1.227.872Aplicações financeiras (Nota 10) – 1.324.488 1.324.488Caixa e bancos (Nota 10) 23.520 – 23.520Instrumentos financeiros derivativos – 361.916 361.916Outros ativos 63.944 – 63.944

1.315.336 1.686.404 3.001.7402016

Valor justo Outrospor meio passivos

Passivo, conforme o balanço patrimonial do resultado financeiros TotalEmpréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 22) 372.242 482.916 855.158Fornecedores (Nota 20) – 124.901 124.901Cessão de créditos por fornecedores (Nota 21) – 173.386 173.386Contas a pagar – 143.617 143.617Instrumentos financeiros derivativos 28.236 – 28.236

400.478 924.820 1.325.2982015

Ativos ao valorEmpréstimos justo por meio

Ativos, conforme o balanço patrimonial e recebíveis do resultado TotalContas a receber de Clientes (Nota 11) 980.080 – 980.080Aplicações financeiras (Nota 10) – 2.737.512 2.737.512Caixa e bancos (Nota 10) 18.626 – 18.626Instrumentos financeiros derivativos – 533.860 533.860Outros ativos 96.448 – 96.448

1.095.154 3.271.372 4.366.5262015

Valor justo Outrospor meio passivos

Passivo, conforme o balanço patrimonial do resultado financeiros TotalEmpréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 22) 1.619.787 3.301.358 4.921.145Fornecedores (Nota 20) – 69.191 69.191Cessão de créditos por fornecedores (Nota 21) – 223.812 223.812Instrumentos financeiros derivativos 33.490 – 33.490Contas a pagar – 162.287 162.287

1.653.277 3.756.648 5.409.925

9A qualidade do crédito dos ativos financeiros (caixa e equivalentes de caixa) pode ser avaliada medianteinformações históricas sobre os índices de inadimplência:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Conta corrente e depósitos bancários decurto prazo (*)

AAA 609.245 2.382.895 1.015.743 2.756.018AA+ 27.809 – 263.799 –AA- 68.373 – 68.373 –

705.427 2.382.895 1.347.915 2.756.018O saldo residual do item “caixa e equivalentes de caixa” do balanço patrimonial é substancialmentedinheiro em caixa.

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Ativos financeiros derivativosAAA 361.648 495.736 361.843 498.704AA+ – 32.817 – 32.833A+ – 2 – 14BBB+ – – 73 –BBB – 2.051 – 2.309

361.648 530.606 361.916 533.860(*) Fonte: Agências de risco Moody’s, Standard & Poor’s e Fitch, em escala local.Nenhum dos ativos financeiros totalmente adimplentes foi renegociado no último exercício. Nenhumdos empréstimos com partes relacionadas está vencido ou impaired.Contas a receber de clientes – A área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do clientelevando em consideração sua posição financeira, histórico de pagamentos, informações públicas ede instituições de análise de crédito (Serasa, CISP e Credinfar). Os limites de riscos individuais sãodeterminados com base em monitorações internas e regulares.Parte significativa das vendas da Companhia é realizada para distribuidores, grandes redes varejistase supermercados com uma rede de distribuição pulverizada no território nacional o que mitiga o riscode crédito consolidado da Companhia. Adicionalmente, a área de análise de crédito utiliza os controlesanteriormente referidos para acompanhamento e avaliação constantes da carteira da Companhia.Videdetalhes sobre a análise de vencimentos na Nota 11.

10Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Caixa e bancos 13.840 17.655 23.520 18.626Aplicações financeiras:Operações compromissadas 611.131 1.414.200 1.004.409 1.633.964CDBs 80.479 951.071 320.079 1.103.548

691.610 2.365.271 1.324.488 2.737.512705.450 2.382.926 1.348.008 2.756.138

As aplicações financeiras têm rendimento entre 97,5% e 102,0% (em 31 de dezembro de 2015 entre94,0% e 102,0%) da variação do CDI com média ponderada de 100,3% (em 31 de dezembro de2015 – 101,0%).

11Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Clientes no país/exterior 1.263.038 1.020.736 1.263.116 1.019.795Clientes – Partes relacionadas (Nota 34(a)) – 25 – –

1.263.038 1.020.761 1.263.116 1.019.795Provisão para créditos de liquidação duvidosa (30.483) (36.520) (35.244) (39.715)

1.232.555 984.241 1.227.872 980.080Os valores de contas a receber que encontra-se vencido, mas não impaired, referem-se a uma sériede clientes independentes que não têm histórico recente de inadimplência. A análise de vencimentosdessas contas a receber está apresentada abaixo:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Até três meses 33.486 13.770 33.486 13.770Acima de três meses 4.564 – 4.564 –

38.050 13.770 38.050 13.770A constituição e a baixa da provisão para créditos de liquidação duvidosa foram registradas no resultadodo exercício como “Despesas com vendas e marketing”. Os valores debitados à conta de provisão sãogeralmente baixados do contas a receber quando não há expectativa de recuperação dos recursos.A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cadaclasse de contas a receber mencionada acima.A Companhia mantém determinados títulos como garantia, conforme descrito na Nota 22 (a).A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa para o exercício findo em31 de dezembro de 2016 está assim representada:

Controladora ConsolidadoSaldos em 31/12/2015 (36.520) (39.715)Adições por aquisição (*) – (1.680)Adições do período (7.217) (6.901)Baixas do período 5.726 5.524Reclassificação para ativo mantido para venda 7.528 7.528Saldos em 31/12/2016 (30.483) (35.244)* Títulos advindos da aquisição Neolatina, provisionados como crédito de liquidação duvidosa.

12 EstoquesControladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Produto acabado e revenda 57.466 69.603 131.388 139.399Produto semiacabado – – 12.904 20.584Matéria-prima 34 73 205.815 192.560Manutenção e suprimentos 441 588 29.885 17.134

57.941 70.264 379.992 369.677O saldo dos estoques está sendo apresentado líquido da provisão para perdas.A tabela abaixo apresenta a movimentação da provisão:

Controladora ConsolidadoSaldo em 31/12/2015 (7.634) (28.922)Adições do período (a) (27.090) (25.945)Baixas do período (b) 23.844 21.580Saldo em 31/12/2016 (10.880) (33.287)(a) Referem-se à constituição de provisão para perdas por descontinuidade, validade, qualidade erealização dos estoques, de acordo com a política estabelecida pela Companhia.(b) Compostas, substancialmente, pelas baixas e reversões dos produtos descartados pela Companhiae por suas controladas.

13Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015PIS/COFINS/IPI e outros – 3.840 3.471 3.840ICMS 111.811 111.324 203.692 155.347IRPJ e CSLL a recuperar 6.146 – 26.412 4.121

117.957 115.164 233.575 163.308Circulante 60.990 66.563 158.136 102.576Não circulante 56.967 48.601 75.439 60.732

14Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Despesas antecipadas 83.118 110.366 91.776 117.372Títulos a receber 63.944 96.448 63.944 96.448Depósitos judiciais 106.769 96.100 133.035 119.502Adiantamentos 23.785 17.790 35.195 27.300Outros 366 1.542 604 2.747

277.982 322.246 324.554 363.369Circulante 164.278 198.373 183.244 214.342Não circulante 113.704 123.873 141.310 149.027

15a) Análise do balanço e do resultado de Operações DescontinuadasEfeito das reclassificações sobre a posição financeira da Companhia:

Consolidado2016 2015

Contas a receber 538.900 1.006.046Estoques 162.347 353.506Tributos a recuperar 197.298 644.805Instrumentos financeiros derivativos 71 3.900Outros ativos 6.889 25.056Imposto de renda e contribuição social diferidos 9.640 1.995Tributos a recuperar (não circulante) 31.550 42.109Outros ativos (não circulante) – 81Investimentos 8.972 –Imobilizado 415.558 930.085Intangível 324.181 2.170.544Total dos Ativos mantidos para a venda 1.695.406 5.178.127Fornecedores 170.851 228.220Cessão de crédito por fornecedores 119.394 256.098Tributos a recolher 7.144 35.409Instrumentos financeiros derivativos 4.850 2.229Salários a pagar 14.777 25.574Tributos a recolher (não circulante) 7.181 –Contas a pagar 146.049 89.816Imposto de renda e contribuição social diferidos 371.742 115.710Total dos Passivos mantidos para a venda 841.988 753.056

853.418 4.425.071Análise e conciliação das operações continuadas e descontinuadasAbaixo, análise do resultado de operações descontinuadas e conciliação das demonstrações do resul-tado das operações continuadas e descontinuadas com as demonstrações do resultado consolidado.

2016 2015Operações Operações

descon- Operações descon- Operaçõestinuadas totais tinuadas totais

Receitas líquidas de vendas 1.350.066 4.638.813 2.280.074 5.236.723Custos dos produtos vendidos (846.974) (1.693.761) (1.379.002) (2.125.513)Lucro bruto 503.092 2.945.052 901.072 3.111.210(Despesas) (583.955) (1.956.934) (890.319) (2.216.596)Ganhos de capital 833.227 833.227 330.496 330.496Resultado antes das receitas edespesas financeiras 752.364 1.821.345 341.249 1.225.110

Despesas financeiras (21.474) (213.607) (27.811) (543.670)Resultado antes do imposto derenda e da contribuição social 730.890 1.607.738 313.438 681.440

Imposto de renda e contribuição social (230.780) (433.164) (99.054) (121.568)Resultado líquido do exercício 500.110 1.174.574 214.384 559.872Cosméticos (até 1º fevereiro de 2016)Alienação do negócio de fabricação e comercialização de Cosméticos para a Coty pelo valor deR$ 3.800.000 (três bilhões e oitocentos milhões de reais), incluindo as marcas Bozzano, Biocolor,Monange, Risqué, Paixão e Cenoura & Bronze, dentre outras. Os valores relativos à alienação donegócio de Cosméticos já foram totalmente recebidos.PreservativosAlienação do negócio de Preservativos para a Reckitt Benckiser (Brasil) Ltda.por R$ 675.000 (seiscentose setenta e cinco milhões de reais), incluindo as marcas Jontex, Olla e Lovetex. Este valor poderá serimpactado pela variação do capital circulante líquido conforme cláusula de ajuste de preço determinadono contrato de compra e venda. Os valores relativos à alienação do negócio de Preservativos – equi-valentes a R$ 671.417 (seiscentos e setenta e um milhões, quatrocentos e dezessete mil), conformeajustes previstos em contrato. A entrega da operação fabril ocorrerá assim que os registros dos produtosforem transferidos pela ANVISA à Nances Holdings S.A.Produtos DescartáveisEm 22 de dezembro de 2016, a Companhia assinou o contrato de alienação do negócio de produtosdescartáveis da Companhia (“Negócio de Produtos Descartáveis”) à Hygienic Disposables Brazil Par-ticipações Ltda., uma subsidiária brasileira da Ontex Group NV, pelo valor total de R$ 1.000.000 (umbilhão de Reais) (“Operação”), a ser pago na data do fechamento da Operação, sujeito à verificaçãode determinadas condições precedentes estabelecidas no Contrato, principalmente a conclusão dareorganização societária envolvendo a Companhia para transferência do Negócio de Produtos Descar-táveis. A referida operação gerou um impairment no valor de R$ 864.267, já incluso na linha de Ganhode Capital da demonstração de resultado das operações descontinuadas.

16 InvestimentosOs investimentos continuados mantidos pela Companhia podem ser abaixo apresentados:

Participações Tipo denas partici-

Empresa País Negócio ações/quotas paçõesCosmed Indústria deCosméticos e Medicamentos S.A. Brasil Adoçantes 100% Direta

My Agência de Propaganda Ltda. Brasil Agência de publicidade 100% DiretaBrainfarma IndústriaQuímica e Farmacêutica S.A. Brasil Farma 100% Direta

Bionovis S.A. Brasil Biotecnologia 25% DiretaHypera Participações Ltda. Brasil Farma 100% DiretaNeolatina Comércio eIndústria Farmacêutica S.A. Brasil Farma 100% Indireta

a. Movimentação dos investimentosBrainfarma Cosmed My Bionovis Savoy Novitá Active

Custo Custo Ágio Custo Custo Custo Custo Custo TotalSaldos em 1º de janeiro de 2015 522.945 362.088 48.085 6.810 10 356.257 – – 1.296.195Aumento de capital – 150.000 – – 3.500 1.060 313.588 – 468.148Equivalência patrimonial 35.206 68.137 – (171) (2.913) – – – 100.259Stock Option 1.184 (426) – 29 – – – – 787Incorporação/Drop Down/Cisão – (13.931) – – – (356.999) 3.352 118.902 (248.676)Ajuste de avaliação patrimonial (227) (243) – – – – – – (470)Dividendos/Juros sobre capital próprio (41.772) (19.396) – – – – – – (61.168)Outros – (394) – – – (2.436) 2.830 – –Reclassificação de ativo mantido para venda – (35.393) (48.085) – – 2.118 (319.770) (118.902) (520.032)Saldos em 31 de dezembro de 2015 517.336 510.442 – 6.668 597 – – – 1.035.043Aumento de capital 24.370 – – – – – – – 24.370Equivalência patrimonial (5.402) 39.971 – (890) 2.721 – – – 36.400Stock Option 159 71 – 4 – – – – 234Ajuste de avaliação patrimonial 62 210 – – – – – – 272Alienação de investimentos 340.000 (214) – – – – – – 339.786Dividendos (63.758) (45.200) – – – – – – (108.958)Reclassificação de ativo mantido para venda 5.256 51.681 – 61 – – – – 56.998Saldos em 31 de dezembro de 2016 818.023 556.961 – 5.843 3.318 – – – 1.384.145Segue abaixo a participação da Companhia nos resultados das principais controladas, como também no total de seus ativos e passivos:

Lucro (prejuízo)2016 Ativo Passivo Receita Lucro (prejuízo) ajustado (*)Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. 867.606 361.892 1.330.889 104.022 39.971My Agência de Propaganda Ltda. 7.852 2.009 9.600 (829) (890)Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. 1.522.354 530.002 1.006.489 12.600 (5.402)

Lucro (prejuízo)2015 Ativo Passivo Receita Lucro (prejuízo) ajustado (*)Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. 1.174.848 675.520 1.664.215 (979) 68.137My Agência de Propaganda Ltda. 8.385 1.718 9.600 (171) (171)Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. 1.374.877 858.352 922.367 29.080 35.206(*) Refere-se ao lucro (prejuízo) do exercício pelas eliminações de operações entre a Controladora e as Controladas.b. Equivalência patrimonial

Patrimônio Equivalência Saldo do Equivalência Saldo doQuantidade de Líquido ajustado patrimonial em investimento em patrimonial em investimento em

ações e quotas em 31/12/2016 Participação % 31/12/2016 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2015Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. 1.525.000.947 556.961 100% 39.971 556.961 68.137 510.442My Agência de Propaganda Ltda. 14.009.999 5.843 100% (890) 5.843 (171) 6.668Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. 304.895.645 818.023 100% (5.402) 818.023 35.206 517.336Bionovis S.A. 6.000.000 13.273 25% 2.721 3.318 (2.913) 597

36.400 1.384.145 100.259 1.035.043

17Foi reclassificado para propriedade para investimentos um imóvel utilizado como centro de distribuição que é alugado a terceiros. Este imóvel está locado por períodos que variam de 5 a 6 anos, cuja receita dealuguel prevista para 2017 é de R$ 16.047 previsto reajuste anual, pela variação do Índice de Mercado pela Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV). Este imóvel está registrado pelo valor de custo R$ 60.887,com valor justo de R$ 58.425 baseado em laudo de avaliação efetuado nos últimos de 12 meses.O valor de custo dos ativos, em dezembro de 2016 é de R$ 65.555 e a depreciação acumulada de R$ (4.668).

18Controladora

MáquinasEdificações equipamentos Móveis Total em Imobilização em Imobilizado

Terrenos e benfeitorias e Instalações Veículos e utensílios Outros operação andamento * totalSaldos em 1º de janeiro de 2015 66.822 186.019 177.404 3.642 12.570 21.647 468.104 106.466 574.570Drop Down – – (5.714) (22) (101) (1.120) (6.957) (52) (7.009)Adições 600 341 8.519 – 636 1.373 11.469 23.374 34.843Alienação (58.432) (63.572) (12.771) (1.783) (35) (114) (136.707) – (136.707)Impairment – – (2.396) – (373) – (2.769) – (2.769)Depreciação – (6.418) (12.608) (754) (789) (3.940) (24.509) – (24.509)Transferência 503 97.623 1.386 25 (1.348) 3.056 101.245 (102.830) (1.585)Reclassificação de ativo mantido para venda (9.222) (196.506) (138.804) (1.065) (2.723) (8.128) (356.448) (21.688) (378.136)Saldos em 31 de dezembro de 2015 271 17.487 15.016 43 7.837 12.774 53.428 5.270 58.698Custo total 271 25.400 35.649 248 10.710 17.024 89.302 5.270 94.572Depreciação acumulada – (7.913) (20.633) (205) (2.873) (4.250) (35.874) – (35.874)Valor residual 271 17.487 15.016 43 7.837 12.774 53.428 5.270 58.698Adições – 111 4.232 159 986 6 5.494 2.386 7.880Alienação – – (270) – (1.877) (82) (2.229) – (2.229)Depreciação – (4.952) (2.827) (24) (531) (1.824) (10.158) – (10.158)Transferência – – 4.397 – 8 – 4.405 (4.298) 107Reclassificação de ativo mantido para venda 4.888 114.787 15.938 833 2.036 2.286 140.768 4.043 144.811Saldos em 31 de dezembro de 2016 5.159 127.433 36.486 1.011 8.459 13.160 191.708 7.401 199.109Custo total 5.159 151.838 65.840 5.176 12.181 23.257 263.451 7.401 270.852Depreciação acumulada – (24.405) (29.354) (4.165) (3.722) (10.097) (71.743) – (71.743)Valor residual 5.159 127.433 36.486 1.011 8.459 13.160 191.708 7.401 199.109

ConsolidadoMáquinas

Edificações equipamentos Móveis Total em Imobilização em ImobilizadoTerrenos e benfeitorias e Instalações Veículos e utensílios Outros operação andamento * total

Saldos em 1º de janeiro de 2015 77.647 464.594 799.419 4.141 27.085 48.316 1.421.202 245.489 1.666.691Adições 794 399 67.757 57 1.930 10.563 81.500 157.210 238.710Alienação (58.432) (63.572) (13.642) (1.798) (75) (113) (137.632) – (137.632)Impairment – – 2.283 – (27) 33 2.289 – 2.289Depreciação – (14.090) (56.285) (941) (2.275) (10.423) (84.014) – (84.014)Transferência 739 162.933 57.960 25 (1.054) 3.846 224.449 (239.747) (15.298)Reclassificação de ativo mantido para venda (16.518) (338.526) (433.978) (1.237) (7.569) (27.626) (825.454) (104.631) (930.085)Saldos em 31 de dezembro de 2015 4.230 211.738 423.514 247 18.015 24.596 682.340 58.321 740.661Custo total 4.230 251.997 701.568 2.518 37.076 39.646 1.037.035 58.321 1.095.356Depreciação acumulada – (40.259) (278.054) (2.271) (19.061) (15.050) (354.695) – (354.695)Valor residual 4.230 211.738 423.514 247 18.015 24.596 682.340 58.321 740.661Adições por aquisição de empresa 296 1.505 1.030 – 13 4 2.848 – 2.848Adições – 125 32.428 163 3.219 1.424 37.359 52.644 90.003Alienação – – (1.825) – (1.896) (82) (3.803) (108) (3.911)Depreciação – (10.492) (35.772) (63) (1.658) (4.180) (52.165) – (52.165)Transferência 9.434 43.072 20.441 – 8 – 72.955 (51.501) 21.454Reclassificação de ativo mantido para venda 4.888 114.787 15.938 833 2.036 2.287 140.769 4.043 144.812Saldos em 31 de dezembro de 2016 18.848 360.735 455.754 1.180 19.737 24.049 880.303 63.399 943.702Custo total 18.848 424.102 779.132 7.425 41.046 47.326 1.317.879 63.399 1.381.278Depreciação acumulada – (63.367) (323.378) (6.245) (21.309) (23.277) (437.576) – (437.576)Valor residual 18.848 360.735 455.754 1.180 19.737 24.049 880.303 63.399 943.702* Substancialmente refere-se adequação do Parque Industrial de Anápolis. Inclui juros capitalizados no valor de R$ 12.127 a taxa de 13,08 % a.a. (31 de dezembro de 2015 – R$ 26.802 a taxa de 10,33% a.a.).

19Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Ágios na aquisição de investimentosem empresas incorporadas

Mantecorp Indústria Química Farmacêutica S.A. 1.798.470 1.798.470 1.798.470 1.798.470Luper Indústria Farmacêutica Ltda. 45.917 45.917 45.917 45.917Laboratório Neo Química Comércioe Indústria S.A. 967.154 967.154 967.154 967.154

DM Indústria Farmacêutica Ltda. 743.029 743.029 743.029 743.029Farmasa – Laboratório Americano deFarmacoterapia S.A. 666.808 666.808 666.808 666.808

Barrenne Indústria Farmacêutica Ltda. 33.955 33.955 33.955 33.955Finn Administradora de Marcas Ltda. 17.857 17.857 17.857 17.857

4.273.190 4.273.190 4.273.190 4.273.190Marcas e patentes 349.083 338.478 349.385 338.780Direitos de uso e softwares 12.512 13.781 34.002 19.095Desenvolvimento de produtos 8.993 5.792 109.139 89.910

4.643.778 4.631.241 4.765.716 4.720.975

Os ágios são mensurados como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aosativos líquidos adquiridos e se baseiam, principalmente, em rentabilidade futura que está suportadapor laudos de avaliação elaborados por empresa especializada, onde se utilizou o método de fluxo decaixa descontado a valor presente.

As taxas de desconto utilizadas nos cálculos foram apuradas através da adoção do Custo MédioPonderado de Capital (WACC na sigla em inglês).

Para as aquisições ocorridas a partir de 2009, foram efetuadas as alocações da contraprestaçãotransferida para determinados ativos adquiridos nos negócios (estoques, imobilizado, marcas,dentre outros).

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www.hypermarcas.com.br/

continua …

… continuação das Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

Movimentação dos saldos ControladoraDireitos de Desenvol-

Marcas e uso e vimento depatentes softwares produtos Ágios Total

Saldos em 1º de janeiro de 2015 586.063 18.351 4.913 6.183.979 6.793.306Adições 20.187 5.266 918 – 26.371Alienações (82.808) – – – (82.808)Amortização (3.119) (7.545) (39) – (10.703)Transferência – (7) – – (7)Reclassificação de ativo mantidopara venda (181.845) (2.284) – (1.910.789) (2.094.918)

Saldos em 31 de dezembro de 2015 338.478 13.781 5.792 4.273.190 4.631.241Custo total 348.781 70.599 6.094 4.273.190 4.698.664Amortização acumulada (10.303) (56.818) (302) – (67.423)Valor residual 338.478 13.781 5.792 4.273.190 4.631.241Adições 13.779 3.107 3.240 – 20.126Amortização (3.174) (5.584) (39) – (8.797)Transferência – 38 – – 38Reclassificação de ativo mantidopara venda – 1.170 – – 1.170

Saldos em 31 de dezembro de 2016 349.083 12.512 8.993 4.273.190 4.643.778Custo total 367.052 74.837 9.334 4.273.190 4.724.413Amortização acumulada (17.969) (62.325) (341) – (80.635)Valor residual 349.083 12.512 8.993 4.273.190 4.643.778

ConsolidadoDireitos de Desenvol-

Marcas e uso e vimento depatentes softwares produtos Ágios Total

Saldos em 1º de janeiro de 2015 586.385 20.761 84.194 6.259.059 6.950.399Adições 20.186 9.702 16.503 – 46.391Alienação (82.808) – – – (82.808)Amortização (3.119) (8.540) (11.304) – (22.963)Transferência – (18) 517 – 499Reclassificação de ativo mantidopara venda (181.864) (2.810) – (1.985.869) (2.170.543)

Saldos em 31 de dezembro de 2015 338.780 19.095 89.910 4.273.190 4.720.975Custo total 349.108 85.195 171.274 4.273.190 4.878.767Amortização acumulada (10.328) (66.100) (81.364) – (157.792)Valor residual 338.780 19.095 89.910 4.273.190 4.720.975Adições 13.779 20.316 26.750 – 60.845Amortização (3.174) (6.666) (7.523) – (17.363)Transferência – 53 2 – 55Reclassificação de ativo mantidopara venda – 1.204 – – 1.204

Saldos em 31 de dezembro de 2016 349.385 34.002 109.139 4.273.190 4.765.716Custo total 367.378 107.194 182.940 4.273.190 4.930.702Amortização acumulada (17.993) (73.192) (73.801) – (164.986)Valor residual 349.385 34.002 109.139 4.273.190 4.765.716Redução de valor recuperável de ativosA Companhia testa anualmente o valor recuperável dos seus ativos intangíveis de vida útil indefinidaou quando houver indícios de que o valor possa não ser recuperado. Esses ativos são representados,principalmente, pela parcela de ágio por expectativa de resultados futuros e marcas ou advindas deprocessos de combinação de negócios.Para os ativos não financeiros de longa duração, que estão sujeitos a amortização, estes são revisadossempre que houver indícios de que o valor contábil não seja recuperado.O valor recuperável é determinado com base em cálculos do valor em uso. Esses cálculos usamprojeções de fluxo de caixa, baseadas em orçamentos financeiros aprovados pela administração paraum período de cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de caixa posteriores ao período de cincoanos foram extrapolados com base nas taxas de crescimento estimadas.As projeções foram efetuadas com base no desempenho passado e em suas expectativas para odesenvolvimento do mercado. As taxas médias ponderadas de crescimento utilizadas são consistentescom as previsões incluídas nos relatórios dos setores que a Companhia atua. As taxas de descontoutilizadas correspondem às taxas antes dos impostos e refletem riscos específicos em relação aossegmentos operacionais relevantes, tendo sido utilizada uma taxa de crescimento médio real de 7,8%e uma taxa de desconto real de 8,6%.Em decorrência dos referidos testes, nenhuma perda por impairment necessitou ser reconhecida. Sea margem bruta usada no cálculo fosse 1 p.p. menor que as estimativas da administração, em 31 dedezembro de 2016, e, da mesma forma, se a taxa de desconto estimada antes do imposto, atravésda adoção do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC na sigla em inglês) aplicada aos fluxos decaixa descontados fosse 1 p.p. maior que as estimativas da administração, ainda assim, não seriamregistrados valores por impairment nesses itens.

A determinação de recuperabilidade dos ativos depende de certas premissas chaves conforme descritasanteriormente que são influenciadas pelas condições de mercados vigentes no momento em que essarecuperabilidade é testada e, dessa forma, não é possível determinar se perdas de recuperabilidadeocorrerão no futuro e, caso ocorram, se estas seriam materiais.Os valores dos intangíveis das operações continuadas totalizam R$ 4.765.716 (Em 31 de dezembrode 2015- R$ 4.720.975).

20Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Fornecedores no país 813 2.425 63.496 51.085Fornecedores no exterior 171 34 47.666 9.060Fornecedores partes relacionadas (Nota 34(a)) 293.616 265.549 13.739 9.046

294.600 268.008 124.901 69.191

21Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Mercado local (risco sacado) 3.061 – 42.391 55.022Mercado Externo (forfait) – – 130.995 168.790

3.061 – 173.386 223.812Alguns fornecedores têm a opção de ceder títulos da Companhia, sem direito de regresso, para insti-tuições financeiras. Nessa operação, o fornecedor pode ter uma redução de seus custos financeiros,pois a instituição financeira leva em consideração o risco de crédito do comprador.Em 31 de dezembro de 2016, as taxas de desconto nas operações de cessão realizadas por nossosfornecedores junto a instituições financeiras no mercado local ficaram entre 1,24% e 1,29%, com médiaponderada de 1,27% ao mês (em 31 de dezembro de 2015, essas taxas foram entre 1,21% e 1,73%com média ponderada de 1,25% ao mês).Em 31 de dezembro de 2016, as taxas de desconto nas operações de cessão realizadas por nossosfornecedores junto a instituições financeiras no mercado externo ficaram entre 2,70% e 9,26%, commédia ponderada de 3,64% ao ano (em 31 de dezembro de 2015, essas taxas foram entre 1,57% e6,94% com média ponderada de 2,53% ao ano).

22Controladora Consolidado

Moeda Estrangeira Taxa Nominal 2016 2015 2016 2015Empréstimos (i) US$ + 2,77% a.a.,

US$ + Libor3m + 1,7%a.a. 331.304 1.441.488 331.304 1.441.488Bonds (ii) US$ + 6,50% a.a. – 1.272.695 – 1.272.695Moeda NacionalFCO (i) Pré-fixada de 2,50%

a 8,50% a.a. 33.460 37.639 79.483 165.609Financiamentos Pré-fixada de 2,50% a

8,70% a.a. 6.806 11.896 17.879 24.706BNDES (i) Pré-fixada de 3,50% a

4,50% a.a. 15.519 10.804 16.461 14.977Debêntures (i) 110 % do CDI e Pré-fixada

11,30% a.a. 187.130 1.414.319 187.130 1.769.786Finep TJLP – 1,00%a.a. 74.215 73.427 74.215 73.427FinanciamentoImobiliário TR + 9,60%a.a. 48.004 49.172 153.686 158.457

696.438 4.311.440 860.158 4.921.145Circulante 147.965 715.570 176.110 765.659Não circulante 548.473 3.595.870 684.048 4.155.486Os montantes a longo prazo dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2016 têm aseguinte composição, por ano de vencimento:

Controladora Consolidado2018 342.641 361.2482019 21.316 39.5132020 19.180 37.2842021 19.180 37.2282022 19.030 36.9662023 18.636 33.1122024 15.278 25.4202025 4.546 14.5832026 4.546 14.574

464.353 599.928(i) Contratos com cláusulas restritivas sobre o nível de endividamento e cobertura de juros em relação

a determinadas informações financeiras (EBITDA e despesas de juros líquidas), alienação, cisão,fusão, incorporação ou qualquer reestruturação societária, as quais se ocorrerem, devem ser pre-viamente autorizadas pelos agentes financeiros. Caso ocorra algum desses eventos sem anuênciados credores, os saldos em aberto terão vencimento antecipado. Em 31 de dezembro de 2016 as

cláusulas restritivas foram atendidas. A próxima medição será realizada em 30 de junho de 2017.

Debêntures – Composição (consolidado)

Data deEmissão

Data deVencimento

Forma deamortização

Tipo deemissão

Valor datade emissão

Quantidadeemitida

Quantidadecolocada no

mercadoValor

unitárioEncargos finan-

ceiros anuaisConversibili-

dade1ª Emissão

Privada 2ª Série 15/10/2010 15/10/2018Semestral a partir

de 15/04/2013 Privada 549.998.042 548.725 548.725 1.002.32 11,30%Não conversí-veis em ações

Debêntures – Movimentação (consolidado)1ª Emissão 1ª Emissão

Privada Pública (Brainfarma) 3ª Emissão Pública 5ª Emissão Pública 6ª Emissão Pública 7ª Emissão Pública2ª Série Série única 1ª, 2ª e 3ª Séries Série única Série única Série única Total

Saldo em 31 de dezembro de 2015 280.672 355.468 85.348 423.902 213.016 411.380 1.769.786Amortização do principal (91.667) (350.000) (86.280) (400.000) (200.000) (400.000) (1.527.947)Encargos financeiros 25.806 53.731 8.211 16.147 8.302 42.970 155.167Amortização de juros (27.681) (59.199) (7.279) (40.049) (21.318) (54.350) (209.876)Saldo em 31 de dezembro de 2016 187.130 – – – – – 187.130Circulante 103.010 – – – – – 103.010Não Circulante 84.120 – – – – – 84.120Custo de transação não realizados 150 – – – – – 150Circulante 110 – – – – – 110Não Circulante 40 – – – – – 40Os montantes (Controladora e Consolidado) a longo prazo das debêntures em 31 de dezembro de 2016 têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

Controladora Consolidado2018 84.120 84.120

84.120 84.120a. Garantia dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2016

Controladora ConsolidadoContas a receber – Clientes caucionadas 26.543 41.656Carta de fiança 89.849 90.791Imobilizado penhorado 62.979 213.848

179.371 346.295b. Os valores contábeis e a estimativa de valor justoOs valores contábeis e a estimativa dos valores justos dos empréstimos, financiamentos e debênturessão os seguintes:

Consolidado Valor JustoTaxa Nominal 2016 2015 2016 2015

Moeda EstrangeiraEmpréstimos US$ + 2,77% a.a.,

US$ + Libor3m + 1,7%a.a. 331.304 1.441.488 331.304 1.441.488Bonds US$ + 6,50% a.a. – 1.272.695 – 1.294.394Moeda NacionalFCO Pré-fixada de 2,50% a

8,50% a.a. 79.483 165.609 67.972 108.633Financiamentos Pré-fixada de 2,50% a

8,70% a.a. 17.879 24.706 15.418 20.403BNDES Pré-fixada 3,50% a

4,50% a.a. 16.461 14.977 15.501 12.978Debêntures 110 % do CDI e

Pré-fixada 11,30% a.a. 187.130 1.769.786 187.072 1.749.995Finep TJLP – 1,00%a.a. 74.215 73.427 59.911 45.000FinanciamentoImobiliário TR + 9,60%a.a. 153.686 158.457 140.665 122.062

860.158 4.921.145 817.843 4.794.953O valor justo de alguns dos empréstimos atuais é igual ao seu valor contábil, uma vez que o impacto dodesconto não é significativo.Os valores justos baseiam-se nos fluxos de caixa descontados, utilizando-seuma taxa de mercado de CDI + 0,52% a CDI + 2,09% a.a. (31 de dezembro de 2015 – CDI + 0,68%a CDI + 2,82% a.a.).

23a. Composição dos tributos diferidos ativosReferem-se aos créditos tributários sobre prejuízos fiscais acumulados, bases negativas de contribuiçãosocial e sobre diferenças temporárias. Estes ativos são reconhecidos na proporção da probabilidadede realização do respectivo benefício fiscal por meio do lucro tributável futuro baseado em estudo derealização cuja projeção é a geração de resultados tributáveis a partir de 2016. Os prejuízos fiscais eas bases negativas de contribuição social são gerados, substancialmente, por conta da utilização fiscaldos ágios de aquisição de empresas (Nota 19).De acordo com projeções preparadas pela administraçãoa utilização dos ágios já apresentam decréscimos e cessará em 2020.

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Crédito tributário:Prejuízos fiscais e bases negativas de CSLL 958.585 1.087.800 964.873 1.111.121Variação Cambial/Hedge – 401.468 – 401.468Contingências 62.081 53.391 68.155 58.879Ágios amortizados 67.093 108.099 67.093 109.982Provisões para créditos de liquidaçãoduvidosa e outras 55.107 56.310 58.468 59.765

Provisão para perdas nos estoques 7.358 10.243 21.398 27.072Outras diferenças temporárias 93.434 60.244 130.899 97.107Total do crédito tributário 1.243.658 1.777.555 1.310.886 1.865.394(-) Parcela de ativos fiscais diferidos compensáveiscom passivos diferidos de mesma empresacom a mesma autoridade tributária (tambémcompensável na apuração do imposto corrente) (1.119.396) (1.777.555) (1.170.980) (1.854.002)

Saldo remanescente do crédito tributário 124.262 – 139.906 11.392Transferência ativos mantidos para venda – – – 4.682Saldo remanescente do crédito tributário apóstransferência ativos 124.262 – 139.906 16.074

b. Passivos fiscais diferidosComposto substancialmente por passivo diferido de imposto de renda e contribuição social, decorrenteda diferença temporária entre a base fiscal do ágio e seu valor contábil no balanço patrimonial, tendoem vista que o ágio continua a ser amortizado para fins fiscais, mas deixou de ser amortizado a partirde 1º de janeiro de 2009 nos registros contábeis. Essa diferença temporária poderá resultar em valoresa serem adicionados no cálculo do resultado tributável de exercícios futuros, quando o valor contábildo ativo for reduzido (impairment) ou liquidado, fazendo assim com que seja necessária a constituiçãode uma obrigação fiscal diferida.

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Ágios 1.261.536 1.657.797 1.261.536 1.657.797Demais ajustes de combinações de negócios 15.936 34.088 103.978 113.246Variação Cambial/Hedge 120.525 179.405 120.525 179.405Outros 19.586 24.625 36.741 57.137Total do débito tributário 1.417.583 1.895.915 1.522.780 2.007.585

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

(-) Parcela de passivos fiscais diferidoscompensáveis com ativos diferidos de mesmaempresa com a mesma autoridade tributária(também compensável na apuração doimposto corrente) (1.119.396) (1.777.555) (1.170.980) (1.854.002)

Saldo remanescente do passivo diferido 298.187 118.360 351.800 153.583Transferência ativos mantidos para venda (298.187) (53.226) (295.211) (53.226)Saldo remanescente do passivo diferidoapós transferência mantido para venda – 65.134 56.589 100.357

c. Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição socialControladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Operações continuadas e descontinuadasResultado antes do imposto de renda econtribuição social 1.576.738 652.941 1.607.738 681.440

Alíquota combinada – % 34% 34% 34% 34%Despesa de IR/CS à alíquota combinada (536.068) (221.976) (547.885) (231.618)Resultado de equivalência patrimonial 9.505 22.775 (3.612) (991)Adições/exclusões permanentes (16.635) (53.754) (22.700) (48.845)Subvenção governamental 141.034 159.886 141.033 159.886Despesa de imposto de renda e contribuiçãosocial no resultado (402.164) (93.069) (433.164) (121.568)

Corrente (301.282) (27.334) (338.800) (46.773)Diferido (100.882) (65.735) (94.364) (74.795)

(402.164) (93.069) (433.164) (121.568)Transferência operações descontinuadas (220.274) (108.114) (230.780) (99.054)Operações continuadas (181.890) 15.045 (202.384) (22.514)

25% 14% 27% 18%

24Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015ICMS a recolher 16.236 29.173 26.389 31.191IPI/PIS/COFINS a recolher 6.979 54 13.650 6.785Outros impostos a recolher 482 907 3.011 4.366

23.697 30.134 43.050 42.342Passivo circulante 23.597 11.234 42.950 23.308Passivo não circulante 100 18.900 100 19.034

25Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Fretes a pagar 6.111 9.091 7.170 9.654Serviços prestados 30.877 27.133 42.259 36.399Verbas, acordos comerciais e publicidade 76.472 103.927 76.657 103.927Aluguéis 1.846 1.047 7.024 6.329Receitas a transcorrer 754 1.207 1.600 2.560Compras de ativo fixo 215 9 16.162 5.978Adiantamentos por alienação de ativo denatureza permanente – 1.110.000 – 1.110.000

Provisão para Reestruturação Operacional 222 – 222 –Outras 9.941 8.587 14.901 17.847

126.438 1.261.001 165.995 1.292.694Passivo circulante 125.684 1.256.215 164.396 1.286.555Passivo não circulante 754 4.786 1.599 6.139

26Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Aquisição Sapeka Indústria de FraldasDescartáveis Ltda. (i) 13.230 28.155 13.230 28.155

Aquisição Facilit Odontológica e Perfumaria Ltda. (i) 3.316 3.725 3.316 3.725Aquisição de Bitufo (IPH&C, Maripa e DPH). (i) 1.252 1.241 1.252 1.241Aquisição da Neolatina Comércio e IndústriaFarmacêutica Ltda. – – 19.771 –

Aquisições Aprov Comércio deCosméticos Ltda./Niasi Ind. de Cosméticos Ltda. (i) 2.113 2.586 2.113 2.586

Aquisições de ações em tesouraria 7.083 – 7.083 –Outros 637 839 637 839

27.631 36.546 47.402 36.546(i) Atualização de acordo com o CDI.Ajustes a valor presenteForam aplicados os ajustes a valor presente, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 12 paraos títulos a pagar decorrentes de aquisição de empresas e/ou ativos, atualizados pela variação cambialou CDI, sem juros. Para o cálculo do ajuste inicial além das atualizações aplicáveis, utilizou-se a taxamédia de captação de recursos da data de aquisição.

27Provisões para contingênciasEm 31 de dezembro a Companhia apresentava as seguintes provisões para contingências e os correspondentes depósitos judiciais relacionados às contingências:

Controladora2016 2015

Contingências ContingênciasPrognóstico assumidas na Contingências Prognóstico assumidas na Contingências

de Perda combinação Depósitos Líquidas de de Perda combinação Depósitos Líquidas deProvável de negócios (a) Judiciais Depósito Judicial Provável de negócios (a) Judiciais Depósito Judicial

Cível (i) 522 8.195 – 8.717 661 7.809 – 8.470Trabalhista (ii) 60.124 39.381 (15.296) 84.209 30.653 35.942 (10.097) 56.498Fiscal e Tributária (iii) 40 68.729 (250) 68.519 36 76.828 (3.668) 73.196Administrativas/outras (iv) 3.544 2.055 (106) 5.493 3.320 1.783 (17) 5.086

64.230 118.360 (15.652) 166.938 34.670 122.362 (13.782) 143.250Consolidado

2016 2015Contingências Contingências

Prognóstico assumidas na Contingências Prognóstico assumidas na Contingênciasde Perda combinação Depósitos Líquidas de de Perda combinação Depósitos Líquidas deProvável de negócios (a) Judiciais Depósito Judicial Provável de negócios (a) Judiciais Depósito Judicial

Cível (i) 529 8.195 – 8.724 712 7.809 – 8.521Trabalhista (ii) 77.562 39.381 (18.855) 98.088 46.388 35.942 (13.191) 69.139Fiscal e Tributária (iii) 112 68.729 (263) 68.578 36 76.828 (3.668) 73.196Administrativas/outras (iv) 3.892 2.055 (106) 5.841 3.677 1.783 (17) 5.443

82.095 118.360 (19.224) 181.231 50.813 122.362 (16.876) 156.299

Movimentação das ContingênciasControladora

Atualizações2015 Monetárias Adições Reversões Pagamentos 2016

Cível 8.470 1.084 2.155 (1.438) (1.554) 8.717Trabalhista 66.595 8.672 51.553 (12.656) (14.659) 99.505Fiscal e Tributária 76.864 2.717 – (6.589) (4.223) 68.769Administrativas/outras 5.103 599 1.514 (1.104) (513) 5.599

157.032 13.072 55.222 (21.787) (20.949) 182.590Depósitos Judiciais (13.782) (1.916) (4.368) 642 3.772 (15.652)

143.250 11.156 50.854 (21.145) (17.177) 166.938Consolidado

Atualizações2015 Monetárias Adições Reversões Pagamentos 2016

Cível 8.521 1.083 2.184 (1.460) (1.604) 8.724Trabalhista 82.330 10.562 61.186 (17.571) (19.564) 116.943Fiscal e Tributária 76.864 2.720 73 (6.593) (4.223) 68.841Administrativas/ outras 5.460 648 1.734 (1.237) (658) 5.947

173.175 15.013 65.177 (26.861) (26.049) 200.455Depósitos Judiciais (16.876) (2.657) (4.902) 1.315 3.896 (19.224)

156.299 12.356 60.275 (25.546) (22.153) 181.231a. Causas judiciais de responsabilidade da Companhia, assumidas em combinação de negóciosQuadro resumo das principais contingências:

Trabalhista/Cível/Administrativo e Outras Fiscal e TributáriaProvável Possível Provável Possível Total

Mabesa 4.070 10 6.802 7.986 18.868Mantecorp 41.569 3.982 – 53.941 99.492

45.639 3.992 6.802 61.927 118.360No caso das aquisições de negócio Mabesa e Mantecorp, a Companhia assumiu parte das causasjudiciais dessas empresas. Conforme requerido no CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios foramprovisionadas além das contingências prováveis, as contingências possíveis, com considerações devalor justo para as mesmas.O valor da perda possível e provável na Combinação de Negócios destes processos está estimadoem R$ 118.360, sendo R$ 39.381 referentes a processos trabalhistas, R$ 8.195 referente a processoscíveis, R$ 68.729 referente a processos tributários e R$ 2.055 referente a processos administrativosregulatórios e outros.(i) CívelSão aproximadamente 14 processos, 2 decorreram da aquisição da Mabesa e 12 da Mantecorp Indús-tria Química, onde o prognóstico de perdas na combinação de negócios está estimado em R$ 8.195.A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) aplicou multa à Mantecorp no valoratualizado de R$ 7.191, em razão de suposto aumento irregular de preços do medicamento Desalex. ACompanhia está discutindo tal multa judicialmente. De acordo com a opinião dos advogados externosda Companhia, a possibilidade de perda é provável.(ii) TrabalhistaSão aproximadamente 275 processos, 107 decorreram da aquisição da Mabesa, 95 da MantecorpLogística e 73 Mantecorp Indústria Química, onde o prognóstico de perda na combinação de negóciosestá estimado em R$ 39.381.(iii) Fiscal e TributáriaSão aproximadamente 206 processos, 98 decorreram da aquisição da Mabesa, 14 da MantecorpLogística e 94 Mantecorp Indústria Química, onde os prognósticos de perda na combinação de negóciosestão estimados em R$ 68.729.A Mantecorp foi questionada pela RFB acerca das compensações realizadas com base em liminarconcedida nos autos do processo em que se discute a ilegitimidade da inclusão do ICMS na base decálculo do PIS/COFINS. O valor de perda possível atualizado soma R$ 18.239 e o processo se encontraem fase administrativa, com o débito garantido por Carta Fiança.A Hypermarcas busca por meio dos Mandados de Segurança nº 0003282-11.2010.4.03.610 e 0003489-10.2010.4.03.6100, (i) o afastamento da majoração da alíquota da contribuição ao SAT/RAT pelo Decretonº 6.957/09, (ii) a definição da alíquota por cada estabelecimento da empresa que possua inscriçãoprópria no CNPJ e (iii) o afastamento da aplicação do FAP à alíquota da contribuição ao SAT/RAT.Tendoem vista a existência de jurisprudência divergente no Superior Tribunal de Justiça em parte dessespedidos, a companhia e seus assessores legais qualificam como risco de perda possível o valor deR$ 43.545.073,42, sendo que não há risco de desembolso futuro, posto que todo o valor inerente aoprocesso encontra-se depositado judicialmente. O processo aguarda exame de admissibilidade pelaVice-Presidência do Tribunal Regional Federal da 3º Região em razão da interposição de RecursosEspecial e Extraordinário realizado pela Hypermarcas.A Cosmed busca por meio dos Mandados de Segurança nº 0003281-26.2010.4.03.6100 e 0003388-70.2010.4.03.6100 (i) o afastamento da majoração da alíquota da contribuição ao SAT/RAT pelo Decretonº 6.957/09, (ii) a definição da alíquota por cada estabelecimento da empresa que possua inscriçãoprópria no CNPJ e (iii) o afastamento da aplicação do FAP à alíquota da contribuição ao SAT/RAT.Tendoem vista a existência de jurisprudência divergente no Superior Tribunal de Justiça em parte dessespedidos, a companhia e seus assessores legais qualificam como risco de perda possível o valor deR$ 23.044.664,88, sendo que não há risco de desembolso futuro, posto que todo o valor inerente aoprocesso encontra-se depositado judicialmente. O processo aguarda exame de admissibilidade pelaVice-Presidência do Tribunal Regional Federal da 3º Região em razão da interposição de RecursosEspecial e Extraordinário realizado pela Cosmed.(iv) Administrativas/outrasSão aproximadamente 35 processos, de natureza regulatória, decorrentes da aquisição da MantecorpIndústria Química onde o prognóstico de perda na combinação de negócios está estimado em R$ 2.055.b.Contingências possíveis – Responsabilidade da Companhia e suas ControladasA Companhia e suas controladas estão envolvidas em processos trabalhistas, cíveis, tributários eregulatórios que pela atual avaliação de probabilidade de êxito estabelecida com base na avaliação dosassessores jurídicos e aspectos legais, não requerem o registro de provisões, seja pela expectativa deperda classificada como possível, seja por exclusão de responsabilidade decorrente de acordo contratual.

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Prognóstico de Prognóstico de Prognóstico de Prognóstico deperda possível perda possível perda possível perda possível

Cível 32.327 39.096 32.362 39.450Trabalhista 346.538 186.901 490.495 303.064Fiscal e Tributária 102.052 98.246 125.392 118.469Administrativas/outras 2.041 2.266 2.173 2.563

482.958 326.509 650.422 463.546A Companhia está em litígio judicial com concorrentes, onde se discute o registro de marcas e patentesno INPI, não possuindo contingência financeira apurável neste momento.(i) CívelO Ministério Público Federal da Comarca de Bauru, Estado de São Paulo, ajuizou Ação Civil Públicaem face da Companhia e vários outros laboratórios, para obrigá-los a vender medicamentos para aadministração pública de acordo com as regras da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos(CMED). O Ministério Público requereu, também, a condenação dos laboratórios ao pagamento dedanos morais coletivos em montante a ser fixado pelo Juízo.Foi proferida sentença que julgou extinto o processo e, atualmente, aguarda-se o julgamento do recursode apelação interposto pelo Ministério Público. O valor envolvido é inestimável e, de acordo com aopinião dos advogados externos, a possibilidade de perda é possível.O Município de Caxias do Sul ajuizou Ação Civil Pública em face da Companhia e vários outros labo-ratórios, para obrigá-los a vender medicamentos para o Município de acordo com as regras da Câmarade Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O processo encontra-se na fase de instrução.O valor envolvido é inestimável e, de acordo com a opinião dos advogados externos, a possibilidadede perda é possível.(ii) TrabalhistaA Companhia e suas Controladas figuram em processos trabalhistas, de responsabilidade da Compa-nhia, suas Controladas e/ou sócios vendedores das empresas adquiridas e incorporadas, nos quais aperda possível de responsabilidade da Companhia e/ou suas controladas está estimada em R$ 490.495(R$ 303.064 em 31 de dezembro de 2015).Nestes processos discutem-se horas extras, diferenças salariais, indenizações decorrentes de doençase/ou acidentes de trabalho, adicional de insalubridade ou periculosidade, reconhecimento de vínculoempregatício, dentre outros pedidos.Destes processos trabalhistas 45 decorrem da aquisição do Laboratório Americano de FarmacoterapiaS.A. (Farmasa), incorporado pela Companhia, e apresentam prognóstico de perda possível de respon-sabilidade da Companhia no valor de R$ 4.173 (R$ 1.349 em 31 de dezembro de 2015) e 168 (157em 31 de dezembro de 2015) decorrem da aquisição da Mantecorp Logística Distribuição e ComércioS.A. e da Mantecorp Indústria Química e Farmacêutica S.A., que apresentam prognóstico de perdapossível de responsabilidade da Companhia no valor de R$ 87.165 (R$ 75.296 em 31 de dezembro de2015), nos quais se discute, dentre outros pedidos, reparações decorrentes de doença ou acidente dotrabalho, vínculo empregatício e consequente pagamento de verbas trabalhistas, diferenças salariais,horas extras e reflexos e estabilidade provisória.A Companhia e/ ou suas subsidiárias figuram como investigadas em Inquéritos Civis por meio dosquais a Procuradoria Regional do Trabalho de São Paulo investiga o cumprimento da cota de menoresaprendizes pela Companhia e a Procuradoria Regional do Trabalho de Goiânia investiga (i) o cumpri-mento da Norma Regulamentadora nº 35 do Ministério do Trabalho e Emprego (trabalho em altura); (ii)a aplicação das normas trabalhistas nos contratos de trabalho dos terceiros contratados por intermédioda Vibre Cargas; e (iii) o cumprimento das normas de medicina e segurança do trabalho na CosmedIndústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.Trata-se de procedimentos investigatórios a respeito dosquais a Companhia não tem, neste momento, como estimar os valores envolvidos.A Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. figura como reclamada em reclamações coletivasnas quais o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químico-Farmacêuticas no Munícipio de Aná-polis requer para os trabalhadores da fábrica de Anápolis (i) o pagamento de diferenças de adicionalnoturno na qual a perda possível está estimada em R$ 8.817 e (ii) questiona a metodologia do Planode Cargos e Salários para requerer o pagamento de diferenças salariais em reclamação na qual aindanão é possível estimar o valor envolvido.A Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. figura no polo passivo de reclamatória traba-lhista ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químico, Farmacêuticas, de MaterialPlástico e do Álcool no Estado de Goiás, nas quais o sindicato autor requer: (i) o pagamento das horasin itinere e reflexos para os colaboradores que utilizam transporte fornecido pela Cosmed, cuja perdapossível está estimada em R$ 3.931; (ii) o pagamento de horas extras decorrentes de tempo a disposi-ção do empregador, cuja perda possível está estimada em R$ 4.379; e (iii) o pagamento de diferençasa título de adicional noturno, na qual a perda possível está estimada em R$ 1.030. Estas demandasjudiciais tramitam na 1ª Vara do Trabalho de Aparecida de Goiânia e envolvem os trabalhadores dafábrica de Senador Canedo, Estado de Goiás.c. Contingências de empresas adquiridas, responsabilidade dos ex-proprietários – possíveise prováveisA Companhia não possui provisão para contingências cujo prognóstico é de perda provável e possível,nos casos que são de responsabilidade dos ex-proprietários.O Estado de São Paulo ajuizou ação civil pública em face da Companhia para requerer o pagamentode indenização em razão de suposta venda ilegal de medicamentos em 2008 pela Mantecorp. O valorenvolvido foi avaliado em R$ 162.188 e, de acordo com a opinião dos advogados externos, a possibi-lidade de perda é possível. O processo encontra-se na fase de instrução.A Johnson & Johnson ajuizou ação ordinária contra a empresa Facilit alegando que o Fio Dental SanifillPremium, Fio Extrafino Sanifill Premium e a Fita Dental Sanifill Premium violam os direitos exclusivosdecorrentes da patente PI 9805134-2, intitulada “fio dental que apresenta uma resistência aperfeiçoadaao esgarçamento e ao desfibramento”. A ação foi julgada procedente e determinada a apuração devalores indenizatórios através de liquidação de sentença. Diante disto, alteramos a estimativa de perdapara Provável e o processo se encontra em grau de Recurso. A seguir, o resumo das contingências deprognósticos provável e possível de responsabilidade dos ex-proprietários:Empresa e/ou marcas adquiridas Possível Provável TotalAprov 428 853 1.281Bitufo 979 221 1.200Ceil 4.362 2.347 6.709Cosmed-Pompom 3.876 2.568 6.444Facilit – 3.042 3.042Farmasa 121.725 4.558 126.283Inal 10.646 – 10.646Neolatina – 11.474 11.474Luper 413 111 524Mabesa 612 868 1.480Mantecorp 162.188 – 162.188Brainf.-NQ 105.083 14.059 119.142Ny Looks 242 270 512Sapeka 3.971 1.532 5.503Sul Química 401 1.134 1.535York 5.352 771 6.123

420.278 43.808 464.086

28 vr asa. Capital socialEm 31 de dezembro de 2016 a Companhia estava autorizada a aumentar o capital social até o limitede R$ 5.500.000, conforme disposição do Estatuto Social e deliberação do Conselho de Administraçãona Assembleia Geral Extraordinária – AGE de 24 de janeiro de 2011.O capital social em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 5.270.726 (em 31 dezembro de 2015 –R$ 5.270.726), representado por 632.238.060 (em 31 de dezembro de 2015 – 632.238.060) açõesordinárias.b. Ágio na emissão de açõesEsta reserva é constituída nas emissões de ações e refere-se a parte do preço de emissão das açõessem valor nominal, que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social.c. Opções de compra de açõesEm AGE de 24 de março de 2008 foi aprovado plano de opções de compra de ações (“Plano I”) com oobjetivo de permitir que colaboradores da Companhia adquiram ações de sua emissão em percentualde diluição de até 3% do capital social.As principais características do Plano I – Programa 2008 são:• Preço de exercício de R$8,50• Prazo de carência de 3 anos para 50% das opções outorgadas e 4 anos para os 50% restantes• 1.802.212 opções outorgadasEm AGE de 29 de dezembro de 2008, foi aprovado novo plano de opções de compra de ações (“PlanoII”) aos colaboradores da Companhia com o objetivo de “atrair e reter executivos da Companhia” empercentual de diluição de até 3% do capital social.

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continua …

… continuação das Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

As principais características do Plano II – Programa 2008 são:• Preço de exercício de R$ 5,36• Prazo de carência de 1 ano para até 20% das opções outorgadas, 2 anos para até 40%, 3 anos para

até 60%, 4 anos para até 80%, 5 anos para até 100%.• Obrigatoriedade de destinação de 50% do bônus anual líquido dos executivos participantes do plano

para compra de ações da Companhia.• 8.800.000 opções outorgadas

As principais características do Plano II – Programa 2009 são:• Preço de exercício de R$ 17,06• Prazo de carência de 1 ano para até 20% das opções outorgadas, 2 anos para até 40%, 3 anos para

até 60%, 4 anos para até 80%, 5 anos para até 100%.• Obrigatoriedade de destinação de 50% do bônus anual líquido dos executivos participantes do plano

para compra de ações da Companhia.• 2.800.000 opções outorgadas

As principais características do Plano II – Programa 2010 são:• Preço de exercício de R$ 20,21• Prazo de carência de 1 ano para até 20% das opções outorgadas, 2 anos para até 40%, 3 anos para

até 60%, 4 anos para até 80%, 5 anos para até 100%.• Obrigatoriedade de destinação de 50% do bônus anual líquido dos executivos participantes do plano

para compra de ações da Companhia.• 2.600.000 ações outorgadas.

As principais características do Plano II – Programa 2011 são:• Preço de exercício de R$ 19,26• Prazo de carência de 1 ano para até 20% das opções outorgadas, 2 anos para até 40%, 3 anos para

até 60%, 4 anos para até 80%, 5 anos para até 100%.• Obrigatoriedade de destinação de 50% do bônus anual líquido dos executivos participantes do plano

para compra de ações da Companhia.• 3.700.000 ações outorgadas.

Em AGE de 11 de novembro de 2011, foi aprovado novo plano de opções de compra de ações (“PlanoIII”) aos colaboradores da Companhia com o objetivo de “atrair e reter executivos da Companhia” empercentual de diluição de até 5% do capital social.

As principais características do Plano III – Programa 2011 são:• Preço de exercício de R$ 8,60• Prazo de carência de 1 ano para até 20% das opções outorgadas, 2 anos para até 40%, 3 anos para

até 60%, 4 anos para até 80%, 5 anos para até 100%.• 12.000.000 ações outorgadas.

As principais características do Plano III – Programa 2013 são:• Preço de exercício de R$ 15,62• Prazo de carência de 1 ano para até 20% das opções outorgadas, 2 anos para até 40%, 3 anos para

até 60%, 4 anos para até 80%, 5 anos para até 100%.• 1.350.000 ações outorgadas.

As principais características do Plano III – Programa 2014 são:• Preço de exercício de R$ 15,34• Prazo de carência de 1 ano para até 20% das opções outorgadas, 2 anos para até 40%, 3 anos para

até 60%, 4 anos para até 80%, 5 anos para até 100%.• 450.000 ações outorgadas.

As principais características do Plano III – Programa 2014-A são:• Preço de exercício de R$ 16,48• Prazo de carência de 1 ano para até 20% das opções outorgadas, 2 anos para até 40%, 3 anos para

até 60%, 4 anos para até 80%, 5 anos para até 100%.• 650.000 ações outorgadas.Total de opções outorgadasO percentual de diluição que, eventualmente, estão submetidos os atuais acionistas em caso de exer-cício de todas as opções em aberto em 31 de dezembro de 2016 é de 2,54% nos Planos e Programasconforme discriminados abaixo:

Posição em 31/12/2016Valor unitário

Preço Exercício Preço Exercício Contratos justo na data da Custo totalPlano Programa Carência Original Corrigido Outorgadas Exercidas Canceladas em aberto outorga (em Reais) estimadoPlano I 2008 01/06/11 8,50 14,07 901.106 831.699 – 69.407 0,13 9Plano I 2008 01/06/12 8,50 14,07 901.106 831.699 – 69.407 0,28 19Plano II 2008 01/11/08 5,36 7,98 880.000 880.000 – – 0,04 –Plano II 2008 01/11/09 5,36 7,98 880.000 880.000 – – 0,49 –Plano II 2008 01/11/10 5,36 7,98 1.760.000 1.620.000 140.000 – 0,80 –Plano II 2008 01/11/11 5,36 7,98 1.760.000 1.468.922 260.000 31.078 1,06 33Plano II 2008 01/11/12 5,36 7,98 1.760.000 1.060.000 260.000 440.000 1,28 562Plano II 2008 01/11/13 5,36 7,98 1.760.000 587.468 440.000 732.532 1,48 1.082Plano II 2009 17/12/10 17,06 26,1 560.000 36.378 171.885 351.737 3,47 1.220Plano II 2009 17/12/11 17,06 26,1 560.000 20.000 180.000 360.000 4,22 1.520Plano II 2009 17/12/12 17,06 26,1 560.000 20.000 180.000 360.000 4,93 1.775Plano II 2009 17/12/13 17,06 26,1 560.000 20.000 180.000 360.000 5,60 2.016Plano II 2009 17/12/14 17,06 26,1 560.000 20.000 180.000 360.000 6,23 2.244Plano II 2010 06/08/11 20,21 30,12 520.000 – 270.000 250.000 3,51 878Plano II 2010 06/08/12 20,21 30,12 520.000 – 210.000 310.000 4,38 1.359Plano II 2010 06/08/13 20,21 30,12 520.000 – 330.000 190.000 5,22 992Plano II 2010 06/08/14 20,21 30,12 520.000 – 150.000 370.000 6,02 2.229Plano II 2010 06/08/15 20,21 30,12 520.000 – 150.000 370.000 6,79 2.512Plano II 2011 01/02/12 19,26 27,65 740.000 – 258.918 481.082 0,95 455Plano II 2011 01/02/13 19,26 27,65 740.000 – 248.919 491.081 1,75 860Plano II 2011 01/02/14 19,26 27,65 740.000 – 268.399 471.601 2,52 1.188Plano II 2011 01/02/15 19,26 27,65 739.999 – 239.175 500.824 3,26 1.633Plano II 2011 01/02/16 19,26 27,65 739.999 – 239.175 500.824 3,98 1.993Plano III 2011 26/12/12 8,60 8,6 2.400.008 1.599.880 18.775 781.353 0,81 636Plano III 2011 26/12/13 8,60 8,6 2.399.998 1.544.285 139.087 716.626 1,25 898Plano III 2011 26/12/14 8,60 8,6 2.399.998 293.636 189.087 1.917.275 1,63 3.119Plano III 2011 26/12/15 8,60 8,6 2.399.998 216.363 266.360 1.917.275 1,96 3.765Plano III 2011 26/12/16 8,60 8,6 2.399.998 – 372.723 2.027.275 2,27 4.610Plano III 2013 03/05/14 15,62 15,62 270.000 49.600 90.000 130.400 0,47 61Plano III 2013 03/05/15 15,62 15,62 270.000 30.000 90.000 150.000 0,70 105Plano III 2013 03/05/16 15,62 15,62 270.000 – 120.000 150.000 0,89 134Plano III 2013 03/05/17 15,62 15,62 270.000 – 120.000 150.000 1,06 159Plano III 2013 03/05/18 15,62 15,62 270.000 – 120.000 150.000 1,21 181Plano III 2014 21/02/15 15,34 15,34 90.000 – 30.000 60.000 0,95 57Plano III 2014 21/02/16 15,34 15,34 90.000 – 30.000 60.000 1,58 95Plano III 2014 21/02/17 15,34 15,34 90.000 – 30.000 60.000 2,16 130Plano III 2014 21/02/18 15,34 15,34 90.000 – 30.000 60.000 2,70 162Plano III 2014 21/02/19 15,34 15,34 90.000 – 30.000 60.000 3,23 194Plano III 2014-A 30/12/15 16,48 16,48 130.000 70.000 – 60.000 1,15 69Plano III 2014-A 30/12/16 16,48 16,48 130.000 – 70.000 60.000 1,92 115Plano III 2014-A 30/12/17 16,48 16,48 130.000 – 70.000 60.000 2,64 158Plano III 2014-A 30/12/18 16,48 16,48 130.000 – 70.000 60.000 3,34 200Plano III 2014-A 30/12/19 16,48 16,48 130.000 – 70.000 60.000 4,00 240Total 34.152.210 12.079.930 6.312.503 15.759.777 39.667

Posição em 31/12/2015Valor unitário

Preço unitário do Contratos justo na data da Custo totalPlano Programa Carência exercício (em Reais) Outorgadas Exercidas Canceladas em aberto outorga (em Reais) estimadoPlano I 2008 01/06/11 17,00 901.106 748.593 – 152.513 0,14 21Plano I 2008 01/06/12 17,00 901.106 548.593 – 352.513 0,29 103Plano II 2008 01/11/08 10,72 880.000 880.000 – – 0,04 –Plano II 2008 01/11/09 10,72 880.000 880.000 – – 0,50 –Plano II 2008 01/11/10 10,72 1.760.000 1.620.000 140.000 – 0,83 –Plano II 2008 01/11/11 10,72 1.760.000 1.468.922 260.000 31.078 1,10 34Plano II 2008 01/11/12 10,72 1.760.000 1.060.000 260.000 440.000 1,35 596Plano II 2008 01/11/13 10,72 1.760.000 587.467 440.000 732.533 1,59 1.165Plano II 2009 17/12/10 34,11 560.000 20.017 171.885 368.098 3,52 1.296Plano II 2009 17/12/11 34,11 560.000 – 180.000 380.000 4,35 1.654Plano II 2009 17/12/12 34,11 560.000 – 180.000 380.000 5,16 1.962Plano II 2009 17/12/13 34,11 560.000 – 180.000 380.000 5,96 2.264Plano II 2009 17/12/14 34,11 560.000 – 180.000 380.000 6,74 2.561Plano II 2010 06/08/11 20,21 520.000 – 270.000 250.000 3,57 891Plano II 2010 06/08/12 20,21 520.000 – 180.000 340.000 4,52 1.536Plano II 2010 06/08/13 20,21 520.000 – 180.000 340.000 5,47 1.859Plano II 2010 06/08/14 20,21 520.000 – 180.000 340.000 6,41 2.179Plano II 2010 06/08/15 20,21 520.000 – 180.000 340.000 7,34 2.496Plano II 2011 01/02/12 19,26 740.000 – 96.565 643.435 0,96 618Plano II 2011 01/02/13 19,26 740.000 – 85.482 654.518 1,81 1.182Plano II 2011 01/02/14 19,26 740.000 – 85.482 654.518 2,64 1.726Plano II 2011 01/02/15 19,26 739.999 – 85.481 654.518 3,47 2.271Plano II 2011 01/02/16 19,26 739.999 – 85.481 654.518 4,30 2.816Plano III 2011 26/12/12 8,60 2.400.008 1.487.564 18.775 893.669 0,83 739Plano III 2011 26/12/13 8,60 2.399.998 1.246.601 139.087 1.014.310 1,29 1.310Plano III 2011 26/12/14 8,60 2.399.998 147.273 189.087 2.063.638 1,70 3.515Plano III 2011 26/12/15 8,60 2.399.998 70.000 266.360 2.063.638 2,09 4.311Plano III 2011 26/12/16 8,60 2.399.998 70.000 266.360 2.063.638 2,46 5.073Plano III 2013 03/05/14 15,62 270.000 49.600 90.000 130.400 0,47 62Plano III 2013 03/05/15 15,62 270.000 30.000 90.000 150.000 0,72 108Plano III 2013 03/05/16 15,62 270.000 – 120.000 150.000 0,93 140Plano III 2013 03/05/17 15,62 270.000 – 120.000 150.000 1,12 169Plano III 2013 03/05/18 15,62 270.000 – 120.000 150.000 1,30 196Plano III 2014 21/02/15 15,34 90.000 – – 90.000 0,97 87Plano III 2014 21/02/16 15,34 90.000 – – 90.000 1,63 147Plano III 2014 21/02/17 15,34 90.000 – – 90.000 2,26 203Plano III 2014 21/02/18 15,34 90.000 – – 90.000 2,88 259Plano III 2014 21/02/19 15,34 90.000 – – 90.000 3,49 314Plano III 2014-A 30/12/15 16,48 130.000 – – 130.000 1,17 152Plano III 2014-A 30/12/16 16,48 130.000 – – 130.000 1,98 257Plano III 2014-A 30/12/17 16,48 130.000 – – 130.000 2,76 359Plano III 2014-A 30/12/18 16,48 130.000 – – 130.000 3,55 462Plano III 2014-A 30/12/19 16,48 130.000 – – 130.000 4,33 564Total 34.152.210 10.914.630 4.840.045 18.397.535 47.657

Modelo de precificação das opçõesPara a apuração do valor justo das opções concedidas, a Companhia considerou as seguintes premissas:• As opções são exercidas nas datas de cada encerramento de carência (vesting), sobretudo dada àobrigatoriedade de destinação de bônus dos executivos em compra de ações de emissão da Companhia.• Indiferença quanto a distribuição de dividendos dado que o preço de exercício é ajustado por even-tuais distribuições.• Avaliação das opções de acordo com parâmetros de mercado na data de cada contrato com osbeneficiários do plano.• Atribuição de redução de 1,5% ao ano de opções a serem exercidas considerando eventuais desli-gamentos de beneficiários.A avaliação utilizada, portanto, foi baseada no modelo Black & Scholes para opções européias simples,utilizando a Selic e a volatilidade mensal histórica na data dos contratos com os beneficiários.d. Ações em tesourariaAs movimentações das ações em tesouraria ocorreram conforme o quadro abaixo:

Quantidade ValorSaldo em 31/12/2015 635 11Aquisição do período 3.912.000 104.809Alienação do período (1.268.938) (34.066)Saldo em 31/12/2016 2.643.697 70.754e. Reserva legalA reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e nãopoderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capitalsocial e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.f. Reserva para incentivos fiscaisConstituída de acordo com o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendadopela Lei nº 11.638, de 2007), essa reserva recebe a parcela de subvenção governamental reconhecidosno resultado do exercício, em conta redutora de impostos, e a ela destinados a partir da conta de lucrosacumulados, consequentemente, não entram na base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório.g. Reserva estatutáriaConstituída de acordo com o estabelecido nos termos do artigo 194 da Lei das Sociedades por Açõese previsto no artigo 44 parágrafo único do Estatuto Social da Companhia.h. Reserva de retenção de lucrosConstituída ou revertida de acordo com o artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações e prevista noartigo 44 do Estatuto Social da Companhia.i. Proposta de destinação do resultadoFoi aprovado através da Assembleia Geral Ordinária de 14 de abril de 2016, o valor de R$ 18.681 parapagamento de distribuição de dividendos aos acionistas da companhia referente ao ano de 2015, sendoque tais dividendos foram pagos em 20 de maio de 2016.

2016Resultado líquido do exercício 1.174.574Constituição de reserva legal (58.729)Constituição da reserva de subvenção governamental (I) (414.804)Base de cálculo dos dividendos (a) 701.041Porcentagem dos dividendos mínimos obrigatórios (b) 25%Dividendo mínimo obrigatório, conforme previsão estatutária (25%) (c) = (a) x (b) 175.260Antecipação de dividendos intercalares (II) (d) 291.210Valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório (d) – (c) 115.950Remuneração líquida de imposto de renda retido na fonte (e) 701.041% distribuído sobre a base de cálculo do dividendo (b ÷ a) (e) ÷ (a) 100%Dividendos adicionais propostos (III) (e) – (d) 409.831I.O total da subvenção governamental do exercício de 2016 no resultado da controladora é de R$ 414.804(R$ 470.253 em 31 de dezembro de 2015). As controladas não possuem subvenção governamental.II. Foi aprovado pela reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de abril de 2016 e 22 dejulho de 2016 os pagamentos de dividendos intercalares relativos ao primeiro e segundo trimestre de2016 num total R$ 291.210, conforme descrito abaixo:- R$ 133.151 referente ao primeiro trimestre de 2016 foi pago em 20 de maio de 2016.- R$ 158.059 referente ao segundo trimestre de 2016 foi pago em 15 de agosto de 2016.III. Será apresentado no Balanço Patrimonial dentro do Patrimônio Líquido.

29 ReceitaA reconciliação das vendas brutas para a receita líquida é como segue:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Vendas brutas de produtos e serviços 3.651.410 3.293.369 3.652.136 3.283.434Devoluções (30.705) (38.477) (30.811) (37.562)Descontos incondicionais (60.155) (80.716) (60.155) (80.716)Descontos promocionais (43.789) (52.279) (43.789) (52.279)Impostos (125.195) (113.109) (228.634) (156.228)Receita líquida 3.391.566 3.008.788 3.288.747 2.956.649

30a. Despesas operacionais e custos dos produtos vendidos

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Custo dos produtos vendidos (1.182.345) (1.011.195) (846.787) (746.511)Matéria prima – – (330.261) (310.177)Material de embalagem – – (182.560) (173.838)Custo de transformação – – (190.649) (187.014)Despesas com depreciações e amortizações – – (18.200) (16.509)Revenda (1.148.333) (961.019) (43.062) (45.177)Perdas nos estoques (34.012) (41.111) (29.474) (24.804)Variações dos estoques/outros – (9.065) (52.581) 11.008Despesas com vendas e marketing (1.122.270) (1.081.023) (1.223.664) (1.149.470)Gastos com propaganda e publicidade (312.091) (303.734) (304.232) (295.966)Acordos, verbas e outros (185.311) (157.687) (184.555) (154.065)Visitação médica, promoções, brindes e amostras (327.995) (325.354) (321.339) (315.945)Força de vendas e gastos comerciais (239.993) (238.741) (327.622) (295.096)Fretes e seguros sobre vendas (40.903) (42.592) (41.343) (43.220)Provisões para créditos de liquidação duvidosa e perdas (7.217) (6.383) (6.901) (6.182)Despesas com depreciações e amortizações (8.760) (6.532) (37.672) (38.996)Despesas administrativas e gerais (126.586) (132.199) (153.763) (157.932)Demais despesas (120.452) (125.035) (145.691) (149.960)Despesas com depreciações e amortizações (6.134) (7.164) (8.072) (7.972)b. Outras (despesas) receitas operacionais líquidas

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Gastos com reestruturação operacional (1.426) (16.287) (8.646) (22.879)Ganhos (Perdas) eventuais e outras (22.449) (18.356) (26.906) (766)Demais receitas (*) 28.487 10.263 37.279 7.684

4.612 (24.380) 1.727 (15.961)

(*) Em 28 de junho de 2016 e 01 de julho de 2016, a Companhia divulgou fato relevante e comunicado aomercado, respectivamente, informando que o Sr. Nelson José de Mello, ex-diretor de relações institucio-nais da Companhia, autorizou, por iniciativa própria, despesas em desacordo com o Código de CondutaÉtica da Companhia entre 2013 e 2015. Tais irregularidades foram confirmadas em investigação feitapelos assessores externos Souza Cescon Advogados e IC TS Protiviti, que não encontraram evidênciasde participação de outros administradores e/ou colaboradores da Companhia nos atos por ele praticados.Após a finalização da investigação e visando preservar os seus interesses e de seus acionistas, aCompanhia celebrou com o Sr. Mello, em 24 de junho de 2016, Instrumento Particular de Transa-ção em que ele se comprometeu, de forma irrevogável e irretratável, a ressarcir a Companhia pelacontratação dessas despesas, por meio de alienação das ações da Companhia de sua titularidade,correspondentes ao valor de R$ 26.672 naquela data, bem como renunciar seus direitos relativos a960 mil opções de ações da Companhia, as quais lhe foram outorgadas no âmbito dos programas deopções de ações da Companhia.Os valores foram recebidos em 14 de julho de 2016, considerando as cotações das ações nas datasde alienação.c. Receitas financeiras

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Juros ativos 27.928 35.650 32.807 43.732Rendimentos de aplicações financeiras e outros 183.423 89.298 228.874 155.431

211.351 124.948 261.681 199.163

d. Despesas financeirasControladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Juros sobre financiamentos (13.294) (13.912) (31.353) (34.218)Juros sobre empréstimos (60.040) (184.035) (55.338) (176.397)Juros sobre títulos a pagar (3.157) (7.017) (3.157) (7.017)Gastos com pré-pagamentos de dívidas (105.245) (308) (109.041) (308)Atualizações monetárias sobre contingências (13.072) (12.447) (15.013) (13.940)Refis (3.353) (6.723) (3.370) (6.753)Debêntures (96.676) (297.801) (134.518) (296.033)Juros e comissão sobre carta de fiança (3.789) (3.306) (3.934) (3.833)Despesas bancárias, descontos concedidos e outros (8.786) (11.982) (9.192) (12.911)Custo de Hedge e variação cambial de empréstimos (6.177) (94.027) (6.177) (94.027)Custo de Hedge e variação cambial defornecedores e clientes (26.218) 24.020 (59.761) (17.170)

Outros (16.509) (30.181) (19.164) (35.379)Reversões de ajuste a valor presente (58) (17.036) (3.796) (17.036)

(356.374) (654.755) (453.814) (715.022)

31a. BásicoO lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia,pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o período, excluindo as açõesordinárias compradas pela Companhia e mantidas como ações em tesouraria.

2016 2015Operações Operações Operações Operações

conti descon- conti- descon-nuadas tinuadas Total nuadas tinuadas Total

Lucro atribuível aosacionistas da Companhia 674.464 500.110 1.174.574 345.488 214.384 559.872

Quantidade médiaponderada de ações 631.478 631.478 631.478 632.163 632.163 632.163

ordinárias emitidas (milhares)Lucro básico por ação 1,06807 0,79197 1,86004 0,54652 0,33913 0,88564

b. DiluídoO lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de açõesordinárias em circulação para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas.As ações potenciais são tratadas como diluidoras quando, e somente quando, a sua conversão emações diminui o resultado por ação ou aumente o prejuízo por ação proveniente das operaçõescontinuadas.

2016 2015Operações Operações Operações Operações

conti descon- conti- descon-nuadas tinuadas Total nuadas tinuadas Total

LucroLucro atribuível aosacionistas da Companhia 674.464 500.110 1.174.574 345.488 214.384 559.872

Quantidade média ponderadade ações ordinárias 631.478 631.478 631.478 632.163 632.163 632.163

emitidas (milhares)Ajustes de:Opções de compra deações (milhares) 10.033 10.033 10.033 11.639 11.639 11.639

Quantidade média ponderadade ações ordinárias 641.511 641.511 641.511 643.802 643.802 643.802

para o lucro diluído poração (milhares)

Lucro diluído por ação 1,05137 0,77958 1,83095 0,53664 0,33300 0,86963

32Compromissos com arrendamento mercantil operacionalOs pagamentos mínimos futuros de arrendamentos mercantis operacionais de aluguéis de prédios, nototal e para cada um dos seguintes períodos, são apresentados a seguir:

Consolidado2016

Menos de um ano 16.316Mais de um ano e menos de cinco anos 39.143Mais de cinco anos 12.082

67.541

33A política de seguros leva em consideração, principalmente, a concentração de riscos, a relevânciae o valor de reposição dos ativos. As principais informações sobre a cobertura de seguros vigentes,segundo as apólices de seguro, podem ser assim demonstradas:

Controladora ConsolidadoIncêndio, IDT, raio e explosão de qualquer natureza 480.627 1.703.206Alteração de valores em risco 100.000 300.000Outras Coberturas 506.148 1.840.243

34a. Transações e saldosOs principais saldos de ativos e passivos assim como as transações entre partes relacionadas queinfluenciaram o resultado do exercício, decorrem de operações com a Companhia e suas controladas,as quais a Administração considera que foram realizadas em condições e prazos usuais as de mercadopara os respectivos tipos de operações.Os mútuos com as partes relacionadas são corrigidos pela variação do CDI mais spread e o prazo devencimento é de um ano.Nas relações comerciais com partes relacionadas os preços são estabelecidos considerando ascaracterísticas e naturezas das referidas transações.As transações comerciais de compra e venda de produtos, matérias-primas, contratação de serviçose aluguéis, assim como as transações financeiras de empréstimos e captação de recursos entre asCompanhias do grupo estão demonstradas abaixo:• Em 29 de janeiro de 2016 foi adquirida de Toscana II Fundo de Investimento em Participações, através

da subsidiária Brainfarma Indústria Química Farmacêutica S.A., por R$ 60.000 (sessenta milhões dereais), a totalidade das ações representativas do capital social da Neolatina Comércio e IndústriaFarmacêutica S.A. A transação inclui uma fábrica, com licenças de funcionamento e um terrenolocalizados em Anápolis – Goiás.

• O contrato de aluguel com a TV Serra Dourada Ltda. é corrigido pelo IGPM – FGV, o prazo de ven-cimento é indeterminado.

• O contrato de aluguel com a Brainfarma Indústria Química Farmacêutica S.A. é corrigido pelo IGPM– FGV e o prazo de vencimento é 01 de maio de 2018, podendo ser prorrogado de acordo com avontade das partes.

a.1 Nos ativos e passivosControladora

2016Outros Outrosvalores Mútuos valores Mútuos

Clien- a a Forne- a aEmpresas tes receber receber cedores pagar pagarCosmed Indústria de Cosméticose Medicamentos S.A. – 305 – (63.644) – (175)

My – Agência Propaganda Ltda. – 20 – – – –Brainfarma Ind. Quim.e Farmacêutica S.A. – – – (229.952) (6.254) (2)

Neolatina Comércio e Ind.Farmacêutica S.A. – – – – – –

Hypera Participações Ltda. – – – – – –Falcon Distribuidora, Armazenamento eTransporte S.A. – 15 – – – –

Nances Hodings S.A. – – – – – –Active Indústria de Cosméticos S.A. – – – (20) (1.113) (4)Total – 340 – (293.616) (7.367) (181)

Consolidado2016

Outros Outrosvalores Mútuos valores Mútuos

Clien- a a Forne- a aEmpresas tes receber receber cedores pagar pagarCosmed Indústria de Cosméticose Medicamentos S.A. – – – – – –

My – Agência Propaganda Ltda. – – – – – –Brainfarma Ind. Quim. eFarmacêutica S.A. – – – – – –

Neolatina Comércio e Ind.Farmacêutica S.A. – – – – – –

Hypera Participações Ltda. – – – – – –Falcon Distribuidora, Armazenamentoe Transporte S.A. – – – – – –

Nances Hodings S.A. – – – – – –Embalagens Allbox Ltda. – – – (5.612) – –Macro Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda. – – – (574) – –ICF Instituto de Ciências Farmacêuticas Ltda. – – – (4) – –Gráfica e Editora Faberprint Ltda. – – – (6.807) – –Indústria Farmacêutica Melcon doBrasil S.A. – – – (742) – –

Total – – – (13.739) – –

Controladora2015

Outros Outrosvalores Mútuos valores Mútuos

Clien- a a Forne- a aEmpresas tes receber receber cedores pagar pagarCosmed Indústria de Cosméticos eMedicamentos S.A. – – – (34.264) (26.039) (18)

My – Agência Propaganda Ltda. – 21 – – – –Brainfarma Ind. Quim. e Farmacêutica S.A. 25 – – (231.274) (19.931) (2)Neolatina Comércio e Ind.Farmacêutica S.A. – 36 91 – – –

Savoy Ind. Cosméticos S.A. – – – – (270) –Embalagens Allbox Ltda. – – – – – –Macro Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda. – – – (11) – –Gráfica e Editora Faberprint Ltda. – – – – – –Indústria Farmacêutica Melcon doBrasil S.A. – – – – – –

Total 25 57 91 (265.549) (46.240) (20)

Consolidado2015

Outros Outrosvalores Mútuos valores Mútuos

Clien- a a Forne- a aEmpresas tes receber receber cedores pagar pagarCosmed Indústria de Cosméticos eMedicamentos S.A. – – – – – –

My – Agência Propaganda Ltda. – – – – – –Brainfarma Ind. Quim. e Farmacêutica S.A. – – – – – –Neolatina Comércio e Ind. Farmacêutica S.A. – – – – – –Savoy Ind. Cosméticos S.A. – – – – – –Embalagens Allbox Ltda. – – – (5.457) – –Macro Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda. – – – (350) – –Gráfica e Editora Faberprint Ltda. – – – (3.206) – –Indústria Farmacêutica Melcon doBrasil S.A. – – – (33) – –

Total – – – (9.046) – –

Page 8: HYPERMARCAS S.A. CompanhiaAberta -CNPJnº02.932.074/0001 … · HYPERMARCAS S.A. CompanhiaAberta -CNPJnº02.932.074/0001-91 -NIRE 35.300.353.251 ERRATUM Nas Notas Explicativas às

www.hypermarcas.com.br/

… continuação das Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Individuais em 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de reais, exceto quando indicado)

a.2 No resultado do exercícioControladora

2016Transações (Despesas)/Receitas Diversas Juros sobre Mútuo

Vendas de Compras demercadorias/ mercadorias/ Serviços Despesas Receitas

Empresas produto produtos Publicidade Aluguéis Prestados financeiras financeirasCosmed Indústria de Cosméticos eMedicamentos S.A. – (219.837) – – – (148) –

My – Agência Propaganda Ltda. – – (9.600) – – – –TV Serra Dourada Ltda. – – (24.162) – – – –Brainfarma Ind. Quim. e Farmacêutica S.A. – (1.005.807) – (2.519) – (98) –Active Indústria de Cosméticos S.A. – – – – – (5) –Neolatina Comércio e Ind. Farmacêutica S.A. – – – – – – –Macro Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda. – (11) – – – – –Hypera Participações Ltda. – – – – – – –Falcon Distribuidora, Armazenamento eTransporte S.A. – – – – – – –

Nances Hodings S.A. – – – – – – –Universo Online S.A. – – (7.166) – – – –Megatelecom Telecomunicações S.A. – – – – (66) – –Total – (1.225.655) (40.928) (2.519) (66) (251) –

Consolidado2016

Transações (Despesas)/Receitas Diversas Juros sobre MútuoVendas de Compras de

mercadorias/ mercadorias/ Serviços Despesas ReceitasEmpresas produto produtos Publicidade Aluguéis Prestados financeiras financeirasCosmed Indústria de Cosméticos eMedicamentos S.A. – – – – – – –

My – Agência Propaganda Ltda. – – – – – – –TV Serra Dourada Ltda. – – – (544) – – –Brainfarma Ind. Quim. e Farmacêutica S.A. – – – – – – –Neolatina Comércio e Ind. Farmacêutica S.A. – – – – – – –Hypera Participações Ltda. – – – – – – –Falcon Distribuidora, Armazenamento eTransporte S.A. – – – – – – –

Nances Hodings S.A. – – – – – – –Embalagens Allbox Ltda. – (35.532) – – – – –ICF Instituto de Ciências Farmacêuticas Ltda. – – – – (760) – –Macro Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda. – (2.709) – – – – –Gráfica e Editora Faberprint Ltda. – (21.491) – – – – –Universo Online S.A. – – (7.166) – – – –Indústria Farmacêutica Melcon do Brasil S.A. – (2.616) – – – – –Megatelecom Telecomunicações S.A. – – – – (101) – –Total – (62.348) (7.166) (544) (861) – –

Controladora2015

Transações (Despesas)/Receitas Diversas Juros sobre MútuoVendas de Compras de

mercadorias/ mercadorias/ Serviços Despesas ReceitasEmpresas produto produtos Publicidade Aluguéis Prestados financeiras financeirasCosmed Indústria de Cosméticos eMedicamentos S.A. 269 (1.663.750) – – – (37) –

My – Agência Propaganda Ltda. – – (9.600) – – – –TV Serra Dourada Ltda. – – (20.398) – – – –Brainfarma Ind. Quim. e Farmacêutica S.A. 10.501 (921.798) – (2.256) – (1) –Neolatina Comércio e Ind. Farmacêutica S.A. – – – – – – 5Hypera Participações Ltda. – – – – – – –Embalagens Allbox Ltda. – – – – – – –ICF Instituto de Ciências Farmacêuticas Ltda. – – – – – – –Macro Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda. – (48) – – – – –Gráfica e Editora Faberprint Ltda. – (414) – – – – –Universo Online S.A. – – (6.196) – – – –Indústria Farmacêutica Melcon do Brasil S.A. – – – – – – –Megatelecom Telecomunicações S.A. – – – – – – –Total 10.770 (2.586.010) (36.194) (2.256) – (38) 5

Consolidado2015

Transações (Despesas)/Receitas Diversas Juros sobre MútuoVendas de Compras de

mercadorias/ mercadorias/ Serviços Despesas ReceitasEmpresas produto produtos Publicidade Aluguéis Prestados financeiras financeirasCosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. – – – – – – –My – Agência Propaganda Ltda. – – – – – – –TV Serra Dourada Ltda. – – (20.398) (540) – – –Brainfarma Ind. Quim. e Farmacêutica S.A. – – – – – – –Hypera Participações Ltda. – – – – – – –Embalagens Allbox Ltda. – (27.081) – – – – –ICF Instituto de Ciências Farmacêuticas Ltda. – – – – (1.147) – –Macro Etiquetas e Rótulos Adesivos Ltda. – (3.142) – – – – –Gráfica e Editora Faberprint Ltda. – (12.931) – – – – –Universo Online S.A. – – (6.196) – – – –Indústria Farmacêutica Melcon do Brasil S.A. – (3.000) – – – – –Megatelecom Telecomunicações S.A. – – (12) – – – –Total – (46.154) (26.606) (540) (1.147) – –

b. Remuneração do pessoal-chave da administraçãoO pessoal-chave da Administração inclui os conselheiros e diretores e membros dos comitês executivos. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chaveda administração está apresentada a seguir:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Salários e outros benefícios de curto prazo 59.570 59.360 80.415 75.008Honorários dos conselheiros 1.387 621 1.504 621Pagamentos com base em ações 1.324 332 1.559 1.120Bônus eventual * 32.763 – 33.829 –

95.044 60.313 117.307 76.749* Remuneração referente à alienação do negócio de Cosméticos.

35Foi aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária realizada em 10 de fevereiro de 2017 a distribuição de dividendos intercalares aos acionistas daCompanhia no valor de R$ 378.036 (trezentos e setenta e oito milhões e trinta e seis mil), que representa R$ 0,60 (sessenta centavos) por ação, a serempagos em 24 de fevereiro de 2017.

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações FinanceirasAos Conselheiros e Diretores daHypermarcas S.A.São Paulo-SPOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Hypermarcas S.A. (“Compa-nhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balançopatrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultadoabrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo nessa data,bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativase outras informações elucidativas.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuaisEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequada-mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Hypermarcas S.A. em31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercíciofindo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadasEm nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequada-mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da HypermarcasS.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos decaixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Nossasresponsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”.Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticosrelevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidaspelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas deacordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião.Principais assuntos de auditoriaPrincipais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os maissignificativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto denossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formaçãode nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, nãoexpressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.Reconhecimento de receitas de vendas – Individual e ConsolidadoNotas explicativas 2.22. e 30O reconhecimento de receitas de vendas ocorre no ato da venda, que não necessariamente coincidecom a transferência dos riscos e benefícios significativos da transação para o comprador. Dessa forma,há um risco de as receitas não serem reconhecidas em exercício apropriado, e por isso consideramosesse assunto significativo para a nossa auditoria.Como nossa auditoria conduziu esse assuntoObservamos os procedimentos e controles utilizados pela Companhia para avaliar a relevância doimpacto do risco, acima descrito, nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas , analisa-mos se há concentração de vendas no final dos exercícios e, por amostragem corroboramos as datasde entrega e reexecutamos os cálculos da Companhia para determinar o corte de receitas no inícioe no final do exercício.Descumprimento de normas, leis e regulamentos por parte de Administrador – Individual eConsolidadoNota explicativa 31 b.Conforme divulgado na nota explicativa supracitada, a Companhia divulgou fato relevante e comunicadoao mercado, informando que a Companhia contratou assessores externos para investigar o pagamentode despesas autorizadas por ex-diretor de relações institucionais em desacordo com o Código de Con-duta Ética da Companhia entre 2013 e 2015. Os assessores externos confirmaram as irregularidadesobjeto da investigação e não encontraram evidências de participação de outros administradores e/oucolaboradores da Companhia nos atos praticados pelo ex-diretor.Devido à complexidade desse assunto,da relevância dos impactos e divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadase dos julgamentos envolvidos, consideramos esse assunto como significativo para a nossa auditoria.Como nossa auditoria conduziu esse assuntoDiscutimos com a alta Administração sobre os resultados das investigações internas realizadas pelaCompanhia, solicitamos aos nossos profissionais com experiência em investigação avaliar o escopo e

a metodologia utilizada na investigação interna, acompanhar os trabalhos conduzidos pelos assessoresexternos da Companhia, e entrevistar os principais executivos da Companhia. Solicitamos aos nossosprofissionais com experiência em tributos para avaliar o tratamento dado pela Companhia aos efeitostributários relacionados ao tema. Adicionalmente, inspecionamos o relatório proveniente do canal dedenúncias da Companhia, selecionamos, lançamentos contábeis manuais específicos registrados nacontabilidade e solicitamos aos nossos profissionais com experiência em investigação, para identificare analisar outras possíveis transações que poderiam não ser aderentes ao Código de Ética e Condutada Companhia.Também avaliamos a adequação das divulgações feitas nas demonstrações financeirasindividuais e consolidadas.Contingências passivas – Individual e ConsolidadoNotas explicativas 2.18. e 28A Companhia é parte passiva em processos judiciais e administrativos de natureza fiscal, cível e traba-lhista, decorrentes do curso normal de suas atividades. Algumas leis e regulamentos no Brasil possuemgrau de complexidade elevados, e portanto, a mensuração, reconhecimento e divulgação das Provisõese Passivos Contingentes, relativos aos processos, e/ou, em certos casos, aderência à leis e regula-mentos requer julgamento profissional da Companhia. Devido à relevância, complexidade e julgamentoenvolvidos na avaliação, mensuração, definição do momento para o reconhecimento e divulgaçõesrelacionadas às contingências passivas, consideramos esse assunto relevante para a nossa auditoria.Como nossa auditoria conduziu esse assuntoAvaliamos a suficiência das provisões para contingências reconhecidas e dos valores das contingênciasdivulgadas, por meio da avaliação dos critérios e premissas utilizados em sua metodologia de mensu-ração, considerando ainda a avaliação dos assessores jurídicos internos e externos da Companhia,bem como dados e informações históricas e comparação quanto a nossa probabilidade de êxito dasprincipais teses fiscais com a avaliação da Companhia. Quando necessário, foi solicitada a avaliação daprobabilidade de êxito para um assessor jurídico externo diferente daquele responsável pela conduçãodo processo. Avaliamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações financeiras forneceminformações sobre a natureza, exposição, valores provisionados ou divulgados relativos as principaiscontingências que a Companhia está envolvida.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoAs demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findoem 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, eapresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos deauditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia.Para aformação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstraçõesfinanceiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordocom os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado.Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, emtodos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e sãoconsistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadase o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem oRelatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e conso-lidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusãode auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa respon-sabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, deforma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtidona auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalhorealizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração somos requeridos acomunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras indi-viduais e consolidadasA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financei-ras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeirasconsolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionaisde relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB , e peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstraçõesfinanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração é responsávelpela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, osassuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elabora-

ção das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia esuas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar oencerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidadepela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais econsolidadasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais econsolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causadapor fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é umalto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existen-tes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisõeseconômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria,exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria.Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuaise consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedi-mentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada esuficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante defraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controlesinternos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedi-mentos de auditoria apropriados às circunstâncias mas, não com o objetivo de expressarmos opiniãosobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeise respectivas divulgações feitas pela administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade ope-racional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação aeventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidadeoperacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante devemoschamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstraçõesfinanceiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações foreminadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a datade nosso relatório.Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladasa não mais se manterem em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusiveas divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as corres-pondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras dasentidades ou atividades de negócio da Companhia para expressar uma opinião sobre as demonstraçõesfinanceiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria daCompanhia e, consequentemente, pela opinião de auditoria.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcanceplanejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuaisdeficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exi-gências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência e comunicamos todos oseventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar consideravelmente nossa independência,incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamosaqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeirasdo exercício corrente, e que, dessa maneira constituem os principais assuntos de auditoria. Descreve-mos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibidodivulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmosque o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas detal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicaçãopara o interesse público.

Goiânia, 17 de fevereiro de 2017

KPMG Auditores Independentes Wagner BottinoCRC GO-001203/O-2 F-GO Contador CRC 1SP196907/O-7

Parecer do Conselho FiscalOs infra-assinados, membros do Conselho Fiscal da Hypermarcas S.A., no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, e à vista do Parecer dos Auditoresda Companhia, apresentado sem ressalvas, entendem que as citadas peças, examinadas à luz da legislação societária vigente, refletem adequadamente a situação patrimonial, a posição financeira e as atividades desenvolvidas pela Companhia no período, opinando por sua aprovação, pela Assembleia GeralOrdinária da Companhia a ser realizada oportunamente, conforme ata de Reunião do Conselho Fiscal realizada em 15 de fevereiro de 2017. Marcelo Curti, Roberto Daniel Flesch e Luiz Alexandre Tumolo.

Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores IndependentesEm conformidade com o inciso V do artigo 25 da Instrução CVM Nº 480, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com o relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao trimestre findo em 31 de dezembro de2016, emitido nesta data.

São Paulo 17 de fevereiro de 2017.Claudio Bergamo dos Santos Martim Prado Mattos Breno Toledo Pires de Oliveira Vivian Karina Trujillo Angiolucci Luiz Eduardo Violland Armando Luis Ferreira

Diretor Presidente Executivo (CEO) Diretor Executivo Financeiro (CFO) Diretor de Relações com Investidores Diretora Executiva de Operações Diretor Presidente da Divisão de Medicamentos Diretor Tributário

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações FinanceirasEm conformidade com o inciso VI do artigo 25 da Instrução CVM Nº 480, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao trimestre findo em 31 de dezembro de 2016.

São Paulo 17 de fevereiro de 2017.Claudio Bergamo dos Santos

Diretor Presidente Executivo (CEO)Martim Prado Mattos

Diretor Executivo Financeiro (CFO)Breno Toledo Pires de Oliveira

Diretor de Relações com InvestidoresVivian Karina Trujillo AngiolucciDiretora Executiva de Operações

Luiz Eduardo ViollandDiretor Presidente da Divisão de Medicamentos

Armando Luis FerreiraDiretor Tributário

Relatório do Comitê de Auditoria para o exercício de 2016IntroduçãoO Comitê de Auditoria da Hypermarcas S.A. (“Comitê”), constituído em 22 de julho de 2016, tem comoprincipais responsabilidades (i) supervisionar os processos de controles internos e de gerenciamentodos riscos inerentes às atividades da Companhia; (ii) avaliar os trabalhos desenvolvidos pelas auditoriasinterna e externa; e (iii) avaliar a qualidade e integridade das demonstrações financeiras.ResponsabilidadesA Administração é responsável pela correta elaboração das demonstrações financeiras da Hyper-marcas S.A. assim como pela implementação e manutenção de sistemas de controles internos ede gerenciamento de riscos condizentes com o porte e a estrutura da Companhia. Cabe também àAdministração estabelecer procedimentos que garantam a qualidade dos processos que geram asinformações financeiras.A Auditoria Interna tem como atribuições avaliar os principais riscos a que a Companhia está expostae os controles utilizados na mitigação desses riscos, bem como verificar o cumprimento das políticase dos “procedimentos” determinados pela Administração, inclusive aqueles voltados para elaboraçãodas demonstrações financeiras.A KPMG Auditores Independentes é a responsável pela auditoria externa das demonstrações financeirase deve confirmar que elas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira da Hypermarcas S.A. e suas controladas, e que foram elaboradas de acordocom as práticas contábeis vigentes no Brasil, determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).No cumprimento de suas atribuições, as análises e avaliações procedidas pelo Comitê baseiam-se eminformações recebidas da Administração, da Auditoria Interna, dos auditores externos e dos executivos

responsáveis pela gestão de riscos e pelos controles internos nos diversos segmentos da Companhia.Atividades do ComitêNo decorrer do ano de 2016 e até a presente data, o Comitê de Auditoria reuniu-se em 09 ocasiões,com os seguintes objetivos:» Ciência dos trabalhos realizados pela Diretoria de GRC e verificação do cumprimento da Política de

Gestão de Riscos, bem como Mapa de Riscos atualizado.» Visita às plantas industriais para ambientação e entendimento dos negócios.» Acompanhamento dos procedimentos que estão sendo adotados pela Companhia após os eventos

divulgados por meio de Fato Relevante em 28/06/2016, com o intuito de mitigar riscos em suas ativi-dades e garantir a eficácia dos controles de aderência às leis, regulamentos e políticas da Companhia.

» Conhecimento dos principais projetos que envolvem a área de tecnologia da informação.» Discussão e análise das principais práticas contábeis utilizadas na preparação e elaboração das

demonstrações financeiras trimestrais e do balanço anual.» Ciência das principais contingências que envolvem a Companhia.» Análise de aspectos do Formulário de Referência principalmente aqueles referentes a riscos, antes

de seu arquivamento junto a CVM.» Tomar ciência do Relatório de Controles Internos elaborado pela Auditoria Externa com data base

em 31.12.2015.» Discussão dos pontos de atenção ou melhoria observados no decorrer dos trabalhos de Auditoria

Externa relativamente a controles internos e a aspectos contábeis.» Aprovação do Planejamento dos trabalhos da Auditoria Interna para o ano de 2017.

» Análise do resultado dos trabalhos de Auditoria Interna, no ano de 2016.» Acompanhamento dos planos de ação decorrentes de recomendações da Auditoria Interna.» Acompanhamento dos trabalhos de elaboração das demonstrações financeiras referentes ao ano

encerrado em 31.12.2016.» Avaliação do trabalho das auditorias externa e interna e da auto avaliação do Comitê.Em reunião realizada em 15 de fevereiro de 2017, foram discutidas e analisadas as demonstraçõesfinanceiras de 31.12.2016.ConclusãoO Comitê de Auditoria reconhece e suporta as iniciativas da Companhia no sentido de rever processose implementar melhorias em controles internos e nas práticas de gerenciamento de riscos.O Comitê de Auditoria com base nas informações recebidas e nas atividades desenvolvidas no período,ponderadas devidamente suas responsabilidades e as limitações decorrentes do escopo de sua atuação,bem como a data de constituição do Comitê, entende que as demonstrações contábeis individuais econsolidadas em 31.12.2016 foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadasno Brasil e recomenda sua aprovação pelo Conselho de Administração.

São Paulo, 17 de fevereiro de 2017.

Comitê de AuditoriaÁlvaro Stainfeld Link – Coordenador

Ademir José ScarpinJoão Martinez Fortes Junior

A Administração ContadorEurico José Ferreira

CRC 1/GO 6.692 “S” SP