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DISPOSITIVOS DE COMANDO DE ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO 4.1 Como Instalar Lâmpada Incandescentes com Interruptor Simples, Interruptor Simples Bipolar e Tomada 4.2 Interruptores Paralelos 4.3 Interruptor Intermediário 4.4 Interruptor de Minuteira 4.5 Interruptor Horário 4.6 Relé de Impulso (Ri) 4.7 Interruptor Automático por Presença 4.8 Relé Fotoelétrico

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DISPOSITIVOS DE COMANDO DEILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO

4.1 Como Instalar Lâmpada Incandescentes comInterruptor Simples, Interruptor Simples Bipolar eTomada4.2 Interruptores Paralelos4.3 Interruptor Intermediário4.4 Interruptor de Minuteira4.5 Interruptor Horário4.6 Relé de Impulso (Ri)4.7 Interruptor Automático por Presença4.8 Relé Fotoelétrico

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4.1 Como Instalar Lâmpadas Incandescentes comInterruptor Simples, Interruptor Simples Bipolar e Tomada

Introdução

No circuito da figura 4.1, temos uma lâmpada comandadapor interruptor simples. Ele é alimentada por uma tensão oucorrente continua, que pode ser uma bateria, pilha ou outra fontede tensão ou corrente continua qualquer.

Quando o interruptor é fechado, o sentido da corrente seráindicado pela seta, ou seja, do terminal + (positivo) para oterminal - (negativo), fazendo com que a lâmpada acenda.

Como a transmissão de energia é feita em tensão oucorrente alternada, as instalações elétricas, sejam prediais,residenciais, comercias ou industriais, recebem alimentaçãonessa modalidade de energia.

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O comando por interruptor simples é feito para comandar uma lâmpada ou mais por um único local ou ponto de comando.

Precaução: Os aparelhos e lâmpadas elétricas, em geral, são construídos para funcionar em uma determinada tensão. Verifique sempre a tensão de funcionamento dos aparelhos e lâmpadas antes de energizá-los; caso contrário...

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Interruptor de uma Tecla Simples de Embutir

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4.1.1. Representação de EsquemaMultifilar e Unifilar

Vamos representar os esquemasmultifilar e unifilar do comando de umalâmpada incandescente de 60W/127V cominterruptor simples.

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Na realização dos exercícios, consideramos os dois traços doesquema, sendo um neutro e o outro a fase. Esses doiscondutores sempre vêm de um quadro terminal de luz. Na prática,sempre o condutor vivo, ou seja, a fase, é que deve serseccionado pelo elemento de comando, que neste caso será ointerruptor.

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A direção do neutro e da fase sempre vai ser a carga. Desta forma, oneutro da rede está conectado diretamente em um dos lados da lâmpada, e afase vai passar pelo retorno até chegar do outro lado da lâmpada. O neutro,normalmente, não deve ser seccionado.

Para entender melhor exatamente como é executada a instalação dafigura 4.7, na prática, e o processo de transformação para a forma unifilar,vamos representar em um cômodo qualquer de uma residência a instalação nafigura 4.9

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1. Quadro de distribuição (QD).2. Caixa de passagem no teto (octogonal 4x4" - 100x100mm - fundo móvel - "FM")3. Caixa de passagem na parede (retangular 2x4").4. Eletrodutos de interligação das caixas de passagem, e entre caixas e quadro

terminal de luz.5. Lado de onde vem a alimentação do quadro de distribuição (QD).6. Condutor de proteção (PE) que deve ser ligado a carcaça da luminária ou plafonier.

Observe que os condutores N1 e R1 da figura 4.9 saem do QD. Portanto, sempre querepresentamos dois traços na horizontal com estas indicações, conforme figura 4.7,trazemos neutro e fase diretamente desse quadro de distribuição (QD) para fazer aalimentação ou instalação de uma ou mais lâmpadas. Devemos lembrar que, quando há umcomponente a ser instalado, como lâmpada, interruptor ou tomada, haverá sempre um caixade passagem na alvenaria, e eletrodutos interligando-os, para possibilitar a passagem doscondutores.

Do quadro terminal de luz (1) da figura 4.9 saem todos os circuitos (condutores) quevão alimentar as suas respectivas cargas. Desta forma, para alimentar a iluminação, saemos condutores N1 e R1, porque a tensão da lâmpada incandescente é 127V. O número 1, deN1 e R1, significa que, dentro do quadro terminal de luz, o disjuntor número 1 é reservadopara a iluminação. No teto fica a caixa de passagem (2), na qual é instalada a lâmpada. Naparede está a caixa de passagem retangular 2x4" (3), em que será fixado o interruptor.Interligando o quadro e as caixas de passagem estão os eletrodutos (4). O número (5) dafigura 4.10 representa a origem da fonte (lado por onde vem a alimentação da instalação).Na figura 4.9 temos as seguintes representações:

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No trecho (A) da figura 4.9 entram o neutro e a fase docicuito, que vêm do QL, e vão até a caixa de passagem no teto,onde está a lâmpada incandescente. Assim também na figura4.10, no trecho (B), estão representados o neutro e a fasechegando na caixa de passagem na qual será instalada alâmpada. A fase das figuras 4.9 e 4.10 passa pela caixa depassagem, onde está a lâmpada e vai diretamente até ointerruptor, e do interruptor sai o retorno que vai até um dos ladosda lâmpada. Do outro lado lâmpada é ligado o neutro.

Na figura 4.9, letra (C), temos dois condutores, um é a fase eo outro é o retorno, que são os mesmos representados na figura4.10 letra (D).

Nas figuras 4.11 e 4.12 observe a representação correta doesquema unifilar, e o significado de cada símbolo.

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Representar os esquemas multifilar eunifilar de um comando com uma lâmpadaincandescente de 40W/127V, um interruptorsimples, uma tomada instalada na mesmatubulação do interruptor e outra emtubulação própria.

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Nas figuras 4.13 e 4.14 aparece uma linha tracejada, juntamente com aslinhas de neutro e fase. A linha tracejada recebe o nome de PE (condutor deproteção) que também é chamado de fio terra, pois é o condutor que vai aterrartodas as partes metálicas dos equipamentos, internos de residência, paragarantir a segurança do ser humano. Os equipamentos mais comuns aterradossão: chuveiro, torneira elétrica, freezer, máquina de lavar roupa, máquina delavar louça, forno de microondas em geral, etc.

Encontramos vários tipos de tomada com três pinos, que são chamadas2p + t. Para evitar problemas com inversão de fases, na toma cada um tem asua posição.

Todo circuito deve ter o seu condutor de proteção (PE), mas quando doiscircuitos ou mais compartilham o mesmo eletroduto, podemos passar um únicoterra, desde que seja o condutor de maior bitola, dentre os circuitos passandopor esse eletroduto.

Nesse tipo de tomada o terminal de proteção PE sempre é o do meio. Afase e o neutro, tanto faz em cima ou embaixo.

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Nessa tomada o pino PE e os demais játem as posições definidas, pois mesmo quevocê queira inverter o pino, colocando-o deponta-cabeça, não há como encaixá-lo natomada a qual se chama 2p + t universal.

Essa tomada é utilizada exclusivamentepara computadores, e nunca podemosinverter a posição dos terminais, pois casoisso aconteça, podemos queimar oequipamento.

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Na figura 4.18 vista de frente, mantendo o borne PE para baixo, observe que a fase sempre é o borne da direita. Cuidado quando você virar a tomada para efetuar as ligações. Antes de ligar qualquer fio, analise bem a posição da fase, neutro e terra, conforme indicado na figura 4.19.

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Quando estudamos o capítulo sobre Quadrosde Distribuição, veremos de onde surge ocondutor PE.

O circuito para iluminação sempre serádiferente do circuito de tomadas, ou seja, serãoutilizados N1 e R1 para a iluminação, e N2 e R2para as tomadas, pois como veremosposteriormente, tanto os circuitos como oscondutores são de bitolas diferentes. Como odisjuntor nº 1 ficou para instalar as lâmpadas,então o circuito nº 2 fica para as tomadas.

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Para entender melhor como será executada na prática ainstalação do esquema multifilar da figura 4.23, vamos considerarum ambiente qualquer, dispor todos os componentes dainstalação e passamos a fiação.

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Com a instalação da figura 4.23 feita, vamostransformá-la em linguagem de projeto, utilizando oesquema unifilar. Para tanto comparamos as figuras4.21 e 4.23.

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A representação da instalação da figura 4.21, num projeto, será da seguinte forma:

- QM = Quadro de Medição (onde ficam os medidores de energia).

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Observação: Quando representamos a fiação, devemos tero cuidado de nunca representá-la dentro do traçado das paredes,e sim utilizando linhas de chamada, que sempre devem estar nahorizontal.

Para localizar o ponto de iluminação dentro de qualquerambiente, é preciso traçar as diagonais para achar o centrodo cômodo, e neste caso centro localiza-se o símbolo dalâmpada.

Na prática, em alguns ambientes, devido ao seu tamanho,há necessidade de duas ou mais lâmpadas comandadas por uminterruptor.

Veja os exemplos seguintes e lembre-se de como foi visto nofinal do capítulo 1, ou seja, em instalações elétricas, as cargas(lâmpadas, etc.) são ligadas em paralelo.

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Desta forma, a representação do comando de duaslâmpadas incandescentes de 60W/127, por uminterruptor simples, será da seguinte forma:

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Caso não esteja entendendo a quantidade de condutoresque está passando nos eletrodutos da figura 4.29, ou não sabe atransformação da forma multifilar para a unifilar, procure dispor oscomponentes na mesma posição do esquema unifilar.

A alimentação em 127V, N1 e R1, vem do QL. A fase passadiretamente até o interruptor; do interruptor sempre sai o retorno,que é o mesmo fio que vai em um dos lados das duas lâmpadas.Do outro lado das lâmpadas entra o neutro.

Comparando as figuras 4.28 e 4.30, fica fácil entender atransformação da forma multifilar para a forma unifilar. Aquantidade de fios de trecho (A) da figura 4.29 é a mesma dotrecho (A) da figura 4.30. O trecho (B) da figura 4.29 é igual aotrecho (B) da figura 4.30, e o neutro e o retorno do trecho (C) dafigura 4.30 são os mesmos da figura 4.29.

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Para dois pontos em um mesmo ambiente, acha-se o centro do ambiente e posteriormente traçam-se as diagonais das duas metades.

A instalação do número do circuito (1), a letra (a) de comando entre as lâmpadase o interruptor, e a potência das lâmpadas (100W) sempre estarão representadas nosesquemas.

Além da letra de comando (a) indicada no interruptor e nas lâmpadas, amesma letra será representada em cima do retorno, até onde ele for, bem como onúmero do circuito.

A representação da figura 4.28, num projeto elétrico, ficará da seguinte forma:

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O traçado das diagonais deve ser feito bemfraco, para não confundir com o traçado doseletrodutos. Quando temos dois ou mais pontosem um ambiente, deve-se localizá-los de talforma que a distância entre os pontos (l) seja odobro da distância entre o ponto e a parede (l/2).

Representar os esquemas multifilar e unifilarde uma instalação com duas lâmpadasincandescentes de 60W/127V por um conjuntode interruptor de duas teclas simples.

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Para entender melhor a representação dosretornos, podemos representar as lâmpadas na mesmadisposição do esquema unifilar.

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Cada interruptor comanda uma lâmpada,desta forma cada retorno vai para sua respectivalâmpada. A fase é a mesma para os doisinterruptores, bem como o neutro é o mesmopara as duas lâmpadas. Somente estão entrandoum N1 e R1, pois o mesmo circuito de iluminaçãoserá utilizado para um grupo de lâmpadas.Posteriormente, veremos o limite de lâmpadaspor circuito.

A representação da figura 4.33 num projetoelétrico ficará:

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Representar um circuito comum conjunto de interruptor detrês teclas simples, trêslâmpadas incandescentes,sendo uma de 100 W, uma de60 W e uma de 40 W, e todas aslâmpadas de 127 V.

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Montamos conforme a disposição do esquema unifilar da figura e assim fica fácilentender a representação dos retornos.

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Agora que aprendemos como ligar umalâmpada incandescente com interruptorsimples e tomadas, vamos tomar uma peça deuma residência e apresentar em planta baixa.

4.1.2. Perspectiva Cônica

Esta perspectiva os mesmos componentesda figura 4.44 de forma mais simplificada. Mostraonde então todas as caixas de passagem, oquadro de distribuição e o trajeto de todos oseletrodutos.

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4.1.3. Perspectiva Cavaleira

Esta perspectiva representa os mesmos componentes da figura 4.44 de formamais simplificada.

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4.1.4. Instalação em Eletrodutos

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Com base nas respectivas das figuras 4.41 e 4.42 e instalação de eletrodutos, figura 4.43, representaremos o traçado de eletrodutos e fiação partindo do QD, da figura 4.44.

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Como observamos, as tomadas da figura estão ligadas em circuitos separados dos dailuminação, mas nada impede que a fiação de iluminação e das tomadas siga pelo mesmoeletroduto. Para diminuir a bitola dos eletrodutos e reduzir a quantidade de circuitos, é convenienteque a tubulação das tomadas siga pelo piso, conforme a figura 4.45.

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Podemos também representar uma instalação de várias formas, inclusive comequipamentos em 220 V.

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A norma determina que em um mesmo eletroduto é possível passar umúnico condutor terra para atender aos circuitos, sempre utilizando o condutorde seção maior. A derivação para cada circuito utilizará sua respectiva seção(conforme as figuras 4.47 e 4.48).

Observamos que a fiação que vem do QM e vai ao QD da figura 4.46 é

neutro e duas fases e terra, porque dentro da instalação háequipamentos que serão ligados em 127 V e 220 V. sempre os pontos deiluminação de um ambiente para outro são interligados pelo teto e,posteriormente, dentro de cada ambiente, ligam-se os seus respectivosinterruptores.

Para a instalação do circuito n 3, em 220 V, seguem duas fases (SistemaCopel) e o condutor de proteção do QD até a respectiva tomada.

Vamos representar lâmpadas com interruptores simples, tomadas 127 Ve 220 V, nos esquemas multifilar e unifilar e em planta baixa.

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Em função do esquema multifilar da figura 4.47, vamos representar o esquemaunifilar na figura 4.48.

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Observamos nas figuras 4.47 e 4.48 que tanto a iluminação com as tomadascompartilham da mesma tubulação.

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Considerando a figura 4.47, se astubulações da iluminação foremdiferentes das tubulações dastomadas, ou seja, a tubulação deiluminação segue pelo teto e atubulação para as tomadas segue pelopiso, o esquema unifilar e planta baixadas figuras 4.48 e 4.49 ficam daseguinte forma, conforme planta dasfiguras 4.50 e 6.51.

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4.1.5. Lâmpada FluorescenteAlém de lâmpadas incandescentes, podemos também comandar

lâmpadas fluorescente com interruptores simples. Para o funcionamento dessetipo de lâmpada, há necessidade do reator e seus acessórios, conforme vimosnos capítulos anteriores.

A lâmpada fluorescente é a mesma tanto para 127 V como para 220 V. Oque muda é o reator, que é fabricado para 127 V ou 220 V, conforme anecessidade.

4.1.6. Instalação de Lâmpada FluorescenteComo vimos, encontramos reatores para uma lâmpada, ou reatores para

duas lâmpadas fluorescentes, desta forma, em uma luminária para duaslâmpadas fluorescente, você pode fazer a opção por um dos dois reatores.

No reator, vêm gravadas todas as informações necessárias para ainstalação, tais como: tensão, corrente, número de lâmpadas, potência eesquema de ligação.

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É importante que se observe em qual dos fios vão ser ligados o neutro ea fase, pois cada um tem a sua oposição definida. Para a segurança e bomfuncionamento da lâmpadas, é necessário que se aterre a carcaça do reatorjuntamente com a luminária.

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O esquema da figura 4.52 deve ser seguidopara ligar o reator, soquetes e lâmpadas. Noscondutores preto e branco, será feita a ligação doreator na rede, e onde deve ser feito o comandocom interruptor. O reator a ser ligado é de partidarápida de 40W/127V para uma lâmpadafluorescente.

Notas: 1. Para o bom funcionamento dainstalação, sempre devemos aterrar a carcaça doreator e a luminária. 2. Observar sempre oesquema que vem gravado no reator, poisexistem diferenças entre os diversos fabricantesde reatores.

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Observando o esquema unifilar, figura 4.55, asligações entre o reator e as lâmpadas não aparecem narepresentação. Neste esquema, a fase vai até ointerruptor e o retorno segue até a lâmpada, pois esta éa forma que aparece nos projetos. Na prática,primeiramente executam-se todas as ligações naluminária, conforme figura 4.54, e posteriormente ligam-se os terminais do reator à rede. É conveniente, sempreantes de instalar a luminária definitivamente, fazer ostestes na bancada, para verificar se está funcionandocorretamente.

A representação de lâmpadas fluorescente, numprojeto, fica da seguinte forma:

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Segue-se a mesma linha de pensamento para a instalaçãode reator par duas lâmpadas fluorescente de 40W/127V.Primeiramente, observam-se bem a forma de montagem e aligação do reator.

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Num projeto, a forma da representação é a mesma para uma lâmpada,diferindo apenas na quantidade (2x40W).

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Podemos representar a instalação com lâmpadas fluorescente em doisambientes. No primeiro ambiente, utilizamos um reator para duas lâmpadas, eno segundo, um reator para uma lâmpada.

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Pode ser feita inclusive a representação mista de um projeto, utilizandolâmpadas fluorescente e incandescente.

Notas: 1. A seção mínima dos condutores dos circuitos de tomadas é 2,5mm². 2. A seção dos condutores não especificados é 1,5 mm² (seção mínimausada em instalações elétricas).

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A linha curva, que representa o eletroduto interligando os pontosde iluminação de dois ambientes, é assim representada para evitar queo traçado em linha reta passe sobre o símbolo de interruptor erespectiva fiação, dificultando a representação e a interpretação doprojeto.

Instalação em 220 V – fase e fase

Em instalações elétricas em geral, deve-se observar o aspectoeconômico, sem descuidar das qualidades e segurança que essaatividade exige. Dependendo das dimensões das instalações, com umaumento excessivo da carga ou por um requisito do próprioequipamento, há necessidade de modificarmos a tensão da rede, de127 V para 220 V (fase a fase), possibilitando com isso a redução daseção dos condutores. Essa ligação somente será utilizada, quando atensão do equipamento a sei ligado é 220 V (entre fase e fase). Paraisso, necessitamos de um interruptor bipolar, conforme a figura 4.63.

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A representação de uma instalação elétrica, contendo uma lâmpada incandescente de 60W/220V com interruptor bipolar, será:

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Como vimos anteriormente, a fase deve ser seccionada. Assim, como ainstalação é em 220 V, as duas fases devem ser seccionadas.

Sempre que tiver dúvidas, redistribua os componentes a serem ligados,na mesma seqüência do esquema unifilar, figura 4.65, e posteriormente trace afiação, e verá que facilita sua transformação da forma multifilar para a unifilar.As fases entram diretamente no interruptor e os retornos vão um para cadalado da lâmpada.

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Podemos também representar num projeto o comando deuma lâmpada incandescente de 100W/220V por um interruptorbipolar.

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Mantendo a mesma seqüência vista anteriormente, podemos tambémrepresentar a instalação elétrica de duas lâmpadas incandescentes de60W/220V por interruptor bipolar.

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Para facilitar a transformação, é possível distribuir oscomponentes conforme a figura 4.68, e traçar a fiação.Comparando trecho a trecho as figuras 4.69 e 4.70, fica fácilentender a representação da fiação.

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Conforme o esquema da figura 4.69, é possível representara instalação das lâmpadas num projeto.

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Da mesma forma, se a tensão for 220 V, podemos alimentarvárias lâmpadas de igual tensão, sempre ligadas entre duasfases.

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4.2. Interruptores Paralelos4.2.1. IntroduçãoOs interruptores paralelos são usados quando desejamos comandar uma

lâmpada ou um grupo de lâmpadas por dois pontos diferentes, evitandocaminhadas desnecessárias, proporcionando maior comodidade ao usuário.

Os interruptores paralelos podem ser utilizados nos seguintes locais:

- Escadarias: Instalam-se um interruptor no início do lance da escada(base da escada) e outro no final da (topo ou patamar) escada.

- Corredores: São instalados nos acessos do corredor, na posição queproporcione melhor comodidade.

- Quartos: Um interruptor é instalado no lado oposto da abertura da portae o outro, na cabeceira da cama.

- Podem também ser utilizados em outros locais, como, por exemplo:sala, cozinha, copa,m etc.., ou sempre que se deseja evitar retornar ao mesmoponto para ligar ou desligar a lâmpada.

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O interruptor paralelo é também chamado de “three-way” (três vias outrês caminhos).

Os interruptores paralelos, ou three-way, possuem três terminais, sendoum deles denominado terminal comum, pois é nesse terminal que será ligada afase, ou retorno para as lâmpadas.

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Como instalar corretamente uma lâmpada incandescente de100 W-130 V, comandada por dois interruptores paralelos.

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Observação: Nos interruptores paralelos, o terminal comumsempre é o do meio, ou seja, o ponto comum de um dosinterruptores vai para a fase, e o ponto comum do outro vai para alâmpada.

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4.2.2. FuncionamentoNa figura seguinte observe as ligações internas e o caminho da corrente quando a lâmpada

está acesa. Se acionarmos o interruptor da direita, a lâmpada acende, e apaga se acionarmos ointerruptor da esquerda e assim consecutivamente.

Observação: No esquema multifilar, o terminal comum sempre é aquele de onde sai ovetor (flecha).

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Podemos também representá-lo de outra forma:

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Os esquemas das figuras 4.79 e 4.80 devem ficar da seguinte forma:

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Na prática, o esquema da figura 4.81 será instalado conforme em seguida.

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Caso você não tenha entendido a transformação daforma multifilar, figura 6.81, para a forma unifilar, figura6.82, então distribua os componentes, na mesmaseqüência, e efetue as ligações.

Comparando as figuras 4.82, 4.83 e 4.84,observamos o seguinte.

No trecho A, temos o neutro (N1) e a fase (R1), quevêm do quadro de terminal de luz (QD). No trecho B, afase entra diretamente da rede até o interruptor, saindodois retornos que vão sempre diretamente ao outrointerruptor. No trecho C, temos os dois retornos quechegaram do primeiro interruptor e o retorno quesempre sai e vai até a lâmpada.

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Há situações em que encontramos dois pontos de luz num mesmoambiente, e as mesmas lâmpadas são comandadas por um único par deinterruptores.

As lâmpadas sempre serão ligadas em paralelo.

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Para entender melhor o esquema, distribuímos oscomponentes dos esquemas da figura 4.85 na mesma seqüênciada figura 6.86 e realizamos as ligações.

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Compare novamente a figura 4.86 com a figura 4.87 nos trechos A, B, C e D, everá que a quantidade de condutores na representação é a mesma.

Vamos mostrar a representação da instalação de interruptores paralelos com oposicionamento de caixas de passagem, eletrodutos e quadro terminal de luzem:

4.2.3. Perspectiva Cônica

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4.2.4. perspectiva Cavaleira

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4.2.5. Instalação em Eletrodutos

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4.2.6. Instalação em Planta BaixaCom base nas perspectivas cônica, cavaleira e instalação de eletrodutos,

representamos o traçado de eletrodutos e a representação da fiação a partir do quadrode distribuição (QD).

A tomada é representada, como vimos nos capítulos anteriores, instalada emcircuito diferente do circuito de iluminação.

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Além de uma lâmpada, podemos instalar duas lâmpadas ou mais em ambientes com várias tomadas, conforme a figura 4.92, sempre lembrando que são instaladas em circuitos separados.

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Podemos também fazer a instalação elétrica de prumadas, em escadas,conforme a figura 4.93.

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Para facilitar e entender a representação dos retornos, distribua oscomponentes de acordo com a figura 4.94.

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Comparando as figuras 4.93 e 4.94 nos trechos A, B, C, D e E,verificaremos que a quantidade de condutores é a mesma.

Ainda trabalhando com prumadas, apenas mudamos de posição aslâmpadas da figura 4.93 e realizamos a representação da fiação.

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Redistribuímos os componentes, conforme a figura 4.95, erepresentamos a fiação.

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Compare os trechos e verifique que é fácil entender arepresentação da fiação.

Veja a importância de entender a transformação doesquema multifilar no esquema unifilar, pois apenas mudando adisposição dos componentes, muda-se a quantidade de retornos.

Lembre-se: Para que você tenha o comando por doispontos diferentes, sempre deve utilizar dois interruptoresparalelos; caso contrário, com apenas um interruptor, você teráum comando simples, ou seja, o interruptor paralelo funcionacomo interruptor simples, conforme a figura 4.97.

Aprendemos a representar a fiação para a instalação deprumadas em escadas. Mas como é feita a representação emprojetos?

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Vamos trabalhar, por exemplo, como a escada de um sobrado qualquer.Primeiramente representamos a fiação na prumada, como indica a figura 4.98.

4.2.7. Prumada

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Observação: A representação da figura 4.100 é somente para ilustrar oufacilitar o entendimento do que vai ser feito. O projeto mostra a representaçãodos desenhos das figuras 4.99 e 4.100.

A representação é feita em dois cortes, em que primeiramente aparece arepresentação do pavimento térreo, de acordo com a figura 4.99.

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Em seguida, representamos o outro corte, que mostra o pavimento superior,conforme a figura 4.100.

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Observe que a fiação que segue nainstalação entre os dois pavimentos recebe osnomes de vai para o pavimento superior,quando segue para o pavimento superior, e vemdo pavimento inferior, quando você está nopavimento superior, e recebe os condutores quevêm do pavimento inferior.

Utilizando os conhecimentos da instalaçãode interruptores simples e paralelos, podemostransferir esses conhecimentos para instalaruma planta, conforme a figura 4.101.

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Nota: O trajeto do circuito 2 que sai do QD até a primeira tomada pode, eventualmente, serfeito pela parede, conforme figura 4.101.

É possível também comandar lâmpadas fluorescentes por interruptores paralelos, comoindica a figura 4.102.

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A representação das figuras 4.102 e 4.103 em planta baixa fica da seguinteforma:

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Encontramos também, no comércio, o interruptor paralelo bipolar, o qualé utilizado quando a tensão é 220 V, entre fase a fase, conforme a figura 4.105.

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Observamos que no interruptor paralelo bipolar existem quatro retornos entre osdois interruptores.

4.3. Interruptor Intermediário4.3.1. Como Instalar Lâmpadas Incandescentes com Interruptor

IntermediárioIntrodução

Esse tipo de interruptor é utilizado quando desejamos comandar uma lâmpadaou grupo de lâmpadas por três ou mais pontos diferentes.

São utilizados em escadas de vários andares, salões com vários acessos ecorredores de acesso para vários quartos.

Características

É possível usar qualquer número de interruptores intermediários. As figuras4.109 e 4.110 mostram a instalação do interruptor intermediário. É preciso observar queele está instalado entre dois interruptores paralelos, razão pela qual é denominadointerruptor intermediário ou four-way. O interruptor intermediário possui quatro terminais.Deve-se tomar o cuidado, quando da instalação do interruptor intermediário, para nãoconfundir com o interruptor bipolar, pois os dois são similares visualmente.

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4.3.2. Interruptor Intermediário para Embutir

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Como instalar corretamente uma lâmpada incandescente de 60W/127V, comandada por um interruptor intermediário.

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Representação da seqüência de percurso dos condutores

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Esquema unifilar e multifilar de um circuito com “n” pontos de comando

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4.3.3. Perspectiva Cônica da Instalação com Interruptor Intermediário

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4.3.4. Perspectiva Cavaleira

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4.3.5. Instalação de Eletrodutos

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4.3.6. Instalação em planta Baixa com Interruptor Intermediário

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Representação de como é feita a passagem de condutores na prática, conforme indica o esquema da figura 4.119.

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Representação do comando de duas lâmpadas incandescentes de 60W/127V, comandadas por um interruptor intermediário.

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Representação em planta baixa das instalações da figura 4.121.

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Para facilitar o entendimento da representação da fiação, distribua os componentes a serem instalados, como indica a figura 4.123.

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Compare as figuras 4.122, 4.123 e 4.124, e observe que o número de condutores emcada trecho é o mesmo. Podemos representar uma instalação com interruptoresintermediários também em prumadas. Vamos pegar como exemplo a escadaria de umprédio, conforme a figura 4.125.

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Caso você não tenha entendido a representação da fiação, redistribua oscomponentes, conforme a figura 4.125, e realize as ligações.

6.4. Interruptor de Minuteira6.4.1. Introdução

O interruptor de minuteira é um dispositivo de comando de iluminaçãoque necessita da ação humana para ligar o circuito, desligando-seautomaticamente após algum tempo previamente regulado.

Em alguns ambientes de acesso comum, a circulação das pessoas émuito freqüente, porém quando o movimento é reduzido, à noite, por exemplo,a possibilidade de lâmpadas permanecerem acesas desnecessariamente émuito grande, porque normalmente as pessoas delegam a outrem aincumbência do desligamento das lâmpadas. Por isso, recomenda-se quenesses locais sejam utilizados dispositivos especiais que mantenham aslâmpadas acesas somente no momento em que uma pessoa estivercirculando, desligando-se automaticamente logo em seguida. Esse dispositivorecebe o nome de minuteira.

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4.4.2. Aplicações- Iluminação de escadarias de prédios de apartamentos;- Corredores;- Ambientes que necessitam ser iluminados durante curtos períodos de tempo;- Hall social de apartamentos;- Ante-salas.4.4.3. TiposOs tipos de minuteiras encontrados atualmente no comércio são as eletrônicas. Devido às dimensõesreduzidas, substituem com vantagem as precursoras eletromecânicas e eletropneumáticas.Podem ser:- de sobrepor, com fixação diretamente na parede com suporte apropriado ou fixadas no quadro dedisjuntores (figuras 4.127).- de embutir, que podem ser instaladas com facilidade em uma caixa 10 x 5 cm.

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Nota: A minuteira apresenta um aquecimento normal, que édissipado em suas partes metálicas laterais (6). Sendo assim,na sua instalação, deve ser mantida uma distância entre ela eoutros aparelhos (disjuntores, outra minuteira, etc.).

4.4.4. Funcionamento1. Ao pressionarmos o botão de campainha (pulsador), é

fornecida a tensão necessária para o funcionamento docircuito da minuteira.

2. A temporização pode variar de 15 segundos a 5 minutos.

3. Após o tempo programado para a lâmpada permaneceracesa, ocorre um pré-aviso de extinção com 50% dasluminosidade durante 10 segundos.A minuteira possui os seguintes componentes:

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-Interruptor (1): com duas posições, para manter as lâmpadaspermanentemente acesas em função da minuteira.

-Lâmpada néon (2): auxiliar na regulagem da temporização.

-Jumper (3): elimina o pré-aviso descrito anteriormente quandoretirado. Isso evita a possibilidade de funcionamento irregular delâmpadas fluorescente.

-Regulagem de temporização (4): deve-se girar o botão com uma chavede fenda para a esquerda para diminuir (-) ou à direita para aumentar(+), sem forçar seus limites. Para simular o acionamento dos pulsadoresem outros locais (hall, corredor ou escada), coloque o interruptor (1) naposição “permanente”, e em seguida na posição “minuteira”. O tempoque a lâmpada controladas pela minuteira permanecem acesas.

- Fusível (5): para substituir o fusível, puxar a lingüeta docompartimento e colocar o novo fusível (10 A).

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4.4.5. Instalação

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Atenção: Não ligue os dois fios da rede diretamente ao aparelho, pois isso causa sua queima.4.4.6. Exemplos de Esquemas

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Atenção: Esse tipo de minuteira é bivolt, e pode ser utilizado nos sistemas: FN = 127 V ou FN = 220V. Deve-se evitar a alimentação pelo sistema FF = 220 V, porque a fase permanece ligada diretamente àlâmpada (carga), o que é proibido pela Norma NBR 5410:2004.

4.5. Interruptor Horário4.5.1. Introdução

O interruptor horário, ou relé horário, ou simplesmente temporizador, é um dispositivo quepossibilita programar, ligar e desligar automaticamente circuitos elétricos em tempos predeterminados.

Quando instalado em edifício, industria, comércio ou residência, pode se tornar uma forma eficienteno gerenciamento do consumo de energia.

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4.5.2. Tipos de Interruptor HorárioExistem dois tipos de interruptor horário ao funcionamento e programação:

a- Quanto ao funcionamento podem ser:- eletrônico (figuras 6.134 e 6.135B);-motorizado (figura 6.135 A).

b- Quanto à programação podem ser:- diário- semanal.

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4.5.3. Aplicações- sistema de irrigação;- aquecimento e preparação de máquinas industriais (extrusoras, fornos, etc.);- sistemas de aquecimento central para água (residencial ou industrial);- câmaras e balcões frigoríficos;- comedouros automáticos;- controle automático de luminosos, vitrines, jardins, etc.;- ar condicionado central;- sistema de alarmes;- controle de circuito de iluminação acionado por interruptor automático de

presença;- ligação pontual de sinos, sirenes, buzinas, etc.

4.5.4. ProgramaçãoA programação do interruptor horário é rápida e fácil, e permite sua utilização

tanto em industriais como domestica. Nos interruptores horários eletrônicos, aprogramação é acertada de maneira digital, semelhante à feita em rádio-relógio,possibilitando muitas variações: liga-desliga todos dos dias, apenas nos dias úteis eoutras situações conforme a necessidade.

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Os interruptores horáriosmotorizados possuem base detempo por meio de oscilador aquartzo, visor graduado pormicromotor passo a passo e aregulagem é feita por cavaletesextraíveis ou por pequenos “clipes”imperdíveis (figura 4.135 a).

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6.5.5. Exemplo de Esquemas

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4.6. Relé de Impulso (Ri)4.6.1. Introdução

O avanço tecnológico, especialmente no que se refere à área deconstrução civil, vem possibilitando a realização de projetos com um padrão desofisticação cada vez mais arrojado, seguro e com baixo custo.

A utilização de relés de impulso (Ri) é uma alternativa extremamentesimples, eficiente e segura na atividades relacionadas a instalações elétricasem geral, especialmente no comando de iluminação e outras cargas, eapresenta considerável redução de custo de material e mão-de-obra.

O relé de impulso (Ri), criado há quase 50 anos, também conhecidocomo relé “step” ou de passo, muito utilizado na Europa, especialmente naItália, tem o seu princípio de funcionamento no relé eletromagnético quedevido à sua simplicidade e economia deveria fazer parte de todas asinstalações elétricas.

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4.6.2. Vantagens da Utilização do Relé de impulsoO emprego do Ri torna a instalação extremamente versátil, como, por exemplo:- Pode substituir com eficiência os interruptores paralelos e intermediários.- Pode acionar mais de um circuito ao mesmo tempo com um único sinal.- Torna possível comandar todas as luzes externas de uma casa, como prevenção anti-roubo, a partir

de qualquer uma de suas dependências, sem o incômodo de um ponto fixo ou a complexidade de sistemassofisticados de comando.

- Possibilita a redução de custos do material necessário para os condutores, uma vez que o comandose processa por meio de pulsadores (botões de campainha) com apenas dois condutores.

- pode ser utilizado para o comando de grande quantidade de lâmpadas fluorescente (de 10 A ou 16A) com apenas um pulsador.

- Sinais de saída são completamente isolados e independentes dos sinais de entrada.- A tensão de controle da bobina (entrada) pode ser consideravelmente menor que a dos contatos

(saída).- Um relé pode controlar sinais DC por meio de sinais AC ou vice-versa, e ainda comandar altas

potências com baixos sinais de tensão.4.6.3. FuncionamentoO relé de impulso (Ri), quando inserido num circuito, tem a características de alterar o seu estado ou

posição dos seus contatos – aberto-fechado; fechado-aberto – quando aplicada uma tensão nos bornes (A1eA2) da bobina, ou seja, “enviando um pulso de tensão à bobina do relé (que permanece energizada somenteenquanto durar o pulso), o efeito eletromagnético faz uma pequena alavanca acionar um came (espécie deroda dentada) que abre e fecha contatos. Ao término de cada pulso, esses contatos permanecem fechadosou abertos, e a bobina desenergizada. O came é uma peça mecânica trabalhada para receber umaprogramação, disponibilizando várias alternativas para aplicação com diferentes seqüências”.

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Com o uso do Ri, no lugar dos interruptores paralelos eintermediários são instalados pulsadores (botões decampainha) em número ilimitado ou quanto for necessário,com a vantagem de utilizar só dois condutores de apenas 0,5mm². Para os interruptores paralelos se utilizavam trêscondutores e para o intermediário, quatro condutores de 1,5mm² (NBR 5410:2004 - Tabela 47 ou Tabela 10.6, página 224).

No momento em que for acionado qualquer pulsador, fecha-se o circuito (ascendem-se as luzes) e ao acionar novamente omesmo pulsador, ou qualquer outro pulsador, abre-se ocircuito (apagam-se as luzes). Com o Ri é possível comandaroutras cargas desde que seja observada a capacidade decorrente de seus contatos.

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4.6.4. Exemplos de Esquemas

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Observe uma comparação entre os dois tipos de instalação (com relé de impulso e com interruptores paralelos e intermediários, como mostram as figuras 4.146 e 4.147).

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Nota: Fontes de referência Catálogos da FINDERComponentes Ltda.

4.7. Interruptor Automático por Presença4.7.1. Introdução

O interruptor automático por presença é eletrônico ecapta, através de um sensor infravermelho, a radiação decalor de pessoas, animais, automóveis, etc., que estejam noslimites perceptíveis do dispositivo.

Possibilita o comando automático da iluminação deambientes onde não é necessário manter as lâmpadaspermanentemente acesas, ou seja, proporcionandoconsiderável economia de energia.

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4.7.2. AplicaçõesO interruptor automático por presença pode ser instalado:- Nas residências: Iluminação da área externa, bem como hall social,

ante-salas, escadas, banheiros ou garagens;- Nos edifícios residenciais ou comerciais: iluminação de salas, escadas,

recepções, estacionamentos, jardins ou até andares inteiros;- Nas lojas e magazines: iluminação de vitrinas, painéis luminosos,

banheiros ou provadores;- Nas indústrias: iluminação de pátios, jardins, almoxarifados, armazéns,

vestiários ou estacionamentos;- Na segurança: acionamento de alarmes sonoros ou luminosos, para

ligar câmaras de monitoração de TV ou outros dispositivos de proteção;- Na automação de portas de lojas, escritórios, garagens, shoppings ou

aeroportos.4.7.3. InstalaçãoO interruptor automático por presença deve ser instalado num local

protegido, onde os raios solares não incidam diretamente sobre ele (figura4.146). Entretanto, por possuir o índice de proteção 33, pode ficar exposto àchuva sem ser prejudicado.

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Deve ser fixado a uma altura aproximada de 2,50metros do solo, de maneira que a movimentação depessoas, animais, veículos, etc, seja de preferência natransversal, atingindo o maior número de raiospossível, bem como o seu visor articulável deve serposicionado de modo que o seu campo de atuaçãoseja cortado na altura da cabeça de um indivíduo(figuras 4.147 e 4.148).

A fixação pode ser feita sobre uma caixaembutida 4" x 2" ou diretamente à parede por meiode buchas.

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4.8. Relé FotoelétricoA utilização generalizada dos interruptores fotoelétricos, no controle individual

de luminárias, trouxe consigo uma grande demanda desse tipo de aparelho nasempresas de energia elétrica, mostrando a necessidade de aparelhos mais simples,mais seguros, mais econômicos e de alta confiabilidade.

O modelo D2A/71, desenvolvimento do modelo D2A/68, pois utiliza o mesmo ejá consagrado relé térmico com "Stabliterm", incorpora uma série de inovações, quemelhora ainda mais o desempenho desse tipo de aparelho.

No projeto, todos os componentes elétricos, como: relé térmico, fotocélula eresistor de amortecimento do pára-raio estão fixados na base de montagem, sendo,por conseguinte, facilmente substituíveis.

O interruptor fotoelétrico D2A/71 somente possui as seguintes peças:- Tampa protetora;- Base de montagem com as ligações e conectores cravados;- Fotocélula;- Relé térmico com "Stabiterm";- Pára-raio com resistor de amortecimento;- Base de conexão com a rede.

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Funcionamento do Relé Fotoelétrico - Iluminatic RM 74/N1. Uma corrente alternada flui do terminal da linha pela bobina do relé e da fotocélula até o

terminal "comum".

2. O fluxo da corrente através do relé é controlado pela resistência da fotocélula, que varia,inversamente, à intensidade de luz recebida pela fotocélula (LDR-SCR).

3. Ao cair o nível de luz até o ajuste desejado em lux, o fluxo da corrente diminui até o ponto emque a armadura do relé é solta e os contatos de carga fecham-se. Observa-se que, por motivo demaior segurança, os contatos de carga estão normalmente fechados.

4. Ao aumentar o nível de luz, o fluxo da corrente também aumenta até o ponto em que aarmadura do relé se energiza e se abram os contatos de carga. O pára-raio fica entre o terminalda linha e o terminal comum com a finalidade de absorver elevações repentinas de energia,protegendo assim tanto o aparelho como a lâmpada e o reator.

O LDR (Light Dpendent Resistor) é um componente eletrônico (SCd - Sulfeto de Cádmio), quevaria sua resistência de acordo com o nível de luz incidente. Assim, durante o dia, quando a luz éintensa, a resistência de LDR é baixa, da ordem de 2.500 ohms, ao passo que à noite seu valorsobe a vários Megohms.

Para obter uma uniformidade ao ligar e desligar de luz durante as sucessões de dias e noites, ocircuito do relé é ajustado para ligar entre 3 - 15 lux e desligar entre 15 - 60 lux.

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Funcionamento do Relé Fotoelétrico - Tecnowatt 7007

A corrente alternada passa do terminal fase por meio da resistência e dafotocélula, em série, até o terminal neutro.

Essa corrente que passa pela resistência vai aquecer indiretamente obimetal e desligar o contato (NF).

A corrente que passa através da resistência é controlada pela resistênciada fotocélula, e está relacionada com a intensidade luminosa que age sobreela.

À medida que a intensidade luminosa que está incidindo na fotocéluladiminui, a corrente também diminui devido ao acréscimo do valor daresistência da fotocélula, até atingir um ponto em que o contato se fecha(lâmpada acesa).

À medida que a intensidade luminosa cresce, a corrente aumenta atéatingir um ponto em que o contato se abre (Lâmpada apagada).

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4.8.1. FinalidadeDestina-se principalmente ao controle do ligar e desligar

de lâmpadas fluorescente, incandescente ou a vapor demercúrio, vapor de sódio, etc., em função da luz ambiente.

4.8.2. AplicaçãoDestina-se ao comando fotoelétrico automático da

iluminação de ruas, avenidas, praças, fachadas de prédios,jardins, monumentos, áreas públicas, pátios, etc.

4.8.3. TiposOs relés fotoelétricos pode ser instalados em redes de

corrente alternada de 127 V ou 220 V, 50/60 Hz. Para os relésfotoelétricos da Iluminatic "RM 74/N", a tensão de trabalhopode variar de 90 - 140 V, se for monofásico (127 V) e de 180-250 V se for bifásico (220 V).

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Tensão de Trabalho 90-130 volts ou 180-250 volts conforme especificação

Nível de aclaramento ao ligar 5 a 20 lux

Nível de aclaramento ao desligar 25 a 100 lux

Carga Máxima 1.000 watts – 1.800 volt-ampères

Tensão disruptiva do pára-raios Aproximadamente 2.250 volts

Retardo de tempo 20 a 40 segundos

Temperatura ambiente de trabalho -30 C + 50 C

Peso do interruptor com base 345 gramas

4.8.4. Especificações GeraisTabela 4.1

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4.8.5. Esquema de LigaçãoOs esquemas seguintes representam as várias combinações possíveis de ligar o relé com

a carga, contensões diferentes.

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-Interruptor aberto: lâmpada permanentemente acesa.

- Interruptor fechado: funcionamento normal do produto.

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Observação: o relé fotoelétrico deve ser instalado com o centro da janelavirado para o sul e de modo que a luz da lâmpada não incida diretamente sobre ela.

4.8.6. Como Instalar Lâmpadas com Relé FotoelétricoO relé fotoelétrico é aplicado em grande escala para o comando de:- iluminação de ruas e avenidas;- praças e jardins;- entroncamentos rodoferroviários;- áreas de estacionamento;

- iluminação externa de residências.

4.8.7. Comando de Lâmpadas Incandescente por Relé FotoelétricoO relé fotoelétrico, no comando de lâmpadas, substitui o interruptor, porque o

relé aciona automaticamente as lâmpadas com o anoitecer.

Vamos comandar duas lâmpadas incandescente de 60W/127V por um reléfotoelétrico de 1.000W/127V.

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4.8.8. Comando de Lâmpadas a Vapor deMercúrio por Relé Fotoelétrico

O relé fotoelétrico é utilizado, frequentemente,para o comando de lâmpadas a vapor de mercúrio,pois são bastante utilizadas em áreas externas, comopraças, jardins, ruas avenidas. Como Vimosanteriormente, pela sua forma de construção, alâmpada a vapor de mercúrio necessita de reator parao seu funcionamento.

Assim, o comando de uma lâmpada a vapor demercúrio de 125W/220V por um relé fotoelétrico de1.000W/220V, deve ficar da seguinte forma:

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A lâmpada a vapor de mercúrio pode ser comandada tanto por reléfotoelétrico, como vimos anteriormente, como por um interruptor bipolar, conformeem seguida. Devemos salientar que cada lâmpada a vapor de mercúrio precisa de umreator.