I FOLHETIM™ A mocao flo concelliomemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00191.pdf · attestado...

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-..-.' ¦ - ¦¦.. ¦ ,;Vv™ i # PERNAMBUCO Recife Quinta-ieira; 23 de Agosto de 1906 ANNO XXIX 1 ssaasaaamssaBaaweaaMisasa sM^gieB»BBBBBaBgB^aiaaaa3as»M8^^mjMMjMgMggB^a^^M^^g ¦: 2^SWEHHBHiBE8SKi.1«aWliQâ3iHaB ÀSSIGNATURA i CAPITAL Trea mezea . ¦:-« . . . . . 8S000 Sei9 mezes«•' 123000 PAGAMENTO"ADIANTADO Numero do dia 100 réis FOLHETIM™ I 3?W ^SailQítí ATURA FORA DA CAPITAL. Seis mezes.. „, Um anno - .. -- PAGAMENTO . . . 14Í50OO .... 27SOÜÜ ADIANTADO Hntnero ãtrazado 200 rala Ch. Lomont e P. B. Ghensi Os últimos dias da Atlantida (TradneçSo especial d'A PROVÍNCIA) (SEGUNDO O MANUSORIPTO DE DA HE'LA) UM LYRIO SOB A TORMENTA XI . Mas Rustem sabia que uma vez que dçsse a sua palavra, elle a sustentaria ató o fim, e foi um allivio para elle pôr em suas mãos experimentadas uma parte do poder, cujo peso, até o presente, o esmagava só. Soroé quiz agradecer, ella própria, o seu defensor. Sua graciosidade tocante, suatris- teza contida, muito explicável pelos males do reino aliás, commòreram o guerreiro. Inclinou se sobre a mão que ella lhe es- tendia, ergueu-a até os seus lábios com um terno respeito, quasi paternal. Ooragem, ó rainha!—disse elle n'um tom de elevada cortezia que sa podia esperar de um descendente dos Pa Hera, e que re- presentava para elle o maior brilho da sua herança: -tendes subditos fieis. Havemos de vencer com a ajuda dos deuses! Qaando Iztemph invocava o auxilio do céo, podia-se ter a certeza de que elle oceu- paria o mais possivel por lhe poupar a sua Rustem e elle discutiram então o plano de campanha emquauto se enviava aos prin- cipaes capitães a ordem de se reunirem em concelho. A escolha do novo chefe, ou antes lugar- tenente d'Argall, pois tal foi desde logo o seu titulo, obteve, como o previra RusUm, uma approvação geral. As mesmas tropa» o saudaram com acclamações. O concelho estava apenas reunido quando Se receberam noticias da marcha de IUaz. O vassallo rebelde avançava, como era fa- cil de o esperar, pela grande estrada que li- gava a capital ás províncias do norte, con- tornando a massa do Bol-Ghé. Existia ahi, entre dous desfiladeiros, a um dia inteiro de marcha da oidade, uma plani- cie assás vasta, onde mais de uma vez já, se havia decidido a sorte dos soberanos atlan- *ag *  montanha projectava para o mar, a ai- euas milhares de passos distantes um do ou- tro, dous contra-fortes em forma de esporões, «aj'as cri3tas denticuladas se abaixavam gra- dualmente sam cessar de formar um redneto «ontinuo, pouco mais ou menos insuperável. Um dos dous, entretanto, subitamente ter- minado por uma aresta vertical deixava, en- tre si e a praia batida das ondas, um inter- vallo de uma centena da passos A moca o flo concellio O ridículo dos planos de guerra do dr. Rosa e Silva planos que ató hoje se limi- taram a ataques aos cofres públicos e a ar- rombamente de casas ou moveis e termina- rão, sem duvida, por emissões de apólices exigiu do professor Silva ülragoso, espécie de correligionário de todos os partidos, um attestado da grandeza de seus enthusias- mos e da valia do concelho municipal do Recife: lação, visto ter a assembléa exgottado o seu mandato. « O presidente da relação recusou entrar em exercício. « Em seguida, o dr. Fausto Cardoso diri- giu-se ao dr. Homero de Oliveira, vice-pre- sidente da relação, que tambem se recusou a assumir o governo., « Então, o dr. Fausto Cardoso communi- f cou-me, como terceiro substituto constitu- cioaal, a fim de assumir o governo, o que acceitei, entrando em exercício immediata- mente. « Reina completa paz nesta capital e no interior.—Loureiro Tavares.» « Cheguei a Sergipe aconselhando a paz, official elogiou a minha I.tanto que o jornal conducta. « Na noite de 8, recebi uma commissão do batalhão de policia, chamaado-me ao uu vj;>cauo, ex;.ao. sr. aesemoargwaor oigis mundo Antônio Gonçalves, sua franca e leal ádhesão ás medidas por s. exc. postas em pratica para a manutenção da ordem pu- blica e garantia do principio da autoridade, protestando ainda sincero apoio á sua sabia e honrada administração. Sala do concalho municipal do Recife, 21 de agosto de 1906.— Silva Fragoso. » O professor Silva Fragoso, de accordo com as patranhas vindas do Rio, admittiu a hypothese da renuncia ou da queda do dr. Sigismundo Gonçalves. S. s. prepBrou-se para as circumstancias evèntuaes de uma política sem raízes, um governo que estre- mece ao sopro de boatos e se arma contra 03 duendes de seus próprios terrores; es- creveu a moção de apoio, deixando em branco a linha destinada ao nome de quem se apossasse do cargo, e esperou a hora op- portuna. Não subiu o dr. João Coimbra; aqui não chegaram os exercites do dr. Cupertino Cintra o general dos telegrammas apa- vorantes do dr. Rosa e Silva —; não ha no- ticias das esquadras do dr. José Marianno ou dos balões estratégicos do coronel Del- miro Gouveia e todos os preparativos de re- sistencia heróica, da creação da guarda de honra up, guarã, and at them ! á com- ! pra de revólveres e pistolas para as legiões j de subdelegados serviram apenas aos inte- (resses de alguns em prejuízo dos interesses de todos. | O dr. Sigismundo Gonçalves deve estar certo de que os applausos do professor Sil- va Fragoso e do concelho do Recife saúda- riam nos mesmos termos o governo de seus adversários se elles dominassem hoje e não ; fossem inacreditáveis balelas as denuncias perturbadoras da tranquillidade de s. exc. O O outro prolongava se, adelgaçado, porém professor Silva Fragoso não constitua uma mais alto ainda que as mais altas torres, ató embeber a sua base na espuma das vagas. Fora preciso abrir ahi, pela mão do homem, nma aberta bastante larga para que quatro oarros podessem cruzar-se por ella de frente. Esta aboboda, da altura de doze covados, d^ comprimento de quarenta, apresentava aaturalmente. defendida por um punhado de komens, umobstaculo quasi insuperável para x passagem da um exercito..... Por isso chamavam-n'a «a chave da Atlan- tt<*> ou simplesmente a «Chave>, porque o aosaitante que a tivesse surprehendi<io ou d'ella se apoderado á força pela manha, pó- dia achar-se á noute,—e a cou3a se tinha via- to—ás portas da cidade sem defeza. Parecia, á vista disso, que bastaria mandar tmardar por algumas companhias aquelle defiladeiro temível, e Rustem não se esque- eerade o íazar, ao primeiro rumor darevol- •feidellloz.lias esperar alli os rebeldes apresentava «srtos inconvennientes. Era, primeiramente, lhes reconhecer implicitamente a supenori- dado em campo aberto e raso, confissajohu milhante, perigosa, que devia exaltar-lhes a audácia e tinha o risco de desmoralisar o ' exercito legal. Seria eternisar a guerra, abandonand» de todo ao inimigo as províncias do norte, da a uai não oecupava actualmente senão a me- Sor parte; a metade do reino, e a que talvez eonservava neste monento mais recursos Ir» emfim se expor ás Tiombanas de *"'* populaça d'Atlantis, que. sem tardaria em se das excepções dos políticos do dr. Rosa e Silva: s. s. ó um typo de regra geral e ra- rissimos se afastam de seus moldes. O dr. Sigismundo Gonçalves administra. va Pernambuco quando, vinte e quatro ho- ras depois de sua ascenção festiva, se ope- rou a mudança de regimen. S. exc. desceu as escadas de palácio em companhia de uma op duas pessoas ou, talvez, sosinho. Quantos <amigos» procuraram s. exc. quartel para dar ordens. Recusei perempfeo- riamente, embarcando ás 5 horas da mahhã para ir visitar os túmulos de meus pães e de minha filha, declarando sair desta capi- tal para evitar uma revolução. «Antes do povo intervir pedia licença para queimar os troncos das algemas, pai- matorias e chic>te3, existentes em todas as localidades.' Era minha resolução sair do interior para tomar o vapor de 12, quando recebi telegramma do commandante do porto, chamando-me para a capital, a fim de ga- rantir a vida dos adversários. Chegando a esta capital, iui á casa des- te, onde estavam o presidente do estado, o senador Olympio de Campos e amigos, com os quaes conferenciei cordialmente. Este» resignaram por escripto os seus car- gos, entregando-rne o titulo de resignação, pedindo-me garantias de vida. « Mandei desarmar os populares, que cer- cavam a casa e percorriam as ruas. « Falei á multidão, que jurou respeitar os adversários, ficando todos garantidos. « Jamais concorreria para um movimento revolucionário. « Recebida a resignação, convidei o suo- cessor legal do governo, dr. Tavares, juiz da Relação. « Reina completa paz em todo o estado. « Saudações— Fausto Cardoso. > Communico que renunciei o cargo de presidente do estado—Guilherme Campes. » No expediente de 13 foram lidos na ca- mara e senado mais estes despachos: « Communico a v. exc. que em 10 do cor rente, na qualids.de de presidente interino do tribunal da relação, assumi o governo deste estado, por haverem renunciado o maniato o presidente e o vice-presidente, desembargador Guilherme de Souza Campos e bacharel Pellino Francisco de Carvalho Nobre.—Loureiro Tavares > « Hontem, o commandante do 26 ° bata- lhão, saltando em terra, coaferenciou com o senador Olympio de Campos, com o presi- dente e vice-presidente, que declararam ha- ver renunciado e não assumirem o gover- no ainda que apoiados pela torça federal. Depois, o commandante conferenciou em palácio com o novo presidente e commigo, dizendo reconhecer a legalidade do novo governo, visto a declaração dos resignata- rios. Affirmo que os adversários assim pro- cederam por não terem absolutamente com quem governar e estar commigo todo o es- drada, de suas muralhas, hoje arruinadas e prestes a desmoronar ! Vale a pena recor- dar o feito spartano de nossos patrícios que celebrisou o forte de Coimbra: A 29 de dezembro de 1864 a guarnição do forte, ao todo 155 homens, officiaes e pra- ças, incluindo paisanos e dez Índios auxi- liares, depois de dois dias de heróica resis- tencia e exgottadas as munições,era obriga- da a evacual-o diante d'uma esquadra pa raguaya. Dizem os. mais brilhantes es oriptores de nossa terra que nos fastos mi- litares mais gloriosos não ha exemplo de bravura superior á desse punhado de valen- tes, repellindo mais de uma vez os assaltos do inimigo, que inesperadamente os acoo- mettera com 13 navios, 50 canhões e mais de 4 mil homens destinados a se apoderarem d'aquelle o d'outros pontos fluviaes da pro- vincia. Achavam-se n'aquelle ponto os pequonos vapores brasileiros Ambzmbahy, com 34 ho- mens de guarnição. na quasi totalidade de aprendizes marinheiros e 2 peças de 32 e o Jaurú com 16 homens, sem artilharia. Par- tindo o Jaurú, por ordem do bravo coronel Porto Carreiro, commandante do forte, para levar a Corumbá a noticia da invasão, ficou o Ambambáhy em presença da esquadra inimiga composta de 8 vapores, 2 escunas, 1 patacho e 2 l&nchões, montando 51 ea- nhões e com as guarnições reforçadas por tropas do exercito paraguayo. Oommandíva o Ambambáhy o 1.° tenen- te da armada Balduino de Aguiar, que, sem iutimidar-se com a enorme superioridade dos inimigos, lhes fez frente durante aquel- les dois dias. Logo ás 10 horas da manhã do dia 27, qaando recebida a altiva recusa de render-se opposta pelo coronel P*rto Carreiro á intimação do chefe paraguayo, começou este a mover-se, dissipado o ne- voeiro que encobria a esquadrilha, ancora- da abaixo do forte, abrio a canhoneira bra- sileira fogo sobre as columnas que procura- vau desembarcar e não cessou ata 7 i/.2 da noite. Contra ella assestaram os paraguayos to- dos cs canhões de bordo a cujos disparos vieram juDuar-se os de uma bateria que es- tabeleceram na margem fronteira a Ooim- bra e d'est'arte conseguio embargar a mar- cha de um batalhão que seguindo pela fral- da da montanha tentou escalar o orte, até que exgottadas as munições d'este ponde re- tirar a g.iarnição e ieval-a rio acima. Coimb.ae?tá hoje meihor artilhada mas sem deíesa de obra alguma I Como este ponto rormidavel ha outros, com* o Feixe dos Morros, o morro de Conselho e outros muitos que a nr te reza dispoz ás margens do Paraguay para melhor defesa do Bra sil! Tudo... como a natureza nos deu; a mão do homem ainda nada fez! A nossa chegada ao Ladario trouxe enor- me apoio material a esta zona e tranquilli- dade ao povo assustado. Anciamos por noticias e buscamos co- nhecer o inicio, as causas, os recursos, os processos e o andamento da revolução. Tu- do isto será longa e opportunamente am- pliado. Por hoie para não perder o « For- tuna > que desce para Assumpção, direi apenas que esse movimento foi preconcebi- do e calmamente preparado em Corumbá, d'gqui a 4 iji milhas, sob os auspícios do coronel Sebastião Bandeira e d'uma porção de officiaes da guarnição de Corumbá que forneceram dos depósitos do exercito, ar motivos para lustos ou receios de qualquer nu- tureza. Apresentamos a s. exc. as nossas felicita- cões: o professor Silva Fragoso é o noiso ap- psrelho sísmico, apparelho de confiança, nosso e de toda a gente. A idéa da medalha de ouro, offerecida ao «Iibertador> de Matto Grosso, coronel Generoso Ponce, nas homenagens de Cuyabá, partiria do mesmo professor Silva Fragoso se elle tivesse andado por ali, a prestar serviços ao coronel Antônio Paes. II Minutos depois da renuncia do dr. Guilherme Campos, monsenhor Olympio Campos disse mo dr. Fausto Cardoso que estava sem partido. TJma ovelha mi, apenas uma, deitou a perder o rebanho de que s. exc. era o pastor absolu- to.6 Como sSo frágeis os poderios terrenos! B ha ainda quem acredite na eternidade de cousas transitórias l ÜE Contaram ao Jtrnal Pequeno a historia da construcçEto de um subterrâneo do quartel da praça Barão de Lucena ao palácio do governo, para servir de caminho às forças de policia.Vinagre TINTO E BRANCO em quintos, de- O Jornal do Recife explicou hontem e sagre- cimos e vigésimos vendem Santos da Fi- do desse buraco mysterioso:8 gueira & C. e garantem sob sua palavra de « Enormes formigueiros est&o damnificando | honra que ó puramente de vinho de suas pro resultado;* esperados e o aeronauta se vir em perigo, o balão fará amortecer a qnéda. Santos Dumont é nm h^mem camteloso. Como o outro qn« diz : —<•¦!*<¦ io se as barbas do visinko a arder, pomos as nossas de molho. O fim trágico de Severo está ainda vivo na memória de todos os sportmen que se entregam ao estudo d* locomoção aérea. Fazemos votos sinceros pela victoria, pela inteira réussiie do brasileiro popularissimo em Paris, o homem que tanto tem honrado o nome do Brasil no extrangeiro com as suas tentativas, muitas dellas coroadas de sue- cesso. E que vietoria não seria para aeronáutica si o aeroplano de mont obtém os dois prêmios ! Todos os jornaes e illustrações de Paris se oecupam dos novos trabalhos de Santos Dmmont. Comprem o café do Victorino; o melhor que se encontra em todas as mercearias e na fabrica á rua do Aragão n. 37. - !¦¦ i»mei mi— ^Sementes novas de hortaliças acabam de recer—Miranda Souza & G. a sciencia Santos Du- casa no dia seguinte ? Correram os tempos e chegou o 18 de dezembro, a victoria da política de s. exc. O dr. Sigismundo Gon- çalves extenuou-se a contar o numero de adhesões e em poucos momentos o* grupo da meia dúzia de fieis do dr. Martins Júnior appareceu-lhe transformado num partido de governo. As duas phases -que nós relembra- mos não permittem ao dr. Sigismundo Gon- çalves o consolo de uma illnsão. O profes- sor Silva Fragoso ó pequeno e segue o exemplo dos grandes. Quem inventou o dr. Elpidio de Figueiredo? Foi o dr. Rosa e Silva? Não: foi José Maria e assim quasi todos ou todos. Não vale a pena o rol des- sas firmezas políticas: o dr. Sigismundo Gon- çalves deve sabel-o e não enganará s. exc. '. Hontem, apÓ3 a declaração do comraan-} mas, inclusive canhões, munições aburdan_ I dante, reconhecendo o novo governo, dirigi- tes, gente, etc. ! A ordenança do coronel i me ao senador Olympio de Campos e ao sr. Bandeira e officiaes do seu estado maior em | Guilherme Campos, a fim de indicarem de- j acompanharam a revolução e estão agindo toda a duvida, nao. ^ protestos inúteis ou de inúteis de- j nsubordinar e em dar outros% _ * . ..cia rações de apoio. Nada ha: se alguma cou-1 ^'historia mostrava que, por se cofaduzi-sa houvesse, as andorinhas do verão do dr. i putados á minoria da assembléa do estado, visto não querer governar com a unaaimi- i dade, mas sim com opposição que discuta e critique. j Confessaram não terem mais partido nem se envolverem mais em política. Mantenho [ relações cordiaes com os adversários cahi- .. dos, visitando-os sempre. Tenho toda a dedicação da minha terra, I me servindo desta influencia para en- grandecel-a pelo dire*.to, pela justiça e pela liberdade de toda a opposição. I A minha obra, abençoada pela Providen- j cia, reconhecida e acceita pelos adversários, : mudará a guerra sanguinolenta em movi- mento nobilitador da alma sergipana, feito sem uma prisão.—Saudações.—Fausta Cardoso.-» Vem a propósito a transcripção de alguns despachos insertos no Jornal de Sergipe de 5 do corrente, poucos dias antes desses acontecimentos: <Rio, 4. O senador Coelho e Campos rem assim, os soberanos atlantes haviam in- *Rosa e Silva abandonariam s. exc. como ?ariavelmente sacrificado os seus capitães e abandonaram os outroa. * —Nosso terreno de batalha é entre oi dous desfilladeiros! disse Iztemph, depois deter exoosto oa seus planos com inteira appro- Tacão de Rustem:—Os próprios deuses pare- ce aue prepararam o campo fechado, para aue ao menos, foasem abreviadas as coavul- aões sansuinolentas e as luetas fratncidae. O concelho, nnanimemente.se pronunciou M mesmo sentido. restava pôr o exerci- to em movimento a fim de chegar primeiro i tem sido muito felicitado pelo general Pi- j nheiro Machado e por todos os políticos por {ter acceitado a chefia do partido opposicio- Se o dr. Sigismundo Gonçalves ainda tem ni8ta do estado. Conferenciei com Coelho e Campos, que me declarou estar muito satisfeito com a indicação que de seu nome fizeram os ami- gos no estado. > en- i duvidas sobre as patranhas da revolução feita em despachos do Rio, medite na extra nha attitude de seus carnigos», os «amigos» de seu governo, e não perca um minuto de somno a ouvir os gritos de «alerta» do dr. Estacio Coimbra e do dr. Elpidio de Figuei- redo. Quizeram experimentar s. exc. e nés pa- gamos o ensaio com as centenas e ceatenas de contos dos últimos dispendios. Lucraria- mos e muito se principiassem por onde acabaram, se principiassem pela moção do do concelho mu- oom ella. £aialbCes inteiros se fewndearam para a revolução: o 19.° fez fogo sob o geireral Salgado, seu inspector e eommandante do districto militar. O coronel Bandeira rete- ve telegrammas que iateressavam ao com- mando da flotilha e pelo quaes o governo ordenava a manutenção da autoridade. A •idade de Corumbá poderá ter uns oito mil habitantes. o ladrilho do corpo da guarda ds Casa de de- tenç&o, o qual está abatendo em alguns pon- tos pela grande quantidade de areia retirada pelas formigas. Os formigueiros vêm das proximidades do alludido estabelecimento, cujo administrador pedio por intermédio do dr. chefe de policia tis necessárias providencias, no sentido de «a- rem empregados os preciso meios para ex- tinguil-os.» O «cochicho», passando do ouvido a ouvi- do, engrossou a obra engenharia dasformi- gas e deu-lhe até outra direcção. IV A propósito de auxílios á lavoura, o dr. Es- tacio Coimbra acaba de fazur a maior de todas as descobertas: j. «Terificou-se desdelogo que ao governo di- rectamente ©r» impossível efiectuar o empres- ; timo por falta de autorisaç&o legislativa: a que existe no orçamento é perfeitamente inócua (!) pois faculta a valorisaçâó do assucar por ac- cordo entre os estados assuõareitos, isto é, pelo processo adoptado no Convênio de Taubaté.de todo inapplicavel ao nosso principal producto de exportação.» Autorisaçfio innocua, isto é, autorisaçSo que não offbnde ou causa damno. Do reaumo da sessão do ex-Instituto archeo- lógico e geographico pernambucano: « O dr. Pereira da Costa, obtendo a palavra, leu um trecho da Chronica de Pernambuco, que está escrevendo, referente á rua do Cabugá.— Mandou-se publicar.» Nesse trabalho o paciente historiador ha de provar-nos que o Cabugá de 17, filho do outro Cabugá, nSo é o Cabugá da rua Sigismundo Gonçalves. So foaie, o ex-Instituto archeolo- gico geographico pernambucano erguer-se-iá contra o sacrilégio. Cabugá, na etymologia do major Codeceira, eqüivale á pergunta quer eshrugar?, feita por um irm&o tatibitate do patriota que o nome da ruahoiedeo.exc.no» recordava. Perdeu-io a memória dos outros Cabugáa e o de t7im- poz-se até hontem ao respeito de todos os go- vernos e a muitas geraçOes de edis. Aguardemos a chronica do dr. Pereira da Costa. ¦J2:000$000—Hoj"e— Loteria Popular de Sergipe. pormieida Gubba.—Appareihos e ingre- diente. A ultima palavra para a completa extinc- ção das formigas. São únicos agentes no es- tado—Miranda Souza & C. Ladario, 10- Frederico Villar. -7—906. peçam o café do Victorino. puro, em todas as mercearias. Garantido f^aoRareíanéos 50:000$0O0 por 2$000, em 2* deste, o bilhete da loteria Esperança. 12:000$000—Hoje—Loteria Popuíai de Sergipe. ASSOMBROSO!! O Elixir de Mururé composto, é o único remédio que cura rhenmatismo e a syphilis com um vidro. se um prêmio -a quem provar o con- trario. Deposito—Pharmacia Conceição, rua Mar- quez de Olinda. cSeóio qne os partidários de Illaz ao logar do "°Poderia oecupar as alturas, obter, emquau to fingia atacar, algumas vantagens da de- " ^M^ã despeito da actividade desenvolvi da poí'Iztemph, o grosso das tropas não ficou professor Silva Fragoso e prompta para marchar senão no terceiro dia. nicipal do Racif e * Apenas chegavam ellas na mesma noute ; »o sopó do escarpamento em que se abria a Loteria Esperança «streita passagem, os batedores manüaaos ². em reconhecimento, retrocederam annun- eiando que o inimigo começava a franquear o desfilladeiro opposto. Não o tinham mau- dado oecupar, não podendo colloçar ahi se-; «ão forças insufficientes. Sem duvida cansariam alguma» perdas ao assaltante; mas a retirada dellas, por fim de 1 contas inevitável, tomaria a apparencia de um primeiro revez, de um effeito moral pe- rigosissimo. Mais uma vez a plamoie entre o. dous contra-fortes do Bol-Gbo ia, pois, var se decidir a sorte da Atlantida. Era tarde; os infantes estavam demasiado fatigados para tentar a operação da pasea- Ella devia exigir muitas horas. Iztemph limitou-se a guarnecer com ca- vallaria a margem mais aproximada de um Irroio que corria da esquerda para a direita, Jarallelamente á dupla barreira rochosa que Formava, com a moatanha e o mar, os limi- «es do campo de batalha.aMftt(,n Este pequeno curso dágua, ora apertado entre as ribanceiras, ora espraiado e pouco fundo, não apresentava, em suensa, senão um fraco obstáculo.';"/'. Entretanto, era ura. e como tal. valia *{.*¦- na ser detendido. Era. além disso, provável que algum choque serio se B0 dia seguinte._ ;—__ ^^ ^^ ^ J d arte a rte 12:000$000 por 200 réis—hoje. 16:000$000 por 2$000—amanhã. 12:0005000-"SoJe~~IjC,teria PoPa-ar de Sergipe. precisa-se de cabelleireiros na praça da Republica n. 13, junto ao Lyceu. 0 caso de Sergipe Eis como despachos de Aracaju e da Ba- j hia, publicados a 10 noa jornaes vespertinos * do Rio, noticiaram os últimos successo3 de Sergipe: « A' meia noite de 9 para 10 a capital foi invadida, pelos lados de Chica Chaves (nor- te) e Fundição (sul), por dois grandes gru- pos armados, O grupo do norte avançou em direcção á cadeia publica, atacando-a. Travou se, então, forte tiroteio entre as forças, resistindo muito pouco as praças de __policia qne guarneciam aquelle edifício, e pouco S q£° terminaram por adhorir ao movimento d^ssejseài^0*0-. . ., 1 Durante o encontro houve vanos feridos Os rebeldes não deviam •a los qne as tropas reaed. O desfilladeiro que tinham a passar, posto que mais largo do que a Chave quaa. nao se prestava, principalmente assolado peias chuvas torrenciaes da ultima tempestade, para uma marcha nocturna._.\ Não seria de mais uma manha de parte t. parte, para desenrolar oa batalhões, tomar as posições definitivas.. mt^Jl O resto do dia, sem duvida, seria eonet- grado ao descanço. XII ANTRS DA BÀTALÍÍA Realizaram -se as previsões de Iztemph. Toda a planície, aos primeiros raios do sol appareceu coberta de cavalleiros, isola- dos ou em pequenos grupos, uns percorren- do rapidamente o espaço, outros ímmo- veis e guarnecendo postos importantes. As margens do arroio, por ura commum accor- do limitavam-lhes provisoriamente as cor- lerias. Iztemph havia prohibido aos seus < Fausto Cardoso—Diga bem alto ao povo sergipano que estou com você em todos os terrenos. Olympio contra Fausto é irriso- rio; é lama contra luz. Feliz viagem.—Sau- dações. Engenheiro Samuel de Oliveira, chefe da conservação do quartel-general.> *.Tti;2de agosto de 1906.—n. 106.—Of- ficial.—Dr. Fausto Cardoso Aracaju.— Es- imei saber que chegou bem e que está recebendo nesse estado festas e homena- gens. Acceite meus cordiaes cumprimentos. —Rodrigues Alves.* 16:000$000por 2S000, amanhã, o bilhete da loteria Esperança. 12:000$000—Hoje— Loteria Popular de Sergipe. ___^ ^^____ Dispondo de longa pratica na arte de ca- belleireiro, bemquisto e sympathisado pelas suas maneiras agradáveis, pela sua bôa von- tade e esforço, tem conquistado a confiança de todos os seus amigos e publico em ge- ral; achando-se agora em condições de sa- tisfazer ao freguez mais exigente na praça da Republica n. 13 [junto ao Lyceu]. PARA MATTO- üilUddUí Em seguida, os revoltosGS cercaram uma C.sa particular, onde sabiam estar pernoi- tando o governador, e tambem o palácio do governo. Ao amanhecer toda. a força policial adhe- riu á revolução. A's seis horas da manhã, depois das for- ças iegaes terem confraternisado com os r6- volucumari.;?, o desembargador Guilherme d^3 Campo3 e dt. -PpUjno NobVe, governador "e yice governador do estado, relugiàrám-se jja C£.3A do capitão t.eutintí. Axnj \i\\n.<^ J.né Jorge, capitÃo do porto. Q povo, então, reu^ndo se, conduziu até ahi o dr. Fausto Cardoso, que, conferencian- do jom aquelles senhores, soube que, para evitar eâusâo de sangue, os mesmos renun ciavam aos seus altos cargos. Foi então acclamado governador o tercei- ro substituto legal, dr. José Sotero Vieira de Mello, prcauíente do tribunal da rela- ção. > No expediente da câmara e dp gpnado fo- 1 ram lidos a 11 05 telegrammas seguintes? IV De Assumpção a ILadario Transpondo uma distancia de 250 léguas em sinuosas voltas, a principio no rio Para- guay propriamente dito e depois num ma- re magnum de immensas planícies alagadas pela enchente n uma exensão que se per- de de um lado e d'outro n'um horisonte sem fim, coalhadas de pequeninos coqueiros e de rachitico arvoredo, navegando em compli- cados canaes que a habilidade de um consumado pratico conhece palmo a palmo, chegamos ao Ladario, antigo Arsenal de ma- rinha construído á margem direita do rio Paraguay, a 4 !/a milhas abaixo da cidade de Corumbá, construcção que data de 1873 a 1876, levada a efíeito pelo então capitão A. C. Galhardo. Eis-me afinal 1 Nesse recanto amigo Eu vim talvez soltar meu derradeiro alento ! Das arvores terei a sombra—o doce abrigo— Onde o choro ouvirei, nostálgico do vento. Triste, tão triste e só, irei, assim passando Indifferente ao amor, e a tudo indifferente... Hei de seguir assim, o olhar no azul boiando Triste, sereno e só, calmo e tranquillamente. Palpita dentro em mim uma anciã indefinida E sinto-me feliz soffrendo essa tortmra... No soffrimentu achei todo o prazer da vida, Encontrei no pezar intermina ventura 1 Emqcanto não cançar meu coração Jio peito Terei o meu oihar em lagrimas banhado... Hei de fingir assim, ao mundo satisfeito Não quero demoustrar-me um simples desherdado. O rosto è mesmo assim : se presta ao riso, á magna E occulta do pezar a dôr que o vae matando... —Uns vivem a sorrir com os olhos rasos de água, —E «uitos a chorar em risos transbordando. E se erguemos a voz, entoando doce prece, Buscando p1ra esse mal o balsamo sublime ; Arroja-se do Além, e sobro o triste desce A noite treda e ma de maldições e crime l O próprio céo tambem se mostra indifferente Ao grito estontiador do que cahiu vencido E o sarcasmo dos mãos vem ferir o qu« sente O veneno cruel no lábio resequido! J Outr'oraeu vi nascer no coraçãoum bando De sonhos ideaes, de crenças e de flores ; E ligeiro, e fugaz se foram transformando No desengano atroz, em lagrimas, e dores... Eis-me afinal! tão si, longe, sosinho... Longe do humano olhar, do falso olhar bem longe... Sentindo do pezar o agudo e frio espinho E tendo ao lábio um riso, ascetict de um monge. Entanto não maldigo a dor que me apunhala, Nem peço a protecção dos astros la da esphera. Hei de finar-me assim ; dentro de mim se cala Minh'alma que o soffrer aos poucos dilacera. E sinto na agudez dessa dor tão intensa Que me fere demais e tanto me crucia, Um gõso sem igual, uma ventura immensa Na Volúpia da Dor, do Pranto e da Agonia ! Recife. XTII J. B. Este devido mesmo ã sua idade Ou a qualquer uma outra causa, creio, Não gosta do rumor da mocidade Anda sempre aos cenaculos alheio. Para falar eom visos de verdade Elle nSo é bonito nem é feio, E apresentou-se aqui na Faculdade Gomo funecionario io Correio. Carrega une ares de commerciante E no todo é sympathica figura Sem preaumpçOes, modesto, insinuante. Dispõe de dotes taes cuja excellencia Pode leval-o á grandiosa altura Do patriarcha da nossa Independência. Bruno Latoka. priedades, exijam-no as boas donas de casa e vejam que sabor. &&regrinos i EncomtraraM-s* o? dois. um dia, em plana estrada ás koras e;n que dessa a loite sncepuda. Um vinha do passado e, triste e indiffere»te, •lhava do infinito a abobada esplendeata. Parecenila trazer da vida as desenganos, sob 6 peso fatal de perpassadas amos. O ontra vinha de perta e começava agora da vida a caminhar por essa estrada em íóra, e trazendo, de certo, em gernens, abralhando as illusões do amar em luminosa bando. Nãe sentira, jamais, a dor da quem padece, . a murmurar da magoa a dolorida pieee. II E olharam-se depois. A aoite osoitvolvia na mortalha infinita, lúrida, e sombria. Os olhares são como o fundo dos abysmos, têm attrações lambera, aitranhas magnatismos. E nos olhos dos dois cruzaram-se divinos raios de estranha luz, fulgore.\ crystallinos. E, juntos, afinal, seguiram pela estrada, ás horas em que desça a noite socagada. III En era o peregrino, o triste, o indifferente, t que elhavae ceu immenso, e olhava-o surdamente, a trazer dentro dalm.i as illusões fanadas, eomo as rosas que o vento espalha nas estradas. O segunde eras tu, noiva divina e pura, alma feita da luz que es astros emmoldura. Caração que Deus fez de pétalas de rosas abertas ao canir das noites luminosas. ÍT E agora qne nos une o mesmo e grande affecto, deixemos qce da inveja o mar bramindo inqnieto se atire eentra nós com fúria desmedida. Para quem sente amor fei que íeus fez a vida... MJUIUEL DUAXTE. prefiram para tudo o Fubá' Brasileiro Araújo Filho. gilhete n. 141816 premiado com 12:ü00$000, foi pago hontem a Manool Ferreira de Souza, empregado de Se- de fragata Manoel .Ricardo da Cunha Cou- jverino de Castro Pereira, estabelecido to. iü' cercado de uma poderosa obra de ' em Páo d'Alho. defesa bastionad-a, cujo polyg no possue 46 ¦ .. ¦— lados e tem ao norte uma linha continua de j *|2:000$000—Hoje—Loteria Popular de trincheiras que se flanqueiam com seis fa-'Sergipe. de dimensões irregulares, desiguae-', em«a~" fr»nrmP!al-Rs Os de Illaz—aliás minto menos. Símeíosos sendo a principal força do cheie* Tendo o presidente e vice-presidente do SíeSSa mineiros couteis. estado rosignado por escripto cs seus car- WiroS?TeEuinhos eseudeiros na mór par-gog 0 entregue esta resignação ao dr^ SW Ü-evitaram a.é aproximar-ae dellas.to Cardoso, ggte cornmunicou o facto ao dr. (Coàlinua.) José Soiero, "pre&idente do tribunal Oa re- ces defesa de uma doca que n'esse rumo se pro jecta n'uma baixada próxima. A parte norte defende ataques do lado do rio que corre em curvas, a principio de NE a S"W e depois EW e logo depois n'umalon- ga « cancha » ao rumo de NW, caminho de Corumbá, numa extensão de 4 milhas marítimas. ! Antes, porém, umas 16 horas, de chegar o liradentes ao Ladario, passamos debaixo das baterias gloriosas (ainda são as mesmas de 18641...) do forte de Coimbra, uma reli- quia d'aquelles tempos em que tanto soube- ram os nossos maiores honrar a nossa pátria! Oom uma elevação de uns 40 ms. sobre o niyel médio do rio, esse forte domina con- sideravel extensão e traz debaixo de seus foros um navio desáe distancia não in- fenor a 10 Içilometros a falo, pela n»tu- reza do canal, passar a tiro de pistola, a pe- Cabboluta Wesnbck Vende-se nas principaes drogarias e pharmacias desta capital. Factos do dia Viva o professor Silva Fragoso ! O concelho municipal do Becife.interpretan- do os sentimentos patiioticos de todos nói, acLhe- riu com franqueza è lealdade á8 medidas pos- tas em pratica nèstea u'.timo3 dias pelos drs. Elpidio de Figaoiiõdo e Eitacio Coimbra—ca- sas e inoveis arrombados— e hypoth.sicou o seu e o noaao valioso apoio á sabedoria e á papelão Rcberoid. Para cobertas de casas, fabricas, officinas etc. Snbstitue com vantagem as telhas de zinco e é superior a estas porque não es- quenta. Resiste ao fogo, a agna e ao tempo. São agentes e depositários—Miranda Souza &c.m Os proprietários da photographia «Victo- ria», sita á rua da Imperatriz n. 68, dispon- do em seu atelier de pessoal habilitado e de todas as condições exigidas pela arte photo- graphica, convidam ao respeitável publico a fazer uma visita em seu estabelecimento a fim de certificar-se da perfeição unitidez e durabilidade de seus trabalhos. Retratos desde 5$000 a dúzia. Ampliações desde 10$ até 60S (coloridas ou não. Trabalhos íóra do atelier por preços resu- midos.—Cintra & C. SANTÕT^IJMONT Lemos numa correspondência de Paris, publicada no Diário Popular de S. Paulo : O intrépido aeronauta Santos Dumont vae, «m breve, obter um novo trinmpho. Neste momento realisa apenas as experien- cias necessárias para o ensaio definitivo que lhe servirá de preâmbulo. O rei ãos ares—como lhe chamam os seus amigos—tenta neste momento o mais pesa- ão do que o ar, uniado um aeroplano da sua invenção ao seu balão dirigivel n. 14. O seu desejo ó de ganhar um duplo prêmio : a taça Archdeacon, attribuida ao primeiro aviador que terá conseguido rsalisar um per- curao de 25 metros com um angulo de qué- da máxima de 25 °/e—• o prêmio de 1.500 francos destinado a recompensar o primei- ro aeroplano que possa transpor uma dis tancia de cem metros com ama desnivela- ção máxima (termo mechanico) de 10*/o. Santos Dumont realisa as suas exp«rien- eias no parque que fez construir «m Neuilly Saint James. Eis, afinal, o que vem a ser o novo app?- relho do distineto aeronauta brasileiro : é um aeroplano com motor. A parte suspen dida é constituída por seis eellulas de papa- gaio do systema Hargrave, justapostas por um dos seus lados e dispostas de maneira a formar duas azas em angulo diedro ou um V aberto no alto. Essas eellulas são muito consistentes, porque são de seda branca for- temente solida, prêia em bambus. As azas são fixas a uma enorme vara, que tem na sna extremidade o leme. Na outra extra- midade está a holiee, accionada por um mo- tor Levasseur da força dis 24 cavallos. E' sobretudo neste ponto que têm con- vergido os esforços de Santos Dumont. O audacioso aeronauta está muito satisfeito com os ensaios do motor, que funcciona dando sempre os melhores resultados. A barquinha, extremamente ligeira ende se colloca Santos Dumont, fita na proximi- dade do motor, no cimo do angulo formado pelüS azas do aeroplano. Todo este apparc- lho med« cerca de dez metros. A superfi- cie é de 80 metros quadrados e o seu peso Agna- do Moura é gostosa e saudável. ¦ ... % Hontem, hoje, amanhã e sempre o «Ta- her» é a melhor pinga porfcugueza. rviço ds hygiene Fica hoje de promptidão durante a noite a Pharmacia Boa-Vista á Praça Maciel Pi- nheiro n. 18. VISITAS O dr. Manoel Carlos visitou os prédios ns. 22,34, 20 e28 á rua do Areial. O dr. L. Petit visitou os prédios ns. 6 e 10 á travessa da Matriz, 4 e 6 á rua Bom Je- sus dai Çreoulas. O dr. Baptista Fragoso visitou 18 casas ua Magdalena. O dr. Hortencio de Azevedo visitou os ns. 110 e 176 á rua Vidal de Negreiros e 132 á rua da Concórdia. INTIMAÇÕ31S O dr. Manoel Carlos intimou o proprieta- rio do prédio n. 7 á rua da Guia, para em 48 horas concertar o apparelho. O dr. Lins Petit intimou'o proprietário do prédio n. 6 á travessa da Matriz, para em 20 dias ladrilhar o quintal e obstruir a ca- cimba. O dr. Eustachio de Carvalho intimou o gerente da Companhia draynage, para em 24 horas concertar o apparelho do Qaadro das Carrapateiras á rua Conde da Boa-Vista. Intimou o proprietário do n. 32 á mesma rua, para em 48. horas enviar as chaves á hy- giene. Intimou o proprietário do quadro do Gal- io ne beco do Camarão, para em 15 dias, caiar, pintar, canalisar as águas pluviaes e servidas. O dr. Hortencio de Azevedo intimou os proprietários dos prédios ns: 1, á rua do Ga- zometro, para em 30 dias, caiar, pintar e con- cerfcar o ladrilho, 132, á rua Augusta, para em 48 horas enviar a chave á hygiene. DHSINPHOÇÕHS O dr. Eustaquio de Carvalho requisitou a desinfecção do prédio n. 38 á rua da Impe- ratriz. VAOOINAÇÃO O dr. Baptista Fragoso vaccinou 6 pes- soas. O mesmo doutor vacoinará hoje de 9 horas da manhã ao meio dia no Ponto de Pa- rada ao Arruda e no logar denominado si- tio da Roseira (linha de Beberibe) e uo lo- gar Jacaré. MOVIMBJNTO DO DBSINFHCTOMO Foram feitas 3 desinfecções. simos: 30, 35 centésimos , 31, meia polle- gada. Dia 20 : Cabo—pluviometro, 8 centésimos. E><*a da—pluviometro, 4 centésimos. L. Abu- querque—pluviometro, 51 centésimos. Ata- laia—chuvas variáveis durante 3 horas. Bit- tencourt—chuvas fracas durante 5 horas. Cachoeira—chuvas fracas durante 4 horas. E. Malta—chuvas fracas durante 6 horas. Dia 21: Parahyba pluviometro, 3 centésimos. Baratina chuvas fracas durante 3hur-.s. Nazareth—pluviometro, 9 centésimos. Ta- para—chuvas fracas dnranle 2 horas. Bezer- ros—chuvas fracas durante 2 horas. Cabo— pluviometro, 24 centésimos. Escada—p!o- viometro, 14 centésimos. Ribeirão—p!u- viometro, 63 centésimos. Água Preta—chu- vas fracas durante 3 horas. L. Albnqcr- que—pluviometro, 14 centésimos. Viçosa— pluviometro, 62 centésimos. E. Malta—chu- vas fracas dnrante 3 horas. Cachoeira—chu- vas variáveis durante 4 horas. Bittencourt.-- chuvas fracas durante 5horas. Maceió—[du- viometro, 80 centésimos. —o— A repartição des correios expede malES- hoje pelo paquete: Campeiro, para o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul; recebe objectos para regis- trpr ató 2 horas da tarde, impressos e cartas com porte simples até 3, idem com porte duplo até 3 1/2; a agencia de Santo Antônio recebo objectos para registrar ató 1 hora da tardo, impressos e cartas com porte simples ató 2. —o— Boletim do movimento dos estabeleci- mentos a cargo da Santa casa de miseri- cordia do Recife, durante a quinzena de L a 15 de agosto de 1906 : HOSPITAL. PEDRO H Existiam696 Entraram311 Sahiram214 Falleceram).88 Existem695 Portaria—Sala do banco: Doentes receitados na secção medica955 Idem, idein, idem, ophtalmologica. 450 Idem, idem, idem, odontologica. . 124 Tratamento electro-therapico: Ex'"stiam em tratamento15 Entraram em tratamento6 Completaram o tratamento10 Existe n em tratamento11 Laboratório: Receitas aviadas para a sala do banco, além das aviadas para os diversos estabelecimentos a cargo da mesma Santa casa2389 hospício db alienados Existiam35fi Entraram29 Sahiram. ........«...'.10 Falleceram". \\ Existem364 asylo db mendicidade Existiam535 Entraram23 Sahiram22 Falleceramn Existem525 HOSPITAL DOS LÁZAROS Existiamgfí EntrouO SahioX falleeeu1 Existem94 HO' PITAL SANTA AGUEDA Existia.'3 Entraram•-......14 Sahir?.m9 Falece, am3 Existem5 colleg: o s. JOAQUIM Existiam282 Entrou\ Sahiramo Falleeeu1 Existem282 COLLEGIO DAS ORPHÃS Existiam223 Entraram,".2 Sahiram2 Falleeeuo Existem '.223 CASA DOS EXPOSTOS No estabelecimento: Existiam 213 Enurouo Sahio0 Faleceramo Existem213 Em poder das amas: Existiam 78 meninos e 106 meninas.184 Et oi. v?-n 2 meniros e 2 meninas . 4 Sahiram 0 menino e 0 meninas ...0 Falleceram 1 ^ne^ino e 1 menina.. 2 Existem 79 me dros e 107 meni ias 186 ASYLO MAGALHÃES BASTOS Existiam 25 meninos e 24 meniràs. 49 Eii raram 0 menino e 0 me linas.. 0 Sahiram 0 menino e 0 menina....0 Falleceram 0 meninos e 0 meninas. 0 Existem 25 meninos e 24 meninas. 49 INSTITUTO PASTEUK Existiam em i/rata manto Entraram em tratamento Completaram o tratamento Existem em tratamento 15 4 8 11 O vinho do Porto marca Barbado é uma delícia. m iimr^ A goiabada marca «Sereia» é a ultima palavra em fabrico de doce. m*a**aamm-**+4m**amm-m_ Livros de talões para recibos de alugue de casa, com 100 folhas, a 18300 réis n'A Província. A Great Western recebeu os telegram mas seguintes, sobre chuvas : Dia Í7 de agosto : Nazareth—pluviometro, 30 centésimos. Tracunhãem chuvas fracas durante 2 ho ras. Cabo pluviometro, 6 centésimos. Es- cada—pluviometro, 38 centésimos. Giyce rio chuvas fracas dnrante 6 horas. Ga ranhuas—pluviometro, 10 centésimos. L. de Albuquerque—pluviometro, 30 centésimos. Viçosa—pluviometro, 19 centésimos. Uru- perna—chuvas fracas durante 4 horas. Ca- choeira—chuvas variáveis durante 3 horas. Capeila—chuvas fwi&as durante 2 horas. E. Malta—chuvas fracas durante meia ho ra. Gamelleira chuvas fracas durante 4 horas. Dia 18 : Parahyba pluviometro, 5 centésimos. Nazareth—pluviometro, 5 centésimos. Tra- cunhãem—chuvas fracas durante meia hora. Cabo—pluviometro, 1 centésimo. Escada— pluviometro, 1 centésimo. Água Preta— chuvas fracas durante 2 horas. Dia 19: Parahyba pluviometro, 7 centésimos. Cabo—pluviometro, 6 centésimos. Guarnição Federal Serviço para hoje : Superior do dia á guarnição o sr. capitão Barretto Fontoura, do 40°. Dia ao quartel-general o amanuen.se An- tunes Ferreira. O 34.° de infantaria dará a gu-arnição da cidade. Uniforme n. DIVERSAS OBDBNB Foi mandado desligar do 34.» o 2.° tenen- te do 35° Antônio Lins de Carvalho, que se- gue no primeiro paquete do Lloyd a reu- nir-ae ao batalhão a que pertence. Alistaram-se hontem no quartel-general 2 indivíduos, ficando 1 no 27.° e outro no 40°. O sr. general commandante do districta indeferiu o requerimento do soldado Paulo Leitão Veroosa, pedindo transfeiencva do 14.° para o 34». Tribunal correccional Sob a presidência do dr. Aurilio Climaco da Silva, servindo de promotor o dr. Octavio Hamilton Tavares Barretto e de escrivão o sr. Pereira da Silva, funceionou hontem este tribunal. Foram submettidos a julgamento os réos Luiz de França Goross e Francisco Fernan- des da Costa, conhecido por Francisco Pa- lheiro, sendo condemnados á pena de um anno e dois mezes de prisão simples, grau máximo <\o art. 303 do código penal. Tiv5i«m como advogado o dr. Luiz Emy- guio Pereira Vianna.. Serviram no concelho 03 vogaes Manoel Cavalcante do Mello Filho e Floriano Ba- ptista de Oliveira. Foram multados em 203000 cada um os vopraes que íaltararn. Não havendo mais processos para. ?erem 3ubmettidos a julgamento foi ©'acervada a sessão, tendo sido julgados 12s réo?—1 ab- solvido e 11 condiíairjados. .Hlí'.«i-J'»*> «H*íi*i *nsj**iAjtam /¦¦"¦ij-rrfi--1—7^ PÜBUCAÇOfô mMHD4S responsaKjidado ou reàíioyüo) salicüiiie.dadtt da Secção Paulo Affonso. Chuva* durant mez de julho Estação de Piraub" gada ; 2, raoia ^...gada Io—dia 1, meia polle- 3,20 centésimos; de 100 kilos Como sabem, o aeronauta brasileiro pesa£6, 30 c*7.GtiSinjl;s; 7, 20 centésimos; 11, 8cen 51 kilos.| tesimos; 12, 8 centésimos; 15, 20 cêntesi O baião dirigirei n. 14, que foi construi- f mos ; 16, 25 centésimos ; 18, 8 centésimo?. Lachambre-Carton, servirá de | 20, 25 centésimos; 21, 25 centésimos ; 24, 20 honradez dodr. Sigismundo Gonçalves. A moç&o do prcícssor Silva fragoso dem ao j do na casaB—j ._ _ _.,,_- governo a certeza de que não ha, graças a Deus,» flotteur. Isto é, si o aeroplano não der 03 centésimos 27, S centésimos; 29, 20 cente- Dr. João Marques Medico do Hospital Dedro II ESPECIALISTA BM MOLÉSTIAS DO COJSAÇÃO PULMÕES K FBBRBS Consultas de 1 ás 3 hora3. Consulte rio rua Estreita do Kosario n. 1S, Residência Soledade n. 8. Chamado por escripto. Ttílephone a. 448,

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PERNAMBUCO Recife — Quinta-ieira; 23 de Agosto de 1906 — ANNO XXIX 1ssaasaaamssaBaaweaaMisasa sM^gieB»BBBBBaBgB^aiaaaa3as»M8^^mjMMjMgMggB^a^^M^^g ¦: 2^SWEHHBHiBE8SKi.1«aWliQâ3iHaB

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PAGAMENTO"ADIANTADO

Numero do dia 100 réis

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FORA DA CAPITAL.

Seis mezes.. „,Um anno - .. --

PAGAMENTO

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ADIANTADO

Hntnero ãtrazado 200 rala

Ch. Lomont e P. B. Ghensi

Os últimos dias da Atlantida(TradneçSo especial d'A PROVÍNCIA)

(SEGUNDO O MANUSORIPTO DE DAHE'LA)

UM LYRIO SOB A TORMENTAXI .

Mas Rustem sabia que uma vez que dçssea sua palavra, elle a sustentaria ató o fim, efoi um allivio para elle pôr em suas mãosexperimentadas uma parte do poder, cujopeso, até o presente, o esmagava só.

Soroé quiz agradecer, ella própria, o seudefensor. Sua graciosidade tocante, suatris-teza contida, muito explicável pelos malesdo reino aliás, commòreram o guerreiro.

Inclinou se sobre a mão que ella lhe es-tendia, ergueu-a até os seus lábios com umterno respeito, quasi paternal.

Ooragem, ó rainha!—disse elle n'umtom de elevada cortezia que sa podia esperarde um descendente dos Pa Hera, e que re-presentava para elle o maior brilho da suaherança: -tendes subditos fieis. Havemos devencer com a ajuda dos deuses!

Qaando Iztemph invocava o auxilio docéo, podia-se ter a certeza de que elle oceu-paria o mais possivel por lhe poupar a sua

Rustem e elle discutiram então o planode campanha emquauto se enviava aos prin-cipaes capitães a ordem de se reunirem emconcelho.

A escolha do novo chefe, ou antes lugar-tenente d'Argall, pois tal foi desde logo oseu titulo, obteve, como o previra RusUm,uma approvação geral. As mesmas tropa» osaudaram com acclamações.

O concelho estava apenas reunido quandoSe receberam noticias da marcha de IUaz.

O vassallo rebelde avançava, como era fa-cil de o esperar, pela grande estrada que li-gava a capital ás províncias do norte, con-tornando a massa do Bol-Ghé.

Existia ahi, entre dous desfiladeiros, a umdia inteiro de marcha da oidade, uma plani-cie assás vasta, onde mais de uma vez já, sehavia decidido a sorte dos soberanos atlan-*ag *

 montanha projectava para o mar, a ai-euas milhares de passos distantes um do ou-tro, dous contra-fortes em forma de esporões,«aj'as cri3tas denticuladas se abaixavam gra-dualmente sam cessar de formar um redneto«ontinuo, pouco mais ou menos insuperável.Um dos dous, entretanto, subitamente ter-minado por uma aresta vertical deixava, en-tre si e a praia batida das ondas, um inter-vallo de uma centena da passos

A mocao flo concellioO ridículo dos planos de guerra do dr.

Rosa e Silva — planos que ató hoje se limi-taram a ataques aos cofres públicos e a ar-rombamente de casas ou moveis e termina-rão, sem duvida, por emissões de apólices —exigiu do professor Silva ülragoso, espéciede correligionário de todos os partidos, umattestado da grandeza de seus enthusias-mos e da valia do concelho municipal doRecife:

lação, visto ter a assembléa exgottado o seumandato.

« O presidente da relação recusou entrarem exercício.

« Em seguida, o dr. Fausto Cardoso diri-giu-se ao dr. Homero de Oliveira, vice-pre-sidente da relação, que tambem se recusoua assumir o governo. ,

« Então, o dr. Fausto Cardoso communi- fcou-me, como terceiro substituto constitu-cioaal, a fim de assumir o governo, o queacceitei, entrando em exercício immediata-mente.

« Reina completa paz nesta capital e nointerior.—Loureiro Tavares.»

« Cheguei a Sergipe aconselhando a paz,official elogiou a minha

I.tanto

que o jornalconducta.

« Na noite de 8, recebi uma commissãodo batalhão de policia, chamaado-me ao

uu vj;>cauo, ex;.ao. sr. aesemoargwaor oigismundo Antônio Gonçalves, sua franca eleal ádhesão ás medidas por s. exc. postasem pratica para a manutenção da ordem pu-blica e garantia do principio da autoridade,protestando ainda sincero apoio á sua sabiae honrada administração. Sala do concalhomunicipal do Recife, 21 de agosto de 1906.—Silva Fragoso. »

O professor Silva Fragoso, de accordocom as patranhas vindas do Rio, admittiu ahypothese da renuncia ou da queda do dr.Sigismundo Gonçalves. S. s. prepBrou-separa as circumstancias evèntuaes de umapolítica sem raízes, um governo que estre-mece ao sopro de boatos e se arma contra03 duendes de seus próprios terrores; es-creveu a moção de apoio, deixando embranco a linha destinada ao nome de quemse apossasse do cargo, e esperou a hora op-portuna.

Não subiu o dr. João Coimbra; aqui nãochegaram os exercites do dr. CupertinoCintra — o general dos telegrammas apa-vorantes do dr. Rosa e Silva —; não ha no-ticias das esquadras do dr. José Mariannoou dos balões estratégicos do coronel Del-miro Gouveia e todos os preparativos de re-sistencia heróica, da creação da guarda dehonra — up, guarã, and at them ! — á com-

! pra de revólveres e pistolas para as legiões

j de subdelegados serviram apenas aos inte-(resses de alguns em prejuízo dos interesses

de todos.| O dr. Sigismundo Gonçalves deve estarcerto de que os applausos do professor Sil-va Fragoso e do concelho do Recife saúda-riam nos mesmos termos o governo de seusadversários se elles dominassem hoje e não

; fossem inacreditáveis balelas as denunciasperturbadoras da tranquillidade de s. exc. O

O outro prolongava se, adelgaçado, porém professor Silva Fragoso não constitua umamais alto ainda que as mais altas torres, atóembeber a sua base na espuma das vagas.Fora preciso abrir ahi, pela mão do homem,nma aberta bastante larga para que quatrooarros podessem cruzar-se por ella de frente.Esta aboboda, da altura de doze covados,d^ comprimento de quarenta, apresentavaaaturalmente. defendida por um punhado dekomens, umobstaculo quasi insuperável parax passagem da um exercito. ....

Por isso chamavam-n'a «a chave da Atlan-tt<*> ou simplesmente a «Chave>, porque oaosaitante que a tivesse surprehendi<io oud'ella se apoderado á força pela manha, pó-dia achar-se á noute,—e a cou3a se tinha via-to—ás portas da cidade sem defeza.

Parecia, á vista disso, que bastaria mandartmardar por algumas companhias aquelledefiladeiro temível, e Rustem não se esque-eerade o íazar, ao primeiro rumor darevol-•feidellloz. •

lias esperar alli os rebeldes apresentava«srtos inconvennientes. Era, primeiramente,lhes reconhecer implicitamente a supenori-dado em campo aberto e raso, confissajohumilhante, perigosa, que devia exaltar-lhes aaudácia e tinha o risco de desmoralisar o

' exercito legal.Seria eternisar a guerra, abandonand» de

todo ao inimigo as províncias do norte, daa uai não oecupava actualmente senão a me-Sor parte; a metade do reino, e a que talvezeonservava neste monento mais recursosIr» emfim se expor ás Tiombanas de *"'* •

populaça d'Atlantis, que. semtardaria em se

das excepções dos políticos do dr. Rosa eSilva: s. s. ó um typo de regra geral e ra-rissimos se afastam de seus moldes.

O dr. Sigismundo Gonçalves administra.va Pernambuco quando, vinte e quatro ho-ras depois de sua ascenção festiva, se ope-rou a mudança de regimen. S. exc. desceuas escadas de palácio em companhia deuma op duas pessoas ou, talvez, sosinho.Quantos <amigos» procuraram s. exc.

quartel para dar ordens. Recusei perempfeo-riamente, embarcando ás 5 horas da mahhãpara ir visitar os túmulos de meus pães ede minha filha, declarando sair desta capi-tal para evitar uma revolução.

«Antes do povo intervir pedia licençapara queimar os troncos das algemas, pai-matorias e chic>te3, existentes em todas aslocalidades.'

Era minha resolução sair do interiorpara tomar o vapor de 12, quando recebitelegramma do commandante do porto,chamando-me para a capital, a fim de ga-rantir a vida dos adversários.

Chegando a esta capital, iui á casa des-te, onde estavam o presidente do estado, osenador Olympio de Campos e amigos, comos quaes conferenciei cordialmente.

Este» resignaram por escripto os seus car-gos, entregando-rne o titulo de resignação,pedindo-me garantias de vida.

« Mandei desarmar os populares, que cer-cavam a casa e percorriam as ruas.

« Falei á multidão, que jurou respeitar osadversários, ficando todos garantidos.

« Jamais concorreria para um movimentorevolucionário.

« Recebida a resignação, convidei o suo-cessor legal do governo, dr. Tavares, juiz daRelação.

« Reina completa paz em todo o estado.« Saudações— Fausto Cardoso. >Communico que renunciei o cargo de

presidente do estado—Guilherme Campes. »

No expediente de 13 foram lidos na ca-mara e senado mais estes despachos:

« Communico a v. exc. que em 10 do corrente, na qualids.de de presidente interinodo tribunal da relação, assumi o governodeste estado, por haverem renunciado omaniato o presidente e o vice-presidente,desembargador Guilherme de Souza Campose bacharel Pellino Francisco de CarvalhoNobre.—Loureiro Tavares >

« Hontem, o commandante do 26 ° bata-lhão, saltando em terra, coaferenciou com osenador Olympio de Campos, com o presi-dente e vice-presidente, que declararam ha-ver renunciado e não assumirem o gover-no ainda que apoiados pela torça federal.Depois, o commandante conferenciou empalácio com o novo presidente e commigo,dizendo reconhecer a legalidade do novogoverno, visto a declaração dos resignata-rios. Affirmo que os adversários assim pro-cederam por não terem absolutamente comquem governar e estar commigo todo o es-

drada, de suas muralhas, hoje arruinadas eprestes a desmoronar ! Vale a pena recor-dar o feito spartano de nossos patrícios quecelebrisou o forte de Coimbra:

A 29 de dezembro de 1864 a guarnição doforte, ao todo 155 homens, officiaes e pra-ças, incluindo paisanos e dez Índios auxi-liares, depois de dois dias de heróica resis-tencia e exgottadas as munições,era obriga-da a evacual-o diante d'uma esquadra paraguaya. Dizem os. mais brilhantes esoriptores de nossa terra que nos fastos mi-litares mais gloriosos não ha exemplo debravura superior á desse punhado de valen-tes, repellindo mais de uma vez os assaltosdo inimigo, que inesperadamente os acoo-mettera com 13 navios, 50 canhões e mais de4 mil homens destinados a se apoderaremd'aquelle o d'outros pontos fluviaes da pro-vincia.

Achavam-se n'aquelle ponto os pequonosvapores brasileiros Ambzmbahy, com 34 ho-mens de guarnição. na quasi totalidade deaprendizes marinheiros e 2 peças de 32 e oJaurú com 16 homens, sem artilharia. Par-tindo o Jaurú, por ordem do bravo coronelPorto Carreiro, commandante do forte, paralevar a Corumbá a noticia da invasão, ficousó o Ambambáhy em presença da esquadrainimiga composta de 8 vapores, 2 escunas,1 patacho e 2 l&nchões, montando 51 ea-nhões e com as guarnições reforçadas portropas do exercito paraguayo.

Oommandíva o Ambambáhy o 1.° tenen-te da armada Balduino de Aguiar, que, semiutimidar-se com a enorme superioridadedos inimigos, lhes fez frente durante aquel-les dois dias. Logo ás 10 horas da manhãdo dia 27, qaando recebida a altiva recusade render-se opposta pelo coronel P*rtoCarreiro á intimação do chefe paraguayo,começou este a mover-se, dissipado o ne-voeiro que encobria a esquadrilha, ancora-da abaixo do forte, abrio a canhoneira bra-sileira fogo sobre as columnas que procura-vau desembarcar e não cessou ata 7 i/.2 danoite.

Contra ella assestaram os paraguayos to-dos cs canhões de bordo a cujos disparosvieram juDuar-se os de uma bateria que es-tabeleceram na margem fronteira a Ooim-bra e d'est'arte conseguio embargar a mar-cha de um batalhão que seguindo pela fral-da da montanha tentou escalar o orte, atéque exgottadas as munições d'este ponde re-tirar a g.iarnição e ieval-a rio acima.

Coimb.ae?tá hoje meihor artilhada massem deíesa de obra alguma I Como esteponto rormidavel ha outros, com* o Feixedos Morros, o morro de Conselho e outrosmuitos que a nr te reza dispoz ás margensdo Paraguay para melhor defesa do Brasil! Tudo... como a natureza nos deu;a mão do homem ainda nada fez!

A nossa chegada ao Ladario trouxe enor-me apoio material a esta zona e tranquilli-dade ao povo assustado.

Anciamos por noticias e buscamos co-nhecer o inicio, as causas, os recursos, osprocessos e o andamento da revolução. Tu-do isto será longa e opportunamente am-pliado. Por hoie para não perder o « For-tuna > que desce para Assumpção, direiapenas que esse movimento foi preconcebi-do e calmamente preparado em Corumbá,d'gqui a 4 iji milhas, sob os auspícios docoronel Sebastião Bandeira e d'uma porçãode officiaes da guarnição de Corumbá queforneceram dos depósitos do exercito, ar

motivos para lustos ou receios de qualquer nu-tureza.

Apresentamos a s. exc. as nossas felicita-cões: o professor Silva Fragoso é o noiso ap-psrelho sísmico, apparelho de confiança, nossoe de toda a gente.

A idéa da medalha de ouro, offerecida ao«Iibertador> de Matto Grosso, coronel GenerosoPonce, nas homenagens de Cuyabá, partiria domesmo professor Silva Fragoso se elle tivesseandado por ali, a prestar serviços ao coronelAntônio Paes.

IIMinutos depois da renuncia do dr. Guilherme

Campos, monsenhor Olympio Campos disse modr. Fausto Cardoso que estava sem partido.

TJma ovelha mi, apenas uma, deitou a perdero rebanho de que s. exc. era o pastor absolu-to. 6

Como sSo frágeis os poderios terrenos!B ha ainda quem acredite na eternidade de

cousas transitórias lÜE

Contaram ao Jtrnal Pequeno a historia daconstrucçEto de um subterrâneo do quartel dapraça Barão de Lucena ao palácio do governo,para servir de caminho às forças de policia. Vinagre TINTO E BRANCO em quintos, de-

O Jornal do Recife explicou hontem e sagre- cimos e vigésimos vendem Santos da Fi-do desse buraco mysterioso: 8 gueira & C. e garantem sob sua palavra de

« Enormes formigueiros est&o damnificando | honra que ó puramente de vinho de suas pro

resultado;* esperados e o aeronauta se virem perigo, o balão fará amortecer a qnéda.Santos Dumont é nm h^mem camteloso.Como o outro qn« diz : —<•¦!*<¦ io se vê asbarbas do visinko a arder, pomos as nossasde molho. O fim trágico de Severo estáainda vivo na memória de todos os sportmenque se entregam ao estudo d* locomoçãoaérea.

Fazemos votos sinceros pela victoria, pelainteira réussiie do brasileiro popularissimoem Paris, o homem que tanto tem honradoo nome do Brasil no extrangeiro com as suastentativas, muitas dellas coroadas de sue-cesso.

E que vietoria não seria paraaeronáutica si o aeroplano demont obtém os dois prêmios !

Todos os jornaes e illustrações de Parisse oecupam dos novos trabalhos de SantosDmmont.

Comprem o café do Victorino; o melhorque se encontra em todas as mercearias ena fabrica á rua do Aragão n. 37.

- !¦¦ i»mei mi—

^Sementes novas de hortaliças acabam derecer—Miranda Souza & G.

a scienciaSantos Du-

casa no dia seguinte ? Correram os tempose chegou o 18 de dezembro, a victoria dapolítica de s. exc. O dr. Sigismundo Gon-çalves extenuou-se a contar o numero deadhesões e em poucos momentos o* grupoda meia dúzia de fieis do dr. Martins Júniorappareceu-lhe transformado num partido degoverno. As duas phases -que nós relembra-mos não permittem ao dr. Sigismundo Gon-çalves o consolo de uma illnsão. O profes-sor Silva Fragoso ó pequeno e segue oexemplo dos grandes. Quem inventou o dr.Elpidio de Figueiredo? Foi o dr. Rosa eSilva? Não: foi José Maria e assim quasitodos ou todos. Não vale a pena o rol des-sas firmezas políticas: o dr. Sigismundo Gon-çalves deve sabel-o e não enganará s. exc.

'. Hontem, apÓ3 a declaração do comraan-} mas, inclusive canhões, munições aburdan_I dante, reconhecendo o novo governo, dirigi- tes, gente, etc. ! A ordenança do coroneli me ao senador Olympio de Campos e ao sr. Bandeira e officiaes do seu estado maior

em | Guilherme Campos, a fim de indicarem de- j acompanharam a revolução e estão agindo

toda aduvida, nao . ^ protestos inúteis ou de inúteis de- jnsubordinar e em dar outros % _ * ... cia rações de apoio. Nada ha: se alguma cou-1

^'historia mostrava que, por se cofaduzi- sa houvesse, as andorinhas do verão do dr. i

putados á minoria da assembléa do estado,visto não querer governar com a unaaimi-

i dade, mas sim com opposição que discutae critique.

j Confessaram não terem mais partido nemse envolverem mais em política. Mantenho

[ relações cordiaes com os adversários cahi-.. dos, visitando-os sempre.

Tenho toda a dedicação da minha terra,I só me servindo desta influencia para en-grandecel-a pelo dire*.to, pela justiça e pelaliberdade de toda a opposição.

I A minha obra, abençoada pela Providen-j cia, reconhecida e acceita pelos adversários,: mudará a guerra sanguinolenta em movi-mento nobilitador da alma sergipana, feitosem uma só prisão.—Saudações.—FaustaCardoso.-»

Vem a propósito a transcripção de algunsdespachos insertos no Jornal de Sergipe de5 do corrente, poucos dias antes dessesacontecimentos:

<Rio, 4. — O senador Coelho e Campos

rem assim, os soberanos atlantes haviam in- *Rosa e Silva abandonariam s. exc. como?ariavelmente sacrificado os seus capitães e abandonaram os outroa.*

—Nosso terreno de batalha é entre oi dousdesfilladeiros! disse Iztemph, depois deterexoosto oa seus planos com inteira appro-Tacão de Rustem:—Os próprios deuses pare-ce aue prepararam o campo fechado, paraaue ao menos, foasem abreviadas as coavul-aões sansuinolentas e as luetas fratncidae.

O concelho, nnanimemente.se pronunciouM mesmo sentido. Só restava pôr o exerci-

to em movimento a fim de chegar primeiro

i tem sido muito felicitado pelo general Pi-j nheiro Machado e por todos os políticos por{ter acceitado a chefia do partido opposicio-

Se o dr. Sigismundo Gonçalves ainda tem ni8ta do estado.Conferenciei com Coelho e Campos, que

me declarou estar muito satisfeito com aindicação que de seu nome fizeram os ami-gos no estado. >

en- i

duvidas sobre as patranhas da revoluçãofeita em despachos do Rio, medite na extra •nha attitude de seus carnigos», os «amigos»de seu governo, e não perca um minuto desomno a ouvir os gritos de «alerta» do dr.Estacio Coimbra e do dr. Elpidio de Figuei-redo.

Quizeram experimentar s. exc. e nés pa-gamos o ensaio com as centenas e ceatenasde contos dos últimos dispendios. Lucraria-mos e muito se principiassem por ondeacabaram, se principiassem pela moção do

do concelho mu-

oom ella.£aialbCes inteiros se fewndearam para a

revolução: o 19.° fez fogo sob o geireralSalgado, seu inspector e eommandante dodistricto militar. O coronel Bandeira rete-ve telegrammas que iateressavam ao com-mando da flotilha e pelo quaes o governoordenava a manutenção da autoridade. A•idade de Corumbá poderá ter uns oito milhabitantes.

o ladrilho do corpo da guarda ds Casa de de-tenç&o, o qual está abatendo em alguns pon-tos pela grande quantidade de areia retiradapelas formigas.

Os formigueiros vêm das proximidades doalludido estabelecimento, cujo administradorpedio por intermédio do dr. chefe de policiatis necessárias providencias, no sentido de «a-rem empregados os preciso meios para ex-tinguil-os.»

O «cochicho», passando do ouvido a ouvi-do, engrossou a obra dá engenharia dasformi-gas e deu-lhe até outra direcção.

IVA propósito de auxílios á lavoura, o dr. Es-

tacio Coimbra acaba de fazur a maior de todasas descobertas:

j. «Terificou-se desdelogo que ao governo di-• rectamente ©r» impossível efiectuar o empres-; timo por falta de autorisaç&o legislativa: a queexiste no orçamento é perfeitamente inócua (!)pois faculta a valorisaçâó do assucar por ac-cordo entre os estados assuõareitos, isto é, peloprocesso adoptado no Convênio de Taubaté.detodo inapplicavel ao nosso principal productode exportação.»

Autorisaçfio innocua, isto é, autorisaçSo quenão offbnde ou causa damno.

Do reaumo da sessão do ex-Instituto archeo-lógico e geographico pernambucano:

« O dr. Pereira da Costa, obtendo a palavra,leu um trecho da Chronica de Pernambuco, queestá escrevendo, referente á rua do Cabugá.—Mandou-se publicar.»

Nesse trabalho o paciente historiador ha deprovar-nos que o Cabugá de 17, filho do outroCabugá, nSo é o Cabugá da rua SigismundoGonçalves. So foaie, o ex-Instituto archeolo-gico geographico pernambucano erguer-se-iácontra o sacrilégio.

Cabugá, na etymologia do major Codeceira,eqüivale á pergunta quer eshrugar?, feita porum irm&o tatibitate do patriota que o nome daruahoiedeo.exc.no» recordava. Perdeu-ioa memória dos outros Cabugáa e o de t7im-poz-se até hontem ao respeito de todos os go-vernos e a muitas geraçOes de edis.

Aguardemos a chronica do dr. Pereira daCosta.

¦J2:000$000—Hoj"e— Loteria Popular deSergipe.

pormieida Gubba.—Appareihos e ingre-diente.

A ultima palavra para a completa extinc-ção das formigas. São únicos agentes no es-tado—Miranda Souza & C.

Ladario, 10-Frederico Villar.

-7—906.

peçam o café do Victorino.puro, em todas as mercearias.

Garantido

f^aoRareíanéos

50:000$0O0 por 2$000, em 2*deste, o bilhete da loteria Esperança.

12:000$000—Hoje—Loteria Popuíai deSergipe.

ASSOMBROSO!!O Elixir de Mururé composto, é o único

remédio que cura rhenmatismo e a syphiliscom um só vidro. •

Dá se um prêmio -a quem provar o con-trario.

Deposito—Pharmacia Conceição, rua Mar-quez de Olinda.

cSeóio

qne os partidários de Illaz ao logar do"°Poderia

oecupar as alturas, obter, emquauto fingia atacar, algumas vantagens da de-

" ^M^ã despeito da actividade desenvolvi

da poí'Iztemph, o grosso das tropas não ficou professor Silva Fragoso eprompta para marchar senão no terceiro dia. nicipal do Racif e*

Apenas chegavam ellas na mesma noute ; »o sopó do escarpamento em que se abria a

Loteria Esperança«streita passagem, os batedores manüaaos .

em reconhecimento, retrocederam annun-

eiando que o inimigo começava a franquearo desfilladeiro opposto. Não o tinham mau-dado oecupar, não podendo colloçar ahi se-;«ão forças insufficientes.

Sem duvida cansariam alguma» perdas ao

assaltante; mas a retirada dellas, por fim de 1

contas inevitável, tomaria a apparencia deum primeiro revez, de um effeito moral pe-rigosissimo. Mais uma vez a plamoie entreo. dous contra-fortes do Bol-Gbo ia, pois,var se decidir a sorte da Atlantida.

Era tarde; os infantes estavam demasiadofatigados para tentar a operação da pasea-

Ella devia exigir muitas horas.Iztemph limitou-se a guarnecer com ca-

vallaria a margem mais aproximada de um

Irroio que corria da esquerda para a direita,

Jarallelamente á dupla barreira rochosa queFormava, com a moatanha e o mar, os limi-

«es do campo de batalha. aMftt(,nEste pequeno curso dágua, ora apertado

entre as ribanceiras, ora espraiado e poucofundo, não apresentava, em suensa, senãoum fraco obstáculo. ';"/'.

Entretanto, era ura. e como tal. valia *{.*¦-na ser detendido. Era. além disso,

provável que algum choque serio seB0 dia seguinte._ ;—__ ^^ ^^ ^ J d arte a rte

12:000$000 por 200 réis—hoje.16:000$000 por 2$000—amanhã.

12:0005000-"SoJe~~IjC,teria PoPa-ar deSergipe.

precisa-se de cabelleireiros na praça daRepublica n. 13, junto ao Lyceu.

0 caso de SergipeEis como despachos de Aracaju e da Ba-

j hia, publicados a 10 noa jornaes vespertinos* do Rio, noticiaram os últimos successo3 deSergipe:

« A' meia noite de 9 para 10 a capital foiinvadida, pelos lados de Chica Chaves (nor-te) e Fundição (sul), por dois grandes gru-pos armados,

O grupo do norte avançou em direcção ácadeia publica, atacando-a.

Travou se, então, forte tiroteio entre asforças, resistindo muito pouco as praças de

__ policia qne guarneciam aquelle edifício, epouco S q£° terminaram por adhorir ao movimentod^ssejseài^0*0- . . .,1 Durante o encontro houve vanos feridos

Os rebeldes não deviam•a los qne as tropas reaed.

O desfilladeiro que tinham a passar, postoque mais largo do que a Chave quaa. nao

se prestava, principalmente assolado peiaschuvas torrenciaes da ultima tempestade,para uma marcha nocturna. _.\

Não seria de mais uma manha de parte t.

parte, para desenrolar oa batalhões, tomar as

posições definitivas. . mt^JlO resto do dia, sem duvida, seria eonet-

grado ao descanço.XII

ANTRS DA BÀTALÍÍA

Realizaram -se as previsões de Iztemph.Toda a planície, aos primeiros raios do

sol appareceu coberta de cavalleiros, isola-dos ou em pequenos grupos, uns percorren-do rapidamente o espaço, outros já ímmo-veis e guarnecendo postos importantes. Asmargens do arroio, por ura commum accor-do limitavam-lhes provisoriamente as cor-lerias. Iztemph havia prohibido aos seus

< Fausto Cardoso—Diga bem alto ao povosergipano que estou com você em todos osterrenos. Olympio contra Fausto é irriso-rio; é lama contra luz. Feliz viagem.—Sau-dações. — Engenheiro Samuel de Oliveira,chefe da conservação do quartel-general.>

*.Tti;2de agosto de 1906.—n. 106.—Of-ficial.—Dr. Fausto Cardoso — Aracaju.—Es- imei saber que chegou bem e que estárecebendo nesse estado festas e homena-gens. Acceite meus cordiaes cumprimentos.—Rodrigues Alves.*

16:000$000por 2S000, amanhã,o bilhete da loteria Esperança.

12:000$000—Hoje— Loteria Popular deSergipe. ___^ ^^____

Dispondo de longa pratica na arte de ca-belleireiro, bemquisto e sympathisado pelassuas maneiras agradáveis, pela sua bôa von-tade e esforço, tem conquistado a confiançade todos os seus amigos e d» publico em ge-ral; achando-se agora em condições de sa-tisfazer ao freguez mais exigente na praçada Republica n. 13 [junto ao Lyceu].

PARA MATTO-üilUddUí

Em seguida, os revoltosGS cercaram umaC.sa particular, onde sabiam estar pernoi-tando o governador, e tambem o palácio dogoverno.

Ao amanhecer toda. a força policial adhe-riu á revolução.

A's seis horas da manhã, depois das for-ças iegaes terem confraternisado com os r6-volucumari.;?, o desembargador Guilhermed^3 Campo3 e dt. -PpUjno NobVe, governador"e yice governador do estado, relugiàrám-sejja C£.3A do capitão t.eutintí. Axnj \i\\n.<^ J.néJorge, capitÃo do porto.

Q povo, então, reu^ndo se, conduziu atéahi o dr. Fausto Cardoso, que, conferencian-do jom aquelles senhores, soube que, paraevitar eâusâo de sangue, os mesmos renunciavam aos seus altos cargos.

Foi então acclamado governador o tercei-ro substituto legal, dr. José Sotero Vieirade Mello, prcauíente do tribunal da rela-ção. >

No expediente da câmara e dp gpnado fo-1 ram lidos a 11 05 telegrammas seguintes?

IVDe Assumpção a ILadarioTranspondo uma distancia de 250 léguas

em sinuosas voltas, a principio no rio Para-guay propriamente dito e depois num ma-re magnum de immensas planícies alagadaspela enchente n uma exensão que se per-de de um lado e d'outro n'um horisonte semfim, coalhadas de pequeninos coqueiros e derachitico arvoredo, navegando em compli-cados canaes que sé a habilidade de umconsumado pratico conhece palmo a palmo,chegamos ao Ladario, antigo Arsenal de ma-rinha construído á margem direita do rioParaguay, a 4 !/a milhas abaixo da cidadede Corumbá, construcção que data de 1873a 1876, levada a efíeito pelo então capitão

A. C. Galhardo.

Eis-me sé afinal 1 Nesse recanto amigoEu vim talvez soltar meu derradeiro alento !Das arvores terei a sombra—o doce abrigo—Onde o choro ouvirei, nostálgico do vento.

Triste, tão triste e só, irei, assim passandoIndifferente ao amor, e a tudo indifferente...Hei de seguir assim, o olhar no azul boiandoTriste, sereno e só, calmo e tranquillamente.

Palpita dentro em mim uma anciã indefinidaE sinto-me feliz soffrendo essa tortmra...No soffrimentu achei todo o prazer da vida,Encontrei no pezar intermina ventura 1

Emqcanto não cançar meu coração Jio peitoTerei o meu oihar em lagrimas banhado...Hei de fingir assim, ao mundo satisfeitoNão quero demoustrar-me um simples desherdado.

O rosto è mesmo assim : se presta ao riso, á magnaE occulta do pezar a dôr que o vae matando...—Uns vivem a sorrir com os olhos rasos de água,—E «uitos a chorar em risos transbordando.

E se erguemos a voz, entoando doce prece,Buscando p1ra esse mal o balsamo sublime ;Arroja-se do Além, e sobro o triste desceA noite treda e ma de maldições e crime l

O próprio céo tambem se mostra indifferenteAo grito estontiador do que cahiu vencido —E o sarcasmo dos mãos vem ferir o qu« senteO veneno cruel no lábio resequido!

J

Outr'oraeu vi nascer no coraçãoum bandoDe sonhos ideaes, de crenças e de flores ;E ligeiro, e fugaz se foram transformandoNo desengano atroz, em lagrimas, e dores...

Eis-me só afinal! tão si, longe, sosinho...Longe do humano olhar, do falso olhar bem longe...Sentindo do pezar o agudo e frio espinhoE tendo ao lábio um riso, ascetict de um monge.

Entanto não maldigo a dor que me apunhala,Nem peço a protecção dos astros la da esphera.Hei de finar-me assim ; dentro de mim se calaMinh'alma que o soffrer aos poucos dilacera.

E sinto na agudez dessa dor tão intensaQue me fere demais e tanto me crucia,Um gõso sem igual, uma ventura immensaNa Volúpia da Dor, do Pranto e da Agonia !

Recife.

XTIIJ. B.

Este devido mesmo ã sua idadeOu a qualquer uma outra causa, creio,Não gosta do rumor da mocidadeAnda sempre aos cenaculos alheio.

Para falar eom visos de verdadeElle nSo é bonito nem é feio,E apresentou-se aqui na FaculdadeGomo funecionario io Correio.

Carrega une ares de commercianteE no todo é sympathica figuraSem preaumpçOes, modesto, insinuante.

Dispõe de dotes taes cuja excellenciaPode leval-o á grandiosa alturaDo patriarcha da nossa Independência.

Bruno Latoka.

priedades, exijam-no as boas donas de casae vejam que sabor.

&&regrinos• i

EncomtraraM-s* o? dois. um dia, em plana estradaás koras e;n que dessa a loite sncepuda.

Um vinha do passado e, triste e indiffere»te,•lhava do infinito a abobada esplendeata.Parecenila trazer da vida as desenganos,sob 6 peso fatal de perpassadas amos.

O ontra vinha de perta e começava agorada vida a caminhar por essa estrada em íóra,

e trazendo, de certo, em gernens, abralhandoas illusões do amar em luminosa bando.Nãe sentira, jamais, a dor da quem padece, .a murmurar da magoa a dolorida pieee.

II

E olharam-se depois. A aoite osoitvolviana mortalha infinita, lúrida, e sombria.

Os olhares são como o fundo dos abysmos,têm attrações lambera, aitranhas magnatismos.E nos olhos dos dois cruzaram-se divinosraios de estranha luz, fulgore.\ crystallinos.E, juntos, afinal, seguiram pela estrada,ás horas em que desça a noite socagada.

III

En era o peregrino, o triste, o indifferente, tque elhavae ceu immenso, e olhava-o surdamente,

a trazer dentro dalm.i as illusões fanadas,eomo as rosas que o vento espalha nas estradas.

O segunde eras tu, noiva divina e pura,alma feita da luz que es astros emmoldura.

Caração que Deus fez de pétalas de rosasabertas ao canir das noites luminosas.

ÍTE agora qne nos une o mesmo e grande affecto,deixemos qce da inveja o mar bramindo inqnietose atire eentra nós com fúria desmedida.

Para quem sente amor fei que íeus fez a vida...

MJUIUEL DUAXTE.

prefiram para tudo o Fubá' Brasileiro

Araújo Filho.

gilhete n. 141816 premiado com12:ü00$000, foi pago hontem a ManoolFerreira de Souza, empregado de Se-

de fragata Manoel .Ricardo da Cunha Cou- jverino de Castro Pereira, estabelecidoto. iü' cercado de uma poderosa obra de '

em Páo d'Alho.defesa bastionad-a, cujo polyg no possue 46 ¦ .. ¦—lados e tem ao norte uma linha continua de j *|2:000$000—Hoje—Loteria Popular detrincheiras que se flanqueiam com seis fa-'Sergipe.

de dimensões irregulares, desiguae-', em« ~"

fr»nrmP!al-Rs Os de Illaz—aliás minto menos .Símeíosos sendo a principal força do cheie * Tendo o presidente e vice-presidente do

SíeSSa dí mineiros couteis. estado rosignado por escripto cs seus car-WiroS?TeEuinhos eseudeiros na mór par- gog 0 entregue esta resignação ao dr^ SW

Ü-evitaram a.é aproximar-ae dellas. to Cardoso, ggte cornmunicou o facto ao dr.

(Coàlinua.) José Soiero, "pre&idente

do tribunal Oa re-

cesdefesa de uma doca que n'esse rumo se projecta n'uma baixada próxima.

A parte norte defende ataques do lado dorio que corre em curvas, a principio de NEa S"W e depois EW e logo depois n'umalon-ga « cancha » ao rumo de NW, caminhode Corumbá, numa extensão de 4 milhasmarítimas.

! Antes, porém, umas 16 horas, de chegar o

liradentes ao Ladario, passamos debaixo dasbaterias gloriosas (ainda são as mesmas de18641...) do forte de Coimbra, uma reli-quia d'aquelles tempos em que tanto soube-ram os nossos maiores honrar a nossa pátria!Oom uma elevação de uns 40 ms. sobre oniyel médio do rio, esse forte domina con-sideravel extensão e traz debaixo de seusforos um navio desáe distancia não in-fenor a 10 Içilometros a falo, pela n»tu-reza do canal, passar a tiro de pistola, a pe-

Cabboluta Wesnbck — Vende-senas principaes drogarias e pharmaciasdesta capital.

Factos do diaViva o professor Silva Fragoso !O concelho municipal do Becife.interpretan-

do os sentimentos patiioticos de todos nói, acLhe-riu com franqueza è lealdade á8 medidas pos-tas em pratica nèstea u'.timo3 dias pelos drs.Elpidio de Figaoiiõdo e Eitacio Coimbra—ca-sas e inoveis arrombados— e hypoth.sicou oseu e o noaao valioso apoio á sabedoria e á

papelão Rcberoid.Para cobertas de casas, fabricas, officinas

etc. Snbstitue com vantagem as telhas dezinco e é superior a estas porque não es-quenta. Resiste ao fogo, a agna e ao tempo.São agentes e depositários—Miranda Souza&c. m

Os proprietários da photographia «Victo-ria», sita á rua da Imperatriz n. 68, dispon-do em seu atelier de pessoal habilitado e detodas as condições exigidas pela arte photo-graphica, convidam ao respeitável publico afazer uma visita em seu estabelecimento afim de certificar-se da perfeição unitidez edurabilidade de seus trabalhos.

Retratos desde 5$000 a dúzia. Ampliaçõesdesde 10$ até 60S (coloridas ou não.

Trabalhos íóra do atelier por preços resu-midos.—Cintra & C.

SANTÕT^IJMONTLemos numa correspondência de Paris,

publicada no Diário Popular de S. Paulo :O intrépido aeronauta Santos Dumont

vae, «m breve, obter um novo trinmpho.Neste momento realisa apenas as experien-cias necessárias para o ensaio definitivo quelhe servirá de preâmbulo.

O rei ãos ares—como lhe chamam os seusamigos—tenta neste momento o mais pesa-ão do que o ar, uniado um aeroplano da suainvenção ao seu balão dirigivel n. 14. Oseu desejo ó de ganhar um duplo prêmio :a taça Archdeacon, attribuida ao primeiroaviador que terá conseguido rsalisar um per-curao de 25 metros com um angulo de qué-da máxima de 25 °/e—• o prêmio de 1.500francos destinado a recompensar o primei-ro aeroplano que possa transpor uma distancia de cem metros com ama desnivela-ção máxima (termo mechanico) de 10*/o.

Santos Dumont realisa as suas exp«rien-eias no parque que fez construir «m NeuillySaint James.

Eis, afinal, o que vem a ser o novo app?-relho do distineto aeronauta brasileiro : éum aeroplano com motor. A parte suspendida é constituída por seis eellulas de papa-gaio do systema Hargrave, justapostas porum dos seus lados e dispostas de maneira aformar duas azas em angulo diedro ou um Vaberto no alto. Essas eellulas são muitoconsistentes, porque são de seda branca for-temente solida, prêia em bambus. As azassão fixas a uma enorme vara, que tem nasna extremidade o leme. Na outra extra-midade está a holiee, accionada por um mo-tor Levasseur da força dis 24 cavallos.

E' sobretudo neste ponto que têm con-vergido os esforços de Santos Dumont. Oaudacioso aeronauta está muito satisfeitocom os ensaios do motor, que funccionadando sempre os melhores resultados.

A barquinha, extremamente ligeira endese colloca Santos Dumont, fita na proximi-dade do motor, no cimo do angulo formadopelüS azas do aeroplano. Todo este apparc-lho med« cerca de dez metros. A superfi-cie é de 80 metros quadrados e o seu peso

Agna- do Moura é gostosa e saudável. ¦ ... %

Hontem, hoje, amanhã e sempre o «Ta-her» é a melhor pinga porfcugueza.

rviço ds hygieneFica hoje de promptidão durante a noite

a Pharmacia Boa-Vista á Praça Maciel Pi-nheiro n. 18.

VISITASO dr. Manoel Carlos visitou os prédios ns.

22,34, 20 e28 á rua do Areial.O dr. L. Petit visitou os prédios ns. 6 e

10 á travessa da Matriz, 4 e 6 á rua Bom Je-sus dai Çreoulas.

O dr. Baptista Fragoso visitou 18 casasua Magdalena.

O dr. Hortencio de Azevedo visitou osns. 110 e 176 á rua Vidal de Negreiros e 132á rua da Concórdia.

INTIMAÇÕ31SO dr. Manoel Carlos intimou o proprieta-

rio do prédio n. 7 á rua da Guia, para em48 horas concertar o apparelho.

O dr. Lins Petit intimou'o proprietáriodo prédio n. 6 á travessa da Matriz, para em20 dias ladrilhar o quintal e obstruir a ca-cimba.

O dr. Eustachio de Carvalho intimou ogerente da Companhia draynage, para em24 horas concertar o apparelho do Qaadrodas Carrapateiras á rua Conde da Boa-Vista.

Intimou o proprietário do n. 32 á mesmarua, para em 48. horas enviar as chaves á hy-giene.

Intimou o proprietário do quadro do Gal-io ne beco do Camarão, para em 15 dias,caiar, pintar, canalisar as águas pluviaes eservidas.

O dr. Hortencio de Azevedo intimou osproprietários dos prédios ns: 1, á rua do Ga-zometro, para em 30 dias, caiar, pintar e con-cerfcar o ladrilho, 132, á rua Augusta, paraem 48 horas enviar a chave á hygiene.

DHSINPHOÇÕHSO dr. Eustaquio de Carvalho requisitou a

desinfecção do prédio n. 38 á rua da Impe-ratriz.

VAOOINAÇÃOO dr. Baptista Fragoso vaccinou 6 pes-

soas.O mesmo doutor vacoinará hoje de 9

horas da manhã ao meio dia no Ponto de Pa-rada ao Arruda e no logar denominado si-tio da Roseira (linha de Beberibe) e uo lo-gar Jacaré.

MOVIMBJNTO DO DBSINFHCTOMOForam feitas 3 desinfecções.

simos: 30, 35 centésimos , 31, meia polle-gada.

Dia 20 :Cabo—pluviometro, 8 centésimos. E><*a

da—pluviometro, 4 centésimos. L. Abu-querque—pluviometro, 51 centésimos. Ata-laia—chuvas variáveis durante 3 horas. Bit-tencourt—chuvas fracas durante 5 horas.Cachoeira—chuvas fracas durante 4 horas.E. Malta—chuvas fracas durante 6 horas.

Dia 21:Parahyba — pluviometro, 3 centésimos.

Baratina — chuvas fracas durante 3hur-.s.Nazareth—pluviometro, 9 centésimos. Ta-para—chuvas fracas dnranle 2 horas. Bezer-ros—chuvas fracas durante 2 horas. Cabo—pluviometro, 24 centésimos. Escada—p!o-viometro, 14 centésimos. Ribeirão—p!u-viometro, 63 centésimos. Água Preta—chu-vas fracas durante 3 horas. L. Albnqcr-que—pluviometro, 14 centésimos. Viçosa—pluviometro, 62 centésimos. E. Malta—chu-vas fracas dnrante 3 horas. Cachoeira—chu-vas variáveis durante 4 horas. Bittencourt.--chuvas fracas durante 5horas. Maceió—[du-viometro, 80 centésimos.

—o—A repartição des correios expede malES-

hoje pelo paquete:Campeiro, para o Rio de Janeiro e Rio

Grande do Sul; recebe objectos para regis-trpr ató 2 horas da tarde, impressos e cartascom porte simples até 3, idem com porteduplo até 3 1/2; a agencia de Santo Antôniorecebo objectos para registrar ató 1 hora datardo, impressos e cartas com porte simplesató 2.

—o—Boletim do movimento dos estabeleci-

mentos a cargo da Santa casa de miseri-cordia do Recife, durante a quinzena de La 15 de agosto de 1906 :

HOSPITAL. PEDRO HExistiam 696Entraram 311Sahiram 214Falleceram ). 88Existem 695

Portaria—Sala do banco:Doentes receitados na secção medica 955Idem, idein, idem, ophtalmologica. 450Idem, idem, idem, odontologica. . 124

Tratamento electro-therapico:Ex'"stiam em tratamento 15Entraram em tratamento 6Completaram o tratamento 10Existe n em tratamento 11

Laboratório:Receitas aviadas para a sala do banco,

além das aviadas para os diversosestabelecimentos a cargo da mesmaSanta casa 2389

hospício db alienadosExistiam 35fiEntraram 29Sahiram. ........«...'. 10Falleceram ". \\Existem 364

asylo db mendicidadeExistiam 535Entraram 23Sahiram 22Falleceram nExistem 525

HOSPITAL DOS LÁZAROSExistiam gfíEntrou OSahio Xfalleeeu 1Existem 94

HO' PITAL SANTA AGUEDAExistia .' 3Entraram •-...... 14Sahir?.m 9Falece, am 3Existem 5

colleg: o s. JOAQUIMExistiam 282Entrou \Sahiram „ oFalleeeu 1Existem 282

COLLEGIO DAS ORPHÃSExistiam 223Entraram ,". 2Sahiram 2Falleeeu oExistem

'. 223

CASA DOS EXPOSTOSNo estabelecimento:

Existiam 213Enurou oSahio 0Faleceram oExistem 213

Em poder das amas:Existiam 78 meninos e 106 meninas. 184Et oi. v?-n 2 meniros e 2 meninas . 4Sahiram 0 menino e 0 meninas ... 0Falleceram 1 ^ne^ino e 1 menina.. 2Existem 79 me dros e 107 meni ias 186

ASYLO MAGALHÃES BASTOSExistiam 25 meninos e 24 meniràs. 49Eii raram 0 menino e 0 me linas.. 0Sahiram 0 menino e 0 menina.... 0Falleceram 0 meninos e 0 meninas. 0Existem 25 meninos e 24 meninas. 49

INSTITUTO PASTEUKExistiam em i/rata mantoEntraram em tratamentoCompletaram o tratamentoExistem em tratamento

1548

11

O vinho do Porto marca Barbado é umadelícia.

m iimr^

A goiabada marca «Sereia» é a ultimapalavra em fabrico de doce.

m*a**aamm-**+4m**amm-m _

Livros de talões para recibos de aluguede casa, com 100 folhas, a 18300 réis n'AProvíncia.

A Great Western recebeu os telegrammas seguintes, sobre chuvas :

Dia Í7 de agosto :Nazareth—pluviometro, 30 centésimos.

Tracunhãem — chuvas fracas durante 2 horas. Cabo — pluviometro, 6 centésimos. Es-cada—pluviometro, 38 centésimos. Giycerio — chuvas fracas dnrante 6 horas. Garanhuas—pluviometro, 10 centésimos. L. deAlbuquerque—pluviometro, 30 centésimos.Viçosa—pluviometro, 19 centésimos. Uru-

perna—chuvas fracas durante 4 horas. Ca-choeira—chuvas variáveis durante 3 horas.Capeila—chuvas fwi&as durante 2 horas.E. Malta—chuvas fracas durante meia hora. Gamelleira — chuvas fracas durante 4horas.

Dia 18 :Parahyba — pluviometro, 5 centésimos.

Nazareth—pluviometro, 5 centésimos. Tra-cunhãem—chuvas fracas durante meia hora.Cabo—pluviometro, 1 centésimo. Escada—pluviometro, 1 centésimo. Água Preta—chuvas fracas durante 2 horas.

Dia 19:Parahyba — pluviometro, 7 centésimos.

Cabo—pluviometro, 6 centésimos.

Guarnição FederalServiço para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. capitão

Barretto Fontoura, do 40°.Dia ao quartel-general o amanuen.se An-

tunes Ferreira.O 34.° de infantaria dará a gu-arnição da

cidade.Uniforme n. 4»

DIVERSAS OBDBNBFoi mandado desligar do 34.» o 2.° tenen-

te do 35° Antônio Lins de Carvalho, que se-gue no primeiro paquete do Lloyd a reu-nir-ae ao batalhão a que pertence.

Alistaram-se hontem no quartel-general 2indivíduos, ficando 1 no 27.° e outro no 40°.

O sr. general commandante do districtaindeferiu o requerimento do soldado PauloLeitão Veroosa, pedindo transfeiencva do14.° para o 34».

Tribunal correccionalSob a presidência do dr. Aurilio Climaco

da Silva, servindo de promotor o dr. OctavioHamilton Tavares Barretto e de escrivão osr. Pereira da Silva, funceionou hontem estetribunal.

Foram submettidos a julgamento os réosLuiz de França Goross e Francisco Fernan-des da Costa, conhecido por Francisco Pa-lheiro, sendo condemnados á pena de umanno e dois mezes de prisão simples, graumáximo <\o art. 303 do código penal.

Tiv5i«m como advogado o dr. Luiz Emy-guio Pereira Vianna..

Serviram no concelho 03 vogaes ManoelCavalcante do Mello Filho e Floriano Ba-ptista de Oliveira.

Foram multados em 203000 cada um osvopraes que íaltararn.Não havendo mais processos para. ?erem3ubmettidos a julgamento foi ©'acervada asessão, tendo sido julgados 12s réo?—1 ab-solvido e 11 condiíairjados.

.Hlí'.«i-J'»*> «H*íi*i *nsj**iAjtam /¦¦"¦ij-rrfi--1—7^

PÜBUCAÇOfô mMHD4SresponsaKjidado ou

reàíioyüo)salicüiiie.dadtt da

Secção Paulo Affonso. Chuva* durantmez de julhoEstação de Piraub"

gada ; 2, raoia ^...gadaIo—dia 1, meia polle-

3,20 centésimos;de 100 kilosComo sabem, o aeronauta brasileiro pesa£6, 30 c*7.GtiSinjl;s; 7, 20 centésimos; 11, 8cen

51 kilos. | tesimos; 12, 8 centésimos; 15, 20 cêntesiO baião dirigirei n. 14, que foi construi- f mos ; 16, 25 centésimos ; 18, 8 centésimo?.Lachambre-Carton, servirá de | 20, 25 centésimos; 21, 25 centésimos ; 24, 20

honradez dodr. Sigismundo Gonçalves.A moç&o do prcícssor Silva fragoso dem ao j do na casa —j — ._ _ _.,,_-

governo a certeza de que não ha, graças a Deus,» flotteur. Isto é, si o aeroplano não der 03 centésimos 27, S centésimos; 29, 20 cente-

Dr. João MarquesMedico do Hospital Dedro II

ESPECIALISTA BM MOLÉSTIAS DO COJSAÇÃOPULMÕES K FBBRBS

Consultas de 1 ás 3 hora3.Consulte rio rua Estreita do Kosario n. 1S,Residência Soledade n. 8.Chamado por escripto.Ttílephone a. 448,

Page 2: I FOLHETIM™ A mocao flo concelliomemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00191.pdf · attestado da grandeza de seus enthusias-mos e da valia do concelho municipal do Recife: lação,

'. ij\*í*k..,

3 A Pravincia — Quinta-íe ,..¦*<&¦ir-'»»:

Ao coíumercio e ao publico •Frederico & C. e Hermelinda de Moraes

Maia declaram que compraram aos srs. Bap-tista de Moraes & C., o seu estabelecimentode calçados, sito á rua Duque de Caxias n.107, livre e desembaraçado ; e, se alguém sejulgar credor dos referidos srs., queira seapresentar no praso de 3 dias, a contar destadata.

Recife, 22 de agosto de 1906.Confirmo : Baptista de Moraes & C.

Elixir de Mururé CompostoMaranhão, 10 de dezembro de 1903.Amigo Bernardo Caldas.—Devo partici-

par-te que o teu Elixir ãe Mururé Compostoconstituo uma medicação de primeira or-dem para os males rheumaticos. Posso ga-rantir-te que, sem ingerir qualquer outroremédio, me sinto depurado e inteiramenteliberto do rheumatismo.

Acceita parabéns e abraços do teu—EranPaxeco.

.Reconheço a assignatura retro.Maranhão, 28 de outubro de 1905.

O tabellião,Joaquim Pedro Machado.

-Recife.

jfi 'Squiiaísvct

¦l^»h»-*»B»»«íIIJH-t<.'.'^V»rt

«. wüi r I—ufl :-*j^**

Tendo recebido do interior do e3tado diversas cartas de segurados nossos remetteu-do vários exemplares de pasquins contra A Equitativa dos Estados Unidos do Brasil, cujarepresentarão na zona do norte honro-me exercer, exemplares esses profusamente dis-tribuidos por agentes de companhias congêneres, tomei a deliberação de mandar trans-crever dos jornaes do Rio e Bahia a categórica resposta dada pela nossa directoria ataes calumnias.

Conetando-me outro sim que um tal sr. Porfirio de Castro e outros, não dispondo demeios mais honestos para fazerem a propaganda da companhia de que são agentes, cos-tumam espalhar a ridícula baleia de encampação da Equitativa, aproveito a oceasiãopara desmentir tal tolice e aífirmar que A Equitativa, graças á criteriosa e sabia orientação de sua directoria e ás enormes e reaes vantagens de suas apólices, caminha serenae impávida diante de seus vis detractores, cada dia creando melhores e mais fortes rai-zes na confiança de seus mutuários.

Convido a attenção dos leitores para a transcripção abaixo:Uma explicação

A prosperidade sempre crescente desta sociedade irrita e causa inveja. D'ahi quere-rem especular com as poucas recusas de pagamento de sinistros, sempre peitas por mo-DEPOSITO— Pharmac;» e Drogaria Con- TIVOS JUSTificadissimos E de accordo COM o concelho fiscal.-_•.'¦.¦ ?- Rua Marques dv. Olinda ns. 59 e 61

Do quadro abaixo prova-se que a Equitativa tem pago 149 sinistros de vida na im-I portancia de 2.305:288S400 e apenas recusado quatro na importância de 130:000§; PA-

¦^mímm^^^m^^^^^i I GOS 20f5 DB FOGO B marítimos na importância de 787:1235325 e recusado sete no valorj de 128:000$000..Os motivos das recusas constam das observações abaixo.

Quem assim procede tem o direito ao respeito publico, por sua provada honestidade.Tão censurável seria o procedimento da Equitativa, se sem motivo justificável negas-

se pagamentos devidos como se, sacrificando os sagrados interesses dos seus mutuários,pagasse sinistros indevidos, fraudulentos e criminosos.

Para a sua directoria S9ria mais agradável, por certo, não se incommodar e pagar atorto e a direito.

Nesse caso, a directoria pessoalmente nada perderia e os únicos prejudicados seriamsó, exclusivamente, os segurados da Equitativa, que é uma sociedade puramentemutua.

E' preciso ainda que se saiba que ate 31 deí dezembro de 1905 a Equitativa aindanão teve uma só sentença definitiva condemnando-a ao pagamento db qualquer si-nistro.

As diminutissimas sentenças que têm sido dadas contra ella foram sempre re-formadas em superior instância. E se assim não fosse, isso em nada affectaria oseu credito ; pois a directoria, desde que reconhece fraude em um sinistro, cumpre o seudever recusando-lhe o pagamento, e assim salva a sua responsabilidade, deixando que osjuizes, que também têm responsabilidades a zelar, procedam conforme entendam, cer-tos de que qualquer que seja a decisão final será respeitosamente cumprida pela direc-toria da Equitativa. (*)

Rio, 31 de dezembro de 1905.

A directoria.

(Cwfe>),/?? ¦ .-..ilL./^t

ÍIIw

Custodio Ferreira da Silva30.° DIA

Tendo diversos amigos do extineto CUS-TODIO FERREIRA DA SILVA, de man-darem celebrar missa pela sua alma na ma-triz rie S. Josó ás 8 horas da manhã do dia23 do corrente, convidam a sua esposa, pa-rentes o amigos, para assistirem este actode religião e caridade, ficando desde jágratos.

AoAgradecimentoIllm. dr. Bandeira Filho

Soffrendo ha seis annos de impaludismo• já quasi sem esperança de poder debellartão terrível iacommodo, pois baldaãamentehavia recorrido a diversos médicos, aliás dereconhecida competência, tive a inspiradalembrança de procurar o joven e distinetoclinico d'esta cidade, dr. Bandeira Fdho,graças a cujo tratamento e solicitude vejome hoje restabelecido e forte.

Do inümo d'alma agradeço as. a. esseimmenso beneficio que acaba de fazer-mecom u'c%a dedicação *_ interesse fora do com-mum 9 só próprios dos corações magnani-mos. Ao illustrissimo dr. Bandeira Filhoo meu eterno reconhecimento.

Recife, 21 de agosto de 1906.Ignacio da Cunha Pedrosa.

-. *¦ — ¦ b .

Acabo de receber a infausta noticia dofallecimento de minha extremecida mãe, naItália, no dia 27 de junho ultimo.

Esse triste acontecimento veio mergulhar-me em profunda magoa; não podendo, por-tanto, dirigir-me pessoalmente aos amigos,peço-lhes que compareçam á missa que poralma da idolatrada extineba mando celebrarem Catende, no dia 29 do corrente, me con-fessando desde já agradecido.

Engenho S. João, 2 de agosto de 1906.Domingos Ferreira.

AO COMMERCIOSeverino Cândido da Costa declara que

comprou ao Sr. Getulio Gomes de Oliveira,sob a firma de Cunha Gomes & C, a arma-ção e utensilios existentes no prédio á ruaMarcilio Dias n. 91.

Se alguém julgar-se credor do mesmo ouda firma queira apresentar-se no praso de 3dias, no prédio acima.

Recife, 21 de agosto de 1906.Severino Canãião da Costa.

Confirmo.Getulio Gomes de Oliveira.

José Gonçalves Diascom fabrica de SURRAGEM á rua dapalma n. 97 — avisa a todos os seus fre-guezes e amigos que cont;.nua a fabricar —vaquetas pretas e brancas.sollas em preto eem cores, e bem assim vaqueta em coresamarello-escuro, claro, laranja e outras cô-res fixas para arreios e calçados. *

Vende solla, raspas em ijiato e prepara-das em branco e preto, tacõès, etc, etc. apreços módicos.

Toma-se "encommendas de qualquer ser-viço de coma alheia garantindo perfeiçãono trabalho.

Chama-se a attenção do pu-blico em geral

Na rua Padre Muniz, n. 3,1.° andar, frentedo mercado de S. José, no correr da Fa-brica Iiafayette, tem uma pessoa que res-tabelece doentes do pulmão, em qualquerestado de adiantamento; asthmatico, aindaTnesmo que seja antiquissimo; erysipela; fe-bre de qualquer qualidade e sem applicaçãodo quinino; câmaras de sangue; utero; rheu-matismo, ainda mesmo antigo ; gonorrhéa;tuberculose; grippe ; ligado; baço e qual-

âuer outra moléstia; esta pessoa tem trata-

o aqui na capital e em seus arrabaldes maisde. trezentas pessoas.

Reoife, 17 de julho de 1905.—~**m*w*i******m*********m

Clinica medicaDO

Dr. AlClttBS GooeoeiraMEDICO DO HOSPÍCIO DE ALIENADOS

Especialidades : moiestias internas e do systema nervoso

Residência — Espinheiro — rua Santo Eliasn. 8

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Dr. José LuzMedico do hospicio de alienados.Especialidades: syphilis e moiestias da

pelle.Con.-iultorio: rua Duque de Caxias, 60,

1.° a_ dar, de 12 ás 2 horas da tarde.—pp—s_a«i in i 11

Mi. ,ia Henriqueta Astudillo participa áspessoas de sua amizade e ás freguezas quemudou se da rua da Soledade n. 37 para arua da Matriz n. 42, onde continua a con-feccionar vestidos e chapéos por diminutopreço.

ptima moradiaA excellente chácara toda rodeada de ja

nellas e boas dependências, situada na ruaBruno Maia n. 2, distante do bond 3 minu-tos, aluga-se a tratar na rua do Hospicion. ai.

PERDEU-SEA quem achou um estojo para afinar piano,

contendo alicates, cordas e outros utensi-lios pede-se o obséquio de levar na casa dosais. Prealle & O. rua Nova que será bemgratificado-______ .. ¦_„ ¦

Ao commercio e ao publicoIiuiz Ferreira & C. e Monteiro & Ferreira

estabelecidos com alfaiataria e escriptoriode commissões, á rua 15 de Novembro n. 54,previnem aos seus amigos e bonn freguezes,que mudarata seus estabelecimentos para arua Marquez- de Olinda n. 30, onde espe-ram merecer ncontinuação de suas ordens..

Recife, 3 de Agosto de 120b.

Pagamento ató 31 de dezembro de 1905149 sinistros de vida . 2.305:288$400

77 » > fogo 367:336$131129 » » marítimos ... ...... 419:7S7$194

77 apólices sorteadas ... . 327:000$00046 apólices resgatadas ... 144:713$300

Total pago pela Equitativa. .......... 3.564:125$025S. E. ou O.

Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 1905.

CURA A MEDITARA 19 de fevereiro de 1897, um

pharmaceutico de Pariz recebia deum doente a seguinte carta : « Haannos, apanhei um resfriamento,

Jue me deu uma forte constipação

e que não fiz caso e degenerouem um mim catarrho^ Tenho agoratu»a terhvel bronchite. Não posso«¦pirar a vontade, pois tenhogrande oppressão.Tenho o estômagocheio de viscosidades, não possodormir. Tenho todos os dias o peitocheio de catarrho; tusso e escarrotodas as manhãs durante duas ho-ras, antes que as vicosidades se

JlSsX

Sinistros em litígioSEGUROS DE VIDA

N. da apólice QUANTIA OBSERVAÇÕES

.254307956976

40:00030003O.OO0S0O030:000500030.000S000

A apólice não vigorava quando o segurado falleceu.Idem idem idem.Idem idem idem.Substituição da proponente no exame medico, tendo

esta fallecido antes de "concluido"o contracto deseguro.

As acções referentes a estas quatro apólices pendem de deoisao finai.

Sinistro em litígioSEGUROS MARÍTIMOS B TERRESTRES

N. da apólice QUANTIA OBSERVAÇÕES

41556

109.2.

.621

.245

.256

.796

,599789931

19:000$00020:000100030:000*00030:000$000

9:000$0008:000$000

12:000*000

Incendiarios provados nos autos.Idem "já condemnados" em ultima instância.Incêndio officialmenfce julgado proposital.Incendiarios provados e presos, DESISTIRAM DA

RECLAMAÇÃO.Máo estado provado da embarcação (saveiro).Incendiario provado nos autos.Idem "condemnado em ultima instância".

(*) Nota.—A perfídia chegou ao ponto de se incluir em uma certidão capcíosamenteobtida questões que nada têm com o pagamento de sinistros.

Exemplos : —1.°. Duas acções que se referem a uma hypotheca feita pela Equitativa.Não se trata de sinistro, mas sim de uma devedora da sociedade, que pretendeu annullara sua escriptura de hypothe«a, e afinal convenceu-se do seu erro e desistiu dessas acções.

2.°. A citação de Ignacio Tagliano, de S. Paulo, absolutamente não se entende comesta sociedade, como se vê da certidão abaixo transcripta. Nunca a Equitativa teve di-reeta ou indirectamente qualquer negocio com Tagliano e nem sabe se existe semelhantepessoa.

Luiz Gomes da Silva, escrivão interino do juiz de direito da 2.» vara do commercioda Capital Federal, servindo no impedimento do respectivo serventuário vitalício Anto-nio Lopes Domingues:

Certifico que revendo os livros de indice deste cartório, delles não consta que fossedistribuído a este juizo e cartório a precatória a que se refere a petição retro. O referi-do ê verdade e dou fé. Rio de Janeiro, vinte e nove de janeiro de mil novecentos e seis.—E eu, Luiz Gomea da Silva, escrivão interino subscrevi.

Recife, 22 de agosto de 1906.F. X. Quede» Pereira,

superintendente do norte.

Leiam e JulguemCaras Leitoras

« Craponne-sur-Arzon, 5 de te->vereiro de 1898.

« IUm0 Snr,« Estou satisfeitíssimo com o

Dentol que V. S. me mandou.Cumpro um dever provando-lhetoda a minha satisfacção. Tinha asgengivas todas feridas por causad'um unguento que fui obrigadoempregar em fricções contra umabeesso. O seu dentifricio curou-me completamente. Também fezdesapparecer o tartaro que eu nãoconseguia impedir de se formarnos meus dentes. O Dentol é poissuperior a todos os dentifriciosque tenho empregado até agora;seu cheiro é excellente.

« Devo dizer-lhe que dei o vi-drinho amostra a um vizinho meuque soffria horrivelmente d'umaraiva de dentes. Ficou logo alli-Vlado como por encanto.

« Acceite pois, os meus maioresagradecimentos,

« Assignado : Maria Nopic, emCraponne-sur-Arzon (Loire). »

Exmas. famílias, attenção!E*.grande o illudimento de vossas excel-

lencias, mas como o povo não dá valor aoque é de melhor qualidade é essa a razão deviverem sempre enganados, eu que provocom meus próprios fornecedores de que tenho a honra de receber carvão da Russinhae que garanto a sacca ao freguez, não sen-do ao gosto de quem comprar mandar de-volvei a para este grande deposito e nãofazendo expressamente na exigência do pa-gamento.

Convido a todas as familiasrem-se aesta casa.Rua Estreita do Rosário

JUSTI1YO DA SILVA

para dirigi-

n. 28

FRANCISCO MARTINEZ

despeguem; é principalmente noInverno que soffro mais. Tenho vòn-tade de vomitar e no entanto nãovomito. Experimentei toda a sortede remédios, tisanas, xaropes: nadame alliviou. O medico disse-meque eu estava ficando asthmatico.Não tenho appetite nem gosto paranada.

o Leio no meu jornal a narraçãodas curas obtidas com o Alcatrãoem casos idênticos ao meu. Queirafazer-me o obséquio de mandar-me um vidro do verdadeiro Alça-trão Guyot. Quero ver se com ellefico alliviado. Assignado : Fran-cisco Martinez, plaza Mayor, Azan-garo (Peru). »

Depois de ter tomado do verda-deiro Alcatrão Guyot, o snr Martinei.torna a escrever: « Azangar, 15 deMaio de 1897. Mui prezado snrGuyot. Tomei o vidro de Alcatrãoque V. Meí mandou-me, tomei-o ásrefeições como está prescripto.istoé, uma colher, de chá, de alcatrãoem cada copo de liquido quebebia.Depois de ter tomado este primeirovidro, jà me sentia muito melhor.Escarrava mais facilmente as vis-cosidades que me obstruiam oestômago. O appetite esta querandovoltar, e pude dormir algumas ho-ras sem ter a respiração presa. Con-tinuei a tomar o Alcatrão Guyot e,no fim do terceiro vidro, os accessosde tosse que me cançavam tantotinham desapparecido. Tenho agorabom appetite. Não escarro maisviscosidades e voltaram-me com-pletamente as forças.

« Agradeço-lhe summamente porter inventado o Alcatrão Guyot enão posso deixar de recommandaro seu remédio a todas as pessoasque sofFrem de bronchites e ca-tarrhos como eu soffria. — Assi-gnado : Francisco Martinez- »

O uso do Alcatrão Guyot em todasas refeições, na dose indicada nacarta acima, basta na verdade,para curar em pouco tempo aconstipação por mais pertinaz queseja e a bronchite mais inveterada.Consegue-se até ás vezes cortar ecurar a tisica já declarada, porqueo alcatrão faz parar a decomposiçãodos tuberculos do pulmão, des-truindo os maus micróbios, causadessa decomposição. — E'simplese verídico.

A menor constipação, se é des-curada, pode degenerar em bron-chite. Por conseguinte, não se devecessar de recommendar aos doentesque cortem a doença logo nocomeço d'ella tomando diariamenteAlcatrão Guyot.

Se quizerem lhes vender tal ouqu d produeto em logar do verda-deiro Alcatrão Guyot, tíescon-Síieffi», é por lucro. Para seficar curado das bronchites, doacatarrhos, das antigas constípaçõesdesprezadas e a fortiori da asthmae da tisica, é absolutamente neces-sario especificar bem nas pharma-cias que é o verdadeiro Alça-êrão de ©myot que se quer.E'ellefeito com alcatrão d'um pi-nlceúro maritimo especialque cresce na Noruega e preparadopelo próprio snr Guyot, o inven-tor do alcatrão solúvel, eis porqueeste alcatrão é muito mais efficazque todos os ontros produetos ana-logos. Para evitar qualquer engano,examinem bem o lettreiro; o do

. verdadeiro. Alcatrão de Guyot temo nome de Guyot impresso comgrandes Iettras e a assignatura im-pressa atravessada com tres cores:roxa, verde e vermelha assim comoo endereço : Maison Frere, i9, rueJacob, Paris.

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Tres annos consecutivos deverdadeiros sofitrimentos —Cura com 6 vidros do Eiixir.Srs. suecessores de J. da Silva Silveira.Soffrendo havia longo tempo de cruel en-

fermidade, que me ia aos poucos rouhan-do as forças, principiei, a conselho do sr. dr.Francisco Simões Lopes, meu caridoso me-dico.a fazer uso do voaso Elixir de nogueira.

E tão rápidas e accentuadas foram as me-lhoras que senti, que acho dever imprescindi-vel vir testemunhal-o a vós publicamente.

E' o que faço n'estag breves linhas, quesignificam o meu agradecimento a quemconcebeu para alivio da humanidade umtão efficaz preparado.—De v. s—Maria daConceição Moreira —Pelotas—1902.

Vende-se. nas boas pharmacias b dro-gabias desta cidade.

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Tendo os novos proprietários d'este antigo e acreditado estabelecimento de fazeadas finas e modas, de passal-o por uma completa transformação, desde já solicitam dopublico, bem como das exmas. familias, umavisita ao referido estabelecimento, onde en-contrarão um collossal stock de todos os te-cidos, por preços baratissimos e sem com-petencia, como sejam :

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rior, de 400, 500 e 600 réis o covado.Linons finos de cor lisa, de 300 e 400 réis

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e 300 róis o covado. Setinetas, sargelins esurahsd'algodão para forro, de 400 réis o co-rado.

Grande saldo de phantasias de 2S000 por600 réis o covado. Enormissímo stock decambraias brancas e de cores, de 500 por200 róis o covado. Supimposo sortinjentode gazes para vestidos por preços resumi-dissimos. Collossal saldo de organdiz, de600 reis o covado. Cambraias suissas de to-das as cores, com lm. de largura, a 500 réiso covado. Lindíssimo sortimento de sedasbrancas e de cores, a 2$, 1$500 e 18200 o co-vado. Voiles "religioso", de todas as cores,de 1$500 por 700 róis o covado. Idem ren-dados de cores variadissimas de 2$500 por1$200 o covado.

Pongé de seda de cores, por 400 réis o co-vado. Fustões lisos de cores, para vestidos,a 500 róis o covado. Zephyrs pardos comlistras, de 600 por 300 réis o covado. Idemde todas as cores, de 300 e 200 réis o cova-do. Idem de quadros grandes, escossezes, de600 por 400 róis o covado. Peças de morins,nnis qualidades, por 600 rs. Feltros lisos decores, a 1$ o covado. Idem com matizes de3$ por 1$800. Grandes saldos de retalhos,variadissimos,por todos os preços. Cambraiasde seda, foulard e fonlardines de 1$500, 1$,

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quidação de meias para homens, senhoras ecreanças. Espartilhos, collarinhos, punhos,g-ravatas, capellas, vôos e muitos outros ar-tigos que;só á vista do comprador.

Uma visita ao

Armazém do CaçadorCASA DE CONFIANÇA

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EDITALftS.on.fce de Soccíuto

PRBSCRIPÇÃO DB SALDOSSão chamados os srs. possuidores das cau-

tellas de números abaixo mencionados avirem receber os saldos dns mesma., vendi-das em leilão, ató o dia 25 do corrente, sobpena de prescripção por força do art. 40 doreg, em vigor.

Números:—36893, 39190, 39464, 40046,40021, 40078.

Recife, 21 de agosto de 1906.

Facnldaâe ie Direito io ReciieDe ordem do sr. dr. director faço

publieo que fica marcado o praso detres mezes, acontar desta data,parains-cripção dos que pretenderem concor-rer ao logar de lente substituto da se-gunda secção desta Faculdade, actual-mente vaga.

O concurso será feito nos termos dodec. n. 3890 de 1 de janeiro de 1901,e versará sobre Direito Publico eConstitucional, Direito InternacionalPublico Privado e Diplomacia.

Os pretendentes poderão apresen-tar-se desde já nesta secretaria parsassignar seus nomes no livro compe-tente, e no caso de impedimento, ainscripção poderá fazer-se por procu-ração (art. 65).

Os candidatos deverão apresentarno acto da inscripção, seus diplomase títulos ou publicas formas destes,justificada a impossibilidade de apre-sentação dos originaes, folha corrida(art. 59).

Só podem ser admittidos ao concur-so os brasileiros que se acharem nogoso dos direitos civis e políticos epossuirem o gráo de doutor em direi-to ou bacharel em sciencias jurídicas esociaes por este estabelecimento oupor outros ao mesmo equiparado» etambém os brasileiros que tendo essegráo por instituições extrangeiras, eohouverem habilitado perante algumdos referidos estabelecimentos (art. 5.7)j/

E para que chegue ao eonhecimen»to de todos, mandou o sr. dr. directoraffixar o presente, que será publicadonos jornaes desta cidade e nos da Ca-pitai Federal.

Secretaria da Faculdade de Direitodo Recife, 21 de agosto de 1906.

(Assignado). O secretario.Henrique Martins.

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Empréstimo do Estado (ouro) de ÍOOR1..Reembolso do empréstimo ambricaíd(ouro) db 1902.De ordem de S. Exc. o Dr. Governador

do Estado, faço publico que, de accordocom o coatracto firmado e_a Paris para oempréstimo do Estado autorisado pela lei n.472 de 27 de abril de 1905, terá logar a 15 d*Novembro do corrente anno, em Londres,no escriptorio dos correspondentes da "So-cietó MpjseillaiLe" o reembolso do empres-timo ouro (americano) de 1902, o qual seráeffectuado ao par, com os juros até o dia dasua realisacão, depois de deduzidas as amor-tisações pagas.

Secretaria do Estado do Amazonas, emManaq3, 11 de Agosto de 1906.—Manoel $.de Sá Antunes.

Terrenos de MariafcaEDITAL

De ordem do sr. capitão de fragata e doportoRaymnndoFrederico Kiappe da Cos-ta Rubim, são convidados a compareceremnesta capitania, no praso de trinta diasúteis, o sr. Antônio Manoel Procopio, reque-rente ao aforarnento perpetuo, para si e seusherdeiros, do terreno de marinha situadonas proximidades do pharol de Olinda, so-bre os qüaes ti m edificada sua casa de mo-rada, d. Maria Luiza Roquete de Siqueira,do terreno de marinha, na praia do pharoíde Olinda, sobre os quaes tem edificadasduas casas, e d. Rosalina Lucas de Senna dosterrenos do sitio denominado Janga, todosno municipio de Olinda.

Em 14 de agosto de 1906.

Delegacia fiscal do Thesourofederal em Pernambuco

TERRENO DB MARINHA Á MARGEM DA BSTRAyJ.DA DB FERRO DO ReCD?B A S. FkAM

OISOODe ordem do sr. delegado fiscal do The-souro federal faço publico que o sr. JoséCyrillo da Silva requereu aforarnento per-

petuo do terreno de marinha á margem daestrada de ferro do Recife a S. Francisco, fre-guezia de S. Josó, nesta capital, o qual selimita ao norte com a rua Oitenta e Nove,ao sul com a rua da linha férrea do Recifea S. Francisco, a leste com o terreno demarinha n. 230, aforado a Innocencio Fer-reira da Silva e a oeste com o terreno tam-bem de marinha n. 230 C, aforado a Gui-lhermina Perpetua Rosa Felicidade.

O terreno mede 75"50 de comprimento e4™70 de largura.Devem, portanto, os que se julgarem pre-judicados reclamar perante esta delegacia

no praso de trinta dias (30), com os necessa-rios documentos, sob pena de não seremmais attendidos, nos termos do decr n 4105>

í de 22 de fevereiro de 1868 '

¦üía;^;-.-', --?*r?g?Tr*?".T-'.v-'.»»» -^^¦^^^.f^mmL*t*mmL*mKà***m

Page 3: I FOLHETIM™ A mocao flo concelliomemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00191.pdf · attestado da grandeza de seus enthusias-mos e da valia do concelho municipal do Recife: lação,

m i9i K Província = Quinta-feira: 23 ie Agosto Sgjggggggsg_gE___-g-Outrosim: depende a expedição do titulo

do terreno, se for concedido o aforamento,ds approvação do sr. ministro da fazenda(circular n. 28 de 18 de abril de 1902); flcando «em effeito o mesmo aforamento s_,em qualquer tempo, se verificar a existen-cia de areias n onaziticas ou metaes precio-sos no terreno de que se trata.

Delegacia fiscal do thesouro federal emPernambuco, 8 de agosto de 1906.

O secretario da juntaRubens I. Wayne.~

DECLARAÇÕESAssociação dos Empregaios no Com-

mercio te liÉliAviso aos srs. sócios qua a commissão no-

meada pelo sr. presidente do conselho fis-cal, em assembléa geral de 12 do corrente, ecomposta dos illustres consocios srs. Ma-noel Arão, Delfino da Silva Tigre e TitoLivio da Silva, para revisão dos trabalhossobre o regulamento do monte pio, bemcomo emittir parecer sobre qualquer pro-posta para acquisição de um prédio, func-cionara no sede da associação ás terças esextas-feiras, de 7 ás 9 horas da noite, ate odia 7 de setembro próximo.

De accordo com a resolução da referidaassembléa geral, todos os sócios têm o direito de apresentar suas propostas por es-cripto e de discntil-as perante a commissão,que pede o valioso concurso de seus conso-eios. . _ _ -r-i

Secretaria da Associação dos Emprega-dos no Commercio de Pernambnco, 21 aeagosto de 1906.

Antônio J. de Souza Martins,1.° Secretario.

¦' .----___________________—_______________________________________>

SocíeíaiG Monte Pio Popular Pernam-liucano

CUSTODIO FERREIRA DA SILUA. Trigesimo dia

O Conselho Administrativo d'esta

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sociedade, tendo de mandar celebraruma missa pelo repouso d alma donosso irmão remido CUSTODIO FER-REIRA DA SILVA, na matriz de b.

Josó, quinta-feira 23 do corrente, ás 7 V,horas da manhã, para assistirem a este actoconvida a exmo. familia, a todos as nossosirmãos, parentes e amigos do fallecido, an-tecipando a todos que comparecerem ossues agradecimentos.

Secretaria do Monte Pio Popular Pernam-bncano, em 21 de agosto da 1906.

O 1.° secretario,P. T. Maestrali.

..'CM. Internacional io RecueASSEMBLÉA G__RAI_

De ordem da directoria convido os srs.sócios para a reunião da assembléa geralordinária que se effectuará ao meio dia dedomingo 26 do correntesna sede d'este club,á rua Visconde do Rio Branco n. 53.

Secretaria do Club Internacional do Re-Cife, 22 de agosto de 1906. .

Ernesto BrotherJteoã Júnior,1* secretario.

Compliia AijMttltfl .VBNDA DB ACÇÕES

À directoria, nos termos do art. 17 dosestatutos, vende 20 acções da companhiarepresentadas pela cautela n. 16.

Os pretendentes são convidados a envia-rem as suas propostas em carta, fechada porintermédio do corretor geral ató ao meiodia de 24 do corrente mez.

Recife, 13 de agosto de 1906.Os directores:

Arthur Augusto d'Almeida.José Antônio Pinto.João José d'Amorim.

CoipMa Trilhos urbanos io Reciíea Olinda. Beberibe

De accordo com o art. 147 da lei de socie-dades anonymos, ficam a disposição dossrs. accionistas no escriptorio desta companhia á rua do Visconde do Rio Branco n. 83,os seguintes documentos relativos ao annofindo em 30 de junho próximo passado.

Copia do balanço.Relação dos accionistas.Lista de transferencia de acções.Reciíe, 10 de agosto de 1906.

Bento Magalhãôs,Gerente.

Comjaiia Ferro-Carril de Pernam-toco

De accordo com a lei das sociedades ano-nymas acham-se á disposição dos srs. accionistas, na sóde desta companhia, rua do Ba-rão do Triumpho ns os seguintes docu-mentos relativos ao anno financeiro findoem 30 de junho próximo passado :

Copia do balanço fechado em 19 de fe verleiro do corrente anno. ««'_.'¦"• t.

Dita do balanço fechado em 30 de junhodo corrente anno.

Relação nominal dos accionistas.Lista de transferencia de acções.Recife, 11 de agosto de 1906.

írancisco Augusto Pacheco.Director presidente.

SocieMe Musical 7 ie SetembroASSEMBLÉA GERAL

ELEIÇÃODe ordem da directoria e em satisfação

ao que preceiptua o art. 24 de nossos esta-tutos, convido todos os nossos associados,

Sue não estejam incursos nas disposições

o § __'.• do art. 20 e gozem dos direitos quelhes concede o § 2.° do art- 4, á comparecejem na pro rima quinta-feira, 23 do corren-te, ás 6 hc ris da tarde, era nossa sóde á pra-ça Maciel Pinheiro n. 9 1.° andar, a fim de,em assenbléa geral, proceder-se a eleiçãoda nova directoria . concelho fiscal.

Secretaria da Sociedade Musical 7 de Se-tembro, em 21 de agosto de 1906.

Éug. M. P. Barretto,2 ° Secretario.

CoipMa fabrica _e Tecidos de Ca-nlamo e Jnta3.0 Dmr>B__n>o_.I

Convidamos os srs. accionistas, a viremreceber, do dia 16 do corrente mez em dian-te, no escriptorio do director thesQureiro, áxua do Marquez de Olinda n. 23, o dividen-do de 8$000 por acção, relativo ao primeiro¦amestre do corrente anno.

Recife, 1 de agosto de 1906.Os administradores:

John A. lhom.fâE.A.M. Fenton.Eduarão de Lima Castro.

I I ¦¦_¦__ __W_»__M1._____W1 MLH -J)i-^«-_WW

taes actos, o motivo porque assim sucos-deu.

Secretaria do Hospital Portuguez de Be-nefic encia, lOde julho de 1906.

Eduardo Augusto d'Almeida,2.° secretario,

~'4. _W*-¥_r»ã__**-*^«-_t_-«*»-_X.l_.. -_-_-m i nÉ'Ma_i"__-___--^"

La Jbs X JLs O £a feImportante leilão

Agente PaivaDe 1 rico e bello espelho para sala de vi-

sita, moldura dourada, importantes e finosmoveis como sejam : guarnição para sala dejantar, ditas para quarto de dormir, dita paraquarto de visita, as quaes são sumptuosaspor serem todas iguaes, pois são de amarelloqueimado com enfeites de gosto, salientando-se os guardas vestidos com portas de esne-lho biseauté, 1 toilete americano, cama, bidete cupola, lavatorio, uma importante guarni-ção para sala de jantar composta de 1 ricoguarda-louças, 2 aparadores com pedras e,lsolida mesa elástica, nm bom piano, umamobilia 85, electro-plate, lindos apparelhos deporcelana para almoço e jantar, galheteiros,licoreirws, copos, lindos jarros, cortinados,tapetes, quadros e muitos outros objectosde arte e gosto, os quaes serão previamente!descriptos. , j

O agente de leilões, Durval de Oliveira jPaiva, competentemente autorisado peloillmo. senhor Joaquim Francisco Gomes,que tem de se retirar para a Europa emviagem de recreio com sua exma. esposa, ifará leilão dos seus sólidos e finos moveis jos quaes se recommendam pelo estado deconservação. .

O agente acima chama a attenção dos se-nhores noivos, pois ó a oceasião mais pro-pria de possuir o bom e o bello.Rua ãa Imperatriz n. 84, primeiro

anãarQuarta-feira, 5 de setembro

A' rua ão Bom Jesus n. 61,armazém

Agente Tito PintoCompetentemente autorisado venderá no

dia, hora e logar acima designados por con-ta e risco de quem pertencer e ordem daCompanhia Seguradora, 1 fardo marca J. F.C, contra marca S. B. C. de n. 114, con-tendo 3 peças de tapetes, descarregado debordo do vapor inglez €Nile>, com avariad'água do mar.

«Ao correr do martello»~Aaente Tito Pinto

Escriptorio — rua do Bom Jesus n. 61 — armazém

mm eioAaente Paiva

iO agente acima autorisado

pelo sr. major José Nunes No-gueira, fará leilão dos moveisabaixo mencionados:Segunda-feira, 27 do corrente

A'S 11 Vj HOBASRa rua Marquez ão Serval n. 12

Pavimento superiorSALA DE VISITAS

Um piano de Henrique Hersen, em bomestado de conservação, 1 cadeira para o mes-mo, 1 importante mobilia torneada compôs-ta de 19 peças com 1 sofá, 12 cadeiras deguarnição, 4 com braços e 2 duokerques, 2bibelots, 2 columnas de fantasia, escarra «ei-ras, tapetes para sofá e portos, lindas figu-ras de biscuit e bronzes, etageres, 1 lindoespelho biseauté e muitos outros objectos deadorno de sala.

PRIMEIRO QUARTOUm lindo guarda-vestidos com encrusta-

ções de erable, 1 toilette americano com vi-dro de cristal e 1 lavatorio com mármore.

SEGUNDO QUARTOUma cama para casal com 2 frentes, 1 bi-

det, 1 cupola, 1 lavatorio e 1 cortinado paracama.

TERCEIRO QUARTOUma cama para solteiro, 1 bidet e 1 lava-

torio de ferro.QUARTO QUARTO

Um guarda-vestidos, 1 cama de ferro e 1cama para criança.

QUINTO QUARÍOUm santuário, 1 banca para o mesmo, 2

lanternas etc. etc.SALA POSTERIOR

Meia mobilia de junco, 1 mesa para cen-tro, 1 estante para livros, 2 cadeiras com ba-lane", etageres, 1 quartinheira de columna,quadros etc. etc

Pavimento térreoSALA DE ESPPRA

Uma mobilia de jacarandá com 19 peças,2 lindos dunkerques, 2 espelhos de cristal,quadros, etageres, mesinha de fantasia e ou-tros muitos objectos.

PRIMEIRO QUARTOUma cama para casal, cupola e uma com-

moda.SEGUNDO QUARTO

Um marquezãó, 1 toilette, 1 bidet etc.TERCEIRO QUARTO

Um cabide, 1 cesta para roupa, 1 malagrande e 1 commoda.

QUARTO QUARTOUm toilet, 1 guarda-vestidos e 1 marque-

zão.QUINTO QUARTO

Uma mala, 1 cabide e 1 cama.SALA DE JANTAR

Um lindo guarda-louça, 1 mesa oval com4 taboas, 1 guarda-comidas, 2 aparadores. 2mesas para filtro, 1 mesa àe ferro, 2 quarti-uheiras de columnas, cadeiras de junco, 1lindo apparelho de porcellana matizado, umgrande apparelho de'porcellana branca, umserviço de crystophenes, conchas de porcel-lanas para sorvete, 1 galhetairo de metal, 1prato coberto, de metal, garrafas para vinho,1 bandeja e escova (porta-migalhas), 12 co-pos com pós de vidro coloridos, taças paraohampagne, 1 rico panno para mesa medin-do 4 e meio metros, 2 cadeiras com balan-ço, 1 sofá de junco, 2 etageres e muitos ou-tros objectos de uzo doméstico.

CORREDORUm porta-chapóos, 6 cadeiras, 2 cadviras

com balanço etc.SALA DE COPA

Um guarda-louça, 1 mesa e uma sorveiei-ia etc.

COSINHADois jarros e um lote de diversos objec-

tos.Ao correr do martello

A' rua ãa Concorãia n. 12

De moveis e outros objectos deuzo doméstico

SENDO:SALA DE VISITAS

Um piano de armário do conhecido fabri-cante F. Hundtz Sohn ; 1 importante mobi-lia de jacarandá com palha no encosto e dun-kerques composta de 25 peças ; 2 espelhosdourados para dunkerques ; 1 Espelho ovaldourado, biseauté ; 4 Quadros grandes comboas oleographias ; 1 Quadro a oleo, paisa-gem; 5 Sanefas e cortinados ; 1 reposteiro ;2 cantoneiras porta bibelots ; 1 Figura, 1 ta-pete para sofá, 1 dito para centro.

QUARTOSUma cama de casal; 1 mesa de cabecei-

ra ; 1 lavatorio com tampo de pedra, 6 ca -deiras de junco; 1 cama de mogno com col-xão ; 1 marqueza ; 1 tapete para cama.

CORREDORUm sofá de faya 12 cadeiras de faya ; um

porta-bengalas de bambu ; 6 cadeiras dejunco branco com bracinhos, 1 cabide decolumna.

SALA DE JANTARUma mesa elástica oval com 4 taboas ; 12

cadeiras de junco castanha; 4 cadeiras debalanço ; 1 Jarra para água com torneira ; 1mesinha preta, 1 quartinheira de columna, 1mesa redonda, 1 cadeira de balanço de iun-co; 1 mesa redonda grande com tampo depedra.

LOUÇA E VIDROSUm apparelho de porcellana para jantar;

1 dito para chá; copos ; cálices ; garrafas ;Centros e muitos outros artigos de uzo do-mestiço.

Sexta-feira, 24 de agostoA'S 11 HORAS

Na rua Paulino Câmara n. 10,(Antiga Camboa ão Carmo)

AGENTE TITO PINTOAutorisado pelo sr. Marcellino Francisco

Collares que com sua Exma. Familia em-barca no vapor .Espirito Santo» para o nor-te da Republica, venderá no dia, hora e lo-gar acima designados todos os moveis emais objectos especificados.

«Venda positiva»Entrega no mesmo dia, em virtude de

prompta liquidação.

Agente Tito PintoEscriptorio, rua ão Bom Jesus n. 61

LeilãoDe 89 fardos de alfaia do Rio

da PrataAvariados

Sexta-feira, 24 de agostoA'S DEZ E MEIA

No armazém ão Cães ãa CompanhiaPernambucana n. 26

pente Tito PintoCompetentemente autorisado venderá no

dia, h ra e logar acima designados, 89 far-dos de alfafa avariados d'agua do mar, porconta e risco de quem pertencer e ordem daCompanhia Seguradora.«Venda positiva»^ccAo correr do martello»

Agente Tito PintoEscriptorio, rua ão Bom Jesus n. 61, armazém

De 3 Balanças, decimaes pro-prias para armazém de assu-car.

Quinta-feira, 23 de agostoAO MEIO DIA

A' rua ão Bom Jesus n. 61,armazém

Agente Tito Pinto

London li Brazilian Bank Ltd.Avisa ao commercio e ao publico

em geral que saçca contra qualquerpraça da Hespanha.

Agente PLeilão

tana

PernamüncanaCompMa IndustrialSão convidados os possuidores de deben-

tures da 1.» serie a virem receber o couponrelativo ao semestre vencivel n'este mez.

Rua o Commercio n. 6, 1.° andar.Recife, 14 de agosto de 1906.

!x__^&3-§'!__'^^jy__E_H_o5í_!^>^

Hospital Portnpez ie Beneiicencia emPernamtaco

PRÊMIO DE VIKTUDB

Tendo de ser adjudicado o prêmio de500$000, instituído pelo fallecido commen-dador Antônio José de Magalhães Bastos,á filha ou filho familia, natural da cidade doRecife, que com seu trabalho honesto, tiverconcorrido efficazmente para sustentaçãode seus pães, ou assistido a seu pae ou mãe,com verdadeira dedicação e amor filial, du-rante doença grave e prolongada, são con-vidada8 as pessoas que estiverem nas refe-ridas condições a apresentarem na mal.0de Março n. 8, ató o dia 31 de agosto, os¦eus documentos devidamente instruídoscom as respectivas provas, que além dos re-quisitos exigidos pelo testador, mostrem otempo em que foram praticados os actos debenemerencía que dão direito ao mencio-nado prêmio e;no caso de terem eessado

De 53 caixas com vinho do Porto, marcaSoares, avariadas por água do mar vindasdo Porto (Leixões) no vapor «Bonn» entra-do n'este porto em 13 do corrente, por con-ta e risco da Companhia Seguradora.

Quinta-feira, 23 de agostoAO MEIO DIA

Em seu escriptorio no 1.° andar á ruado Vigário Tenorio n. 26 (sala dafrente)

O agente Pestana venderá no dia e horaacima mencionados as caixas com vinho doPorto avariadas por água do mar.^AGENTE

MARTINS

DIA 22

Da taverna sita árua de Maris eBarris n. 2

Quinta-feira, 23 do correnteA'S 11 HORAS

Na mesma tavernaO agente Martins competentemente auto-

risado fará leilão d'armação, gêneros, pipas,balança, pezos e medidas da taverna da ruade Maris e Barros n. 2, em um ou mais lo-tes para pagamento de credores.

Garante-se as chaves ao comprador da ar-mação.

Agente Tito PintoEscriptorio, rua do Bom Jesus n. 61, armazém

MERCADO DE CAMBIOO mercado de cambio abrio e fechou sem

alteração com a taxa de 16 13/16, sendo a co-branca de saques feita p*.la mesma taxa.

Em pape. particular não constou transacção.—o—

-fiERCAi-G DE G-_.NE_.0_Jdia 22

ASSCO-LBOainal.as $ a $Usinai, (baixas) § o 'êOiyitallsadoa $ a $Demeraraa $ a §Brancos. 2$200 a 2S600Somenos 1$500 & 1&600Mascavado» 1$200 a 1S300Brutos aeccea 18200 a 1S300Brutos meUadoa $900 a 1S0O0Betamea 8 a S

A-.ck.dZo—Cota-se este aríigo a enícegar, aopreço de S$500 e 8$600pelos lõ kilos. nomi-mal.

Aan__BD__HTB — Para o agricultor, cota-se de320 a 340 réis a canada, conforme o gráo.

á._.coor_—Para o agricultor cota-se de $700 ¦8800 a canada, conforma o g?*-">.

Goubos seccos BS_-_H__D03 — Sem existeneiano mercado.

00CBO8 8AI,GAI-->S SÍ-CCOR Cota-86 OSte STtlgOa 900 réis o kilo, nominal.

CooBos vhrdbs — Cota-se este artigo a 500réis o kUo, nominal. «i__n__

Sobhacha—Cota-se a de maníçoba de 2$50Ua 3S200 e a de mangabeira de 23800 a 2?000,conforme a qualidade,nominal.Sagas db mahona — Cota-se este produetoa 2S200, petos 15 Adiou.

Caroços 03 ax-godIo.— Cota-ae este artigo de680 a 600 réis, pelos 15 *ílos.

Oaf-k—Foi vendido gênero superior ao preçode8$50G, pelos lb kilos.

Cacau — Cota-se este artigo a 7J000, petos 15kiloa. '

9ouio — Mulatinho do estado — Cota-aegênero novo de 135000 a 13$500 o «accocom 60 kilos.

Farinha db mahdioca — Foi vendido este ar-tigo ao preço de 3$50 j o sacco com 42 ki-los.

airnuo — Foi vendido este artigo ao preço de75 réis o kilo.

Mbl—Cota se nominalmente este artigo parao agricultor aI5$000 a pipa com 600 litrossem o casco.

Pe____es db cabba — Cota-se este artigo a1S700 cada uma.

Pb__i__s db cabkbiro— Cota-as de a 900 réiscada uma, primeira qualidade.

Soe__.—Cota-se de 4$000 a 9$500, conforme *qualidade de cada meie.

—o—BOLSA COMMERCIAL DO RECIFE

COTAÇlO DA JUKTA D08 COBKBCTOBJSSShn 21 de agosto de 1906

Acções da Companhia de Seguros Amphitri-edo valor realisado de 400$000 a 4050000.

Cambio sobie Londres a 90 djv a 16 13/16 d,por 1$000 do banco.

Na bolsa venderam-se:20 acçSes da Companhia de Seguros Amphi-

trite.Arthur Dubeux. Presidente.

Eduardo Dubeux. Secretario.

ii.S-.C__.D0 DS S. J03B"FUSCOS DO DIA

Gaxne verde de 19000 a 500 réisSuinoa al$000.Carneiros de 13400 al$200.Farinha de mandioca de 400 a 300 teia.FeijKo de 3*400 a 1$200.Milho de 600 a 500 réis.

T—OEXPORTAÇÃO

BU 21 DE AGOSTO DE 1906Interior

No vapor nacional Fagundes Varella, paraMaranhão, carregoa: M. Soares da Stlva, 115barris com 9430 litros de aguardente.

No vapor nacional Campeiro, para Porto Ale-gre, carregaram: Dubeux e C. 5 caixas com250 kilos de doce.

No vapor nacional Fagundes Varella, para oPará, carregaram : E. Cardosa e C. 70/2, 40/4 e20 saccos com 9490 hilos de assucar de usina.

No vapor nacional Campeiro, para Pelotas,carregaram: A. O- de Souza, 1100 saccos com82500 kilos de assucar de usina.

No vapor nacional Fagundes Varella, para oPará, carregaram : H. S. Loyo e C. 75/2 com6648 kilos de assucar de usina.

No vapor nacional Jaiboatão, para Amarraçãocanegaram : F. Irmãos e C. 100 voiumes com1800 hilos de sabão.

No vapor nacionai Fagundes Varella, para oPará, carregaram: Dubeux e C.26 vo.umes'oom1370 iilos de doce.

No vapor nacional Ja&oaí ão,para o Ceará, car-regaram : Taborda e C. 20 barricas com 1500/iilos de ocre e roxo terra.

No vapor nac onal Fagundes Varella, parao Ceará, carregaram : A. Fernandes e C. 100caixas com 500 Adio- de velaa.

JNabarcaça Linda Bosa.para Maceió, carrega-ram: L. Ferreira e C. 1LQ voZumes com 2100/.ilos de sabão.

No vapor nacionaZ Campeiro, para o Bio, car-regaram: Medeiros e C. 40 pipas com 21680 li-tros de aZcool.

Na barcaça Linda Rosa, para S. Miguel, car-regaram : L. Ferreira e C. 160 volume» eom33ti0 kilos de sabão.

No vapor nacional Jaboatão, para a Parahy-ba. carregara -•: P. Pinto e C. 200 barris com16400 litros de aguardente.

No hiate Regente, para Camocim, carregaram :F. IrmSoa e C. 50 volumes com 900 hilos desabão.

No cuter Rogério 2.\ para Nata., earregou:M. Soares e Siiva, 5 barris com 410 litros de aZ-co oi

No hiate Vaivém, para Mossoró, carregou: M.Soares e Silva, 30 barris e 10 vo.umes com 2540litros de aguardente.

—o—AB,BECADACOF.;s

yiülíiüKABS, ESTADUAES IS kííNICIPAES__t,____JDE_A

Renda gera0.3B 1 a 21 ....- 1.006.069S831Dia 22 70.688$070

Cotai. 1.076.757$901BBCZI-BDOaiA DO ESTÁPO

Dias 1 a 21 172.419S430Dia 22 (imposto de consumo). 475$749Direito» de exportaç-So. ... 2.014S705LHversos Linpostos 1.909$241_

Total.... Í76.819Ç125

Dia» 1 a 21.Dia 22

Becife Draynage40.32523372.087$090

Total 42.4128427

P_U_F_:___B__ S-UEICIPAI.Dias 1 a 19 69.799Ç911Dia 20 e 21 3.769?03l

Total. 73.5688942

ÜOTAS MÃRITIiSASVAFOEBS BBFEBADOS

Mez ãe agostoItacolomy, do suZ, a 23.Danube, da Europa, a 24.Espirito Santos, do sul, a 25.Magellan, do sul, a 26.Pirangy, do sul, a 27.Aracaty, do sul, a 27.Canárias, da Euiopa, a 27.San Nicolms, da Europa, a 28.Warrior, de LiverpooZ, a 30.Ooyas, do sul, a 30.

Mez ãe setembroOrita, da Europa, ai.Aragon, do suZ, a 2.Istria, de Trieste, a 6.PoíZom, do sul, a 6.Amazon, da Europa, a 6.Tennysmn, do suZ, a 7.Orissa, do sui, a 8.Chile, da Europa, a 13.Byron, de Ne .v-York, a 18.Thames, da Europa, a 21.Atlantique, do sul, a 23.Oronsa, da Europa, a 29.

VAPCIIES A 8A__TBMez ãe agosto

Pará9 esc, Fagundes Varella, a 23, às 4 horas.Porto AZegre e esc, Campeiro, a 23, ás 4 horas.Santos e esc, Siegmund, a 23, ás 4 horas.B. Aírea e esc, Danube, a 24, as l horas.LiverpooZ e esc, Author, a 24, às 4 horas.Manáos e esc, Espirito Santo, a 55, ás 4 horas.Estância, Itacolomy. a 25, às 4horas.Bordeaux e esc, Magellan, a 2- ás 12 horas.Amarração e esc, Jaboatão, a 26, is 4 horas.Mossoró, Pirangy, a 28, às 4 horas.Santos e esc., Canárias, a 28, ás 4 horas.Ceará e Pará, Aracaty, a 29, ás 4horas.Santos e esc, San Nicolas, a 29, As 4 horas.Bahia e esc,<S. Francisco, a 30, ás 4 horas.New-Yorft e esc, Goyaz, a 31, ás 4horas.

Mes de setembr i.Valparaiso e esc, Orita, a 1, às 12 uoras.

Banco das GlassesCAPITAL AUTORISADOCAPITAL. EMITTIDOFUNDO DE RESERVA

Balancete em 31 ue jnlko ie 1906

ACTIVOConcessão federalEmpréstimos a funecionarios federaes .Empréstimos a funecionarios estadoaesIdem a funecionarios municipaes . . .Idem diversos

2õ3.4_3$5_0142.723SÕ80

55.770S03015.994?800

Caução no thesouro do estado .Valores depositados ......Moveis e utensíliosCaução da directoriaDiversas contas

Caixa : Nq Banco do Recife• em moeda corrente . .

600.000$000350.000$00035.000$000

Ȥ.700$000

46T.932$000

ÍO.OOOSOOO687.600$00O7.49õ$34030.000$00051.263$0S0

42.1õ0$420

1.832.140J840

PASSIVO

De 1 fardo com 3 peças tapeiefino, medindo 136 jardas (de-senho igual).

AVARIADOQuinta-feira, 23 de

AO MEIO DIAagosto

Capital *50.000$000Fundo de reserva ....• 35.0005000Lucros suspensos 391$0G0 35.391$080

Carteira econômica 1.402$000Depósitos voluntários 2_1.600$000

Contas correntes de movimento 239$ < 50Idem correntes com aviso e a praso fixo 53.160$000Conta de pecúlio 104.778*gl0 199.7788560

. . . 49S.000*000

. . 45.7721120Diversas garantiasDiversas contas • .

Dividendos:Dividendos ns. 7, 8 e 9 soldo a pagar

S. E. & O.

Pernambuco, 22 de agosto de 1906.Aí_signado8 :

J. A. Pereira de Lyra, director-presidente.Joaquim li. C. Magalhães guarda-livros.

3.797$1001.332.1405840-__-_________-__-_--_¦

Southampton e esc, Aragon, a 2, as 12 horas.Buenos Aires e esc, Amazon, a 6, ás 12 horas.Santos e esc, Istria. a 7, as 4 horas.Ne-w-York e esc, Tennyson, a 7, ás 4 horas.Nápoles e esc, Poitou, a 7, ás 4 horas.Liverpool e esc, Orissa, a S, as 12 horas.B. Aires e esc. Chili, a !_.; as 12 horas.Santos e esc, Byron, a 18, as 12 horas.Buenos Aires e esc, Thames, a 21, ás 12 horas.Bordeaux e esc, Atlantique, a 23, as 12 horas.Valparaiso e esc, Oronsa, a 29, ás 12 horas.

ANCUBADOUBO INTEBNOVapor nacioaal Jaboatão, carregando.Vapor nac. Fagundes Varella, carregando.Vapor nacional Campeiro, carregando.Vapor nacional Camoc.-., lastro.Vapor nacionai S. Francisco, lastro.Vapor nacionai Una, lastro.Vapor inglez Author, descarregando.Vapor allemão Siegimunã, descarregando.Lúg-r nacional Ninita, lastro.Palhabote nacional Eelypse, lastro.Pelhabote nacional Reinãer, Zastro.Patacho nacional Delicias, lastro.Patacho nacionai Osório, descarregando.Patacho inglez Amy Louise, lastro.Barca ingZeza Charlotte Young, bacalhau.Lugar ingZez Kenneth Wood, bacalhau.

NAVIOS ESPEBADOSDe Card-if, Sarinner.

—o—PORTO DO RECIFE

MOVTHB-ÍTO DO DIA 22Entraãa

Fernando—2 dias, vapor nacional Una, 262 to-neladaB, commandante João Bosch, equipa-gem 30, carga vários gêneros; a companhiapernambucana.

New-York—17 dias, vapor allemão tàiegmunâ,de 1913 toneladas, commandante H. Schuldt,equipagem 40, carga vários gêneros; a HenryForster e C.

Saiut Johns—-50 dias, barca ingleza C-t«rZoíícYoung, de 276 toneladas, commandante W.Sinclaer, equipagem 11, carga bacalhau ; sSeieas Irmãos.

Saint Johns—47 dias, lugre inglez Kenneth Vi-ctor, de 171 toneladas, commandante JosephWood, equipagem 8, carga bacaZhau; a Men-des Lima e C.

ObservaçãoNão houve sahida.

JUNTA COMMERCIALPeZa secretaria da Junta Commercial do Be

cife se faz publico que durante o período de 1 a15 do eorrente mez foram archivados es se-guiníes documentos:

Contracto:De João Ferreira de Barros e a commandita-

ria d. UmbeZina Libania de Lemos Guimarãespara o commercio de fazendas em grosso e a re-talho, à rua Primeiro de Março ns. 3 e 5 e à ruaQuinze de Novembro n. 59, desta cidade, como capital de 300:0008000, sendo 100:000$000 dacommanditaria, sob a firma J. Ferreira e C.

De Alfredo Gil da Silva Guedes, e Christinode Albuquerque Montenegro, para o commer-cio de fazendas em grosso e a retulho, ne__a eidade, à rua Dr. Bosa e Silva n. 80, com o capital de 16:0008000 sob a firma Alfredo Guedes &Montenegro.

Foi distractada a sociedade que nesta praçagirava sob afirma A. Gonçalves Farias & C.

Begistro de firmas:Foram registradas as seguintes firmas—Fran-

cisco Vieira de Assis, Braga & Fonseca, __£.Soares da SiZva.

Secretaria da Junta commercial do .Becife,16 de agosto de 1906.

O secretario,J. J. Moraes,

tmÊmÊÊmmámUmWBMmWmWBmÍBmVmmWammmWa^^ faUaAt

Annuncios fúnebresJOAQUINA DE OLIVEIRA GOMES

Primeiro anniversario

tHerculano

das Neves Gomes, Mariados Santos Neves e suas filhas, VictorNeves de Oliveira e sua mulher, Lou-renço Neves de Oliveira, sua mulher efilhas convidam seus parentes e ami-

gos para assistirem ás missas que mandamcelebrar no convento de S. Francisco, destacidade, no dia 23 do corrente, ás 7 e meiahoras da manhã, por alma de sua nunca es-quecida mulher, filha, irmã, cunhada e tiaJOAQUINA DE OLIVEIRA GOMES, pri-meiro anniversario de seu fallecimento.

Desde já antecipam o seu eterno reconhe-cimento a todos que se dignarem a compa-recer a esse acto de religião e caridade.

MARIA PHILOMENA LEAL DE SOUZAMARTINS

Sétimo diaPelaio Leal de S. Martins, Fernan-

do A. de Miranda Leal, Thomaz Joséde Gusmão e dr. Franklin E. de Maga-lhães Seve e familias contristadospelo fallecimento de sua estremecida

irmã e sobrinha MARIA PHILOMENALEAL DE SOUZA MARTINS, convidam atodos os seus parentes e amigos á assistiremás missas que por sua alma mandam resarna Ordem Terceira de S. Francisco, ás 8 emeia hor^s da manhã do dia 24 do corrente;confessando-se desde já agradecidos a to-dos áquelles que comparecerem a este actode religião e caridade.¦MJM ¦NU ^¦

DR. FRANCISCO AUGUSTO DA FONSECA E SILVA

Terceiro anniversario

t

Cândida Amélia Machado da Fon-seca e seus filhos mandam celebrarmissa em commemoração do terceiroanniversario do fallecimento de seninesquecível esposo e pae dr. FRAN-

CISCO AUGUSTO DA FONSECA E SlL-VA, na egreja da Ordem Terceira do Car-mo, pelas 8 horas da manhã de quinta-feira,23 do corrente, e para assistil-a convidamos seus parentes e amigos; agradecendodesde já suas presenças ao referido acto

________ i__r.-.rr.«-n r* __.--_r- "twi I _f__ -_M I__r_. __r_M_ * ,*_B_CTÍ- JTiíVt-'?--. _T*/C __¦__;___ !üvJ__-__-_

Cüigaiia Pernamljücana 4e NavegaçãoPORTOS DO SUL

Santos e Rio de JaneiroO paquete

CAMOCIMCommandante Alfredo Monteiro

Segue nesses dias.Recebe carga, encommendas e dinheiro á

frete.PORTOS DO NORTE

Parahyba, Natal, Macau, Mossoró, AracatyCeará, Camocim e Amarração

O paquete

flnirn rai-pipoUiilj II iliUMlUlíüBUARQUE & C.

Linlia do NorteO paquete

Commandante A. SilvaSegue no dia 26 do corrente ás 2 horas da

tarde.Recebe carga, pas-agens, encommendas

e dinheiro á frete até ás 3 horas da tardedo dia25, sabbado.

Chama-se a attenção «ios srs. carregadoresparu a cláusula 10." dos conhecimentos queé a seguinte:

No caso de haver alguma reclamação con-tra a companhia, por avaria ou perda, deveser feita por escripto ao agente respectivodo porto da descarga, dentro de tres dias de-pois de íinalisada. Não precedendo esta fer-malidade, a companhia fica isenta de todaresponsabilidade.SSCREPTORIO-Caes da Com-

parih.a Pernambucana, 12

pila acionai áe Melado(Meira

O paquete

ITACOLOMYCommandante C. Michel

Presentemente no porto, seguirá paraEstaneia para onde receberá carga.

Para carga, valores e encommendas ferata-se com o agente

J.L GUEDES FEREIRÁN. 9—Rua do Comraercio—3SF. 9

PBn_-_iBO j___D__B (sala posterior.

Fagundes YarellaPresentemente neste porto sahirá para os

portos deCeará, Maranhão e Pará no dia 23 do

corrente ás 5 horas da tarde.O paqueteEspirito-Santo

Commandante capitão tenente Luiz O. deCarvalho

_ Esperado do sul no dia 25 do corrente, sa-hirá para

Parahyba, Natal, Ceará, Tutoya, Mara-nhão, Pará, Óbidos, Itacoatiara e Manáos,no mesmo dia ás 8 horas da noite.

O paquete

&OtlãZCmmandante D. Willingtom.

Esperado do sul á 30 do corrente, segui-rá depois de indispensável demora para

Ceará, Maranhão, Pará, Barbados e New-York.

Este paquete tem esplendidas accommo-dações para passágueiros de 1.» e 3.* classes,illuminado a luz electrica, dispondo de umacâmara frigorifera de primeira ordem.

Para carga, passageiros e valores naagencia do- Lloyd Brasileiro, rua do Com-mercio n. 46.

Encommendas no Trapiche Silva, Largoda Assembléa até 1 hora da tarde do dia dapartida.

As encommendas serão recebidos até 1hora da tarde do dia ãa sahida, no trapicheSilva—Rna dá Assembléa.

H. B.—As reclamações de faltos só ser fi oattendidas até 3 dias depois das desoargasdos vapores

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se no escriptorio do

Lloyd BrazileiroRua <lo Commercio n. 4_6, ___a-

dar térreo

Sede no .Rio de JaneiroO vapor

ARACATYEsperado do Jsul ató o dia 27 do corrente

seguirá depois de pequena demora paraCeará e Pará.

O vapor

E' esperado do sul ató o dia 27 do cor-rente e depois de pequena demora seguirápara

Mossoró

Para carga, encommendas e valores, tri-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro k C.íí". 6 — Bua do Commercio — 38.; 6

Far&EKIBO Aí-DAS

Haitog- SfleiaaeriMscie DÉpfêÉíBalftGésisÉÉ

O VAPOR>oSan Jvicosas

E' esperado da Europa até o dia 28 docorrente e seguirá depois da demora neces-saria para

Victoria, Rio de Janeiro e SantosEntrará no porto.Este paquete é illuminado á luz electrica

e dispõe de magníficas accommodações parapassageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a nenhumareclamação por faltas que não forem com-municadas por escripto á agencia até 3dias depois da entrada dos gêneros na ai-fandega.

No caso em que os volumes sejam de3-carregados com termo de avaria, é necessa-ria a presença da agencia no acto da aber-tura, para poder verificar o prejuízo e fal-tas se as houver.

Para carga, passagens, frete etc. trata-secom os consignatarios

BORSTELMAJffl & C.N. 5—Bua do Bom Jesus—N. 5

slOM Brazil-LineOWNERS

DapíÉis^Méileréi "Union" Ak-tienpsellsclaít

O novo paqutte allemão

Siegmunó

TilôS & J nsoniasVapor inglez

WarriorE' esperado de Liverpool no dia 30 do

corrente e seguirá depois da necessária de-mora para o mesmo porto.

Fora carga, passagens, <_nco_n.r_ti_-d_ii-- edinheiro a frete trata-se com o agent.

JULIUS VON t:ORS'ljtiJl\ii. 13 Bus do CoinKier.cio li. 13

Presentemente neste porto seguirá ama-nhã para os portos da

Victoriae Rio de Janeiro

Entrará no porto.Offerece optimas accommodações para

passageiros e é illuminado á lu.. electrica.Para passagens e encommendas a íiete

trata-se com os agentes.

Henry Forster k C.N. 8—Bua do Commercio—H". 8

PRIMBIBO ANDAR

O vapor

ORITADuas helices—9000 toneladas

Espera-se da Europa no dia 1 de setembro,e depois de pequena demora seguirá paraBahia, Rio de Janeiro, Santos. Montevideo,Punta Arenas, Coronel, Talcahuana eValparaiso.

O vaporORISSAE' esperado do sul até o dia 8 de setembro

e seguirá ü9pois de pequena demora paraS. Vicente, Lisboa, Üoruna, La Roehelle-

Pallice e Liverpool.

O novo paquete inglez

©ronsa

..._._-_., -...-,-. ^^SSBVIS»Para encommendas e otttras informação

com osAGENTES

Wilson Sons k C. Ld.10 —- Rua do Commercio — 10

PR-MUimO ANDAR

-11 "-^_lít^^__---^a-W-

Fspera-se da Europa no dia 29 de se tem-bro e depcia de pequena demora seguirápara

Bahia, lüo de Janeiro, SaotA9, Mon.pvi-déo, Punta Arenas, Coronel, Talcahuana eValparaiso.

Os bilhetes, de passagem directa em pri-meira <'.la.-f?e dão direitos aos senhores po-ssa-o-eivos a quebrar a vivgom em quaiquer do_portos du e..c_la e con.iuuar em vapores nficsomente da Companhia acima como 'am-bem em qualquer um da Royal Mail ou _•_¦ _sageries Maritimes.

Para carga trata-se com o corr». c^- - •, Ü. Daliad, no mesmo prédio, andar térreo, i

Société Générale de TransportsMaritimes à vapeur de Marseille

. . . . - O paquetePOITOUEsperado do sul até o dia 6 de setembro,

recebe carga e passageiros paraBARCELONA, E

MARSELHA,e para

GÊNOVA ENÁPOLES (com transbordo).

Este paquete tem acommodações purapassageiros de 1." e 3.» classe.

Trata se com o consignatario

DOM, DE SAMPAIO FERRAZBua ão Commercio—9—1.° anãar

lelephone Í8#

COMPAGNIIDBS

MESSAGERIES MARITIMES.Paquebots — Poste Français

.Linhas do AtlânticoPAQUETE FRANCEZ

MAGELLANCapitão Dupuy-Fromy

E' esperado do sul até o dia 26 de agosto,o qual após pequena demora seguirá paraBordeaux com escalas por Dakar e Lisboa.

ET. B.—Não serão attendidas as reclama-ções de faltas que não forem communica-das por escripto a esta agencia até 6 diasdepois das descargas das alvarengas para aalfândega ou outros pontos designados-Quando forem descarregados os volamesoom termo de avaria, a presença da agenaisê necessária paro a verificação de faltas, saas houver.

— Esta companhia, da accordo eom aRoyal Mail Steam Packet Company o a Fa-cifio Steam Novigation Company, emitte bi-lhetes de primeira classe, primeira catego-ria, assistindo ao passageiro o direito de in-terromper a viagem em qualquer escala, se-guir e voltar em qúalques dos paquetes dostoes companhias.

Fora passagens, c&_ga, t__t_, etc. tr_.t_-se com o agente

Dom. de Sampaio Ferraz3SF.v9—Rua do Co comercio—N. 9

lelephone n. IS

Empreza de Navegação SulRio Grandense

O VAPOR

CAMPEIROPresentemente neste porto seguirá de

pois de pequena demora paraRio Grande do Sui

Pelotas ePorto-Alegre.

Para carga, passagens e encommendase valores trata-se com os agentesPEREIRA CARNEIRO & C.

N". 6 Bua do Commercio N". 6PRIMEIRO ANDAR

The Royal Mail¦ Steam Packet Company

—o—Paquete inglezDANUBE

E' esperado da Europa até o dia 24 deagosto seguirá depois de pequena demorapara

Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Montevi-déo e Buenos-Aires.

Paquete inglez

jTragoijE esperado do sul até o dia 2 de setembro

e depois de pequena demora seguirá poroMadeira, Lisboa, LeixOes,

Vigo e Southampon.

£.. B.—As passagens devem bo? compra-dos até a véspera da chegada dos mesmo..A Royal Mail Steam Packet Company, d«accordo com o Pacific Steam NavlgatcíCompany e o MessagoricsMarifcii__.es, emittebilhetes de passagem de ida e volta dêprimeira classe para os portos da Europa^Brasil e Rio da Prata, podendo os _._•_.. pos*sageiros voltar em qualquer dos navios da»tres companhias.

—Para -.ommodidode dos rs. pasBagafarose para evita; despezas com despachantes dsbagagens no porto de Southampton a Roya-Mail Steam Packet Company tem nesse por.to empregados que se encarregam de des-embaraçar as bagagens dos srs. passageiros.

Para esclarecimentos completos peçam aocommissario de bordo o folheto da inforais-çõss.

Para fretes, passagens, valores, e eneommondas ató a véspera da chegada do vapo?rrata-se com o agente

Grffll Williamsft JobnsBB-Rua Visconde de Itaparica n. \iVT-£___t--K»s>--.__-;..-ri:_.---_: _;7:_-;._:_r._-¦_.;-__;.,_-;_-. ..

¦ A Salsaparrilha do Dr. Ayer ê comonma pessoa amiga.- Gostarois maisd'ella á me-dida que acôr voltarás faces elábios des-córados. Eainda maisgostaroisd1 ella quan-do melhorcomprehen-derdes como ella vosdeu o quo a riquezaporsisónãopodcdar.—-a perfeita saúde.

>í écãsaparríllíawSLWMHmmmmmmmmM

ÍIQ cá/To Pifhúíê boa para toda a familia. Navelhice, quando o corpo exhibo asua fraqueza natural, a Salsapar-rilha do Dr. Ayer ei:-' ea.jíIo 0conforto. Na moia-eda-lo, quarvictodas a3 funcçõos _rc_-_i_..7 •?.•.-> >no seu auge, a Sabupanrü..-.. .Dr. Ayer puriiica s ér-:r:-::z>-sangue, fortalece o c_1o._íí_::v-.¦: _..vigor e tom ao_: nervos". *íádade, quando __ai.£_•-.__ ai'":.tão essencial para s _*-.-._.:peridade fuiurcs, a £;_.; .íj: _-._.¦ ii-Dr. Ayer é o nseÒisexiste.

resiedl

Preparou pelo V C;>.

_. ,-—¦_¦..._-—,..-,. _..._|ri||lnrn..r.1-.^^.. - r—-Tfi "n"í hjL

Page 4: I FOLHETIM™ A mocao flo concelliomemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00191.pdf · attestado da grandeza de seus enthusias-mos e da valia do concelho municipal do Recife: lação,

'--.''¦

-*.

¦¦' I 'A Província — Quinta-feira; 23 de Agosto

».vb„^i»i-i_-_t»,_____[.____ ¦

irmãos<&ua c&arão éa Victoria n. 29

__ti _

Síoper &rmãos

Ultima novidade da epocha29—RUA BARÃO DA VICTORIA—29

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mente para o tratamento ãe toãasas moléstias provinãas da pobrezade sangue; são soberanas na curaãa anemia, chlorozee cores pallidas.Não causam prisão ãe ventre e nãotêm o inconveniente ãe ennegrece-tem os dentes, como acontece com amaioria ãos ferruginosos.

Deposito na rua Marquez ãeOlinãa n. 58 e 60.

LUGA-SE— a casa n. 16 á Baixa Verde(Capunga) com bons commodos: a tratarna rua do Brum n.-76—-armazém.

A-CÍJGA-SB—a casa em ponte d'Uchoa u.

44, junto á estação da Jaqueira ; a tratarna rua Vidal de Negreiros n, 147 ou na

rua do Rangel n. 4."a"*L_GATsE — a casa n. 28 a rua Nunespk Machado no Espinheiro com bons com-* .«odoe • a tratar na rua do Barão de São

A

mesma prestando-se para qualquer ramo denegocio ; a trata* com Neves Pedrosa & O.,

mesma rua n. 33.

(1AIXE1R0—Precisa-se de um menino bas

itante activo com garantia de sua condu-cta, nacarvoaria ™:i_„„„ ..„„ a„

Soledade n. 82.Souza Filho na rua da

CÓSINHEIRA — Precisa-se de uma cosi-

nheira.Na rua da Imperatriz n. 16, 1.° andai.

CAIXEIRO—Precisa se de um com prati-

ca de padaria, na rua do Lima n. 30—San-to Amaro.

>___W

____

ACorja n. 30. _______________

LUGA-SE—o prédio n. 2 á rua do Prin*,cipe, com sitio murado, tem grandes-0, commodos para familia, servindo até pa-

r* ooll»."« ou fabrica; trata-se na Liga árusNova n. 20. ,

LUGASE—um bom sitio na Água Friade Beberibe, a 5 minutos da estação do"Arruda, na 1.» secção da estrada ; a tra-

Sar na rua Valha n. 87.~

LUGA-SE —A casa dama do Areai n. 2,defronte da estação da estrada de ferro¦dé Limoeiro. Presta-se para residência

oa para negocio e armazém. A tratar naraa do Crespo n. 4, 1.» andar, ou na rna daSanta Cruz n. 60.

LUGA-SE — uma boa casa na rua daConceição n. 6—Torre, com diversas ar-

Lvores frueti feras, quintal murado, ca-aiinba com boa agna potável; a tratar comJosó Borges, nesta redacção, de 2 ás 3horase na rua da Intendencia n. 79.

ALUGA-SE— a casa de pedra e cal sita á

travessa do Feitosa n. 17, com 3 quartos,2 salas, cosinha externa, cacimba de ti-

iollo e sitio bem plantado -.Informação naEncruzilhada de Belém, n. 6-loja.

S ESPECIALIDADES—phatmaceuticasdiariamente receitadas, quer de fabricante nacional on extrangeiro são vendidas a

Írecos convenientes na drogaria Silva árna

[arquez da Olinda ns. 58 e 60. .

A___ Precisa-se

de uma para aiudar nacosinha, fazer arrumações e ligeiras com-oras em casa de pequena familia; a tra-

*.r nesta typognphia, eseriptorio de avul-sos.

COSINHEITiA—Precisa-se de uma que se-

ja perita para casa de pouca íamilia.A tratar na rna da Imperatriz n. 49,

_*.'• andar, de manhã ató ás 9 horas e á tardedepois de 4 horas.

CASAS—Alugam se as de ns. 9 e 11 á rua

Paysandú, Ohora Menino,tendo agna, gaz,banheiro, exgotto para águas servidas, de-

pendências; a tratar na mesma rua n. 19.

CARPINA—João Bezerra da Silva avisa a

quem precisar de qualquer trabalho decarpina, inclusive escadas de volta, que se

pode dirigir á officina do Lyceu de artes eofficios, onde será bem servido.

C<-_INHEIRO— Precisa-se na padaria Es-

perança.Na praça Maciel Pinheiro n 14

CAIXEIRO—Precisa-se de um com

pratica de padaria e que dê fian-ça de condueta.

Cartas nesta redacção a J. B>.

CASA FÚNEBRE. — Carros fúnebres e

ataude de todas as classes, palmas, capei-Ias e hábitos, na rua da Palma ns. 21 e 23

telephone n. 508. Tendo essa casa passadopor grande reforma pois estão todos os car-ros fúnebres reformados e envernisados etendo sempre promptos ataudes de todas asclasses, está portanto habilitada a fazer qual-quer enterro sem competência em preço, sóvendo — rua da Palma ns. 21 e 23 — E. R.de Paula Mafra.

OENDA E TACHAS—Vende-se no engenho S.

Bartholomeu, uma moenda, comrodete de 12 palmos, e 12 ta-chás de vários tamanhos, usa-das : a tratar na rua Barão daVictoria n. 38.

OLINDA — Vende-se uma excellente casa

na rua de S. Bento; trata-se no largo daAlfândega n. 6.

PROFESSORA — Precisa-se de uma para

leccionar instrucçâo primaria, portuguez,francez, arithmetica, geographia, piano

e trabalhos de agulha em um engenho á mar-gem da estrada de ferro ; a tratarna rua daConceição n. 21.

THEATRO SANTA BSABELTOURNÉE ANGELA PiNYO

_E__*0-_T___S !— Quinta-feira, 23 de agosto ãe 1906— 3EH.C C_S-_T___ !Despedida da. companhia

A empreza Angela Pinto, desejando corresponder ao extraordinário acolhimentodeste querido publico pernambucano, procurou, na sua recita de despedida, apresentailhe o maior nume/o de attractivos, portanto executará o seguinte programma :

Segunda representação da magnífica comedia em 2 actos, de C. CASTELLOBRANCO:

O 8VICRGADO DE FAFE EM LISBOAA representação do 4 acto da peça de SIMON e BERTON, traducção de EDUAR-

DO GARRIDO:¦"¦

-*"__"*. _**_. >

PROFESSORA DE

Souza,lares

cordia n

PIANO—Luzia B delecciona piano em casas particu-

e em sua residência á rua da Con-156 E.

PRECISA-S"E — na rua Joaquim Nabuco

n. 15, para casa de pequena familia, deuma engommadeira e lavadeira e que fa-

ça outros serviços domésticos.

g^RECISA SE — de uma boa cósinheira eI" de uma copeira ; a tratar na rua da Sole-

dade n. 82-A.RATICO DE PHARMACIA — Precisa-se de um. Na Pharmacia Triumpho naEncruzdhada.

UITANDA — Vende-se uma na rua doMangue n. 3, fazendo muito negocio: omotivo se dirá ao pretendente.UEM TIVER — uma metade de casa ouum sotão o'u um quarto em casa de fami-lia que queira alugar, pôde deixar carta

nesta redacção com as iniciaes A G. C.

HAPEOS—para senhoras, creanças e ho-mens, por todo preço paraliquidar; á Cha-pelaria Chie, rua Barão da Victoria n. 31

HAPEOS — para senhorase crianças por preços ao ai-

cançe de todos ; /az-se re/òrmae tinge-se á rua da Imperatrizn. 46, 1.* andar.

MAS—Cósinheira e engommadeira paraTi°-ipió ; trata se na rua Estreita do Ro-sano n. 12, 1.° andar.

a;a

]\ÍA Precisa-se de uma que saiba cosi-nhar em casa de 2 pessoas ; a tratar na"rua do Crespo n. 11-A.

MA Precisa-se do uma que saiba cosi-i nhar para casa de pouca familia ; a tratarna í ,á de moveis á rua Estreita do Rosa-

yion. 47.

ALUGA SE — A casa n. 6 na rua Fernan-

des Lopes na Capunga com água eoca-oada ; a tratar na rua Duque de Caxias

a. 48.\ LOJA DO ANJO-Vonde :m Um saldo de cretones francezes de HUU

J™,a 200 rs o covado. Morim americano de1OSO00 a 4S500 a'peça !! Meias pretas e deC.S para senhor., de 1$500 a 600 rs. Fns-fio btacco e de'cores mnho largo para ves-t do de lSr»00 a 500 e 600 rs. L8nços de es-_ -dão dn 7$000 a 3$500 a dúzia. Ditos combarra a 200 rs nm. Grande quantidade dere" Ih- ne chú_ . cambraias, lã e outrasQualidades.HgRua Duque de Caxias n. §6."Í^MAS—

Precisa-se de uma perita«OLçosinlieira e de urna raparíguí-níía para armma<,-5©s de casa, á rua daAurora n. 11.

V * -Precisa-so de uma ama para cosi-nhar. ,

jN_ ma do Torres u. 20—venda.

INHEIRO —a juros módicos sobre cau-ção de titulos e hypothecas de prédiosurbanos.

Compra-se casas, sitios e tambem se ven-dem para todos os preços. Encarrega-sede desembaraçar prédios para compra evenda. Informa Pedro Soares.

Si

em que a genial artista deliciará mais uma vez os distinetos habitues do Santa Isabel.A MORTA GALANTE, scintillante poesia do primoroso escriptor portuguez dr. Mar-

cellino Mesquita, recitada pelo actor Luiz Pinto.. TRAPALHADA LYRICA, espirituoso monólogo do distincto poeta portuguez Pe-

dro Bandeira, pelo actor Ricardo Salgado.ESCOLHIDAS CANÇONETAS, pelo actor Mattos.VERSOS pela actriz Angela Pinto.Preços e horas do costume. Bonds para todas as linhas.AVISO—Por gentileza das companhias de trilhos urbanos de Olinda e Caxangá,

haverá trens para Olinda, Linha e Arraval.

Adeus ao publico pernambucano

Água Ingleza de GranadoApplicada com enorme successo nas convalescenças das parturientes

e longas enfermidades, como aperitivo, para estimular a digestão, evitaias febres intermittentes e tonificar o organismo em geral.

Este produeto é o quemelhore» resultados offerece aos Srs, clínicos,

com proveito para os doentesPreparado com especial vinho generoso da quinta

da Sapinha, Alto Douro, 'propriedade do Sr. J. A. C. Granado

(A verdadeira deve ser acompanhada do copinhoqne lhe serve de medida)Além da Água. Ingleza, são tambem preparados

com o mesmo vinho generoso os seguintes productos:

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Estes productos, d& extrema confiança, são encontrados emtodas as pharmacias e drogarias do Brazii.

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MA—Préclsa-sé de uma ama para meni-no.

JNa ra» dos Prazeres n. -1.

MA—Precisa-<*e de uma que leve e em-

Na rua Formosa n. 22.

A s_A Preci^i-sp de nm* para cosinhar• ''-"ts pessoas mima do Raogel n. 1

—venda.

BOA MORADIA—Alag. sé mina boa cas^pa rua do S^çego n. 24 ; * .ratar ca ruaMarquez de Olinda n. 25—armazém.

BOA OCCASIAO PARA PRLWTPI *>TÇ-

TB Vende-se uma taverna na rua daPalma n. 71 a casa está livre de imposto;

tduguel barato ; a tratar na mesma.

BOA

MORADIA— AlnfH <=« .-.«obrado eom¦itío, no arrabalde do Caldeireiro a estra-da do mesmo nome n. I, muito próximo

á estação dalinhaPnncipa!. cora mnito bonsoommodos e excellente agna potável. Ateatar com o sr. Manoel Ferreira Crnz (Corraa Roda) na Casa Forre oa na rua Marquezde Olinda n. 63—eseriptorio.

DA-SB DINHEIRO—por hypothecas de

prédios e caução de titulos, compra-se e. e-endse prédios nesta cidade e seus arzabaldes ; para informações na rua da Palman.55.ffv INHEIRO—Empresta-se sob garantia deSlmoveis e compra-se moveis usados na

rua da Imperatriz n. 49—loja.

EMPREGADO—Ofíerece-se a qnalqnerta-

m*lia que vá pura o Rio um, de cor pre-ta, para qualquer serviço principalmente

copa e cosinha; quem precisar deixe cartanesta redacção com as iniciaes F. C.

E7 MUITO BARATO — Um excellente

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TELEGRAMMASIÍÍO, -__-.

Na sessão do senado hoje não liouve expediente.--__.__. __._. i__iuayaj JUi-lct U.LU VOtO

O sr. Antônio Azeredo justificou I de pezar pela catastrophe do Chile eum projecto mandando que os despa- Hin,v^"fa ¦"•*•-—-"--•-- --¦-•chantes geraes da alfândega sejamnomeados pelo ministro da fazenda _.. .._ eprestem fianças.

O _ sr. Barata Ribeiro requereu ur-gencia para a commissão de eonsti-tuição e poderes dar parecer s©bre ocaso de Sergipe. O sr. Azeredo decla-rou que o parecer seria apresentadoamanhã.

O sr. Alfredo Ellis respondeu par-te do discurso do sr. Ramiro Barcel-los, a respeito das docas de Santos,ficando com a palavra para amanhã.

Passando-se á discussão do proje-'cto apresentado pelo sr. Ruy Barbo-

sentar condolências á familia do dr I A TTni3r> o;,.;nn -. ~

O sr. Kodrigues Pei.oto funda- ÉÉ^ ' »>*»"*> * W* «**

meata uma mdieação para um voto O .congresso de instrucção far-se-árepresentar.

os insurrectos #põ>i-^_ê^né_^^ _para prolongara lucta até completa d<> «i Pereira Júnior eoXos mestas quevictoria repousam naquelle cemitério devi Io aoadiantado da hora. «ovi„o ao

sa, orou o sr. Erico Coelho, defendendo o programma naval do almiranteJúlio de Noronha e censurou que osr. Ruy Barbosa, para armar ao effei-to, fosse arrancar das águas de Ja-enacanga o cadáver do filho do mi-nistro da marinha. Durante a discus-são, que durou três horas, houve tro-ca de apartes calorosos entre o ora-dor e os sr. Ruy Barbosa e Alexan-drino de Alencar. Terminou o sr.Erico Coelho apresentando umaemenda que mandava o projecto ir ácommissão competente; a mesa recu-sou a emanda, em virtude de ter vo-tado urgência e não ser possivel aprotelação, salvo se a casa deliberas-se o contrario, para o que não havianumero, ficando a emenda prejudi-cada.

Comoadiou-seterias.

apresenta um projecto autorisando ogoverno a enviar soecorros ás victi-mas até á quantia de 2 mil contos.O presidente declara que o voto jáhavia sido solicitado pelo sr. Serze-clello Corroía, e concedido, pelo que osr. Rodrigues Peixoto retira a sua in-die-ação.

0|sr. Pedro Moacyr, descreve, n'umbello discurso, a desgraça do Chile eapresenta um projecto autorisando .ogoverno a enviar mil contos de réiscomo auxilio aquella republica,

O sr. Rodrigues D-jria fala sobre asituação de Sergipe, affirmando que apessoa que presidiu a assembléa con- n -,~ , ,vocada extraordinariamente para co- ^^

capitão A.ugusto Ignacio Cardo° so foi transferido para o 14.° batalhão

( O sr. Franeisco Glycerio conf eren-ciou com o dr. Jorge Tibiriçá a res-peito da politica paulista.

Rio, 22.Amanhã celebrar-se-ão missas aqui

por alma do marechal Deodoro daFonseca.

" O dr. Rodrigues Aires deixará emsetembro o palácio do Cattete, indomorar em sua casa, á rua Senador Ver-gueiros.

bapataria Salvador, rua Marquez de Olinda** y XX»

a hora estivesse adiantadaa . discussão das outras ma-

O parecer do congresso autorisa ogoverno a intervir em Sergipe a fimde repor o presidente deposto.

Riò, 22.Na câmara, por oceasião do expe-

diante, foram lidos três telegrammasde Sergipe: um do desembargadorLoureiro Tavares, em exercicio nocargo de governador do estado, com-municando a reunião extraordináriada assembléa para tomar conhecimen-to das renuncias do presidente e dovice-presidente, nos termos do art. 17da constituição, e affirmando reinarcompleta paz; um, idêntico, do dr.Fausto Cardoso, e outro do dr. Ghii-lherme Campos.

O ultimo desses despachos diz o se-guinte :

Realisou-se hontem a primeira ses-são preparatória convocada pelo de-sembargador Loureiro Tavares paratomar conhecimento das renuncias,escriptas ambas numa lauda de papel,não tendo sido communicadas official-mente. Nenhum diplomado compare-ceu : figuram como deputados á as-semblóa os srs. Antônio Motta, cone-go Fonseca, padre Diogo Geminiano,medico militar Marcillac Motta, Ar-thur Fortes, empregado no correio,João Rolemberg, telegraphista Ar-thur Bezerra, Freitas Mello, AbdiasBezerra, Serapião Harcolino, Ezequiel,.^ - — •__ p^^ou^-, n.*. _nu._i.-a_, proLemos, José Sebrao, professor Olivei- ijectadas para as faculdades de medira, Felinto Fontes, Antônio Dantas, j cina desta capital e da Bahia, de cliGomes Netto, Gomes Cunha, Gomes' nica das moléstias tropicaes. ContraMello e Albano Pimentel; destes ob- j a emenda falarão os srs. Mello Mattos,tiveram votos, nas eleições de dezem- j autor do projecto, e Valois Castro^bro: Antônio Motta 184 ; Marcolino j autor do parecer, devendo ficar encer—128 ; Fonseca — 87 ; Lemos—86 ;Menezes—85 ; Sebrão — 56; os res-tantes nenhum voto tiveram nem can-didatos foram.

Foi convocada para o dia 24, á1 hora da tarde, uma reunião das com-missões de agricultura e finanças, afim de discutirem a creação do minis-terio da agricultura. 0 sr. SerzedelloCorreia será o relator.

A bancada bahiana apresentouum projecto autorisando o governo aconceder o auxilio de 2500 contos ápopuiaçã*cisco prejudicadas

~com as ultimas

inundações.O sr. Arnolpho Azevedo.participa

ter a ©ommissão encarregada de apre-

vocada o_._-«„u__u.iiciriarnente para conhecer a renuncia do sr. GuilhermeCampos não foi sequer candidato ádeputação estadual, não tendo obtidoao menos um voto.

O sr. Francisco Bernardino apre-senta um projecto organisando apropa-ganda commercial dos produetos agri-colas brasileiros em alguns paizes,por meio de uma empreza de navega-ção subvencionada com quantia arbi-trada até 4$000 ouro por milha, parao transporte de passageiros e cargasentre Belém, Recife, Bahia, Rio deJaneiro, Santos e portos convenientesno Baltico, tocando em Antuérpia eAmsterdam; portos do mediterrâneotocando em Cadiz, portos da Colôniado Cabo, Austrália, Nova Zelândia,Japão, Rio da Prata e costa Occidentalda America.

As linhas do Baltico, Mediterrâneoe Ameüca terão sempre em carreiraquatro vapores no minirno; as do Pa-cificoseis vapores, com maior ou menordeslocação, segundo as linhas em queservirem, tendo a velocidade conve-niente. O serviço principal será o dècargas, não podendo os vapores receberartigos que possam desmerecer a qua-lidade dos produetos agrícolas quetransportarem. A subvenção durará15 annos.^ A empreza contractanteterá sua sede nesta capital e os seusvapores navegarão com a bandeirabrasileira. -

A empreza estabelecerá agenciasnos portos extrangeiros com repre-sentantes consulares especiaes. tendoespecialmente o encargo da propagaida commercial do café, assucar, mat-te, fumo, cacáo, algodão, borracha,fruetas e outros gêneros agrícolas.

Ao discutir-se o projecto da caixade conversão ora a favor o sr. AltinoArantes, que, em brilhante discurso,prendo a attenção dos numerosos col-legas presentes, tendo ao terminarpalmas no recinto e felicitações calo-rosas; Amanhã o sr. Affonso Costafalará contra.

Fica encerrada a discussão do pro-jecto concedendo a pensão de 250S000mensaes á viuva de José do Patro-jcinio. j

O sr. Graciano Nevesuma emenda determinando que sejamprovidos por meio de concurso os lo-gares de professores das cadeiras, pro-

O dr. Francisco Salles vai offerecerem Bello Horisonte, um banquete aodr. João Pinheiro.

A bordo de um vapor que seguiapara Caxias, no Maranhão, um palha-. ço assassinou a esposa, por motivo deciúmes.

Fortaleza, 22.Consta achar-se alarmada a cidade

do Crato, tend» sido preso, por perse-guições politicas, o coronel Belém deFigueiredo a favor de quem será re-querido haheas oorpus.

A' assembléa estadual foi apresen-tado um projecto concedendo mono-polio para a construcção de jangadas.

Paris, 22.Nas immediações do palácio impe-

rial de Petheroff, na Rússia, f oramen-contrados os cadáveres de vários ter-roristas conhecidos.

Parece que esses revolucionários f o-ram apanhados tentando matar o se-neral Trepoff.—Os fanáticos anti-semitas, reuni-

dos em legiões negras, causam gran-de alarma em Odessa.. Receiam-se novos massacres dosjudeus.

Em Bilbao a Federação das so cie-dades operárias proclamará amanhã agreve geral.

Martins? JúniorA data de hontem, que relembra a mortedo ardoroso republicano dr. Joaé IzidoroMartins Júnior, teve nesla cidade solemnecom.i&emoração.'Pela manhã, ás 8 horas, tiveram logar-asmissas mandadas resar pela illustre familiado molvidavel extincto, na matriz de SantoAntônio. «

A concurrencia de amigos e admiradores«o emiDente morto, naquelle templo, foimuito avultada, notando-se alli coramissõesde diversas corporações e tocando duranteo acto a musica do 34.° batalhão de infan-taria.— Promovida pela sociedade litteariae histórica Bernardo Vieira de Mello, reali-•ouse ás 4 e meia horas da tarde uma ro-mana ao tmmulo do dr. Martins Júnior.A idéa de«sa commemoração partida da-

quelles moços encontrou o mais iranoo apoioeadhesao no seio de todas as classes, princi-palmente da mocidade estudiosa que, maisuma vez, foi prestar ao morto o preito desuas homenagens.Tendo sido designado para ponto de par-tida dessa romaria o Instituto archeolog-icoe geographico pernambucano, começou desria />aHa a nP-An» jl —_T -

e d??pJÍS? _-aIçados "glezes, americanos I - No Instituto archeologico os sócios da&£_ #' • o°f Pre?os sem competência, na Bernardo Vieira distribuíram uma nolvan-Sapatarm.Salvador.-m* ¦„,_«„_,, a- ™.-_,_ tbéa, homenagem da redacção do Paffiorgao daquella sociedade, á memória do dr.'Martins J unior.

^v,~^-° dirfcto.-io do partido Revisionistaobediente á orientação do dr. José Marian-no recebeu de seu illustre director ó se-guinte telegramma :« Rio-Identificado com o povo pernam-bucano, assoc:o-me ás manifestações de pe-zar no 2.» anniversario do fallecimento daMartins Júnior.Peço que me representeis nas missas e naromaria ao cemitério.—José Marianno.*

,T~ J-odo? oa sócios da Bernardo Vieira deMello traziam a tiracollo uma faixa verde eamarella.A familia do dr. Martins Júnior achava-se representada pelos drs. Samuel Martins.Mennque Martins e o pharmaceutico Graci-nano Martins.— Aguardava, no cemitério, a romaria

grande numero de senhoras.

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Estudos i D &OpilõColônia eorreccional

de cedo a affiuir á praça major Codeceira Ago.a que certos problemas de ordemgrande numero de amigos de Martins Júnior Parame-te social têm sido mais attendidose de eommissões de sociedades que haviam Pelos nossoa homens de estado, parece-nosdeclarado á Bernardo Vieira adherir áquel- sef °PP°rfcano lembrar-lhes um outro, cuialai.d,éa- I solução é uma necessidade palpitante e de-A s 3 e meia horas mais ou menos chi-i masiadamente reclamada,garam aO Instituto archeologieo os àlum- I -R^-rimo-nos á estadia de um grande nu-nos do Instituto pernambucano, acompâ- I ^6ro de m-»inos na casa de detenção, pre-— -' SOS Dor vae-abnnrlRo-om

__, Roma, 22.Tem tomado serio aspecto a quês- a^^.nrr,ai h , _ ,«.que algema joraaes daqui «_W &*$* _££3_ .d"n^, S_3_S_tam, aiscuuinao as tendências que di- instituto, n nin-fc-a «*... a-.-*,,,.. -ur r_ _i-..

nhados de seu director, o illustre dr. Oand:do Duarte, e trazendo á sua frente o estan-darte do mesmo collegio envolto émerepó.J-ntre outras vimos alli as seguintes com-mis-ões: ;Do partido revisionista que obedece áorientação do dr. Josó Marianno, os srs.:coronel Quintino Galhardo, dr. Sérgio deMagalhães, dr. Peliciano André Gomas, drlAscenso Matearenhas e coronel Izaeio Ma-theus de Almeida; do outro partido revi-sionista os srs.: dr. Costa Ribeiro, dr. Ri-beiro de Britto, dr. Gervasio Fioiavanti, co-ronel Sylvestre Bastos, coronel Josó Cas-tor, tenente-coronel João Benigno, LinoCavalcanti e dr. Euolides Monteiro; dóInstituto archeologico os srs.: dr. ArthurMumz e dr. Adelino Filho; do GrêmioLauro Sodré, os srs.: Josó Sotero, OscarKamos e Sabino Pinho; da Academia per-nambuoana de lettras, os drs.: Aithur Mu-nize Gervasio Pioravanti; do Grêmio d.Liuiz, os srs.: Josó Wanderlev, Antero Car-neiro e Josó Alves; do Grêmio ValentimMagalhães, os srs. Adaucto Acton, RenatoOamara, Lauro Gamara e Samuel Valente •

e mais eommissões do Grêmio Balthazar£f reira, Instituto_Ayres Gama e do Grêmiolitterario Ayres Gama, além de outras deque nos não lembramos de momentomuitos lentes de nossa academia, amigosdo morto etc.

As 4 emeiahor»3 da tarde approxima

sos por vagabundagem.A educação da infância que em todos ospaizes cultos ó uma questão de alto estudo,entre nós segue a corrente commum dasnecessidades nacionaes—o abandono com-

pleto.-Sabemos perfeitamente que o paiz atra-vessa uma epocha em que, o problema capi-tal ó puramente de ordem econômica, lega-do aos últimos tempos do império e fruetoúnico dos primeiros dias da republica.Porém, ao lado deste, o da educação do

povo, da infância desvalida, deve e mereceo sacrifício nacional, pois amanhã os garo-tos que o descuido publico faz cami»haremnasenda do crime e da corrupção, serãoos do povo, os anonymos das grandes oupequenas obras que se elevarem no seio danacionalidade.

E como querer a regeneração de um po-vo, a formação de um caracter novo, quan-do seus filhos encontram se logo ao de3en-volver-se com a miséria, com a falta deeducação que fatalmente os conduzirá á mácomprehensâo dos seus deveres cívicos, asdbrepujánça do pundónor do civis pela

videm o socialismo na Itália.

Berlim, 22,A casa Krupp está fabricando ac-

tualmento 2700 canhões, por encom-menda de oito paizes.E' o record na industria.

«__=--_-w_i^_i___=___IVova Yorl<:' 22

ar,r-M1<-„ j , Os ti-ibun^eTae"iustiça de Santiago,apuociita do Chllej começaram a funccionar*e.

rada a discussão.

Rio, 22.O sr. Felix Pacheco assumiu o car-

go de redactor secretario do Jornaldo Commercio.

Apezar de pacifica, entrou em suaphase aguda a parede dos trabalhado-res de trapiches.

O ministro do interior conferencioua respeito com o chefe de policia,

das margens "dò

a Fran" I ?• amb°3 as3entf^ medidas preven-

tdinadíis r.mn aa nlfimo_ ^f3' garantindo a quem queira tra-balhar em substituição dos grevistas.

Chegou aqui o cardeal Arco-Verde.

gularmente,Parece que será indispensável de-

molir o palácio do congresso, devidoaos estragos que soffreu, sendo positi-vãmente necessário reconstruir todosos bairros próximos ao porto de Vai-paraizo.

Após 4 horas de renhido combateentre as forças legaes em Hogo, Cuba,e os insurrectos, saturam victoriosas'as primeiras.

As autoridades de Santa Clara pren-deram o general Jos® CÒmez, quemarchava á frente de numeroso ban-do de revolucionários sobre Jao-ua-jahy.

Effectuarain-se 610 prisões de im-plicados no movimento, que tinha porfim depor o presidente, gr. EstradaPalma.

Este ordenou que a policia ruralfosse augmentadã com dez mil ho-mens.

. O correspondente do Times, nestacidade, aífirma que o caso de Cuba émai-5 erravf-. dn n,« ao nl„ coiiega manoei -aonteiro.os acaiemieospre-mais, grave ao que se pensa, porque sentes dirigiram se ao túmulo dodr. Ti'o

Instituto, o illustre dr. Arthar Muniz dirigm a palavra ao povo que se agglomeravanaquella praça, produzindo um substancio-so e commovedor discurso, convidando to-das as pessoas presentes a ir ató ao cemite-rio, em visita ao túmulo de Martins Júnior.Formou-se então o prestito que desfilouna seguinte ordem:

Commissão da sociedade Bernardo Viei-ra, conduzindo uma custosa coroa; bandade musica do corpo de policia; alumnos doInstituto pernambucano formados em duasalas; estandartes da Faculdade de direito edo Iasfeituto pernambucano ; corpo discen-te da Faculdade; eommissões das diversassociedades representadas e grande massade povo.O prestito cívico percorreu o seguinteitinerário : ponte da Boa-Vista, ruas da Im-

peratriz, Hospício e Cemitério.Junto ao mausoléu do dr. Martins Júniorfalou em primeiro logar o dr. Arthur Muniz,

que apes uma tocante evocação feita á me-mona do grande pernambucano, deu a pa-lavra aos oradores inscriptos.Estes foram os seguintes : acadêmico Jo-se Campèllo, em nome da sociedade littera-na Bernardo Vieira de Mello, promotora daromaria ; dr. Gervasio Fioravanti, pela con-

gregação da Faculdade de direito e partidoRevisionista, depositando em nome do ulti-mo uma bonita corô_ de biscuit; acadêmicoTelesphoro de Almeida, pelo corpo discenteda Faculdade ; acadêmico Manoel Montei-ro, que pediu ao terminar a sua oração quea mocidade acadêmica visitasse também ostumulo3 dos drs. Pereira Júnior e Tito Ro-sas e outros mestres mortos ; acadêmicoAdaucto Acton, em nome do centro littera-rio Valentim Magalhães ; o alumno do Ias-tituto Ayres Gama, üí\vj.ldo Correia, pelogrêmio litterario do mesmo nome; acade-mico Isaac Cerquinho e por ultimo o dr. Ar-thur Muniz, agradecendo em nome da Ber-nardo Viiira de Mello ás pessoas qne toma-ram p;ir*e n„quelia justa homenagem á me-moria de Martins Júnior.— Attendendo ao appello feito pelo seucollega Manoel Monteiro„os acadêmicos pre

sensualidade da bestia!»E' querer-se um edifício sem base, a for-mação de uma aboboda de crystal assenta-da em columnas da papel!Actualmente Sylvio Romero, o patriotaillustre e devotado ao progredir da pátria,trabalha no sentido da regeneração socialdo Brasil, e em um dos seus livros de pro-paganda lembra como primeira necessidade—a formação do caracter (1).Como formar caracteres nos cárceres,

quando a creança ó uma ave que em vez dejaula precisa de ninho 11

Como ser homens de bem, quando o con-tacto com indivíduos feitos no crime crestaa flor da alma da creança, transformando-aem rochas, onde apenas brota o cactus dacorrupção e do vicio ? !

B quem percorre a casa de detenção destacidade e vê um grande numero de creançasde 8 a 12 annos, presas, sem ar, sem pão,perde completamente a esperança no surgirde uma raça forte da corrompida alma neo-latino que possuímos, e uma onda de cólerae nma nuvem de censura envolvem os ho-mens encarregados da direcção supremados negócios públicos, pois realmente sãoelles os indireotos culpados do que vimos, enão aquelles infelizes, iiresponsaveis ainda,que têm por ninho o cárcere, donde sahirâopreparados para a pratica do crime.E ao tocar nesta chaga cancerosa da so-ciedade pernambucana, vem-nos á lembran-ça o acto irreflectido da suppressão de es-colas.

Sappressâo de escolas !!Verdade esmagadora que dá uma tristoidéa do que valemos como povo civilisado,

quando na velha França um ministro intel-ligente e consciencioso dizia em publico,não ha muito tempo—Deveis cobrir o terri-torio francez de escolas, onde em logar docathecismo, ensine-se a historia gloriosa daFrança e a de outros povos forfcea e dignos !Entre nó^, a creação de escolas profissio-nàes, a formação de núcleos de ensino pra-tico tem sido lembrado aos poderes compe-tentes por espíritos emancipados e das co-lu.nnas do Agricultor Pratico, Ignacio doBarros e Correia de Britto, dois brasileirosde alto merecimento e cultivo aperfeiçoado,clamam diariamente contra a iucuria, o es-quecimento do governo na educação doJJOVO.lü uada se obteve, continuando os poderespúblicos dormindo embalados pelo canto da

íl) O állemani-LTi»—Pag*. Zõ.

Page 6: I FOLHETIM™ A mocao flo concelliomemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00191.pdf · attestado da grandeza de seus enthusias-mos e da valia do concelho municipal do Recife: lação,

2 A Província — Quinta-feira; 23 dé Agôgtò de 1906 N. 191Sareia que os arrasta e embriaga—a poli<a-Cagem.

E mais uma vez lembramos que aos go-yernos cumpre tão grande estudo e qne aimprensa deve ser,-como tem sabido sel-o,o clarim das aspirações nacionaes, desfral-dando o labaro sagrado—Pro pátria.

Rangel Moreira.CALCADOS am iicano3, especiaes, em

todas as fôrmas e core"?; grande sortimentorecebeu a Sapaieria Salvador, rua Marquezde Olinda n. 11,

Supremo QrguíRoPara c Caetano Galhardo.

Quando 9á passo na rua os invejososApontam para mim tagarellando :«Esse çue vae ahi, que vae passandoE" o raiais feliz entre os mais venturosos.Vive num céo.,. entre delicia e gososDas illusões do Amor se embriagando...Como vae orgulhoso !» E eu escutandoMe transformo o maior dos orgulhosos.E falam d'alia em vozeria, em coro...E ouvindo o nome da viz&o que adoroSinto a vaidade que a minbalma agita.Nao pode haver!... NSo pode haver no mundoOrgulho mais severo e mais profundoDo que de amar uma mulher bonita !...

Adelmar Tavares,

Crime ?Hontem, ponco antes de meio dia, um

popular qne se achava no cães do Apollo,no trecho «jie fica em frente á praça Tira-dentes, deparou nm corpo humano, no meiodo rio, sobre as oatras qne a vasante dexa-va descobertas.

Chamon para o caso a attenção de ontroshomens do povo qne alli se achavam e pon-co depois a noticia chegava ao posto poli-ciai do Recife.

Compareceu então ao local o alferes Ser-ra qne, sem demora, fez retirar o corpo parate-ra, onde se verificou ser o cadáver de

3-*.. homem ainda moço, branco, vestindocalça e palitot de brim preto e calçando bo-tinas de bezerro também pretas.

O palitot estava despedaçado e os peixesjá haviam atacado bastante o corpo no tron-co e na cabeça ; os lábios e ontros tecidos

- molles tinham sido devorados e os hombrose as costas apresentavam mnitos talhos, pro-vavelmente feitos nas ostras.

O que, porem, mais impressionou as pes-soas presentes, fazendo com que muitasopinassem pela possibilidade de nm crime,foi nma iacisão isolada, de cerca de um cen-timetro, na região epigasirica, parecendomais profunda do quo ¦__ demais attribnidasás ostras.

A identidade da victima foi reconhecidaponco depois pelo sr. Alpheu da Rosa Cesse,que declarou tratar s_ do seu primo JúlioPereira da Oosta.

O cadáver foi removi do para o necrotério,onde foram mais tarde velo os srs. JoãoMaximiano Pereira da Costa, Josó Pereirada Costa, Jacintho Pereira da Costa e JoãoRodrigues de Freitas, este cunhado e os ou-tros irmãos da victima.

Até ás 4 horas da tarde o medico da po-licia encarregado do serviço do necrotérionão tinha ido aiada proceder ao competenteexame, apezar de se tratar de um caso nr-gente, uma vez que se admitte a possibilida-de de nm crime.

No necrotério via-se também o corpo denma mulher que morrera sem assistênciamedica, dependente assim de vistoria paraser inhumado, e isto desde ante hontem.

Esse corpo achiva-se om adiantado esta-do de putrefacção, e a grande distancia jásesentiam as e*_hilações desagradáveis quedesprendia.

Júlio Pereira da Costa contava 33 anncsde idade, era viuvo o deixa tres filhas : Ma-ria Eeaedicta, de 5 annos : Maria do Carmo,de 4 ; e Estht_. de 3 incompletos.

Occupava se em pintura de prédios, ten-do trabalhado ató ante hontem n'nma obrado sr. Augusto Fernandes, á rua Barão daViclori.. u. 18.

Depois que enviuvou, a cerca de-um anno,Júlio Costa se entregava por vezes ao abuso.das bebidas alcoólicas, o que snecedeu an-t-?-honte_n o foi notado pelos seus irmãosJfcá.o e Jacintho, em cujas residências, nobairro do Reei!*., esteve pouco depois de 6horas da tarde de ante-hontem.

Ao ea hir, o desvenuirado Júlio, que hamuito não tinhi domicilio certo, declarouir pernoitar na <_a-a do sr. Josó Fernandesde Mello, .seu sogro, residente no Ar-rayal.

Da citada hora em diante não se teve ontrás ir_íerrnaçõ3S sobro o seu destino, atóque appareceu o cadáver, acreditando afamilia ter elle cahido ao rio quando procu-rava atravessar doiiecife para Santo Ama-ro pela ponie do .trem de Limoeiro.

—A familia recla_;uará o corpo para fazere enterro, o que, como se sabe, só poderá

ser concedido depois do exame medico le-

gal.—o—

Escrevem-nos:*¦ A commissão que vai erigir unr_a estatua

ao imperador d. Pedro II pade á distinetaacíriz Angela Pinto o obséquio de dar umbeneficio em favor da referida estatua.

Também peda o obséquio de remetter oscamarot-es e as cadeiras para a rua do Hos-picio ií. 3, a fim de serem passados, casoqueira fazer este beneficio, que muito agra-decerá desde que será para os pernambucanos -am prazer ver a estatua, n'uma destaspraças, do imaior-al imperador d. Pedro II.

Ahi fica o pedido que achamos muitoj*£sto. »

_ o—Tendo de retirar-se para a Europa, o dis-

tinc'o artista commendador Mattos, da com-panhia Angela Pinto, enviou-nos as seguiu-tes linhss:

« Deixo amanhã a pátria minha, para re-gressar i. minha pátria.

Deixo amigos meus. que me recebemcomo irmãos, par» ir abraçar os meus pa-rentts que ancio3os me esperam... Quebella vi ia ó a minha I.. . aqui amigos devo-tados, além a familia, mãe, esposa e filho!...

Peço _. v. exc. publicar estas linhas, emque assevero mais uma vez : deixo esta ter-ra com <> coração cheio de reconhecimento,gratidão e saudade....

A todos um leal aperto de mão.—O actorMa tios »

—O—A soe edada beneficente Vinte e quatro

de agosto, denominada Lamprut, realisaamanhã. •*. sna festa anniversaria.

A solemnidade constsrá de missa votiv»ao padroeiro da associação, ás 8 horas, naigreja do Terço, e ladainha a grande orchestra, á noite, na respectiva séds, rna Marei-lio Dias n. 86, 2.° andar.

Agradecemos o convite que nos foi ende-recado.

—o—¦Faz annos hoje o intelligente moço Re-

novato da Silva Carvalho, alumno do Col-legio diocesano.

—o—Reúne hojo ás 6 horas da tarde em ses-

soes ordinária e extraordinária, sendo queesta ultima tem por fim a posse da nova di-rectoria, o Grêmio litterario Lauro Sodré

O presidente solicita encarecidamente ocomparecimento dos associados.*s —o—

Os srs. coronel lsacio M. Almeida, LuizAmaro de França Pereira e José Lagreca,negociantes em Palmares, hontem forampedir ao governador do estado providenciascontra o augmento de 20 •/• no ;mposto so-bre os estabelecimentos commerciaes dointerior.

S. exc. prometteu-lhes fazer alguma cousaa respeito.

Celebraram-se missas hontem ás 8 horas damanhã, na matriz de Santo Antonio, por ai-ma do coronel Manoel Joaquim CarneiroMonteiro, a mandado do directorio do p*_r-tido revisionista que obedece á orientaçãodo dr. Josó Marianno.

Uma commissão de tres membros do di-rectorio fez-se representar no acto.

—o—Segundo nos informam o intelligente mo-

ço sr. Antonio H. da Cunha Oliveira pnbli-cará brevemente nm romance de saa lavra.

A impressão começará por estes dias.—o—

Hontem nos remetteram:Para a Diga contra a tuberculose: o sr.

João Gomes dos Santos, 1.000 coupons, emregosijo pelo anniversario de sua esposa d. j cenciou com todos os vencimentos, aliás

contra a vontade do próprio favorecido.Para o logar vago com a sahida do refe-

rido professor, foi nomeado pelo dr. Wan-derley o sen parente José Orlando de' Barros que, nm mez depois de exercício docargo, obteve igualmente licença por tem-po indeterminado e com os vencimentos in-tegraes!

E sabom agora, srs. redactores, qnal oresultado de todos esses escândalos ?

E' o mais vergonhoso possivel: ha cercade quatro mezes os meninos da escola deCatende não têm aula á falta de professor! !>

—o—A propósito da prisão de um indivíduo

de nome João Gomes dos Santos, facto pornós hontem noticiado, veio hontem procu-rir-nos um senhor que tem igual nome eque ó empregado no melhoramento do por-to, declarando, para evitar duvidas futuras,não ser elle a pessoa a quem a nossa localse refere.

__.. II ltlll-gS_Q»--Er£"_—-.-., — -.-- - ¦¦ ¦

indo para a venda onde haviam luetado ascreanças aguardar a sua passagem.

Não tardou muito que Caetano Ferreirapasíasse por a.li, e então Bello a elle se di-rigtndo em termos insultuosos, aggredio-o,fazendo lhe um ferimento no braço esquer-do com uma serra de cortar capim.

A? approximação de algumas pessoas qnepresenciaram o facto e vinham em auxiliode Caetano, o criminoso evadla-se.

A victima foi mandada apresentar ao sr.dr. Santos Moreira na repartição central dapolicia, e foi vistoriada pelos médicos le-gistas.

Ignora-se o paradeiro de Josó Bello.—o—

Pzdem-nos a publicação do seguinte :<Srs. redactores.—Os abaixo assignados

vêem muito respeitosamente pedir a gentilfineza de nos deixar patentear pelas colnm-nas do seu muito lido e conceituado jornalo jiosso agradecimento'^ todos aquelles que,a seu pedido, contribuíram para ser orna-mentada e illuminada a elegante casa de es-pecfcaculos, no festival da talentosa actrizAngela Pinto.

Fora este o compromisso tomado por nós,portuguezes, para com a moeidade da nobreAcademia de direito, que tão honrosa e bri-lhantemente ergueu aos íaskigios do esplen-dor o nome da maior artista que pisa terrasportuguezas.

Este traço de nnião estabelecido entre osdistinetos acadêmicos e portuguezes é nmbellissimo exemplo que mais fortifica assympathias destes dois povos ligados pelosmesmos sentimentos ai místicos.

A mesma commissão offerteu em nomedos cavalheiros qne subscreveram, um mi-moso brinde á festejada, como lembrançada noite ^feliz e enihusiasta, qme marcounas paginas theatraes nm capitulo em qneficou gravado o sen nome de arkista genial.

Eis a summnla do cartão qne acompa-nhava a offerta:

c A" insigne compatriota Angela Pintoofferece a commissão abaixo assignada emnome dos portuguezes residentes em Per-nambueo que cooperaram para o ornamentodo Theatro Santa Izabel, na noite de snafesta artistiea—20 de . agosto de 1906.—JoséA. de Carvalho Júnior, Manoel CoimbraLob->,Joaquim do Carmo Almeida e Manoel Bra-goso Varella ».

Reúne hoje ás 8 horas da noite, a « Ar-cadia Dramática Pinheiro Chagas », em suasóde no largo do Carmo n. 28.

Segundo nos informam acha-se bastanteadiantada a eonstracção do sen theatro,pretendendo a Arcadia fazer a sna ins.alla-ção no dia 2 de setembro próximo, para oque já se acham em ensaios o drama em 3actos: Os voluntários da honra e a hilariantecomedia Simplicio Castanha & Comp.

Remettem-nos de Palmares:«Augmenta todos os dias a infelicidade

deste municipio com a desastrada admi-nistração do sr. dr. Manoel Henrique Wan-derley.

O actual prefeito nada tem praticado embem de sens municipes, um só melhora-mento não conta esta terra no governo des. s., apezir da ter havido dinheiro bastantepara fazer-se alguma cousa de aproveitável.

Com a direcção do sr. dr. Wanderley so-mente têm lucrado os seus parentes, os fe-lizardos membros da familia reinante.

Para prova dessa affirmativa, basta con-tar b escandaloso íacto que se segue, por sisó capaz de celébrisar uma administração:

No povoado de Catende existe nma es-cola municipal, que ató bem ponco tempoera regida pelo professor Barroso, a quemo prefeito indevidamente aposentou on li-

mundo da Silva, Miguel Dias da Silva e Ma-ria Olympia dos Santos.g^Todos esses infelizes estavam na deten-ção.

—o—Foram postos em liberdade ante-hontem

os seguintes individuos que se achavam presos na casa de detenção :

Raphael Rosa Venancio e José Jorge, porofficio do sr. dr. Santos Moreira, chefe depolicia ; Francisco das Chagas, José Candi-do de Oliveira, Severino Ramos de Oliveira,vulgo" Bernarão, Manoel Roque da Silva,João Baptista Soares, vulgo João Amargoso,Lourenço Barata da Silva, Roldão Felisminode Oliveira e Amaro Josó da Silva, por or-dem do sr. tenente Araújo Mello, subdele-gado do 1.° districto de S. Josó ; AugustoRoberto e Maria Josó de Oliveira, por or-dem do sr. tenente Guimarães, subdelegadodo Espinheiro ; João José de SanfAnna, porordem do snbdelegado da Boa-Viagem; JoséRodrigues de Paiva, Joaquim dos Santos,Francisco Gomes do Carmo, Pedro Thoméde SaoiAnna e Francisca Maria de Oliveira,por ordem do sr. capitão Quilidonio Caldas,subdelegado da Graça.

—o—Praticava desordens em Afogados o indi-

viduo de nome José Ferreira da Silva.O capitão Ponciano de Macedo achou

conveniente acalmal-o dando-lhe ordem deprisão e remettendo-o para a cadeia destacapital.

—o—Por ordem do sr. dr. juiz municipal da 3.*

circumscripção criminal den entrada na de-tenção o indivíduo Henrique Manoel dosSantos, vnlgo Santo.

Este individuo vae cumprir sentença na-quelle estabelecimento, por haver sido con-demnado pelo Tribunal correccional.

—o—A' ordem do major Augusto Jungmann,

subdelegado da Boa-Vista, foram presosante-hontem os perigosos gatunos de nomesPedro Pereira da Silva e Diogo da Cunha.

Ambos deram ingresso na casa de deten-ção.

O ganhador Lniz Manoel Felippe deFrança dá-se ao triste vicio da embriaguez.

Quando este infeliz sa excede nas liba-cies, torna-se nm insolente, e foi por istoque a policia da Boa Vista prendeu-o ante-hontem, mandando o para a detenção.

Reme.tem nos:« Pela agencia da loteria Esperança á rua

do Cabug. n. 7, 1.° andar, foi pago hontemao sr. Manoal Ferreira de Sonza, emprega-do do sr. Severino de Castro Pereira, esta-beleoido com casa de molhados em Pánd'Alho, o bilhete de n. 141816 da sorte de12:013$200 da loteria extrahida em 20 docorrente.

Esse bilhete custou apenas a quantia de200 réis.

Para hoje está á venda o plano de12:0005000 por 200 réis, o bilhete inteiro,para amanhã o de 16:000$000 por 2.000 epara sabbado o de 25:0005000 por 2.000.

Maria Theonilla de Oliveira Santos; osr.Benedicto Lopes Pinheiro, 500, por fazer an-nos hoje sna prima d. Maria da Penha deLuna Freire ; um anonymo, 385, em comme-moração ao primeiro anniversario, que hojepassa, de d. Joaquina de Oliveira Gomes; d.Maria dAssumpção, 209, por fazer annos ho-je sua tia d. Maria Theonilla de OliveiraSantos; d. Maria Amélia Francisca de Pau-Ia, 200, regosijada por fazer annos hoje; osr. Serafim Josó dos Santos e d. FranciscaMaria dos Santos, 100, por fazer 2 annos ho-je seu filho Deocleciano.

Para a União typographica: d. AmaraGomes de Oliveira e Silva, 210, por fa-zer annos hoje d. Elvira Fernandes de Sou-za; os pequenos Thomaz, Gaston e Eloy,200, festejando o anniversario do sr. JoaquimGonçalves Pontes; as pequenas Noemi eHeloisa de Sá, 80, solemnisando o anniver-sario do seu tio sr. Oscar Perera de Sá.

Em beneficio da Conferência de S. Josó:F. P. P., 100, festejando o anniversario doseu amigo sr. JoãoB. Menezes, despachan-te estadaal.

—o —De Timbaúba,onde residem, participaram-

nos o sr. Raymundo Moura e sua exma. es-posa d. Maria dAssainpção Monra, o nasci-mento, que teve iogrir segunda feira ultima,do seu filho Arthur.

Agradecidos.— O —

Vindo da Pesqueira, onde ó sentenciadoem crime de mor.e, foi recolhido á casa dedetenção o individuo de nome Feliato Alvesda Siiva.

—o—Tres conhecidos desordeiros

ante hontem no Io districtoquando pra.icavam br>vatr.s.

Chamam sa eües Frac eis z:.de S-n._:a, Amaro Severino d_.Caudid-7 de Oliveira, e o

foram presosde. S. José,

Mello fe_ os recolher ámo dia.

BernardinoS-iva e José

sr. tenente Aranjodeten jão no me.

A briga da dous menores em uma vendano log?r BaibtUho, districto da Várzea, deumotivo a que o individuo de nome Jo.éBello, conhecido por Furieo, fosse tomarSatisfações com Autonio Caetano Ferreira,que intendera na luc.ta e.-p_.ncando um dosmeninos.

O menor espancado é parente de JosóBello e este resolveu vingar-,?© de Caetano,

Dispensario Octavio áe FreitasHorário do serviço para hoj e:De 11 áa 12 horas—dr. Bandeira Jilho.De 12 á 1—dr. Francisco Glementino.De 1 ás 2—dr. Hortencio de Azevedo.

—o—O feitor do engenho Poço sagrado, de

nome Joaquim Simão José de Souza, en-centrando-se no dia 18 do corrente, em ter-ras do engenho Santo Antonio, do municipiode S. Lourenço, com o seu desafíec.o PedroJosé dos Santos, travou com elle forte dis-cussão, dando em resultado irem os dous ásvias de íacto.

Armando-se de uma foice, Joaquim Simãofez em seu contendor um profundo ferimen-to na região frontal.

Vendo Pedro dos Santos por terra, o mal-vado feitor poz-se em fuga, reíngiando-seno engenho Poço sagrado, onde foi presopelo subdelegado do dis.ricto, sendo reco-lh;do á cadeia daquella villa.

O ferido, cujo estado é muito grave, foitransportado para S. Lourenço, sendo allivistoriado.

O delegado informou ao sr. dr. Santo3 Mo-r6ira do oceorrido, em officio do ante-hon-tem.

®aixü õeoxtomioaMovimento de hontem ;

-Qntr&da de dapositos...Sahida •••

16.599IO0C3.708(000

Saldo paia a delegacia 12.891 f OCOA pagar de liquidações e porconta 24.913(732

—o—As linhas do telegrapho nacional hontem

fnnccionaram bem.

A' nonte achavam-se retidos na reparti-fão central desta cidade os seguintes despa-chos:

Para o 2.° tenente Francisco Chagas Pin-to Monteiro, commando districto.

Para Josino Vieira, hotel Commercial.Para Luiza Silva, rna S. João 53.

Lista geral da 33 loteria do plano 117 da Ca-pitai Federal, extrahida no dia 22 de agosto:

Prêmios de 15:000$ a 100 Q 15.0001 1.200?

800,$

30836.28273.3725.545.

1689.9674.

14992.18339.21985.23457.25625.,31896.35383.

8228.12035.15385.15562.26829.26908.30678.33606.36279.36689.

30S31282713721

3.8.2282723724,

Prêmios de 503244L j 21891 | 29450 | 326103981 | 26596 | 3 519 j 3329S

t-5348 | 28 48 | 3j63G | 39120Dezenas

30S40.2828..3730.

30834.2S274.

372(3.

Ápproximações

200$200$200$200$200?200|200$200$2003200$100f100410u$300$100$100o10$io-V»100$103,5

50?20-20$

14)$43-;30$

4650.38365.403*21..13268.15658..17031.23494.2S413.30175.32269.33797.42195.45803.

29556538

22777 a11327 a282S2 o40834 e

22771 o11321 a28-S1 a40S31 _

5008500$

;;;;;..;.... soos 200$

20082008

200S200820082008

i I • HI • • M I M I I M M • • M • t - -bl/V/4lI I M t t I • 1*1 M * • • I 1 • • M • • • aUU-P 2008

Prêmios de 100$19113 1 27017 | 31506 j 36996 | 4133225563 | 27371 | 32850 | 37942 | 47767

Approximaçces22779 200811329.28284.40836.

22780.11330.28290.40840.

Dezenas

Centenasda 22701 a 22800

200810081008

308308208208

eatao premia-a 11400 estão premia-

a 28300 estão premia-a 40900 estão pre-

Oa númerosdos com 6#.

O-i números da 11301dos com 5§.

Os números de 28201dos com 5$.

Os números da 40S01miados com _%.

TerminaçõesOs números terminados em 78 estSo premia-

dos com 4§000.Todos os números terminados em 8 estão

premiados com 2$000 excepto os terminadosem 78.

Lista geral da 10.» loteria popular do estadode Sergipe—plano n. 25, extrahida no dia 22de agosto:

Prêmios de 20:000$ a 100$59303 20.00056554178212659339061352327695

1861645225503926129566599

3920126621690319301680656S505.686837981897884

593015554*278211

593025554078211

Prêmios ãe 50$1903 | 39552 | 47898 j 6724432836 | 40170 | 49623 | 6991736991i 45600 | 65034

DezenasI

59310.55550.78220.

59304.55542.78213.

Ápproximações

2.000$1.000*

500|50082008200á200,?2008200#2000200£100*.ÍOOJ?100$100JK100$100810081008100$

200105105

250$100$

õOfl.

No Hospicio de alienados deram entradaante-hontem os loucos de nomes José Ray-

CentenasOs nnmeros de 30801 a 309U0 estão premia-dos com 2ü,>iJ00 excepto o 1. prêmio.Oa números de 28201 a 28300 estão premia-dos com 10$000 excepto o 2. prêmio.

TerminaçõesOs números terminados em 33 estão premia-dos com IGàOOO excepto o 1. prêmio.Todos os numero, cormmadoa em 3 esião

premiados com 2S000 excepto oa tarminado-bit 33

Lista geral ds 9.- loteria Esperança do esta-do do Eio de Janeiro— plano 3, excrahida nodia 22 de agosto:

Prêmios de 15:000$ a 200$22778 15.000?U-328 2.000$28283 1.000$40835 1.0CO8

CentenasOs números do 59301 a 59400 estão premia-dos com 4$ excepto o 1. prêmio.Os números de 55501 a 55600 estão premia-dos com 3i excepto o 2. prêmio. _Os números de 78201 a 78300 estko premia-dos com 3$ excepto o 3. prêmio.Todos os números terminados em 3 estão

premiados com 1#000.—O—

Passageiros chegados do norte no vapornacional Una, no dia 22 :

Fernando—Alferes J03Ó Joaquim de Oli^veira, sna mulher e 1 irmão, Jonas E.Smith, 1 sargento, 1 praça, 1 mulher, 1 me-nor, 2 sentenciados, 2 mulheres e 1 menor.

Superior Tribunal de JustiçaSESSÃO ORDINÁRIA EM 21 DE AGOSTO

DE 1906PRESIDENTE O EXMO. SR. DESEMBARGADOR

CARLOS VAZSecretario o bacharel Correia ãe AlmeidaA's horas do costume, presentes os srs.

desembargadores em numero legal e o dr.substituto interino do procurador geral doestado, foi aberta a sessão, lida e approvadaa acta da antecedente.

Distribuídos e passados os feitos, deram-sees seguintes julgamentos:

HABEAS-CORPUSDe Timbaúba. Paciente Theotohio Fran-

cisco de Souza.—Não se tomou conheci-mento unanimemente.

Renovação de provisão de advogado deJoão de Oliveira Valença. —-Em diligen-cia.

APFELI.AÇÕES CRIMESDe Limoeiro. Appellante Francisco Soa-

res da Silva, appeliada a ju. tiça. Relator osr. desembargador Góes Cavalcante; revi-sores os srs. desembargadores Tavares daSilva e Argemiro Galvão. — Negou-se pro-vimento eontra o voto do sr. desembarga-dor Argemiro Galvão.

Da Correntes. Appellante o juizo, appel-lado Josó Gonçalves dos Santos. Relator osr. desembargador Góes Cavalcante; revi-sores 03 srs. desembargadores Tavares daSilva e Argemiro Galvão. — Annullou-se ojulgamento unanimemente.

De Páo dAlho. Appellante o juizo, ap-psüado Manoel Martins Macedo. Relator osr. desembargador Josó Uchôa; revisoresos srs. desembargadores Souza Gomes e Ro-cha Carvalho. — Deu-se provimento unani-rnemente.

Do Recife. Appellante Eusebio Marquesdo Sacramento, appeliada a justiça. Rela-tor o sr. desembargador Josó Uchôa; revi-sores os srs. desembargadores Mac .do Limae Altiao de Araújo. —Negou-seto unanimemente.

De Nazareth. Appellante o juizo, appella-do Joaquim Francisco da Luz. Relator osr. desembargador Tavares da Silva; revi-sores os srs. desembargndores Argemiro Gal-vão e José Uchôa.—Negan-se provimentocontra os votos dos srs. desembargadoresArgemiro Galvão e Góes Cavalcante.

PASSAGENSAPPELLAÇÕES CRIMES

Do sr. desembargador Macedo Lima aosr. desembargador Góes Cavalcante :

De Taquaretinga. Appellante o juizo, ap-pellada Josepha de tal.

provimen-

<"

Page 7: I FOLHETIM™ A mocao flo concelliomemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00191.pdf · attestado da grandeza de seus enthusias-mos e da valia do concelho municipal do Recife: lação,

191Dd Granito. Appellante o juizo, appella-do Antônio de Souza Xavier.Do Reeife. Appellante o juizo, appelladosFrancisco Salgado Braz e outros.

APPELLAÇÃO CÍVELDo sr. desembargador Góes Cavalcante

ao sr. desembargador Tavares da Silva: •Da Quipapá. Appellante dr. José de SáPereira, appellado o dr. Josó H. de Hollan-

di e Costa.APPELLAÇÃO CRIME

De Caruaru. Appellante o juizo, appella-do Pedro Antônio da Silva.

DISTRIBUIÇÃOAPPELLAÇÕES CRIMES

Ao sr. desembargador Argemiro Galvão :Da Bonito. Appellante a justiça, appella-

do Isidoro Albino de Oliveira.Ao sr. desembargador Tavares da Silva:Do Recife. Appellante a justiça, appella-

do João Antônio Jacob.APPELLAÇÃO COMMERCIAL

Ao sr. desembargador José Uchôa:Do Recife. Appellante Marianno Marques

Ferreira, appellado João da Silva Farias.APPELLAÇÃO CÍVEL

Ao sr. desembargador Argemiro Galvão:Da Timbaiíba. Appellantes d. Manuela

Wanderley Loyo e outro, appellados dr.Rodrigo Francisco Pereira e outro.

AGGRAVO DE PETIÇÃOAo sr. desembargador Tavares da Silva:De Limoeiro. Aggravante Lupicina Ma-

ária da Conceição, aggravado o juizo.Encerrou-se a sessão ás 2 horas e 30 mi-nutos da carde.

A Provincia g Quinta-feira, 23 de Agosto de 1906

PÜBLICAÇuES SOLICITADASSam responsabilidade ou solidariedade da

redacção)

Esmagando o calumniadorEx digito gigans.

Por uma questão de temperamento, senãode educação, habituei-me a desprezar todoacto mau que pela sua feição aleivosa pudes-se deprimir um caracter ou enxovalhar umareputação.Tal íoi sempre a repugnância que experi-mentei ante a mentira e a injuria, ao preten-derem montar guarda nas columnas de umórgão de publicidade á cata de qualquer es-candalo.Hoje, porém, sou obrigado, em homena-

gem á dignidade do cargo que occupo, a fa-zer uma violência sobre mim para reduzir ásdevidas proporçéas uma infame, torpe e ab-jecta calumnia que um pasillanime, no tris-te mister de obter clientela, teve a coragemdoentia de, sob o pseudonymo de Priscilia-no Barretto, assacar me pelos A pedidos deum jornal.

Felizmente, tive, em tempo, conhecimen-to da verrina, e, descalçando a luva fidalgade funccionario honesto e criterioso—deixeo publico passar a immodestia, filha do briooffendido—, apresso-me a fazer emmudecero calumniador, esp9cfcaculoso e soez, jogan-do o ás moscas.

E' uma mentira, uma calumnia, o que as-signou Prisciliano.Fazendo-se d'este um testa de ferro, men-tiu-se, calumniou-se e permitta o publico a

prova.Em o anno de 1901, prostrado sobre o lei-to por força de grave incommodo, procurou-me_ o protocollista do escrivão sr tenente

Meira e fez-me entrega dos autos do proces-so em que Prisciliano Barretto e d. AngelaBaptista Barretto são arguidos de insanida-de mental. Embora doente, recebi os autos,fazendo ver ao portador que, semente quan-do melhorasse, poderia devolvel-os a carto-rio com o respectivo parecer. Convalescen-te, passei a ler os autos, estudando o relato-rio medico apresentado, e succedendo que,depois de accurada analyse, verificasse, ten-do em attenção as proposiçées, em absolutocontrarias ás provas dos autos, a precipita-ção com que foi elle offerecido e as multi-pias irregularidades por mim presenciadasno dia do exame a que publicamente foisubmettida a interdicta, não estar o referi-do relatório nas condições de satisfazer ojuizo, de modo a poder este pronunciar-sesobre o estado mental da alludida paciente,opinei por novo exame, dando o seguinte pa-recer, já publicado nesta folha nosdia 14 dedezembro de 1902 :

« A alienação mental significando os di-versos estados do espirito enfermo que po-dem nas diversas circumstaneias da vida ereiações sociaes precisar de ser determina-dos por juizo medico, tornando se os quen'esses estados incidem inhabeis para exer-cer direitos políticos, fnncções de publica ad-ministrarão, gerir pessoas e bens, c< ntra-Ctar e dispor causa mortit, penso que na ky-pothese vertente e ante os documentos qaeinstruíram o pedido de fls. 2 e mais aüega-ções feitas pelo seu signatário, quer quantoao estado enfermo da paciente, quer quantoa actos de prodi-alidade por ella praticados,o exame medico de fls. 187 a 192 não bastapara auctorizar-se qualquer procedimento aosentido de se poder julgar definitivamentedo estado da supplicada.

Dos documentos alludido3 verificando-seactos de verdadeiras perseguições eiojusti-ças, ahás registrados em accordão do Supe-rior..tribuna do justiça e acerca dos quaessendo interrogada a paciente, embora sciea-te d elles, como se vo dos autos, mostrou-seadmirada e depois de alguma pausa dec'a-rou não saber nada a respeito (!), e, como oexame procedido não f-S3o regularmentefeito, porquanto, a supplicada sendo intf>r-rogada paios peritos, as perguntas lhe foramíeitas simultaneamente, trazendo sempre apaciento o rosto velado, circumstaneias es-sas que n nm exame ão sanidade constitueminsanável irregularidade, para torna!-o in-subsistente e nullo, parece me que cabe serordenado novo exame o intimado o impe-trante do fis. 2 a lazer a prova, mediantetestemunhas, do oue articulou em o seu pe-dido de interdicçãvo para seguro esclareci-mento da causa.

O que se colhe dos autos, deixando ante-

ver um caso de demência bem caracteriza-da, é merecedor de estudo; ao ligeiro exa-me efteetuado, não tendo precedido as ob-servaçõas a que a paciente devia ser sub-mettida, como é de preceito, não me ó licitooptar ou não pela interdicção requerida erequeiro que seja a paciente submettida anovo exame e seja ordenada a prova indi-recta, ouvindo-se testemunhas acerca dosantecedentes e vida actual da supplisadapara o devido julgamento do feito.

Eis o que me cumpre dizer.Recife, 30 de novemqro de 1901.O curador geral dos interdictos,

P. Silveira. »£jAssim opinando, a fim de evitar futurasreclamações, pareceu-me que procedia como máximo critério, porquanto, diga-se averdade, a interdicta não foi devidamenteobservada.Os peritos, sem a pratica exigida para umexame judicial e sem attenderem aos quesi-tos apresentados, não fizeram as investiga-

ções prescriptas peles alienistas.Simultaneamente interrogavam a pacien-te, atropelando-a com perguntas que em na-'da aproveitavam ao exame e cujas respostaseram completadas pelo advogado da inter-dieta com o acerescimo de considerações in-tempestivas; o sr. Silva Rego, por sua vez,a bem da boa marcha do ordinatario do pro-cesso, procurou, mediante requerimentoverbal remediar es inconvenientes origÍDa-dos do despacho proferido na petição por ei-le apresentada ao juizo antes de iniciar-se oexame, pedinio para, interrogada devida-menta sua mãe, tomar-se por termo as res-

postas dadas; finalmente, o juizo, deixandode providenciar sobre o requerido, posterior-mente mandou que os peritos se pronúncias-sem sobre os quesitos propostos e aos quaesnenhuma importância ligaram os peritos,conforme se verifica da parte final do rela-tono exhibido.Feita a juntada d'este, tive em seguidavista dos autos e não me parecendo regularo exame, opinei contra elle, pois asirregula-ridades por mim observadas e por todosaquelles que se acharam presentes, as arro-

jadas proposições em antagonismo com asprovas dos autos tornavam nullo ou melhor,salientavam a falsidade do tão falado rela-tono.

N'estas condições, sem valor o exame, po-deria o relatório, eivado de falsidades, servirde base para um julgamento ?Certamente, não; uma affirmativa seriauma imbecilidade.Baixados os autos a cartório, a propósitoda palpitante necessidade de ser nomeadocurador á interdicta, pelos advogados d'estatodas as chicanas foram postas em jogo nointuito de evitar a medida acauteladora, sur-

gindo incidentes sobre incidentes, que aindaperduram no momento actual, não havendojuiz para cumprir o accordão do Superiortribunal por força do qual foi nomeado co-rador da interdicta o seu filho.

Caber-me-á a responsabilidade dos inci-dentes oceorridos ?— Um dos advogados da interdicta, o fi-nado dr. Tito Rosas, procurou na imprensa,em publicações ora piegas, ora violen!ascrear uma corrente de sympathia para suaconstituinte, malsinando o juizo, mas, nadalhe aproveitou, táes as provas que se iamacoumulando nos autos de dia para dia.Tendo-se sempre em vista despojar a in-terdiota de seus bens, póde-se dizer que seuspretensos advogados só cuidavam em apres-sar a liquidação.

N'esse sentido diversas tentativas foramfeitas logo no inicio do processo e tendo ojuizo, por varias vezes, mandado pronunciar-me sobre as vendas de prédios pedidas emnome da interdicta, a ellas sempre me oppuzpor consideral-as contra direito.

Porque, entãoknenhuma venalidade se ai-legou contra o meu procedimento ?Presentemente, quando ó publico e noto-rio que o patrimônio de d. Angela se achaesphacelado, ó que, para reconquistar-se po-sições perdidas, se me irroga, sob a capa doanonymato, a injuria de ter-me constituídoinimigo de Prisciliano e d. Angela B arrett o

por me haverem negado a dádiva de doiscontos de réis 1Inepta aceusação ! Infâmia das infâmias !Porque, somente hoje, se me faz essa in-

juria ?E veja o publico o valor da torpeza alie-

gada.E n publicação anterior, no anno de 1902

ou 1903, allegou-se que eu era inimigo domesmo Prisciliano e d. Angela pela amizadeque dispensava a Silva Rego, por ser grandeamigo de Silva Rego; agora, quando quasinenhuma interferência tenho sobre os inci-dentes ultimamente havidos no processo, souincrepado d9 inimigo de Prisciliano e d. An-gela «por interesse próprio »,—porque nãome foi dada a quantia alludida!

Quanta contraiicção, quanta miséria deS -pinto 1

Porque a declararão da falsa e suppostaprevaricação não foi àllegada quando euetuittia pureceres contrários aos constantespedidos de auctorizaçõss para a venda, dosprédios de d. Angela?

Porque, posteriormente, na violenta polemica travada pela imprensa, da qual o pu-blico deve estar lembrado, e quando contrao juizo ató mesmo nos autjs tudo so escra-via, nunca sa me assacou a perversa calam-nis, somente digna da quorn a inventoa ?

Quaes foram os mediadores do infame pe-dido qua se diz ter sido iõvadaá interdieta?Tonam, talvez, sido ü3 3rs.: dr. José Ma-

rio di Silva Freire, major João FerreiraMonteiro, coronel Alexandra Américo deCaldas Padiiha a o coniuiemiador JoaquimJosó de Abreu ?

Confirmarão a calumnia ?Não, nenhum dell93 terá a coragem da

affirmativa. A allegação assignada por Pris-ciliano é uma infâmia.

Quem, pois, o mediador ?Para honra de meu nome e de meu cara-

cfcer elle não teve existência.O seu nome é—a calumnia, filha ignóbil

de baixo e vil contubernio—o anonymato.Tire a mascara o infame que cobardemen-

te se agacha por detraz de um irresponsa-vel. Venha á imprensa confirmar esm oseu nome a mísera injuria.

E' de fácil alcance a falsa imputação ir-rogada : pretende-se pela calumnia afastar-s»-me do processo dos arguidos, suspeitamdo-se-me de prevaricador. Mas, ó tempoperdido.

No meu po3to de honra não me atemori-zam torpezas nem pusillanimidades de umanonymo.

Ex âigito gigans.Conheço o ^arete damninho, auetor da in-

fame publicação. Infelizmente, porém, ellenão tem a coragem dos que vivem. E" almafeita de miséria, ó espirito qne vegeta nomal, ó réptil que só vive á somba da irres-ponsabilidade.

Descubra se, entretanto, a serpe gigante,que terá o castigo devido, a merecida puni-ção.

E' possivel, porém, uma interrogação : ePrisciliano ?

Para satisfazer * curiosidade da algumimpertinente, faço em seguida trasladar paraestas columnas algumas, (fj d'entre as innn-meras provas existentes nos respectivos au-tos.

Mas, por amor ao methodo, adeanto des-de já a resposta.

Prisciliano Barretto ó um inhabil, e, por-tanto, um irresponsável.A incapacidade do signatário da calumnia

já está pre julgada paio Saperior tribunalem suecessivos aocordãos, dos quaes um foiunanime—o de 28 de outubro de 1904, pro-ferido em um recurso de aggravo interpôs-to em nome de Prisciliano Barretto, tendosido relator o exmo. sr. desembargador Viei-ra de Mello.

Ahi teem o publico e especialmente mauscollegas a minha defesa.

Julguem n'a.Recife, 20 de agosto de 1906.

Paulo A. ãa Silveira,Curador geral dos orphãos e interdictos.

(A seguir.)Salve 23—8—

A' M. P. L. F.906

Bomfim só podia ter contra si um dege-nerado bem conhecido aqui por todos nós.I->a3culpe-nos o publico acharmos indignotraçar tal noma com a nossa penna, por serelle_ um fallido no commercio', um defuntona justiça e um criminoso na policia.Não nos esquecemos ainda que, quandoelle foi rendeiro no engenho Cobras, quevivia cheio de cangaceiros, contaminado decriminosos e scelerados, entravam redes eredes de victimas; no cemitério só em umSi6 k°ras entraram três deixando viuvase filhos; um pobre preto velho, aleijado deuma perna, levou tão grande surra de cace-te que morreu em conseqüência delia; obam conhecido e lembrado soldado Pitanga,

qne era muito querido de todos, por haver to-mado uma faca de um dos seus scelerad^s,ucye assaltada a sua casa per uma horda decriminosos ao sau mando, que mandaram opobre soldado abrir á porta dizendo trazerum preso para lhe entregar, e quando a d*sprevenida praça abriu a porta recebeu umtiro e varias facadas e ainda algumas cace-tadas, ficando elle em deplorável estado.O autor do aranzel queria fazer o mesmocom Domfim, o que não realisou, por haverelle sido prevenido, porque havendo reunidono dia 18 de março um grnpo de mais de^U cangaceiros para matar Josó Sabino dosbanfcos, enehendo de terror os lares e fican-do todo o povoado em grande alarma, o zeloso inspector Bomfim, enérgico como era,desarmou um acelerado que veio de espiapara o povoado, ostentando-se armado nafrente das autoridades, prendendo esse au-daz enviado.

Quem é assim só pode defender Josó Luizpara este depois de solto ir augmentar assuas fileiras de malfeitores, só o pode de-fender por causa do dinheiro junto com pri-vaçõas, zelo e perseverança do velhinho queJosé Luiz supprio o logar, porem com calumnia3 e falsidades com que tem feito, e nósnão podemos consentir.

Vemo-nos, poram, forçados a abandonai opor não podermos supportar mais o cheironauseabundo de suas moléculas em adian-tado estado de decomposição.

Os mesmos que tuâo sabem e conhecem.— !¦ I ¦ I | II !f

GrRAMOPHONEAvisa-se ao possuidor da centena 7õl parafazer o favor de ir á rua Domingos JoséMartins n. 48, 1.° andar, retirar o instru-mento acima, no prazo de 8 dias, visto odono retirar-se para fora do estado.Recife, 20—8—906.

Eu quizera decantar ao céo amadoMii hozannas de amor e de carinho...Evocar ao prazer—um lindo prado—Onde dorme, feliz, o passarinho...Em teu collo, depor um riso alado,Em a tu'alma fazer um casto ninho 1Juntar a teu sorriso nacarado :A. lyra a poesia o dooe arminho...

Mas, minha Maria, a vida que ó sombriaNão condensa o vendaval da poesiaAnte o íéro sorrir dos desenganos !Portanto, pallidamente um sonetoEscrevi; para ungil-o em o teu peito,Nesta data feliz 1... Sim, de tens annos .'.

Reeife, 23—8—906.José Barboza.

Sair* 19 de agosto de 1906ALERTA ! !

Abra-se?? O que?? Os nossos coraçõespara saudar o nosso bom amigo Joaquim J PretaGonçalves Pontes no dia do seu anniversa-rio natalicio.

Eis o nosso daver. Acceita pois Joaquimas nossas sinceras felicitações.

Thomaz Barros Mello.Sul les.Lunâim.

¦ ¦ ¦ ^B80»»*<BPI^ ¦

Salva 23-8 de 1906Ao Joaquim Gonçalves Fontes por ser hoje

teu anniversatio tu cumpiimenho e abraçodesejando que datai iguaes a esta se repro-duzam para contentamento dos teus amigos.

Belmiro Guedes.

e&\ '^ASsAJSSSSliloSP**™^^

Marayal

Foram estas as únicas pessoas que me pro-curaram por carta a verbalmente, pedindo-me que eu me não oppuzssse aos pedidosde venda dos immoveis do patrimônio de d.Angela.A nenhum dos pedidos attendi. Oppuz-

me a todas as solicitações, de que foram ia-terventores cada um dos referidos srs., e ei-les que declarem se fiz alguma insinuação,pedido ou formulei proposta para ser-lhesagradável.

Estávamos no propósito de não responderao aranzel d'A Provincia de 2 do correntecom a epigraphe acima, porque a firma é bemconhecida de todos d'aqu; e sabemos que sóelle e seus sequazts seriam capazes üe tan-ta calumnia, são oi únicos que podiam teropinião contraria a. rod-;á os homens de bemque hoje lamentam a falta da Bomfim, quepelo seu proceder era aqui muito estimado.

Conhecemos atrãyez daquella verrinaquem a dictou porquo no tal artiguete sediz qae « > povo empenhava se para Bomfimser guardi municipal e que morando o cha-fe distante do povoado sa lhe oscultavamos maus feitas de Bomfim». Ora isto é am?.grande calumaia: elle não praticava mausfeitos e mesmo se os houvesse praticado,desde que, como diz o articulista, o povo osoccdltava era mais uma prova da essimaqae lhe dispensava o povo.Outra prova ainda do quanto era queridoBomfim vem dar o auetor do e3cripto quan-do diz qu« «José Luiz corria risco'" da vidaapós o facto delictueso.»

Miis outra prova damos do apreço emque Bomfim era tido: sendo ella um ho-mem quisi iniigent?, porque só tinha ominguado soldo da policia, a que servia comdedicação, quando morreu fizeram-lhe umbom enterra, maudaram dizer missas no 7 •dia ás quaes compareceram milhares de pas-soas do logar, e ainda fizeram uma sub-Bcripção para a viuva e os filhinhos poderemviver.

Isto é uma prova inconcu*S3, além demuitas outras qus poderíamos dar aqui paramostrar ao publico que Bomfim sempre foium zeloso policial e um homem de bem.

MENI-NOS ELECTRICOa

urna senhora que, seis annos au-sente do marido, teve d'elle cin-co filhos!—,De janella á janella,a noiva que ensina o noivo sol-dado a lêr.—Mulher escândalo-sa, amor furtado, na rua da Con-cordia.—Recrutamento de mun-danas.—O estudante dos ocu-los.—Velha assanhada.—Noivocortado.—Coisas de Olinda, S.Lourenço, Chã de Carpina, Tim-bauba, Itabayanna, Prazeres,Cabo, Aripibú, Cortez, Água-

. Palmares, Marayal, An-gelim, Tigipió, Victoria, S. Cae-tano e Páo-dAlho.

EditalT3RRENOS DB MARINHA >De ordem do sr. capitão de fragata e do

porto, Raymundo Frederico Kíappe da Cos-ta Rubim, é convidado a comparecer n'estarepartição, dentro do praso de 30 dias úteis,da data deste, das 10 horas da manhã ás 3da tarde, a sra. d. Minervina Carneiro L*ão,requerente ao aforamento do terreno demarinha do sitio Camaçary, no municipiodo Oxbo de Santo Agostinho.

Capitania do porto de Pernambuco, 22 deagosto de 1908.

O secretario,F. ãe Siqueiia.

fm O PUBLICOE vio o publico que a nenhum dos maus

artigos responderam os srs. Mendos sa, upaio Irmão, e em um delles disse, que porqualquer vensda que vissem ossrs. M..n k>3,dir-lhe ia— Para traz!

Estas seahore?, nas suas rtzões da ac^-ioque lhes movo Balduino Francisco R ü*.sSaatos.vêm dizendo* ^ue quando vendiaminha proprieds.da lhes fiquei devendo.D <sda já fica nesta redacção uma copia deescriptura da qual consta d* quitação decredores meus por cccaisião da receberem 03seus créditos, entre elies osr. Gregorió Sara-paio (o esquecido !) como representante dafirma Mendo Sampaio Irmão.

E por elid ficarão iodos aquelles que esti-verem com um pouco de attenção no ora-bralho destes Menáos convicto.-; qae ó in^v.s--i£ jRvel a extorsão que estão fazeado a umpob/e pai do familiai E fijae certo o uübü-co de ^ue se esses senhores não procuram emjuizo haver de mim o que inventara nâu éporque tenham récei» de encontrar bens quepos-a.n ser executados ; é pela impossíbíli-dade absoluta de provas en vsafca da re-ferida escriptur?., e testemunhos Ce granderespeitabilidade quo já indiquei.

Recife, 22 de agosto do 1906.J. Epaviinonias de Assúmpçào Neves.

A o commercio e ao publicoAntônio Pedro da [Costa declara quécomprou ao sr. Manoel Sampaio, os per-tences de sua padaria, existente na casan. 2 da rua de S. João, na Várzea, livre edesembaraçada de qualquer ônus, por issoprevine a quem sê julgar prejudicado, paraapresentar se ao comprador no praso de 3dias, a contar da hoje.

Várzea, 22 de agosto de 906.Antônio Pedro da Costx.

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