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Satotoado 2 de Dezembro da ±St CONDIÇÕES da assignatura C0RTS B HICTHEBOY DE HOJE ATÉ AO FM DO ANNO Numero a*vulso 40 réis Pabl!«fc-s<** tn>io« ; os âla» 38000 A.imo &.'—&¦ 327 CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA PBOVIKCIA* ¦ 9¦ DE HOJE ATE AO FIM DO ANNO 3S0OO Numero avulso 40 réis p'i.{'i-r**-_t«**'i «So t_>ttH»íl-»*?oi. bS-s í—i**1 **i-**í_.!çs_- Orarão dos interesses da Ooihmeroio, (fe Lavouraé da Industria .;.B||-.^ | _• ., -..._.;. ffiwgSJWt-WBag 0 GLOBO é propriedade âo ama associação II COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA D05 FARTIDQS ?0L1TÍC9§ fj-~r*S'~i', Wf EBIÇÃCSDEI BOJE QAA IlíTÜli 3rWg__^__MlrrWllBK_ai_M_B__Bii«glCg^^IfHrBXSLLIIHI^ SUMARIO £583! ,t?T MAXA'DA~EUROr*A. íf*S" '^MaLA^DO 1U0 DA PRATA.r^~ ÜJ];As PROVÍNCIAS. Chronica diária. fê$[_0 ESTAOO E A IGREJA. lifvOs INFALLIVEIS^DE^ROjMA^ ¦"-"TRmUNAES. " Jfi^fifi^'- ' Folhetins:—Na itojtia, por L. Guima- raes Júnior. .-atr __, "EírOTt. i "-,-jg^g nST /qw* Mala da Europa SSo de 1.4. do mez passado as ultimas datas de Lisboa, trazidas pelo paquete inglez Ei ò*-;, entrado hontem da Europa. Nada occorrera de importante no pequeno espaço de tempo decorrido. Os jornaes francezes publicam o texto omci-dl do armistício, donde resulta con"aecer-se que o prazo de 2 mezes fora sem condições concedido pela Porta, que também consentio que a de- limitação das posições, que os bellig-e- Tantes'devem conservar, seja feita ex- clusivamente por delegados estran- ao tra- que a -çeiros. Sobre o modo de proceder-se ¦çado, acredita muita gente ííussia quer dar a cada um dos" con- xendores, nao a posição que occupava ma occasião de principiar o armisticio a vigorar no theatro da guerra, mas sim aquella, em que se achavam ¦quando o armisticio foi assignado em ¦.Constantinopla. O lugar em que se reuniria a confe- rencia dos embaixadores nao estava ainda escolhido, apezar de um tele- gramma de Constantinopla datado de 7 e outro de Londres datado de 8, deixarem entender que será naquella capital. Dizia-se também que o general Ignatieff, embaixador russo, propunha Berne ou Veneza. A Inglaterra propvizera certas bases para as discussões da conferência, ba- zes que, segundo constava, apoiavam- se nos tres seguintes pontos: 1.° Independência e integridade da Turquia; 2.° Declaração de ca<ia uma das na- cões de nao rjrocurar nenhum engran- decimento c\e território, nem usar de sua' inflneucia para obter da Turquia vantageras CQmmerciaes especiaes; 3.' As propostas de sir H. Elliotpara a pacificação das provincias insurgen- tes serão tomadas como ponto de par- tid.a na solução difinitiva da questão. Por esta forma a Inglaterra vai de acordo com a Áustria, a qual, segundo corria, exige que antes de se effectuar a abertura de qualquer couferencia, se •determine a minuta de um program- ma claramente redigido afim de evitar •complicações futur;- s; semelhante idéa, sem duvida muito prudente, tinha sido emittida pela côrte de Vienna, ria primeira vez que se fallou em cou- ferencia sobre os negócios do Oriente. O czar partira de Livadia de volta para S. Petersbourg. Seus sentimentos pacíficos, tao pre- conizados sempre, começaram a ma- nifestar-se de modo a prever-se o de ¦que nos fallou um telegrama. Diz um despacho, que lemos nas lhas de Lisboa de ultima data. « Pariz, 11.—O czar pronunciou ern Moscow um discurso bellicoso. Disse que a Rússia sustentará na coijferen- cia as suas reclamações, mas que se os seus desejos nao forem revisados, a Rússia ver-se-ha obrigaria à recorrer ás armas e para isso o c^ar conta com o exercito e a nação. » Sobre o general Tjfohernaieff encon- tramos duas noticias : uma dando o como mortalmente ferido em duello pelo ministro %\& guerra da Servia, o Sr. Nikolich \ outra, dando-o de via- gem para 'odesca, a pretexto de ter sido chagado pelo czar, promettendo elle aoí-i servins voltar á frente de ein- coentyi russos ! F< fia Inglaterra a opinião continuava a r,fastar-se daquellas ardentes sympa- tiiias pela causada Turquia. Referindo se a um discurso, que pro- nunciara na câmara dos communs o chefe do partido liberal, lord Hartmg- ton, após sua volta de uma viagem à Criméa, eis como uma folha, que temos á visja, aprecia esta alteração no modo de pensar do povo inglez : O leader do partido na câmara veio a reconhecer, depois de estudar nos lugares próprios, que tanto os seus amigos políticos como os seus antago-- nistas se entregam igualmente a pe- rigosas illusões.. « Todas as phrases importantes do seu discurso, aliás muito prudente e moderado, assemelham-se a isto : « Se os turcos sao incapaz^.fle g^ a cabo as reformas ^ seu j^j^ se ¦. essencial que ^s christãos sejam pro- tegidos^ os turcos bem governados, e nós—inglezés—estamos no caso, mais do que os outros estados, de as- segurar tal proteccão e tal governo, então é preciso ir mais longe do que as promessas dos turcos, e applicar, de qualquer maneira, intervenção exte- rior e estrangeira, que o que a pro- pria Turquia nao pôde dar. » « Esta phrase encapotada nao tem clareza nem precisão. O discurso do chefe da opposição na câmara dos lords, reduz-se a que è.condição essen- ciai para se conseguir paz durável a transformação do governo turco nas provincias christãs. Disse-se isto antes do regresso de lord Hartington e mesmo antes da sua partida para a Turquia ; mas as circumstancias exigem uma politica mais clara e decidida de que a phraseologia sentimental que recente mente levou tantos inglezés a metter- se nesta questão. « Os servios acabaram por cançar a paciência do próprio Spectator o mais impetuoso dos órgãos antiturcos. Diz- lhes duras verdades: « Se os christãos da Turquia querem conservar-se livres, uma das primei- ras condições é para elles a educação militar rigorosa e sustentada ; outra a despirem-se do feroz fanatitmo que os domina e que os torna tão bárbaros como os mais fanáticos musulmanos. « Não é possivel estarem os outros eternamente a defendül-os. « Na presente guerra nao deram provas de que se lhes pode confiar cega- mente a autonomia. » Em França passara na câmara dos deputados a lei destinada a pôr fim aos processos, a que deram motivos os acontecimentos políticos de 1871. No senado discutia-se a adminis- tração militar. O* presidente, duque de Audiffret Pasquier, deixara a cadeira e subindo á tribuna pronunciara um notável discurso, lançando sobre o imperio toda a responsabilidade dos desastres que acábruhhavam a França. Na Itália as eleições pronunciaram- se em favor do ministério Dépretis. A respeito da suecessão do cardeal Antonelli, escreveram de Roma o se- guinte ao Jornal do Commercio de Lis- boa : « Durante a prolongada doença do cardeal Au tone] li muito se occuparan aqui de quem seria o seu suecessor. Fallava-se principalmente nos car- deaes De Luca, Panebianco e Oreglia. A opinião poder-se-ha enganar com Em Portugal modificara-se o minis- terio, sahindo o Sr. Barjona de Frutes. Sobre este assumpto e outros tam- bem interessantes encontrarão os lei- tores noticias na carta de nosso corres- pondente, que publicaremos depois. a do Rio da 3?rata Pelo vapor francez Senegal *r'-i , ' tas da Confedera *-*«-. ...^irros da- alcançam - "' . -^Argentina, que +„ ,i —«¦ *s& do mez passado, e do Es- __^uo Oriental*, a 26. As daquella republica referem que no dia 23 chegara á capital e assumira as rédeas do governo o Dr. Avelaneda, de volta sua excursão á inaugura- ção do caminho de ferro de Tucuman. Fallava-se em renuncia do Sr. Vi- ctonno de Ia Plaza da pasta da fazen- da, não sendo, porém, ainda indicado o seu suecessor. Em Mendoza fizeram os indios nova invasão, limitando-se, porém, a roubar as estâncias e carreg*ar a cavalhada que achou á mão-. ' Corria também que vários outros pontos tinham sido invadidos pelos sei- vagens, porém,em pequenos bandos. Confirmava-se e ao mesmo tempo desmentia-se o boato de revolta em Entre-Rios, O governo, segundo as fo- lhas que o apreciam, dera suas provi- denciás para suffocar qualquer tenta- tiva nesse sentido, mas as folhas de opposição afirmam que nenhum receio pôde haver porque nao se cuida em re- volta naquelle departamento. Na Campanha era grande p estado de miséria proveniente da falta de trabalho e escassez de recursos á classe menos abastada. Diz a Capital, folha que se publica no Rosário, que a fome bate á porta entre aquellas popu- lações. Na Concórdia suicidou-se o subdito inglez Guilherme Forbes ; e em Cor- dova falleceu o Dr. Luiz "Warcalde, deputado ao congresso arg*entino. No Estado Oriental foi apresentada ao governo uma representação assigna- da pelos principaes negociantes, na qual pedem que sejam arrrecadados os direitos da alfândega, de conformi "a- de com as leis vigentes, isto é quesó- mente se pague em papel nacionalisa- do os direitos que são destinados á amortisação do papel. ÍTallecéu o negociante allemão Os- car Pteiíf. 614 573 572 428" 424' 184: 179 Conselheiro Joào Alfredo..: .-;:¦ Dr. Joaquim Portellayfi. ' Monsenhor Pinto de Campos'. .. Conselheiro Theodoro., Conselheiro Aguiar PftGVI$C£AS estes suecessores do amigo intimo do prisioneiro do Vaticano. « Poder-se-ha esperar mudança na politica da côrte poutincia depois do fallecimento do Cardeal -? Comquanto haja grandes probabilidades para a negativa, seria comtudo grande teme- \ridade affirmal-o absolutamente. Na fu-1 politica ha muitas vezts phenomenos tao iuesperados como os que presencia- mos uo mundo physico. «Dos tres suecessores de que se falia com ou sem razão, o cardeal De Lucas seria relativamente moderado ; o cardeal Oreglia ou pouco mais pro- nunciado no sentido de hostilidade á Itália e o cardeal Panebianco é iutei- ramente dedicado á resistência a tudo quanto respeita ás sociedades mo- dernas.> « Mas devemos desconfiar de todas estas supposicões. « O cardeal Panebianco, franciscano dos Santos Apóstolos, é duro como Sixto V e doce como Clemente XIV. » Falleceu em S. Remo a duqueza de Aosta, esposa do principe Amadeu, ex-rei de Hespanha. Em Madrid fizeram-lhe os amigos pomposas exéquias, a que assistiram muitos ex-ministros. Pelo paquete iuglez Elbe, entrado hontem da Europa com escala por Per- nambuco e Bahia,tivemos jornaes des- sas províncias. Nos daquella encontramos noticia.-- do Ceará, Rio Grande do Norte e Pa- rahyba, alli levadas pelo vapor Ja- guaribe. Ce»E*ã Datas até 16 do mez passado. Ainda não era conhecido o resultado final da eleição de deputados geraes. Pela votação obtida póde-se asseve- rar que os eleitos serão os Srs. barão de Aquiraz, desembargador Doinin- gues, Paulino Nogueira, conselheiro Araújo Lima, Manoel Fernandes, con- selheiro José de Alencar, Leandro Be- zerra e conselheiro Araripe. ²A presidência da provincia man- dou responsabilisar o coronel Fran- cisco das Chagas Araújo por se haver recusado, na qualidade de presidente da mesa do collegio eleitoral de S. Bar- nardo, a assignar as actas da eleição secundaria que alli se procedeu pára deputados geraes, apoderando-se do respectivo livro. ²A via férrea de Baturité rendeu 9:965§559 durante o mez ultimo. Datas até 22 de Novembro ultimo. —Eis o resultado ôhal de todos os collegios para deputados geraes : 1.Conselheiro Diogo Velho Cavalcante de,Albuquéíd_üe 2.Dr. Anizio Salathiel Carneiro da Cunha. 3.Conselhe^ruAntonioJo-éH^: nques Dr. Elias Frederico de A; e Albuquerque 5. Dr. José Evaristo da Cruz Gouvêa. ...:.:.•..;..-...• Dr.Felizardo Toscano de Brito Dr. José Soriano de Souza... —Fallecêra na cidade de Souza o padre José Antonio Sarmento. PernamBmca Alcançam a 25 as datas dessa pro- vincia. O resultado da eleição para senador, nós diversos collegios da provincia, menos de Petrolina que nao pôde alterar a lista, é o seguinte : Votos. 1:589 1.193 1.087 567 480 A eleição para deputados, nos di- versos collegios da provincia, menos o de Petrolina, abrangendo 18 eleitores, deu o seguinte resultado: Votos. Conselheiro Joào Alfredo 1.302 Dr. Joaquim Portella 1.012 Tenente-coronel Raphael90« Dr. Manoel Arthur 887 Dr. Joaquim Corrêa de Araújo. 852 Dr. José Bento 842 Dr. Ignacio Joaquim 838 Barão de Aracagy 801 Dr. Pedro Affonso 788 Conselheiro Aguiar.786 Monsenhor Pinto de Campos.. 768 Dr. Gusmão Lobo 734 Dr. Augusto de Oliveira 721 Conselheiro Theodoro i 698 Dr. Souza Reis- .......;. ..592 Dr. Gaspar Drummond 480 Por portaria da presidência da pro- vincia foi nomeado Affonso Apulio Dias Barreto para servir provisória- mente os officios de escrivão privativo do jury e execuções criminaes do termo de Goyanna. No dia 22'o trem de passageiros da estrada de ferro do Recife ao S. Fran- cisco,esmagou, no lugar próximo â es- tacáò do Limoeiro, um moço de nome ManoelBarhalhode Vasconcellos, filho do Sr. Luiz Barbalho de Vasconcellos, proprietário do engenho Sibiró da Serra. 124 Dr; Frederico Áúgüstó de Àliü eida . -. ¦. -.... -. ¦.. ¦ i j •. i.. Dr. Manoel Teixeira Soares; Dr: Pedro Antonio F: Rran- „" CLcbO iíiiiiii-*-*-»»-»*»****»'*'*'*» Dr. Ildefonso José de Aranjo. Dr. José Luiz de Almeida Couto.. Dr. João Ferreira de Moura. Conselheiro Salustiano Fer- reira Souto i-*rír'w;<''i7i,»*-,* A presidência da pfovihcia nomeou o bacharel Aughsto deBorborema para o cargo dé. promotor publico da co- márcà de Camisão. , . No dia 26 foi installada rio paço da câmara municipal a sociedade Liga Operaria Bahiana. Diz o Jornal da Rahia que tem chovi- do muito pelo sertão, e que as cheias nos rios têm prohibldo a passagem por alguns dias aos viajantes. íi 1 ! Wandéríei,- da comarca «^^-«^^ Oficinas o Redacção Rua dos Ourives n. 51 30§ I província de Goyaz 303 ! Foi concedida ao bacharel Domingos i Theodoro de Mendonça a demissão que 297' pedio do lugar de juiz municipal ede 263 ' orphãos do termo de S. Carlos do Pi- j nhal, na'provincíade S, Paulo. 217 I Foram reconduzidos no lugar de juiz 205! municipal e de orphãos ; '."¦¦_ I O bacharel Feliciano Aniceto de Albuquerque Henrique, do termo de de Coxim, na ma freguezia Joaquim Coelho de Oli-1 José Antônio de Freitas Guimarães, ue v_-oa.ii*.*., " .._- R.*-*.R«foT*f».p. a nrova. . veira. 2o supplente do mesmo subdelegado, o 3o Innocen cio da Rocha Maciel. ' 3o supplente João José Machado 1 Rangel. ! 3o supplente do subdelegado da fre- guezia da Candelária José Jequitiriho- I nha de Oliveira Freitas.^ . 3o supplente do subdelegado ao 2o ' districto da freguezia do Sacramento, pas- FOLHETIM DO GL0BC NA ITÁLIA . A BÃTÂLH4 DE kYÃM Hio &ran)!e «üo Morte Datas até 21 do mez próximo sado. ²Trabalhava a assembléa legisla- tiva provincial. ²Não se conhecia ainda o resultado final das eleições procedidas para se- nador e deputados geraes, mas a vota- ção publicada fazia suppôr que os de- putados serão os Srs. Drs. Tarquinio Braulio e Gomes da Silva, e que a lista tríplice ficaria composta dos Srs. con- selheiro Diogo Velho e Drs. Tarquinio e Gomes da Silva. 4 5 6 7 8 9 11 12 13 14 774 762 687 637 614 412 1.372 371 334 Datas até 28 do mez próximo pas- sado. O resultado da eleição para deputados geraes por essa provincia, faltando apenas o collegio de Santa Rita com 39 eleitores, é o seguinte ; _ Conselheiro Luiz Antonio P. f Franco 1 Dr. Innocencio Marques de. Araújo Góes 1 Conselheiro Antonio Ladisláo de FigMieiredo Rocha Dr. Cicero Dantas Martins.. Dr. Francisco José da Rocha Dr. Francisco de A. Monteiro Conselheiro Manoel P. de Souza Dantas Dr. Marcolino de Moura e Al- buquerque Barão da Villa da Barra.... 10 Capitão de fragata Manoel Ernesto de Souza França.... Conselheiro Francisco Xavier P. Lima Dr. José Augusto Chaves... Conselheiro João Antonio de Araújo Freitas Henriques.. . Dr. Pedro Leão Velloso.... Dr. Augusto Leal de Menezes. Dr. Aristides C . Spinola Zama Dr. Antonio Euzebio Gonçal- ves de Almeida Dr. Francisco M. Sodré Pe- l*l31I**'(. . ....... -*•.•*•••••>¦•*•• Bispo do Pará Vigário Dr. Antonio da R. Vianna Dr. Luiz de Almeida de Araújo Cavalcanti Dr. Gonçalo Marinho de Ara- 1.383 1.323 1.295 Alagoa do"Monteiro,,na provincia da, o Dr Pa<Tbacharel Luiz da Silva. Gusmão, I 3- >upplente do subdelegado u oacnaieig^ provincia de ! districto da freguezia de Santa Rita, Francisco José de Oliveira Brito Emilio Arthur Ribeiro da Fon- do pou PEB.E0 AsnBsee O Brazil é a terra do coração de Pe- dro Américo, e Florença é a sua pátria ideal. Por entre as rosas que enchem a feiticeira cidade dos Medicis, fluctúaa alma desse artista tropical como uma borboleta vertiginosa. Vida de artista! vida heróica, vida terrivel, vida incomparavel ! Correrás de polo a polo, de norte a sul,—camba- leando por todos os pontos,—como uma águia embriagada de luz e tonta de harmonias! Irás, ó artista da tela, da penna, do buril, ó artista do talento ! Irás cavai- gando todas as chimeras, grande como um sonho e terno como uma esperança, a percorrer os espaços, as terras, as ci- dades, as pátrias em que o teu espirito encontre um raio de luz e o teu cora- cao um pouco de allivio. As aves das zonas quentes em es- pessas manadas, fogem do inverno e vão n'um adejo sereno, como uma bar- carolla, pousar nos ramos das florestas em que é doce o ether e o calor habita deliciosamente. , Tu, ó poeta, ó estatuario, ó pintor, ó artista—semelhante aos alados ban- dos—procuras sempre, na hora da dor que é o inverno, a pátria da inspiração, em cujo seio a tua alma serenamente pousa, espalhando um límpido grupo de melodias divinas ¦!• Um dia Pedro Américo lembrou-se de vir á Itália fazer uma grande obra. ira____e__sr__*ni_«:Xí£?rT_a^ O governo do Brazil favoreceu-o nesse projecto, e eu, por um acaso providen- ciai, encontrei-o na sua oílichia de Florença. ²Porque não trabalhas em Roma "? perguntei-ihe. ²Porque aqui está a Virgem da Ca- deira, e a Visão de Raphael. Para os talentos de eleição, para as almas de fina tempera e arrojados idéaes, co.no ade Pedro Américo, o combate é uma necessidade urgente, imprecindivel. Esses espíritos supe- riores gostam de abrir as azas no tur- bilhão, e voar sorrindo por cima dos abysmos. Nada os prende á terra , afinal. O seu sonho, a sua idéa única a ins- piracão que os alenta e fortifica, não habita os fúnebres tremedaes da exis- tencia commum;— fulgura tranquilla como uma estrella de primeira gran- deza, onde não chega o trivial olhar humano, pátria do gênio, divinos arraiaes da luz. Eu contei a historia detalhada das lutas e das terríveis batalhas que ameaçaram devorar nd principio de sua carreira brilhante o enthusiasta sonha- dor da Carioca. Deixemos no chão essas folhas seccas de uma arvore amarga e fatal. Nem é bom tocar-se em cinzas senão para ver- ter-se uma lagrima ou de piedade ou de melancólica lembrança. Quando Pedro Américo chegou a •Florença, o illustre Sindaco, commen- dador Peruzzi, tratou de offerecer-lhe immediatamente um vasto salão em que o artista brazileiro podesse, com toda a Jibérdade,' pintar a sua grande tela Batalha de Avahy. Este salão servio outr'ora de refeito- rio ao convento da S. S. Annunziata: é uma vastíssima peça onde o quadro da 05gaaa«BaBaMiBagMMaBffl38BB8BB»MnHWBjjBlg 276 238 118 104 879 807 737 506 501 Bulcão. 416 ãiaBas.-—Pelo paquete Élbe o correio expedirá malas amanhã pára o. Rio da Prata, Âssumpção e provincia do Matto-Grosso, recebendo objectos para registrar (sómente para a provincia de Matto-Grosso) até ás 7 horas ^ da noite de heje, cartas e jornaes até as 8 horas da manhã. Pelo Calderon também amanha para as províncias do Paraná, Santa Catha- rina-. S. Pedro do Sul e Rio da Prata- recebendo jornaes e objectos para re- gistrar até ás 9 horas da manha, cartas ordinárias até as 10. Questão social. Por abundan" cia de matéria urgente reservamos para amanhã o nosso ultimo editorial sobre esta questão. ISIinSsterlo -da juslãça.—Por de- cretos de 30 do mez passado : Foram declaradas, de 2.a entrancia a comarca do Rio Preto, e delgado Mar de Hespanha, creadas na provin- cia de Minas-Geraes, e marcado o ven- cimento annual dos respectivos pro- motores publicos. Foi separado do termo de Veiga o de Cintra, na provincia do Pará, e creado ueste o lugar de juiz muniei- pai e de orphãos. Foram removidos : O juiz de direito Joaquim Xavier Garcia de Almeida, da comarca de Castro, de 1-* entrancia, na província do Paraná, para a do Rio Preto, de 2a entrancia, na provincia de Minas-Ge- raes. .".. O juiz de direito Manoel, da Cunha Lopes de Vasconcellos,a seu.pedido, da comarca do Jardim, de D entrancia, na provincia do Ceará, pára a de Cas- tro, de igual entrancia, na provincia do Paraná.•" . . O juiz de direito Paulino Rodrigues Fernandes Chaves, da comarca de S. Antonio da Patrulha, Ia entrancia, para a de Bagé, de 2?, ambas na.pro- vincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul. Ojuiz de direito Antonio Joaquim de Macedo Soares, a seu pedido, da comarca de S. José e Campo Largo, de Ia entrancia, na provincia do Paraná, para a do Mar de Hespanha, de ig*ual entrancia, na provincia de Minas-Ge- raes. O juiz municipal e de orphãos Fran- cisco de Paula Ferraz e Souza, a seu pedido, do termo de Mangaratiba, na provincia do Rio de Janeiro, para o de S. José do Barreiro, na provincia de S. Paulo. Foram nomeados desembargadores : Da relação de S. Paulo, o juiz de di- reito Sebastião do Rego Barros de La- cerda; ficando sem effeito o decreto de 12 de Julho ultimo, que o nomeou para a relação de Porto-Alegre. Da relação de Porto Alegre, ojuiz de direito José de Almeida Martins Costa. Foi, a seu pedido, dispensado o ba- charel José Marcellino de Araújo Ledo Vega do cargo de chefe de policia da provincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul. Foram nomeados juizes de direito : 0 bacharel José Marcellino de Araújo Ledo Vega, da comarca de Santo An- tonio da Patrulha, na provincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul. O bacharel João Antunes Corrêa Lins de comprimento e cinco e meio de altu ra, acha-se perfeitamente collocado, e sob a melhor luz... Ahi trabalha o artista num produ- ctivo isolamento—só com a sua obra e com a sua alma valorosa. Tudo n'aquelle sanetuario o excita á febril empreza em que anda empenha- do o seu futuro. Em certas horas do dia ninguém tem entrada na officina da via S. Se- bastiano;—apenas algum velho inti- mo ou algum collega digno desse nome. A luz coada por uma larga claraboia, desce igual, penetrante,direita, arran- cando das fulgurantes cores da tela myriades de lampejos. Nos antigos choupos do pateo que rodeia o claustro, o vento geme soturno e lento como uma oraça > profunda, e espalha-se pelos longos corredores do carcomido edificio, despertando os tristes echos adormecidos.. . Nem o mais leve ruido, nem o mur- murio da vida tumultuosa das ruas chega ao asylo reservado do pintor. Tem-se mesmo receio de fallar alto alli dentro: parece que a voz humana toma um novo caracter e fiuctua com uma surda vibração, por aquella im- mensa sala despovoada. O quadro de Pedro Américo é a vida nessa sepultura branca. As tintas violentas que se enroscam, nmm. prodigioso effeito de claros e escuros, as meias tintas, os escorços, as attitudes dos personagens que abri- lhantam a tela; :a cabeça cheia de triumpho, <qhe sahe da, nuvem da fusil- laria e dos espessos penachos das.bate- rias fumegantes ; a dôçnra innefavel de um céo que estende carinhoso como à esperança por cima daquelles estragos, daquellas; contorsões e da- quelle fundo"esplendido de gloria;^* do termo de Buique, Pernambuco.*: Foram nomeados juizes múnicipaes e de orphSos:. . O bacharel Antotíio' de; Paiva e Aze- vedo, do termo de S. Carlos do Pinhal, na provincia de S. Paulo. O bacharel Thomaz Coelho de Gus- mao, dos termos reunidos de Viçosa e S. José do Porto-Alegre, na província da Bahia. O bacharel José Martins Bastos, do termo de Mangaratiba, na provincia do Rio de Janeiro- 0 bacharel João Polycarpo dos Santos Campos, do termo de Cintra, provincia do Pará. Foi nomeado juiz substituto da co- marca de S. Leopoldo, na provincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul, o ba- charel Antonio José de Moraes Júnior. Fez-se mercê da serventia vitalícia : A Manoel Hippolyto da Cunha Lima, do ofideio de escrivão do crime do ter- mo da capital da provincia do Pará. A Gentil Augusto Pereira de_ Faria, dos de escrivão do crime e privativo do jury do mesmo termo. A Álvaro Antonio de Moraes Castro, do de tabellião do civel e do judicial do termo de Cintra, na mesma pro- vincia. A José Pereira Figueira, dos de _2.° tabellião e escrivão das execuções •; eiveis e crimes, capellas e residuos, do termo do Riachao, provincia do Ma- ranhão. A Euclydes Basto Barbosa, dos de tabellião e escrivão de orphãos e au- sentes do termo de Curúrupú, na mesma provincia. , . A Elpidio Corrêa de Brito, dos de ta- bellião 3 escrivão de orphãos e ausen- tes do termo de Campos, na provincia de Sergipe. A Raymundo Mar ins Fontes, dos de 2.* tabellião e escrivão de orphãos do termo de Santa Luzia, na mesma provincia. b. A Álvaro Lopes da Silva, dos de tabellião e escrivão da 2" vara civel da provincia da Bahia. A Cândido José Gonçalves de Mi- randa, dos de I ptabelliao e escrivão do termo de Chiqué-Chique, na mesma provincia.- A Alexandre Ribeiro Pinto Cardoso, dos de parti dor, contador e distribui- dor do termo da Serra, na provincia do Espirito-Santo. A Vicente de Paula Gomes e Silva, dos de tabellião e escrivão do judicial do termo de Tatuhy, na provincia de S. Paulo.* : :"--; ;- A Carlos Kichl, dos de escrivão do jury e execuções criminaes do termo de S. João do* Rio Claro, na mesma provincia. A Antonio José Ferreira Ribas, do de escrivão de orphãos e ausentes do termo de Paranaguá, na provincia do Paraná.. . Sobre proposta do chefe de policia da côrte: Foram exonerados: O Dr. Joaquim Fernandes Peixoto, do cargo de subdelegado do l°.;distri- cto da freguezia de SanfAnna."' João José Machado Rangel, do cargo de 3o supplente do subdelegado do Io districto da freguezia de S. José. Foram nomeados: Subdelegado do 1.° districto da fre- guezia de SanfAnna, o bacharel Her- mogenes Pereira de Queiroz e Silva. 1.° supplente do mesmo subdelegado Antonio Lourenco Torres. 3.° dito Luciano Alves da Silva Ju- nior. 1." supplente do subdelegado do 2.° districto da mesma freguezia, o 2.° supplente José Gonçalves de Barros. 2." supplente do mesmo subdelegado Carlos Augusto César Plaisant. 3.° supplente de subdelegado do 1." districto da freguzia de S. José. o Dr. Antônio Fernandes Pereira Portugal. Subdelegado do.2o districto da mes- 3o supplente do subdelegado da fre- guezia do Engenho-Velho, o tenente- coronel Carlos Martins Pinto de Brito. ütlinisterão «Ia 6azea*Sa.—Por de cretos de 30 de Novembro ultimo foram nomeados : Io escripturario da thesouraria de ^JSergipe, Pedro de Alcântara Salles, jàcanaC sem effmto ° decreto que a aposentou no ^ar Je escripturario da thesouraria de S* Pedro do Rio Grande do Sul,. 2.° Escripturario da thesouraria de Miiias ¦ Geraes, o 3o' dito Affonso Pi- nheiro de Faria.. Foi demittido Gebriel José Pereira Bastos do lugar de 2* escripturario da caixa de amortização. Por titulo de igual data foi nomeado 3o escripturario do thesouro nacional o Io dito da thesouraria de Sergipe Manoel Antônio de Carvalho Aranha. ...-.a-.u-.-úi.. *..Hri*»ra,'- MiriSsáérió da guerra.— Por de- cretos de 30 do mez próximo passado'. Passou a aggregado & arma a que pertence, de conformidade cqrtí a im- mediata e imperial resolução-4e 20 do Julho de 1870, tomada sobre consultn do conselho supremo militar, o coronel commandante do 2o batalhão de infan- taria João de Souza Fagundes. Foi concedida ao major do corpo de engenheiros João Luiz de Andrade Vasconcellos, a transferencia que pe- dio do lugar de professor da l.a cadei ra do 2.-> anno do curso de infantaria e cavallària da provincia do Rio Grande do Sul, pára o de professor de desenho do mesmo curso. Foi nomeado professor da l,a cadeira do 2.° anuo do curso de infantaria o cavallària da provincia do Rio-Grande do. Sul, o adjunto do referido curso, capitáo do 3%°. batalhão de artilharia a Augusto Guanabara Ferreira da Silva. Foi trauferido para a arma de infan- taria, nos termos do art. 6* da lei n. 1,143 de 11 de Setembro de 1861, o 2a tenente do Io batalhão de artilharia a Pedro Rangel de Abreu. ¦ fÊjÊ MãnisterSo «Ia agi'ieuíÍMí*a.-4- Por portaria de 29 de Novembro, foi nomeado chefe da commissaõ encarre-2 gada medir lotes ruraes e urbanos nas terras devólutas junto á estação terminal da estrada de ferro de Soro-* èába, em S. Paulo, o engenheiro, João Thomaz Alves Nogueira, com os ven- cimentos de engenheiro de 2a classe, transporte.no máximo e gratificação de chefe.... Por outra de 30 do mesmo mez, foi nomeado o engenheiro Miguel deTeive e Argollo, para-dirigir os trabalhos medição e demarcação de lotes colo- niaes" e outros na éxtineta colônia Mucury. . •-- ; B6âv5«ías«Ba caiaára munieâgBaE. —O ministério do imperio declarou Illma. câmara" em resposta no officio de 10 deste mez, qué não pôde ser at**- tendido o pedido que íaz para ser dis- pensada do pagamento da quantia de 14:2528000, què lhe foi adiantada como empréstimo, conforme se lhe declarou nas portarias de 20 e 26 de Julho do corrente ann<>, para occorrer ás despe- zas com a publicação das eleições, visto não se achar a mesma Illma. ca- mara nas condições das de que trata a 2a parte do are". 154 das instrucções anuexas ao decreto n. 6097 de 12" de Janeiro ultimo. Reforce a prova. Manoel Jorge Gonçalves Campos. -— A' vista das informações nao tem iu- gar.,, -• x Quilherme Pedro Dias. A vista das informações, indeferido. Pelo ministério da marinha: -_ 1.9 tenente. Magno Alexandrino de Oliveira Brito.—Defendo. Capitão tenente José Nolasco da*on- tóura Pereira da Cunha.—Aviso po ministério do império com os papeis. Belmira Pereira Nepomuceno.—oon- suite ao conselho naval.._« José Manoel Veram.—Indeferido.• Francisca Victoria do Nascimentq. —Não ha vaga na companhia.¦ ,_ . Mathias José Fernandes de Sá.—A contadoria para informar. Diogo José da Costa. Idem. J Companhia de navegação Paulista. —Ao quartel general para informarf Navegação «Eo B.lo-C»raníle.—O ministério da agricultura offieiou a i presidência de Minas-Geraes, remet- tendo, para informar, o requerimento do engenheiro civil Luiz Antônio de Oliveira, em çue pede privilegio ex- clusivo por 90 ail&os para estabelecer uma navegação por meio de barcos de vapor no Rio*Grande, entre o Ribeirão Novo e a Cachoeira de Bocaina.-•* ^•Mgreaa&Trgxgsaa&Taais^ j i„~ ™___.*-_._-,._, sao como um estamhido no meio Batalha de Avahy, que mede dez metros aaumSâU ' fi:'fi;¦:;¦>:¦:¦:''.-:'-¦': 'fififi fififiififi . ^¦^¦^m^irfi^fifii^m^ 'fi - ¦ fir fififififi fi .Ír*lÍlll_ÍÉ_Í_tÍl__S WürMpMw silencio e da solidão que os cercam. Ponde os olhos nessa composição gran- diosa e ouvireis, sentireis, respirareis todas as terriveis harmonias da vida em delir io. A batalha de Avahy será incontesta- velmente um dos primores na pintura histórica contemporânea. Como gran- deza material é uma das mais vastas telas que' eu tenho visto, excepção feita de alguns quadros do Tintoretto, ou de Raphael, como a famosa batalha de Constantino, e dos últimos trabalhos de Gustavo Dorè, expostos em New- Bond Street, em Londres: Christo dei- xando o pretorio e o Inferno de'Dante. O artista escolheu a hora em que re- boam os clarins da victoria na san- grenta batalha ganha pelas tropas brazileiras contra as hordas para- guayas. O primeiro plano á esquerda faz-nos recordar a maneira da batalha do Campo Grande, com muito mais valentia de concepção e vigor de pincel. Sobre uma peça de uns tons admiráveis, eleva-se o busto galhardo e elegante-de um guarda-marinha brazileiro, que' saúda delirantemente o pavilhão nacional sereno no meio das metralhas. N'um monticulo, posto no segundo plano e a toda a luz, o duque de. Caxias e o seu estado maior presenciam o final do combate, emquanto prisionéirol^pa- raguayos estendem-lhes as mãos hu- mildes e apavorados. Além, no ultimo plano, sob um horisonte delièipsamèh- te azul, sóbè em espiral a fumaça uns mangrulhos incendiados; _.,_. 'é'fi- E' de umá* perspectiva cheia xíe do- cura e de Tristeza esse uljtímri^lano.. Otío transbordado estende-se em vas- tos lençóes feridos pela claríd%de^ip céo e do incêndio, tons argentinos e rubros, fifi ' -'fifiÊífi 'fi-ii No primeiro plano á direita vê-se jhma carroça mergulhada ein cadàve- ::,y:'". ' fi:%fifi^i- . ' res e destroços sauguinolentos: os bois espavoridos arrancam pelo campo; uma mulher e um velho buscam debalde fugir á carnificina que os surprendeu. Um paraguayo aproveita a confusão ; galga a roda da carroça e a coberto atira sobre os soldados brazileiros. O marquez de Herval, com a espada em punho, crava os ferros em seu ca- vallo impaciente, e arremeça-se ás confusas legiões inimigas, esmagadas a sabre e a bayoneta—como em úm circulo dantesco. Ha uma cabeça de cadáver de uma miraculosa verdade: e o paraguayo.que acaba" de roubar a um official brazi- leiro morto um punhado de libras ester- lihas,—é de um acabado, de umá cru- entá realidade de toque qué espanta. Uma das principaes figuras porém, senão a principal, aquella justamente que representa a idéa primordial da concepção artística, faria por si a reputação do quadro. E' no primeiro plano, em face do es- pectador. Um official brazileiro atra- vessa. a fumaça, as bombas, e a sarai- vada dós prójectis, que o envolvem como um manto tf agico,- susterido na mao cónvulsa e triumphante varias bandeiras conquistadas ao inimigo. Acabeça desse official é bella como a própria gloria. Um brioso sorriso paira nasnaboeca entreabertae o sen olhar limpicro vai sempre paraa frente, claro como a estrella d'alva. Nao menos bella, mas horrorosa- mente bella, é a figura do paraguayo qcue lança o seu cavallo empello,—um cavallo negro e satânico,—sobre o bra- vo corsel que monta o official victoriosó, .elevando com ambas as mãos n'uma attitude medonha, desesperada, apo- pletica, um enorme sabre, zebrado de manchas e. góttejarite de sangueV* Fora! preciso muito mais espaço do _K.®8gMerHDMen4os. Foram despa- c liados: Pelo ministério do imperio: Leopoidina Cândida de Uliveira. Junte nova folha corrida. João.de Brito.—Prove o que allega. Declaração ofTBcial. O Diário Official de hontem publica o seguinte na columna editorial: « O aviso do Sr. ministro da guerra, de 11 do corrente, mandando prender por 15 dias. naíortaleza da Lage, o tenente da companhia de infantaria, da provincia de S. Paulo, Antônio José da Silva Viveiros, e transferii-o para outro corpo, foi motivado pelo ofhcio abaixo tfanscripto do presidente da- quella província. « Gabinete da presidência. S. Paulo, 5 de Novembro de 1876. « Illm. e Exm. Sr.—Tenho a honra; - de participar a V. Ex. que, usando da faculdade do art. 78 do decreto n'.s4,156 de 17 do Abril de 1868, ordenei ao * tenente da companhia de infantaria Antônio José da Silva Viveiros-.'que seguisse para essa corta a apresen- tar-se a V. Ex. A presença desse official nesta pro- uincia é prejudicial á disciplina mi- lítar e de ctínjb ruodò' perigosa. E' elle iudisciplinado e de gemo ex- cessivamente iracive], e sempre dis- posto a motivar ccmfiictos e desavenças. Em dias do ihez de Setembro este official, no quartel re em presença de praças do exercito e do corpo pohcial, dirigio a um official do corpo policia^ palavras insultuosas-. e que nSo serão desculpaveis quando mesmo proferidas por uma. praça de pouca educação e .moralidade. Por esse procedimento e por ter o v. mesmo official ausentado-se do quartel, estando de estado maior, impuz-lhe umã pena disciplinar c-.uno meio de chamal-o á ordem e desviar-se do pro- cedimento inconveniente:.que tinha.-* A; pena disciplinar seririo 'apenas para irritar aquelle official, que, se- gundo. informa-me o commandante da companhia, torna-se intolerável no quartel. Ha poucos dias, tendo elle injuriado uma praça, o commandante, sendo informado* do facto, reservadamente advertio ; seu procedimento foi motivo* para fallar do commandante e fazer contra elle publicações anonymas. Ocommaedante da companhia obte- ve um mez de licença, e veio declarar- me que via-se forçado anão utilisar-se delia, apezar do prejuizo que soffria; porque tinha sérios receios dfí passar o commando da companhia ao referido official, que podia comprometter ,a or- dem da companhia com algum con- flicto de conseqüências graves. Pelos motivos expostos espero que V.Ex, se dignará de approvar meu acto, que foi aconselhado pelo desejo de evitar qualquer incidente prejudi- ciai á disciplina e que poderá ser fatal ao mesmo official. Deus guarde a V. Ex.—Illtm e Exm. Sr. conselheiro duque de Caxias, mi- nistro e secretario de estado do* nego- cios da guerra.— Sebastião José Pereira* Boatos.—Distribuio-se o 2a numero* desta interessante publica-ao hebdo- madaria. que o disponível para neste capitulo destacar uma a uma as bellezas dessa brilhante inspiração artistica,digna do^ Brazil e digna deste tempo. Vários heroes, cujos nomes foram archivados na historia contemporânea, revivem ha preciosa tela. O que faz, porém, a gloria do pintor é a variedade original, a multidão de physionomias differentes, os tons de diversos e har- monicos effeitos a um tempo, a capri- chosa manifestação da dôr e do en- thusiasmo, nas suas mais excêntricas expressões, que povoam o quadro do primeiro ao ultimo plano. Quanto a provar que é tao notável pintor na paysa gem como nas batalhas, basta para Pedro Américo aqueHe céo azul ennevoado eniúm óu outro flanco da nuvem pela fumaça dos mangrulhos incendiados. Por baixo o rio com as suas grandes águas pezadas, vaga- menteluminosas, e a campina extensa, a perder de vista até as margens do horizonte. '-v: - Ficará este quadro entre os quadros celebres da escola moderna. O pincel que se expande em tal primor, possue as melhores qualidades do talento de concepção è de vida : meiguice, ousa- dia, correcção e estravagancia. Pedro Américo tem os* defeitos, e as bellezas da escola de Delacroix, das violências de Horacio Vernet. Com a mesma fide- lidade e gentileza' elle .arredonda o flanco de uma mulher e o dorso de uma biateria. A meiguice assim como a força àao as duas imagens estampar das nd.seu brasão de combate. ¦ '. Vindo á Itália, o artista brazileiro praticou a. mais profícua e"brilhante, acçao de sua vida. E o governo do Brazil contará entre os' seus mais van- tajosos actos,dous principaes:—o auxi- lio concedido a Pedro Américo e a An- tohiÓCariosGÜmesvo futuro rival de -'¦-, '':::.'- 'r.fi'-:-'-^ æ-'¦'.'fi. ..- ''fi'_-' Verdi.. 1 o. escriptor destas linhas incolores, jamais esquteerá, ao lembrar o auxilio que o governo prestou ao autor do Guarany, o nome sympathico e illustre daquelle a qoein se deve a iniciativa de tal commettimento : Alfredo de Escragnole Taunay. Esses dous moços predestinados Gomes e Américo—, esses irmãos— siamezes pelo trabalho e pelo gênio, não são as moedas que menos tinem na balança de ouro das glorias nacionaes. O que é certo é que Pedro Américo e a sua Batalha de Avahy, têm sido alvo em paiz mais adiantado qne o nosso, de contínuos.e expontâneos applausos. Aqui tenho eu sobre aniesa a Fio rença Artística, periódico de todo o con- ceito que se exprime com o maior en- thusiasmo sobre questõ magnífico qua- dro in grandissime dvmensioni e di una ' fatlura stupenda. ». . Eis ps últimos períodos de um artigo assignado por A. Cticovi, nome illustre na critica italiana:' « O quadro da Batalha dc Avahy, per- tence ao governo do Brazil. O Sr. com- mendador Pedro Américo- deve orgu- lhar-se por tal obra ; ella é digna de um verdadeiro artista ; e quein apre- ciar a. Batalha de Avahy, nao deixará de admirar a originalidade da idéa e a sua perfeita execução. Nós o saúda- mos não como um.insigne pintíõç, senão.como homem de sçienciar què honra a sua pátria, (vhe ha formato collesue opere il vinio dei próprio paese). A Arte diz:—« Faltam ainda algumas pinceliadas' e a harmonia feitura geral ao quadro, mas desde admira- mos a originalidade e a força dessa collossal producção artística.¦'».' 'fifi. . | As citações amontoam-se e mui ti- plicam-se como os páes dít biblia. A Itália, a Gazeta, ofiPopolo, e vinte outros abrem-se a espera de nossa colheita. È' inútil hoéntahto ferir na velha tecla que n'uui paiz de artistas como é *33U!ll!o-r» J^U-!±J4L-iiaUJZZZBa a pátria de João de Bologua e de Ah- dréa dei Sarto, sobrem palmas e o vaçGes. a um joven, brilhante .e corajoso es- pirito como é o pintor da Batalha de Avahy. A sua officina tem sido visitada pelos primeiros críticos de Itália com grande applauso e satisfação. No centenário de Miguel Ângelo contemplaram atten- ciosamente a admirável tela dous ceie-, bres conhecedores europeos: Charles Blanc e Paul de Saint, Vi ctor. Nao tem faltado a Pedro Américo as honras devidas,.ao seu talentos á*gus- ta generosidade dos povos civilisadq's. E' sócio de.-mérito da Real Acade? mento mia - das Bellas Artes de Lisboa ; membro de mérito das Academias de Bellas Artes .de Boiogna, Modena e Ferrara ;—sócio correspondente da Re- gia Academia de Urbino ; da. Associa- çao Protectora da Instrucção popular de Augusta '(Sicilia) ;—Presidente hp- norario da Associação Interna Brote— ctora das Sciencias de Nápoles; etc, etc* «II Dottore Americq,r--5-diz utn chro- nista distincto,-^illustra sotto agni rápporto il'propricihóme"e Ia pátria, é lápúbiica ricónôscenza lo segue dalle spoude det Brazile alie rivedeii/Arno.» •5^ notável, ar tista brazileiroapresen- tara urn dia, ---íque não será remoto, á sua pátria as provas innegaygis de. um talento de primeira ordem e de am trabalho carojo.so. :V Ò Brazil generoso e justo, saberá re- ceberr-n filho que o hourou, honrando- se ahtè o velho Areopago ;das. artes univèrsaes. A' pátria deve um longo héijof.ía. esse ausente, que atravezdaa 'lágrimas saudade cruciante, cons- trnio um monumento que a terra natal apresentará ao inflexível tribunal da posteridade, como um attestado de sua civilisaçâo e de sua gloria immor- tal. '''"•.¦. ,' -' : ,. LUIZ 'GülMAKÃES- JUNIOKV ®WÊÈ llll fi'ffi:ifi fi": fifi':'-fi'-- -.*' 7 fi-fi' fi- ..* *-/-'-¦ -':¦-*"¦¦¦,: ,, ¦i---.fi''fi* -fi'::; -.',- .;^i3SHBÍ5l :'-¦'¦'.¦"' i fififi^ fifi fifififi .fi'fi-

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Satotoado 2 de Dezembro da ±St

CONDIÇÕES da assignaturaC0RTS B HICTHEBOY

DE HOJE ATÉ AO FM DO ANNO

Numero a*vulso 40 réis

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A.imo &.'—&¦ 327

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

PBOVIKCIA*¦ ¦

DE HOJE ATE AO FIM DO ANNO 3S0OO

Numero avulso 40 réis

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Orarão dos interesses da Ooihmeroio, (fe Lavouraé da Industria.;. ||-.^ | _• ., -..._.;.

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0 GLOBO é propriedade âo ama associação II COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA D05 FARTIDQS ?0L1TÍC9§

fj-~r*S'~i',Wf EBIÇÃCSDEI BOJEQAA IlíTÜli

3rWg__^__MlrrWllBK_ai_M_B__Bii«glCg^^ IfHrBXSLLIIHI^

SUMARIO

£583!

,t?T MAXA'DA~EUROr*A. íf*S"'^MaLA^DO

1U0 DA PRATA.r^~ÜJ];As PROVÍNCIAS.

Chronica diária.fê$[_0 ESTAOO E A IGREJA.lifvOs INFALLIVEIS^DE^ROjMA^¦"-"TRmUNAES. "

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Folhetins:—Na itojtia, por L. Guima-raes Júnior.

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nST /qw*

Mala da EuropaSSo de 1.4. do mez passado as ultimas

datas de Lisboa, trazidas pelo paqueteinglez Ei ò*-;, entrado hontem da Europa.

Nada occorrera de importante nopequeno espaço de tempo decorrido.

Os jornaes francezes publicam o textoomci-dl do armistício, donde resultacon"aecer-se que o prazo de 2 mezesfora sem condições concedido pelaPorta, que também consentio que a de-limitação das posições, que os bellig-e-Tantes'devem conservar, seja feita ex-clusivamente por delegados estran-

ao tra-que a

-çeiros.Sobre o modo de proceder-se¦çado, acredita muita gente

ííussia quer dar a cada um dos" con-xendores, nao a posição que occupavama occasião de principiar o armisticioa vigorar no theatro da guerra, massim aquella, em que se achavam¦quando o armisticio foi assignado em¦.Constantinopla.

O lugar em que se reuniria a confe-rencia dos embaixadores nao estavaainda escolhido, apezar de um tele-gramma de Constantinopla datadode 7 e outro de Londres datadode 8, deixarem entender que seránaquella capital. Dizia-se tambémque o general Ignatieff, embaixadorrusso, propunha Berne ou Veneza.

A Inglaterra propvizera certas basespara as discussões da conferência, ba-zes que, segundo constava, apoiavam-se nos tres seguintes pontos:

1.° Independência e integridade daTurquia;

2.° Declaração de ca<ia uma das na-cões de nao rjrocurar nenhum engran-decimento c\e território, nem usar desua' inflneucia para obter da Turquiavantageras CQmmerciaes especiaes;

3.' As propostas de sir H. Elliotparaa pacificação das provincias insurgen-tes serão tomadas como ponto de par-tid.a na solução difinitiva da questão.

Por esta forma a Inglaterra vai deacordo com a Áustria, a qual, segundocorria, exige que antes de se effectuara abertura de qualquer couferencia, se•determine a minuta de um program-ma claramente redigido afim de evitar•complicações futur;- s; semelhante idéa,sem duvida muito prudente, já tinhasido emittida pela côrte de Vienna,ria primeira vez que se fallou em cou-ferencia sobre os negócios do Oriente.

O czar partira de Livadia de voltapara S. Petersbourg.

Seus sentimentos pacíficos, tao pre-conizados sempre, começaram a ma-nifestar-se de modo a prever-se o de¦que já nos fallou um telegrama.

Diz um despacho, que lemos naslhas de Lisboa de ultima data.

« Pariz, 11.—O czar pronunciou ernMoscow um discurso bellicoso. Disseque a Rússia sustentará na coijferen-cia as suas reclamações, mas que se osseus desejos nao forem revisados, aRússia ver-se-ha obrigaria à recorrerás armas e para isso o c^ar conta com oexercito e a nação. »

Sobre o general Tjfohernaieff encon-tramos duas noticias : uma dando ocomo mortalmente ferido em duellopelo ministro %\& guerra da Servia, oSr. Nikolich \ outra, dando-o de via-gem para

'odesca, a pretexto de tersido chagado pelo czar, promettendoelle aoí-i servins voltar á frente de ein-coentyi russos !

F< fia Inglaterra a opinião continuavaa r,fastar-se daquellas ardentes sympa-tiiias pela causada Turquia.

Referindo se a um discurso, que pro-

nunciara na câmara dos communs ochefe do partido liberal, lord Hartmg-ton, após sua volta de uma viagem àCriméa, eis como uma folha, que temosá visja, aprecia esta alteração no modode pensar do povo inglez :B« O leader do partido na câmara veioa reconhecer, depois de estudar noslugares próprios, que tanto os seusamigos políticos como os seus antago--nistas se entregam igualmente a pe-rigosas illusões. .

« Todas as phrases importantes doseu discurso, aliás muito prudente emoderado, assemelham-se a isto :

« Se os turcos sao incapaz^.fle g^a cabo as reformas ^ seu j^j^ se

¦.

essencial que ^s christãos sejam pro-tegidos^ tí os turcos bem governados,e Sé nós—inglezés—estamos no caso,mais do que os outros estados, de as-segurar tal proteccão e tal governo,então é preciso ir mais longe do queas promessas dos turcos, e applicar,de qualquer maneira, intervenção exte-rior e estrangeira, que dê o que a pro-pria Turquia nao pôde dar. »

« Esta phrase encapotada nao temclareza nem precisão. O discurso dochefe da opposição na câmara doslords, reduz-se a que è.condição essen-ciai para se conseguir paz durável atransformação do governo turco nasprovincias christãs. Disse-se isto antesdo regresso de lord Hartington e mesmoantes da sua partida para a Turquia ;mas as circumstancias exigem umapolitica mais clara e decidida de que aphraseologia sentimental que recentemente levou tantos inglezés a metter-se nesta questão.

« Os servios acabaram por cançar apaciência do próprio Spectator o maisimpetuoso dos órgãos antiturcos. Diz-lhes duras verdades:

« Se os christãos da Turquia queremconservar-se livres, uma das primei-ras condições é para elles a educaçãomilitar rigorosa e sustentada ; outra adespirem-se do feroz fanatitmo que osdomina e que os torna tão bárbaroscomo os mais fanáticos musulmanos.

« Não é possivel estarem os outroseternamente a defendül-os.

« Na presente guerra nao deramprovas de que se lhes pode confiar cega-mente a autonomia. »

Em França passara na câmara dosdeputados a lei destinada a pôr fim aosprocessos, a que deram motivos osacontecimentos políticos de 1871.

No senado discutia-se a adminis-tração militar.

O* presidente, duque de AudiffretPasquier, deixara a cadeira e subindoá tribuna pronunciara um notáveldiscurso, lançando sobre o imperiotoda a responsabilidade dos desastresque acábruhhavam a França.

Na Itália as eleições pronunciaram-se em favor do ministério Dépretis.

A respeito da suecessão do cardealAntonelli, escreveram de Roma o se-guinte ao Jornal do Commercio de Lis-boa :

« Durante a prolongada doença docardeal Au tone] li muito se occuparanaqui de quem seria o seu suecessor.Fallava-se principalmente nos car-deaes De Luca, Panebianco e Oreglia.A opinião poder-se-ha enganar com

Em Portugal modificara-se o minis-terio, sahindo o Sr. Barjona de Frutes.

Sobre este assumpto e outros tam-bem interessantes encontrarão os lei-tores noticias na carta de nosso corres-pondente, que publicaremos depois.

a do Rio da 3?rataPelo vapor francez Senegal *r'-i , '

tas da Confedera *-*«- . ...^irros da-alcançam - "' . -^Argentina, que+„ ,i —«¦ *s& do mez passado, e do Es-__^uo Oriental*, a 26.

As daquella republica referem queno dia 23 chegara á capital e assumiraas rédeas do governo o Dr. Avelaneda,de volta dé sua excursão á inaugura-ção do caminho de ferro de Tucuman.

Fallava-se em renuncia do Sr. Vi-ctonno de Ia Plaza da pasta da fazen-da, não sendo, porém, ainda indicadoo seu suecessor.

Em Mendoza fizeram os indios novainvasão, limitando-se, porém, a roubaras estâncias e carreg*ar a cavalhadaque achou á mão-. '

Corria também que vários outrospontos tinham sido invadidos pelos sei-vagens, porém,em pequenos bandos.

Confirmava-se e ao mesmo tempodesmentia-se o boato de revolta emEntre-Rios, O governo, segundo as fo-lhas que o apreciam, dera suas provi-denciás para suffocar qualquer tenta-tiva nesse sentido, mas as folhas deopposição afirmam que nenhum receiopôde haver porque nao se cuida em re-volta naquelle departamento.

Na Campanha era grande p estadode miséria proveniente da falta detrabalho e escassez de recursos á classemenos abastada. Diz a Capital, folhaque se publica no Rosário, que a fomejá bate á porta entre aquellas popu-lações.

Na Concórdia suicidou-se o subditoinglez Guilherme Forbes ; e em Cor-dova falleceu o Dr. Luiz

"Warcalde,

deputado ao congresso arg*entino.No Estado Oriental foi apresentada

ao governo uma representação assigna-da pelos principaes negociantes, naqual pedem que sejam arrrecadados osdireitos da alfândega, de conformi

"a-

de com as leis vigentes, isto é quesó-mente se pague em papel nacionalisa-do os direitos que são destinados áamortisação do papel.

ÍTallecéu o negociante allemão Os-car Pteiíf.

614

573572

428"

424'184:179

Conselheiro Joào Alfredo..: .-;:¦Dr. Joaquim Portella yfi. '

Monsenhor Pinto de Campos'. ..Conselheiro Theodoro .,Conselheiro Aguiar

PftGVI$C£AS

estes suecessores do amigo intimo doprisioneiro do Vaticano.

« Poder-se-ha esperar mudança napolitica da côrte poutincia depois dofallecimento do Cardeal -? Comquantohaja grandes probabilidades para anegativa, seria comtudo grande teme-

\ridade affirmal-o absolutamente. Nafu-1 politica ha muitas vezts phenomenos

tao iuesperados como os que presencia-mos uo mundo physico.

«Dos tres suecessores de que sefalia com ou sem razão, o cardeal DeLucas seria relativamente moderado ;o cardeal Oreglia ou pouco mais pro-nunciado no sentido de hostilidade áItália e o cardeal Panebianco é iutei-ramente dedicado á resistência a tudoquanto respeita ás sociedades mo-dernas. >

« Mas devemos desconfiar de todasestas supposicões.

« O cardeal Panebianco, franciscanodos Santos Apóstolos, é duro comoSixto V e doce como Clemente XIV. »

Falleceu em S. Remo a duqueza deAosta, esposa do principe Amadeu,ex-rei de Hespanha.

Em Madrid fizeram-lhe os amigospomposas exéquias, a que assistirammuitos ex-ministros.

Pelo paquete iuglez Elbe, entradohontem da Europa com escala por Per-nambuco e Bahia,tivemos jornaes des-sas províncias.

Nos daquella encontramos noticia.--do Ceará, Rio Grande do Norte e Pa-rahyba, alli levadas pelo vapor Ja-guaribe.

Ce»E*ãDatas até 16 do mez passado.Ainda não era conhecido o resultado

final da eleição de deputados geraes.Pela votação obtida póde-se asseve-

rar que os eleitos serão os Srs. barãode Aquiraz, desembargador Doinin-gues, Paulino Nogueira, conselheiroAraújo Lima, Manoel Fernandes, con-selheiro José de Alencar, Leandro Be-zerra e conselheiro Araripe.

A presidência da provincia man-dou responsabilisar o coronel Fran-cisco das Chagas Araújo por se haverrecusado, na qualidade de presidenteda mesa do collegio eleitoral de S. Bar-nardo, a assignar as actas da eleiçãosecundaria que alli se procedeu páradeputados geraes, apoderando-se dorespectivo livro.

A via férrea de Baturité rendeu9:965§559 durante o mez ultimo.

Datas até 22 de Novembro ultimo.—Eis o resultado ôhal de todos os

collegios para deputados geraes :1. Conselheiro Diogo Velho

Cavalcante de,Albuquéíd_üe2. Dr. Anizio Salathiel Carneiro

da Cunha.3. Conselhe^ruAntonioJo-éH^:

nques4» Dr. Elias Frederico de A; e

Albuquerque5. Dr. José Evaristo da Cruz

Gouvêa. ...:.:.•..;..-...•Dr.Felizardo Toscano de BritoDr. José Soriano de Souza...

—Fallecêra na cidade de Souza o

padre José Antonio Sarmento.

PernamBmcaAlcançam a 25 as datas dessa pro-

vincia.O resultado da eleição para senador,

nós diversos collegios da provincia,menos de Petrolina que já nao pôdealterar a lista, é o seguinte :

Votos.1:5891.1931.087

567480

A eleição para deputados, nos di-versos collegios da provincia, menos ode Petrolina, abrangendo 18 eleitores,deu o seguinte resultado:

Votos.Conselheiro Joào Alfredo 1.302Dr. Joaquim Portella 1.012Tenente-coronel Raphael 90«Dr. Manoel Arthur 887Dr. Joaquim Corrêa de Araújo. 852Dr. José Bento 842Dr. Ignacio Joaquim 838Barão de Aracagy 801Dr. Pedro Affonso 788Conselheiro Aguiar. 786Monsenhor Pinto de Campos.. 768Dr. Gusmão Lobo 734Dr. Augusto de Oliveira 721Conselheiro Theodoro i 698Dr. Souza Reis- .......;. — .. 592Dr. Gaspar Drummond 480

Por portaria da presidência da pro-vincia foi nomeado Affonso ApulioDias Barreto para servir provisória-mente os officios de escrivão privativodo jury e execuções criminaes dotermo de Goyanna.

No dia 22'o trem de passageiros daestrada de ferro do Recife ao S. Fran-cisco,esmagou, no lugar próximo â es-tacáò do Limoeiro, um moço de nomeManoelBarhalhode Vasconcellos, filhodo Sr. Luiz Barbalho de Vasconcellos,proprietário do engenho Sibiró daSerra.

124

Dr; Frederico Áúgüstó deÀliü eida . -. ¦. -.... -. ¦.. ¦ i j

•. i..Dr. Manoel Teixeira Soares;

Dr: Pedro Antonio F: Rran-„" CLcbO iíiiiiii-*-*-»»-»*»****»'*'*'*»Dr. Ildefonso José de Aranjo.Dr. José Luiz de AlmeidaCouto..

Dr. João Ferreira de Moura.Conselheiro Salustiano Fer-

reira Souto i-*rír'w;<''i7i,»*-,*A presidência da pfovihcia nomeou

o bacharel Aughsto deBorborema parao cargo dé. promotor publico da co-márcà de Camisão. , . •

No dia 26 foi installada rio paço dacâmara municipal a sociedade LigaOperaria Bahiana.

Diz o Jornal da Rahia que tem chovi-do muito pelo sertão, e que as cheiasnos rios têm prohibldo a passagem poralguns dias aos viajantes.

íi1! Wandéríei,- da comarca

«^^-«^^

Oficinas o Redacção Rua dos Ourives n. 51

30§ I província de Goyaz303 ! Foi concedida ao bacharel Domingos

i Theodoro de Mendonça a demissão que297' pedio do lugar de juiz municipal ede263 ' orphãos do termo de S. Carlos do Pi-

j nhal, na'provincíade S, Paulo.217 I Foram reconduzidos no lugar de juiz205! municipal e de orphãos ; '."¦¦_

I O bacharel Feliciano Aniceto deAlbuquerque Henrique, do termo de

de Coxim, na ma freguezia Joaquim Coelho de Oli-1 José Antônio de Freitas Guimarães,ue v_-oa.ii*.*., " .._- *± .*-*. — R«foT*f».p. a nrova.. veira.

2o supplente do mesmo subdelegado,o 3o Innocen cio da Rocha Maciel.' 3o supplente João José Machado

1 Rangel.! 3o supplente do subdelegado da fre-guezia da Candelária José Jequitiriho-

I nha de Oliveira Freitas. ^ .3o supplente do subdelegado ao 2o'

districto da freguezia do Sacramento,

pas-

FOLHETIM DO GL0BC

NA ITÁLIA .A BÃTÂLH4 DE kYÃM

Hio &ran)!e «üo MorteDatas até 21 do mez próximo

sado.Trabalhava a assembléa legisla-

tiva provincial.Não se conhecia ainda o resultadofinal das eleições procedidas para se-nador e deputados geraes, mas a vota-ção publicada fazia suppôr que os de-putados serão os Srs. Drs. TarquinioBraulio e Gomes da Silva, e que a listatríplice ficaria composta dos Srs. con-selheiro Diogo Velho e Drs. Tarquinioe Gomes da Silva.

4567

8

9

11

1213

14

774

762

687637614412

1.372

371334

Datas até 28 do mez próximo pas-sado.

O resultado da eleição para deputadosgeraes por essa provincia, faltandoapenas o collegio de Santa Rita com39 eleitores, é o seguinte ; _

Conselheiro Luiz Antonio P. fFranco 1Dr. Innocencio Marques de.Araújo Góes 1Conselheiro Antonio Ladisláo

de FigMieiredo RochaDr. Cicero Dantas Martins..Dr. Francisco José da RochaDr. Francisco de A. MonteiroConselheiro Manoel P. deSouza DantasDr. Marcolino de Moura e Al-buquerqueBarão da Villa da Barra....

10 Capitão de fragata ManoelErnesto de Souza França....Conselheiro Francisco XavierP. LimaDr. José Augusto Chaves...Conselheiro João Antonio deAraújo Freitas Henriques.. .Dr. Pedro Leão Velloso....Dr. Augusto Leal de Menezes.Dr. Aristides C . SpinolaZama

Dr. Antonio Euzebio Gonçal-ves de AlmeidaDr. Francisco M. Sodré Pe-

l*l31I**'(. • . ....... -*•.•*•••••>¦•*••

Bispo do ParáVigário Dr. Antonio da R.Vianna

Dr. Luiz de Almeida deAraújo Cavalcanti

Dr. Gonçalo Marinho de Ara-

1.383

1.3231.295

Alagoa do"Monteiro,,na provincia da, o DrPa<Tbacharel

Luiz da Silva. Gusmão, I 3- >upplente do subdelegadou oacnaiei g^ provincia de ! districto da freguezia de Santa Rita,

Francisco José de Oliveira Brito •

Emilio Arthur Ribeiro da Fon-

do 2°

pou

PEB.E0 AsnBseeO Brazil é a terra do coração de Pe-

dro Américo, e Florença é a sua pátriaideal. Por entre as rosas que enchem a

feiticeira cidade dos Medicis, fluctúaa

alma desse artista tropical como uma

borboleta vertiginosa.Vida de artista! vida heróica, vida

terrivel, vida incomparavel ! Correrás

de polo a polo, de norte a sul,—camba-

leando por todos os pontos,—como uma

águia embriagada de luz e tonta de

harmonias!Irás, ó artista da tela, da penna, do

buril, ó artista do talento ! Irás cavai-

gando todas as chimeras, grande como

um sonho e terno como uma esperança,

a percorrer os espaços, as terras, as ci-

dades, as pátrias em que o teu espirito

encontre um raio de luz e o teu cora-

cao um pouco de allivio. •

As aves das zonas quentes em es-

pessas manadas, fogem do inverno e

vão n'um adejo sereno, como uma bar-

carolla, pousar nos ramos das florestas

em que é doce o ether e o calor habita

deliciosamente. ,

Tu, ó poeta, ó estatuario, ó pintor,

ó artista—semelhante aos alados ban-

dos—procuras sempre, na hora da dor

que é o inverno, a pátria da inspiração,

em cujo seio a tua alma serenamente

pousa, espalhando um límpido grupo

de melodias divinas ¦!•

Um dia Pedro Américo lembrou-se

de vir á Itália fazer uma grande obra.

ira____e__sr__*ni_«:Xí£?rT_a^

O governo do Brazil favoreceu-o nesse

projecto, e eu, por um acaso providen-ciai, encontrei-o na sua oílichia deFlorença.

Porque não trabalhas em Roma "?

perguntei-ihe.Porque aqui está a Virgem da Ca-

deira, e a Visão de Raphael.Para os talentos de eleição, para as

almas de fina tempera e arrojadosidéaes, co.no ade Pedro Américo, ocombate é uma necessidade urgente,imprecindivel. Esses espíritos supe-riores gostam de abrir as azas no tur-bilhão, e voar sorrindo por cima dosabysmos. Nada os prende á terra ,afinal.

O seu sonho, a sua idéa única a ins-

piracão que os alenta e fortifica, não

habita os fúnebres tremedaes da exis-tencia commum;— fulgura tranquillacomo uma estrella de primeira gran-deza, lá onde não chega o trivial olhar

humano, — pátria do gênio, divinosarraiaes da luz.

Eu já contei a historia detalhadadas lutas e das terríveis batalhas queameaçaram devorar nd principio de sua

carreira brilhante o enthusiasta sonha-

dor da Carioca.

Deixemos no chão essas folhas seccas

de uma arvore amarga e fatal. Nem é

bom tocar-se em cinzas senão para ver-

ter-se uma lagrima ou de piedade ou

de melancólica lembrança.

Quando Pedro Américo chegou a•Florença, o illustre Sindaco, commen-

dador Peruzzi, tratou de offerecer-lheimmediatamente um vasto salão em

que o artista brazileiro podesse, com

toda a Jibérdade,' pintar a sua grandetela dâ Batalha de Avahy.

Este salão servio outr'ora de refeito-

rio ao convento da S. S. Annunziata: é

uma vastíssima peça onde o quadro da

05gaaa«BaBaMiBagMMaBffl38BB8BB»MnHWBjjBlg

276238118

104

879

807737

506

501

Bulcão. 416

ãiaBas.-—Pelo paquete Élbe o correioexpedirá malas amanhã pára o. Rioda Prata, Âssumpção e provincia doMatto-Grosso, recebendo objectos pararegistrar (sómente para a provinciade Matto-Grosso) até ás 7 horas ^ danoite de heje, cartas e jornaes até as8 horas da manhã.

Pelo Calderon também amanha paraas províncias do Paraná, Santa Catha-rina-. S. Pedro do Sul e Rio da Prata-recebendo jornaes e objectos para re-

gistrar até ás 9 horas da manha,cartas ordinárias até as 10.

Questão social. — Por abundan"cia de matéria urgente reservamospara amanhã o nosso ultimo editorialsobre esta questão.

ISIinSsterlo -da juslãça.—Por de-cretos de 30 do mez passado :

Foram declaradas, de 2.a entrancia acomarca do Rio Preto, e delgadoMar de Hespanha, creadas na provin-cia de Minas-Geraes, e marcado o ven-cimento annual dos respectivos pro-motores publicos.

Foi separado do termo de Veiga ode Cintra, na provincia do Pará, ecreado ueste o lugar de juiz muniei-pai e de orphãos.

Foram removidos :O juiz de direito Joaquim Xavier

Garcia de Almeida, da comarca deCastro, de 1-* entrancia, na provínciado Paraná, para a do Rio Preto, de 2aentrancia, na provincia de Minas-Ge-raes. ." ..

O juiz de direito Manoel, da CunhaLopes de Vasconcellos,a seu.pedido,da comarca do Jardim, de D entrancia,na provincia do Ceará, pára a de Cas-tro, de igual entrancia, na provinciado Paraná. •" . .

O juiz de direito Paulino RodriguesFernandes Chaves, da comarca de S.Antonio da Patrulha, dé Ia entrancia,para a de Bagé, de 2?, ambas na.pro-vincia de S. Pedro do Rio Grandedo Sul.

Ojuiz de direito Antonio Joaquimde Macedo Soares, a seu pedido, dacomarca de S. José e Campo Largo, deIa entrancia, na provincia do Paraná,para a do Mar de Hespanha, de ig*ualentrancia, na provincia de Minas-Ge-raes.

O juiz municipal e de orphãos Fran-cisco de Paula Ferraz e Souza, a seupedido, do termo de Mangaratiba, naprovincia do Rio de Janeiro, para o deS. José do Barreiro, na provincia deS. Paulo.

Foram nomeados desembargadores :Da relação de S. Paulo, o juiz de di-

reito Sebastião do Rego Barros de La-cerda; ficando sem effeito o decreto de12 de Julho ultimo, que o nomeou paraa relação de Porto-Alegre.

Da relação de Porto Alegre, ojuiz dedireito José de Almeida Martins Costa.

Foi, a seu pedido, dispensado o ba-charel José Marcellino de Araújo LedoVega do cargo de chefe de policia daprovincia de S. Pedro do Rio Grandedo Sul.

Foram nomeados juizes de direito :

0 bacharel José Marcellino de AraújoLedo Vega, da comarca de Santo An-tonio da Patrulha, na provincia deS. Pedro do Rio Grande do Sul.

O bacharel João Antunes Corrêa Lins

de comprimento e cinco e meio de altu

ra, acha-se perfeitamente collocado, e

sob a melhor luz. ..Ahi trabalha o artista num produ-

ctivo isolamento—só com a sua obra ecom a sua alma valorosa.

Tudo n'aquelle sanetuario o excita á

febril empreza em que anda empenha-do o seu futuro.

Em certas horas do dia ninguémtem entrada na officina da via S. Se-

bastiano;—apenas algum velho inti-

mo ou algum collega digno desse

nome.A luz coada por uma larga claraboia,

desce igual, penetrante,direita, arran-cando das fulgurantes cores da telamyriades de lampejos. Nos antigoschoupos do pateo que rodeia o claustro,o vento geme soturno e lento comouma oraça > profunda, e espalha-se

pelos longos corredores do carcomidoedificio, despertando os tristes echos

adormecidos. . .Nem o mais leve ruido, nem o mur-

murio da vida tumultuosa das ruaschega ao asylo reservado do pintor.

Tem-se mesmo receio de fallar alto

alli dentro: parece que a voz humana

toma um novo caracter e fiuctua com

uma surda vibração, por aquella im-mensa sala despovoada.

O quadro de Pedro Américo é a vida

nessa sepultura branca.As tintas violentas que se enroscam,

nmm. prodigioso effeito de claros e

escuros, as meias tintas, os escorços,as attitudes dos personagens que abri-

lhantam a tela; :a cabeça cheia detriumpho, <qhe sahe da, nuvem da fusil-laria e dos espessos penachos das.bate-rias fumegantes ; a dôçnra innefavel

de um céo que sé estende carinhosocomo à esperança por cima daquellesestragos, daquellas; contorsões e da-

quelle fundo"esplendido de gloria;^*

do termo de Buique,Pernambuco.*:

Foram nomeados juizes múnicipaese de orphSos: . .

O bacharel Antotíio' de; Paiva e Aze-vedo, do termo de S. Carlos do Pinhal,na provincia de S. Paulo.

O bacharel Thomaz Coelho de Gus-mao, dos termos reunidos de Viçosa eS. José do Porto-Alegre, na provínciada Bahia.

O bacharel José Martins Bastos, dotermo de Mangaratiba, na provinciado Rio de Janeiro-

0 bacharel João Polycarpo dosSantos Campos, do termo de Cintra, nâprovincia do Pará.

Foi nomeado juiz substituto da co-marca de S. Leopoldo, na provincia deS. Pedro do Rio Grande do Sul, o ba-charel Antonio José de Moraes Júnior.

Fez-se mercê da serventia vitalícia :A Manoel Hippolyto da Cunha Lima,

do ofideio de escrivão do crime do ter-mo da capital da provincia do Pará.

A Gentil Augusto Pereira de_ Faria,dos de escrivão do crime e privativodo jury do mesmo termo.

A Álvaro Antonio de Moraes Castro,do de tabellião do civel e do judicialdo termo de Cintra, na mesma pro-vincia.

A José Pereira Figueira, dos de _2.°tabellião e escrivão das execuções •;eiveis e crimes, capellas e residuos, dotermo do Riachao, provincia do Ma-ranhão.

A Euclydes Basto Barbosa, dos detabellião e escrivão de orphãos e au-sentes do termo de Curúrupú, na mesmaprovincia. , .

A Elpidio Corrêa de Brito, dos de ta-bellião 3 escrivão de orphãos e ausen-tes do termo de Campos, na provinciade Sergipe.

A Raymundo Mar ins Fontes, dosde 2.* tabellião e escrivão de orphãosdo termo de Santa Luzia, na mesmaprovincia. b.

A Álvaro Lopes da Silva, dos detabellião e escrivão da 2" vara civel da

provincia da Bahia.A Cândido José Gonçalves de Mi-

randa, dos de I ptabelliao e escrivãodo termo de Chiqué-Chique, na mesmaprovincia. -

A Alexandre Ribeiro Pinto Cardoso,dos de parti dor, contador e distribui-dor do termo da Serra, na provincia doEspirito-Santo.

A Vicente de Paula Gomes e Silva,dos de tabellião e escrivão do judicialdo termo de Tatuhy, na provincia deS. Paulo. * : :"--; ;-

A Carlos Kichl, dos de escrivão dojury e execuções criminaes do termode S. João do* Rio Claro, na mesmaprovincia.

A Antonio José Ferreira Ribas, dode escrivão de orphãos e ausentes dotermo de Paranaguá, na provincia doParaná. . .

Sobre proposta do chefe de policiada côrte:

Foram exonerados:O Dr. Joaquim Fernandes Peixoto,

do cargo de subdelegado do l°.;distri-cto da freguezia de SanfAnna."'

João José Machado Rangel, do cargode 3o supplente do subdelegado do Iodistricto da freguezia de S. José.

Foram nomeados:Subdelegado do 1.° districto da fre-

guezia de SanfAnna, o bacharel Her-mogenes Pereira de Queiroz e Silva.

1.° supplente do mesmo subdelegadoAntonio Lourenco Torres.

3.° dito Luciano Alves da Silva Ju-nior.

1." supplente do subdelegado do 2.°districto da mesma freguezia, o 2.°supplente José Gonçalves de Barros.

2." supplente do mesmo subdelegadoCarlos Augusto César Plaisant.

3.° supplente de subdelegado do 1."districto da freguzia de S. José. o Dr.Antônio Fernandes Pereira Portugal.

Subdelegado do.2o districto da mes-

3o supplente do subdelegado da fre-guezia do Engenho-Velho, o tenente-coronel Carlos Martins Pinto de Brito.

ütlinisterão «Ia 6azea*Sa.—Por de •cretos de 30 de Novembro ultimo foramnomeados :

Io escripturario da thesouraria de^JSergipe, Pedro de Alcântara Salles,

jàcanaC sem effmto ° decreto que aaposentou no ^ar Je

2» escripturarioda thesouraria de S* Pedro do RioGrande do Sul, .

2.° Escripturario da thesouraria deMiiias ¦ Geraes, o 3o' dito Affonso Pi-nheiro de Faria. .

Foi demittido Gebriel José PereiraBastos do lugar de 2* escripturario dacaixa de amortização.

Por titulo de igual data foi nomeado3o escripturario do thesouro nacionalo Io dito da thesouraria de SergipeManoel Antônio de Carvalho Aranha.

...-.a-.u-.-úi.. *..Hri*»ra,'-

MiriSsáérió da guerra.— Por de-cretos de 30 do mez próximo passado'.

Passou a aggregado & arma a quepertence, de conformidade cqrtí a im-mediata e imperial resolução-4e 20 doJulho de 1870, tomada sobre consultndo conselho supremo militar, o coronelcommandante do 2o batalhão de infan-taria João de Souza Fagundes.

Foi concedida ao major do corpo deengenheiros João Luiz de AndradeVasconcellos, a transferencia que pe-dio do lugar de professor da l.a cadeira do 2.-> anno do curso de infantaria ecavallària da provincia do Rio Grandedo Sul, pára o de professor de desenhodo mesmo curso.

Foi nomeado professor da l,a cadeirado 2.° anuo do curso de infantaria ocavallària da provincia do Rio-Grandedo. Sul, o adjunto do referido curso,capitáo do 3%°. batalhão de artilharia apé Augusto Guanabara Ferreira daSilva.

Foi trauferido para a arma de infan-taria, nos termos do art. 6* da lein. 1,143 de 11 de Setembro de 1861, o2a tenente do Io batalhão de artilhariaa pé Pedro Rangel de Abreu. ¦

fÊjÊ

MãnisterSo «Ia agi'ieuíÍMí*a.-4-Por portaria de 29 de Novembro, foinomeado chefe da commissaõ encarre-2gada dé medir lotes ruraes e urbanosnas terras devólutas junto á estaçãoterminal da estrada de ferro de Soro-*èába, em S. Paulo, o engenheiro, JoãoThomaz Alves Nogueira, com os ven-cimentos de engenheiro de 2a classe,transporte.no máximo e gratificaçãode chefe. ...

Por outra de 30 do mesmo mez, foinomeado o engenheiro Miguel deTeivee Argollo, para-dirigir os trabalhos dèmedição e demarcação de lotes colo-niaes" e outros na éxtineta colônia dèMucury. . •-- ;

B6âv5«ías«Ba caiaára munieâgBaE.—O ministério do imperio declarou _áIllma. câmara" em resposta no officiode 10 deste mez, qué não pôde ser at**-tendido o pedido que íaz para ser dis-pensada do pagamento da quantia de14:2528000, què lhe foi adiantada comoempréstimo, conforme se lhe declarounas portarias de 20 e 26 de Julho docorrente ann<>, para occorrer ás despe-zas com a publicação das eleições,visto não se achar a mesma Illma. ca-mara nas condições das de que trata a2a parte do are". 154 das instrucçõesanuexas ao decreto n. 6097 de 12" deJaneiro ultimo.

Reforce a prova.Manoel Jorge Gonçalves Campos. -—

A' vista das informações nao tem iu-

gar. ,, -• xQuilherme Pedro Dias. — A vista

das informações, indeferido.— Pelo ministério da marinha: -_

1.9 tenente. Magno Alexandrino deOliveira Brito.—Defendo.

Capitão tenente José Nolasco da*on-tóura Pereira da Cunha.—Aviso poministério do império com os papeis.

Belmira Pereira Nepomuceno.—oon-suite ao conselho naval. ._«

José Manoel Veram.—Indeferido.•Francisca Victoria do Nascimentq.

—Não ha vaga na companhia.¦ ,_ . •Mathias José Fernandes de Sá.—A

contadoria para informar.Diogo José da Costa. Idem. JCompanhia de navegação Paulista.

—Ao quartel general para informarf

Navegação «Eo B.lo-C»raníle.—Oministério da agricultura offieiou a i

presidência de Minas-Geraes, remet-tendo, para informar, o requerimentodo engenheiro civil Luiz Antônio deOliveira, em çue pede privilegio ex-clusivo por 90 ail&os para estabeleceruma navegação por meio de barcos devapor no Rio*Grande, entre o RibeirãoNovo e a Cachoeira de Bocaina. -•*

^•Mgreaa&Trgxgsaa&Taais^

j i„~ ™___.*-_._-,._, sao como um estamhido no meioBatalha de Avahy, que mede dez metros aau mSâU

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silencio e da solidão que os cercam.Ponde os olhos nessa composição gran-diosa e ouvireis, sentireis, respirareistodas as terriveis harmonias da vidaem delir io.

A batalha de Avahy será incontesta-velmente um dos primores na pinturahistórica contemporânea. Como gran-deza material é uma das mais vastastelas que' eu tenho visto, excepçãofeita de alguns quadros do Tintoretto,ou de Raphael, como a famosa batalhade Constantino, e dos últimos trabalhosde Gustavo Dorè, expostos em New-Bond Street, em Londres: — Christo dei-

xando o pretorio e o Inferno de'Dante.O artista escolheu a hora em que re-

boam os clarins da victoria na san-

grenta batalha ganha pelas tropasbrazileiras contra as hordas para-guayas.

O primeiro plano á esquerda faz-nosrecordar a maneira da batalha do CampoGrande, com muito mais valentia deconcepção e vigor de pincel. Sobre uma

peça de uns tons admiráveis, eleva-seo busto galhardo e elegante-de um

guarda-marinha brazileiro, que' saúdadelirantemente o pavilhão nacionalsereno no meio das metralhas.

N'um monticulo, posto no segundo

plano e a toda a luz, o duque de. Caxiase o seu estado maior presenciam o finaldo combate, emquanto prisionéirol^pa-raguayos estendem-lhes as mãos hu-mildes e apavorados. Além, no ultimo

plano, sob um horisonte delièipsamèh-te azul, sóbè em espiral a fumaça dèuns mangrulhos incendiados; • _.,_.

'é'fi-

E' de umá* perspectiva cheia xíe do-cura e de Tristeza esse uljtímri^lano..Otío transbordado estende-se em vas-tos lençóes feridos pela claríd%de^ipcéo e do incêndio, tons argentinos erubros, fifi

' -'fifiÊífi 'fi-ii

No primeiro plano á direita vê-se

jhma carroça mergulhada ein cadàve-::,y:'". ' fi:%fifi^i- . '

res e destroços sauguinolentos: os bois

espavoridos arrancam pelo campo; uma

mulher e um velho buscam debaldefugir á carnificina que os surprendeu.Um paraguayo aproveita a confusão ;galga a roda da carroça e a cobertoatira sobre os soldados brazileiros.

O marquez de Herval, com a espadaem punho, crava os ferros em seu ca-vallo impaciente, e arremeça-se ásconfusas legiões inimigas, esmagadasa sabre e a bayoneta—como em úmcirculo dantesco.

Ha uma cabeça de cadáver de umamiraculosa verdade: e o paraguayo.queacaba" de roubar a um official brazi-leiro morto um punhado de libras ester-lihas,—é de um acabado, de umá cru-entá realidade de toque qué espanta.

Uma das principaes figuras porém,senão a principal, aquella justamenteque representa a idéa primordial da

concepção artística, faria por si só a

reputação do quadro.E' no primeiro plano, em face do es-

pectador. Um official brazileiro atra-vessa. a fumaça, as bombas, e a sarai-vada dós prójectis, que o envolvem

como um manto tf agico,- susterido na

mao cónvulsa e triumphante variasbandeiras conquistadas ao inimigo.

Acabeça desse official é bella como a

própria gloria. Um brioso sorriso pairanasnaboeca entreabertae o sen olhar

limpicro vai sempre paraa frente, clarocomo a estrella d'alva.

Nao menos bella, mas horrorosa-mente bella, é a figura do paraguayoqcue lança o seu cavallo empello,—um

cavallo negro e satânico,—sobre o bra-

vo corsel que monta o official victoriosó,.elevando com ambas as mãos n'uma

attitude medonha, desesperada, apo-

pletica, um enorme sabre, zebrado demanchas e. góttejarite de sangueV*

Fora! preciso muito mais espaço do

_K.®8gMerHDMen4os. — Foram despa-c liados:

— Pelo ministério do imperio:Leopoidina Cândida de Uliveira. —

Junte nova folha corrida.João.de Brito.—Prove o que allega.

Declaração ofTBcial. — O DiárioOfficial de hontem publica o seguintena columna editorial:

« O aviso do Sr. ministro da guerra,de 11 do corrente, mandando prenderpor 15 dias. naíortaleza da Lage, otenente da companhia de infantaria,da provincia de S. Paulo, Antônio Joséda Silva Viveiros, e transferii-o paraoutro corpo, foi motivado pelo ofhcioabaixo tfanscripto do presidente da-

quella província.« Gabinete da presidência. S. Paulo,

5 de Novembro de 1876.« Illm. e Exm. Sr.—Tenho a honra; -

de participar a V. Ex. que, usando dafaculdade do art. 78 do decreto n'.s4,156de 17 do Abril de 1868, ordenei ao *tenente da companhia de infantariaAntônio José da Silva Viveiros-.'queseguisse para essa corta a apresen-tar-se a V. Ex.

A presença desse official nesta pro-uincia é prejudicial á disciplina mi-lítar e de ctínjb ruodò' perigosa.

E' elle iudisciplinado e de gemo ex-cessivamente iracive], e sempre dis-posto a motivar ccmfiictos e desavenças.

Em dias do ihez de Setembro esteofficial, no quartel re em presença de

praças do exercito e do corpo pohcial,dirigio a um official do corpo policia^palavras insultuosas-. e que nSo serãodesculpaveis quando mesmo proferidaspor uma. praça de pouca educação e.moralidade.

Por esse procedimento e por ter o v.mesmo official ausentado-se do quartel,estando de estado maior, impuz-lheumã pena disciplinar c-.uno meio dechamal-o á ordem e desviar-se do pro-cedimento inconveniente:.que tinha.-*

A; pena disciplinar seririo 'apenas

para irritar aquelle official, que, se-gundo. informa-me o commandante dacompanhia, torna-se intolerável noquartel.

Ha poucos dias, tendo elle injuriadouma praça, o commandante, sendoinformado* do facto, reservadamenteadvertio ; seu procedimento foi motivo*para fallar do commandante e fazercontra elle publicações anonymas.

Ocommaedante da companhia obte-ve um mez de licença, e veio declarar-me que via-se forçado anão utilisar-sedelia, apezar do prejuizo que soffria;porque tinha sérios receios dfí passar ocommando da companhia ao referidoofficial, que podia comprometter ,a or-dem da companhia com algum con-flicto de conseqüências graves.

Pelos motivos expostos espero queV.Ex, se dignará de approvar meuacto, que foi aconselhado pelo desejode evitar qualquer incidente prejudi-ciai á disciplina e que poderá ser fatal •

ao mesmo official.Deus guarde a V. Ex.—Illtm e Exm.

Sr. conselheiro duque de Caxias, mi-nistro e secretario de estado do* nego-cios da guerra.— Sebastião José Pereira*

Boatos.—Distribuio-se o 2a numero*desta interessante publica-ao hebdo-madaria.

que o disponível para neste capitulo

destacar uma a uma as bellezas dessa

brilhante inspiração artistica,digna do^

Brazil e digna deste tempo.Vários heroes, cujos nomes foram já

archivados na historia contemporânea,revivem ha preciosa tela. O que faz,

porém, a gloria do pintor é a variedade

original, a multidão de physionomiasdifferentes, os tons de diversos e har-monicos effeitos a um tempo, a capri-chosa manifestação da dôr e do en-thusiasmo, nas suas mais excêntricasexpressões, que povoam o quadro do

primeiro ao ultimo plano.Quanto a provar que é tao notável

pintor na paysa gem como nas batalhas,basta para Pedro Américo aqueHe céoazul ennevoado eniúm óu outro flancoda nuvem pela fumaça dos mangrulhosincendiados. Por baixo o rio com as

suas grandes águas pezadas, vaga-

menteluminosas, e a campina extensa,

a perder de vista até as margens do

horizonte. '-v: -

Ficará este quadro entre os quadroscelebres da escola moderna. O pincel

que se expande em tal primor, possueas melhores qualidades do talento de

concepção è de vida : meiguice, ousa-

dia, correcção e estravagancia. PedroAmérico tem os* defeitos, e as bellezas

da escola de Delacroix, das violênciasde Horacio Vernet. Com a mesma fide-

lidade e gentileza' elle .arredonda o

flanco de uma mulher e o dorso de

uma biateria. A meiguice assim como

a força àao as duas imagens estampar

das nd.seu brasão de combate. ¦'. Vindo á Itália, o artista brazileiro

praticou a. mais profícua e"brilhante,acçao de sua vida. E o governo do

Brazil contará entre os' seus mais van-

tajosos actos,dous principaes:—o auxi-

lio concedido a Pedro Américo e a An-

tohiÓCariosGÜmesvo futuro rival de*¦ -'¦-, '':::.'- 'r.fi'-:-'-^ -'¦'. 'fi. ..- ''fi' _-'

Verdi..1 o. escriptor destas linhas incolores,

jamais esquteerá, ao lembrar o auxilio

que o governo prestou ao autor do

Guarany, o nome sympathico e illustredaquelle a qoein se deve a iniciativa

de tal commettimento : — Alfredo de

Escragnole Taunay.Esses dous moços predestinados —

Gomes e Américo—, esses irmãos—siamezes pelo trabalho e pelo gênio,não são as moedas que menos tinem na

balança de ouro das glorias nacionaes.O que é certo é que Pedro Américo e

a sua Batalha de Avahy, têm sido alvo

em paiz mais adiantado qne o nosso,de contínuos.e expontâneos applausos.

Aqui tenho eu sobre aniesa a Fiorença Artística, periódico de todo o con-ceito que se exprime com o maior en-thusiasmo sobre questõ magnífico qua-dro in grandissime dvmensioni e di una

' fatlura stupenda. ». .

Eis ps últimos períodos de um artigoassignado por A. Cticovi, nome illustrena critica italiana: '

« O quadro da Batalha dc Avahy, per-tence ao governo do Brazil. O Sr. com-mendador Pedro Américo- deve orgu-lhar-se por tal obra ; ella é digna deum verdadeiro artista ; e quein apre-ciar a. Batalha de Avahy, nao deixará deadmirar a originalidade da idéa e asua perfeita execução. Nós o saúda-mos não só como um.insigne pintíõç,senão.como homem de sçienciar quèhonra a sua pátria, (vhe ha formatocollesue opere il vinio dei próprio paese).

A Arte diz:—« Faltam ainda algumas

pinceliadas' e a harmonia dá feitura

geral ao quadro, mas desde já admira-mos a originalidade e a força dessacollossal producção artística.¦'».' 'fifi.

. |As citações amontoam-se e mui ti-

plicam-se como os páes dít biblia. AItália, a Gazeta, ofiPopolo, e vinte outrosabrem-se a espera de nossa colheita.È' inútil hoéntahto ferir na velha tecladè que n'uui paiz de artistas como é

*33U!ll!o-r» J^U-!±J4L-iiaUJZZZBa

a pátria de João de Bologua e de Ah-dréa dei Sarto, sobrem palmas e o vaçGes.a um joven, brilhante .e corajoso es-

pirito como é o pintor da Batalha deAvahy.

A sua officina tem sido visitada pelosprimeiros críticos de Itália com grandeapplauso e satisfação. No centenáriode Miguel Ângelo contemplaram atten-ciosamente a admirável tela dous ceie-,bres conhecedores europeos: CharlesBlanc e Paul de Saint, Vi ctor.

Nao tem faltado a Pedro Américo ashonras devidas,.ao seu talentos á*gus-ta generosidade dos povos civilisadq's.

E' sócio de.-mérito da Real Acade?mentomia - das Bellas Artes de Lisboa ; —

membro de mérito das Academias de

Bellas Artes .de Boiogna, Modena eFerrara ;—sócio correspondente da Re-

gia Academia de Urbino ; da. Associa-

çao Protectora da Instrucção popularde Augusta '(Sicilia) ;—Presidente hp-norario da Associação Interna Brote—ctora das Sciencias de Nápoles; etc, etc*

«II Dottore Americq,r--5-diz utn chro-nista distincto,-^illustra sotto agnirápporto il'propricihóme"e Ia pátria, élápúbiica ricónôscenza lo segue dallespoude det Brazile alie rivedeii/Arno.»•5^ notável, ar tista brazileiroapresen-tara urn dia, ---íque não será remoto,— á sua pátria as provas innegaygisde. um talento de primeira ordem e deam trabalho carojo.so. :V

Ò Brazil generoso e justo, saberá re-ceberr-n filho que o hourou, honrando-se ahtè o velho Areopago ;das. artesunivèrsaes. A' pátria deve um longohéijof.ía. esse ausente, que atravezdaa'lágrimas dá saudade cruciante, cons-trnio um monumento que a terra natalapresentará ao inflexível tribunal daposteridade, como um attestado desua civilisaçâo e de sua gloria immor-tal. '''"•.¦. ,' -' :

,. LUIZ 'GülMAKÃES-

JUNIOKV

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llllfi'ffi:ifi fi": fifi':'-fi'---.*' 7 fi-fi' -¦ fi- ..* *-/-'-¦ -':¦-*"¦¦¦,: ,,¦i---.fi''fi* -fi'::; -.',- .;^i3SHBÍ5l

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Page 2: **i-**í .!çs - Orarão dos interesses da Ooihmeroio, (fe ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00327.pdfSatotoado 2 de Dezembro da ±St CONDIÇÕES da assignatura C0RTS B HICTHEBOY

3 Ã / íi"À.._-_-"_<r_ S£-*-_Jr_«.,.'.? OlOüO,--r. JC_»10 cie áu_i0Í-pOs Satotoado £_¦ de Dezembro áe 1876P-P-M-iH____B______________g i -__-_____É_|_iB________ii e____a ___$____] lj. mg 3 ¦._____

Proe_a-__as.—A 28 do mez passadoforam lidos os seguintes na CapellaImperial :

'.

Francis.o Antônio de Oliveira comLuiza Alves Silvana.

Carlos Balthazar da Silveira comAnna Henriqueta de Souza Ramos.

Leandro Rodrig-ues de Miranda comAmélia Izabel da Silva.

Manoel Balbiuo de Oliveira comMaria Elizia da Silva Pereira.

Manoel Ferreira de Mello coin RufinaAugusta Octaviana.

.% Prudencio Ribeiro da Silva com Cio-tilde Heleodora Pereira.

Antônio Vicente com Angelina Mon-teiro da Costa.

Manoel Joaquim Cabral com Philo-mena Rosa de Souza Cabral.

José Ferreira Vicente com AnnaRosa Coutinho.

Augusto Rodrigues da Silva Chaves [com Julia Adelihados Santos Silva.

Joaquim Gregorio Gomes eom Leo-nor,de Campos Freitas.

Jacintho Machado de Mendonça comRita Gonçalves de Mello.

Guilherme Ribeiro de GuimarãesPeixoto com Erciiia Bandeira de Gou-vêa„

câmara ecclesiastica para poder ser-lhe ministrado o casamento com todasas formalidades do rito catholico, pre-ferindo, á vergonha e á deshonra, darum exemplo de sua nobreza de ca-racter e lealdade para com aquellesqiw o haviam escolhido para o cargode responsabilidade que exerce namaçonaria.

De feito, teve lugar a ceremonia as-sistida pelo monsenhor Pinto de Cam-pos, que se apresentou, apenas, comsuas insígnias e vestes sacerdotaes,sem ièftola e sobrepeliz. sem água.

ser contados pelos dias da creação mo-saica.

Foi uma injustiça dos homens, masquem sabe se não" um acto da jjustiçade Deus!

Por conselhos de Monsenhor Pintode Campos ao general Abreu e Lima,uma das maiores glorias de Pernam-buco, um dos vultos salientes do Bra-zil, foi recusado um buraco no cerni-terio dos pernambucanos;

Foi por insinuações do Monsenhorque Abreu e Lima/se não tivesse en-contrado a caridade estrangeira, apo-

Cortejo.—Depois do Te-Deum que se I lista tríplice no momento em que secelebrará hoje ao meio-dia, pelo anni- j diz haVer sido suspenso.versario natalicio de S. M. o impera-dor, haverá cortejo no paço da cidade.

benta e demais solemnidades puramente dreceria sem ter uma pá de terra paraoccultar aos olhos humanos o trabalholento, mas progressivo, da decomposi-cão cadaverica;

Foi por causa da questão das bi-blias falsificadas qne, nesta terraclássica da liberdade, praticou-se oprimeiro acto de despotismo, depoisde 18-8... ¦

Monsenhor Pintr. de Campos recebehoje o primeiro prêmio desse seu actoe tanto mais doloroso deve ser-lhequando é feito por quem só deveriaacatal-0 1

E'que sao altos os juizos de Deus.(Correio da Tarde)

catholicas ; e que, depois das phrasessacramentaes, declarou os nubenteslegitimamente casados, segundo o es-pirito da igreja catholica.

A não ser a ausência das taes so-lemnidad.es, nenhuma outra differençaha desse casamento para o essencial-¦mente catholico, desde que a ig-rejacon-sidera-o legitimo e a lei civil concede-lhe todos os effeitos de qne gozam oscasamentos pura e essencialmente catho-licos.

A'vista disso não duvidamos affirmarque a igreja catholica terá de celebrarmuitos casamentos iguaes. toda vez

EstradJa de ferro O.- Pedro M-—Relatámos ha poucos dias,e por queixaque nos foi pessoalmente feita, umabuso que se dera para com um passa-geiro do trem da Serra, o qual,queren-do em uma estação saltar para p trem,estando este em'movimento, foi impe-dido por um conduetor e teve de per-der a viagem.

Sobre esse facto communica-noso digno Sr. Dr. Redomaker, chefe dotrafego, a informação que recebeu doagente da estação

*de Palmeiras, de-

clarandó não sê haver dado tal factonem lá ter ficado passageiro al-

Comminges,, impondo-lhe^ a ^condição | mehta ^ P^^^^^XaSih.

Sabemos tudo isso, já vê o Sr. SaLdanha, e sabemos mais qué, aindaquando o nosso amigo houvesse dadojusta causa a alguma medida de rigor,como não presumimos, muitas eramas considerações tiradas dos aconteci-mentos dos últimos trás annos paraque o Sr. D. Vital se abstiv.esse deferir, aquelle illustre padre, que,aliássó de passagem se achava na diocesede Olinda, tendo residência na do Riode Janeiro.

Comtudo, para que é antecipar re-

de continuar com a Sede da igreja em vo no auto do Processo,Avinhão, elle .receou *_&£%t**$fl%fifâffifâ- _£__..?•

*«ti

contra o voto do Sr. Azevedo.lhando que elegessem o sobrinho de levantamento do deposito em diante,

ahi, n-_u - ^i—-Yo7t7a^ação. 1 Hexões que o caso suggíra?

Alfredo Leite Maguens com Rosa I que algum dos miheh.es não queiraFannv de Oliveira acceitar condições ihdécor_sa.j, muitas

João Rodrigues Casquilho com Ma- vezes arrancadas, extorquidas ás con-ria Izabel dé Medeiros

Lourenço Justiniano da Silva comMarcellino Joaquina do Espirito Santo.

Domingos Autonio da Silva Campos*com Guilhermina Coelho de Carvalho.

Dr. José Alves Machado com Fran-cisca Amélia de Aguiar.

Alexandre Joaquim de Menezes comLeopoldina Izabel da Conceição.

Antônio da Cruz Torres _ unior comMaria Augusta Moreira.

% "¦Felippe

Nery de Carvalho e Silvacom Maria Bernarda Corrêa de Sà.

Dr. João Alves Borges com Idalinaí. Cândida de Menezes Drumond.

Josó Miguel Ribeiro com Luiza Ma-ria da Conceição.

Alfredo Rodolpho da Silveira Macielcom Maria Cândida Belém.

Miguel Mine com Maria.Francisco Dias Tosta com Delphina

Cândida da Rosa.Manoel Lino com Maria Rodrigues.

*Si_âí_ -3-uíea*.5-i plftrâ ***_©_ã_>-—E' este o titulo que o Sr. José AntônioPessoa de Barros deu a um methodopratico de aprendizagem daquelle ins-trumento que acaba de publicar.

A Guia está escripta com muita cia-reza e revela que. o seu autor conhecebem os segredo.-; do instrumento quetão popular é no Brazil.

Além disto está arranjada de modoque qualquer pessoa- pôde aprender atocar o alludido instrumento em poucotampo, independentemente de mestre,e sem precisar de conhecimentos mu-si cães.

Agradecemos o exemplar com quefomos obséquiados.'

sciencias com maior perversidade doque a do salteador que nas divisas daestrada rouba a bolsa è a vida ao via-jante incauto.

Ha uma circumstancia que não de-vemos calar.

Apó-* as palavras do sacerdote, de-clarandó -os nubentes legitimamentecasados, o Sr. desembargador Saírtia-go, com a voz tremula pela emoção,disse perante o numeroso concurso deamigos presentes,pouco mais ou menos;« e. quando a igreja se recusasse a re-cebel-os, eu com a minha autoridadede pai, perante Deus e os homens dé-clarava-os casados. »

Concluída a ceremonia e felicitadosos noivos, foram estes acompanhadosaté a sua nova residência, onde tevelugar uma outra manifestação alta-mente significativa.

A maçonaria pernambucana admi-rando o'heroísmo e decisão com queaquella distineta senhora venceu todasas incertezas e a timidez congênita aoseu sexo, e a alta elevação de espiritode que deu provas no grande exemploque abrio ás suas patricias, offereceu-lhe um custoso e lindíssimo álbumcom as suas iniciaes, contendo a se-guinte dedictoria :

A' EXMA. SRA. D.CONSTANÇA PEKPEDTGNA UA. SILVA SAN-

• TIAGO

noiva do commoxridadorJOAQUIM LOPES MACHADO

O. D. e C.•io dia de seu casamento

A MAÇONARIA PERNAMBUCANA

_Jij_s_ta . E_.a__-Se8_9_*.-. — Reumo-sehontem a câmara municipal _ da côrteafim de eleger a junta municipal.

Estiveram presentes sete vereadores,f-iltaudoo Dr. André Cordeiro de AraújoLima e Manoel Dias da Cruz.

Leu-se o officio do ministro do impe-rio declarando que o Dr. André nãopodia ser considerado resignatario docargo de vereador, em resposta á con-sulta que se lhe havia feito.

Procedendo-se á eleição, obtiveramvotos nara membros'da

"junta ;

Dr. José Ferreira Nobre 3Dr. Frederico de Almeida Rego... 2Dr. Hermogenio de Queiroz 2

A sorte decidio em favor do Dr. Al-meida Rego.

Procedendo-se á votação dos sup-plentes, houve o seguinte resultado:Dr. Hermogeneo de Queiroz 3Dr. Rodrigo Octavio • • • • 2Dr. Teixeira de Carvalho (subdele-

gado do Sacramento) 2A sorte decidio em favor do Dr. Tei-

xeira de Carvalho.São, pois, membros da junta :

Dr. Fereira Nobre.Dr. Almeida Rego.

SupplentesDr. Hermogeneo de Queiroz.Dr. Teixeira de Carvalho.

Á junta começará a funecionar nodia 6 do corrente*, ás 10 horas dn ma-nha, na sala da câmara municipal,sob a presidência do Dr. juiz substi-tuto da Ia vara civel, Dr. João Can-dido da Silva.'

gum quese<_.E' possivel que na relação do iacto

como nos foi feita houvesse enganoquanto á denominação da estação;mas,como a pessoa que nos pedia que fizes-semos uma justa reclamação contra aviolência soffrida pelo passageiro re-side nesta capital e é cavalheiro abo-nado, elle se apressará, sem duvida,em vir esclarecer o caso.

Até lá, agradecendo a obsequiosacommunicação do' Sr. Dr. chefe dotrafego, rogamos-lhe que tenha a bon-dade de esperar a explicação do facto.

IsíS-rttfi-çã© ps-S-Mca.— Unimos onosso reparo ao dos nossos illustradoscollegas quanto ao acto do Sr. minis-tro do império ordenando intempes-tiva e precipitadamente a suspensãodos exames da instrucção publica.

Consta-nos que S. Ex. adiou esseacto para o mez de Abril,mas sabe todoo mundo que entre os examinandosha muitos pretendentes á matriculanos cursos superiores, e sua matriculafecha-se em Março.

E' bom acerescentarmos que sãomais de setecentes alumnos que ficamprivados de prestar exame, e que jápagaram o imposto correspondente.

po k

í_._»tlaii_r __apí»--ão.—Chegou hon-m da Europa este distincto artista e I g£_

'

___¦__. í3í1MMS>©© PaSetots. — Ruado Ouvidor n. 60.--Pires, Guimarães &Lemos participam ao respeitável pu-blico, e aos seus numerosos freguezese amigos em particular, que acabamde receber as desejadas sobrecasacascompridas de tecidos diagonaes, teci-dos inglezes, elasticotine preta (fac-cão extra) obra de esmerada perfeição,verdadeiro cachei de elegância pari-

Contém este novo empório sortimentotão imDortante neste gênero de roupasfinas.pa.ra homens e meninos,que fácilé a Qualquer pessoa vestir-se bem allipor preço extremamente moderado e

estimado cavalheiro

j© •azâ-.— Publi-•dico illus-____j.strae»i*»

cou se o n." 13 deste perutrado.

Eis e summario das matérias :cc'0 Kiü-panzé. Em familia. O barão

'de Cotegipe.—Fragmentos de estudos.As nossas gravuras. Academia dos cu-riosos do Béilo-Brih-O Litterario, peloDr. Aprigio Guimarães. O Diabo e sua

¦»

Contém as seguintes gravuras:« Pariz. Estatua de Napoleão I, re-

collocada sobre a columna Vendome.Roma. A igreja protestante americanana rua Nacional. Bellas Arte-. Umalição de mn -iea uo século passado.Guerra do Oriente. Assalto do acam-

io pelos servios antes ua

gente.

Senhora.—Os grandes feitos damulher externam-se qm-si sempre, porum nonossyllabo, um gesto, um olhar,uma grande resolução tornada com oarrojo de ura leão e manifestada comas formas doces e o tom geínebundo darola esquiva que de tudo tem melo...

Sublimes contradições que fazemda mulher a realidade tantas vezes

Traa-Sjíor-e «Se gKssra.—*.eg'uiohontem para os portos do Sul do Im-perio o transporte nacional Purús,conduzindo 443 emigrantes de diver-sas nacionalidades.

gem de Deus na terra, porque Tambémella, a mulher santa, a mulher forte,

ndo em torno de si com o brando

jrra a-paciento itomada de Zaitsehiai »

o olhar de bondade,impera pa recendo

A Escola.—Recebemos oprospectode uma revista d. educação e ensino.^-?mm^^ve- E_r____r_?s- b2*c icer em .Janeiro próximo \ínaouio. . -1+„WQ'a

São itti.iad.o_e3 de mais esta .cação diversos cavalheiros que se de-dicam aos escudos da pedagogia e quepor meio de uma revista desejam tor-na- conhecidas as vantagens da ita-prensa pedagógica ao ensino e ao pro-fessorado. ,.. __

Desejamos que ião útil publicaçãoencontre o apoio a tem direito.

_?»__ee_-*ae__-©. — O partido liberale a mocidade brazileira acaba de sof-frer uma sentida perda com o pre-

i- - ' rnaturo nassamento dó Dr. João Ribei-imaginada pelos poetas, a melhor ima- | ^^Spos Carvalho, ex-deputado

á assembléa geral legislativa e cujareeleição parecia assegurada.

0 finado era joven de grande ta-lento e de muitas esperanças. Mal aca-bara de gráduar-se bacharel em scien-cias jurídicas, quando foi enviado ao

I parlamonto pelos eleitores de um dos! districtos da provincia de Minas-Ge-

Dotado de excellentes qualidades,coutava numerosos amigos e deixauma viva saudade a quantos o conhe-ceram de perto. . .

Succumbiu hontem á uma pntisicapulmonar, na casa de seu correspon-dente o Sr. Gonçalves Roque.

Por tão infausto acontecimento da-mosospezames ásua familia e amigos.

Poesias. — Sob o titulo o Passado eo Presente cblleccionou o Sr. Alexandre,

.Barbosa de Mello Moraes, em uru vo-lume, que acab >. de sahir dos prelo,da tvpo_;rapb.ia do Apóstolo, as poesia*-an** i S* Ex. o Sr. Duque de Caxiasdedicou a Exma. Sra. D. Anua Barbara de Lossio e Seiblitz.

Ent**e as poesias a ue formam o pre-sente volume ha algumas de mereci-mento, e folgamos de aperescentar quea poetisa já possue outras producc.essua** oue têm sido devidamente aqui-latadas;' como o Caminho da Cruz, asvícía** da Santíssima Virgem e de Jesus-Christo.

rei,tnonossylaho, comcom o gesto quesdpplicar...

Fadou-vos Deus, Sra., para que des-seis um grande exemplo ás pernam-bacanas. Parabém ! Mil parabéns ! .

Diante de vós, tremulo de sincerosanceios e amorosas emoções, estava oeleito do vosso coração a interrogar-vos mudamente se devia de?cer á ver-

onhosa retraetação, se o querieisás vossas

alturas...Comprehendestes, estendestes a mão

para defendei-o e dissestes :—« Estoufirme no meu amor e na minha con-sciencia : unamo-nos á face de Deus edos homens, faca-se como quizer meuvenerando pai, mas não sacrifiques tua honra, que um homem sem honranão pôde amar nem sar amado poruma mulher honrada. »

Parabém, senhora,! Mil parabéns !A maçonaria pernambucana depo-

sita em vossas mãos este fraco teste-rfiimho de sua profunda admiração,

5_©.e_ _J_.__.O5 eus. c.i_fz de Fora.—Avisa-se aos Srs. viajantes e con*/a-lescentes que se dirigirem a este hotolque devem tomar passagem na estra-da de ferro D. Pedro II para a nova es-tação denominada dojRio-Novo, pois,em conseqüência da inauguração dessanova estação, quasi junta ao hotel, nãohaverá mais na da cidade de Juiz deFora conduçção para o hotel.

S_ S_a__íer__a sa. 3_.2.— A politicaimperial.—OS ESTUDANTES DA E8-COLA. POLYTECHNICA e o Sr. RioBranco.—Revelações sobre os diplo-matas e seus amores-—Resposta aofolhetim do Jornal do Commercio sobrea questão Capistranolivrarias, ás 2 horas, preço 200 réis.

A F-orie _$aiaae «I© EParss.—Liq.ui-d .c .o giíral. — Apesar' da vasddãod'este estabelecimento, a concurrenciapublica tem sido tão extraordinária,que não foi possivel aos proprietáriosexhibir todas as mercadorias que ato-petam os seus armazéns.

Novas disposições porem foram adop-tadas de moda a utilizar todas as ga-lerias e poderem os compradores exauri-nai* mais detidamente os variadissimosartiaros em liquidação, e aquilatar amodicidade relativa dos preços fixados.

nela santa coragem com qne destes ásjsstís patrícias

de animação, tr

*¦>•*

SÍo«se_-~_o_' _»_!--© de Camp...— Checou hontem de Pernambuco oRevm. monsenhor Pinto de Campos.p**elado doméstico üe Sua Santidade,chmutado á assembléa geral legisla-tiva, reeleito, o actualmente íazendeparte da lista tríplice de senador pelaprovincia de Pernambuco.

Como se sabe, foi monsenhor sus-penso de ordens recentemente, pelo' oo de Pernambuco D. frei vital.

;un eloqüente bradode animação, transfigura ndo-vos emMusa do Progresso, nesta quadra emque., pela mulher, principalmente _pelamulher, o demônio do obscurantismopretende avassallar a sociedade brazi-leira. tt .

Que o Sup.*. Arch.*. do Univ.*. cu-brá de bênçãos o vosso consórcio e queum dia sejaes, qual uma Cometia bra-zileira, mãi de numeroso raça de Grac-chos da liberdade moderna, eis o quede coração vos deseja a maçonariapernambucana.

Recife. 23 de Novembro de 18/6.Está aberto o exemplo, e ha de ser

seguido com o fervor que os obscuran-tistas talvez não pensem

iida uma v

B?a___©s» caçada.—No dia 16 deNovembro foi morto na serra da Prei-tuba. perto da freguezia de Carrancas,um tigre negro de tamanho poucovulgar, pois que media 13 palmos decomprimento, o qual havia temposfazia grande estrago nas fazendas decriar da visinhanca. A monteria foidirigida pelo intrépido septuagenáriomajor José Francisco Diniz Junqueira,cabendo ao animoso Sr. Francisco Pe-reira de Noronha a gloria de dar ogolpe mortal no monstro.

Pesava 6 arrobas este animal.

Sr. bipor haver celebrado o casamento de-sul m&con, com preterição (conje-ctura nossa) de algumas tormalioauc.srecesano ..

povo do Recrie, vendo nesse actodo Sr. bispo mais uma prova,da suaimperterrita

R

ÍJ

tura nossaj ao _i^u_i.a i....»^-.^eputadtvs essenciaes pelo mesmo dio-esano de Pernambuco. ^

O .'r hÍRTlO .intolerância, e espirito

:li montano, tez, segundo nos infor-mam, uma verdadeira ovação ao l_xm.monsenhor, na occasião de seu embar-qne para esta corte. '!.....

.•Ao povo, porém (assim uol-o relataum cavalheiro sisudo), dizia mouse-nhor, ao partir « que perdoassem acbispo, assim como elle monsenhor ja ohavia perdoado. »

Com referencia a estes aconteci men-tos e á partida de monsenhor Pinto deCampos, achamos nas folhas locaes assefiruihtes noticias : -

? Suspensão. - Com. a ex mlormatacmisr.ientia, o nosso joven prelado sus-

péndcuhontemd^todasassnasoraens,p nor espacò de dous mezes, a monse-rjhor .Toàquim Pinto de Campos, pre-lado doméstico de Sua SantidaoT.

Festa st© Cr5as*eSr©.—Esteve poucoconcorrida a festa da Imperial Ordemdo G-Uzeiro que se solemnisou hontemna capella imperial.

I"*_aí.»a£©a_-*© ]pr_i.*>âic©.—No dia _.•do corrente cortaram-se neste estabe-lecimento, para o consumo, 238 rez«s,que foram vendidas aos preços de 240a 4*.0 réis o kilo.

«Segundo o aizer ue uns,deu causaeste castigo ter monsenhor Pinto de

-'s o casamento aca-Campos dito, apótholico do Sr. commendador JoaquimLopes Machado, que elle mesmo ceiebrara na noite anterior, estarem oiedãioires perfeitamente casados; ou-tros, porém, .sustentam que a suspen-são teve por fim prejudicar a monse--nhor Pinto de Campos na escolha desenador, indispondo-o no espirito ex-tr.aórdinariamente religioso de b. A. i.a Rearente.• « Seja como fôr, o facto causou sen-sacãoenps parece que, desde muito,np'espirito angélico do querido pastor ha-via íanas de dari uma cajadada emovelha de. tanta "importância, mesmo

parí-.exemplo das outras. » (lornal doReConsorcio.—1ev& lugar ante-hontem

Coube ainda orna vez a Pernambucolevantai* um protesto eloqüente emnome da liberdade de, consciência, es-magando com o espirito da civilisaçãomoderna as a na. chronicas pretençõesda theocracia."_ semente não foi lançada na pedra,o terreno acolheu-a; mais tarde ha degerminar efruetificar... (A Província.)

«Quem deve a Deus paga ao. . .. bispo.— A noticia que demos hontem deter sido suspenso o Revm. monsenhorPinto de Caninos foi verificada.

Effectivamente Monsenhor JoaquimPinto de Campos, prelado domésticode S. Santidade, autor de innumerasobras da mais pura ortoxia : defensoracerrimo do matrimônio catholico, uni-Co, quanto a elle, válido e_ real; oprorligado. do casamento civil, queé, segundo sua opinião, um concubi-nato legalisade ; monsenhor Pinto deCampos o guarda vigilante de todas¦ ' roso

tevede

?io IX «"donde só mana os dulçores daverdade, elogios sem conta, phrasesdo maior apreço; monsenhor Pinto deCampos, que

"único levantou-se noBrazil para crusar o ferro em lealcom-bate com Carlos Kornis, o sábio júris-consulto hungaro,embora sahisse bati-do por elle, e que também, primeiro queninguém, sahio em defeza da veraci-dade das biblias, ainda que, aindaoutra vez, voltasse para o quartel desua residência desarmado e ferido:—Monsenhor Pinto de Compôs foi sus-penso, com a mesma sans façon com

que o tem sido padres da estofa dosEstima - -

E' duro. é cruel, é contra todas asregras do bom senso e das' conve-nieneiàs! . ,

Elle, já desde muito, deveria esperaresta má sorte. Sua gloria é grandepara que não despertasse ciúme nos

SSstírafla sBe fier-f® 13. tt»edls*o II.—Pela directoria dessa estrada foi-noscominunicado o seguinte:

« Em conseqüência de_ uma chuvatorrencial que durou quasi toda a noitede hontem ficou interrompido o trafegopeito das estações de Vassouras e De-sen gan o. Estão, porém, tomadas todasas providencias para se restabelecer otransito com a máxima rapidez.

« O Rio das Mortes cresceu durantea noite de uma maneira descommunal,causando também estragos na es-.radaque vai da estação do Desengano acidade de Vassouras. »

as prerogativas da igreja : o v_uouprelado que por mais de uma vez., rii-n. ríp mivir daauella « bocca

sycophantas da reacção

Bi!

23, na capella do Gymnasio Provincial, . ccupa uma posição eminente eo consórcio do Sr. commendador Joa-1 ' - - . ..-..,-*., ^„,.,., «.,-.,

!.

quim Lopes Machado com a Exm. Sra.D. Constança Perpedigna da S. San-tiago,filha cio Sr. dezembargadòr Lou-renco da Silva Santiago.

pé-tem-eudo o Sr. commendador Lo-'pes Machado á maçonaria, na qual

occupa,além do mais alto gráo, o cargoimportante de delegado do. OrienteUnido do Brazil, repellio com indigna--cão e desprezo a imposição de umaabjuracão forcada que delle exigia a

MonsenhorPinto de Campos tem talento incon-testavel, illustração pouco usual entreseus con.rades brazüeiros, fama, é pos-sivel que superior ao _eu meiato real,mas não de todo immerecida; na po

bem fí-anha —tem muita gloria paraque não creasse invejosos-, principal-mente entre os amigos de seu dioce-sano, que só tem — coragem, energiae'Pag-mttrd_,"

porém pagou sempretanta superioridade- .^ ^m

©aelH© sa.gs-eaío.—Na typogra-phia Nacional de Buenos-Ayres houveum duello entre o commandante deinfantaria de linha Mar-ellino Freiree o sargento chefe Eliseu Azevedo.

Bateram-se á espada, e o duello, quedevia ser de morte, durou apenas dousminutos e cincoenta segundos.

Ambos os adversários ficaram seria-mente feridos, sendo, porém, vencido ode nome Azevedo.

EBeaçã© «I© Amazonas. — Umamigo que a 25 do próximo passadomez se achava á bordo do Pará, fun-deado no porto do Recife, nos commu-nica o seguinte : , P ^ ,- ¦ ,

« O presidente e chefe de policia doAmazonas foram derrotados.

Votaram 101 eleitores, tendo a cir-cumscripcão eleitoral 138.

Em do us collegios não houve elei-ção : Teffé com 16, eleitores e Barcel-los com 14. ." Sete cidadãos foram votados.

São deputados :D r. Moreira... 70 votosDr. Peixoto... 63 »

A opposiçao continua a ser perse-guida. »

Ra-pâ-icz te_egrap_6ica. -- Foi-nos hontem apresentado um telegram-ma que, tendo sido passado ante-hon-tem às 3 horas e 18 minutos da Barrado Pirahy para es.ta Corte,' só aqui foirecebido ás 9 horas e 15 minutos danoite, gastando-se na transmissão seishoras!

O mais interessante é que a pessoaque passou o telegramma, chegou treshoras antes e já àchavá-se cora a pest*soa a quem era destinado, quando áp--pareceu o rápido telegramma!

__a Saison. — A casa Lombaertsacaba de receber o numero deste im-

como Htí^lwi ¦£&' SSE Í íorinte jornal de modaa, corresjon.

serão augmen^ãdos.^ . augmentados... I dentecomo se cada um de seus dias aevam; findo,

á 1* quinzena do mez próximo

& Es-adi© e a Igreja

Monsenhor Pinto de Campos acabade ser suspenso de suas ordens ex in-

formata conscimtia, por tempo definidoou indefinido, com razão ou sem ella.

Tal é, por emquanto, o estado destenegocio. Os despachos telegraphicoslimitam-se a consignar o facto.

Não lhe apontam causas nem rela-tam circumstancias.

Toda a discussão é, portanto, impor-tuna e inopportuna, posto nos sur-

prenda dolorosamente tamanha seve-ridade. contra sacerdote tão illustrado,respeitável e cheio de serviços á Igrejae ao Estado, por vezes honrado pelaSanta Sé com distinetas marcas deapreço, e, não ha muito, recompensa-do de suas fadigas de publicista catho-lico, que melhor nao conta o Brazil,com um rasgo de consideração por

parte do Santo Padre como outro bra-

zileiro não ob tivera ainda.Monsenhor Pinto de Campos não é de

hoje que se faz notável pelo fervor com

que zela a doutrina da Igreja.O Espirito-Santo guardava ainda nas

faxas collegiaes de S. Sulpicio o joveneducando que trazia predestinado paraconsolar a Sé de Olinda de sua longaviuvez, e já o conego Pinto de Campos,em um tempo em que não estavamem moda as disputas religiosas, escre-yia uma serie de eruditos folhetos,nos quaes, desde a inquisição até o es-caimbe das indulgências, não houve

ponto de controvérsia levantada pelogeneral Abreu e Lima que ficasse porser defendido, sem as susceptibilida-des da mais exigente orthodoxia.

Dahi e do igual esforço com que sebateu no. parlamento contra o casa-mento civil adveio a monsenhor a

prelazia domestica de Sua Santidade,e sabe todo o Brazil como ^o.npsspamigo se ha desempenhado do prela-ti cio encargo.

No mais aceeso *da questão reli-

giosa publicou elle nas columnasdo Globo, com a devidaTresalva desteestimavel collega, a melhor defesa doSyllabus que se conhece era nossa lin-gua, e, força é confessal-o, tão suave-mente attractiva que conciliou symna-thias á sua causa, até então só áspera-mente defendida pela imprensa ultra-montaiia. '-¦-..

Ainda depois monsenhor Pinto deCampos publicou a Missão de Christo^livrinho que sobrescriptou para me*-ninos, mas que a; nossa e a imprensa

portugueza julgaram digno de gran-des elogios, por substanciar ; em pri-morosa syhthesè o que fôrá preciso re^-

colher em numerosos, volumes, e porfazel-o'na mais pura linguagem e coma mais discreta escolha.

Monsenhor Pinto de Campos acabavaaliás de ser eleito representante tem-

porario da nação è indicado â coroa e 3

Seja como fôr, não tem o goyernoimperial que vêr com tal suspensão,nem por ella é responsável; pois hajaou não haja o bispo procedido conve-nientemeute, usou de um direito quelhe reconhece a nossa legislação, qualo consagrou desde 1573 o concilio deTrento.

Das suspensões ex informata conscien-tia não cabe recurso á coroa, e nemfoi obra do gabinete de 25 de Junho,nem de algum emperrado conservadoro decreto de 1857 que assimpreceituou,mas'do Sr. Nabuco de Araújo, espiritoliberal e progressista, que ainda em1869 defendeu seu acto no senado comcostumada proficiência.

O que queria o Sr. Saldanha Ma-rinho que fizesse ou faça o governo ?

Ainda quando se prove que o bisponão se tenha bavido com a necessáriadiscrição, ou mesmo que tenha errado,hypotheses que, em tempo hábil, nãoduvidaremos discutir por nossa pro-pria conta, o governo não tem compe-tencia para reparar o aggravo, comonao a tem para reparar muitos outros.

Dir-se-ha que o meio é a revogaçãodo decreto ?

Mas pôde o governo fazel-o, princi-palmente depois que a matéria foiobjecto, em 1869, de uma decisão do

parlamento ?Colloque o Sr. Saldanha a questão

nos seus devidos termos, nos termosacceitaveis em uma discussão regular,e, embora prorligando com toda a vi-vacidade o abuso do poder que o bispode Olinda haja commettido, não encon-trará plausivel fundamento com queaceuse o gabinete de 25 de Junho, que,de caminho seja dito, se preza o apoio

dé monsenhor Pinto de Campos, não

pôde julgar-se desairadonem offendidoem sua dignidade pelo acto do Sr.D. Vital.

O gabinete de 25 de Junho compre-hende muito o papel de um verdadeiro

governo da sociedade para confundira causa publica com a de um amigo,embora distincto. Sua politica na

'. N^rincipa;. q^stão religiosa é hoje a mesma que

-¦- -• a de hontem. Elle sabe respeitaraIgreja.a liberdade e independência ne-

cessarias a uma sociedade perfeita,como ella é, sem lhe sacrificar todavia

a minima parcella da soberania civil.

Se a soberania temporal pôde jul-

gar-se offendida pela suspensão das

ordens de um sacerdote a transacção

vem de longa data. Ainda no dominiodo gabinete de 7 de Março, que certo

não incorreu na pecha dé ultramonta-uo, o respeitável deão Dr. Faria foi

suspenso de suas ordens por tempo in-

definido, sem que esse gabinete jul-

gasse opportuna ou efficaz a revoga-

cãô do decreto de 1857.factos e

João XXII, que era capaz dé acceital-acom quaesquer condições; e assim fa-zendo os eleitores, por despeito, Jacquesadoptou o nome Benedicto XII. Emrecompensa disto, o primeiro acto donovo pontífice, foi áugmentar o ven-cimento dos Cardeaes.

Elevou 5 prelados francezes a car-deaes, afim de que nos futuros concla-ves houvesse maioria de membros destanação; e com isso cresceu muito o des-gosto que já havia na Itália contra osPapas de Avinhão. A cidade de Bolonharecusou reconhecer a autoridade dosnovos cardeaes, mas, tendo Benedictoameaçado de extinguir a Universidadeque dava explendor e fama a essa ci-dade, os bolonheses submetteram-se ávontade do Papa.

Governou cerca de sete annos emeio.

204. Clemente VI (1342—1352) PedroRoger, arcebispo de Rouen, 4.° papa deAvinhão.

Sentando-se na cadeira de S. Pedrg,mandou procurar um padre que, annosantes, lhe predissera, que governaria aigreja de Roma; e o elevou a arcebisoo.de Arfes. ..-

Os italianos mandaram-lhe uma em-baixada pedindo-lhe que fosse paraRoma, antiga sede da Igreja catholica;mas Clemente recusou-se, allegandomotivos futeis ; e pouco depois com-prou grande parte da cidade de Avi-nhão, para ahi assentar definitiva-mente a cadeira de S. Pedro, que, nasua Opinião, tanto se podia dizer que es-teve em Roma como em Avinhão.

Publicou uma promoção de 23 car-deaes, dos quaes 20 francezes e destesmuitos pertencentes á sua familia ;um delles, seu sobrinho Pedro Roger,f d também infallivel com o nome deGregorio II e tinha apenas 17 annosquando seu tio (ou pai, seg*undo outraversão) o elevou ao cardihalato.

Amig*o do luxe, este pontífice espan-tou o mundo com a magnificência eprodigalidade que reinava em seus pa-lacios, séquitos e banquetes, nos quaesprocurava offuscar os mais ostentospssoberanos. E como eram espantosos osgastos que fazia, Clemente recordan-do-se que Bonifácio VIII enchera seuscofres por occasião do jubileo plenário

Appellações commcrciaes.—N. 1,042.—Cantagalllo. —Appellante JoaquimJosé Soares. Anpellantes Santos Oa-macho & C—Desprezaram os embar-gos, contra o voto.do Sr. Manam.

N. 1,078.—Corte.—Appellantes JoséFerreira Campos e sua mulher. Appel-lada a directoria do Banco Rural eHypothecario. — Confirmaram a sen-tencá appellada.

N: 1,080.-— Côrte.V Appellante acompanhia de seguros marítimos e ter-restres Previdente. Appellado JoaquimPinto de Amorim.— Confirmaram asentença appellada com a rectificaçãoe modificação, que serão declarada,no accordão.

N. 1,155.—Côrte.—Appellante A-q-gusto Falconet. Appellados Berr & C.— Confirmaram a sentença.,,

N. 1.165.— Corte. — Appellante acompanhia de seguros Fidelidade. Ap-pellado Francisco Xavier da Silva.—Confirmaram a sentença, contra o votodo Sr. Azevedo.

DISTRIBUIÇÕES

Appellacções crimes. — N. 353.—Corte.—Escrivão Caetano dos Santos. Appel-lántes Francisco Albino da Costa. Ap-pellado Francisco Ribeiro Guimarães.—A.0 Sr. Andrade Pinto.\ Jíi .421.—Magé. — Escrivão C. dosSantos.- Apnellante o juizo. Appella-dos Manoel"Fernandes da Silva Vallà-dares e outros.—Ao Si*. Almeida.

N. 423. — Côrte. — Escrivão AssisAraújo. Appellante André Nunes Ro-drigues. Appellada a justiça.—Ao Sr.Aquino e Castro.

N.293.—Nictheroy.—-Escrivão Bran-dão. Appellantes Mareei Oxaly e suamulher." Appellados Luiz Antônio Cor-deiro e seu

"filho.—AO Sr. Xavier de

Brito.N. 424.—Côrte.— Escrivão Brandão.

Appellante Antônio de Oliveira Braga.Appellado José Joaquim Dias Ferreira.—Ao Sr. Baptista Lisboa.

N. 426. — Côrte. — Escrivão AssisAraújo. Appellante a justiça. Appella-do João Cavalleiro da Terra Ávila.—Ao Sr. Gonçalves Campos.

Appellações eiveis. —N. 1,304. — SantaMaria Mag*dalena. — Escrivão C. dosSantos. Appellantes José Maria PiresCarreira e sua mulher. Appellados Ri-

Libello. — k. Francisco José de Oli-veira Brito.—Julgados os autores ca-recedores de acção.

ESCRIVÃO O SR. FBANÇA LEITE

Inventários.—F. Hermogenes PereiraRosa.—Expeca-se novo mandado.

F. José dé* Oliveira Martins.— Jul-gada a partilha.

F. Geraldo Coelho da Silva.—Vistaao Dr. curador geral.

F. Luiza Isabel da Silva Nazareth.—Julgada a partilha. .

F. Joaquim José Rodrigues Vieira-—- Não são procedentes as allegações,de fi. 79. _

F. Pedro Antonio Rodrigues.—*-. Pro-ceda-se á partilha. ^

F. Turibio Eleuterio de Mattos.—Sobi-e as declarações digam os inte-ressados. . ,.i„ . ,.;;, ...... >,-•-¦.•--;'T

F Anna Joaquina da Conceição E*-teves.—Indeferida a petição de fl-6o.

F. Antonio Pereira Leite Guimarães.— Proceda-se á sobre-pártiiha.

Termo de obrigação.—Responsável An-tonio José de Magalhães. — Na fórma.do officio do Dr. curador geral.

Justificação de divida. — J. Maria daConceicãoCorrêa Lima. —Julgada pro-cedenté a justificação e provada a di-vida.

do anno 1300, reduzio o prazo de 100 earaõ antonio da Silva Freire e outros

5BZ!EE2!r7cr*E-a

Aguarde o Sr. Saldanha os

reconhecerá que o gabinete de 25 de

Junho vela attento pelos destinos do

paiz, sem esquecer um só dos proble*mas que entendem.com seu bem-estar

e desenvolvimento.O que o governo não pôde fazer é

dar satisfação a paixões exageradas,

que, em vez de buscarem a solução

das difficuldades onde ella se pôdeachar, só nos meios radicalmente ex-

tremos julgam poder encontrar reme-

dio aos males que encarecem.O Sr. Saldanha Marinho não pôde

pretender que regras e estylos univer-

salmente seguidos pela administraçãosejam invertidos d<- um momento paraoutro só para satisfazer sua impaci-

encia.Se é dever dos governos do systema

representativo explicarem seus actosna imprensa, defenderem-se, concor-rerem mesmo para formar e dirigir aopinião no sentido de suas idéas, ellesnão são obrigados a responder cada dia

a um verdadeiro questionário sobre sua

politica, de maneira a annunciarem o

que pensam em cada ordem de ques-toes, que doutrina applicariam em tal

ou tal emergência, como se tirariam

deste ou daquelle embaraço, o que in-

tentam, finalmente, fazer em cada um

dos ramos da administração.Ainda perante o parlamento este

dever dos governos é amparado porsensatas limitações que o tornam exe-

quivél sem prejuízo do andamento dos

negócios, e tanta é a cautela com queOs bons estylos parlamentares resguar-

dam a acçao do governo, para lhe não

tolherem a necessária liberdade, que o

sagrado' direito das interpeliações está

intei-á-Q^11*6 subordinado ao prudentearbítrio ministerial.

Ás relações do governo com a im-

prensa não podem ser mais francas eexplicitas do que para com o parla-mè-itQi,

Ot Sr- Saldanha Marinho nao pôdedesejar mais do que a affirmação que

por -vqzes lhe temos feito sobre a poli-

tica do governo. Accrescentaremos,todavia, que .gabinete de 25-de Ju-

nho.n^° placitou bullas nem placitaráuhiásóqué^ entendendo com direitos

políticos ou civis, nao se conformem eeaajhinem com os princípios constitu-cionáès e suas legitimas derivações.

Está S. Ex. satisfeito f

para 50 annos; por esse meio ganhousomma avultadissima, visto que, quemnão podia ir visitar as duas basílicasde S. Pedro e de S. João, conseguia aremissão dos peccados mediante umacontribuição pecuniária. Calculou-seque, em õs 4 mezes do Natal á Páscoado anno 1350 cerca de 1,200.000 pere-grinos entraram em Roma para gozardesse beneficio, deixando a compe-tente esmola (pois não bastava a sim-pies visita), e talvez -outras tantas dis-pensas se expediram, para devotos queas mandaram comprar.

Desejando ser favorável aos cardeaes,publicou uma bulla permettindo-lhes,durante o conclave, o uso da ca.ne,ovos, fructqs, peixes etc, durante otempo em que, por leis anteriores, seexigia rig*oroso jejum para facilitar adescida do Espirito-Santo sobre os elei-tores dos Papas.

O jesuita Novaes, acerrimo defensordos Pontífices Romanos, diz a respeitode Clemente VI. « Elle era magnífico eesplendido em todas as suas acções ;em dez annos e sete mezes de seu go-verno, despendeu mais de cem mil fio-rins com os pobres; e muito maior quan-tia com os seus parentes, aos quaes muitoamou.

E' impossivel que o coração do leitornão se enterneça com tão tocanteelogio !

205. Innocencio VI ( 1352—1362 ).—Estevão Aubert, bispo de Cíermont, 5opapa de Avinhão.

Sendo eleito pontífice, dispensou acavalgata solemne, no que seus ante-cessores despendiam milhões ; proinul-gou leis cuntra o excessivo luxo doclero, e ordenou que os bispos residis-sem nas suas dioceses, o que não erapraticado.

Elevou ao cardinalato seus dous so-brinhos Alduino Aubert e Pedro de.Monture,não deixando no esquecimen-to os outros parentes, aos quaes tambémmuito amou.

Protector das lettras, concedeu favo-res ás universidades de Toulouse e deBolonha; deii consideração aos profes-sores e aos sábios ; e, por seu espiritoconciliador, procurou restabelecer apaz entre a França e a Iuglaterra; masseus bons officfos foram regeitadospor ambos os contendores, que poucoconfiavam no desinteresse dos mediadores de tiára. (Continua.)

—Ao Sr. Almeida.N. 1,332. — Côrte. — Escrivão Assis

Aranjo. Appellante Dr. Manoel Jacin-tho Nogueira da Gama. Appellada Hen-riqueta Maria de Santiago, por seucurador.—A.ovSr. Xavier de Brito.

N. 1,234. — Rezende —Escrivão C.dosSantos.—Appellante o curador geraldos orphãos, pelo menor José. Appel-lado Dr. Francisco Perry. — Ao Sr.Azevedo.

N, 1,319. — Corte.— Escrivão AssisAraújo.— Appellante a irmandade daSanià Casa da Misericórdia do Porto.Appellado o Dr. promotor fiscal.—AoSr. Baptista Lisboa.

N. 1,233. — Rezende — Escrivão C.dos Santos.—Appellante o Dr. curadorgeral dos orphãos, pelo menor José.Appellado Dr. Jorge ScarboranghBarusley.—Ao Sr. Magalhães Castro.

Passagens.—Ao Sr. Almeida 1,311 ;ao Sr. Baptista Lisboa 1,168; ao Sr.Gonçalves Campos 390, 287 e 1.141; aoSr. Tavares Bastos 1,241 e 1,107; ao Sr.Azevedo 1.056, 403 e l,035;ao Sr. PaivaTeixeira 1.289 ;' ao Sr. Mariani 1,179 ;ao Sr. Gouvêa 925, 917 e 1,259; ao Sr.Andrade Pinto 1,167 ; ao Sr. Xavierde Brito 1.171.

Causas com dia.—Appellações eiveis1,129, 838, 1,175, 1.148, 240. 1,171 ;appellação crime 287; appellaçõescommerciaes 748 e 1,154.

T_*_I-ta__a_ elo Co.aií*tiere_«

__gna_B___—______a. Eg_33 mC_E3 *-ulw**'JiTrTiff_ ***ffg'iMI«-l*l W _¦___'RIBUfMES

T_*_5-_i-_al ela SS.eBaçã© dia Corte

|í Ois inffalliTels de B.oma(Continuação)

¦: 203: BeneditoXII (1334—1342) lacquesFourniér, 3o Papa do Avinhão.—Erafilho de um padeiro e sobrinho de Joaõ."XXII

qae o elevou a cardeal. ,^i.Tendo Õ conclave votado em João de

PRESIDENTE O SR. CONSELHEIRO TRAVAS-SOS, SECRETARIO O SR. DR.ESPOZEL

JULGAMENTOS

Aggravos de petição.—N. 454.—Côrte—Commercial. —Aggravantes Edmundoe Gustavo Meinick. Aggravada a com-panhia Macahé e Campos.—Negaramprovimento.

N. 452.—Côrte.— Commercial.—Ag-o-ravante Antonio Dias Brazil. Aggra-vada Victoria Borgé.—Negaram pro-vimento.

N. 450.—Côrte.— Commercial.—Ag-gravante Jacintho Faria Pacheco. Ag-gravado o juizo.—Não conheceram doa°*2*ravo por não ser caso delle.°Appellação

criminal.—N. 287.—Côrte.— Appellante Francisco José Fernan-des de Mendonça. Appellado Fran-cisco Monteiro de Carvalho e sua mu-lher.—Confirmaram a sentença.

Appellações eiveis.—N. 14,748.—Côrte.—Appellante Manoel Joaquim Ribeiro.Appellado David José Soares Felix.—Desnrezaram os embargos.

N. 1,028. —Côrte. —Appellante Se-raphim Pereira da Cruz. AppelladoCândido Augusto do Amaral.—Despre-zaram os embargos.

N. 852.—Côrte.—Appellante José Pe-reira dos Santo.--.. Appellado José Pe-reira Cabral.—Idem.**-[. 672.—Côrte.—Appellante MilitãoJosé da Rocha. Appellada D. BrasíliaAmerica Pacheco da Rocha.—Despre-zaram os embargos.

N. 977.—Parahyba do Sul.—Appel-lante Luiz Antonio da Silva Braga. Ap-pellado Domingos José de Barros.—Desprezaram*: os embargos, contra ovoto do Sr. Mariani.

jyr. 992. Corte. — Appellante JoãoJosé' Villas-Boas. Appellados Antonioda Costa Miranda e sua mulher.—Des-prezaram os embargos, contra o votodo Sr. Mariani. .

N. 946.—Rezende.—Appellantes Bar-bosa &• Costa Júnior. Appellado JoãoBaptista Freire. Receberam os embar-gos para, reTormando o accordão em-bargado, restaurar a sentença appel-

N. 1.095. - Corte.—Appellado ManoelJ Lopes. Appellada Joanna da CuahaBasson Lopes.A—Não se vencendo apreliminar dá incompetência do juízo,contra o voto do Sr. Aquino e Castro,reformaram a sentença appellada parajulgar provada a âcção, contra C votodo Sr. Norberto. ¦

"¦:' ¦:N. 14,723.—Diamantina.—Appellan-

tes Franeiscôyjosé, Fróes, hoje seusherdeiros habilitados. Appellados JoséRaymundo è outros, por seu curador.

Negando provimento ao aggravo nóauto do processo á fl. 246 confirmarama sentença appellada.• NI _í_4Í.—^ Vassouras.—Appellanteo juizo. Appellada. D. Maria Laurianade Jesus -ferrei^ —Tornando conheci-

PRESIDENTE O SR. CONSELHEIRO CASTROMíiríEZES, SECRETARIO O SR. DEPUTADOFERNANDES PINHEIRO.

Requerimentos.— De Antonio ?»IanoelAirosa, Antonio José Alves e Manoel.Ernesto da Conceição, pedindo para se-rem admittidos á matricula dos com-merciantes.—Deferidos.

De Antonio Teixeira da Costa e Sou-za para uma annotação na sua cartade commerciante matriculado, de serhoje cidadão brazileiro naturalisado.

De João Bernardino Gomes & C,para o registro de seu contrato de so-eiedade em commandita. — Deferidos.

De Quirino Gornes & C, para que sedeclare no registro de seu contrato quepor fallecimento do sócio commandita-rio Luiz Antonio da Silva Guimarãesfora este substituído por sua viuva, fi-lhos e genros. — Deferido.

De Siqueira Dias. Irmãos, para novostermos em seus livros commerciaes.

De Henrique de Magalhães & C.,paraque se registre a marca de sua merca-doria. — Deferidos.' Bacharel Evaristo Xavier da Veiga,Arlindo Carneiro da Silva Braga. Carlosda Costa Nova, Amaro de SiqueiraPinto. Ernesto Philigret, João DelfinoPereira, Francisco Pinto de Lima, Ma-noel Fortunato Cardoso Mach-fdo, Hen-rique José Lisboa, Vicente CordeiroMendes, capitão de fragata HenriqueAntonio Baptista, capitão de mar eguerra José Carneiro de Amorim Be-zerra, José Antonio Guimarães de Le-mos e Bazilio Alvares de Miranda Va-rejão,para serem nomeados avaliadorescommerciaes.—Foram todos os reque-ri mentos com vista ao Sr. conselheirofiscal. /

Prlaiaelpa vara «Ie ausentesO MESMO JUIZ, ESCRIVÃO O SR. RABELLO

Habilitações. — H. Antonio Soares deCastro. — Deferida a cota.

H. Thereza Luiza Josepha. — Emprova, citadas as partes.

Arrecadações. — Fallecido José CorrêaVianna. — Ao contador.

Ausente Antonio Balsa. —Julgada aconta por sentença.

Segui-íSa -vara caveiJUIZ O SR. DR. GOMES NOGUEIRA, ES-

CRIVÃO O SR. ALBUQUERQUE.

Acções summarias.— A. Euzebio Pe-reira de Oliveira, cessionário procu-rador em causa própria de Mme.Luiza Benthman. R. Lina Binden.—Vista ás partes.

A. Antonio Joaquim Pacheco. R.Dr. Luiz da Silva Brandão.— Deferidaa petição de fl. 18, não tem lugar orequerido constante da contra fé deA* 19-

A. Antônio Miachu. R. Mme. Cam-porin.—Condemnada a ré.

AA. Rabello & CR. José Netto Fraga.—Condemnado o réo.

A. João Baptista Giorelli. RR. Portu-gal & Martins.--Julgada procedente aaccão. condemnados os réos.

Acção de despejo.—A. José Joaquim deMiranda, por seu curador. R. Donim- -

gos José Gomes Ribeiro.—Regeitada aappellação por caber o valor da causana alçada deste juizo.

Embargos de obra nova.—AA. Guilher-me Francisco Jones e Maria MaxwellRudfre. R. Antonio José da Silva. Re-cebiaos os artigos de fl. 69.

DESPACHOS DO JUIZ SUBSTITUTO¦ Notificaç ão. N.An na Soares de Araújo,

por seu procurador. N. Francisco Cor-rêa Diniz.—Deferida a petição á vistados autos. .

Execução. E. João Júlio da Silva. E.Maria Amalia do Amaral FigueiredoRocha.—Indeferida a petição do exe-quente para proseguir-se na fórmada lei.

ESCRIVÃO O SR. SILVA JÚNIOR

Libello. AA. Antonio José BaptistaFerreira & C. R.o tenente coronel Joa-quim Ovidio Saraiva de Carvalho.—Re-cebida a contrariedade, prosiga-se.

Embargos.—Entre as mesmas partes.—Vista âs partes.

Acção de liberdade.—A. Delfina. preta,por seu curador o solicitador João daCosta Nova. R. Manoel Barbosa Gomesde Oliveira.— Deferida a petição docurador, fica nomeado depositário An-tonio Augusto Fortes de BustamanteSá.

Accão de desapropriação.—A. a íazennanacional.RR.Dr.Antonio Gomes Guerrade Aguiar, sua mulher e outros.—Recebida a contestação, prosiga-se.

Execução de sentença. — ExequenteAnna do Carmo Barreto. Executada aSociedade Portugueza de Beneficência.— Homologados os laudos.

DESPACHOS DO JUIZ SUBSTITUTO

Acções de liberdo.de. — A. Adriana,por seu curador o Dr. F. Benevides.R. Elisa de Siqueira Beltrão. —No-meado curador o Dr. Figueira de Mello.

A. Isabel, crioula, por seu cu-rador o Dr. José Soares da Silva.—.Subam á conclusão do Dr. juiz de di-reito. /..-.,*,tw,v_p ".-ks*.»-**-.;*?rvm:a' -_ z OT*4_*_-_s__*_a

ESTATÍSTICAS.anta Casa.dá MiseP-cordãa.—

O movimento deste estabelecimento eenfermarias annexâs foi no dia 29 o se-guinte :

Pu*-meira vara e3e orjjB-aãosJUIZ O SR. CONSELHEIRO PARANAGUÁ ,

ESCRIVÃO INTERINO O SR. RODRIGUESDA CUNHA

Inventários. — F. Dr. Pedro Bandeirade Gouvêa.—Julgada a conta e exone-rado o inventariante.

F. Cecília Luiza de Souza Santos.—Removido o inventariante e nomeadoJoão Daniel Duarte Cunha.

F. Leonidia Luiza de Jesus Monteiro.—Prestem os peritos juramento e pro-ceda-se á avaliação.

F. Bernardo Teixeira Borges. — Di-gam os interessados, e curador geralsobre a partilha.

FF. Antonio Hermogenes Cabral deMenezes e Luiza Umbelina Cabral deMenezes. — Declarado emancipado oherdeiro Luiz.

F. Jacintha Tavares.—Julgada a par-tilha. F. Francisco Caetano do Valle.—Proceda-s» á partilha. F. Luiz Fruc-tuoso de Brito Rangel. —Declaradomaior o co-herdeiro João Fructuoso. F.Dr. João Carlos de Caryalho.—Julgadapor sentença a partilha.

F. Rita Maria da Silveira.—Julgadaa sobre partilha. F. Francisco de PaulaPinheirór^Digam os interessados so-bre as. declarações. F. Antonio daSilva Pinto.—Julgada a conta de f. 60.

F. Manoel da Silva Oliveira.—No-meado inventariante José Fernandesda Silva.

F. Clemente José Ferreira Braga.—Prosiga-se nos termos do' officio doDr. curadoy geral.

F. Antonio Raymundo de Souza Ne-ves>— Concedida a autorisação pedida,couta Cláusula do officio dó Dr. cura-dôr^ígeral.

Precatória pára avaliação.—-S- Leopol-dina Amélia Sbares.—Louvem-se òsinteressados com out. o avaliador,vistohaver fallecido um dos nomeados.

Tutella.—J.Maria Leite-Ferreira Cár-neiro.—Vista ao Dr. curador geral.

Justificações/—-J. João Joaquim deBarros Lima. — Julgados j ustificadosos itens 1V30, 4o, 5° e 8Ò da petição ini-ciai. .: J. Valdivina dos Santos Martins Bas-tos.*—Com vista a justificar sobre aim-pugnação do Cônsul de Portugal. v

Livres Escrav. \NACIONAES ,-— s—^—- Total.

M. F. M. F.

Exiitia.n 455 172 49 29 - 705Entraram 12 4 17Sahiram 5 ' 11Falleceu 1Existem 461 16í; 51 30j 710

Livres Escrav.ESTRANGEIROS .—;——. .—. Total.

M. F. M. F..... %-*-¦- ; ¦ -¦¦ ¦ JXBBBC l—SC ¦ ; —-¦¦-' " r "

Exibüam 394 67 28 lí 595Entraram 21 2 1 "27Sahiram 17 .... 2 .... 19Falleceram 3Existem 398 69 27 11 500

Observações. — Moléstias dos falleci-dos : febre perniciosa 1, dysenteria 1,marasmo senil 1 e tubereulos pulmo-nares 1.

8PIED.TQR8AESCaãxa «Ie Soeeorros Ü. 8?edlro V

DIRECTORIA

Presidente, visconde de Arcozello.Secretario, Thomaz Alves de Carva-

lho Bastos.Thesoureiro, Francisco Peixoto Mo-

reira Guimarães.SUPPLENTES

Do presidente, Commendador Pom-peu da Cunha Leão. •

Do secretario, Constantino Joaquimde Azevedo Lemos.

Do theseureiro, Domingos de CastroPeixoto.

CONSELHO

Conselheiro Dr. Adolpho ManoelVictorio da Costa.

Joaquim da Silva Leitão.Commendador João José Alves Costa.Commendador Leonardo Caetano de

Araújo.Visconde de S. Ghristovão.José Ferreira.de Araújo. :José Joaquim Teixeira:José Machado Mendes.José Marcellino da Róchá Cabral.José Gonçalves Pereira.Antônio Pereira•.Baptista. •' t í--Ignacio Ferreira de Carvalho-.João Antonio Rodrigues Dantas.José Joaquim Godinho. '.* iCommendador Cândido Cardoso Cal-

lado.Manoel Duarte Silva.Joaquim Ferreira Lopes Sobrinho.Manoel José Vie.ra Pinto.José Maria da Silva Guimarães.Mahoéi dos Santos Raposo.Ignacio Ferreira Nunes.H. da Silva Souza Liberal.P. A- Rodrigues Loureiro.André1 Gonçalves de Oliveira.

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^S§p-V • :-

lili;JT:T{WÈÈÈÈÊÉÈ-mW* ¦¦ ' jtí/T'

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iKSfê •*¦V, •; S» 50,•.,-_ -.'.'- §111.,-,

Page 3: **i-**í .!çs - Orarão dos interesses da Ooihmeroio, (fe ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00327.pdfSatotoado 2 de Dezembro da ±St CONDIÇÕES da assignatura C0RTS B HICTHEBOY

'!.> *t3rJlôb-3%- Lio de ianeWSabbadò. 2 de Dezembro da xB? sã- "'yy*&-~-

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• aEstrada' «ie ferro D. Pedro' 31

itau_AM> *•*! »-1--

M« Sr. Redactor.—Nà parte com-mercial de su*-*. folha de hoje diz-se queesta directo.ria determinara qúe o caférecebido "na estação central seja dalliretirado, den'tro de* 24 hòras.ficándo su-jeito ã armazenagem quando assimnao acòncteça.'*< E' inexato.

« Estou, é verdade, autorisado a re-duzir o prazo de estadia, livre, .de que.gozam nos armazéns. desta corte àsmercadorias vindas do interior, quan-do tal reducção se torne necessáriapara evitar accumulação ,de 'cargas,que embaraçam o recebimento de ou-j.ras, pois qúe, como é geralmente sà-bido, o espaço disponivel na estaçáo dacorte é tão acanhado, que se vai cadaédia tornando mais difficil o movimentode mercadorias alli.

i .'•« Mas antes de lançar mão desse .re-¦curso extremo, que espero nao seja ne-¦•cessario, estou empregando todos.os

meios a meu alcance, como sejam,•acerescimo nos armazen**?, augmento»de numero de ***vagons, etc, para faci1litar o transporte rápido das mercado-rias, que deve ser, me parece, o grandedesideratum da lavoura e do com-mercio.

-c Devo ainda dizttr que não com-prehendo como essa illustrada redac--ção acceitou aquella noxicia,cuja inex-actidão lhe era fácil verificar pela au-sencia de editaes que,* na fôrma do re

* acto acompanhado de efficaèès "provi- ] gação da citada lei, oecupar-se-ha só-1 nesta provinciajcom a única diflferencá1 "

Dor que foi ella;énten-ide ter sido um dos .títulos expedidociências, que o restitua ao goso de umdireito adquirido do qual fora violen-tamente espoliado.

.A questão, que o supplicante tem...ahonra de submetter á illustrada consi-deração de V. Ex. é de tanta mágnitu-de, entende com direitos tão sagradose princípios de moralidade administra-tiva de tão elevado alcance, que a so-luçâo què sobre a mesma fôr proferidanão importará tão somente a reparaçãode uma notória injustiça,- senão tam-bem a restauração de" um principiooflPendido, o triumpho da lei posterga-da, o restabelecimento, finalmente, docredito das instituiç-Oes peculiares dáprovincia, para que não vogue a cren-ça de que a legislatura e a administra-ção, creando, provendo e snpprimindo,logo depois de providos, officios de jus-tiça, e, em seguida, destituindo os ser-ventuarios, tenham por fim armar umlaço ácredulidade dos incautos preten-dentes para a percepção e usurpaçãode 'avultados direitos,* sem resultadobenéfico para o serventuário contri-búinte, o que poderia ser traduzido emuma espécie de estellionato adminis-trativo.. ¦>.. ..;*.

Guiado por transcendentes razões deutilidade publica, entre, as quaes avul-tavam a extensão teri*itórial do termojudiciário, a sua numerosa populaçãoe a multiplicidade de negócios afft-ctosà jurisdicção orphanolog*icà, a assem-bléa legislativa provincial, usando dafaculdade de legislar sobre a creação

mente do modo por quedida e applicada, adduzindo em sus- j pelo governo iniperiaí e outro pelo pre-tentação do'seu direito os argumentos | sidente dá provincia, ambos compe-seguintes: !tentes para conferir taes serventias,

1.° Antes dé tudo, é exposição exr j differença, porém, que hão destróe a

gulamento, deviam prevenir o publico de officios de ^ '

á maig. {;da adopçao da mencionada medida. officio de eflcr^,ao de orphãos no tem«. Diz-se também, na mesma parte-commercial, que a estrada apropria-se

indevidamente do café que cahe dos-saccos e se derrama nos \vag*ons e nosarmazéns.

« A este respeito cumpre-me de-cia rar que a estrada, fazendo recolherpelos seus empregados as sobras do¦café, não tem em vista senão salva-guardar o direito do reclamante, resti--.vuindo aquellas sobras em occasião'opportuna, uma vez provado o direito-ás mesmas. Deixando-se ao arbítriodos empreg*;*.dos das casas de commer-cio recolherem-as sobras que entendemprovirem dos lotes dos committentesdessas casas, era fácil acontecer queuns ficassem máisbem aquinhoados queos outros, porque os carros vêm carre-gados de cafés .pertencentes a diver-sos, e assim são feitas as descargasnos armazéns. Accrescentarei ainda-que a estrada tem pago muitas vezesfaltas, quando ás sobras que deviamservir para cobrir essas faltas tinhamsido retiradas por outros.

« Dando-lhe estas explicações, Sr.redactor. peço-lho acreditar que a di-rectoria da estrada de ferro D. Pedro II,fiscalisando como lhe cumpre os inte-resses do Estado, tem todo o empenhoe não poupa esforços para facilitar emelhorar o serviço publico, maxime oque è prestado ao commercio e á la,-voura, dos quaes a mesma estrada éintermediária.

« Subscrevo-me de V., etc.—F. P.Passos. »

( Do Jornal do Commercio. )

Blirias-CJeraes

JfVIZ DE FORA

Um acto de justiça praticado peloEx.ni. Sr. barão da Villa da Barra, mui-to digno presidente da provincia deMinas-Geraes, para o qual chama-se aattenção do publico.

RHPRESENTAÇÃO

Illm. e Exm. Sr.— Ignacio ErnestoNogueira da Gama, serventuário vita-liciu de um dos officios de escrivão deorphãos da termo da cidade de Juiz deFora. desta provincia de Minas Geraes.possuído da mais robusta convicção deque a administraço de V. Exc será pau-tada pelas mesmas norraa de rectidãoe independência de que V. Ex. temdado exhubêrantès provas uo exerci-cio das elevadas funeções electivas eadministrativas de que ha sido invés-tido pela justa confiança dos seus con-cidadãos e do governo imperial, vemperante V. Ex. representar contra ainiqua e absurda intelligencia quetanto pela vice-presidência da provin-cia, como pela autoridade judiciariado respectivo terma, fora dada a leiprovincial n. 1.643 de 10 de Setembrode 1870, e requerer a expedição de um

mphâos no termo

de Juiz de Fora, da comarca do Para-hybúna.

Por titulo de serventia vitalícia, ex-pedido pela presidência da provincia,em data de 25 de Janeiro de 1867, foraprimeiramente provido no referido offi-cio o cidadão Ernesto Velasco Nogueirada Gama, o qual, tendo pago de im-postos e direitos a quantia de 947*?S00,como se vê do documento junto, sobn. 1, o exercera desde o dia*5 de Feve-reirq do citado anno, em que do mesmoofficio tomara posse, até ao dia 25 deJulho de 1868, em que, em razão de re-nuncia motivada por enfermidade, tevede passal-o a seu suecessor.

Por outro titulo de serventia vitali-cia, igualmente expedido pela pre-sidencia da provincia, e datado de 20de Julho de 1868. foi o supplicante pro-vido no mencionado officio, tendo sa-tisfeito de direitos, emolumentoseselloa importância de 947$800, como constado documento n. 2.

Para o administrador conscienciosoe que por sua illustracão e indepen-dencia esteja, como V. Ex., collocadoem esphera superior ás dissidênciasque se agitam nas localidades, para oadministrador que tenha por program-ma de administração a pratica de actosde justiça e o respeito aos direitos in-dividuaes, pouco importará que os ti-tolos fossem expedidos por Paulo ouApollo ; foi o poder competente quemdecretou a creação do officio; foi :¦-autoridade administrativa e não a pes-soa quem o proveu.

Por acto da assembíéa provincial,porém, foi determinado que fossem

_ reunidos, para o fim de serem exer-| cidos por um só funccionario, além deoutros, os officios de orphãos do termode Juiz de Fora'citada lei provincialu. 1,643 de 10 de Setembro de 1870).

Se, conforme os preceitos da herme-neutica jurídica, pelo preâmbulo oupela exposição dos motivos de uma leipode-se chegar ao conhecimento dasua intenção, fácil seria ao supplicantedemonstrar que o interesse individual,e não a utilidade publica, dominara aconfecção da lei suppressiva do refe-rido officio, porque, como deve constardos respectivos annaes, o me-rnbro daassembíéa provincial que fundamen-tou o projecto da mesma lei limitou-se a um discurso encomiastico, noqual exaltou o prestigio do serventua-rio do officio, que anteriormente haviasido dividido, e agradeceu-lhe os ser-viços eleitoraes a elle prestados, tendoa lei sido votada sem mais discussão í

Se este asserto contém uma tristeverdade, que facilmente poderá serverificada, a que nivel de degradação,Exm. Sr.,parece terem descido as nossasinstituições, monumento de sabedoriados nossos maiores !

Qne elemento de d^prestigio paraáquelles a quem é confiada a guardae execução das leis ! Terrivel e perni-ciosa antithese! O interesse individualpredominando sobre os motivos deutilidade publica !

O supplicante, porém, prescindindode investigar os motivos puramentepessoaes que determinaram a promul-

7-.7rr-,xrJ^zTsa^?zs?^r;±'jz2z^2Z3SiaeiL2ezz&3K2

CôMMERCI*Rio. 1° de Dezembro do 1S7Õ.

Cota-eões officiaes

Mutaes.—Soberanos 98650.

O presidente J. P. deS. Meirelles.O secretario Alfredo de Barros.

\Xi\ Snora of*£àc3a3 dia fBoSsaVENDER AM-Í?*-'*:

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DIVERSAS COaVANHlAS

De assucar flzeiam-se hoje pequenas vendaspara o consumo local.

Fretaram-se : 1 navio para New-Orleans. cale,a £550 ei para Gaiveston, café- a £ 550, porinteiro ; 1 para Santos e Canal á ordem, café.-a55s.; 1 para Santos e Lisboa à ordem, café,a 55 s. ; 1 para Maceió e Liverpool. algodão a5/8 d. todos com 5 »/• de capa.

A pauta semanal da alfan ega e mesa de rendaspara a s.-mana de 4 a 9 do corrente é a teguinte:Cafó bom 522 réis. o kilo (subio 17 rs.)«escolha..... 2-so « ( 10 rs.)Assuc. branco '""W a (baixou 10 rs.)

« mascavo 2t>2 « ( 16 rs.)Secundo telegrammas recebidos hoje de Lon-

dres o cinco por cento brazileiro de 1875 tiravamcotados a 73 •[n.

As noticias lelativas ao esfé, também com datade hoje. são favoráveis, porquanto os preços emalguns mercados, ficavam muito firmes c comtendência para alta.

Cotava-se emAmsterdam o bom ordinário Javaa 52 c.

Em Londres o cafó Rio Canal bom a chegarralia70 s. 6d. a 72 e o mediano de Santos 70 a71 s.

Em Nova-York, em data de 29, havia firmezano mercado, que fechara firme de 17 a 17 Ij4 c.para cargas regulares de Santos.

O cambio sobre Londres ficara a 4§.4 c.

SfcerasSas fiscaes

Alfândega. Recebedoria* Mesa pro>.

271-.505SOS5 22:04SÍJ0ás'j 73:6S6Sl-.*2

104:9298537 15:5738%- 541gS3-3

pressa da lei geral de 11 de Outubro-de .1827: ,

«Art. 2.° Quevtodos os officiaes dejustiça sao conferidos por titulos deserventia vitalícia. ». ._

Sendo este o principio garantidpr davitaliciedade das serventias dos officiosde justiça, e estando consagrado em;lei geralque faz parte do nosso direitopublico, jamais pôde ser'nullificado,derrogado ou illudido pelos poderesprovinciaes: a elles, estão essencial-mente subordinados todos os provi-mentos de officios dè justiça, qualquerque seja o poder que os ténba creadoou provido: é aquella uma lei de orga-nisação judiciaria, cujas disposiçõesdominam em toda plenitude os casosde nomeações de escrivães e outroâofficiaes dejustiça.

2.° Se pelo art. 2Ó da lei n. 105 de12 de Maio do 1840, interpretativa doacto addicional, já estava expressa-mente definido que a faculdade decrear e supprimir empregos provin-ciaes só diz respeito ao numero dosmesmos empregos, sem alteração desua natureza e attribuições, quandoforem estabelecidos por leis geraesrelativas a objectos sobre os quaes nãopodem legislar as referidas assembléaspelo aviso circular do ministério dajustiça de 30 de Janeiro de 1857, fun-dadõ*sobre consulta da seeçüo de jus-tiça do.conselbo de Estado, foi aindadeclarado que as assembléas legisla-tivas provinciaes só podem supprimirofficios dejustiça numérica, e nao ab-solutamente, porque a suppressão ab-soluta importaria a suppressão das at-tnbuiçõss.

3.° Tendo o supplicante, para obtero titulo de serventia vitalícia, satis-feito á fazenda provincial a importan-cia lotada de 932#800 de direitos e emo-lumentos,. importância qoe a despeitoda suppressão do officio não llie forarestituida, e tendo exercido o mesmoofficio por espaço de mais de dousannos, é manifesto que em seu favormilita um direito adquirido.

4.° Segundo se evidencia dos titulosexpedidos tanto ao seu antecessorcomo ao supplicante, a serventia doofficio foi a ambos conferida vitalícia-mente, com a única condição de altera-ção ou divisão, mas nnncá de suppres-são do officio.

5.° A própria assembíéa provincialque funecionou no anno de 1868 nãodesconheceu o principio garantidor daserventia vitalícia do officio dejustic:*-.porque, pelo art. 2o da lei n. 1,645 de 13de Setembro de 1870, isto é, da mesmadata da já citada lei n. 1,643, tendodeterminado que ficassem' reunidos,para o fim de serem exercidos por um.só funccionario, os officios de tabel-liães do publico, judicial e notas dostermos de S. João Baptista, Grão-Mo-g*ol e Pouso Alegre, acerescentou acláusula seguinte: tendo, porém, effei-to esta disposição quando oceorrer

indblè do officio, nem o principio davitaliciedade.

Alguns espíritos obtusos e aindaeivados dos antigos ódios politicos ar-gumentam que tendo a provincia de

decisão da Presidência« Paiaéio da presidência 4a prqviii-

cia de Minas-Geraés> Ouro-Pretò, 10 de què |for qualquer motivo nãoNovembro de 1876. podido utiíísar-se do li 1 apro*

Para satis&dâo dos que desejam Companhia Transporte de Cai--." •'• y& ¦ , "-, -i -4-i ajas e EBasaseiis \viajar mais tarde, e recurso daquelleã ***** '

ACTO

ílata còinapanliia, tendo em vista re-I gulatfisár nesta corte o serviço dos car-tenham

podido utilísar-sé do ST. 1 aproveitarão [retos urbanos e suburbanos até hoje«OpresídentedaprovinciadeMinas- o M. 3, que na nossa opinião &0LI^^SS^ÊÊW^M

Geraes :«Considerando que Ignacio Ernesto

Nogueira da Gama foi provido na ser-ventia vitalícia de escrivão de orphãosdò ternio do Párahybutia, hoje Juiz deMinàs-Geraes leis especiaes sobre offi-1 póra, por titulo de 20 de

'julho deçiOijaé justiça, .por ellas e não pelas leis ! -[gg-*. .~~ "" "" '" ' ~" «Considerando

que a lei mineiran. 1,643 de 10 de Setembro de 1870,reduzindo a um os dous officios de es-crivão de orphãos do mencionado ter-**mo, não privara aquelle serventuárioda mesma serventia:

_ « Considerando que em casos idén-ticos o governo impej*ial, ouvidas assecções de justiça e dó império, doconselho de Éstí-do* em. avisos eje 10 deAgosto de 1871 e 12 de Janeiro de Í872,mandou respeitar direitos adquiridospor virtude de um titulo vitalício,quando a isso não se oppuzer interessealgum de ordem publica, baseando-senos segiiintes fundamentos:, í° Que asassembléas provinciaes só podem süp-primir numericamente os officios dejusriç-a, e não absolutamente, porque asuppressão absoluta importaria-a sup-pressr.o das attribuições (lei da inter-pr,etacão, aro. 2.', resolução de con-sulta"do conselho de Estado de 25 deJaneiro de 1856, circular de 30 de Ja-neiro de 1857): 2o Que a snppressãonumérica não pódeserentendiclasenãopor morte ou destituição doserventua-*-rio. porquanto, subsistindo o officiocom as respectivas attribuições, ne-nhum motivo de iuteresse g*eral exigea suppressão desde logo, importandoa annullação de um titulo vitaliçio e oprejuízo do direito por elle conferido:

« Considerando que a assembíéa pro-vincial, na promuig*açãodalei n, 1,643de 10 de Setembro de" 1870, acima ci-tada, não teve em mente determinar

geraes devemr; em tudo ser elles reguiados.,

Não àttendem, porém, que a exis-tencia legal de taes officios emana dasleis geraes ; que a faculdade de proverofficios de justiça,mantida pelo art. 8.°da lei da interpretação do acto addi-cional, limita-se ao" provimento dosofficios sem alterar a natureza, as attri-buiçõés dos mesmos e conseguinte-mente .o principio da Vitaliciedade, quea província não sendo um Estado con-federado, mas formando partido impe-rio, não pôde crear officios de naturezae funeções diversas, ou determinar quenão sejam vitalícios.

Não obstante as doutrinas que fiCamexpostas> todas robústecidas pelos lu-mínosos pareceres da secção dejustiçado Conselho de Estado,

*o vice-presi-

dente que no anno de 1868 estivera átesta da administração da provincia,tendo mandado publicar em avulso acitada lei, ordenara ao respectivo juizmunicipal e de orphãos que fizessecessar o exercício do supplicante, e defacto não só fora nesse sentido publi-cado o edital junto,

'sob n. 31, cornotambém com todo o estrepito fora ar-recadado o cartório do* supplicante.(Documento n. 4.)

Se ao supplicante se tornasse ücwssario provocar da actual assembíéaprovincial uma lei interpretam*;* cudeclarai!va da citada lei n. 1,(543 de13 de Setembro de 1870. por sem du-vida seria ella no sentido da suppres-são numérica e não absoluta^ por-quant", abuudaudo naquella corpofa-

•, , ', , ,, | livres s escravos, que, além de não da-pecca pela morosidade de sua tabeliã, j r(jm g.ámntia alguma ao publico, co-mal que S. ¦ S. também podia reme- j hram&preçòs fabulosos pela conducçãodiar,dando a esse trem a tabeliã do an_! dos volumes que lhes são confiados,;...„,,'.-, -1* i • ,i idausrura os seus trabalhos no dia 2tigo P: 1 (passeio), conciliando assim' ^£f^bro próximo futuro.7jí*o bem publico' sém prejudicar o trans- [ q gervico da companhia é féitó por

ásveníes estacionados nas .pontes das

Coui-paitiltla «3e Seguros«Garantia

A companhia mudou pse-ífiscriptorjoda rua Primeiro de. Março n. 4© para a*mesma rua n. 27, l?. andar... ;- 3v

Rio de Janeiro. 2 de Dezembro-de.1876.—Os directores, Antônio Maxim»de Souza, José Joaquim Godiiiho.

v;3_

I

porte ie mercadoriiiS.Não levará a mal S. S. estas consi-' barcas de Nictheroy, ponte de bagâ-

getíã dU alfândega, estação Mauá: riíaderacões, e esperamos que, reconside-| da Imperatriz! n^ 74, estrada- de ferroi^-ndõ no actual horário, faca nelle as ! D. Pedro IL escriptorio da companhia

árua da Constituição 11. 60, e carrosdenominados*—Bagageiras ílummen-

a annullação do acto do provimento do. ... .officio pela presidência dà-provincialcão talentos provados e caracteres 1II1- j a*ua7.fiado o respeito qne os dous pode-

pados, não sacrificariam os foros da rea se devem reciprocamente, tanto

h«ndfcu:hojo..

Idem em!875..

Nave. Ain.iz.Mer. NithDoe. Ped. II.

1458000ÍOUSOOO

4030Ü0 37,-JOOO

ASfansSega «5o Mio «ie «limeia-oJKXEKCiCIO DE 187t)—1877

Rendimento áo raes dc Novembro

KECE1TA EFFECTIVA

Fora «3a BoEsaImporiaçãoDespacho maritimu.Expuitação

0 mercado de cambio conservou-se firme ás i ^fràordinãrialuxas hontem estabelecidas. O English Back, con-

'

sobre Londres, sa-

cont a Bancos, &

2.216:3-*2f*6754-364S000

,*;971:97iS914- 1:642,*"-1?0

2:780(5857

sei vou a taxa de £4 7/3 d.,

cando os < u-iros 3ancos a 2õ d

«xcupção do New Loudon Ilank, que só deu leiras

a este p;eço contra a caixa matriz. As letras par- jliculares foram nní:ociadas a 25 e 25 1/8 d., pre- jdominando a ultima taxa. A tendência do cambio

é paia alta; assim o indicam todos os factos,

principalmente o que d.z respeito às safras do

Noi te e Sul*do t*.i perio.Pôde, entretanto, subrevir algum aconteci-

-¦imento importante que atrophie a .-cí-ão do mer-

cado e destrua o estado de Crm*. za que já come-

çoti a manifestar-se Clara:r.ento.

Negociaiam-se pequenos lotes de soberanos a

íi^SáO e de acções do Banco do Brazil a *.33S a

dinheiro.Os vendas de café foram menos que regulares.

finda venderam-se 96,000

DIPOSITOS

Para a Santa Casa da Misericórdia» a Illma. (Jama*.a Municipal.» diversos

3.197:1418026

7:792867**'• 4:38»Slõ25:173)5034

RESTITUIÇÕESDn direitos...De depósitos..

3.214:496^984

6:523S17023:595g437

30:11886072a secção. 1." de Dezembro de 1876. — O chefe,

L. C. Pinheiro ãe Andrade.

vag*a ieg*al de qualquer dos Ing-aresactualmente providos.

Se é regra de hermenêutica juridicaque, onde se dá a. mesma razão dá-sea mesma disposição, e que, para a in-terpretaçao da lei, cuja intellig-enciase procura, deve comparar-se a mesmacom as leis que lhe forem análogas,porque pelo sentido de umas se des-cobre o verdadeiro sentido das outras,é conseqüente que da comparação dasreferidas leisns. 1.643 e 1.645,"ambasda mesma data. resulta a deducção deque a de n. 1,643 não teve por íim a.suppressn.o absoluta do 2o offlcio deescrivão de orphãos do termo de Juizde Fora.

6.c Posteriormente o aviso do minis-terio da justiça de 10 de Ag*osto de1871, expedido pelo venerando Sr. vis-conde de

"Nictheroy ao presidente do

Pará. aviso igualmente fundado sobreparecer da seccao de justiça do conse-lho de Estado,

*e para cuja doutrina o

supplicante ousa invocar a preciosaattenção de"V. Ex., declarou que a sup-pressão numérica dos officios de justi-ça não pôde ser entendida senão porinorte ou renuncia do serventuário -vi-talicio, por isso que, subsistindo o offi-cio com as respectivas attribuições,nenhum motivo geral exige a suppres-são desde log*o que importaria a annul-lação do titulo e o prejuízo do direitopor elle conferido aos erventuario vit-i-licio.

A. espécie que determinou a expedi-ção do citado aviso é idêntica á quecom relação ao supplicante oceorreu<«í^Ei_i_L*m£ijrcjS3s?i*KffiT»*riii5a^^

Fundos brazileiros caucionaciasem Londres -.. 446:5113110

Letras e outros valores a receber 2 181:0-cOsS^SEmpréstimos hypothec, rios... 674:0428730Contas correntes caucionadas :saldo- 1.77.*í: lPlgíí 10

ontas correntes 1.139:0D1$3S4Valores recebidos em garautia :Hvpothecas urba-"nas

886:3038640Apólices e acções

de bancos.... 014:2008000Acções de compa-nhias 613:6488410

Garantias diver-sas 1.464:6928412 3.57S:SUS-i'"2

Titulos em liquidaçãoTerrenos e propriedades dobanco

Aíobilia : saldo desta contaDiversas: saldo de varias con-tas

Caixa: saldo em moeda corrente

PC-y-S-iVO

Capital: valor de 30.000 acçõesde 201-8000...

Fun*io de reservaLucros suspensos

soo^oosoao300:0008000

73:523Sõ0'?

625:4478^53•a:00i.i8000

07:68835-5-57S:036íi9*56

13.-04-765S0B5

6.000:0008000

509:0008000

intelligencia nas aras da protecção deoutros interesses, indo de encontro ássólidas doutrinas professadas por exi-mios estadistas que têm assento uoconselho de Estado.

Mas desnecessário é recorrer a se-melhante providencia, porque, sendoo governo provincial o comnetentepara prover os officios dejustiça nestaprovincia, e tendo delle partido o actoque importou para o supplicante aprivação dn. serventia do officio emquestão, ao mesmo governo compre,mediante a representacaodeqiiem.sejulga offendido em um direito adqui-rido, reparar os erros da transacta ad-ministração, applicando na interpreta-ção da. lei os verdadeiros princípiosque a philosophia do nosso direito pu-blico deve suggerir ao administrador*recto e de boas intenções.

E' por isso que o supplicante, consciodo seu inauferivel direito, vem res-peitosamente requerer a V. Ex. que,pesando em sua elevada illustracãotodas as allegações expostas, se digneordenar ao juizo de orphãos do termode Juiz de Fora o readmitia no exer-cicio do officio de cuja serventia acha-se privado, restituindo-se-lhe os divei-sos feitos que ao seu cartório per-tencem.

Os nobres sentimentos de rectidãoque carací",erisam a V. Ex. robustecemo supplicante na convicção de que in-teira justiça ser-ihe-ha"feita, deferir,do-se o seu justo requerimento.

Quando, porém, (o que não é de espe-rar-se) razõ^s-vle. outra ordem acon-selhein a V. Ex. a indeferir a presenterepresentação; por isso que o indeferi-mento aífectará um direito individualadquirido, caso em que o ne«*ocio as-sumirá o caracter de contencioso (Sr.conselheiro Pimenta Bueno, marquezde S. Vicente) direito publico braai-leiro § 406, o supplicante, acatando,como íhe cumpre, a decisão de V. Ex..protesta todavia desde já pela publi-cação ou notificação da respeitável de-cisão de V. Ex. ao seu procuradorconstituído na capital da provincia,para que, nos termos do art.'45 do re-j juízo

que o pensamento do legãslador clara-mente, se patentêa no art. 2* da lei11. 1,645 de 13 de Setembro de 1870 dis-pondo que a reunião de diversos officiosnella declarados pr ;duza effeito, quan-do oceorra vaga legal :

« Manda que seja mantido o cidadãoIgnacio Ernesto Nogueira da Gama noofficio de escrivão de orphãos, no qualfoi provido vitalíciarneiite por acto de17 de Junho e alvará de 20 de Julhode 1868, sendo dora em diante repu-tado naqueile termo um e unicô omencionado serventuário,.por se terrealisado a condição da lei—da vacaü-cia de um dos dous inícios—pela mortede Luiz Aug-osto Loureiro.

«Façam-se as comm un ira ções do es-;ylo.—Barão daVilla da Barra. Conferi.— Innocencio Pinheiro. Conforme. — O.Cruz. »

«.( Cumpra-se. Cidade do .luiz de Fó-ra, 17 de Novembro de 1876. — O juizde direito da. comarca — Joaquim Bar-bosa Lima.

« Cumpra-se. Juiz de Fora, 18 deNovembro de 1876.— M. Garcez. »

'*Es5Í!i'aaIa sfie fiaj-r-i** Ií. -.""ec-lro II

Convictos cie que o único íim queteve o Illm. Sr. Ür. Passos, directorda estrada de ferro D. Pedro II, ua mu-dança do antigo para o actual horário,foi suppòr que os passageiros melhoravam em commodidade, dando-lhes oatrazo de uma hora. para a partida doS 1 ; por esta mesma razão acredita-mos que não se negará S. 8- a fazer

qualquer alteração uo mesmo, uma vez

que fôr convencido dò contrario.Üma hora de atrazo na partida do

.-7 I. força aos habitantes do interior,a maior pane lavradores e negocian-tes, a serem obrigados a pernoitarem hotéis, trazendo-lhes, além de pre-

pecuniário,o de tempo, cujo, sua;ulamento n. 124 de 5 de Fevereiro de

"senll0ria sabe ser de grande valor, e

1842, possa o mesmo internor dentro-" . .,.,...do prazo legal o conveniente recurso j mal3 a impossibilidade mesmo para ospara o conselho de Estado, de cujas moradores de perto de poderem che-luzes e coherencias aguardará o suppíi- 0>ap a suag 0.lfms ao mesmo dia*, paracante justo provimento. \ -. -,

Pede o supplicante a V. Ex. o deíV§0*s cle ulHls hnigo a casa de algumamigo onde têm certeza de encontrarboa commodidade e melhores pastos

rimento que tor dejustiça.

Depósitos :Em contas cor-

rentes a prazo.Em contas com

retiradas limi-tadas

E •¦ contas semjuros

A prazo por le-trás

590:0278v)09

1.306:924;-;7-28

5:179g3**0

327:5S9f*046 2.23S:7;>U5063

631:Sõ~í!Ô3S

3.57S:S4-!í>'-'0-22:7095250s^ts-jO:)

210: â05g lõ*2

Diversos : saldo de varias contasOauções: pelos valores deposit-

dos que figuram no activo....Accionistas : Io a 8<* dividendos.Imposto s> bre dividendosLucros e perdas

13.204:70õ"*í'0ôRio de Janeiro, l» de Dezembro de 1S76.—S. E.

ou o—Jeronymo José Teixeira Júnior, presi-dente do bani-o.—José A. C. Silveira, tuarda-li.ros.

Baneo Industrial e Slereantil doRio «le Janeiro

BALANÇO EM 30 DE NOVEMBRO DE 1876Activo

Dure nte a semana

saccas.O me cado f< cha ás seguintes cotações:

Lavado.........Tino e superior1» b*a. .. ....1» ordinuria...Ilegular.......31 boa2a ordinária...

Por arroba88500 a 118400.''•'600 á' 10S00Ü-.'¦*¦ h:0 a 9820D8/i5ü'J a 88700787UU a 88100<5S20*> á

'SSGCÒ

Por Kilo

i Fundos públicos pertenaentes aoi Banco;! Apólices Õ51:414íí930! Acções do Banco! Brazil ,77 225-26082S9! AccOes do Banco! deSantos...... 76:050g000i Acções de compa- .....

nhias 123:467g400646 a 776 rs,.ÍJ53 á 680 rs.612 a 62Í5 's. * -"*•*'578 a 592 rs. *

524 a íjõl rs. j Gommanditas: valores comman*422 á 419 is. | ditados

48800 a 5860o* '326 a 3tíl ís V Sociedades diversas: saldo. -

976:191g930

73S:1638955346:16:8900

IMPO]Emlfearcações ein descarg-a

dSa 4ATRACADAS A TRAPICKES

Brigue inglez «J. B. S », Londres ( Damião )cimento para nepositi).

Galei a portugueza «Nova Gôa». Lisboa, (Saúde)vários gêneros.

Brigue inglez «Anna Maria». Baltimore, (\apor)farinha e banha para deposito.

Patacho norte-americano «Mary Bortlet», Ricb-mond. (Vapor), farinha para deposito.

Patacho norueguense «Andréa», Richmond. (*\*a-por, farinhapara deposito.

Barca noiteamericana « Aquidenaek », Balti-mor (Vapor), farinha para deposito.

Lugar inglez «E. Shums*. Liverpool, (Freitas),vários gêneros.

Pataeho inglez «Industry», New Carlisle. (Ferrei-ra), Bacalháo para deposito.

MO ANCORADOÜRO DA DESCARGA

Barca franceza «Aurelia.» Londres, canos debarro e gêneros para o trapiche Damião

Lugar italiano «iRió Grande», Gênova, alfândega.- mai-mòves despachados.Patacho allemão «Parthenope», Hamhurgò, vaiios

gêneros para o trapiche IMoss. 77Barca norte-americana « Brothe*"%»> New-York,

inflammaveis para despacho e í^éneros para otrapiche dá-Ordem* ;«7;

Vapor allemão « Bahia », Hamburgo .e escalas,gêneros para a-fandega.

Vapóf inglei aGaiilôo», Liverpool, geueros paraálfàtfd&sa.- ;'- •¦*• '¦- -Vapor allemão «Salier v, Bremen e escalas, gè-

. .ner.os para.alfajod(jga,: . .',Brigue inglez •« Okeiibupg », New*-5"prk„ kerosene,

para" despacho sobre a-»«à.

Ignacio Ernesto Nool-kiraua Gama.

Barca norte americana «Clara »T Caidifr. objec-los para a Estrada de Feiro do Cantagallo.

1'alacno allemão «Astre», a Hamburgo, gênerospsra o trapiche Mossa.

Vapor inglez ••Rossi». Londres e escalas, alfan-de^a etrapicíie Jioss.

Vupor nacion 1 «Lidador». Açores, alfândega.Bri«ue sueco «Diaden», Cette, vinhos para Alfan-

de;ía.E*:cu:ia dinamarqueza «Hother», Torragona, vi-

nhos para dospacho.

MO AKCOHAD0DK.O DA PRAIA DO PKIX.a

Brigue h*:spanhol « Aifredo ;>, Conceição rto Uruguay, xarquo.

Barca nacional aranta Maria», Montevidéo, xar-que.

Patacho portuguez «'Miveira», Ajo, xarque.Patacho portuguez. --.Destino», Merc-des. x-.iqueHrisue hespanhól «Clara», Mnntevidco, -arque.Brigue Hespanhól a Heariqueta» , Montevidéo,

xarque.Polaca hespauhoia «Joven Hortencia», Montevi-

déo, xarque.Pat^óho abemão ¦¦Betty». Montevidéo, xarquoPataeho n**cion-l «S. Luiz». Paysandü, xarque.Escuna nacional («Helena*. Mont«yid6d xaique-Brigue hespdnho! «Salv.idor». Conceição do Oru-

suay, xarquKSumaca hesiianhola ¦¦- [liaria Luiza» Gualeguay-

ohu. x.-rque.* sentia hefepanboia «Antonieta,T> Gualeguaychu :

xaique.Rarca «S. Narciso,» Buenos Ayres. xárnúè.B.nca hespanhola «Manuela», Gualcgna/clui,xnqne. ,

Brigue oriental «Tres Macias», Montevidéo, xar-que.

PoUca hespanhola «Indiau. Montevidéo. (xarque).B;igue hespanhól «S. Mariano.. Monievidéo

(xarque).Brigue ahemão -Maria'»*, Montevidéu, xarque.Patach í aliemão «Avance», Paysand*ó, xarque.

URSCARREGANDO GÊNEROS A GRÁNKL SOF.SPACHADOS

Brigue inglez *Wenonha», Ilha ilosal, sal, (An-ooradouro da Cajg.-:).

Galer:-. itiíílí*?a «Felieia ».Cardiri', carvã.• (Gamboa'".Lugar norte-americano «Eduard Johnson» iJrúns-

wick. madeira 'Rotafog-**'.Barca ir.sieza «Good lutenl». Ilha dosai ÍS..nde).Ba; ca portugueza «Oceania", Poi to. sal (?aude.Ba-ca norte ari!i--.ricana «Emma Ci Beai», Ciidiff

carvão. ( Mooanguèi.Bar.-a nomeguense «Ursus Mínor»-, Greenóck car-

vão. ( fiambôa).Barc3 portugueza «Venus », Iiha do SjI, sal,(Saúde). V* 7

Barca portuguei-a « lmi>erial » Porto sal (>ande).Barca allemã «Eiise Eschricht.» Raumá Pinho,;

Quadro da Carga.Barca ingleza «Ethels», Santos, carvão, (Ilha das

Enxadas'.Liigar inglez « Citty of S. Asaph »;.Rosario,alfafã;.

Botafogo. . í.V ¦.•¦**. . . ;;'Lúgatsueco « SjptroUets». Wisterwicfc. pinnò>

serraria de ManoelDia% da Cruz ua ( Sáude.)Barca allemã «^'lèVund», New-Cast e, carvãd,*

(Gamboa). -i"S" 7 '..'-. V;,

Barca fracceza «Cite d'Aleth», Ilha de Maio, sal,íGambôa). - " "'•>.¦* * ,;7>, -

Brigue inglez «Cambois», Ilha de Maio, sal, ¦SáÜ-"de). 7"

Brigue hoPindez «Helena», Ilha do sal, (Saúde).Barca mgteza «Sir Humphry Davy», ilha da Boa

Vista, s-il (Saúde), ,, ;.Bàgue allemãd'«Mario», Porto, sal (Saúde).íf?.".iGaíera ingleza oComospolis», Liverpool. carvão,'

(Gamboa ^ ,.v 7V 5Barea ingleza «Izebella Ure», New-Cástle, carvão,*'

(Gamboa).Barca sueca «Glandan», Cardiff, earyão. (Ilha

das Enxadas). V.*tBarca ingleza «Ranavola3, New-Cüstle, carvão-

(Mocangue). ,:; - -. . ¦ 3*;>: *,B rea sueca" «Sidney», Cardiff, carvão, (Mocan*-.guê). -.x -"¦' - -;

Barca franceza «Vai de Saire». Havre, tíjolcs^(Ancoradouro da carga).

FORAM ARQKEADAS N*0 DIA 1? ;

Brigue inglez «Robert Anderson», ilha do;sal-

Baica ingleza (Jane Harvey», Setúbal, sal. 7FORAM VISITADAS ..

Vapor ifigíez «Bertha», Londres. 7WVBarca franceza aVoita». Marselha. • ' 'c-^:v •Lügàr Inglez iGirl of the período», Glasgow.

para seus ammae-^TE-^i^!.-?iss*srjrr-:rir ^^yx-jsíZA^^^y^^^Ti^T^z^i,

Brigue norte-ame:icano «MaiyA. Ríeh», Biuns-wick.

Vapor italiano «Colômbia», Rin da PrataBarea norte-americana «New-Light», .Jalticriore.

SíirstíraíiSii.'? •'.9« via.!r*"-.íí**i fêçyzz&vaçi

E •**''. P- 11 Oibni. B dentro*.a!'E". Dia 30 -VI. lâi.283 70.6*20 I0RV-.80Desde o dia "•> »1*2.217.014 3 127.314 2.170.260Id. em 1875. •-. 8.939-546 4.681.190 1.557.683Algodão.Dia 30» —Desde o dia 1° » 55.4:7 —Id. em 1875.. » 123.335 —

Fumo. Dia 30 » I4.TÍ5 3.1-9 —Desde o dia 1° a 45.700 65.703 —Id. -*mlS75- » .31.906 o4.3""*2 —Toücirviip.DiaílO» 4.140 —ttesáe o dia 1- » i«4 979 l*-"5 ^77 —[<I. em 1S75. » 206.»09 21 827A':.üARD.Die30,j)ir). 15S —Desde odia l» » 27 2.681 —Id. fim tK 5.. p 130 I- 4S —

EXPOBInÇâO'{EitmSs-jtis-igiiies i3e eisSe

NO DIA 30 DE NOVEMBRO

J. Bradshawe .. ^Est^d-js-linidosi...Phipps Irmãos e C., mito)J. M. Wfigtítis C, (dito!Ed. Johnston e C."*, (MobileiFiorita e Tavolara, (Mediterrâneo)Alexandre Wagner (Marselha)Norton Mcgiw e Youle, (C. da B. Esp.)VTille íjohr-.ilínsky e C. (Hamburgo)..I ackemann e C (EstadosUuidosi......Hamann e C. (Hamburgo).Montandon Houidi e C, Marselha ...V. Figueiredo e (.',, (Pern* mbuco)RetioeC. (Hamburgo) Diversos, (differentes portos)

Total

Oesde»» Io do mezEm igual período de 1875 -.

Embarcações -slèspaclsadas no«lia Io «He UtezeinbifO

saccas5 i.sn3.4373.4U3v.253l.i'10575477

• 27321320020020í)150732

IS 4i2

303.Oí02S5.774

alterações pedidas por g-iáüdè nuraerode passageiros do interior.

Corte, Io de Dezembro.Commercio e Lavoura.

¦S&sa re*n«Í. Í'árgêái*ta que;;*) comprar por menos, ig*aa] nacat*a é na raa da Quitanda n. 77, AUX100,000 PALETOTS

rÕMTÂÊ^JEíSêí-al claiií-üií-iEiifll© Eaca-aleli-osü DivJorg*e de Azevedo Seg-urado,

juiz :substitütó da 2a vara de auseat.es,etc : Faço saber aos que^preseníe edi-

sés-—percorrendo asma**; d'1 -'idade, re* cebendo e entreg-ando voiumb,*?-' Os agentes da companhia íiaarâo P°* _het encarnado e cbapa demeíaJ bran- i,co com ás lettras—C. B.—presa ao paí-jletot; e os cocbeiros e trabalhadores,'além do bonet encarnado, usarão blusade brim pardo Cora golla e canhão en-carnados.

Apezar dos esforços que a compa-nhia continuará a empregar para bemservir o publico é muito provável que,attenta a falta de pratica de seus em-pregados e o limitado nvmero de car-ros com que principia a trabalhai', dê-se alguma irregularidade ou demorana entrega dos volumes que lhe forem

Insíâituito 5L»_sa*pi*aaee«£ÊeoCÓWeRÉNCIA.*** PUBLICAS 7 .7^..

Segunda-feira 4 do corrente á9*6 1/2heras da tarde* a rva de S: José n-. 68,subirá á tribuna das conferências oSr. pharmaceutico Mello Oliveira.; quese oecupará do seguinte ponto ::«Phai-macia militar em geral, especiálmén-

! tfi dá org-anisaçao de um corpo dá;j pharmaceuticos"do exercito.»--; Pelo{jury das conferências, CcsàrDiogo. (*

tal virem que, tendo fallecido ab-ihtes- confiados? fiada, porém, na behevo-tato Luiz José de Souza Coutinho, fo- j lencia publica espera que taes faltas,

se se realisarem, lhe serão em princi-râm seus bens arrecadados e se ?*chamsob poder e guarda do Dr. José Anto-nio de Araújo Filgueiras Júnior, cura-dor geral de heranças jacentes e bensde ausentes ; e, cumprindo o dispostono regulamento n. 2433 de lõ de Juanho de 1859, mandei passar o presentee mais uin de igual teor, pelos quaesordeno ao p"uít*eiíó: dos auditórios citee chame a este juizo ds herdeiros aú-sentes a virem habilitar-se legalinen-te. Dado e passado nesta corte, aos 29de Novembro de 1876. E eu Thomazda Costa Rabello, escrivão interino osubscrevi.—Jorge de Azevedo Segurado.fl355*B_-SB-BB8G3ZB-"_-3P-*l BBHBEjBgB-3Baa-QI

DECLARAÇÕES•CosaseSEiií*) «Ie eòsiigíPas íSís. Siiteia-

<Sensí**I*a «Sa s-riies-a-ínEste conselho recebe propostas no

dia 5 do corrente mez, até ás 11 horasda manhã, para a compra dos artigosabaixo mencionados, a saber :

141 metros de panno azul francezpara bluzas e calças, conforme a amos-tra exposta:

196 metros de panno azul francezpara jaquetOes, conforme a amostraexpo.-ta.

90 metros de lã azul pa-*a camisas,conforme a amostra exposta.

27 metros de alpaca, preta para forros.1,122 metros dis brim escuro tran-

çado.660 metros de morim lino para ca-

misas.141 metros de fazenda para forros.G00 botões ovaes grandes tle metal

amarello lisos, conforme a amostra ex-po.síü.

240 botões ovaes pequenos de metalamarello lisos, conforme a amostra ex-posta.

14.960 boiões grandes de metal ama-rello lisos-

7,000 botões pequenos de metal ama-rello lisos.

1,500 botões grandes pretos de ossofurados e polidos. .?

1,040 boiões pequenos pretos deosSÒ furados e polidos.

200 lenços de seda preta para gra-vatas.

140 pares de botinas iguaes á aüios-ítra exposto.

50 pares de botas iguaes á amostraexposta.

As fazendas que não têm amostraespecial devem ser iguaes ou muitopróximas aos respectivos typos da In-tendência.'

Os fornecimentos de todos esses arti-gos, devem ser de prompto, á excep-ção das botinas e botas, que serão en-tregties no prazo máximo de 20 diasda dat-i da proposta.

As propostas devem ser '-un dupli-cata, corn referencia a um só artigo,assignadas pelo próprio proponente,que. deverá comparecer ou fazer-se re-presen tar competentemente na ocea-sião da sessão, tendo muito ern vistaas disposições do regulamento «emvigor.

Sala tias sessões do conselho de com-pras, em Io de Dezembro de 1876. —Pelo 2o official, Licinio R. F-róes.

líespaeiBos «te exp-ws-eaçã© no«Üâa -Io ele HDezeaiaSsE*-'»

pio desculpadas.Para melhor informar o publico do

systema-de trabalho e preço dos car-retos da companhia ella disiribue pe-quenos cartões, nos quaes minuciosa-mente se encontrarão as explicaçõesprecisas e necessárias.

,Eio, 28 de Novembro de 1S76.—Ogerente, L. F. Leal.

JEsíraíia; «te _ers-«s Bí. PenSro 15De ordem do Sr. director, se faz pu-

blico que, recebem-se nesta secretaria,¦r*.té o dia 9 do .próximo futuro mez, aomeio-dia, propostas para fornecimentodos objectos abaixo indicados:

100 livros dè 300 folhas, mercadoriasenviadas, modelo u. 7.

20 ditos de 50 ditas, ditas sujeitas áarmazenagem, dito n. 29.

10 ditos de 200 diiás, irgisU-p de bi-

A <íí»**í5paBS*í*»Ia jTraM-iíaílaratô-eí**.,.raa • «ÍO Vâse**»»*"-© «Se' ín-*»aúii**_*»'_je.. :S<is,"-saca ''a, Éa-es.-dias* ¦S-atere©s seas ag*e*aíes mos-¦Açores- —O ag-eaíe,

"_?*.' F. B«>i&*Hr"E-S.

¦i-'it

¦* ó *** c?:llsj $*•aw n. * a*&••• £íkíí.

(I Sssco CoMFá-) do! Rio deJaneiro

tf "âüí fflfcllO MJPfiÜ. v| ¦Saca qualquer quantia sobre* a

Banco de Portugal, em Lisboa, Porto evsuas agenciai**'-em diversas localidades*de Portugal, nas' ilhas da. aJa-dei-fia ,le-ree-irai, Fayai e &. Mijsutt*.

d-

250

lhetes de viajantes, dito n. 2.10 ditos de 200 diias. cir*'; I

trens, dito n. 15.100 talões para dt-v-pacho

gem tle 200 folhas, dito n. 4.100 ditos para fretes pago

ditas, dito n. 13.20 ditos para certificados de de&pa-

chos, de 200 òitas, dito ri. 15.40 ditos para, recibos de telegaínmas

de 2i./0 ditas, dito n. 16.50 ditos para folhas em serviço, de

200 ditas, dito n. 9.7.000 impressos, dito n.' 58.7,000 ditos, dito'n. 43.1,000 ditos, dito n. 57.10.000 ditos, dito n. oo. ".**¥*8,000 ditos, dito u. 59.6.000 ditos, dito n. 42.7.000 ditos, dito n. 53.5,000 ditos, dito n. 41.1.000 ditos, dito n. 80.6,000 ditos, dito n. 46.5,000 ditos, dito n. 56.1,000 ditos, dito n. 77.1,000 ditos, dito ii. 87.1,000 ditos, dito n. 88.1.000 ditos, dito n. 71.1,000 ditos, dito n. 72.1,000 ditos, dito n. 79.1,000 ditos, dito n. 73.1,000 ditos, dito n. 75.1,000 ditos, diton. 81.1.000 ditos, dito n. 83.7,000 ditos, dito n. 65.7,000 ditos, dito ii. 66.7,000 ditos, dito ri. 67.

20,000 ditos, diton.10, papel amarello.10,000 ditos, dito n. 12.10.000 ditos, diton. 13.10.000 ditos, dito n. 14.10,000 ditos, dito n. 15.8,000 ditos, dito P.8,000 ditos, cartas de ronda.5,000 ditos, mo leio n. 63.40 resinas de papel para officio (im-

pressos),Para os necessários esclarecimentos,

devem os proponentes dirigir-se á estasecretaria.

Cada proposta, para ser tomada emconsideração, deverá ter indicada amorada dô proponente. . -

Secretaria da directoria dê estradade ferro D. Pedro II. Rio de Janeiio,30 de Novembro de 1876. — O secreta-rio, Manoel Fernandes Figueira. (*raas3a«B»EàPdaB»aáMCTBBi«aaaaffltaàaBin^

"Vanores exjj**oi*ía«E©s mo «Ifiá 1'

Sódthampto*** e escalas—Vap. ins;. «Thales , 980.tons., consigs. N. Még-^w e Youle : não fechouw-jo m,-.*nifesío. V'i-7Mobile—Brig. aliem. «Marie», 306 tons., coosig.". ò capitão :

"manifestou:4.500 saccas de café.

Cabo .daJ Boi Esperíií-ía —-Brig. esc. alem.« athèrina», lõOtons., consig. o capitão : ^aa-*. nifestou 2,000-saccas de café.

Marselha.eGenota—Vap. ital. «Coli-mbia». 790• tons., cpusjgs. Fiõrita^e Tavolara : não fechou

•"'. o manifesto.Baltimore—Barca americana « Grey Eagle », 449

tons.jGÒnsigs Phipps Irmãos &C.: manifest.u7,244 saccas de café.

Estados-Unidos — Patacho americano « LeonarMeye-s», 305 tons., coosigs. Phipps IrmãosííC: manifestou õ.bOO saccas de café.

New*-York— Barca norueguense « Oi sus Minor »,.:. 168 tons., consig. o capitão .* manifestou 5,289

saccas de café.•^--Patacho inslez «MaUg-*», 273 tons., consig. o

e pilão : manifestou Ò.88S saecas de *afé.Montevidéo e Buenos-Ayres — Vapor argentino

é wSantaFéai 550 tons., consig. V. Nunes de:

'Carvalho : manifestou vários gêneros.5RÍdda Prata-*-Vapor inglez nBertha»,l,444 tons...;,-.:consigs""" Mee Allen e C: não fechou o manifesto.-^./Paquete inglez «Ebe», 1,801 tons., consig:V Real Companhia de Paquetes I.iglezes = não ie-vVçhòu o manifestoPóeto-Alegre—Patacho nacional «Subti». 204'-'tons., consig. J- Qimaco feonçalves: manifes---tõü vários gêneros ;PÍERNAMBüco—Barca ingleza «Goi d Intént». 406!-T<j5j,ns.. consig. J. M. Miranda Leone : segue¦rcèta lastro.Santos—Vapor francez «Ville do Rio de J^neiro^;.

. '817 tons-. consi|2S. A. Leuba e C' : segue comparte da carga com qué entrou.

-Brigue inglez «Assyrian», 2iJ9 tons.,> consig'.B. e Mover : segue em lastro.

Hamburgo — No vapor allemão «Bahia», W.Schmilmsky & C. 2 000 suecas de café novalor de 60:'6Õ0S* Hamann cí-C, 1,200/litas dedilo no Vül- r de 36 360.*J('00.

Haviík—Na bsrea franceza «üion des Chaigeurs»,J. Vvj ^- C... 1,001 sacas de eafé no valorde30*3308300.

New-Oulea-vs—Xo vapor inglez «Gasendi».Schwind Mac Kinnell & C, 3,0íj0 saccas decafó no valor de 90:900g00().

No vapoi francez « V?ile de Rio de Janei o ».J. Fry c& C, 1,000 s*cc;as de caf>* no valo> de30:3009: J. Laz-ny,'Jiiiiiór. 468 ditas de ditono valor de 14:l80"*400: Fiòrita fc Tavolara.240 ditas de dito no valor de 7:272S; BerlaColrim &,C., 1,0*8 dilas de<.uto no valor de52 966^400-.

Baltimore—Na baica amèric-na «Mathér Baid»,Kern. Havn ê C, 8,500 saccas de café no valorde l')í*:0.:,ÒS000.

Boudeos—N vapor fr nce*z «Niger» Kern, Haync C.. <*0 * sacos de café no valor de 18:18080110.

No v. po. f ¦• ancez eSavpje», Kern Hayn eC,2.500 s-cr.3S dècafé no valor de 75:750S000C

New-Yoiik — No brigue inglez « Emmanuel »,Hhipps Irmãos <-¦ C. 1,000 saccas de café novalor de 45:45pj30Óp.

Lo.NDHV.s-No vapor inglez «Mondég*)». E. Johstonton e C, 6,000 saccas de cafó no valor de181': 800g000

LoxniiES e Havre—No vapor inglez «Ptolemy .Gross. Kohler e C.. 2.OOS saccas de cate novalor de 60:S42#400 ; C. í-pense Sons e Cr,1000 ditas de dito rir. vaior de 30:300S0!.i0;J. Frv r- C. 1.030 ditos de dito no valorde 3l":2O9SO00: N. Megaw e Youle. 2,000ditas de dito no tãlor de 60:600£000; JLazary Júnior. 2.420 ditas ae dito no valor de73:477Ê500; F Sauwen e C, 2,000 ditas dedito r,o valor de 60:tí00"*000.

Londrks f. Antuérpia—No vapor inglez «Mon-dego». C. Spence Sods eC., 1,000* saccas decafé no valo.* <ie :-iO:3008000 : F. Sauvren e C.,2 0'uO ditas de* dito no valor de 60:6008006 ;P. 5. Nic Ison e C, 559 ditas de dito no valorde 10:9378700 : J. Bradshaw eC, 1.000 ditasde dito no valor de 30:300/5000.

BALTiMonE—Na barca ii*gle/a « Aquideneck *>.Muir e C, 1,220 saccas d*< café no valor de36:r!66,**OO0?; Phip s Irmãos e C, 3,000 ditasde dito no vai r de 90-9J0S000.

Liverpool—No vapor inglez «Thales», W. Ford eC ,32 saccas de café no valor de 9tí9£600.

Marselha—No vapor italiano «Columbia», W.Guimarães & Pinho, 200 saccas de café no vakrde 6:0608000.

Hamburgo — No vapor^-allemão «Valp«raiso»W, .Scbmüinsky & C , 2,000 saccas de café no valorde. 60-600/J: K-rn, Hayn Ss C , 1,0C0 ditasde dito no valor de 30:3008000..

Bordéos — No vapor francez «Senegal». J. A.Maury, 1.100 sá'c< as de café no valor ne33:3308; Gomi-V&Pr dezj l.á36ditas de ditono valor de 37-4508800

Galveston—N" brigue norueguense «Andréa», E.Johnst n & C , 6,000 saccas de café no valor de181*8008000.

Lisboa á ordem—Na escuna ingleza «Juventa»,K. Sauwen & C, 3.000 saccas de café no valorde 9 •:900fft'0.'.

No brisue'inglez «Javelle». Lackemam. &C.847 si ccas de café no v lor de 2ò:664"*100.

No brigue inglez «J. B. S.**. J. MoorecÊ C,4,000 saccas de c fé n- valorde 121:200^000.

Rio da Prata—>-o vapor inglez «Berth». J. N.Vincenzi <£ Filhos. 791 saccas de café nó valordélS^OSSSSO.

Biq da Prata- — No vapor inglez Elbe-. P*Ferreira de Miranoa>40 saecás de café no valords 1:2128000; J. N. Vincenzi eF.lho. 430 sac-eas de assucar nó valor de 7:1728400 ; A, M.

-*¦ Siqueira e Irmãos, 38 caixas dé fumo no vatorde 3:024g0i:b : Teixeira Pinto eC, 20 ditas dedito no valor de 2:1S48000 ; Carvalho .-Irmão eAmarante. 43 volumes de dito np, valor de1:7008000 ; J. N. Vincenzi e Yilho, 210 saccasde café no valor de 7:953S7p0; Pinto e Salgado,6 caixas de fumo no valor de 2:4058000.

'isrnambjjco -«Batua , D.(papel)

- No vapor nacionalA. Guimarães Cotia

19:8910800

,fc¥IM.Ef1TOD0 F0HTOSAHIDAS NÓ DIA 1° DE DÊZE-üBRQ

Naw-YoiiK e escalas—Vapor inglez «Copeinicus»,9:*5 tons., m. J. Pet/ie.' equip. 35: c. ofé;passags. Leovigildo Cavalcante dü MéUó, CésarAugusto Torres, Olympio Rebello. Eliws Ma-noel Romão da Silva, Elpidio Cavalcante dcMello, Dr. João Vasco Cabral. Augusto Geâai*de Souza ; os hespanhóes Clemente liuiz.D. Jost-Lasale v Mercador; os americanos Lucy LHartt, 2"lilhos e I cri da, Bebe E. Jones. J. C.Brannes. W. E. Linnel ; e o portuguez Fran-cisco Veraneio.

Rio da Prata'.—Vapor* argentino «Santa Fé». 550tons., coinm. F. Roussovich, equip 32: c.vários gênero*-- : passags. Antônio dos cantos*Andrade, sua mulher e 3 filhos, e o hespanhólJoaquim. Teved Sottero.

Hortos do norte —Paquete «Bahia», eoiiim.Guilheime Waddington ; passags. os. já publi-cados.

Campos.—Hiate*« n-sidente», 96 tons., m. Ma-noel Pereira da Silva, equip. 8: em lastro d'a-gua è »:ene<-os.

Cabo-Frio—Patacho «Activo», 10! lons.,m. D.-min.os Ribeiro Guimarães, equ.p. 6- c. varksgêneros.

PoaTO-ALEGaF.—Brigue «Pampa**.' 165 tons., i».Joaquim da Rocha Pinto de Mattos, equip. 10 :c. vários gêneros ; passag. Leopoldo SoaresLisboa.

Itajahy—Briaue «Pia», 158 tons., m. LourençoJoaquim Pintu, equip. 8 : c. vari s g. neros ;pass g. pad*e João Domingos Alves Veiga.

übátuba eesca'as—V,.po* «Ennliana», 120 tms.,m. João Francisco da Silva Sa"tüH, equip. 16 :c vários gêneros; passageiros Benigno AntônioPimei.ta, Antônio Fràpciscp da Bocha, Fr..n-cisco José Teixeira Dias, José Alexand.e Sal-gueiro Vianna, Lino Francisco Soares. .*?imão daCosta Ferreira, Joã > de Feitas Azevedo, tes-noel Felippe Alves Corrêa. :

Villa de Santa Crui—Patacho «Bittencourt , S0tons., m. José da Rocha Olive.ra fiimo,equip. tí: emlastró de pedra.

lTAGUAiiT—-Barca «Santa Rita», ra. João Fer-nandes da «..osta. equip. 4 : c. tijoos.

— Baica Saritá. Bosa»,,m. José Luiz dá Silva,equip. 4 : c. tijolos.

Santos—Brigue « Union». 193 tons.,m. NicolausL. Davis, equip. S: em l«stro de |.edra.

Angra—Hiate «S. José », 55 tons.. m. José Joa-quim Alves H-*Q-ique. equ.p. 5 : c. váriosgêneros; passags. Francisco José de Souza.André Polmier, Pedro José da Silva. MameiJosé de Freitase Álvaro Paredes da Silva.Sahio mais para os portos do sul o transpor te

«Poirús», conduzindo a seu bordo 443 emi-granies de diversas nacionalidades.

ENTRADAS" NO DIAl.»

Southampton e escalas—22 ds., (3 ds. da Bahia),,paquete inglez «Elbe-.', cómm. J.Moir, passags:Manoel Rodrigues Jardim e sua familia, Ai tbur"William Begbie, João Pinto da Fonseca Guima-rães e sua.mulher, Antônio Carvalho Hexiga.,

ReeapltulaçãoCafé, 65,999 saccas..Assacar,1.- 221 ditas.Fumo, 107 volumes.

Antônio Leite da Costa, José Rodrigues FreitasMagalhães, Benjamin^de Andrade Carvalho.Júlio Mendes de Oliveira, Antônio Jesé Pr reirade Amóriun Júnior, Thereza de Jesus*. JacmthoAntunio Rodrigues, Joaquim Manoel da Cru-zRoíino

"V. da Costa,Aâgusto C. da Silva, sua mu-lher e 1 filha, Manoel A. de O. Costa, monse-nhor Pinto de Campos. Domingos José de- Al-meidà, Francisco; de Paülá.Ar^gão e SQuvta,Francisco B. Pereira da Silva. José da RochaRómarlz. Amanció Ribeiro, de Oliveira ; osinglezes E. H., Haigh- Mossón. Thomaz Turner,Heni y Watsoh. Etnily ^atson, Th. mae James,D. Causer, George Owir. GeõVge J.; Bárety-EduaVdM. Alpine ; os alíemãrs Christian Lud-v»ig Betheye. Charles Spilker... Otto Tneo.dor Harl Roch. sua mulher e â fi hos; Luiz

'Augusto Schmidt:*,Q suisso Reber Adolplie; oitaliano Silvio Zsnneltà; á francéiã R. siua

. Monss'ét; os hespanhóss José Mõieira da Silva.Samuel Bey, ; omipgos Barciêlo sio; os por-tuguezes João Piiilo Cordeiro. Joaquim Felís-

Òforas «fla lüoca <fia Aífa*ade'**ça*;

No esejiptono daí? o branda Doca d*.-*Alfníideg-ií, ua praça de D. Pedro-II,recebem-se propostas para o forneci*-mento do material seg*uinte :

Cimento tralTcez de Boulog*ne-sur-mer. sujeito a experiência, collòciMc-*no )if*p>>*ií." e-^Hciu* das obras.

(y.ú df** lir-nViscti.CHryü i],- •> ¦ í •*,-¦'j>*cjsso deNew-Cai-

!|'fl-, 1-" Rori.*-' j*«'!iHti*adò'.7.";o yk;: ;--.u*;i fino, para forja, 1.*

>'-rU- p.'neir. 'Io.]•* ;i-> p?7e. ^e sortido, chato, redon-

do q u -vdrado. S em cb apas.Di. ¦ fundido, conforme os moldts

existe ...es no escriptorio eá medidaqne sh ior precisando.

Cbiiçòeíraá de pinlio de Rig*a esc*,-ljhidás..

Tàbo* s de dito dita. iilem.,Ditas de dito da ônecía. idem,.Kallias dt* dito dita de 4, õ e 6, idem.Taboas dè dito ameríoiiu', idem.Pranchoes de peroba, iderrí.Gotiçóèifáá de dita. idem.Tabôus l:le clita, idem. 'ív'Ditas larg-as de çanèlla' ideut. *l #Ditas estreitas de dita, idem. •' V * vi*;Ipês para calv-s de iV-rramc-miaV *

idem. ¦ . *fí

\ Azeite de. sebo pnrifip.ado, dito de'| peixe, g*raixa do Rio-Grande, pas.de'?:líerro reforçadas de n. 4. quadradas «¦*\ i-edondas. zareão, alvaiade dé'zinco e

de chumbo, lixa esmeril e de papel;íràpos pai*a limpai- uiachinas, tintaVpreparadas a oíèo, estaiilio-em ve'rg*ui-"blíüs, pontas de Pariz sortidas com cá-'beca.**, trados de roítca e colher, i->re'go's ¦de ferro de construcção, ditos de*g3-liota, grandes, arrebemde linho, cabosde linho, ditos de cairo, ..litos de eouroymiãlhar branco e alcatroado, limaselimatOes, estopa. dé linho e da.' Bahia,parafusos de feVro e de iatão de di^er-''"*sos comprimentos é grossurãs'. •

Todos os pesos:e medidas sei-íto pelosystema métrico' decimal, e nenhumoutro será aceito.

O fornecimento será feito por (fspaço'de seis mez***s. dol." de Janeiro a 30de .1 unho de 1877,

. ¦ *

Os proponentes deverão mencionar *nas suas propostas os preços ."dés*:'e.á*objectos os qufies deverão ser postos;,nasobras pelos

'fornecedores. . "7As propostas serão dirig-idas áo Ilini-, J%Sr..engenheiro director das obras atéí

o dia 9 do corrente mez, ao meio dia.*.(no escriptorio * da direcftão á pracâ^de?*D. Pedro II. ' -'

Escriptorio'da direcçao-dás obvás-àW$'Doca da Alfândega, l".0 de''Dezembro jdo 1876.—Guilherme de Albkiquerifiie. (i- 2*

¦ ¦¦..-¦-, . ¦ ¦ ¦ * .: ...y. 'Sé^i.aasa y—*™"*lag«* *~T>**'3n>,r**r'r*'°iTwiniiw!1''''»". •'•>* m 11 w*

de Mattos, .toão Baptista Fnrtreirã*de Àze>vedi>;*'Antônio dc Souza Rrazil. Josó>Ribeiro Erniid«, •*Arthur Napoleão dos Santos e sua mulhei,Silverio José Rodrigues' òé ^..Vg-.ihàes. Jos.-.Feriiaiides*" Amonio José Martins Guitiiarãi*,-,„hento P-reira da Cos a Braga ...S^r fim Luiz'

"...Duart-, Antônio José da Fonseca Moreira. Xl-varo Martins do Couto. Luiz da Silva Reis o \ . Ifilho; B-.rnaidiao Fernandes Ta*ares da Cost&* •"Ar.tonio José dé Araújo. Antônio Joac-úiiu. -,Gomes; Arma d*j M. Poquiia. e ,4 filhos. Joa*-'.*quim fJraga <lo ileirell<-s, Josíj MaHã da ;Silva; José Francisco Ferreira, Joaquim "José*'*Lourenço de Ascençao e 2 filhos , Hni*<*;;i-rid.i da Cònóejção Tosla, Antônio Francis- -co Corrêa. Fraucsco • Gomes Avotlrfi*, JoãoMaria Cabral du Souz.i Pires, mais 138 pa'ssa-«eirr,s de 3» classe d«; diversas nacionalidades e22 tm transito. .,

C.viu>n-F—õSds.,gale'uinglezàtf[WilliamLeavittt4 - .l,lS3tons.. m. Grifitiis, eqi8p..26 :' c. car*v'âJ-a E. P. Wilson eC. .

Glasgo-w—6Í ds.,bngpe inglez, «Georgíe», .287tons., m. Villia'm King, equip* 9 .- c.,carvãoe koke a J**mes Philipp Mèe.

Cabdikf—ti ds., >íalera"ingleza «Blíiir Afhofe»,281 tons./m. A. Taylor. equip. 24 .- c. carvãoa Norton Me.iíaw e Voule.

Livekpool P'-là Bahia—03 ds., (o ds. do ultimo;-,,vapor inglez « Canova >-, 701 lons..' m. Evairs.,' 'equip. 32 : c. asuf.rdente e assuosr a NortonMeiáaw <¦} Youle : pass.gs. Constança Maria né

• Albuqueigu--*. Mmia Serrtphina de Albuquei-, que e Henrique H. Lupergio.HÁmbubgo—íi-í ds.. patacho allemão « Thelis »,' 2S6 tons., rn. C. E. von Becker. equip. 8:

. c. vários gênero, a.B'anões K.anier e C-TnAPOKi.—70 ds., barca ingleza «Nellie». 251

toas., m. Hove. equip 9 : c. sal á ordem.RicmiÒNn.—I5'ds., barca all«ma «Biaziiei cm,

3oC l-»ns . m. F. Joêtiér-s. equip. 11 : c. fari-nha a Phipps !*rr*"«'S é fi. ; nassags. FreitsHumpfmeyer eo a.lemãoF. Zitlou.

Beltimorb —64 ds., patacho norueguense «Gu-diun». 238 tous., m. P. C. Hãnsen equip. 8:c. farinha e banha a Jphn Mooiè e C.

Rio do Prata—3 ds.. (de Montevidéo', paquetefia*ncez a Senegal ». comm.. G. Gross; passags.•Giacomo Nicoiao di Vincenzo e sua mulher; osfiaiimzes Goux Álbett.'" Oarnier Piè ie DautelAugusie; os portuguezes José Gomes de Avél.ar,Braz Monteiro da Silva, Manoel Heniique*.Albino Carvalho. .] sé Augusto Pinto. Jo.-èRib.eirn. J./pereira, A. Cabral, A^ Joaquim. M'. ,Kodr-gues; os h<-s anhóes Francisco Pino" Anna

'

Ecliavraria, Francisco Penalva,* Miguel Villa-Nova, D. Juan y 1*. Figuerola Lor.nzo lzidro,Jaime Komaguera, sua mulher e 1 filha ; a alio.-mã Adelheid Snhlingmann : os italianosSantiV-ígo Pouzzaue, Cadetnartori Jtartholoméo, G. An-*,.to*oio : o grego Anastasie» Gregorio : o ottomanoSchmayder Salomoni è, mais 41 passage ros emtransito.5 ds., vapor inglez «Tbales» 937 tons., comm.

S.Bulter, equip. 40V c. vários gensros a NortonMeg-tw eYouie; passags. *21 em transito.

Santos—1 d., vapor italiano «Columbia,»,-790tons., m. A. Zar equip. 44: c. vários*gêneros :a Fiorita e Tavolara; passags. os italianosPeiuso Domonicantonio e Lttnati Ângelo.

Itajahy—l"d. sumaCa aüoa-úuião», ?1 tons.*, ml*Bento José da Cruz, equip. 5 : c.«afé a' Me-,reira e Jenro.

Rio deS. João-^-1 d hiate «Paquete Ostreose».54 tons., m. Joaquim' Netto. equip. 5: cVesfé e madeiia a Domingos José Lopes Gui-'ma rães.'

Pesca—14 ds., lancha *G*vião»,m. Joaquim

•7

Gonçalves dos Samos-Juüior,peixe salgado ao niestré.

e|mp.

2.001:5118950' 20:36582^07:3138000

2.02'i-: 1908280i7 Ántoniò Moraes da Costa Marques.

CVoticias nsaritisnastaporüs ESPi.-fii.-oo.--

Hamburgo (Lisboae Bahia),Valparaiso. A..Pernambuco. -.Maceió e Sa.b\à)..América...Portos dò norte*. Pará..:. .*..,,...

VAKIRKS A SAH!»"* -" -Soutbampt..'n (Antuérpia), Tliales, (9 fis.)..Rio da Prata. PerthaSantos, Ville de Rio ãe janeiraBremen, (Bah., Lisb. e Aut. ,Hohenioi-

iern.ílO bs,). .....:..Portos do sul,. Calderon, (meio-dia)Santos, Alice (9hs.)Idem, S. José (lé hs.)

qertoda í.uniia S. Mafcr. José L. S; Maior, ^^l^' .kZ.^v^L^^''^^'^Antônio Moraes da Costa Marques, Ignacio José **$&£!_, (&*_& Pernambuco, Ddk*,r

22

222

2385

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Lisboa) Senegal (*8 hs.)...e

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P*'7

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O GKLobo>-^-Mo ;áô jaíi^tro, Sabbado 3* deDô^embro da ¦ 1S7«- VSt

Pagadoria das t--opas da côrteDIAS D£ PAGAMENTOS

SerSo pa^as por esta repartição, no«lia Io de Dezembro do corrente auno'"•**»£ consignações para alimentos de fa-xttilias, corpos de estado maior general,conselho supremo militar, repartiçõesde ajudante general e quartel mestregeneral, corpo de saúde do exercito,offlciaes empregados da escola militare observatório astronômico.

Dia 4, corpo de engenheiros, estadoiçaior de 1.* e 2.* classe e archivomilitar.

Dia 5, escolas militar e de tiro ecorpos do exercito arregimentados.

Dia 6, asylo de inválidos, depósitosdô 1* e'2a ordem, officiaes reformados.

Diá.7, corpo de estado maior de ar-¦talharia, hospitaes e fortalezas e etapaaos officiaes q.ue serviram' na epochada independência.

Dia 9, repartição ecclesiastiea, offi-ciaes honorários e de 2* linha.

Dia 11, em diante aos procuradorese mais despezas que occorrerem.

1.* Secção da pagadoria das tropas daCôrte, em 30 de Novembro de 1876.—Luiz Francisco Leal, chefe da secção. (.

Associação Mutoação Philan-trophica e

São convidados os Srs. subs-erigi tores de acções a reaSisarema primeira entrada de IO °/0, ou5g por acção, desde o dia ÍS©deste mez até £4> de DezemSiropróximo futuro, no escriptorioprovüsorâo da associação, ruado llospicõo n." 30.

Rio de Janeiro, i G de Novem-brp de fl S^í».— O tliesoureèrò,Slanoei Francisco da Siiva No-vaes.

COMPANHIA NÂCION&LDE

ÍÂRITI1AS

MIMO i mm**»

LINHA DO SUL

O PaQU

Rio de S, IfandsGoSegue na próxima semana

o veleiropatacho Continen-te. Recebe carga pelo Tra-

piche da Ordem; trata-se com Carregai& Bastos, á ruada Candelária n. 6 B.

Tfc

Caixa EcokMica da associaçãoPersever nça Brazileira

Garantida pelo governo im-perial por sua fiscalisà-ç o

SI RUA DO 1MUVM54ÍIS. 83

ilIlBil LLOYDDE

O PAoUFTE

CIO PI mÊÊÊ

"~~ Trbib PodidoTlàAílTÀLIQUIDAÇÃO

B AcSiaãdo-se em liquidação afiarina de SSallãer & "LesiigruBjer ;o sócio caixa abaixo assignado,roga a todos os devedores dàmesma de só pagarem os seusdébitos ao mesmo.

Rio de -Janeiro, 1° de Rezem-bro de IS-SG.—91. U. Lemgruber.

fêSt

commandante o capitão de fragata J. i Lpara jardim, no fogão gigante, á rua

ÍTA1T1JW7.11. j .1.J- !^i

Ml?11 'Lia;T»

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Capital social......Capital realisado. %.•Capital depositado.

5ȟ47:9918*100159:3798863417:2388313

Recebe em deposito qualquerquantia de UM MIL. RÉIS PARACIMA e paga além dos juros da<tabella, 50 °/0 dos lucros liqui-dos na forma. «Ias suas elau-sulas (art. 5o): cc Faz contratosde benefícios .mútuos ao alcancedc todas as fortunas. j>

RESCONTALetras «Io thesouro geral e

provincial e dos bancos.GAUCIOjNA

Apólices geraes e províncias.Rio, 31 de Agosto «le «-^G.—JOÃO F. CILAPP, diretor ge-rente.

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feomittandante F*. Rimbécíksahirá H O J E > 2 do corrente, ás 10

horas da manhã, para' BAHIA, LISBOA, ANTUÉRPIA E BREMEN;

Acha-se um medico a bordo, criadose cozinheiros portuguezes

Vinbo para a mesa, gratas.A conducção dos Srs. passageiros

é por conta da companhia, a qual tempessoa competente para tratar dos des-pachos das bagagens.

Para mais informações com osAGENTES

ALUGAM-SE 5 moradas de casas com

muito bons commodos para familiasdecentes* com grandes qumíaes muía-dos, água dentro e banhos defronte ;para ver e tratar na praia do Caju 195.

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gante, á rua deS. José ns. 71 e 73.

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igante, á rua de S. José ns. 71 e 73;

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palhinha, no fogão gigante, á rua deS. José ns. 71 e 73.

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FOGÕES econômicos , vende-se no fo-

gão gigante, á rua de S. José ns. 71e73.

múm m mlmml*tíip'irÍKS3LO'tíÜL-«® ¦•©,¦¦ ,0&,SS"%MA&

d.©©Kí."&'©5"'r,o!t m, qrí£&Í.*£Ttl<árÈior»®* cio» *Mf& &:''&& ksloSJ;«

Tendo-se perdido o cartão, contacorrè'iitè' ão trabalhador n. 172, Joa-quim Ribeiro Rodrigues, da emprezaGary, faz-se'sciente qué fica sem effei*to o referido cartão. •

O Sr Julio da Silva Moreira, temuma carta de Londres nc.Banco Ea-ral, em mao de José Justiniano Ro-drigues.

ejç- RÜA QÓ5 Gílfil ? ÊS.

do corrente, às 10 horas da manha, erecebe carga pelo trapiche Silvino,até o dia 5, para os portos da

Confederação Argentina,Paraguay

e provincia de Matto-GrossoE ATÉ O DIA" 7 PARA

íParanaguá, Anton»*- ^g& Ca-

-^barina,

Rao--&rande, Porto-Alegre eMontevidéo.

Encommendas e vaibres até a 1 horado dia 9, no escriptorio, onde se tratamas passagens.

*G3 Bua áa ÀlfaadegaA coanpanlala segura os valo-

s*es embarcados nos seusguetes.

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BANHOS OE FARELLOgANHOS DE 8ABÈGEBâNHOS PEBFUt..-BANHOS ÉSiSil^iã

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Uâo comprem sem vêr os pre«»-.dafsedas pretas e de cores da casa üa ruada Quitanda15'Au Ta?iànorLX5

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Associação Wív;íUação PiaiBa..-tropica e pr0íectora.

Sao c'<nv'i(la(jos og seni10res sdbscrip-tores a "A.eálisarem a primeira entrada'Vf So °/0, ou 5^000 por acçao, desde od7ia 20 deste mez até 20 dé Dezembroproxinao faturo, no escriptorio provi-sorio da associação, á rua do Hospicion. 30. Rio de Janeiro, 15 de Novembrode 1876. — O thesoureiro, Manoel F. daS. Novaes.

67 B*Üá n PEDRO 67

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G 0 M P A N HIAum™

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TR

TN-HÀ QOSÒ PA

A0ORES

WA

n is múm â tAPOftENTRE

.Associação"MU*l'ü.A.ÇÃO PHILANTROPICA E PROTECTORA

Pr&viue-se a todos os individuos que\ irecisem do auxilio e protecção destaassociação, quer uo qu«5 diz respeito ae.^upcegos, quer a outros quaesquer fa-vo7*-es,que é indispensável a inscripção,pé Lo menos de cinco acções, para terem

Íir eferencia, — mesmo supposta a habi- j

it ação e mais condições essenciaes, —

já ,-na escolha do pessoal que tem de se' re> -apregado nas differentes secções «deq uéi se compõe a Mutuação Philant ro -pòca e Protectora, já nos benefícios queella se propõe derramar entre as classesjnei ios abastadas. A necessidade, de ins-crijicao nao se refere somente -aos em-pregos e favores mencionados nastabe-llas já publicadas: Taxa rias opera-cões; Tabeliã do pessoal; T?.bella pre-dial — entende-se tambfíiri a outrosmistores taes como : jorn'aleiros artis-tas, empreiteiros etc; e bem nssimprecisaiTi de ser igualr ieiite inscriptos•os indivíduos que se p ropuzerem a for-necer a esta associaç7-" io quaesquer ge-neros oti artigos, vis,to que ella nao se

- afastará, em nenhun x caso do principiode muti lação a que estão subordinadosos seus «estatutos.— - O miciador e direc-tor gere nte, Eduairda Arthur.

l o r^i D R.ESAntuérpia e Rio da Prafe

l i ii i» ii y íi

O PAQUETE A VAPOR91

ENTRADOsaísarã, «lejBoâs da ânclâspesisavel

«lesaaora, geara as iSSiias

S. MIGUELTERCEiBA

E -"AYÁLPassag-ens, fretes de carga, de en-

commendas e de valores em metaes,saques por qualquer quantia, etc-. >, etc.

ESCRIPTORIO DA COMPANHIA

26 RIU Bl) Y1»E M IMÁfflí» 2fi

riRANDE queima até o fim do anno,ijno fogão gigante, á rua de José, ns.71 e 73.

GRANDE sortimento de ferragens

no fogão gig*ante, á rua de S. Jos•su71 e73.

GRANDE sortimento de gêneros ame-

ricanoSj no fogão gigante, à rua deS. José ns. 71 e 73. .flRANDE sortimento de bacias deO ferro batido, estanho, e carrinhospara terra, no fogão gigante, á rua deS. José ns. 71 e 73.-a

fOBILIAS de junco e peças avulsas,[VI cestas para roupa, no fogão gigante^ártia de S, José ns. 71 e 73.

r-pRÉNS de cozinha e fogões, no fogão5 gigante, á rua de S. José ns. 71 e 73.

VENDE-SE um bom piano de tres

cordas, e uma machina de costura;na rua dos Arcos n. 49.

Toela a roupa do uso «Ios l»a-aaHaos é lavada no mesmo estabe-gecasnerato.

í>s assgnaates tèaa direito asasEÍã gaveta especial para. gaar-«S-iiir os accessorios de tõilétté èas mesmas toaiüsas, qae sãoEiiarcatSas.

I 94 Ruadoüuyidor 19.4

Ütíl em todos ds casos em que há faltade somno:

GOffÁRHEUMATISMO

NEVRALGIAS

ENXAQUECAS

DORES DE DENTES

COLIÕASFERIMENTOS

DORES FORTES EM GERAL

preoccupaçSes MORRES

AGITAÇÃO CAUSADA

PELOS GRANDES CALORES

CAMISAHAs pessoas que precisarem de boa*4

camisas e quizerem fazer pechinchavão na casa da rua da Quitanda

15, A« Trianou, *5

Cada frasco é acompanhado d'uma explicação.

Deposito em .Farta, ém (io«a d3 h FHERE. 19, r. Jaeob

Depósitos em íoalas as dro~

garias e pliarmaciãá

_,— ,^, *

'

'^eááesxàxesábveaammt a iiiimiiin m i *r.

II If 5.1« 9 ? tí € *¦ J S v 4

OCUJLISTA

DR. MOTÉt BRAZILDá consultas do meio-dia

ástreshorasGRATJS AOS'POBRES _

51 Raa do Ouvidor 51Residência: rua do»

"Volunta-

rios da Patna n. t>y

João Ribeiro de CarvalhoAmarante, sua senhora, U-llia,rgenroVe sogra (ausea-tes), Augusto "Vespaziano «le

Paula Campos, José João Mar-tins de Pinho, Pedro L.eopoldodos Guimarães Peixoto, Boaven-tura Gonçalves Roque, AntonaoJosé de Faria Brandão, JoãoGavinho Vianna e Alfredo dePinho, püngidos da mais aeer-l»a dôr pelo passamento do seusempre chorado filho, irmão,cunhado, neto, sobrinho e ami-So, o Dr. João Ribeiro de Cam-pos Carvalho, pedem a todos osseus amigos o caridoso obse-auio de acompanharem o corpodãwuelle finado á sua ultimamorada, hoje « do corrente, ásIO horas da manhã, sendo o sa-pimento da rua dc Santa There-

n. 40 para o cemiterio^da Ve-;,ravel Ordem Terceira do Car-

(j\4\o lia convites por carta).

tO

Dr. Bernardino Alves Macha-do profundamente penalisado pelamorte do seu prestimoso amigo* °tenenix é coronel Manoel José da

Silva Guimarães, convida seus-paren-tes e amigos para ouvirem a missaofficiada, qfee pelo repouso do finadose ha de celebrar segunda-feira, 4do corrente, .ás 9 horas da manhã, namatriz de Noss>a Senhora da Estrella ;e desde iáagra-dece aos que compare-cerem,ajü.dando-o a. pagar uma dividade amizade* e gratidão.

zar-nemo.

O bilhete n. 2204 da terceira lote-

ria da Bahia, pertence a Exm. Sra.'

D. Etelvina de Pauía Carolina das Vir-

o-ens, da cidade do Rio Preto.

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frente ao Banco do Brazilmezadas nara todas as cidades e vülas_ de Por-

IS e 14

em

DE 2,197 TONELADAScommandante Samuel Mindham, en-trado de Londres, sahirá HOJE, 2 docorrente, para

iflíilO I BÜI1HTRBPara fretes, passagens e mais infor-

mações, trata-se com os consignata-rios

mm%

Saques-cartas de credito e mezaaaS£---»—^eT-Buas agencias têmtugal, ilhas é Hespanha. Os saques contra este banco e suas g

sempre sido pontualmente pagos^ ^ santificados, está aberto até as 2 horas.

Agentes, Rangel da Costa & Guimarães.O escriptorio, aos domingos

I5B0HÇ0ES — e0KIÍ0B*f ^

s> sacbas. abdo^s *»

3P»*B*ffei»ido-í oa Ctara-âs*

pç!s

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ss-o-wo i3<5>*í.-**t-cB.BAas.do mundo elegante; poderoso contra

todas Hf affecçotííDA P.PIDERM.E

Paris L>y<™j 23, rne Beantreillisl 83, roé de Lyoi»

Deposito no Rio-de-Janeiro, P. RODDE.

MEE, ALLEN & C.

'BasaS. NIO V A P O

r. —^

¦38 Baa do General Gamara1 11 .1 -J Jt \. -BlJ

, AsySo «rle Mienalngos

A.0S SENH.ORES DE ESCRAVOS

Recebe m-se. -para as obras do asyloescravos .ofBLciaes de pedreiros e queseus senheres desejarem corrigir, sobcondições 'yaarttajosas.

Para traiac na casa de correcção dacôrte em toi los os dias úteis das 10horas ao meio -dia.

Casa de Co rrecção da côrte, 29 deNovembro de'. 1876. (•

REAL COMPANHIADE

Caixa de Ei ;onomiss Amassociação Garantia ílo FaturoEsla assw siação <le BscneSâel-its

nt^tuos, íisc alisada por «aa «Se-iê-fçaílo do •a:, «verno Êmperêal, re-cebe em sua eiaãxade K-uonoanãriSAuxiliar, a \rprnsos áixos, «Ücís;?©UM MEL. REli* a»:é a niaànir -q-sEanü-tia que se «j-ffl ia-.er t-Sepas-sfliar, pa-gando, aicsiu «Ios Juros «Se soatubelSa, inai'i 50°j„ dos Scieroslitjuidos «fjufe annnalmente re-sultarem 'tt*i suas transacções,na fórma < i s art. 5o de suas ellaa-sulas. Ef icriptorso, á rua dosOurives r '. 31, sol?pado. — A. «i&Bittencoii art, director g*erènte,.

PA-^UE^ES A VAPOR .DE

SOUTHAMPTONlE5.*e*-ílx3.c<?S-o uo piveoo

¦tia*!» p>aâssiSJ.*fflí'-©"o*í»

O PAQUETE A VAPOR

ELBEsahirá para

Montevidéo e Buenos ^yresamanha, 3 do corrente, ás 10

horas da manhã.Encommendas até ao meio-dia de

hoje,vk «josapanBaSa fornece vinSeo

ãc mesa gratas, asslsn coaaio coei-ducção para Ssesralo aos S>irs. pas-i-sageiros de êos8as as cãasses.

Para fretes, passagens e mais infor-mações, trata-se na agencia,

sahirá no dia 5 do corrente, ás 6 \}2horas da manhã. Recebe carga pelotrapiche C3.ET-3*, até á véspera dasahida, entrada pe3o foeceo doConsulado, onde se trata comCancioFilho.

Passag*ens e encommendas, á ruade Theophilo Ottoni n. 17. "

GSSÉ7-** T

das lavaáeirasEste BâquMo tetn por lim lavar

a roupa, tíesagregando-ISae osujo tSe qualquer natureza,tornando-a ílimpa, sem serpreciso esfregar-se.

K" Para um barril de água, depois de

desmanchada uma quarta de sabão,deita-se'uma colher de sopa da TRI-CONINA e depois bota-se dentro aroupa, tanta quanto possa conter avasilha, contanto que tique toda ellamergulhada nareferidapreparaçâo porespaço dé tres quartos de hora ; findosos qúaes tira-se a água e substitue-sèpor agüa limpa, sem mistura, afim deenxaguar èentugar.Porèste processo,que não estraga a roupa, póde qual-quer pessoa lavar 200 peças por dia.1/2 garrafa :,-• |0001 garrafa. £"' 1- dúzia de meias garrafas.. lOgüüü

1 dúzia de garrafas: 20SS0UU

CTrrr.*,-,^-,i„g1nv i -in iiiniineiitfifTiifaAiikUiiiiJiiii'r"—1J|LLt: -g

P|~ BELLEZA DO ROSTO WÈ

ílHlílifiillTHEB4PSC0HYDPíO

tO

teneL"te Francisco Julio deMello e SLAva e seus filhos, o ba-charel Beniaaum Constant üo-

+plhn de Mae-al hãtis e sua senhora, o

cap^ãod toefano A agusto Botelhp deMagalhães e sua senhora, 'D. Leqpol-S CoStança de- Magalhães Bngg,D. Euphrasia Maria de Oliveira e JorgeBrigg. püngidos da mais acerba dorpelo fallecimento cie sua idolatradaesposa mãi, irmã, so.brmha e cunhadaD Guilhermina Comtança de Mello eSilva, convidam a seus parêntese ami-m Para acompanhar o enterro damesma, que sahirá hoje ás 41/2 horasdá tarde ílo Campo da Reclamação n.17 para o cemitério de S. Jaão Baptista;e por este acto de caridade se confes-sam desde jà agradecidos.

Nictlieroy

Os filhos, enteados, genro, cunhado,parentes amigos e compadres do fina-do tenente-coronel Manoel José da SilvaGuimarães agradecem cordialmente atodos os &eus amigos que se dignaramacompanhar os restos mortaes do mes-mo finado á sua ultima morada e denovo os convida a assistirem a missado sétimo dia que terá lugar segundafeira 4 do corrente ás 8 1/2 horas damanha, na matriz de S. João Baptistae protestam etorno reconhecimento poresse acto religioso.

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sahirá

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no dia 5 do corrente, ãs 10horas da manhã.

Recebe carga todos os dias pelo tra-piche da companhia.

Para mais informações, no escripto-rio da mesma companhia, entrada pelo

SAKTA-CATHARINAA sumaca Dolores sa-

hirá uo dia 5 de Dezembro;pnra carga trata-se na rua

Primeiro de Marco n. 74, placa.

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mez terão lugar nas terças e sextas-feiras de todas as semanas. Carga peloTrapiche Carvalho, todos os dias

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Folha noticiosa, litteraria e com-mercial. Redactor Luiz Antonio Na-varro de Andrade ; começa sua publi-cação do dia 8 do corrente. Typogra-phia á rua de S. José n. 44, onde setoma assignaturas desde já, á razãode lj»000 por mez, e 3S000 por 3 mezes,bem assim annuncios ; agencia centralna livraria á rua do Ouvidor n. 81, doIUm. Sr. Dr. Barboza de Oliveira, quecavalheirosamente a autorisou.

Ouvidor

-¦ 1 ' ' '•¦©RIS© »Bi*®SIT0

I 59 Bua de S. José 59_^^e!^[[_ií_iu_>^j^1_^^1iiiTi7i ¦iim.iimin i i ' -"" j|

. i r,„„-JLLIÍ>-r J."-m gaSÕBBB^^gyMjHUlllluUJm^tf-l-AttfiiliaMa.....ir»j4-II..-"",.-'*'¦ a•ssgsga£ag^.--^r'w''l>itiI""

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Remédio préponisadopara as molestas de pelleAcSaa-se à venda na raa S. «Bosé n. 59, em po, em

extracto, es*a tintara e preparado em fórma de Ceroto.

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Como sempre adornada de chistosasvinhetas, prosa suceulenta e das sem-pre apreciadas poesias do João dasGalhofas.

A.' rua do Ouvidor n. 66. casa dosnara todas as estacOes da estrada, bem Srs. Eduardo & H. Laemmert, em pre-íJí .-. ^f .1 _f;,.—n„»iT,a™-i ^o _r-. i-s ruas e em todos os pontos dacomo para-S. Fidelis; nas vésperas dos gão pelasdias da partida somente até ás 2 horas j cidade, è

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encontra-se hoje á venda esta

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da tarde. Passagens e encommendas,; interessante publicação, pela inaltera*no escriptorio central, á rua Primeiro j vel e módica quantia de um nickei dede Março n. 95. I 100'réis. - ;

TTen3Io a dSrecttoria feito ^^>^^^g0^^ÍíUíotírogo n. SOO aJiraZ me J?™^^ J££i£Z, 3 SÍ corrente ;

ieS» o mesmo dessa.data. ea- «ia»» ««

de iS-ÍG.—J. .VALLE, «° secretarao.

NOVA FRIBURGOA. 6 horas de viagem do Rio de Ja*

neiro pela via férrea de Cantagallo.Directores :

DR. FORTUNATO CORREIA DE AZEVEDODR. CARLOS EBOLI

Estatística já publicada de 25»deJunho de 1871 a 30 de Junho de 18*75.

Em 403 doentes curaram-se radical-mente 149 de moléstias chronicas daduração de 6 mezes a 20 annos. Entreestes' figuram 14 casos de cura de tu-berculos pulmonares em 40 doentes,jb19 curas de bronchites chronicas em48 doentes. O resultado mais notávelobtido é nas moléstias broncho-pul-

buchas geladas e temperadas, refri-g-erador em grande escala, movido avapor; banhos russos, banhos turcos,banhos medicamentosos, banhos hy-dro-electricos, banhos escossezes eao-ua quente e fria alternativamenteapplicada com o apparelho de JorgeCharles, banhos mineraes (applicadoscom o hydrofero de Mathieu De LaOrôme).

O salúberrinlo clima das montanhasde Nova Friburgo, a grande variedadedo tratamento, e o grande numero decuras admiráveis já nelle alcançadas, otornam sobremaneira recommendavelaos médicos e aos doentes. .

Neste importante estabelecimento,¦modelado pelos melhores da. Europa,encontrarão um poderoso meio thera-peutico os pharyngo-laryngo-bron-chites chronicas, os tuberculos pulmo-nares em certas condições, os rheuma-tismos inveterados, alguns casos des-otta, as moléstias do utero, 9 hyste-rismo, as nevralgias, o nevrosismo, achoréa, as congestões do figado e baço,as febres intermittentes rebeldes, achlorose, a dyspepsia,- a gastnte chro-nica, as escrophulas e certas moles-tias syphiliticas e cutâneas. Os casosde beri-beíi sujeitos a este tratamentotêm sido todos seguidos de cura.

A maior parte destas moléstias re-sistem ordinariamente a todos os ou-tros agentes therapeuticos.

Para certas moléstias é, não só pre-ferivel, como necessária a estação m-vernosa. ... T *.-•

Recebem-se pensionistas no Insti-tuto.

Os doentes internos costumam to-mar duas duchas por dia.

Especialidade do Dr. Ebok :—Moles-tias üterinas tratadas pela hydrothe-rapia. . ",

Para consultas e informações podemdirigir-se ao Dr. João Ribeiro de Al-meida, rua Primeiro de Março n. 29,no Rio de Janeiro, do meio-dia ás 2horas da tarde. . . .......'..A-

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quem o aprehender e levar a rua doVisconde de Inhaúma n. 54.

E' pardo, acaboclado-, sem barba, ca-bello preto e anellado, não carapinha-do, pés e bocea pequena, nariz bemconformado, bons dentes, sendo algunscariados do lado superior, cara oval,estatura regular, de 19 annos de idade,representando ter 16, cheio de corpo,falia descancada e costuma rir ao fal-lar, sabendo lêr e escrever, trabalhade pedreiro e serve de copeiro, levou2 pares de botinas, cobertor • escuro &boa roupa. ('¦

ACTJLÓS

O PAQUET¦auq|

77S^ JHJ 8^3 JSJ ^3" jSmmm. lELjccmtoandante. GR0U, da linha circular

*-..-¦'¦¦¦4lLjis't)oai e ff'

sahirá paraOS

PERNAMBUCO etocando na BAHIA, PBK«*"ib^ «? WAKAR

bo dia 5 do corrente, às 8 horas da manhã.

.v;,,,..^ :i7. :•.

¦mm iiai g—0)^(0—

IVIP.REZ^ 77ÍMQES & "- •-COlEPAIffiBKA DBABIATICÁ.

DIRIGIDà. PELO ARTISTA -

mm iüp¦¦í"***'*

mè m94 ÍK LAVRADIO' i

-%

Sabbado, 2 de DtzfiubroSSéeSta n. í©

2" representação do magnifico drama

em 5 actos de A. d'Eüery,traducção de

A.E. de Castilho e Mello, intitulado:

N3EC PS.US SJI>TRA &A

SlC Q:* J ES

ARTE HYüHTSASTÍÍJA

wmÈÊÊmmmlímproza do actor GUILHERME ||

S1LYEHU

^1

sabbado;75 m ¦dezembro .i)|GRANDE¦' FE8TA EQÜESTRE GYMNASTICA g

funeção de grande

1876

Zi D D Zédo, 2 de - Dezembro de 1876Espectaculo em grande gala para solemnis^ o. feliz anniversario de

S. M. O IMPERADORsentacão. da grande mágica entS actos e 21 quadros, de Eduardo

8ÍÍ) I.(P-

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—o);EMPREZA. DRA.Sá.ATK.-â. DO

J. k. V :AA.croK

represe

ala para sò&èmnisar o feSãz aanaversarfio'nataSicio de

commaxidmte I.OBMIEB. da linha circular, esperado de

BOBDÊOS E IBOALAí- saté o dia 13 do corrente, saliirá para

. • ¦ M 0 NT.E'V'1 0 tá -E :B U Ê#0 & * A V R ES

depois da indispensável demora

3,lwaudar.- - *..•SEBTOBIHI, agente.

arga, com,aborahy u

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Tomam parte o? artistas FurtadoCoelho, D. Lucinda Simüese Simões.

A peça foi ensaiada a capricho peloartista Fxirtado Coelho. >

ÍA"s8 fiioras.

S-. Domingo, ás 4 1/2 da tarde

Ar:ÊStW0Â DE; CãB^E'

..-" A's *0'l/4 iaoras da noite''''0

C femi E,N A B I 0

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'¦<.' BENEFICIO da symp.athica amazbna Mme. ' .

Garrido e J. A. de.Oliveira

Sabbado, % de DezembroGRAWBE GALA

para solemnisar o feliz anniversario de

. S. M. ÍMPERIáLO SE-.D. PEDRO II,em que toma parte o, primeiro galã da

ffl A.fí.'& , . .. .Extraordinários exercicios hyppicós-.-Surprendentes trabalho? gymnasticos.Ex.iaoiU.nanc^e^

^^óá^est^^I^térvallos pelos clownse /;

terminará a funecãp a graciosa pantomima -s, .. r :..;.

-^jB^Eã -«w-B*n»i«aa# k"«l*-^tart _¦¦• "**B™'"****' ^oexa&r ^assnxBfl

tfj ¦ ... .. -• ¦¦¦>-,¦¦¦¦ ¦-.,,'¦ ?¦££ -¦-.' " ':¦':'¦'

scena: portugueza

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Amaiihàí duas graudes funeções

O resto dos bühetes no büheteiro do theatro.

]\i- b __Em conseqüência das grandes despezas para levar éstainagicâá sceha com o' máximo espleudor, vê-se a empreza ná necessidade defazer uma pequena alteração nos preços.

PREÇOS NAS REPRESENTAÇÕES DA MÁGICA- v.'

Camarotes de 1* è 2* ordem. 20$0Ò0Ditos de 3a* >.,... 10$000Ditos de 4*.-.*.S.. .\........ ........... ^999Galeria nobre...,:, i.............. • • • ^Ç9nn

.¦•¦.-¦ Gadeirásvde Iaclasse. -... ....r.¦"" oS^nn'/'....-'

Ditas de 2a; classe......;.... ;v.......... *ff^üü. v* vi Geral:..77-7«.-7-•••• ••••!••;••••;• • .••.... .t^f. .'. .

Archibancada^ ;*** -wjuw

estréa da sympatíiica actriz

APOLLOKH PlIffO• A.s 8 horas será executado na or-

chestra.o ,r .,'¦-;¦ 1» IMÍWL ,,

següír-se-ha a primeira representação' (por esta companhia) do dra-

ma em 5 actos por Pinheiro Chagas

A MÓRGMNHADB

- Õ papel de morgadinha ,é desempe-nhado pela actriz APÔLLQNIA,e.o deLuiz Férnan.des pelo Io actor E. Brazão.

TypTdòSÕBO, rua dos Ourives n, 51

.-'Iv:-*.'

ít-v-..-,; •¦vKíík&í.'. VÍV:--;

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