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PREÇOS: HO RIO,, nos ESTADOS.. •soo :_600 ANNO XXXIIIRIO DE JANEIRO, 4 DE AGOSTO DE 1937N. 1661 Dois caçadores francezes estavam cm excursão esportiva pelas florestas perigosas do Senegal. Caçavam feras. Certo dia. cm plena selva, ouviram gritos allucinantes. Eram. sem duvida, dc algum negro perseguido pelas feras. -wrrji De facto. Instantes depois os caça- dores viram ura negro, correndo c gri- tando. perseguido por um leopardo. Os caçadores, com firme pontaria abateram o leopardo. que lhes forneceu excellente pelle. e salvaram o negro. O negro mostrou-se muito agradeci do aos caçadores, não querendo deixai- os um instante depois di? B_t_L^_^_áCDsPTluaw mmaaam^y H_ *^J ...sacrificados. Quando estavam «marrados a estacas e cercados dos can- nibaeí. surgiu uni negro que. com um ilgoal deu fira a cerimonia e mandou libertar os caçadores. 1 res dias depois desse acontecimen- to. os caçadores foram aprisionados por uma tribu selvagem e iam ser.... -1 y CSr\-___K^x Tu "' ^í___i_i'^^^^_Q_l ? "¦^^Cí-a/íí _fk " s—' ^"*""*_l*^e_>jC ^*Jeh_v^____ Era o principe da tribu, o mesmo ne- gro que os caçadores salvaram da» gar- ras do leopardo. Esse negro foi levado para Paris e tornou-se ura campeão de bo*.

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PREÇOS:HO RIO ,,nos ESTADOS..

•soo:_600

ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 4 DE AGOSTO DE 1937 N. 1661

Dois caçadores francezes estavamcm excursão esportiva pelas florestasperigosas do Senegal. Caçavam feras.

Certo dia. cm plena selva, ouviramgritos allucinantes. Eram. sem duvida,dc algum negro perseguido pelas feras.-wrrji

De facto. Instantes depois os caça-dores viram ura negro, correndo c gri-tando. perseguido por um leopardo.

Os caçadores, com firme pontariaabateram o leopardo. que lhes forneceuexcellente pelle. e salvaram o negro.

O negro mostrou-se muito agradecido aos caçadores, não querendo deixai-os um só instante depois di?

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...sacrificados. Quando |à estavam«marrados a estacas e cercados dos can-nibaeí. surgiu uni negro que. com umilgoal deu fira a cerimonia e mandoulibertar os caçadores.

1 res dias depois desse acontecimen-to. os caçadores foram aprisionadospor uma tribu selvagem e iam ser....

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Era o principe da tribu, o mesmo ne-gro que os caçadores salvaram da» gar-ras do leopardo. Esse negro foi levadopara Paris e tornou-se ura campeão debo*.

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O TICO-TICO 2 — 4 — Agosto 1937

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_ve_a.c_or - Chefe i Carlos Manhães Dlrector-Geront.: A. de Souza, _ Silva

;i imi i_m. ¦¦¦¦ '¦¦ y+C

J__$Sm_ ©fe©': ©B V@<?@i i ii <——«^_^—«____-_-_--_------»

© _> AIL_li__IÍlF©SMeu _ n e í i r, h o s i

Sabem vocês o que é alimento ? E' toda substancia capaz de sei

assimilada pelo organismo. O pão, a carne, os fruetos, os líquidos que

p homem ingere são considerados alimentos. De accordo com a sua pro-

ccd.ncia, os alimentos podem ser mineraes, vegetaes ou animaes. A agua,

o sal são alimentos considerados mineraes, como vegetaes são os legumes,

os fruetos, as raizes e como animaes a carne, os ovos, o leite.

Os alimentos mineraes são também chamados alimentos inorgânicos

t os vegetaes e animaes alimentos orgânicos.

Os alimentos orgânicos são os hydratos de carbono, as gorduras e

as substancias que contêm albumina. Os hydratos de carbono são for-

mados de carbono, hydrogenio e oxygenio, taes como as batatas e o aipim,

As substancias graxosas ou gordurosas são também formados de carbono,

hydrogenio e oxygenio e provêm dos tecidos adiposos dc certos animaes

e de algumas plantas oleaginosas.

As substancias albuminoides são formadas de carbono, hydrogenio,

oxygenio e nitrogênio. Essas substancia* encontram-se na clara dos ovos

e na caseina do leite.

O homem, meus netinhos, por sua alimentação, é omnlvoro, isto é

/apto para comer de tudo. Seus principae* alimento», porém, são a carne,

0 leite, queijo, manteiga, ovos, fruetos a mineraes. Costuma-se chamar ve-

fcetaes, na alimentação, os legumes, as verduras, os cereaes. as fructas. o

assucar, e de minerae* a agua, o saL

GENTE DE JUÍZOCMOKOLOGO)

Po.qu. tenho pouca idadeE nos lábios um sorrisoToda essa gente graúdaDiz que eu não tenho juízoNão 'stá certo- "Eu sou de circo".."Não met-to a mão em combuca"Sou como macaco velho,Não sou gente assim maluca.A prova é fácil tirarDesse caso verdadeiro:Si querem ver meu JuízoBasta me darem... dinheiro.Para mostrar como _u souE evitar qualquer revéz,Não quero muito; bastavaD.v;em-me um conto de réis...Tendo esse dinheiro eu davaUm tostãoslnho ao papaeQue o mesmo elle faz commlgoQuando entra ou quando ____.Dava logo cem mil réisPara as criancinhas pobresE outros cem para os mendigosQue não têm mais nem uns co-

[bres...Dava também cem mil réisPara serem repartidosEntre as viuvas, coitadas !...Que perderam seus maridos...Outros cem mil réis eu davaCom grande satisfaçãoPara os ceguinhos que vivemNa maior escuridão.Dava ainda cem mil réisP'ra comprar roupas, calçado*Para esses pobres que vivemDescalços, esfarrapados.Dava cem á professora,

.0-0 com o maior prazer)Para ensinar os meninos9v.s ainda não sabem ler.Mais cem eu dava aos velhinho*Que andam assim:... já curvados.Sem ter mais ninguém na vida,Sosinhos, desamparados...P'ra que não tivessem queixa*Muito justas e cruéisAs infelizes velhinhasDava também cem mil réis.Outros cem, por certo, eu davaAos quo estão desempregados;Mala cem aos pobres doente*Paia serem bem tratados.Do resto, então, que flcass*Eu compraria brinquedos,Balas "bonbcns", chocolate*...Doces de lamber os dedos.E como não sou gulosa,Nem egoísta sou, talvez,Os doces... de que não gosto

j Repartirei com voeis...E. WANDA

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O TICO-TICO _ 4 — 4 — Agosto — 1937

nc T/taiusi nc (/ f^f/m. mn^ J»A Do terrivel combate travado com o»S DytNHODc ~r» Mk . J — bandidos aahiu gravemente ferido o invea-

}/ .^mm\A \ 1 \ BS/ .-^a^-' itigador Luiz, que foi recolhido a um ho»-0j\1/, iS7X)f?A/f Ã<y I ^^^\-*ltgr—r*fl^ ___K ^S , B^^ jp',a'> °"dc permaneceu longo tempo, »em-

¦ "^"m., H i ~~)

ií^^~\ lll I <:y~>\. /_/ V 'Pre "tompanhado do menino Paulo.

Já em plena convalescença, o investi- — i I iB Emquánto i»»o, os bandid<y, reunido»gador Luiz tentou variai vezes sahir do 1 |H em novo esconderijo, zombavam da Poli-hospital, para dar caça á perigosa quadri 1 |fi WM cia e criticavam o fracasso da lei na pessoalha negra que, mais uma vez, lhe escapara. 1 ffa do investigador Luiz.

E a terrivel quadrilha negra continua-va agindo, praticando crimes pavorosos,levando a effeito assaltos, como o que severificou contra um banco, com a conse-quente morte do caixa.

Os bandidos roubaram do banco mai»de duzentos contos e mataram sem pieda-de o caixa, testemunha do assalto. O po-bre serventuário . . .

'«"¦"^¦¦"^^^^^^^^^V^^^V^W^^M^K^^^^n^S^^^VWW^WWn^N—^**»*1

... foi encontrado morto junto ao cofreque ei Io havia defendido e que lha custara• rida.

(Continua no próximo numero)

O O 13 R 13 li rt O I

O cérebro é o órgão mais volumoso e mais importante ido systema nervoso. Esta situadono interior do craneo na parte superior do enccphalo. Tem mais ou menos a forma ovale pesa perto de mil e duzentas grammas.

LEm sua superfície há' uma porção de pregas chamadas circumvoluções.

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.s.„,.„,m^ (gj 0 MYSTERIO DOS WÊ

\9iWm^r^' DIAMANTES AMAIIELLOS Bf j

'^V__HsWL*i _____¦" _____¦_¦ ls__v *í *Ç-*__V fisinie _ '___¦__> ___* \ uBs_* marnSPr /¦ t I tfl _>V F "f IV fi í 1 _ ?\\j__S_b f\ \^ * >W I———f/P _fe _fcr^3~J^rV_P

16 no oldeio umo choupono ecobovo d«> ser incendiado indicando qve o» ^moradora, estovorrt sendo sacrificado! a Mola, no cumprimento do «*-sronho ritual que decidia por sorts» os «ictimas d* coda epocha.

Arriscando fuJr? paro salvcem o própria vido os tm\ fugihvo» o" <_a pararam numa elevocao observando os negros d* guorda q po>*'a d* suochoupono, Ct itet que amdo otli estivessem duo* Mu» oi «crima» do Deus terrível, Sempre empenhando o suo lanço o negro revogado controo barbaria ómrt-jo Q«nt« to *m embrenhando cada *•_ tnait pela matto. s«wn outro objecrivo a não ser of Faltar-te coda vez moUdo oldeio songwnario.

(Continue}

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¦a TICO-TICO — 6 4 — Agosto 1937

ÍfO ESiruM-i

MunoTenpo scm-n?___©_3- t^E ~~ "AA^^

Jl>( tW__3-VOU Vtq ie PONHO UMNt* /VjF A^ /U2üQ°SÜQD Goao" Síüfnr^çr^ ,€&%)/ /\wmmm valfiHI/ no pouq nqpt...y^ A' »fc i^''^/\/ /

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Poeliso oos nove snnos

». *-

__tarye-ol Duque de Araujo ê nm»

PicanUdora amlgolnha d'0 TICO-

ICO cuja tntelllgenela • pendor ar-tlatleo para a poesia Jâ. a aprwentain% admiração da gente grande. Ma-•yssol a poetisa. Herdou de sen papa»•es. teeedor de rendllhado» poético»«ne * Mtrríllo Araujo, nm formoso ta-lento. As duas oomposlçOes abaixo »&omé Marysaol.

nonnnNDo pela patoiaV tarde, d esperança,è Urde para foltar 1p meu lar, que era a bomanQfc,Mm apr agitado mar.

Deixo pobre creancinhaque n&o sabe nem (alar,quando souber ooltadiuhacomo não ha de chorar.

Mais enfim como um herdequero nome meu deixarpor esta pátria de sonhospor esta terra de luar.

PASSARINHO DB DEUS

Passarinho, quando vOapela floresta encantada.traz no bico a flor dourada,traz no peito a pátria ainada.

I___ na flo-esta encantadareinam as fadas, a bondada• a belleza,as borboletas, as flores

E os crystaes azues do marnm riacho de frescuracom as flores a boiar,W serelaa a cantar

As melodias do luar,os anjinhos a Jogaraa •atrellas mal» linda* fima more»

[celas de flore»que a_o a gloria de amorea,Kaqnella Urra d« pai.

mÊmj0t0tm0t0&m+f*fm1mmm*m0mmm*mWtammA0mm*á1&mm*m^0^

l ANECDOTAS_— D.ze-me, João. por qne te

pflea sempre á sacada quando a»-meço a cantar T

Para que os visinho» nftopensem que «tou te batendo.

aO actor ambulante — uosto nml.

to do quarto, minha senhora, mascreio que a Janella é moito estreiU• alu para um caso de emergência.

Não tenha o Sr., cuidado, ee-tas emergências não occorrem aquiporque eu sempre cobro a qilnaenaadcanUda. a

O tempo * dinheiro, — rugl-,deante do devedor, o credor desa-pontado.

Exacumente; — replicou o de-•fedor, — • por Isso, multas vezeslhe tenho dito, quando o sei»horme procura, que lhe hei de pagarcom o tempo.

— Oh garçon, Já ha algnm tora-po que pedi ao _<* eollaga um"fllet" com batatas, fa.a-me a fi-ne_a de Informar se elle ainda esta•mpregado aqui?

«*»^MW«*i-^^M^I*a«WW^*»-itir.

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As aveniuras "TT^5^ """""""

MUH_fe_Cazuz.nha * ] \^ 1 /n IftjBBr /^^\S\

QUERIA CARREGAR J 4^ S-J?C___/ '^ /^^2___-^__

REGALO DE MAMÃE T____P _J_ãd__^_~^ \ ° ° ° £/i\ Ss^ —•"-*'0~r^"*t— *y

HISTORIA MUDA '%$ a^W$^ T^-T^T^ ^IffiWrTíHV''""^ ^""»—•_. __-^_____a***_-_____________&*»_ ^^¦^•»»-»f«^^^^^í__L-_-i^' -T"*!----!---^"***»^-" ^V*"i

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\ J âr?vJ^l A*». \ iiW* \k! 51/

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Circura-fcrencía

A circumferenda éuma linha plana, cur-va, fechada, cuja ca-racteristica funda-mental ê que todosos seus pontos estãoá mesma distancia deum ponto interiorchamado centro. Dia-metro da circumfe-rencia é a linha rectaque passa pelo cen-tro, dividindo-a. portanto, em duas partes iguaes. Dcnomi-na-se raio á linha re-cta que vae do centroa qualquer ponto dacircumferencia. A cir-cumferencia divide-seem 360 partes iguaes.recebendo cada parteo nome de grau. Ca-da grau se divide cm60 minutos e cadaminuto cm 60 segun-dos.

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O TICO-TICO — 8-, Agosto — 1937

*^TP y-.-T _T m) Bi. DIABO*\W^^ mf^^AJ ^-___i rk. J__^___Bk ^amWP^^MJ^ "MR H*^_^<^****Vj^ ^"*o« V^í24-M I "^J - 9^mmmWr^^r" M 1 ___L-f-s_«n-_! lEWM-ÍMnfe. /"<_¦I ^0\a^^^ -^*m\^^ _áL ¦ fc ^_L_^_JbR9H8 í

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nfetR A / v-9 3^-r-I ¦¦r_aM 1k ..—. *. () li v.

i/ AxÁ _H**íà_-iJn*! iíIv^Bh-^^^__r^_i Cb

ÍOp. "~*_ã^S O» doi* aventureiros de terra» extranhas, acompa-

^Êz—j^Êtr* I nhadoí pelo mysterioso individuo, permaneciam á beira'ãÊÊÊLr^ |» _^ K do lago de lodo, onde viviam oa aère» abjerto», comedo

anj^-rafeu *CáS _£S K re* <*'e rato* — °* honteni-ciei.

¦ t^ íi& ífV'l HS= /CUIDADO ^|¦U *»«| K_H« WmuÊÊ? Aài**. Imiquimba,e5ta mMKwiBrM WW^ r^\ /descida e muito jl

PvENHAM __K^^?*^_j(w-W3Í_ll_Í_áÍ» j^V /t^_i fi _K^v=iI¦ RAPAZES, EU IR i f JjfA W0^Ê WfàW'W^^á T H' _^^^^"^^PQUER0M05TRAtM/jf f H^JJ BB W^/^aÂZr^K^f'>!=Ul v-W

K-LPES UMA ^|(^ ^\_4___H BH/f ^Zr^- ^v^fWft ^^

[InMmMMw^cÃw ¦¦iianl Bí-^lírl j| Sw Vm __^^<S

Depois, foram ae afastando d aquelle fétidccomeçaram a deaoer um precipício, animado» pelo con-vite que lhe» fazia o gula mysterioso., A curiosidade do

_ Spo* c de Miquimba era enorme.

uranto a descida bpot não cessava de recommen-dar attenção » Miquimba, porque um descuido podemprecipitai-o no aby»mo. Miquimba continuava nervosotom tudo que via. (Continua no próximo numero) .

s»"^r»n»WVv"»»N*v^"ww"«^B*^- As*+**m*<r<smím+*'',»>^^

A GRAVIDADE é uma força que faz com que os çgrpos se attraiúm. Quanto maior é amassa de um corpo maior é a sua força de attra cção r

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II II - ¦ —

_-i^_«*j1_-l_^^_^_^^.__ís« ^_è_.Mf _->>V5--t. 1 i M^-ííf^______ ~\h

¦ ¦¦.wl..^'. A__V 1« ,m^ rT____________r' / *¥\'jwMw _____ li #_¦ // ___jHJ.-'C__f_rm ^_Rv/_à \ V.w ^Bè iÊ-___--_B.'^i-v^_f% ^______l\ \ ¦& HP|r.'^-;>|f__________w_ ,*W____k\ ViswwSB _ll____7J-irwii-3_f_H _______(W_S__\\Fl-lkT__rS--rí \^~"^/_*^f$_r-___ !¦__-T_k ll^lB»\\ %\vmmt mmmmWB^r^/WaêM ______T_\ 1 _P w!V*m. -_E __P ffW_F-____-__. B_fes^__\ JI _-. nS,v.''-J-__^_. ^^^ a2^_#____ ¦"¦¦^^n.

iOSs*! '^3 SÉ-fÉÉ-i __M_____ftn____k__—Oi - *^V_k___-__ *«*» " _--_i__bi__B ' _!_i---3-5*i^N

•^ \-H» í^^-^^^jSB •: _J* -5-_- \^sS.^.^-Bl. __t/-___B S_w s¥___-_________^*v }; ^V&. i "____________ j-_MT :~__l-__n B__r < J_-4__ ____________________/ '¦';¦-¦:

itV _____ jT_ _______Hsh|7 •' ^""T" __¦__-!'*'^^WI__rí :':¦ ______

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WÈ///\\

Os jovens leitores têm noticia de vários campe-õesnotáveis Aqui apresentamos Fred Patzel, de Ne-brsska, campeão de grites E' especialista em vo-zes de animaes e sua voz pôde ser ouvida a 3 mi-

lhas de distancia.

Vocês, meus pequenos leitores, já aprenderam com.certeza que a Terra e os outros 7 planetas, assimcomo 26 satellites e 800 planetas secundários queformam o nosso systema planetário, são produetos

•Ho Sol. Aprendam agora esta

São innumeros os casos de

gigantes e anões curiosos.Aqui vemos: A' direita -o gigante chinez CHANGescrevendo seu nome á ai-tura de 3 metros. A' es-querda - um anão africa-no de Pietersburg, queembora medindo cerca de80 cm», teve 10 esposas efoi pae de 37 creanças, to-

das nermaes.

Segundo os cal-culos de Chamberlain a Terra

foi formada dedo

I l solar

__r/__ i __¦

___-__¦______________!

v ______________ 1

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U TICO-TICO 10 4 — Agosto — 1937

As aveaíaras do Camondongo Miche?(Desenho dc Walt Disney e M. B. hvcrks, exclusividade para O TICO-TICO cm todo o Brasil),

M\/\ ¦^>íé 4H^ ^-x¦ zA/' *N I m J?-_ -xxL

ay^ , L«^<ff^g^«:g^^,"irf^^ . ti _j_!___?_____fc ':^__*.— Credo : O que ê que

vou lazer aç)ora ?— Você n.ui tcr.i um li- • • .qualquer outra co-sa ? — Você dc certo esti

vro de instrucçòcs ou.. tendo uma linda vista dalii. não. Mickey ?

)-

£ Um!

:X. '¦' Vi . I //' > *«-

íf IQue engraçado. Mickey! Bri- ...por alguém... — Pro- .. aercpiano.l — Oh. Mickey. estamos

qando dc esconder com ns arvores curando descer ã terra, Mi- vindo para aquella mina de ouro de ondeE se nâo formo- apanhados. . ckey tenta controlar o. . nos atiraram bala.s !

'. ¦ H ¦ J<1 «l- «. '

I

oBS^te_Éí-¦v\ - ^v5^~--«-^_'_—^sl^-P-*^»^

^rS_È__t

'/íCJxx-* t...x -x, m-*

x^ Xw— Que estará acontecendo cora— Sei disto. . . M.ie não posso mi

b.r com este carro ' !'. — Ancnção Min- aquelles doidos 'me ! Estão atirando outra vc: Vlv" ' CfiM-guimos ! Irx

Sahindo do rochedo Le-dge. o aeroplano dc Mickeyvõa por cima da min.-i de.

fy^SÊSí mi \*i4*p -.

ouro Olha Mickey ! ! ! — Oue engraçado! IV.alguma coisa que elles tinham na mina de ouro l

Sempre queria sabei o oue isto e X ?Meu Deus! ! ! E ouro! ! !

I Continua no próximo numero)

NUNCA TE ENVAIDEÇAS DO TEU SABER.

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HVC X 3ST O FOO- Novella cie Brandon ¥a!sh - N. >.

O "NAYADE" SINGRAVA UM MAR CALMO. AO LUAR, SEM NOVIDADK. DEREPENTE, LM ARALO FO' MIDAVEL SACUDIU 0 NAVIO E TODOS QUEESTAVAM KO TOMBADILHO CAHIRAM POR TERRA. UMA DAS PESSOASTO! VIOLENTAMENTE ATÍRADA AO MAR. ERA 0 MENINO JOSÉ.

-_«!)-----_---- _.t^^--^_^_g»«-_. ^X«^*

O NAVIO DERA UM I.NC0XTR..0 NUMA ENORME BALEIA. JOSl_ QUE CA-HIRA AO MAR, IA SER SALVO NUM INSTANTE, PORQUE, RARA TANTO, MINOFOO ATIRARA-SE AS ONDAS. LOGO DEPOIS, DESENCADEOU-SE VIOLENTATEMPESTADE.

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_sti«_í

^^S^^^^fi^w^M

JA PERCORRI. MINHA GENTE, TODOS OS MARES DOMUNDO E NUNCA VI TEMPESTADE TÃO VIOLENTA COMO ESTA !

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(CON T_I N Ú A X O P R Q X 1 M O NUME 110)

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O TICO-TICO

WWA

12 — 4 — Agostâ — 193.

NUW4CHA DE TERrye'LANÇADA A'TOrsA \/pi OripiAPíC 9 f\

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•è-^L"' __2^_______^^_!__* ^jl'" ' __^E ^^*3

t, ii i iii1^B_-__------_-__--------------^^w i ' * i i. i i i, ,. -

(CON T 1 N D A N O i> R ü \ 1 M O N U M E R O )

Conta-me a historia do pas-«aro verde; pedia a joven Jandyraao velho pagé Caramurú, prudcrtcancião da tribu, que conhecia asvirtudes curativas dc plantas e ra:-zes, receitando-ns aos enfermos quesaravam depressa com seu uso.

E elle começou assim a dizer :Quando Tupan fez os ai.'-

mr.es da terra e. os peixes do De <->s aves do céo, dando, a cada umdelles uma voz especial, parece ter

•o o "pássaro verde", queera inteiramente mudo. Era mudo e

rqúe não tinha voz.Um Gênio bom da floresta, vtfl-

do aquella tristeza do pássaro v<de, sen indo de chacota aop outros

aros que o ridicularizavam pelasua mudez, lhe disse :

Procura um animal Cira vozte pareça harmoniosa e bonita. afinde que eu, com o poder de Tupan,te conceda o dom de uma voz se-melhante.

E o pássaro verde licou a ouvirna matta as vozes dos diversos ani-mães...

Não lhe agradaram o mugido doboi por ser muito triste, o relinchodo cavallo por parecer uma garga-

II pássaro verde"(LENDA

INDÍGENA)

lhada de escarneo, nem o zurrar doasno, o balido da ovelha, o ladrardo cão, o miado do gato, o zum-bido da abelha, o grasnar do par.,o cacarejar do gallo. o trinar docanário, o crocitar do corvo, o ru-gido da onça, ou o coaxar d,sapo...

Ouvíu, porém, certo dia a vozdo homem falando e depois itando... O pássaro verde achouaquella voz suave, harmoniosa epediu ao Gênio bom da matta quelhe desse uma voz parecida com ado homem.

O Gênio cumpriu a promessa.cita, tocando, de leve, com sua va-rinlia mágica o bico recurvo ccurto do pássaro verde,é#

Desde esse momento elle come-çou a falar e a cantar como o ho-mem.

Não tardou que ouvisse a voz c\iama creancinha balbuciando as pri-tneiras svllabas repetidas do nomedo seu pae, chamando-o :

Pa...pá... Pa...pá...O pássaro verde o imitou, re*

petindo :Pa...pá... Pa...pá...

E, como era verde-gaio, ficousendo papagaio, a imitar a voz dohomem, dos outros animaes e ocanto dos demais pássaros.

. O macaco, que é muito intelli-qente, pediu ao Gênio bom damatta, a mesma graça; porém nãofoi attendido.

O Gênio bom devia ter pensado:Se o macaco aprendesse a

falai não lhe faltaria mais nada parase t-aiccer com o homem...

Tupan. porém disse :Ainda lhe faltaria a ingratí*

.dâo...Assim falou o prudente pagé Ca*

lanuirú, contando á joven Jandyra.— flor da tribu e do seu coração, —«a lenda bonita do pássaro verde.

Y WANDERLEY

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4 — Ajiosto — 1937 •1 QIO —• o t k;ü-iku

AS PROEZAS DE TÜFüiiQülMN. 3 — (Continuação)

~ Que horror! O sobrevivente da caverna avança para nós 1 Vcenos devorar porque ainda é antropophago I

Mas.com a dentada do cão o supposto ser diabólico deixou cahira mascara 1 Era Vovô, que se divertia com os netos.

- Aho está o motivo porque Vovó não encontrava o Vovô quandoqueria que elle fosse apanhar lenha.

[Continua no próximo numero).

Uma boneca depanno

Era uma vez uma bruxa teitade pannos, tendo 03 olhos e sobran-celhas rasgados a carvão, as faceso os lábios pintados a "baton" e oscabellos feitos de Uras de meiasfuradas; era emfim um amontoadode coisas velhas, e por isso, eraío;a, era sem graça, era mesmo u:unionstrinho !

Comtudo, era todo o enlevo dosua dona, menina pobre, filba dalavadeira que não tinha com quocomprar uma boneca de seda.

Vivia feliz, entre os carinhosmaternos, variava sempro de rou-pas novas feitas d. roupas velhas;dormia sempre quentinha; passavao_ üias i.üiuiuiii-s em c_nd.'n_ia-do balanço aconchegad. á mama.

Mas, como não iia bem que duresempre, quiz o destino fatal queassim fosso para a nossa bruxa, e,um dia pelas immediações do Na-tal, eis quo uma madrinha, ricasenhora, lembra-se da sua afilha-da e de presente lhe mandou dentrode grande caixa um daquelles "Be-bes" de massa allemã, que abrem efecham os olhos, o que fazem suamanha quando se aperta uma mola.

Anda agora a bruxa abandona-da num canto, passando as noitesdo inverno tiritando de frio e oadias a invejar a sorte do rico"Bebo".

Mas nunca reclamou, porque ellatambém sabia que uma "Bonecade Panno não pôde tar Coração".

Beatriz Toledo Fonseca(10 annos)

©O menino vadío

Era uma vez um menino vadloque não gostava de ir á escola.Quando a sua mãe mandava-opara escola ello fazia gazeta: ia pa-ra o matto caçar passarinho. Masacontece que só elle ficou vadio semaprender nada e os outros alum-nos collegas delle, uus foram para ocollegio Pedro II e outros para a es-cola Santa Cruz, etc.

Um dia elle foi fazer gazeta nomatlo e viu um ninho de sabiá em umpó de mangueira, porém quando elleinetteu a mão para ir tirar os filho-tes, cahlu-lhe em cima uma enormecobra que deu-lhe uma grande pi-cada e elle ficou afobado caindo dacima da mangueira e fracluraudo obraço.

Francisco Racca(11 anno3)

•^*V*V^»*^*W^^

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O TICO-TICO —- n 4 — Agosto — 1M7

As proezas de Gato Felix{Derenho dc Cv _Sw_n - Eych-.sividadt dO TICO-TICO para o Br&sUi

mr

r. n_

i...

mO m' _ á-^ r^v %%*&

_a ,3/ ¦, -j /-ir -, ->-, * ¦ **?rjf ^js_

De todas as coisas que ganhei e- E' minha caixa de ferramentas _ Nosso Natal está catràgrado |Papae Noel trouxe, você. Felix, foi ai que mais cslimo /depois dc vo- Aquelle gato voltou '!!— Oh. n;que mais gostei! ! cc ! ! so o que Papae Noel trouxe ! ! ¦r ir ti te

Poderemos fazer afinal de tontas mui-- — Aquelles camondongos tiveram um _ .para rondal-o de novo. — Oh brin-los buracos em volta e vamos ter um dia verdadeiro feriado romano, emquanto quedos de Natal,de Anno Bom felicíssimo ! ! estiver lóra, mas aqui estou outra vez... _ ^^o atire ate voei vir o¦"¦¦¦' —r "Cf^——^ — ¦ —— i ¦ a i

V <&>p

.. .branco dos olhos delle. — E' agora! _ Eu sei o que anda na cabeça daquelle? Arvore de Natal das creanças'Um baiano no focinho do Gato! camondongos. Elles querem estragar a... mas vou fazel-os fugir com...

T

~>^w'

A,7~ ^

W$ÈÊ3P2*\\...aquellas ««pingar- — Esta garrafa d« ...derrotar aquelle ga- — Fogo. — Fu|a Luiz. a aentinellatjss de brinquedo, jl_e_pagnc vae,., jo, — Prompto. Btire. — Pia, pb, pia. *** alerta.

(Cont, no próximo numero)»

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fs_«-A _ Agosto — 1937 0 TICO-TICO

BABE BUNTING Historia de aven-turas empolganies

( CO.. XJJ. ü AÇÃO — lí.* 11)

A vaia parou 1 Estão prestandoallenção ... Estão mesmo batendopalmas ! Que suecesso i

Amigos, sinto-me feliz com o aco-lhimcnto ao nos-so numero espe-

«, ciai de "Babe e-* Benjy, sapateado-

res..." A peçavae começar já.

Babe, você salvou a noite Um """^j

f Penso que você me- *9n

. ,minuto mais, e a funa daquella rece jjj. D.csen_e \ Pois DCm> capt-gente destruiria este velho barco. I fe,,j0 Ksco.ha ) táo Amoras» nao

J mande Benjy

jfe^/% ^^wm íW_ yz^. /\ embora-

Mas beujy não foi i '\ Xf Ucn.y é uma peste. . . no sapa- H:'"^

despedidíi. Ali 'ti?!!. f '«do! Espero que continue a ||JPKrta elle. /was P„ «„ 41 ISUi k Í,/,V"' os pés< pois fl°ravante sera ° .

_/ vi o senhor \"! I sapateador da "Rainha do Rio", |^

^"•^^^^^^V^^^W^WW^^-W* Wi • ¦ ***>r~***r***r*r*r**r-*r**i**i*-*r*?>****0-v^^^^f-s^^sV^-

A superfície do brasilA superfície do Brasil é de 8. SI 1.189 kilometros quadrados, cabendo, pois,

dentro de seus limites, folqadamente e com absoluto rigor de escala, todas as na-çíSes da Europa, com exclus.io da Rússia, como Grã-Bretanha (Inglaterra. IrlandaE.cocia). Islândia. Suécia. Noruega. Dinamarca, Allemanha. Suissa, Áustria. Hun-gria. Polônia. Tcheco-SIovaquia. França. Bélgica, Hollanda. Portugal. HesDanha.Itália. Yugoslavia. Grécia, Bulgária, Rurrnnia, Albânia e Turquia. — E. Fornart

ftmfi n * ¦ * * i*^^^*'«*^^**«^*^^''*n^^*»^^^^^_»jm»-«-_-¦-¦---_ - 'g^M^,-ir,l-^^j-^^n_nfXl-tyíf^j-u\_ni^í^r\i^^^-^^n^^r- *»^-^^->*fc-*^-***^-^^s^_^««'\^-»^^-^^*l-.,-i,.^tf

f^^Wv^/Srf^^rf^W^-V-M*'-'***''^*^^

PB-ILI3BJantts. a densa

da Mythologia ro-mana, tinha duasfaces, uma enve-ihecida, que olha-va para traz e <>u-tra, muito |ov«-n,que olhava para aa frente.

*O agrião, sabo-

roso legume que seconsome tanto noBrasil, é rico deiodo.

?O triângulo é a

figura geométricaque tem tres ladose tres ângulos.

<•O metro é a de-

cima ii.illioiH_.uti..parte de um quartodo meridiano ter-restre.

9Verbo é a pala-

vra que exprimeacção.

?O Estado do Rio

Grande do Sul pro-duz muito trig«.

*O mais poder»so

dos homens è a-quelle cji>e cultuaas virtudes e seimpõe, por isso áadimiraçãodos seus semelferui-tes.

A milha insflezatem 1.G09 metros.

9A capital do Chi-

le é Santiago.

Jesus, em hebrai-co, significa Sal-vador.

A ordem é a pri-meira lei da natu-reza.

?Nunca te esque-

(¦;,*. do teu própriovalor, mas nuncate orgulhes delle.

*A capital do Pe-

r_ é Lima.

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O TICO-TICO — 1G —¦ 4 _ Agosto — 1937

TTM.A MTTLHER.D'ECIDIDA

O. Mansia t eeu Mninho lorare nr> local onde seu m»-rido fftra assaltado bo aufo. que conduzia o dinliewo ps:»pajàtner.tu d» fttrm* de trahalhadorta da estrada.

Voltando par* casa, entrrgou-s* um pooco ao dtses- Mas. com grande surpresa, ura "cabra" Wlft sjfcl ampero, MM. conlormanria-r.e. tratou di pensar no melo da carta c um pacote de dinheiro. rccommcndjfldo-Ih*. ok communicar con o marido, oreso pelos b.-rij.íofc segredo r que o procurasse num logar...

ir.dlca.-la . fm rada «mui» a policia D MartaU. po. bandidos. cc-.Uuh* uma. aumuacio velada pira «»i»lt» •.. o <a» sóitnfca < arcHiTOco os pnno do qual TaKCT«ia tm cor.lwci. bco a «arldo. pcrcttm nua a oita. pudttie agi/. Pwido-jt <m tjaueto com • Dolicia.

'Doa, aa lihisat Um. Dilglii-ae, pois. (ara o logai onde dert»

, «cripta a «aa doa'.. Manila resolveu enfrentar... eocootrir o marido.

Cd, lana O «—y* ..r.nndo po, dois (ndMd,oa Searas .„bo. «a 'relva

,. po, emendli-rna*. cem- .. ..„„ ,«-0 rápido . «,I,n«. pa^u-lh. .. „Wt«ai encarado», qu. lha i*ns«iiram <ju, aawiiu co» ella binaram o plano. Quando o bana:do aa appíoilmoo da Doa»•fKJ-n» mete bor* Martela.•rrj 4, cci^iusa» q mttido tagicdii. coa «• tòcco. m

*¦* *d*ir.iv ri Amboa m I condu:«ío- * <vi..d» lunto rom o dinheiro que Mma)anihado ao aisalto, Q Mamai < «o .,

.. mando To,.,., eu-.primtnudoa pelo dele;a<U «... aa'«UMdeiou sa delcowcta a. | ta io<«; jija.

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'Piw-^i-àffé^e" S\ ^z y%&.IQWBi?fSrSfW ^"5 I NA CHEFATURA D^p(^if^^^ l^)fe™i| B-I^-KWH

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O TICO-TICO 18 í — Agosto — 1937

R Urfl/lílT/P/Tf ! JLfc^v ^t^mn.síC^\ „ panwsbeco ouraeoo ha,s você esta' De&Pa>ir>oJ^\1UILUUJCLU. JÊ-Á^^-*—^A<rl UH*^""'Xíx^^- *~^

' ,1 IL^^-^ 1 Ir 1 mr m,DER ESUitlSCiO I&SL O íS^V^^"10 A SN,iA ESTA' fRtciSftKOO CÇUM COPGIBO VAMOS VER AGORA SÇ. àPOOVOTO ASRSÇftMÃOOUrOOAtj,jíV) j_l£>T V*—^- °°" MUITA PK/STICA E«UÇ.Nii> Qui_Bíee.> ~Sti// ucõeS po pcO-

 B.»Â SS® IM © lâlO velho Salomão era ambicioso e

«vnrento. Possuidor de grandes ex-tensões de terra, desejava adquirirtambém uma peqwens fazenda, cujoaterrenos confinavam com as suas pro-priedades. A fazenda pertencia anma viuva, mãe de Henriquínho, ga-r ¦'«> experto, que a auxiliava muito,cuidando do pombal, da coelheira,do apiario e das amoreiras, onde• bicho da seda fazia seus casulos.

O Hcnriquinho auferia, assim, bonslucros, vendendo no mercado os pom-fcos, os coelhos, o mel das abelhas eos casulos do bicho da seda na fa-brica dc tecidos.

Embora fosse pequena a fazenda,suas terras eram muito férteis, tinhaveios dágua nascente, grandes laran-Jaes e outras arvores fruetiferas.

Valia, francamente, cem contos doréis e seu custo estava sempre ru-fnieutando pela crescente valoriza-çío das terras naquelle lugar.

O velho Salomão viu ali um bomnegocio e mandou proPor a comprada fazenda por vinte contos. A pro-prietaria recusou, dizendo que não aTenderia por menos de cem contos,pois Jã recusara uma offerta de oi-tenta contos.

O usurario mandou offerecer ain-4*, rjecessivãmente, vinte e cinco,

trinta, quarenta e até cincoenta con-l')s. sempre com a recusa formal dafazendeira.

laram-ae alguns dias e appare-ceu uni comprador par* a fazenda,o«i n vi li., r : uma compradora, poisera unia senhora que se hospedou,COtBO é costume, nu casa da proprie-taria, afim de verificar o movimentoda propriedade.

As negociações iam em bom cami-nho, apesar do temperamento inde-ciso e desconfiado da compradora,que já havia sido lesada por variaspessoas incscriipulosas, inclusive opróprio Salomão, com quem ella Játivera negócios.

Logo na noite seguinte ao dia emque ella chegara A fazenda, appare-ceu um trabalhador apavorado, di-sendo ter visto uma assombração no

<§&33*

cerrado do paiol, que ficava distanteda casa cerca de duzentos metros,

Diversas pessoas foram verificar ocaso e confirmaram ter visto umvulto mu to alto e muito t^rancaassim como unia "alma penada" que

>|i..:-( ão que se approívam delia, desapparecendo, por fim,atraz 'le umas arvores, perto da di-visa cora as terras do velho Saio-mão . . .

Na noite seguinte, repetiu-se a mes-ma "assombração", e a compradora,que era tapei stleiosa e tinida, fi ha-via resolvido desmanchar a negocioda compra da fazenda . . .

O Henriquinho, destemido e cora-joso, resolveu verificir. pessoalmente,o que havia de verdade naquella his-toria de "i»bT aseonihrarto**.

Sem que ninguém o visse, elle, átarde, foi até o paiot, no ponta on«leapparecia o "phantasma branco".

Na cerca de arame farpado, quedividia seu terreno rias terras de Su-lomâo, achou elle pedaços de um pnn-no branco, fragmentos, talvez, de uialençol . . .

Kra ali que o "phantasma" appa-recla ... 0 Henriquinho apanhouuma enxada que eslava ali perto •

(Continua no fim da astuta)

ad

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— 19 ü I l C O • T I C O4 — Agosto — 1937

AVENTURAS DE TINOCO, 0 CAÇADOR DE FERAS - Desenho de Thêi

yuuiKin estive no Poio, contava Ti-noco a Mister Brown, encontrei gran-de difficul . . .

. . . dade pura pescar pLiocas. Ani-mal muito ágil, surgindo rapidamen-te de . . .

ouraeos abertos no gelo, des-appareciam como por encanto, logorrue me aonroxlina-a

inc, !>.• .i-iu, uniu nica uus, mi-nhas : Arranjei um disco de zinco elogo que . . .

*^^*»^^«^^^rf_«^^^^^^^^/N^*V»**i«^**^*»y-~

EM NOSSASMATTASSinto-me cm plena matta, admiro

[extasiadabizarrias de tronco e absurdos d'

[galhos ;ouço cantar bambus e ha na uiatla

[isoladaextertores de dôr e risos de casca-

[lho. 1

Por entre a ramalhada espessa e| entrelaçada,

soltas quentes de sol seccam gottas[de orvalhos ;

sobre velhos cipós ninhos de pas-[tarada

balouçam-se de leve á sombra dos[carvalhos.

Ereclo para o céo disputando am-[plidões.

pujante ostenta e exhibe a fronde[farta e sã

forte Jequitibà, vegetação suprema

E ali cheio de côr, de seiva e vi-[brações,

immoto elle domina a ramagem[louça,

coroado de lua n'um fulvo diade-[ma 1

,Estix_ F_nRKinA ViannajU*.n»W¥_iTri—1~ ***"

... a p&uca -unia do ouracu, atira- »»»c_ <., ___iui. e-.ii-eüU. caçai ai»va á distancia, o disco á boc- gunuis Mister Brown acho-a a idóaca da . . magnífica 1

0 GATO E 0 RATO

Dizem que lá na cidade,Havia um gato maltez.Que tinha tanta vaidadeComo tinha estupidez.

O seu desejo era ser.Chamado de D. Tareco,E de brincar a valer,Com um mal feito boneco,

Therczinha. sua amiguinha,Faz dum papel uma bola,E lhe amarrando uma linha,O gateco já consola.

Cresceu o gato. é um gatão.Therezinha ainda lhe quer,.Alisa o pêllo com a mão.Dá-lhe leite de colher.

Um dia em que o gatão.Dorme em cabeceira macia,Vê junto a si um ratão,

Que mais parece cotia.

Levanta logo a correr,E para o- rato assim diz :

No bucho te vou metter,Meu "guabirú" infeliz.

O rateco no emtanto,Que lhe conhece a vaidade.Diz fingindo verter pranto :""D. Gato desta cidade.

Por seu pae, o "D. Maltez",Por sua sãe "D. Mimi"Perdoae por esta vezAo ratinho "Tititi".

Então vae. Estás perdoado.Na luta és desiqual.Ao rato quando educado.Nunca lhe faço algum mal."

E desta forma o gatão,O bichano da cidade.Não mostrou ter coração,Mas mostrou muita vaidade,

Reparae, pois, creancinha.Nesta lição que aqui fica,A vaidade é bem damninha.A todos só prejudica.

Armando Reis Gomes

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O TICO-TICO — 20 — 4 — Açrosío — 1937

PAGINA PARA MENINAS

Elegante e moderno confim-cto de tres iniciaes, para fcííi-

'¦— sa, lenço ou panno —

DOIS DOCES PRIMOROSOS

CREU** do céo — Espremam-se duas laranjas de tamanho re-guiar e que não sejam ácidas.Còem o caldo obtido. Juntem-se seis ovos Inteiros e seis co-lheres das de sopa, de assucarbranco e mais um copo de leitesem nata. Misturem tu;Io muitobem. Forrem uma fôrma comassucar queimado e dentro deliadeitem a mistura. Coza-se tudoem banho-maria c sirva-se frio.

.—~# . .

Rolo do Camjpo — Balem-secinco ovos com duas chicaras deassucar, em uma vasilha até fi-carem reduzidos a uma massaesbranquiçada e bem consislen-te. Em seguida, junta-sc-lhesquatro chicaras de farinha detrigo, tornando-se a bater bem ;depois duas colheres de manlei-ga, duas de coalhada, uma co-lherinha de bicarbonato de so-da. Estando tudo bem batido,vae para a fôrma untada commanteiga a assar em forno re-guiar.

Menina I

XXX XXXX .X xxxxxxx

XXXXXX

XX X XXXxxxxxxxxx

xxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx X

X X XXXXXX* X

O patinho, bordado a pontode cruz, próprio para bolsol— de roupas de creanças' —•

/\**iT° ° ° »T"*»// Xo ° °y^^ /X

/ \ | \° oy y I %\/o \ \o/ / /. o\/o A \ \f / /-, °°\

tlotivo ornamental para di-— versas applicações —

It*L

zn"i*i *.

-éS-&r&

Flores, de ponto simples, para— barras de pannos e mesa —

9*

I

Teus dentesconstituemum dom preciosoque a Natureza te

deu. Conservn-osav.iramcnlc. I.im- <Z

pa-os, escovando-os, após as refei- i Z

, ¦**¦

ções. Uma bôadentadura assegura bôa saúde

]+Ut^ht\ 11 í 11 w U KjJ ü 1'! i Iffiff "-tíFFHTÍ HI! 1 ! 1'' 1' íl<

»vvWÍSftoooíKySXxcif iHsMTTTyaXXlíxSMl- t T L ' Vyy Z- "1'TTT — ¦

Tres letras dispostas artisli-comente para bordados di-

— versos —

RECEITAS ÚTEIS

Sanuwicii "Margarida" — '£.não somente muito saboroso oo-mo tambem de muito bonito as-pecto. Não se põe tampa ; nic-lhor será que o pão seja torr.idn.

Amassem-se bem as gemmasde '.) ovos duros, addieionando-lhes azeite até que formem umapasta, a qual se tempera a gostocom sal e pimenta.

Piquem-se bem miudinhas asclaras e corte-se um pé de nl-face cm tiras bem fininhas.Eslenda-se a pasta da gemniasobre o pão e colloque-sc aocentro um monlinho de clarapicada e, finalmente, umas ti-ras de alface, de maneira quevão do centro alé ás extremi-dades do pão, para dar o cffei-to de uma margarida.

Ponciie Delicia — Unia gar-rafa de água mineral, suininode duzentas grannuas de uvasbrancas, um calix de licor mar-rasquin, duas chicaras de assti-car branco c o sumino de umlimão maduro. Mistura-se cserve-se de preferencia gelado.

O uso abusivode corantes ettra-

j ga a cpidemic. Orosto femininodeve ser lavadona occasifto dedormir, a longa

permanência derouges sobre a

pelle acaba eslra-

gundo esla.

1

'Soldadinhos e bichinhos, a ponto de cruz, para diversos fins Otnamei

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ANNO 111

Órgão des leilore»d'0 TICO-TICO MED JORNAL

DIRECTOR: — Çhiquinho — Collabcradores: — Todos que quizsrem

N." 31

A criança diz nojornal o que quer

5

A RIQUEZA DASMONTANHAS

Havia por traz de umaií povoarão, umas

montanhas que os imoradores diziam seremas mais ricas do mundo.Não iam lá por dizeremque eram mysteriosas.

Tinham chegado alidois destemidos rapazesque estavam impressiona-dos com as diárias noti-cias «jue corriam. Umdia resolveram ir vcl-as.Foram ; cota longas horasde viagem, chegaram.Iam cada vez se approxi-mando do centro. Logoapôs alguns passos, •forte , brilhos a chamar aali. ação, Observaram at-tentos c eram grandes ;barras de ouro, «liaman-

-ita, etc.Sabiam «pie nada cor-

ria contra elles, resolve-ram abandona:- as monta-nhas, levando g r a n «1 bquantidade dc ouro. Eramamados por todos, por te-rem dado muito dinheiroaos pobres.

Com o acto. de coragemdos homens foi soecorri-da a immensa pobreza.

Luiz Amancio n. Pereira '

(12 annos)

O CAMELLO

Este animal que vemossempre junto ás gravuras «iedesertos, com o dono cheiode corcovas, é 0 camello.Elle é tão ligeiro como o ca-vallo e é mais robusto. O ca-mcllo «'• capaz dc percorrer1.500 kilometros consecuti-vos, sem beber nem tomarqualquer alimento senão ai-gumas hervinhas seccas. Ocamello não ó só utilizadopara as viagens e o comnicr-cio, mas os árabes ainda la-cem «Ia carne e do leite desteanimal seu principal alimen-to. O camello e um animalútil c indispensável á vida dopovo árabe.

Gina Araujo

*èr> v&" *"» t?<

POR AMOR DE UM NETO

Elevava-se, dia a dia, maisaltaneiro, um grande edifí-cio em construcção. A ac-tividade dispendida pelosoperários augmentava cadavez mais, pois o dia coinbi-nado para a entrega do pre-dio approximava-se veloz-mente. Entre os operáriosbavia um servente de pedrei-ro que, por meio de pás, ali-lava os Miolos, um a um, na-ra o andar superior. Erajá bastante Idoso, e sujeitava-se a es.se trabalho pcl«) infi-nilo p***or que dedicava aoseu i ''ho que, orphãn dcpaes, ticára a seus cuidados.Causava piedade vcl-o esfor-car-se por fazer subir os ti-jolos. Per vezes, as forçaslhe faltavam, e O tijolo arre-messado desfazia-se cm pe-daços, no chão.

Os companheiros zomba-vam dellè, e o leitor, amea-rava-o dc diminuir-lhe o sa-lario. O velho operário es-teve quasi a revoltar-se, po-reta, o amor a seu neto fa-zia-o silenciar.'

Certa manhã*, na anle-ves-pera do Natal, o pobre ope-rario, sentindo-se sem ener-gia para trabalhar e, semforças moraes para soffreras rcprehensôes do feitor, re-solveu não voltar ao serviçoua manhã seguinte ; confor-nic lhe informaram, o sala-rio ser-lhe-hia vedado, paracompensar o custo dos lijo-los quebrados.

Ao regressar ao. lar humil-dc, o velho, preoecupado eenvergonhado, recebeu nosbraços o querido e meigo ne-tinho, que lhe vinha pedirsapatos e roupa nova para ir

'

vér o Menino Deus no pre-sepio. O velho, com os«ilhns marejados, ret"rou-sc.Só, em seu quarto, elle orouá .Santa Virgem, pedindo-lheque lhe desse forças pnraproseguir n«> trabalho e Satis-fazer a vontade do netinho.

Xa manhã seguinte, o ve-lho apresentou-se- de novo aofeitor. Iniciou logo sua fai-na. Os tijolos, enviados pa-ra um plano mais alto ainda,subiram com força. Era jáo décimo. O esforço foi talque o tijolo subiu, mis o ve-lho cahiu deitado. Estavamorto.

Eliade dr Paula MonVAl-— verne —

O PRÍNCIPEENCANTADO

Morava num lindo castelloo principe José. Todos osdomingos elle pescava par;>sc divertir. Certo «lia, elleestava pescando quando ap-pareceu uma velha feia, quese chamava Cantantoga.

Esta velha passou a mãosobre a cabeça de José, trans-formando-o em uma cobra.Esta cobra sahiu andando efoi deparar com a casa deum rei, entrando pelos fun-dos do quintal, lá encontran-do uma linda princeza, tre-pada cm uma mangueira, co-Ifiendo mangas. A cobrafalou *. Maria, queres casarcommi "o ? Cila olhou paratodos os lados, mas não viuninguém*. Desceu, apressa-da, da mangueira e entrou emcasa. No dia seguinte, Ma-ria subiu novamente á man-gueira. A cobra fez a mes-ma pcrgénnta ; Maria desceuda mangueira o lei dizer ásua mãe que Cnha uma pes-soa que queria casar comella. A mãe dc Maria con-sentiu que cila casasse. Nodia seguinte, bem cedo, cilasubiu á mangueira e ouviua mesma voz • Maria, querescasar commigo ? Quero —disse cila.

Maria desceu da manguei-ra e a cobra veiu atraz.Ella ficou quasi doida quan-ilo viu que ia casar-se comuma cobra, mas. como suamãe tinha dito que acceitas-se, cila não queria desobede-cer. Logo no dia seguinte,houve o casamento dc Mariacom a cobra. A' noite, quan-do foram dormir, entraramno quarto abraçados um comoutro. A cobra c Maria dei-taram-se ; por volta de meia-poite, Maria acordou-se e, le-vantando, foi acender uma

¦ vela, para vêr com que cobraella linha se casado, mas, semquerer, um pingo da vela ca-hiu sobre a cobra, destrans-formando-a.

Maria ficou muito .conlcn-tte, por estar deante de umrapaz tão bonito. Ao ama-nhecer o dia, ella contou aseus paes o que havia acon-techlo. Os paes de Maria of-fereceram uma festa a toda apopulaç.io da cidade.

Ad.vlrcrto Bezerra Veras(10 annos)

•>*|^^^^*'^^^l^¦^^M¦^M^^^^^^^^^^l^^/^^^^*¦y^^^^^^^^^*^^^^^'^>^^^^

AMOR DE MAEj'

João era o único filhoJe D. Joanna, por issoella lhe dava todo o ca-rinho.

Certa vez, João pediu a ,mãe para dcixal-o ir á iuma pescaria, porém, cila *

lhe disse : — Não vá,meu filho ; as pescariassão muito perigosas.

João, porém, teimou cfoi.

Partiu mar afora, emum veleiro de sua pro-priedade.

Em meio da pescaria,uma onda trahidora, fez obarco naufragar e Joãomorrer afogado.

Dias depois, os jornaespublicaram a morte dogaroto com o seguinte ti-tulo :"Naufragou um barco".

A mãe quando leu o jor-nal c deparou com o rc-trato do filho, morto, ex-clamou :

Meu filho morreu efallece de dôr.

Provérbio : O amor demãe vale mais do quequalquer thesouro.

Wilson Nogueira(14 annos) \

,uuu>M.uii.Ml»l»nnniulAnnnn"'

O TEIMOSO

Pedro era muito teimoso eguloso, vocês sabem que ateimosia e a gulodice são doispredicados maus. Um certodia, a mãe de Pedro fez umpudim, poz um remédio queXa;*ia enjoar, e disse: não bu-Ias n'aquell« doce. Mas comoo menino era teimoso e gu-loso, mexsu e comeu demaistendo uma indigestão horri-vel. Pedro tomou uma bôalicção e nunca mais teimounem quiz saber de gulodices.

Danilo Toledo Chagas

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»^»yWW»"ll' ¦¦¦aM.a»» — --¦¦--—— »-^-"w^^—w— ——aa»— — ——» — — — — .^jwt^rumjM — - - — —_-.— _ v ^-^-w w —¦ ¦» ^ —---^»-«r^f»'T^^1^^^^^S^a)^^S^/^WN^^^^I^I»V^'

JMUNCA TE ENVAIDEÇAS DO TEU SABEK

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SUPPLEMENTO DO "MEU IORNAL"

gavetínhã:SABE

li—jv— I — IÜ

¦¦at 9p\~ m%& a*! ^IB

MODA E BOK11A-DO é o melhor fi-gunno que se ven-du no Brasil.

Cerca de 850 mi-lhões de toneladas deterra mudam de lu-gar, cada anno, nosEstados Unidos da A-meriea do Norte, de-vido ás tormentas devento.

•Uma das fôrmas

mais cruéis de sup-plicio, conhecidas nomundo, tia a quepraticavam os chine-zes : amarrar o con-deninndo e matal-ode tanto rir, fazendo-lhe cócegas nas plan-Ias dos pés.

9Açhilles, o heróe

da "llliada", era filhode Peleu c de Thetis,deusa do Mar. Foimorto em uma bata-l'ia debaixo dos mu-ios de Troya.

•O terremoto mais

trágico que se conhe-ce teve lugar em Se-tom bro dc 1923, noJapão.

•Ha aves que vivem

longos annos, Conlic-ce-se o caso de umpapagaio que viveunoventa annos c oscorvos desfruclamtambem larga exis-tencia, não sendo ra-ros os que morremcentenários.

•Um colleccion.-idor

de raridades que exis-te em Colônia, pos-sue uma caveira deOuro massiço, em ta-nianho natural, Essacaveira pertenceu aum (jui-, ten-

A L M A N A ClT"d'0 TICO-TICO

para19 3 8- Lm Dezembro -

I" 0 li M I D A V E L I

do sido dono de gran-de fortuna, distribuiu-a com os pobres, re-servando paia si pro-prio apenas o ourocom que mandoumoldai-a.

•Houve tempo, na

Allemanha, em que adesvaloriza-ção do marco,moeda nacional, era

tão grande, que quan-do um freguez se sen-tava á mesa de umrestauranteprecisava tratar opreço da refeipois podia acontecerque, ao terminar r '-o-mida, esta já'' tivessepassado a custar o cio-bro do que custavano começo.

•Os peixes, quando

transportados c-in a-quarios, dentro de na-vios, através largasdistancias, adoecemde enjôo c, ás vezes,morrem.

•S. Bernardo foi ca-

nonisado pela Igreja,em 1174, por bulla doPapa Alexandre III.Sua festa <_• celebradano dia 20 de Agosto.

•Caligula foi o quar-

to dos Imperadoresromanos. Seu nomeera Caio César. Oepitlielo de Calir/ulafoi-lhe posto pelos sol-dados, entre os qua-spassou sua infância, c

^e deriva de colina,unia espécie de sana-to usado pelos milita-res e que elle, imitan-do-os, usava lambem.

•Urano está afastado

3.000.000.000 de ki-b.metros do Sol. Seudiâmetro (¦ equivalen-*le a 4 vezes o da Ter-ra. Leva 84 annos agirar em torno do Sole ('• u tu planeta inha-bitavel, porque estáainda na formação,reinando nelle tempe-ratara imprópria ávida.

•A Republica do Hai-

ti é grande produeto-ra de café. Ha mais

ILLUSTRAÇAQ

BHASILFIRA

Mensario dc luxo.

*%»-WN^^*^^^VN^^*V>i/V^^^*^»

dc cento e vinte an-ii oi ali não se fazemplantações dc cafe-zaes, entretanto, exis-tem longas extensõesde terra, onde o cafébrota abundantemen-te, e é dc onde os na-livos colhem o quevendem.

•Com uma pollegada

cúbica de platina po-ti e r-s e-h ia f a b r i-car um arame tãofino que se estenderiaduas vezes ein redordo globo terrestre.

•As pérolas são solu-

veis nos ácidos. Umasimples gotta de vi-

iybÁs quintas - feirascircula

O MALHOm^f^m*\S»m*^**lm^m**m-^*^**m*~*»-*\m»m**-»»^mW»*

nagre póde botar aperder uma pérola deImmenso valor.

•A população da ei-

dade de Londres, ca-pitai do Reina da In-glaterra, tem diminui.do muito nos últimosseis annos. Em 1931era de 10.80S.000 dehabitantes e, aclual-mente, é só de 9 ml-lhões e trezentas esessenta mil almas.

•D e m <> s t h e n cs

deixou 61 discursos,65 exordios c B < ar-tas. Seus discursossão modelos de con-

io na fórma.•

Existem m> Amazo-nas umas abelhas queenfurecem a todos osanimaes da selva ccujos ferrões através-s:mi os couros mais

duros. Aos tamanduásc outros animaescujos couros resistemás suas piradas, dãoferroadas nos olhos cna lingua.

•Um boi, que pesa

460 kilos de carne,sacrificado em ummatadouro moderno,produz 276 kilos decarne para mercado,e nem uma grammado resto se perde.lia 5.000 annos os c-gypcios só usavam oboi como animal decarga e jamais o co-miam.

•Existe no dcsHla-

deito das Thennopy-Ias, que Leonidas eseus bravos guerrei-ros tornou celebre,uma pedra commemo-rativa da grande ba-talha em que pereceuaquelle bravo sparta-no, onde se lê : "Via-jíiitfe, vae dizer aSparta que nós mor-reremos para defen-der as leis da Pátria".

•Pyrrho, que foi um

dos maiores de suapátria e de sua época,m o r r e u em conse-quencia dc uma pan-cada na cabeça, corauma telha que certavelha lhe atirou doalto dc uma casa.

•Sabe-se a idade de

alguns peixes, princi-palmente a do salmãoe a dos arenques, pelonumero de anneis

que tem nas escamas.•

Ha umas tribus doIndostão, que têm ad e n o in i n a ç ã o dc"Ka t h s". compostasde homens famintae.No iino-Bomelles se reúnem e CO-mem durante 48 lio-ns.

•Em uma f ahr i c a

norte-americana, osmosquitos detiveramuma locomotiva de700 cavallos de f> IOs insectos. attrahidostalvez i>> to óleo, ti-nham penetrado emtodas as peças e in-lerstieioa da machina,

M?:U LIVRO DE

HISTORIAS

presente dc valor

j para as creanças.A venda.

formando tal massaque era impossívelesta se movimentar.

A cMinera, insectomuito communi nasnoites de Verão, pas-sa dois annos na água,em estado de crysall-da, e morre no mes-mo dia em que come-ça a voar.

•A Siiissa é uma Re-

publica Federali-va, composta de 22c a n t ô e s soberanos.Tem uma superfíciede 41.295 kilometros.A maioria da popula-ção é protestante.

•As formigas são in-

seelos interessanlissi-mos que nos dãoexemplos de perfeilaordem e disciplina.

•Tiradentes foi leva-

do á forca em 21 deAbril de 1789.

•Os indios da Ame-

rica do Norte nãopossuíam linguagemescripta.

•O milho é um dos

rercaes de grande po-der alimentício.

O café (¦ um eslimu-lante precioso para o

'íiismo.

A bondade (¦ a maispreciosa das virtudes.

A L M A N A C IId'0 TICO-TICO

para1 938- Era Dezembro -Formidável/

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4 _ Agosto — 1937 — 23 — O TICO-TICO

DESENHOS O II E A GENTE FAZ

/ Jlfk \

Passeio il. i ;i..i'Hi>>.ii. idea dePaulo Rios (12 annos)

Keuiuíio, composição de Ecyr Ca-nejo (G annos)

Paisagem, deseuiio de Alnisio Tho-maz de Aquino (10 annos)

cy^&ZcA>

Já ^=>A. rjCohi.iii). desenho Pophkyk, enrica- O vaso de flores,de Francisco Bas- tura, por A. Mo- desenho de Emi-

tos (8 annos) reira (10 annos) lia P. D. (10 an-nos) Mickey, retrato,

por David Sch-1,-rab (14 annos)

No deserto, visão de José V. Du-. arte (12 annos)

A~~A> WmiA3~APohco, trabalho de Milton Araújo

Mello (7 annos)

CiiiAVEi.i.A, desenho de FranciscoPassos (12 annos)

. I

I

Paisagem, trabalho de Bcnito Am-brogi Gatonetti (10 annos)

vH^^-^mO TREM, desenho de Oscar Gonçal-

oes Filho (6 annos)

I •* II""

Leitura r escripta,-trabalho de 1\Ij;sa, desenho de Walltj Tschoepke Caueça, desenho de Humberto Hei-Déa de Carvalho Siloa 02 annos) no (0 annos i

Neita pagina são convidados a co.l.ibrrar tod">s os pequenos desenhistas da Brasil, isto e. iodo.-cs leitores d O TICO-TICO Os onginaes. desenha los em pnpel branco, sem pauta, com tinta chraezaNankim. devem ser enviados á redacçâp desta revista.

TEUS PAES E TEUS MESlREb Só TE DESEJAM O BEM.

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O TICO-TICO i — Agosto 1937

. i ¦¦— "T_Bi pajB^aJ

WTZXy

CAP lilMais uma vez salvou-me a chapa de aço do meu chapeq! Esplendida .-pontaria I

Burnct replicava í 'Vi .penas o braço com o revólver. Atirei Parece que o malandro devitamhem d -sta hora estar elogiando a minh.i pontaria Pelo gemido...

CAPITULO III - O Rapto—Ao (im da Corsholt Street, quasi ao pé da CacshoH-Ror.s.numa casa de _i_i -pparerina havia unia família peqii-Ji a. disiincta. composta de uma velha^^

y—_í^______3_______w-. 0 l 1 __P^™1 ¦ \. P^í^sMB fZIf _________S__-S^^^B________^_^^<l( 6 V L Z_r-_ ^V Tmtf•_. vSk fllS__3. --_-'L__gy ^^mm^y^^A I tr->_1-. {____ __L-r*"" ^_f/H_iS-ií—:—ísâ-P-i. __iü?T^^ 1 Vi_ jo )¦ __ít-- TBr, !JM_3i fp^l ___tT" 4 «i-if ¦1/ /^_RT _. _______*y*T>--- V 8 i _ s/\_/ _» -_¦ -B' IV* ¦'^> • - '-_-_-¦ Ml/Vi jy _J_y **^"**^_ _^**________i mm-' y ' \ \\ n.m ' X-; aLt*^- * ^ IWÍ i____i ¦**€' * *tt'« a ^wB

^""^\Í~1ê_-_. H ____."" J=^t_?* 1 s2^' B^ t_* ™3>*^_fi^*3B l|

La \ '1 ___!^_B \r**5_.___l ____">\ <m ___!

. . .d.iH.a injlezj Mist-CSS Ann. e soa filha Ncll de dezoito annos Viviam dos rendimentos¦ ; i.' deixara o chefe da íimilia. A ca.a era própria c tres criados faziam Iodo o serviçodomestKO. iissa moça. linda aliás eu ha innig de-' um anno noiva dc Stcvc»s que apenaspor naiural inclinação, se tornara delccti.e. com autonsaçâo otficial da...

.. .Sicthnd Yard: pois tinha recursos bas-'tar.tes para viver com certa independênciaalém da sua carta de medico Ncll era a

.maior affcição da sidade Stcvens. que...,

^^^-"s ____>-^^5 J§»__r^^^^__Rr^^S_l _|

\} ^v^ H___________ _/i\ i ___________________ _______

..esperava «penai hu i s.'u..çào dehnihva para se ca-.ir com ei!iP essa .mi.içao. quê er.t .ua entrada com um bello posto na _>iodam/Yard estava pfOMrna Ora. dois dias depois dos acontecimer!os do"ova. Sportmg. Strvena ao tomai um auto para ir a Si otland Yatd.

_rn. onerou drniro do'nu._m . um bilhete >nm essas |_ilavra_

Pode esperar _ nossa vingança ' — /' Mas. elle ha muito|â se habituara a essas ameaçai des ç, ;c perseguia sem piedade.Mostrou-o na. Scotlúnd ao Inspector; Burr.tt. soniu. guardou opapel e ficou pelo gabinete do ln-p.c'or a combinar novo planode ataque.

A ORDEM Ê A PRIMEIRA LEI DO CÉO,

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4 — Agosto — 1937 O TICiO-TIGf

A BÕ_ .. _____ f^ MEIA

pENTKTÁ _-| ttVt" DENTItS —, ptr~T~;N

1 —^*a _^y |^^> •¦" -^ ^âbtsHk "*""*' AAj^^A^' *^^''" ^ " ' '

m&fmW swmmsmmaaswaaammaaafmit- ÃWT&^^msámma\ B^ i 1 /-__, i

Lamparina começju o Jia * faier traveuuras. Sobre a pontad* uma taboa collocada em clmi de um cano, a pretinha dava pivloa. fazendo uma bola de meia que fora ....

. . . poata na outra oxtremidade da taboa. Jujuba. lá em" tro», najanella. reccbra a bola, até quo um impulso menor lançou a pel»janella cá em baixo.

Appareceu então, (urioio a __.il,, .(• Umparin. fugia. * 6e,lKul«. «"> homem, emquan-

Era um dentiata.A bola de meia entrara pelo .eu conaultorio e fora «um cliente que ettava de bocea escancarada. en.a.gar

AS FLORES SÃO O PENSAMENTO DAS PLANTAS.

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O IICO-TI€ O 26 4 — Agosto — 1937

CASAMENTOB O L O DE C A S A M E N TO \

JUXÍ^^fèv^i ^amaZ. »i^^i 11 _1_T\\ ft T_^_i ______Desde o tempo dos ro.

manos as famílias patri-cias usavam o bolo parafestejar as bodas.

Os aristocratas de Ro-ma faziam grandes janta-res para as festas do ma-trimonio e o grande boloera partido sobre a ca-beca do noivo como sym- bolo dc exhubcrancia e fartura. Dahi, passou este

bolo a ser usado pelosfrancezes e anglo-saxo-nios. por oceasião da in-vasão dos bárbaros, fir-mando-se este costumadurante a idade média.

A cozinha francezatransformou este bolo an-tigo em um prato delicado,como hoje o usamos.

PERITA COSINH(MONÓLOGO) _—

_E£Â(Para a pequena Anna Maria)

{iintrn tom ur.\ aventalzhiho branco posto sobre omestklo, trmMmmf nas mãos uma caçaroia e uma colher]

Não ?-ei se sabem, sou matriculadaEm uma escola de arte culinária,

E vou ser diplomadaPorque já sei fazer qualquer igru.iría. ..

(Digo iguaria porqueA nossa professora, que _ ingleza.

Só diz assim. Não vêQue é capaz de dizer dc outra maneira ?...

Tenha, embora, a certezaDc que não está certo o que cila diz,

A miss... cosinheiraTeima em dizer erradoE nunca se desdiz.)

Mas vamos ao que serve : BrevementePoderei preparar qualquer banquete.Desde a sopa juliana de... agua quente.Com legumes picados em rolête,Até a sobremesa a mais variada

Com "punch" e com salada,-.mfim, sei preparar qualquer pitéuDe fazer cresce; agua até o céu...

Da bocea de um mortal.Em prova do que affirmo já lhes digo

De que forma, afinal,Meus pratos especiaes fazer consigo.Sim. porque para isso eu tenho tino,

E o que já sei ensino rP'ra fazer, por exemolo. um bom "fil.»"

Indispensável éTer carne de vitella.

Ou irr-tmo de novilho e. em falt» <M««(Nem por isto se queixe)

Uma posta de peixe...O principal «_ ter.Depois, o que comer...

Quanto aos temperos, bota-se â vontade..Nem muito sal, nem pouco, quanto baste;Prova-se então e desde que lhe agrade

Todo o medo se afaste,De que o "filet" não esteja de primeir..,Para fazer saladas nem se fala...

Sou mestra cosinheira.A que nenhuma iguala.

Toma-se, por exemplo, de um pepino,Bem verdinho, bem fresco, pequenino;

Depois de descascado,Cortam-se-Ihe rodellas transparentes,

Com bastante cuidadoPara ficarem todas reluzentes

Quando depois se deiteSobre ellas o vinagre, o sal, o azeite;Mexendo sempre bem, constantemente.De modo a ficar tudo... remexido,Que o gosto da salada, isto é patente, _-*Nos ter»peros está. como é sabido.I. to feito da sa ladeira a tireE deixe repousar mais de uma hora.Finda a qual. sem nenhum receio a atire

Pela janella fora !Sim, que é muito indigesta a tal salada I..,E se na dc fazer mal õV oois á gente,

E' muito mais prudenteNão se aproveitar... nada.

Como vêem. sou fina culinária;Breve estou diplomada;

Sabendo preparar qu-dotier iguariaSou mestra na salada...

EUSTORGIO WANDERLEY

:oV

•.(.«.

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À — Agosto — 1037 O TICO-TICO

i "**Conversa mati-nal na floresta

Veisos de ARMANDO DOS REIS GOMES

0 verdade, é bem verdade,Diz o macaco ao leão,Que aqui nesta vossa herdadeN.->s persegue o cruel cão.

Elle nos fareja á distancias.Nos busen cm derredor,Tem p^r nós tão grande anda,Que avisa o múo caçador.

Mas se o apanho, crer pode.Lhe juro á fé de macaco,Que cu e o compadre bodeNão lhe deixamos um naco,

Porque é demais, meu amigo,Que esse traidor de uma figa,Nos traga em constante perigoSempre com dores de barriga.

O burro põe-sc a zurrar,E mais um bicho que vem,>á t-oineça a discursar,Não deixa falar ninguém.

E diz em voz bem estridente,Que tudo faz abalarCom um coice nem um dentePicará em seu logar.

Não preciso de dizel-o.Nem mesmo de commcntar.F.da agora D. Camcllo,Aos que o estão a escutar.

Qu esse companheiro ruim,Ess-- maldito animal.NSo tenha já o seu fim,P não nos faça mais mal.

Sei que me julgam bem sonsa,Mas quem o vae apanhar,— "E' a comadriinha onça !. ..Que o trará para o jantar.

Todos viram, no emtanto.Depressa se põe a andar,Pr'a quebrar o grande ennntoDo máu cachorro apanhar.

Estão ainda em discussão.Quando param de falar.Entra o cavallo em acção,E se põe a relinchar.

Boas noticias vos dou,E para isso aqui vim,A onça o máu caçou.Ao malvado já deu fim.

Eu vos conto como foi,Que a tudo eu assisti.Com nosso compadre boi,Que pastava por ali.

Quando o cachorro acuouA onça que ali estava.As garras lhe enterrouE rápida o esfacelava.

Tiros echoam no espaço.Mas nossa amiga que é festaCorre bem. mas o cansaço,Foi pago por esta festa.

E' desta forma, amigosMeus cr.rissimos senhores.Que se dão justos castigos.Aos patifes, aos traidores.

^^^^

^«WV^^VV^^WAA^S^^^V^W^VWAAaW^AiMI

CONHECEM ESTAS?A noite passada estive e*e

grave perigo de vida.Que aconteceu, homem ?Imagina que acordei á meta

noite e vi um vulto branco a mo-\er--se aos pés da minha cas*a;com perda de um instante, temeio revólver e pum ! pum ! . fiz dois ;disparos. Accendi a luz c ima-gma só o que era ? Minha ea-misa ! Eu a tinha atravessado deum lado a outro.

Engraçado, sim, mas eu;*ão vejo como é que estiveste emperigo ?

<— Como não, homem deDeus ? Imagina se eu tivessetido a idéa de dormir com acamisa ?

•**Eu tinha uma barba como a

sua, mas quando vi como era feiae ridícula, mandei cortal-a.

Sim ? Pois cu tinha tunacara igual á tua e como não po- jdia mandar cortal-a, deixei cre_- jcer esta barba.

Lembras-te daquella garra-fa de cognac que eu tinha emmeu quarto ?

Lembro-me.Pois hontem á noite entrou

lá alguém e bebeu metade dagarrafa.

E suspeitas de mim ?Absolutamente Estou satis-

íeitiseiaio de qne não foste tu.Ah...

Sim, porque terias bebidoa garrafa inteira...

+O doente — Doutor, estou mui-

to impressionado: ronco tanto ctão alto que chego a despertar-me a mim mesmo. Que me acon-selha fazer ?

O doutor — Muito simples :Txtsse a dormir #o quarto do!ado.

Entre garotos:A primeira vez que lume".

senti fortes dores no lombo...—- No lombo ou no estômago?

No lombo. Se visses a sovaque apanhei!

+Reflexão de um leiteiro :

E' curioso! A água é na-tural, o leite tambem ,e quandoa qente mistura as duas cousas.dizem que é falsificação l

i

!

Page 28: ^í i i'^^^^ Q l ? ¦^^Cí-a/íí fk - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1937_01661.pdfO TICO-TICO 2 — 4 — Agosto 1937 biBLiarriECA infantil d-O tico-tico OÍToS-MÃE

O TICO-TICO 88 í - Agosto — 1937

AVVVVVWVVVVWWVVVWrVVVy» . ^•v^VW»**v'**»I

\Para adivinhar ataade de uma

pesboaOfferêcemos aos nossos preza-

zados leitores um lindo passa-tempo, que é também um formi •davel exercício mental. Trata-sedc uma tabeliã, pela qual qualquerum dos nossos amiguinhos podeadivinhar a idade de qualquerpessoa, A tabeliã é a seguinte :

II III IV VI16 3217 33

10 18 3411 19 35

10 12 12 20 3ó11 11 13 13 21 3/13 14 14 14 22 3815 15 15 15 23 3917 18 20 24 24 4019 19 21 25 25 4121 22 22 26 26 4223 23 23 27 27 4325 26 28 28 28 4427 27 29 29 29 4529 30 30 30 30 4631 31 31 31 31 4733 34 36 40 48 4835 35 37 41 49 4937 38 38 42 50 5039 39 39 43 51 5141 42 44 44 52 5243 43 45 45 53 53.5 46 46 46 54 54.7 47 47 47 55 5549 50 52 56 56 5651 51 53 57 57 5753 54 54 58 58 5H55 55 55 59 59 5957 58 60 60 60 6059 59 61 61 61 6161 62 62 62 62 6263 63 63 63 63 63

Convida-se a pessoa a dizer emqual ou em quaes destas columnasestá inlicada a sua idade. Som-mam-se os primeiros números decada uma dessas columnas, e oproblema estará resolvido.

Exemplo : Supponhamos que setrata de alguém que tenha 30annos.

Encontrando-se o numero 30nas columnas IL III, IV e V,teremos

2 + 4 + 8+16-30./wvvvvv^*-*ry¥yyy^_yv^fvs^v-vvvs»vv^»w^^w»wvvv

OS BONS EXEMPLOSo i_: ca o

{

O cego parecia esperar-me juntoao portão do collegio. Devia-meter-me visto antes, como elle di-zia. Pois, quando fui tirar um ni-ckel para dar-lhe. elle interrompeu-me, dizendo : — Sei que a minharoupa velha e desbotada e o meutodo de cego muito pobre, me dãoares de Indigente a pedir esmolas;e sou multo agradecido. Mas, ve-nho pedir-lhe melhor — hospitali-dade c trabalho. Já ouvi falar doseu amor pelas creanças, e aquivim. Nós, os cegos, nos conserva-mos sempre um pouco creanças.

Imaginem a sdfflitaçSo com queo ouvir! Falar-me em trabalho...Mas que espécie de trabalho pode-ria fazer um cego 1 Elle percebiao meu eloqüente silencio.

—• Os meus companheiros têmmuita valia e habilidade. Alguns sãomestres-raarceneiros. Ha-os que fa-bricam vasos, cousas de cerâmica.São hábeis, tambcm, em tecidos,trançados, artefactos de couro. Eusaio pela cidade a empalhar cadel-ras.

Ajudam-nos fodos os outros sen-tidos, mais apurados no cego. Acor escura de sua roupa dc casl-mira, o seu perfume accentuado deRosa de França, vejo-os, sinto-os.Se caminho sem guia. é porque sin-to, vejo o espaço vasio, com o nr

frio das plantas e das pedras quelimitam a entrada,

Depois tomamos a calçada e ellç

ia dizendo o que via com seus olhosprivados dc luz.

» * »Durante toda a semana elle em-

palhou, com rara habilidade, muitascadeiras, no fundo do refeitório,onde lhe improvisara uua officlna,

Rodeavam-n'o constantemente de-zenas de olhos curiosos, enterneci-dos. A todos elle agradava e con-...va-lhes historias.

No sabbado, antes de findar *_saulas, chamc!-o para a frente do.alumnos em forma, mais de trez*»-tos, e fiz deante de todos, a contado seu trabalho. Mais de vinte ca-deiras a seis mil réis, que pagueidobrado.

Não precisei dar nenhuma au!»sobre o assumpto. Havia silencio trespeito no pateo do collegio.

Quando os alumnos desfilara»em frente do cego, punham-lhes aobolso todas as moedas que traziam;foram despir o jardim para dar-lheflores; e os pequeninos, que nadapossuíam, ncariciaram-n'o de todasas maneiras, muito beijnndo-Ihe ajmãos cheias de calos.

No centro do pateo, depois, iôhavia dois homens abraçados, quechoravam.

O direetor e o cego pareciam ve«lhos amigos e confundiam as almassensíveis deante daquelle bando «Sefelizes creanças, que recebiam, tal-vez. a mais bella lição que podkadar uma escola;

JOÃO DE CAMARGO

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4 — Agosto — 1937 — 29 O TICO-TICO

Nossos /n_il ilv\

á^C0NCUR/0/CONCURSO N.' 61

— Para o» leitores desta Capital e dos EstadosMais um formlda-

frei concurso de pa-lavras cruzadas of-ferecemos hoje aosnossos leitores.As "chaves" do con-curso são as seguin-les :

Horizontaes :1 — Instru-

mentode lavoura

— Massa d'a-gua salgada

4 — N o m e demulher .

— Senhora— Terra bran-

ca9 — A c ci d e n-

te geogra-phico, ás a»vessas

10 — Compai-xão

12 — Estadodo Brasil

15 — Fluido17 — A d v e r-

bio de lu-gar

18 — GeléaS22 — Nos passa-

ros23 — T e m p o

dc verbo24 — A d j e c 11-

vo possessi-vo

26 — No n a v 1 o,ás avessas

27 — Vogai repc-tida.

Verticaes:— Lugar onde se faz o pâo— Fio de latão— Nome de mulher— Idem

8 — Contracção11 — Tempo de verbo13 — Soberana11 — Habitação16 — Sobra17 — Bosto19 — Nome de mulher20 — Variação pronominal21 — Nair Teixeira35 — Amarra.

As soluções devem ser enviadas 4redacção d'0 TICO-TICO, ne-paradas de outros quaesquer concur-sos o acompanhadas nio só do valeque tem o numero 61, como, também,• das declarações de nome, idade eresidência do declarante. Para esteconcurso, que será encerrado no'dia 1.* de Setembro, daremos comoprêmios, por sorte, entre as soluçõescertas, três lindos livres illustrados.

/i _V^ r^ Immd pziqiy& 19 zo zi v

/li 1 «25 ~\<É^i HB ^

jJ^LE |f_^fè\ PAPA O^ffXJ CONCURSO I

C O N C U R S O N.' 6 2fará os leitores desta Capital e dos

— Estados próximos Perguntas:1.' — Qual a ave cujo nome lido

ás avessas é o mesmo nome .(3 syllabas) Odette Lima2.' — Qual o verbo que lido ás

avessas e o mesmo verbo ?(1 syllaba) Mauro Pinheiro '

%.' — Qual o nome de mulher quelido ás avessas i o mesmonome ?

..(2 syllabas) Anna Pinheiro

A.' — Qual o alimento que lido ásavessas ó uma preposição!

(2 syllabas) Octavio Barreto

J5.* — Qual a corrente d'agua for»mada da nota musical e doanimal doméstico ?

[(3 syllabas) Marina Barbosa

_lis orgçnizado o novo contfursocom cinco perguntas fáceis. As so»juções devem ser enviadas 4 redac-£ão d'0 TICO-TICO, separa-!das das de outros quaesquer concurJcos e acompanhadas do nome, idadae residência do concurrente, e ainda"do vale que tem o numero 62.\ Para este concurso, que será en*cerrado no dia 25 de Agosto corren«'te, daremos, como prêmios, por sor»te, entre as soluções certas, dois lin*dos livros illustrados.

^^^Nâ 62RESULTADO DO CONCURSO _\. 5$

Respostas c ertas 11.* — Pato,2.' — Após,3.» — Pe.ru4.* — Arara5.* — Tesoura,

ratosopa

thesouro.

Enviaram soluções certas 410 solu»cionistas.

Forain premiados com um livro dehistorias infantis os seguintes concur.rentes :

PAULO UBTRAJARAP.esldente á rua Barão do Rio Bran*

co, n.» 1.009, Santo Amaro — Sã<*Paulo.

GISELLA PETY FALCÃOBesidente á rua Silva Rabello, nxU

mero 94, Meyer — nesta Capital.Enviaram soluções certas 400 sola»

cionistas.•Foram premiados com um lindo 11»

vro de historias infantis os seguinte»concurrentes 1

EDGARD FURTADO.í Residente 4 rua Fernandes Vieira,B.* 10, na Capital de São Paulo.

PAULO DUARTE MONTEIRO1 Residente 4 rua Dr. Jobim, n.* ílgRiacbiielo, _ nesta Capital.

NILZA DA CUNHA VALLEResidente á alameda São Boavento»

ra, n.' 358, Fonseca _ Nictharoy,

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O TICO-TICO — 30 — í — Agosto — 1J37

ll^^^l^^fVV^^TB^rT^l^f^w-lw __________T* ________¦" *-•''¦

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_________rr^wiMws^^CREMEDENTAL

O mal-assombrado(FIM)

cavou um fosso naquelle lugar, co-brindo-o depois com gravetos e fo-lhas seccas. Era uma armadilhacomo os caçadores fazem para apa-nhar certos animaes vivos.

Gastou mais de duas horas nessetrabalho e, quando voltou á casa, es-tava fatigado e era quasi noite.Descansou e esperou. Todos, assusta-dos, aguardavam a apparição do"phantasma".

As horas, porém, se passavam e a"assombração" não vinha apavorar ospobres e supersticiosos roceiros.

Já passavam das dez horas e nin-guem dormia. O próprio Hcnriqui-nho, que dormia cedo, não se deitaraainda.

Eram quasi onze horas quando umrapazinho veiu correndo a dizer, tre-mulo de susto :

A "assombração" está appare-cendo ... já cresceu para aquellasbandas do paiol, junto da cerca . . .

Todos ficaram attentos. Não de-morou muito que se visse um vultobranco erguer-se no local indicado...

E' elle I E' elle 1, . . exclama-ram todos.

Nesse momento ouviu-se um grito eo "phantasma" desapareceu como sitivesse entrado pela terra a dentro.

Cahiu I — gritou, satisfeito, oHenrlquinho. Cahiu na "ratoeira".Vamos pegal-o i

E sahiu correndo. Todos o acom-panharam. |

Chegando ao local, viram dentro dofosso um vulto que gemia. Tiraram-n\i dali e reconheceram, com espan-fo, o velho Salomão. En elle ophantasma. Havia partido uma per-na e confessou, gemendo, que fizeraaquillo para desacreditar a fazenda,de . va 1 orizando-a.

Pediu perdão. A fazendeira o per»pôou.

O Henrlquinho é que lhe disse íNunca mais se metta a ser "phan-

U-ma", que lhe pôde ser aindapeor . | ,

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AS' AVENTURAS DO CHIQUINHO As proezas da ratazana

Chiquinho apanhou uma ratazana na ratoeirae Benjamim segurou Jagunço para impedir que ocão antes de tempo avançasse no rato e escanga-Jhasse a ratoeira. — Cuidado com o bichano, disseBenjamim, elle ..

.. .já farejou o rato e não tardara a avançar na ra-totira. Realmente o gato. trepado á mesa formavaum pulo para alcançar a ratoeira. Chiquinho prevê-niu-se para evitar o assalto do bichano. No momen-to a creada entrava na...

_** _<_M0****_O ________ J. I' i ____________ V ^. f*k__. ^^ ______ ______ _r *" ^*r A

...sala sobraçando uma pilha de pratos porque iapôr a mesa para o almoço. O gato com os olhos es-bogalhados, saltou sobre a ratoeira e foi cahir nopeito da creada jogando-a ao chão reduzindo...

...toda a louça a cacos. Jagunço, Indignado com oatreviípcnto do gato atirou-se ao bichano com quemtinha velhas contas a ajustar. Ahi fechou-se o tem-po. A creada sentada no chão defendia o rosto^,. *

/ ***n______H_____________ "» ^*p*L* BlE__>9____________Í #_T x \\

.. ;das unhadas e gritava por soccorro. Nessa ba-rafunda, o rato aproveitou í momento para fugir.A creada em cima dos cacos dos pratos nâo podiafugir c Jagunço cada vez mais irritado conseguiu...

...apanhar o gato pelo espinhaço, IJcfo.dando-o, Orato escapou e deu graças a Deus vir o gato em seuauxilio. Chiquinho 6 que ficou sem saber como i&ranjar uma desculpa para o prejuízo da Içuça^

Page 33: ^í i i'^^^^ Q l ? ¦^^Cí-a/íí fk - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1937_01661.pdfO TICO-TICO 2 — 4 — Agosto 1937 biBLiarriECA infantil d-O tico-tico OÍToS-MÃE

O TICO-TICO 11 —Agosto — 1337

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