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v.i.A ;-¦» .'.vWí "i^f-m A ¦ ;-;;i_/;;v,..;.;; Ao.no "V . ——wj>—- -— -- - ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre 4$00G Anno-....-:.- ]6$000 (lutei iore Províncias) Trimestre4$500 Anno 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e termina uo ultimo de Mar- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Becife-Terça feira 15 de Fevereiro de i376 Í$E^Wt >H<iAO- 00 PARTIDO LIBERAL Vejo portodaparteumsymptoma.que íneassusta pela liberdade das nações e da Igreja: acentralisação. "Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nossas liberdades? s. íj_ p.feux—Disc.no Congree. de Malinas.1864. Ediccão de hoje 1800 à PRÕyÍNClà j, Recife í4 de Fevereiro de 187G. ; Juízo<!a Retoimu sobre•«* Aetos <!«> Croveniii» 0 que ternos escripto sobre os últimos actos dp governo, principalmente em referencia a Circular do Ministro do Im- perio sobre as eleições, e em referencia *ás censuras e repréhensões do governo ao seu delegade nesta provincia o Sr. Carvalho de Moraes; acha-se de acepr- do com o juizo emettido pela Reforma, da Corte. Ninguém tem o privilegio de eonhe- cer a verdade, que pôde ser descoberta ao mesmo tempo por muitos, e conheci- da por todos. Transcrevemos o que ú respeito de uns e outros, disse a Reforma, porque alem da conformidade em que está com- nosco, é com taés impressões e senti- mentos que se deve encarar a situação actual, e por esse modo pautarem o seu procedimento no próximo pleito eleito- ral. Embora constantemente se repita,— que palavras não vogam e o que so quer são actos,—todavia, o accento com que desta vez falia o governo é íal, que de- vemos fechar os olhos aos máos prece- dentes, e que devemos todos nós esfor- çarmos por acabar de uma vez com o péssimo systema de dizer-se e promet- tei>se urna uousa, e fazer-se outra. Não é representar o papel de siviplo- rios, acereditarem os liberáès no empe- nlio de honra quo ha de realisar-se em 1876: não. A solemnidade da proines- sa merece que seja recebida com serie- dade e que se sufioque as prevenções que naturalmente resultam das anteriores decepções. E' para nós necessário haver perdido todo o pudor, possuir um caracter tão baixo e vil,--como não devemos á priori admittir nos adversários que estão no poder, para que toda a fiança de que a liberdade das urnas será unia tremeu- da e escandalosa mentira. Mal, peior para o governo se tudo ia- lháí; Nada sofrerá a opposiçáo: os nodoa- dos não seremos mis, os abominados e execrados serão outros. A opinião publica lavrará seu vèrdict, etodo o paiz fará justiça a quem a me- recer. Eis o que sobre o assumplo disse a Reforma : « Consta que o Sr. senador Jaguaribe recusara uma presidência de provincia. Qual foi a provincia repudiada por S. Ex., é que ninguém sabe; talvez Fer- nainbiico, paraonde consta que afiliai irá o Sr. conselheiro Bandeira de Mello. Pároco que o Sr. Carvalho de Moraes vae para o quartel da saúde. Os dous avisos que reebeii ultimamen- te, verdadeiros recipés do ministério, devem ter-lhe demonstrado que não o querem atravancando o becco. E o Sr. Carvalho de Moraes cede o lo- gar. Faz muito bem. » «A menos que o governo imperial não esteja representando a mais indigna das farças, não pôde deixar de ser lido com algum interesse o aviso circular que a baixo publicamos, e que acaba de ser expedido pelo Sr. Ministro do Império. N. 787 CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agtfr. decea coílaboracção. A correspondência política será -dirigia a á ru Duque de Caxias n. 50 1 andar. Toda a demais correepon- dencia, annuncios e publica- ções será o dirigidos para o ee- criptorio da typographia a rua do IMPERADOR 3í. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS Sabemos, em regra geral, o que va- lem essas promessas do governo; o paiz acostumou-se a ler eirculares identi- cas qualificando os seus autores de tar- tufos; taes documentos são conhecidos no paiz. como cousas^tra Inglez vh ; fi- nalmente ha muito que pede mais obrasse menos palavras.' Mas aJ insistência com quo Stía^Ma- gestade apregoou as virtudes da lei elei- toral que fez votar na câmara'; as de- clarações cavalheirescas que mandou fa- zer, de que queria ver a opposição nas \ câmaras; as censuras que articulou nas ' ultimas fallás do thròno contra a falta de liberdade de voto; a collooação do honrado general que hoje preside'o mi- nisterio, como sentinella de toda a con- fiança, em frente das urnas eleitoraes; o empenho de honra que pessoalmente tomou o Imperador cm face da nação: tudo isso obriga-nos a crer que de facto Sua Magestade pretende consentir que a opinião se manifeste no futuro pleito. como uma compensação á obstinação com que não deixa que ella obtenha a eleição on-ecta que solicita ardentemente. Confiados, pois, em que não será uma farça, em absoluto, o tal empenho de honra (apezar das incompatibilisações de ministros e dos validos da situação), recebemos com alguma consideração a circular hontem publicada no Diário Oficial, e que e unia censura rétròspec- ti va e uma promessa, que veremos se será cumprida. Leia o paiz o documento a que nos i, Cartas do Grato nos communicam ter uma Ave Maria á Nossa"" Seuboraf suppJi Uecido em Ikixa-Verde, nrnvinimt Pm-, „«„;]„ -i . IJ,:mui"tl> supp'i fallecido em Buixa-Verde, provinoia d^ Por nambuao, o padre -José Antônio Pereira Ibiapina, tão vantajosamente conhecido no norta do Brazil. Era bacharel em direito, e um dos primeiros juizes de direito nomea- do para o Ceará, sim província natal. Re- preseutõu esta provincia com muita houra cando a graça de fazer o imperador escolha do br. Iguacio Joaquim para senador do império; o que foi pelos devotos e devotas logo cumprido. Por não ter sido aquella supplica feita com bastante fervor, e fé.uão foi attondida Agora que o mesmo Sr. Ignacio Joaquim faunos exerceu na cidado do Recife a, j senador, são precisas orac s mais ora. profissão de advogado, fazendo-se notável j çr,e9 a Santa Margarida, pára que o Exm pelo seu saber e probidádo « Ultimamente, tomando ordens, cousa- grara-se á tarefa de missionar uo interior da proviucia, no que prestara relevantes ser- viços á igreja e ao estado, como uttestiim suas obras no iuterior do antigo bispado do Pernambucr. « Não era um pregoeiro impertinente dos perigos da outra vida, quo tivesse como norma aterrar os espíritos tímidos, e abater phantusmas; mas um sábio, que em nome de Deus procurava conduzir o povo rude ás verdades, que devo cultivar, e lhe quizeru formar o coração, em próprio proveito e da sociedade. « O padre Ibiapina deixou uma memória, i e br. commendador Iguacio Joaquim de Sou- za Leão tenha bom suecesso, ea cadeira vaga do senado seja por elle preenchida ;! <CriE;tii_»'y. —Escrevem-nos : -, » Teve lugar no dia 19 do mez próximo findo a benção solemue da capella ultima mente reedificada neste povoado pelo novo deste lugar sob a direcçáo de sen capèllão o Rvd. Francisco RaymuiuL da Cunha Pe- droza. Esta capella que ha bem pouco tempo se achava em completa ruína, vc-se hoje elegantemente reconstruída, tendo sido feita de pedra e cal toda a capella mór e sacris- tia. Tanto mais admira esse trabalho quan- to mais exgotado se acha este povo com a „„ j-„- ¦ ...¦ i™ '"«« oAguwuu ac uuun tisbc povo com a onde passou :-temp!os cemitérios, casas construcção cbliòsál do outro templo que de caridade», tendes, e ate um pequeno, po- I imi foi fundado sob a direcção do iucau- rom utihssimo canal, mm «nrov,^,,. :, .,-«. sayel Frei tffâfâ (}e g> An^to ç^ Não houve dificuldade, não.houve «mba- rem utilissimui canal, quo aproveita a nave- gaoiio no rio Acaracú. Era um homem ereador, e (Viiiú desiuteresse raro nestes tempos, em que o ouro exerce tamauba in- liueucia Foi o segundo filho do patriota Frauscis- co Miguel, justiçado pelo guveruo imperial, após a queda da .republica, do Equador. ii Militou alguns auuos na política, e eu- tre os primitivos conservddores do Ceara, mor parte liberaes—ultra, que so collo- reíenmos, e prepare-se para ser o jury j earara em opposição ao finado Aleu»ar, de honra, quando chegar o dia da con ' " " suítii ás urnas.' ir desde o momento, em que este se ligara co m afirmilia' *íja8fcrov adhereu/te do -impe- vador até a abdiecão. » ffillil raço que se não vencesse ; todos trabalha- vam á porfia. Cantou a missa o Rvd. vigário de Tim- bauba Augusto Cabral de Vasconcelloa, o Evangelho o Rvd. Frei Alberto de S. Au«- gusto Cabral e pregou o mesmo capèllão e coadjuetor da freguezia o Rvd. Pedrosá, tendo um auditório immeuso. Depois da benção da respectiva capella, seguio o povo para a Igreja grande, onde teve lugar o benzimento de sete imagens iuclusive a padroeira a Senhora do- Rosário, parten- centes á mencionada capellinha para onde | foram conduzidas em um grande anclor ri- TcíSe^ranaíSBíSa-Transcrevemos da folha official o seguinte : Paeiz, 11 <U Fevereiro. ,,B-' '-»-»> ».*VW4 IJ1ULU lll. O br. L. Renault, prefeito de policia do \ mos mais esta: A-lBBíSaa o <j[uwi*iél«!'» 9- hiUih _ ..... ftl..ullv .,„„,„. Ãi. !»«»ílcMBaSísa—• Acerca d'este'corpo j cumente preparado seudo levado por quatro de linha informam nos o üegühi.te j meninas acompanhadas de cincoeuta e tun- « Em relação a noticia, que Vv. S.s. de- | tas todas vestidas de branco, além do povo ram hoje com vista ao procedimento do ! que seguia, tudo em boa ordem e tocaudo sargento que atacou o carteiro do correio | uma banda de musica marcial varias peças em exercicib de suas fiincçõçs, acresceu ta- I que muito concorreram para o brilliantismo beha, em eous.equeücia do desintelligencia com o Sr. Buffet, vice-presidente docouse- lho de ministros, acaba, de •pedir sua demis- são ao presidente Ripublioa. Podo muir,o bem ser que o pedido de de- missão do Sr. Ryuauit, seja origem d'uma nova crise miuisteri-tl. (Havas-Rkuteí!). 4llllllnisti*Jt«;»a» ;<8iü |i>a'<í»vÍiJB- Cia—Publicou a telha official de liOiitem que por portiiriá da présideuciá da pVuvih- cia de 7 do corrente, jfqi nomeado Èvnri.stõ Mendes da Cunha Azevedo, 1: .supplente do subdelegado da 2- districto da freguezia de S. José desta cidade. Jí4 a»B'SíMMp8am.—Estamos in- formados que o Sr. Jráo da Cunha Soares Guimarães fizera chamar im Sr. João de Lima, o lhe offerecera, em nome do governo,:-] empregos., com tanto, que deixasse "de tra-! b.ilhar pólos liberaes « se dedicasse aos j conservadores no pleito eleitoral.j O Sr. Lima ç morador na freguezia de S. : Joue, onde também reside o Sr. João da j Cunha.I Não oremos que S. Exc. autorisasse a! esteSi. a otfürecer empregos públicos aos I contrários para se baudearem, mas incou- testavelinente o facto desaoreilifca o governo por uer o Sr.Joào.da Cunha namaristuamigf» da situação e do governo interessado ud triumpho eleitoral, o que vém á dar um certograu de credebilidadê aos que não co- uheceui o empenho de honra. Em dias do mez de Dezembro foi incem (liado um estaleiro que o Sr. Joaquim Go- mes Saraiva tinha na' praia das Cinco-Pon- tas, sem se saber por quem; a policia tam- bom não qiiiz ter o trabalho de fazer pes- quizas, e quem perdeu, foi o dono que teve um prejuízo de seis contos de réis. do acto. d ! .Ifr&stbo sa ^aíEtw—Já foi distri- buido o n. :-)2 deste interessante periódico illustrado, que cada dia torna-se mais dig- no das sympathiag publicas. E' digno de apreciação o quadro do cen- ti'G, ou o albina que o Diabo a Quatro òffí .. .....--...._—.rece para a Exposição de Philadólpliia.— Deixemos, porém, isto, e vamos a outra ! Descreve o verdadeiroestndoaqne.se acham cousa: Deu acosta na. mesma praia uma ! reduzi-las todas as fontes de produccãoná- canoa, e as praças do 2. batalhão entende- | cional. ram de si para si que a canoa era res nullius \ O Diabo a Quatro vae preenchendo uma e tractiiram de convertei a em lenha para j grande lacuna que sentíamos ; a deum suppnr o aldeiamento que oircumda. a for- I jornal que tornasse mais snpportavel a me- taloza. Quem quizer ver a obra da des- I uotoniti que reina nesta terra, traição do cutelíò e aprender como se res- I Damos parabéns no Diabo a Quatro. peiH a propriedade alheia!j JÍTÓyó MoiBlfllo— Chegou b n. 02 Este facto vem provar a disciplina da tro- > deste importante jornal americano, trázeu- pa de linha/ o prestigio .do-coiumaudante } do gravuras riquissimas e bom elaborados das armas e a força moral do Mazanza j artigos sobre diversos assnmptos. presidência! Quem transformou a canoa em lenha, j também não seria o mesmo quo reduzio o j estaleiro a um montão de cinzas? Valha-uos a Divina Providência do Sr. José Bento! » K«Msa«í«ir i*ur aaiBSsaisrre «Be Ssaaatia M»pgnrf<liir Mandaram- nos dentro um énvòlòppe e com o maior sigillo um papel em que viuba escripúò o quo viití imblicado. uos parece que a re». messa nem de algum soldado da legião alfredina. Em 1S(Ü) procedeu se nesta provincia a eleição para senador, e o Sr. Ignacio Joa- O Sr. João de Lima fez o seu dever.como j quim foi um dos incluídos na chapa m.*í n l^il..n ^n Kl.'1 .1xt-*'¦—^" farão todos os liberaes, negando-se a veu der as suas couvicções por empregos, de que serão auiauhã dispensados. O i»a*t>e Ibia|>iai«—Lemos no Cearense, de 2 do corrente: Naquelle tempo seu irmão, o Fxtn. Sr. btrão de Jaboatão, festejava o orago ua Igreja do seu engenho Mattas ; e no dia da festa o padre pregador pedio a todos os buviufes que rezassem um Padre nosso e TilcaraiÍM^-Conunuuicam-uos deste lugar uma triste noticia : De algum tempo a esta parte a iufelici- dado tem assaltado o partido liberal de Ta- caratú, ceifando a vida de correligionários os mais prestigiosos. Antônio Serafim de Souza Ferraz, Ma- noel Serafim de Souza Ferraz, capitão Ma- rianno Francisco Souto, Luiz Pereira Pin* to, exímios e distinetos cidadãos, firmes o dedicados liberaes desappareceram do rol dos vivos, deixando suas famílias e seus amigos mergulhados em profunda magoa ; hoje mais uma vida preciosa, mais um li- beral distineto é arrebatado a familia e ar» partido! Victima de uma affecção pulmonar, sue cumbio repentinamente o cidadão Theoto- nio Fernandes Sampaio, que desde seus verdes annos proclamou-se soldado deuo dado das fileiras democráticas, deixando

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ASSIGNATURAS

(Recife)Trimestre 4$00GAnno-....- :.- ]6$000

(lutei iore Províncias)

Trimestre 4$500Anno 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo etermina uo ultimo de Mar-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Becife-Terça feira 15 de Fevereiro de i376

Í$E^Wt

>H<iAO- 00 PARTIDO LIBERALVejo portodaparteumsymptoma.que íneassusta

pela liberdade das nações e da Igreja: acentralisação."Um dia os povos despertarão clamando:—Onde

nossas liberdades?s. íj_ p.feux—Disc.no Congree. de

Malinas.1864.'¦:'.'::

Ediccão de hoje 1800Ã PRÕyÍNClÃ

j, • Recife í4 de Fevereiro de 187G.

; Juízo<!a Retoimu sobre•«*Aetos <!«> Croveniii»

0 que ternos escripto sobre os últimosactos dp governo, principalmente emreferencia a Circular do Ministro do Im-perio sobre as eleições, e em referencia*ás censuras e repréhensões do governoao seu delegade nesta provincia o Sr.Carvalho de Moraes; acha-se de acepr-do com o juizo emettido pela Reforma,da Corte.

Ninguém tem o privilegio de eonhe-cer a verdade, que pôde ser descobertaao mesmo tempo por muitos, e conheci-da por todos.

Transcrevemos o que ú respeito deuns e outros, disse a Reforma, porquealem da conformidade em que está com-nosco, é com taés impressões e senti-mentos que se deve encarar a situaçãoactual, e por esse modo pautarem o seuprocedimento no próximo pleito eleito-ral.

Embora constantemente se repita,—que palavras não vogam e o que so quersão actos,—todavia, o accento com quedesta vez falia o governo é íal, que de-vemos fechar os olhos aos máos prece-dentes, e que devemos todos nós esfor-çarmos por acabar de uma vez com opéssimo systema de dizer-se e promet-tei>se urna uousa, e fazer-se outra.

Não é representar o papel de siviplo-rios, acereditarem os liberáès no empe-nlio de honra quo ha de realisar-se em1876: não. A solemnidade da proines-sa merece que seja recebida com serie-dade e que se sufioque as prevenções quenaturalmente resultam das anterioresdecepções.

E' para nós necessário haver perdidotodo o pudor, possuir um caracter tãobaixo e vil,--como não devemos á prioriadmittir nos adversários que estão nopoder, para que toda a fiança de quea liberdade das urnas será unia tremeu-da e escandalosa mentira.

Mal, peior para o governo se tudo ia-lháí;

Nada sofrerá a opposiçáo: os nodoa-dos não seremos mis, os abominados eexecrados serão outros.

A opinião publica lavrará seu vèrdict,etodo o paiz fará justiça a quem a me-recer.

Eis o que sobre o assumplo disse aReforma :

« Consta que o Sr. senador Jaguariberecusara uma presidência de provincia.

Qual foi a provincia repudiada porS. Ex., é que ninguém sabe; talvez Fer-nainbiico, paraonde consta que afiliaiirá o Sr. conselheiro Bandeira de Mello.

Pároco que o Sr. Carvalho de Moraesvae para o quartel da saúde.

Os dous avisos que reebeii ultimamen-te, verdadeiros recipés do ministério,devem ter-lhe demonstrado que não oquerem atravancando o becco.

E o Sr. Carvalho de Moraes cede o lo-gar.

Faz muito bem. »«A menos que o governo imperial não

esteja representando a mais indigna dasfarças, não pôde deixar de ser lido comalgum interesse o aviso circular que abaixo publicamos, e que acaba de serexpedido pelo Sr. Ministro do Império.

N. 787

CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agtfr.decea coílaboracção.

A correspondência políticaserá -dirigia a á ru Duque deCaxias n. 50 1 • andar.

Toda a demais correepon-dencia, annuncios e publica-ções será o dirigidos para o ee-criptorio da typographia a ruado IMPERADOR 3í.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Sabemos, em regra geral, o que va-lem essas promessas do governo; o paizjá acostumou-se a ler eirculares identi-cas qualificando os seus autores de tar-tufos; taes documentos são conhecidosno paiz. como cousas^tra Inglez vh ; fi-nalmente ha muito que sé pede maisobrasse menos palavras.'

Mas aJ insistência com quo Stía^Ma-gestade apregoou as virtudes da lei elei-toral que fez votar na câmara'; as de-clarações cavalheirescas que mandou fa-zer, de que queria ver a opposição nas

\ câmaras; as censuras que articulou nas' ultimas fallás do thròno contra a faltade liberdade de voto; a collooação dohonrado general que hoje preside'o mi-nisterio, como sentinella de toda a con-fiança, em frente das urnas eleitoraes;o empenho de honra que pessoalmentetomou o Imperador cm face da nação:tudo isso obriga-nos a crer que de factoSua Magestade pretende consentir que aopinião se manifeste no futuro pleito.como uma compensação á obstinaçãocom que não deixa que ella obtenha aeleição on-ecta que solicita ardentemente.

Confiados, pois, em que não será umafarça, em absoluto, o tal empenho dehonra (apezar das incompatibilisaçõesde ministros e dos validos da situação),recebemos com alguma consideração acircular hontem publicada no DiárioOficial, e que e unia censura rétròspec-ti va e uma promessa, que veremos seserá cumprida.

Leia o paiz o documento a que nos

i, Cartas do Grato nos communicam ter uma Ave Maria á Nossa"" Seuboraf suppJiUecido em Ikixa-Verde, nrnvinimt A» Pm-, „«„;]„ „ -i . IJ,:mui"tl> supp'ifallecido em Buixa-Verde, provinoia d^ Pornambuao, o padre -José Antônio PereiraIbiapina, tão vantajosamente conhecido nonorta do Brazil. Era bacharel em direito,e um dos primeiros juizes de direito nomea-do para o Ceará, sim província natal. Re-preseutõu esta provincia com muita houra

cando a graça de fazer o imperador escolhado br. Iguacio Joaquim para senador doimpério; o que foi pelos devotos e devotaslogo cumprido.

Por não ter sido aquella supplica feitacom bastante fervor, e fé.uão foi attondidaAgora que o mesmo Sr. Ignacio Joaquim

faunos exerceu na cidado do Recife a,

j senador, são precisas orac s mais ora.profissão de advogado, fazendo-se notável j çr,e9 a Santa Margarida, pára que o Exmpelo seu saber e probidádo« Ultimamente, tomando ordens, cousa-

grara-se á tarefa de missionar uo interior daproviucia, no que prestara relevantes ser-viços á igreja e ao estado, como uttestiimsuas obras no iuterior do antigo bispado doPernambucr.

« Não era um pregoeiro impertinente dosperigos da outra vida, quo tivesse comonorma aterrar os espíritos tímidos, e abaterphantusmas; mas um sábio, que em nomede Deus procurava conduzir o povo rude ásverdades, que devo cultivar, e lhe quizeruformar o coração, em próprio proveito e dasociedade.

« O padre Ibiapina deixou uma memória,

i e

br. commendador Iguacio Joaquim de Sou-za Leão tenha bom suecesso, ea cadeiravaga do senado seja por elle preenchida ;!<CriE;tii_»'y. —Escrevem-nos :-, » Teve lugar no dia 19 do mez próximofindo a benção solemue da capella ultimamente reedificada neste povoado pelo novodeste lugar sob a direcçáo de sen capèllãoo Rvd. Francisco RaymuiuL da Cunha Pe-droza.

Esta capella que ha bem pouco tempose achava em completa ruína, vc-se hojeelegantemente reconstruída, tendo sido feitade pedra e cal toda a capella mór e sacris-tia. Tanto mais admira esse trabalho quan-to mais exgotado se acha este povo com a„„ j- „- ¦ ... ¦ i™ '"«« oAguwuu ac uuun tisbc povo com aonde passou :-temp!os cemitérios, casas construcção cbliòsál do outro templo quede caridade», tendes, e ate um pequeno, po- I imi foi fundado sob a direcção do iucau-rom utihssimo canal, mm «nrov,^,,. :, .,-«. sayel Frei tffâfâ (}e g> An^to ç^

Não houve dificuldade, não.houve «mba-

rem utilissimui canal, quo aproveita a nave-gaoiio no rio Acaracú. Era um homemereador, e (Viiiú desiuteresse raro nestestempos, em que o ouro exerce tamauba in-liueucia

Foi o segundo filho do patriota Frauscis-co Miguel, justiçado pelo guveruo imperial,após a queda da .republica, do Equador.

ii Militou alguns auuos na política, e eu-tre os primitivos conservddores do Ceara,mor parte liberaes—ultra, que so collo-reíenmos, e prepare-se para ser o jury j earara em opposição ao finado Aleu»ar,

de honra, quando chegar o dia da con ' " "

suítii ás urnas.' irdesde o momento, em que este se ligaraco m afirmilia' *íja8fcrov adhereu/te do -impe-vador até a abdiecão. »

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raço que se não vencesse ; todos trabalha-vam á porfia.

Cantou a missa o Rvd. vigário de Tim-bauba Augusto Cabral de Vasconcelloa, oEvangelho o Rvd. Frei Alberto de S. Au«-gusto Cabral e pregou o mesmo capèllão ecoadjuetor da freguezia o Rvd. Pedrosá,tendo um auditório immeuso. Depois dabenção da respectiva capella, seguio o povopara a Igreja grande, onde teve lugar obenzimento de sete imagens iuclusive apadroeira a Senhora do- Rosário, parten-centes á mencionada capellinha para onde

| foram conduzidas em um grande anclor ri-

TcíSe^ranaíSBíSa-Transcrevemos dafolha official o seguinte :

Paeiz, 11 <U Fevereiro.,, -' '-»-»> ».*VW4 IJ1ULU lll.

O br. L. Renault, prefeito de policia do \ mos mais esta:

A-lBBíSaa o <j[uwi*iél«!'» 9- hiUih _ ..... ftl..ullv .,„„,„. Ãi.!»«»ílcMBaSísa—• Acerca d'este'corpo j cumente preparado seudo levado por quatrode linha informam nos o üegühi.te j meninas acompanhadas de cincoeuta e tun-

« Em relação a noticia, que Vv. S.s. de- | tas todas vestidas de branco, além do povoram hoje com vista ao procedimento do ! que seguia, tudo em boa ordem e tocaudosargento que atacou o carteiro do correio | uma banda de musica marcial varias peçasem exercicib de suas fiincçõçs, acresceu ta- I que muito concorreram para o brilliantismo

beha, em eous.equeücia do desintelligenciacom o Sr. Buffet, vice-presidente docouse-lho de ministros, acaba, de •pedir sua demis-são ao presidente dá Ripublioa.

Podo muir,o bem ser que o pedido de de-missão do Sr. Ryuauit, seja origem d'umanova crise miuisteri-tl.

(Havas-Rkuteí!).4llllllnisti*Jt«;»a» ;<8iü |i>a'<í»vÍiJB-Cia—Publicou a telha official de liOiitem

que por portiiriá da présideuciá da pVuvih-cia de 7 do corrente, jfqi nomeado Èvnri.stõMendes da Cunha Azevedo, 1: .supplente dosubdelegado da 2- districto da freguezia deS. José desta cidade.

Jí4 a»B'SíMMp8am.—Estamos in-formados que o Sr. Jráo da Cunha SoaresGuimarães fizera chamar im Sr. João deLima, o lhe offerecera, em nome do governo,:-]empregos., com tanto, que deixasse

"de tra-!

b.ilhar pólos liberaes « se dedicasse aos jconservadores no pleito eleitoral. j

O Sr. Lima ç morador na freguezia de S. :Joue, onde também reside o Sr. João da jCunha. I

Não oremos que S. Exc. autorisasse a!esteSi. a otfürecer empregos públicos aos Icontrários para se baudearem, mas incou-testavelinente o facto desaoreilifca o governopor uer o Sr.Joào.da Cunha namaristuamigf»da situação e do governo interessado udtriumpho eleitoral, o que vém á dar umcertograu de credebilidadê aos que não co-uheceui o empenho de honra.

Em dias do mez de Dezembro foi incem(liado um estaleiro que o Sr. Joaquim Go-mes Saraiva tinha na' praia das Cinco-Pon-tas, sem se saber por quem; a policia tam-bom não qiiiz ter o trabalho de fazer pes-quizas, e quem perdeu, foi o dono que teveum prejuízo de seis contos de réis.

do acto. d! .Ifr&stbo sa ^aíEtw—Já foi distri-

buido o n. :-)2 deste interessante periódicoillustrado, que cada dia torna-se mais dig-no das sympathiag publicas.

E' digno de apreciação o quadro do cen-ti'G, ou o albina que o Diabo a Quatro òffí •

.. .. ...--... ._—. rece para a Exposição de Philadólpliia.—Deixemos, porém, isto, e vamos a outra ! Descreve o verdadeiroestndoaqne.se acham

cousa: Deu acosta na. mesma praia uma ! reduzi-las todas as fontes de produccãoná-canoa, e as praças do 2. batalhão entende- | cional.ram de si para si que a canoa era res nullius \ O Diabo a Quatro vae preenchendo umae tractiiram de convertei a em lenha para j grande lacuna que sentíamos ; a deumsuppnr o aldeiamento que oircumda. a for- I jornal que tornasse mais snpportavel a me-taloza. Quem quizer vá ver a obra da des- I uotoniti que reina nesta terra,traição do cutelíò e aprender como se res- I Damos parabéns no Diabo a Quatro.peiH a propriedade alheia! j JÍTÓyó MoiBlfllo— Chegou b n. 02

Este facto vem provar a disciplina da tro- > deste importante jornal americano, trázeu-pa de linha/ o prestigio .do-coiumaudante } do gravuras riquissimas e bom elaboradosdas armas e a força moral do Mazanza j artigos sobre diversos assnmptos.dá presidência!

Quem transformou a canoa em lenha, jtambém não seria o mesmo quo reduzio o jestaleiro a um montão de cinzas?

Valha-uos a Divina Providência do Sr.José Bento! »

K«Msa«í«ir i*ur aaiBSsaisrre «BeSsaaatia M»pgnrf<liir — Mandaram-nos dentro dè um énvòlòppe e com o maiorsigillo um papel em que viuba escripúò oquo viití imblicado. Só uos parece que a re».messa nem de algum soldado da legiãoalfredina.

Em 1S(Ü) procedeu se nesta provincia aeleição para senador, e o Sr. Ignacio Joa-

O Sr. João de Lima fez o seu dever.como j quim foi um dos incluídos na chapam.*í n l^il..n ^n Kl. '1 .1 xt- *'¦ —^"farão todos os liberaes, negando-se a veu

der as suas couvicções por empregos, deque serão auiauhã dispensados.

O i»a*t>e Ibia|>iai«—Lemos noCearense, de 2 do corrente:

Naquelle tempo seu irmão, o Fxtn. Sr.btrão de Jaboatão, festejava o orago uaIgreja do seu engenho Mattas ; e no diada festa o padre pregador pedio a todos osbuviufes que rezassem um Padre nosso e

TilcaraiÍM^-Conunuuicam-uos destelugar uma triste noticia :

De algum tempo a esta parte a iufelici-dado tem assaltado o partido liberal de Ta-caratú, ceifando a vida de correligionáriosos mais prestigiosos.

Antônio Serafim de Souza Ferraz, Ma-noel Serafim de Souza Ferraz, capitão Ma-rianno Francisco Souto, Luiz Pereira Pin*to, exímios e distinetos cidadãos, firmes odedicados liberaes desappareceram do roldos vivos, deixando suas famílias e seusamigos mergulhados em profunda magoa ;hoje mais uma vida preciosa, mais um li-beral distineto é arrebatado a familia e ar»partido!

Victima de uma affecção pulmonar, suecumbio repentinamente o cidadão Theoto-nio Fernandes Sampaio, que desde seusverdes annos proclamou-se soldado deuodado das fileiras democráticas, deixando

A Provincia.

mais uma vaga nas fileiras do partido libe-ral desta villa, bem difficil de ser preen-chida.

Era o finado comrnerciante ha muitosannos, e em suas transacções mostrava umasinceridade a toda a prova; era em seutrato particular lhano, jovial, pelo que go-zava das sympathias populares, única re-compeusa do verdadeiro democrata!

Em seu testamento, firmou o finado dis-posições que bem demonstram o seu espi-rito caridoso !

A' sua Exma.|familia,e especialmente aoseu digno filho Francisco de Àssíp Sam-paio e Roza, apresentamos nossas bincerascondolências.

CJ-üives^ao flSw MiSgíSaíBo-— Lemosno Diário de hontem que, por provisões deII do corrente, foram reconduzidos: o pa-dre Manoel Games de Britfco, no vigariatoda freguézia de SaufAuna do Gravata; o.padre João Augusto do':.Nascimento Perei-ra, no da freguézia de N. S. da Penha deGamelleira; e o padre Francisco Lopes deCarvalho, na còadjuctòria da freguézia deS. José de Brejo da Madre de Deus, todospor mais um anno.

TacIaigr»!>S&fi»—-Continua francae gratuita a matricula, sem distincção desexo ou clasee, estando nas coudicções ;tendo completado o numero de 142 rnatri-culados, com os Srs :

Manoel José Martins das Neves.Casiiniro Vieira da Silva.A aula pôde ser visitada das 4 ás 6 ho-

ras da tarde, todos os. dias úteis, por occa-sião do trabalho.

Obitnas&rio—A mortalidade do dia11 do corrente foi de 0 pessoas.

As moléstias que ^occnsionararn estesfallecimeutos foram as seguintes :SarnasEntero couteVelhicePadecimento na região dorsalHepatisação pulmonarEncontrada morta

3PSB»Ssagj?©ir«íS—Vindos da Bahia eescala no vapor brazileiro :

1* tenente Angusto César da Silva Rosr»,eèu pai Manoel da Silva Rosa, e duas es-cravas, Ümbelina e Bernadina, D. AdelaideSecundina, William Smith, Francisco An-tonio de Vasconcellos, Maria Thereza de«Jesus o sua filha, Francisca Fernandes de'Araújo Lima, D. Felesmina Alvin, Aman-do Goant.

Vindos dos portos do Norte no vapor na-cional Pará :

Augusto Beaumerte Marcelino Roial,Gersom Guaderohl, Antônio Lopes Freirede Albuquerque, Dr. José Antonò Figueiredo, José Albuquerque Rodrigues e sua se

nhora D. Maria Luizaeum filho menorGerminiano Maia, Francisco Eaymundo,Magdalena, Antônio & Pereira Mottá, Lou-rehço Lusitano Belfort, -Francisco AntônioPaulista, Ismael Antônio de Oliveira, Henrique Lute Pereira, D. Maria MagdalenaConceição, Felippo Máximo Bezerra, cone-igo Firmino Azevedo, e um criado,José An-tonio Teixeira. Pedro Antônio de Mello,Manoel José Dautas, Antônio L. Elias,Bemjamin Cobettz e José (libera•).

(orado Irmão, a rua do Primeiro de Mar-ÇÜ.

, "SÍSSlaaRoisOgisa S'é8vo^«?3íB—A-cha-so á venda esLa obra do Sr. Dr. SylvioRoméro nas livrarias — Franceza, Popalar, é Econômica, a 1$000 réis o exemplar.

—* &SL..*

AVISOS |As- correspondeu-1

cias particulares so'pod

OS DRAMAS(2

DA

INTEENACIONALPOIl

PIEEEE ZAOOONB

PRIMEIRA PAETÊ-DT-&3Srjk. CIHIJLiRTOISr

¦*: <;

PBOLOGO

( Continuação )

Este quarto está mobilado com gran-de luxo. 0 sobrado está coberto por umtapete; á esquerda, entrando, está'o lei-to todo envolvido em sedas e rendas; so-bre a chaminé um adorno de mármore eouro; á direita, um guarda-Vestidos comespelho de ebano e filetes de prata; aquie ali moveis requissimos e magníficasporcelanas; emfim no meio, suspensoao tecto por cadeia d'aço polido, umalâmpada, na qual ardia ainda uma Iam-parina que apenas derramava em voltapallidos e indecisos reflexos. \

No primeiro momento não pude dis-tinguir cousa alguma.

As duplas cortinas de seda suspensasnas janellas interceptavam a luz e dei-xavam apenas deslisar para o interioralguns raios de sol nascente.

Passados, porem, alguns segundos,

erao ser pno.idas neste jornal me-diante prévio ajustena typographia.

JEL.«?ãEÕ5'(S—Ha hoje os seguintes :—De um optimo piano, moveis, quadros

com moldura dourada, espelhos, louça,crystaes, e muitos outros artigos; peloagente Dias, na estrada de Fernandes Vi-eira, sito n. 34, ás 11 horas da manhã.

— De moveis de jácarandá e amarello,louça, vidros e machiuas de costura; peloagente Stepple, á rua do Imperador n. 48,ás 10 1{2 horas da manhã.

CÍíbí* B*<i»8»M3ar—A sessão do con-sèliiò deliberativo que deveria ter lugar se-gunda-feira 14 do corrente celebrar se-hano dia seguinte (terçá-féirà 15) a hora docostume.

CfiíBBCWBçâdí—Acham-se abertos desdeJaneiro as aulas deste importante institu-to, estabelecido na povoação cVArfogadoB, edirigida pela professora D. Maria Coelhoda Silva.

Ae aulas são regidas por hábeis e zelososprofessores, e iuuòçionam diariamente.

Admitte-se meninas de todas as edadeso meninos ate os 9 annos, tantos internoscomo externos.

Os preços são eoramodos.MlBfiSs&BiçM;—O bacharel Bemvindo

Gurgel do Amaral mudou o seu escriptoriode advogacia para a rua do Imperador n.81, 1" andar.

IWtlM&ttm.Ç* d© SifS&B,fi8jtOl,Í<»—ODr. José Avelino Gurgel do Amaral, mudou seu escriptorio para os dos Srs. Alço-

divisei, estendido no chão, aos pés deuma mesa collocada uo centro do quar-to, um novo cadáver.

Avancei com precaução para náo des-trair quaesqiíer provas, que podessemmais tarde illucidar-me, e não tardei emreconhecer que este novo cadáver era ode madame Milton.

A victima estava deitada de lado; oseu braço esquerdo cingido, por assimdizer, em volta da mesa, parecia ter sidotorcido n'úma horrível e suprema con-.vulsão; o outro crivados de golpes, pen-dia inerte e sangrento sobre o tapete. Oscabellos negros caiam-lho soltos e des-grenhados em volta dos hombros com-píetamente nus; o vestido estava des-pedaçado em differentes partes e deixa-va um pouco abaixo do peito esquerdoum grande golpe de muitos centímetrosde profundidade..

Tudo attestava, no estado da infelizsenhora, a energia da luta que devia terempenhado com o assassino; porem ape-zar do seu vigor e resolução, nenhumoutro rosultado tinha obtido mais do.que o de prolongar essa luta desespera-da á qual devia fatalmente suecumbir.

Madame Milton contava 32 annos. Eraviuva já ha bastante tempo, e só habita-va em Pariz durante oito mezes no anno.Os quatros restantes passava-os ella,segundo se diz, na Inglaterra, em Shef-field, onde tinha consideráveis interes-ses na exploração de. minas de carvão depedra, que seu marido havia estabele-cido.

Durandeau sustenta, por lhe ter sidoasseverado por Ursula, que ha na vidadesta mulher certas particularidades denatureza suspeita. Parece mesmo ter-lhe sido afirmado que ella não era de

inuimMli» <B» fl?craat«

Relativamente ás negociações paraguayasa agencia tèíegraphioa já nos anuunciou oseu resultado,

As folhos de Montevidéu nada referemdó interesse.

O Dr. Bárrero assumiu a 9 á presidênciado Equador.; .proferindo um discurso emque prometteu que debaixo da sua admi-nistVacçàu seria protegida a independênciada igreja, haveria ampla liberdade de suf-frágio, liberdade legal para a imprensa eseriam em geral rcaes e effectivas todas asliberdades legitimas.

Organizarão c seu gabinete, nomeou mi-nistio do interior e presidente do conselhoManoel Gomes de lá Torre, da fazendaFrancisco P. Icaza, e da guerra o generalJúlio S..«euz. Um dos primeiros actos donovo governo foi demittir do commandogeral de Guayaquil o geucrál Yopez queprincipiava, dizem, a tornar se insolente.

O novo presidente recommendava umareforma dá constituição e o paiz em geralmostrava confiança no seu governo.

Na Bolívia continuavam a tomar-se me-didas contra a invasão com quo Pierolaameaçava as costas do sul, e era convicçãogeral que seria repellida.

Foi consagrado em Lima o novo bispodo Ayacucho, Dr. Polo.

Na povoação de Chavicha seis vssúbeado-res assaltaram a casa de um tal Pedro tia-bezudo, mataram cruelmente a mui o irmãdeste, e roubaram 10,000 patacòes. O povoindignado levantou-se em massa, perseguiuos malfeitores, e, apanhando trez dentreelles, levou-os á praça publica e alli os es»pingárdeoü; fazendo justiça summariá.

Em Abancay, um tremor de terra deitouabaixo algumas casas, deixando em mauestado muitas outras.

No Peru, o presidente Frias celebrou umconselho da ministros para decidir se,sendocandidato á presidência, podia o generalDaza continuar á ser ministro da guerra.O resultado foi ser este convidado a deixarnão só a pasta, mas também o commandodirècto da força que lhe estava confiada.

O general submetteu se, mas não se sabia oque faria ulteciormente,

Para o caso do recommeçar uma guerracivil coutava o governo com elementos nasprovíncias do sul. Estava alli o presiden-te du conselho de estado, que poderia as-sumir o poder executivo, se Frias fosseaprisionado pelos rebeldes.

O general Narciso Campero, perfeito doPotosi, apresentava-se como candidato ápresidenoi", em opposição no general DozaO cabecilha revolucionário André itabaneztinha sido batido pelas forças do governona provincia do Chiquitos, que ficava as-sim tranquilla.

As folhas do Chile oocupam-sc da festado encerramento da exposição e distribui-ção dos prêmios.

A commissão nomeada pelo governo pa-ra revisão da pauta da alfândega propn-nha uma reducção de 200,000 pe?os de di-reitosque pagam diversas matérias primas,e augmento de igual somma nos qae reca*hem sobre objectos de luxo.

A imprensa queixava-se doaugumentode 70 0{o que se fizera nos preços dos te.legramma.

siiiiS siiin.Sr. Fournié noa saberá dizer quem foi

que espetou a barca da escavação defrontedo Arsenal de Marinha, por que o tio Brazdo sebo diz ter sido o mestre pratico JoséCardoso, este por sua vez diz ter sido ot!o Braz do sebo.

O que è verdade è que o tal mestre pra«tico perdeu o canal, perdeu a barca de es-cavação, mas ganhou o que queria, porquearranjou a demissão do tio Braz do sebo dolugar de chefe do mar do peioramento doporto desta malfadada provincia e eucar-toa-se nelle.

Ora, Sr. Fournié, apeziu- de ser oousasabida, que leis e regulamento, para chefesde repartições nesta provincia e o que ca-da iim entende, diga-nos sempre em parti-cular do quem partiu semelhante n^mea*ação : seri. ordem dos Mázánza ?

Andar assim quoé bom andar ; perca im-se barcos de escavação, perca-se acé o dia-bo, mas ganhem se as eleições, ó o que oMazanza quer.

Tio Braz '¦

todo estranha aos extraordinários acon-tecimentos que se deram em 1859 emSheffield. Trata-se, senhor procuradorimperial, se bem me recordo, de crimesinauditos commettidos por assassinosmysteriosos e até hoje desconhecidos.

Seja qual fôr a verdade destas asser-ções que eu tratarei de verificar, mada-me Milton era uma destas bellezas anteas quaes o olhar se detém involuntária-mente atraído, e debaixo da pallidez eiinmobilidade da morte era impossíveldeixar de notar a rara distincção de suasfeições, e a admirável delicadeza de seuscontornos.

Este ultimo detalhe, que menciono depassagem, terá talvez sua importânciaquando se tratar de determinar os mo-tivos que poderiam impellir o assassino,que procuramos, a commetter este du-pio crime.

Um desses motivos parece, afinal, tersido o roubo.

Verifiquei, com effeito, que- a fecha-dura do guarda-vestidos estava arrom-liada e que tinham sido subtrahidos des-te movei todos os objectos de ouro ouprata que, pela sua forma e peso, po-diain mais,- facilmente ser transportados.

Encontrei também, solidamente pre-gado ao guarda-vestidos, um pequenocofre de ferro de trinta centimentrosde altura, por vinte de largo, e que nãotinha podido ser despregado nem tãopouco arrombado apezar dos esforçosque necessariamente deviam ter sidoempregados para esse fim.

Em um dos compartimentos deste co-fre, que mandei abrir na minha presen-ça, encontrei os seguintes valores :

1.' Um bon do thesouro no valor de25:000 francos.

MofinaPergunta-se ao Testamenteiro do finado

Antônio da Assumpção Cabral, ou ao seuadvogado, quando terá fim o inventario.principiado a méis de dous annos.

Isso quer saber. Um dos prejudicados

2.' Dez aceòes do caminho de ferrodo norte.

3/ Cinco obrigações da cidade de Pa-riz.

4.* Um titulo de renda vitalícia detrês mil francos em nome da viuva ma-dame Milton.

E' proximamente a quarta parte dafortuna que se calcula á victima.

Taes são os factos pvincipaes a que sedirigiram as minhas indagações e queme apresso a consignar no meu processoverbal.

Porem náo terminava aqui a missãoque me cumpria desempenhar. Tinhaainda a indagar, com a mesma vigilan-cia, se os primeiros factos conhecidospoderiam oferecer qualquer indicio paraa insfcrucção do processo que ia come-çar, e tanto sobre este ponto como so-bre os outros, devo dar informações exac-tas de todos os esclarecimentos que che-garam ao meu alcance.

Os esclarecimentos são dos mais sin-gulares.

Ha nesse drama elementos extraordi-narios, que ainda não encontrei em né-nhum outro processo criminal. Com-tudo, de qualquer natureza que sejamestes elementos, tão inverosimeis comoparecem, relatal-os-hei taes quaes o co-lhi, e só mais tarde tirarei as inducçõesrigorosas que devem conduzir ao desço-brimento da verdade..' Eis, pois, as circumstancias extraor-dinarias em que deve ter sido commet-tido este duplo crime, que fui chamado averificar.

Continua

2

*' ., .,'

A Província'üfficrfUia.

Existe desde muito^empo na rua do Ga-nal de Biachuelo, ao lado do sobrado do fi-nado desembargador Bocha, Bastos,um lago,charco, lamírçãl, ou como Jüaelhor nomepossa ter, tão grande que interrompe e dif-inculta a passagem por aquelle logar a car-ro, a cavallo e a pè mesmo, e concorrerámuito breve p«ra a completa ruina daquelle

?prédio.A quem pertencerá remediar aquelle

mal ? a repartição das obras publicas ? amunicipalidade? ao proprietário? ao tempo ?

Para o Bio.de Janeiro

4N Cfiaetfes <lo Partido

Do bom paladar, mandem ao menos cer-tificar«se na Casa Paula Mafra, rua dasTrincheiras n. 38, a especial qualidade deChá da Iudia> ou Preto Cangou, que ven-dem a 3$, 4$ s 5$, o lp2 kilo ; se o queafirma o proprietário do estabelecimentonão fôr exaoto deixem de repetir a doze ese ao contrario; ficam então consideradosfreguezes effectivos.

Segue até o fim -desta semana o briguenacional Izabel, para o resto da carga quelhe falta : trata-se o seu consignatario Antonio Luiz Oliveira Azevedo, no seu eserip-torio. largo do Pelorinho n. 7.

MOFINAO inventarão do .Brigadeiro

BrummoudE' iucrivel! E' inorivel! E' incrível!Ha dez annos falleceu o Brigadeiro, e

o inventario nãc deu um passo !São herdeho3 três varões qualificados :

o Sr, Desembargador Begueira Costa, oSr. Dr. Antônio Drummond, e o Sr. Dr.Gaspar Drummond : o segundo é inventa-riante, e o terceiro é depositário,

> A infeliz viuva do Brigadeiro, e os seusinfelizes filhos, não tem logrado nem osalimentos decretados em juízo. E' umahistoria de arripiar os cabellos !

Esse monte uão tem rendido ?O Sr. Dr. Antônio Drummond, de boa-

mente, priva-se da sua herança ?O Sr. Dr. Gaspar é, ha dez annos depo-

sitario, fazendo despezas ?O Sr. Desembargador, Begueira Costa su-

jeita-se á mesma privação, e vê-se, de boa"ment8, inhibido agora de cumprir o seudever fazendo inventario por fallecimentode sua mulher ?

Quem tem desfructMò os rendimentosda herança ?

Parece... o que parece isto ?Pois não ha justiça na capital de Per-

nambuco ?E' incrível ! E' incrível ! E' iucrivel!

.4NNUNCI0SCompanhia de Navegação a va-

por Bahiana Limitado.

VENDE-SEGrande Dicoionario de Frei Domingos

obra em 5 volumes encadernado em intei-ro de couro, nova em folhas.

Vende-se na Papelaria Parisiense á ruado Imperador n* 71.

Por metade de seu valor.

ALUGA-SEa loja do sobrado n. 6, á rua da Imperatrize vende-se uma optima armação de ama-rello na mesma existe : a tratar no 3* an-dar do referido sobrado.

jjjgMaceió, penedo, Aracaju Bahia

Para os portos aoima pertende seguir nodia 15 do corrente, o vapor Penedo.

Becebe carga, encommendas, dinheiroa frete e passageiros : a tratar na agenciado largo do Pelourinho n. 7.

AGENTES

ANTÔNIO LUIZ OLIVEIRA AZEVEDOLABGO DO PELORINHO N. 7.

COMMERCICTALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 14

DE JANEIRO DE 1876. '*Rendimentododia 1 a 12 321:510^657

« Idem do dia 14 27:562$151

3á9:072$808Navios a descarga para o dia 15 de Fevereiro :

Vapor inglez Arbritator, (atracado) váriosgêneros para alfândega.

Brigue inglez Ruth, vários gêneros paraalfândega.

Barca americano Mary Queen, farinhadespachado para o 5a pnto.

Patacho dinamarquez Nordby, taboadodespachado para o 3* ponto.

OAPATAZIA DE PERNAMBUCORendimento do diaj a 12 6:870$067

« Idem do dia 14 382$588

NO PRELO

Aviso

PALÁCIO 1 M

A Geographiá no GymnasioComediu em 3 actos

PELOCommendador PONTE DE LIMA

Personagens—0 Sr. Pereira de Moraes,Bieo^Doce, Pedro Cacetão, João MoreiraOoxotó, Feijão Bravo, Mariquinhas cachea-da, e alumnos do gymnasio.

1/ acto.Assignatura do ponto, semana com dois

—m, m—, semana com dois—n, n—.Re-clamações e protestos, diccionario de FreiDomingos.

2- acto.Os Elementos n'aula, definições para não

sobrecarregar a comprehensão infantil, arque se vê e que povoa o espaço, alvêo do rio,oceano é o mar que banha os continentes,astronomia crshotica.

3* acto.Discursos bestialogicos, o bradar apo-

pletico, a estatua da tramóia, musica ecanto—Sr. Manoel Pereira.

Venha me contar, \Essa sua vida

Onde vai parar ?Assigna-se a tostão cada exemplar"Westa Tygpogranlila.

Elementos

ALLIGARPHIAPelo Dr. M. Lopes Machado, obra ap-

provada para os alumnos e alumnas do 1.*2.* anno da Escola Normal, á venda na Pa-pelaria e Encadernação Parisiense a Ruado Imperador n* 71.

*

Confection Frangaise

45-Rua do Barão da Victòria-45( ANTIGA RU'A NOVA )

Sinay & Lion, proprietários deste novo estabelecimento, convidam a todos os apiv,'.-•cadores da bôa roupa franceza para homens e meninos, a virem visitar a sua grand; ;exposição.

Podem vender mais em conta que qualquer outro, porque tem fabrica em Paris, onão passa por terceira mço.

Cada peca de obra será marcada em preço conhecido— fixo, vantagem para todos,Está fora de duvida e geralmente couhecido que a elegância, o corte e o bem aca-

bado das.fazendas francezes não tem rivaes em parte alguma ea prova ó que uo' Riode Janeiro e em todas as cidades grandes do mundo tem bôa aeoeitação esta classe deestabolecimentos, que aqui faltava.

0 plano deste estabelecimento, serio e de confiança, é vender baratissimo, na cer-teza de vendeeem grande quantidade.

Encarregam-se de encommendas.Vendem em grosso e a retalho.

Alguns nreço* »a quantidnd^Calças de casimira, alta novidade 8$000Fraksde dita, phantasia, forro de seda 18$000Ditos de panno, ultimo corte 30$000Sobrecnsacas de panno preto, ultima moda. 35íjj>000Casacas pretas, grande gala 401000Calças pretas de casimira, grande gala 10$000Colletes 6$000Costumes de casimira, phantasia, para meninos 9$000

No escriptorio da Sociedade em com-mandita do carnes verdes : a tratar na ruado Rangel n. 67,1* andar, rebate-se cobrena razão de trez por cento.

UIA 141*—porta* 2'—dita3-—dita4*—ditaTrapiche Conceição...Trapiche da Alfândega

SERVIÇO MARÍTIMOAlfarengas descarregadas nos

trapiche s d'alfândega do dia1 a 12Idem no dia 14.. ••••••••*••••*•

Navio atracado do dia 1 a 12Idem do dia 14Idem no dia

VOLUMES SAHIDOSDo dia 12......

6:702$65510:841

19663

236

2:89444

14:274

914

14

CONSULADO PROVINCIALRendimentodo dia 1 a 12 62:066$043

« IdemdodiaH 8:186$986

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RECIFE DRAYNAGE

Rendimento do dia 1 a 12 .... 22:685$767« IdemdodiaH 3:100$000

25:785$767

RBCEBEDORIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 12.... 18:244$112« IdemdodiaH , 3:874$119

\%SP

W0fi S<10

cá ri àm r** m 2P qn p h^

WÈmi

Ná ri cá g

3 ° *CD â.H 2

H g O)

70:252$981

22:113$231

Parte marítimaENTRADAS—DIA 12

Rio de Janeiro—26 dias, brigue ing. Han-nah;, de 243 tons., cap. E. Hwhes, equip.9. em lastro; a Carrol & C. SeguioparaWest Indies.

Baltimore— 85 dias, barca amer. MaryQueen, de 184 tons., cap. B. E. Springs-

<1(D

í>OQ<1

Villa cia EscadaAvisa-se aos negociantes e fabricantes de

doce que existe nessa villa a rua da Cadeian* 15, um deposito de latas com diferentesmodellos, que vende-se por preço módico,e que o dito deposito só está aberto nosdias de feira.

teen, èquip. 9, carga farinha de trigo eoutros gêneros; a Henry Forster & C.

Bahia e escalas—6 dias, vap. nac. Penedo,de 689 tons., comm. Francisco Pereira,equipagem 23, carga vários gêneros ; àAntônio L. de O. Azevedo.

Iquique (no Peru)—73 dias, barca inglezaAnniversary, do 298 tons., cap. Langford,equip. 10, carga salitre ; ao mesmo cap.Arribou com água aberta, seu destinoera o Canal.

OBSERVAÇÃONão houve sahidas.

ENTEADA—DIA 13

Pará e portos intermédios—8 dias, vapornac. Pará, de 1999 tons., comm. 1: ten.Carlos Antônio Gomes, equip. 56, cargavários gêneros ; a Pereira Vianna & C.

SAHIDA

Lisboa—brig. port. Triumpho, cap. AntônioJ. Gomes, carga assucar e outros gene-ros.

OBSERVAÇÃO

Apparece ao sul uma galera.

A Província

MUDANÇA

Ide m.

ESCRIPTORIO |jfj PARA ||

I (RUA 1- DE MARÇO) |

íS O Dr. José Avelino Gurgel j|I do Amaral, tem o seu es- jg;* criptorio de advogado com Bjj| os Srs. Alcoforado Irmão, §j|| onde pôde ser procurado to- *j| dos-os dias úteis das 9 ho- ||

. * ras da manhã as 8 da tarde. Sj

| ii i

Comarca de Páo d'Alho §ADVOGADO |

1O Bacharel Jobe' de Souto Lima $RESIDE H4 Vl&JLA |

Negreiros & Irmão

' 30—EUA DO IMPERADOR—30

Completo sortimento de jóiasde ouro, prata e pe-dras preciosas.

Concertam qualquer jóia emcurto espaço de tempo

CONSULTÓRIO 1i Medico-cirúrgico

tüDO

| DR. JOSÉ' FELIX DA CUNHA ME- i'* NEZES &m Rua Duque de Caxias, antiga Queima- m

do n. 68.1- andar. $m Consultas e chamados todos os dias

Garantia J*acionai

N. 50

Antônio Epaminoidas de Mb

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m das 11 da manhã, ás 3 da tarde, e o res- ^w to do tempo a qualquer hora em sua ca- j§.| sa á rua da Aurora n. 75, junto a esta- »j« cão da linha ferea de Olinda. É'| tfasftccBttBidadcs *É Moléstias syphiliticas, via-digestiva e fi» febres. M

I GRÁTIS AOS POBEES Ias Encarrega-se de tratamento de doen- i-gjfj tes fora da cidade. -*i

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ÍThomaz Espiuca §

Cttrursião DentistaNa rua Primeiro de Março (anti-

« ga do Crespo) n. 14,1* andar. gS^^^L$Étes^'&É8SÉÉÍnÉSÉS££^

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Ai CONSULTÓRIO MEDICO-CIRUR

GICO| Systema dottinietrico$ O Dr. Pereira da Silva, trata pelo sys«jfj tema dosimetrico as moléstias agudas p* ou chranicas. Chamados e consultas, m\C de meio dia ás- 2 horas da tarde, mjjp em seu escriptorio, á rua do Bom Je- j|»j su8n. 48, 1* andar. Depois das 5ho-*|] ras os chamados serão dirigidos ásuaÜ residência, árua da Imperatriz n. 14,áSEGUNDO ANDAR. *

ESPECIALIDADES $j$ Partos e viasorinarias. ij

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Ao publicoDuarte Irmãos, em

seu novo armazém defazendas a rua do BomJesusn. 63, teem tam-bem para vender pa-pel e tinta de impres-são, e verdadeiro ci-*mento Portland.

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ADVOGADO

41—RUA DA IMPERADOR— 41

DAS

Sociedade de Seguros Mútuos Sobre a Vida,gerida pelo Banco Rural e Hypothecariodo Rio de Janeiro.

O estado da, associação em 14 de Jüllio actual era este :KUSIffillIO I»H COMTRACTO TALOR BHISCRIPTO

25.478 83,138:4G0$290Capital realisado 8,421:241 $41GFundo social em apólices de G 0[o 11,459:9008000

Nas liquidações jjá feitas tem a associação pago por contractos findos o* seguintes va-lores :

Na liquidação de 1871. o8Í:Í252§4Ò» 1872 822:827$857

» 1873 400*700'|000» 1874 ..:,.....; 657:421$866

Os 1 ricos obtidos nessas liquidações foram os seguintes, conforme as condições doscoritractosS ri saber :

LiquidaçõesDe 1871. De 1872. De lci'73. De 1874.

Primeira condição 98 ()l0 89 0;o 104,71 0|o 109,21 0|oçf{giin;ia . ¦ 78 85 0(0 —T-rcira »_ 75 0fn 72 0jo 7pG 0{() 62.19 0.0

Oh relíitprio^ o as liquidaçõ^ reüli^üd.-is con provarri qn-• 'o 'eu dito.i3revfHQ«ntH neta o publico infontind > do r^sulLlido d'n iquiliçãV» de 187õ. '|iie se chí.s« |•émjctiiandó. IRio de Jaiifir-), lõdeJolhii d?. 1875.— J. J. UODHhfüFS, iuHpecti-iVoriij — IV- !

*eira Vianua & C. ageutes em Pt-iiiambiie/*. I

Associação deinteresses mutues para a liqusação do capital empregado no elementoiorvil, autorisada por decreto do governoImperial de 8 de Setembro de 1875, ega-rantida por apólices da divida publica, de-positadas no Banco do Brazil, inalienáveisaté a época das liquidações.

CONSELHO FISCAL >•Membros efiecti vos

O Exm. Sr- Visconde de Silva.O Exm. Sr. Barão de S. Francisco.O Exm. Sr. Barão do Rio Bonito Filho.

SUPPLENTESO Exm. Sr. Barão de Mesquita.O Exm. Sr. Francisco de Figueiredo.O Exm. Sr. desembargador Izidro BorgesMonteiro.

A directoria dessa importantíssima associ-ação funeciona na corte, em seu escriptorioá rua de S. Pedro n. 14 1- andar,

BANQUEIRO NA CORTE.Banco do Brazil.

BANyUuIRO NESTA PROVÍNCIAEnglish Bank of Rio de Janeiro Limited

Pernambuco.Representante o Dr, Bem vindo Gurgel doAmaral, em seu escriptorio de advogacia árua do Imperador n. 81 1- andar.

Mediante uma contribuição minima estaassociação, se por um lado assegura a pernia-nencia do capital representado no escravo,pelo outro o faz acerescer acima das previ-soes daquelies mesmos espíritos, que não seacham submettidos ás antigas praticas deruinosos e imprevidentes hábitos de desat-enção para as incertezas do futuro

Tão insignificante é a contribuição de 1.2$anuualineute, por cada escravo, que este po-dera realisal-a por si, com a intervenção dosenhor, sem considerar grande sacrifício essasua resolução, determinada pelo interesse deobter a liberdade, que aliás não será da par-*e do proprietário uma concessão obrigato-ria, mas facultativa.

Preocoupado dessa nobre espornnçn, veri-ficar-se-ha com certeza uma transformaçãomoral muito benéfica na eondueta do escravoá favor do interesse'do senhor.j. Vê-se portanto, que os nus da Garantia Rua Priiueiro de Marco n »3JNíieional são de elevado alcance humanitário *e econômico, e que em tal caso.essa institui-ção nas circumstancias especiaes em que nosachamos, vem constituir-se em elemento po-deroso de progresso* social, de cívilisação emoralidade.

A respeito da classe dos ingênuos não emenos vantajosa a creaçáp de um capital,que ó mais que suficiente para compensaçãode senhor da escrava, visto que depois dalei de 28 de setembro nenhuma das provi-dencias promettidas foi traduzida em factos

Aos proprietários de escravas não illudamesperanças infundadas de emancipação ácus-ta do desonro.

As garantias de juros em favor das vias-férreas, cujo desenvolvimento e uma neces-sida de palpitante, e os empenhos crescentes iem outros difterentes ramos de serviços, ten- !dem a absorver todas as nossas rendas» ain- |da que no futuro ellas venham a ser pratica-mente mais avultadas.

Para que se produza prompta convicçãono espirito dos proprietários de escravos,basta saber-se que uma vez feita a isençãodo escravo, cujo valor é perecível, alem demuitos outros accidentes, desapparecem to-das as contingências dessa propriedade tãosusceptível de riscos.

Chama se a attenção dos interessados paraa leitura dos artigos editoriaes dos principaesórgãos da imprensa da corte para queáecompenetrem da immensa utilidade dacrea-ção da Garantia Nacional. ',-,'i \.'¦',Os referidos artigos foram transcriptos noDiário de Pernambuco de terça feira, 2 docorrente; e no Jornal do Recife do dia ó.

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Casa da Fortuna

Aos 100:000|000Grande Loteria da BAHIAAcham-se a venda os bilhetes d?estagran-

de loteria á rua Primeiro de Março n. 28.

João de Souto-Maiorou o

DELÍRIODOPATRIOTA

PE li O

AttençãoUm proprietário em Beberibe tendo devo-

lncfco grande quavitidade de terreno muitofértil o bastante fresco, pu- ser junto a águaoiterecftii-o a quem o quizer cultivar sobreciVndições. bem favoráveis, não duvidandoate dar de graça o primeiro anno deprauta-ção. Produz bem o café. cana, roça e capim-ou outra qualquer espécie de planta ; a tra-tar nesta typogragrapbia com o adminis-rador.

DR. APRIGIO GUIMARÃES

Personagens — Família Souto-Maior, FreCaneca, Antônio Carlos, Martins, ManoelCaetano, Luiz José de Mendonça etc, (pes-soai de 50 actores pelo menos).

Prólogo, Cadeia da Bahia,—O rei e ocarmraseo.

1' quadro—Congresst dedeoses.2- quadro—Palavra ao morto.Acto I, Goyannn, Bayardo Pernambucano,Acto II, Recife,—.4 conspiração.1- quadro—Rebate falso.2* quadro—Dies iro.Actj III, Recife,—Desempenho da palavra.Acto IV, Recife,—O cedro no chão.Acto V,—Tejucupapo,—A vos de Deus.Assigna-se u'esta typographia, a 3§000 o

exemplar, pagamento adiantado.VAI ENTRAR NO PRELO,

AdvogadoO Dr. B'tiiviudo Gurgtddo Amaral podeser procurado para os mystères de sua profisfã.) na rii.8 do Imperador n- 81 1- andar.

CONSULTOEIOedico--Cirúrgico

O Dr. Barros Sobrinbo. formado em Me-(lioinit pela Faculdade da Bahiü, tendo fixa-da sua residência n'esta capital, pôde serprocurado para os misterea d« sen profissãoem sua. casa ao Largo do Pelourinho n. 17,2* andar.

Consultas das 9 ás 10 da manhã eás 6 dá tarde.

Typ. da Provincia

das 5

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