^i4,i^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1866_03040.pdf P»rahyba, a o 5o deS3...

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^i4,i^<»«___*_^__ls_íi_s___; ANNO XIII smsutmfttt' asa Subscreve-se no escríptoiio áa itypographia Imparcial, Rn* c!i ;lmp_.s.in_ n. 37, para a c_pi tal a jMirs.por anno. e 8. rs.por so- jciosVra, apara fora a 15(? rs.por iiimo. | A assignatura pdde começar cm qualquer dia do armo, mas'acaba iimpre om fim de Junhu o Dezet. - ¦ bro. PAGAMENTO ADIANTADO.. . -;_. -.. _ QUARTA-FEIRA 11 DE JULHO DE 1866 ,M> i-taaasfó^-..ftgpjjgwfi^^,„ —..,,,., ¦¦- _________j _______ __u___. N. 3040 PUBM.AÇifef, Annuncios 100 r:i. por linha Publicações littcrari. s 5''; rs. Ditas particulares 1C-Q rs. » Noticias d.ivers?s 500 rs - » Folha avulsa custa 200 rs. As (Mjrrospqr_donoi_8 e comraH» nicados serão dirigidas em carta fechada ao ó serio twlo d_ r«d.«- .!b. Muclô? òanhacção e proprietário òo tmbátámntô^M^WM MWmm M Ml»® üiMIIIS.—(íollaboraiíorfâ í. voas** . 'OPEOiENTE U PIESIDENCI1 DIA 30 DE JUNHO DE 1866 Resolução—O vice-presidente da provincia, da ac- cordo cnm as Informações e propostas do dr. chefe de policia comUntes dos seus oflicios de 1', 2, 4. 5, e 6 do corrente sob n.. 1114', 11*15,1179,1180, 1186, 1188, J1192,1193,1194, 1,200 1208,1219 a 1221 resolve con- jcader a Mmoel Martins da Silveira, João Pedro de Mo- nes Silveira, José Dionizio Sanchcs Júnior, Joaguim Leite Machado, e a Ignacio Gonçalves da Cunha, as emner.ções, que pediram dos cargos, oi3 de 4 o srip- plente subdelegado de policia de Sinta Rita, o de supplente do subdelegido da villa de Pirapora, de sübtelegado da freguezia de Juquiá, o de 3 = supplente do subdelegado da villa de S. José do P»rahyba, a o 5o deS3 supplente do sublelegado da villa da Penha. : Outrosim resolve nomear par» os cargos policiaes vagos aos cidadãos seguintes: Freguezia do Embthú Subdelegado de policia—Joaquim Ribeiro Gomes. Supplentes do mei.no. 3 o Manoel Dias dos Santos Xavier. Manoel Nunes Duarte. Cidade de Lorena Supplentes do d.legado Io Dr. Fernando Lourenço de Freitas. ° Capitão Mariano Máximo Franco. Supplentes do subdelegado l 2 o José Francisco Ortiz. ° José Alves da Rocha Birrato. Freguezia de Nossa Senhora dos Remédios do Tiétô pupplente do subdelegado— Pedro Rodrigues !Falcão. Villa de Una Subdelegado—Salvador Rolim de Freitas. Freguesia do Patrocínio Subdelegado—O actual 2 ° supplente Claudino Pinto jde Oliveira. Yilla da Penha. j* 3 ° supplente do subdelegado—José Augusto de Aru- I o Cintra. Freguezia de Santa Branca Subdelegado-O actual 23 supplente—Manoel Fran- cisco da Graça Martins. Supplentes do mesmo' - . Joio Soares da Godoy. Joaquim Ferraz de Campos. Cidade de S. José do Parahyba Delegido—João Honorio Corrêa de Abreu. Cidade do Amparo " Supplentes do subdelegado. tenente José Manoel de Miranda. Joaquim Pmlo de Araújo Cintra. {Supplentes do subdelegado Joaquim Pio Pupo. Francisco Xavier ds Silveira. DIA 2 DE JULHO. —Ao commnndante militar de Santos.—Haja T.eic tle remetter para o Rio de Janeiro no, primeiro vapor que para alli seguir os dois guardas nscionaes designa- dos de que v.exc. trata em8euofficion.27bde 28 de Ju- nho p.passado. -_—Ao inspector da thesoorarla.-Communico i v. s. para seu conhecimento e fins convenientes, que. pela resolução de 28 do mez findo nomeei promotor publico da comarca de Lorena, o bacharel Antônio Luiz Ramos Ró^jueira...... ; —Ao brigadeiro Machado.—Tendo-me sido detarmi- pada pelo ministério da agricultura, commercio e obras publicas em aviso circular de 27 de Junho próximo passado que mands medir lotei de terras devolutas de 22.500 bnças quadradas para serem distribuídas pelos voluntarint da p.lris, na conformidade do art.2», do decreto u.3371 de janeiro de 1865, haja v. exc. de in- formar-me qual o districto mais conveniente em que se deve proceder .. medição determinada no eitado avi- so. tendo em vista a consideração em que devem ser tidos aquelles que.estâo sustentando a honra e digni- lade nacional. Espero que v.exc.prestará com a possível urgência a ;nformaç_o requisitada. . , —Ao presidente do Maranhão.—Tenho a honra de itcusar o recebimento do offi.io que v.axe.me diriglo em data de28 de maio p. paisado transmiUindo-meS exemplares do relatório que apresentou á assemblea 1«- gislativa dessa província. Ao vico-presidanto do Rio Grande do Sul.—Tenho a honra de aceusar o recebimento do oflicio quer.exc. me dirigió cm data da 14 de Junho p. passado trans- mitlindo-me dois exemplares do relatório que lha foi apresentado pelo exm.visconde da Boa Vista por ocr,a- sião de passar âv.exc.a administração dessa provincia. Dia 3 •1° 2o -1 I E FOLHETli MEMÓRIAS DE M SARGENTO DE MILÍCIAS pon UM BRASILEIRO (Conlinuaçdo do n. 3,037) CAPITULO XXIII DECLAnAÇÃO Emquanto a comadre dispunha seu plano de ataque •contra José Manoel, Leonardo ardia em ciúmes, em rai- 'va, e nada havia que o consolasse em seu desespero, nem mesmo as promessas da bom resultado qua lhe fa- ziam o padrinho e a madrinha. O pobre rapaz via sempre dianle de si a detestável figura de seu rival a (jpsconcarlar-lhe todos os planos, a desvanecer-lhe to- das as esperanças. Nas horas de socego entregm-se á? vezes á cons- trucçao imaginaria de magníficos castellos, castellos de nuvens, é verdade, porém que lhe pareciam por instan- tes os mais sólidos do mundo; de reponle surdia-lhe de nm canto o terrível José M moel com as bochechas in- chadas; e soprando sobre a construcçáo, a arrazava n'ura volver d'olhos.*__._.'.'. BotreUnlo o qne havia de notável é q*e Luizinha, —Ao Inspector do thesouro.—Devolvo a vmc.o in- cioso olficio em que o cidadão Francisco José de Araújo Lima apresenta as contas das dt.«pezas que fez com as obras da ponte sobre o rio Mogy-guassii, para que haja dn mandar pagar o que se lha deve nos termos da sua informação de 20 de junho p.passado sob n.437. —A' Francisco Soares de Queiroz, encarregado dos concertos da estrada de Una á Sorocaba..—Responden- do o seu olficio datado de 25 de junho próximo lindo, cumpre-ma declarar-lhe, "que a 26 do março ultimo, data em que foi vmc. encarregado das obras da estrada de Una á essa cidade foi lambem expedida ordem ao thesouro provincial para mandar pôr a sua disposição, a vista de ferias a quantia de um conto de réis; eque tendo o mesmo thesouro ordenado o pagamento pelo registro d'essa cidade nada mais testa, a providenciar. —Ao inspector da thesouraria.—Remetto a v.s.o in- cluso requerimento em qus José Francisco de Assis pe- de o pagamento da quantia de 500f)000 porque arrema- tou a factura da obra da casa da:agencia do correio da cidade de Santos, para que haja de informar-me ares- peito, tendo em vista os papeis igualmente juntos, o o aviso do ministério da agricultura, constante da copia lambem junta. —Ao mesmo.—Remetto a v.s.o incluso ollicio de 27 do mez findo, em que o engenheiro N.Bennaton apre- senta dous recibos que por esquecimento deixaram da acompanhar as contas das despezas feitas até o fim de maio anterior com os.trabalhos de que se acha encarre- gado, para que haja de dar-lhes o conveniente des- tino.- —Ao dr. juiz de direito da Campinas.—Nâo poden do ter lugari designação do 1.° tabollião interino Jra- quim Manoel Alves de Carvalho para tlficial do registro geral das hypolhecas, como propõe vmc. em oflicio de 16 do corrente, por isso que taes designações devem rs- cahir nos serventuários vitalícios, que são obrigados na forma da circular da justiça de 9 dn corrente i satisf.- zerem com brevidade a importância dos respectivos II- tros fornecidos pelo governo imperial resolvi, tendo em visti osofDciosde vmc. de 23 e 30 ds Junho designar na forma do § 2.° do art. 7.6 do decreto n. 3,453 de de 26 de Abril do anno passado o serventuário vitalício José Henrique de Ponies para servir de official do regia- tro gtraí dis hypolhecas dessa comarca. O que lhe communico par* sua intelligencla a allm da fazer constar ao referido Pontes que deverá sollicitar o competente titulo na secretaria desta presidência. —A' câmara municipal de Itú.—Em resposta ao offi- cio que vmes. dirigiram á esta presidência na data dt 24 de Dezembro do anno findo, fazendo ver qus em conseqüência da careslia dos gêneros alimentícios nessa cidade, é insufficiente o máximo da diária marcada pa- ra o sustento dos presos pobres, tenho a significar-lhes que á vista da Informação do thesouro provincial e ta- bella inclusa das rações diárias dos presos pobres, orga- nlsada sogundo o preço dos gêneros no mercado dessa cidade, e que vmes. remelteram, não posso aulorisar a despesa além do máximo de 340, queastâ marcada para o presente semestre. —Ao inspector do thesouro.—Haja vmc. de expedir as necessárias ordens para que nas barreiras desta pro- viniia nâo se cobro a taxa na forma da l.i, pelos ani- mães que transportarem cargas remettidaspelo governo imperial pára a columna existente em Coxim, avistada guia, de que deverá vir munido o respectivo eonduetor passada pelo commandante militar da Santos, e da que liada expedir o ajudante de ordens dosta presidência quanto aos volumes existentes no armazém de artigos bellicos desta cidade, que serão conduzidos ua mesma oceasião. —Ao commandante superior interino dacapital.— Sendo necessário para o destacamento da guarniçâo desta capital mais um subalterno, por ter de encarregar da agencia do contingente de linha, cavallarla reuna o tenente Carlos Augusto ele Borba, expeça v. s, suas ordens, a fim de que no dia L' do mez de Julho futuro aquartale raiis um alferes. Por esta oceasião respondo ao seu ofll-.io datado de hoje declarando a v. s. que o destacamento será fome cido in insalmente paios dous batalhões desta cidade, e que no mez seguinte Üeverá ser commandado pelo ma- jor João de Souza Carvalho. •"-Ad inspector do thesouro provincial.— Tando-me participado o dr.inspector geral da instrucção publica qus no dia 8de junho p.passado ontrou em ex.rcicio a professora publica de primeiras lettras da freguezia do Tremembô, assim o communico ã vmc.para seu co- nhecimento. —Ao inspector do thesouro.—Para seu conhecimento e davidos efleitos, remetto ã vmc. a inclusa copia do contracto feito com Virgílio Goulart Penteado, para os concertos do caminho denominado—Corredor—na estra- dade Jundiahy. —Ao presioente da câmara municipal de Araraquara. —Passo a dar o conveniente destino á carta que acom- panhou o seu olficio de 25 da Junho p. passado diiijí da á um voluntário do 7. ° batalhão. —Ao inspector do thesouro.—Ten_ò-me participado o dr. inspector geral da instrucção publica haver con- cedido á professora de primeiras lattras de Parnahyba, D. Delfins Mauricia de Lacerda, 15 dias de licença com vencimentos para tratar-se, assim o communico a vmc. para seu conhecimento. —Ao inspectorda inslruoção publica.—Pelo sou offi- cio n.337 de 30 da Junho próximo passado fiquei scien- te do haver o dr. Francisco Leandro de Toledo entrado no dia 27 do sobrodito mez no exercicio do cargo jde secretario da inspecloria geral da instrucção publica. —Ao juiz de direito do Cimpinas.—Em resposta ao seu officio de 27 de Junho próximo passado tenho a signilicar-lhs que pela thesouraria de fazenda lhe terá communicada a importância des livros dt registro das hypothecas. de quo vmc. trata. . CÂMARA MUNICIPAL causa de tantas lormentas, ignorava tudo, e a tudo continuava indifT.rente. Leonardo veio a entender, depois de muito meditar, que isto constituía um dos principaes defeitos de sua posição; se a comadre e o compadre conseguissem derrotar a José Manoel, e pól-o em estado de nâo poder mais entrar em combata, quem poderia dizer que o triumpho era completo ? Nâo ha- via ainda uina segunda campanha a dar contra a indif- ferença de Luizinha ? D'aqui concluiu elle que era mis- ter ir rompendo fogo pnr esse lado; e como lhe pa- receu o de mais importância, nâo quiz confiar a ne- nliuin dos aluados o seu ataque, o decidiu-se a dd-o em pessoa. Devia começar, como o sabá de cór e sal- teido a maioria dos leitoras, que é sem duvida nsnhu- ma muito entendida em matéria, por nma declaração em fiirma. Mas em amor, assim como em tudo, a primeira sahi- da éo mais difDcll. Todas as vazes que esta idéa vinha á cabeça do pobre rapaz, passava-lhe uma nuvem escu- ra por diante dos olhos e banhava-se-lhe o corpo em suor. Muitas semanas levou a compor, a estudar o que havia da dizer a Luizinha qu,*»ndo appirecessa o momento decisivo. Achava com facilidade tnilbsres da idéas brilhantes; porém mal tinha assentado em que diria isto ou aquillo, e isto e aquillo lha nio parecia bom. Por varias vezes tivera occasiio f.voravel para desempenhar a sua tarefi, pois estivara a sói com Lui- zinhi; porém i.esaas occasiões nada havia que pudesse vencer um tremor de pernas que se apoderava d'elle, e que náo lha permittia levantar-se do lugar-onde eslava, e um engasgo qus lhe sobrevinha, e que o impedia de SESSÃO ORDINÁRIA Presidmcia do sr. tenenle coronel Anlonio José Osório da Fonseca Aos 5 dias do mez de Junho de 1866, nesta imperial cidade de Sâo Paulo, em o paço da câmara municipal, achando-se reunidos os srs. tenente coronel Antonio José Osório da Fonseca, dr. João Ribeiro da Silva, ba- râo de Itapetininga, tenente coronel Cláudio José Pe- reira, commendador Vicente de Sousa Queiroz e dr. Antonio Francisco de Aguiar e Castro, faltando com participação os srs. dr. Vicente Mamede de Freitas, e dr. Joaquim Justo da Silva, e sem ella o sr. Malachias Rogério deSalles Guerra, o sr. presidonte declarou abar- ta a sessão. Foi lida e approvada a acta da sessão antecedente. O expediente produzio as seguintes peças ofliciaes, a saber: Officio do exm. governo da provincia de 30 de Maio finiio, declarando que em virtude de resolução dessa data, tinha approvado e mandado executar provisória- mente o artigo de postura da câmara, que por copia devolve, do theor seguinte: Todo aquelle que de ora em diante obtiver terreno por carta de data, e não o cercar no praso de seis mezes e edificar no da dous annos, perderá o direito á conces- são, voltando a data ao domínio da câmara. Sala das sessões da câmara municipal 6 de Junho de 1866.—Inteirada. Circular do mesmo exm. governo, e do mesmo mez remettendo um exemplar do mappa destinado a facili- tar a colheita de dados indispensáveis para a organisa- ção da estatística commercial do império, como exige o ministério dos negócios da agricultura, commercio e obras publicas, em aviso do 23 de Janeiro do corrente anno.—Inteirada. Olficio do sr. conselheiro dr. delegado de policia da capital, do 1.» do corrente pedindo o concerto da mais oulra pipa do uma das prisões da cadeia, e o forneci- mento de 4 cargas de cal.—Inteirada, tendo o sr.pre- sidente da câmara declarado ter em tempo providen ciado- Olficio do dr. Carlos Rath, de 3 do corrente, infor- mando que a largura das portas dos quartos no edifício da praça do mercado acha sufficiente com 6 e melo pai- mos, qua a união do primeiro quarto ao segundo é uma necessidade, por quanto o primeiro quarto não tara sufficiente largura para abrir-se porta que communique com o interior do edifício. A câmara resolveu que se ofQcie ao empresário da praça do mercado, que fit-a approvada a sua proposta sobre a largura das portas, e união dos quartos. Olficio do tiscal da freguezia doJuquery, de 2 do cor- rente, participando que uma casa que existe depositada pela câmara em mão de Salvador li. de Albuquerque acln-se em estado de ruína.—Ao procurador para in- formar a respeito. . Officio do administrador do cemitério, de 2 do cor- rente, remettendo a conti do mez de Maio próximo .findo, síndo sua receita 234*fi.O0O, despesa 186^666, e saldo entregue ap procurador 47 í. 33í. —A* cominis- são de contas. Officio do aferldor Josaphat Baptista Soares, remet- tendo os balancetes dos mezes de Abril e Maio próximos findos, sen lo a receita de ambos 12Oü>000, a despesa 12JÍ000, e o saldo entregue ao procurador 108$000. —A' commissão da contas. Parte do fiscal Rofino Mariano de Barros, datada dn hoje, commnnlcarido que mandou fizer o concerto da pipa da cadeia, mandou limpar os esgotos de diversas ruas da cidade, e o concerto do canal junto a casa qus aluga Joaquim Marcellino da Silva, e que precisa man- dar tirar uai formigueiro na rua da Gloria, em frente a casa do dr. João C.rlos, que multou por infracçâo de posturas a Manoel Antonio Teixeira, Antonio Arruda e Eugenia escrava »e Mello cada um na quantia de 4©. Forâo approvados os concertos feitos pelo referido fiscal, autonsado p8lo sr. presidente da câmara, e in- teirada quanta ao mais. Parte do fiscal Antonio Joaquim de Lima, datada de hoje, coramunieando que mandou tirar pelo cidadão Pinheiro nove formigueiros, qua importarão em 72*U>, que mandou concertar o esgoto da ladeira de Santo Antonio, que importou em 54©, quo em 31 do mez lindo intimou a Umbelina Maria da Silva e Gertrudes Maria da Conceição para quo no prazo de trinta di.s mandassem tirar os formigueiros da seus terrenos na rua da Consolação, e do mesmo modo ao dr. Antonio Pinto do Rego Freitas, e Manoel de Paiva Azevedo, co- mo procurador de Domingos Paiva, sendo os daquelle na rua do Arouche, e os deste' na do Ypiranga, que comprou para os concertos dacadei.. quatro cargas do cal, a mandou concortir a pipa de uma das prisões, e finalmente qua no fim d.t ladeira da S. Francisco existem dous buracos, que precisão ser concertados, oc- cupando apenas duas cartadas de pedras, sendo o con- cerlo feito pelos galés. Determinou a câmara qué se expeça ordem para pa- gimento das despezas feitas pelo referido fiscal; san- do o mesmo enoarregado de mandar concertar os dois buracos da ladeira de S.Franciico. Requerimento do dr.Francisco Aurélio de Sousa Car- valho, que tendo defendido a causa importante agitada no feio desta capital contra Francisco de Siqueira Quai- roz áeerea praça ds mercador alcançando sempre sentenças á favor; t tendo a transada câmara sa es- quivado ao pagamento dessas honorários, affectando o negocio á assemblea provincial, que aliás não tom competência para conhecer do arbitramento, requer que a câmara rasolva de prompto é com justiça o paga- manto tollicitado.—A' commissão permanente. Requerimento do cirurgiào-mór Salvador»Machado ds Oliveira, que lendo servido de perito.em vários pro- cessos de réos pobres, pade pag_m?nto do que lhe é devido, conforme demonstra pela certidão que junta: —A' commissão de contas. Requerimento do Francisco da Assis Castro e Silva, dirigido ao exm.govarno da provincia; propondo-se a compra do um terreno para o lado de Sant'Anna, além do Areai, vulgarmente chamado—Parada—con despa- cho do mesmo governo, de 1. ° do corrente para ser informado:—A' commiisâp permanente. Requer mentos de iilanoolla Maria das Dores, e Josi de Paula Fernandes psdlndo uma data de terra no ba- co que vai para o Arouche:—A commissão perma- nenta. * Requerimento de Manoel Pedro dos Santos Vianna. pedindo uma data de terra no cemitério publico.—A' commissão permanente. Requerimento da Benlo da Cunha Guimarães e Pedro OrlanJo da C'jnh., pedindo cida um uma data de ter- ra no Caguassú:—A' commissão permanente. Findo o expediente o sr. prasidanto communicou X câmara que o collector major João de Souza Carvalho Júnior, tendo rechmado os precisos livras e t.llõe. pa- ra o próximo exercicio, o autorisára a mandar fazer: —A câmara approvou. O mesmo sr. presidente participou estarem sobre a mesa 3 aulhanticas: A câmara resolveu que fossam recolhidas ao cofre e que por edital se fizassa publica a reunião da câmara am o dia 19 do corrants para a apuração dos votos pa- ra um deputido â assemblea garal paio primeiro dis- tricto. Foi mais communicado paio sr.presidenta que o col- leclor João de Souza Carvalho Júnior se achava na an- articular uma palavra. Emfim,' depois de muitas lutas comsigo mesmo para vencer o acanhamento, to- mou um dia a resolução de acabar com o medo, e dizer- lhe a primeira cousa que lha viesse á boca. Luizinha tstava no vão de uma janella a espiar para a rua pela rotula; Leonardo aproximou-se tremendo, ante pé, parou e ficou immovel como uma estatua atrás d'ella que, entratida para fora, de nada tinha dado fé. Esteve assim por longo tampo calculando sa devia fallar em ou se devia ajoBlhar-so. Depois fez um movimento como se quizasse tocar no hombro de Lui- zinha, mas retirou depressa a mão. Pareceu-lhe qne por ahi nâo ia bem; quiz antes puxar-lhe pelo .vestido e ia levantando a mão quando também se arrepeu- deu. Durante todos estes movimentos o pobre rapaz soava a não poder mais. Emfim, um incidente veio liral-o da dificuldade. Ouvinde passos no corredor, entendeu que alguém se aproximava, e tomado de ter- ror por se ver apanhado n'aquella posição, deu repeh- tinamento dous passos para trás, e soltou um—ahi— muito engasgado. Luizinha, voltando-se, deu 'com ella dianle da si, e recuando espremeu-se de costas con tra a rotula; veio-lho lambem outro—ah I—onrém nâo lha passou da garganta, e conseguiu apenas f. zar uma careta. A bolha dos passos cessou sem qu3 ninguém chagas- se ã sal»; os dons levaram algum tempo n'aquella mes- ma posição, até qua o Leonardo, por um supremo es- forço, rompeu o silencio, e com voz tremula e em tom o mais som graça qoe se possa imaginar perguntou des- enxabidamenle: —A senhora., .sabe....umacousa? E riu-se com uma risada forçada, p.lllda e tola. Luizinha nâo respondeu. Elle repetiu no mesmo tom: —Então....a senhora....sabá ou....não sabo? E tornou a rir-se do mesmo modo. Luizinha con- servou-se muda. —A senhora bem sabe.. porque nâo quer dizer... Nada de resposli. —38 a senhora não ficasse zangada....eu dizia.... Silencio. E»tâhom....eu digo sempre...mas a senhora fica ou nâo fica zangada ? Luizinha fez um gesto de quam eslava impacientada. —Pois então eu digo....a senhora nâo sabe...eu... eu lha quero...muito bem. Luizinha fez-sa côr de uma cereja, o fizando meia volta á direita, foi dando as costas ao Leonardo, a ca- minhando pelo corredor. Era tempo, pois alguoin se aproximava. Leonardo vlu-a ir-se, ura pouco estnppfaclo pala ras- post. que ella lhe dera, porém nio da todo desconten- te: seu olhar de am «nta parcebara que o qne aca- bsva da passar não tinln sido totalmente desagradável a Luizinha. Quando ella desapp .receu, soltou o rapaz um stispi- ro da dojabifi e assentau-se, pois sa achm tào f.tigi- di como se tlvessa acabado da lutar braço a braço com um gigante. FIM 00 NUMEIHO VOLUME (Coníinúi.) ni^H^nn__________________________H___

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ANNO XIII

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QUARTA-FEIRA 11 DE JULHO DE 1866

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DIA 30 DE JUNHO DE 1866Resolução—O vice-presidente da provincia, da ac-

cordo cnm as Informações e propostas do dr. chefe depolicia comUntes dos seus oflicios de 1', 2, 4. 5, e 6 docorrente sob n.. 1114', 11*15,1179,1180, 1186, 1188,J1192,1193,1194, 1,200 1208,1219 a 1221 resolve con-jcader a Mmoel Martins da Silveira, João Pedro de Mo-nes Silveira, José Dionizio Sanchcs Júnior, JoaguimLeite Machado, e a Ignacio Gonçalves da Cunha, asemner.ções, que pediram dos cargos, oi3 de 4 o srip-plente dò subdelegado de policia de Sinta Rita, o 2°de 5° supplente do subdelegido da villa de Pirapora,„ 3° de sübtelegado da freguezia de Juquiá, o 4° de3 = supplente do subdelegado da villa de S. José doP»rahyba, a o 5o deS3 supplente do sublelegado davilla da Penha.

: Outrosim resolve nomear par» os cargos policiaesvagos aos cidadãos seguintes:

Freguezia do EmbthúSubdelegado de policia—Joaquim Ribeiro Gomes.

Supplentes do mei.no.3 o Manoel Dias dos Santos Xavier.4° Manoel Nunes Duarte.

Cidade de LorenaSupplentes do d.legado

Io Dr. Fernando Lourenço de Freitas.° Capitão Mariano Máximo Franco.

Supplentes do subdelegadol 2 o José Francisco Ortiz.

° José Alves da Rocha Birrato.Freguezia de Nossa Senhora dos Remédios do Tiétô2° pupplente do subdelegado— Pedro Rodrigues

!Falcão.Villa de Una

Subdelegado—Salvador Rolim de Freitas.Freguesia do Patrocínio

Subdelegado—O actual 2 ° supplente Claudino Pintojde Oliveira.

Yilla da Penha.j* 3 ° supplente do subdelegado—José Augusto de Aru-

I o Cintra.Freguezia de Santa Branca

Subdelegado-O actual 23 supplente—Manoel Fran-cisco da Graça Martins.

Supplentes do mesmo ' - .3° Joio Soares da Godoy.4° Joaquim Ferraz de Campos.

Cidade de S. José do Parahyba• Delegido—João Honorio Corrêa de Abreu.

Cidade do Amparo "

Supplentes do subdelegado.tenente José Manoel de Miranda.Joaquim Pmlo de Araújo Cintra.

{Supplentes do subdelegadoJoaquim Pio Pupo.Francisco Xavier ds Silveira.

DIA 2 DE JULHO.—Ao commnndante militar de Santos.—Haja T.eic

tle remetter para o Rio de Janeiro no, primeiro vaporque para alli seguir os dois guardas nscionaes designa-dos de que v.exc. trata em8euofficion.27bde 28 de Ju-nho p.passado.-_—Ao inspector da thesoorarla.-Communico i v. s.

para seu conhecimento e fins convenientes, que. pelaresolução de 28 do mez findo nomeei promotor publicoda comarca de Lorena, o bacharel Antônio Luiz RamosRó^jueira. .....

; —Ao brigadeiro Machado.—Tendo-me sido detarmi-pada pelo ministério da agricultura, commercio e obraspublicas em aviso circular de 27 de Junho próximopassado que mands medir lotei de terras devolutas de22.500 bnças quadradas para serem distribuídas pelosvoluntarint da p.lris, na conformidade do art.2», dodecreto u.3371 de janeiro de 1865, haja v. exc. de in-formar-me qual o districto mais conveniente em quese deve proceder .. medição determinada no eitado avi-so. tendo em vista a consideração em que devem sertidos aquelles que.estâo sustentando a honra e digni-lade nacional.

Espero que v.exc.prestará com a possível urgência a;nformaç_o requisitada. . ,

—Ao presidente do Maranhão.—Tenho a honra deitcusar o recebimento do offi.io que v.axe.me dirigloem data de28 de maio p. paisado transmiUindo-meS

exemplares do relatório que apresentou á assemblea 1«-gislativa dessa província.— Ao vico-presidanto do Rio Grande do Sul.—Tenhoa honra de aceusar o recebimento do oflicio quer.exc.me dirigió cm data da 14 de Junho p. passado trans-mitlindo-me dois exemplares do relatório que lha foiapresentado pelo exm.visconde da Boa Vista por ocr,a-sião de passar âv.exc.a administração dessa provincia.

Dia 3

•1°2o

-1

I E

FOLHETliMEMÓRIAS

DE

M SARGENTO DE MILÍCIASpon

UM BRASILEIRO(Conlinuaçdo do n. 3,037)

CAPITULO XXIIIDECLAnAÇÃO

Emquanto a comadre dispunha seu plano de ataque•contra José Manoel, Leonardo ardia em ciúmes, em rai-'va, e nada havia que o consolasse em seu desespero,nem mesmo as promessas da bom resultado qua lhe fa-ziam o padrinho e a madrinha. O pobre rapaz viasempre dianle de si a detestável figura de seu rival a(jpsconcarlar-lhe todos os planos, a desvanecer-lhe to-das as esperanças.

Nas horas de socego entregm-se á? vezes á cons-trucçao imaginaria de magníficos castellos, castellos denuvens, é verdade, porém que lhe pareciam por instan-tes os mais sólidos do mundo; de reponle surdia-lhe denm canto o terrível José M moel com as bochechas in-chadas; e soprando sobre a construcçáo, a arrazavan'ura volver d'olhos. *__._.'.'.

BotreUnlo o qne havia de notável é q*e Luizinha,

—Ao Inspector do thesouro.—Devolvo a vmc.o in-cioso olficio em que o cidadão Francisco José de AraújoLima apresenta as contas das dt.«pezas que fez com asobras da ponte sobre o rio Mogy-guassii, para que hajadn mandar pagar o que se lha deve nos termos da suainformação de 20 de junho p.passado sob n.437.

—A' Francisco Soares de Queiroz, encarregado dosconcertos da estrada de Una á Sorocaba..—Responden-do o seu olficio datado de 25 de junho próximo lindo,cumpre-ma declarar-lhe, "que a 26 do março ultimo,data em que foi vmc. encarregado das obras da estradade Una á essa cidade foi lambem expedida ordem aothesouro provincial para mandar pôr a sua disposição,a vista de ferias a quantia de um conto de réis; equetendo o mesmo thesouro ordenado o pagamento peloregistro d'essa cidade nada mais testa, a providenciar.—Ao inspector da thesouraria.—Remetto a v.s.o in-cluso requerimento em qus José Francisco de Assis pe-de o pagamento da quantia de 500f)000 porque arrema-tou a factura da obra da casa da:agencia do correio dacidade de Santos, para que haja de informar-me ares-peito, tendo em vista os papeis igualmente juntos, o oaviso do ministério da agricultura, constante da copialambem junta.—Ao mesmo.—Remetto a v.s.o incluso ollicio de 27do mez findo, em que o engenheiro N.Bennaton apre-senta dous recibos que por esquecimento deixaram daacompanhar as contas das despezas feitas até o fim demaio anterior com os.trabalhos de que se acha encarre-gado, para que haja de dar-lhes o conveniente des-tino.-

—Ao dr. juiz de direito da Campinas.—Nâo podendo ter lugari designação do 1.° tabollião interino Jra-quim Manoel Alves de Carvalho para tlficial do registrogeral das hypolhecas, como propõe vmc. em oflicio de16 do corrente, por isso que taes designações devem rs-cahir nos serventuários vitalícios, que são obrigados naforma da circular da justiça de 9 dn corrente i satisf.-zerem com brevidade a importância dos respectivos II-tros fornecidos pelo governo imperial resolvi, tendo emvisti osofDciosde vmc. de 23 e 30 ds Junho designarna forma do § 2.° do art. 7.6 do decreto n. 3,453 dede 26 de Abril do anno passado o serventuário vitalícioJosé Henrique de Ponies para servir de official do regia-tro gtraí dis hypolhecas dessa comarca.

O que lhe communico par* sua intelligencla a allm dafazer constar ao referido Pontes que deverá sollicitar ocompetente titulo na secretaria desta presidência.—A' câmara municipal de Itú.—Em resposta ao offi-cio que vmes. dirigiram á esta presidência na data dt24 de Dezembro do anno findo, fazendo ver qus emconseqüência da careslia dos gêneros alimentícios nessacidade, é insufficiente o máximo da diária marcada pa-ra o sustento dos presos pobres, tenho a significar-lhesque á vista da Informação do thesouro provincial e ta-bella inclusa das rações diárias dos presos pobres, orga-nlsada sogundo o preço dos gêneros no mercado dessacidade, e que vmes. remelteram, não posso aulorisar adespesa além do máximo de 340, queastâ marcada parao presente semestre.

—Ao inspector do thesouro.—Haja vmc. de expediras necessárias ordens para que nas barreiras desta pro-viniia nâo se cobro a taxa na forma da l.i, pelos ani-mães que transportarem cargas remettidaspelo governoimperial pára a columna existente em Coxim, avistadaguia, de que deverá vir munido o respectivo eonduetorpassada pelo commandante militar da Santos, e da queliada expedir o ajudante de ordens dosta presidênciaquanto aos volumes existentes no armazém de artigosbellicos desta cidade, que serão conduzidos ua mesmaoceasião.

—Ao commandante superior interino dacapital.—Sendo necessário para o destacamento da guarniçâodesta capital mais um subalterno, por ter de encarregarda agencia do contingente de linha, • cavallarla reunao tenente Carlos Augusto ele Borba, expeça v. s, suasordens, a fim de que no dia L' do mez de Julho futuroaquartale raiis um alferes.

Por esta oceasião respondo ao seu ofll-.io datado dehoje declarando a v. s. que o destacamento será fomecido in insalmente paios dous batalhões desta cidade, e

que no mez seguinte Üeverá ser commandado pelo ma-jor João de Souza Carvalho.

•"-Ad inspector do thesouro provincial.— Tando-meparticipado o dr.inspector geral da instrucção publicaqus no dia 8de junho p.passado ontrou em ex.rcicioa professora publica de primeiras lettras da fregueziado Tremembô, assim o communico ã vmc.para seu co-nhecimento.

—Ao inspector do thesouro.—Para seu conhecimentoe davidos efleitos, remetto ã vmc. a inclusa copia docontracto feito com Virgílio Goulart Penteado, para osconcertos do caminho denominado—Corredor—na estra-dade Jundiahy.

—Ao presioente da câmara municipal de Araraquara.—Passo a dar o conveniente destino á carta que acom-panhou o seu olficio de 25 da Junho p. passado diiijí •da á um voluntário do 7. ° batalhão.

—Ao inspector do thesouro.—Ten_ò-me participadoo dr. inspector geral da instrucção publica haver con-cedido á professora de primeiras lattras de Parnahyba,D. Delfins Mauricia de Lacerda, 15 dias de licença comvencimentos para tratar-se, assim o communico a vmc.para seu conhecimento.

—Ao inspectorda inslruoção publica.—Pelo sou offi-cio n.337 de 30 da Junho próximo passado fiquei scien-te do haver o dr. Francisco Leandro de Toledo entradono dia 27 do sobrodito mez no exercicio do cargo jdesecretario da inspecloria geral da instrucção publica.—Ao juiz de direito do Cimpinas.—Em resposta aoseu officio de 27 de Junho próximo passado tenho asignilicar-lhs que pela thesouraria de fazenda lhe terácommunicada a importância des livros dt registro dashypothecas. de quo vmc. trata. .

CÂMARA MUNICIPAL

causa de tantas lormentas, ignorava tudo, e a tudocontinuava indifT.rente. Leonardo veio a entender,depois de muito meditar, que isto constituía um dosprincipaes defeitos de sua posição; se a comadre e ocompadre conseguissem derrotar a José Manoel, e pól-oem estado de nâo poder mais entrar em combata, quempoderia dizer que o triumpho era completo ? Nâo ha-via ainda uina segunda campanha a dar contra a indif-ferença de Luizinha ? D'aqui concluiu elle que era mis-ter ir já rompendo fogo pnr esse lado; e como lhe pa-receu o de mais importância, nâo quiz confiar a ne-nliuin dos aluados o seu ataque, o decidiu-se a dd-oem pessoa. Devia começar, como o sabá de cór e sal-teido a maioria dos leitoras, que é sem duvida nsnhu-ma muito entendida em matéria, por nma declaraçãoem fiirma.

Mas em amor, assim como em tudo, a primeira sahi-da éo mais difDcll. Todas as vazes que esta idéa vinhaá cabeça do pobre rapaz, passava-lhe uma nuvem escu-ra por diante dos olhos e banhava-se-lhe o corpo emsuor. Muitas semanas levou a compor, a estudar oque havia da dizer a Luizinha qu,*»ndo appirecessa omomento decisivo. Achava com facilidade tnilbsres daidéas brilhantes; porém mal tinha assentado em quediria isto ou aquillo, e já isto e aquillo lha nio pareciabom. Por varias vezes tivera occasiio f.voravel paradesempenhar a sua tarefi, pois estivara a sói com Lui-zinhi; porém i.esaas occasiões nada havia que pudessevencer um tremor de pernas que se apoderava d'elle, eque náo lha permittia levantar-se do lugar-onde eslava,e um engasgo qus lhe sobrevinha, e que o impedia de

SESSÃO ORDINÁRIAPresidmcia do sr. tenenle coronel Anlonio José

Osório da FonsecaAos 5 dias do mez de Junho de 1866, nesta imperial

cidade de Sâo Paulo, em o paço da câmara municipal,achando-se reunidos os srs. tenente coronel AntonioJosé Osório da Fonseca, dr. João Ribeiro da Silva, ba-râo de Itapetininga, tenente coronel Cláudio José Pe-reira, commendador Vicente de Sousa Queiroz e dr.Antonio Francisco de Aguiar e Castro, faltando comparticipação os srs. dr. Vicente Mamede de Freitas, edr. Joaquim Justo da Silva, e sem ella o sr. MalachiasRogério deSalles Guerra, o sr. presidonte declarou abar-ta a sessão.

Foi lida e approvada a acta da sessão antecedente.O expediente produzio as seguintes peças ofliciaes,

a saber:Officio do exm. governo da provincia de 30 de Maio

finiio, declarando que em virtude de resolução dessadata, tinha approvado e mandado executar provisória-mente o artigo de postura da câmara, que por copiadevolve, do theor seguinte:

Todo aquelle que de ora em diante obtiver terrenopor carta de data, e não o cercar no praso de seis mezese edificar no da dous annos, perderá o direito á conces-são, voltando a data ao domínio da câmara.

Sala das sessões da câmara municipal 6 de Junho de1866.—Inteirada.

Circular do mesmo exm. governo, e do mesmo mezremettendo um exemplar do mappa destinado a facili-tar a colheita de dados indispensáveis para a organisa-ção da estatística commercial do império, como exige oministério dos negócios da agricultura, commercio eobras publicas, em aviso do 23 de Janeiro do correnteanno.—Inteirada.

Olficio do sr. conselheiro dr. delegado de policia dacapital, do 1.» do corrente pedindo o concerto da maisoulra pipa do uma das prisões da cadeia, e o forneci-mento de 4 cargas de cal.—Inteirada, tendo o sr.pre-sidente da câmara declarado ter em tempo providenciado-

Olficio do dr. Carlos Rath, de 3 do corrente, infor-mando que a largura das portas dos quartos no edifícioda praça do mercado acha sufficiente com 6 e melo pai-mos, qua a união do primeiro quarto ao segundo é umanecessidade, por quanto o primeiro quarto não tarasufficiente largura para abrir-se porta que communiquecom o interior do edifício.

A câmara resolveu que se ofQcie ao empresário dapraça do mercado, que fit-a approvada a sua propostasobre a largura das portas, e união dos quartos.

Olficio do tiscal da freguezia doJuquery, de 2 do cor-rente, participando que uma casa que existe depositadapela câmara em mão de Salvador li. de Albuquerque

acln-se em estado de ruína.—Ao procurador para in-formar a respeito. .

Officio do administrador do cemitério, de 2 do cor-rente, remettendo a conti do mez de Maio próximo

.findo, síndo sua receita 234*fi.O0O, despesa 186^666,e saldo entregue ap procurador 47 í. 33í. —A* cominis-são de contas.

Officio do aferldor Josaphat Baptista Soares, remet-tendo os balancetes dos mezes de Abril e Maio próximosfindos, sen lo a receita de ambos 12Oü>000, a despesa12JÍ000, e o saldo entregue ao procurador 108$000.—A' commissão da contas.

Parte do fiscal Rofino Mariano de Barros, datada dnhoje, commnnlcarido que mandou fizer o concerto dapipa da cadeia, mandou limpar os esgotos de diversasruas da cidade, e o concerto do canal junto a casa qusaluga Joaquim Marcellino da Silva, e que precisa man-dar tirar uai formigueiro na rua da Gloria, em frente acasa do dr. João C.rlos, que multou por infracçâo deposturas a Manoel Antonio Teixeira, Antonio Arruda eEugenia escrava »e Mello cada um na quantia de 4©.

Forâo approvados os concertos feitos pelo referidofiscal, autonsado p8lo sr. presidente da câmara, e in-teirada quanta ao mais.

Parte do fiscal Antonio Joaquim de Lima, datada dehoje, coramunieando que mandou tirar pelo cidadãoPinheiro nove formigueiros, qua importarão em 72*U>,que mandou concertar o esgoto da ladeira de SantoAntonio, que importou em 54©, quo em 31 do mezlindo intimou a Umbelina Maria da Silva e GertrudesMaria da Conceição para quo no prazo de trinta di.smandassem tirar os formigueiros da seus terrenos narua da Consolação, e do mesmo modo ao dr. AntonioPinto do Rego Freitas, e Manoel de Paiva Azevedo, co-mo procurador de Domingos Paiva, sendo os daquellena rua do Arouche, e os deste' na do Ypiranga, quecomprou para os concertos dacadei.. quatro cargas docal, a mandou concortir a pipa de uma das prisões, efinalmente qua no fim d.t ladeira da S. Franciscoexistem dous buracos, que precisão ser concertados, oc-cupando apenas duas cartadas de pedras, sendo o con-cerlo feito pelos galés.

Determinou a câmara qué se expeça ordem para pa-gimento das despezas feitas pelo referido fiscal; san-do o mesmo enoarregado de mandar concertar os doisburacos da ladeira de S.Franciico.

Requerimento do dr.Francisco Aurélio de Sousa Car-valho, que tendo defendido a causa importante agitadano feio desta capital contra Francisco de Siqueira Quai-roz áeerea d» praça ds mercador alcançando sempresentenças á favor; t tendo a transada câmara sa es-quivado ao pagamento dessas honorários, affectando onegocio á assemblea provincial, que aliás não tomcompetência para conhecer do arbitramento, requerque a câmara rasolva de prompto é com justiça o paga-manto tollicitado.—A' commissão permanente.

Requerimento do cirurgiào-mór Salvador»Machadods Oliveira, que lendo servido de perito.em vários pro-cessos de réos pobres, pade pag_m?nto do que lhe édevido, conforme demonstra pela certidão que junta:—A' commissão de contas.

Requerimento do Francisco da Assis Castro e Silva,dirigido ao exm.govarno da provincia; propondo-se acompra do um terreno para o lado de Sant'Anna, alémdo Areai, vulgarmente chamado—Parada—con despa-cho do mesmo governo, de 1. ° do corrente para serinformado:—A' commiisâp permanente.Requer mentos de iilanoolla Maria das Dores, e Joside Paula Fernandes psdlndo uma data de terra no ba-co que vai para o Arouche:—A commissão perma-nenta.* Requerimento de Manoel Pedro dos Santos Vianna.pedindo uma data de terra no cemitério publico.—A'commissão permanente.

Requerimento da Benlo da Cunha Guimarães e PedroOrlanJo da C'jnh., pedindo cida um uma data de ter-ra no Caguassú:—A' commissão permanente.

Findo o expediente o sr. prasidanto communicou Xcâmara que o collector major João de Souza CarvalhoJúnior, tendo rechmado os precisos livras e t.llõe. pa-ra o próximo exercicio, o autorisára a mandar fazer:—A câmara approvou.

O mesmo sr. presidente participou estarem sobre amesa 3 aulhanticas:

A câmara resolveu que fossam recolhidas ao cofre eque por edital se fizassa publica a reunião da câmaraam o dia 19 do corrants para a apuração dos votos pa-ra um deputido â assemblea garal paio primeiro dis-tricto.

Foi mais communicado paio sr.presidenta que o col-leclor João de Souza Carvalho Júnior se achava na an-

articular uma só palavra. Emfim,' depois de muitaslutas comsigo mesmo para vencer o acanhamento, to-mou um dia a resolução de acabar com o medo, e dizer-lhe a primeira cousa que lha viesse á boca.

Luizinha tstava no vão de uma janella a espiar paraa rua pela rotula; Leonardo aproximou-se tremendo,pé ante pé, parou e ficou immovel como uma estatuaatrás d'ella que, entratida para fora, de nada tinha dadofé. Esteve assim por longo tampo calculando sa deviafallar em pé ou se devia ajoBlhar-so. Depois fez ummovimento como se quizasse tocar no hombro de Lui-zinha, mas retirou depressa a mão. Pareceu-lhe qnepor ahi nâo ia bem; quiz antes puxar-lhe pelo .vestidoe ia jã levantando a mão quando também se arrepeu-deu. Durante todos estes movimentos o pobre rapazsoava a não poder mais. Emfim, um incidente veioliral-o da dificuldade. Ouvinde passos no corredor,entendeu que alguém se aproximava, e tomado de ter-ror por se ver apanhado n'aquella posição, deu repeh-tinamento dous passos para trás, e soltou um—ahi—muito engasgado. Luizinha, voltando-se, deu 'comella dianle da si, e recuando espremeu-se de costas contra a rotula; veio-lho lambem outro—ah I—onrém nâolha passou da garganta, e conseguiu apenas f. zar umacareta.

A bolha dos passos cessou sem qu3 ninguém chagas-se ã sal»; os dons levaram algum tempo n'aquella mes-ma posição, até qua o Leonardo, por um supremo es-forço, rompeu o silencio, e com voz tremula e em tomo mais som graça qoe se possa imaginar perguntou des-enxabidamenle:

—A senhora., .sabe....umacousa?E riu-se com uma risada forçada, p.lllda e tola.Luizinha nâo respondeu. Elle repetiu no mesmo

tom:—Então....a senhora....sabá ou....não sabo?E tornou a rir-se do mesmo modo. Luizinha con-

servou-se muda.—A senhora bem sabe.. .é porque nâo quer dizer...Nada de resposli.—38 a senhora não ficasse zangada....eu dizia....Silencio.— E»tâhom....eu digo sempre...mas a senhora fica

ou nâo fica zangada ?Luizinha fez um gesto de quam eslava impacientada.—Pois então eu digo....a senhora nâo sabe...eu...

eu lha quero...muito bem.Luizinha fez-sa côr de uma cereja, o fizando meia

volta á direita, foi dando as costas ao Leonardo, a ca-minhando pelo corredor. Era tempo, pois alguoin seaproximava.

Leonardo vlu-a ir-se, ura pouco estnppfaclo pala ras-post. que ella lhe dera, porém nio da todo desconten-te: seu olhar de am «nta parcebara que o qne s« aca-bsva da passar não tinln sido totalmente desagradávela Luizinha.

Quando ella desapp .receu, soltou o rapaz um stispi-ro da dojabifi e assentau-se, pois sa achm tào f.tigi-di como se tlvessa acabado da lutar braço a braço comum gigante.

FIM 00 NUMEIHO VOLUME(Coníinúi.)

ni^H^nn__________________________H___

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^^sèmmmswmmwmmmimmim

CORMfilO PAULISTANO

Tz^^y^^K^EZ^fy^ a aasmsemímk

to ««In pnra miolhar a arna (orlo o saldo da »vm con-Im ilo me» de abril (Indo ha Importância de 1)038480reld,

A numara raiolroii nu*«•» titiat do estylo fosse r«-rulliiilii u i|iuiiiliii imlie.iiiU.

ti iia.lu mula havendo a tratar o sr.prosldontft liivaii-tou a •.osiillo .Io quo para cnnslur lavro n presente, ouAnlonio Kuvdlo da Mornos, leurutarin « cserovl.

íiH. l»i»ulo 11 il««lulli(MÍu IMtttt

A GUERRA,in

lim multas i'.oiTi»»|iniiiloui)iiis particulares do Buenos-Àyrot«Moiitívidià» pura os jornaes do llio da Janeiro,segundo vfl su de» quo nos vieram pslò ultimo vapor,acharão os nossos leituras as mesmas idéas, que porduas tom a ja foram cniuinoladas n'üsto jornal u respeitodas oxagaradas ««usuras levantadas ultimamente oontrao govorno do pai» o oi generaes que dirigem as oporá-çoes militares no sul.

Kssm correspondências confirmam plenamento nossasidoas faiemlo bom claro o seguinte:

—Quo om Unenos-Ayi-os e Monlevidéo o partido«blaitco. («lliado natural do governo paragnayo) exa-

R«ra H.hf»U os acontecimentos d» guorra.pel» Impren-ta « por todos os meios, no intuito multo positivo delevantar tropeços aos governos o as situações poliliaaidaquella» duas republteas.

—Qne osl* grilaria doslo.uk e freiutiaa, oolioa noaeiodo povo hraailotio o multiplica-se, estende-ae.alar-

ga«i« alti, porqua entra nds tia oípirilos deliberados aaceitar o aproveitar todos os meios que servem paraperturbar a situado, desconoeituar o govorno, revolu-oiotítt o pala, « da todo «ile. cabos faxer o granda jogoqua deve dar-lhas ganho de causa para suas Idòis, pa-ra seus interesses o para os Interessei do partido i queperleneam.

Bam cedo .v lui da verdade vae clareando noisos jui-ios o nossas idèas à respeito dos pessimistas systemati-cos.

—Quando elles diitm, qu* nossos diplomatas saorifi-earam a continuam a sacrificar a dignidade do pai*, cs-

quecemsa das tlilUenhlades com «lies lutam em presençada diplomacia « dos intorivsaos europeus.existentes nasrepublica» do Prata o alii postos em activissiuio jogapara, sa nio paar, ao menos Tigiar a fster peio a in-íluetieia brasileira naquella» paragens. Nao queremlembrar-se. de laes cousas para tarem o direito da fa«rouvir a vo» da suas paixões o da seut rancores politi-00».

—Quando elles montam nossos genoraes,baplisando«oi «Quixotes» porquo voam 1 frente dos combatentes onas primeiras Unhas dos atiradores deixam-se ferir pa>Us balas paraguayas, nilo o o patriotismo, nio 6 a sra-Udlodenm coração nacional o bam Intencionado qnefalia por sua boca: è * raiva syslematic», o o desejocalculado d* mar«ar todos os feil«$,descone.e4tu*r tudo,desvairar as massas populares, faiel-as pexar sahre ogoverno,« d\ahl tirar nma situação favorável aos seusinlenlos particulares a ambiciosos.

Acaso exageramos rnSs o que vae n"esle sentido pelasrepublicas argentina e oriental, e por nosso próprio

alé o prosou ta os inoalnulavels perigos de uma navega-cito lluvial, estreita e «pulada, n.Io nos tenha trazidodoanslróson ro.vexos. ;

li' preolso pensar n'isto : a nossn esquadra nilo fnnc-olona no mar largo o amplo.aondo nilo ba baixios A te-mor, munlo min lia barrancas, qua do um momento P»-ra outro po.loiu sor transformadas om mortíferas bate-rias quo aloancom os navios A tiro do rewolvor,

Noss;i esquadra funooioiia em um canal ostreito.ondonio podo dar um passo sem a sonda, ondo precisa me-dir snns evoluçõis por Iodos os obstáculos apontados.eainda pelas enchentes e vozantes do rio.

Eu» presença d'estas difliauldades loaaes, quo nüo fa-ram ereadiiS polo governo o omito menos pelo nossoalinirantn, nüo encnntra-so plena jiistilliwofto A chama-da morosidade o Inércia da esquadra ?

A tilo injuriada inariia do nosso aluiranta, nVsteponto do visla, nilo dovo antes sor considerada comosabia a prudente prevenção do incalculáveis dosas-iros ?

Nio será de oalcular-so o que haveria de perigos edesgraças om uma administração precipitada o incon-siderada nVsto sentido T

Quom quiser refleotir cm tudo isto achar* explioaçôesmuito n.aiunies o plauxivais pira todos os passos da es-quadra.

Quando, os acontecimentos éxplicarain-se perante aHistoria em to la a sua nudez, quando todas ss cir-«umstanoias forem conhecidas, cnlilo se ba de avaliar ereconhecer todos oi serviços prestadas por nosso almi-rnnte, e iodes as qualidades quo fazem-no um experi'montado o valente marinheiro, e ao'mesmo tempo umgen ml liabll, patriótico a prudente.

Mo cabe aqui uma resenha miúda do todos os mo-vinientos da esquadre, e das circumstancias que as ex-

plieatn.Seria matéria para um volume.Liroitamo-nos A formar observações geraes, mas que

tem applicação perfeita i todos os factos o 1 todas asarguições atiradas ao almirante;

O bom senso natural completará mui facilmente aobra sobre que apenas esboçamos os traços mais ge-raes.

Finalisamos as considerações feitas em ultimo lugar,transcrevendo algumas linhas de uma correspondênciade Montevidèo para o .Jornal do Commercio.»

Pedimos a attençâo de nossos leitores sobre ellas.Ha ahi muito serias e muito cordatas observações i

respeita do que lavamos dito.Kil-as:«Para quem está no Rio da Prata observando tado o

que se passa cora cuidado, esta nova .gritaria» que aelevanta contra a esquadra è facilmante compnhendida,

coincidência» da accordo dos dous jornaes perfei

p»i»rAcaso serio falsas * mentirosas as longas observações

« Mlexõe*. dos correspondeu!»* 1 qua nos referiu»* ?Acaso a imprensa da còrte,q«« bate»-<sa n^IUs * nas

infofmaçõos minuciosas vindas do theatro dos acenle-cirnamos, abjnra os toros de imprensa honesta, nacio

lamente explicável. Mas ahi na carta e princ.ipalmontenas províncias, onda nem tudo ss sabe, ella pode pro-duxlr effeito, e nós meamos concorreremos para a rs a-lisação de um plano preconcebido.

«bevo uma explicação ao p ai:, que eitou no caso deda-la, parque nio sou mais qua um simples eorrespon-dente da jornal.«Desde o principio da guerra qua no Rio da Prata re-conheceram os directores da Rnerra a da política, queo almiranu Tamandaré nio e Oeste»- homens fáceis desa condoair pela ponta danaria, a qua tua vo* semprese manifesta com franqueia e firmeaa para sustentar adignidade do Brasil.

«IV perfeito accordo com o conselheiro Octaviano ec«m o senerat diário, hoje harto de H-rval, tem ellaconseguido saeapre mantei na posição ditsna que assamio o que lhe compele, com grande de$pm?r dV<ta,;e ¦.:.\ que qneria ver todos os elementos brasileirossupplantados e subordinados.

«C«mo s« principia a aocauro $«aeral liitrede iner-!te, ««onvenha desviard^ella as censuras, einlheram

cional o livro para enganar o pa'i, para mentir 1 Histo I novamente para «chmto» o almirante, e assim nio sõ. i ...>.i.„..... ....»> t^.k..»^«. i xn.v<<.»«> se entroteri a opinilo pnNifa aqoi.coaso talveisecon-ria, a tudo aacntlcar em prol dos homens do poder ?

^ ik|,w ft ^h Wto ^.^ ^ J 1K%aM^ do lhêl.H' muila covvw: o bom senso popular nio acredita, I tTv> fa f0errJA u-.-¦¦;:- q«#, roajoste final de coaus.nio

nem p«»l» acwdUtti qna esta roacçA» «oergic*, expen-1 b« f* perasittir qae o eiemeote arsealino Uaha a parte

Unea «tttddaem sua exposto e* «ns jniiws e de-1 * .otórantewlví o qae f«,e desde o principio des-

monslraçv*ts contra os asitadov^s e descv^ntente*, seja | u j^írfa c«!»aTeh»ad#n-a pexfriu-v em*, Q«e lhe»ura pbantasmasori» para illndir as «sams pipnlares ] s*»v«rta b«»b»rd*ar CsaropaUj- sm terjteaie para des-Z*~ .à. j^JiV*. , v*ij „t« I *»4«*ivar e ape4«*r »* de*ta poísçlo ? Era dem ra »r

tVr n,a\s de nma m tem*s dito; nte pretendemos | , v$ ^rwrJ[í$lfS „«„* te^, á« s« «v^hínadaa entro oieapor opiniões ao jvava; »x»dia»os sisnplesmínte *o Isosn; e.x*roito e * ís:.« . :a p*r* qa* « -;.<..; v e ,:: i seja«~..*B^«rf«^« coutroátótonas qne » w*iwte surgeia de todaa aspar» | («s»},^© fXf«sto « eajttr'«a« rfíe í7.:. iatme.ltau te«-te*, ftorqae e*t» sàwples ««vafronlo toroarlfee» «Sa- \ iasaaK-*ti<s ^*ai|««* a >.uf de apeio natural delle.ro-qne ba nnüU verdadeM q^dWse «^•iS^rS^ittS^S^tnnito pa»Hot5síUv\ | m r.tíjt«.», a aVatóariíar s«*t fetu!eia$, è pN^ao

tV* q»e proenras» a{mjí*r m fatk»*' rewdtííonaníií H* ^«*** «* bstíüraa «aarssíaki» ie piprí».attwdw" a** telbadía «k ,.¦;.•.« sv\-»l, os qne firete»» *»*?W!l™B!,,,l>^,,,??H»¦Hen, s«w a «ntl^ ínteroa de talo* oa ríaa»s«ros- : Rctatârl» tio «wini*4erio tfe acrirmltanaivara^s*!*» *ltHf«Mt*sts.a )fire«í»{*do;!ii<«5jj»eatK««| <»4*ní&çà»-paro ,«» •»!»• besves «o «aon^ro dta» oataatwiàes, | ^^ £ jg, ^^^àa» «Ot imf^rt»t*e»« *Wl* d» pedtr a*> r«m »» «tVMilt»» d*»X»»a«fiv\, »*», « «Sk«« »e»i# rtwa i* aisiisàu^te;" Nà iaa anta (Atavia* nio «*»» d*as«as; s«lo ar$«»!*atí«s\ir«V | «S^ rotnUswate á* lSf>$; roa»Ã<ra»çi« ^«^«MCtíX^;smat^i«;;««> roéexM; nte mu »»****,peaaJ-lll-^W^*?11* *l*52í***!*•?*»^:**»*-' v*\ l«^^s?c«^»3n«í ««««Staí©*»!!^»»*»*^ d-s ata-•M e j[ni^a«-"nsk i te»*, ia trnlii^m, «*e *>à* ate»» »e* dív*as*e ^mi>

pontos de onda noi vinham os colonos, aconsolhou ogoverno a aceitar a encampação do algumas, augmen-tando assim o numero.das suas.

A sua historia jl vos tem sido foila por meus-ante-ceisores. e pois limito-me a dar-voi o Iransumpto deseu eil.ulo te.lual. NSo é ella brilhante como vorels, enom o poder* ser nas cireunistanous em que eslao col-loo» las, mas nom por isso * tal, quo se possa grande-nionto-lamnitir os laerlficios feitos: mas alguma paci-encia o esforços, e os elleitos lunofiio» virão pouco apouco compensar-nos.

Algumas, parece-me, hài adquirido forças para vi-ver Aiuaousts: reputo rnesmo um estorvo pira seuprogresso a continuação do regimon colonial; outras,diametralmente oppostas, julgo nio merecedoras d.i«despezas, quo occasioaaiii, o dovcin ser abandonadas aseus destino'..

Entro as causas do pouco desenvolvimento das colo-nlss, nau 6 só menos a da qualidade do pessoal. Em ge-rai absolutamente ignorantes da pratica da industria,qua vieram cultivar, sem nem um sentimento de be.meslar os oolonoj contentam-se pela maior parte com adiária abonada paru os primeiros tempo» da inaugura-çlo; e como ella deve-llitts ser fornecida em quinto niiopodem viver dasu» lavoura, ahi o.a vemos augmentarannualmenta sui divida para coai o thesouro, dascui-doaos do futuro, o inlulentes. Mandei luspen.lfl-a por-que a reputo um prêmio á preguiça, um incentivo 1 dosidia.

Coito existem trabalhos de interessa garsl em todasas colônias ordenei que as diárias só fossem pagas aosque nelles se oceupissem quer constantemente, quernas horas, a dias que sem prejuizo da sua lavoura poderem sor aproveitados cm serviços, que redundam em senpróprio proveito. Ai noticias recebidas dio-me «spe-tançaa, e convencem-me de que esta providencia pro-duzii! vantagens sensíveis.

F.UI0RAÇÂ0Quando vemos a estupeada" correnle de etnigrantei

dirigir-se para os Estulos-Unidos sem que o governo diUniào empregua meios directos, a esíorcv-it p ira atira-hil-a, e a comparamos com o insign'fic>nt4 numero dosque, apezar dos dispend os. e trabalhos do nosso gover-no ao dirigem p»ra o Brasil; nio podftnos furtar-nos aum sentimento de dolorosa curiosidade, e ao desejo deindagar a causa de semelhiiiie phinonieno.

Nossas instituições sio tâo livros cimo as da União-Americana, e deviam ser menos extranhas.-e maii sy d-pathicas aos povos, que fornecem a maior soturna deemigrantes, pela slmilitude com aquslUs em que nasci-ratue foram creados ; nosso cliina è mais salnbre, nossosolo mais fértil, nossas terras de multo m»i'iór preço, av.slidao do nosso tarritorio orTírece mais Tàriedjde paratodos os caprichos, e inclinações; a brandura de n^ssaíndole, e ameni.lada de nosso trato contrastam s nguhr-mante com a a«p reza d* maneirai, e a rude franquezad» nossos conterrâneos da Ama içado Norta; a sem en-bargo preferem os emigrantes os Estados- Unidos aoBrasil 1

Duas ordens dt causas em minha oplnilo, senhores,explicam naturalmente este facto, a seu estudo davemerecer séria attançio do governo para poder camba-tél-o com vantagem. Uma é externa, outra interna;ambas compõem-ss d* varia* razões, cuja reunião cons-litue um acervo de diffieuldades, que exige grande es-forco • dedicação dos poderes do estado, a da naçãopara debellal-o. A dedicação cumpre que appareça, oesforço urge qua sa faça sob pana de correr risco nossofuturo.

A primeira ardem d* cansas, a externa, pode resumir-sa nas seguintes rniõss: descendente* de uma na-cio pequena, não podemos tirar delia, como os Estados-Unidos, da Inglaterra. Escossia e IrUnda. considerávelnumero da emigrantes: filiando uma lingua pouco co-hhecida, on descouhecida dos centros m*i$ populososda emigração nio temos esse poderoso elemento desym-palhia, qae convidae facilita a adonçSo de noTa pátria;pouco conhecidos, ou ignorados não ailrahimoi a ai-tençlo. e menos pod-mos seduzir pelas explendidasvantagens do nosra solo, • posição geograpbica: temosainda contra nós a te 'dencia da emigração para outroponto, a própria emigração para os Esudos-Unidos,que com ¦> as torrentes, que por si abrem seus leitos, nãeha forçar lhe a di-ecção. Sab«is, senhores, que ba 50annos a Europa, transborda, a«xtravasa-se para aquellelado, e os centros de população desfaria formados,coto os gnitdes corpos, exercem irresistível attracção.

Sa cada nma destas razões da per si e assaz impor-tanta para exi(ir um esforço pouca commum, sobre tu-do a ultima, que sô cansas especiaes, a extranhas a ac-çao do governo podem coatr-balançar, sua lenniloconstitee nma ordem de diSieuldadea quasi invencíveis,on para enja victoria nio dispomos, por em quanto, demeios e recurso*. Entretanto a esta devemos aindaajuntar outra ordem de cantas, a interna, que é forma-da do* segniat** motivos—insignificaneta, on carênciade via* de commnnioçSo, e m ie* de locomoção; srs-lema de propriedade territorial ;coarclação dos direito*políticos; obr-gaçòss religiosas; e sobre luta trabalhoservil. qne, bem eneao a moeda fiJociaria afasta o* me-tars, repelle o trabalha livre, ss me permiuis a comp*-ração.

Te»o* mai*conlra nós a tradição s'.. .;;:..;..i.fíf.iadi de uma ntçã-a então sem .¦.>'..:..-• livres • habit** can^Ututíoaass. qae arrasta o g»v«n»o. sem qae osàata, d,«minado par «a mal enien-iu .\ embata respei-tave) ¦'.'..': de pau. a ...¦».'.:-«: áe tarefa, e obriga'

todas sito acordas om aocusar o governo: parece um cas-ligo providencial I Do que serve a historia, para quepresta a experiência?

Onde manifestou se insisflagrantemente a inconveni-enoia desso ínonstrun.so consórcio foi na associação cenitrai da colonisaçao: modelada pelas, quo abundam em.d inerentes cidades dos Estados-Unidos, a idéa grandio-ss, fecunda e profundamente chrislS amesquinhou-sc, erastejou ao nivel de uma especulação commum dnagio-Ugem. Reunindo os <U:000A, somma das entradas dossócios, aos 350:000$, fornecidos pelo governo no intui-to de fa'.lutar a entra la de emigrantes, qua suhslituh-sam na Uvoiua os braços escravos, depositou aquellasociedade am um b-nco seus fundus, e auferia seus ju-ros, qoe am feliçSó ao fundo próprio representavam umpremia rr.ais que usurario.

E pois estragou se a mais fecunda ii'éi, que o Oi-pinto de iinilação, e por ventura a mais exacta apre-ciaçãa da situação suggerira.

(Con(inúa).H

Estrada de ferro de S. Paulo—Ogo ver-no imperial acaba de dealarar que nao recebe a estradadu ferro, coma o ex'ga a respectiva companhia, sem queestejão feitas a concluídas as obras necesaria3 determi-nadas pelo engenhe ra fiscal, e respeitados todos os ar-tigos do contracto.

Em seguida publicamos o offlcio da presidência aosuperintenderia da estrada de ferro, j

Illm. sr.. Communicoa v.s., que tendo os empreiteiros da es-

trada da ferro declarado ao ministério dos negócios daagricultura por oflicio da 30 «Je Maio ultimo, qoe a di-ta estrada sa achava em condições de ser inaugurada nol.« do «orrenle mez, mas constindo pelas informiçõíidadas pelo engenheiro fiscal, nas quaes se acbão descri-pias as reparaçõ-s o obras addiaian t-s ds qua carecia avia férrea construída, o governo impTÍnl julgando-asindispensáveis, e a companhia no indeclinável dever dereal.sal-ss nos termos precisos dos contractos exiitm-tas, resolveu nâu aceitar a referida estrada, ordenando-me que assim o f«ça, sentir a v. s. que devera conven-cer-se da que apesar da conveniência da prometa cn-clósâo das obras pari que quanto antes seja a estradaabaria ao trafgo, com tudo o mesmo governo nãopres-cindira do direito que tem de exigir a fiel execução dascondições do contracto, enào esta disposto por uinajus-ti impaciência, mas por ventura prejudicial, a preic n-dir da satisfação de exigências justíssimas qua até aquinão tem sido attendidas, apesar da suas constantes re-clamações para Londres, e que renovará agora.V

E porque o mesmo governo.esta na firme resoluçãode cumprir fielmente os contractos, chama a minha at-tenção para elles afim de fazer publico, para conheci-mento dos interessados, a improcedencla dos annunciosdo preço, e boras de partida dos trens, e que o men si-lencio não significa annuencia.

Da f-.eto o meusílenio a eslerespaito não pôde sig-nificar annuencia por quanlo levei logo au conheci-manto do governo imperial a publicação desses annun-cios, como resultado da tolerância o transporR" de pes-soai a gêneros pela via férrea antes de minha adminis-tração.

S. Paulo 10 de Julho de 1866.Sr. Superintenlente da istrada da ferro. >

Declaração—A' pedido de seu autor, a redacçiopublica a seguinte:

. Meo respeitável amigo.«Peço-lha o obxeqoio de declarar pelo sea eoncei-

tuado jornal qae =é falsa a asserção feita, ein publico,por algaem, de qae eu seja o redactor de am periódicodado i publico n'esla cidade sob a denominação de—Resinai

« Vejo-me forçado a fazer esta declaração, porqueoma pessoa da maior consideração e qaa mertee-matodo o respeito, affirmou-me qaa corria como verdadei-ro, o mentiroso boato qae veoho de r-íerir, e porquanão tenho a péssima balda de preleoder glorias alheias.

Seu amigo obrigadiisimoLutzGama.»

Correio—Fecham-se hoje: a mala de Bragança aomeio dia, e a do norte is 5 horas da tarde.

Theatro-Di-*e boje o espeetaculn-^nsena etnbeneücio do cautor A.Chiodim. . _

Concorre par*o eipecUcnlo a «r.ra.G: ,.:=;;.A companhia representa pala secunda vei o Patüo

Jones.

luilaiatuba—Esti a concano.a cadeira d* pri-isiras leUas du «xo masculino d"a;ra»iia rill*.sexo mascnhno d'aqselia ríi!a.

Chegada—Lé -se no -.\ r.:'«-.: -•; •«¦,:; de 9 da Jonhodo corrente anno:

«Na sexta-feira cbe^an a esta cidade o as*» eslim:-vel asaijgo o sr. Joio Eiinrin da Carvalba K.• - -. ¦- - • - ¦:,e co du seíoinle partia para a _ ::;. acoapaahadads vario* aai|o?, qae aqsi tiaàaan vioJo da Laari ePoiares, e de cairos ::;:,.«:?.. qas Tierara •. - o *r.

«i*~ d^Fr^*f aík JafÍs«t

?^I^ d/ S' P^*° *ÍJÍÍf "***

fio aikeias a sn« .tiritei{&». auallanda a acçio, e»D|!í?t» i Lc^a! niUlnhÍAÍt* a <PUM,li8 iíaaP*-

arredir.: o auxilie k>jík>so dca aais tni±re*$a<aos no! t--, „ ,j,»-,, ^, __,-> a, «_ » ,

O *r«ea«>?cii>, per ssj .-j ide* natnretsdaGeateria c«a i

d^-aHaiíaa^eaereím. SeiíSii eavalbí^, A LtmastEZmFmlEL^l» «^««^fc*á. «u^çia ktmi. «ni, tor-; £££ J ^ pre«& «i!J«^ *a^H^-«nafate t»J piUatèi: laaiaU\*-««í í:;: i- a sa asíjl&aí ,ís jr^^^ã.

^^ a*-*^«s |*rtmias Iscahiaías para « s»rte« cc^hs, teag* i* A* i i^ te umpmUh m»*U ,* maU

lixar, da Ulas ~**^lS^^^^£Z£g»*>-

|inwj*^ i^ate S* teemd*ní* iaiàaa « çaei-J™^ SSkSJá/ ^^ ^^^ ^^

ixaz&í*^ ffaesta wí»fítaür sa Esr:-:j.iã.'> ¦>* ris u-..».}.»- :< »..s.._. . *~Aa (tev I Htt c»*a a* |>nil»jirafc «Ja Imã. erar **¦¦. «fl -& — - • . >. .. _ •* tk a1 »fst# ««t?* i paia, e auMutr a* düãralitdi*, re-1Mi»» i« ^ü> r-r r~ —-r-»~-

| tratei» adstate^» S^Àlil! (»aa*de, pj-1 £££^K! Vh. ¦»^ETM ,l•-,^*^.*, dutt,«

qse ssa ' ¦ i > a jt ^»«er «a-tal* íatüsltt t,v»a* vfelaí. S" *,v,-;}T.t> *i <** |*S~ | x», * »*â «ia **í*5Wj* 4««<^«*, lirpt*a»xNx*iías d* «p* | e s*Urwè.\ p*i«È*»iruB-«« ai» na es i»rav«*íeatís,^^ 3 -a .• i í«*vr. »» £«4.t.&*-l'£«te yíwts*»í« p» mn> | m« afc>âa «sb^ís'^^ , |re.«?«!*rea»a^iB*ÍJte**^iw***í.!cii*»^Jàa^ a" preii.it* ie cxeeneaT

ííf«r»*»a«f«í< t-sta* ¦c>}«^r1*^>í^ »m *« imtetii **• I a*» w» m^s *w,j*6eÈr*Mtó!-«*« «i* «|èri«> praik»»» f «jè-rif^i» d* tÈssafear, a.^|.,^d*^M**ra*aí^*p*^w*|4^***w*s^;^,^^ «Sa *ri*M6 ê* «At êmwvwad^ra^eii^ret^aarreiiíini^asitela* »»*s*iK«~i'Tiru^r i*^«»slJ»»f" «raató ma»• xeaspa.tremia*. *x««reê»* ? mima» ?«w«tíaè»* «a».I»^*•***•*• *^ *a«|««.>^ *ate.it«wia tei^«<^lacw»aa»Ma«teaV«i.aw a»i*striaL^^s^«ral^m . !«!!!!?2?^"T1^aresmwk «H!«™'« w««««* t^^««*« «^ ísra^*», a* *a«tísais*« |»jia w|»lHw**»«t^ w*^Í«VN^««»*tai*.»w.>^^^ de late »d**»*,«M*à*«lit»*»m»»»«l*^fc «steareapreíoqwsfaiwiaMl»ã^ IW> l^*í!*liy» ;«*«^Jt*^j5a^t***>*^ S»«*^^ ' ^^

»««««bus «jante.^.^«^^^•^•^«•tsjçttlial^k«u^«M**Sí^'i1*J3!*W«v^t«aís* j**» 'assava irtiTnvilaÍÉ*. «te «s^«a i

ia»« ««a\ <f*e a •»?*» » $cwc«í aba ía-atribais I ji«íteewi^pme.teaai^ísnii^te^i^.ai^*>.* **ifessfra iev» etótraiuits^fstflü»«- ^ variai» ieteb tala 4

fiaàâüte i pite tt>í»eteWW«*|*^*;p»*Stt*«^ *v*fi*» j^.;^*-»á«*M|»*«&W«^ !»»***»» «4-t*. «iate»«|uMraat, * «&«*&« «rw * Mg» éa 5» wm, *h «as- i ^ ^^ p*«** íMapats».

*te«-«^l**.*.«Ml^,.a*fc^ Haanaitá-^àW|W »-«tete.pWr|)a«<»«lfcaasa» a.*a.^^ate. aa» f ««ttf»^Aí«*i.'ak»9»Mi«s?»íte» àtet f i>;n»v>a«U£a'<^taiL)ikir.

srsfu.«áiis-rwafii* (Séjareí-; ei-** aa

sü-ss**!* «K %ss 4 ísçjste te-«in» pwa *t*sa^»*4» tartttea. -fs* Aa-teSte^aiaSa) * Sti«i3!íi!Mj ás Pxrapfjr*.

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Page 3: ^i4,i^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1866_03040.pdf P»rahyba, a o 5o deS3 supplente do sublelegado da ... publicas em aviso

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•*¦*-*¦**

CORREIO PAULISTANO

. __

'*-¦¦

dAisumpçlb ao sr.Thornton, ministro da Grâ-Breta*-nha em uí.àos Ayres, o qae ligara noi docnmenios daLivra Azul.

Diz elle: '•- . .....« O forte d> llnm.iti nío deu-nos muito alta idéa ua

su. força de resistência contra um ataque f-iito por ar-tllh.iros lubéis. '

« Co.itei 116 peças, pequenas e grandes, pnro-u to-das, á excepção dé uma grande bateria da 16 chiiIio»-,B'i.i dé b»rbsta:e os artilheiro» que as servem tKão ab*solutamante sem protecção contra as bombas, a meira-lhae aibillas. , , ,. • .„« Qaaiito a jraale bateria cisam Uada da lo p-Ç"".«uaa canhoneiras iio mal construídas, em desaccordocom ai regras dó systhema de construcção moderna; a

grande abertura da cuihoneira f-wando fase ao ímmi-go,Viorn-ndo-ío por consegu-nie um alvo para os a-

ponladore», todo. o. projectls lançados A fortaleza acerlitraõ.»

mais tem progredido, a arte de matar os homem con-servi-se estacionaria ha maio' século. , .. ,

No tempo do inarech il de Saxe, e fegundo dizem asRêveries miliíairn.caila homem mo toem batalha repre-sentavi em b-Ui per.lid.isa quantid-.de de chumbo l_,u»lao seu peso. _ . , _ ¦

Nn nosso temi o, e apezar do* canhões raiadoi, a pro-porção contem-se- a mesma. E-o Suf- rmn por exem-Slo os austríacos atirara.!) buli. m Ihões a quatrocentosmil tiros di fuzil, m.-Ui'ain duas mil pèss ias e feriramdez mil.

Houve pois um feri lo por setecentos.tiros, e um mor-to por.quatro mil e dusentos. Nào houve progresso,.Continua a estragar-se niuito chumbo.

Paiz sem modas-Um só paiz se conhece,aonde nem se quer ÒHnomo d* moda ê conhecido, eiS Japão. Ua lamp%esquecidosq* os l»P?.Ç«"^*j_«vãosemalleraçiooiuèsmo modo de vestirem todas asclasse, de sua numero,» população,sem que.tonlu-S; frfrido-a mínima .Iteração. D.sde o -nonarfilia, min»-Uos, chefes ea.nanuense., amos e crlados, em.geral,hlmVnseíuulheres, todos usão o «baa» ou saial, emdiiiineçSo d. di-', lugares, em publico, em P«ticular.

0 trijo consiste em utna e.p.cie deiaeco oo opa com-.

pr^eW, qae dando-se doas volu» ata-se tiivuia

ESdi.di.tto íe a pessoa ó casada, e atraz se é so to.-ra- dislinguindo-se assim ns dois. estados soeiaes, adilterèn a consiste apenas na qualidade da telae no nu-,mero das opas: os nobre, e ricos vestem sida, muito•lina:. atrasem dezou vinte, uma. sobre as oulras e

tão subtls que niocbeglo ao p?sode uma de pnuo ordlnario: a\-mia da cla.se media Uaz duas ou três üea godâo flnoV . os pobre, ve.lem apenas uma de teci-do Br«»eiro. e aqui é que se póle dizer que-nao a e*muTaçõs, invajoiemVpricho; fosse cá em ío ugal,na terrinha mais insignificante, o mando lembrar.poreconomia o uso duma saia a não digo de tecido grosS-iro. ma. constmtamenla do chita, e veríamos como ocipricho da . mulher chegava 4 ponto de, quem «ano,talvez de ss inatT, ou do repelir a seu marido os theo-remas de,Platío acercado homem, quando diz que aintelligencia, a ignorância e arrogância, que vivemcommumente associadas, sào aparte da natureza nu-mana iam se recordarem as vantagem infinitas que u-rio a.japon-zasdeter um trajo verdadeiramente na-cional. •¦',•'

Oue extravaffancia !-Segundo uma corres-"

po-noenciã dirigida * um jornal inglez, °j*»»tomursardiT qne .dvou a vida do imperador, -»»-» ™ r«*b.rde um de saus compatriotas una.ugnal desympathia doi mais origlnaes. iu^e*iWi,*

O sapateiro Nilloff obrigou-se a fornecer lhe-calcado

gratuitamente, e durante a «ua Tida. ¦

.. Aventuras do padre-.reso^ (Do Jornal doRecife -Os nossos leitores devem recordar-se, cenamaíe de um p.dre.grego, que ha cerca de dou.>

=ae não mais.por aqui andou dizendo misae e colnenao«smnlís nara os ornhios, cujos pais haviam sioo viç.iS LatançaXita pelos mjhomet.no. sobre os

christaos de Smyrna e nas visi-jhanças.í-i. aoui o aue a respe to delle acabamos üe encon

traí na «Tribuna* ornai da cidade de Büenos-Ayre»cujapoputafáofôi, como a nossa victima dae.pertezadò semelhante traficante.

?EÔclsfqSepoi8d.haver explorado tão cyni*cai* a nossa sociedade dirigio-se para o Chile, on-

de continuou no seu papel.Casualmente na mesma oceasião mostrava-se naquel-

. laÍÍ„l?oWiinal"S;ntrou-se com o pretendidoPlW-f soltou um grito de espanto, dirigindo-.e a

- elle elhe disse: ,-Como! Que fazes tu com este traga TO guedelhudo padre tremeu de medo e ped o ao gi

«ranteque se calasse, convidando-o a.que fosse a su»- . Iasana noite do mesmo dia, em que se haviam encon-

U*A°e'ntrevista teve lugar, e nella o falso podre ore.-,

qaí conhecia o árabe, Woonfessou quei havendo mor-rido seu amo, tomara os seus p.peis e seu nome, conaenuindo explorai os adiniravelmonte. ..TcorKluiooffaracendo umi boa somma ao gigante,

nara quo nada dissesse a seu respeito.P Porém, o árabe, que era um homem honrado, não

quizacdtar a.off/rta. declarou que ia denunc.al-o a

. ""ESãíÔ^everehdo

padre não esperou mais tempo, esafou-se para New-York. ^

—Nfô imnerta, disse o .r.be ao saber da ma eva-,ao, eu vouPttLbém a New-York e|alli lhe arrancarei a

Çom effeito, pouco tempo depois\»e annunciava na-quella ei Ude, a exhibição do gigante. ,

O padre grego que vio os annuucios, estremeceu ae'"sem

embargo, & força de dinheiro e^astucia, conse-nuio entrar na casa onde devia exhibir-se o gigante,

. árabe, p.ajudado de outro miserável como elle, conse-ouio envenenai o. , .B

Em pouco tempo espalhou-se a noticia do envenena-mento do gigante, ése fizeram grandes pesqulzas etanto trabalhou a policia, que por fim descobrio o cr-me do falio padre, o qual lendo agarrado, foi submet-tido ao jury e condemnado a morrer enforcado, senien-ça que se «umprio logo.» .

Será esta nolicia exacta em sua totalidade Tb • quenão podemos garantir; mas o que podemos «-Ufmar, eque o nosso arcebispo da B.hia, recebeu da Europa

participações em que lhe se dizia que o tal monge gre-so era um apóstata.

Seja como fôr, o que não rosli duvida é que era um

grande charlatão, que explorou a credulidade publicaem seu proveito.

Sirva-nos ao menos a lição para outra vez.

Anedoeta.—Certo cura de uma aldeia da provin-cia da Deira possuía um papagaio que muito estimava,e que entre outras graç-is tinha a de consprimenlar cortezinente todas as pessoas qua entravam em casa. _

Um dia fugiu o foi empòleirar-so n*uma arvora. Pas-•av» naquelle momento um caçador, algum tanto rombodeintellig-neia, q\ vendo a.ave entre as folhas lhe apon-tou a espingarda. Quando ia a desfechar disse-lhe opa-pagaio: ,,-Uons dias, meu amigo; men amigo como está.

O caçador, espantado, tirou respeitosamente o ohapéo

Perdoe meu senhor, julguei que era uma ave

""*"¦"" ¦ . x' Erasmo

as mil enma variáveis flores qne adornavam e derra-mavam tâo delicioso perfume sob o verdesfente j.rd.imdo P raioso .-espalhavam urna fragr/nqa mus f,un •delic.da i a ath.uo.plittra, do que aíw*-lla qae.se d Smde e enche o gabinete de vestir, ou Joiidoir, no qual i"haja aberto um frasco desta-odorifera e deleiUTel agua

Comparada com o patsigeiro e volátil cheiro dessas« c-sr.noias » ordinárias, o .eu miuipso e delinoso nio-ma pndo-so chamar inexli?i"ui.vel. cm quano que poroutro lado ó a verdadeira quinta essência em seu gene*ro, que deuma maneira a mais viva, nos faz agrada-velmente recordar, trazendo-nos á mente o deieitavei «genuíno perfume das aromaticas e flerescentes Horas,n'uma palavra nella existe e floresce a belleza e o en-cantamento. ,. ',

,„„_..O volume do delicado, aroma espargido de alguma,

aoias derramadas .ob o lenço, é verdadeiramanUjnara-vilhnso e deieitavei: e como um agradável meio da res-tabelecçr desmaios, vertigens e dores de cabeça, assimcomo servindo de odorifaro adorno à pessoa e ao paladar, quando usada em dilalção cnmo umfn-agoamentodé boca ou cosmético, elh por certo não tem seu igualentre tolas as mais águas cheirosas importadas.

( Haja sentido pois em »e examinar e\ver.que os no-mes de Murray e Lamman se achem inseripto. e im-pressoa sob cada envoltório, lelraro ou garrafa, poisque na f>lta dos mesmos nenbuma é verdadeira.)

:4ÊÊÊí

Ouvi-me um Instante, Erasmo, um in.tante somente.Quero dizer-vos pouca, palavra, pouc.s, mas repas-

«silas da dôr qu. me causou vo... Urceir. c.rU.Quero, vindo á. carreiras ao vosso, encontro, desar

mado, protestar contra um vosso dizer que me parece

Tlâo bello vosso talento, Era.mo, V'£{°*™Jalindá^s as mais frias Idéas: mas vó. o avlltaes niojscolhendo

O

LandweU*".—N» Prússia nenhum mancebo deixade pertaneer á força militar conhecida pelo nome deÍ,an3ií.'eí.r. Seja filho único de viuva, seja o amparo deuma f-milia, ou resida no estrangeiro o mancebo pru>-siano p.rtenee.ao iandite/tr.

Se* doente vae três annos afio á inspecçâo quão'alga com todo o rigor. Em virtude desta, apertadasdisposições militares, um mancebo prussiano, osr.Shickler que andava na malhorsociedade de Pari. a eranm dos mais notáveis, sanào o primeiro sporlman, teveds ir n*ra a tua pátria oecupar o posto que tom em um

• dos corpos do f,ondtpe'n*.

Chumbo perdido.-A estatística é uma bella1cousa 1 Em quanto o inundo inteiro espera ancio.amen-te uma crise terrível, o. estatísticos continuam a sua

obra cdrâ o maior sangue frio, e aeasteliam o. seu. ai-\garisjnos com toda a tranquillidade. Ao passo que tudo

,-s as mais i.'iasiuo->=. •»»¦¦ ¦*>- - -..,„,_...ido as idéasiíás.. rdM-j.da. quae. o deveis deixar

Eu não pretendo julgámos, 4 vo. que *•?"«*»um espirito muito intelligerilee culto um cidadão mmto ambicioso, um homem muito dissaboreado pelos'•WSirí-ítadb,

podei, com vo«o gunde talen-to adoptar a. más idéas, e embellezal-as como^ o¦ ho*mem rico que de preferencia fosse adoplar crunças

PeoTaeníopos.odeixwpas.ar, o que'Jto comentenem um brazileiro, é menoscabados n-«°m9nh,e'°eme.toc.rdes nesses homens, resumo do que temos de melhor e nnis nobre iti no.ia natureza, e que por no»,foram procurar soffrlmento. no p.nt.noso P"raguay.

E' permitlido á um opposicionista, atirar-se fogosoe ardente conlra o governo: póde-se-lhe desculpar aviofrneia pel» paixão em que se acha.

Mas vói, quê dizeis não ter partido, qae vos collocaesem altissrma posição, lypo do brazileiro, grande cora-cão. profuhda-iiüelligéncia, e de lâ, jnlg.es. e cr.t.caeludo, e todÔs^:vo;s.,diS!eiteí o que os mais exalladosnartidarios nSo ousaram. .

Dissestes que improvisados Homeros, de cancataiAchilles fingiram difficuldades, pr-pararam scenano»para a morle de Haitor. e que, D. Qulxote, de lançaem punho, atacara moinhos parago-yos.

Fizestes bem de, como um «ophista, nio clarear o

pensamento: fizestes bem de nâo nomeu Ban» e B«r-rose Ozorio, pois qne então, » geral indignação vosresponderia como longa bofetada. >,v

Quel Ha entào um brazileiro Illustrado, que ou», ri-dicuUrl.ar os'nossos bravosl

Se fosse um paraguayo, sem brio nas facas, sem »an-

gae no coração, bsm : mas um brazileiro náo pode di-zer isto. ha aqui «lgum equivoco.

Senão houve; heió-s que daas tudo à patna,. vida,honra, talento, perdoaa: que esse que assim seexpri*me óue colloca-se sobr.nceiro a todos, como ura rei

pala inteligência, não ou.ou a.signar-se, envergonha*d0Érâ«mo,aCaSin°da

que estive.seis no lng.r que qu.reisoecupar, no pincaro da cupola loeial, estas p.lavrasf.r-vos-hlam descer á posição de furioso vociferado".

Dizei-me qua nação nova apresentou mais heroes,mostroa lanta magnanimidade 1

A Fiança, essa águia do mundo, como um grande es-criotor que não se pejasse de assignar a obra de um

joven obscuro, não desdenharia tomarcomo sua a obrado oeidáo dos vencido». ¦ - .

A França, essa mie fecunda de heróes, adoptanacom prazer os v.lentes da armada e do exercito.

Vós querei, vos justificar dizendo que choramos noauge da ventura, que rimo-no» nos transes da afilie-ÇÍ?íão

isto não é assim Í Nâo, islo nío sé dá, a menosde estar • coração mal disposto, a.menos de estar o e»-niiito hillucinado pel» .fflicçio. .

E' contra isso que protesto, é por isso que me dirijoa vós que não conhece, que nio desejo conhecer.

Até iqui vos admirava: agora vos voto um senlimen-lo bem differênte do primeiro. ,

Qual s«ja elle, eu não o declaro, pois quero mostrarindignação, mas nâo desejo dirigir doestos.

Cheg., porém, a-tal ponto esse sentimento. Erasmo,que de bom grado cederia do direito de patrício, e f.rjade vós presente ás republicas barulhentas, ondo no seisda desordem, e do cabos, podiel» governar soberbo,como uin deos das trova».

Se nio respeito vos.o grande talento, ie vos digoisto, Erasmo, é que, para mim, o tilento so é digno derespeito quando anda unido ao caracter.

O tilento, em nossa terra, se chega á todos, anda arodo: o caracter é mais esquivo.

O talento faz os grandes escriptores e or.dore»: ocaracter faz o» homens de nobres convicçõn.

O talento faz os grandes demagogos, de volúveisIdéas, que p.ra brilhar um InsLnte, tr.zem sua patri»em continuas revoluções, como vemos nas republicasvislnha... ¦-¦- , ,

O caracter faz os grandes cidadios, de firmes convlc-çõ-s, que só visam o angrandecimento e bem estar desu» n.çâo, como Washington, e os modernos filhos d»gigantesc» republica. ...

Yós dirigistes-vos primeiro, ao throno: e nâs tendoobtido o effeito que querieii, vos dirigís á nós, ao povo.

Das primeiras o»rt«» irezandam nutens de incenso,qoe fazem recuar, suffocado, e af.star o rosto ao thurlbulario. .,. , . ,

Aeor» desagradaes «o povo. ridiculansando o queelle mai» preza, e collocando junto da verdide, a suaencarniçada inimig». ,...,. , » .•Erasmo, é pen» que as grandes inlelllgencla. não te-iiham sempre grandiosos sentimento»; que o coraçãonão esteja sempre na altura da intelligencia

3 de Jqlh« dé 18G6

Progresso da medicina

A sciencia nos dá alegres novas annuncianlo-nosqus fe ha feito um grande e importante-; des"brim^.lV,

que as insidiosas amarguras e soffnmen os, causadospelas moléstias da garganta e dos órgãos da respiraçãopodem ser atalhados com o immediato uso do / eiloiai3c Anacahuila de Kemp; e isto com uma certeza e in-fallibilidade; até agora desconhecida na pratica .da me

A base fundamental deste delicioso e riquíssimo Xa-ropí consiste do balsamlco sueco extraindo dé uma ar-vore Mexicana, chama la Anacahuita, a único especihconatural alé hoje conhecido para as affecçoes pulmona-

. Ás esquinenci-s, oa bronchites e a asthma, cedem isua acção com uma facilidade verdadeiramente assom

F-z daiapparecer a rouquidão denlro de poucas horase tomado a tempo e i horas impede a po.sibilidade dathyslca.

Qaem tem telhados de vidro,Não joga pedras... .

Apesar de sermos apreciador das discussões pe a Im-nrensa como diz o sr. Antônio Joaquim Martins daS

'em o.eue8/«De«do arrazoado publicado«.o

Correio Paulisíano de hontem, limitaremos nossa ras-

POíapaessoãgqttese achar legalmente autorisada peloscredora"' extincla livraria do, sr.- Antônio.JoaquimMartins da Cunha, poderá desde jâ, vir receber a Impor-tancia da nossa conta. n... . _... n „.

Com mais vagar, mostraremos por factos, que o srAntonio"oaqü.m Martins da Cunha nio ô o mais aptonara lançar o odioso sobre os outros.

São Paulo 10 de Jdhode 1866. In r„ir„,João do Espirito Santo Catral

SMMÊMM

A SalsaparilhaX>E AYEB.

Tara a «3ura radical da

;.' "Esorof-laB, ulcerai, chagas, fer-"idáa- VeUia-;. -moléstias syphil-'//,

iticas, o .meronriae., -"nfermi-

dade» das mulheres, como re-tençlo, menstro doloroso, ulcer-

,'aoio.do uterò, e flores .brancas.A Novralgia, C.nvuls.es, Ery-

-.ipelae, Enfermidades Cutanoas,borbulhas, nasoidaa, etc.

O ««(.'«olo composto <lc SALSAPAItILIIA, coiifecclon.ado pelo Dn. AYElt, é uma combinação dos melhores depura-tlvoB e aUerantes conhecidos áVdlcluo; <S composto segundoAs leis da sciencia, nppiova.lo o receitado pelos prime rosmédicos dos Balados Unido", da America'do Sul, do México,das índias e dus principaes Estados da Europa.

A SALSArAMUIA do AYliR & especialmente elllcaz nacara das moléstias o.ue tem sua origem na etcrofula,- nalniecção venerea.no uso cxccsbIvo do mercúrio ou em qualquerImpureza do Sangue. .

Entre todas ns moléstias que affllgem o gênero humano, naoha umn mais universal c terrível do que a escrofula; por sinüo ó tão destruetiv», porem

' -•""«-- Principal do muitas eu-fermUtadca que niio lhe silo geralmeute atlrlbuldii».

É uma causa directa da tísica pulmonar do mal Oo

flaaao, e estômago, «ffcorfies do oefebro, llheumatlsmoe affcceus dos Ttiiin,: entro seos symptomas Im os seguintes;—Falta de apetltò, Fraqueza c moleza em todo corpo; JI40clieiro da boca,' semblante' pálido e inchado, Ab vozes d'umaalvura transparente, outras vezes eorado o amarello no redorda boca: Digestão fraca o apetlto irregular; Ventre inchadoc evacuação irregular; Quando utnca os pulmões uma corazulada mostra-se a roda dos olhos, quando i no estomugosão avermelha dos, Nas pessoas do. disposição _sc.qIii.osaanparccem freqüentemente erupções im pelle da cabeça e outras

' mriei do corpo ; são predispostas ãs fü/cc.-'- Aos pnlmCes, doúmido, dos rins o dos órgãos digestivos c uteiinos. Portanto,,,ão são someutejiquelles que padecem das formas i.Icci'osa.1e íSlieícníSinii-dã cscrofula quo necessllam do protecçãocontra os seus estragos; todos aquelles em cujo sangue existeo vírus lntdnto desto terrível (lagello (fi as vezes A hereditário,estão expostos tambem a sonYer dns enlhmidadas quo elle

^OITerecemos a estas pcssoaB nm nbrlgo seguro o ura antt-

doto eflk™contra esta moléstia o suas conseqüências, ua

§_.!sa_-ar_llia tle Ayerouo opera directamento sobre o sangue, purlljcntido-o e ex-Si.Xi.. .lille n corrupção e o veneno da moléstia: penetraLdwáipS to ítodo» o» órgãos do corpo humano, livrando-o» da sua nroão viciada e inspirando-lhes novo vigor. L'um«!ie.-mi™poSosiss mo para a reuovação.do sangue, o da-tocor''o]'uK.quecIdo pela doença força e energia renovada.^como as-da Juventude.

tijÜ éAMBJÉM O MEZnOll AyiI-STPSIZITICOCONHECIDO; ,, ,

ou™ normanonmentc ns peiorqs, fdripa» do SYPHILIS e nss ás Sauenclà».- Pouca necessidade lm.de Informar o nub-fleô do híèst movei valor de um.remedlo que, como esto, livrao Saii"uí <

"sTa corrupção e arrebata a vlcllma das garras do

uSmoHTioritníc 'ignomlniosa, porém inevitável »e o mal

^ai^Se^0.XúSrfnem queremos «, se,umouo este reinedio ó Infaüre! para a cura de todos os padeci-mentos humanos, o que dizemos c que a

Salsapavillia de Ayeri» 'm,thor nrenaracio ntd hoje descobortá pura estas o outrasmhí i s «MoecT, que è uma-combinação dos ulterant*.

fntcfflgenciao perícia meto d»" nossos tempos. ,

¦ ¦ :¦,¦ .

'.-*

De ordem de s. ex. o. sr. vice-presidente da provin-cia se fax publico que se aeba á concurso a cadeira "Je

primeiras lettras do sexo masculino da villa.de Indaia^-^AVpessoas

que a pretenderem deveráõ apresentar nasecretaria do governo os seus requerimentos çorapelen-temente • documentados, dentro do praso determinadoP°sècr'etaria do governo de S5o Paulo 10 de Julhodé

. Joio Carlos da Silva Telles.

'ÍÍIllliPf-ICorreio Geral

Cartas'retidas' nesta administração por diversos mo-tivos.

Afiònso Pereira.Ângelo Pereira dos Passos. _Antônio José de SanfAnna Pinlo.Fernando José de Oliveira Marque..Cândido Alves Pereira.Francisco Luix de Mello.Joáo de Azevedo Marques.José Alves dos Santos.Raymundo Martiniano Alves de SousaSilveno Rodrigues Jordão.Folhetos.Sào Paulo 10 de Julho de 1866. . , „Joào Antônio da Crus.

11111111

. 11

34

BEMEDIO BE AYER PARA SEZÕESInfalivel nas! febres intor-mittentes, romittentes,

Febres BUioaas o teroãs, mal do fígado, in- .orementodobaçq, cegueira. -Dôr. »OB , ;,

ouvidoB e palpitações, auandosão oauaadoB pelos

FEBEBS HTEEMITTBNTES, OU EEMITTENTES.'

As preparações do Du. Aybu são voiidldaa >m todn. 09Botioas e Drogarias do Império,

O Mata-rfolor vegetal(PA1N-K1LLER)

DE

44-Hua da Imperatriz—44VIUVA SUPPLICY

Aclia de receber um variado sortimento de.pinçene. de tartaruga, etc, e brinco, modernos para todosos gostos. ,

Tambem se acham nesl» c.sa rectbid». ne.ta hora siverd.doiras pílulas purgativa. Dehaut. $-1

Garraux, de Lailhacar e CompanhiaObjectos para escriptorio

Papel da todas as qualidades, de formato pequeno egrande, para cartas de commercio, particulares, enre-lopes para ditas, papel para luto, arrendado etc.

Tinta, lápis, regna», tinteiros, areeiros, pastas, pe-los, sinetes, canivetes, raspadeiras, canetas, lacre,guarda-notas, aréa, obreias etc.etc.

Livros em branco para assentos, de todos o» forma-tos. de 50 folhas para cima. •

Livros: Diário e Razão. Abecedanos.Cartões de visita, de todas as qualidades, psra luto,

parlicipação de casamento, env.loppes competentes,rico sorlimenlo: impressão dos dito».

Largo da Sé n. 1. 30-20

VENDE-SE uma machina a vapor, de forçade 4 cavallos, própria paia tocar qualquer on-

genho. Para tratar com o snr. Jorge Scorrar,rua do Principe n. 7, forraria. 10*-?

.Igua-áorltla de Murray è Lanmaa

Com quasi toda a certeza pôde se porem duvida se—

«VifirmV ga-Dá-se á prêmio módico, sendo,rantida, a quantia de 2 contos 4«j r#V•*•»**-• «*}menos, quem a pretender \Àià íloísar einesta lypographiaj-fçm -^s i^üses V.

'B

ser procuradç.

PARA A CURA DERheumatismo, caimbras, queimadu-

ras, nevralgia, mordeduras de in-sectos, cobras e reptis venenosos.

Este poderoso remédio tem sido conhecidoha mais de meio século nas Américas, na Eu-ropa e na Ásia, como o melhor e mais seguro

que a sciencia tem descuberto.j-*io seu uso externo

Cura quasi "instantaneamente

Dores rheumaticas, dores de cabeça,nevralgia,mordeduras de reptis ve-nenosos, etc. etc.

No seu uso internoCura immediat«-mente

Dores de colica.indigestão, caimbra,e tem sido empregado com muita vantagem

cm casos deCholera-morbus, cholera-infantum,

desinteriaE sem rival na cura de

Queimaduras, raachucaduras, pana-riços, sardas, etc.

Cada frasco traz dírecções minuciosas.AGENCIA CENTRAL

15—MJA IHKEITA—15 .RIO DE JANEIRO.

Estás preparações achSo-se á vendanesta •rróvi«'da-r--èm casas de

^v^^ÍÍJ_jjyja; direita n. H^^-toPaula."

Antônio. JQÚè Sé OliveiiíU, ráaSparaÍ-2

•kUilo.Francisco d^raüISí-raga, Bragança.

ü [0 faffSswelft&sm

Page 4: ^i4,i^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1866_03040.pdf P»rahyba, a o 5o deS3 supplente do sublelegado da ... publicas em aviso

CÍ0KRE.0 PAUUSTAJNO

%éfáum$*%Ê

Garante sou trabalho por um anno.Encarrega-se qualquer nencom-

monda do relógios por maiscomplicada possivel

Participa no respeitável publico, que contimíao concertai' relógios do todas ns qunlidtides,sondo a sun ospecinlidndo refazer peças quebra-ilas por mais dilllceis quo sejmn; lem em suacasa um escolhido sorlimonto do relógios deouro o prata quo vendo por preços commodos.

10-3

jastratla do Forro doSito I*avao

Os snrs. passageiros podem comprar bilhe-tos para as estações da maneira abaixo men-cionada:

Da esiaçSiode S. "Paulo nos dias 2, 5, 7,10,12,15, .7, 20, 22,25. 27 e 30 do cada mez,30 minutos antes tia partida dos trons que so-r.i sompre ás 6 horas e 15 minutos da manha;o om Santos nos mesmos dias acima referidosú tuna hora da (arde; excentuando os dias 7 o22 nos quaes o irem partira ao meio dia, se ovapor do Hio chegar a tempo.

Preço das passagensDa S. Paulo á S. Bernardo ra 23000

« t ao Rio Grande 4321*0« ao alto d.» Serra. .... 5Ü500« aSantos 108000« Ida e vulu no mesmo dia. . . 153000

V Stttoa «oCübstaft rs 13500«4 Raia da Sarra. . ¦. . ... SÜSOi)

« t «o AIUuIa S:-rr,\ 43500« ao Rio-Grande, ...... SSIGO

« « «S.Bemardo 83000t « ao Br**. 10SOOOt « AS.PauIo 103000

VRNDMIÍ «ma litoira rien, e ainda tian occupad*.|feita de modo a preatar-gn a viagens. Para ver e tra-itar cmn o snr.Cândido Martins da Cunha no larjmilnMamorla n/í-l, 4-4

N. 1>. Os srs. passageiros sito rogados a torlodo o cuidado cm suas bagagens nSo sò no em-barquo como no desembarque das mesmas,para evitar qualquer troca ou estravio. 5—5

Queijos do reinoFrescos empeUteados, chegarão ao arma-

«em de louças do Antônio Pereira de Mello,rua da Quitanda n, .. (3—3)

A botica da rua do Com-mordo, quo so achava col-locada um pouco abaixodo largo da Misericórdia,defronte do estabeleci inen- 89to do illm. ?nr. Joaquim ^Josó do Macedo, mudou-se ^para a rua do Ouvidor n. g\19. ' iá-5 g

UNGUKNTO MORELRemédio maravilhoso para curar

todas as chagas provenientes de feri-das» talhos, tjueimaduras, abscessossvpinliücos, insiras, dentadas etc.

á 5&0ÜO o rolo.Vende-se nesta typographia.

semkxtIs DE HORTALIÇASe flores

ultimamente chegadasa casa de Cus-todío Fernandes da Silvarua d» Imperatriz a» 19. 10-5"" medico'

O dr. Kduaiás §CuSün*inu\utt-dou-^i para a casa n. ãt da rua de§f Beato, pecado a botica do Veado

QuadrosDA

ll-atalha de -ItiachueloK HA

Fnbrle» cie fruardnH chuvaaRUA DE S. BENTO N. 65.

Odono deste estabeleci mento pede ás peiso-us que devem em sua casa n bondade de num-dar pagar suns contas, senão tomará ns provi-'dencias qut! julgar mais próprias pnra o seuembolço (3— 3)

da llhadodarvalhoderrota dos paragunyos no dia 10 de Abril

de 1866, no qual muito se dislinguio o 7' devoluntários. Um Limito quadro á líJOUÜ o exem-plar.*-

A* venda nesta typograpbia.10-7

VOZES D'AMEl\ICAPoesias

Por L. N. Fagundes Varellat volume brochado 3$).

Encadernado 4-$).Nesta lypographia.

Garraux, de Lailhacar & CompanhiaPapeis pintados

de 500, 600,700,800, 900 e 1$00(para cima.

Guarnição rodapéde 3$000 a peça para cima

Grande e variado sorlimenlo.Garraux, de Lailhacar &C. **

30—aoLieas Quairoí dt Ajsumpçio lando dissolrido «mi-

Xavalmeni* a sociedade quo linha nesta cidadã comJosé Spetaler, declara que firoo a tarjo do dito Spetalero actWo « passito da sociedade, do ultimo de Dexem-bro de 1865 em diante. 5—5

O ABAIXO assignado tentlo sido proclama-do Imperador do Espirito Santo, para fazer afesta no corrente nnno, tem marcado o dia 28de Julho para a festividade que será feita coma pompa que fòr possivel; havendo matiuas so-lemnes, missa, sermão, Senhor Exposto, e pro-cissilo. No dia 29 do mesmo mei terá lugar afesta tia Padroeira Santa Anna. Os divertimen-tos de rua sito dirigidos pelo inteligente esympatliico Sebastião Mestrinho, de Campinas.

Os fogos arUüeiues são feitos pelo senhorJosé Antônio Nunes.

A musica ê do maestro Sr. Miguel Archanjo,e espera ser ajudado por muitos senhores mu-sieos de v\irios lugares qne promelterào de vir.

Pan.al.vba 30 de Junho de 1866.Jtttè Felizardo Gomes Mítmtât

(3=3)

Ao Coração Azul .»8 «Sua do Commercio 3$

Manoel Corrêa Guedes tendo ten-C5o de liquidar toda a roupa feita g™*

Prfcstar 0S sem*os de Sua Pr0que existe em seu estabelecimeuto,

1 prevtne ao publico desta cidade, emu particular aos seus freguezes tan-

to desta como do interior, está dispôs-to a Tender por menos do seu custocomo abaixo verás mencionado.C i ;i< á# asimiras :': i r:i:v< a Si, 10| ; '.;.'.

TernosiVf,;;. ;i;í í .v'.;;íí *: as::,::;i í-.v^iòi perSSSPalíVíís s^ees d* »** casisura ot>r6t.Dites ehts fwií« á* a!;w*a pw 8$.Ktos <ií casis» »$«!« cAr Sxas par Uf, 18$ s C\ s.Ktes á* {Mattos ***•««, fãs»* aeoitnHa i 16$, IS*? :.-í 5.-': .-vi tlite ." ..• i .':;.Kte* <l* ««aàras á* cái« fiKradk» á* $«4* . 23J. sKte* $»5_í« 4* cuÀauiM íscv^ííií p«|>si« j«i_ _ j ffií*U;I- _St>^,t*i*i»»^« í* *^w*a & pfess . Sí,CWl*>t«« «í* íitsitfe» •## e\Ves * âí,

Venios Ue brim tie linhoC*\-i. sCÍ.-fit e> f«$«í»i « It>í,

mmm

íi ¦mmmIV-aãM-pim'ÜIQQ teMil.3 i% pri

F<»t(»«? linilns n .vilrinlirn« rinii.rn« PAhuilha, c desde que o tornamos conneciuo me uoje neiinum dos eileitos queL8U s imuos e painoiicos quatiros gg preconisámos se tornou fallivel, em nada desmentiu o nosso annnncio.chegados do LtlO do Janeiro, achSO- k| Hoje de novoolTeiecemos ao publico esla êxcèíltnle preparação, e mais uma vez80 á venda no escriplOrio do «Cor- jÉS o vamos certificar dè que «este medicamento é o antídoto da syphiiis e das conse-reio Paulistano" a Òijt rs. cada um. *^ quencias desta terrível moléstia—o infal ivel purificador do sangue—o transforma-,.vr-l ___. dor do c tado morboso em perfeito estado saluiar—o eonjunclo em fim de virtudes

mmm mExítaeío liquido dè Salsaparrilha

pelo

Depois de um estudo compito e uma serie de experiências, annuncinmos pelaimeiia vez lio perto de nm anno o NOSSO EXTRACTO LIQUIDO DE SALSA-

exclusivamente proveitosas e benéficas». Seria longo, e não teríamos mesmo espa-SS ço para descrever ums infinidade dn casos que desle poderoso medicamento lemos$1 obtido, não só nesta cida'e, como por toda a pie vincia c provincia de Minas; assim||| diremos que, para todas as differenles moléstias da pelle para que o nosso Exlrac-gra to Liquido de Salsaparrilha tem sido applicado, nem uma só deixou de ser p'r

elle verdadeiramente curada—para as muitas e variadas inflammações de que á sy-|$ philis t'a causa, para iodas as feridas, chagas, ulceras, cancros, pústulas, oplilal-^&j mias ou inflammações dos olhos, orchites, bubões, excreseencias e tudo o mais ei.-

fim que possa dizer-se filho da impureza do sangue, ou dessa horrorosa e assusta-?H dora moléstia chamada syphiiis, ainda essa eflicacissima e impagável preparaçãoSS medicameniosa—o nosso Eilracto de Salsaparrilha—não deixou de produzir os-?§_ mnis admiráveis efleilos. Ainda nos casos do reumatismo agudo e gonorrheasj^ clironicas temos feito ingerir o nosso Extracte, e sempre infallivel a sua acção, sem-^5 pre glorioso para nós o seu resultado. Emfim, e para mais admiração, é tonta av» confiança que temos neste medicamento que nSo vacillámos em tomar á nosso car-

go duas pessoas verdadeiramente morpheticas, dando-as perfeilameme cuiadas ao\Wl cabo de alguns mezes.f§í Esle Extracto Liquido de Salsaparrilha epreparacSo que sem rebuço pomos por

cima de iodas as que por ahi se annuncião, nno só pelos efleilos que temos obtido,&< como também pelos ingrediente; que o compõem que são de nosso verdadeiro co-m» nhecimenlo e estudo pharmacologico.| Único deposito na botica de Albuquerque & GranjaI. Rua do Ouvidor n. 19. 30-23

Fei40 llua Direita 46©s maehamlioiiilias

Baixos do hotel de Itália.4-1

AttençlloSão rogados os devedores das fir-

mas Oliveira, Abreu eC.B, Olivei-ra e Albuquerque, e Antônio José deOliveira, a virem satisfazer seus de-bitos á casa da rua Direita n. 17,paraassim evitarem que a cobrança sefaça judicialmente, o que seria bemcontra vontade do annunciante.

10—5

Aos snrs. dentistasJ.Yoads e Irmão acabão de receber tornos de bronza

omito próprios para os snrs.dentistas qne viijão, poi»são moilo leves e podem com facilidade ser adaptados aqualquer mesa; também receberão encostos de cabeçaforrados com velludol ouro americano pira cbnmbarvulcanite, gutia-perclia, um bonito sortimento de den-tes simples o com gengivas, e instrumentos para den-tistas.

PhotographiaMachinas de Harrisson de Nova-York, om grandesortimento de objectos pura photographia, eocontra-se

todos os productos chlmicos próprios para esta arte.Cadeiras americanas

Assento de palhinha a 60S> r*., de páo a32i ex58g rs.a duzia. A" venda em casa de J.Youds e Iraâo,ma da Imperatriz n.26. g—3

O bicharei Carlos Henrique d'AgniarMelchert tsm o seu escriptorio de advocaèi*'1 rua da Boa Vista n.ll, onde pôde serprocurado â qualquer hora do dia p*ra csmjst^ro* ,ie jna Drrfi«ân. 6—3.

Ibéatro íe S. José-QUASTA-rEUU 11 üt JDIHO DE 186SBeneficio do Uarytono-buffo

AXGELO CHIODIM

Albuquerque e Granjo participama todas aquellas pessoas que se teerndignado honral-os com a sua conG-anca, e ainda aquellas que d'oraavante lhes queirão fazer igual bon-dade, que mudaram o seu estabeleci-mento de drogas e botica para a ruado Ouvidor n. 19, quasi defronte aoillm. snr. Thomaz Luiz Alvares, aoo-!de cora a melhor vontade continua- % dedicado ao illustrado publico des.paulo

A orebeitr» executara orna baniu onTeriira.A companhia dr.roatiea repmenUri • apphndidodrama «m * actos, iniiulada:

O beneficiado -"..;-- a srsn«i«?riaI-uc rocia lí orgia

Vieni ia mia reajetu,do maMtro DonisetU.

A senhora Gaiikiset eaoUrit a «Tatisa da cperaXorata

Koadmo sabre os Limbariísí, pjlo artitU -.mTí<í»Janwr t pelo ee*wi s<-â<»u.«t« cff:Kdi. aa Jsa-nífltiaao.O beseSriiéo f»BUri a m=J* ária bellaw - * s?-*lho de °*m Majçnifleo

| ms« Kíapoji Ftaiaiai ét tfmt CaüiríistoU èa »-EPrtal ¦twti» Rc«itei. «-««*-«--O snr.H«riç,f Laiz Lítj exeestari vca i;'.uina :..:.z :i. ttsht* o asSins tJa«sen:

i, Saphog\ *M MMm Passai.~ i A staWn Gaslieaít taatarâ a *•; * h «a

j. _ D'AHOaSCLL*AUBOSl

S.Paulo, 4 de Julho de 1866.Albuquerque e Granjo. 6-5

LIMAS CHIMICAS

para os callospor

Pedro Mourlhéá 3?75000 o par

Yende-se nesta tvpographia.* ®a®®ssa^^í®!3_sFREDERICO RIEDEL |jCirurgião Dentista

CoEiaea csaií» p«r ta*»j ««*yít*í_as,patka tüías #pfr*fè?s Ae _ía;;.ií. garan-

Iratísa èTSia á*A«n .A 1S-* ê3 í r,£L^fcÍ^57 j. . u»rTEOKcsTia "*ií***ím

j ii f-psra Eí>iis- it as«r, u ;. -., r . beaiícíai*.Sutiã m ¦-<*_*--_*&

Ama s^*fatri*Ii*íati*s ^w tothtimá>W |V .-^ .. ... ;•; .;. ;.. ".j ' r_ ¦ ¦

I D*a*w s* w»y**«sars.«fTOfet*i g »*»» ^^irAIA^W üh UihiMÀL POKTLfcASh «svní». ~t—~* «--u. 99 agm» §ml <|_»fài* .ter a «v*i*<i-í <l» saaiir saila? *s mis tàmmm'

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