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ID DO TRABALHO: 110 CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: A APLICAÇÃO DA ULTRASSONOGRAFIA NA PUNÇÃO DE LINFONODOS SENTINELAS AXILARES - Revisão de Literatura AUTORES: BARROS, M.C.L. SOUZA, E. C GONÇALVES, V. L. COSTA, M. M. R. da BASTOS, P. A. M. TAVARES, A. V. S. RESUMO: A ultrassonografia baseia-se no registro do eco obtido de uma estrutura que é submetida à aplicação de ultrassom. Diferentes tecidos têm ecos característicos, permitindo conclusão quanto a natureza, estrutura, morfologia e dimensão. A biópsia do linfonodo sentinela como método de avaliação axilar, é considerado método de amostragem axilar seletiva, minimamente invasivo e altamente sensível para a identificação de metástases, desta forma destaca-se a ultrassonografia na detecção dos linfonodos suspeitos em axilas consideradas clinicamente negativas e na seleção de pacientes para a biopsia por agulha. Propondo-se aferir, através de uma revisão sistemática, o que descreve a literatura sobre a utilização da ultrassonografia na punção de linfonodos sentinelas axilares, utilizou-se o método de compilação sistemática da literatura, como forma de sintetizar resultados obtidos sobre um tema determinado, de maneira ordenada e sistemática, visando contribuir com o conhecimento do tema em questão. Foram realizadas buscas nas bases de dados SciELO, PubMed e LILACS, com as palavras-chave: ultrasonography AND biopsy AND fine needle AND sentinel lymph node. Após utilizar como critérios de inclusão artigos publicados nos últimos 5 anos e que envolvessem seres humanos, obtivemos como resultado 19 artigos, destes, 8 não contemplavam o objetivo do trabalho, ficando a amostra final composta por 11 destes, nos quais observamos que o advento da pesquisa do linfonodo sentinela retrata um notável progresso para a avaliação axilar e o estadiamento de mulheres com suspeita ou confirmação de câncer de mama, todavia ainda observa-se que muitas das pacientes que serão submetidas a este método são selecionadas de forma limitada, principalmente no que concerne a advocação somente do exame clínico, o qual se torna exponencialmente limitado quanto menores forem as modificações impostas pela doença e segundo os artigos analisados, destaca-se que o uso da ultrassonografia como ferramenta norteadora à biopsia por agulha fina para a avaliação do estado axilar e triagem de pacientes submetidas ao exame do linfonodo sentinela é oportuno pois o mesmo traz benefícios para as pacientes, reduzindo o número de biópsias desnecessárias e o trauma gerado no paciente pelo exame, também ressalta-se a importância da brevidade da realização do exame ultrassonográfico, o qual melhora indiscutivelmente a sensibilidade do diagnóstico nas fases mais recentes da doença. PALAVRAS CHAVES: Ultrassonografia Biópsia Linfonodo

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ID DO TRABALHO: 110

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: A APLICAÇÃO DA ULTRASSONOGRAFIA NA PUNÇÃO DE LINFONODOS SENTINELAS AXILARES - Revisão de Literatura AUTORES: BARROS, M.C.L. SOUZA, E. C GONÇALVES, V. L. COSTA, M. M. R. da BASTOS, P. A. M. TAVARES, A. V. S. RESUMO: A ultrassonografia baseia-se no registro do eco obtido de uma estrutura que é submetida à aplicação de ultrassom. Diferentes tecidos têm ecos característicos, permitindo conclusão quanto a natureza, estrutura, morfologia e dimensão. A biópsia do linfonodo sentinela como método de avaliação axilar, é considerado método de amostragem axilar seletiva, minimamente invasivo e altamente sensível para a identificação de metástases, desta forma destaca-se a ultrassonografia na detecção dos linfonodos suspeitos em axilas consideradas clinicamente negativas e na seleção de pacientes para a biopsia por agulha. Propondo-se aferir, através de uma revisão sistemática, o que descreve a literatura sobre a utilização da ultrassonografia na punção de linfonodos sentinelas axilares, utilizou-se o método de compilação sistemática da literatura, como forma de sintetizar resultados obtidos sobre um tema determinado, de maneira ordenada e sistemática, visando contribuir com o conhecimento do tema em questão. Foram realizadas buscas nas bases de dados SciELO, PubMed e LILACS, com as palavras-chave: ultrasonography AND biopsy AND fine needle AND sentinel lymph node. Após utilizar como critérios de inclusão artigos publicados nos últimos 5 anos e que envolvessem seres humanos, obtivemos como resultado 19 artigos, destes, 8 não contemplavam o objetivo do trabalho, ficando a amostra final composta por 11 destes, nos quais observamos que o advento da pesquisa do linfonodo sentinela retrata um notável progresso para a avaliação axilar e o estadiamento de mulheres com suspeita ou confirmação de câncer de mama, todavia ainda observa-se que muitas das pacientes que serão submetidas a este método são selecionadas de forma limitada, principalmente no que concerne a advocação somente do exame clínico, o qual se torna exponencialmente limitado quanto menores forem as modificações impostas pela doença e segundo os artigos analisados, destaca-se que o uso da ultrassonografia como ferramenta norteadora à biopsia por agulha fina para a avaliação do estado axilar e triagem de pacientes submetidas ao exame do linfonodo sentinela é oportuno pois o mesmo traz benefícios para as pacientes, reduzindo o número de biópsias desnecessárias e o trauma gerado no paciente pelo exame, também ressalta-se a importância da brevidade da realização do exame ultrassonográfico, o qual melhora indiscutivelmente a sensibilidade do diagnóstico nas fases mais recentes da doença. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Biópsia

• Linfonodo

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ID DO TRABALHO: 40

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: A IMPORTÂNCIA DA CORIONICIDADE NAS GESTAÇÕES GEMELARES: RELATO DE CASO AUTORES: ALVES, V.R.D.C. CARDOSO, P.R. DA SILVA, D.D.E.S PIMENTEL, R.C.G. BENEDETI, A.C.G.S. MAUAD FILHO, F. RESUMO: Introdução A prevalência de gestações múltiplas está em torno de 1%, porém vem crescendo progressivamente nos últimos anos, através do uso de métodos para indução de ovulação e técnicas de fertilização assistida. A gestação gemelar pode ser monozigótica ou dizigótica. A maior incidência das gestações dizigóticas pode estar relacionada a grupos étnicos, idade materna e história familiar, entre outros. Os gêmeos dizigóticos apresentam duas placentas e duas cavidades amnióticas. Nos monozigóticos, a placentação varia de acordo com o período de divisão embrionária. O primeiro trimestre é o período em que se faz possível identificar a corionicidade, estabelecendo adequadamente o número de sacos gestacionais e embriões/vesículas vitelínicas. Na gestação dicoriônica diamniótica cada saco gestacional contém um feto, de modo que o contato entre as placentas forma uma membrana espessa, constituindo o sinal do lambda. Em gestações monocoriônicas diamnióticas a membrana é fina, composta por apenas duas camadas de âmnio, facilmente identificável a partir da 10º semana, formando o sinal do T. Nas gestações monocoriônicas monoamnióticas não existe separação por membrana. Há algumas complicações exclusivas de cada tipo de gestação gemelar, tendo as monocoriônicas as mais relevantes, como gêmeos conjugados, feto incluso, transfusão feto-fetal, sequência TRAP, além de anomalias digestivas e traqueais, defeitos de tubo neural e cardiopatias congênitas. Relato de caso FBFMS, 33 anos, primigesta, em uso de ácido fólico. Data da última menstruação 05/08/2017. Pela primeira ultrassonografia, idade gestacional de 12 semanas e 3 dias, com base no maior CCN. Realizado o programa de rastreamento pela Fetal Medicine Foundation, evidenciando risco para Restrição de Crescimento de acordo com o Doppler das artérias uterinas, sendo iniciado AAS 100mg/dia. Gestação determinada como Monocoriônica/Diamniótica. Evidenciada desde o primeiro exame diferença de peso entre os fetos, sem assimetria no maior bolsão vertical de ambos. A gestação evoluiu para parto cesariana em 29/01/2018. Dados pós-natais: Feto 1: 1.685g; Feto 2: 1.200g, com baixo peso, atresia de esôfago, fístula tráqueo-esofágica e agenesia do polegar direito. Na avaliação neonatal, o feto 1 diagnosticado com Doença da membrana hialina, com alta após 20 dias de internação, em boas condições. Feto 2 foi submetido a gastrostomia e correção da fístula tráqueo-esofágica e desenvolveu pneumonia aspirativa e septicemia, indo a óbito no 39º dia de internação. Discussão A importância na determinação da amniocidade e corionicidade se dá pela maior morbidade e mortalidade nas gestações monocoriônicas. Uma vez que a divisão do blastocisto não é considerada um evento normal, a gemelaridade monozigótica em si deve ser considerada uma

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malformação congênita, visto que interrompe a sequência normal de eventos do desenvolvimento, deixando esses fetos mais sensíveis a fatores ambientais. Considerações finais No caso descrito acima, a hipótese de síndrome de transfusão feto-fetal foi inicialmente afastada devido à simetria na mensuração do líquido amniótico dos fetos. A hipótese de restrição de crescimento fetal seletiva ganhou especial relevância devido às malformações presentes exclusivamente no feto 2, detectadas após o nascimento. PALAVRAS CHAVES:

• Gemelaridade Monozigótica

• Anormalidades do Sistema Digestório

• Retardo do Crescimento Fetal

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ID DO TRABALHO: 105

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: A IMPORTÂNCIA DA ULTRASSONOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO DE APENDICITE AGUDA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA AUTORES: BARROS, M.C.L. SEDÍCIAS, G. F. CAVALCANTE, R. F. I. CAVALCANTE L. F.I RIBEIRO, A. G. F CAVALCANTE, A. S DINIZ, A.I.A RESUMO: Introdução e objetivos: A Apendicite Aguda é a causa mais comum de abdome agudo inflamatório que leva a cirurgia abdominal de emergência, sendo o seu diagnóstico obtido através da avaliação clínica, contagem de leucócitos e exames de imagem, como a ultrassonografia (USG). Metodo e Casuística: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura realizado no período de 2017 a 2018, utilizando-se o DescBVS para ter acesso aos artigos através dos descritores. Nas buscas, foram utilizados os seguintes descritores: ultrassonografia; apendicite aguda; diagnóstico precoce, tendo sido encontrados 18 artigos. Destes 18 artigos, foram incluídos 5 na revisão após a utilização dos seguintes filtros: texto completo disponível, limite: humanos, e idioma português e o critério de título mas apropriado. Discussão: Tendo em vista que o tratamento precoce da apendicite aguda diminui a morbimortalidade dos pacientes, o diagnóstico precoce é de fundamental importância. O método auxiliar que vem sendo utilizado com mais frequência e que tem aumentado a acurácia e precocidade do diagnóstico é a Ultrassonografia. Os achados clínicos mais comuns são a dor à descompressão na fosse ilíaca direita, leucocitose com neutrofilia e desvio à esquerda. No entanto, os achados laboratoriais e clínicos podem ser inespecíficos, justificando-se assim, a relevância da utilização da USG para o diagnóstico correto. Apesar de o diagnóstico ultrassonográfico poder ser falso positivo devido aos inúmeros diagnósticos diferenciais, a USG é um método auxiliar que pode minimizar os diagnósticos errôneos. Além disso, é de fácil realização e fácil acesso, baixo custo, não é invasivo, não expõe o paciente à radiação, é dinâmico e ainda pode avaliar a vascularização local com o uso do Doppler. Com a difusão do método de USG, foram identificados fatores que poderiam influenciar na acurácia diagnóstica, entre eles: o gênero e a constituição corporal do paciente, o tempo de evolução da patologia e a experiência do radiologista. O correto diagnóstico com a USG depende do estágio anatomopatológico do apêndice e é extremamente importante em quadros clínicos atípicos, principalmente em mulheres e crianças. Conclusão: Portanto, a utilização de USG aumenta a acurácia diagnóstica e diminui a ocorrência de laparotomia negativa, permitindo assim, uma redução na morbimortalidade dos pacientes com apendicite aguda. PALAVRAS CHAVES:

• ultrassonografia

• apendicite aguda

• diagnóstico precoce

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ID DO TRABALHO: 96

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: A PRÁTICA DIAGNÓSTICA EM ULTRASSONOGRAFIA MAMÁRIA E O USO DO WHATSAPP MESSENGER AUTORES: PIBER, L.S. BARBOSA, F.R. JIMENEZ, A.C. GUILHEN, A.C.C. ADRI, C.G. GOMES, M.T.N.A. MORAES, P.C. CHANG, Y.S. RESUMO: Introdução e Objetivo: O WhatsApp Messenger- é um aplicativo gratuito de mensagens em tempo real que permite que usuários de smartphones mandem mensagens de texto ou outros tipos de mídia, tais como: imagens, vídeos ou mensagens de voz, para os seus contatos. Todas essas mensagens são salvas automaticamente na memória dos smartphones. A criação de grupos na plataforma de aplicativo WhatsApp Menssenger- em equipes de ultrassonografia geral e radiologia mamária torna-se um importante pilar na estratégia para capacitação e educação continuada de médicos na realização de ultrassom de mamas. O propósito desse estudo é destacar o impacto de uma nova ferramenta na prática clínica-diagnóstica em radiologia mamária, bem como avaliar os casos discutidos quantitativa e qualitativamente através do seu número total, presença ou não de mídias associadas, tempo médio de solução, dúvidas mais frequentes, estratificação da amostra através da categorização ACR-BIRADS- e mostrar os casos com maior relevância diagnóstica. Casuística e Métodos: Tratou-se de estudo retrospectivo e observacional para avaliar quantitativa e qualitativamente o grupo de WhatsApp Messenger-, exclusivamente formado por médicos, criado em fevereiro de 2017 com um total de 106 membros. Tal grupo limita-se a questões médicas e todos os dados das pacientes foram ocultados, respeitando as diretrizes propostas pelo Conselho Federal de Medicina no Sepacho SEJUR nº 373/2016. Resultados e Discussão: Foram discutidos 85 casos, de fevereiro até dezembro de 2017. Destes, 49 casos (57,6%) foram apresentados com fotos. O tempo de discussão com resolução dos casos e/ou dúvidas variou de 1 a 136 minutos, com mediana de 11 minutos e moda de 6 minutos. Os descritores mais prevalentes foram nódulo suspeito (22,3%) e nódulo provavelmente benigno (15,3%). As classificações ACR-BIRADS-, 2 (37%) e 4 (34%). O uso dessa ferramenta multimídia facilitou a comunicação entre os médicos e teve impacto direto no processo de educação continuada no nosso serviço, refletido pelo número decrescente de dúvidas ao longo deste período. Conclusão: O uso do WhatsApp Messenger- por esse grupo de médicos imaginologistas teve impacto positivo para sanar dúvidas de maneira rápida, facilitando a discussão de casos e a consistente educação médica continuada, através de relatos propedêuticos e de imagens. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Mama

• Inovação

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ID DO TRABALHO: 106

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: ACHADOS ULTRA-SONOGRÁFICOS NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL AUTORES: BARROS, M.C.L. TAVARES, A.V.S BASTOS SOUZA,E.C BASTOS, P. A. M DINIZ, A.I.A COSTA, M.M.R. CAVALCANTE, A.S. SEABRA, C.A.M RESUMO: Introdução e objetivos: A doença inflamatória intestinal resulta de uma resposta imune inapropriada a antigénios microbianos de microrganismos comensais, em indivíduos geneticamente susceptíveis, podendo ser promovida por alguns factores ambientais. Os avanços na US, nomeadamente a disponibilidade de transdutores de elevada frequência, permitiram o seu uso crescente no estudo de patologias do trato gastrintestinal. Método e Casuistica: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura realizado no período de 2015 a 2018, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Nas buscas, foram utilizados os descritores: diagnóstico , doença inflamatória intestinal, trato gastrintestinal. Foram incluídos 20 artigos na revisão após os seguintes critérios: possuir menos de 5 anos de publicação e que estivessem disponíveis. Discussão: A Ultrason vem adquirindo um papel definido nos procedimentos diagnósticos num crescente número de patologias GI, incluindo a doença inflamatória intestinal , pois estas podem influenciar a morfologia da parede intestinal, a sua motilidade e outras funções biomecânicas . A US, realizada com transdutores de alta resolução, permite-nos determinar a espessura e a ecoestrutura da parede intestinal que, na ausência de patologia, se apresenta com 5 camadas de ecogenicidades diferentes .A primeira camada é hiperecogénica, está em contacto com o lúmen intestinal e corresponde à mucosa ou interface entre a mucosa e o conteúdo intestinal. A segunda camada é hipoecogénica, mais espessa que a anterior e corresponde à muscularis mucosa. A terceira camada é a mais ecogénica e corresponde à submucosa. Segue-se uma camada hipoecogénica e, por fim, uma camada hiperecogénica que correspondem, respectivamente, à túnica muscularis própria e à serosa ou à transição entre a serosa e o tecido perivisceral. Neste contexto, têm sido estudados um crescente número de parâmetros ecográficos, tais como a extensão e localização da lesão, a determinação da espessura e ecogenicidade das diferentes camadas da parede intestinal, a presença de reações inflamatórias/fibrose peri-intestinais ou de congestão parietal perivascular, a detecção de complicações, entre outros. Atualmente, segundo vários autores, a US deve ser considerada como primeira linha de investigação em doentes com patologias do tracto GI. A utilidade e importância da US têm sido extensivamente estudadas no contexto da doença e apresenta neste contexto uma acuidade diagnóstica elevada a doença inflamatória intestinal Conclusões: Diante disso, a Ultrason poderá desempenhar um papel no planeamento da terapêutica farmacológica e na monitorização da eficácia terapêutica, aumentando a acurácia diagnóstica e tratamento precoce desses pacientes melhorando prognóstico da doença. PALAVRAS CHAVES:

• diagnóstico

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• doença inflamatória intestinal

• trato gastrintestinal

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ID DO TRABALHO: 112

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: ACHADOS ULTRA-SONOGRÁFICOS NA TIREOIDITE AUTORES: BARROS, M.C.L. MACEDO, A.P.N FORMIGA, A.C SILVA, A.M. DINIZ, A.I.A MAGALHÃES, J.M SANTOS, V.H.M. BARROS, A.M.S.C RESUMO: Introdução e objetivos: A tireoidite é um termo genérico que comporta uma série de entidades clínicas que têm em comum o acometimento da glândula tireóide. A etiopatogenia pode ser de origem infecciosa, auto-imune, traumática, pós-radioterapia, uso de drogas e outros . O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura acerca dos achados ultra-sonograficos na tireoidite. Método e Casuistica: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura realizado no período de 2015 a 2018, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Nas buscas, foram utilizados os descritores: diagnóstico, tireóide, tireoidite. Foram incluídos 20 artigos na revisão após os seguintes critérios: possuir menos de 5 anos de publicação e que estivessem disponíveis. Discussão: O diagnóstico das tireoidites nem sempre é fácil e de pronta obtenção, o que gera muitas dificuldades na pesquisa inicial dessa hipótese, pois nem sempre nas fases iniciais da doença encontramos alterações laboratoriais específicas. Com o avanço dos métodos de imagem, algumas características como tamanho, forma e ecogenicidade da glândula poderão ser mais bem e mais precocemente avaliadas. Dessa maneira, a ultra-sonografia tem ajudado em muito na avaliação da tireóide, principalmente naqueles casos duvidosos, em que as características morfológicas e funcionais ao mapeamento com Doppler colorido poderão sugerir a real etiopatogenia da doença. A tireoidite de Hashimoto é a causa mais comum de hipotireoidismo permanente em regiões sem deficiência na ingestão de iodo, correspondendo a mais de 90% dos casos. Sua etiologia é auto-imune e é doença característica de mulheres mais velhas, incidindo cinco a oito vezes mais do que nos homens, com prevalência em torno de 15% neste grupo. Ao ultra-som, nota-se bócio heterogêneo com micronódulos distribuídos pelo parênquima. Progressivamente, a glândula adquire aspecto de tireoidite crônica hipertrófica, com formação de áreas hipoecóicas mal definidas separadas por traves ecogênicas de fibrose de permeio, conferindo à glândula um aspecto pseudolobulado . Ao mapeamento com Doppler nota-se padrão de hipervascularização difusa, semelhante à doença de Graves. Nos estágios finais da doença a glândula apresenta-se de tamanho reduzido e difusamente heterogênea, devido à intensa fibrose, e avascularizada ao mapeamento com Doppler colorido.Conclusões: Podemos inferir que, para auxiliar no diagnóstico das tireoidites, os achados ultra-sonográficos de heterogeneidade e hipoecogenicidade glandular, associados aos linfonodos na cadeia cervical VI, são de grande importância quando correlacionados aos exames clínicos e laboratoriais. PALAVRAS CHAVES:

• diagnóstico

• tireóide

• tireoidite

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ID DO TRABALHO: 87

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Medicina Interna TÍTULO DO TRABALHO: ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA DIAGNOSTICADO COM PSA INFERIOR A 4,0 ng/ml: ENSAIO PICTÓRICO AUTORES: PIBER, L.S. ALMEIDA, R.G.R. FREITAS, C.F. OLIVEIRA, T.P. BARBOSA, M.F. ALMEIDA, M.E.G.R. GOMES, M.T.N.A. YOSHIASSU, R.M. RESUMO: Introdução e Objetivos: Atualmente, o diagnóstico do câncer de próstata se baseia no toque retal, nos níveis sanguíneos do antígeno prostático específico (PSA) e na ultrassonografia transretal (USTR); porém, nenhum deles é sensível e específico o suficiente para ser usado sozinho na definição da conduta a ser tomada em relação ao paciente. O PSA é uma ferramenta diagnóstica simples, utilizada no rastreio do câncer de próstata e a USTR é um método que pode detectar tumores em estágios mais precoces. Avanços técnicos com a introdução do Doppler colorido, fator adjuvante importante na procura do câncer prostático, avaliando melhor nódulos e/ou áreas suspeitas, aumentaram o valor preditivo positivo e a sensibilidade deste exame. O presente ensaio iconográfico objetivou ilustrar casos, do arquivo de imagens próprio dos autores, de diagnóstico de adenocarcinoma de próstata em pacientes com níveis de PSA inferiores ou iguais a 4,0 ng/ml e com toque retal alterado. Casuística e Métodos: Pacientes submetidos à biópsia randomizada sextante com técnica convencional, para elucidação diagnóstica. Tais exames foram realizados com transdutor intercavitário de 4 - 10 MHz, por ultrassonografista com mais de 5 anos de experiência. Foram consideradas como alterações suspeitas de câncer na ultrassonografia achados do tipo nódulo hipoecóico em zona periférica, hipoecogenicidade difusa, perda da diferenciação entre zona periférica e a glândula interna, abaulamentos focais ou assimetria da zona periférica, irregularidades e interrupção da cápsula prostática. Após a varredura na escala de cinza, seguia-se o estudo com Doppler de amplitude e color Doppler. Em cada lado da zona periférica foram retirados seis fragmentos aleatórios, além de biópsias dirigidas (dois fragmentos) em caso de alterações focais detectadas na escala de cinza e/ou à análise Doppler. Comentários: Os casos apresentados ratificam a importância do exame clinico através do toque digital. Todos os casos apresentaram alterações focais e/ou difusas suspeitas ao modo B associadas ou não a alterações suspeitas à análise Doppler. A ultrassonografia é útil, pois permite a realização, além de biópsias aleatórias, de biópsias direcionadas a alterações ecográficas, que possuem maior valor preditivo positivo para carcinoma. O carcinoma prostático necessita de ferramentas precisas o suficiente para promover sua detecção precoce, permitindo, assim, tratamento adequado, melhora da sobrevida e menor morbidade. Considerações Finais: A ilustração de casos é uma necessidade constante na formação, educação continuada e prática diária de urologistas e de ultrassonografistas. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Próstata

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• Adenocarcinoma

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ID DO TRABALHO: 79

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ANOMALIA DE CLOACA - ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS. AUTORES: Saito, M. PELLEGRINI, T.B. ASSIS, E.N.V.A. VAZ, L.F. VALENTE, R.M.B. MEDEIROS, D. SILVA, S.C. RESUMO: Introdução e Objetivo. A anomalia cloacal consiste de uma série de anomalias que podem abranger: extrofia vesical, extrofia do intestino delgado ou grosso, atresia anal, hipoplasia de colon, onfalocele e malformação da genitália. Apresenta incidência rara de 1:300.000. O objetivo do trabalho é descrever os achados ultrassonográficos fetais comparando-os com os achados pós-natais. Relato de casos. Foi realizada a análise retrospectiva de 6 casos encaminhados para o serviço com anomalia de cloaca diagnosticados durante o pré-natal e relacionados com os achados neonatais, durante o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2018. Foram coletados dados da anamnese direcionada, idade gestacional do diagnóstico, achados ultrassonográficos, procedimentos invasivos, idade gestacional do parto e sinais neonatais. A idade gestacional do diagnóstico variou de 13 a 32 semanas de gestação. Não foram identificados fatores de risco hereditários ou teratogênicos. Resultados e Discussão. O diagnóstico ultrassonográfico abrangeu os seguintes achados: solução de continuidade da parede abdominal inferior e anomalias de genitália (6 casos), hidronefrose (5 casos), extrofia vesical, dilatação intestinal e restrição de crescimento intraútero (4 casos), rim multicístico e oligoâmnio (3 casos), extrofia de alças intestinais e rim ectópico (2 casos), pé torto congênito (2 casos), onfalocele 1 caso, meningomielocele (1 caso), polidrâmnio e fístula retovaginal (1 caso). O cariótipo fetal foi obtido por cordocentese em 5 fetos, todos apresentando resultado normal. Em dois casos foi realizada amnioinfusão devido ao oligoâmnio. O parto ocorreu entre 24 e 36 semanas. Nos recém-nascidos (RN) foram observadas anomalias do trato digestivo em todos os casos, fístula retovaginal (2 casos), ânus imperfurado (4 casos), pé torto congênito (1 caso). 4 casos evoluíram para óbito no primeiro mês de vida e apenas 2 sobreviveram, com alta hospitalar após 20 dias de internação. Como descrito, os achados sugestivos consistem em um defeito de parede abdominal inferior com exteriorização de massa cística (geralmente correspondente à bexiga) ou heterogênea (alças intestinais). A malformação da genitália é característica, mesmo quando não observada em alguns casos no período pré-natal. A preservação da morfologia da genitália sugere extrofia vesical. A alteração da arquitetura abdominal esteve presente em todos os casos e a presença de anomalias do trato urinário e digestivo também foi preponderante como na literatura. O risco de anomalia cromossômica muito baixo foi observado em nosso grupo. Apesar da suspeita, o diagnóstico de ânus imperfurado não foi possível. A elevada taxa de mortalidade está associada à insuficiência renal e a alta taxa de complicações das cirurgias reparadoras. Conclusão. O diagnóstico pré-natal da anomalia cloacal pode ser realizado a partir do primeiro trimestre. A identificação da bexiga bem posicionada usualmente afasta o diagnóstico. Embora o risco de anomalia cromossômica seja baixo, a determinação do cariótipo favorece o aspecto psicológico em relação ao sexo do RN, possibilitando o tratamento precoce mais individualizado

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em cada situação. A amnioinfusão deve ser utilizada nos casos de oligoâmnio para facilitar o diagnóstico além de possibilitar a visualização de outras anomalias. Devido a elevada taxa de complicações, o parto deve ser realizado em centro terciário. PALAVRAS CHAVES:

• Extrofia vesical

• Anormalidades urogenitais

• Cloaca

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ID DO TRABALHO: 73

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ANOMALIAS CONGÊNITAS: DIVERGÊNCIA NO DIAGNÓSTICO DE ENTRE NÍVEL PRIMÁRIO E TERCIÁRIO DO SUS AUTORES: AMARAL, W.N. MORAES, C.L. TACON, F.S.A. LOPES, J.F. RESUMO: Introdução e objetivos: A ultrassonografia (US) representa o principal método para o diagnóstico e a determinação de risco durante a gestação, não oferecendo perigos diretos para a mãe e para o concepto. Além disso, permite a detecção de anomalias congênitas (AC) estruturais tanto de baixo como de alto risco, possibilitando o rastreamento de anomalias morfológicas nos três trimestres de gestação. Entretanto, apesar da precisão dos marcadores para AC, visualizados através da US, alguns fatores podem favorecer diagnósticos falsos positivos e/ou falsos negativos ao exame. Assim, identificando, compreendendo e prevenindo os erros, pode-se diminuir a prevalência de más interpretações. Portanto, objetiva-se avaliar os principais diagnósticos ultrassonográficos discordantes, durante o pré-natal, entre os níveis de atenção primária e terciária do SUS-GO. Material e Métodos: Estudo descritivo, transversal, prospectivo, realizado entre julho de 2017 a junho de 2018, em ambulatório de medicina fetal com gestantes de fetos com AC. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, protocolo número 2.160.584, definido via Plataforma Brasil. As gestantes atendidas na instituição, onde a pesquisa foi realizada, são encaminhadas de serviços de atenção primária de saúde de todo o Estado de Goiás, por receberem o diagnóstico de AC estrutural. As participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Após, foram acompanhadas durante a realização do primeiro exame ultrassonográfico na instituição, que confirmou ou refutou o diagnóstico de AC estrutural recebido na atenção primária. Os dados foram registrados em planilha do Microsoft Excel® 2010, sendo realizado posteriormente, estatística descritiva. Resultados e Discussão: No período estudado, 278 gestantes foram encaminhadas pela atenção primária para um dos serviços terciários de medicina fetal referência em Goiás. Do total, 74,82% (208/278) dos encaminhamentos decorreram em virtude da visualização, através de US pré-natal, de alguma AC estrutural na atenção primária, porém, 20,19% (42/208) dos diagnósticos não foram confirmados na instituição terciária. A análise do alto percentual de encaminhamentos falso-positivos evidencia uma alta frequência de erros de interpretação da US morfológica pré-natal. A medida da translucêncianucal (TN) foi o diagnóstico mais frequentemente divergente entre a atenção primária e terciária neste estudo, apresentando frequência de 47,63% (20/42). As alterações cardíacas fetais representaram 23,81% (10/42) das divergências diagnósticas e a hidrocefalia fetal 7.14% (3/42) . Fatores relacionados a qualidade dos aparelhos ultrassonográficos, falha no funcionamento do sistema de saúde e qualificação dos profissionais, podem ser uma justificativa para a divergência dos diagnósticos entre os níveis de atenção primária e terciária.Conclusão: Os principais diagnósticos ultrassonográficos discordantes, durante o pré-natal, entre os níveis de atenção primária e terciária foram: medição da TN, alterações cardíacas fetais e hidrocefalia fetal. Estudos como este podem nortear planejamento de ações de saúde em todos os níveis de atenção e a aquisição de recursos tecnológicos mais eficazes. Além disso, podem contribuir para melhorar a formação dos profissionais que realizam US pré-natal.

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PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia Pré-Natal

• Anormalidades Congênitas

• Diagnóstico

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ID DO TRABALHO: 84

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: APLICAÇÃO DE TOXINA BOTULÍNICA GUIADA POR ULTRASSONOGRAFIA NO CONTROLE DA SIALORREIA AUTORES: WANDERLEY, M.I.A. OLIVEIRA, L.R. CRUZ, A.G.S. LIMA, G.F. CARRILLO, C.M. RIBAS, P.F. ZAMBON, C.E. PIBER, L.S. RESUMO: Introdução: Sialorreia ou babação do termo em Inglês -drooling-, é definida como a incapacidade de controlar secreções orais. É um sintoma comum em pacientes neurológicos graves, com anormalidades neuromusculares orais e pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Quando presente, causa desconforto, constrangimento social, favorece a infecções periorais, eleva o risco de broncoaspiração e pneumonias aspirativas de repetição. A primeira linha de tratamento desta condição se dá pela administração de drogas anticolinérgicas, porém em pacientes refratários ao tratamento, a aplicação intraglandular de toxina botulínica do tipo A nas parótidas e submandibulares tem demonstrado importantes resultados no controle da sialorreia. A ultrassonografia é uma ferramenta auxiliar importante para guiar injeções intraglandulares, sendo amplamente difundida na atuação clínica de médicos e cirurgiões dentistas por possibilitar que as aplicações sejam precisas, seguras e eficazes. Objetivo: Revisar a literatura recente acerca da aplicação da toxina botulínica intraglandular guiada por ultrassom no controle da sialorreia em pacientes neurológicos. Casuística e método: Foi realizada uma revisão da literatura a partir de busca em base de dados indexada MEDLINE (PubMed) e revisados artigos publicados no período compreendido entre 2007 e 2017, com os termos: ultrassonografia intervencionista, toxina botulínica tipo A e sialorreia. Incluíram-se trabalhos publicados no Brasil e no exterior, nos idiomas português, inglês e espanhol, que abordassem o tema. Os estudos deveriam apresentar a descrição da população, da metodologia de obtenção dos resultados e a forma de sua avaliação. Resultados e Discussão: Foram encontrados 14 artigos na base de dados de acordo com os critérios de busca. Em todas as publicações os autores citaram que a aplicação da toxina botulínica intraglandular apresenta maior eficácia quando guiada por ultrassonografia, visto que o exame imaginológico possibilita visualização anatômica em tempo real, aumentando a precisão da aplicação da toxina e reduzindo riscos de efeitos adversos e complicações. Estes dados ressaltam a importância da atuação multidisciplinar, principalmente entre médicos e cirurgiões dentistas, na capacitação, disseminação das técnicas e manejo destes pacientes com comprometimentos neurológicos graves. Considerações finais: A ultrassonografia é um método eficaz que auxilia na conduta de médicos e cirurgiões dentistas no controle da sialorreia em pacientes neuropatas. Seu uso reduz morbidades e garante maior sucesso na terapia instituída com uso da toxina botulínica. PALAVRAS CHAVES:

• ULTRASSONOGRAFIA INTERVENCIONISTA INTERVENCIONISTA

• TOXINA BOTULÍNICA TIPO A

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• SIALORREIA

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ID DO TRABALHO: 83

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: AS INDICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA EM ODONTOLOGIA AUTORES: WANDERLEY, M.I.A. OLIVEIRA, L.R. CRUZ, A.G.S. LIMA, G.F. LUSTOSA, H.V.P. RIBAS, P.F. CARRILLO, C.m. PIBER, L.S. RESUMO: Introdução: O processo diagnóstico requer coleta de uma série de dados durante a anamnese e exame físico. Quando não é possível estabelecê-lo somente ao exame clínico, exames complementares são importantes ferramentas na elucidação destes casos. Em diversas situações, exames imaginológicos são imprescindíveis na detecção de alterações e patologias. Dentre os exames de imagem, a ultrassonografia destaca-se pelo baixo custo, execução relativamente rápida, por ser uma técnica não invasiva, indolor, com ausência de efeitos deletérios relatados na literatura, além de não necessitar de radiação ionizante para registro das imagens. Este método oferece importantes recursos que podem auxiliar na atuação do Cirurgião-Dentista não somente no diagnóstico, mas na definição de planos de tratamento, transoperatórios e monitoramento de tratamentos já estabelecidos. Objetivo: Revisar a literatura recente acerca da aplicabilidade da ultrassonografia em Odontologia. Casuística e Método: Foi realizada uma revisão da literatura a partir de busca em base de dados indexada MEDLINE (PubMed) e revisados artigos publicados no período compreendido entre 2007 e 2017, com os termos: odontologia, ultrassonografia, diagnóstico. Incluíram-se trabalhos publicados no Brasil e no exterior, nos idiomas português, inglês e espanhol, que abordassem o tema. Os estudos deveriam apresentar a descrição da população, da metodologia de obtenção dos resultados e a forma de sua avaliação. Foram encontrados 51 artigos na base de dados, destes, 10 artigos preencheram os critérios de busca. Discussão: A ultrassonografia como exame complementar possui diversas indicações no campo da Odontologia, sua contribuição maior se dá no auxílio diagnóstico de lesões de glândulas salivares e avaliação de disfunções temporomandibulares, avaliação de linfadenopatias cervicais, abscessos de origem odontogênica, além de guiar aplicações de toxina botulínica em glândulas salivares no tratamento de pacientes com sialorreia. Apesar de consolidada no campo da Medicina, a ultrassonografia ainda é pouco indicada e utilizada pelos profissionais da Odontologia. Outro ponto a ser considerado é o fato do exame ser operador dependente o que implica na familiaridade de médicos ultrassonografistas na realização destes exames. Considerações Finais: A ultrassonografia é uma opção válida, de baixo custo importante no diagnóstico complementar de lesões bucomaxilofaciais, difundi-la entre os profissionais da Odontologia é uma medida necessária no intuito de ampliar as possibilidades de precisão diagnóstica na área da estomatologia. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Odontologia

• Diagnóstico

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ID DO TRABALHO: 101

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS DAS GESTAÇÕES ECTÓPICAS: ENSAIO PICTÓRICO. AUTORES: Adilson Cunha Ferreira Adriana Gualda Garrido Evaldo Trajano Filho Dáfny Fernandes Neves RESUMO: Introdução A gravidez ectópica é uma das complicações mais comuns do primeiro trimestre e uma das causas mais frequentes de dor abdominal aguda em serviços de emergência, sendo que sua incidência apresentou um aumento de 0,37% em 1948 para 4% das gestações em 2017, com taxa de mortalidade considerável, estimada atualmente entre 9% e 20%. Esse aumento expressivo da prevalência nas últimas duas décadas pode ter sido resultado de vários fatores, como a utilização de aparelhos de ultrassonografia (US) mais sensíveis e com maiores recursos tecnológicos, o aumento do número de pacientes submetidas a tratamento para infertilidade, o aumento da incidência de endometriose na população geral, ou o uso disseminado da laparoscopia. Em 95% dos casos a implantação se dá nas tubas, e os demais 5% nos ovários, canal cervical, cicatriz de cesárea, ou na cavidade peritoneal Objetivo Descrever os principais achados de ultrassonografia bidimensional e tridimensional em pacientes com dor abdominal aguda causada por gravidez ectópica. Descrição do material: Selecionamos e analisamos exames de ultrassonografia de pacientes com dor abdominal aguda comprovadamente decorrente de um quadro de gravidez ectópica. O diagnóstico por imagem de gravidez ectópica é usualmente obtido por ultrassonografia. Discussão A utilização da ultrassonografia na rotina de acompanhamento pré-natal viabilizou a monitoração do primeiro trimestre da gestação, sendo que esse método tem sido a principal ferramenta por imagem no acompanhamento pré-natal normal e no diagnóstico de anomalias no primeiro trimestre, com critérios diagnósticos bem estabelecidos pela literatura para as principais anormalidades nesse período, além de ser o exame de escolha no primeiro atendimento à gestante em serviços de urgência. O aspecto ultrassonográfico da gravidez ectópica varia em função da idade gestacional e da sua localização. Conclusão Paralelamente ao aumento da incidência, ocorreu uma queda na mortalidade e na morbidade, provavelmente decorrente do diagnóstico mais rápido e oportuno proporcionado pelo avanço da tecnologia em métodos de imagem, tornando o seu uso imprescindível para a caracterização dessa entidade. Neste estudo procuramos ilustrar os principais achados de quadros de gestação ectópica observados ultrassonografia bidimensional e tridimensional . Essa condição é um importante diagnóstico diferencial de causas de dor abdominal de outras origens, notadamente em mulheres em idade reprodutiva. Neste sentido, o crescente papel da ultrassonografia na avaliação do paciente com abdome agudo de origem ginecológica torna essencial o conhecimento dos aspectos diagnósticos da gravidez ectópica por meio dos métodos de imagem principalmente da ultrassonografia

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PALAVRAS CHAVES:

• Gestação ectópica.

• Ultrassonografia.

• Dor abdominal.

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ID DO TRABALHO: 92

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS DAS MALFORMAÇÕES UTERINAS: ENSAIO PICTÓRICO. AUTORES: Adilson Cunha Ferreira Adriana Gualda Garrido Evaldo Trajano Filho Dáfny Fernandes Neves RESUMO: Introdução As malformações congênitas do aparelho genital feminino apresentam prevalência entre 4-7% e, dependendo do tipo e grau da malformação, podem estar associados com problemas de saúde e na vida reprodutiva. Estão diretamente relacionadas a maiores taxas de infertilidade e complicações obstétricas diversas como: aborto espontâneo e nascimento prematuro. Dentre as malformações uterinas, podemos citar: útero unicorno, bicorno, didelfo, septado e arqueado. Até recentemente, três sistemas de classificação haviam sido propostos para a categorização das malformações do trato genital feminino, no entanto todas elas estavam associadas com importantes limitações em termos de categorização efetiva das anomalias, utilidade clínica e simplicidade. Descrição do material: A partir do nosso acervo de Imagem, realizou-se uma seleção de imagens de pacientes que apresentavam malformações uterinas Discussão: A ultrassonografia, principalmente a ultrassonografia 3D é um exame fundamental na investigação das malformações uterinas, e é o primeiro método para a pesquisa para diagnóstico. É ainda um método de imagem muito utilizado devido sua alta sensibilidade e especificidade As malformações uterinas são achados pouco comuns na clínica ginecológica. Tal situação é reflexo da grande variedade de apresentação, associada ao fato de que a maioria das malformações não é diagnosticada antes de uma gestação ou apenas são diagnosticadas após a manifestação de um problema obstétrico(. As estatísticas nesta área são muito falhas. Corrobora, ainda, a falta de uniformização na terminologia empregada e as dificuldades diagnósticas. As pacientes portadoras dessas alterações frequentemente são oligossintomáticas ou mesmo assintomáticas, preservando a função menstrual, sexual e mesmo reprodutiva. A ultrassonografia 2D e principalmente a 3D são, atualmente, métodos diagnósticos indispensáveis na avaliação das malformações uterinas, permitindo diagnósticos precisos, na maioria das vezes, mais específicos do que simplesmente a descrição de duplicidade da cavidade endometrial, o que possibilita a classificação, fornece informações que auxiliam a conduta terapêutica e o prognóstico reprodutivo Novos métodos diagnósticos estão surgindo a cada instante e a ultrassonografia tem-se consolidado como preciosa ferramenta complementar ao raciocínio clínico. No capítulo das malformações uterinas seu papel já estar estabelecido e será cada vez mais consolidado com a utilização da técnica 3D. Atualizar os padrões de imagens dessas alteração são sempre importante na área do diagnóstico por imagem PALAVRAS CHAVES:

• Malformação Uterina.

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• Ultrassonografia.

• Malformação Mulleriana.

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ID DO TRABALHO: 52

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ASSOCIAÇÃO ISOLADA DE ONFALOCELE E PÉ TORTO CONGÊNITO: APRESENTAÇÃO RARA DA SÍNDROME DA BANDA AMNIÓTICA - AUTORES: MATOS, K.C.M. ,L.C.A.V ,A.R.T.M.D. ,R.C.L.C. ,L.C.N. ,M.M.C ,Y.C.S.N. ,c.a.g.a. RESUMO: Resumo: Condição congênita consistindo em malformações fetais dos membros, craniofaciais e vísceras.INTRODUÇÃO:A Síndrome da Banda Amniótica (SBA) é uma patologia congênita rara, definida como um conjunto de malformações fetais, atingindo principalmente os membros, mas também a região craniofacial e os órgãos internos. Ocorre devido à ruptura e separação entre as duas camadas que compõe o saco amniótico, resultando na formação de bandas de constrição flutuantes no líquido amniótico, as quais poderão emaranhar-se ao feto. Sua incidência é de 1:1.200 a 1:15.000 nascidos vivos, sendo esporádica, sem predileção por raça ou sexo. A etiopatogenia é desconhecida e nenhum fator genético, teratogênico ou ambiental teve sua relação comprovada.DESCRIÇÃO DO CASO D. V. da S., sexo feminino, 27 anos, G6 P1 A4, parto vaginal anterior com 22 semanas de idade gestacional, por questionável patologia endócrina, com óbito neonatal precoce. Nega comorbidades, uso de medicações ou drogas e cirurgias prévias.Início tardio do pré-natal na gestação atual, realizando exame ultrassonográfico com 18 semanas e 06 dias, que revelou feto com 152 batimentos por minuto, peso de 258 gramas, apresentando onfalocele e pé torto, sem outras malformações associadas, sendo visualizada banda amniótica. Mãe foi admitida em maternidade com 23 semanas e 06 dias com suspeita de descolamento prematuro de placenta, confirmado durante cesariana. Recém-nascido (RN), sexo masculino, nasceu com onfalocele e pé torto congênito.DIAGNÓSTICO E DISCUSSÃO:A SBA é representada, ao ultrassom, como uma fina linha que atravessa a cavidade amniótica. O diagnóstico de certeza se dá quando identificadas bridas amnióticas aderidas ao feto, restringindo seus movimentos. Sua detecção precoce pode ser feita através da ultrassonografia no final do primeiro trimestre de gestação, melhor avaliada com o estudo tridimensional. Dentre seus achados, os anéis de constrição das extremidades fetais são os mais prevalentes (77% dos casos) e mais de 1/3 dos fetos acometidos possui malformações craniofaciais. Associa-se também aos defeitos de fechamento da parede abdominal, encontrados em 9% dos casos, como gastrosquise e onfalocele. A onfalocele consiste na falha do retorno das vísceras para a cavidade abdominal no final da 10ª semana de vida intrauterina. A membrana que envolve o cordão umbilical recobre as vísceras exteriorizadas. Nesta condição, a presença de anomalias associadas é frequente. Quanto à deformidade do pé torto congênito, sua incidência na SBA varia de 12 a 58%. Logo, a associação isolada entre onfalocele e pé torto congênito, pode corresponder a uma forma rara de apresentação da SBA. A explicação fundamenta-se no fato de que a presença fisiológica de conteúdo intestinal externo à cavidade abdominal fetal poderia facilitar a aderência do âmnio, e a restrição da movimentação fetal causada pela brida amniótica seria responsável pelo pé torto congênito.CONSIDERAÇÕES FINAIS:O reconhecimento

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ultrassonográfico da SBA, inclusive nos casos de apresentação atípica, é crucial para o aconselhamento genético, pois, uma vez estabelecido o diagnóstico, pode-se tranquilizar os pais por tratar-se de uma doença sem aumento do risco de recorrência. PALAVRAS CHAVES:

• Onfalocele

• malformação

• congênita

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ID DO TRABALHO: 69

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES ULTRASSONOGRÁFICAS EM PACIENTES PRÉ E PÓS OPERATÓRIOS DE CIRURGIA BARIÁTRICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP AUTORES: TJIOE, K.C. HENRIQUES, A. S. H. YAMANAKA, A. MATSUBARA, B. J. A. YOSHIMOTO, M. N. CONSTANTINO, M. S. COSTA, T. F. MAGNA, L.A. RESUMO: Introdução e Objetivos Atualmente, a cirurgia bariátrica é bastante usada na remissão de comorbidades e na manutenção da perda de peso em pacientes obesos de graus II e III. O objetivo deste estudo é analisar os dados de 14 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica (gastroplastia intestinal redutora), verificando se existem mudanças entre os dados dos pacientes pré e pós operatórios referentes às seguintes variáveis: Índice de Massa Corporal (IMC); Contraste Hepatorrenal (CHR) e Hepatoesplênico (CHE); Tamanho do Lobo Esquerdo distância Crânio-Caudal (LECC); Tamanho do Lobo Esquerdo distância Ântero-Posterior (LEAP); Tamanho do Lobo Direito Abaixo do Rebordo Costal (LDARC); Tamanho do Lobo Direito Latero Lateral (LDLL); Tamanho do Lobo direito da Superfície até o Diagrama (LDSD). Casuística e Métodos Os dados foram obtidos a partir de imagens ultrassonográficas de abdome e de prontuários de pacientes participantes do Programa de Cirurgia Bariátrica do HC Unicamp no período de março de 2011 a julho de 2018, sendo aprovado pelo Comitê de Ética da FCM Unicamp. Foram selecionados 14 pacientes, utilizando como critério a presença de imagens pré e pós-operatórias das variáveis avaliadas. As ferramentas utilizadas na estatística foram o RStudio e o teste não paramétrico de Wilcoxon para comparação dos dados. O nível de significância considerado foi de 5%. Resultados e Discussão Na maior parte dos pacientes, o CHR moderado passou a ser discreto após a cirurgia. Já em relação ao CHE não houve alterações significativas. Analisando os dados obtidos houve redução nas variáveis do pré e pós operatóriodo IMC, LECC, LEAP, LDARC, LDLL, LDSD de forma significativa (p<5%). Uma das limitações do estudo foi a falta de padronização com relação ao tempo da realização do exame de ultrassonografia (US) pré operatório até a cirurgia e entre a cirurgia e a realização do US pós operatório. Conclusões O US mostrou-se ser um exame de boa acurácia para a avaliação das alterações hepáticas relacionadas às medidas dos lobos direito e esquerdo, assim como para verificar a presença de CHR. Nos casos do CHE, houve uma mudança na prevalência dos grupos, passando do contraste ausente para discreto, requerendo um estudo mais detalhado para verificar se existe ou não esteatose esplênica ou renal.

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PALAVRAS CHAVES:

• bariatria

• ultrassonografia

• figado gorduroso

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ID DO TRABALHO: 120

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: AVALIAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA POSIÇÃO DO SISTEMA INTRA UTERINO LIBERADOR DE LEVONOGESTREL (SIU - LNG) EM RELAÇÃO AO MIOMÉTRIO E CORRELAÇÃO CLÍNICA AUTORES: Delmanto, L. R. M. G. Delmanto, A. Nahás, E. A. P. Nahás-Neto, J. Pereira, P. G. D. Bueloni-Dias, F. N. Spadoto-Dias, D. Pontes, A. G. RESUMO: Introdução: A Ultrassonografia Tridimensional (US-3D) endocavitária tem sido utilizada cada vez mais para avaliação da posição do SIU - LNG em relação ao endométrio, mas também pode ser usada para avaliação da posição em relação ao miométrio. Objetivo: Avaliar a posição do SIU - LNG em relação ao miométrio e correlacionar a invasão miometrial do SIU - LNG com sintomas clínicos de dor pélvica e sangramento uterino. Métodos: Foram avaliadas 38 pacientes submetidas a US-3D para visualização do SIU - LNG seis meses após a inserção. Foram comparados os achados ultrassonográficos com presença ou não de sintomas clínicos de dor pélvica e sangramento uterino. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: A média de idade da pacientes foi de 32,1 anos. Do total de 38 pacientes, foi constatado invasão miometrial pelo SIU - LNG em 8 ( prevalência de 22% ). Destas pacientes, 6 apresentaram sintomas de dor pélvica ( 75% ) e 7 sangramento uterino ( 87 % ). Os dois sintomas foram relatados por 5 pacientes ( 62% ). Conclusão: A avaliação da posição do SIU - LNG em relação ao miométrio através da US-3D endocavitária pode auxiliar o diagnóstico de invasão miometrial. As pacientes com SIU - LNG com invasão miometrial podem apresentar quadro clínico de dor pélvica e/ou sangramento uterino. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia tridimensional;

• Sistema intra-uterino liberador de levonorgestrel

• Invasão miometrial;

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ID DO TRABALHO: 37

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Medicina Interna TÍTULO DO TRABALHO: CÁLCULO DE DUCTO PANCREÁTICO DIAGNOSTICADO AO ULTRASSOM. AUTORES: Marcia Raquel Beltrami Lui rossen m hazarbassanov Ricardo beltrami mastromonico lui RESUMO: TÍTULO: CÁLCULO DE DUCTO PANCREÁTICO DIAGNOSTICADO AO ULTRASSOM. AUTORES: BELTRAMI LUI, M. R.: HAZARBASSANOV, R.M.; LUI,R.B.M. INTRODUÇÃO: A pancreatite crônica é um processo inflamatório e irreversível caracterizada por importante substituição fibrótica progressiva e dilatação do sistema canalicular do pâncreas. A forma calcificante pontilhada é a mais freqüente, determinada pela calcificação dos tampões canaliculares. A dilatação ductal é comum e a presença de litíase no ducto pancreático acomete 1% da população geral. Incide predominantemente em indivíduos do sexo masculino em uma proporção de 9:1, com idade média de 39 anos. Os achados mais comuns são dor abdominal de localização epigástrica e no hipocôndrio esquerdo, presente em 90% dos casos, emagrecimento, diabetes e icterícia, podendo ser indolor em 10% dos casos; a maioria com história prévia de alcoolismo. A desnutrição protéico calórica corresponde a uma causa também importante da pancreatite crônica em algumas partes do mundo. DESCRIÇÃO DO CASO: F.B.S, 58 anos, alcóolatra refere internação por dor abdominal, vômito e febre há 1 mês. Nega episódios de icterícia. Na ultrassonografia abdominal foi observada importante heterogenicidade do parênquima pancreático às custas de calcificações pontilhadas, dilatação do ducto pancreático com diâmetro de 8,3mm e presença de cálculo medindo 8,8 mm ao nível da cauda pancreática. Vesícula biliar e vias biliares intra e extra hepáticas com aspecto normal. Não apresentava nenhum sintoma ou queixas quando da realização deste ultrassom. DIAGNÓSTICO E DISCUSSÃO: Os achado clínicos e ultrassonográficos convergem para o diagnóstico de pancreatite crônica associada a litíase do ducto pancreático. Este relato demonstra a eficácia da ultrassonografia abdominal em identificar cálculos no ducto pancreático embora estudos recentes afirmem que o método possui baixo índice de detecção e dêem preferência para a realização da tomografia computadorizada ou ressonância magnética. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A relevância desse relato está em demonstrar que a ultrassonografia é um excelente método e de baixo custo para diagnóstico de cálculo do ducto pancreático, que pode ser descrito no que se refere a sua localização e tamanho, assim como permite uma minuciosa avaliação de todo parênquima pancreático, permitindo aferir o tamanho total, contornos e textura pancreáticos e das estruturas adjacentes, como vasos e vias biliares. PALAVRAS CHAVES:

• calculo

• ducto

• pancreático

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ID DO TRABALHO: 47

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: CÂNCER DE OVÁRIO E GRAVIDEZ TÓPICA AUTORES: Falone, V.E. AMARAL, W.N SOUZA, K.O.G FERREIRA, R.G. AMARAL-FILHO, W.N. SILVA, W.R. LOPES, J.F. GOMES, C S. RESUMO: INTRODUÇÃO: O Câncer de Ovário que ocorre durante a gestação é um evento raro. A incidência global de massas ovarianas na gravidez é de 2,4-5,7, mas somente em torno de 5% dessas massas são malígnas. A presença de um câncer ovariano durante a gravidez é um desafio imenso para tratamento, vez que quimioterápicos são teratogênicos e causam efeitos a longo prazo na prole, causando alta taxa de abortamentos e malformações fetais principalmente quando utilizados no primeiro trimestre de gravidez, se tornando raras quando utilizadas no segundo e terceiro trimestres. A ausência de diretrizes e estudos sobre esta patologia tornam difícil estabelecer o melhor tipo de estratégia de tratamento para o caso. O objetivo desse estudo é relatar o caso de câncer de ovário com gravidez tópica. RELATO DE CASO: Paciente JM, 25 anos, G2P1A0, USG obstétrica realizada em 17/05/18 identificou-se imagem cística anexial em ovário direito com volume de 164cm3. Dia 05/06/2018 a imagem cística anteriormente estava com volume menor, 122cm3. Dia 18/06/2018 foi realizado outra USG, 12 semanas de gestação com conteúdo cístico aumentado, volume de 318,7cm3, o feto se encontrava bem. No dia 11/07/2018 a USG, formação cística com volume de 253cm3, apresentando vascularização em áreas sólidas. Em 15/07/18 o exame de USG evidenciou a presença de gestação tópica com feto vivo para 16 semanas, apresentando neoplasia de ovário sólido a direita, medindo 13 cm. Doppler apresentou fluxo vascular central no tumor GI-RADS 4. Foi realizado teste de CA125, onde o resultado foi de 126,40 U/ml, sendo diagnosticado a neoplasia de ovário. Foi realizado laparotomia com anelectomia à direita com feto in locu, sem alteração. Foi retirado massa tumoral pesando 350 g e medindo 12,5 x 7,0 x 6,0 cm. O material cirúrgico foi encaminhado para o estudo histopatológico, onde foi diagnosticado como tumor seroso -Boderline- com envolvimento da superfície ovariana comprometida pela neoplasia malígna. A tuba uterina apresentava-se sem alterações histopatológicas significativas. Paciente está fazendo uso de Ultragestan intravaginal para útero-inibição e foi orientada a fazer quimioterapia e acompanhar a gravidez. DISCUSSÃO: A maioria dos casos de neoplasias de ovário não têm sintomatologia específica em fases iniciais. Entretanto com a realização rotineira da Ultrassonografia durante a gestação houve aumento no diagnóstico de massas anexiais. Dessa forma a maioria dos tumores de ovário durante a gestação são diagnosticados ainda precoces, possibilitando melhores taxas de cura. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É reforçada a necessidade da ultrassonografia de rotina durante a gravidez, evidenciando seus benefícios não somente para a gestação e para o feto, quanto para a saúde ginecológica da mulher gestante. Sendo necessária a realização do exame para o diagnóstico precoce que interfere diretamente no prognóstico. Além disso a ultrassonografia também é fundamental para o acompanhamento da neoplasia, avaliando alterações de tamanho

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e de aspecto e dessa forma determinando a conduta a ser tomada de forma individualizada, visando o melhor tratamento para a gestante. PALAVRAS CHAVES:

• Câncer de ovário

• tumor seroso Boderline

• Ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 57

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Outros TÍTULO DO TRABALHO: CARCINOMA INVASIVO DA MAMA - NEOPLASIA EPITELIAL MALIGNA POUCO DIFERENCIADA INFILTRATIVA AUTORES: Santos, J.V.L. RESUMO: Introdução: Os cânceres de mama que se disseminam para o tecido mamário adjacente são denominados invasivos. Existem diferentes tipos de câncer de mama invasivo, no nosso relato de caso procuramos descrever carcinoma ductal invasivo , que corresponde a cerca de 80% do total de cânceres invasivos da mama. O carcinoma ductal invasivo ( ou infiltrante ) se inicia no ducto do leite, rompe a parede desse ducto e cresce no tecido estromal, sendo que a partir daí pode disseminar para outras partes do corpo através do sistema linfático e da corrente sanguínea . Descrição do caso : Paciente feminina, 28 anos, natural da cidade de São Paulo , admitida em nosso serviço por meio do Departamento de Mastologia com queixa de nódulo palpável na mama esquerda , pouco doloroso , palpável a cerca de 1 ano , com realização de exame ultrassonográfico no inicio do sintoma , que foi relatado em exame externo como cisto mamário. Relata rápido crescimento do nódulo nesse período. Ao exame físico da mama direita e região axilar direita sem alteração .Mama esquerda apresentando nódulo/massa no quadrante superolateral, com mobilização reduzida , com dimensões estimadas na avaliação palpatória em cerca de 4 cm , associado a presença de abaulamento cutâneo , sem evidencias de sinais flogisticos. Em seguida foi solicitado ultrassonografia das mamas. Diagnóstico e Discussão: Exame ultrassonográfico das mamas caracterizou massa heterogênea, ocupando os quadrantes superiores da mama esquerda , com fluxo periférico ao estudo doppler. Avaliação axilar esquerda foi evidenciado a presença de linfonodos atípicos os quais apresentavam cortical difusamente espessada e um deles com presença de hilo obliterado. Realizado contato com médico assistente onde foi informado aspecto altamente suspeito do achado ultrassonográfico , sendo assim realizado no momento core biopsy da massa , que apresentou com resultado de neoplasia epitelioide maligna pouco diferenciada infiltrativa. Considerações Finais: Procuramos relatar no caso que avaliação mamária pelo método ultrassonográfico demanda qualificação adequada , uma vez que falsos negativos , com caracterização de cistos simples em lesões sólidas podem acarretar significativo impacto quando essas lesões apresentarem componente maligno infiltrativo , mudando completamente a forma de abordagem cirúrgica e o prognóstico quando é feito a detecção em fase tardia. PALAVRAS CHAVES:

• Mama

• diagnostico por imagem

• patologia

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ID DO TRABALHO: 45

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Medicina Interna TÍTULO DO TRABALHO: CISTO DE ÚRACO: RELATO DE CASO AUTORES: Abujder, L. J. Mauad, F. Pimentel, R. C. G. Benedeti, A. C. G. S. RESUMO: Introdução O úraco é originado da porção intraembrionária do alantoide, vai do umbigo até a bexiga urinária. Com o crescimento da bexiga, ocorre a involução do alantoide formando um tubo espresso, conhecido como o úraco , após nascimento se torna cordão fibroso, chamado ligamento umbilical mediano, estendendo-se desde o ápice da bexiga urinária ao umbigo. As falhas na obliteração do úraco são anormalidades congênitas raras, podendo ocorrer em 1,6% das crianças de até 15 anos e 0,063% dos adultos, As quatro variantes achadas são: cisto de úraco, seno, divertículo e persistencia do uraco. É possivel avaliar a persistencia com varios métodos de imagem, a ultrassonografia (US) é o método diagnóstico mais popular e acessível. Descrição do Caso Paciente masculino ROS de 25 anos e 13 dias chega a nosso servicio para realizar US renal no dia 19/06/2018, o estudo foi feito com Doppler colorido mostrou rins com forma, contornos e dimensões habituais, no exame foi achado em topografia adjacente à parede vesical anterior, imagem cística de conteúdo anecóico, medindo 1,1 x 0,9 cm em seus maiores eixos, podendo corresponder a cisto de úraco. Diagnóstico e Discussão; A conduta da sintomatologia de remanentes de uraco no adulto é diferente que das crianças. O tratamento e habitualmente conservador quando são diagnosticadas no primero ano de idade, podendo acontecer uma involução espontánea. No adulto habitualmente podem se tornar sintomáticas requerindo intervenção cirúrgica para sua ressolução. As presentações clínicas variáveis e não especificas fazem que sejam difíceis de diagnosticar. Os métodos diagnósticos usados para confirmar sua presença incluem US, tomografia computarizada, cistouretrografia e outros; sendo o US o mais popular devido a que e facilmente realizado, não invasivo e sem radiação. A localização dos remanentes do úraco na parede anterior do peritoneo são facilmente visualizados pelo US e sem interferência das alças intestinais. A acuracia do US para a avaliação pode ser desde 61.1% ate 91.3%, Widni et al mostrou o valor preditivo de 83% e sensibilidade de 79%. Considerações Finais ou Conclusões. O US deve ser realizado para a confirmação do diagnóstico e identificação de possiveis complicações. Os remascentes de uraco devem ser tratados sistematicamente. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassom

• Cisto do Úraco

• Úraco

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ID DO TRABALHO: 55

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: CISTO DERMÓIDE DE INCLUSÃO CONGÊNITA: RELATO DE CASO AUTORES: Silva, D.E.S. ALVES, V.R.D.C. HOLANDA, M.L. PIMENTEL, R.C.G. BENEDETI, A.C.S.G. MAUAD FILHO, F. RESUMO: Introdução Cisto dermóide de inclusão congênita (CDIC) sobre a fontanela anterior é uma lesão benigna e curável que, na maioria das vezes, é diagnosticada ao nascimento. É raro, constituindo 0,1% de todos os tumores cranianos e são mais comuns no sexo masculino, na proporção de 2:1. A maioria dos CDIC da fontanela anterior ocorrem em crianças na primeira infância. Os cistos dermóides de inclusão congênita são considerados tumores consequentes dos defeitos de desenvolvimento embriológico do fechamento do sulco neural que ocorre entre a terceira e a quinta semanas da gestação. Nessa etapa embriológica o ectoderme se dobra no tubo neural, e então a pele pode ser inserida dentro do osso ou do tecido mole, sendo as localizações preferenciais nas linhas de fechamento das fissuras embrionárias primitivas como fontanela anterior, região sacrococcígea, faces laterais do pescoço, escroto e ducto tireoglosso. Com base na patogênese, os cistos podem ser classificados como: 1) cisto dermóide congênito do tipo teratoma derivado do epitélio embriogênico, confinado aos ovários e testículos; 2) cisto dermóide de implantação adquirida formado por células implantadas traumaticamente em estruturas mais profundas; 3) cisto de inclusão dermóide congênito resultante da inclusão de células dérmicas ao longo da linha de fusão embrionária. Histopatologicamente a composição é cística com epitélio escamoso estratificado de estruturas anexiais, glândulas sudoríparas, folículos pilosos e glândulas sebáceas. A degeneração maligna é rara. Clinicamente, as crianças com esses cistos são saudáveis e não há associação com anomalias do sistema nervoso central. Descrição do caso H.E.S.A.M., 38 anos, secundigesta, chega ao ambulatório de dismorfologias com tempo de amenorréia de 21 semanas e 1 dia, encaminhada por suspeita de encefalocele. Ao exame ecográfico bidimensional e tridimensional foi evidenciada, em topografia de fontanela anterior, imagem anecóica, de contornos regulares, medindo 1,2cm em seu maior eixo. Não foram observadas alterações de sistema nervoso central ou coluna vertebral associadas. O achado se manteve persistente e inalterado até o parto. Após o nascimento, com 3 meses de vida, foi submetido à cirurgia, sem complicações, com bom resultado pós-operatório. Discussão O diagnóstico diferencial do CDIC se faz com meningocele, encefalocele, cisto sebáceo, lipoma, linfangioma, hemangioma, hematoma subgaleal e sinus pericranii. O craniograma simples demonstra, geralmente, discreta depressão da tábua externa dos ossos do crânio subjacente ao cisto. A tomografia computadorizada é o exame de eleição e mostra lesão cística, de baixa densidade, extracraniana em topografia de fontanela anterior. A restrição do método é que o diagnóstico é feito, exclusivamente, após o nascimento. À ecografia, os CDIC aparecem como massa hipoecogênica/anecogênica, com reforço acústico posterior, sem fluxo em seu interior ao

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estudo Doppler. A exérese cirúrgica tem como finalidade a obtenção do diagnóstico histopatológico definitivo, prevenção de infecção e o efeito estético. Conclusão Considerando o CDIC como afecção rara que, apesar de bom prognóstico, possui diagnósticos diferenciais graves, com método de diagnóstico de escolha exclusivamente pós natal, a ultrassonografia obstétrica oferece a possibilidade de diagnóstico precoce, propiciando melhor orientação da paciente e médico assistente para manejo pós-natal adequado. PALAVRAS CHAVES:

• Cisto Dermoide

• Ultrassonografia

• Fontanelas Cranianas

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ID DO TRABALHO: 104

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: CONTRIBUIÇÃO DOS ACHADOS ULTRASsONOGRÁFICOS NA DETECÇÃO DE MALFORMAÇÕES DO APARELHO GENITO-URINÁRIO DURANTE A GESTAÇÃO AUTORES: BARROS, M.C.L. COSTA, M.M.R SEDÍCIAS, G. F CAVALCANTE, I. C. G. M RIBEIRO, A. G. F CAVALCANTE, A. S DINIZ, A.I.A RESUMO: Introdução e objetivos: As malformações do aparelho genito-urinário são relativamente frequentes e encontrados em cerca de 3 a 4% da população mundial. A incidência das mesmas são detectadas em estudos ultrassonográficos pré natais de rotina, varia de 1 para 154 gestações a 1 para 1.200, o que mostra a grande contribuição desses achados para o diagnóstico precoce, tratamento e prevenção de deterioração da função renal. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura acerca da contribuição dos achados ultrassonográficos detecção de nas malformações do aparelho genito-urinário durante a gestação. Método e Casuistica: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura realizado no período de 2015 a 2018, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Nas buscas, foram utilizados os descritores: diagnóstico, trato urinário,anormalidades. Foram incluídos 10 artigos na revisão após os seguintes critérios: possuir menos de 5 anos de publicação e que estivessem disponíveis. Discussão: Os achados ultra-sonográficos das uropatias não obstrutivas mais comuns descritos na literatura são: Agenesia renal com 14%, onde nos achados observa-se ausência de líquido amniótico e imagem vesical, não se visualizam as lojas renais nem os rins, a duplicação renal é outro achado mais freqüentemente 20% dos casos, visto em cortes longitudinais da ultrasonografia, atingindo diferentes graus, podem ser vistos dois rins homolaterais, múltiplos cálices aglomerados, ou somente uma duplicação piélica e ureteral. A ureterocele, facilmente identificada na bexiga, é bastante freqüente nesta eventualidade, representa 25% das uropatias, outro achado é o rim em ferradura, 12% do total dos casos, na imagem são vistos os dois rins ligados por uma ponte parenquimatosa, as vezes, são necessários cortes ultra-sonográficos mais baixos, pois há freqüente ectopia na direção caudal. A Ectopia renal, 10% dos casos, observa-se a presença de rim, de preferência em região pélvica, não havendo hipertrofia do rim contralateral compensatória, como na agenesia unilateral, a displasia renal multicística representa 15% das uropatias, nos achados encontramos uma massa polilobulada, com lóbulos distribuídos de maneira anárquica e sem a imagem do bacinete, fazendo diferencial com a hidronefrose nas raras formas associadas com dilatação. No segundo trimestre de gravidez encontramos ainda a presença de parênquima renal hiperecogênico, com pequenos cistos no seu interior. Em relação às uropatias obstrutivas , o diagnóstico ultra-sonográfico baseia-se no aumento de volume das cavidades ou em visualização exacerbada daquelas que não são visíveis habitualmente, os achados mais frequentes são obstrução baixa com megabexiga (12%) e obstruções altas (20%). Conclusões: O diagnóstico precoce através de achados ultrassonográficos é fundamental para afastar as malformações do aparelho genito-urinário, através de parâmetros de avaliação fetal e

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bioquímica do líquido amniótico e da urina fetal, sendo imprescindível para o tratamento precoce com grandes benefícios para os pacientes. PALAVRAS CHAVES:

• diagnóstico

• anormalidades

• trato urinário

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ID DO TRABALHO: 77

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: DERIVAÇÃO VENTRÍCULO AMNIÓTICA EM HIDROCEFALIA SEVERA. PROPOSTA PARA PROGRAMAÇÃO DO PARTO. AUTORES: Saito, M. ANDRADE, A.C.S. COELHO, W.H.A.G. RIBEIRO, M.M.S. IANNI; C.L. GIARLLARIELLI, M.L.H. PONTES, A.L.S. RESUMO: Introdução e Objetivos: As macrocefalias constituem uma situação de risco nas gestações à termo. As complicações mais frequentes são as hemorragias e o prolongamento da incisão uterina, além das distócias que levam a um maior número de partos operatórios. Na maioria dos casos, as macrocefalias são causadas por hidrocefalias severas que cursam com mal prognóstico. A derivação ventrículo amniótica durante o pré-natal pode evitar estas intercorrências. Casuística e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo durante o período de janeiro de 2010 a janeiro de 2018, onde foram selecionados dez casos com hidrocefalia grave. A hidrocefalia foi considerada grave quando a medida do corno posterior do ventrículo lateral foi superior a 20 mm e os casos foram considerados de risco quando a medida da circunferência cefálica estava acima de 2 desvios padrão. A derivação ventrículo amniótica foi indicada a partir da medida do diâmetro biparietal acima de 92 mm e/ou diâmetro occipto-frontal acima de 120 mm. A ressonância magnética foi indicada para a documentação da gravidade da lesão. Resultados e Discussão: Durante o período avaliado de janeiro 2010 a janeiro de 2018, dez pacientes preencheram os critérios de indicação do procedimento, onde a ressonância constatou gravidade de lesão em todos os casos. Após o consentimento informado, oito destas pacientes foram submetidas ao procedimento de derivação ventrículo amniótico. A idade gestacional variou entre 34 a 39 semanas. Os procedimentos foram realizados em regime ambulatorial após antissepsia e anestesia local. Em todos os casos os procedimentos foram realizados com o cateter de peridural número 18 guiados pelo ultrassom. Os cateteres foram posicionados no sistema ventricular, sem intercorrências. O controle ultrassonográfico seriado semanal demonstrou a estabilização do crescimento do polo cefálico. Os partos ocorreram em torno de uma a seis semanas após o procedimento, sendo que dois por ruptura de membranas, quatro por trabalho de parto espontâneo e dois por indução. Todos os partos foram vaginais e evoluíram sem intercorrências maternas. O peso estimado dos recém-nascidos foi entre 2250 a 3850 gramas. Nenhum dos recém-nascidos sobreviveu após quatro semanas. Conclusão: As hidrocefalias graves que apresentam aumento significativo da circunferência do polo cefálico podem apresentar complicações durante o trabalho de parto, entre elas incluem-se distócias, necessidade de cefalocentese durante o período expulsivo, hemorragias pós-parto e cesáreas de emergência. Como apresentam prognóstico reservado, a derivação realizada intraútero pode evitar as complicações, propiciando desta forma um parto vaginal mais seguro e preservando o futuro reprodutivo destas pacientes. PALAVRAS CHAVES:

• Macrocefalia

• Hidrocefalia

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• Hemorragia pós-parto

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ID DO TRABALHO: 27

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: DETECÇÃO DE MALFORMAÇÕES FETAIS POR ULTRASSONOGRAFIA PRÉ-NATAL EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO AUTORES: AMARAL, W.N. MORAES, C.L. TACON, F.S.A. MELO, N.C. FIDELIS, A.V.S. RESUMO: Introdução e Objetivos: O exame ultrassonográfico representa o principal método para o diagnóstico e a determinação de risco individual durante a gestação, não oferecendo perigos diretos para a mãe e para o concepto. Permite a avaliação do feto em seu meio natural, a avaliação de seu bem-estar e, muito especialmente, o estudo da anatomia fetal com o fim de reconhecer de maneira favorável as anomalias do desenvolvimento. É um procedimento propedêutico de avaliação seguro, com baixo custo, grande sensibilidade, fácil reprodutibilidade, servindo como método de triagem aplicável à população de baixo risco. O estudo teve o objetivo de analisar a prevalência de malformações fetais visualizadas por ultrassonografia obstétrica em um serviço de medicina fetal de um hospital terciário. Casuística e Métodos: Estudo prospectivo de coorte longitudinal,realizado no ambulatório de medicina fetal de um hospital terciário com gestantes portadoras de fetos com malformações. As pacientes foram acompanhadas durante os exames ultrassonográficos no período de julho de 2017 a junho de 2018. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, com número de protocolo 2.160.584, definido via Plataforma Brasil. Resultados e Discussão: Foram levantados 192 casos de gestantes com diagnósticos ultrassonográficos de malformações fetais durante o período investigado. A idade materna média das gestantes foi de 26,58 anos e a idade gestacional média do diagnóstico foi de 28,07semanas. As malformações do aparelho geniturinário foram as mais prevalentes 26,00% (50/192), seguidas pelas malformações do sistema nervoso central (SNC) 23,44% (45/192), de fetos com múltiplas malformações 12,00% (23/192),das malformações cardíacas 9,9% (19/192),dos defeitos da parede abdominal9,4% (18/192). Outras malformações somaram 19,26% (37/192). Entre as malformações do aparelho genitourinário, a pielectasia (15/50), a hidronefrose (9/50) e síndrome de Potter IV (6/50) foram as mais prevalentes. Dentre as malformações do SNC, a hidrocefalia (15/45), a anencefalia (7/45) e síndrome de Dandy Walker (5/45) foram as mais encontradas. O diagnóstico precoce de malformações fetais é essencial para um planejamento durante o pré-natal, pois permite oferecer ao casal aconselhamento genético apropriado e, quando possível, planejar a terapêutica com as opções de interrupção judicial da gestação, terapias intrauterinas e assistência neonatal especializada ao recém-nascido malformado e melhoria das ações de saúde. Faz-se imprescindível que todo o programa de saúde inclua estratégias de prevenção voltadas para as anomalias fetais, uma vez que, no Brasil, as malformações congênitas estão em segundo lugar como responsáveis pela mortalidade infantil. Conclusões: O estudo da prevalência das malformações fetais possibilita o conhecimento do quadro epidemiológico e gera reflexões acerca das ações de saúde em prevenção e controle desses agravos, sendo que a ultrassonografia é de extrema importância para o diagnóstico e acompanhamento da evolução das malformações durante o pré-natal. PALAVRAS CHAVES:

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• Anormalidades Congênitas

• Ultrassonografia Pré-Natal

• Cuidado Pré-Natal

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ID DO TRABALHO: 44

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: DIAGNÓSTICO PRECOCE DE ACRANIA AUTORES: ALVES, V.R.D.C. CREPALDI,L.S. SILVA,D.E.S. SILVA,D.E.S. PIMENTEL,R.C.G. filho,f.m. RESUMO: Acrania é uma malformação congênita letal e rara, em que há ausência parcial ou total dos ossos chatos que recobrem o cérebro em fetos humanos. Está associada frequentemente com anencefalia e apresenta curso fatal. Existem alguns marcadores pré-natais, sendo a ultrassonografia o exame diagnóstico padrão-ouro. Os autores deste trabalho apresentam um relato de caso e revisam aspectos epidemiológicos, fisiopatologia e diagnóstico ultrassonográfico. Relato de caso Paciente 22 anos G4P3A0, casada, sem comorbidades, gestações anteriores sem intercorrências. Já havia feito duas ultrassonografias com 12 semanas e com 18 semanas nas quais não foram relatadas alterações. Realizada ultrassonografia na FATESA às 25 semanas e 5 dias em que não foram observados os ossos da calota craniana ou parênquima encefálico. Demais estruturas fetais apresentavam-se dentro do parâmetro de normalidade. Com 27 semanas e 4 dias a mesma repetiu o exame mantendo os mesmos padrões do anterior. Retornou com 38 semanas e 4 dias quando, além do complexo acrania- exencefalia - anencefalia, observou-se polidramnia com maior bolsão vertical medindo 9,2 cm (referência: 2 a 8 cm). Por ser uma entidade rara, a acrania apresenta uma incidência incerta, levando-se em conta os poucos casos descritos em literatura². Já a acrania associada à anencefalia possui uma incidência de um a cada mil nascimentos³. A Febrasgo apresenta aos médicos a definição da anencefalia como um sinônimo da acrania: "A anencefalia (acrania) é um defeito caracterizado pela ausência da calota craniana e da pele que a recobre, de tal modo que o tubo neural da porção craniana é exposto e há degeneração secundária do encéfalo. Esse grave defeito é incompatível com a vida extrauterina, fazendo com que a maioria dos óbitos ocorra no útero ou poucas horas após o parto. Entretanto, às vezes, o recém-nascido pode sobreviver por alguns dias ou semanas" Estudos em animais demostraram que, quando ocorre ausência dos ossos planos do crânio e consequente exposição do tecido cerebral às agressões mecânicas e químicas do líquido amniótico, ocorre a degeneração progressiva dos hemisférios. O diagnóstico da doença pode ser feito durante o pré-natal, no primeiro trimestre de gestação quando é detectada uma grande massa de tecido cerebral desorganizado coberto apenas por uma fina membrana. O nível sérico materno de alfa proteína pode ser um preditor de malformações do tubo neural, porém, tal medida é inespecífica, portanto o diagnóstico definitivo se faz através da ultrassonografia obstétrica.¹ Em fetos saudáveis existem evidências histológicas de que o início da mineralização dos ossos planos do crânio ocorre na décima semana de gestação e, portanto, na ultrassonografia da

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décima primeira semana de gestação o crânio é hiperecogênico em relação aos tecidos subjacentes5. Sendo assim, o diagnóstico pode ser feito quando a mineralização óssea está completa. Os achados ultrassonográficos são: - Desenvolvimento do tecido cerebral sem evidência de calvária (na acrania parcial podem ser observadas partes do esqueleto); - O tecido cerebral pode aparecer com uma ecogenicidade irregular - Sulcos cerebrais proeminentes. Dentre os diagnósticos diferenciais ultrassonográficos considera-se acalvaria, encefalocele, anencefalia, osteogênese imperfeita e hipofosfatasia. PALAVRAS CHAVES:

• anencefalia

• malformação congênita

• ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 39

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DE TUMOR PÉLVICO FETAL: UM RELATO DE CASO AUTORES: Falone, V.E. GOMIDE, L.V. MARTINS, M.F.A. FERNANDES, T.S. NEVES, W.P AMARAL, W.N LOPES, J.F SILVA, W.R. RESUMO: INTRODUÇÃO: Cistos ovarianos fetais são a causa mais comum de massas abdominais em fetos do sexo feminino. A incidência é de um em 2500 nascimentos. A teoria etiopatogênica mais aceita é de que esses cistos são decorrentes da estimulação excessiva de hormônios maternos e placentários durante a vida intrauterina. Acredita-se ainda que haja uma correlação entre o desenvolvimento de cistos ovarianos fetais e complicações maternas como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e isoimunização Rh. Após o diagnóstico, o acompanhamento seriado com imagens ultrassonográficas do cisto deve ser realizado para controle de crescimento ou mudanças na ecogenicidade, tendo em vista que estes são os principais critérios prognósticos. RELATO DE CASO: Paciente NLG, 26 anos, G2P1N1A0, sem comorbidades, apresentou primeira gestação sem intercorrências. Em pré-natal da última gestação foi realizada ultrassonografia (USG) com 32 semanas, sendo detectada nodulação de 5,1 cm em pelve fetal à direita (tipo cisto ovariano). Frente ao achado, optou-se pela conduta expectante, com monitoração de mudança no tamanho ou ecogenicidade. Com 36 semanas, novo laudo ultrassonográfico evidenciou redução da tumoração, que no momento se apresentava com 4,8 cm. Parto cezárea foi realizado com 38 semanas e 4 dias. Com 3 dias de vida, a recém-nascida foi submetida a nova USG, que mostrou manutenção das dimensões tumorais (4,8 cm). O exame pós-natal classificou o tumor como ovariano direito tipo sólido-cístico. Ultrassonografias seriadas serão feitas para controle e acompanhamento do tumor. DISCUSSÃO: Os cistos ovarianos são frequentemente diagnosticados durante o terceiro trimestre da gestação, especialmente após a 28ª semana, através da USG. Pela ampla gama de diagnósticos diferenciais, uma confirmação precisa deve ser feita, excluindo causas geniturinárias e gastrointestinais. Através da USG, os cistos são classificados em simples ou complexos. Cistos complexos e com diâmetro > 5 cm estão mais associados a potenciais complicações. Por outro lado, cistos < 2 cm não estão associados a resultados adversos e nem requerem intervenção no pós-natal. Depois do diagnóstico, o acompanhamento com USG seriadas deve ser realizado a fim de documentar qualquer mudança no tamanho ou na ecogenicidade do cisto, implicando na conduta a ser tomada - conservadora ou cirúrgica. Grande parte dos cistos ovarianos fetais regridem durante a gravidez ou, principalmente, após o parto, pela interrupção abrupta à exposição hormonal. O tratamento cirúrgico ou por punção intraabdominal está indicado quando há evidências de complicações (sangramento ou componente sólido); e surgimento de sintomas (taquicardia fetal). Em caso de complicações e necessidade de intervenção cirúrgica, o objetivo deverá ser a preservação do tecido ovariano com técnicas mais conservadoras, como cistectomia, para tentativa de manutenção da fertilidade futura. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O relato reafirma a

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importância da realização da ultrassonografia morfológica fetal, que auxilia na identificação de possíveis patologias tumorais de natureza ovariana. O seguimento pré-natal do referido achado ultrassonográfico traz a possibilidade de conduta expectante, e permite a mesma conduta pós-natal caso a evolução seja favorável. A USG é capaz de evidenciar complicações para que sejam realizadas as medidas cabíveis de forma precoce, incluindo possível intervenção cirúrgica, garantindo que as decisões referentes ao achado sejam tomadas a contento. PALAVRAS CHAVES:

• Tumor fetal

• Diagnóstico pré-natal

• Ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 26

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO DE ALTERAÇÃO RARA DO TUBO NEURAL: RELATO DE CASO AUTORES: AMARAL, W.N. MORAES, C.L. TACON, F.S.A. MELO, N.C. RESUMO: Introdução: A encefalocele consiste em uma má formação congênita do sistema nervoso central, caracterizada pela herniação do tecido nervoso, decorrente de alterações do tubo neural. A apresentação frontal da encefalocele é rara, com frequência no Ocidente de 1 a cada 38000 recém-nascidos. Aproximadamente 75% estão localizados na região occipital, seguido pela região frontoetmoidal. Tem-se como um dos principais fatores etiológicos, a deficiência de ácido fólico. Descrição do caso: DPS, 16 anos, primigesta, foi encaminhada ao serviço de medicina fetal de uma maternidade pública, em virtude de múltiplas malformações fetais visualizadas em ultrassonografia (USG) pré-natal, realizada na 13ª semana de gestação. O feto apresentava hidrocefalia, hipertelorismo e encefalocele fronto-naso-etmoidal. A gestante informou que não fez uso de ácido fólico e sulfato ferroso durante a gestação. Paciente entrou em trabalho de parto na 36ª semana de gestação, sendo realizada cesária. O recém-nascido, do sexo feminino, nasceu com 2430 gramas, 43 cm de comprimento, perímetro cefálico de 33 cm e torácico de 29 cm. As alterações presentes ao nascimento foram: hipertelorismo ocular, lábio leporino e fenda palatina. A encefalocele fronto-naso-etmoidal apresentava-se como tumoração sólida medindo 7 cm de diâmetro com solução de continuidade óssea medindo 4 cm. Apresentava cianose de extremidades e desconforto respiratório ao nascer. Diagnóstico e Discussão: As encefaloceles sincipitais (frontais), que se exteriorizam através do forame cecum por diante da placa cribriforme do etmóide, resulta de defeitos no desenvolvimento do tecido da crista neural prosencefálica, entre o 25º e o 27º dia de concepção. Pouco mais da metade dos casos tratados, apresenta evolução favorável. Sendo que, quando sobrevivem, essas crianças devem ter um acompanhamento neurológico e de uma equipe multidisciplinar. A ausência do ácido fólico é o fator de risco mais importante nestas malformações. Sua deficiência pode ocasionar alterações na síntese de DNA e alterações cromossômicas, tendo papel fundamental na multiplicação celular, formação de anticorpos e atuando como coenzima na produção de alguns aminoácidos. Considerações finais: É relevante a necessidade da suplementação com o ácido fólico no início da gestação e o uso da USG fetal, durante o pré-natal, é extremamente necessário para confirmar diagnósticos, desempenhando um importante papel no aconselhamento das gestações de fetos com encefalocele, cujo prognóstico é reservado. PALAVRAS CHAVES:

• Encefalocele

• Ultrassonografia Pré-Natal

• Ácido Fólico

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ID DO TRABALHO: 82

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO PRÉ-NATAL DE PLACENTA JELLY LIKE E AVALIAÇÃO PÓS-NATAL DO RECÉM NASCIDO AUTORES: Fernanda Worm Mallmann Adriana Gualda Garrido Evaldo Trajano Filho José Paulo da Silva Neto Dáfny Fernandes Neves Adilson Cunha Ferreira RESUMO: Introdução: A placenta é um órgão muito interessante, mas infelizmente muitas vezes ignorado e incompreendido. Anormalidades placentárias, portanto, podem ser um "sistema de alerta precoce" para problemas fetais. Um exame ultrassonográfico completo da placenta no pré-natal é um componente essencial, pois suas anormalidades podem ter um efeito direto sobre os resultados fetais ou maternos, manejo obstétrico e fertilidade futura. Descrição do caso: Primigesta, 29 anos, gestação espontânea, asmática, realiza ultrassonografia com 5 semanas e 6 dias, cuja alteração relevante foi frequência cardíaca embrionária abaixo de 100 bpm. Com 15 semanas e 6 dias realiza nova ecografia com evidência de heterogenicidade placentária que poderia corresponder a aspecto Jelly like. Pelo risco relativo de restrição de crescimento fetal intra-útero e pré-eclâmpsia, introduziu-se enoxaparina sódica em dose profilática. Durante seguimento, com 32 semanas e 1 dia, feto apresentava peso fetal estimado no percentil 10, e até este momento, o percentil sempre se mantinha na média esperada para a idade gestacional (percentil 50) e doppler normal (umbilical, cerebral e uterinas). Com 37 semanas, circunferência abdominal no percentil 5 e análise Doppler normal. Diante da evidência de crescimento fetal influenciado por uma desaceleração da curva biométrica, optado por indução de parto via vaginal. Aos 9 cm de dilatação, monitorização mostra desacelerações tardias e recorrentes da frequência cardíaca fetal (70 bpm) sem resposta às manobras de ressuscitação intrauterina. Indicada cesariana de urgência, nasce feto com 2245 g, índice de Apgar 9/9. Solicitado anatomo-patológico de placenta. A macroscopia da placenta revela aspecto não habitual, face materna de pequena área, vasos de face fetal enegrecidos e calibrosos, e cotilédones de consistência firme. Discussão: Nesse relato de caso houve uma associação entre o desenvolvimento placentário anormal, diagnosticado pela ultrassonografia e subseqüente crescimento fetal anormal. As inter-relações demonstradas entre esses achados sugerem que uma combinação da espessura placentária e características morfológicas, análise de Doppler uterino e avaliação sequencial do crescimento fetal podem permitir uma triagem mais eficiente para essas complicações do que é atualmente possível usando qualquer método único. Conclusão: Uma aparência ultrassonográfica atípica da placenta heterogênea e espessa , - Jelly like pode ser um sinal de placentação falhada e é frequentemente associado a aumento da incidência de resultados adversos da gravidez e, muitas vezes, à morte perinatal.

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PALAVRAS CHAVES:

• Placenta humana.

• Ultrassonografia

• Medicina Fetal.

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ID DO TRABALHO: 70

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS PARA O ACHADO EM EXAMES DE IMAGEM PRÉ E PÓS NATAIS DO SINAL DA -DUPLA BOLHA-. AUTORES: Silva, M.R. PUGLIESI, L.T. PONTES FILHO, A.L. LEAL, T. A. TOGNI FILHO, P. H. A. RODRIGUES, F.M RESUMO: INTRODUÇÃO Um amplo espectro de anomalias congênitas do trato gastrintestinal é causa significativa de morbidade no grupo pediátrico. Estas anormalidades incluem distúrbios obstrutivos completos ou parciais (atresia/estenose), anomalias de rotação e fixação, bem como duplicações e compressões extrínsecas (pâncreas anular). Entre as causas extrínsecas, ressalta-se o pâncreas anular, que é uma anomalia congênita rara, com uma incidência estimada de 1:10000- 20000 nascimentos. Caracteriza-se por uma banda ou anel de tecido pancreático, que circunda a porção descendente do duodeno, causando graus variados de obstrução intestinal extrínseca. DESCRIÇÃO DO CASO Gestante de 25 anos, G2P2A0, sem antecedentes patológicos pessoais ou familiares relevantes. O estado materno-fetal clínico e ecográfico manteve-se sem intercorrências até às 35 semanas e 5 dias de gravidez, quando veio encaminhada ao nosso serviço para a realização de estudo ecográfico do terceiro trimestre, no qual foi observado polidramnia e o sinal da -dupla bolha-, em corte transversal do abdome fetal, sugerindo uma obstrução ou atresia duodenal porém sem identificação de outras anomalias associadas. A gestação prosseguiu com a persistência desses achados até 37 semanas, quando realizou-se parto cesáreo. O recém-nascido do sexo feminino, nasceu com 3205 g, índice de Apgar: 9-10 e sem dismorfismos. Diante da suspeita pré-natal de obstrução intestinal alta, ficou em pausa alimentar, com sonda gástrica em drenagem, apresentando-se clinicamente estável. A radiografia abdominal simples confirmou o sinal da -dupla bolha- observado na ecografia obstétrica. Três dias depois o recém nascido foi submetido a laparotomia exploradora alta, tendo sido observado pâncreas anular. Foi efetuada lise de bandas de Ladd e duodeno-duodenostomia topo a topo. O pós-operatório evoluiu sem novas intercorrências. DISCUSSÃO O pâncreas anular é caracterizado por uma banda ou anel de tecido pancreático que envolve a porção descendente do duodeno, causando graus variados de obstrução intestinal extrínseca. Durante o período pré-natal, o achado ecográfico, em corte transversal do abdome, do sinal da -dupla bolha- (em que a maior, à esquerda, corresponde ao estômago e a menor, à direita, ao duodeno proximal), é diagnóstico de obstrução intestinal, mas não necessariamente de atresia. A partir do período neonatal, a radiografia abdominal é o meio mais valioso no diagnóstico de obstrução do trato gastrointestinal. Em recém-nascidos saudáveis, 3horas após o nascimento, o intestino delgado está habitualmente repleto de gás, dessa forma o aparecimento do sinal da -dupla bolha- é sugestivo de obstrução duodenal. A apresentação clínica de pâncreas anular é variável e, embora os achados de imagem possam sugerir, o seu diagnóstico definitivo ocorre

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apenas durante a cirurgia, com a identificação de uma banda de tecido pancreático envolvendo o duodeno. CONCLUSÃO Apesar da malformação mais comum ser a atresia duodenal, o pâncreas anular deve ser considerado dentre os principais diagnósticos diferenciais, apesar de mais raro. Ambos diagnósticos estão relacionados a alta morbidade se não diagnosticados precocemente. Dessa forma, o diagnóstico ecográfico pré-natal de obstrução parcial ou completa do duodeno, que é quase que exclusivamente baseado na detecção do sinal da -dupla bolha-, possibilita a programação e intervenção cirúrgica precoce, reduzindo a morbimortalidade. PALAVRAS CHAVES:

• obstrução duodenal

• atresia Intestinal

• ultrassonografia Pré-Natal

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ID DO TRABALHO: 58

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Medicina Interna TÍTULO DO TRABALHO: DIVERTÍCULO VERDADEIRO DE VESÍCULA BILIAR AUTORES: Santos, J.V.L. RESUMO: Introdução: Os divertículos verdadeiros de vesícula biliar constituem uma patologia muito rara , correspondendo a 0,06% das anormalidades congênitas publicadas na literatura mundial. Embriologicamente os divertículos ao nível do corpo e colo vesicular corresponder a persistência e dilatação cística de pequenos condutos biliares que correm entre a vesícula e o fígado . Histologicamente costumam ser únicos , e se caracterizam por apresentar todas camadas da parede da vesícula biliar , estabelecendo diagnóstico diferencial com os pseudoosdiverticulos de Rokitansky - Aschoff. Descrição do caso : Paciente feminino , 33 anos, natural da cidade de São Paulo , admitido em nosso serviço por meio do Pronto Socorro de Clínica Médica ,devido quadro diarreia volumosa há 3 dias, sem sangue ou pus associado , nega febre no período .Refere como único alimento ingerido no período fora do habitual pastel frito em feira popular próxima ao domicilio, e que após 2 dias apresentou início dos sintomas. Ao exame físico sem sinais de desidratação e com abdômen indolor à palpação com ruídos hidroaéreos aumentados . Demais achados no exame físico não digno de nota. Após realização de exame clinico e físico , médico assistente opta por investigação inicial por meio de ultrassonografia de abdômen .Diagnóstico e Discussão: Exame ultrassonográfico de abdômen apresentou moderada distensão liquida com debris em alças de delgado situadas em topografia de hipogástrico , sem sinais espessamento parietal ao método. .Nota-se na vesícula biliar , presença de projeção de aspecto diverticular na parede lateral da vesícula biliar , oa nível do corpo da vesícula biliar , com 10 mm em seu maior eixo, caracterizando assim um divertículo de vesícula biliar. Demais órgãos avaliados ao método ultrassonográfico de aspecto preservado . Considerações Finais: Procuramos relatar no um caso raro de divertículo verdadeiro da vesícula biliar , que no nosso caso foi um achado incidental , uma vez que à queixa clínica e os dados do exame físico não apontava para alteração na vesícula biliar. Dessa forma os divertículos de vesícula biliar além de poucas vezes encontrados na prática ultrassonográfica, são em seu maioria assintomáticos ou oligossintomáticos.No entanto algumas publicações relatam associação do divertículo verdadeiro de vesícula biliar com colangite. PALAVRAS CHAVES:

• vesícula biliar

• divertículo

• diagnostico por imagem

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ID DO TRABALHO: 74

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ENDOMETRIOSE AUTORES: HOLANDA, M.L. ALVES, v.R.D.C SILVA, D.E.S RESUMO: INTRODUÇÃO Nos últimos anos a endometriose tem se tornado um assunto de grande repercussão devido à sua incidência, visto que atinge cerca de 5-15% das mulheres no período reprodutivo e de até 3-5% na fase pós-menopausa e há mais de seis milhões de mulheres no Brasil portadoras do distúrbio. Ainda existem controvérsias no entendimento da endometriose, principalmente quanto a suas causas, mas sabe-se que representa uma das principais afecções ginecológicas. O diagnóstico baseia-se na anamnese, no exame físico e nos exames complementares. Dentre os exames complementares, podem ser realizados tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, laparoscopia e a ultrassonografia, com auxíl io da dopplerfluxometria e até modo tridimensional. A redução da qualidade de vida nessa população pode ser explicada pela complexidade da etiologia e manifestação dessa doença; não responsividade de alguns pacientes a intervenções; dor, inclusive ao intercurso, como um dos principais sintomas e interferência na capacidade reprodutiva da mulher. DESCRIÇÃO Paciente R.F.R, sexo feminino, 33 anos. Antecedentes ginecológicos:um parto natural; relato de episódios de dor pélvica de forte intensidade. Paciente foi submetida a realização de exame ultrassonográfico para pesquisa de endometriose, sendo observada hidronefrose acentuada à esquerda, dilatação de toda extensão do ureter esquerdo, sinais de endometriose pélvica profunda relacionada a imagem hipoecogênica de limites imprecisos, que se estende da transição reto-sigmóide,acometendo 42% da circunferência da alça intestinal, para ligamento útero-sacro esquerdo, fórnix posterior e anexo esquerdo. DISCUSSÃO A endometriose permanece sendo uma patologia de etiopatogenia pouco conhecida, portanto dificultando o conhecimento de suas formas de diagnóstico e de tratamento, o que gera grandes gastos financeiros e um desgaste emocional na corrida para o diagnóstico e tratamento adequados. Esse panorama afeta o cotidiano das mulheres e pode gerar alterações emocionais e afetivas. Embora o diagnóstico definitivo da endometriose exija intervenção cirúrgica, preferencialmente por videolaparoscopia, diversos achados nos exames físico, de imagem e laboratoriais já podem predizer, com alto grau de confiabilidade, que a paciente apresenta endometriose. A ultrassonografia transvaginal é utilizada predominantemente na avaliação dos ovários e investigação da pelve na dor pélvica e infertilidade, que com o preparo retal pode demonstrar e sugerir uma maior profundidade da doença, em região retrocervical, em ligamentos uterossacros e bexiga.

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A sensibilidade no diagnóstico de endometriomas com sondas endovaginais é alta, chegando a 83%, sendo a especificidade de 98%. A acurácia pode ser aumentada com a avaliação por Doppler, em que o fluxo sanguíneo nos endometriomas é frequentemente pericístico. A ecografia abdominal total é essencial perante tumores anexiais situados em locais que ultrapassam o campo de visão limitado da sonda transvaginal, permitindo avaliar os rins, lojas renais e ureteres. CONCLUSÕES A ultrassonografia tem uma grande importância no diagnóstico da endometriose por se tratar de método de baixo custo relativo, de fácil execução com examinador capacitado, podendo permitir a visualização das características das lesões, com boas taxas de sensibilidade e especificidade, além de auxiliar na orientação do tratamento cirúrgico e controle pós-operatório. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Endometriose

• Emdométrio

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ID DO TRABALHO: 99

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: ENSAIO ICONOGRÁFICO SOBRE O DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO DE ALTERAÇÕES DE PAREDE ABDOMINAL AUTORES: PIBER, L.S. TAVARES, M.F.G. SILVA, V.B.S.G. ALMEIDA, R.G.R.A. SAVASSA, G.M.C. PUCCI, M.C.N. ALMEIDA, M.E.R. GOMES, M.T.N.A. RESUMO: Introdução e Objetivos: A ultrassonografia evidencia o local exato dos defeitos de parede abdominal, seu tamanho, sua extensão, o conteúdo, além de informações importantes para a escolha da melhor abordagem cirúrgica e de complicações pós-operatórias, tais como seromas, hematomas e posicionamento de tela de polipropileno. Este método rápido, não invasivo e inócuo, fornece imagens de boa qualidade e evidencia adequadamente as estruturas da parede abdominal, mesmo em obesos, podendo ser realizado facilmente inclusive em situações de urgência ou emergência. Amplamente utilizada no estudo de hérnias e para a diferenciação de massas palpáveis, a ultrassonografia tem maior relevância quando existe dúvida no exame clínico, se as alterações são originadas na cavidade ou na parede abdominal. A melhora da qualidade das imagens com o uso de transdutores de alta frequência, a possibilidade da avaliação dinâmica em posição supina, com o auxílio da manobra de Valsalva e o estudo detalhado dos planos musculares, permite que este exame seja cada vez mais indicado. Destaca-se também a importante possibilidade de comparação das aponeuroses direita e esquerdo do mesmo indivíduo. A acurácia da ultrassonografia e da tomografia são muitos semelhantes para se evidenciar as hérnias de Spiegel, por exemplo. As alterações de parede abdominal podem ser assintomáticas, podendo ser intraparietais, sem massa evidente à inspeção ou à palpação. O objetivo desse estudo é mostrar diferentes alterações de parede abdominal. Casuística e Métodos: Os casos foram retrospectivamente selecionados do arquivo digital de imagens próprias dos autores, ultrassonografistas com experiência superior a 5 anos, de um serviço privado da cidade de São Paulo. Todas as varreduras foram realizadas por via abdominal com transdutores convexo (2-5,5 MHz) e linear (5-13 MHz), em decúbito dorsal e em ortostase, quando necessário, além da análise sob manobra de Valsalva solicitada para complementar a avaliação. Comentários: As imagens mostram achados compatíveis com alterações de parede abdominal, entre elas, hérnias, diástase de músculo retoabdominal, lesões cicatriciais, nódulos parietais e alterações pós-cirúrgicas. Ressalta-se a importância da propedêutica clínica que inclui anamnese direcionada e exame físico associado à manobra de Valsalva, em decúbito dorsal e em ortostase, quando indicado, realizada durante o exame ultrassonográfico, melhorando a qualidade do método. Considerações finais: A ultrassonografia geralmente é o primeiro exame solicitado para auxiliar o diagnóstico de alterações de parede abdominal, permitindo o diagnóstico não-invasivo e inócuo; por isso a importância de se conhecer esses aspectos ecográficos. PALAVRAS CHAVES:

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• Ultrassonografia

• Parede Abdominal

• Diagnóstico

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ID DO TRABALHO: 89

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Pediátrica TÍTULO DO TRABALHO: ENSAIO PICTÓRICO SOBRE AS MEDIDAS ULTRASSONOGRÁFICAS DE GORDURA ABDOMINAL EM CRIANÇAS AUTORES: PIBER, L.S. WANDERLEY, M.I.A. WEBER, S.P. FERNANDES, M.E. JULIANO, Y. NOVO, N.F. ARMOND, J.E. SOUZA, P.C. RESUMO: Introdução e Objetivos: A obesidade infantil, patologia pediátrica mais frequente, problema de saúde pública mundial, é considerada epidemia global e importante fator de risco para a obesidade na idade adulta. Dentre as suas consequências, destacam-se as doenças cardiovasculares e metabólicas, que podem ser diagnosticadas durante a infância e potencializam a morbimortalidade ao longo de toda a vida. A antropometria, que inclui o cálculo do índice de massa corpórea e a medida da circunferência da cintura, tem indicação comprovada na avaliação clínica pediátrica. Contudo, esses métodos diagnósticos não diferenciam a gordura subcutânea da visceral. A ultrassonografia, método acessível, de baixo custo, inócuo, apresenta vantagens validadas e reconhecidas na comunidade científica, sendo capaz de diferenciar a gordura subcutânea da gordura visceral, inclusive em crianças. Este trabalho objetiva apresentar as medidas ultrassonográficas de gordura abdominal (espessura de tecido celular subcutâneo, espessura da gordura pré-peritoneal e espessuras de gordura intraperitoneal) em pacientes pediátricos. Casuística e Métodos: Crianças com idades entre 6 e 10 anos de uma escola pública da cidade de São Paulo, foram examinadas em decúbito dorsal, sem necessidade de jejum, com transdutor linear ML (5-13 MHz) e transdutor convexo C (2-5,5 MHz). Todas as mensurações ultrassonográficas foram realizadas sem pressão sobre o transdutor e determinadas em centímetros. Foram avaliadas as espessuras de tecido celular subcutâneo, gordura pré-peritoneal e gorduras intraperitoneais. Selecionou-se imagens que ilustram essas medidas das gorduras abominais do arquivo de imagens dos próprios autores, de um serviço privado, local onde as crianças foram examinadas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa, cujo número é 1.103.468 de 11/06/2015 e CAAE: 44933915.3.0000.0081. Comentários: Dentre as vantagens da ultrassonografia, destacam-se a capacidade em diferenciar acúmulo de gorduras intraperitoneal, pré-peritoneal e subcutânea, além da inocuidade do exame, praticidade e rapidez, principalmente na avaliação da população pediátrica. A Ultrassonografia como especialidade médica torna-se parte integrante das equipes interdisciplinares, na prática clínica e assistencial à saúde, em pesquisas e no meio acadêmico. Conclusões: Os achados ultrassonográficos devem integrar a avaliação clínica pediátrica, permitindo a correlação com dados de exame físico antropométrico, sendo de grande valia no acompanhamento evolutivo nos tratamentos de obesidade em todas as faixas etárias. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Obesidade

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• Gordura Abdominal

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ID DO TRABALHO: 88

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ENSAIO PICTÓRICO SOBRE ENDOMETRIOMAS DE PAREDE ABDOMINAL AUTORES: PIBER, L.S. MELLO, R.K.V.G. ALMEIDA, R.G. HABIB, V.V.F. DEL CASTILHO, G.R.R. PUCCI, M.C.N. ALMEIDA, M.E.G.R. GOMES, M.T.N.A. RESUMO: Introdução e Objetivos: Endometriose é definida como a presença de tecido endometrial funcionante (glândulas endometriais e estroma) em localização fora da cavidade endometrial e da musculatura uterina que geralmente responde à estimulação hormonal. A endometriose quando encontra-se circunscrita à uma massa, passa a denominar-se endometrioma, que na parede abdominal, localiza-se preferencialmente próximo de ou em uma cicatriz cirúrgica. A maioria dos casos ocorre em pacientes com passado de cesariana; porém, o endometrioma pode ser observado em incisão operatória pós-histerectomia convencional ou laparoscópica, apendicectomia e herniorrafia inguinal, assim como já foi descrito em pacientes sem qualquer intervenção prévia. A sintomatologia clássica do endometrioma de parede abdominal consiste em tumoração bastante sensível à palpação, intermitentemente dolorosa, que aumenta de volume e sensibilidade de acordo com a fase do ciclo menstrual. A suspeição diagnóstica deve sempre ser aventada quando os sinais e sintomas nitidamente coincidem com as fases do período menstrual. É importante estabelecer diagnóstico diferencial com os seguintes: sarcomas, carcinoma metastático, abscesso, lipoma, hérnia incisional, hematomas e granulomas, entre outros. O objetivo deste estudo é mostrar de forma didática lesões comuns e incomuns com diagnóstico ultrassonográfico de endometrioma de parede abdominal. Casuística e Métodos: Seleção retrospectiva de casos do arquivo de imagens dos próprios autores, de um Serviço de Diagnóstico por Imagem privado. Todas as varreduras foram realizadas por via abdominal com transdutores convexo (1-6 MHz) e linear (9-11 MHz). Comentários: A ultrassonografia é importante para delimitar não só o tamanho das lesões, mas também o grau de comprometimento da parede abdominal. Tais lesões caracterizam-se por sua hipoecogenicidade, podendo ser sólidas, císticas ou mistas, heterogêneas, regulares, irregulares, lobuladas, delimitadas pela musculatura da parede abdominal ou envolvidas por uma massa localizada parcialmente ou totalmente dentro do músculo ou fora dele, no subcutâneo, por exemplo. Vale ressaltar que a anamnese com a paciente e a indicação da região acometida, no momento do exame, é de extrema importância, pois orienta o médico ultrassonografista ao local de interesse clínico, sendo fundamental para o planejamento pré-operatório. Considerações Finais: O exame ultrassonográfico comumente é o primeiro exame solicitado para auxiliar o diagnóstico de alterações de parede abdominal, permitindo a avaliação dos focos endometrióticos, por isso a importância de conhecer seus aspectos ecográficos. PALAVRAS CHAVES:

• Endometriose

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• Parede Abdominal

• Ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 98

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ENSAIO PICTÓRICO SOBRE ENDOMETRIOSE PROFUNDA COM INFILTRAÇÃO INTESTINAL AUTORES: PIBER, L.S. BOVOLIN, N.L. NUNES, C.A. CAMPOY, D.P. BENTIVEGNA, M.G. HABIB, V.V.F. ALMEIDA, M.E.G.R. GOMES, M.T.N.A. RESUMO: Introdução e Objetivos: A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Afeta cerca de 15% das mulheres em idade fértil e está associada a dor pélvica crônica e/ou infertilidade. É classificada de acordo com o sítio de acometimento em: ovariana, peritoneal e profunda. Nesta última, destaca-se o acometimento intestinal. A ultrassonografia transvaginal (USTV) vem se mostrando proficiente para identificação de focos de endometriose profunda, em função da sua acessibilidade, inocuidade e alta acurácia. O objetivo desse estudo pictórico é mostrar imagens de lesões comuns e incomuns encontradas pela ultrassonografia transvaginal na endometriose profunda com comprometimento de alças intestinais. Casuística e Métodos: Seleção retrospectiva de casos com diagnóstico ultrassonográfico de endometriose profunda com infiltração intestinal, do arquivo de imagens dos próprios autores, de um Serviço de Diagnóstico por Imagem privado. O preparo intestinal foi realizado previamente. Os exames foram realizados com um equipamento ultrassonográfico, por via abdominal com transdutores convexo (2-5,5 MHZ) e linear (5-13MHz) e, por via transvaginal com transdutor intercavitário (4-10 MHz). Todas as varreduras foram realizadas por examinadores com mais de 5 anos de experiência em USTV com preparo intestinal. Utilizou-se a técnica descrita por Bazot e colaboradores. Comentários: O aspecto ecográfico do envolvimento intestinal é caracterizado pela presença de imagens nodulares, alongadas, predominantemente sólidas, hipoecogênicas, aderidas à alça intestinal. Essa avaliação deve ser feita em associação com anamnese dirigida às queixas da paciente durante o exame, pois aumenta a qualidade diagnóstica. O planejamento pré-operatório é fundamental para definir qual a estratégia mais adequada para o tratamento da endometriose profunda e, nas situações em que a cirurgia está indicada, esse planejamento é imprescindível para definir a equipe cirúrgica multidisciplinar que conduzirá o procedimento. Vale ressaltar que a correlação entre os achados ultrassonográficos e os cirúrgicos são de extrema importância na condução terapêutica e de aprendizado médico. Considerações Finais: A USTV com preparo intestinal é útil para a detecção de endometriose profunda com infiltração intestinal, incluindo apêndice e íleo; e no planejamento pré-operatório. Ressalta-se, também, a importância da educação continuada e a integração entre ultrassonografistas e ginecologistas compartilhando os achados imaginológicos desta prevalente patologia. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassnografia

• Endometriose Profunda

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• Saúde da Mulher

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ID DO TRABALHO: 100

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ESSURE: ASPECTO ULTRASSONOGRÁFICO AUTORES: PIBER, L.S. IKEDA, M.T.C. TOLEDO, M. TRUCHARTE, M.E.D. BERNAL, I.M. ALMEIDA, R.G. GOMES, M.T.N.A. ALMEIDA, M.E.G.R. RESUMO: Introdução e Objetivos: Essure é um dispositivo de método contraceptivo permanente, irreversível, que foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 2002. Este dispositivo é implantado no início da tuba uterina (região cornual), expandindo-se ao ser liberado e provocando fibrose na qual as tubas são completamente obstruídas em 90 dias. É indicado como uma opção à laqueadura tubária. No mundo, aproximadamente 800 mil mulheres se submeteram à implantação deste dispositivo; no Brasil, cerca de 6 mil mulheres, desde 2009, quando foi liberado no país, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Essure é um método de 3 etapas composto de: colocação histeroscópica na seção proximal da tuba uterina; uso de contracepção alternativa até que um teste de confirmação seja realizado 3 meses após a colocação. A eficácia do Essure requer a conclusão dessas etapas. Em 2011, a ultrassonografia transvaginal foi aprovada nos Estados Unidos da América e no Canadá como uma opção de primeira linha para o teste de confirmação do Essure. Embora seu uso no Brasil não esteja tão difundido, eventuais solicitações podem ser feitas e cabe aos ultrassonografistas esta avaliação, que sempre deve estar relacionada à anamnese e história pessoal da paciente. Descrição do caso: A ultrassonografia transvaginal foi solicitada para avaliação da posição do dispositivo, que apresentava-se adequada. O exame foi realizado por técnica convencional com transdutor intercavitário de 4 - 10 MHz. Ilustra-se o aspecto ultrassonográfico do dispositivo Essure, caracteristicamente ecogênico, na topografia das tubas uterinas, sendo possível avaliar sua relação com as estruturas dos tecidos moles adjacentes. Como a serosa é bem demarcada e facilmente identificável, a ultrassonografia permite a identificação da junção serouterotubal, o ponto onde a trompa de Falópio atravessa a serosa uterina, que é um marco anatômico importante para avaliar a localização da inserção de Essure. Discussão: A ultrassonografia transvaginal parece ser adequada para localização pós-inserção precoce, pois a varredura pode assegurar o posicionamento correto do dispositivo e aliviar a ansiedade da paciente, ou ainda, diagnosticar mal posicionamento precoce. Considerações Finais: Ressalta-se com este caso a importância da educação continuada através da documentação fotográfica diagnóstica e a integração entre ultrassonografistas e ginecologistas. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Dispositivos Anticoncepcionais

• Saúde da Mulher

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ID DO TRABALHO: 59

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Outros TÍTULO DO TRABALHO: GALACTOCELE UMA POSSIBILIDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA. AUTORES: Santos, J.V.L. RESUMO: Introdução: A galactocele caracteriza-se como uma lesão mamária que apresenta conteúdo lácteo , que manifesta-se geralmente ao final da gestação ou durante período de amamentação. A obstrução de um dos ductos lactíferos , idiopática ou por acumulo e estase do leite , leva a bloqueio da excreção láctea desse ducto e consequente formação de cisto de retenção .Descrição do caso : Paciente feminina, 28 anos, natural de Santana do Parnaíba, admitida em nosso serviço por meio Pronto Socorro de Ginecologia , com queixa de nódulo palpável na mama direita , indolor , palpável a cerca de 2 meses, referindo termino da amamentação a cerca de 1 mês. Relata rápido crescimento do nódulo nesse período. Ao exame físico mama esquerda e regiões axilares sem alterações .Mama direita apresentando nódulo no quadrante superolateral, móvel , com dimensões estimadas na avaliação palpatória de cerca de 3 cm , sem evidencias de sinais flogisticos. Em seguida foi solicitado ultrassonografia das mamas com posterior programação de consulta com mastologista. Diagnóstico e Discussão: Exame ultrassonográfico realizado demostrou volumoso cisto com conteúdo espesso em seu interior, com presença de debris que apresentavam movimentação com alteração do decúbito, medindo 3,3 x 2,4 cm em seus maiores eixos, sem fluxo ao estudo Doppler. Diante das informações fornecidas, médico ultrassonografista informa sobre a possibilidade de galactocele entrando em contato com medico assistente, dispondo-se a realização de punção aspirativa por agulha fina para avaliar o aspecto do conteúdo na alteração descrita. Realiza-se punção a qual apresenta cerca de 8 ml de conteúdo lácteo. O presente caso demonstra que a associação dos dados clínicos fornecidos e o aspecto de imagem apresentando , foi fundamental para suspeita de galactocele pelo médico ultrassonografista, uma vez que essa entidade pode apresentar-se ao método ultrassonográfico de variadas formas a depender do estágio temporal em que se encontra, sendo necessário em algumas situações a realização de mamografia e punção para confirmação de seu diagnóstico. Considerações Finais: O caso em questão demostra claramente que um médico ultrassonografista qualificado e proativo consegue de forma significativa impactar na elevação de qualidade de um serviço, uma vez que a avaliação por imagem permite não somente detectar a alteração mas também fornecer via de acesso para intervenção percutânea , caso que ficou bem demonstrado no relato de galactocele em nosso serviço PALAVRAS CHAVES:

• Mama

• ultrassonografia

• galactocele

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ID DO TRABALHO: 51

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: Gastrosquise AUTORES: MATOS, K.C.M. ,g.b.p. ,h.l.C. ,m.p.b. ,j.k.g.j. ,r.c.l.C. ,l.c.n. ,c.a.g.a. RESUMO: GASTROSQUISE EM DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL - RELATO DE CASO Introdução: A gastrosquise(GQ) é uma malformação congênita da parede abdominal(PA) anterior, como uma fenda que interessa toda a espessura da PA sem envolver o cordão umbilical, medindo cerca de 2 a 5 cm, através da qual ocorre a herniação de diversas vísceras abdominais, mais frequentemente de alças intestinais. Geralmente está situada à direita do cordão umbilical. Relata-se que a embriogênese tem sido descrita com persistência anormal da segunda veia umbilical ou à sua atrofia prematura, seguida de dano mesenquimal e falência da epiderme em se diferenciar neste sítio. O defeito pode ser diagnosticado através do exame ultrassonográfico pré-natal de rotina e dosagem da alfa-feto-proteína produzida pelo trato gastrointestinal e pelo fígado fetal. O diagnóstico ecográfico é possível a partir de 16-20 semanas, quando se constata o defeito da parede abdominal e alças intestinais flutuando livremente no líquido amniótico, sem membrana limitante. Caso: paciente de 28 anos, G2P1, sem antecedente de malformações congênitas familiares, sem uso de medicações teratogênicas ou drogas ilícitas durante a gestação nem periconcepcional, pré-natal com frequência normal. Imagens obtidas no exame de rotina, no dia 26/06/2018, revelaram alças livres com inserção adequada o cordão umbilical, biometria fetal de 34 semanas. Após treze dias, com biometria fetal de 36 semanas, a paciente retornou ao nosso serviço para nova avaliação, sendo observado um aumento de 2 cm no diâmetro das alças, exposição de alças do intestino grosso e delgado. Discussão: As taxas de mortalidade da gastrosquise variam de 3 a 10% e a morbidade elevada no período neonatal está associada a fatores relacionados com a lenta adaptação intestinal pós-cirúrgica, como o uso de nutrição parenteral prolongada e cateteres venosos centrais por tempo prolongado, infecções e agressão renal. A complexidade dessa malformação depende de sua associação à atresia intestinal, perfuração, necrose e volvo, cujo manejo cirúrgico necessário torna o quadro de síndrome do intestino curto desafiador, prolonga o tempo de internação hospitalar e promove um somatório de comorbidades. Seus principais diagnósticos diferenciais são onfalocele e outros defeitos da parede abdominal. A onfalocele é caracterizada por extrusão do conteúdo abdominal através da inserção do cordão umbilical com uma membrana recobrindo o conteúdo. Esta identificação pode ser difícil, mas faz-se necessária devido ao importante risco de anomalias cromossômicas relacionadas à onfalocele. Outros diagnósticos diferenciais que devem ser excluídos são o complexo membros-parede abdominal (Limb Body Wall Complex - LBWC) e extrofia de cloaca. LBWC apresentada defeito de PA e evisceração de múltiplos órgãos, defeitos craniais, com ou sem defeitos de extremidades e escoliose, associado a isso a falta do cordão livre no liquido amniótico. Extrofia de cloaca é um defeito supraumbilical associado a não visualização da bexiga. Conclusão: É importante uma rotina de pré-natal bem executada para o diagnóstico precoce da gastrosquise, visando a melhor conduta antes e após o nascimento, a

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fim de se proporcionar uma vida sem complicações para os recém-nascidos que nascem com essa anomalia. PALAVRAS CHAVES:

• Gastrosquise

• malformação

• abdominal

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ID DO TRABALHO: 38

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: GEMELARIDADE IMPERFEITA: RELATO DE CASO AUTORES: ALVES, V.R.D.C. SANTOS, T.J.A. PIMENTEL, R.C.G. BENEDETI, A.C.G.S. MAUAD FILHO, F. RESUMO: Introdução A gemelaridade imperfeita é uma forma rara e extrema de gemelaridade monozigótica. É um evento aleatório, não relacionado à hereditariedade, paridade ou idade materna. Se origina de óvulo único fecundado que se divide em 2 embriões, sendo mais aceita a -teoria da fissura-, que justifica seu surgimento através de falha de separação ocorrida entre 13 e 15 dias após a fertilização. Sua frequência estimada varia entre 1:50.000 e 1:100.000 gestações e os principais desfechos são aborto ou natimortos, estimando uma frequência real de 1:250.000 nascidos vivos. Predominância no sexo feminino de 3:1. É classificada de acordo com o local de fusão mais proeminente: toracópagos (tórax), onfalópagos (abdome), pigópagos (sacro), isquiópagos (pelve), craniópagos (crânio), cefalópagos (cabeça/face) e raquípagos (coluna dorsal). A ecografia endovaginal demonstra acurácia no diagnóstico mais precoce, especialmente a partir de 8 semanas, quando os embriões apresentam maior atividade. Entre os achados ecográficos estão: corpos fetais inseparáveis, sem variação das posições relativas entre fetos, partes fetais em mesmo nível de forma persistente, contagem de membros discordante, cordão umbilical único com mais de 3 vasos, entre outros. Considera-se importante a avaliação detalhada com 20 semanas de gestação para determinar precisamente as partes fetais unidas e quais órgãos podem estar sendo compartilhados, inclusive com o estudo Doppler para avaliação de grandes vasos abdominais. Estudos recentes têm demonstrado que o uso da ultrassonografia tridimensional pode: detectar achados adicionais ou facilitar sua observação; auxiliar na classificação do tipo de ligação; auxiliar na predição de sucesso de eventual cirurgia pós natal; facilitar a compreensão familiar sobre a afecção. Descrição do Caso: Paciente N.C.A.P., sexo feminino, 21 anos, sem comorbidades, primigesta, chega ao ambulatório de Dismorfologias com tempo de amenorreia de 12 semanas e 6 dias. Achados ecográficos: gestação gemelar monocoriônica monoamniótica, com um feto apresentando comprimento cabeça-nádega (CCN) de 63mm, translucência nucal (TN) de 1,8mm e frequência cardíaca (FC) de 171bpm, coligado pela pelve a um segundo feto, de CCN=44mm, FC de 171bpm, com higroma cístico, não sendo observadas artérias vesicais anteriores ou bexiga urinária em topografia pélvica, com 4 membros individualizados, os inferiores apresentando hiperextensão fixa. Visualizado apenas um cordão umbilical, com artéria umbilical única, adentrando no abdome do primeiro feto. Evoluiu para óbito dos fetos às 26 semanas. Discussão: O diagnóstico antenatal ecográfico tem papel vital na detecção precoce da gemelaridade imperfeita. Com o aumento progressivo do número de ecografias de primeiro trimestre para rastreio precoce de malformações embrionárias/fetais, o diagnóstico tem sido cada vez mais precoce. O uso da ultrassonografia tridimensional, apesar de apresentar vantagens, não tem demonstrado aumento na taxa de sobrevivência dos fetos ou redução da morbidade materna. Considerações finais:

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Considerando-se a importância do diagnóstico antenatal da gemelaridade imperfeita a ultrassonografia ganha fundamental relevância por sua capacidade de diagnóstico precoce, visto que seu uso tem sido cada vez maior no rastreio e avaliação de malformações fetais, principalmente no 1º e 2º trimestres. Isso propicia adequada abordagem evolutiva e melhor manejo prognóstico da gestante e dos fetos após nascimento. PALAVRAS CHAVES:

• Gêmeos fusionados

• Gemelaridade Monozigótica

• Ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 66

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: GESTAÇÃO ECTÓPICA NÃO PODEMOS DEIXAR PASSAR AUTORES: Santos, J.V.L. Rabelo , L.M. RESUMO: Introdução: Gestação ectópica continua sendo uma das principais causas de morte materna nos Estados Unidos. Presente em 1,4% das gestações , ela responde a cerca de 15% das mortes maternas. O aumento de incidência provavelmente é causado pela maior prevalência de fatores de riscos, além de diagnósticos mais precoces , ao passo que o aumento da conscientização e da melhora na capacidade diagnóstica tem diminuído à mortalidade. A tríade clássica de dor, sangramento vaginal anormal e massa anexial palpável esta presente em 45% dos pacientes com gestação ectópica. . Além disso o valor preditivo positivo para essa tríade é de apenas 14%. Descrição do caso : Paciente feminina , 19 anos, natural da cidade de São Paulo , admitida em nosso serviço para realização de primeiro exame obstétrico do pré natal. Apresenta como antecedentes obstétrico , aborto há cerca de 1 ano, com idade gestacional de 9 semanas. Refere que evento obstétrico prévio foi decorrente de queda de moto , com trauma na região abdominal , que desencadeou sangramento nos dias subsequentes , levando-a a procurar atendimento médico , onde foi detectado ausência de batimentos cardíacos fetais , seguida de aguardo expulsivo que não ocorreu , sendo necessário realização de curetagem. No dia do exame em nosso serviço encontra-se assintomática em uso de sulfato ferroso e ácido fólico Diagnóstico e Discussão: Exame ultrassonográfico obstétrico via transvaginal caracterizou presença de gestação ectópica adjacente ao ovário esquerdo, com presença de saco gestacional , sem presença de embrião e vesícula vitelínica em seu interior. A literatura mostra que a gestação ectópica pode ocorrer em diversos locais, aproximadamente 95% ocorrem nas porções ampulares ou ístimicas da tuba de Falópio . O segundo local mais comum , cerca de 2% e 3% está associado a gravidez intersticial , ocorrendo na porção intramural da trompa , onde o saco atravessa a parede uterina para entrar no canal endometrial . Ectópicas ovarianas , cervicais e abdominais são extremamente raras. Considerações Finais: Procuramos relatar em nosso caso, que apesar de corresponder a 1,4 % das gestações, cada vez mais estamos nos deparando com essa alteração em exames de primeiro ultrassom da gestação, contrapondo o estereótipo de abdômen agudo que temos em casos de ectópica rota. Dessa forma o diagnóstico precoce, e a avaliação detalhada das estruturas anexiais em um primeiro exame é fundamental para um diagnóstico precoce, impactando fortemente no prognóstico dessa paciente. Assim é fundamental o médico ultrassonografista ter consciência que esse diagnóstico precoce é de responsabilidade dele, uma vez que ao exame físico a paciente pode ser assintomática ou oligoassintomática em uma fase incipiente. PALAVRAS CHAVES:

• Gestação

• Ectópica

• Ovário

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ID DO TRABALHO: 36

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassografia Musculoesquelética TÍTULO DO TRABALHO: GPS Ecográfico de los Nervios de la Mano. AUTORES: barousse, R. PONTES, S.T. VEGA, P. BALSEIRO, L. BONILLA, G. GABRIEL, A. ROSSI, I. RESUMO: En el presente trabajo nos proponemos mostrar la manera más sencilla de evaluar a través del estudio ecográfico la distribución nerviosa sensitiva y motora de los nervios periféricos de la mano reconociendo los reparos anatómicos, relaciones más importantes y nombrando los puntos claves para su evaluación y seguimiento ecográfico. Es importante reconocer adecuadamente los nervios afectados en la patología compresiva, traumática abierta o cerrada y postquirúrgica de la mano, también como su trayecto a fin de usar como injerto en ciertos casos seleccionados permitir al cirujano de nervios periféricos tomar la adecuada conducta terapéutica en base a la localización del nervio o lesión acometida. Se reconocen dos grande regiones anatómicas con distribución de los nervios sensitivos y motores; la región dorsal y la región palmar. La región palmar es sin duda la más estudiada hasta el momento y sobre todo en la región del túnel carpiano y también el canal de Guyon en el caso de la patología del nervio mediano y del nervio cubital, sin embargo existen otros nervios y sus ramas que si bien son de difícil evaluación también sufren lesiones y se encuentran en la región dorsal como son el nervio radial con sus ramas anterior y posterior y el nervio cubital dorsal, una rama del nervio cubital que se origina en el antebrazo y en su recorrido adopta una ubicación dorsal y más superficial. Los nervios periféricos de la mano con el pasar de los años y la mejoría de transductores y el software han sido estudiados en detalle en varios artículos y libros de ecografía musculo esquelética y nervios periféricos pero aún es muy difícil de comprender la distribución, ubicación y función de los mismos. En este trabajo nos proponemos simplificar el estudio de los nervios periféricos y sus ramas en la region dorsal u plamar, así facilitar el reconocimiento con sus reparos anatómicos en forma didáctica mediante dibujos, datos anatómicos, relaciones y correlación ecográfica. Es sin duda un gran beneficio para los pacientes debido a la inocuidad del método, su amplia reproductibilidad y la posibilidad de repetir los estudios tantas veces como sea necesario en casos seleccionados. PALAVRAS CHAVES:

• NERVIO PERIFÉRICO

• ECOGRAFIA

• MANO

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ID DO TRABALHO: 31

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: GRAVIDEZ ECTÓPICA COM IMPLANTAÇÃO EM CICATRIZ DE CESÁRIA: UM RELATO DE CASO AUTORES: Falone, V.E. GOMIDE, L.V MARTINS, M.F.A MOURA, M.S.C BARBOSA, R.M.G AMARAL, W.N LOPES, J.F SILVA, W.R. RESUMO: INTRODUÇÃO: A gestação em cicatriz de cesárea é a forma mais rara de gravidez ectópica. É uma consequência tardia de cirurgias uterinas em especial da cesárea. Sua incidência vem aumentando, devido ao aumento das taxas de parto cesárea e maior acurácia da ultrassonografia para diagnóstico. A incidência estimada é de 1 para 1.800 em até 1 para 2.216 gravidezes, com uma taxa de 6,1% de todas as gestações ectópicas em mulheres com antecedente de uma cesárea anterior. A gravidez na cicatriz de cesárea pode causar complicações catastróficas, como ruptura uterina que causa uma grave hemorragia com risco de morte e leva a histerectomia que compromete o futuro reprodutivo. Com o objetivo de possibilitar tratamento conservador e manutenção da fertilidade deve ser feito o diagnóstico precoce por meio da Ultrassonografia (USG) endovaginal. RELATO DE CASO: Gestante, 35 anos, secundigesta com cesárea anterior há 4 anos, realizou exame Beta-HcG há 1 semana cujo resultado foi 13272 mUI/ml, sendo encaminhada para realização de USG endovaginal onde foi evidenciada gravidez ectópica, na cicatriz cesariana de 6 semanas e 1 dia. Presença de saco gestacional com margem bem definida, implantado na projeção da cicatriz de cesariana e medindo 1,6 x 1,5 x 1,4 cm. Observa-se embrião único, vivo e medindo 0,4 cm de comprimento céfalo-nádegas. O trofoblasto possui implantação na parede anterior. O canal do colo está fechado e mede 3,4 cm de comprimento. Corpo lúteo presente no ovário esquerdo. No mesmo dia, buscou assistência médica sendo repetida USG que evidenciou resultado idêntico ao anterior. Usava Desogestrel 75 mcg, o qual abandonou há 1 mês em decorrência do desejo de gestação. Foi orientada quanto ao risco de manutenção da gestação, e internada para injeção de Metotrexate 50mg intra-saco. Mantido seguimento ambulatorial por meio de dosagens seriadas de B-hcG. DISCUSSÃO: O sintoma inicial mais comum é uma hemorragia indolor, mas um terço das pacientes são assintomáticas e o diagnóstico é acidental como no caso em questão, reforçando a importância do diagnóstico precoce de gravidez pela USG, objetivando avaliar possíveis complicações de prognóstico importante. Desde o advento da USG transvaginal, esse tipo de gravidez ectópica, que costumava ser tratada com histerectomia na maioria dos casos, pôde ser diagnosticada precocemente e tratada de maneira conservadora, preservando a fertilidade. A USG apresenta uma sensibilidade de 84,6% para a detecção deste tipo de gestação ectópica. Mesmo assim, há critérios ultrassonográficos rigorosos para se fazer o diagnóstico diferencial com aborto em curso e gravidez cervical. A administração local de Metotrexate, cloreto de potássio e solução hiperosmolar, via abdominal ou transvaginal e guiada por ultrassonografia foi descrita com resultados satisfatórios. Essa foi a terapêutica escolhida para o caso, apresentando sucesso em sua condução. A resolução do quadro se deu em 72 dias e a negativação do --hCG ocorreu em 54 dias. CONCLUSÕES: O caso reporta uma implantação do

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saco gestacional em cicatriz de cesária assintomática, configurando-se como um achado de ultrassonográfico, reforçando a importância da Ultrassonografia precoce no pré-natal para rastreio de intercorrências potencialmente fatais como a do caso descrito. PALAVRAS CHAVES:

• Gravidez Ectópica

• Cicatriz de Cesária

• Ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 34

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: HIDROPSIA FETAL INFECCIOSA: AUTO-RESOLUÇÃO AUTORES: Falone, V.E. VIEIRA, L.T.Q MARTINS, M.F.A FERREIRA, R.G. SIQUEIRA, H.N AMARAL, W.N LOPES, J.F SILVA, W.R. RESUMO: INTRODUÇÃO: O Parvovírus B19 (PB19) vem sendo relacionado a várias entidades clínicas como a anemia importante no feto, particularmente quando a infecção ocorre nas 20 primeiras semanas de gestação e em pacientes adultos, com doença hemolítica crônica. Eritema infeccioso na criança, hidropisia fetal (HF) e morte fetal quando ocorre infecção intrauterina. A infecção por PB19 é cosmopolita e a prevalência de anticorpos da classe IgG é variável e depende da idade e da localização geográfica. No Brasil, observa-se prevalência de IgG de 90% em adultos com mais de 50 anos, de 80% em crianças com idade entre 11 e 15 anos e de 35% em crianças menores de 5 anos. O presente caso tem o objetivo de relatar caso de parvovirose gestacional em criança nascida viva, sem sequelas, em uma maternidade de Goiânia, GO. DESCRIÇÃO DO CASO: MNM, 35 anos, gravidez única, tópica. Realizado ultrassonografia (USG) no segundo trimestre, que identificou Hidropsia Fetal e em doppler da artéria cerebral média sugerindo anemia fetal. Ecocardiograma fetal sem anormalidades. Cordocentese, dia 21.12.17, confirmou parvovirose pelo PCR sem anemia importante. Criança nasceu a termo, sem malformações, sem hidropsia e de parto cesárea. Exames mostraram IgM para PB19<5 U/ml, mas IgG de 43,3 U/ml. Hemograma mostrou alterações da linhagem vermelha (anisocitose, poiquilocistose, esquizócitos, ovalocitos, policromasia leve; 3% de eritroblastos). DIAGNÓSTICO E DISCUSSÃO: A infecção por parvovírus durante a gravidez é a causa mais comum das hidropsias não imunes e pode resultar em morte fetal em cerca de 2% a 6% dos casos, sendo que 36% das mulheres em idade fértil são suscetíveis a infecção por esse vírus. Tem-se que o PCR para a detecção do B19V no líquido amniótico é o método de escolha para o diagnóstico laboratorial da infecção. Feito o diagnóstico na gestante é possível que seja feito o acompanhamento médico adequado que é fundamental para o bom prognóstico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Destaca-se aqui a importância da USG na identificação das anormalidades fetais (hidropsia). Ao mesmo tempo o doppler com rastreio da anemia fetal e definição da hidropsia por insuficiência cardíaca congestiva. E finalmente a conduta observacional expectante, permite a recuperação espontânea do quando anêmico promovido por infecção congênita e o restabelecimento da função cárdio-circulatória e assim o retorno orgânico fetal à normalidade. PALAVRAS CHAVES:

• Parvovirose

• Hidropsia Fetal

• Anemia Fetal

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ID DO TRABALHO: 60

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: HIPERPLASIA ENDOMETRIAL SECUNDÁRIA AO USO DO TAMOXIFENO AUTORES: Santos, J.V.L. RESUMO: Introdução: Hiperplasia do endométrio é definida como uma proliferação de glândulas de tamanho e forma irregulares , com aumento da relação glândula-estroma em comparação ao endométrio normal. A hiperplasia pode ser subdividida em simples e complexa, dependendo do grau de complexidade e aglomeração glandular. Na hiperplasia simples ( cística ) , as glândulas estão cisticamente dilatadas , enquanto na complexa ( adenomatosa ) as glândulas estão aglomeradas associado a pouco estromas entre elas. Descrição do caso : Paciente feminina, 44 anos, natural da cidade de São Paulo , admitida em nosso serviço para realização de exames de rotina , referindo realização de exames anuais os quais incluem : mamografia, ultrassonografia das mamas e ultrassonografia transvaginal. Relata histórico de câncer de mama à esquerda , há 1 ano , com realização de quadrantectomia , quimioterapia e radioterapia , associado a hormônioterapia com uso de tamoxifeno. Apresenta exames prévios , dentro os quais destacam-se exame transvaginal normal realizado há 8 meses , e relatório informando inicio de hormônioterapia com uso de tamoxifeno pois câncer apresentava padrão Luminal A , com receptores hormonais positivos para estrógeno e progesterona . Diagnóstico e Discussão: Exame ultrassonográfico via transvaginal demostrou útero medindo 7,3 x 4,5 x 5,7 cm, volume de 100 cc, com endométrio apresentando 2 cm de espessura , heterogêneo à custa de áreas císticas de permeio, sem fluxo ao estudo doppler . Frente ao quadro clínico fornecido associado ao exame de imagem , é fundamental a correlação , visto que o uso de tamoxifeno influencia diretamente na interpretação dos achados . A hormonioterapia com uso de tamoxifeno em pacientes com câncer de mama, promove efeito antiestrogênico no tecido mamário mas promove efeito estrogênico ao nível do útero , podendo promover espessamento endometrial, que após interrupção do tratamento hormonal em geral apresenta regressão do achado de espessamento do endométrio . Considerações Finais: Procuramos relatar no caso o quão fundamental é o conhecimento do histórico clínico do paciente que estamos avaliando, uma vez que determinados achados são diretamente explicados por dados fornecidos pelo paciente. Dessa forma o médico ultrassonografista frente a alterações endometriais como hiperplasia é imprescindível a investigação de fatores de estímulos estrogênicos sem oposição, que no nosso caso foi atribuído ao uso do tamoxifeno. PALAVRAS CHAVES:

• Endométrio

• Hiperplasia

• Tamoxifeno

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ID DO TRABALHO: 65

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: IMAGEM CÍSTICA ABDOMINAL FETAL DE PROVÁVEL ORIGEM OVARIANA - RELATO DE CASO AUTORES: NEVES, D.F GUERRA, C.L. SOARES, L.T.F BELEZA, M. C. L GARRIDO , A.G fILHO, E.T.S.S NETTO, J.P.S.; FERREIRA , A .C RESUMO: Introdução: Tumorações císticas abdominais são achados comuns em ultrassonografia obstétrica, mais facilmente visualizadas do que as lesões sólidas. Diante de imagem cística abdominal, deve-se buscar etiologia, baseada em sua topografia e relação com outros órgãos.1,2 Excluindo-se causas renais e intestinais, cisto ovariano é a principal etiologia de imagem cística abdominal, correspondendo a cerca de 1/3 dos casos2, sendo restrito a fetos do sexo feminino.1 Descrição do caso: Primigesta, 24 anos, sem antecedentes cirúrgicos, comorbidades, alergias e transfusão sanguínea. Nega uso de tabaco, álcool e outras drogas. Durante a gestação apresentou toxoplasmose susceptível e cultura do estreptococo do grupo B (terceiro trimestre) positiva. Ultrassonografias morfológicas dentro da normalidade, sendo identificado genitália externa feminina. Exame ultrassonográfico realizado com cerca de 34 semanas, feto apresentou imagem cística, heterogênea, com debris em seu interior, medindo 52,1 cm³, com hipótese de cisto hemorrágico de natureza ovariana. Com 35 semanas e 3 dias, submetida a avaliação por especialista em medicina fetal, sendo visualizada a referida imagem em flanco esquerdo, entre o rim e a bexiga, com volume de 59 cm³, heterogênea, com áreas císticas e debris de permeio, observando-se nível líquido no interior da lesão e presença de pequena coleção em torno da mesma, sem fluxo ao estudo Doppler. Diante da imagem, foram sugeridas as hipóteses de cisto ovariano complicado por torção, e diagnóstico diferencial de cisto mesentérico. Parto cesariano com 38 semanas, sem intercorrências. Discussão: Cistos ovarianos fetais são geralmente vistos no final do segundo trimestre durante exame ultrassonográfico de rotina do pré-natal. A estimulação do ovário fetal pelos hormônios placentários e maternos normalmente é a principal causa do desenvolvimento de cistos ovarianos3, sendo em sua maioria cistos funcionais benignos (cistos foliculares benignos, tecaluteínicos e de corpo lúteo).2 Anomalias cromossômicas ou estruturais relacionadas são raras2, e sua incidência aumenta em gestações complicadas com hipotireoidismo, pré-eclâmpsia, diabetes melitos e incompatibilidade sanguínea (principalmente do fator Rh).3,5 Em sua maioria são unilaterais, pequenos, com paredes regulares e conteúdo anecoico, situados acima da bexiga, podendo conter áreas ecogênicas, normalmente relacionadas a complicação, presente em até 30% dos casos.1,2 As principais complicações são torção e hemorragia4, podendo aparecer com textura mista ou sólida, além de nível líquido, debris, coágulo retraído e septações internas.4

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O diagnóstico diferencial com cistos intestinais e uracais, teratoma cístico e obstrução intestinais pode ser difícil, devendo ser continuada a propedêutica diagnóstica após o nascimento.1 O prognóstico depende do tamanho do cisto e do padrão apresentado à ultrassonografia. Nos cistos maiores (> 5,0 cm), a chance de torção e rotura é maior. Aspiração do cisto durante a gravidez ainda é tratamento controverso.4 A remissão espontânea ocorre na maioria dos casos, sendo de 5% no primeiro mês, 75% em dois meses, 90% em três meses e de 100% em 01 ano1. Se permanência do cisto e se maior que 5,0 cm, o tratamento cirúrgico pode ser considerado.4 Conclusão: A presença de cistos abdominais fetais são achado comum na prática obstétrica, e a ultrassonografia é considerada o método de escolha para avaliação da morfologia fetal e diagnóstico destas patologias. PALAVRAS CHAVES:

• Medicina Fetal

• Ultrassonografia

• Cisto ovário

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ID DO TRABALHO: 107

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: IMPORTÂNCIA DOS ACHADOS ULTRASsONOGRÁFICOS NA DETECÇÃO HIDROCEFALIA FETAL AUTORES: BARROS, M.C.L. ANDRADA, A.R.M SILVA,A.C.D.S LIMA, S.T. M DINIZ, A.I.A bastos, p.a.a BRASILEIRO, T.A RESUMO: Introdução e objetivos: A hidrocefalia é caracterizada pelo excesso de líquido cefalorraquiano nos ventrículos cerebrais e nos espaços subaracnoideanos, provocando aumento da pressão intracraniana. É uma das anomalias congênitas mais comuns, com incidência de 0,05 a 0,3%. As três principais formas são a estenose de aqueduto (43%), a hidrocefalia comunicante (38%) e a síndrome de Dandy-Walker. Em 37% dos casos está associada a outras malformações intracranianas, especialmente a hipoplasia do corpo caloso, encefaloceles e cistos aracnóides. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura acerca da importância dos achados ultrassonográficos na detecção de hidrocefalia fetal. Método e Casuistica: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura realizado no período de 2015 a 2018, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Nas buscas, foram utilizados os descritores: diagnóstico pré-natal, hidrocefalia fetal e mortalidade. Foram incluídos 15 artigos na revisão após os seguintes critérios: possuir menos de 5 anos de publicação e que estivessem disponíveis. Discussão: O diagnóstico pré-natal da hidrocefalia carreia consigo dois grandes dilemas. O primeiro deles é informar à mãe ou ao casal a existência da anomalia. O segundo é representado pela incerteza da evolução do quadro no transcorrer da gravidez e após o nascimento da criança. A definição de parâmetros que nos permitam orientar adequadamente os casais é, portanto, extremamente importante .O diagnóstico pré-natal, por meio da ultra-sonografia, é muito variável. Em alguns casos virtualmente não se identifica tecido cerebral, em outros existe dilatação mínima dos ventrículos cerebrais, os parâmetros utilizados são : a relação entre os ventrículos laterais e o hemisfério cerebral correspondente (alterada se superior a 0,45 até a 20a semana e 0,35 após), a medida do átrio dos ventrículos laterais (anormal se maior que 10 mm em qualquer idade gestacional) e a presença de dilatação do 3o e 4o ventrículo. Contudo, os fatores ultra-sonográficos que estariam associados a pior resultado perinatal seria a espessura do córtex cerebral remanescente menor que 1 cm2 e a contínua progressão da hidrocefalia, logo, o prognóstico também é ruim quando existe progressão rápida da ventriculomegalia, mesmo que seja unilateral. Os estudos apontam que Os elementos mais favoráveis, no que se refere ao prognóstico das ventriculomegalias, são: caráter isolado da hidrocefalia ou sua associação unicamente com agenesia do corpo caloso, aparecimento tardio , evolução lenta (com circunferência cefálica próxima do normal), relação ventrículo lateral e hemisfério cerebral atingindo no máximo 50% a mais do valor normal e ausência de alongamento ântero-posterior do pólo cefálico. Conclusões: O diagnóstico precoce através de achados ultrassonográficos é fundamental para melhorar o prognóstico dos recém-nascidos com hidrocefalia, pois o progressivo aumento da capacidade diagnóstica, com a crescente melhoria técnica dos aparelhos e a maior habilidade dos examinadores, têm tornado mais freqüente o diagnóstico da hidrocefalia.

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PALAVRAS CHAVES:

• diagnóstico pré-natal

• hidrocefalia fetal

• mortalidade

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ID DO TRABALHO: 114

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: IMPORTÂNCIA DOS ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS NA DETECÇÃO HIDROCEFALIA FETAL AUTORES: BARROS, M.C.L. ANDRADA, A.R.M SILVA,A.C.D.S diniz, a. i. a. LIMA, S.T. M BRASILEIRO, T.A BASTOS, P.A.A RESUMO: Introdução e objetivos: A hidrocefalia é caracterizada pelo excesso de líquido cefalorraquiano nos ventrículos cerebrais e nos espaços subaracnoideanos, provocando aumento da pressão intracraniana. É uma das anomalias congênitas mais comuns, com incidência de 0,05 a 0,3%. As três principais formas são a estenose de aqueduto (43%), a hidrocefalia comunicante (38%) e a síndrome de Dandy-Walker. Em 37% dos casos está associada a outras malformações intracranianas, especialmente a hipoplasia do corpo caloso, encefaloceles e cistos aracnóides. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura acerca da importância dos achados ultrassonográficos na detecção de hidrocefalia fetal. Método e Casuistica: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura realizado no período de 2015 a 2018, utilizando-se o banco de dados Medline e Lilacs. Nas buscas, foram utilizados os descritores: diagnóstico pré-natal, hidrocefalia fetal e mortalidade. Foram incluídos 15 artigos na revisão após os seguintes critérios: possuir menos de 5 anos de publicação e que estivessem disponíveis. Discussão: O diagnóstico pré-natal da hidrocefalia carreia consigo dois grandes dilemas. O primeiro deles é informar à mãe ou ao casal a existência da anomalia. O segundo é representado pela incerteza da evolução do quadro no transcorrer da gravidez e após o nascimento da criança. A definição de parâmetros que nos permitam orientar adequadamente os casais é, portanto, extremamente importante .O diagnóstico pré-natal, por meio da ultra-sonografia, é muito variável. Em alguns casos virtualmente não se identifica tecido cerebral, em outros existe dilatação mínima dos ventrículos cerebrais, os parâmetros utilizados são : a relação entre os ventrículos laterais e o hemisfério cerebral correspondente (alterada se superior a 0,45 até a 20a semana e 0,35 após), a medida do átrio dos ventrículos laterais (anormal se maior que 10 mm em qualquer idade gestacional) e a presença de dilatação do 3o e 4o ventrículo. Contudo, os fatores ultra-sonográficos que estariam associados a pior resultado perinatal seria a espessura do córtex cerebral remanescente menor que 1 cm2 e a contínua progressão da hidrocefalia, logo, o prognóstico também é ruim quando existe progressão rápida da ventriculomegalia, mesmo que seja unilateral. Os estudos apontam que Os elementos mais favoráveis, no que se refere ao prognóstico das ventriculomegalias, são: caráter isolado da hidrocefalia ou sua associação unicamente com agenesia do corpo caloso, aparecimento tardio , evolução lenta (com circunferência cefálica próxima do normal), relação ventrículo lateral e hemisfério cerebral atingindo no máximo 50% a mais do valor normal e ausência de alongamento ântero-posterior do pólo cefálico. Conclusões: O diagnóstico precoce através de achados ultrassonográficos é fundamental para melhorar o prognóstico dos recém-nascidos com hidrocefalia, pois o progressivo aumento da capacidade diagnóstica, com a crescente melhoria técnica dos aparelhos e a maior habilidade dos examinadores, têm tornado mais freqüente o diagnóstico da hidrocefalia.

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PALAVRAS CHAVES:

• diagnóstico pré-natal

• hidrocefalia fetal

• mortalidade

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ID DO TRABALHO: 95

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: LINFONODOS CERVICAIS DE ASPECTO INFLAMATÓRIO RELACIONADOS A HIPERTROFIA DE TONSILA LINGUAL: RELATO DE CASO AUTORES: WANDERLEY, M.I.A. NEDER, P.R. FREITAS, C.M. MELLO, J.R. BEZERRA, A.S. SCHINZARI, P.S. WADA, L.E. PIBER, L.S. RESUMO: Introdução: A tonsila lingual é o elemento mais negligenciado do anel de Waldeyer (conjunto de aglomerados de tecido linfoide localizados na cavidade oral compostos pelas tonsilas faríngea, palatina e lingual), que representa de 3% a 5% do sistema linfático; sua visualização não é possível ao simples exame de orofaringe. A hipertrofia da tonsila lingual frequentemente é assintomática e subdiagnosticada, porém pode estar associada à apnéia obstrutiva do sono, além de ser um diagnóstico diferencial de linfoma em base de lingua. A tonsila lingual está na parte dorsal ou terço posterior da língua, compostas por massa multinodular desorganizada de tecido linfoide. A hipertrofia pode resultar em sua extensão para a valécula e pode se tornar uma causa pouco reconhecida de obstrução das vias aéreas ou dor de garganta crônica. O aumento de volume das tonsilas linguais é considerado um marcador de refluxo extra-esofágico. Quando houver dor de garganta crônica, as tonsilas linguais devem ser visualizadas. Infelizmente não existem sinais estabelecidos para diferenciar a inflamação causada por agentes infecciosos daqueles causados por fenômenos irritativos, como o refluxo gastroesofágico. Descrição do Caso: Paciente do gênero feminino, com 60 anos de idade, encaminhada para realização de ultrassonografia cervical, realizada através de técnica convencional, com transdutor linear de 5-13 MHz, para controle de nódulo tireoidiano estável à direita (ACR-TIRADSTM: 3). Apresenta linfonodos cervicais com cortical espessada, hilo não aparente, hiperfluxo hilar ao Doppler, bilateralmente, mais evidentes no nível III à esquerda. Ao comentar os achados com a paciente e mesma relatou dor na região da garganta de longa data e dificuldade de deglutição. O exame da cavidade oral à ectoscopia evidenciou aumento das tonsilas linguais. Sugeriu-se, então, o acompanhamento com otorrinolaringologista. Diagnóstico e Discussão: Este caso ilustra a importância da propedêutica clínica, através da anamnese dirigida e do exame físico durante o atendimento por ocasião da ultrassonografia. A paciente foi beneficiada com a correlação dos achados ultrassonográficos e a detecção do aumento das tonsilas linguais, diagnóstico que poderia ter sido retardado. Atribui-se à hipertrofia crônica das tonsilas linguais a presença dos linfonodos atípicos de aspecto inflamatório; porém, o acompanhamento clínico especializado é de suma importância, pois outros diagnósticos finais podem surgir. Considerações Finais: A prática ultrassonográfica pode e deve ir além da rotina e de padrões rígidos protocolares. A associação e a buscar por dados clínicos direcionam o raciocínio clínico e o exercício do diagnóstico a partir também dos achados imaginológicos. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

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• Tonsila Lingual

• Linfonodos Cervicais

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ID DO TRABALHO: 103

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: Lipoatrofia semicircular: ensaio pictórico. AUTORES: Fernandes, R.T. Fernandes, a.t. Fernandes, j.r. Tarraf, m. RESUMO: Introdução: A lipoatrofia semicircular é caracterizada por atrofia do tecido celular subcutâneo de etiologia ainda incerta, atribuída à atividade laboral, de evolução rápida, acometendo preferencialmente indivíduos do sexo feminino.Por este motivo é considerada uma patologia emergente, notando-se depressões lineares mais frequentemente no aspecto ântero-lateral das coxas, mas também há relato de casos de acometimento de membro superior e abdome. A atrofia do tecido celular subcutâneo da região em questão não apresenta qualquer alteração muscular, tendínea ou sinal de inflamação de pele, e a causa proposta é principalmente o microtrauma mecânico repetitivo associado à: combinação da exposição a campos eletromagnéticos gerado por fios e antenas do ambiente de trabalho gerando acúmulo de cargas eletrostáticas, o que produz alterações nas propriedades bioelétricas intrínsecas da pele e induz macrófagos a produzir lipofagia, e pela baixa humidade do ar, causada por ambientes climatizados; anormalidade da artéria circunflexa lateral femoral, alteração congênita rara que, associada ao microtrauma, pode causar atrofia isquêmica do tecido. Em estudos realizados anteriormente foram notadas correlações com o hábito do paciente de apoiar o peso em balcões e mesas de trabalho na altura da lesão, corroboradas pelo acometimento simultâneo de outros colegas de trabalho. Métodos: realizou-se estudo pictórico de um caso diagnosticado por meio de Ultrassonografia das coxas. Não foi realizado estudo de auto-imunidade do paciente em questão. Foi levantada bibliografia pelas bases LILACS, Bireme e Google Scholar. Objetivos: O entendimento do diagnóstico ultrassonográfico desta patologia emergente no ambiente de trabalho, que tem caráter benigno e reversível. Comentários: Paciente do sexo feminino, 46 anos, auxiliar administrativa, hígida, assintomática, queixou-se de depressão da pele na região anterior das coxas. Ao exame físico notou-se depressão linear moderada e simétrica da pele de ambos os membros inferiores na sua porção proximal e aspecto ântero-lateral, sem dor ou sinais flogísticos na região. Ao exame ultrassonográfico observou-se planos musculares íntegros e plano dérmico sem alterações. No plano subcutâneo notou-se aumento da ecogenicidade e redução da espessura do panículo adiposo de caráter linear, acompanhando a topografia da lesão depressiva, enquanto o tecido adiposo adjacente mostrou-se sem alterações ecográficas. A hipótese de lipoatrofia semicircular foi levantada e o exame foi realizado com uso de transdutor linear em modo B. Conclusão: Embora a lipodistrofia semicircular seja rara, pode vir a apresentar recorrência ascendente. Por se tratar de diagnóstico de simples execução pelo ultrassonografista, o entendimento desta afecção pode gerar um exame preciso com resultado final direcionado ao médico solicitante. PALAVRAS CHAVES:

• Lipoatrofia semicircular

• Ultrassonografia em dermatologia

• Doença ocupacional

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ID DO TRABALHO: 43

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: MALFORMAÇÕES TORÁCICAS NÃO CARDÍACAS: MALFORMAÇÃO ADENOMATOIDE CISTICA (MAC) IMPORTANCIA DO DIAGNOSTICO AUTORES: MENESES, L.O.C. RESUMO: RESUMO INTRODUÇÃO Malformações torácicas -não cardíacas- são pouco frequentes e de prognóstico variável que devem ser acompanhadas em centro terciário. Excetuando a atresia congênita de vias aéreas altas que têm bom prognóstico. A malformação adenomatoide cística pulmonar é uma anormalidade no desenvolvimento, caracterizada por crescimento excessivo dos bronquíolos terminais sendo 60% das malformações broncos pulmonares pré-natais. 85% unilaterais, com frequência semelhante, direita-esquerda, e do tipo micro-macrocística. Incidência de 1/4.000 nascimentos. Sintomas, variando desde morte perinatal por hidropsia fetal e hipoplasia pulmonar, até lesões assintomáticas ou de resolução espontânea. Lobectomia é o procedimento de escolha para lesões confinadas. Na revisão deste caso o objetivo é destacar a importância da ultrassonografia fetal no diagnóstico junto à estimativa do volume pulmonar na área acometida e encaminhamento adequado na MAC. HISTÓRIA CLÍNICA: Quadrigesta, 27 anos, sem antecedentes de filhos com malformação anterior e ultrassom de 11 semanas e 4 dias sem alterações. Apresentou doença infecciosa renal durante a gestação, tratada com quinolona de terceira geração, no citopatológico apresentou Gardernella vaginalis tratada. Encaminhada ao nosso ambulatório com 24 semanas e 5 dias. No ultrassom inicial foram identificados os pulmões com múltiplas imagens císticas de paredes finas, regulares, medindo as maiores 3, 6 e 9mm no primeiro exame; posteriormente a ecogenicidade aumentou à esquerda, se mantendo as imagens císticas (ainda após administração de Betametasona 8mg para maturação pulmonar) medindo 6x6mm e 5x3mm até o ultimo exame. Tendo um área pulmonar afetada de 2,57; 1,48 e 1,23cc DIAGNÓSTICO E DISCUSSÃO: Foi descartado o diagnostico de hérnia epigástrica e hipoplasia pulmonar no presente caso, chegando a suspeita de MAC pela apresentação do caso; sendo os referentes a bibliografia e classificação de Adzick (forma macrocística: múltiplas imagens anecoicas, forma microcística: imagem hiperecogênica pulmonar de aspecto sólido sem vascularização, forma mista, associação das duas imagens). Finalmente foi encaminhada ao serviço especializado de terceiro nível. CONCLUSÃO Corresponde ao médico ultrassonografista identificar os casos que precisarem deste seguimento e encaminhamento, sendo na experiência do presente caso utilizada como critério, a ecogenicidade das lesões em relação ao parênquima pulmonar. Tendo sucesso no encaminhamento da paciente e seu filho. PALAVRAS CHAVES:

• Malformação adenomatoide cística congênita do pulmão

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• insuficiência respiratória

• medidas do volume pulmonar

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ID DO TRABALHO: 90

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Pediátrica TÍTULO DO TRABALHO: MEDIDAS ULTRASSONOGRÁFICAS DE GORDURA ABDOMINAL RELACIONADAS COM DIAGNÓSTICOS ANTROPOMÉTRICOS EM CRIANÇAS AUTORES: PIBER, L.S. WANDERLEY, M.I.A. OLIVEIRA, J.C. DIAS, J.T.C.G. JULIANO, Y. NOVO, N.F. ARMOND, J.E. SOUZA, P.C. RESUMO: Introdução e Objetivos: A obesidade é uma epidemia global definida como excesso de gordura corporal e não somente excesso de peso; e tem sido identificada como importante fator de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e hipertensão arterial; podendo, ainda, associar-se com um conjunto de alterações metabólicas importantes, tais como dislipidemias, hiperinsulinemia e síndrome metabólica, além de diabetes e doença hepática gordurosa não alcoólica. A detecção e controle pediátrico da obesidade intra-abdominal são importantes por estar associada à síndrome metabólica na infância, na adolescência e na vida adulta; e a sua progressão pode aumentar as taxas de morbimortalidade devido à doença cardiovascular entre jovens adultos. Esta população deve ser alvo de políticas e programas de prevenção, de diagnóstico precoce e acompanhamento médico-nutricional, visando a identificar os riscos dessas patologias e suas consequências à saúde. O desenvolvimento de técnicas mais sofisticadas para a avaliação de gordura corporal tornou evidente que a morbidade, a mortalidade, bem como as alterações metabólicas nos obesos, estão mais relacionadas com a quantidade de tecido adiposo visceral do que com a gordura corporal total. Objetivou-se relacionar as medidas ultrassonográficas de gordura abdominal com os diagnósticos antropométricos, pelo índice de massa corpórea (IMC) e pela circunferência da cintura (CC). Casuística e Métodos: Tratou-se de estudo transversal, de seleção completa, desfecho clínico estático, comparado e não-experimental. Avaliou-se 100 escolares, com idades entre 6 e 10 anos de uma escola pública da cidade de São Paulo, Brasil. Inicialmente, estabeleceu-se o diagnóstico antropométrico pelo índice de massa corpórea (IMC) e pela medida da circunferência da cintura (CC). Posteriormente, realizou-se a avaliação das espessuras do tecido celular subcutâneo (TCSC), TCSC mínimo, TCSC máximo, gordura pré-peritoneal (GPP), GPP mínima, GPP máxima, gordura intra-peritoneal em relação à parede anterior da Aorta (GIPa), gordura intra-peritoneal em relação à parede posterior da Aorta (GIPp) e espessura do omento menor (GIPo), pela ultrassonografia. Relacionou-se os diagnósticos antropométricos (eutrofia, sobrepeso e obesidade pelo IMC e pela CC) com as medidas ultrassonográficas. Aplicou-se a análise da variância de Kruskal-Wallis e fixou-se o nível de significância (p) de 0,05. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Santo Amaro, cujo número de parecer é 1.103.468 de 11/06/2015 e CAAE: 44933915.3.0000.0081. Resultados e Discussão: Com relação aos diagnósticos pelo IMC, as medidas de TCSC, TCSC mínimo, TCSC máximo, GPP máxima, GIPa, GIPp e GIPo dos escolares com obesidade foram significantemente maiores (H calculado = 49,775; 50,988; 51,590; 25,370; 22,048; 23,562 e 20,708; respectivamente). Os obesos diagnosticados pela CC apresentaram essas mesmas medidas significantemente maiores (H calculado = 57,867; 60,808; 59,754; 25,367; 32,379; 33,982 e 15,872;

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respectivamente). A medida da GPP foi significantemente maior para os obesos diagnosticados pela CC (H calculado = 7,704). Conclusões: As medidas ultrassonográficas referentes à gordura subcutânea e a maioria das medidas que traduzem a gordura intra-abdominal correlacionaram-se com ambos os diagnósticos antropométricos. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Obesidade

• Gordura Abdominal

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ID DO TRABALHO: 91

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Pediátrica TÍTULO DO TRABALHO: MEDIDAS ULTRASSONOGRÁFICAS DE GORDURA ABDOMINAL: PONTOS DE CORTE EM CRIANÇAS AUTORES: PIBER, L.S. WANDERLEY, M.I.A. SILVA, A.E.C. RIBEIRO, M.D.P.A JULIANO, Y. NOVO, N.F. ARMOND, J.E. SOUZA, P.C. RESUMO: Introdução e Objetivos: A obesidade é uma epidemia global definida como excesso de gordura corporal e não somente excesso de peso; e tem sido identificada como importante fator de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e hipertensão arterial; podendo, ainda, associar-se com um conjunto de alterações metabólicas importantes, tais como dislipidemias, hiperinsulinemia e síndrome metabólica, além de diabetes e doença hepática gordurosa não alcoólica. O desenvolvimento de técnicas mais sofisticadas para a avaliação de gordura corporal tornou evidente que a morbidade, a mortalidade, bem como as alterações metabólicas nos obesos, estão mais relacionadas com a quantidade de tecido adiposo visceral do que com a gordura corporal total. As ações relacionadas à Obesidade na fase infantil são capazes de efetivamente garantir um estilo de vida mais saudável. Assim, há necessidade de se estabelecerem os pontos de corte de normalidade para as espessuras de gordura abdominal em crianças. Este trabalho objetivou identificar pontos de corte para medidas ultrassonográficas, considerados de risco para sobrepeso e obesidade. Casuística e Métodos: Estudo transversal, de seleção completa, desfecho clínico estático, comparado e não-experimental. Avaliou-se 100 escolares, com idades entre 6 e 10 anos de uma escola pública da cidade de São Paulo, Brasil. Inicialmente, estabeleceu-se o diagnóstico antropométrico pelo índice de massa corpórea (IMC) e pela medida da circunferência da cintura (CC). Posteriormente, realizou-se a avaliação das espessuras do tecido celular subcutâneo (TCSC), gordura pré-peritoneal (GPP), gordura intra-peritoneal em relação à parede anterior da Aorta (GIPa), gordura intra-peritoneal em relação à parede posterior da Aorta (GIPp) e espessura do omento menor (GIPo), pela ultrassonografia. Escolheu-se as medidas ultrassonográficas com referencial anatômico predeterminado e estabeleceu-se os pontos de corte, usando os eutróficos como referencial. Calculou-se o percentil 97,5 para cada medida ultrassonográfica de acordo com os diferentes diagnósticos antropométricos (IMC e CC), a partir do qual considerou-se risco para sobrepeso e obesidade. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Santo Amaro, cujo número de parecer é 1.103.468 de 11/06/2015 e CAAE: 44933915.3.0000.0081. Resultados e Discussão: De acordo com o IMC, os pontos de corte foram 0,78; 0,20; 4,86; 5,77 e 1,25 centímetros para TCSC, GPP, GIPa, GIPp e GIPo; respectivamente. E de acordo com a CC, foram 0,67; 0,16; 4,77; 5,67 e 1,35 cm; respectivamente. Na Literatura mundial não há pesquisas de metodologia semelhante. Conclusões: Identificaram-se pontos de corte para medidas ultrassonográficas de gordura abdominal considerados de risco para sobrepeso e obesidade. Este estudo visou de estabelecer um limite de normalidade. Estes dados têm relevância clínica, pois auxiliam no diagnóstico precoce do excesso de gordura abdominal (subcutânea e/ou

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visceral); porém, o tamanho da população eutrófica desta pesquisa limita que estes resultados sejam extrapolados. Portanto, sugere-se a continuidade destes estudos. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Obesidade

• Gordura Abdominal

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ID DO TRABALHO: 61

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Medicina Interna TÍTULO DO TRABALHO: METÁSTASE HEPÁTICA , QUANDO PENSAR EM ORIGEM DO TRATO GASTROINTESTINAL. AUTORES: Santos, J.V.L. Rabelo , L.M. RESUMO: Introdução: Nos Estados Unidos , as metástases hepáticas são 18 a 20 vezes mais frequentes do que o carcinoma hepatocelular . A incidência de metástase hepática depende do tipo de tumor primário e seu estágio quando do diagnóstico. Os tumores primários mais comuns que resultam em metástases hepáticas em ordem decrescente de frequência são : vesícula biliar , cólon , estômago , pâncreas , mama e pulmão, sendo que a maioria apresentam forma de disseminação hematogênica. Descrição do caso : Paciente masculino , 51 anos, natural de São Paulo - SP, admitido em nosso serviço por meio do Pronto Socorro , com relato de perda ponderal significativa nos últimos 10 meses, estimada em 15 kg, associado a dor abdominal difusa de pequena intensidade .Refere histórico oncológico familiar : neoplasia pancreática paterna .Ao exame físico, dor abdominal discreta a palpação profunda em fossa ilíaca direita, sinal de Bumblerg negativo, sem demais achados digno de nota ao exame físico. Após realização de exame clinico e físico , opta-se por investigação inicial por meio de ultrassonografia de abdômen . Diagnóstico e Discussão: Exame ultrassonográfico de abdômen demostrou massa em fossa ilíaca direita , em projeção de ceco, de contornos anfractuosos, heterogênea , medindo cerca de 44 x 35 x 30 mm em seus maiores eixos. Nota-se ainda presença de múltiplas imagens hipercogênicas arredondadas , esparsas pelo parênquima hepático , medindo ate 25 mm em seu maior eixo, sem poupar seguimentos. Diante dos achados ultrassonográficos , é considerada a possibilidade de neoplasia em topografia cecal associada a provável metástase hepática. Em seguida realiza-se protocolo tomográfico para estadiamento e posterior biopsia de lesão hepática que demosntrou como anatomo patológico característica metastática de origem colonica. O conhecimento da forma que essa alteração vai se apresentar no fígado pode sugerir a origem do tumor primário , mesmo que não tivéssemos detectado a lesão em topografia de ceco na avaliação ultrassonográfica inicial , pois características ultrassonográficas de metástases hepática já foi descrita como ecogênica , hipoecogênica , em alvo , calcificada , cística e difusa . Apesar da aparência ultrassonográfica não ser especifica para determinar a origem , determinadas generalizações são aplicáveis.Como no nosso caso temos um tipo ecogênico , essas geralmente se originam em geral do trato gastrointestinal. Considerações Finais: Procuramos relatar no caso um acometimento metastático hepático originário de uma neoplasia de colón , e que o conhecimento da forma que essa alteração vai se apresentar no colón pode sugerir a origem do tumor primário , mesmo que não tivéssemos detectado a lesão em topografia de ceco na avaliação ultrassonográfica inicial. Dessa forma o médico ultrassonográfista, além de procurar a detecção de alterações hepáticas sugestivas de acometimento metastático é fundamental incorporar na sua rotina o conhecimento das formas de acometimento em que essas se apresentam e a provável origem dos seus tumores primários, que apesar das características não serem especificas , o seu conhecimento pode colaborar na investigação da lesão primária. PALAVRAS CHAVES:

• Metástase

• Fígado

• Cólon

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ID DO TRABALHO: 94

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: MICROCARCINOMA DE TIREOIDE: ENSAIO PICTÓRICO AUTORES: MORAES, A.C.F. FISS, J. ZEGOBIA, E.S. JAMBOR, G.N. SILVA, J.P.F.M. MACHADO, D.O. QUEIROZ, F.O. PIBER, L.S. RESUMO: Introdução e Objetivos: O microcarcinoma de tireoide, definido pela Organização Mundial da Saúde como menor que 1 cm, pode ser diagnosticado como: incidentaloma encontrado após tratamento de outras tireoidopatias; lesão oculta encontrada na investigação de metástase cervical; no rastreamento da forma familiar; ou como diagnóstico inicial em apenas 4 a 12,6%. Sua prevalência varia de 1,5 a 35,6%, sendo que no Japão e na Finlândia excede 36%. Na maioria das vezes, seu tipo histológico é o papilífero e representa 30% de todos os carcinomas da tireoide. A elevada frequência desses tumores em autópsias de indivíduos que não tiveram esse diagnóstico durante a vida, a baixa taxa de progressão mesmo quando não tratados e o fato de não haver comprometimento da probabilidade de cura se o tratamento é adiado para quando esses tumores exibem crescimento, fazem com que a preocupação quanto à detecção dos microcarcinomas seja menor. Assim, a investigação pode ser voltada principalmente para o diagnóstico dos carcinomas maiores do que 1 cm. O objetivo deste ensaio pictórico é mostrar casos de microcarcinoma de tireoide diagnóstico em pacientes assintomáticos. Casuística e Métodos: Os casos foram retrospectivamente selecionados do arquivo digital de imagens própria do autor principal, ultrassonografista com experiência superior a 5 anos, de um serviço privado da cidade de São Paulo. Utilizou-se transdutor linear (5-13 MHz), com técnica convencional e após isso, submetidos à punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e análise citopatológica do material aspirado. Comentários: Alguns autores recomendam a investigação de nódulos maiores ou iguais a 0,5 cm em pacientes com alto risco clínico de malignidade ou nódulo de características suspeitas, tais como, margens irregulares, vascularização intranodular, microcalcificações. Por outro lado, é uma conduta aceitável que para nódulo menor do que 1 cm, sem invasão aparente ou linfonodos suspeitos, o acompanhamento com ultrassonografia, seja adiada a PAAF para quando este limite (1 cm) for ultrapassado. Nódulo tireoidiano menor do que 1 cm pode corresponder a um microcarcinoma em um percentual não desprezível dos casos, sendo diagnosticado cada vez mais, devido a rastreamentos com US e pela incessante procura em peças cirúrgicas pelos patologistas. Normalmente são indolentes e sem risco de mortalidade. Vários se apresentam em estádios mais avançados devido à presença de fatores de risco como sexo masculino, idade superior a 45 anos, multifocalidade e metástase cervical. Considerações Finais: O ultrassonografista deve estar atento às características suspeitas dos nódulos tireoidianos, independentemente de suas dimensões, pois existe a possibilidade do diagnóstico tardio dos microcarcinomas de tireoide, o que aumenta a morbimortalidade decorrente desta patologia. PALAVRAS CHAVES:

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• Ultrassonografia

• Nódulo da Glândula Tireoide

• Neoplasia de Tireoide

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ID DO TRABALHO: 41

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: MIELOMENINGOCELE RELATO DE CASO AUTORES: cabral, M.O. PEREIRA,A.V.A. PIMENTEL,R.C.G. FILHO,F.M. BENEDETI,A.C.G.S. RESUMO: A mielomeningocele é uma fusão incompleta ou fechamento defeituoso da região dorsal mediana do embrião que ocorre durante a 4ª semana de gestação e é caracterizada por uma protrusão cística, que contém em seu interior a medula espinhal, líquor e meninges .Sua etiologia não é bem esclarecida, podendo tratar-se de um defeito primário da formação da notocorda ou na migração dos tecidos mesenquimais laterais à coluna. Ocorre em aproximadamente 1:1000 nascidos vivos e é considerada como a segunda causa de deficiência motora infantil. A causa é desconhecida, mas os fatores genéticos e ambientais têm papel significante. Essas podem incluir além de alterações no metabolismo dos folatos, a ingestão de medicamentos teratogênicos como carbamazepina e ácido valpróico, doenças como diabetes mellitus gestacional, anomalias cromossômicas (principalmente trissomia 18), genes mutantes únicos dentre outros. Sua prevalência é maior no sexo feminino e em famílias com menores níveis de renda. A gravidade da mielomeningocele e o grau de inabilidade dependem do local em que ocorreu a lesão medular e pode afetar o sistema nervoso, musculoesqueléticos e gênito-urinário. Em 1973 Campbell et al, descreveu a anencefalia, sendo o primeiro defeito de tubo neural detectado por ultrassonografia. Após o mesmo grupo de pesquisadores relatou a detecção de outras malformações. E hoje, a ultrassonografia é considerada a modalidade de escolha para o diagnóstico pré-natal de defeitos de tubo neural. A identificação ultrassonográfica pré-natal de mielomeningocele pode ser realizado em idades gestacionais de 15 a 18 semanas por via abdominal. Este estudo tem como objetivo descrever o diagnóstico tardio de mielomeningocele definido através da ultrassonografia obstétrica, estabelecendo o tipo de tratamento cirúrgico aplicado intra-uterino e sua evolução, sendo estes dados baseados em evidências clínicas e ultrassonográficas. Gestante G.M.S.M., 18 anos, G2P1A0 , união estável, pai com 23 anos residentes na cidade de Ribeirão Preto . Ambos sem patologias possuem um filho vivo sem comorbidades. Gestante realizando pré-natal, nega infecções prévias, nega uso de Ácido Fólico e Sulfato Ferroso. Realizou a primeira ecografia com 12 semanas e 04 dias sem evidência de alterações. Vem ao nosso serviço com 20 semanas e 05 dias, idade gestacional corrigida pela ecografia prévia para realizar um novo exame onde evidenciou um defeito de fechamento do tubo neural tipo espinha bífida aberta em região lombossacra, com presença de alterações secundárias no crânio fetal. Paciente foi encaminhada ao serviço de referência aonde foi realizada cirurgia aberta com histerotomia com 24 semanas e 5 dias, após continuou sendo acompanhada no pré natal de alto risco e no ambulatório de malformações fetais com ultrassom de rotina. A criança nasceu quando completou 40 semanas e 1 dia por cesariana.

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Realizado ultrassonografias de controle de aparelho urinário de aspecto habitual e trasnsfontanelar da criança com 1 mês e 18 dias evidenciando ventrículomegalia bilateral que se manteve no exame de 4 meses e 1 dia. PALAVRAS CHAVES:

• mielomeningocele

• cirurgia

• ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 111

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: O PAPEL DA ULTRASSONOGRAFIA TRANSCRANIANA NA DOENÇA DE PARKINSON AUTORES: BARROS, M.C.L. ROLIM, J. R O SANTOS,V.H.M DINIZ, A.I.A CAVALCANTE, A. S meneses, r. s. o. b. ARAUJO, A.P.M RESUMO: Introdução e objetivos: A ultrassonografia (US) transcraniana tem sido importante objeto de estudo para diversas patologias do sistema nervoso central (SNC), especialmente no diagnostico diferencial das síndromes parkinsonianas. A doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa, de diagnóstico clínico, caracterizada pelo tremor em repouso, bradicinesia, instabilidade postural e rigidez do tipo roda denteada. Contudo, na fase inicial da DP a maioria dos pacientes apresenta apenas tremor, o que pode ser confundido com outras patologias, como o tremor essencial (TE), por esse motivo, os exames de imagem são indispensáveis. Logo, esse trabalho tem como objetivo analisar o papel do estudo da ultrassonografia transcraniana na doença de Parkinson. Causuística e Métodos: O uso de métodos de imagem como a tomografia (TC) e a ressonância magnética (RNM) são amplamente utilizadas, não para fins de diagnóstico definitivo, visto que essa patologia só pode ter confirmação definitiva através do anatomopatológico, mas sim para descartar causas secundárias de parkinsonismo, como tumores, acidentes vasculares, hidrocefalias. Nesse contexto, a US transcraniana apresenta-se como um excelente método de baixo custo e não invasivo com grande número de publicações que atestam sua validade como meio de diagnóstico diferencial das síndromes parkinsonianas, especialmente DP e TE. Trata-se de uma revisão de literatura realizada no ano de 2018 nas bases de dados: Pubmed e Scielo utilizando os seguintes descritores: Ultrassonografia, doença de parkinson, e ultrassonografia transcraniana. Foram incluídos os artigos que seguiram os seguintes critérios: possuir menos de 10 anos de publicação, que estivessem disponíveis e em português. Discussão: O emprego da US transcraniana nas síndromes parkinsonianas partem do pressuposto de que ocorrem alterações morfofuncionais na composição química de estruturas encefálicas associadas a distúrbios do movimento que podem levar a modificações de sua ecogenicidade. O principal achado ultrassonográfico da DP é a hiperecogenicidade na região da substância negra do mesencéfalo, presente em mais de 90% dos casos, que reflete disfunção dopaminérgica da via nigroestriatal. Em geral a hiperecogenicidade apresenta-se bilateralmente, é mais extensa do lado contralateral ao lado do corpo com mais déficit motor, permanece estável durante a doença e relaciona-se a rigidez e bradicinesia. Estudos recentes demonstram que quanto maior a área de ecogenicidade mais precoce é o início da DP. Conclusão: O diagnóstico precoce dos distúrbios parkinsonianos é de suma importância para o tratamento. Logo, faz-se importante realizar um bom diagnóstico diferencial entre as síndromes, no sentido de melhorar os sintomas e estabilizar a doença. Nesse sentido, a US transcraniana possui importante papel, podendo ser empregada para realizar diagnóstico diferencial.

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PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Doença de Parkinson

• Ultrassonografia Transcraniana

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ID DO TRABALHO: 108

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: O USO DA DOPPLER ECOGRAFIA NA ABORDAGEM DA ESTENOSE DE ARTÉRIA CARÓTIDA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA AUTORES: BARROS, M.C.L. CAVALCANTE, R. F. I. CAVALCANTE, L. F. I FLORENCIO, K. F. DINIZ, A.I.A CAVALCANTE,A.S MAGALHÃES, J. M. MASCARENHAS,T.C RESUMO: Introdução: As Doenças Cardiovasculares (DCV) constituem uma das principais causas de morte em todo o mundo, sendo, dentre elas, o Acidente Vascular Encefálico (AVE) um dos principais responsáveis por morte e invalidez. Tendo em vista que aproximadamente 10 a 20% dos casos de AVE são causados por estenose das artérias carótidas, destaca-se a importância da Doppler Ecografia (DE) para avaliação da mesma. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura realizado no período de 2017 a 2018, utilizando-se o DescBVS para ter acesso aos artigos através dos descritores. Nas buscas, foram utilizados os seguintes descritores: doppler ecografia, acidente vascular encefálico, estenose de carótida, tendo sido encontrados 617 artigos. Destes 617 artigos, foram incluídos 5 na revisão após a utilização dos seguintes filtros: texto completo disponível, limite: humanos, e idioma português e o critério de título mas apropriado. Discussão: Para avaliação e, muitas vezes, para decisão cirúrgica da doença carotídea sintomática ou assintomática utiliza-se a Doppler Ecografia. A avaliação das carótidas envolve medidas de velocidade de fluxo pela Doppler Ecografia Espectral e suas relações, associadas à avaliação da imagem bidimensional e associada ainda ao Doppler colorido. A fim de se obter resultados mais acurados ainda sobre a estenose das artérias carótidas, pode-se considerar a importância de se fazer um estudo ultrassonográfico correlacionando com a presença de alguns fatores de risco para aterosclerose carotídea extracraniana, tais como idade, sexo, hipertensão arterial prévia, histórico de tabagismo, diabetes mellitus tipo 2 e obesidade. Há muito tempo, a arteriografia é considerada padrão-ouro para quantificar as estenoses da artéria carótida interna, entretanto, por não ser isenta de riscos, tornou-se de extrema importância se utilizar métodos não invasivos que fossem capazes de quantificar essas estenoses carotídeas. Para tal, vários exames podem ser utilizados, entre eles, a Doppler Ecografia, que vem se tornando o método mais utilizado, visto não ser invasivo, não se utilizar radiação ou contraste, fornecer informações anatômicas e hemodinâmicas, ter boa reprodutibilidade, portabilidade e menor custo com relação aos outros exames diagnósticos. Se considerar todas as categorias de doença das carótidas, a especificidade da ultrassonografia vascular é de 88%, e a sensibilidade, de 99%, para distinguir um ramo interno normal ou doente, quando comparada à arteriografia; sendo a acurácia da ultrassonografia, para detectar uma estenose acima de 50%, de 93%. Além disso, a experiência com ultrassonografia vascular em pacientes submetidos a endarterectomia mostra que os resultados da arteriografia raramente alteram o plano de tratamento. Conclusão: A ultrassonografia com Doppler vem se tornando o método de escolha para diagnóstico e decisão terapêutica das estenoses carotídeas, principalmente por ser um exame não invasivo, fornecer confiabilidade e ser de fácil acesso.

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PALAVRAS CHAVES:

• doppler ecografia

• acidente vascular encefálico

• estenose de carótida

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ID DO TRABALHO: 113

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: O USO DA ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL NA REPRODUÇÃO ASSISTIDA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA AUTORES: BARROS, M.C.L. SEDÍCIAS, G. F. ribeiro, a. g. f. CAVALCANTE, A. S CAVALCANTE, R. F. I FLORENCIO, K. F ALMEIDA, G.I.N DINIZ, A.I.A RESUMO: Introdução e objetivos: A reserva ovariana representa o potencial funcional do ovário através da quantidade e qualidade de oócitos, e pode ser avaliada por meio de marcadores de imagem observados no rastreamento ecográfico da ovulação. Metodo e Casuística: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura realizado no período de 2017 a 2018, utilizando-se o DescBVS para ter acesso aos artigos através dos descritores. Nas buscas, foram utilizados os seguintes descritores: ultrassonografia transvaginal, reserva ovariana e subfertilidade, tendo sido encontrados cento e noventa e quatro artigos. Destes 194 artigos, foram incluídos 5 na revisão após a utilização dos seguintes filtros: texto completo disponível, limite: humanos, e idioma português e o critério de título mas apropriado. Discussão: A crescente tendência dos casais modernos de postergar a primeira gestação associada ao fato de que a fertilidade feminina declina a partir dos 30 anos de idade está supostamente relacionada ao aumento no número de casos de subfertilidade e à crescente procura por serviços de reprodução assistida. O método padrão para avaliar a ovulação é o rastreamento ecográfico, tendo destaque a ultrassonografia transvaginal, visto que é um método pouco invasivo, de fácil realização e de baixo custo. Para se avaliar a função ovariana por meio da imagem ultrassonográfica, utilizam-se marcadores de imagem, como a contagem dos folículos antrais (CFA), o volume ovariano total e a análise do fluxo das artérias uterinas. A fim de se obter uma melhor avaliação da resposta ovariana, faz-se a CFA no terceiro dia do ciclo menstrual. Esta contagem tem importante influência no número de embriões disponíveis para seleção, transferência e congelamento, justificando-se a importância de sua avaliação. Ainda por meio da ultrassonografia é possível observar o desenvolvimento dos folículos e determinar o melhor momento para se fazer a administração da Gonadotrofina Coriônica humana (hCG) para que se induza a maturação final. Outro fator que justifica a extrema importância da ultrassonografia na reprodução assistida é a avaliação prévia da cavidade uterina para que se afastem alterações que implicariam em falha de implantação embrionária. Conclusão: O rastreamento ecográfico da ovulação feito através da ultrassonografia transvaginal é bem aceito, visto ser de baixo risco e ter benefícios comprovados. PALAVRAS CHAVES:

• : ultrassonografia transvaginal

• reserva ovariana

• subfertilidade

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ID DO TRABALHO: 85

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Outros TÍTULO DO TRABALHO: O USO DO WHATSAPP E PLATAFORMAS SIMILARES POR MÉDICOS: UMA ANÁLISE DA TECNOLOGIA E O SIGILO PROFISSIONAL AUTORES: PIBER, R.S. WANDERLEY, M.I.A. SILVA, J.R. MARTINS, C. PIBER, L.S. VIANA, J.M. RESUMO: Introdução e Objetivo: O uso de mídias digitais é uma realidade em todas as esferas e profissões na sociedade. A sistematização e a ética em seu uso é uma necessidade a ser discutida devido a importância dos benefícios que nos oferecem como também das problemáticas que desencadeiam. O objetivo do trabalho é apresentar e discutir os limites do uso do Whatsapp e plataformas similares entre profissionais da saúde e entre médicos e seus pacientes, conforme a legislação e pareceres dos órgãos de Classe. Do ponto de vista jurídico, promover uma interpretação sistemática das normas constitucionais, legais e administrativas que regem o exercício da medicina no Brasil, bem como o inafastável sigilo da relação médico-paciente. Além disso, relacionar o sigilo médico e os novos métodos e recursos tecnológicos de comunicação, inerentes do cenário atual da evolução das relações humanas. Casuística e Métodos: Revisão literária bibliográfica relacionada ao tema. Discussão: O WhatsApp e plataformas similares podem ser usados para comunicação entre médicos e seus pacientes, bem como entre médicos e médicos em caráter privativo para enviar dados ou tirar dúvidas com colegas, além de grupos fechados de especialistas ou do corpo clínico de uma instituição ou cátedra, com a ressalva de que todas as informações passadas tem absoluto caráter confidencial e não podem extrapolar os limites do próprio grupo, nem tampouco podem circular em grupos recreativos, mesmo que compostos apenas por médicos, ressaltando a vedação explícita em substituir as consultas presenciais e aquelas para complementação diagnóstica ou evolutiva a critério do médico por quaisquer das plataformas existentes ou que venham a existir. Outrossim, a troca de informações entre pacientes e médicos, quando se tratar de pessoas já recebendo assistência, é permitida para elucidar dúvidas, tratar de aspectos evolutivos e passar orientações ou intervenções de caráter emergencial. Se relevante, deve orientar o paciente a comparecer ao consultório e registrar em prontuário ou ficha clínica, no primeiro momento em que o médico tiver acesso ao paciente. Importante, ainda, analisar a proibição de consultas, diagnósticos ou prescrições por qualquer meio de comunicação, haja vista a insubstituição da consulta física. Assim, se por um lado as mensagens instantâneas facilitam a comunicação entre o médico e o paciente, por outro podem prejudicar o trabalho do profissional. Considerações Finais: O sigilo médico e a bioética estão no cerne das relações entre médicos e entre estes e seus pacientes; e são o pilar que rege essas relações, as quais exigem necessariamente confiança e respeito mútuos. Dessa forma, as mídias sociais se inserem neste contexto. PALAVRAS CHAVES:

• Tecnologia

• Bioética

• Normas Jurídicas

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ID DO TRABALHO: 75

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: PRENHEZ ECTÓPICA: UM ENSAIO PICTÓRICO AUTORES: Lucio, L.L. OLIVEIRA, C. C. MARSICO, R.L.F. GOMES, R.S.P. FIORENTIN, R.F. SCHMITZ, M.G. PINTO, R. G. OLIVEIRA, P.A.C. RESUMO: Introdução e objetivos A prenhez ectópica corresponde a nidação do óvulo fora da cavidade uterina. Acometendo até 2% das gestações, atualmente esta anormalidade é considerada uma das principais causas de óbitos maternos no primeiro trimestre de gestação. Clinicamente manifesta-se como amenorreia, dor pélvica e eventualmente sangramento vaginal, achados que mesmo associados a dosagem da beta gonadotrofina coriônica humana (BHCG), podem mimetizar diversos diagnósticos. Neste cenário, a ultrassonografia (US), combinada aos dados clínicos e exames laboratoriais, desempenha um papel essencial no manejo das pacientes, permitindo o seu diagnóstico precoce. Este trabalho tem por objetivo apresentar casos ilustrativos que contemplam a grande variedade de imagens ecográficas possíveis mediante uma prenhez ectópica e revisar os aspectos teóricos associados a esta condição. Casuística e métodos Foram selecionados seis casos originais de gravidez ectópica de pacientes submetidas a ultrassonografia (US), no período de agosto de 2014 a junho de 2018, com diagnóstico histopatológico confirmado. Comentários e discussão A diversidade das imagens anexiais em pacientes não grávidas podem confundir o médico examinador, sendo prudente a associação com a dosagem do BHCG. Para o ultrassonografista, os passos mais importantes são a avaliação da cavidade uterina e dos anexos. Títulos de quantitativos de BHCG de 1000-2000 mUI/ml, permitem a identificação de uma gestação tópica e, portanto, a não visualização desta, torna muito provável o diagnóstico de prenhez ectópica, mesmo quando a avaliação dos anexos é normal. Os principais diagnósticos diferenciais são gestação tópica inicial, gestação tópica inviável, corpo lúteo, cisto ovariano hemorrágico, abscesso tubo-ovariano, entre outras afecções. O único achado patognomônico de gestação ectópica é a presença saco gestacional com embrião vivo, os demais achados como líquido livre na pelve, massas anexiais císticas e/ou complexas, coleções fluidas intrauterinas, não são específicos. Considerações Finais O diagnóstico das condições relacionadas a uma gravidez requer zelo, principalmente se tratando de uma condição que torna a evolução desta inviável, como na prenhez ectópica. Tal diagnóstico pode implicar em manejo cirúrgico e impactar na fertilidade futura da paciente, além de outros aspectos envolvidos numa gestação inviável. O papel do ultrassonografista é fornecer dados que facilitem este diagnóstico, porém poucos achados são patognomônicos desta condição, sendo prudente, na maioria dos casos, aventa-se essa possibilidade em correlação com dados clínicos e dosagem seriada do beta-HCG.

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PALAVRAS CHAVES:

• ECTÓPICA

• ULTRASSOM

• GESTACAO

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ID DO TRABALHO: 29

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassografia Musculoesquelética TÍTULO DO TRABALHO: PREVALÊNCIA DE LESÃO DO MANGUITO ROTADOR A ULTRASSONOGRAFIA EM CLÍNICA DE REFERÊNCIA. AUTORES: GOMES, M.J CAINELLI, L.S CRUZ, V.E.F GOMES, H.S.S LOPES, J.F MORETTI, L.A MOURA JR., D.R REIS, L.S.S.G RESUMO: INTRODUÇÃO E OBJETIVOS As lesões no ombro são a terceira desordem mais frequente do aparelho musculoesquelético. O manguito rotador é constituído pelos tendões dos músculos subescapular, supra-espinal, infra-espinal e redondo menor, quando íntegro atua para estabilizar dinamicamente e equilibrar a cabeça do úmero em relação a glenóide, assim a ruptura do manguito rotador pode levar a perda de função do ombro. A lesão de manguito rotador (LMR) é a patologia mais comum do ombro, afeta principalmente a população com idade entre 40 e 60 anos e mulheres, pode ter origem traumática ou degenerativa e é fonte significativa de dor, sendo responsável por cerca de 70% dos quadros de ombro doloroso e também disfunção no ombro. Em pacientes jovens é comum a ruptura completa relacionada a situações traumáticas e em idosos as lesões são decorrentes da fragilidade tendinosa, com microtraumas repetitivos relacionados a anatomia acromial e pobre vascularização do tendão. Este trabalho tem como objetivo evidenciar a incidência de LMR diagnosticados pela Ultrassonografia (US) em 2017 em uma clínica de referência em Goiânia-Goiás. CASUÍSTICA E MÉTODOS Estudo retrospectivo transversal em que foram avaliados 1330 exames de US de ombro realizados no período de janeiro a dezembro de 2017 em pacientes de ambos os sexos, de 8 a 91 anos, em clínica de referência em Ultrassonografia em Goiânia, Goiás. Foram excluídos exames que não constavam o lado do ombro analisado, restando 1306 exames após a exclusão. Desses, foram analisados a média de idade e sexo, além da prevalência do diagnóstico de LMR. Dentro desse diagnóstico foram analisados a lateralidade, estrutura afetada e tipo de lesão. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para os 1306 exames avaliados a média de idade dos pacientes foi de 52,30 anos. A Hipótese diagnóstica de LMR foi descrita em 212 laudos, 150 em ombro direito e 62 em ombro esquerdo, 68 em homens e 144 em mulheres. Em 204 exames a estrutura afetada foi o supra espinhal (132 transfixantes e 46 não transfixantes - 3 bursais, 7 intratendíneas e 36 de borda profunda, demais não descritos), em 18, o infra espinhal (10 eram lesões transfixantes e 2 não transfixantes borda profunda, demais não descritas) e em 11 o subescapular (7 transfixantes e 1 não transfixante de borda profunda). Não foram relatadas lesões no redondo menor. Observa-se que 21 ombros apresentaram lesão em mais de uma estrutura do manguito rotador. Observou-se uma prevalência de LMR em 16,2% dos exames ultrassonográficos de ombro realizados, com maior prevalência de lesão no tendão do supra-espinal. CONCLUSÕES

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A ultrassonografia é um método confiável com alta acurácia no diagnóstico das LMR. Dessa forma o trabalho em questão comprovou a alta incidência de lesão do manguito rotador a US respeitando a epidemiologia já demonstrada na literatura, com a idade média de 52.3 anos e maior prevalência nas mulheres e com maior acometimento do supra-espinal. PALAVRAS CHAVES:

• MANGUITO ROTADOR

• ULTRASSONOGRAFIA

• OMBRO

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ID DO TRABALHO: 28

CATEGORIA: Trabalho Original ÁREA DE ESTUDO: Ultrassografia Musculoesquelética TÍTULO DO TRABALHO: PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS ULTRASSONOGRÁFICOS DO OMBRO EM 2017 EM UMA CLÍNICA DE REFERÊNCIA NA CIDADE DE GOIÂNIA, BRASIL. AUTORES: Gomes, m.j CAINELLI, L.S CRUZ, V.E.F GOMES, H.S.S LOPES, J.F MORETTI, L.A MOURA JR., D.R REIS, L.S.S.G RESUMO: INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Um estudo retrospectivo, descritivo transversal de observação foi proposto para observar os principais artigos de testes de diagnóstico de impressão ombros ultrassonografia em um serviço de referência de diagnóstico especializado na imagem do sistema musculoesquelético, no período de 12 meses o ano de 2017, na cidade de Goiânia, Brasil. CAUSUÍSTICA E MÉTODOS: As variáveis estudadas foram selecionadas nos exames cujos laudos contivessem uma das seguintes hipóteses diagnósticas: exame compatível com a normalidade; redução do espaço subacromial; bursite subacromial subdeltóidea ou subcoracóidea; tendinopatia, com ou sem calcificação dos tendões dos músculos supra-espinal, infra-espinal, subescapular, redondo menor (manguito rotador) e da cabeça longa do bíceps. Além de osteoartrite da acromioclavicular, lesão da cabeça longa do bíceps, lesão do manguito rotador, instabilidade glenoumeral e derrame glenoidal. Analisou-se também as seguintes informações: idade, sexo e lado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Em 2017, 1050 pacientes realizaram ultrassonografia de ombro nesse serviço, totalizando 1346 ombros examinados. Dos 1050 pacientes examinados a incidência foi maior em mulheres (71,7%), acima de 50 anos de idade, tendo o lado direito como o mais prevalente (58,62%), e o tendão do supra-espinal como o mais acometido dos tendões do manguito rotador com 58,58% das tendinopatias e 88,03% das rupturas do manguito. Seguido pelo tendão do infra-espinhal com 32,84% das tendinopatias e rupturas em 7,33%. O tendão do redondo menor não foi acometido por ruptura neste estudo e com poucos casos de tendinopatia calcificante, este dato é sempre observado na prática clínica³. Houveram 129 casos de tendinopatia calcificante (14,56%) dos 886 casos de tendinopatia do manguito rotador, e também com maior incidência no lado direito (60,5%). Foram considerados normais 182 casos (13,52%) dos exames totais realizados. 38,57% dos exames tiveram redução do espaço subacromial. 56,95% tinham bursites, sendo 0.84% subcoracóideas e 99,16% foram subacromiais subdeltóideas e 39,8% das bursites foram no lado esquerdo e 58,36% foram no lado direito. A cabeça longa do bíceps teve lesão em 38 (2,82%) do total de casos, sendo do tipo split em 23 casos (60,52%) e 13 casos (34,21%) foram totais. 5,26% (2 casos) não tiveram o tipo descrito. 200 laudos do total estavam com tendinopatia da cabeça longa do bíceps (14,86%), 34 delas (17,00%) localizavam-se na região proximal do tendão (intervalo rotador). Em consonância com a literatura. CONCLUSÕES: Um estudo retrospectivo dos principais diagnósticos ultrassonográficos do ombro no período de um ano pode servir de base para outros estudos comparativos de exames de diagnóstico por imagem nesta articulação.

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PALAVRAS CHAVES:

• ULTRASSONOGRAFIA

• MUSCULOESQUELÉTICA

• OMBRO

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ID DO TRABALHO: 33

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: PSEUDO-HERMAFRODITISMO DE ORIGEM DUPLA: A IMPORTÂNCIA DA ULTRASSONOGRAFIA AUTORES: Falone, V.E. TELES J.R. MARTINS, M.F.A FERREIRA, R.G. AMARAL-FILHO, W.N. AMARAL, W.N LOPES, J.F SILVA, W.R. RESUMO: INTRODUÇÃO: Em 1953 Morris e colaboradores descreveram na revista de ginecologia americana a Síndrome de Insensibilidade Completa ao Androgênio, referindo-se a indivíduos com fenótipo feminino, porém com genótipo e gônadas masculinas. Nessa síndrome, a síntese de testosterona está preservada, mas, há resistência dos tecidos à ação androgênica. Essa resistência é causada por uma mutação no gene produtor dos receptores de androgênio, entretanto o receptor de estrogênio está preservado, dessa forma ocorre o desenvolvimento do fenótipo feminino. A anormalidade da genitália externa fetal (genitália ambígua), é considerada uma -emergência social- no período perinatal, pois, uma má administração do caso, no que tange tanto a abordagem da criança quanto nas informações aos pais, pode gerar adversidades psicossociais graves. A Genitália Ambígua (GA) ocorre devido às disfunções na sinalização genética e hormonal das estruturas que compõem a genitália, dando destaque para as estruturas Müllerianas e estruturas de Wolff, o que ocorre a partir da 6ª semana de gestação, se definindo finalmente por volta da 12ª semana. A incidência de casos assim é baixa, em torno de 0,55 a cada 10.000 nascimentos.DESCRIÇÃO DO CASO: KCRA primigesta submetida à ultrassonografia USG) de segundo trimestre, com identificação de anormalidade da genitália externa fetal (genitália ambígua). Feito cordocentese, identificou cariótipo 46 xy e elevação da 17 OH progesterona. Com esta disposição, fez-se o diagnóstico de associação sindrômica: 1 Hiperplasia congênita da supra-renal; 2 Insensibilidade periférica aos androgênios (Síndrome de Morris). Parto cesárea a termo, com recém-nascido saudável apresentando genitália ambígua com predominância masculinizante. DIAGNÓSTICO E DISCUSSÃO: A Ausência de atividade biológica dos androgênios leva a não supressão do eixo hipotálamo hipofisário gonadal, levando a produção de FSH e LH constante pela hipófise e consequentemente a produção excessiva de androgênios, que são convertidos em estrogênios nos tecidos gordurosos. Como consequência há o aumento de estrogênios circulantes que levam ao desenvolvimento de caracteres sexuais secundários femininos. O diagnóstico precoce pode ser feito pela associação da Ultrassonografia e dosagem hormonal por cordocentese. Dessa forma, o paciente deve ter uma abordagem multiprofissional, incluindo profissionais da área de saúde mental. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ressalta-se a importância do exame ultrassonográfico no diagnóstico dos defeitos fetais (em especial da genitália fetal ambígua), onde procedimentos invasivos em obstetrícia podem estabelecer o diagnóstico, o prognóstico no sentido da boa prática e orientação dos pais quanto ao preparo na recepção deste filho. Os procedimentos de correções físicas e também ético-legais devem ser adequadamente definidos. PALAVRAS CHAVES:

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• Pseudo-Hermafroditismo

• Genitália Ambígua

• Síndrome de Morris

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ID DO TRABALHO: 53

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: RELATO DE CASO: CISTO ARACNÓIDE; UMA CORRELAÇÃO ENTRE ULTRASSONAGRAFIA MORFOLÓGICA E RESSONÂNCIA DE CRÂNIO PÓS-NATAL. AUTORES: MATOS, K.C.M. ,g.b.p. ,L.C.N. ,R.C.L.C. ,j.C.g.j. ,M.M.C ,Y.C.S.N. ,c.a.g.a. RESUMO: INTRODUÇÃO Cistos aracnoides são definidos como cavidades desenvolvidas inteiramente na membrana aracnoide, revestida por colágeno e células aracnoides, contendo líquido semelhante ao líquor e contínuas com a membrana aracnoide normal circundante.Cistos aracnoides congênitos desenvolvem-se a partir de divisão ou duplicação da membrana aracnoide em duas camadas, formando uma cavidade intra-aracnoide preenchida com líquor, permanecendo em contínuo aumento. O presente relato tem como objetivo mostrar um caso em que foram evidenciadas lesões císticas na ultrassonografia morfológica, sugestivas de cistos aracnoides e compatíveis com cistos inter-hemisféricos no estudo pós-natal por ressonância magnética.CASO CLÍNICO:Paciente feminino, 28 anos, sem história de malformações na família, G1P0A0, IG: 24 semanas, comparece para realização de ultrassonografia morfológica de rotina:Foi evidenciada imagem cística ovalada, multiloculada, na linha média, medindo 2,2 x 1,7cm, sugestivo de cisto aracnoide. No corte axial transtalâmico não foram observadas alterações.O exame de controle, após 12 semanas, evidenciou aumento de diâmetro da imagem cística supratentorial multiloculada, na linha interhemisféfica posterior esquerda, exercendo efeito de compressão sobre o cerebelo e desvio contralateral da linha média do tálamo e estruturas adjacentes, medindo 7,1 x 6,7cm, sugestivo de cisto aracnóide. O pré-natal ocorreu sem intercorrências e sorologias negativas. Parto cesáreo a termo, Apgar 9/9, PC = 35cm, sem alterações ao exame neurológico.Realizou RM pós-termo, confirmando o achado cístico, de localização parassagital esquerda, medindo até 8,8cm, com efeito de massa sobre as estruturas circunvizinhas e desvio da linha média. Porção posterior do corpo e esplênio do corpo caloso não individualizados; compatível com cisto inter-hemisférico, associado a disgenesia calosal.DISCUSSÃO:Acredita-se que os cistos aracnoides respondam por cerca de 1% de todas as lesões expansivas intracranianas e são frequentemente associados à agenesia de partes associadas do cérebro, particularmente a ponta do lobo temporal ou o corpo caloso. As técnicas atuais de imagem diminuíram a lacuna entre o diagnóstico real e a incidência virtual, fornecendo uma taxa significativamente maior de achados incidentais. Destaca-se que uma grande minoria dos pacientes apresenta o achado de cistos multiloculados. Al-Holou et al revisaram 12000 paciente submetidos a ressonância de crânio por indicações diversas e cistos aracnoides foram achados em 309 pacientes (2,6%). Entretando, cistos aracnoides múltiplos foram achados em apenas 30 pacientes (0,25%). Uma classificação proposta por Barkovich et al. dividiu os cistos interhemisféricos associados a disgenesia de corpo caloso em dois tipos. Tipo 1: os cistos parecem ser uma extensão do sistema ventricular; Tipo 2:

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os cistos são loculados e não se comunicam com o sistema ventricular. O paciente do caso em questão preenche critérios de imagem que o enquadram no Tipo 2.CONCLUSÃO:O diagnóstico antenatal das lesões císticas na ultrassonografia morfológica torna possível o acompanhamento da evolução dos achados, permitindo uma correlação com outros métodos de imagem, para melhor assistência clinica e aperfeiçoamento diagnóstico e terapêutico. PALAVRAS CHAVES:

• Cisto

• malformação

• Aracnóide

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ID DO TRABALHO: 56

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: RESSECTOSCÓPICO CIRÚRGICO NO TRATAMENTO DE HEMATOCOLPO NA DOENÇA DE HERLYN- WERNER AUTORES: Falone, V.E. AMARAL, W.N. SILVA, W.R. LOPES, J.F. MENDONÇA, L.R. SOUZA, K.O.G. FERREIRA, R.G. VIEIRA, L.T.Q. RESUMO: INTRODUÇÃO: A síndrome de Herlyn-Werner-Wunderlich (HWWS) é uma condição rara de anomalia dos ductos mullerianos, em que ocorre útero didelfo, hemivagina obstruída e agenesia renal unilateral. Massa abdominal secundária a hematocolpo, dor pélvica próxima à menarca, que aumenta após as menstruações e dismenorreia configuram a apresentação clínica mais comum. O diagnóstico é feito principalmente durante a puberdade e mais raramente durante o período neonatal ou vida adulta, apresentando infertilidade primária, piometro, obstrução urinária e edema isquioretal. O diagnóstico é feito por exames de Ultrassonografia (USG), Tomografia computadorizada ou Ressonância magnética, sendo de mais fácil acesso a USG, configurando o exame de primeira escolha na presença de suspeita clínica. RELATO DE CASO: MRF, 11 anos, com queixa de dor pélvica intensa foi encaminhada para a USG para esclarecimento diagnóstico. Ao exame foi evidenciado Útero didelfo com septo transverso na junção útero vagina à esquerda. Também notou-se a presença de hematocervice e hematocolpo (9.8cm) e agenesia renal à esquerda, configurando HWWS. A USG não apresentava demais alterações. Em vaginoscopia foi demonstrado septo fibroso espesso abaulado no fórnice vaginal lateral à esquerda e dois colos uterinos de aspecto normal. Foi realizada exérese de cerca de 3 cm do septo vaginal à esquerda com drenagem de grande quantidade de hematocolpo e hematometrio provenientes do útero homolateral. DISCUSSÃO: Anomalias Müllerianas são relativamente raras, com prevalência de 2 a 3% na população. Dentre estas, a HWWS representa uma porcentagem ainda menor. Apesar de rara, o ginecologista deve olhar atentamente as queixas que a marcam. O diagnóstico precoce previne complicações como endometriose (devido à menstruação retrógada) infecções e aderências pélvicas. É importante confirmar o diagnóstico, quando há queixas de dismenorreia cíclica. Ginecologistas ou pediatras desatentos podem tratar um quadro assim com simples prescrição de anti-inflamatórios e contraceptivos orais, retardando o diagnóstico e aumentando os riscos supracitados. Neste contexto, a USG mostra sua importância, pois, nesse, a mesma foi capaz de evidenciar todas as alterações decorrentes da síndrome de forma rápida e simples. Também, foi diagnosticada complicações já presentes, inclusive, dando ao médico uma forma mais segura de realizar os procedimentos de drenagem necessários. O ultrassom é considerado o estetoscópio do século XXI, o mesmo não pode ser negligenciado e deve utilizado sempre que possível. O tratamento é geralmente dado pela secção do septo fibroso vaginal. É importante alertar a paciente a respeito da alta taxa de aborto em gravidezes futuras além do risco aumentado de parto prematuro. CONCLUSÃO: O caso apresentado evidencia mais uma vez a necessidade da complementação diagnóstica com a USG. A HWWS trata-se de uma síndrome rara, com vários componentes distintos como útero didelfo e agenesia renal. Assim, a utilização de exames de imagem se torna imperativa para o

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diagnóstico, sendo a USG de grande relevância. O uso de equipamento de histeroscopia cirúrgica com ressectoscópico com catéter monopolar, promove a retirada do septo vaginal, de forma inédita e eficiente. PALAVRAS CHAVES:

• hematocolpo

• síndrome de Herlyn-Werner-Wunderlich

• útero didelfo

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ID DO TRABALHO: 116

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA CAUSADA POR LEIOMIOMA UTERINO: RELATO DE CASO AUTORES: Falone, V.E. SIQUEIRA, N.H. SILVA, W.R. LOPES, J.F. Rodrigues, v.q. AMARAL, W.N. FERREIRA, R.G. fONSECA, I.C. RESUMO: INTRODUÇÃO: retenção urinária por massas uterinas são eventos extremamente raros na medicina, retenções urinárias agudas por si só já são raras na população do sexo feminino com incidência girando em torno de 3 a 7:100.000 por ano, 13 vezes menos que no sexo masculino. Miomas, por outro lado, são os tumores benignos mais comuns no sexo feminino e os mesmos possuem uma incidência crescente no Brasil. A apresentação de um quadro como relatado abaixo é um enorme desafio para o clínico e elucida bem a importância do ultrassom na vida do médico emergencista assim como na do clínico em geral. RELATO DE CASO: MJO, 39 anos, com história prévia de mioma uterino compareceu ao Pronto Socorro por sangramento vaginal intenso há 3 meses e anúria há 1 dia, associada a dor em baixo ventre. Ao exame especular apresentava colo uterino com secreção purulenta, com odor fétido e presença de tecido necrótico em colo e parede vaginal, ao toque apresentava massa lobulada de grande tamanho, deslocando a topografia da bexiga. Foi introduzida sonda vesical de demora para permitir diurese. Foi realizada dosagem de creatinina e ureia séricas que apresentavam valores de 0,64 mg/dl e 10 mg/dl respectivamente. Em cultura de urina houve crescimento de E. Coli com mais de 100.000 UFC/ml. Ao exame ultrassonográfico foi evidenciado útero 14,3 x 7,15 x 9,79 cm³, miométrio com textura heterogênea com várias massas, sendo a maior delas de tamanho 6,08 x 4,37 x 2,78 cm³, sugerindo miomatose. Além disso a ultrassonografia de rins e vias urinárias apresentava aspecto normal. Dessa forma foi levantada a hipótese Miomatose uterina com compressão de pelve, explicando o quadro anúrico recente. DISCUSSÃO: A ultrassonografia foi inestimável no diagnóstico do caso em, dada a raridade da conjunção de fatores para o quadro relatado. Sem o ultrassom uma série de causas poderiam ser levantadas para a clínica apresentada, o que postergaria o diagnóstico causando mais desconforto à paciente sondada. Além disso, o exame já traz uma abordagem terapêutica confiável de ser realizada para o caso que é uma histerectomia visto que a mesma possui alto grau de resolutividade. Conclusão: O caso contribui muito para o aprendizado de um quadro incomum no público feminino e traz alerta para um exame melhor na clínica de retenção urinária aguda em mulheres. Considerando que a incidência de leiomiomas uterinos é crescente, o caso traz conscientização a respeito de uma clínica que pode se tornar cada vez mais comum trazendo atenção a uma complicação que praticamente não era considerada neste tipo de tumor. A ultrassonografia foi de grande importância no diagnóstico rápido levando assim a um prognóstico positivo. PALAVRAS CHAVES:

• Retenção Urinária Aguda

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• Leiomioma uterino

• Ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 32

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: SEQUÊNCIA TRAP: RESOLUÇÃO CIRÚRGICA MINIMAMENTE INVASIVA AUTORES: Falone, V.E. BATISTA, L.A. FIDELIS, A.V. FERREIRA, R.G. AMARAL-FILHO, W.N. AMARAL, W.N LOPES, J.F SILVA, W.R. RESUMO: INTRODUÇÃO: As malformações fetais são eventos encontrados com maior frequência em gestações gemelares, principalmente nos casos de gêmeos monozigóticos. Quando um dos gêmeos tem a ausência total de tecido cardíaco ou tem apenas vestígios do tecido, tem-se a síndrome de acardia fetal. O prognóstico para todos os gêmeos acárdicos é fatal e a mortalidade está em torno de 50 a 75% para os gêmeos normais. A sequência TRAP (twinreversed arterial perfusion sequence) é evento raro e ocorre a cada 1:35.000 gestações ou 1% dos gemelares monocoriônicos. O mecanismo dessa anormalidade se dá pela presença de anastomoses placentárias artério-arteriais e veno-venosas levando à perfusão retrógrada do gêmeo acárdio (receptor) por sangue proveniente do gêmeo normal (bomba). A sobrecarga do coração do gêmeo normal é causa de insuficiência cardíaca, além do risco aumentado de parto prematuro pelo polidrâmnio. DESCRIÇÃO DO CASO: ACPS, 39 anos, G1A0P0. Ultrassonografia (USG) realizada dia 23.08.2017 mostrou fetos com 5 semanas e 5 dias, e pequeno descolamento tecidual. Dia 11.10.2017, gestação de 13 semanas e 2 dias evidenciou um feto acárdico (sequência TRAP), e outro normal. Foi realizado feticídio do feto acárdico, procedimento invasivo guiado por USG com injeção de glicose hipertônica a 50% na inserção fetal do cordão umbilical do feto acárdico. Dia 03.12.2017, feto de 21 semanas, USG evidenciou feto perfundido morto. USG morfológico dia 05.01.2018 não evidenciou alterações no feto bomba. Dia 09.02.2018, feto com 31 semanas pesando 1372 g. No dia 28.03.2018, USG evidenciou feto vivo, 37,5 semanas e outro morto, mumificado, além de oligoâmnio (ILA=3,2 cm). Feto bomba nascido por parto cesárea, vivo. Feto acárdico mumificado presente no parto. DIAGNÓSTICO E DISCUSSÃO: Com o avanço tecnológico de equipamentos diagnósticos de imagem e de fetoscopia ocorreram grandes avanços no estudo da fisiopatologia de diversos defeitos congênitos. Com o conhecimento adquirido aplicado no tratamento de anomalias, ocorreu mudança na história natural de várias doenças que antes tinham prognóstico fatal, para considerável aumento no número de sobreviventes. Procedimentos com fetoscópio, podem ter aplicação na gravidez gemelar com feto acárdico obtendo bons resultados. Dessa forma, o diagnóstico ecográfico correto e precoce com encaminhamento para equipe de cirurgia fetal permite a mudança brusca do prognóstico de doenças congênitas com evolução fatal. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A USG é um exame não invasivo importante no diagnóstico de malformações, nesse caso foi crucial para o prognóstico positivo. A oclusão do cordão do gêmeo arcádico é uma terapia cirúrgica importante, para manter a sobrevida do feto normal. O recém-nascido está vivo e saudável, devido ao diagnóstico precoce e a tomada de decisão correta. PALAVRAS CHAVES:

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• Sequência Trap

• Feto Acárdico

• Ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 76

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: SEQUESTRO PULMONAR - TRATAMENTO INTRAÚTERO POR ABLAÇÃO Á LASER. AUTORES: Saito, M. CORREA, T.R.K. MATTOS, L.R.D. SANTOS, V.L.S. ASSIS, T.P. MODENEZ, S.S. SOUSA, F.L.P. RESUMO: Introdução. O sequestro pulmonar é caracterizado como uma massa de tecido pulmonar não funcionante, separada da árvore brônquica normal e vascularizada por uma artéria anômala. Devido ao seu volume, invariavelmente o sequestro desloca o mediastino e dificulta o retorno venoso, podendo resultar em hidropsia. Do mesmo modo, a compressão sobre o parênquima pulmonar normal dificulta o seu desenvolvimento, resultando em hipoplasia. Descrição dos casos. Foi realizada a análise retrospectiva de 3 casos de sequestro pulmonar avaliados nos serviços durante o período de Janeiro de 2015 à Janeiro de 2018, submetidos à terapia intraútero por ablação à laser. Foram observados dados da anamnese, idade gestacional do diagnóstico, achados ultrassonográficos, procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos, além da evolução neonatal imediata. Como parâmetro para a indicação da terapêutica fetal foi referenciada a mesma relação entre a circunferência cefálica e os diâmetros pulmonares utilizada para os casos de hérnia diafragmática. A idade gestacional do diagnóstico variou de 20 a 23 semanas de gestação. Não foram identificados fatores de risco. Em todos os casos, os achados ultrassonográficos eram semelhantes: Imagem hiperecogênica volumosa em hemitórax esquerdo com desvio do mediastino à direita; a artéria vinculada à imagem era proveniente da aorta, sendo que dois destes da porção abdominal e um ramo da torácica. A relação entre a circunferência cefálica e os diâmetros das medidas pulmonares indicava risco de hipoplasia pulmonar. A cirurgia proposta foi a de esclerose do ramo da aorta que nutre a imagem de sequestro. Dois procedimentos foram realizados em Hospital e um ambulatorial. A punção foi realizada com agulha Chiba número 18 em direção à parede arterial vinculada à massa. Foi realizada a ablação vascular com laser de diodo com a potência entre 5 e 7 Watts. A média de duração do procedimento variou de 26 a 35 minutos. Todos os procedimentos foram considerados satisfatórios depois da oclusão total de fluxo observada pelo Doppler colorido. O controle ultrassonográfico semanal demonstrou a redução da imagem e o reposicionamento do mediastino. Todos os partos foram operatórios e os recém-nascidos evoluíram satisfatoriamente. Diagnóstico e Discussão. O sequestro pulmonar apresenta mortalidade variável de 30 a 90% dependente do seu volume. As imagens volumosas, aumento de líquido amniótico e sinais de insuficiência cardíaca e hidropsia conferem prognóstico ruim. A relação circunferência cefálica pelos diâmetros pulmonares utilizada para estes casos pode ser promissora. As imagens eram volumosas, o desvio do mediastino significativo e subjetivamente, o líquido amniótico estava aumentado. Nesta situação, a cirurgia fetal pode ser indicada e as alternativas mais conhecidas são: cirurgia à -céu aberto- e a fetoscopia para ablação da artéria que supre a imagem. Por apresentar menor calibre, a agulha 18 utilizada faz com que o procedimento seja considerado de menor risco. O tempo de duração e a completa oclusão do vaso indicam efetividade do procedimento, bem como a redução da imagem observada durante

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o acompanhamento ultrassonográfico semanal. Conclusão. A punção guiada por ultrassom realizada em nosso estudo é menos invasiva e possivelmente apresenta risco de complicações menores que os procedimentos previamente realizados. PALAVRAS CHAVES:

• Sequestro pulmonar

• Hidropsia fetal

• Fetoscopia

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ID DO TRABALHO: 48

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: SHUNT VENTRÍCULO-AMNIÓTICO AUTORES: Falone, V.E. AMARAL, W.N SILVA, W.R. LOPES, J.F. AMARAL-FILHO, W.N. SOUZA, K.O.G. FERREIRA, R.G VIEIRA, L.T.Q RESUMO: INTRODUÇÃO: A hidrocefalia congênita é caracterizada por um distúrbio no fluxo do líquor cefalorraquidiano, do seu ponto de produção ao seu ponto de absorção, que leva ao alargamento dos ventrículos cerebrais, ocorrendo em um período que antecede o nascimento da criança. Pode ser puramente por um distúrbio comunicante, distúrbio de absorção ou misto. Possui incidência de 1 a 3 por 1.000 nascimentos no brasil. Pode estar associado a anormalidades congênitas. O diagnóstico geralmente é dado por ultrassonografia (USG) antenatal, podendo ser utilizado métodos auxiliares de diagnóstico como Ressonância Magnética e ventriculografias contrastadas, embora contraindicadas. O tratamento no caso de hidrocefalias antenatais podem ser realizadas de várias formas, mas principalmente utilizando shunts, conectando a cavidade intraventricular com outra, aumentando a eliminação de líquor da mesma, normalizando a pressão e impedindo a progressão da condição. O caso em questão relata a realização de um shunt ventrículo amniótico realizado no período antenatal que cursou com parto bem sucedido da criança. O objetivo desse estudo foi relatar o caso de Shunt Ventrículo-Amniótico. RELATO DE CASO: Paciente RSS, 32 anos, G2P1A0, procurou a clínica com suspeita de feto com hidrocefalia severa mais ascite e aumento discreto da área cardíaca. Feito estudo genético com resultado dentro da normalidade, sem síndrome. Dia 19/05/18 em USG obstétrica apresentando gestação tópica com feto vivo para 28 semanas e hidrocefalia interna severa, apresentando ventrículo lateral de 35 mm e índice ventricular 81%. Dia 10/06/18 foi colocado shunt ventrículo-amniótico no feto intra-útero, sob visão ecográfica. No dia 15/06/18 USG identificou regressão da hidrocefalia fetal após shunt. Parto cesárea realizado dia 21/07/18, com recém-nascido vivo com 35 semanas e pesando 2,950 g. O recém-nascido foi encaminhado para UTI em preparo para a instalação de válvula ventricular pós-parto. DISCUSSÃO: O diagnóstico cada vez mais precoce de alterações de volume ventricular contribuem com a maior taxa de sucesso destes procedimentos, atualmente sendo diagnosticadas alterações do volume ventricular até com 15 semanas de gravidez. Ao exame ultrassonográfico é possível ver a dilatação ventricular, adelgaçamento parenquimatoso cerebral e até mesmo a separação da camada coróide. A técnica de Shunt Ventrículo-Amniótico é um procedimento cirúrgico fetal minimamente invasivo, importante para correção de defeitos fetais e proteção à fisiologia dos órgãos, em especial o cérebro. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O shunt ventrículo amniótico é uma técnica eficaz no tratamento da hidrocefalia pré-natal, mostrando a importância de da ultrassonografia na abordagem de má formações fetais. PALAVRAS CHAVES:

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• Shunt Ventrículo-amniótico

• Hidrocefalia

• Válvula ventricular

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ID DO TRABALHO: 42

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Estudo TÍTULO DO TRABALHO: Telecografia: um caminho para colaboração clínica, aprendizado e treinamento AUTORES: Dafny Fernandes Neves Evaldo Trajano Filho José Paulo da Silva Netto HEITOR JOSÉ DOS SANTOS BARROS ADRIANA GUALDA GARRIDO ADILSON CUNHA FERREIRA RESUMO: a) Introdução e Objetivos: Telecografia é uma ferramenta que possibilita a conexão universal dos especialistas em ecografia. Ela surgiu como uma forma de democratização do acesso a especialistas No seu princípio, por meio da realização de exames, as imagens eram salvas e enviadas a outro especialista utilizando banda larga e retornavam com informações sobre esta segunda opinião. Utilizando o mesmo princípio e acompanhando o desenvolvimento tecnológico de compartilhamento de dados, ela vem com uma nova proposta: treinamento de qualidade, com compartilhamento de conhecimento utilizando banda larga e hardware adequado, buscando o aprimoramento de todos na área de ultrassonografia. b) Casuística e Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico que resultou na escolha de artigos científicos relacionados a telecografia/teleultrassonografia. Foram identificadas informações relevantes acerca das informações das plataformas de compartilhamento de dados na área de telecografia. c) Discussão: A telecografia pode ser realizada de duas formas: sincrônica (tempo real) e assincrônica (armazenamento e compartilhamento). Sua eficácia está modulada por três categorias: a qualidade dos dados compartilhados (vídeos e imagens), a aplicação clínica a que se destina e ao grau técnico dos membros envolvidos. É uma ferramenta portátil, não invasiva, de custo-benefício favorável e integrativa. Até então, os especialistas que necessitavam de uma segunda opinião poderiam se beneficiar de forma limitada, informal e sem custo com o conhecimento de outro especialista entrando em contato pontualmente com ele. Com a evolução da rede wireless e dos equipamentos de ecografia, novas ferramentas podem ser formalizadas. Neste caso, podemos contar com uma rede integrativa maior, com dados de maior qualidade e enviados mantendo a mesma qualidade da captura, que conecte parceiros previamente estratificados por sua categoria e nível de atuação, contactando um examinador em tempo real, em uma sala de reunião virtual, com formalização de custos destes contatos, surgindo como uma nova maneira de atuação da especialidade médica em ultrassonografia. No campo educacional, a telecografia surge da seguinte forma: o aluno (médico em aperfeiçoamento) em contato com o paciente, inicia o exame e, ao mesmo tempo, seu tutor virtual tem acesso às imagens em espelho da tela do ecógrafo, do painel de controle (botões de comando) e acesso por áudio/voz com este, utilizando o VOIP (Voice Over Internet Protocol), um protocolo de transmissão de áudio e qualquer outra multimídia que utiliza a estrutura de rede de dados e que está em constante aperfeiçoamento. d) Considerações Finais ou Conclusões:

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A avaliação em ultrassonografia é ainda avaliador dependente e requer habilidade profissional para um resultado satisfatório. Quanto maior o acesso a imagens e mais intensa a troca de informação entre especialista, maior a probabilidade de se chegar a uma conclusão diagnóstica de qualidade. A telecografia se limita pela qualidade da transmissão de dados e dos equipamentos, no entanto, com o crescente desenvolvimento tecnológico, há um campo promissor, especialmente no tocante ao aperfeiçoamento profissional e capacitação de especialistas. PALAVRAS CHAVES:

• Teleecografia

• Ultrassonografia

• Telemedicina

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ID DO TRABALHO: 63

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: TERATOMA SACROCOCCÍGEO AUTORES: SOARES, L.T.F. BELEZA, M. C. L. NETTO ,J.P.S GUERRA , C. L FERNADES , D TRAJANO, E.T GARRIDO . A.G FERREIRA, A.C RESUMO: a. Introdução: Teratomas são tumores compostos por tecidos das três camadas germinativas (ectoderme, mesoderme e endoderme). Sua principal localização é sacrococcígea (60%), seguida pelas gônadas, tórax/abdome e tecido cerebral 1,7. Sua origem a partir de células pluripotentes permite diferenciação em teratoma embrionário (maduro/imaturo) ou extra-embrionário (coriocarcinoma) com alto risco de malignidade 8. Os Teratomas sacrococcígcos (TSC) possuem incidência de 1 : 35 mil nascidos vivos e representam a neoplasia fetal e neonatal mais frequente, com predominância de 3:1 no sexo feminino 5,9. A visualização de massa complexa na ultrassonografia pode ser feita no primeiro trimestre e os principais fatores de morbimortalidade, são: polidrâmnio, crescimento rápido, hidropisia, hemorragia espontânea, prematuridade e distócia relacionada ao parto 8, 9. b. Descrição do caso: LFG, 22 anos, primigesta, encaminhada para avaliação morfológica fetal com 32 semanas e 4 dias após suspeita de lesão pélvica em ultrassonografia de 16 semanas. Durante avaliação, foi visualizada imagem cística sacroccocígea, medindo 9,0 x 7,7 cm e pés tortos bilateralmente. Foram excluídas lesões vertebrais, do sistema nervoso central e genitais, sem sinais de descompensação hemodinâmica ou distúrbios do crescimento. Ao final do exame, a mãe recebeu orientações quanto à hipótese de Teratoma e foi encaminhada para seguimento pré-natal em unidade especializada. c. Diagnóstico e Discussão: Os TSC podem apresentar crescimento rápido e adquirir enormes proporções, em sua maioria contendo vascularização intensa ao doppler, capaz de alterar a hemodinâmica fetal. Na ultrassonografia a lesão está localizada na extremidade da coluna vertebral, podendo pode ser sólida, cística ou mista com componentes de maior ecogenicidade 4,5,8. O diagnóstico diferencial deve ser feito com mielomeningocele, lipomas, hemangiomas, cisto epidermóide e pilonidal, no entanto no TSC não são encontrados alterações do sistema nervoso central ou periférico 3. Cerca de 10 - 40% dos fetos com TSC possuem malformações associadas, sendo importante considerar a pesquisa genética fetal. Os TSC são classificados durante o pré-natal de acordo com suas características e localização, oferecendo informações importantes sobre prognóstico e possibilidade de abordagem cirúrgica 7,8. Os tumores tipo I são os mais comuns e apresentam-se completamente externos, sem componente pré-sacral. Os tipo II, possuem componente pélvico mínimo. Os tipo III, possuem componente interno que pode se estender até o abdome. Os tipo IV são completamente internos na pelve e abdome, além do componente externo. Tumores tipo I podem ser abordados intra-útero caso o feto apresente sinais de descompensação hemodinâmica como

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hidropisia e cardiomegalia, enquanto nos tipos II, III e IV a abordagem cirúrgica é recomendada após o nascimento 12. d. Considerações Finais: A ultrassonografia permite a detecção precoce de diversas anomalias fetais e é considerado o método de escolha nos casos onde há suspeita de TSC. É um método não invasivo, de baixo custo e realizado em tempo real, possibilitando a classificação e seguimento adequado destas lesões 5. A suspeita de TSC exige avaliação detalhada quanto à vascularização, localização e presença de anomalias associadas, permitindo que junto à equipe multidisciplinar sejam definidas as melhores opções terapêuticas intra ou extra-útero 8, 10. PALAVRAS CHAVES:

• Teratoma sacrococcígeo;

• Ultrasonografia

• Medicina Fetal.

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ID DO TRABALHO: 86

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Outros TÍTULO DO TRABALHO: TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA BIÓPSIAS: O QUE OS ULTRASSONOGRAFISTAS DEVEM SABER AUTORES: PIBER, R.S. WANDERLEY, M.I.A. SILVA, J.R. SANTOS, M.F. MARTINS, C. PIBER, L.S. VIANA, J.M. RESUMO: Introdução e Objetivos: O TCI é um processo de diálogo, de recíprocas trocas de informações entre o médico e o paciente, que tem como objetivo proteger a dignidade da pessoa humana, a autonomia privada e a beneficência. Esta revisão objetiva apresentar e discutir os itens necessários para a redação de um Termo de Consentimento Informado (TCI) para as biópsias guiadas por ultrassonografia, em conformidade com a legislação pátria, bem como às recomendações do Conselho Federal de Medicina. Casuística e Métodos: Realizou-se revisão bibliográfica relacionada à fundamentação deste tema, de acordo com a legislação brasileira, bem como orientações e resoluções do Conselho Federal de Medicina. Discussão: O TCI é composto por itens objetivos e subjetivos, os quais são de extrema necessidade para a sua existência e validade, bem como salvaguardar os direitos do profissional em um eventual processo judicial. A principal causa do litígio rotulado de erro do médico advém da insatisfatória relação médico-paciente, fruto da inabilidade do profissional de prover adequada comunicação interpessoal e primar pelo atendimento de boa qualidade. Atualmente, essa relação tende a ser impessoal, de desconfiança, mutuamente. A elaboração do TCI é uma obrigação do profissional da saúde que prestará o serviço (ato médico próprio e não do hospital/clínica/laboratório) com o fim de esclarecer o paciente acerca dos benefícios e riscos dos procedimentos e tratamentos médicos aos quais será submetido, o que fortalece a confiança do paciente. Caso contrário, pode o profissional ser caracterizado como agente de má-fé, culposa ou dolosamente, pois somente a partir do conhecimento exato do que lhe é oferecido, é que o paciente concorda ou não com a realização do procedimento, contemplando, assim, o princípio da autonomia. Por se tratarem de procedimentos invasivos, as biópsias guiadas por ultrassonografia podem causar, ao paciente, além de ansiedade e desconforto, efeitos colaterais elencados na literatura médica, os quais devem ser muito bem apresentados e esclarecidos através do TCI. Considerações Finais: Considerando que o TCI se encontra em constante evolução, diretamente relacionada aos aspectos morais, éticos, culturais e religiosos da sociedade, bem como a necessidade da informação e reciclagem médica em relação aos princípios bioéticos da autonomia, evidencia-se a importância da discussão dos itens que fundamentam a elaboração deste documento. PALAVRAS CHAVES:

• Termo de Consentimento

• Ultrassonografia

• Bioética

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ID DO TRABALHO: 80

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Pediátrica TÍTULO DO TRABALHO: TORÇÃO DO APÊNDICE TESTICULAR: RELATO DE CASO AUTORES: Lucio, L.L. PINTO, R.G. MARSICO, R.L.F. PERONDI, G. M. FIORENTIN, R.F. SCHMITZ, M.G. OLIVEIRA, C.C. ONETTA, R.C. RESUMO: Introdução O escroto agudo é uma urgência urológica que corresponde a 0,5% dos atendimentos nos serviços de emergência, sendo que as principais etiologias são torção de testículo, torção de apêndice testicular e orquiepididimite. O apêndice testicular, também conhecido como Hidátide de Morgagni, é um remanescente do ducto paramesonéfrico e tem uma prevalência de 83,3% a 92% na população em geral. A sua torção clinicamente se manifesta por local intensa, edema e alteração da consistência da bolsa testicular, quadro clínico semelhante ao outros diagnósticos diferenciais. Neste cenário, a ultrassonografia (US), desempenha um papel essencial no manejo das pacientes, permitindo o seu diagnóstico, com sensibilidade em torno de 90% e especificidade de 99%. Descrição do caso Masculino, 9 anos, procurou pronto atendimento por dor e edema na hemibolsa testicular iniciada há 5 horas. No sentido de se excluir a hipótese de torção testicular, foi realizada ecografia escrotal, complementada com avaliação por Doppler. Ao estudo ecográfico, os testículos apresentavam ecotextura homogênea e vascularização ao Doppler. Notou-se imagem nodular hipoecogênica medindo 1,0 x 0,6 cm, avascular, localizada na hemibolsa testicular direita, compatível com torção do apêndice testicular. Diagnóstico e discussão A torção do apêndice testicular predomina na faixa pediátrica de 7 a 14 anos, mais frequentemente à esquerda. No exame físico pode haver um pequeno nódulo firme palpável, chamado sinal do ponto azul, que é patognomônico, mas ocorre em apenas 20% dos pacientes, por isso a US é fundamental no diagnóstico diferencial. Ao US, caracteriza-se por massa extra-testicular, avascular de ecogenicidade variável (depende do tempo de evolução do quadro). Nas primeiras 24 horas geralmente é hipoegogênica e após isso apresenta ecogenicidade aumentada e heterogênea. A assimetria com o apêndice testicular contralateral é um bom parâmetro comparativo. O tratamento é conservador. Muitas vezes, se não detectado, o quadro evolui para atrofia do apêndice testicular sem maiores implicações ao paciente. Caso a exploração cirúrgica seja realizada, os apêndices testiculares devem ser removidos para evitar confusão na avaliação de possível quadro semelhante no futuro. Considerações Finais A US tem relevância na avaliação do escroto agudo, pois o ampla variedade de diagnósticos diferenciais possuem tratamentos específicos. Segundo protocolos, em casos de etiologia não esclarecida, cabe ao médico radiologista fazer o diagnóstico, sendo que em caso de impossibilidade de realização de US, dúvida diagnóstica ou torção do cordão espermático o

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tratamento deve ser cirúrgico e imediato. Se for feito o diagnóstico de torção do apêndice testicular, a conduta é conservadora. PALAVRAS CHAVES:

• TORÇÃO

• TESTICULAR

• ULTRASSOM

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ID DO TRABALHO: 117

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: TRANSFUSÃO SANGUÍNEA INTRA ÚTERO EM GEMELARES ANÊMICOS AUTORES: Falone, V.E. AMARAL, W.N SILVA, W.R. LOPES, J.F. AMARAL-FILHO, W.N. nunes, C.R. FERREIRA, R.G. VIEIRA, L.T.Q. RESUMO: INTRODUÇÃO: Apesar de não haverem estudos randomizados sobre a transfusão sanguínea intrauterina, estudos observacionais conseguem mostrar claramente, que a mesma, é um dos procedimentos terapêuticos intra útero com maior taxa de sucesso. Esse tipo de transfusão sanguínea tem efeitos positivos na sobrevivência de fetos anêmicos em uma miríade de etiologias, como infecciosas, hemorrágicas ou decorrentes de doenças hematológicas, casos onde a profilaxia com soro anti-Rh não é eficaz. RELATO: Paciente ACH, 28 anos, G4P4A0, última gestação gemelar. USG 22/07/17 mostrou gestação tópica com gemelidade dicoriônica, 18 semanas. Paciente possuía sangue de fator Rh positivo e marido Rh negativo. Teste de Coombs de triagem tornou positivo e com alta titularidade. Doppler Colorido Obstétrico de 05/09/17 evidenciou circulação fetal normal, ACM pérvia, fluxo de 30 cm/seg em feto 1 e de 20 cm/seg em feto 2, Veia Umbilical com fluxo contínuo. No dia 25/10/17 foi realizada transfusão fetal em feto à direita. Dia 27/10/17 realizada cordocentese em feto à esquerda. Transfusões repetidas em 30/10/17, 30/11/17 e 08/11/17. Dia 11/11/17 Doppler Colorido Obstétrico revelou circulação normal, ACM com 27 cm/seg. Recém-nascido a termo, exames sanguíneos realizados tornaram dentro dos padrões de normalidade. Após o nascimento foi realizado transfusão sanguínea. Deu à luz 2 fetos vivos com 36 semanas, os quais foram submetidos a exsanguíneatransfusão com evolução pós parto satisfatória. DISCUSSÃO: O caso evidencia a importância do doppler no rastreio da anemia, seguido da coordocentese no diagnóstico da mesma e da transfusão fetal no tratamento da anemia fetal. Interessante a abordagem tomada no caso na qual foi realizada transfusões diferentes para cada feto, que é o caso em gestações dicoriônicas, abordagem diferente da que seria tomada caso fosse uma gestação monocoriônica. Isso se dá porque na primeira anastomose interplacentárias são raridade enquanto que na segunda é o comum de se acontecer. A ultrassonografia é utilizada em todas as partes do tratamento do caso, na hora do diagnóstico, na qual a coleta de sangue e exame da previedade dos vasos necessita da ultrassonografia, na hora do procedimento na qual o Ultrassom é utilizado para guiar a transfusão e para monitorar o batimento cardíaco fetal por meio do doppler, também no monitoramento fetal e realização de exames posteriormente ao procedimento. Quando há morte fetal devido ao procedimento descrito, geralmente a mesma se dá nas primeiras 24 horas após realizado, por isso é de suma importância que o exame ultrassonográfico deve ser realizado no dia posterior. CONCLUSÃO: O caso evidencia uma terapia com transfusão sanguínea intra útero em gemelar com 2 fetos anemiados com resultados perinatais de excelência. Trazendo à tona a importância da ultrassonografia no diagnóstico e tratamento de anemias fetais em todas as suas etapas e mostrando como a mesma pode ser utilizada para diversos fins no exame gestacional.

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PALAVRAS CHAVES:

• transfusão sanguínea intra útero

• Gemelares anêmicos

• Ultrassonografia

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ID DO TRABALHO: 54

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: Transposição de Pênis e Escroto - Inversão Peniscrotal - Relato de caso AUTORES: MATOS, K.C.M. ,l.c.n. ,M.M.C ,R.C.L.C. ,j.k.g.j. ,M.M.C ,l.c.a.v. ,c.a.g.a. RESUMO: RESUMO: Trata-se de uma síndrome rara, caracterizada pela inversão peniana ou transposição pênis-escroto no qual, o escroto que pode ser bífido ou não e o pênis que pode estar implantado fora de sua topografia habitual. INTRODUÇÃO:A transposição pênis-escroto ou Inversão peniana é uma condição infrequente e congênita que se caracteriza pela implantação anômala do pênis e escroto. Dentre os pouco relatos existentes, algumas literaturas referem que tal condição pode estar associado a um defeito da migração caudal do escroto durante a vida intrauterina. Malformações como: criptorquidía, agenesia renal, difalia, displasia renal, atrofia testicular, espinha bífida, hipospádia, rim policístico, SRC e hidronefrose de alto grau; podem estar associadas a esta síndrome congênita. A transposição peniscrotal é classificada como: Escroto bífido, completa ou total, incompleta ou parcial e ectópica. RELATO DE CASO: Paciente 17 anos de idade, G1,P0,A0, solteira, sem consanguinidade entre os pais. Nega doenças sistêmicas, uso de drogas ou etilismo. Exames laboratoriais de rotina pré-natal sem anormalidades veio para realização de exame de rotina, com 29 semanas de gestação, ela refere que nos exames ultrassonográficos anteriores não foram observadas nenhuma alteração. Ao realizarmos o exame, foi observado genitália de aspecto masculino, com a presença de bolsa escrotal bífida, com testículo em seu interior, o pênis apresentando-se curvo, em direção a região perineal. O exame físico após o nascimento, evidenciou uma bolsa escrotal bífida, com seus respectivos testículos em suas topografias e o pênis implantado na região escrotal, com sua base na altura da inserção do escroto. DISCUSSÃO DO CASO: Os achados ecográficos nos fizeram cogitar ainda na vida intrauterina o diagnóstico de transposição peniscrotal. Durante a realização da ultrassonografia, foi observado bolsa escrotal fendida, com presença dos testículos em seu interior. O pênis não foi observado em sua topografia habitual, sendo possivelmente implantado na região escrotal, ficando sua base no nível da inserção dos escrotos fendidos. A princípio, a não visualização do pênis em sua topografia habitual, nos fez cogitar a possibilidade da presença de um micro pênis ou hipospádia ou ainda um hermafroditismo, porem quando examinado com mais detalhes e constatado a implantação extremadamente baixa do pênis e em direção contraria do habitual, com a glande voltada para o períneo nos fez aventar na possibilidade do diagnóstico de inversão pênis-escrotal, sendo devidamente constatado no exame físico do RN nos pós parto. O acompanhamento pós-natal do caso confirma o diagnóstico intra-útero. CONCLUSÃO: O caso relatado confirma a eficácia da utilização de técnicas ultrassonográficas para diagnóstico precoce desta síndrome, que neste relato puderam ser acompanhadas até o pós-parto.

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PALAVRAS CHAVES:

• genital.

• malformação

• pênis

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ID DO TRABALHO: 62

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: TRAUMA HEPÁTICO , QUANDO A ULTRASSONOGRÁFIA PODE FAZER A DIFERENÇA . AUTORES: Santos, J.V.L. Rabelo , L.M. RESUMO: Introdução: A abordagem da lesão hepática por trauma direto tem-se tornado progressivamente conservadora . A exploração cirúrgica é indicada para pacientes que estão em choque ou instabilidade hemodinâmica . A ultrassonografia pode ser utilizada para acompanhar a recuperação. O local mais frequente de lesão hepática é o lobo direito , especialmente o seguimento posterior. Muitas instituições preferem fazer inicialmente uma tomografia computadorizada do abdômen no paciente hemodinamicamente estável, para detectar a extensão do trauma hepático , deixando o método ultrassonográfico para acompanhamento. Descrição do caso : Paciente masculino , 21 anos, natural de Jundiaí - SP, admitido em nosso serviço por meio do Pronto Socorro de Cirurgia Geral , via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ( SAMU ) , com queda de motocicleta após colisão com carro há 40 minutos , relatando uso de capacete no momento , com queda apresentando impacto região de hipocôndrio direito . Ao exame físico queixa álgica em hipocôndrio direito , doloroso a palpação , associado a escoriação de pele no local de projeção da dor, consciente e estável hemodinamicamente . Demais achados no exame não digno de nota. Após realização de exame clinico e físico , opta-se por investigação inicial por meio de ultrassonografia de abdômen . Diagnóstico e Discussão: Exame ultrassonográfico de abdômen presença de hiperecogênicidade tênue em lobo hepático direito, de limites pouco definidos , com medida estimada em 45 x 28 mm , sem presença de líquido livre na cavidade e demais estruturas de aspecto preservado ao método ultrassonográfico. Em seguida realiza-se protocolo tomográfico com contraste endovenoso de abdômen e pelve, onde foi caracterizado hipoatenuação no parênquima hepático no seguimento VIII, com medidas estimadas equivalentes as detectadas pela ultrassonografia. Após realização de avaliação por imagem alteração foi fechada como uma contusão hepática , com realização de tratamento conservador , e realização de exames ultrassonográfico seriados para acompanhamento. Ao final da terceira semana, área foco de contusão inicialmente visto foi reabsorvido , não sendo mais detectado a ultrassonografia. Considerações Finais : Procuramos relatar no um caso de trauma hepático onde a ultrassonografia foi de fundamental importância, uma vez que foi possível a detecção inicial da área de contusão e também possibilitou o acompanhamento seriado uma vez que o paciente estava estável e teve tratamento conservador. PALAVRAS CHAVES:

• Trauma

• Fígado

• Conservador

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ID DO TRABALHO: 81

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassografia Musculoesquelética TÍTULO DO TRABALHO: TROMBOFLEBITE PLANTAR: RELATO DE CASO AUTORES: Lucio, L.L. FIORENTIN, R.F. PINTO, R.G. MARSICO, R.L.F. GOMES, R.S.P. SCHMITZ, M.G. OLIVEIRA, C.C. ONETTA, R.C. RESUMO: Introdução: A tromboflebite plantar é caracterizada pela formação de um trombo no interior das veias plantares e como qualquer outra trombose, encontra na tríade de Virchow as bases da sua fisiopatologia. São encontrados poucos relatos na literatura, seu quadro clínico é pouco característico e mesmo apresentando potencial para complicações graves, como embolia pulmonar, acredita-se ser negligenciada ou subdiagnosticada na prática clínica. Descrição do caso: Masculino, 38 anos, sem histórico de doenças pré-existentes ou uso de medicamentos contínuos, iniciou quadro de dor na região plantar do pé esquerdo, associado de dificuldade para deambular. No atendimento em serviço de emergência relatou ter associado início da dor após jogo de futebol no dia anterior. Realizado estudo por ressonância magnética, que evidenciou edema da musculatura abdutora do dedo mínimo, associado de falha de enchimento intraluminal na extensão da veia plantar lateral, achados que foram suficientes para caracterizar o quadro de tromboflebite plantar. Diagnóstico e discussão: O quadro clínico é inespecífico, restrito a dor na região plantar, apresentando aumento da sensibilidade ao exame físico, podendo ou não estar associado de edema local. Muitas vezes vão apresentar-se com dificuldade à deambulação. O principal método considerado para realizar o diagnóstico é o estudo ultrassonográfico com Doppler venoso do membro inferior, que apresentar sinais específicos, como a presença de conteúdo hipoecóico intraluminal, a perda da compressibilidade vascular e a ausência de fluxo ao estudo com Doppler. Entretanto, a avaliação das veias plantares não faz parte da rotina do exame e a ressonância magnética vem ganhando destaque nesse contexto, apresentando sinais bastante característicos como edema perivascular e perimuscular, fallha de enchimento intraluminal, realce perivenular e sinal intermediário intraluminal nas sequências em T2. O tratamento da tromboflebite plantar ainda não é consenso, uma vez que até pouco tempo acreditava-se que somente seria necessário o repouso, associado do uso de antiinflamatórios não esteroidais e meias elásticas de compressão. Entretando, após relatos de casos que complicaram com trombose venosa profunda e embolia pulmonar, é orientado que seja implementada terapia com anticoagulantes. Considerações finais: O diagnóstico de tromboflebite plantar pode ser realizado por meio da ultrassonografia ou pela ressonância magnética, podendo ser localizada com exatidão e apresentando sinais característicos em ambos os métodos, devendo sempre ser suspeitada em quadros de dor na região plantar. Diante das complicações possíveis, a escolha por um dos métodos de imagem e

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o início precoce da terapia são altamente valorosos para garantir um bom prognóstico para os pacientes. PALAVRAS CHAVES:

• TROMBOFLEBITE

• ULTRASSOM

• PLANTAR

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ID DO TRABALHO: 67

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: TWINKLING O ARTEFATO QUE PODE TE SALVAR AUTORES: Santos, J.V.L. Rabelo , L.M. RESUMO: Introdução: Na ultrassonografia a busca por cálculos ureterais pode ser particularmente difícil por causa do gás intestinal sobrejacente e da localização retroperitoneal profunda do ureter. Quando o ureter esta dilatado , os 3 cm distais são vistos como uma estrutura tubular, hipoecóica que penetra na bexida de modo oblíquo. O cálculo será identificado como foco ecogênico com sombra acústica posterior , podendo haver também edema da mucosa no trígono da bexigaDescrição do caso : Paciente masculino , 20 anos, natural da cidade de Barretos , admitido em nosso serviço por meio do Pronto Socorro Clinica Médica ,com queixa de dor intensa em região inguinal direita , com irradiação para testículo ipsilateral, de início súbito há cerca de 3 horas. Nega sintoma semelhante ao anteriormente descrito, mas informa quadro de dor em flanco direito à 2 meses , associado de hematúria detectada em exame de urina , com melhora após uso de analgésico . Ao exame físico Giordano positivo à direita , sem demais achados digno de nota. Frente ao quadro clínico e exame físico , médico assistente solicita ultrassonografia de testículos e de rins e vias urinárias. Exame ultrassonográfico dos testículos sem alterações. Já ultrassonografia de rins e vias urinárias , detectado moderada dilatação do sistema pielocalicinal à direita , sem caracterização do fator obstrutivo. Ambos exames inicialmente foram liberados pelo médico residente de plantão no período noturno. Frente ao achado descrito em exame ultrassonográfico , medico assistente solicita tomografia de Abdômen e Pelve sem contraste, no entanto paciente recusa realização da mesma..Diagnóstico e Discussão: Após 12 horas da admissão e persistência do quadro álgico, solicita-se nova ultrassonografia de rins e vias urinárias, agora realizado por staff do dia no departamento de ultrassonografia. Foi evidenciado o mesmo grau de hidronefrose à direita anteriormente descrito, realizado investigação das principais zonas de impactação de calculo no ureter ( junção ureteropielica , cruzamento dos vasos ilíacos e junção ureterovesical) , sem aparente caracterização do cálculo , no entanto antes da conclusão do exame foi procurou investigar a o artefato de twinkling nas regiões descritas acima, nesse momento ficou nítido a presença do artefato na junção ureterovesical direita, com cálculo de tamanho estimado em 4 mm Considerações Finais e Conclusão : Procuramos relatar no um caso o quão importante pode ser o arterfato de de twinkling , ou artefato de cintilação, ,, onde cerca de 83% dos cálculos vão manifestar , contribuindo assim para localização e identificações de cálculos tanto em topografia renal como também em regiões ureterais. PALAVRAS CHAVES:

• Cálculo

• Ureter

• hidronefrose

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ID DO TRABALHO: 24

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassografia Musculoesquelética TÍTULO DO TRABALHO: ULTRASSONOGRAFIA COMO ADJUVANTE NA AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR AUTORES: COSTA,J.L.S. COSTA ,J.A.M. FERREIRA,L.A. MARTINS,M.T. RESUMO: ULTRASSONOGRAFIA COMO ADJUVANTE NA AVALIAÇÂO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR COSTA, J.L.S.; COSTA, J. A. M.; FERREIRA, L. A.; MARTINS, M.T. Introdução e objetivo: A articulação Temporomandibular (ATM) é uma articulação bilateral, sendo considerada a mais complexa do organismo humano. Pode ser classificada como articulação gínglimoartroidal:movimento de dobradiça (articulação ginglemoidal) e movimento de deslizar (articulação artroidal). Os constituintes ósseos da ATM, processo condilar e componentes temporais (fossa mandibular e tubérculo articular), separam-se de um contato através do disco articular, o qual permite sua movimentação.O disco articular é fibrocartilaginoso e apenas a periferia extrema é inervada. Sagitalmente é dividido em zona intermediária, borda anterior e posterior. Além disso, é limitado posteriormente pelos tecidos retrodiscais. Revestindo a articulação há a membrana sinovial. Os ligamentos da ATM incluem: os ligamentos colaterais (restringem o movimento do disco fora do côndilo e atuam na abertura da ATM), capsular (resiste a qualquer força que tende a deslocar as superfícies articulares) e Temporomandibular (atua como ligamento suspensório da mandíbula e também limitando seus movimentos retrusivos). Há também dois ligamentos acessórios, esfenomandibular e o estilomandibular. Complementando a mecânica dos ligamentos, há os músculos temporal, masseter, pterigoideo medial e lateral. Compõem esta articulação ainda: vasos da Artéria Carótida Externa (ACE) e os nervos do terceiro ramo do trigêmeo:Nervo Masseterino e Nervo Temporal.O objetivo desse trabalho é esclarecer a importância da utilização da Ultrassonografia(US) como método diagnóstico,de custo reduzido, das Disfunções Temporomandibular (DTMs) que acometem as estruturas desta articulação. Casuística e Métodos: O exame é realizado com um transdutor linear de alta resolução.O paciente deve estar em decúbito dorsal com uma leve inclinação do pescoço para esquerda e,posteriormente, para a direita.Durante a realização do procedimento o paciente deve abrir e fechar a boca para que se possa evidenciar a movimentação do disco articular e tecidos adjacentes. Comentários: A US da ATM é realizada em tempo real, fácil operação, preço acessível,não emite radiação ionizante e o aparelho é de dimensões reduzidas.Durante a realização do exame pode ser observado a cinética do deslocamento desta articulaçãoe dos tecidos adjacentes, podendo constatar uma alteração da condição normal: DTMs; além de permitir o estudo das estruturas que compõe a ATM. Considerações Finais: As DTMs se caracterizam por um problema no aspecto: biopsicossocial, com sinais e sintomas: dor no abrir e fechar a boca, cefaleia, zumbido, vertigens, otalgia, patologias vasculares, neurológica afetando a qualidade de vida. Contudo, desenvolver e aperfeiçoar o uso da US da ATM como adjuvante no diagnóstico e tratamento permite aos Médicos e Cirurgiões Dentistas, um manejo aprimoradodos casos. Palavras-chave: Ultrassonografia, Articulação Temporomandibular,Transtornos da Articulação Temporomandibular

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PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Articulação Temporomandibular

• Transtornos da Articulação Temporomandib

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ID DO TRABALHO: 35

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: Ultrassonografia na Avaliação da Hipomineralização óssea. AUTORES: Lima, A.C.P. filho, f. m. pimentel, r. c. g. benedetti, a . c. s. RESUMO: RESUMO:O presente relato de caso averigua dados referentes à atuação da ultrassonografia na segurança em avaliar um feto com malformação, no tocante especial à hipomineralização óssea fetal. Serão estudadas as alterações encontradas no feto, ressaltando a importância da análise os achados ecográficos. Este trabalho tem como objetivo apresentar e analisar um caso concreto ocorrido no Ambulatório de Medicina Fetal em uma paciente de 15 anos de idade e 25 semanas e 6 dias de gestação, encaminhada com suspeita de displasia esquelética. Conforme os achados, suspeitou-se de alteração importante na mineralização óssea de alguns segmentos esqueléticos. Demonstrando a importância de US nos exames de rotina pré-natal obstétrica para avaliação de alterações morfológicas. RELATO DE CASO:L.A.B.B ,GIP0C0, Idade gestacional calculada pelo primeiro exame ultrassonográfico de 25 semanas. Paciente encaminhada ao serviço de medicina fetal, para realização da ultrassonografia morfológica de segundo trimestre, o qual evidenciou: feto único, genitália externa de aspecto masculino, com idade gestacional de aproximadamente 25 semanas, 970 gramas, polidramnia, ossos longos como: úmero, tíbia estão compatíveis com o percentil adequado para idade, o fêmur abaixo do percentil 5 da idade gestacionalmédia, encontra-se encurtado em relação ao contralateral e dedifícilcaracterização, ipomineralização óssea de fíbula ipsilateral abaixo do percenti 5 da idade gestacional. O quadro ultrassonográfico é sugestivo de Acondrogênese. Após o nascimento foi realizado RX panorâmica do feto, e realizado estudo genético do feto e do casal o qual confirmou o diagnóstico. DISCUSSÃO:Suspeita-se de displasia esquelética quando o comprimento dos ossos longos encontra-se abaixo de dois desvios-padrão do esperado para idade gestacional e a ultrassonografia é métododiagnóstico de alta sensibilidade, mesmo que sua especificidade seja baixa na detecção de anomalias deste sistema. É importante que o exame siga uma rotina de avaliação cuidadosa da morfologia óssea, levando-se em conta a forma, a mineralização, a presença de encurtamentos, a distribuição, a precisão na idade gestacional e realização da biometria fetal adequadamente. As displasias esqueléticas são tradicionalmente classificadas de acordo com a porção do membro que está encurtada por isso o estudo pormenorizado das características dos ossos é útil para a classificação das displasias esqueléticas que podem ser letais e não-letais. Além da ultrassonografia, frequentemente, será necessário a realização de exames complementares para o diagnóstico e o estudo detalhado dessas doenças como a radiografia,ultrassonografia tridimencional, ressonância magnética, e após o nascimento deve incluir o estudo genético, análise bioquímica, análise enzimática,avaliação microscópica das estruturas osteocondrais.Em conclusão a realização do exame de ultrassonografia é importante para a detecção e diagnóstico precoce da hipomineralização e determinar de forma acurada ainda no útero a extensão da dismorfologia, auxiliando no prognóstico e planejamento para tratamentos dessas crianças, assim como o aconselhamento dos pais, porque os achados podem ser correlacionado a informações ultrassonograficas, genéticas e radiológicas. PALAVRAS CHAVES:

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• ultrassom

• hipomineralização

• óssea fetal

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ID DO TRABALHO: 25

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: ULTRASSONOGRAFIA PRÉ-NATAL E DIAGNÓSTICO DE ANOMALIA RARA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: RELATO DE CASO AUTORES: AMARAL, W.N. MORAES, C.L. TACON, F.S.A. MELO, N.C. RESUMO: Introdução: Fetus in Fetu (FIF) é uma anormalidade de desenvolvimento, na qual uma massa de tecido semelhante a um feto forma-se dentro do corpo. Considerada uma patologia incomum, a incidência é aproximadamente de 1 em 500.000 nascimentos, com predominância no sexo masculino de 2:1. A teoria mais aceita é que ocorre divisão desigual de blastocele, resultando em monozigóticos monocoriônicos e diamnióticos de tamanhos diferentes. É uma apresentação rara e as manifestações clínicas são variadas. Descrição do caso: GAMS, 31 anos, secundigesta, foi encaminhada ao serviço de medicina fetal de uma maternidade pública em Goiás, em virtude da visualização de uma sombra em ultrassonografia obstétrica. Diagnóstico e Discussão: A ultrassonografia realizada na instituição detectou a presença de uma nodulação hiperecogênica com sombra de 2 cm no mesoabdômen de um feto do sexo masculino, realizada na 30a semana de gestação. A massa celular totipotente foi retirada uma semana após o nascimento. Apresentava ossos e membros em fase de desenvolvimento, tendo aproximadamente 3 cm. Fez-se a análise anatomopatológica, confirmando o tecido fetal tipo FIF. O paciente apresentou boa evolução clínica após a retirada e recebeu alta hospitalar. A origem desta patologia é devida a uma embriogênese anormal, onde um feto vertebrado está incluído dentro do corpo de um outro feto normalmente desenvolvido no qual está suspenso por um pedículo dentro de um saco cheio de material contendo consistência líquida ou sebácea que carece de placenta e vilosidades coriônicas. O crescimento intra-útero do FIF é inicialmente semelhante ao seu irmão gêmeo, com detenção posterior de seu desenvolvimento de forma preciptada devido ao domínio vascular do gêmeo -anfitrião- ou um defeito inerente do gêmeo "parasita". O FIF geralmente é anencéfalo e acárdico, mas em quase todos os casos a coluna e as extremidades estão presentes. É uma entidade rara e interessante, que tipicamente se apresenta na infância ou primeira infância, sendo o diagnóstico pré-natal muito raro. Considerações finais: Modalidades de imagem atuais, como a ultrassonografia pré e pós-natal podem permitir diagnosticar com precisão a condição, para que se possa ter um planejamento, juntamente com a equipe multidisciplinar, para intervenções posteriores e possível resolução satisfatória. A excisão completa é curativa e permite a confirmação do diagnóstico. PALAVRAS CHAVES:

• Anormalidades Congênitas

• Ultrassonografia Pré-Natal

• Desenvolvimento Embrionário

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ID DO TRABALHO: 109

CATEGORIA: Revisão de Literatura ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: USO DA ULTRASSONOGRAFIA DO TÓRAX NA EMERGÊNCIA AUTORES: BARROS, M.C.L. ROLIM, J. R OSÓRIO, R. D. C.P SANTOS,V.H.M DINIZ, A.I.A CAVALCANTE, A. S ARAUJO, A.P.M ; MASCARENHAS, T.C RESUMO: Introdução e objetivos: A ultrassonografia (US) é um método versátil, seguro e de baixo de custo que vem crescendo muito nas últimas décadas e sendo aplicado em diversas áreas na Medicina. Trata-se de um método não invasivo que não utiliza radiação ionizante e permite a visualização da dinâmica corporal através do doppler. Faz-se importante ressaltar que nos últimos anos os avanços nos modelos de US e a sua portabilidade, fizeram desse método uma importante ferramenta nas salas de emergência. Nesse contexto, a US do tórax assumem um papel de destaque, principalmente no que se refere as unidades de urgências e emergência, permitindo o diagnóstico precoce de entidades que podem levar ao óbito. A US do tórax permite avaliar os espaços pleurais, gradil costal e parênquima pulmonar, demonstrando alterações importantes que possam ameaçar a vida do doente. Esse trabalho tem como objetivo analisar e ressaltar a importância do método ultrassonográfico na avaliação do tórax na emergência. Causuística e Métodos: O conhecimento de entidades clínico-emergenciais é justificado não apenas para radiologistas. É de suma importância que o médico possa reconhecer o momento ao qual deve recorrer ao uso da US na sala de emergência e, principalmente poder analisar as diversas patologias através da imagem. Trata-se de uma revisão de literatura realizada no ano de 2018 nas bases de dados: Pubmed e Scielo utilizando os seguintes descritores: Ultrassonografia, emergência, e medicina de emergência. Foram incluídos os artigos que seguiram os seguintes critérios: possuir menos de 10 anos de publicação, que estivessem disponíveis e em português. Discussão: O exame físico do paciente grave é prejudicado por si só, visto que normalmente é um paciente que está em decúbito dorsal, sedado e sob ventilação mecânica, limitando o diagnóstico. Por muito tempo a US do tórax foi limitada apenas para visualização do derrame pleural, porém notou-se que os artefatos apresentados durante os exames de US podem ser bastante úteis no sentido de demonstrar se o parênquima pulmonar é normal ou não e se as lesões são sólidas ou líquidas. No derrame pleural a US pode identificar desde pequenos volumes, a partir de 5 ml, enquanto que na radiografia do tórax são necessários 150ml de líquido. A US pode detectar também consolidações, pneumotórax com o aparecimento do ponto pulmonar e linhas A, hemotórax, edema agudo de pulmão (EAP), TEP, diferenciar transudado de exsudato. Conclusões: A US do tórax na emergência apresenta-se como excelente método para avaliar doenças da pleura, como derrame pleural, e emergências pulmonares como EAP e pneumotórax. A incorporação deste conhecimento por médicos radiologistas, emergencistas e intensivistas pode ser crucial para a boa evolução dos casos, reduzindo, muitas vezes, o tempo da conduta terapêutica. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

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• Emergência

• Medicina de emergência

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ID DO TRABALHO: 50

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: Válvula de uretra posterior AUTORES: MATOS, K.C.M. ,g.b.p. ,h.l.C. ,m.p.b. ,j.k.g.j. ,r.c.l.C. ,l.c.n. ,c.a.g.a. RESUMO: MEGABEXIGA EM DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL - RELATO DE CASO Introdução: A importância do diagnóstico antenatal de malformação é muito significativa, pois estabelece com antecedência, não só o planejamento terapêutico, como o preparo psicológico do casal. Mesmo para as cromossomopatias, que reconhecidamente ocorrem com maior frequência em gestantes idosas (>35 anos), as gestantes jovens (>35 anos) são responsáveis por gerar cerca de 70% dos recém-nascidos com aneuploidia, fato relacionado à maior contingente de gestantes, com idade inferior a 35 anos. Assim, torna-se necessário o rastreamento universal das malformações durante o pré-natal. Além das aneuploidias, as malformações não relacionadas às alterações cromossômicas, que representam a maioria, devem ser investigadas através da ultrassom morfológico fetal. Caso: Paciente, G1P0A0, 29 anos de idade, sem consanguinidade entre os conjuges, sem história de intercorrências, negava doenças sistêmicas, uso de drogas ou etilismo. Exames laboratoriais de rotina pré-natal sem anormalidades. Primeiro exame, (15.02.2018 - 11 semanas e 4 dias) destaca-se bexiga com aspecto aumentado de tamanho qualitativamente, porém o diâmetro longitudinal era de apenas 5mm, foram caracterizadas duas artérias e uma veia umbilicais. No 2º exame (14 semanas) houve melhor caracterização da megabexiga (>7mm). No 3º exame (15 semanas) houve maior progressão da megabexiga (cerca de 59mm) ocupando maior parte da cavidade abdominal e comprimindo órgãos adjacentes. No 4º exame (16 semanas) observou-se crânio dolicocefálico, liquido livre na cavidade abdominal e redução das dimensões da bexiga (questionado possível ruptura vesical) e visualização de apenas uma artéria umbilical. Genitália externa de aspecto masculino não sendo demonstrados testículos no interior da bolsa escrotal. No 5º exame (17 semanas) houve aumento da ascite com nova visualização de megabexiga, acentuada ectasia de pelves e cálices renais bilateralmente. No 6º exame (19 semanas) permaneciam a volumosa ascite e megabexiga. Nesse intervalo a paciente teve dor abdominal com suspeita de apendicite, não confirmada, sendo realizada ressonância magnética na oportunidade que também não identificou a causa da obstrução urinária. O feto foi a óbito por volta da 20º semana, tendo como achado de necropsia: válvula de uretra posterior. Discussão: A válvula de uretra posterior é atualmente diagnosticada no período antenatal, por meio da ultra-sonografia, em dois terços dos casos. Setenta e cinco por cento de todos os diagnósticos são feitos antes dos cinco anos de vida, e os restantes 25% compreendem os casos oligossintomáticos. Dois terços dos óbitos ocorrem antes dos dois anos de idade. A partir da vigésima semana de gestação, pode-se diagnosticar em exames evolutivos a presença de uropatia obstrutiva; em fetos do sexo masculino, bilateralidade, bexiga espessada e constantemente cheia, oligohidrâmnio, ascite ou presença de coleção perirenal sugerem o diagnóstico de válvula de uretra posterior. No nosso

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caso, destaca-se ainda a não caracterização dos testículos, o que pode levantar a hipótese plausível de Síndrome de Prune Belly. Conclusão: A uropatia obstrutiva é causa freqüente PALAVRAS CHAVES:

• Megabexiga

• malformação

• urinário

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ID DO TRABALHO: 78

CATEGORIA: Relato de Caso ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia em Ginecologia e Obstétrica TÍTULO DO TRABALHO: VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR: TRATAMENTO INTRAÚTERO POR ABLAÇÃO À LASER E COMPLEMENTAÇÃO COM DERIVAÇÃO - RELATO DE CASO. AUTORES: Saito, M. CRUZ, R.S. SANTILLO, L.G.M. CORREIA, I.S.D.B. GOMES, N.A.L. CARVALHO, I.C. CHAGAS, C.C. RESUMO: Introdução. As malformações do trato urinário fetal correspondem a aproximadamente um terço do total das anomalias diagnosticadas no pré-natal. Dentre elas, os quadros de obstrução (uropatias obstrutivas) são os mais frequentes e constituem as principais causas de insuficiência renal antes do segundo ano de vida. No feto, a obstrução baixa é a mais frequente e decorre da válvula de uretra posterior, a qual responde por metade dos casos de uropatia obstrutiva do trato inferior. Esta condição é exclusiva dos fetos do sexo masculino e apresenta uma incidência de 1 em 8000 nascidos vivos. Relato de caso. Paciente primigesta, 25 semanas de gestação, gemelar dicoriônica e diamniótica, foi encaminhada ao serviço de Medicina Fetal devido ao diagnóstico de válvula de uretra posterior do feto 2. Inicialmente, foi submetida ao aconselhamento genético para a orientação sobre a malformação em relação ao risco de cromossomopatia, procedimentos invasivos e terapêutica cirúrgica. A cirurgia fetal foi realizada na 31ª semana de gestação, com anestesia geral. Realizada incisão da pele com bisturi e punção com o fetoscópio guiada através do ultrassom até a região do colo vesical fetal, sendo visualizada a parede vesical de aspecto trabeculado em toda a extensão. Realizada a ablação com laser da região do colo vesical e identificação simultânea do seu esvaziamento. O procedimento foi concluído com êxito. No controle ultrassonográfico após 1 semana, observou-se o desaparecimento da ascite, embora a aparência do sistema urinário manteve-se similar ao estado pré-operatório. Foi indicado a derivação urinária, sendo esta realizada duas semanas após o procedimento inicial, o qual transcorreu sem intercorrências. O seguimento ultrassonográfico foi realizado semanalmente. Duas semanas após, foi constatada a saída do cateter pela uretra. O parto cesáreo ocorreu na 36ª semana de gestação. Ambos os recém-nascidos apresentaram boa evolução. O segundo recém-nascido apresentava exteriorização do cateter como descrito acima. Diagnóstico e Discussão. Recentemente, a fetoscopia e o laser estão sendo utilizados para o tratamento da válvula de uretra posterior. Relatos iniciais sugerem que, por alterarem menos a musculatura vesical que a derivação vesicoamniótica, apresentam melhor evolução funcional. Antes da indicação do procedimento cirúrgico, ainda no 1o trimestre, é fundamental propor o estudo do cariótipo fetal para excluir ou confirmar a possibilidade de doença genética. O presente caso pode indicar que nas situações em que a bexiga se encontra muito volumosa e espessada (megabexiga), a análise ultrassonográfica pode não identificar adequadamente a eficácia do procedimento. A saída do cateter pela uretra após a derivação, confirma esta condição. Conclusão. É muito importante que as indicações pelas quais a cirurgia fetal pode ser feita, bem como os resultados prováveis deste tratamento sejam bem esclarecidos aos pais. Dos fetos submetidos à desobstrução urinária (seja ela por meio da fetoscopia /laser ou por meio da derivação vesicoamniótica) a sobrevida pós-natal é de aproximadamente 50%. Porém, se os

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fetos que preenchem os critérios para a cirurgia não forem submetidos ao tratamento intrauterino, em aproximadamente 100% dos casos poderá ocorrer óbito pós-natal. PALAVRAS CHAVES:

• Obstrução uretral

• Anomalias urogenitais

• Fetoscopia

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ID DO TRABALHO: 97

CATEGORIA: Ensaio Pictórico ÁREA DE ESTUDO: Ultrassonografia Geral TÍTULO DO TRABALHO: VARICOCELE INTRATESTICULAR: ENSAIO PICTÓRICO AUTORES: CALADO, R.C.T. AMARAL, G.S. MARTINES, R.T. MARCONDES, V.R.V. ARAUJO, W.G. OLIVEIRA, R.A. QUEIROZ, F.O. PIBER, L.S. RESUMO: Introdução e Objetivos: A varicocele extratesticular é uma entidade comum, com prevalência de 8 a 20% na população de adultos. A varicocele intratesticular, condição rara, cuja prevalência é de aproximadamente 2% nos pacientes com algum sintoma escrotal. Apresenta-se como dilatação venosa intratesticular, que pode estar associada à varicocele extratesticular ipsilateral, em 44% dos casos, sendo mais frequente à esquerda. Em 39%, pode ser diagnosticada bilateralmente. Clinicamente, pode estar relacionada a dor testicular e a infertilidade (esta última em 28% dos casos). Por ser uma patologia incomum, as implicações clínicas não são totalmente conhecidas; porém, acredita-se que a patogênese seja semelhante à varicocele extratesticular. Dentre os diagnósticos diferenciais destacam-se cisto intratesticular, ectasia tubular da rede testis, hematoma, infecção focal, neoplasia intratesticular cística. A investigação ultrassonográfica destaca-se por inocuidade, acessibilidade, baixo custo. A avaliação Doppler e a identificação do retorno venoso à manobra de Valsalva diferenciam a varicocele intratesticular das demais entidades supracitadas. O objetivo deste estudo é mostrar imagens de varicocele intratesticular diagnosticadas através da ultrassonografia com análise Doppler. Casuística e Métodos: Seleção retrospectiva de casos do arquivo de imagens de um Serviço de Diagnóstico por Imagem privado. Todas as varreduras foram realizadas, com os pacientes em decúbito dorsal e em ortostase, por examinadores com mais de 5 anos de experiência em Ultrassonografia geral. Os exames foram realizados com transdutor linear de 5-13 MHz, utilizando modo B e análise Doppler (de amplitude, color e pulsado). Para a adequada investigação solicitou aos pacientes que executassem a manobra de Valsalva. Comentários: Observou-se, em todos os casos, imagens tubulares anecoicas intratesticulares, bem delimitadas, com fluxo à análise Doppler e nas quais foi identificado refluxo à manobra de Valsalva em ortostase. A impressão diagnóstica foi de dilatação venosa compatível com varicocele intratesticular. Considerações Finais: O diagnóstico da varicocele intratesticular deve ser considerado diante de casos cujos achados ultrassonográficos são inespecificamente anecoicos, mesmo não tubulares, no parênquima testicular, semelhantes aos supracitados, principalmente em pacientes em investigação de dor escrotal e/ou infertilidade. Recomenda-se para a melhor avaliação a inclusão da análise Doppler como ferramenta primordial. Ressalta-se, também, a importância da educação continuada e a integração entre ultrassonografistas e urologistas compartilhando os achados imaginológicos desta patologia. PALAVRAS CHAVES:

• Ultrassonografia

• Varicocele

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• Saúde do Homem

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ID DO TRABALHO:

CATEGORIA: ÁREA DE ESTUDO: TÍTULO DO TRABALHO: AUTORES: RESUMO: PALAVRAS CHAVES: