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Identificação: Idade 70 anos Sexo Feminino Cor Parda Estado civil Viúvo(a) Naturalidade Porto Alegre Procedência Porto Alegre Escolaridade Ensino Fundamental Profissão Cozinheira Ocupação Aposentada

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Identificação:. Idade  70 anos   Sexo  Feminino   Cor  Parda   Estado civil  Viúvo(a) Naturalidade  Porto Alegre Procedência  Porto Alegre Escolaridade  Ensino Fundamental Profissão  Cozinheira Ocupação  Aposentada. Queixa principal (QP)  Insônia   - PowerPoint PPT Presentation

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• Idade 70 anos  • Sexo Feminino  • Cor Parda  • Estado civil Viúvo(a)• Naturalidade Porto Alegre • Procedência Porto Alegre•   Escolaridade Ensino Fundamental• Profissão Cozinheira•   Ocupação Aposentada

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• Queixa principal (QP) Insônia   • História médica atual do paciente

(HMAP) Paciente refere dificuldade em iniciar o sono há alguns meses (não soube dizer quanto tempo). Fica acordada até tarde (1, 2h da manhã) assistindo televisão, pois \"o sono não vem\". Relata que toma 2 comprimidos de Diazepam 10mg, para conseguir dormir. Iniciou o uso desse medicamento após ter tido um aborto espontâneo, há aproximadamente 30 anos. Descreve ter ficado \"atrapalhada\" na época, sendo internada por um mês em um hospital, pois não aceitava a interrupção da gestação. Pensava em suicídio. Foi, então, mantida em acompanhamento médico, no posto de saúde, e com consultas na psiquiatria. Desde então, não apresentou mais idéias suicidas.

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• Revisão de sistemas (RS) Cardiovascular: HAS há aprox. 30 anos. Demais: S.P.  

• História médica pregressa (HMP) Um aborto há 30 anos.Internação hospitalar (vide HDA).  

• Antecedentes Gineco-Obstétricos (AGO) G4P3A1   • Antecedentes Perinatais I.N.D • História Alimentar Etilismo no passado.  • História Vacinal I.N.D.   • História familiar (HF) Um filho drogadito (crack)

Um filho hígido. Netas hígidas• Antecedentes Escolares Tem 1o. grau incompleto.

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• História psicossocial (HPS) Viúva. Tem 2 filhos vivos. Um deles tem problemas com drogadição (crack). Tem a guarda de 2 netas, com as quais mora. Trabalhava como cozinheira, agora está aposentada. É católica. Perdeu um filho aos 11 anos, em acidente.  

• Exame do estado mental 

Consciência: Lúcida, normovigil, normotenaz Orientação: orientada Atenção: adequada Memória: fixação e evocação preservadas. Linguagem: adequada Inteligência: na média Sensopercepção: sem alterações Pensamento: produção lógica, curso agregado e velocidade normal Afeto: modulado Conduta: adequada  

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• Exame físico BEG, LOC, MUCACV: RR, 2T, BNF PA: 130X85AR:MVUD, SEM RUIDOS ADVENTÍCIOSABD: DEPRESSÍVEL, INDOLOR À PALPAÇÃO.EXT: BEM PERFUNDIDAS. PULSOS SIMÉTRICOS.

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Genograma:

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Ciclo de vida Familiar e Individual:

• Familiar :• No quarto estágio , "A Transformação do

Sistema Familiar na adolescência ", tanto os papéis dos pais como dos filhos sofrerão mudanças.

• Individual: O sexto é "A Família no estágio tardio da vida ".Aqui deverão ocorrer ajustamentos à aposentadoria

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LISTA DE PROBLEMAS:

• USO CRÔNICO DE DIAZEPAM (20mg/dia)

• INSÔNIA – DIFICULDADE EM INICIAR O SONO.

• HAS

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HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS

• DEPRESSÃO MAIOR?

• DISTIMIA?

• DEPENDÊNCIA À BENZODIAZEPÍNICOS

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CONDUTA:

• Tentativa de diminuir a dose do Diazepam para 10 mg/dia – plano de retirar a medicação completamente.

• Prescrevo Amitriptilina 12.5 mg/noite, para ajudar a paciente a dormir.

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DEPRESSÃO E DROGADIÇÃO

Adriana Vier, Betina Wainstein, Diego Grando, Eliza Gehlen

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DEPRESSÃO

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Depressão Maior

• É um problema de saúde pública

• Maioria dos pacientes são vistos por clínicos gerais, no sistema de atenção primária a saúde.

• É uma doença sub-diagnosticada.

- Difícil diagnóstico, devido às muitas comorbidades associadas.

Clinical manifestations and diagnosis of depression Jeffrey M Lyness, MD UPTODATE 2011

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A palavra depressão: • - pode ser “estado de espírito”, ou a uma

síndrome psicopatológica;

• - síndrome com sinais e sintomas;

• -desordem específica, primária ou secundária.

Clinical manifestations and diagnosis of depression Jeffrey M Lyness, MD UPTODATE 2011

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• Pacientes com doenças crônicas tem mais chance de ter depressão, do que os que não tem condições crônicas associadas.

• A depressão isolada, compromete MAIS a saúde e qualidade de vida, do que Angina, DM, Asma e Artrite.

Introduction: Chronic Medical Conditions and Depression—the View from Primary Care American Journal of Medicine Vol 121, No 11B, November 2008

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• Doenças crônicas aumentam o risco de depressão. (Pacientes com DM, doença arterial coronariana, e HIV

tem 2 vezes mais chance de ter depressão associada)

• Depressão aumenta o risco de doenças crônicas. (Pacientes com depressão tem 2x mais chance de ter

DM tipo 2, e 64% mais chance de ter doença arterial coronariana.

A DEPRESSÃO AFETA A PREVALÊNCIA, A SEVERIDADE E O MANEJO DE DOENÇAS

CRÔNICAS E VICE E VERSA.

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Pacientes com depressão e doença crônica associada:

• Amplificação de sintomas somático;

• Sintomas de baixa auto-estima;

• Sintomas de solidão;

• Dificuldade de realizar tarefas

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É necessário:

Médicos empáticos - mais chances de reconhecer depressão.

Preocupação com o componente afetivo do paciente - situação social de familiar.

Optimizing Outcomes for Patients with Depression and Chronic Medical llnesses Daniel E. Ford, MD, MPH American Journal of Medicine Vol 121, No 11B, November 2008

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Optimizing Outcomes for Patients with Depression and Chronic Medical llnessesDaniel E. Ford, MD, MPH American Journal of Medicine Vol 121, No 11B, November 2008

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Síndromes depressivas são definidas pelo DSM-IV-TR (2000)

• DEPRESSÃO MAIOR – 5 ou mais dos sintomas, presentes na maior parte do dia, quase todos os dias, por no mínimo 2 semanas consecutivas

• Humor deprimido• Perda de interesse ou prazer na maior parte das atividades • Insônia ou hipersonia • Mudança de apetite ou peso • Retardo ou agitação psicomotora • Falta de energia• Falta de concentração• Pensamentos de culpa ou de invalidez• Pensamentos recorrentes sobre a morte ou suicidio.

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Diagnóstico diferencial:

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Pacientes com Depressão:

Nos EUA, 2/3 deles, apresentam –se com sintomas somáticos, como fadiga ou dor.

Os médicos tendem a deixar passar os sintomas de humor para se focar nas outras patologias.

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Existem fatores que podem contribuir para a depressão:

• Drogas e medicamentos

• Doenças endócrinas / metabólica

• Doenças infecciosas

• Doenças neurodegenerativas

• Neoplasias

• Outras...

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Condições médicas que podem causar oucontribuir para a depressão maior (Depressão secundária)

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A depressão pode estar associada a outras desordens psiquiátricas, como:

- distúrbios de ansiedade (S. do Pânico, Transtorno Obsessivo- Compulsivo...)- desordens cognitivas (demência)- desordens alimentares (anorexia nervosa...)

- desordens de personalidade- uso de substâncias

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Distimia

Humor depressivo por pelo menos 2 anos. Depressão é presente na maioria dos dias, a maior parte do dia, e acompanhada de um dos seguintes sintomas:

• Diminuição ou aumento do apetite • Insônia ou hipersonia • Falta de energia• Baixa auto-estima • Dificuldade de concentração • Falta de esperança

• Esses sintomas são menos severos que os observados na Depressão Maior.

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Dependência ao Benzodiazepínico

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Benzodiazepínicos

• São classificados como sedativo-hipnóticos.

• Seus efeitos mais proeminentes são: – Sedação– Hipnose– Diminuição da ansiedade– Relaxante muscular

Interação com receptores GABAnérgicos.

Benzodiazepínicos: uma revisão sobre o uso, abuso e dependência Priscila Tonial Foscarini UFRGS – trabalho de conclusão de curso

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Dados demonstram que ansiolíticos como o Benzodiazepínicos são prescritos com

muita freqüência e utilizadas por mais de 10% da população em países

desenvolvidos.

Benzodiazepínicos: uma revisão sobre o uso, abuso e dependência Priscila Tonial Foscarini UFRGS – trabalho de conclusão de curso

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• Diferença entre os BZD = tempo de meia-vida de eliminação(tempo de duração do efeito clínico e do surgimento de efeitos residuais);

• BZD de curta duração apresentam menos efeitos residuais no dia posterior à administração. São usados para efeitos hipnóticos.

• Os BZD de longa duração são mais usados como ansiolíticos e antiepiléticos.

Medicamentos na prática clinica. Elvino Barros e Helena M.T.Barros. Editora Artmed

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BZD de curta duração(<5h)• Midazolam• Oxazepam• Triazolam

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BZD de longa duração(>24h)

• Clonazepam• Clordiazepóxido• Diazepam• Flurazepam• Nitrazepam

BZD de ação intermediária(5-24h)•Alprazolam•Bromazepam•Lorazepam

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Uso clínico

CONDIÇÃO CLÍNICA FÁRMACO

Transtorno do pânico Alprazolam,clonazepam,diazepam

Ansiedade Diazepam,bromazepam,clonazepam

Clonazepam,bromazepam,alprazolam

Transt.de ajustamento Lorazepam,bromazepam,diazepam

Insônia Midazolam,flurazepam

Delirium tremens Clordiazepóxido,diazepam

Convulsão Diazepam,midazolam,lorazepam,clonazepam

Mania aguda Clonazepam,lorazepam

Pré-anestésico/endoscopia midazolam

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Sinais e sintomas relacionados ao uso prolongado dos BZP

• Alteração da memória (principalmente em idosos)

• Aumento de peso

• Tolerância

• Dependência e Síndrome de abstinência

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Síndromes de Abstinência:

• Iniciam em 1 a 2 dias para drogas de curta duração; ou em 5-10 dias para drogas de ação prolongada.

• A síndrome de abstinência pode ser longa.

• Pode haver risco de vida com alterações cardíacas e respiratórias.

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• Hiperatividade• Tremores• Sudorese• Aumento da freqüência cardíaca e

respiratória• Alucinações visuais, táteis ou auditivas• Insônia de rebote• Irritabilidade, agitação, ansiedade.• Hipotensão ortostática

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• A síndrome de abstinência assemelha-se a um quadro de ansiedade ou ocasionada pela dependência ao álcool.

• Ocorre um estado de up regulation do sistema excitatório no SNC.

• Nos casos mais graves pode ocorrer convulsões,confusão, delirium,sintomas psicóticos.

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• Retirar o medicamento gradualmente = 50% da dose em 2-4 semanas, e os restantes dos 50% em um período mais longo.

• Pode-se substituir os BZD de longa duração pelos de curta, e a partir deste reduzir as doses

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DIAZEPAM

• Usos: transtornos do pânico, ansiedade generalizada e aguda situacional,sintomas de abstinência ao álcool,insônia,relaxante músculo-esquelético na epilepsia;

• Contra-indicações: glaucoma de ângulo fechado,miastenia grave,usuário de drogas,hipersensibilidade a outros BZD, insuficiência respiratória;

Medicamentos na prática clinica. Elvino Barros e Helena M.T.Barros. Editora Artmed