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Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674 Identificação do Curso Curso de OCEANOGRAFIA A_ ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1 Objetivo do Curso: Formar profissionais com visão crítica e criativa, capazes de atuar de forma interdisciplinar nas atividades relacionadas ao meio marinho e costeiro para a produção de conhecimento e atuação nas atividades relacionadas à Oceanografia, contemplando as áreas de Gestão Ambiental, Recursos Renováveis e Recursos não Renováveis. Objetivos Específicos Articular as atividades de ensino, pesquisa e extensão na área oceanográfica de forma integrada, de forma a atender às reais necessidades para o desenvolvimento e conservação das regiões litorâneas e que possa se constituir no núcleo integrador entre as diferentes instituições que desenvolvem atividades no setor. Formar profissionais éticos que atendam às necessidades e interesses regionais, nacionais e internacionais com relação aos aspectos oceanográficos. Promover estudos que ofereçam subsídios à exploração e explotação dos recursos naturais renováveis e não renováveis de ambientes marinhos e costeiros, por meio de projetos desenvolvidos pelos acadêmicos e equipe de docentes/pesquisadores e Promover ações junto à população, principalmente das regiões litorâneas, e uma mentalidade marítima conduzida para a exploração racional dos ecossistemas costeiros e marinhos, bem como seus recursos, com disseminação de profissionais habilitados na região. 2 Perfil profissional do egresso: O Oceanógrafo deverá ter formação técnico-científica direcionada ao conhecimento e à previsão do comportamento dos oceanos e ambientes transicionais sob todos os seus aspectos, e estar capacitado a atuar de forma transdisciplinar nas atividades de uso e exploração racional de recursos marinhos e costeiros, renováveis e não renováveis. Deverá ser ainda um profissional com visão crítica e criativa para identificação e resolução de problemas, com atuação empreendedora e ética. 3 Matriz curricular: A Matriz Curricular do Curso de Oceanografia encontra-se no link abaixo: http://www.univali.br/ensino/graduacao/cttmar/cursos/oceanografia/matriz- curricular/Paginas/default.aspx 4 Flexibilização e internacionalização do currículo: Atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais (Parecer CNE/CES nº 224/2012 aguardando Homologação) para os cursos de Oceanografia, a matriz curricular contempla 3870 horas, das quais 3165 horas (82%) com disciplinas obrigatórias, 600 horas (15,5%)

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Vice-Reitoria de Graduação Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7674

Identificação do Curso

Curso de OCEANOGRAFIA

A_ ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1 Objetivo do Curso:

Formar profissionais com visão crítica e criativa, capazes de atuar de forma interdisciplinar nas atividades relacionadas ao meio marinho e costeiro para a produção de conhecimento e atuação nas atividades relacionadas à Oceanografia, contemplando as áreas de Gestão Ambiental, Recursos Renováveis e Recursos não Renováveis.

Objetivos Específicos

Articular as atividades de ensino, pesquisa e extensão na área oceanográfica de forma integrada, de forma a atender às reais necessidades para o desenvolvimento e conservação das regiões litorâneas e que possa se constituir no núcleo integrador entre as diferentes instituições que desenvolvem atividades no setor.

Formar profissionais éticos que atendam às necessidades e interesses regionais, nacionais e internacionais com relação aos aspectos oceanográficos.

Promover estudos que ofereçam subsídios à exploração e explotação dos recursos naturais renováveis e não renováveis de ambientes marinhos e costeiros, por meio de projetos desenvolvidos pelos acadêmicos e equipe de docentes/pesquisadores e

Promover ações junto à população, principalmente das regiões litorâneas, e uma mentalidade marítima conduzida para a exploração racional dos ecossistemas costeiros e marinhos, bem como seus recursos, com disseminação de profissionais habilitados na região.

2 Perfil profissional do egresso:

O Oceanógrafo deverá ter formação técnico-científica direcionada ao conhecimento e à previsão do comportamento dos oceanos e ambientes transicionais sob todos os seus aspectos, e estar capacitado a atuar de forma transdisciplinar nas atividades de uso e exploração racional de recursos marinhos e costeiros, renováveis e não renováveis. Deverá ser ainda um profissional com visão crítica e criativa para identificação e resolução de problemas, com atuação empreendedora e ética.

3 Matriz curricular:

A Matriz Curricular do Curso de Oceanografia encontra-se no link abaixo:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/cttmar/cursos/oceanografia/matriz-curricular/Paginas/default.aspx

4 Flexibilização e internacionalização do currículo:

Atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais (Parecer CNE/CES nº 224/2012 – aguardando Homologação) para os cursos de Oceanografia, a matriz curricular contempla 3870 horas, das quais 3165 horas (82%) com disciplinas obrigatórias, 600 horas (15,5%)

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com disciplinas eletivas e 105 horas de atividades de embarque, categorizadas como Atividade Complementar Obrigatória, distribuídas ao longo de nove semestres.

A estrutura curricular foi concebida levando-se em conta aspectos de inclusão que vão além de procedimentos e técnicas pedagógicas específicas, uma vez que têm origem na ausência de barreiras atitudinais aos processos de interação de todo estudante. Cada pessoa, independentemente de sua condição física ou intelectual, é um cidadão com direitos, deveres e dignidade a serem respeitados a partir do entendimento da integridade inerente à condição humana. Tal princípio, que embasa o conjunto de atos regulatórios garantidores do acesso e permanência da pessoa com deficiência no ambiente acadêmico, perpassa a matriz curricular, contribuindo para a conquista, de seu espaço, reconhecimento e autonomia, sendo trabalhado de maneira transversal ao longo de todo o curso.

As disciplinas foram organizadas para contemplar quatro eixos temáticos: Recursos Renováveis, Recursos Não Renováveis, Gestão Ambiental e Processos Oceanográficos. Este último, elaborado e trabalhado de forma transversal, não apresenta um conjunto de disciplinas específicas para a sua formação, mas alinha várias disciplinas de formação geral e profissional.

A flexibilidade da matriz curricular é observada por meio das disciplinas eletivas. Os alunos devem cursar no mínimo 600 horas, dentre 1470 horas oferecidas, correspondendo a 41% da oferta. Estas disciplinas contemplam todos os eixos temáticos do curso, no entanto, o aluno deverá cursar as disciplinas de mais de um eixo para integralizar a matriz curricular, caracterizando uma matriz com formação generalista, possibilitando ao acadêmico um mercado de trabalho mais amplo. A flexibilização é fortalecida com as três disciplinas (165 horas) com ementas abertas. O aluno poderá cumprir estas horas em qualquer disciplina da Instituição ou fora, desde que comprovada a complementação na sua formação profissional, avaliada pelo Colegiado do Curso. Esta flexibilização tem permitido e impulsionado o intercâmbio de alunos em instituições estrangeiras e um maior envolvimento com outros cursos da UNIVALI, permitindo uma troca de informação e um enriquecimento na diversidade de conhecimento. Entende-se que o oceanógrafo deve ter uma formação mais ampla, generalista, com formação humanística, cultural e social, e estas disciplinas com ementas abertas reforçam estes conhecimentos, permitindo esta acessibilidade.

A articulação entre a teoria e a prática é observada na divisão da carga horária: 50,8% (1965 horas) da carga horária total são desenvolvidas em atividades práticas, distribuídas desde o primeiro ao último semestre no curso. Entendem-se como atividades práticas a integração dos conhecimentos teóricos às habilidades, ou a observação dos fenômenos e suas inter-relações in loco.

As disciplinas de Projetos de Graduação, Atividades de Embarque e Estágio são regidas por Regulamento próprio que definem as características específicas de matrícula, desenvolvimento, avaliação e acompanhamento. O acadêmico deve desenvolver um Projeto de Graduação (PG) ao longo do último ano, em duas disciplinas (300 horas) dentro de uma metodologia de pesquisa específica ou por meio de estágio obrigatório em empresas/instituições.

As Atividades Complementares consistem na realização de, no mínimo, 105 horas de Atividades de Embarque, que poderão ser realizadas em qualquer momento do curso e são acompanhadas por um professor responsável pelo embarque e registradas em banco de dados específico. São realizadas em embarcações de pesquisa, na frota pesqueira

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industrial, em plataformas de petróleo, ou outra que atenda ao Regulamento das Atividades de Embarque.

5 Metodologia: O Curso de Oceanografia busca a superação da excessiva racionalidade técnica, articulando a teoria e a prática, aproximando os domínios genéricos e específicos das atividades profissionais.

Nesse sentido, as principais abordagens e estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas pelos professores no curso são: aula expositiva dialogada (26%), seguida de aula prática (21%). Apesar de se concentrarem mais nestas duas categorias, foram observados nos planos de ensino 25 tipos de estratégias diferenciadas, grande parte delas disseminada entre os docentes a partir do Programa de Formação Continuada da UNIVALI. Esta diversificação de estratégias de ensino, recursos pedagógicos e consequente diversidade dos instrumentos de avaliação é também uma forma de acessibilidade pedagógica, viabilizando a aprendizagem de todos os alunos, possibilitando a avaliação e a potencialização de diferentes habilidades; viabilizam ainda, a aprendizagem que alterna o trabalho individual com o de grupo, e uma abordagem pedagógica dialética o que contribui para melhoria do desempenho dos alunos.

Da mesma forma, esta diversidade de estratégias de ensino e aprendizagem permite o desenvolvimento de trabalhos de forma interdisciplinar. O Curso de Oceanografia transforma temas comuns em projetos de ensino integrados. Têm-se procurado integrar as atividades práticas e complementares de três ou mais disciplinas por período (por exemplo, saídas de campo e tratamento dos dados nas aulas práticas ao longo do semestre, o que promove a interdisciplinaridade em função de discussões conjuntas de temas complementares). Estas atividades integradas têm otimizado a logística da Instituição, sendo um facilitador para sua execução, além de promover a integração das informações e conhecimentos no processo de aprendizagem, como ocorre na prática.

Destacam-se, também, procedimentos de apresentação de trabalhos e relatórios de prática e de campo padronizados. Tais procedimentos são trabalhados com os acadêmicos no segundo período, especificamente na disciplina de Metodologia Científica, objetivando criar e desenvolver o hábito de apresentar adequadamente um trabalho acadêmico científico segundo as normas da ABNT.

Essas estratégias são organizadas pelos docentes após revisão dos planos de ensino, reuniões pedagógicas e implementadas nas formações continuadas, momentos nos quais se realizam as discussões teórico-metodológicas que norteiam o ensino buscando a coerência das ações com o perfil do egresso definido no Projeto Pedagógico e com o desempenho dos alunos no decorrer do semestre.

Esta diversidade de estratégias de ensino e aprendizagem, como por exemplo, jogo didático, atividade auditiva, mesa-redonda, demonstra a busca de articular a fundamentação teórica apresentada de forma clássica com as atividades práticas.

A diversidade tanto nas estratégias de ensino como nos instrumentos de avaliação chama a atenção para o uso da sala de aula como campo de pesquisa, refletindo o perfil pesquisador da maioria dos docentes do curso.

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6 Estágio Curricular Supervisionado:

No Curso de Oceanografia não há estágio curricular como disciplina obrigatória, há o Estágio código 12597 como disciplina optativa na matriz. O aluno poderá se matricular nesta disciplina a qualquer momento, quando efetivar o estágio supervisionado em uma empresa. Além disso, o estágio poderá ser contemplado no Curso de Oceanografia em duas situações: 1 – em substituição às atividades de embarque, quando o acadêmico estiver impossibilitado de exercê-lo, exclusivamente por incapacidade física, psicológica ou fisiológica, devidamente comprovada e; 2- quando o acadêmico optar por exercer o seu Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade de estágio. Estas duas modalidades estão contempladas em regulamento próprio, conforme Resolução Nº080/CONSUN-CaEN/2015.

7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):

As atividades de conclusão de curso na graduação em Oceanografia são regulamentadas pela Resolução nº 080/CONSUN-CaEn/2015, que aprova o Regulamento das Atividades de Conclusão do Curso de Oceanografia: Projeto de Graduação, Embarque e Estágios, do CTTMar.

O Trabalho de Conclusão de Curso é realizado no último ano do curso, nas disciplinas de Projeto de Graduação obrigatórias (300 horas). Apresenta como pré-requisito a disciplina de Documentos Técnicos (5671), cuja ementa aborda as técnicas para elaboração de um Projeto de Pesquisa Científica, segundo Normas da ABNT. É neste período que o acadêmico define a área de atuação e escolhe um professor orientador e desenvolve o projeto, para a sua realização durante as disciplinas de Projeto de Graduação (12594 e 12595) e a elaboração do seu Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. Além desta disciplina, para o aluno se matricular na disciplina de Projeto de Graduação (12594) ele deve ter cumprido no mínimo 75% do total da carga horária do curso, entre disciplinas obrigatórias e eletivas (estar devendo no máximo 44 créditos - 660 horas), direcionando o desenvolvimento do TCC aos alunos que tenham se apropriado de conhecimentos de formação básica e geral na profissionalização do oceanógrafo, e, ao mesmo tempo, tenha um conhecimento mais aprofundado das áreas de atuação profissional, permitindo, assim, a elaboração de um TCC fundamentado teoricamente e aprimorado com as habilidades práticas apropriadas ao longo do curso. Este pré-projeto é revisado por dois docentes do curso que irão acompanhar o desenvolvimento do projeto ao longo de todo o processo até a sua finalização, quando compõem a banca avaliadora do TCC. Ao final, o acadêmico deve produzir uma monografia, segundo normas exigidas pela ABNT. Além da forma escrita, o TCC é também apresentado oralmente e a avaliação é feita por uma banca composta pelos dois professores e pelo orientador. Estas avaliações, além da ficha de frequência, compõem os requisitos para aprovação nesta disciplina.

O Curso de Oceanografia da Univali já apresentou 647 TCCs, desde a primeira defesa em 1997 até 2015-2. Durante todo o período avaliado, a área de Recursos Renováveis apresentou o maior número de TCCs, N=286, representando 44,4% de todos os TCCs do curso, seguida pela área de Gestão Ambiental (N=287, 25,3%). No último biênio, esta proporção apresentou uma variação. A área de Processos Oceanográficos, com 18 TCCs defendidos, foi a mais contemplada, representando 35,3% de todos os TCCs deste biênio. Gestão Ambiental e Recursos Renováveis vieram na sequência, com 12 (23,5%) e 15 (29,4%) TCCs defendidos, respectivamente. A área de Recursos Renováveis foi muito procurada entre 2001 e 2005, quando 67% dos TCCs foram desenvolvidos nesta área, diminuindo a procura desde então. A partir de 2005, os alunos começaram a direcionar o

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seu estudo para as áreas de Recursos Não Renováveis, aumentando a proporção nesta área de 5-6% a 25%. E a partir de 2010, a área de Processos Oceanográficos tem sido muito procurada, aumentando de 0-5% nos anos 1998-2003 para 30-40% nestes últimos cinco anos. Estas alterações refletem as tendências do mercado de trabalho, atualmente muito direcionado à área de modelagem ambiental e análise de gerenciamento ambiental. Além disso, muitos alunos realizam estágios nas empresas locais focando também para esta área, fortalecendo esta escolha. Os alunos do curso, na sua maioria, procuram entrar nos laboratórios de pesquisa a partir do segundo ano de curso, inicialmente como estagiário voluntário e depois como bolsista. Assim, se vinculam a projetos de pesquisa desde cedo na sua vida acadêmica, o que permite o desenvolvimento de projetos mais complexos e de longa duração. Assim, quando um professor assume a orientação de três a quatro alunos, na maioria das situações, está envolvido com este perfil de aluno, mais independente e com experiência nos trabalhos de campo e rotinas de laboratório.

Regulamento completo e informações adicionais estão no link abaixo: http://www.univali.br/ensino/graduacao/cttmar/cursos/oceanografia/trabalhos-de-conclusao-de-curso/Paginas/default.aspx

8 Atividades Complementares

No Curso de Oceanografia, o embarque é a atividade complementar obrigatória na formação do acadêmico, o qual deve cumprir no mínimo 105 horas de embarque previstas na atual matriz curricular de forma a complementar a sua formação profissional. Esta Atividade de Embarque é regulamentada pela Resolução Nº080/CONSUN-CaEn/2015, que normatiza o Regulamento das Atividades de Conclusão do Curso de Oceanografia: Projeto de Graduação, Embarques e Estágios.

Esta atividade promove a familiarização e a vivência do acadêmico com a rotina a bordo de uma embarcação em serviço, permitindo-lhe participar diretamente das atividades de coleta de dados oceanográficos, armazenamento e/ou processamento de amostras a bordo, levantamentos hidrográficos do monitoramento de atividades de pesca e aquicultura, entre outras.

O embarque pode ser realizado pelos acadêmicos em qualquer momento ao longo do curso, nas cinco modalidades descritas no regulamento. O docente responsável pela Atividade de Embarque é responsável pelo acompanhamento, controle e busca de oportunidades junto às instituições que possuem navios de pesquisa para que os acadêmicos possam realizar esta atividade de maneira a cumprir suas horas de embarque. Todos os dados são administrados a partir de um banco de dados, operado pelo docente responsável. O acadêmico tem um prazo de até 30 (trinta) dias após o desembarque para registrar as horas de permanência a bordo, em formulário específico.

A justificativa de faltas por motivo de embarque nas demais disciplinas que o acadêmico esteja cursando é concedida exclusivamente se, na hora e data de saída, este não tenha completado as horas embarcadas previstas em seu currículo. Esta justificativa é concretizada como os outros procedimentos de justificativa de falta da Instituição, segundo Instrução Normativa n.º 007/ProEn/2013.

Os alunos que estiverem impossibilitados de cumprir as horas de embarque, por motivos de saúde, poderão substituir esta atividade de Embarque, cumprindo o mesmo número de horas com Atividade de Estágio, conforme descrito no Regulamento.

Desde 1992, 921 alunos do curso já participaram de alguma atividade embarcada, totalizando 233,3 mil horas embarcadas. Nos últimos dois anos (2014-15), 152 alunos embarcaram cumprindo, 5889 horas de embarque. Estas atividades envolveram 293 embarcações diferentes, das quais apenas 16 atuaram nestes dois últimos anos. A média

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de horas de embarque por ano foi de 9720 horas/ano, com o máximo de horas embarcada observada no ano de 2001, quando 30.902 horas de embarque foram registradas, com uma relação de 54,4 horas de embarque por aluno participante. Desde 2012, o PPGMar - Comissão Interministerial - tem auxiliado financeiramente o deslocamento de acadêmicos de Ciências do Mar, da sua cidade de origem (local de estudo) até a cidade de partida dos navios, favorecendo o embarque de muitos alunos com dificuldade financeira.

O comportamento dos alunos com relação às horas de embarque, não é uma constante, com períodos com uma participação maior, chegando a 80 horas/aluno/ano (2003), em outros, como nos dois últimos anos, com apenas 9 horas de embarque/aluno/ano. Em torno de 70% dos alunos (N=646) apresentaram mais de 100 horas de embarque, enquanto nos dois últimos anos, apenas 26 alunos realizaram mais que 100 horas de embarque, representando 17% do total de alunos embarcados entre 2014 e 2015.

Estes resultados mostram a dificuldade dos alunos em conseguir horas de embarque. Parte desta dificuldade pode ser reflexo do aumento do número de cursos de Graduação de Oceanografia no Brasil nos últimos 10 anos, competindo com as mesmas horas de embarque, principalmente com relação às vagas disponibilizadas nos navios da Marinha. Muitas horas de embarque dos alunos são realizadas em embarcações de pequeno porte da UNIVALI. A Univali disponibiliza 4 embarcações de pequeno porte para auxiliar nas atividades embarcadas envolvendo projetos de pesquisa, extensão e ensino. Duas destas embarcações alocadas no CEMar-Centro Experimental de Maricultura, que serve de apoio para a manutenção das atividades de maricultura e também é utilizada no desenvolvimento dos projetos de campo na região.

Além das embarcações da UNIVALI, responsáveis por 23% (1048 horas) do total de horas embarcadas entre 2014 e 2015, as atividades de pesquisa e prestação de serviços desenvolvidas por docentes do curso nas áreas de Física, Geologia e Mergulho, alocam embarcações para a realização destas atividades.

Regulamento completo e informações adicionais estão no link abaixo:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/cttmar/cursos/oceanografia/embarques/Paginas/default.aspx

9 Apoio ao discente.

Os acadêmicos da Univali contam com o Núcleo de Acessibilidade da Univali – NAU, concebido de acordo com os referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. O NAU está organizado para garantir o atendimento educacional especializado nas seguintes áreas com os respectivos objetivos: Área de atendimento e apoio à acessibilidade; Área intelectual: Área sensorial e Área auditiva:

A Instituição também implantou o Banco de Talentos para estabelecer ligação entre acadêmicos/egressos e empresas. Desde 2007, alunos e egressos podem cadastrar seus currículos via intranet para pesquisar as vagas disponíveis e candidatar-se. Para as empresas, o recurso oportuniza selecionar os que correspondam ao perfil desejado. O acesso ao Banco de Talentos se dá pelo portal do aluno e pelo portal do egresso (www.univali.br/egresso).

Quanto a bolsas de estudo, estas incluem os seguintes programas: Universidade para Todos (ProUni); Lei Orgânica dos Municípios; Bolsa Funcionários, Professores e Dependentes; Bolsa Coral UNIVALI, Bolsa Atleta, Bolsas de Pesquisa (Art. 170 da Constituição Estadual, ProBIC, PIBIC e PIPG), Bolsa Estágio, Bolsa Monitoria, Bolsa Intercâmbio, Desconto Escola de Idiomas da UNIVALI, Bolsa Egresso, Bolsa Convênio

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Empresa, Programa UNIVALI Mais, Mérito Estudantil, Desconto-Família, Bolsa Ouro e Bolsa Aluno Multiplicador. Em termos de financiamento: Programa de Financiamento Estudantil – FIES.

Intercâmbios também são oferecidos e ficam sob os cuidados da Coordenadoria de Assuntos Internacionais (CoAI), que tem como missão inserir a UNIVALI no cenário acadêmico internacional, fortalecendo a cooperação e a interação com instituições de ensino superior estrangeiras.

10 Avaliação Institucional.

O Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI encontra-se consolidado e prevê a realização sistemática do processo de avaliação interna, em todos os semestres letivos. Esse processo de Avaliação Institucional - AI ocorre de forma independente da autoavaliação, prevista pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados desse processo auxiliam e orientam as ações e análises realizadas pela Comissão Própria de Avaliação – CPA. As estratégias decorrentes desse processo têm abrangência institucional, mas resultam em ações específicas para o curso. Em face dos resultados da avaliação foram implementadas, entre outras benfeitorias: climatização dos ambientes de estudo, como salas de aula, laboratórios e bibliotecas; manutenção e atualização dos equipamentos e laboratórios de informática; formação continuada de docentes e atualização de acervo bibliográfico. Sempre em sinergia com o ambiente institucional como um todo.

11 Tecnologia de informação e comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem

O histórico das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem na UNIVALI teve início em 2001 com a adoção do ambiente virtual Teleduc como apoio a disciplinas presenciais dos cursos de graduação. Atualmente o ambiente virtual da Universidade é o Sophia, oferece fórum de discussão, chat, ferramenta para envio de atividades com controle de prazos, ferramenta Questionários, que permite ao professor fazer avaliações on-line com correção automatizada, ferramentas de relatório de acessos e disponibilização de materiais e ferramentas específicas, tais como: caixa de mensagens - um e-mail interno ao ambiente; portfólio - um repositório de trabalhos dos alunos que permite compartilhamento entre aluno-professor e entre colegas, com a opção de professor e acadêmicos fazerem comentários nos portfólios da turma.

O ambiente Sophia está integrado a todos os serviços da UNIVALI, desta forma o aluno possui um único login e senha para toda a universidade e efetua o acesso ao ambiente por uma interface chamada de Portal do Aluno. Neste mesmo local, o acadêmico visualiza notas, programação acadêmica, questões financeiras e de biblioteca. Disponível para todos os professores, muitos deles utilizam-no como forma de sugerir materiais, organizar a disciplina, interagir com o grupo em fóruns de discussão e comunicar-se pelo correio eletrônico.

Em paralelo ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, há o repositório Material Didático para o corpo docente disponibilizar vídeos aos alunos, textos e outros recursos, além do uso de redes sociais como o Twitter e o Facebook para compartilhamento de informações e comunicações mais dinâmicas, bem como recursos como o Slideshare para busca de conteúdos.

A Universidade mantém uma rede wireless de qualidade, acessível a todos os alunos da Instituição, laboratórios de informática com máquinas atualizadas e salas de videoconferência em todos os campi.

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12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

O processo ensino-aprendizagem na UNIVALI adota a cultura da avaliação formativa, que busca auxiliar o ensino e orientar a aprendizagem, conforme procedimentos estabelecidos no Regimento Geral da Universidade.

A avaliação neste paradigma é concebida como um processo mediador na construção do currículo intimamente ligada à gestão da aprendizagem dos alunos e tem como objetivos: esclarecer acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem em ação; privilegiar a autorregulação do processo ensino/aprendizagem; diversificar a prática pedagógica; explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino; tornar os dispositivos e critérios de avaliação transparentes; e ampliar o campo de observação dos avanços e progressos do aluno pelo uso de variados instrumentos, procedimentos e critérios de avaliação.

Esses objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes e por meio da transparência dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da publicação periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da devolução, discussão e análise dos resultados com os acadêmicos.

A avaliação compreende a frequência e o aproveitamento nos estudos, este, expresso em notas. Será reprovado o acadêmico com média inferior a seis e/ou que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% da carga horária prevista para a disciplina. Para as atividades de conclusão de curso, poder-se-á exigir frequência superior a 75% e média acima de seis, desde que previsto em regulamento próprio, aprovado por CONSUN-CaEn.

Os instrumentos de avaliação, os respectivos critérios e pesos são definidos previamente no plano de ensino e/ou redefinidos no decorrer do semestre com ciência dos acadêmicos, devendo resultar em três médias parciais: M1, M2, M3. As médias parciais são publicadas, aproximadamente, nos períodos que completam um terço, dois terços e ao fim da carga horária da disciplina, expressas por notas graduadas de zero a dez, com duas casas decimais, sem arredondamento. É facultado ao acadêmico requerer revisão da avaliação à coordenação de curso, observando-se as normas específicas aprovadas pelo CONSUN-CaEn. O registro de notas e frequência é efetuado no diário on-line, e ao fim do semestre é impresso, assinado e entregue à coordenação para arquivamento na Secretaria Acadêmica Discente.

13 Integração com as redes públicas de ensino –

Não se aplica ao Curso de Oceanografia, conforme o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a Distância publicado pelo Inep/MEC em 2015.

14 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS -

Não se aplica ao Curso de Oceanografia conforme o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e à Distância, publicado pelo Inep/MEC em 2015.

15 Cumprimento dos requisitos legais

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004.

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Com a finalidade de “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil”, conforme preconiza a legislação vigente (BRASIL, 2004), as matrizes curriculares em vigor na Univali determinam a inclusão de conteúdos relativos à diversidade étnica brasileira, os quais podem ser trabalhados de duas maneiras: especificamente, com ementas especialmente formuladas para esse fim, em disciplinas optativas; ou de modo transversal, com temas correlatos perpassando o conteúdo de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação. Esta segunda modalidade mostra-se bastante eficaz, fazendo com que a temática deixe de se constituir em um momento da trajetória acadêmica, para se constituir como parte inerente a ela e capaz de enriquecê-la sobremaneira.

Seja qual for o modelo, o objetivo é comum: contribuir para que o público acadêmico construa conhecimentos e desenvolva valores e atitudes de valorização e respeito à diversidade. E mais: reelabore a própria identidade, percebendo-se como resultado da miscigenação que forjou a Nação Brasileira, de modo a interagir com o que é considerado diferente – mas não desigual.

Importa garantir “o respeito aos direitos legais[...], na busca da consolidação da democracia brasileira” (idem, ibidem), destacar as contribuições das várias etnias à formação sociocultural do país e reforçar o sentido de pertencimento à grande comunidade formada por um povo que compartilha o mesmo território, a mesma língua, o mesmo cadinho de culturas originado da mescla de povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos – cada qual com sua contribuição de valor inestimável à formação do Brasil.

- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é um marco nas políticas de convivência em sociedade. Base para as legislações posteriores – e para um sem número de códigos de ética e conduta – o documento é inspirador e perpassa outros definidores importantes, como a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011). Junto com os demais balizadores, como a Carta Magna de 1988, o conjunto ajuda a definir a postura da Univali em relação ao tema.

Direitos Humanos são contemplados nos PPs dos cursos como reflexo do que se registra no PDI e no PPI de uma Instituição cujo surgimento remete à luta por acesso ao Ensino Superior. Em 1964, a entidade que daria origem à Univali surgiu em Itajaí como fruto do movimento de estudantes secundaristas e de trabalhadores portuários. Ávidos por conquistarem mais qualidade de vida a partir da qualificação profissional, esses grupos mobilizaram-se em torno da criação de faculdades fora da capital do estado.

O DNA da Instituição é, portanto, determinante de sua missão, visão, valores, os quais perfilam a Univali entre as entidades comunitárias de ensino superior, gestão colegiada e caráter filantrópico. Ou seja: voltada à ampliação e à guarda dos direitos essenciais à qualidade de vida. Tanto que a IES congrega uma série de cursos cujas atividades se estendem à prestação gratuita de serviços à comunidade. As iniciativas de natureza filantrópica desenvolvidas pela Univali ao longo de toda a sua trajetória confirmam a vocação institucional para assumir a defesa da dignidade humana; lutar pela igualdade de direitos; fomentar o reconhecimento e a valorização das diferenças; defender uma educação democrática, pautada em transversalidade, vivência, globalidade e sustentabilidade socioambiental.

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- Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012.

Considerando a Resolução CNE/CP N° 2/2012, que “Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental”, e demais normativas da área, a Univali incorpora a seus princípios e valores educativos a dimensão ambiental, entendendo-a como substrato sobre o qual o conhecimento emerge em suas múltiplas faces. A Política Nacional de Educação Ambiental perpassa todos os níveis e modalidades do processo de ensino-aprendizagem e articula-se à consolidação dos direitos e deveres inerentes à cidadania, porquanto o cuidado com o meio ambiente está diretamente relacionado ao respeito pelo outro e por si mesmo. Pois, em última análise, danos ambientais estendem seus efeitos a todo o conjunto dos seres vivos no planeta.

Desenvolver esse entendimento é uma das responsabilidades do sistema de ensino, notadamente da Educação Superior. A Univali adota posturas firmes e amplas de adesão a esta causa, congrega número significativo de professores pesquisadores em campo, partícipes de programas e projetos (governamentais e da iniciativa privada) voltados à conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais da região e do país. A efervescência desse trabalho contagia o ambiente institucional, contribuindo para estimular e aperfeiçoar a inserção de conteúdos de Educação Ambiental nos demais centros e cursos.

A Educação Ambiental está, portanto, incorporada ao PPC de todas as graduações na Univali não somente por se tratar de condição essencial ao cumprimento da legislação, mas principalmente porque o ambiente da IES favorece e dissemina a importância desse tipo de conhecimento – reconhecido como fundamental. No âmbito das matrizes curriculares, efetiva-se de duas maneiras: pela inserção de disciplinas específicas; ou como tema transversal, integrante das demais disciplinas da matriz curricular, conforme o curso.

Indo além das matrizes curriculares, a Univali fomenta ações e estrutura espaços pedagógicos no sentido de permitir “aos sujeitos a compreensão crítica da dimensão ética e política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual, como na esfera pública.” (BRASIL, 2012).

Projetos e atividades de Educação Ambiental, inclusive artísticas e lúdicas são frequentes no ambiente acadêmico da Univali. Por meio deles, busca-se valorizar “o sentido de pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade dos seres vivos, as diferentes culturas locais, a tradição oral, entre outras, inclusive em espaços nos quais os estudantes se identifiquem como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio ambiente como fundamental para o exercício da cidadania” (Idem, ibidem).

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

A existência do Núcleo de Acessibilidade da Univali – Nau garante espaço e atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista. Trata-se de segmento incluído entre aqueles cujos direitos estão resguardados pela política adotada nessa área. Uma política que se efetiva de uma série de formas:

- com equipe especializada de que fazem parte pedagogos, técnicos de Educação, profissionais de apoio pedagógico, psicólogos;

- mediante a formação continuada do corpo docente (palestras e oficinas no Programa de Formação Continuada) e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras

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atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas mediante uso de recursos adaptados e tecnologias assistivas;

- com assistência personalizada ao acadêmico e aos professores que com ele convivem, a fim de reduzir os obstáculos ao relacionamento social característicos do transtorno do espectro autista;

- pelo estabelecimento de uma aproximação com os familiares dos atendidos, de modo a que os profissionais da Instituição entendam o contexto de onde eles se originam e como vêm sendo tratados clinicamente fora da Instituição.

Todas as medidas adotadas visam ao estabelecimento de condições propícias ao bem estar do estudante autista, ajudando-o a adaptar-se e evitando sua evasão.

- Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003.

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, publicada em 2008, considera que o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis pressupõe a adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de acessibilidade, necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em ambientes que maximizem seu desenvolvimento acadêmico e social (BRASIL, 2008).

Em atenção aos requisitos legais de acessibilidade e à Política de Educação Inclusiva, em 2014, a Univali implantou o Núcleo de Acessibilidade - NAU, o qual responde pela organização de ações institucionais que garantam a inclusão desse público alvo à vida acadêmica, por meio da redução ou eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e da comunicação e informação.

A Instituição tem organizadas algumas ações de garantia de acessibilidade. Entre elas citam-se:

- Adequação arquitetônica ou estrutural do espaço físico.

- Adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas, instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual.

- Aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas e demais recursos de tecnologia assistiva.

- Formação Continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas com uso dos recursos adaptados e tecnologias assistivas, assim como da Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros códigos e linguagens.

Em síntese, a administração superior da Univali e seu grupo gestor vêm investindo em planejamento e implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação em vigor, bem como no monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, para provimento das condições de pleno acesso, permanência e participação de todos na vida acadêmica.

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B - CORPO DOCENTE –

1-Quadro docente:

O quadro completo dos docentes do Curso de Oceanografia encontra-se no link abaixo:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/cttmar/cursos/oceanografia/docentes/Paginas/default.aspx

2- Atuação do Núcleo Docente Estruturante:

Disposto pela Resolução nº 01/CONAES/2010, constituído na Universidade pela Resolução nº 123/CONSUN-CaEn/2009, o NDE foi alterado pela Resolução nº 028/ CONSUN-CaEn/2010 e pela Resolução nº 023/CONSUN-CaEn/2012, de 31 de maio de 2012. É de competência do NDE: formular, implementar e desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), definindo sua concepção, fundamentos e estratégias de execução, contribuindo para a consolidação do perfil profissional do egresso; participar na atualização periódica do PPC; participar nos trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos órgãos competentes, zelando pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; auxiliar na supervisão dos processos de avaliação do curso e na análise dos seus resultados; contribuir para a promoção da integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos/núcleos estabelecidos pelo PPC; participar na organização de estratégias de interação com estudantes, egressos e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente do curso; contribuir para a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso; desenvolver atividades de pesquisa e/ou extensão, por meio de projetos de âmbito interno e externo; contribuir para a produção científica do curso e representá-lo em organizações e/ou conselhos profissionais.

O NDE de Oceanografia foi atualizado em 2015, após discussão em reunião de Colegiado de Curso, aprovado pelo Colegiado do Centro e nomeado pela Vice-Reitoria de Graduação pela Portaria nº087/VRG/2015 que revogou a Portaria Nº 081/ProEn/2013.

O NDE do Curso de Oceanografia é formado por 10 docentes do curso, 60% doutores, 30% Mestres e 01 especialista (mestrado em conclusão). Sua composição e atuação estão em consonância com as determinações da Resolução nº 023/CONSUN-CaEn/2012. Desde sua formação, tem participado de reuniões semestrais de planejamento onde se avaliam resultados e se discutem elementos do PPC, entre os quais se destaca a reestruturação da matriz curricular.

Em 2014 e 2015, o NDE do Curso de Oceanografia participou ativamente da Avaliação do Curso, da elaboração do PPC e dos fóruns realizados para a discussão do PPC frente aos seus pares, durante o Programa de Formação Continuada dos Docentes, realizado em julho de 2014, fevereiro e julho de 2015.

Desde sua formação, o NDE tem participado de reuniões semestrais de planejamento onde se avaliam resultados e se discutem elementos do PPC. Parte do NDE também se reuniu com frequência ao longo de 2013, juntamente com outros membros do Colegiado do Curso, com o objetivo de discutir e promover a reestruturação da matriz curricular. Os componentes do NDE concentram as atividades de pesquisa e extensão realizadas no âmbito do Curso de Oceanografia, como parte de sua carga horária semestral, as quais se traduzem na oferta de estágios para alunos bem como a participação ativa em projetos de iniciação científica, em prestações de serviço, projetos de pesquisa e extensão institucionais e interinstitucionais. Metade desses componentes também atua no ensino de

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pós-graduação (mestrado e doutorado) sendo responsáveis por uma significativa parcela da produção científica do curso e promovendo a integração dos alunos ao processo de geração de conhecimento científico e atuação nas práticas profissionais. Membros do NDE têm estado vinculados à direção e conselhos regionais e nacionais da Associação Brasileira de Oceanografia (AOCEANO), principal órgão de classe da profissão de Oceanógrafo. Essa interação permanente tem promovido o compartilhamento das tendências e oportunidades do mercado de trabalho, bem como o contato de alunos com egressos e profissionais atuando em Oceanografia. Também tem sido frequente e notória a participação e colaboração de membros do NDE em organizações e comitês gestores, principalmente voltados ao uso e conservação dos ambientes marinhos em termos regionais, nacionais e internacionais.

Mais informações sobre o NDE do Curso de Oceanografia encontram-se no link abaixo:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/cttmar/cursos/oceanografia/nucleo-docente-estruturante/Paginas/default.aspx

3- Funcionamento do colegiado do curso ou equivalente;

De acordo com o Regimento Geral da UNIVALI, o Colegiado do Curso é órgão consultivo em matéria de ensino, pesquisa, extensão e cultura, sendo composto pelo coordenador do curso, quatro docentes escolhidos por seus pares, e dois acadêmicos também escolhidos por seus pares.

O Colegiado funciona como núcleo complementar de tomada das decisões peculiares ao curso, procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a realidade circundante. Sendo assim, conforme o Regimento Geral da UNIVALI, compete ao Colegiado entre outras ações: participar ativamente da administração acadêmica do curso; auxiliar no planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso; zelar pelo fiel cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais regulamentos e normas da UNIVALI; e, acompanhar, avaliar e deliberar sobre alterações curriculares.

O Colegiado do Curso de Oceanografia foi instituído em 2003 e sua composição tem sido renovada a cada dois anos segundo Regimento Geral da UNIVALI. Seis gestões completaram seu mandato nos biênios 2004/2005, 2006/2007, 2008/2009, 2010/2011, 2012/2013 e 2013/2014. O atual colegiado iniciou sua atuação em agosto de 2014, finalizando o seu mandato em agosto de 2015. O colegiado é formado pela coordenadora do curso, por quatro professores eleitos pelos pares e por dois alunos indicados pelos discentes. Estes atuam levando para as reuniões as preocupações levantadas entre os seus pares e pelo Centro Acadêmico do curso, na tentativa de melhorias e gestão co-participativa. O atual Colegiado do Curso foi eleito entre seus pares, aprovado pela Direção do CTTMar, que através da Determinação Nº 004/CTTMar/2014, determinou a nova composição do colegiado do Curso de Oceanografia.

O Colegiado do Curso tem se reunido regularmente uma vez a cada 1 a 3 meses, comumente pautado pelas demandas de adequação de ementas de disciplinas em implantação, casos de recursos de alunos em relação a processos, discussão de estratégias para integralização curricular e para a formação extracurricular dos acadêmicos, entre outros assuntos normalmente oriundos da administração superior. Em 2004, 2009 e mais recentemente em 2012/13, o Colegiado conduziu reuniões de discussão que subsidiaram modificações da matriz curricular. Estas reuniões foram conduzidas pela Comissão de Alteração da matriz Curricular, composta por membros do Colegiado e NDE do Curso de Oceanografia. Durante este período, as reuniões foram mais frequentes com o objetivo de definir linhas prioritárias de mudança curricular e identificar pontos críticos a serem discutidos entre todos os docentes. O desenvolvimento do regulamento das

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atividades complementares do curso e a estruturação do PPC também foram temas cruciais que motivaram uma mobilização extraordinária do Colegiado.

Em questões voltadas à adequação dos regulamentos das atividades profissionalizantes, a saber, do Projeto de Graduação, do Embarque obrigatório e de Estágio, o Colegiado (a) define inicialmente as linhas mestras das alterações necessárias, (b) nomeia comissões com a missão de proceder à alteração dos documentos relevantes e (c) realiza a avaliação final destes documentos, encaminhando-os ao Colegiado do Centro. Após análise e parecer deste, os regulamentos são submetidos à Vice-Reitoria de Graduação, a qual os submete à apreciação e aprovação da CAEn. Nos processos de alteração curricular, o Colegiado reúne as sugestões submetidas pelos docentes no período de vigência da matriz em alteração e procede de forma semelhante ao descrito para os regulamentos das atividades profissionalizantes. Na estruturação do PPC, o Colegiado e os professores do NDE atuam junto à coordenação do curso, discutindo e avaliando o documento a ser submetido à Vice-Reitoria de Graduação. Após o retorno da avaliação do PPC, o Colegiado junto com os demais membros do NDE faz uma reanálise e socializa o documento junto ao corpo docente e discente.

Mais informações sobre o Colegiado do Curso de Oceanografia encontram-se no link abaixo:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/cttmar/cursos/oceanografia/colegiado/Paginas/default.aspx

4 Doutores e mestres:

No corpo docente do Curso de Oceanografia existem no total 44 efetivos do curso, dos quais, 22 com título de doutor (50,0%), 18 mestres (40,91% mestres), quatro especialistas (9,1%). Destes especialistas, um está fazendo curso de Mestrado, com defesa prevista para 2016-2. Esta elevada titulação tem reflexo na atividade extraclasse, principalmente focada em pesquisa científica, extensão, prestação de serviços e participação em órgãos/ conselhos governamentais, de cunho municipal, estadual e federal. Desta forma o corpo docente tem se mantido inserido nas áreas de atuação profissional do oceanógrafo, tais como Ciência e Tecnologia, gestão ambiental e atividades empresariais, aproximando o ambiente de sala de aula à vida profissional.

5 Experiência profissional do corpo docente:

Todos os docentes do quadro do curso têm experiência profissional de no mínimo 5 anos, além da docência. Apenas um docente tem 5 anos de experiência, e 7 entre 5 e 10 anos de experiência, resultando em 18,2% dos docentes do curso. Os demais 36 docentes, correspondendo a 81,8%, têm mais de 10 anos de experiência profissional. Estes dados indicam um corpo docente experiente, e sobretudo, atuando no curso desde a sua implantação. Esta experiência fora da docência representa atuação em empresas de consultoria, prestação de serviço na área ambiental, atuação como pesquisador em projetos de pesquisa, extensão, atuação em órgãos públicos e privados.

C - INFRAESTRUTURA

1-Espaço de trabalho docente, coordenação do curso e serviços acadêmicos

O Curso de Oceanografia, pertencente ao Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar) da UNIVALI está instalado no Campus Itajaí, localizado na Rua Uruguai,

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458 – Centro, Itajaí. Também atendem às necessidades do curso o Centro Experimental de Maricultura - CEM, no Município de Penha.

As atividades de coordenação do Curso de Oceanografia são desenvolvidas na sala 06 do Setor D8, no pavimento térreo. O ambiente dispõe de mesas (tipo escrivaninha), armários, computador de mesa individual, pontos de rede, ramal, sinal de wireless e climatização, luz natural e iluminação com luz branca. Neste espaço são realizadas as atividades de coordenação, incluindo atendimento de alunos e professores, e quando necessário, utiliza a sala de reuniões, alocado neste mesmo espaço.

As coordenações de curso do CTTMar, nove no total, alocadas no Setor D8, contam com o apoio de seis secretárias, sendo três no horário matutino/vespertino e três no horário vespertino/noturno, procurando atender todos os cursos do Centro, nos três turnos. Além disso, no mesmo espaço temos o setor de apoio pedagógico com duas funcionárias que auxiliam nas ações pedagógicas dos cursos.

O espaço de trabalho destinado aos serviços acadêmicos para alunos e professores, está locado nos blocos do setor D. A secretaria acadêmica, que atende a matrícula, currículo e processos acadêmicos administrativos do curso localiza-se no setor D7, o apoio pedagógico, que atende professores e alunos, encontra-se no bloco D8, juntamente com as coordenações. Todos esses setores funcionam tanto nos turnos em que as aulas do curso são ministradas como no turno vespertino e noturno. Há uma central de cópias funcionando na ala central do bloco D3, espaço onde partes das aulas são ministradas e onde se tem também um espaço de convivência dos alunos, estruturados com lanchonetes, restaurantes e jardins. Na Biblioteca Central Comunitária são disponibilizados, além do acervo, computadores, espaço para leitura e nichos para o desenvolvimento de trabalhos.

2- Sala de Professores

O espaço de trabalho destinado para os professores do curso com tempo integral são as salas de permanência junto aos laboratórios de pesquisa no Setor E2, facilitando a comunicação entre alunos, professores e funcionários, melhorando a comodidade e acessibilidade de locomoção. A maioria destas salas é individual, no máximo com dois professores, e possuem computadores individuais de mesa, impressora e demais equipamentos de informática. Aos docentes horistas vinculados particularmente ao ensino, há ainda a sala de professores no Setor D8, onde se encontram mesas e equipamentos disponíveis, como: computadores, armários, escaninhos, quadros brancos, televisão e sinal de internet. Todos esses espaços são climatizados e limpos periodicamente por profissionais vinculados à instituição. Os ambientes possuem boa acústica, a iluminação é fornecida por luz natural e luz branca fria.

Ainda, existe uma sala dos professores alocada junto às coordenações, no Setor D8. É uma sala ampla com uma mesa de reunião e mesas de computador lateral, permitindo acomodar em torno de 15 professores simultaneamente. Possui também um sofá para descanso, café, água e TV. Normalmente é ocupado por professores nos intervalos de aula. Este espaço é estratégico para promover maior integração entre docentes do mesmo curso e mesmo de cursos diferentes, permitindo a troca de ideias, seja acadêmica ou pessoal, numa maneira simplista de promover o bem estar docente.

Salienta-se que o esta sala alocada no Setor D8 é adequada para o uso em períodos pequenos, para descanso e café, como nos seus intervalos entre as aulas, pois cada professor com período integral possui a sua sala de permanência individualizada (gabinetes) e os professores com regime parcial, ainda conta com salas compartilhadas no

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Setor D6. As salas compartilhadas são alocadas aos professores em período de trabalho parcial ou horista e possuem armários individualizados, para o armazenamento de seus pertences pessoais, e mesas compartilhadas por professores que trabalham em turnos diferenciados. Todas as salas contam com sinal de wireless, climatização e iluminação com luz branca.

3- Sala de aula

Estão disponíveis para o uso do curso 14 salas de aula nos setores D2, D7 e B5, que acomodam um total de 680 alunos, sendo salas de diferentes tamanhos, acomodando individualmente entre 30 e 60 alunos. As salas de aula que atendem ao Curso de Oceanografia concentram-se no setor D2, D7, e esporadicamente, aulas de turmas extras ocupam salas no setor B5.

Todas as salas de aula são climatizadas, possui projetor multimídia, quadros branco e verde, tela de projeção e iluminação adequada para as aulas, tanto no período diurno como noturno. Outros equipamentos de apoio poderão ser disponibilizados junto ao setor de audiovisual, como por exemplo: sistema de vídeo e som. O tamanho das salas permite a acomodação com conforto de aproximadamente 60 alunos, utilizadas para as turmas dos primeiros períodos, e outras salas menores permitem a acomodação de aproximadamente 30 alunos, para as turmas dos períodos mais avançados. A limpeza destas salas é diária. Para acesso ao segundo pavimento existe uma rampa e escada. Na presença de algum aluno com problema de deslocamento, as aulas são transferidas para o piso térreo.

4 - Acesso dos alunos a equipamentos de informática

Os laboratórios de informática da UNIVALI são equipados com computadores modernos e mobiliário confortável, necessário para que os alunos pesquisem e elaborem trabalhos. Nas bibliotecas, há espaços com internet disponíveis aos usuários. A universidade disponibiliza esses equipamentos de informática tanto para os alunos de graduação e pós-graduação, quanto para a comunidade externa que frequenta os espaços das bibliotecas comunitárias nos campi. A UNIVALI dispõe de sistema wireless em todas as áreas, proporcionando acesso fácil à rede para alunos, professores e funcionários.

O curso dispõe de onze laboratórios de informática para uso nas disciplinas, distribuídos nos Setor D2 e B6. Estes laboratórios dispõe um total de 250 computadores dispostos em onze laboratórios sendo todos completamente climatizados, com um número médio de 15 máquinas por laboratório, todos com impressora, projetor multimídia, tela de projeção e quadro branco.

Além destes onze laboratórios localizados nos blocos D2 e B6, a Univali disponibiliza outros espaços de uso comum Centro de Vivência da Univali (24 computadores interligados á rede, 1 impressora); Biblioteca central da Univali (56 computadores conectados à rede)

A Instituição vem aprimorando o sistema de internet sem fio nos últimos semestres, o serviço é disponibilizado para todo o Campus, atendendo todas as salas de aulas, laboratórios e espaços de convivência dos acadêmicos, facilitando o uso de computadores pessoais.

5- Bibliografia básica e complementar

As bibliografias estão registradas nos planos de ensino. Semestralmente, os planos de ensino on-line são elaborados pelos docentes, validados pelo coordenador e revisados

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pelo professor responsável pelo apoio pedagógico. Os planos são disponibilizados na intranet durante todo o semestre letivo.

A Instituição mantém o Sistema Integrado de Bibliotecas da UNIVALI – SIBIUN. Trata-se de um modelo composto por várias bibliotecas. Em Itajaí, estão localizadas a Central Comunitária e duas setoriais: Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Setorial de Odontologia. Além dessas três, há uma em cada campus da Instituição: Balneário Piçarras, Balneário Camboriú, Tijucas, Jardim Carandaí Biguaçu, Centro Biguaçu, Sertão do Maruim - São José, Kobrasol - São José, e Florianópolis.

O SIBIUN tem a preocupação de proporcionar maior cooperação entre as suas bibliotecas via Serviço de Empréstimos Inter-Bibliotecas – SEIB, unindo competências e recursos a fim de prestar serviços de qualidade com apoio a ensino, pesquisa e extensão e facilitando a busca e a recuperação da informação.

Dentre as possibilidades de consulta on-line disponibilizadas pelas bibliotecas, destaca-se o Sistema Pergamum, que permite acesso imediato às informações desejadas, no qual está armazenado o vasto acervo de livros, periódicos, multimeios, literatura cinzenta; incluindo a indexação de artigos das principais revistas adquiridas pelas bibliotecas da UNIVALI nas diversas áreas do conhecimento. É possível promover a circulação de materiais e o acesso ao acervo digital de cada obra na íntegra, caso esteja em formato eletrônico. A consulta, a reserva e a renovação de obras podem ser feitas nas próprias bibliotecas ou pela internet e a devolução, em qualquer biblioteca da UNIVALI. Somada a essa variedade de informação, o SIBIUN possui uma biblioteca virtual com diversos links para outras fontes e bases de dados disponíveis na internet, com acesso livre ou restrito. São elas: Wilson, Micromedex, Springer-Medicine, Business Source Premier, Hospitality & Tourism.

Além de todas as possibilidades, há o acesso ao acervo de outras bibliotecas por meio de sistemas de intercâmbio bibliográfico, que permitem ao usuário dispor de publicações não constantes do acervo da UNIVALI, via convênios com: Câmara Setorial de Bibliotecas da Acafe, Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde – BIREME, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT/COMUT, Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia ReBAP, Rede de Apoio à Educação Médica – RAEM, Rede Pergamum, Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia – REBAE, Rede de Informação em Comunicação dos Países de Língua Portuguesa – PORTCOM, Rede Virtual de Bibliotecas – Senado Nacional – RVBI.

6- Periódicos especializados

O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBIUN) adota uma Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções cujos subsídios orientam a tomada de decisão quanto à seleção, aquisição e avaliação do acervo em seus diversos suportes, espaço físico, áreas de interesse, categorização da clientela e manutenção preventiva da coleção adquirida.

A Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções é analisada anualmente para possíveis atualizações. O resultado da análise orienta o SIBIUN no desenvolvimento de seu acervo, para que este seja compatível com as necessidades informacionais dos usuários e com a utilização racional da coleção, tendo como objetivos: apresentar prioridades para aquisição; estabelecer critérios de seleção, critérios para evitar a duplicação de títulos de periódicos e critérios de recebimento de doações; proporcionar o crescimento racional do acervo; identificar os materiais e suportes de informação adequados à formação do acervo; definir diretrizes para avaliação da coleção; determinar princípios de descarte de material; assegurar a manutenção de medidas preventivas de conservação. Atualmente, há mais de cem títulos de periódicos com assinaturas ativas com mais de total de 1.500 exemplares.

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A UNIVALI é uma das integrantes da rede da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), na qual a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) disponibiliza acesso remoto ao portal de periódicos para professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação, graduação e funcionários da Instituição. Internamente, nos campi da UNIVALI, o acesso ao Portal da CAPES é realizado por faixa de IP. A UNIVALI também assina bases de dados da EBSCO em que se encontram artigos indexados para as áreas de Administração, Turismo e Hotelaria, como também a base Wilson, com áreas multidisciplinares.

As bibliotecas da UNIVALI realizam a indexação de artigos de periódicos científicos. Atualmente são mais de quarenta mil artigos indexados no banco de dados do Sistema Pergamum.

7- Laboratórios didáticos especializados: quantidade, qualidade e serviços

O Curso de Oceanografia tem utilizado 38 laboratórios para o desenvolvimento de aulas práticas, atividades de pesquisa, extensão e prestação de serviços. Alguns destes espaços estão mais direcionados às atividades de pesquisa e prestação de serviços, com equipamentos mais sofisticados e em número mais reduzido, enquanto outros são direcionados especificamente às atividades de ensino e estão equipados com bancadas e banquetas para acomodar confortavelmente um número aproximado de 15 a 25 alunos, possuem quadro branco, projetor multimídia, tela de projeção, ponto de rede e wireless. As turmas de aulas práticas são sempre divididas para comportar no máximo 25 alunos por turma. Estes são os laboratórios de química, física, geologia, zoologia e cartografia. Possuem equipamentos mais robustos direcionados para a prática do ensino e permitem, na maioria das vezes, que os experimentos sejam realizados individualmente, desenvolvendo as habilidades práticas de cada acadêmico e capacitando-os a manusearem equipamentos específicos, além de trabalhar as boas práticas em laboratório, incluindo regras de higienização, desinfecção, esterilização, limpeza de materiais, descarte adequado de resíduos, biossegurança e condutas adequadas, específicas para cada laboratório. O curso conta ainda com um laboratório de mergulho, utilizado para ensino e pesquisa, onde estão alocados os equipamentos completos para aproximadamente 20 alunos; máscara full-face com sistema de comunicação, máquinas fotográficas e filmadoras com respectivas caixas-estanque e ilha de edição de imagem.

Os laboratórios utilizados para atividades de pesquisa e prestação de serviços também servem às práticas de ensino, e na maioria das vezes como comportam equipamentos mais específicos, as aulas práticas passam a ser observacionais, permitindo que o aluno conheça os equipamentos que são utilizados em trabalhos mais específicos. Estes laboratórios são equipados com espectrofotômetros de absorção atômica (queima de chama e forno elétrico); espectrofotômetro de LUZ/UV; HPLC-DAD; HPLC-FLD; LC-MS/MS; microscópios invertidos; microscópio petrográfico; analisador de imagem; PCR; Jartest; mesa digitalizadora; CTD; correntógrafo; ADP; marégrafo, estação meteorológica; boia sinalizadora. O curso conta ainda com diversos equipamentos: dragas para coleta de sedimento, garrafas Niskin; sondas multiparâmetros, redes de coleta para micro e macrorganismos e duas embarcações de pequeno porte.

O CEMar – Centro Experimental de Maricultura, distante 15 km do campus, localizado a 20 metros da Enseada do Itapocoroy (Penha), com um dos maiores parques de cultivo de moluscos bivalves do Estado, apresenta uma estrutura física construída de 610m2, distribuída em salas de permanência, sala de aula, auditório, almoxarifado, cozinha e laboratório de maricultura (250 m2), que conta com sistemas de captação, filtração, armazenamento, esterilização e oxigenação da água do mar, setor de produção de microalgas, área com tanques destinados a experimentos com macroalgas, peixes,

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moluscos e crustáceos. Além disso, o CEMar, conta com 2 áreas de cultivo (1 na área interna e outra externa à enseada), onde são realizados diversos experimentos com organismos marinhos ou associados a atividades de maricultura. Tem 03 barcos e uma balsa para auxiliar no deslocamento de alunos e pesquisadores que realizam atividades de saídas de campo, ensino, pesquisa, prestação de serviços e extensão na Enseada do Itapocoroy (01 barco de 16 pés, de fibra de vidro, equipado com motor de popa Evinrude de 50 HP, 02 tempos, um barco de fibra de vidro de 26 pés, motor de centro Yanmar 32 HP e um barco de alumínio de 16, 15 HP, 02 tempos, para coletas de campo). Junto ao CEMar existe também o Laboratório de Reabilitação de Aves Marinhas, que conta com um área física de 60 m2 (laboratório seco de 40 m2 e um viveiro de reabilitação de 20 m2). Dispõe de uma profissional veterinária que realiza o atendimento de aves, tartarugas e mamíferos marinhos encontrados debilitados no litoral centro-norte de Santa Catarina.

Como apoio para trabalhos de campo e transporte de alunos, o curso conta com os seguintes veículos: 02 utilitários modelo Volkswagen Kombi, 01 utilitário modelo Renaut Kangoo, 01 utilitário modelo Volkswagen Saveiro, 01 utilitário Fiat Doblô, 01 transporte modelo Volkswagen Gol. No caso de saídas de campo para turmas maiores, é locado pela instituição um veículo para o transporte coletivo adequado ao número de alunos da turma.

Todos os laboratórios didáticos especializados têm um professor responsável pelas atividades e manutenção, organização acadêmica e orientação das atividades do monitor e do técnico. No início de cada semestre letivo é realizado levantamento para reposição do material de consumo, aquisição de equipamentos e manutenção preventiva. Esta relação, realizada por um técnico, repassada ao professor responsável que a encaminha à direção do CTTMar, que por sua vez irá avaliar a prioridade de aquisição, muitas vezes acompanhada da coordenação do curso. A manutenção e aquisição de equipamentos e insumos são constantes, de modo a adequar o ambiente às novas práticas realizadas pelos professores, muitas vezes sendo atualizados por conta de experimentos mais específicos e direcionados às necessidades do curso.

Para a atualização dos equipamentos, é feito ao final de cada ano um planejamento orçamentário, discutido com os gestores institucionais e avaliadas as necessidades em cada situação, de acordo com os usos, muitas vezes compartilhado, entre os diferentes cursos e a especificidade de cada curso.

A manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos é realizada pelos técnicos dos laboratórios, supervisionada pelo professor responsável. Esta manutenção segue um procedimento administrativo feito por meio da intranet – Patrimônio SIP.

Muitos laboratórios de ensino atendem à rede de Ensino Fundamental e Médio da própria Instituição, bem como da região. Estas aulas são agendadas previamente, seja pelo setor específico e direcionadas aos laboratórios, ou diretamente com o professor responsável. De acordo com as necessidades de cada disciplina e da escola, são realizadas aulas de divulgação e popularização científica, solicitadas pelo professor como uma complementação da sua aula teórica. Todas as atividades são acompanhadas dos professores de cada escola.

Os laboratórios específicos são também utilizados para o atendimento à comunidade através do desenvolvimento de diversas atividades de Prestação de Serviços. Entre elas, podemos citar: atividades de monitoramento da qualidade da água, sedimento, ar e ruído na área de influência do Porto de Itajaí e avaliação da qualidade de água resultado da implantação do sistema de tratamento de efluentes nos municípios e região Itajaí, Itapema, Balneário Camboriú e Porto Belo; testes ecotoxicológicos de amostras de água e efluente de empreendimentos ao longo de todo o litoral brasileiro.

O CEMar – Centro Experimental de Maricultura presta serviços à comunidade do setor maricultura do município de Penha e região com relação à novas tecnologias de cultivo,

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manejo e processamento do material, auxiliando a nível organizacional, produção, impactando nas relações sociais, econômicas e políticas.

Todas estas atividades são desenvolvidas pelos professores, técnicos e o envolvimento direto dos alunos, aproximando-os da comunidade local e auxiliando na capacitação de formação técnica e humana.

Lista completa com especificações da infraestrutura utilizada pelo Curso de Oceanografia encontra-se no link abaixo:

http://www.univali.br/ensino/graduacao/cttmar/cursos/oceanografia/infraestrutura/Paginas/default.aspx

8 Biotérios: O biotério da UNIVALI, localizado no 4º piso do Setor F6, foi concebido para proporcionar aos animais (camundongos e ratos) condições adequadas à reprodução e manutenção. Conta com uma área construída de 538 m2 e uma área de reserva técnica de 537 m2, com 6 salas de criação e capacidade de produzir 5.000 animais/mês.

A infraestrutura contempla: salas de criação com sistema de ar-condicionado e exaustão com filtros de ar absolutos, havendo 15-20 trocas de ar por hora; sistema diferencial de ventilação com fluxo unidirecional, pressão positiva e filtros HEPA com 99,8 % de eficiência, separando o interior do exterior, e o lado séptico do asséptico; monitoração computadorizada da temperatura e umidade de cada sala individualmente; ciclo de luz controlado individualmente para cada sala (12 horas claro – 12 horas escuro); monitoramento 24 h de todos os ambientes através de um sistema de vídeo com 16 câmeras espalhadas por todas as salas do biotério. Todo material em contato com os animais é autoclavado, existem duas autoclaves de barreira de 875 L.

Os funcionários se banham e se paramentam com avental, gorro, máscara e luvas antes de entrar em contato com os animais.

Em 2009, houve o aumento no número de linhagens disponíveis para pesquisa. Além dos ratos da linhagem Wistar e camundongos da linhagem Swiss, o biotério passou a fornecer camundongos BalbC, C57BL6 DBA e CBA, fruto de um convênio com a Fiocruz.

Os referidos animais são utilizados no Curso de Farmácia em atividade relacionada somente à pesquisa, quando os acadêmicos realizam os Trabalhos de Iniciação Científica.

9 Comitê de ética em pesquisa: A apreciação ética de projetos de pesquisa é realizada por dois comitês independentes, o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) e a Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Univali).

O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) está subordinado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP/CNS/MS, e, portanto, respeita as características de um órgão colegiado interdisciplinar e independente, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa de acordo com padrões éticos. A apreciação dos protocolos de pesquisa segue as prerrogativas éticas previstas na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012.

O CEP/UNIVALI foi instituído em 16 de abril de 1997 a fim de atender a necessidades de pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí e também a demandas externas, por solicitação da CONEP/CNS/MS. Teve seu registro renovado junto à CONEP/CNS/MS,

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documentado por meio da CARTA CIRCULAR Nº 055/2013 CONEP/CNS/GB/MS de 23 de abril de 2013.

Na composição do CEP/UNIVALI vigente, conforme portaria de designação nº. 291/2014, de 18 de agosto de 2014, contam-se 48 membros, entre titulares e suplentes. Reuniões são realizadas mensalmente, sendo o calendário divulgado por e-mail, além de permanecer disponível na página da instituição (www.univali.br/etica).

Desde a sua criação, o CEP/UNIVALI dispõe de regulamento interno próprio. A última atualização se deu em 2012. Atualmente, a tramitação ocorre por meio do sistema Plataforma Brasil, criado em 2012, o qual consiste em um portal para inserção das pesquisas envolvendo seres humanos realizadas em todas as instituições que atuam nessa área em Território Nacional.

Pela Plataforma, o CEP recebe o protocolo da pesquisa e o pesquisador responsável poderá acompanhar todas as etapas da análise através de seu login.

O CEP/UNIVALI tem exercido também seu papel educativo no âmbito dos cursos. O programa “CEP/UNIVALI vai aos Cursos” leva representantes do Comitê a participar das disciplinas de metodologia da pesquisa ou de bioética, discutindo com os acadêmicos aspectos relacionados ao respeito aos seres humanos envolvidos em pesquisas.

Ressalta-se que a coordenação do CEP disponibiliza agenda para os pesquisadores que necessitam de orientação pessoal, no sentido de acolher suas demandas e acompanhar a submissão dos projetos.

10 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA): A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/Univali) é um colegiado interdisciplinar e independente, criado para zelar pelo bem-estar de animais utilizados em pesquisa e/ou em aulas práticas, vinculado ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal), cujas atribuições foram instituídas pela Resolução Normativa nº01/2010, com base na Lei nº 11.794/2008. A comissão também se encontra credenciada junto ao Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais (Ciuca) que objetiva contribuir ao desenvolvimento de pesquisa científica de acordo com normativas estabelecidas pela SBCAL (Sociedade Brasileira da Ciência de Animais de Laboratório).

A CEUA/UNIVALI foi instalada pela Portaria nº067/2010 e regulamentada por Regimento Geral (Resolução nº. 034/CONSUN-CaPPEC/2010), compondo-se por 19 membros (titulares/suplentes), conforme Portaria nº 332/2014, de 20/11/2014. Localiza-se no bloco F6 no Centro de Ciências da Saúde, térreo, com expediente de segunda a sexta das 08h às 12h e das 13h30min às 17h30min. As reuniões de análise de projetos envolvendo animais de laboratório ocorrem mensalmente. Os projetos são protocolados online ou no setor próprio da CEUA. Os membros apreciam e relatam os projetos, procedendo à votação quanto ao parecer final.

Além de suas atribuições regimentais, a CEUA capacita os usuários de animais de laboratório, oferecendo cursos semestrais.