Igreja no lar a experiência

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Primeira Edição 2016

Introdução

Esse pequeno e-book tem a finalidade de alcançar pessoas com o mesmo perfil que nós, ou seja, cristãos que não vivem mais dentro do sistema religioso e institucional atual. Cremos em um evangelho simples e eficaz e nos baseamos nos exemplos deixados para nós pela igreja primitiva de Atos. Este livro não tem a intenção de ser um manual de como deve ser a coisa toda de igreja simples ou no lar, mas mostrar nossa experiência vivida durante sete anos até a presente data, de como ser igreja aos moldes de atos. Quando digo “aos moldes de atos” tenho plena consciência de que devido a vários fatores não podemos viver na “integra” o que foi aquele período da igreja na história, mas podemos usar seus exemplos mais efetivos para alcançar a mesma essência levando em consideração que o Espírito Santo que guiava aquela igreja é o mesmo hoje. Posso dizer que durante esse período de sete anos, chegamos muito próximos daquela igreja de atos, provando que é possível sim viver tudo aquilo desde que entreguemos o total governo da igreja nas mãos do Espírito, e para isso devemos aprender a sermos sensíveis a Ele. Que nossas experiências possam edificar você caro leitor, possa animá-lo, encorajá-lo, a tomar uma decisão crucial em sua vida, viver o verdadeiro evangelho de Cristo ou continuar procurando dentro sistema religioso algo que vai te trazer plena satisfação.

Sumário

1. A primeira Experiência (3)

2. Um basta necessário (4)

3. Um novo tempo (5)

4. Uma nova porta se abriu (6)

5. Mas e os problemas? (6)

6. Por que igreja nas casas? (8)

7. Como realmente funciona a igreja nos lares? (10)

8. Os cinco ministérios na igreja nos lares (12)

9. Ordenanças como a ceia e batismo nas águas, como funciona? (12)

10. Prosseguindo para o alvo (14)

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A primeira experiência.

Nossa primeira experiência com igreja nos lares surgiu do convite de um aluno meu, que me

disse a respeito de um casal de pastores, seus amigos de longa data, que estavam se reunindo

em casa. Meio desconfiados e sem saber o que encontraríamos aceitamos o convite. Uma

família muito acolhedora que nos contou de onde vieram e qual a razão do seu chamamento.

No princípio foram muitos bate papos regados a bons goles de café e orações, mas logo depois

essas reuniões foram se tornando um pouco mais musicais com a presença de um violão,

gente pra tocar e cantar e não podia faltar é claro alguns textos da Palavra. Recebemos

ministrações com imposição de mãos também, regado com óleo da unção e profecias, eles

tinham o cunho profético muito forte.

O ano era 2009, vínhamos eu e minha esposa de várias denominações, mais eu do que ela,

mas depois de nossa ultima decepção saímos em busca de uma “igreja” que nos acolhesse e

fosse equilibrada. Tarefa árdua, pois já naquela época tudo o que víamos nos incomodava,

fosse o conteúdo da palavra, ou os louvores, a recepção das pessoas com os visitantes, o

comportamento da igreja mediante o culto, eu só pude imaginar que algo estava errado era

comigo. Minha esposa tinha enjôos só ao entrar nos templos e contemplar ritualismo,

bizarrice, frieza espiritual e a barganha financeira que era pregada nos púlpitos. Havíamos

participado de instituições renomadas aonde vimos a Glória de Deus manifesta, mas mediante

as atitudes de uma liderança que preferia ouvir mais ao homem do que a Deus, essa Glória

toda foi embora e uma voz em meu interior não cansava de dizer, “vai embora desse lugar,

minha presença já se foi”.

O problema do culto no lar daquela família era que só tinha aquilo e eu como “musico da casa

do Senhor” há anos, não poderia ficar sem um altar para tocar e cantar, até então aquele era o

“nosso ministério”. Como último recurso aceitamos um convite de um amigo para conhecer a

igreja que ele acabara de ingressar onde dizia que o pastor era um cara muito legal, do Reino,

só pregava a verdade nos púlpitos e pregava o Reino de Deus. Então fomos lá ver e realmente

a princípio era um senhor maduro, dissidente de uma denominação famosa no RJ e que havia

aberto sua própria comunidade por não concordar com algumas coisas na outra denominação.

Realmente ele falava verdades no púlpito era amável e gentil e sempre pregava do Reino.

Porém uma coisa é você falar do Reino, ter aparência de Reino, mas na realidade estar longe

dele. Não demorou muito para a gente notar a frieza dos membros, gente morta

espiritualmente, tudo camuflado por belos louvores, um discurso de Reino e um estranho gato

preto que andava pelas pernas nos membros durante o culto. Foi quando eu me lembrei como

era bom o clima daquelas pequenas reuniões caseiras, e como a adoração era intensa,

pulsante, e cheio da presença de Deus. Não havia gente morta naquela pequena sala, só gente

viva e querendo viver, afinal de contas o que tinha naquela sala com poucas pessoas que não

tinha nos templos das denominações por qual passamos?

Por termos dons e talentos, fomos muitos usados por líderes que só queriam ver os cultos

cheios, passamos humilhação varias vezes por conta desses líderes, até mendigar o dinheiro da

passagem, algo desnecessário, mas fizemos por necessitar desse auxilio financeiro para ir e vir

aos cultos e tínhamos que esperar o pastor acabar de falar com todo mundo pra podermos ir

embora muitas vezes com criança no colo, aliás falar com o pastor já era um desafio.

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Um basta necessário

Foi então que eu e minha esposa demos um basta. Era muito difícil para nós ouvir nosso

pequeno filho perguntar: “Papai pra que igreja nós vamos hoje?” Todo o domingo era uma

denominação diferente e como fomos a muitos congressos proféticos na época, gostávamos,

pois nos congressos presenciávamos e sentíamos coisas que nos cultos normais não acontecia,

procurávamos uma igreja com essa característica o que si só já era um desafio. Decidimos

então tomar uma decisão brutal para uma mente que viveu mais de 20 anos em instituições

religiosas, freqüentar definitivamente as reuniões caseiras na casa desses novos amigos.

Não foi fácil, mas tomamos uma decisão. E outro desafio era convencer nossa família que

estávamos bem, e que não estávamos desviados, algo que todos que tem família evangélica e

que saem do sistema, sabem que passarão por esse desafio e que esse novo estilo de vida é

algo que deve ser conquistado aos poucos em relação a sua família.

Então passamos a ter reuniões regulares onde juntos conseguimos gerar um ambiente tal que

ficávamos horas louvando, orando, tendo comunhão e aprendendo na Palavra. Surgiram

reuniões extras, e até em outras casas como a nossa, por exemplo, foram abertas suas portas

para essas reuniões. Aprendemos com eles vários princípios bíblicos que não aprendemos

direto em outras denominações como a prática do jejum bíblico, da oração em línguas, da

importância do partir o pão em todas nossas reuniões, de como ser guiado pelo Espírito Santo,

ministério quíntuplo entre outras coisas, foi um verdadeiro crescimento espiritual. O Reino

passou a ficar mais claro, quando por vezes íamos pras ruas de madrugada ajudar moradores

de rua, ou quando ficamos um tempo ajudando internos de um centro de recuperação de

dependentes químicos ou simplesmente víamos uma família abrir a porta de seu lar para o

evangelho e vermos a mudança no estado daquela família. Sim passamos a nos enxergar não

só mais como simples membros de uma instituição, mas passamos a ser um corpo atuante.

Mesmo com todo preconceito da família ou dos irmãos das outras denominações, estávamos

fazendo algo realmente significativo pela primeira vez. Eu já não era mais um simples musico

ou líder do louvor eu agora era alguém que estava demonstrando o verdadeiro Reino.

“Jesus lhes explicou: “Não vem o Reino de Deus com visível aparência. Nem haverá

anúncios: ‘Ei-lo aqui!’ Ou: ‘Lá está!’. Pois o Reino de Deus já está entre vós!”

Lucas 17:20-21

O Reino de Deus é pura atitude, ele está entre nós porque ele está representado na própria

figura da pessoa de seu Rei. Está dentro de nós por causa do Espírito santo e deve ser

manifestado ao mundo pelas boas obras e não através de placas, enfeites, bandeiras, shofar,

imagem de Israel, candelabro, arca da aliança etc. Tudo isso é aparência de Reino, mas não é o

Reino. Repito o Reino de Deus é ATITUDE.

Mais pessoas foram aderindo a esse estilo de igreja, passamos ver aquela sala encher um

pouco mais, a diferença dos cultos ali era muito grande comparado ao que acontecia nas

igrejas locais, a presença de Deus era muito forte, o ambiente e a comunhão eram ótimos e

era tudo que o povo sofrido pela religião precisava.

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De certo que houve problemas, cada um que chegava tinha suas próprias idéias e opiniões

formadas, cada um queria dar sua contribuição de como deveria ser feito, assim como

acontece muito nas igrejas convencionais institucionalizadas, os líderes tiveram que ter um

pulso forte para não sair do foco e ajudar a todos a se ajustarem, mas o problema já era

inevitável, tivemos que sentar e conversar, colocar os pingos nos is. Foi duro, mas valeu à pena

resolvemos o problema e seguimos avante. Chegamos a ministrar em templos de diversas

denominações, mas não pregando sobre a igreja nos lares e sim sobre vida no Espírito e o

despertar do Reino. Foi benção onde passamos e esse ministério ganhou tamanho, forma,

líderes e propósito.

Um novo tempo

Aprendemos tudo o que poderíamos ter aprendido com aqueles irmãos, foram três anos de

preparação, no começo nós só queiramos estar ali com eles, mas com o tempo vimos que um

dia seria necessário passar toda mensagem adiante. Nosso amigo que nos levou até lá foi o

primeiro, foi levantado a pastor e esse é o chamado dele sem dúvidas e começou a pastorear

no mesmo sistema doméstico e agregou muitos que estavam sem congregar em lugar

nenhum, ele atua até hoje plenamente sem a necessidade de se institucionalizar apenas com

as reuniões nos lares.

Eu e minha esposa fomos os próximos, levantados a Profeta e Pastora também seguimos

adiante cuidando, ensinando a outros os mesmo princípios que aprendemos.

Assim, Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e

outros para pastores e mestres, [com o propósito de aperfeiçoar os santos para a obra do

ministério], para que o Corpo de Cristo seja edificado, [até que todos alcancemos] a unidade

da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida

da estatura da plenitude de Cristo. Efésios 4,11

Você conhece alguma igreja na terra que já atingiu esse nível de maturidade? Eu desconheço.

Por isso o apóstolo Paulo diz: “até que todos alcancemos...”, ou seja, esses ministérios vão

durar até o fim porque a função deles é serem dons dados por Deus a indivíduos para

servirem, capacitar primeiramente aos santos individualmente e a igreja como corpo até que

todos sejam edificados e alcancem a maturidade. Não é uma hierarquia de títulos e funções,

mas são dons e devem ser usados por quem os tem, porque pessoas que NÃO TEM o dom, e o

chamado estão por ai cuidando muito mal das pessoas, ao invés de edificar estão destruindo a

vida espiritual de seus membros.

Logo apareceram as primeiras famílias para minha esposa pastorear. Foram três famílias com

filhos um total de 15 pessoas numa única tacada. O ano era algo entre 2013/2014. Minha

esposa com o dom pastoral e modéstia a parte a melhor que já vi, se incumbiu de pastorear e

cuidar deles de forma direta pessoal. Eu como profeta e mestre procurei ensinar e demonstrar

sobre as dimensões espirituais do Reino assim como toda a parte de fundamentos bíblicos.

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Sendo assim, considerando conhecidos os [ensinos básicos a respeito de Cristo], prossigamos

rumo à maturidade, sem lançar novamente o fundamento do [arrependimento] de atitudes

inúteis e que conduzem à morte; [da fé em Deus], da [instrução acerca de batismos], da

[imposição de mãos], da [ressurreição dos mortos] e do [juízo eterno].

Hebreus 6.1-2

Independente do numero de pessoas, do tempo de igreja de cada um ou experiência no

evangelho, apliquei estudos específicos nos ensinos básicos a respeito de Cristo como visto

acima. Por quê? Porque muito de nós viemos de igrejas que muito mau nos foram ensinados

sobre isso de forma a conhecermos bem o assunto. Antes de passarem para estudos mais

aprofundados, para um alimento mais sólido, o básico deveria ser ensinado bem para todos e

foi.

Durante um ano saiamos de nossa cidade e duas vezes por semana íamos para uma cidade

vizinha congregar com esses irmãos que foram edificados. Nesse período foi que surgiu a idéia

do movimento Igreja Viva cujo propósito era edificar, cuidar ensinar as pessoas a se reunir

como igreja, ser a igreja em seus lares, com familiares e amigos.

Uma Nova porta se abriu

No final daquele ano, um casal de amigos antigos nos procurou em outra cidade e depois de

algumas conversas e testemunhos começamos a nos reunir em sua casa com o fim de

demonstrar o conceito de igreja nos lares, já que era um anseio deles sair do sistema religioso

que os estava sugando. Foi também uma ótima experiência, pois em nossas reuniões não

faltava a presença de Deus e suas manifestações, como a distribuição de dons e ativação dos

mesmos sobre as pessoas. Vimos gente ser batizada com o Espírito Santo, falar em línguas pela

primeira vez e receberem um renovo da parte de Deus.

Durante alguns meses nos desdobramos em atender dois bairros distintos e pessoas

diferentes, era cansativo, mas havia muita satisfação, pois a convicção de estar no centro da

vontade de Deus era de 100%.

Quando não há satisfação naquilo que você faz, provavelmente você não está na vontade de

Deus que é boa, perfeita e agradável. Estar na vontade de Deus te traz satisfação em tudo.

Mas e os problemas?

Houve problemas em ambos os grupos, mas nada que não pudesse ser resolvido com mais

facilidade. A maioria dos problemas como você já deve adivinhar estava relacionado a

problemas de caráter dos participantes, desajuste de personalidade, familiar, espiritual.

Muitos eram inconstantes e imaturos apesar de alguns já terem certa idade. Precisávamos

trabalhar nestas áreas com cada um para alcançarem o ajuste, afinal efésios 4.11 diz

exatamente isso.

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O que fizemos foi voltarmos nossos olhos para Romanos 12, e entender o que o apóstolo

Paulo quis dizer e como isso mudaria nossa vida.

Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo,

santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste

mundo, mas [transformem-se pela renovação da sua mente], para que sejam capazes de

experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Romanos 12:1,2

Veja bem, o apostolo Paulo escreveu essa carta aos crentes de Roma, nascidos de novo, cheios

do Espírito, mas que passavam por problemas porque essas experiências não foram o

suficiente para provocar uma plena mudança de caráter. Por que então suplicar para que eles

apresentassem os seus corpos santos a Deus como sacrifício, o que eles estavam fazendo com

seus corpos afinal? Por que ele disse para a igreja não se amoldar ao mundo? O que eles

estavam fazendo? Ora tendo práticas do velho homem.

Quando nascemos de novo nosso espírito é recriado, por dentro há uma transformação no

âmbito do espírito, mas no corpo natural continuamos o mesmo, não recebemos um novo

corpo, não agora. Então algo precisava ser feito para conter nossos impulsos naturais do corpo

e também em nossa mente deveria haver uma mudança, ele disse: transformem-se pela

renovação da sua mente.

Só seremos transformados se nossa mente de velho homem, velho cristão, velho legalista

mudar. Mas o que é essa mudança de mente afinal? É alinhar a nossa mente a Palavra de

Deus, é crer nela, confiar, é você praticá-la. Sua mente e atitudes devem corresponder a

Palavra, é você pensar como Deus pensa, se enxergar como Deus te vê e para isso é necessário

que você medite na Palavra, não só leia simplesmente, mas medite, gaste tempo com ela

ponderando no que está lendo, deixe a Palavra sair do âmbito da mente e cair dentro do seu

espírito.

Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para

que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos

prosperarão e você será bem sucedido...

Josué 1:8

O Senhor poderia ter dado vários conselhos militares a Josué, no entanto se preocupou com

que ele meditasse na Palavra para que fosse vitorioso. Infelizmente há alguns incrédulos no

meio cristão que duvidam que só ler a palavra faz alguma diferença, realmente só ler a palavra

não faz diferença, mas meditar nela já é outra história. Não é a toa que Jesus disse aos seus

discípulos: “vocês já estão limpos pela Palavra que vos tenho anunciado...”. Limpeza e

mudança são praticamente sinônimas, quando você limpa um ambiente sujo o estado daquele

lugar muda. E Jesus também disse: Que a semente que cai em boa terra é semelhante aquele

que ouve a palavra e a retém, a entende, a entesoura, e esse dá frutos até 100 por 1.

A idéia da mudança de mente deu muito resultado, quanto mais eles meditavam no que a

Palavra dizia a seu respeito, mais se notava um equilíbrio em suas atitudes, mas tudo isso só

funciona se você quiser e crer.

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Quando trabalhamos com pessoas inconstantes que se recusam a crer e a mudar, fatalmente

acontece de eles quererem voltar ao sistema religioso, isso também aconteceu em nosso

meio. Neste caso a solução era deixar as pessoas livres para irem congregar aonde quisessem e

que tentassem ser felizes da forma que desse, quanto a nós prosseguimos para novas etapas.

Algumas dessas reuniões duraram um tempo, mas não se tronou igreja local caseira. Não

ficamos decepcionados ou com sensação de fracasso, pois edificamos por mais de um ano

algumas daquelas vidas que tomaram novas posturas e aprenderam a orar, a jejuar a lutar por

suas famílias. O principal fator de não ter acontecido era que para alguns havia ainda a

necessidade de um templo e rituais legalistas. Não conseguiam enxergar os cultos nos lares

como algo duradouro, mas passageiro.

Em 2015 surgiu uma nova porta aberta, em nosso próprio bairro, novas pessoas e grandes

desafios que duram até este presente momento que escrevo este livro (abril de 2016).

Por que Igreja nas casas?

Poderia citar os prós e contras, mas depois de 7 anos não achei contras sinceramente, a forma

de você exercer seu ministério é muito melhor, a forma de ajudar as pessoas é mais eficiente,

a presença de Deus nas reuniões é indiscutível, você vê um evangelho mais funcional. Não vou

entrar no mérito de falar da história da igreja primitiva que por aproximadamente 300 anos

viveu sem a necessidade de templos ou de uma instituição. Mas vou dizer que a primeira coisa

que Deus fez com a igreja na nova aliança se reunindo de casa em casa foi edificar

primeiramente as famílias. Se você não estiver bem como família em casa, fizer de sua família

sua primeira e principal igreja, você com certeza não viverá bem em nenhuma outra igreja,

institucional ou não.

“Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão

em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e

sinceridade de coração...” Atos 2.46

Vamos tirar as vírgulas e pontos desse texto, pois essa carta foi escrita originalmente em grego

antigo que não havia pontuações como nossa língua.

Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo partiam o pão em suas casas e

juntos participavam das refeições com alegria...

A igreja inicialmente era formada por 120 pessoas, logo após se ajuntaram mais 3000,

certamente 3120 pessoas não se reuniam em uma só residência, mas o texto diz que se

reuniam em lugar aberto (no pátio), e que também partiam o pão em suas “próprias casas” e

juntos participavam das refeições, ou seja, cada família se reunia, cada casa havia reuniões,

não somente em uma, nem poderia. Durante o período de perseguição da igreja em Jerusalém

após a morte de Estevão, passou a não mais freqüentar o reduto dos fariseus, o templo, mas

passaram a se reunir exclusivamente em suas casas. Vejamos:

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Colossenses 4:15 NVI

Saúdem os irmãos de Laodiceia, bem como Ninfa e a igreja que se reúne em sua casa.

Romanos 16:3-5, 15 NVI

Saúdem Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus. Arriscaram a vida por mim.

Sou grato a eles; não apenas eu, mas todas as igrejas dos gentios. Saúdem também a igreja

que se reúne na casa deles.

Romanos 16:15 NVI

Saúdem Filólogo, Júlia, Nereu e sua irmã, e também Olimpas e todos os santos que estão

com eles.

Filemom 1:1-2 NVI

Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, a você, Filemom, nosso amado

cooperador, à irmã Áfia, a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que se reúne com

você em sua casa.

Atos 20:20 NVI

Vocês sabem que não deixei de pregar a vocês nada que fosse proveitoso, mas ensinei tudo

publicamente e de casa em casa.

A presença de Deus agora passa a não estar no templo ou no tabernáculo, mas dentro dos

próprios lares, semelhantemente como fez Davi que prefigurou isso levando a arca da aliança

para uma tenda no monte Sião, casa de Davi, onde aquilo que antes era encoberto aos olhos

do povo, agora estava à vista de todos, prefigurando o que haveria de existir com a igreja.

Por isso a importância de que cada família tenha em casa uma vida de comunhão com o Pai e

não apenas depender de um templo ou de um dia certo para tal, tão pouco de sacerdotes

altamente qualificados, já temos um supremo e definitivo sumo sacerdote que constituiu para

si um reino de sacerdotes que somos nós.

“e de Jesus Cristo, que é a Testemunha fiel, o Primogênito dentre os mortos e o Soberano dos

reis da terra. Ele, que nos ama e, mediante seu sangue, nos libertou de todos os nossos

pecados, e nos constituiu [reino e sacerdotes] para servir a Deus, seu Pai; a Ele, portanto,

sejam glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém! Apocalipse 1.5-6

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Como realmente funciona a igreja nos lares?

Tudo que posso falar a esse respeito é com base em nossas experiências, porém devo ressaltar

que a direção da igreja sempre pertenceu ao Espírito Santo desde seu início e será assim até o

fim. O Espírito deve ser nosso guia e condutor, através de seus direcionamentos podemos

realizar todas as tarefas como igreja desde como será cada reunião, organização e objetivos.

A direção humana da coisa toda deve ser dividida entre o presbitério (os mais maduros), com o

auxílio do Espírito todos desse presbitério devem decidir todas as situações em comum

acordo.

“Porque pareceu bem ao [Espírito Santo e a nós] não vos impor maior encargo além destes

preceitos necessários...” Atos 15.28

“Na Igreja em Antioquia havia [profetas e mestres: Barnabé, Simeão, conhecido por seu

segundo nome, Niger, Lúcio de Cirene, Manaém que era irmão de criação de Herodes, o

governador, e Saulo. Enquanto serviam, adoravam e jejuavam ao Senhor, [o Espírito Santo

lhes ordenou]: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a missão a qual os tenho

chamado”. Atos 13.1-2

O Espírito conduzirá cada reunião independente da cultura do lugar, da situação da cidade

local ou das famílias envolvidas.

“Eles perseveravam no ensino dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas

orações...”Atos 2.42

Como vemos neste texto, eles permaneciam constantes se dedicando e se empenhando nos

quatro pilares da igreja primitiva, o ensino da Palavra, a comunhão, o partir do pão e as

orações. Algo exclusivo para a reunião de pessoas que estavam ali reunidas em nome do

Senhor, pilares para o “coletivo”, ou seja, o que faremos em conjunto? Teremos então o

ensino, termos comunhão, partiremos o pão e oraremos. É o mínimo biblicamente falando que

podemos fazer em uma reunião “a moda da igreja primitiva” em nossas casas hoje. Fora isso

alguns textos mostram que haviam mais algumas coisas como adoração, serviço e refeições

coletivas.

“Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.

Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme

a sua necessidade.”

Atos 2:44,45

“Enquanto [serviam, adoravam] e jejuavam ao Senhor, o Espírito Santo lhes ordenou:

“Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a missão a qual os tenho chamado”.

Atos 13.1

Partiam o pão em suas casas e [juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade

de coração], louvando a Deus por tudo e sendo estimados por todo o povo.

Atos 2,46

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Em nossas reuniões preferimos não ter uma ordem de culto, deixamos a direção nas mãos do

Espírito para isso devemos estar sensíveis aos seus comandos, mas basicamente começamos

com orações de consagração daquele tempo ali com os irmãos, agradecemos e clamamos pela

direção do Espírito. A partir dai começamos a entoar louvores em um nível de adoração livre e

intenso até quando o Senhor nos dê o sinal de que já está bom. Nesse primeiro instante,

barreiras precisam ser quebradas através do louvor. A seqüência de tudo isso é algo que

deixamos por conta do Espírito, mas sabemos que acaba culminando nos pilares, ou seja, ou

oramos, ou compartilhamos a palavra, ou partimos o pão, neste caso a ordem não importa o

que importa é o que o Espírito quer fazer naquele momento com a igreja reunida ali e nunca

um culto ou reunião é igual ao outro, porém os pilares permanecem.

“E na alma de cada pessoa havia pleno temor, e muitos feitos extraordinários e sinais

maravilhosos eram realizados pelos apóstolos.” Atos 2.43

Manifestações do Espírito era algo comum na igreja primitiva em suas reuniões, igualmente

acontece o mesmo em nossas reuniões. Visões, profecias, falar em novas línguas, curas,

ativação de dons e ministérios, batismo com fogo sempre foram algo corriqueiro em nosso

meio desde início. Em termos de serviço mantemos a ajuda a alguns irmãos através de ofertas

voluntárias entre nós e de arrecadação de mantimentos ou roupas, ou o que for necessário

para suprir os mais necessitados.

Por fim estreitamos a comunhão através da refeição coletiva, onde todos contribuem para

comermos em perfeita união e um bom bate papo.

“Partiam o pão em suas casas e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade

de coração, louvando a Deus por tudo... Atos 2.47

Porém também fazemos reuniões durante a semana para juntos intercedermos por pessoas do

grupo ou não, por problemas e situações, pelo bairro pela nação, é o nosso dia de intercessão.

Também há dias em que trazemos estudos específicos sobre algum assunto prático para a

igreja.

Na questão de aconselhamento há entre nós nesse presente momento duas pessoas

exercendo o ofício de pastores, na verdade duas pastoras que tem o chamado e o dom, que se

aplicam a cuidar pessoalmente dos irmãos, aconselhando, orando, exortando, estando ao lado

mesmo. Não temos nenhum tipo de problema com relação a ter mulheres pastoreando ou

ensinado em nosso meio. Na igreja primitiva as mulheres não podiam assumir esses ofícios,

por serem em sua maioria inferiorizadas pela sociedade e analfabetas. Hoje vemos as

mulheres se capacitando mais do que os homens e buscando mais a Deus. Em minha opinião

Deus tem usado as mulheres em nosso tempo porque nós “homens de Deus” temos deixado

muito a desejar no que diz respeito à santidade e conduta dentro e fora da igreja. A unção

pastoral, o dom de pastor é inquestionável na vida de minha esposa. Desculpem-me os que

não aceitam mulheres, exercendo esses ministérios, aqui é assim e vai continuar a ser assim,

pois tem o selo de aprovação do Pai.

Ainda a respeito do dom pastoral, não concordo com o termo usado pelos institucionalistas de

que o Pastor é quem governa a igreja. Bom no conceito pastor/administrador de instituição

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religiosa pode até ser, pois eles criaram esse sistema para eles mesmos. No contexto bíblico o

governo da igreja é do Espírito Santo, a função do pastor não é governar a vida das pessoas ou

governar o que vai ser feito da igreja, (essas decisões devem ser deliberadas pelo presbitério,

pois os apóstolos sendo doze ainda chamavam os anciões da igreja pra se reunirem com eles e

decidirem sobre algo), mas sua função é guiar as pessoas no caminho que devem andar

ensinar a serem cristãos legítimos, para que eles caminhem pelas próprias pernas, aconselhar,

orar com eles cuidar das ovelhas de forma direta e pessoal. A carga não deve ser só do pastor

local, mas ela deve ser dividida com os outros ministérios. É uma equipe!

Sobre os cinco ministérios de efésios 4.11 algo importante deve ser dito. O texto diz que esses

dons ministeriais são primeiramente para edificar os santos e depois o corpo como um todo,

ou seja, as pessoas individualmente devem ser edificadas, para que possam aprender a serem

constantes na fé e cheguem à maturidade. Edificar tem o mesmo sentido de colocar algo de

pé, é isso o que fazermos com cada indivíduo do grupo, edificamos o seu emocional, e

espiritual, familiar, conduta, caráter, através de oração e da Palavra, pois é o crer e meditar na

Palavra que causa mudança de mente. Cristãos edificados, equilibrados geram uma igreja

equilibrada, cristãos doentes, francos e inconstantes, não geram nada. Por isso Apóstolos,

profetas, evangelistas, pastores e mestres devem contribuir para que isso aconteça na vida da

igreja.

Os cinco ministérios na igreja nos lares

Entendemos os cinco ministérios como dons e funções no corpo, não títulos. Como algo

funcional eles devem juntos contribuir para a edificação mútua. Não há hierarquia há respeito

e ajuda, um ministério completa o outro. Ninguém manda na igreja, mas juntos todos

contribuem nas decisões juntamente com o Espírito Santo.

A nossa experiência nos mostrou que a igreja opera muito bem com a contribuição dos cinco

ministérios. Esse modo de contribuição funciona bem tanto para igrejas convencionais como

nos lares.

Nossa experiência com igrejas nos lares funcionou sempre assim, tendo pastores auxiliando

diretamente os irmãos, profetas que ficam ligados sempre nos comandos e caminhos que o

Espírito nos guia nas reuniões, os apóstolos trazem ensinamentos e experiências, ajudam a

edificar os irmãos e preparam os mesmos para exercer seus próprios ministérios, mestres que

trazem estudos específicos, evangelistas que nos ajudam com as ações externas da igreja.

(Este livro não tem o objetivo de explanar sobre o assunto “ministério quíntuplo”, claro que

há muito mais a ser falado sobre as funções de cada ministério, mas aqui abordei de forma

resumida um pouquinho do que acontece em nossas reuniões)

Ordenanças como a ceia e batismo nas águas, como funciona?

Quero esclarecer que a ceia e o partir do pão são coisas distintas no novo testamento. A ceia

era um jantar e o partir do pão um ato, um momento dentro desse jantar, onde se quebrava o

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pão na presença de todos e era distribuído e comido. Para nós o ato de partir o pão vai muito

além de um memorial ou um ritual há muito mais sobre isso descrito em João 6:53-56.

“Então Jesus os advertiu: “Em verdade, em verdade vos afirmo: se não comerdes a carne do

Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida dentro de vós. Todo aquele

que comer a minha carne e beber o meu sangue tem vida eterna, e Eu o ressuscitarei no

último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida.

Aquele que come a minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e Eu nele.”

Vejam os benefícios de comer a carne e beber o sangue do Senhor. A igreja primitiva partia o

pão todos os dias, eles entendiam que quanto mais comessem do corpo e bebessem do

sangue mais estariam em Deus e Deus neles.

“Diariamente continuavam a reunir-se no pátio do templo partiam o pão em suas casas e

juntos participavam das refeições com alegria e sinceridade de coração louvando a Deus por

tudo e sendo estimados por todo o povo” (retirei toda pontuação do texto, pois o texto em no original grego não possui pontuações)

Semelhantemente nós praticamos o partir do pão sabendo que é um dos pilares da igreja, no

mínimo sempre que nos reunimos e não só uma vez por mês. Houve tempo que fazíamos isto

todos os dias em nossa casa com minha família. Veja o texto acima que eles partiam

diariamente o pão em suas casas. O texto não fala que eles partiam o pão em uma casa, ou

seja, a princípio não se podia reunir mais de 3000 pessoas em uma única casa, cada família

então, partia o pão em suas casas, sem necessidade de um sacerdote, um apóstolo ou pastor.

Cada chefe de família tem o dever de ser o sacerdote de sua casa.

Quanto aos batismos, temos plena consciência que são dois e ambos necessários. Quanto ao

batismo nas águas para arrependimento, nós aplicamos um breve estudo dado em um ou dois

dias para esclarecer o mesmo e marcamos a data do batismo por imersão. Quanto ao batismo

no Espírito para revestimento de poder do alto, ou como Paulo diz o batismo em Nome do

Senhor, procuramos esclarecer nas escrituras todo o assunto para a pessoa gerando fé em seu

coração, e através do “ouvir”, da “oração”, pelo “Nome do Senhor” e pela “imposição de

mãos”, como é biblicamente correto fazer, muitos receberam o batismo no Espírito Santo,

alguns imediatamente outros poucos dias depois.

“E estes sinais acompanharão aos que crerem: [em meu Nome] expulsarão demônios;

[falarão em novas línguas].” Marcos 16:16

“E aconteceu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as regiões altas, e

chegando a Éfeso, encontrou ali alguns discípulos e lhes indagou: “Recebestes o Espírito

Santo na época em que crestes?”Ao que eles replicaram: “De forma alguma, nem sequer

soubemos que existe o Espírito Santo!” Diante disso, Paulo questionou: “Ora, em que tipo de

batismo fostes batizados, então?” E eles declararam: “No batismo de João”[batismos nas

águas]. Então Paulo lhes explicou: “O batismo realizado por João foi um batismo de

arrependimento. Ele ordenava ao povo que cresse naquele que viria depois dele, ou seja, em

Jesus!”E, compreendendo isso, eles foram batizados no Nome do Senhor Jesus. Quando Paulo

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lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo e começaram a falar em línguas e a

profetizar. Eram ao todo cerca de doze homens.” Atos 19:1-7

“Sendo assim, à medida em que Pedro e João lhes impunham as mãos, recebiam estes o

Espírito Santo.” Atos 8:17

Prosseguindo para o alvo

Sobre nós, algumas pessoas podem argumentar: “Vocês criaram um sistema para si”. Porém

eu digo que não criamos nada, só pegamos exemplos há muito tempo esquecidos e que

funcionam. Mas se reunir em casa é apenas o início de algo maior. Viver um evangelho simples

ou o Reino de Deus é só o início de uma corrida.

“Portanto, também nós, considerando que estamos rodeados por tão grande nuvem de

testemunhas, desembaracemo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos

envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos está proposta...” hebreus 12.1

Como o versículo de hebreus diz há a necessidade de deixarmos tudo o que nos atrapalha

nesta corrida para trás. Todo peso extra, todo fardo, todas as mazelas da alma, raiz de

amargura, pecado, há a necessidade de deixar o velho homem pra traz, mudança de mente,

mudança de caráter, precisamos amadurecer na fé e como pessoa, aumentar a nossa fé,

aprender a perdoar e a pedir perdão.

A resposta não está em sair do sistema religioso pra se reunir em casa, a resposta está em

você se aprofundar no relacionamento com Deus Pai, Filho e com o Espírito Santo, a resposta

está em você aprender a ser guiado pelo Espírito Santo, a você alinhar a sua mente a Palavra

de Deus e a praticá-la, a praticar a sua fé. Ai sim você pode se reunir aonde for, em uma casa,

em um templo, em um monte, na praça, na praia, nas ruas, não importa a pessoa de Jesus o

Emanuel, Deus conosco estará com você e fará a diferença.

Quanto a nós continuaremos a ensinar, esclarecer, edificar pessoas que optam por essa

escolha do evangelho simples, até quando o Senhor quiser que façamos isto.

Sobre o autor: Leonardo C. Gomes

Co-fundador do movimento Igreja Viva RJ, exerce o oficio e dom de Profeta/Pastor na igreja

local “Igreja Viva” em Nova Iguaçu RJ.

Formado Pela Escola de liderança Cristã Atos RJ.

Estudante de teologia no Seminário Superior de Teologia.

Casado, quarentão, pai de um filho vive a experiência de igreja nos lares desde 2009.

Contatos: 21 986428948 whatsapp