QUINTA-FEIRA.01.MAR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31687

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ESPOSENDE DINAMIZA TURISMO EM ÉPOCA BAIXA COM “SABORESDO MAR”

igreja viva | Ecologia, ambiente e caldinhos de galinha

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Nota Pastoral de D. Jorge Ortigasobre Tríduo Pascal e Compasso

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Ligar autoestrada ao AveParkvai custar 17 milhões de euros

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ARCOS DE VALDEVEZ CONVIDA A DEGUSTAR CARNE DE CACHENA COM FEIJÃOTARRESTE

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Braga reúne condições para ser Capital do Órgão em Portugal

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Guimarães quer 200 milhões para academia de inovação

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Braga mostra potencialidades na Bolsa de Turismo de Lisboa

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BRAGA A cidade de Braga tem condições para, no futuro, vir a afirmar-se como “Capital do Órgão e da Músicade Órgão em Portugal”. A ideia foi defendida, ontem, pelo diretor artístico do V Festival de Órgão de Braga, durantea apresentação do evento, que decorre de 27 de abril a 6 de maio, inteiramente dedicado à figura feminina. P.04-05

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José Peseiro quer levar Vitóriade Guimarãesao 5.º lugar da Liga

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

A semana dedicada à Cáritas vem chamar-nos a aten-ção para uma atitude de renovação interior do amor ao próximo, proposta pela Igreja para este tempo da Quaresma: a prática da verdadeira caridade. Nes-te mundo conturbado, cheio de egoísmo e de ex-ploração do outro, uma chamada de atenção para

sairmos da nossa concha e nos voltarmos para os nossos irmãos, constitui uma atitude muito importante. Abdicar de algo que po-demos dispensar em favor de quem mais necessita é uma ação profundamente humana. A caridade caracteriza-se pelo princí-pio operativo da moral cristã. Desde as comunidades primitivas que a consciência dos crentes se tem polarizado à volta da cari-dade. É aí que se encontra o critério da sua identidade. A lei do amor é uma das leis mais relevantes da vida. Aliás, é a maior e a mais profunda de todas. O amor enche os corações de quan-tos o procuram com bondade, seriedade e piedade. É tema cen-tral das leis da vida, porque o amor é o elemento que une todas as vertentes humanas. Por amor queremos dizer amor pela vida, por Deus, pelo próximo, pelo trabalho, pela beleza, pela sabedo-ria e pela natureza. Há, no entanto, dois tipos de amor opostos: o “Agappa” que é o amor que constrói; o “Eros” que é um amor egoísta e que destrói.

As exigências religioso-morais da mensagem de Jesus manifes-tam-se e condensam-se no preceito fundamental do amor a Deus e ao próximo. Diz S.Tomás de Aquino que a caridade é a “forma de todas as virtudes” que constitui a base da sua moral numa perspe-tiva evangélica genuína. Para Gilleman, a primazia da caridade na vida moral é expressa através do conceito de mediação. Segun-do ele, a vida moral é a “mediação” do dinamismo da caridade.

A caridade, enquanto aponta para compromissos intramun-danos de amor ao próximo, desperta continuamente a fé de um mero misticismo autojustificante e impede, ao mesmo tempo, que a atitude religiosa desemboque numa piedade puramente cultural. A caridade estimula o compromisso moral dos crentes a ultrapassar o minimalismo e o legalismo, fazendo com que a sua atitude moral não degenere em moralismo autogratifican-te. O impulso religioso do amor a Deus tem a sua vertente inevi-tável na transformação da realidade humana. Tal transformação adquire sentido definitivo apenas através da sua vinculação à vi-da de perfeita caridade. O amor ao próximo não deve ser consi-derado como um conteúdo isolado, mas como uma orientação geral de todos os conteúdos da moral cristã. Ele abarca, julga e ultrapassa todas as mediações históricas em que se exprimiu e exprime. Mais que falar de preceitos de caridade, é necessário falar de exigências éticas vistas a partir da caridade e orientadas para a caridade.

A caridade nunca se esgota em fórmulas já estabelecidas. Há sempre novas possibilidades de realizar o amor ao próximo. Proclamar o amor ao próximo, como conteúdo do compromis-so moral do crente, é radicalizar a exigência ética da intersub-jetividade e manifestar a dimensão ética da alteridade pessoal.

Portanto, o conteúdo decisivo da moral mede-se pela referên-cia ao outro ou, por “se fazer próximo do outro” (Lc. 1O, 36). A moral cristã encerra, por natureza, uma dimensão social e, assim sen-do, a vocação do cristão empenha-o na verdadeira vida humana.

O Concílio Vaticano II, na Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo Contemporâneo, exorta os crentes a levarem para o bem do homem e do mundo tudo o que eles são capazes, enquanto homens esclarecidos pela fé em Cristo e guiados pela Sua graça.

1. É muito necessária uma reflexão sobre o respeito pelos direitos humanos, cuja vio-lação tem sido uma constante ao longo da história.

Tal violação começa no não reconheci-mento da dignidade que todos têm de se-

res humanos e, numa visão cristã, de filhos de Deus.Quando viver a consciência de que a pessoa a quem

me dirijo é um filho de Deus, o meu comportamen-to é necessariamente outro. E é essa consciência prá-tica que falta. Fala-se muito em fraternidade univer-sal mas a verdade é que tal fraternidade não se pratica.

Desculpem a linguagem, mas a igualdade funda-mental é uma treta. Tem havido seres humanos de primeira, de segunda, de terceira… Enquanto uns são tratados como pessoas outros são vistos como simples objetos de que as tais pessoas se servem. Deus criou os homens. Criou-os à sua imagem e semelhança. Mas os homens fizeram escravos que utilizam de harmo-nia com as suas conveniências.

Ver no outro uma pessoa, igual a si em dignidade, em direitos e em deveres, continua a ser uma campa-nha a empreender, também no interior de sociedades que se consideram civilizadas. Na prática não é reco-nhecida a todos a dignidade de pessoa.

2. Um dos direitos humanos fundamentais é o direi-

to à vida, também ele constantemente desrespeitado. Não apenas em cenários de guerra. Atua-se como se nem todas as vidas tivessem o mesmo valor. Há pessoas selvaticamente agredidas e barbaramente assassinadas.

Gerou-se, em alguns meios, um clima de agressivi-dade física e verbal. E a família, onde a pessoa se de-via sentir particularmente acarinhada e defendida, é, com demasiada frequência, palco de cenas de agressi-vidade. Há crianças maltratadas e idosos que gostariam de receber as atenções dadas a animais de estimação.

3. Estatisticamente tem baixado o número de desem-

pregados, mas continua a ser obrigatório lutar pelo di-reito a um trabalho digno e dignamente remunerado.

Há pessoas exploradas em alguns meios de traba-lho. Exploradas por entidades empregadoras sem es-crúpulos que só veem a produtividade e o lucro, que nem sempre pagam o devido, que nem sempre fazem os devidos descontos para a segurança social, que nem sempre têm em atenção as condições em que o tra-

Direitos e deveresbalho é exercido, que fazem exigências desmedidas. Pessoas maltratadas pelos próprios colegas de trabalho, que criam um ambiente de intriga e de mexeri-quice e onde a competição desenfreada ocupa o lugar do que devia ser uma sa-dia camaradagem.

4. Um outro direito desrespeitado com frequência situa-se no campo da liber-dade de expressão do pensamento, das opções que cada um poderia livre e res-ponsavelmente fazer, do que deveria ser a verdadeira liberdade religiosa. Pessoas há que se arrogam o monopólio da ver-dade e fazem a vida negra a quem não lê pela sua cartilha.

5. Desrespeitado é com frequência

o legítimo direito de propriedade, ha-vendo pessoas espoliadas do que legiti-mamente lhes pertence, numa socieda-de em que quem tem a obrigação de as defender nem sempre o faz.

6. De outros direitos podia falar, mas

hoje fico-me por aqui. Não deixo, po-rém, de lembrar que a par dos direitos também existem os deveres. Quem não cumpre os seus deveres carece de autori-dade moral para reivindicar que l he res-peitem os direitos. A violação dos direi-tos também acontece porque há quem não cumpra os seus deveres.

Há pessoas que mostram não terem grande consciência da própria dignida-de e da dignidade dos outros. Há pes-soas para quem a vida dos outros pou-co ou nada conta. Há pessoas esquecidas do dever de criarem bom ambiente onde quer que se encontrem. Há pessoas que não sabem discordar sem gritar e sem insultar. Há pessoas que só aprenderam a conjugar os verbos reivindicar e exigir.

O mundo só será diferente, para me-lhor, quando cada um se sentir respei-tado nos seus legítimos direitos e souber cumprir escrupulosamente os próprios deveres.

O respeito pelos direitos dos outros tem de ser para mim um dever.

7. Solidarizo-me com a Religiosa das

Servas de Jesus que a semana passada foi agredida e roubada na Rua de S. Domin-gos, quando regressava a casa depois de ter passado a noite a assistir a doentes.

Uma barbaridade revoltante, nesta Bracara Augusta.

Silva Araújo

SERENAMENTE

A vivência da caridade

artur gonçalves fernandes

A RECUPERAÇÃO DOS VERDADEIROS VALORES HUMANOS (307)

Quem não cumpre os seus deveres carece de autoridade moral para reivindicar que lhe respeitem os direitos.

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

04 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

Carla Esteves

Braga tem condições para, no futuro, vir a afirmar-se como "Capital do Órgão e

da Música de Órgão em Portugal". A ideia foi on-tem defendida pelo di-retor artístico do V Fes-tival de Órgão de Braga, durante a apresentação do evento, que este ano será inteiramente dedi-cado à figura feminina, que tanto enriqueceu a arte musical.

José Rodrigues recor-dou que existem no cen-tro da cidade de Braga 46 órgãos históricos, «o que pode ser conside-rado um feito», embora apenas 15 destes instru-mentos se encontrem em bom funcionamento, ten-do os restantes acabado por degradar-se em vir-tude da falta de uso.

Urge, por isso, dar con-

tinuidade ao trabalho de reparação destes "instru-mentos reis", recorrendo aos serviços dos únicos três organeiros que exis-tem em Portugal

«A utilização dos ins-trumentos também mo-

A quinta edição do Festival de Órgão de Braga foi apresentada na capela da Conceição, no Instituto Monsenhor Airosa

Braga reúne condições para ser V Festival Internacional de Órgão de Braga 2018 decorrerá de 27 de abril a 6 de maio

Em Portugal existemtrês organeiros que asseguramo futuro da arte.

Braga

Conjugação de instrumentos torna festival de Braga único

O diretor artístico do Festival evi-denciou ontem as caraterísticas úni-cas do evento bracarense, que lhe são conferidas pela conjugação de ins-trumentos e reportórios.

Recorde-se que contrariamente ao Porto, que também organiza um festival de órgãos sinfónicos, que a cidade construiu, em Braga todos

os órgãos são históricos ibéricos do século XVIII.

«No ano passado ouvimos Piazzo-la em órgão de tubos e saxofone e há dois anos órgão e gaita de foles. São conjugações que nunca se fizeram em Portugal», adiantou, consideran-do que«o segredo que permite que as igrejas de Braga encham nos dias do festival é o facto do festival oferecer uma programação eclética, destina-da a todos os públicos».

revelando que «na Ale-manha são cerca de 200 os especialistas que se de-dicam a esta arte».

José Rodrigues real-çou que o número de es-pecialistas é adequado à dimensão de Portugal, mas demonstrou preocu-pação para que esta tra-dição continue, até por-que no início do século XX não existiam organei-ros no país, não se tendo apostado em formar no-vos técnicos.

«Hoje em dia há ou-tra mentalidade, outra responsabilidade social para com o património, e mesmo os atuais mes-tres organeiros, com mui-tos anos de experiência, já se preocupam em ar-

ranjar aprendizes para continuar a arte, o que é uma boa perspetiva pa-ra o futuro».

Falta formação de organista em Braga Segundo José Rodrigues esta questão remete para uma outra, que é o facto de necessitarmos de or-ganistas, uma vez que «o mecânico principal do órgão é o organista que o toca», ou seja, é a uti-lização do instrumento.

«Neste momento te-mos instrumentos e é preciso fazer um esfor-ço para que se volte a ter formação em Braga de música de órgão, quer no

tiva que existam mais pessoas interessadas em resgatar a arte de "orga-neiro", o especialista que constrói e repara estes instrumentos», afirmou o diretor artístico do Fes-tival de Órgão de Braga,

Conservatório Calous-te Gulbenkian, quer na Universidade do Minho. Mesmo a Universidade Católica também poderá ter um papel importan-te neste domínio e a Ar-quidiocese também está a trabalhar para que haja formação de organistas de música antiga e organis-tas para liturgia».

Ontem, foi dado a co-nhecer o programa do Festival de Órgão 2018, marcado por uma diver-sidade de conteúdos.

Se na quarta edição desta iniciativa, em 2017, passaram por Braga um total de cinco mil especta-dores nacionais e inter-nacionais, tendo o con-certo na Sé Catedral de Braga atraído 950 pes-soas, mais pessoas viriam se houvesse capacidade para tal. Contudo, este ano, com mais dois tem-plos de portas abertas, designadamente a igre-ja do Pópulo e a igreja do Salvador, mais especta-dores se aguardam em Braga.

Nesse sentido, a verea-dora da Cultura da Câ-mara Municipal de Bra-ga, Lídia Dias salientou a importância do Festival de Órgão, pela sua mar-

No dia 5 de maio, a Capela da Conceição (IMA) será palco de uma visita guiada,de um recital de órgão e de um "concerto"de palavras.

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Festival de Órgão dará voz a dois instrumentos silenciados

Aquinta edição do festival dará este ano voz a dois ins-trumentos que se

encontravam silenciados há muito, e que foram al-vo de um criterioso res-tauro para nesta ocasião retomarem a sua voz ori-ginal. Tratam-se dos ór-gãos da igreja do Pópulo e da igreja do Salvador (Lar Conde de Agrolon-go), que vêm juntar-se aos 15 já em funcionamento e ficarão ao serviço das co-munidades e da cultura.

O Cónego José Paulo Abreu considerou que esta uma das principais novidades do programa,

Capital do Órgão em Portugal

O Festival percorre vários órgãos históricosda cidade.

Decorre às 21h00 a singular Puxada do Guião,na paróquia de S.Miguel de Cabreiros,uma atividade única que faz parteda etnografia concelhia.

Hoje

É um evento que contribuipara uma programação turística diferenciada, e que já cativa público no estrangeiro. LÍDIA DIAS

lembrando que o órgão da igreja do Salvador já tinha sofrido um restau-ro, que não se mostrou capaz, tendo agora a ins-tituição assegurado a ex-pensas próprias o arran-jo de uma das "pérolas do barroco nacional". A inauguração está marca-da para o dia 6 de maio, às 18h00, com um con-certo de órgão, trombo-ne & coro feminino.

Também absolutamen-te danificado se encontra-va o órgão da igreja do Pó-pulo, que será inaugurado com um concerto marca-do para o dia 28 de abril, às 21h30, com reportório

de Mozart com órgão & orquestra

Lançado I Prémio Pedro de AraújoO Cónego José Paulo Abreu anunciou ainda que este ano será lançado o I Concurso Internacional de Composição, designa-do como Prémio Pedro de Araújo, um organista e compositor português do século XVII, que esteve ao serviço da Arquidiocese de Braga, tendo sido or-ganista na Sé Catedral, e cujas obras são obrigató-rias nos concursos de ór-gão internacionais.

O concurso preten-

ca cultural e de valoriza-ção do património.

Lídia Dias sustentou que o Município de Bra-ga tem a responsabilida-de de revelar aos muníci-pes o valioso património que possui a nível de ór-gãos históricos.

Recordou, porém, que os restauros destes instru-mentos seculares impli-cam avultadas somas de dinheiro, convidando a comunidade a partici-par e a contribuir, já que «são precisos todos nesta demanda de preservar o património».

Antes, também José Al-berto Sousa Ribeiro, da Misericórdia de Braga, tinha já alertado para a dificuldade em conse-guir os patrocínios ne-cessários para o evento, pedindo, por isso, o en-volvimento do mecenato.

Já o provedor da Ir-mandade de Santa Cruz, Luís Rufo, enalteceu o facto do Festival de Ór-gão de Braga ter consti-tuído um incentivo ao restauro de instrumen-tos até aqui votados ao abandono.

O programa arranca a 27 de abril, na Sé de Bra-ga "Com Órgãos e Tam-bores", passando, no dia 28, para a igreja do Pópu-lo "Mozart: com órgão & Orquestra", e no dia 29 de abril, para a igreja da Mi-sericórdia "Órgão e Flau-ta Transversal". No dia 4 de maio, decorrerá na igreja de S. Victor, "Ór-gão & Oboé Barroco", no dia 5 na igreja de Santa Cruz "Órgão e Orquestra Feminina" e no dia 6, na igreja do Salvador "Ór-gão, Trombone & Coro Feminino".

de desafiar os compo-sitores a escrever músi-ca para órgãos ibéricos, continuando assim a ali-mentar o manancial mu-sical existente.

Capela da Conceição será palco de evento triploAlém dos seis templos que acolherão os concertos deste festival, a capela da Conceição (Instituto Mon-senhor Airosa) junta-se ao programa com uma tri-pla iniciativa, que com-preenderá a visita guia-da por Ernesto português "O Convento e igreja da Conceição", bem como o recital de órgão "Atrás das grades...", pela orga-nista Rute Magalhães. A completar o evento es-paço para um "concerto" de palavras, intitulado "A Música nos Espaços Fe-mininos", pelas docentes Marta Lobo Araújo e Elisa Bessa, da Universidade do Minho, e Alexandra Este-ves, do Centro Regional de Braga da Universida-de Católica Portuguesa.

A par deste triplo even-to, destaque ainda para o Concerto "Jovens Músi-cos", na igreja de São Vic-tor, agendado para 28 de abril, às 11h00, que conta-rá com intervenções dos alunos dos conservatórios e academias de música do Norte do país.

O diretor artístico do Festival, José Rodrigues, revelando o som do órgão da capela do IMA

A MULHER COMO TEMA CENTRAL E ALVO DE HOMENAGEM

Feminino A edição deste ano do Festi-val de Órgão de Bra-ga pretende ser uma homenagem à figu-ra feminina e ao seu papel na música, ho-menageando assim todas as mulheres que colaboraram pa-ra o enriquecimento artístico e cultural,em especial na mú-sica e na organística.

É nesse sentido que os concertos deste ano estarão nas mãos de prestigiadas organistas, vindas de vários pontos de Por-tugal (Açores, Lisboa, Leiria e Porto), mas também do estran-geiro, nomeadamen-te da Rússia, Suíça, Polónia e Espanha.

Aos órgãos asso-ciam-se os mais di-versos instrumentos, como flauta trans-versal, oboé, trom-bone, percussões, na sua maioria interpre-tadas por mulheres.

Neste evento o destaque vai tam-bém para a com-posição de uma or-questra formada por elementos femini-nos, que atuará na igreja de Santa Cruz, no dia 5 de maio, às 21h30, bem como de um coro femini-no, que atuará a 6 de maio, às 18h00, na igreja do Salvador.

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

Braga volta a marcar presença na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).Um evento em que 1300 entidades mostram as potencialidades na área do turismo. A feira decorre até domingo, embora os três primeiros dias sejam dedicadosa profissionais.

ANA MARQUES PINHEIRO

A cidade de Braga le-vou ontem à Bolsa de Turismo de Lis-boa, a maior feira

do setor em Portugal, o melhor que o concelho pode oferecer em ter-mos turísticos.

A feira começou ontem e termina no domingo.

Braga deu a conhe-cer eventos como a Bra-ga Romana, o S. João de Braga e a Braga Barroca com figurinos alusivos às atividades.

O vereador do turis-mo da Câmara Munici-pal, Altino Bessa disse, em declarações ao Diário do Minho, que o importan-te é promover a cidade e tudo o que ela tem para oferecer.

«Nós temos vindo a marcar presença todos os anos e aquilo que que-

remos continuar a fazer é aumentar ainda mais a nossa presença, do pon-to de vista que é a dinâ-mica da própria cidade.

No stand de Braga num brinde com vinho de missa

Braga mostra o seu melhor na m

O Minho cresceu mais em termos de promoção turística do que a área metropolitana do Porto.

Braga como destino de preferência

O vereador do turismo da Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa, explicou que o objetivo é pro-mover a cidade de forma a que os turistas se fixem em Braga.

«Queremos fixar as pessoas em Braga, não só no contexto do turista que vem a Braga de manhã e vai embora ao fim da tarde, mas sim criar rotei-ros e dinâmicas. O ideal é que o visitante perma-neça em Braga três, quatro ou cinco noites e que se possa desenvolver um programa turístico para toda a região», disse o vereador.

O responsável explicou que esta é uma forma de dar a conhecer Braga aos visitantes da feira.

«Hoje (ontem) divul-

gamos Braga do ponto de vista do turismo, do alojamento, da gastrono-mia. No sábado, na BTL, vamos ter uma iniciativa

organizada pelo pelouro da Educação e Cultura, que trará uma presença exclusiva do S. João de Braga, com as vestes, os bombos e os gigantones.

Para o município, a BTL é uma afirmação no contexto nacional e até internacional.

Temos aqui operadores, agentes turísticos, esco-las, jornalistas, trouxemos uma comitiva com cerca de 40 pessoas».

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comitiva foi até lisboa mostrar potencIALIDADES turísticas Da cidade

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

maior feira de turismo do país

«Vir a esta feira é po-der afirmar a cidade de Braga como um ponto de atratividade e como um ponto de centralidade de uma grande região, co-mo é o caso do Minho», referiu Altino Bessa.

Esteve também pre-sente na feira o presiden-te do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Mel-chior Moreira, que con-siderou que a presença na BTL é uma forma de que o turismo do Por-to e Norte «continue a crescer».

«Pela primeira vez, analisando os dados de 2016, o Minho cresceu mais em termos de pro-

«O vinhoverdeé único no mundo»

O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portu-gal, Melchior Mo-reira, classificou o vinho verde como um produto «úni-co no mundo» e que «tem ganho prémios internacionais».

«Através dos vi-nhos queremos cla-ramente chegar a todo o território na-cional e internacio-nal. A gastronomia minhota é excelen-te em várias épocas do ano. Não só nos enchidos, como no sarrabulho, mas por exemplo, numa épo-ca como esta, a lam-

preia é um motivo que atrai os turis-tas pelo palato», ex-plicou o presidente.

O responsável elogiou as unidades hoteleiras portugue-ses e a nova verten-te do turismo rural.

«Nós hoje temos excelentes unidades hoteleiras, quer seja de 4 ou de 5 estre-las. No turismo rural houve 40 ou 50% de requalificação des-se setor. Hoje temos uma oferta extrema-mente interessante», disse o presidente Melchior Moreira.

O responsável mostrou-se satisfei-to com a recetivida-de do evento.

Momentos de showcooking na feira

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Os figurinos a promover os eventos realizados em Braga

Mostra de produtos de Braga

moção turística do que a Área Metropolitana do Porto, fruto da nossa es-tratégia. O Minho é hoje um destino diferenciador em produtos estratégicos que são fundamentais pa-ra os turistas nacionais e internacionais. A gastro-nomia e os vinhos são os produtos potenciadores», esclareceu o responsável.

O presidente destacou a área da natureza e do património como for-mas de atrair mais tu-ristas à região.

«Queremos que o vi-sitante possa estar mais do que uma semana na região Norte, tanto em Braga como em Viana do Castelo», clarificou o presidente.

A feira, nesta trigési-ma edição, tem um es-paço exclusivo para a di-vulgação de empresas que atuam no setor da Inova-ção e das Tecnologias de Informação, que aprovei-tam para se promoverem juntos dos investidores.

O evento conta com mais de 1300 entidades e empresas, entre agên-cias de viagens e opera-dores turísticos, hotela-ria, transportes, unidades de turismo, organismos oficiais nacionais e in-ternacionais, jornalistas e bloggers, de mais de 42 países, distribuídos por 30 500 m2.

A BTL espera, este ano, 1500 profissionais estran-geiros e 400 compradores convidados de 39 mer-cados e cerca de 75 000 visitantes.

A feira abre ao público no sábado, dando a co-nhecer novos destinos e soluções, assim como a oportunidade de compa-rar propostas e comprar a preços competitivos.

Para além dos stands de diferentes regiões e municípios, a BTL con-ta com uma área exclu-siva a hotéis, onde o pú-blico pode usufruir de descontos.

08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

ta figura jurídica», disse, admitindo que a discus-são seja «complexa» por estarem em causa «direi-

tos fundamentais».«O branco ou preto, o

sou contra ou sou a favor, num debate deste géne-ro, em que estão em cau-sa direitos fundamentais, é completamente con-traproducente», frisou a procuradora-geral da República.

No entanto, não deixou de relembrar que o direi-to premial não pode por si só ser elemento de pro-va que leve à condenação.

«É um elemento que pode ser completamen-te contraditado, por si só não vale como prova. São apenas pontos de partida para uma investigação»,

vicentinos já podem pedir documentos a partir de casa procuradora-geral da república deu "aula" na Uminho

Junta de S. Vicente adaptou site às novas plataformas digitais

Joana Marques Vidal quer discutir direito premial

Francisco de Assis

A Junta de Freguesia de S. Vicente, em Braga, apresentou ontem o novo si-

te na internet. Entre as vantagens do novo web-site em relação ao ante-rior está o facto de poder ser visto nas plataformas digitais modernas de co-municação, bem como a possibilidade de pedir al-guns documentos a par-tir de casa.

Na apresentação do si-te esteve todo o executivo da Junta de Freguesia de S. Vicente, liderado por Jorge Pires, bem como o jovem Ricardo Carva-lho, autor da plataforma.

O presidente da Junta de Freguesia justificou a criação do novo site com a necessidade de se adap-tar às novas plataformas, tornando-o mais eficien-te e mais atrativo. Assim, a partir de agora, seja pelo computador, pelo tablet ou telemóvel, os vicen-tinos podem ter acesso ao site e interagir com o executivo. «No fundo, tínhamos um site ainda bastante bom, mas esta-

A procuradora-ge-ral da República, Joana Marques Vi-dal, anunciou on-

tem em Braga a neces-sidade de uma discussão «calma e serena» sobre o alargamento do «direito premial» e anunciou pa-ra 2019 a entrada em fun-cionamento de uma pla-taforma informática que vai permitir ao Ministé-rio Público o atendimen-to eletrónico ao cidadão.

Joana Marques Vidal marcou, ontem, presen-ça numa discussão pública sobre o futuro do Minis-

tério Público em Portugal junto de alunos da Uni-versidade do Minho, nu-ma ação organizada pela Associação de Estudantes de Direito daquela insti-tuição de ensino superior.

A procuradora-geral da República, acompa-nhada de vários procu-radores do Porto e Bra-ga, defendeu atenuantes para quem colabora com a justiça.

«O Código do Proces-so Penal (CPP) já prevê o direito premial e este já tem aplicações na área dos narcóticos, mas é preci-so uma ampla discussão sobre o alargamento des-

va desatualizado, na me-dida em que já não dava para ser visto nos novos telemóveis ou tablets. Por outro lado, este tem mais dinamismo, é mais intuiti-vo e mais simples de fun-cionar para as pessoas», disse Jorge Pires.

O autarca de S. Vicente deu ainda outros exem-plos de novas funcionali-dades do site, nomeada-mente pedir documentos a partir de casa, evitando uma deslocação à Junta; este aspeto é muito vanta-joso sobretudo para pes-soas com mobilidade re-duzida. Jorge Pires falou a ainda na possibilidade de as pessoas reportarem problemas, que depois se-rão resolvidos.

Executivo da Junta de S. Vicente mostrou as vantagens do novo site

Joana Marques Vidal esteve na Universidade do Minho junto da comunidade de Direito

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O novo site da Junta de S. Vicente permite maior interação

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Poder tirar prova de vida e atestadosEntre os documentos que podem ser tirados a partir de casa estão atestados de residência e prova de vi-da. Pode-se também re-quisitar equipamentos da freguesia.

Segundo Ricardo Car-valho, a criação do site foi assente em quatro pilares: Facilitar a interação entre a Junta e os vicentinos; Ci-dadania ativa; Envio de notícias e Aproximar as pessoas das infra-estru-turas da Junta.

O site ficou disponível desde ontem e a partir de hoje quem quiser po-de passar a receber aler-ta das últimas notícias so-bre a freguesia.

fez questão de dizer.Quanto ao futuro do

Ministério Público, Joana Marques Vidal anunciou que até 2019 vai entrar em funcionamento uma plataforma informática.

«Os cidadãos vão con-seguir ter um atendimen-to eletrónico, apesar de atualmente o poderem fa-zer presencialmente junto de um procurador», desta-cou, apontando ainda que o novo estatuto do Minis-tério Público dá legitimi-dade para «representar e defender os idosos, os portadores de deficiên-

cia e os mais vulneráveis». Respondendo a per-

guntas dos alunos de Di-reito da Universidade do Minho, Joana Marques Vidal disse que a figura do "procurador europeu", que pretende defender os interesses financeiros da União Europeia, precisa de «ser trabalhada».

«É um debate que ain-da está a começar. Está em fase de construção e tem que ser discutida pois, en-tre outras intenções, es-ta figura vai criar ainda o delegado procurador de cada país da União Euro-peia», referiu.

Nuno Cerqueira

O branco ou preto, o sou contra ou sou a favor, num debate deste género, em que estão em causa direitos fundamentais, é completamente contraproducente.

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Guimarães quer 200 milhões do Governopara academia de inovação com UMinho A Câmara de Guimarães quer que o Governo financie a criação de uma academia de investigação e inovação de produtos e de requalificação profissional.O projeto envolve a Universidade do Minho e é para ser desenvolvido no âmbito do “Guimarães Marca”, um projeto único no país que reúne quatro dezenas de empresas exportadoras com um saldo anual superior a 200 milhões de euros.

joaquim martins fernandes

A reivindicação do apoio governamen-tal para um proje-to classificado «im-

prescindível» para garantir «um melhor futuro» às empresas da “cidade-ber-ço” foi feita ontem pe-lo vereador que tutela os pelouros das Finanças, Património, Desenvolvi-mento Económico, Mo-dernização Administrativa e Qualidade, Sistemas de Informação, Fiscalização, Contraordenações, Polí-cia Municipal e Desporto.

«Portugal tem conse-guido atrair investimen-to de grande dimensão, mas está a falhar na cria-ção de uma marca im-portante que se afirme no plano internacional. Temos que criar marcas, criar patentes. Nós temos

mos que o Governo crie, em Guimarães, uma Aca-demia para a indústria», afirmou Ricardo Costa.

O autarca, que falava na sessão de apresenta-ção de uma “mega star-tup” que será a proteção “chapéu” de três startups” – LabPac, TecPark e Pe-vFactory – quantificou

um caso único no país, que é o “Guimarães Mar-ca”, que é um projeto de Investigação e Desenvol-vimento que envolve as 46 empresas mais exporta-doras do concelho. Têm um saldo positivo supe-rior a 200 milhões de eu-ros por ano e é no âmbito deste projeto que quere-

em 200 milhões de eu-ros o custo da criação da academia, que terá a Uni-versidade do Minho (Uni-nho) como parceiro. Ri-cardo Costa não escondeu que o propósito não anda longe do projeto que en-volve a UMinho e a Bos-ch de Braga, que acabou por criar uma rede de ino-

RegiãoApresentação da “super incubadora” possibilitou visita do vereador Ricardo Costa às empresas criativas instaladas na Plataforma das Artes.

O presidente da Câmara Municipalde Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, inaugura os balneários públicosdo Parque da Devesa, pelas 10h30.

hoje

DM vação e desenvolvimen-

to que liga muitas empre-sas e tem gerado diversos programas financiados pelo Governo e por fun-dos comunitários.

«A academia, que po-derá designar-se Institu-to Multidisciplinar, terá como objetivo central a inovação e o desenvol-vimento de produtos de valor acrescentado, mas, sobretudo, a capacitação do potencial humano», salientou o autarca vima-ranense, dando conta que são muitas as empresas que se queixam da falta de profissionais com as com-petências que as empre-sas necessitam. «Isso não é admissível num concelho em que há desemprego e muito dele qualificado. É também para combater este “gap” que não está a ser cuidado por ninguém que a academia se torna necessária, porque poderá capacitar os recursos hu-manos, reconvertendo-os para darmos resposta às necessidades das empre-sas», continuou, alegando que os 200 milhões de eu-ros necessários para colo-car o projeto de pé «não

“Super incubadora” quer revolucionar indústria tradicional A “super incubadora” que Guimarães apre-sentou ontem e que o Município conside-ra ser uma referência nacional tem a deno-minação “Set.Up Guimarães” e tem como objetivo central «fomentar o empreende-dorismo e ideias inovadoras na região». Segundo o vereador responsável pelo de-senvolvimento económico do concelho, Ricardo Costa, a nova entidade está foca-da em três áreas do conhecimento: criati-va, tecnológica e industrial.

Em concreto, a “Set.Up Guimarães” vai incorporar as já existentes LabPac, que aco-lhe várias empresas criativas na Platafor-ma das Artes e da Criatividade; e a TecPark, onde estão a instalar-se empresas das tec-nologias mais avançadas, ligadas ao setor da saúde, e que são potenciadas pela pro-jeção mundial do Instituto Europeu de Ex-celência em Engenharia de Tecidos de Me-dicina Regenerativa. O edifício da TecPark representou um esforço financeiro de 35 milhões de euros para os cofres municipais.

Num futuro que o vereador Ricardo Cos-ta considera ser «breve», a “super incubado-

ra” vai integrar a “PevFactory”. Trata-se de uma incubadora destinada às empresas de base industrial, que se propõe «dar novas condições aos empresários que se dedicam a um setor que vem sendo reinventado ao longo dos últimos anos», disse o autarca.

O projeto será instalado num imóvel na freguesia de S. Jorge de Selho (Pevidém), centro da indústria têxtil vimaranense. As negociações para a aquisição do espaço es-tão na fase final e Ricardo Costa acredita que «vai mudar o rumo como a indústria produz inovação, colocando-a no caminho para a indústria 4.0”.

Guimarães apresentou “mega startup” que será a proteção “chapéu” de três startups”

são nenhuma dádiva» do Governo, mas «um ato de justiça» para com um con-celho que tem um saldo externo positivo. Finanças, Património, Desenvolvi-mento Económico, Mo-dernização Administrativa e Qualidade, Sistemas de Informação, Fiscalização, Contraordenações, Polí-cia Municipal e Despor-to. Finanças, Património, Desenvolvimento Econó-mico, Modernização Ad-ministrativa e Qualidade, Sistemas de Informação, Fiscalização, Contraorde-nações, Polícia Municipal e Desporto.

Ricardo Costa sabe que não vai ser fácil conven-cer o executivo de Antó-nio Costa a “alargar os cor-dões” à bolsa. «Dizer que a atual lei não prevê que o quadro comunitário de apoio não permite este fi-nanciamento não é solu-ção. Se a lei está mal, mu-de-se a lei. E, no mínimo, enquadra-se este projeto no próximo quadro co-munitário que vai vigo-rar entre 2020-2030» re-sumiu o responsável pela pasta das Finanças do Mu-nicípio de Guimarães».

10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

BREVEs

GNR DE VIEIRA DO MINHO RECUPERA MATERIAL FURTADO EM RESIDÊNCIAS

Furto A GNR de Vieira do Minho recuperou ontem diverso material resultante de furtos em interior de residências.

Segundo um comunicado do Comando de Braga da GNR foram recuperados num barra-cão um motociclo, dois motores de embarcações; um gerador; dois berbequins; uma máquina de cortar madeira; uma rebarbadora; uma máqui-na lixadora; duas máquinas de planar; uma cai-xa de ferramentas; uma máquina de aparafusar; duas motosserras; um extrator de combustível; um compressor; uma máquina de lavar à pres-são e um monitor.

A GNR prosseguirá, entretanto, com as dili-gências no intuito de devolver o material apreen-dido aos seus legítimos proprietários.

HOMEM DE 42 ANOS DETIDO POR TRÁFICO EM VALENÇA

Droga Um homem de 42 anos foi, ontem, de-tido por tráfico de estupefacientes, em Valença.

No decorrer da investigação foram realizadas duas buscas, uma domiciliária e uma a um veí-culo, tendo sido apreendido: 129 doses de haxi-xe; 17 doses de liamba e uma arma de alarme.

O suspeito, com antecedentes criminais por condução sem habilitação legal e falsificação de documentos, foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência.

POLÍCIA MARÍTIMA PROCURA PESCADOR DESAPARECIDO NO MINHO

Rio O Comando-local da Polícia Marítima de Caminha desenvolveu mais uma operação de busca pelo pescador, de 56 anos, que se encon-tra desaparecido desde a madrugada do dia 11 de fevereiro, no concelho de Monção.

Durante os dias 26 e 27 de fevereiro, foram realizadas buscas subaquáticas pelo Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima, nas ime-diações da pesqueira onde se suspeita que o pes-cador tenha caído e por uma equipa de mergulho da Armada Espanhola, numa área na margem es-panhola onde houve suspeita de ter havido um avistamento. Contudo, nada foi identificado pe-las equipas de mergulho envolvidas.

O Comando-local da Polícia Marítima de Ca-minha continuará a envidar esforços no sentido de encontrar o cidadão desaparecido.

Ligar autoestrada ao AveParkvai custar 17 milhões de euros

Presidente da Câmara de Guimarães quer empreitada concluídA no atual mandato

A vida de ligação da autoestrada ao Parque de Ciência e Tecnologia das Taipas já está aceite pelo Governo. A empreitada deverá chegar aos 17 milhões de euros, assumindo o Estado o grosso do investimento. A via servirá toda a zona Norte do concelho e incluiu um percurso pedonal e ciclável.

Joaquim Martins Fernandes

A garantia foi dada ontem ao Diário do Minho presidente da Câmara Munici-

pal de Guimarães. Domin-gos Bragança espera que a obra que é considerada «absolutamente essencial» para a afirmação do Par-que de Ciência e Tecno-logia das Taipas (AvePark)seja concluída ainda du-rante o atual mandado ca-marário. Falando à mar-gem de uma deslocação à incubadora de empre-sas de base tecnológica sediada no AvePark, o presidente da autarquia vimaranense precisou que a futura via que vai ligar diretamente o parque tec-nológico ao “Nó de Silva-res” da autoestrada que li-ga Guimarães ao Porto.

A ligação será feita com passagem desnive-lada na saída da A7 para a “cidade-berço”. O traça-do já acordado com o Go-verno de António Costa, através da Infraestruturas de Portugal, segue pela freguesia de Ponte, onde terá uma ligação ao Par-que Industrial local, que é um dos mais impor-tantes do concelho. «Se-rá construída uma grande rotunda na Estrada Na-

cipal de Guimarães, «está a ser sujeito aos estudos de impacto ambiental, até porque não faria sentido não ser feito numa cida-de que quer ser Capital Verde da Europa», subli-nhou. Bragança adiantou que a empreitada tem um custo previsto de 17 mi-lhões de euros, cabendo a “fatia de leão” à Admi-nistração Central.

«O Estado assume um custo de 12 milhões de eu-ros e a Câmara Municipal

Ligação do AvePark à autoestrada A7 terá ligação ao parque industrial de Ponte

cional 101, prosseguin-do com a ligação dessa rotunda completamen-te nova até ao Parque de Ciência e Tecnologia», sa-lientou Domingos Bra-gança, destacando que a via servirá toda a zona norte do concelho e in-tegra um longo percurso pedonal e de uma ecovia ciclável».

O autarca vimaranense garantiu que «o projeto já está aprovado e que, por opção da Câmara Muni-

de Guimarães deverá as-sumir encargos até 4 ou 5 milhões de euros», preci-sou Domingos Bragança que não se comprome-te com uma data concre-ta para o arranque e con-clusão da empreitada. Mas não esconde que espera que a obra que conside-ra «fundamental» para o AvePark «esteja concluída até ao final do atual man-dato» como presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

DM

DR

Incubadora tecnológica já temmuitas empresas para instalar

A incubadora de empresas de ba-se tecnológica sediada no Parque de Ciência e Tecnologia das Taipas (AvePark) regista já «muitas» inten-ções concretas de novos investimen-tos empresariais. «Não se trata ape-nas da intenção de se instalarem, mas de empresas com projeto apro-vado e financiado pela União Eu-ropeia», disse Domingos Bragança, acrescentando que as entidades que vão funcionar na incubadora TecPark«já estão devidamente licenciadas e do Ministério da Economia, através do Instituto de Apoio a Pequenas e Médias Empresas Industriais».

«Temos já em atividade três gran-des projetos industriais», acrescen-tou o autarca vimaranense, precisan-

do que duas das três empresas estão ligadas à cosmética da saúde e uma terceira a operar na área do comér-cio eletrónico. Domingos Bragança deu conta que «o forte investimento que está a ser concretizado na área da Medicina Regenerativa – área de atuação do Instituto Europeu de Ex-celência 3B’s – está atrair grandes uni-dades empresariais de topo mundial».

Segundo o autarca vimaranense, desde que foi confirmada pelo Gover-no a construção da Via do Parque de Ciência e Tecnologia das Caldas das Taipas, localizado na freguesia de S. Cláudio de Barco, «o AvePark assu-miu, dentro da expetativa da confian-ça dos empreendedores, uma centra-lidade para o investimento regional, especialmente no domínio das áreas tecnológicas e da medicina regene-rativa e da base digital».

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Festival do Vinho do Vade reforça impacto económicoO Festival do Vinho do Vade, no concelho de Vila Verde, decorre no no próximo fim de semana, de 3 e 4 de março. Esta edição vai contar com um programa alargado de animação e valorização de produtos locais.

A União das Fregue-sias do Vade, no concelho de Vila Verde, organiza no

próximo fim de semana, de 3 e 4 de março, o Festi-val do Vinho do Vade Esta iniciativa vai contar com a participação de cerca de duas dezenas de produ-tores de vinho.

"Sopas de burro cansa-do" e papas de milho fa-zem parte da ementa gas-tronómica, juntamente com os tradicionais pe-tiscos. Rusgas, folclore e cantares regionais vão marcar a animação do Festival, que mobiliza os movimentos associativos da terra e gentes de todas as idades.

O Vinho do Vade dife-rencia-se pelas suas ca-raterísticas únicas, com textura e sabor moldados pelas expressivas encostas solarengas desta região, situada nos limites dos concelhos de Vila Verde e Ponte da Barca.

Graças também à qua-lidade das vinhas e ao sa-ber das tradições agrícolas específicas desta região, o Vinho do Vade distingue--se ainda por atingir níveis mais elevados de volume de álcool, comparativa-mente com o que nor-malmente acontece com os vinhos verdes.

A União das Freguesias do Vade assume o vinho destas terras como «um produto-âncora para a valorização e dinamiza-

Evento decorre no próximo fim de semana no concelho de Vila Verde

DR

BREVE

P. LANHOSO INVESTIU 240 MIL EUROS EM INCENTIVOS À NATALIDADE

Investimento A Câmara de Póvoa de Lanho-so investiu, nos últimos quatro anos, mais de 240 mil euros em "prémios" à natalidade, refe-rentes ao nascimento de 440 bebés no conce-lho, anunciou ontem o município.

Os prémios traduzem-se em vales que têm de ser gastos em compras no comércio local. No sábado, foram entregues mais 42 vales.

Trata-se do programa NaturaLanhoso, que estipula apoios de 500 euros para o primeiro e segundo filhos, de 750 euros para o terceiro fi-lho e de 1000 euros para o quarto e seguintes.

O programa visa promover a natalidade e, simultaneamente, ajudar o comércio local do concelho.

Os apoios concedidos têm de ser despendi-dos nos estabelecimentos comerciais do conce-lho em artigos para os recém-nascidos.

Certame prevê programa alargado de animação e valorização de produtos locais

ção da economia local», num processo que reforça a mobilização da comuni-dade, desde os mais novos aos mais idosos, em tor-no das tradições e marcas de identidade deste ter-ritório, que congrega as freguesias de Atães, Co-deceda, Covas, Penascais e Valões.

«O Festival do Vinho do Vade é uma aposta para ajudar à dinamização eco-nómica e também social deste território. Através das marcas da nossa iden-tidade muito própria, das nossas raízes e das nossas tradições, queremos va-lorizar e rentabilizar as potencialidades e aqui-lo que temos de melhor nas nossas terras», afirma o autarca Carlos Cação.

O presidente da Junta da União das Freguesias do Vade reconhece «as muitas dificuldades de um território de baixa densi-dade populacional, deslo-cado dos grandes centros urbanos e de acessibilida-des difíceis», mas salien-ta que, «em contraparti-da, existem marcas muito

próprias e insubstituíveis que nos distinguem e di-ferenciam como um espa-ço de qualidade, de gen-te que sabe fazer e com produtos únicos».

Sobre o Festival do Vi-nho do Vade, que arranca já no próximo sábado, no Pavilhão Multiusos, Car-los Cação anuncia «um evento de grande festa, aberto, com muita ani-mação e capaz de mobi-lizar a comunidade em torno do melhor que te-mos e fazemos nas nos-sas freguesias».

Cerca de duas dezenas

de produtores locais vão estar no certame com pi-pos de vinho para provas, num ambiente de grande animação popular.

No sábado, dia 3, vão marcar presença Rus-gas de Arcos de Valde-vez, Ponte da Barca e Vi-la Verde. A noite vai ainda incluir animação alterna-tiva com DJ para as gera-ções mais novas.

No domingo, o folclo-re e os cantares regionais vão marcar a animação.

No Festival haverá ain-da mirtilos, cogumelos e outros produtos locais. “Sopas de burro cansado” e papas de milho fazem parte da ementa mais tí-pica que será servida pe-lo Centro Social de Covas, ao lado das tasquinhas e espaços de petiscos a car-go de associações e comis-sões de festas do Vade. Os bares serão geridos por grupos de jovens. Crian-ças do pré-escolar e pri-meiro ciclo terão à venda artesanato e outros obje-tos para angariação de re-ceitas a favor de ativida-des escolares.

DR

A União dzas Freguesias do Vade assume o vinho destas terras como «um produto--âncora para a valorização e dinamização da economia local».

12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

Esposende dinamiza turismo em época baixa com "sabores do mar"

Jorge Oliveira

Trinta restaurantes do concelho de Espo-sende vão servir pra-tos de peixe e maris-

co durante este mês, no âmbito da 19.ª edição de "Março com Sabores do Mar", evento gastronómi-co que pretende afirmar a gastronomia e os vinhos como produtos estraté-gicos para o desenvolvi-mento turístico de Espo-sende e atrair visitantes em época baixa.

A par da componente gastronómica, o fesival engloba um vasto progra-ma de animação em que se destacam workshops de cozinha e de vinhos, pa-lestras, concursos, expo-sições e formações.

Este ano, apresenta co-mo novidade o Espaço Sa-bores do Mar, uma tenda no Largo Rodrigues Sam-paio onde se concentrarão diversas iniciativas, procu-rando envolver a comu-nidade, adiantou ontem o presidente da Câma-ra Municipal, Benjamim Pereira, na apresentação do evento, no Centro de Informação Turística de Esposende.

No próximo ano, a au-tarquia planeia realizar nesta tenda quatro festi-vais temáticos, aos fins de

semana, dedicados, por exemplo, aos restauran-tes com pratos a concurso, à lampreia, aos produtos endógenos e às pastelarias.

O vereador do Turis-mo, Sérgio Mano, a quem coube a apresentação do programa, referiu que Es-posende pode «tirar mais proveito» da sua «localiza-ção estratégica», até por-que é um concelho com um menor fluxo de tu-ristas e um destino mais barato do que cidades co-mo o Porto, Guimarães, Braga e Viana do Castelo.

Uma opinião partilha-

da por Jorge Magalhães, vice-presidente da Porto e Norte, que considerou este festival gastronómi-co «uma referência» no âmbito do que a Entida-de Regional de Turismo pretende fazer na gastro-nomia e vinhos.

O dirigente parabeni-zou a autarquia por apre-sentar todos os anos algo de diferente neste festival gastronómico para que seja mais apelativo.

"Março com Sabores do Mar" é uma iniciativa mu-nicipal realizada em par-ceria com as unidades de

restauração con-celhias, que visa ainda valorizar os produtos locais, in-centivar o consumo de peixe junto dos mais novos e capacitar e for-mar os agentes da hote-laria e restauração.

A propósito da vertente formativa, Benjamim Pe-reira revelou que o muni-cípio está em negociações com vista à criação de en-sino superior no conce-lho, alargando a oferta formativa aos alunos do 12.º ano.

Adiantou também que

Evento gastronómico conta com uma tenda para realização de iniciativas

Benjamim Pereira apontou o Turismo como uma «aposta clara» do município

DM Destaque

O setor do turismo em

Esposende contabilizou

o ano passado 6 milhões

e 740 mil euros de

proveitos referentes

a estadia de turistas e

visitantes.

O montante foi

divulgado ontem pelo

vereador do Turismo

na apresentação da

19.ª edição do evento

gastronómico "Março

com Sabores do Mar".

A hotelaria do concelho

de Esposende recebeu

em 2107 um total

de 58 899 hóspedes,

representando um

crescimeento de 27 %

face ao ano anterior.

O número de dormidas

chegou a 116 452,

sendo a taxa média de

ocupação por cama de

2,8 dias.

Os Caminhos de

Santiago foram

responsáveis pelo

alojamento de 5 698

peregrinos no Albergue

de S. Miguel, em

Marinhas, um aumento

de 64% face a 2016.

Festival promove-sena Bolsa de Turismo de Lisboa O evento gastronómico “Março com Sabores do Mar” e o “Transcávado” vão estar em destaque na promoção de Esposende durante a Bolsa de Tu-rismo de Lisboa (BTL), que abriu ontem as por-tas e decorre até 4 de março, no Parque das Na-ções, em Lisboa.

Inserido no Consórcio Minho INovação, o mu-nicípio de Esposende irá, ainda, aproveitar a opor-tunidade para promover eventos como o "IV Trail de Esposende", a “Semana Santa” e outros dentro das áreas Gastronomia/Vinhos, Turismo de Na-tureza, Touring Cultural e Náutica.

Assim, amanhã, sexta-feira, pelas 12h00, será apresentado o evento gastronómico “Março com Sabores do Mar” e, meia hora depois, apresenta--se o “TransCávado BTT-GPS 2018”, desafio que levará betetistas, desde a foz do rio Cávado, em Esposende, até à nascente, em Montalegre.

A participação de Esposende na BTL visa re-forçar a visibilidade do concelho como destino turístico, na conquista de novos visitantes, pro-movendo produtos endógenos locais, particular-mente da gastronomia, com incidência nos pei-xes e mariscos.

O Consórcio Minho INovação integra as Co-munidades Intermunicipais do Alto Minho, do Cávado e do Ave.

DR

está p r e -

visto, para valorização dos produ-tos endógenos, a cria-ção de um mercado em Apúlia e a requalifica-ção do Mercado Muni-cipal, projeto a execu-tar no âmbito do PARU – Plano de Ação de Re-generação Urbana.

O programa começa amanhã com o Fim de Semana Gastronómico,

s n-

umo os mais

está p r e -

30 É O NÚMERO DE RESTAURANTES ADERENTES AO "SABORES DO

MAR"

dedicado à lampreia, cla-rinhas e vinho verde, po-dendo os visitantes assis-tir, à noite, a um concerto, no Auditório Municipal, pelo "Coro Ars Vocalis".

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Arcos de Valdevez convida a degustar carne de cachena com feijão tarreste

José Carlos Ferreira

O concelho de Arcos de Valdevez quer chegar ao coração dos visitantes, cati-

vando-os pela boca, pro-movendo no próximo fim de semana a carne de cachena com o arroz de feijão tarreste.

O prato, que vai poder ser apreciado em diver-sos restaurantes dos Ar-cos de Valdevez nos pró-ximos dias 3 e 4 de março, completa-se com sobre-mesas como a laranja de Ermelo, charutos de ovos, bolo de mel e o bolo de disco.

Esta é mais uma ini-ciativa inserida nos Fins de Semana Gastronómi-cos, do Porto e Norte de Portugal, que ontem foi apresentada pelo presi-dente da Câmara de Ar-cos de Valdevez na Esco-la Profissional Epralima.

Aos jornalistas João Es-teves sublinhou que a im-portância deste fim de semana onde são valo-rizados os produtos lo-cais e que tem um gran-de objetivo. «Queremos que as pessoas venham ao território. É muito im-portante que venham aos Arcos de Valdevez não só para saborearem os nossos sabores, mas tam-

bém para apreciarem os saberes que fazem estes sabores»,disse.

Ao todo são 15 os res-taurantes aderentes que, durante o fim de sema-na, vão dar a conhecer as potencialidades da carne cachena, que tem vindo a ganhar notoriedade. A par disto, o presidente da Câmara espera que os vi-sitantes aproveitem para

conhecer o centro histó-rico da vila ou então irem ao Soajo ou ainda ao Sis-telo, que é Monumento Nacional.

No fundo, salientou ainda, não faltam moti-vos para no próximo fim de semana visitar Arcos de Valdevez que, a par da gastronomia, vai ter uma animação especial, on-de se destaca, por exem-

plo, uma feira de produ-tos locais e alguns "show cooking" que vão ensinar a melhor de cozinhar pro-dutos ligados à cachena.

«Há também variadís-sima animação prevista que vai desde rusgas a um desfile de moda so-lidário que vai decorrer no sábado à noite. Vamos ter música com os Blind Zero inserida no Sons de

Vez. Portanto, há todo um programa ótimo para que possamos chegar ao co-ração das pessoas através do estômago», realçou.

O presidente da Câ-mara de Arcos de Valde-vez sublinhou, por outro lado, o papel que a car-ne cachena tem tido na economia local.

Segundo defendeu, a pecuária é dos setores que

Fim de semana gastronómico decorre nos dias 3 e 4 de março

O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez promoveu o fim de semana gastronómico dedicado à carne cachena

DM mais contribui para a fi-

xação das pessoas ao ter-ritório e que possibilita um rendimento para os produtores.

O presidente da Coo-perativa Agrícola de Ar-cos de Valdevez parti-lha da mesma opinão do presidente da Câmara e salienta o crescimento que se tem verificado em termos de produtores de carne cachena nos últi-mos anos. Segundo José Carlos Ribas Gonçalves, há cerca de oito anos, os criadores tinham seis ou sete animais por ano, o que não permitia obter rendimentos. A vila ti-nha um talho que ven-dia esta carne e havia um restaurante que ser-via o prato.

Entretanto, o núme-ro de criadores e de ani-mais foi crescendo e hoje são criadas mais de 400 vacas cachenas por ano.

A cooperativa conse-guiu arranjar um mata-douro para escoar a carne e fazê-la chegar mais lon-ge. Hoje, a carne de ca-chena já pode ser encon-trada em vários talhos do país e, mais importante, já ganhou dois prémios nacionais e um interna-cional, sendo procurada por grandes chefes da co-zinha portuguesa.

Confraria da Carne Cachenajá tem estatutos

A Câmara de Arcos de Valdevez, a Coo-perativa Agrícola de Arcos de Valde-vez e Ponte da Barca, a Associação dos Criadores de Raça Cachena, a Fede-ração Portuguesa das Confrarias Gas-tronómicas, a Escola Superior Agrária dos Instituto Politécnico de Viana do Castelo e o PEC Nordeste aprovaram ontem os estatutos da Confraria Gas-tronómica da Carne Cachena DOP.

Segundo o presidente da Câma-ra de Arcos de Valdevez, o momento

foi aproveitado para dar a conhecer que tem havido uma crescente procu-ra da carne cachena, nomeadamente por chefes de cozinha portuguesa li-gados a restaurantes com estrelas Mi-chelin. João Esteves revelou, por isso, que estes chefes vão ser convidados a fazerem parte dos primeiros confra-des desta confraria.

Questionado sobre quando estará ativa a confraria, o autarca manifes-tou a sua convicção que isso poderá acontecer dentro de dois ou três me-ses, uma vez que há ainda algum tra-balho a desenvolver.

DM

14 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

Arciprestado de Braga acolhe Semana de Oraçãopelas Vocações

Programa desenvolve-se entre 15 e 22 de abril

Tarde Vocacional no Bom Jesus é um dos momentos principais do programa

DR

Oração pelas Vocações, de 16 a 20 de abril, esta pre-sença passará pela Esco-la Dr. Francisco Sanches e pelo Colégio D. Diogo Sousa, procurando inter-pelar todos aqueles que se encontram em fase de dis-cernimento vocacional.

A par destas iniciati-vas, o Departamento de Pastoral para as Vocações assegura ainda a dinami-zação diária de uma pá-gina do jornal Diário do Minho ao longo de toda a semana, entre os dias 15 e 22 de abril.

Para começar a prepa-rar este programa, realiza--se já no próximo sábado, 3 de março, às 10h00, no Seminário de Nossa Se-nhora da Conceição, um encontro com agentes de pastoral por forma a «im-

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Maldito o homem que confia no homem e põe na carne a sua esperança […]. Bendito o homem que confia no Senhor e põe no Senhor a sua esperança. É como a árvore plantada à beira da água, que estende as raízes para a corrente: nada tem a temer quando vem o calor e sua folhagem mantém-se sempre verde.. D(JEREMIAS 17, 5-10)

Breve

PAPA CHAMA A ATENÇÃO PARA DEVER DE ACOMPANHAR DOENTES TERMINAIS

Vaticano O Papa destacou, ontem, a responsa-bilidade da sociedade «não abandonar» os doen-tes terminais, aqueles que se confrontam com o fim da vida, «um limite insuperável, que pode suscitar revolta e angústia».

Numa mensagem enviada aos participan-tes de um congresso internacional sobre Cui-dados Paliativos, a decorrer em Roma, orga-nizado pela Pontifícia Academia para a Vida, Francisco frisou que «quando todos os recur-sos» da medicina se esgotam tem de emergir aquele que é «o aspeto mais importante nas re-lações humanas». O estar «próximo», o acom-panhar quem sente a «impotência de ter che-gado ao ponto extremo da sua vida». Porque só assim é que «este limite pode mudar de sig-nificado», e «deixar de ser separação e solidão para ser ocasião de encontro e comunhão», es-pecifica o Papa.

Especialistas de vários países, de diferentes religiões e culturas, estão até hoje em Roma a debater a importância de cuidados paliativos para todos, a uma escala global.

Na audiência pública de ontem, no Vaticano, Francisco pediu orações pela «terra martiriza-da» da Síria, ao saudar os peregrinos do Médio Oriente ali presentes.

«Temos de rezar por estes irmãos que estão em guerra e pelos cristãos perseguidos, que querem expulsar daquela terra. Rezemos por estes irmãos», pediu aos presentes no auditó-rio Paulo VI, que acolheu o encontro, por cau-sa do frio em Roma.

No domingo, o Papa apelou a um cessar-fo-go na Síria e denunciou o que classificou co-mo conflito «desumano», em particular com a recente explosão de violência na região de Ghouta Oriental.

Redação/Ecclesia

O Departamento de Pastoral para as Vo-cações da Arquidio-cese de Braga anun-

ciou ontem um programa de atividades para assina-lar e celebrar a Semana de Oração pelas Vocações na Arquidiocese, entre 15 e 22 de abril.

Com o lema “Escutar, discernir, viver a chamada do Senhor”, esta iniciativa é acolhida este ano pelo Ar-ciprestado de Braga e tem como pontos altos uma Vi-gília de Oração na Sé Ca-tedral, no dia 20 de abril, pelas 21h15, presidida pelo Arcebispo Primaz de Bra-ga, e uma Tarde Vocacio-nal, no Santuário do Bom Jesus do Monte, no dia 21 de abril, entre as 15h00 e as 19h00, concretizada atra-vés de um conjunto de ati-vidades e dinâmicas.

Nos fins de semana que balizam esta Semana de Oração, isto é, nos dias 14 e 15 de abril, assim como nos dias 21 e 22 do mes-mo mês, o Departamento de Pastoral para as Voca-ções, assim como os Se-minários da Arquidioce-se, marcam presença nas diferentes comunidades paroquiais do Arcipres-tado de Braga, concreta-mente nas celebrações, nos encontros de catequese da adolescência e dos grupos de jovens.

Já durante a semana de

plicar todas as comunida-des do Arciprestado na vivência dessa semana».

Segundo o Departa-mento, o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, procurará neste encon-tro «interpelar os partici-pantes, recordando-lhes a importância do seu papel determinante no âmbito da pastoral vocacional de-senvolvida nas respetivas paróquias».

Entretanto, no dia 17 de março (sábado) terá lugar,

no Auditório do Colégio S. Caetano, às 21h30, um momento de cariz cultu-ral, com a apresentação de uma peça de teatro por parte do Grupo de Tea-tro S. João Bosco, consti-tuído por seminaristas da Arquidiocese, no contex-to de uma dinâmica voca-cional preparada por este mesmo Departamento.

A Tarde Vocacional no santurário do Bom Jesus, no dia 21 de abril, dirige--se a todos os grupos de jovens das comunidades do arciprestado braca-rense que são convidados não só a participar como também a «provocar to-dos aqueles que visitem o santuário nesse dia, con-vidando cada um a refle-tir e a rezar a sua própria vocação».

Arcebispo preside a Vigília de Oração na Sé, no dia 20 de abril.

DR

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Religião / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Nota Pastoral do Arcebispo de braga

Tríduo pascal e compasso

T endo em vista a re-descoberta da iden-tidade cristã, expres-sa na celebração e

vivência da fé, visível no exercício da caridade e animada pela esperan-ça, a celebração do tríduo pascal merece, por par-te de todas as comunida-des cristãs, uma atenção privilegiada.

É importante que seja entendida e sentida como a mãe de todas as celebra-ções para a qual, ao lon-go do ano litúrgico, nos orientamos e a partir da qual nos renovamos em Cristo. A Páscoa deve, por isso, ser uma oportunida-de para, dentro e fora das igrejas, encontrarmos ca-minhos de nova evange-lização que estimulem à presença de Cristo Res-suscitado na História da Humanidade.

É de louvar o intuito da Semana Santa de Braga de suscitar nas comunidades da cidade esta responsabi-lidade de vivência pascal, sobretudo nas eucaristias e nos tradicionais compas-sos. De modo semelhan-te, todas as comunidades da nossa Arquidiocese de-veriam programar as suas atividades segundo esta lógica. Na ausência do en-contro real e festivo com Jesus, nenhuma tradição é válida por si mesma.

Gostaria, neste sentido, de recordar uma determi-nação do nosso Sínodo

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Mto peregrinos no mundo e conduzidos pela pátria eterna, devem ter como prioridade a responsabili-dade de semear a Palavra de Deus. Ela é, sem dúvi-da, digna de confiança e produz esperança. S. Pe-dro estimula a esta cami-nhada quando recomen-da que os cristãos “devem estar sempre prontos a dar

a razão da esperança a to-do aquele que perguntar” (1 Pe 3,15). Seja pela via do testemunho pessoal ou comunitário, a Igreja não pode fugir à respon-sabilidade de apresentar a sua identidade ao mundo. Os cristãos testemunham Cristo Ressuscitado e, co-mo tal, são portadores e semeadores de esperança.

Na celebração do trí-duo pascal percorre-se a via-sacra de Jesus para depois culminar na ex-periência de um encon-

Diocesano. “Valorize-se a celebração da Eucaristia como centro da vida cris-tã, nos domingos e dias festivos, particularmente no Domingo de Páscoa. Este dia seja vivido em ambiente de festa, prepa-rado através de um tríduo celebrado com dignida-de e empenho por toda a comunidade e renove-se

a tradição do «compas-so» ou «Visita pascal», re-vestindo-a da dignidade que lhe é devida; ou pro-movam-se outras inicia-tivas que testemunhem de modo adequado a ale-gria do mistério pascal”. Esta determinação levou, mais tarde, à publicação da Nota Pastoral sobre a Visita pascal (04/01/2004). Aconselho vivamente a sua leitura, assim como a sua plena concretização nas comunidades.

Os cristãos, enquan-

tro novo com Cristo. É um percurso de purifica-ção, de libertação das in-coerências e infidelidades para anunciar que a mor-te foi vencida. A Igreja não é uma comunidade de se-gregados. Está no mundo como “estrangeira e pere-grina” mas tem consciên-cia de ser uma comunida-de de salvação, aberta a todos, um “povo adquiri-do por Deus, para procla-mar as obras maravilhosas d’Aquele que vos chamou das trevas para a Sua luz maravilhosa” (1 Pe 2,9).

Convido todas as co-munidades da Arquidio-cese a um trabalho sério de tomada de consciência da centralidade da Páscoa no quotidiano das suas vi-das. Como sinal eloquente deste caminho espiritual, creio que o compasso de-ve ser preparado conve-nientemente e vivido fes-tivamente. Percorramos, de casa em casa, as estra-das das nossas cidades e aldeias com traços de be-leza e, no final, juntemos todos os compassos co-mo sinal de que esperan-ça brotará no coração dos homens e das instituições.

† Jorge Ortiga,

Arcebispo Primaz

Na celebração do tríduo pascal percorre-se a via-sacra de Jesus para depois culminar na experiência de um encontro novo com Cristo.

Lausperene Quaresmal 2018

Agenda A caminhada da Quaresma na Cidade de Braga conta com a bela oportunidade da rea-lização do Lausperene. Resulta numa responsa-bilidade feliz e muito especial!

Março01: Maximinos02 e 03: Asilo de S. José04 e 05: S. Marcos e Ferreiros06 e 07: Terceiros 08 e 09: S. João do Souto10 e 11: Santa Cruz12 e 13: Lapa14 e 15: S. Victor16 e 17: Pópulo18 e 19: S. Lázaro 20 e 21: Carmo22 e 23: Congregados24 e 25: S. Vicente26 e 27: Senhora a Branca28 e 29: Instituto Mons. Airosa

Breve

APRESENTADA OBRA SOBREFREI JOÃO DE ASCENÇÃO NEIVA

Viana Um livro sobre Frei João de Ascenção Neiva, da autoria de António de Sou-sa Barbosa, foi apresenta-do na capela do Carmo, em São Romão de Neiva, Viana do Castelo.

Editada pela Junta de Freguesia de S. Romão do Neiva, em parceria com a Câ-mara Municipal de Viana do Castelo, esta bio-grafia retrata a vida e obra do carmelita descalço conhecido como “Fradinho do Carmo”, a quem muitos reconheceram a integridade, a fé, a bon-dade, num homem culto, simples e humilde.

A sessão contou com a presença do presiden-te da Câmara de Viana que no prefácio do livro enaltece a decisão de António de Sousa Barbo-sa ter feito este livro.

«Foi, pois, em boa hora, que decidiu este gran-de pensador e jornalista vianense natural deS. Romão de Neiva fazer a devida pesquisa e in-vestigação do homem que o próprio classifica, e estou a citar, como um daqueles raros homens que, mesmo na adversidade, continuou a lutar pelos seus ideais sem ostentação», pode ler-se.

Segundo o autor esta biografia visa «perpe-tuar as memórias de uma freguesia, onde nas-ceu um grande erudito ao qual é necessário dar o devido valor».

O Arcebispo de Braga publica uma Nota Pastoral sobre o tríduo pascal e compasso, em que convida todas as comunidades da Arquidiocese a um trabalho sério de tomada de consciência da centralidade da Páscoa no quotidiano das suas vidas.

16 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

Taça de PortugalO Desportivo das Avesvenceu, ontem, o Caldaspor 1-0 e está mais próximo da fi nal da Taça de Portugal.DESPORTO

VITÓRIAPESEIROÉ O NOVO

TREINADOR

pedro vieira da silva

O Sporting de Braga B, agora comandado por Wender, somou, no passado sábado,

em Oliveira de Azeméis, a primeira vitória no "rei-nado" do antigo extremo dos guerreiros do Minho,

que rendeu João Aroso. Desde 5 de novembro de 2017 que a turma minho-ta não vencia um jogo na II Liga (seis empates e seis derrotas).

Com João Aroso os re-sultados não foram os es-perados: nove derrotas, oito empates e quatro

médio brasileiro, contratado no mercado de inverno para os aa's, estreou-se pelos bês com grande exibição

Revolução de Wender "explodiu" com Ryller

vitórias.O treinador brasileiro,

que começou a temporada nos juvenis do SC Braga, estreou-se com um empa-te (0-0) no reduto do Santa Clara, tendo mantido, pra-ticamente, o mesmo onze, mas a equipa, já em ter-ras açorianas, jogou num

mais "conservador" 4x3x3. E, ao quinto jogo, Wen-der somou o seu primei-ro triunfo ao serviço dos bês. E com uma peque-na revolução pelo meio...

Sete mudançasno "onze"No Municipal de Aveiro, casa "emprestada" da UD Oliveirense, Wender fez se-te mudanças no onze: Síl-vio (estreia absoluta), Dinis Almeida, Simão, Ricardo Ryller (estreia nos bês), Ro-bert Muric, Jonata (avança-do contratado no mercado de inverno jogou, pela pri-meira vez de início) e An-dré Ribeiro saltatam para a titularidade.

Em relação ao embate com o Arouca, que ven-ceu no 1.º de Maio por 3-1, mantiveram-se ape-nas nas escolhas iniciais quatro atletas: o guarda--redes Filipe Ferreira, o central Lucas Cunha, o

médio Didi e o extremo Luther Singh.

O Braga B venceu por 3-2, com golos de André Ribeiro, Ricardo Ryller (o melhor golo da tarde) e Sílvio, este último já nos minutos finais. Destaque, para além do regresso do defesa Sílvio, para a exi-bição de Ricardo Ryller.

O novo 8 do SC Braga mostrou, no jogo de es-treia pelos bês, ter muita qualidade técnica, ser for-te na recuperação de bola e, ainda, ter boa capacida-

de para "transportar" jogo para o ataque.

Para além disto, Ricardo Ryller provou que define bem as jogadas e que tam-bém é forte na hora de re-matar, tendo feito um go-lo, aos 27 minutos, e que golo...

Na equipa B tem-se des-tacado, também, o extremo sul-africano Luther Singh, que leva oito golos marca-dos na II Liga (é o melhor marcador da equipa mi-nhota) e muitas assistên-cias para os seus colegas.

Wender estreou-se a vencer no comando da equipa B

Trio do SC Braga visita esta tarde EB1 do FujacalO SC Braga realiza, esta tarde, mais uma opera-ção de charme junto dos mais novos. Uma dele-gação do clube, que inclui Paulinho, Bruno Xa-das e Ricardo Ryller, estará a partir das 15h00, na EB1/JI do Fujacal, em Braga.

SC Braga renovou contrato com lacatoni até 2023

«Anos mais ambiciosos da história»

OSporting de Braga anunciou, ontem, que acertou com a Lacatoni a renova-

ção da parceria com esta marca de material despor-tivo, passando o vínculo a ser válido por mais cinco temporadas desportivas, ou seja, até junho de 2023.

«O SC Braga é hoje um clube de dimensão inter-nacional e que precisa de parcerias que estejam à al-tura da sua ambição, mas que não perde nunca as suas referências e a sua

DM

SC

Bra

gaidentidade. Privilegia-

mos, por isso, a ligação às marcas e às empresas que partilham as nossas origens, mas também a constante exigência de superação. Reconhece-mos essas caraterísticas na Lacatoni, uma marca que tem crescido com o SC Braga», apontou An-tónio Salvador, em de-clarações ao site oficial do clube.

«O SC Braga vive os anos mais ambiciosos da sua história, não só ao ní-

vel das suas equipas de futebol, mas também no crescimento que preten-de para as modalidades e na revolução que está em curso no que toca às in-fraestruturas. E tudo isto em vésperas do centená-rio. A exigência que colo-camos será transversal a todos os nossos parceiros e a Lacatoni abraçou de forma clara este desafio, vincando que quer estar ao lado do SC Braga nes-te período da sua histó-ria», finalizou. Sporting de Braga e Lacatoni continuam juntos

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

Ambição e respon-sabilidade. José Pe-seiro foi, ontem à tarde, apresentado

como treinador do Vitó-ria Sport Clube, suceden-do assim a Pedro Martins.

«É uma honra estar aqui e treinar o Vitória SC, que tem uma massa adepta que sente o clube como poucos», atirou, na sala de Imprensa do Es-tádio D. Afonso Henri-ques, o novo técnico dos minhotos, que foi, por di-

josé peseiro assinou contrato com os conquistadores válido até junho de 2019

«Tinha o sonho de treinar o Vitória SC»

versas vezes, interrompi-do, com palmas e palavras de apoio dos perto de 30 adeptos que assistiram à apresentação do treina-dor, de 57 anos.

Os vimaranenses ocu-pam o nono lugar da clas-sificação, com 29 pontos, a

oito pontos do quinto lu-gar, mas o treinador acre-dita que é possível chegar ao quinto lugar, que po-de dar acesso às provas da UEFA.

«Não seria necessário o presidente dizer-me quais são os objetivos. Quem conhece o futebol por-tuguês, o Vitória e ambi-ção do clube, sabe quais os objetivos que foram traçados. Proponho-me, naturalmente, a concreti-zá-los. Não interessa nes-te momento especular. Existem 30 pontos em disputa e é possível con-quistar o quinto lugar. É o que queremos», desta-cou, tendo revelado, de-pois, que já anteriormente tinha recebido propostas para treinar a equipa da cidade-berço.

«É a terceira vez que tenho a possibilidade de treinar o Vitória. Na pri-meira vez, o Júlio Men-des ainda não era presi-dente do clube. A segunda foi com o Júlio Mendes

como presidente e ago-ra esta. Agradeço o con-vite que muito me hon-ra e me satisfaz. Quando iniciei a carreira de trei-nador, tinha o sonho e o objetivo de treinar o Vitó-ria SC. Qualquer treinador português tem esse sonho e objetivo, por isso estou aqui», atirou, tendo reve-lado que foi «muito bem recebido».

«Os jogadorestêm de ser grandespara estar aqui»José Peseiro valorizou e muito o trabalho de ano e meio feito por Pedro Mar-tins no Vitória SC. Recor-de-se que o antigo técnico conduziu os vimaranenses ao quarto lugar na Liga e à final da Taça de Portu-gal em 2016/2017.

«Este é um clube gran-de. E os jogadores têm de ser grandes para estar num clube grande como o Vitória. Quero dar os pa-rabéns ao Pedro Martins pelo trabalho que fez na

época passada. Há uma coisa que não gosto de ou-vir. O trabalho não come-ça hoje (ontem), começou em julho. Acredito muito no que foi feito até agora. Temos de valorizar o que foi feito. Não temos muito tempo, mas existem ideias novas. Vi muitas vezes o Vitória e vi coisas mui-to boas, concretamente na Liga Europa e Liga», finalizou.

Com passagens no principal escalão do fu-tebol português por Na-cional, Sporting, Spor-ting de Braga e FC Porto, o técnico revelou que, até maio, o seu trabalho vi-sa, sobretudo, colocar a equipa a vencer, apesar de considerar que «jogar bem» é o «melhor cami-nho» para o conseguir.

Peseiro, que lembrou ter «apenas quatro épo-cas e meia na I Liga», es-treia-se, domingo, com o Belenenses, numa partida agendada para as 20h15 na cidade-berço.

Equipa técnica de José Peseiro

A "pressão" do d. afonso henriques

«Preferível ter 20 mila assobiar nas bancadasdo que 10 a bater palmas»«Disse aos jogadores que este clube é muito gran-de, tem uma massa associativa impressionante, de exigência, mas também de apoio, e que sente uma forma de sentir o clube como poucos em Portu-gal. Disse aos jogadores que é melhor ter 20 mil adeptos a assobiar e a chamar nomes do que 10 a bater palmas. Este momento menos bom vai ser ultrapassado com o entusiasmo da equipa, com a qualidade do plantel, porque tem essa quali-dade. Os jogadores têm toda a nossa confiança. É um momento de estarmos unidos, faltam 30 pontos e os objetivos são possíveis de alcançar. É o momento de estarmos unidos e juntos porque cada jogo será uma final. Se não acreditasse, não estaria aqui. O objetivo está longe, mas pode ser concretizado», destacou José Peseiro, que pediu aos adeptos que, no próximo jogo, com o Bele-nenses, apoiem a equipa «do princípio ao fim».

«Se tiverem de assobiar façam-no no final. Du-rante o jogo... apoiem-nos sempre», disse, soltan-do aplausos na sala.

pergunta para júlio mendes e resposta... de josé peseiro

«Sou o treinador de todos os vitorianos»

A conferência de Im-prensa finalizou com uma ques-tão colocada a Júlio

Mendes acerca da "legiti-midade" do atual líder pa-ra assinar um vínculo com

um treinador que vai pa-ra além desta época, isto porque, recorde-se, o Vi-tória SC vai ter eleições no próximo dia 24 de março. 

«Sou o treinador de to-dos os vitorianos», soltou

José Peseiro, antes de Jú-lio Mendes responder à questão.

«O José Peseiro é trei-nador do Vitória e não do presidente do Vitória SC. Em abril de 2013 decidi-mos enveredar por uma gestão diferente, com a constituição de uma SAD, que tem um Conselho de Administração (CA) pró-prio. O clube é sócio em 40%. Mal estaríamos se a entidade que foi criada, terminando o mandato apenas a 30 de junho de 2019, tivesse um CA que parasse de decidir porque o clube está em eleições. Existe toda a legitimida-de para estas decisões. As eleições do clube em nada interferem nas decisões da

SAD», vincou Júlio Men-des, que revelara, antes, as razões que o levaram a es-colher José Peseiro.

«Quando tivemos de tomar decisões pondera-mos várias possibilidades. A que nos pareceu a me-lhor, e não hesitamos mi-nimamente, foi a escolha do professor José Peseiro. Vamos lutar até à última gota por um objetivo eu-ropeu», destacou.

José Peseiro é acom-panhado por uma equi-pa técnica composta pelo treinador adjunto Nuno Presume, pelo treinador de guarda-redes Daniel Correia, pelo prepara-dor físico Ricardo Ribei-ro e pelo observador Ví-tor Peseiro.

Peseiro acredita que o Vitória pode chegar ao quinto lugar

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

Hircane é reforço do FC Amares

futebol: sub-18

Fábio Baldé (Braga)na seleção nacionalO futebolista Fábio Baldé, do Sporting de Bra-ga, é um dos convocados para os trabalhos que a seleção nacional sub-18 vai realizar na Cidade do Futebol, nos dias 5 e 6 de março.

O treinador nacional, Filipe Ramos, chamou 25 futebolistas, destacando-se ainda a presença de João Costa, do Rio Ave. O Benfica, com oito atletas, é o clube mais representado na convo-catória, seguido do FC Porto (4), Sporting e Se-túbal, com três cada um.

guarda-redes, Ex-águias da graça

Bruno Silva reforça Bairro da MisericórdiaO GD Bairro da Misericórdia, que compete na Divisão de Honra da AF Braga, garantiu o refor-ço da sua baliza com a aquisição do guarda-re-des Bruno Silva (ex-Águias da Graça).

Com 25 anos, Bruno Silva regressa assim à casa onde foi formado, e é mais um importante reforço para o técnico Bruno Airosa na luta pe-la manutenção na Divisão de Honra.

antónio valdemar

Hircane Graça é o novo reforço do FC Amares. O jovem avançado, que estava

a cumprir a primeira épo-ca de sénior na equipa do Brito, depois de ter feito a formação no SC Braga, Merelinense e Gil Vicen-te, já pode ser utilizado por Zequinha na desloca-ção ao terreno do Pedral-va, no próximo domin-go. Hircane Graça tem 19 anos e tanto joga a extre-mo direito ou esquerdo como a avançado.

O jogador assinou on-tem pelos amarenses no fecho do mercado para o futebol distrital da AF Braga.

O FC Amares lidera a série A da divisão de Hon-ra com mais cinco pontos do que Martim, segundo.

avançado jogava no brito

Hircane Graça no FC AmaresFlavinhoe Pedro Gama sãoreforços do T. BouroO Terras de Bouro refor-çou a equipa com dois jogadores. Pedro Gama, um médio que também joga a central, deixou o Lanhas para assinar pe-los terrabourenses.

Outra das caras novas do plantel é Flavinho, que jogava no Cabrei-ros, no campeonato da Pró-Nacional. O extremo saiu para jogar com mais regularidade. Em sentido inverso, o central Tiago Airosa rumou ao Bairro da Miseriórdia.

O treinador Xiço tem assim mais duas solu-ções para “atacar” os pri-meiros lugares da tabe-la classificativa. O Terras de Bouro ocupa a tercei-ra posição na série A da divisão de Honra com 33

pontos conquistados em 19 jogos. 

Pedro Gama e Flavi-

Taça de Portugal: meias-finais

Aves venceu Caldas

O Desportivo das Aves colocou-se ontem em vantagem para atingir a final da Ta-

ça de Portugal, ao receber e vencer o Caldas por 1-0, em jogo da primeira mão das meias-finais da prova.

Nildo, na conversão de uma grande penalidade,

nho já podem ser utili-zados na deslocação ao terreno do Soarense.

aos 32 minutos, colocou a equipa em vantagem, resultado que se mante-ve até ao final.

O encontro da segun-da mão, que se disputa em casa do sétimo colo-cado da série D do Cam-peonato de Portugal, está agendado para 18 de abril.

O vencedor da elimi-natória defronta na final o vencedor da outra meia--final entre FC Porto e Sporting, que neste mo-mento regista vantagem portista, depois da vitó-ria por 1-0 no Dragão. A segunda mão disputa-se também no dia 18 de abril.

Futebol feminino: sub-18

Quatro vilaverdensesna seleção nacional

Andreia Faria, Cláu-dia Machado, Diva Meira e Paula Fer-reira, todas do Vi-

laverdense, foram cha-madas para representar a

seleção nacional de fute-bol feminino sub-19 nos jogos de preparação a rea-lizar frente a Bélgica, nos dias 6 e 8 de março.

Chamadas foram ain-

da Bárbara Marques e Inês Queiroga, do Sporting de Braga. Os encontros dis-putam-se no Campo Chã das Padeiras (Santarém) e Municipal de Almeirim.

DM

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

Expressões e traduções

O Conselho de Disciplina da FPF instaurou um in-quérito ao árbitro João Capela. Em causa o relató-rio apresentado sobre o jogo entre Tondela e Spor-ting. E quando todos pensávamos que em causa

pudesse estar o tempo de compensação dado no jogo, que tanta celeuma causou, ou mesmo a não amostra-gem do cartão amarelo a Coates no mesmo jogo, viemos a descobrir que o processo se deve a um outro porme-nor sui generis que não abona muito a favor de Capela.

Murilo, jogador do Tondela expulso neste jogo, terá proferido, segundo consta no relatório, palavras ofen-sivas dirigidas ao árbitro insultando-o com um “hijo de p….”. Acontece que Murilo é brasileiro, nunca jogou em qualquer país onde o idioma não fosse o português e soa extraordinariamente estranho que tenha tido uma súbita vontade de injuriar o árbitro numa língua dife-rente da sua. Até porque no que toca ao vernáculo ca-beludo, a experiência diz-nos que é sempre proferido na língua materna que, em situações de raiva, o cére-bro não tem tempo de processar traduções.

E de tradução precisamos nós esta segunda-feira quando Gelson Martins tirou a camisola no último mi-nuto de jogo, após marcar o golo que deu a vitória so-frida ao Sporting frente ao Moreirense. Numa camiso-la branca Portugal pode ler “Cu bo ti fim de mundo”, uma mensagem dedicada ao amigo Rúben Semedo, a braços com problemas legais no país vizinho. O contigo até ao fim do mundo, tradução do crioulo que consta-va na camisola, valeu-lhe o segundo amarelo, a expul-são e a impossibilidade de jogar o importante jogo de sexta-feira frente ao FC Porto.

O gesto foi bonito, a atitude irrefletida e pode con-dicionar o próximo jogo numa altura em que os verdes acusam algum cansaço, alguma previsibilidade de pas-se e que, apesar do investimento de quase 48 milhões de euros num plantel que se queria ganhador, conti-nua muito dependente de Gelson Martins e do holan-dês Bas Dost.

E se o Moreirense esteve quase a fazer uma gracinha esta segunda-feira, poder-se-ia pensar, olhando apenas para o resultado, que o Tondela também esteve quase a fazer uma gracinha em Braga. Só que o Tondela não te-ve mesmo graça nenhuma, apostando em fazer promo-ção ao transporte público, ao uso e abuso do autocarro, num teste à paciência arsenalista e aos adeptos braguis-tas. É verdade que o Sporting de Braga não fez um dos seus melhores jogos mas é cada vez mais notório o fos-so entre os quatro primeiros classificados e os outros.

Num campeonato que se queria competitivo, o quin-to classificado, o Rio Ave, está a 15 pontos do Sporting de Braga. O Vitória de Guimarães, comparação inevitá-vel ditada pela rivalidade entre os dois clubes, dista uns pornográficos 23 pontos do clube da cidade dos arce-bispos. Os quatro primeiros estão decididos. Só ainda não se sabe por que ordem.

O Braga saiu da Liga Europa de cabeça erguida. Do-ze jogos, apenas 3 derrotas. Acreditou-se em cam-po e na bancada numa reviravolta frente ao Marselha.O melhor do jogo? A entrega da equipa e a sintonia per-feita entre jogadores e adeptos. Uma orquestra afina-da a que não é alheia a batuta do mestre Abel Ferreira.

OPINIÃO | ANA PEREIRA

Luís Filipe Silva

u m desafio entre SC Maria da Fonte e Vieira SC é sempre um dérbi muito in-

tenso e competitivo e es-te traz no cardápio o in-grediente sempre picante da luta pelo primeiro pos-to no campeonato da Pró--Nacional na AF Braga.

O Vieira SC, comanda-do por Miguel Paredes, li-dera isolado com 48 pon-tos, seguido pelo Maria da Fonte, com 46. Com tu-do isto somado espera-se

bes históricos da AF Bra-ga é sempre uma incóg-nita. «Estamos com mais dois pontos e isso dá-nos maior conforto, no en-tanto, a responsabilidade é maior por parte do Ma-ria da Fonte, porque não estamos obcecados com o primeiro lugar. Já o Maria da Fonte assumiu a subi-da como objetivo», frisou.

Miguel Paredes lem-brou que «o Vieira SC ven-ceu nos dois últimos jo-gos» disputados no recinto do SC Maria da Fonte e o objetivo para este ano é

Treinador do Vieira SC e o jogo de domingo no recinto do SC Maria da fonte

«É motivador chegar a este dérbi especial na frente»

igual». «Vamos tentar fa-zer um bom jogo e so-mar os três pontos, ante um adversário de muita qualidade».

«Esperamos muitas di-ficuldades, porque o Ma-ria da Fonte tem no seu plantel muitos jogado-res com larga experiên-cia e com bastante anda-mento, mas nós temos as nossas armas e com uma equipa mais jovem vamos jogar para lutar pelos três pontos como sempre o fi-zemos», garantiu Miguel Paredes.

Vieira SC defende primeiro lugar frente ao Maria da Fonte

um grande jogo domin-go, no Campo dos Moi-nhos Novos.

Miguel Paredes, res-ponsável técnico pela equipa de Vieira do Mi-nho diz ser «melhor che-gar a este jogo na frente» por «aumentar os índices de motivação na sua equi-pa» mas aludiu também ao facto de «os jogos en-tre estas duas equipas se-rem sempre especiais».

Seja em Vieira do Mi-nho ou na Póvoa de La-nhoso, o desfecho de um jogo entre estes dois clu-

Miguel paredes atinge domingo outra marca assinável no seu currículo

Cem jogos à frente do Vieira

as últimas semanas têm tido uma forte carga simbólica pa-ra Miguel Paredes.

Na última jornada, fren-te ao Amigos de Urgeses, chegou à marca de 500 jo-gos como treinador, tendo a particularidade de na sua carreira ter representado apenas três clubes: AD Fa-fe, Arões e Vieira, coleti-vidade ao serviço da qual assinalou a marca.

Mas no próximo do-mingo, no dérbi frente ao SC Maria da Fonte, na

Póvoa de Lanhoso, Miguel Paredes completa 100 jo-

gos como técnico do Viei-ra SC, o que dá ainda mais

brilho ao dérbi que é sem-pre bastante aguardado pelas massas adeptas de ambos os clubes.

«Neste trajeto passsei apenas por três clubes, o que diz bem do equi-líbrio e da cumplicidade que houve nos projetos entre equipa técnica, jo-gadores e diretores. Tive a sorte de em 90 por cen-to das vezes ter encontra-do direções assim. Atingi uma marca muito espe-cial e tenho de agradecer aos meus colaboradores».

Miguel Paredes completou 500 jogos frente ao Urgeses

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

O Clube de Rugby de Arcos de Valdevez (CRAV) recebeu e venceu o Técnico

por 39-17, em encontro da 15.ª jornada do CN2 de rugby e continua na fren-te da classificação.

Com uma entrada mui-to forte, fruto de um jo-go dinâmico e com muita rapidez a aproveitar toda a largura do campo, a jo-vem equipa do CR Téc-nico aproveitou um erro dos arcuenses e aos cinco minutos de jogo já ven-cia por 0-7, mas os joga-dores da casa consegui-ram responder de seguida empatando. Mas a toada não se alterou, e os joga-dores do Técnico conse-guiram manter a posse de bola e com um jogo no chão muito rápido, causa-ram muitos problemas ao CRAV que chegou ao in-tervalo a perder por 12-17.

O intervalo fez bem à

equipa da casa que entrou muito forte, impondo um jogo mais físico e que con-seguiu desmontar a estra-tégia lisboeta. Nos primei-ros minutos da segunda parte, o CRAV passou pa-ra a frente do marcador com um ensaio conver-tido e não mais largou a

Rugby: campeonato nacional cn2

CRAV venceu Técnicoe é líder destacado

liderança.Uma expulsão nos mi-

nutos iniciais do segun-do tempo fez com que o CRAV tivesse de jogar com menos um jogador durante quase todo o res-to do jogo. Mesmo em in-ferioridade, marcou ain-da mais três ensaios e uma

penalidade.Noutros encontros da

ronda, o Guimarães ven-ceu na Bairrada (31-25), o Santarém bateu o Lou-lé (48-7) e o São Miguel venceu o Moita por 26-12.

O CRAV segue na fren-te, com 54 pontos, mais oito que o São Miguel.

Um pormenor do encontro entre CRAV e Técnico

Vn Famalicão

Preparação para o Giravólei na EB BairroOs alunos do 3.º e 4.º ano da EB Bairro, que têm estado a treinar voleibol para se prepararem pa-ra o torneio regional do Giravólei, que decorrerá em Braga, contaram no dia 22 de fevereiro com a presença do professor João Peixe, diretor téc-nico da Associação de Voleibol de Braga, que os acompanhou no treino e lhes transmitiu algu-mas regras e técnicas para aperfeiçoamento des-ta modalidade desportiva.

luta greco-romana e livre olímpica

CP Martim em destaque no Open de PortugalO clube Casa do Povo de Martim deslocou-se a Alijó, Mirandela, para participar no 2.° Open de Portugal e obteve resultados que garantiram à formação barcelense várias subidas ao pódio. Na modalidade greco-romana, Miguel Santos des-tacou-se ao vencer a categoria dos 65 kg cade-tes, enquanto José Silva garantiu o terceiro lugar em 65 kg em absolutos e Leandro Luís perdeu na final dos 100 kg absolutos, alcançando o se-gundo lugar.

Na modalidade de luta livre olímpica, Tia-go Gomes também se destacou ao ser primei-ro classificado em bambis G1, tal como Miguel Marques, que terminou igualmente à frente da concorrência em benjamins G1. Já Tiago Silva foi segundo classificado em infantil G2.

Taekwondo

GD Prado com três campeões nacionais

A secção de taekwon-do do GD Prado conquistou três tí-tulos de campeão

nacional na competição disputada na Nazaré. Para além disso, tem um vice--campeão nacional e con-quistou uma medalha de bronze.

No primeiro dia reali-zou-se o nacional de ju-niores, onde os dois atletas do GD Prado alcançaram a medalha de ouro. Tia-go Dias na categoria de -68Kg masculinos, ven-ceu nos oitavos de final o atual campeão nacional da categoria pelos parciais de 12-6. Terminou a compe-tição com uma final úni-ca, vencida pelos parciais

de 16-0.Seguiu-se Tiago Al-

ves, que já era o atual vi-ce-campeão nacional de juniores na categoria de -73Kg masculinos, e que desta vez levou a melhor frente aos seus adversários e alcançou o ouro. O atle-ta pradense viria mesmo a ser a figura de destaque na prova, pois no dia al-cançou também a meda-lha de ouro no nacional de seniores, fazendo assim uma inédita «dobradinha».

Nesta prova, o atleta pradense conseguiu com mais dificuldade superar os seus adversários, ten-do ultrapassado na final o atleta da seleção portu-guesa que havia represen-

tado Portugal no último europeu de taekwondo.

A participação da equi-pa do GD Prado teve ain-da Ricardo Gomes como vice-campeão nacional de taekwondo na catego-ria de -87Kg masculinos, sendo este também o me-

lhor resultado de sempre do atleta em campeona-tos nacionais. Micaela Go-mes repetiu o 3.º lugar que já tinha atingido na competição, igualando o seu melhor resultado de sempre em campeona-tos nacionais.

Atleta da CP Martim no pódio

GD Prado esteve bem representado nos nacionais

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01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

A freguesia de Roriz, Barcelos, recebeu no domingo passa-do mais uma edição

do Raid do Facho, pro-va da 1.ª etapa do Cam-peonato do Minho XCM, pontuável para a Taça de Portugal de XCM e, simul-taneamente, Campeona-to Nacional Universitário.

A prova consistia em quatro percursos – Mara-tona Elite (72 km), Mara-tona Curta (56 km), Meia Maratona (42 km) e ain-da Mini Raid (20 km) – e contou com a presença de 900 participantes que se distribuíram pelas ver-tentes de competição e la-zer nas mais variadas ca-tegorias etárias.

O tiro de partida foi dado às 10h00 e os atle-tas teriam pela fren-te os montes do Lousa-do, S. Gonçalo e ainda o Monte do Facho. Passa-das 2h54min, David Vaz (Amigos do Desporto) que foi segundo em 2017, cru-zou a linha de partida, tor-nando-se assim o vence-dor em Elites masculinos, à frente de Jacinto Fiúza (Batotas/Ponte de Lima) e Tiago Ribeiro (Saertex).

Em Elites femininas, a mais forte foi Ana Rita Vale (Batotas) que percor-reu os 56 km da sua prova em 2h56m04s. Seguiram--se a sua colega de equi-pa Leandra Gomes e Ana

Campos (Saertex).Em Master 30 mascu-

linos, o vencedor foi Jo-sé Lourenço, seguido de José Pacheco e José Ma-cedo. Em Master 30 fe-mininos, a vencedora foi Raquel Marques seguida de Virgínia Moreira e Ana Carneiro.

Em Master 35, Carlos Rocha triunfou, à fren-te de Humberto Castro e António Pinto. Em Master 40, Pedro Dias venceu, se-guido de José Brito e Ar-mando Tavares. Em Mas-ter 40 femininos, Helena Teixeira foi a mais forte. Em Master 45 masculinos, Carlos Soares impôs-se perante António Passos e

Prova de btt, em barcelos, contou com 900 participantes

David Vaz e Ana Valevenceram Raid do Facho

Tierri Mendes. Em Master 50 mascu-

linos, Rodolfo Lopes foi o vencedor, seguido de António Silva e Joaquim Santos. Na categoria Mas-ter 55, António Melo foi o mais forte, José Santos e Hermenegildo Alves fo-ram 2.º e 3.º classificados respetivamente. Em Mas-ter 60, Manuel Pinto ba-teu a concorrência.

Ciclismo universitárioBarcelos recebeu igual-mente, e pela primeira vez na sua história, um Campeonato Nacional de Ciclismo, desta feita o Universitário, que co-

roou António Azevedo (IPCA) como o vencedor, ele que na sua formação passou pela ACR Roriz e milita agora nos famali-censes dos Tomatubikers.

Na vertente de lazer, Manuel Melo venceu na Maratona, batendo Rui Sá e Hélder Castro. Nas femininas, Liliana Lopes venceu, Alberta Pereira foi segunda classificada e Ma-nuela Pontes alcançou o terceiro posto. Ja na Meia--Maratona, Marco Correia foi o vencedor, à frente de Pedro Costa Hélder Cos-ta. Nas femininas, Tânia Serra levou a melhor so-bre Vânia Vilaça e Marle-ne Seara.

Os participantes na prova preparados para a partida

amigos da montanha

João Rodrigues no pódiono trail de ConímbrigaO atleta dos Amigos da Montanha, João Rodri-gues, participou no Trail de Conímbriga Terras de Sicó 111km – Taça de Portugal de Ultra Endu-rance, conseguindo o 3.° lugar da geral e o pri-meiro em M40 com o tempo de 11h35.

Este foi o primeiro teste do ano para o atleta que em 2017 se sagrou campeão do escalão M40 e 2.º classificado da geral do Campeonato Nacio-nal de Ultra Endurance.

A prova teve início em Condeixa às 24h00 do dia 24 de fevereiro. Segundo o próprio, João Ro-drigues não partiu para esta primeira prova de 2018 com muitas expetativas de obter um ex-celente resultado, pois a forma física ainda tem de melhorar. A partir do quilómetro 60, o atleta dos Amigos da Montanha foi recuperando luga-res até chegar a 4.º da geral e, ainda com maior relevo, ao primeiro lugar do seu escalão. Depois disso, acabou por alcançar o 3.º lugar ao quiló-metro 93, mantendo esta posição até ao final.

dia 4 de março

Trail dos Moinhosem BarcelosA 12.ª edição do Trilho dos Moinhos, uma prova de BTT organizada pelos Amigos da Montanha com o apoio da Câmara de Barcelos, disputa-se domingo. A organização espera cerca de mil par-ticipantes. As inscrições ainda podem ser reali-zadas em www.amigosdamontanha.com.

Como habitualmente existe ainda uma cami-nhada gratuita para os acompanhantes.

Fazendo jus ao nome, o Ledechem Trilho dos Moinhos apresenta um percurso à descoberta do maior número e dos mais bonitos moinhos ain-da existentes no concelho e que outrora foram meio de subsistência das gentes locais e que con-tinuam recheados da história de um povo. E, não olhando ao cronómetro de prova, são muitos os atletas que aproveitam para parar nestes locais e registar o momento. Até porque a aventura e o convívio caraterizam esta atividade durante os cerca de 45 km de excelentes trilhos marca-dos pela beleza, sendo estas as principais razões que os atletas revelam para voltarem ao Trilho dos Moinhos. E em cada ano é apresentado um percurso renovado.

O pódio feminino e o vencedor e David Vaz a cortar a meta

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22 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal (+ mundo automóvel); 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 Grande entrevista; 14h30 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 Turistas, vão embora; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande área; 00h00 24 Horas

06h00 Edição manhã; 09h45 Terra emergente; 09h55 Global Teacher Prize; 10h00 Jornal das 10; 10h50 The next big idea; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 11h50 9Oscars: o fi lme da minha vida; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Jornal síntese; 13h40 100% Moda Portugal; 13h50 The next big idea; 14h00 Jornal das 2; 14h55 Global Teacher Prize; 15h00 Edição da tarde; 15h30 Opinião pública; 16h30 Jornal síntese; 17h00 Edição da tarde; 18h50 9Oscars: o fi lme da minha vida; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 23h00 Quadratura do círculo; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais bas� dores; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 22h30 Prova dos 9; 23h15 Mais bas� dores; 00h00 25ª Hora

10h00 Taça de Portugal: CD Aves x Caldas SC; 12h00 NBA: L.A. Clippers x Houston Rockets; 14h10 Taça Libertadores da América: Nacional x Estudiantes; 16h05 Taça de Inglaterra: To� enham x Rochdale; 17h55 Taça de Portugal: CD Aves x Caldas SC; 18h30 Liga Espanhola: Bé� s x Real Sociedad (direto); 20h30 Primeira Liga (resumo); 21h00 NBA: L.A. Clippers x Houston Rockets; 23h15 Premier League: Arsenal x Man. City; 23h45 Liga Espanhola: Las Palmas x Barcelona; 00h10 Combate/UFC 222: Cyborg x Kunitskaya

09h40 Taça de Inglaterra: To� enham x Rochdale; 11h35 Liga espanhola: Málaga x Sevilha, Eibar x Villarreal, At. Bilbao x Valência, At. Madrid x Leganés e Espanhol x Real Madrid; 20h00 Liga Espanhola: Las Palmas x Barcelona (direto); 22h00 Liga Espanhola: Bé� s x Real Sociedad; 23h50 La Liga World; 00h20 Premier League: Arsenal x Man. City

06h10 Mr. Bean em férias; 07h45 O sexto sen� do; 09h30 Perigo iminente; 11h40 Ves� da para casar; 13h30 O primeiro cavaleiro; 15h45 Quem quer ser bilionário?; 17h50 Matar ou morrer; 19h30 Ajuste de contas; 21h30 Parque jurássico; 23h40 Duro de roer; 01h20 Tekken: o fi lme

06h30 Inves� gação criminal; 07h15 Assalto de risco; 09h00 Quan� co; 10h35 Mentes criminosas; 12h10 Inves� gação criminal; 13h40 Chicago fi re; 14h30 Mentes criminosas; 15h15 Homens de coragem; 17h10 Mentes criminosas; 18h00 Inves� gação criminal; 19h40 Chicago fi re; 20h35 The blacklist; 21h25 The brave; 22h15 Inves� gação criminal; 23h10 The brave; 00h00 O jogo de Mr. Ripley; 02h00 The brave

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A Praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h20 O sábio 14h45 Agora nós 17h30 Portugal em direto 18h52 Fatura da sorte 19h10 O preço certo 20h00 Telejornal 21h00 Linha da frente: "Bangla em Lisboa" 21h35 Brainstorm 22h35 5 para a meia-noite 00h15 The Daily Show: global edition

07h00 Zig zag 10h35 Desalinhado/Bob's burgers 11h00 Euronews 11h25 Nos passos de Van Gogh 12h25 Biosfera 13h00 Candice Renoir 14h00 Sociedade civil: Ensino Superior 15h05 A fé dos homens 15h35 América Latina mais natural 16h30 Magnífica Itália 17h00 Zig zag 18h45 Atletismo: Camp. do Mundo de Pista Coberta (direto) 20h45 Rota da flor 21h05 Bob's Burgers 21h30 Jornal 2 22h15 Ocupados 23h05 Ingrid Bergman – Por si própria

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Sol de inverno 18h15 Dr. Saúde 19h15 Linha aberta 20h00 Jornal da noite 21h45 Paixão 22h45 Espelho de água 23h35 9Oscars: o filme da minha vida 23h50 O outro lado do paraíso 00h55 Mentes criminosas sem fronteiras

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h45 Sedução 15h30 Espírito indomável 16h15 A tarde é sua 19h15 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Secret story

ATLETISMO CAMP. DO MUNDO DE PISTA COBERTA

TRANSMISSÃO DIRETA DO CAMPEONATO DO MUNDO DE PISTA COBERTA, QUE DECORRE ATÉ AO DIA 4, NA CIDADE INDUSTRIAL DE BIRMINGHAM, NO QUAL PARTICIPAM ATLETAS PORTUGUESESRTP2, 18h45

TELEVISÃO

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

00h00 Vidro Azul, Ricardo Mariano; 02h00 Contentor, Mário Rocha; 03h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 AAUM, 40 anos de História(s), Elsa Moura; 21h00 Livros com RUM, António Ferreira e Sérgio Xavier; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

CINEMACINEMAX - BRAGASHOPPING

Sala 1 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h35** – 21h40**

Sala 3 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h55* – 17h30** – 21h55**

Sala 3 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

Sala 4 – MARK FELT: O HOMEM QUE DERRUBOU A CASA BRANCA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – DOWNSIZIN: PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 17h35** – 21h35**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – MARK FELT: O HOMEM QUE DERRUBOU A CASA BRANCA – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELAATOS DE VINGANÇA (M/16)Sessões: 15h20 – 17h20 – 19h20 – 21h20 – 23h55*

PATRULHA DE GNOMOS – VP (M/6)Sessão: 15h10

CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h30 – 23h50*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – dob. (M/6)Sessões: 11h10* – 13h50 – 16h10* – 18h30*

Sala 1 – EU, TONYA (M/16)Sessões: 16h00** – 20h50 – 00h00

Sala 2 – O SEGREDO DE MARROWBONE (M/16)Sessões: 13h10 – 15h50 – 18h40 – 21h20 – 00h05

Sala 3 – AGENTE VERMELHA (M/16)Sessões: 14h00 – 17h30 – 21h10 – 00h25

Sala 4 – FERDINANDO – dob. (M/6)Sessão: 10h50***

Sala 4 – 15:17 DESTINO PARIS (M/12)Sessões: 14h20**** – 16h50**** – 19h20 – 21h50

Sala 4 – KICKBOXER: A RETALIAÇÃO (M/16)Sessão: 00h15

Sala 4 – PEQUENA GRANDE VIDA (M/14)Sessões: 17h00** – 20h40 – 23h50

Sala 5 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 14h10 – 17h20 – 21h00 – 00h10

Sala 5 – THE FLAME OF PARIS – Live Ballet (M/6)Sessão: 15h00*****

Sala 6 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h20

Sala 7 – COCO – dob. (M/6)Sessão: 10h40***

Sala 7 – 12 INDOMÁVEIS (M/14)Sessões: 14h30 – 21h25 – 00h35

Sala 7 – A FORMA DA ÁGUA (M/16)Sessão: 17h40

Sala 8 – MARK FELT: O HOMEM QUE DERRUBOU A CASA BRANCA (M/12)Sessões: 13h30 – 16h20 – 19h00 – 21h40 – 00h30

Sala 9 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessões: 11h00* – 13h20 – 15h40* – 18h00*

*Sábado e domingo **Exceto sábado e domingo ***Sábado ****Exceto domingo *****Domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – MARK FELT: O HOMEM QUE DERRUBOU A CASA BRANCA – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 2 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D Atmos (M/16)Sessões: 14h20 – 16h40 – 19h00 – 21h30 – 23h50*

Sala 3 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h40

Sala 3 – 15:17 DESTINO PARIS – 2D (M/12)Sessões: 17h00 – 21h50

Sala 3 – 12 INDOMÁVEIS – 2D (M/14)Sessões: 19h10 – 23h55*

Sala 4 – ATOS DE VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 16h00 – 18h00 – 20h00 – 22h00 – 00h00*

Sala 4 – ABELHA MAIA: OS JOGOS DE MEL – 2D – VP (M/3) Sessão: 14h00

Sala 5 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h00 – 14h50 – 16h40

Sala 5 – PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/14)Sessões: 18h30 – 21h20 – 00h10*

Sala 6 – A AGENTE VERMELHA – 2D Atmos (M/16)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h15*

Sala 7 – O SEGREDO DE MARROWBONE – 2D (M/16)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 7 – TODO O DINHEIRO DO MUNDO – 2D (M/14)Sessão: 14h10

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessões: 14h20 – 16h20

Sala 8 – A FORMA DA ÁGUA – 2D (M/16)Sessão: 18h20

Sala 8 – TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA – 2D (M/16) Sessões: 21h10 – 23h45*

Sala 9 – A HORA MAIS NEGRA – 2D (M/12)Sessão: 14h10

Sala 9 – LINHA FANTASMA – 2D (M/12)Sessão: 16h50

Sala 9 – KICKBOXER: A RETALIAÇÃO – 2D (M/16)Sessões: 19h30 – 21h50 – 00h05*

Sala 10 – PANTERA NEGRA – 2D Atmos (M/12)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h10*

Sala 11 – O FIGURANTE – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 16h40

Sala 11 – THE POST – 2D (M/12)Sessão: 18h40

Sala 11 – EU, TONYA – 2D (M/16)Sessões: 21h10 – 23h40*

Sala 12 – PASSO A PASSO – 2D (M/14)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 12 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h30

*Sexta-feira, sábado e vésp. feriado

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

QUINTA�FEIRA DA SEMANA IIRoxo – Ofício da féria.+ Missa da féria, pf. da Quaresma.LeiturasJer 17, 5-10; Sal 1, 1-2. 3.4 e 6; Lc 16, 19-31.

[Do Evangelho:] «Lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado».

Horizontais: 1- Ficar maravilhado, encantado ou extasiado. 2- Nome masculino. 3- Frio de ...; frio intenso; Doutora (abrev.). 4- Recobre a extremidade do dedo; Flutuar. 5- Inspeção-Geral do Ambiente (sigla); Vagarosa. 6- Excitados. 7- Suf. de quan� dade; Cólera; Nome de letra. 8- Regime alimentar; Pequeno pão de fa-rinha ordinária. 9- Referente ao sonho; Esclerose múl� pla (sigla). 10- Que desperta o ape� te.

Ver� cais: 1- Falido. 2- Nome feminino. 3- Fender(-se); Vogais. 4- Cozinhado feito de chouriço, carne, grão-de-bico ou ervilhas, pimentos, etc.; Espécie de lona para toldos e velas de embar-cações. 5- Bago; É um apelido. 6- Também é um apelido; Cobre (s.q.). 7- Brisa; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de montanha; Colocar (em algum lugar). 8- Rodeio com intenções malévolas (pop.). 9- Chefe polí� co, no Oriente; Paraíso Terrestre. 10- Luz intensa; Patrão.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Fungar; Upa. 2- Ugalhos; AM. 3- Nado; Naira. 4- Gretados. 5- Gigo; Seu. 6- Macanjo.7- Fadário; Cê. 8- Oca; Raide. 9- Cá; Fá; Nada. 10- Albergaria. Ver� cais: 1- Funga; Foca. 2- Ugar; Maçal. 3- Nadegada. 4- Gló� ca; Fé. 5- Ah; Agarrar. 6- Rondónia. 7- São; Joina. 8- Isso; Dar. 9- Par; Cedi. 10- Amarume; aa.

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

3 4 7 8 6 98 1 9 3

9 2 52 1 5 9

9 11 5 7 2

2 4 94 3 1 6

3 5 7 1 2 8

DIFICULDADE: DIFÍCIL

3 9 12 8

5 9 2 66 3 7

8 12 4 56 4 2 3

7 59 5 1

SUDOKU

O miúdo está a jogar no pátio quando a mãe lhe diz da janela da cozinha: “Não jogues na Terra…” E o miúdo vai-se à Lua.

QUEM FALA ASSIM…«A Terra não é uma herança dos nossos pais, mas sim um emprés� mo dos nossos fi lhos». Provérbio Índio

VEJA SE SABE…"Love the Planet" é o tema da 11.ª edição da ________ , Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego, que arranca hoje e culmina a 4 de março, na EXPONOR – Feira Internacional do Porto, sita na Av. Dr. António Macedo, n.º 574, em Leça da Palmeira.

FARMÁCIAS

BRAGA:Silva - Largo da Senhora-a-Branca, n.º 29

AMARES: Marques Rego

BARCELOS: Central

CABECEIRAS DE BASTO: Azevedo Carvalho

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Quinchães

GUIMARÃES: Paula Mar� ns

PÓVOA DE LANHOSO: Matos Vieira

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Gavião

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: São Bento

ARCOS DE VALDEVEZ: Torres

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: Codeço

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: Cerqueira

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

PAUSA

R: Qualifi ca.

HUMOR6 7 1 8 9 3 5 2 49 4 3 7 5 2 6 1 85 8 2 1 4 6 3 9 77 1 5 9 2 4 8 6 34 3 9 6 1 8 7 5 28 2 6 5 3 7 9 4 11 6 8 4 7 9 2 3 52 5 7 3 6 1 4 8 93 9 4 2 8 5 1 7 6

* Solução do número anterior7 6 4 9 2 5 3 1 88 3 9 1 6 7 5 4 22 5 1 8 3 4 9 6 73 2 7 4 8 6 1 5 96 1 8 3 5 9 7 2 49 4 5 7 1 2 6 8 34 7 6 2 9 1 8 3 51 8 2 5 7 3 4 9 65 9 3 6 4 8 2 7 1

* Solução do número anterior

PALAVRAS CRUZADAS

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

Com o apoio da Porto Editora

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24 DIÁRIO DO MINHO / Necrologia / QUINTA-FEIRA / 01.03.18www.diariodominho.pt

PARÓQUIAS DE AIRÃO:S. JOÃO E SANTA MARIA – GUIMARÃES

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSAS DE 7.º DIADE

Padre Joaquim Ferreira de FariaAs comunidades paroquiais de Airão (São João e Santa

Maria – Guimarães), através dos respetivos Conselhos Eco-nómicos, representando todos os Organismos e paroquianos individualmente:

Na sequência do falecimento do padre JOAQUIM FERREIRA DE FARIA, acontecido anteontem, assumimos publicamente a gratidão a Deus pela bênção com que nos benefi ciou na pessoa do pároco ao longo de 64 anos.

Colocamos um enorme obrigado ao padre Joaquim Faria nas nossas orações pela fi delidade a Deus e pela bondade connosco, seus paroquianos.

Esta oração de ação de graças e de súplica concretiza-se hoje às 10h30 na Missa de Corpo Presente, em Santa Maria de Airão, fi nda a qual, os restos mortais irão a sepultar na sua terra natal, São Paio de Seide, Famalicão.

Depois, estende-se a outros momentos marcantes, nas Missas de 7.º Dia:Próximo sábado, dia 3, às 19h00, em São Paio de Seide;Dia 11, domingo: 08h00 – São João de Airão;09h15 – Santa Maria de Airão;10h30 – São Vicente de Oleiros;19h30 – Igreja de S. Paulo, Braga.Em tempo quaresmal, atamos os nossos braços e entrelaçamos os nossos corações

com os de Deus, Pai de Misericórdia, com os do padre Joaquim Faria, um rosto sor-ridente e feliz, e com todos os que mais sofrem nesta hora de partida de entre nós para a chegada junto do Pai.

Martim – BarcelosPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Ramiro da Costa Azevedo(Faleceu com 89 anos)

Sua esposa Laura Jesus Simões, fi lhos, noras, genros, netos e demais família participam com profundo pesar o falecimento des-te seu ente querido e comunicam que o funeral se realiza, hoje, quinta-feira, dia 1 de março, pelas 17h30, na igreja paroquial da freguesia de Martim, onde se encontra depositado em câmara--ardente. Findos os atos religiosos pelo seu eterno descanso irá a sepultar no cemitério local.

A missa de 7.º dia será celebrada terça-feira, dia 6 de março, às 19h00, na igreja paroquial de Martim.

A FAMÍLIAFunerária Cibrão, Lda. – Tel.: 967 821 641 / 252 963 047 (Viatodos) / 253 831 258 (Moure) – funerariacibrao@sapo.pt

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE LOMAR E ARCOSPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Maria Fernanda Alves FerreiraO Executivo da Junta e os membros da Assembleia de

Freguesia participam o falecimento de MARIA FERNANDA ALVES FERREIRA, irmã da presidente da Assembleia de Freguesia, Maria Antónia Alves Ferreira.

O funeral realiza-se hoje, dia 1, às 10h00, na igreja paroquial de Lomar.

Antecipadamente agradecem a todos quantos honrem com a sua presença nas cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.

O EXECUTIVO E A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

MISSA DE 30.º DIA DE FALECIMENTO DE

Mário Martins de Oliveira“A tua ausência transporta saudades mas nunca esquecimento”

A família comunica que hoje, dia 1, às 18h30, será celebrada missa em suahomenagem na igreja paroquial de S. Victor,em Braga.

A todos quantos participem neste ato religioso o nosso sincero agradecimento.

A FAMÍLIAFunerária Sto. Adrião – Tel.: 969 412 981 / 253 248 625 – Braga – funerariasantoadriao@gmail.com

JUNTA E ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE MARTIMPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Ramiro da Costa AzevedoA Junta e a Assembleia de Freguesia de Martim participam o

falecimento do Sr. RAMIRO DA COSTA AZEVEDO, de 89 anos, pai do membro da Assembleia de Freguesia de Martim, Sr. José Simões Azevedo.

O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Martim onde hoje, quinta-feira, dia 1 de março, às 17h30, será celebrada missa de corpo presente fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignarem parti-cipar nas cerimónias fúnebres.

A JUNTA E ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIAE AGRADECIMENTO

DE

Virgínia Ferreira CarvalhoSeus irmãos, cunhadas, sobrinhos, amiga D. Lurdes e demais família

participam a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr.ª D. VIRGÍNIA FERREIRA CARVALHO, de 97 anos de idade, natural de S. Victor, Braga, residente que foi nesta cidade.

O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de São Victor, onde hoje, quinta-feira, dia 1, às 15h00, será celebrada missa de corpo presente. Finda esta irá a sepultar no ce-mitério de Monte d’Arcos, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 5, às 18h30, na igreja paroquial de S. Victor.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 1 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: afuneraria.braga@sapo.pt

A FAMÍLIA

Maximinos – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

José Pinheiro Monteiro Alves(Pai do Sr. Armando César Alves)

Sua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr. JOSÉ PINHEIRO MONTEIRO ALVES, de 92 anos de idade, residente que era em Maximinos, Braga.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câmara-ardente na igreja paroquial de Maximinos, hoje, a partir das 15h00. O seu funeral realiza-se amanhã, sexta-feira, pelas 10h30, com celebração de missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte d’Arcos – Braga.

Aproveita o ensejo para comunicar que em sufrágio de sua alma será celebrada missa de 7.º dia na próxima terça-feira, dia 6 de fevereiro, às 19h15, na igreja paroquial de Maximinos – Braga.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Braga, 1 de março de 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: geral@eurofuneraria.com – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

01.03.18 / QUINTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

ARQUIDIOCESE DE BRAGAPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DO

Padre Armando Luís de FreitasFaleceu, ontem, o Pe. Armando Luís de Freitas. A Missa exe-

quial será celebrada hoje, às 16h00, na paróquia de Sta. Eulália de Fermentões, Guimarães, indo a sepultar no cemitério local. Preside à celebração o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga.

O Pe. Armando Luís de Freitas nasceu a 8 de outubro de 1935, na paróquia de S. Pedro de Azurém, arciprestado de Guimarães. Foi ordenado sacerdote a 10 de julho de 1960.

Após a sua ordenação, foi nomeado vigário cooperador da paróquia de Azurém, arciprestado de Guimarães. Passados quatro anos, foi nomeado pároco de Cavalões, no arciprestado de Vila Nova de Famalicão. Um ano depois é nomeado pároco de Fermentões, arciprestado de Guimarães.

Em 1994 licenciou-se em história. E em 1995 é nomeado pároco de Penselo, arciprestado de Guimarães em acumulação com Fermentões.

Foi arcipreste do arciprestado de Guimarães e Vizela no quinquénio 2004-2008.Em 2012 foi dispensado da paroquialidade de São João Baptista de Penselo, continuando

com a paroquialidade de Santa Eulália de Fermentões.Apenas em 2017, 52 anos após a sua nomeação como pároco de Fermentões, foi dispen-

sado, a seu pedido e por razões de idade, do serviço pastoral, com a gratidão da Arquidiocese e das comunidades que serviu.

A Arquidiocese de Braga, o arciprestado de Guimarães e Vizela, e as comunidades paro-quiais de Azurém, Cavalões, Penselo e Fermentões unem-se agora em oração e agradecem a Deus pelo seu ministério sacerdotal e pelo dom da sua vida.

Braga, 1 de março de 2018

ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Manuel Henrique Alves“Para que uma chama continue a arder,temos que continuar a alimentá-la.”

Santa Teresa de Calcutá

Com todo o nosso Amor e Saudade, hoje, será lembrado, numa Eucaristia, às 20 horas, na capela de Nossa Senhora da Misericórdia.

SUA FILHA E NETASBraga, 1 de março de 2018

MISSA DE 10.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Coronel Domingosde Amorim Lopes

Sua esposa, fi lhos, noras, genros e netos participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 10.º aniversário de falecimento em sufrágio do saudoso falecido hoje, dia 1, às 18h30, na igreja de S. Victor.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

Stand 1: Av. das Barreiras, n.º 288 / Tamel S. Veríssimo / Barcelos Stand 2: Rua Dr. Francisco Sá Carneiro / VF S. Pedro / Barcelos Telef. 253 826 181 Fax. 253 826 182 Mov. 932 748 421www.gilcar.pt

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Nos termos do n.º 2 do artigo 22.º e dos artigos 23.º e 24.º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Verde e Terras de Bouro, CRL, com sede na Praça 5 de Outubro, n.º 81, em Vila Ver-de, pessoa colectiva n.º 501071334, número sobre o qual se encontra matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Verde sob o mesmo número, com o capital social realizado de € 7.657.980,00 (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direi-tos, a reunirem-se, em Assembleia-Geral Extraordinária, no dia 28 de Março de 2018, pelas 18,30 horas, na sede da Instituição, para discutir e votar a matéria da seguinte:

ORDEM DE TRABALHOSPonto Único: deliberar sobre a remuneração dos Títulos de Capi-

tal, prevista nos pontos 5 e 6 da Ficha Técnica, aprovada em Assem-bleia-Geral de 27/04/2001.

Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia-Geral reunirá, em segunda convocatória, uma hora depois, com qualquer número.

Nota: Não será admitido nesta Assembleia-Geral o voto por corres-pondência, nem o voto por representação, por força do disposto no n.º 1 do Artigo 42.º e do n.º 1 do Artigo 43.º do Novo Código Coope-rativo, aprovado pela Lei n.º 119/2015, de 31 de Agosto.

Vila Verde, 28 de Fevereiro de 2018O Presidente da Mesa de Assembleia-GeralDr. António de Oliveira Gonçalves Estrada

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lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional).

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se di-rija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possi-bilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego pub-licada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponi-bilização e a sua publi-cação.

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QUINTA-FEIRA 01.MARÇO.2018

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Inquérito DM online

AGUACEIROS. VENTO FORTE DE SUDOESTE, TORNANDO-SE MODERADO DE OESTE.www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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CHUVACHUVA

Deputados que criticam Rui Riodevem sair do Parlamento?

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Câmara não aceitou pagar "Dragão e Árvore" e devolve esculturas ao artista

O vereador da Câma-ra de Braga João Ro-drigues confirmou a retirada de duas es-

culturas – uma conhecida como "dragão" – do centro da cidade de Braga.

Segundo o vereador, o escultor Aureliano Aguiar pediu 50 mil euros por duas esculturas que havia oferecido à cidade no âm-bito da Capital Europeia da Juventude em 2012.

«O artista vem dizer que as esculturas em ques-tão valorizaram e que as mesmas podem conti-nuar no espaço público desde que o Município lhe pague», referiu João

Rodrigues. A Câmara recusou pa-

gar e estalou onda de pro-testos nas redes sociais depois de o escultor ter denunciado a história, nu-ma primeira fase sem re-

velar o pedido de hono-rários, mas confirmando que tinha prazo de 30 dias para retirar as peças.

Aureliano Aguiar aca-bou por mais tarde con-firmar que pediu, não 50

mil, mas sim 40 mil euros.«Foram frios e mal

educados comigo. Isso é que me chocou e a for-ma como foi tratado o ca-so», disse.

Nuno Cerqueira

Nevão em Montalegre

Um nevão à moda antiga cobriu por completo o concelho de Montalegre. Um cenário idílico que oferece belos momentos ao olhar. O Diário do Minho deixa-lhe esta proposta fotográfica.

Festival literário de Guimarãesé este ano dedicado às mulheres

A segunda edição do festival literário Hú-mus vai realizar-se em Guimarães, entre 8 e 12 de março, com uma programação dedicada às mulheres, anunciou ontem a organização.

Assim, este ano o festival, cujo nome partiu do livro de Raul Brandão, vai destacar «a vida e obra da compa-nheira de vi-da do autor de "Os Pescadores", Maria Angelina».

A programa-ção vai incluir uma con-versa de v i d a com a j o r n a -lista Ma-ria Antónia Palla, mo-derada por Ti-to Couto, no primeiro dia do evento, seguin-do-se «mesas de deba-te sobre a mulher na literatura com Dulce Maria Cardoso, Carla Maia de Almeida, Cris-tina Branco, Filipa Me-lo ou Isabel Rio Novo».

Segundo a Câma-ra Municipal de Gui-marães, no dia 9 vai haver um debate sob o tema “A política no feminino: outras for-

mas de pensar”, com «várias mulheres liga-das à vida política lo-cal e com moderação de Paulo Lopes Silva».

No dia 10, têm lugar várias mesas redondas e, na noite do mesmo dia, vai decorrer uma homenagem a Agustina Bessa-Luís, com Móni-

ca Baldaque e Isabel Pires de Lima.No dia seguinte, Carlos Fiolhais fa-

la sobre ciência e as mulheres, nu-

ma entrevista de vida con-duzida por Tito Cou-to, haven-

d o u m e s p e -t á c u l o de poe-sia de-dicado a Inês de C a s t r o

e uma evocação de Maria Angelina, no encerramento.

O festival vai ter lu-gar na Biblioteca Mu-nicipal Raul Brandão, com algumas exceções, segundo a autarquia, que recorda que, no dia 7 de março, vai ser apresentado o li-vro “Raul Brandão e a Casa do Alto”, por Se-cundino Cunha e Ma-nuel Roque.

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: redacao@diariodominho.pt; comercial@diariodominho.pt;assinaturas@diariodominho.pt – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),diretor@diariodominho.pt;religiao@diariodominho.pt; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), chefe_redacao@diariodominho.pt; redacao@diariodominho.pt; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), desporto@diariodominho.pt;Redação: Álvaro Magalhães (C. P. 3228), Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753),José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa;Colaboradores: Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente,J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Manuel Cardoso, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo, Tito de Morais. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex.Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium.Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

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QUINTA-FEIRA • 01 DE MARÇO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31687 de 01 de Março de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente.

p. 4-5

Ecologia, ambiente e caldinhos de galinha

nuno formigOartigo de opinião

director do mestrado em ecologia e ambiente da faculdade de ciências da universidade do porto

2 INTERNACIONAL IGREJA VIVA

padre luso-canadiano nomeado arcebispo e núncio apostólico

O padre luso-canadiano José Avelino Bettencourt foi nomeado arcebispo. O Papa Francisco atribuiu-lhe, simbolicamente, a titularidade da antiga diocese de Cittanova, na Croácia. D. José Avelino Bettencourt, de 55 anos, foi ainda designado Núncio Apostólico – representante diplomático permante da Santa Sé. Chefe de protocolo da Secretaria de Estado do Vaticano desde 2012, o arcebispo é natural dos Açores, tendo emigrado com a família para o Canadá, onde foi ordenado padre em 1993.

papa sobre a síria:"não se pode combater o mal com outro mal"

O Santo Padre apelou ao cessar- -fogo na Síria, nomeadamente na região de Ghouta Oriental, sob bombardeamentos contínuos, e classificou o conflito como “desumano”. “Não se pode combater o mal com outro mal – e a guerra é um mal. Por isso, dirijo um forte apelo para que cesse imediatamente a violência, que seja dado acesso às ajudas humanitárias – alimentos e medicamentos – e sejam evacuados os feridos e doentes”, pediu Francisco no passado Domingo, após notícias de novos ataques.

monumentos de vermelho lembram cristãos perseguidos

Itália, Síria, Iraque e Portugal uniram--se, no passado Sábado, para lembrar os cristãos perseguidos e combater a indiferença, iluminando de vermelho – cor representativa do sangue dos mártires – a Basílica dos Congregados (Braga), o Santuário de Cristo Rei (Almada), o Coliseu de Roma, a Catedral maronita de Santo Elias (Alepo) e a Igreja de São Paulo (Mossul). A directora do secretariado português da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre lembrou que 75% das perseguições no mundo são contra cristãos.

dR DR

PAPA FRANCISCO@pontifex_pt

25 de Fevereiro de 2018Invoquemos o dom da paz para o mundo inteiro, especialmente para as populações que mais sofrem por causa dos conflitos em andamento.

24 de Fevereiro de 2018Uma oferenda agradável a Jesus é dedicar tempo a uma pessoa difícil, ajudar alguém que não nos suscita interesse.

D. JORGE ORTIGA@djorgeortiga

25 Fevereiro de 2018Jesus estabelece metas que estão sempre para lá das nossas expectativas e que nos convidam a uma superação constante. Nem pessimismo, nem alarmismo, mas a vontade de dar um passo sempre em frente.

mohammed badra | epa

IGREJA UNIVERSAL

De sorriso aberto, sincero, puro. Assim nos recebeu Clementina, na Casa de Acolhimento da Fundação Sementes de Esperança, que a voluntária Laura idealizou (e fez acontecer!) há mais de 20 anos. A casa, situada em Pemba, Moçambique, acolhe crianças em situação de risco. Clementina é uma delas. O “Salama!” que nos dirigiu assim que nos viu – um “Olá, tudo bem?!”, em Língua Macua – veio acompanhado de um abraço a condizer. A comunicação foi não-verbal, devido à barreira linguística. Mas entre sorrisos e abraços dissemos muito. Com o seu vestido de cor laranja, a menina de cerca de 10 anos, portadora de deficiência, brilhava como um sol. E que coisas bonitas nos contou! Mesmo sem saber.Violet, uma doce voluntária espanhola de 23 anos, que colabora com o centro, contou-nos, depois, a história daquela criança-amor…A mãe de Clementina era portadora de deficiência. Foi, por isso (infelizmente os mitos e crenças em volta da deficiência tornam esta associação quase certa),

Um raio de sol chamado Clementina

filipa correiadepartamento arquidiocesano para a comunicação social (dacs) em pemba, moçambique

a companhia uma da outra. Até que um dia, a mãe de Clementina morreu. Ela, ali ficou. Ninguém sabe como sobreviveu, ainda tão pequena, sozinha. Mais tarde, alguém que passava na zona, estranhando o odor, entrou na casa. Encontrou Clementina e a mãe já cadáver. A menina foi então encaminhada para a Casa de Acolhimento.

Ouvida a história, fiquei incrédula. Um misto de dor, tristeza e revolta invadiu-me. A vida pode, de facto, ser de uma dureza tal que nem os nossos pesadelos mais cruéis se atrevem a recriar. E este pesadelo aconteceu. Ali esteve, diante dos meus olhos, o fruto dele. Fiquei ainda mais perplexa ao recordar a doce e alegre Clementina, a quem a vida poderia ter tornado tão dura e fria. Senti-me bem pequenina ante aquele raio de sol cheio de luz. A vida mostrou-lhe a sua pior face. Ela mostrou-lhe o perdão, a alegria, o amor. Deu-lhe uma nova oportunidade. Como poucos seriam capazes de dar após crueldade bem menor. Permitiu-se, a si mesma, uma segunda oportunidade. Sem raiva ou amarguras. Sem rancor ou ressentimento. Perdoou, de verdade. Libertou-se. Deixou que o seu coração se abrisse a todo o amor que estaria para vir. Foi grata por todo o bem que ainda não havia recebido. Hoje, a vida é o reflexo do seu sorriso, leve, honesto, descomprometido. Hoje, na Casa de Acolhimento, Clementina encontra um conjunto de braços estendidos que afagam os seus, um amor que não esbarra nas cicatrizes do passado.Partindo da tragédia, Clementina criou uma nova história… E esta vem carregada de amor. Sem dizer nada, Clementina ensinou-me que o perdão vem com o mais belo raio de sol. Sem dizer nada, contou-me tanto!

rejeitada pela comunidade. Vivia numa casa isolada no meio do mato. Certo dia, um homem que passava lá perto aproximou-se. Encontrou-a como sempre esteve: sozinha, vulnerável, desprotegida. Violou-a. Passados nove meses, nasceu Clementina, também ela com deficiência. Durante alguns anos, mãe e filha viveram naquela casa, contando apenas com

3IGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 01 DE MARÇO DE 2018

4 ARTIGO DE OPINIÃO IGREJA VIVA

Diz o povo, na sua sabedoria milenar, que cautelas e caldinhos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.Se este aforismo popular é aplicável em muitas situações do nosso quotidiano individual, e da nossa vida colectiva, o ambiente é seguramente uma das áreas em que vem ganhando cada vez mais relevância.Descuramos a floresta e temos o flagelo dos fogos florestais. Abusamos da forma como usamos os nossos rios e temos todo o cortejo de problemas de poluição que os afectam. Abusamos da captura de recursos pesqueiros e temos de deixar praticamente de pescar se queremos salvar alguma coisa para uso futuro. Abusamos da queima de combustíveis fósseis e temos o ar poluído e as alterações do clima.O pior é que o problema não é só o que já fizemos. É também, e diria que cada vez mais a relutância que continuamos a demonstrar, enquanto sociedade, em mudar de atitude.Tomemos as alterações climáticas como exemplo. Alguns tentam demonstrar que a situação não é tão dramática como se quer fazer crer: afinal é “só” um pouco menos de chuva e um pouco mais de calor. Já aconteceu na história do planeta e não foi por isso que a vida desapareceu. Como exemplo, apontam as recentes vagas de frio e chuvas torrenciais, para dizer que se exagera quando se fala de aquecimento global e seca. Este é um bom exemplo daquilo que de mais perigoso se passa actualmente em termos sociais, precisamente porque atrasa a adopção

de respostas que já deviam ter sido postas em prática há muitos anos.Outros exemplos concretos. Se tivéssemos começado a pensar que, se a pluviosidade vai diminuir, então os rios vão ter menos água, mandaria o bom senso que prevíssemos que o uso que fazemos deles como destinatários de efluentes mais ou menos tratados teria de ser alterado: o que se consegue diluir com dez litros de água não se consegue diluir da mesma forma com seis ou sete. A consequência é, por exemplo, todo o recente problema da poluição no rio Tejo. Nos últimos anos, para não se deixar de ganhar mais alguns milhares de euros, corre-se agora o risco de se perderem muitos milhões. Fora o que vamos pagar todos, porque em última análise é sempre o Estado a ter que arrumar a casa, e o Estado somos nós e os nossos impostos. Para já não falar que os rios continuam a ser a nossa principal fonte de captação de água para abastecimento às populações. Se a qualidade piora, mais tem o Estado que gastar em tratamentos para a tornar potável. E, já que falamos de abastecimento urbano, talvez a imagem quase surreal, de David contra Golias, que foi termos uma barragem, numa situação de puro desespero, abastecida com camiões cisterna, nos devesse fazer pensar no que andamos a fazer estes anos todos para que uma situação de seca um pouco mais severa levasse a esse tipo de necessidade.Porque a madeira era um negócio rentável, plantaram-se infindáveis monoculturas de pinheiro e eucalipto. São árvores boas para vários negócios, mas têm a desvantagem de arder

facilmente. Como resultado, depois de um incêndio, fica o solo desprotegido, que é arrastado pelas primeiras chuvas. Onde antes podia ter havido um ordenamento florestal sensato, com florestas mistas e povoamentos vegetais equilibrados, que servissem as necessidades das indústrias, mas preservassem um recurso tão fundamental como o solo, ficamos agora com montes cobertos de pedra, onde o máximo que podemos esperar ver crescer são arbustos de pequeno porte. Construímos barragens em todos os rios principais, que geraram riqueza e progresso, mas retiveram os sedimentos que os rios costumavam transportar até ao mar. Como consequência, a nossa costa ficou cada vez com menos areia para repor a que o mar, como sempre fez, ia arrastando de Norte para Sul. Era previsível que isso se iria traduzir num recuo da costa e numa perda de praias. Em vez de acautelarmos a

situação, recuando o uso que fazíamos da costa, continuamos alegremente a construir em cima de praias e dunas. Hoje, gastamos todos os anos pequenas fortunas a deitar areia nas praias para, literalmente, o mar a levar no Inverno seguinte. Com toda a propriedade, é dinheiro deitado ao mar!Os sonhos de curto prazo, em que achamos que podemos vergar a Natureza aos nossos desígnios, acabam quase sempre por se transformar em pesadelos de longo prazo.Infelizmente, não faltariam exemplos para continuar a desfiar o rol das desgraças por muito tempo. Não será talvez necessário. No entanto, é fundamental termos cada vez mais presente este acumular de situações. Porque são cada vez mais e mais gravosas. Porque os seus efeitos muitas vezes se começam a cruzar, gerando consequências que são piores do que a soma dos efeitos isolados de cada uma.Dizia Churchill que quem não aprende com a História está condenado a repeti-la. Vamos, pois, tentar focar-nos agora nas lições que podemos aprender. Naquilo que ainda vamos a tempo de fazer. Se não conseguimos evitar que a temperatura média suba 2ºC, podemos evitar que suba 4ºC ou 5ºC. A ecologia é uma ciência com pouco mais de um século de existência. Sendo possível defini-la de muitos pontos de vista, uma das definições que mais me agrada, pela sua completude e simplicidade, é a de Krebs: a ecologia é o estudo da distribuição e abundância dos organismos. Parece quase demasiado

Nuno formigodirector do Mestrado em Ecologia e Ambiente da faculdade de ciências da Universidade do Porto

Ecologia, ambiente e caldinhos de galinha

Os sonhos de curto prazo, em que achamos que podemos vergar a Natureza aos nossos desígnios, acabam quase sempre por se transformar em pesadelos de longo prazo

5ARTIGO DE OPINIÃOIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 01 DE MARÇO DE 2018

simples e, no entanto, está lá tudo: para perceber porque é que os organismos estão ou não estão num determinado local, temos de compreender toda a intrincada teia de relações destes entre eles e destes com o meio que os rodeia. Ao longo deste mais de um século, a ecologia ensinou-nos muitas coisas importantes sobre o funcionamento da Natureza e os mecanismos que ela usa para manter o seu equilíbrio. Se tivéssemos tido a humildade de tomar simples plantas e animais como nossos professores, hoje não teríamos de lidar com todo o cortejo de desgraças ambientais que nos afligem, e de que apenas dei alguns exemplos acima.O que podemos então fazer? Várias coisas.Já lá vai o tempo em que se defendia que a preservação da Natureza era incompatível com o desenvolvimento económico e social. Era uma espécie de guerra sem meio termo: ou nós, ou as

ecossistemas regenerarem o que lá vamos buscar. Nada de novo, portanto. Muito antes de haver ecologia, já as civilizações humanas haviam percebido os ritmos da Natureza, haviam aprendido a respeitá- -los e a usá-los em seu proveito. Compatibilizar usos com processos naturais. Parece utópico. No entanto, as Nações Unidas aprovaram, em Setembro de 2015, um conjunto de 17 objectivos para o desenvolvimento sustentável. Abrangem áreas muito diferentes da nossa vida social e da nossa relação com a Natureza, mas todos eles dependem da acção do Homem como guardião dessa mesma Natureza.Desde o início do século até hoje, quer as Nações Unidas, quer a União Europeia (para citar apenas dois exemplos, embora, provavelmente, dos mais relevantes) têm feito uma aposta crescente em programas que promovam um uso sustentável dos recursos naturais do planeta: “Millenium Ecosystem Assessment (UN)”, “The Economics of Ecosystems and Biodiversity” (EU)”, etc.. Cada vez mais Diretivas Europeias nos obrigam a um cuidado maior com os ecossistemas e com a preservação dos serviços que eles nos prestam. Há uma enorme quantidade de erros de ordenamento do território que terão, mais cedo ou mais tarde, de ser corrigidos ou minimizados, mas podemos aprender com os erros e não os voltar a cometer.Tudo isto significa que ainda há alguma esperança! Se não podemos remediar todo o estrago que já fizemos, podemos remediar algum.A agricultura aplica hoje uma série de práticas que, seguramente, contribuirão para a diminuição dos impactes muito negativos que esta actividade teve no passado sobre os recursos naturais (solo, água, biodiversidade). Não estão resolvidos todos os problemas. Alguns novos surgiram, como o abandono agrícola de muitas zonas de baixa densidade populacional, o

que criou novos desafios em termos de sustentabilidade ambiental. Mas está-se a fazer alguma coisa e isso é, seguramente, o sinal mais importante a ser valorizado.A indústria está hoje sujeita a regras de controle de qualidade, à imposição de limites de emissão de efluentes líquidos e gasosos ou de tratamento de resíduos sólidos, que garantem uma diminuição considerável do impacte que os mesmos têm no meio ambiente. A União Europeia e o Governo Português estão a apostar fortemente numa lógica de economia circular (em que o desperdício de uma empresa é a matéria prima de outra, na tentativa de atingir um ponto ideal em que não há desperdícios porque tudo é utilizado).A energia produzida a partir de fontes renováveis tem vindo a aumentar, de forma sustentada. Portugal comprometeu-se com metas internacionais de diminuição de emissões de gases poluentes, provenientes da queima de combustíveis fósseis. Não podemos recuperar muito do que já libertámos, mas podemos mudar as fontes de energia, de modo a diminuir consideravelmente as emissões futuras.Está em curso uma pequena revolução nos transportes: a mobilidade eléctrica é uma realidade que veio para ficar. Grandes marcas de automóveis falam em abandonar a produção de veículos a gasóleo, e mesmo de veículos que usem combustíveis fósseis de qualquer tipo. Já agora, uma última questão: e cada um de nós, individualmente, pode fazer alguma coisa? A resposta é simples: pode, deve e tem de fazer!A maior parte das coisas que podemos fazer são banais e já todos ouvimos falar delas. No entanto, é surpreendente a quantidade de cidadãos, perfeitamente normais e conscientes deste tipo de questões, que, por simples comodismo, ou por achar que os políticos é que têm de fazer, se recusa a contribuir com a sua quota parte!

Não deixar a torneira aberta; não regar o jardim ao meio dia (quantos municípios deste país precisavam de ser chamados à atenção para este facto!); ter o cuidado de apagar as luzes quando não se está numa divisão da casa; separar os resíduos sólidos e colocá-los no ecoponto; etc., etc., etc.!No entanto, também é quase comovente ver como uma geração mais nova, a quem estes princípios têm sido inculcados desde os primeiros anos de escolaridade, serve muitas vezes de agente de educação ambiental de familiares mais velhos, e os leva a uma mudança de comportamentos que nenhuma acção de educação ambiental de adultos conseguiria.Cada um tem a percepção de que o que faz ou deixa de fazer é apenas uma gota de água no oceano. Sente que o seu contributo é irrelevante. Que não vale a pena ter esse trabalho porque, afinal, metade dos vizinhos também não faz. Nada mais errado! Cada um de nós é uma gota no oceano. Mas foram precisamente muitas gotas de chuva que encheram, e têm mantido cheios, os oceanos deste nosso planeta!Tudo o que atrás referi é apenas uma parte da solução. Mas é preciso que não reste qualquer dúvida, por mais ínfima que seja, de que o que se está a fazer é um sinal muito importante de uma lenta mudança de atitudes e de uma tomada de consciência. Pelo menos há um caminho! O caminho ainda é longo, mas pelo menos já se começou a caminhar!

plantas, os peixinhos e os passarinhos. Parecia que o único destino do Homem era o retorno às cavernas, como uma espécie de castigo pela sua soberba no uso dos recursos naturais do planeta!Diga-se, em abono da verdade, que essa ideia não derivava da aplicação dos conhecimentos que a ciência ecológica ia produzindo. Era uma deturpação dos mesmos, que era usada para justificar radicalismos ambientais que foram, sem dúvida, mais um dos grandes culpados da resistência social à mudança de atitudes. Os radicalismos nunca foram bons conselheiros, e o que então se fazia, mesmo que com supostas boas intenções, acabou por gerar ondas de choque e resistências de que ainda hoje pagamos a fatura.O que hoje em dia se defende é a compatibilização do uso que fazemos dos recursos com a capacidade dos

Se não conseguimos evitar que a temperatura média suba 2ºC, podemos evitar que suba 4ºC ou 5ºC O que hoje em

dia se defende é a compatibilização

do uso que fazemos dos

recursos com a capacidade dos

ecossistemas regenerarem o que

lá vamos buscar

6 LITURGIA IGREJA VIVA

iV domingoquaresma

CONCRETIZAÇÃO: Neste tempo da Quaresma, queremos percorrer um caminho interior para “libertar” os pesos que bloqueiam o nosso caminhar (interior). Para traduzir este caminhar, propõe-se que, aos pés da cruz de cor roxa (ou revestida com um pano roxo), se coloque a caixa de sapatos, pintada de cor roxa, com a expressão “MENTIRA”.

itinerário

Sugestão de cânticos— Entrada: Alegra-te, ó Jerusalém, F. Santos (BML 32)— apres. dons: Cantarei eternamente, M. Luís— Comunhão: Deus enviou ao mundo, M. Luís (NCT 76)— Final: Ó Cruz vitoriosa, F. Silva (NRMS 29 | IC, p. 232)

Eucologia— Orações presidenciais: Orações próprias do IV Domingo da Quaresma (Missal Romano, pp. 199-200).— prefácio e Oração Eucarística: Oração Eucarística II das Missas da Reconciliação com prefácio próprio (Missal Romano, pp. 1321ss).

Viver na EsperançaJesus é a Verdade. Verdade que a uns incomoda e a outros liberta. Quem segue Cristo, que conhece os corações, só pode optar pela verdade, pela transparência, pela clareza de palavra, de pensamentos e de atitudes, porque a mentira aprisiona, esconde e complica. A mentira dá trabalho, exige perspicácia e torna-nos calculistas. Nesta semana, seremos convidados a eliminar pelo menos uma mentira de tempos antigos na nossa família. Algo que me afastou de alguém e que, directa ou indirectamente, não permitiu mais que a minha relação com essa pessoa fosse sincera. E sentiremos o peso da libertação. Sentiremos mais amor por Cristo que é a Verdade.

“QUEM ACREDITA N’ELE NÃO É CONDENADO”

LITURGIA da palavra

LEITURA I 2 Cr 36, 14-16.19-23Leitura do Segundo Livro das CrónicasNaqueles dias, todos os príncipes dos sacerdotes e o povo multiplicaram as suas infidelidades, imitando os costumes abomináveis das nações pagãs, e profanaram o templo que o Senhor tinha consagrado para Si em Jerusalém. O Senhor, Deus de seus pais, desde o princípio e sem cessar, enviou-lhes mensageiros, pois queria poupar o povo e a sua própria morada. Mas eles escarneciam dos mensageiros de Deus, desprezavam as suas palavras e riam-se dos profetas, a tal ponto que deixou de haver remédio, perante a indignação do Senhor contra o seu povo. Os caldeus incendiaram o templo de Deus, demoliram as muralhas de Jerusalém, lançaram fogo aos seus palácios e destruíram todos os objectos preciosos. O rei dos caldeus deportou para Babilónia todos os que tinham escapado ao fio da espada; e foram escravos deles e de seus filhos, até que se estabeleceu o reino dos persas. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pela boca de Jeremias: “Enquanto o país não descontou os seus sábados, esteve num sábado contínuo, durante todo o tempo da sua desolação, até que se completaram setenta anos”. No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para se cumprir a palavra do Senhor, pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, que mandou publicar, em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, a seguinte proclamação: “Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus do Céu, deu-me todos os reinos da terra e Ele próprio me confiou o encargo de Lhe construir um templo em Jerusalém, na terra de Judá. Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-se a caminho e que Deus esteja com ele”.

salmo responsorial Salmo 136 (137)Refrão: Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém,fique presa a minha língua.

LEITURA II Ef 2, 4-10 Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos EfésiosIrmãos: Deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com que nos amou, a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, restituiu-nos à vida com Cristo – é pela graça que fostes salvos – e com Ele nos ressuscitou e com Ele nos fez sentar nos Céus. Assim quis mostrar aos séculos futuros a abundante riqueza da sua graça e da sua bondade para connosco, em Jesus Cristo. De facto, é pela graça que fostes salvos, por meio da fé. A salvação não vem de vós: é dom de Deus. Não se deve às obras: ninguém se pode gloriar. Na verdade, nós somos obra de Deus, criados em Jesus Cristo, em vista das boas obras que Deus de antemão preparou, como caminho que devemos seguir.

EVANGELHO Jo 3, 14-21 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São JoãoNaquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus. E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras. Todo aquele que pratica más acções odeia a luz e não se aproxima dela, para que as suas obras não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus”.

ATITUDE: Libertar

7LITURGIAIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 01 DE MARÇO DE 2018

elementos celebrativos a destacar

DESPERTAR A ESPERANÇA[Introdução ao espírito celebrativo]

O encontro de Jesus com Nicodemos relembra-nos mais uma vez a certeza da Salvação operada por Jesus em benefício de cada um de nós. Mesmo que saibamos que distámos cerca de dois mil anos deste acontecimento histórico, temos hoje na Palavra de Deus a certeza de que a entrega do Seu Filho Unigénito foi também por nós, que aqui nos reunimos para O celebrar.

ENRAIZAR A ESPERANÇA[Dinâmica própria do Tempo Litúrgico]

1. Preparação Penitencial[Admonição] Constatamos que existe uma progressiva corrente que impõe a relativização da palavra e, consequentemente, da verdade. Usam-se as palavras de forma engenhosa, pois garante-se, desta forma, chegar ao objectivo pretendido. A Quaresma é o tempo do silêncio, da purificação dos sentidos. Nela somos convidados a viver a verdade de Deus e a acreditar na Palavra eterna, que não está sujeita aos condicionalismos das modas, tão frágeis e efémeras. Contudo, seguir a Cristo, que revela a verdade do Pai, implica que a nossa vida seja reflexo da verdade que nos habita. Isso exige abandonar toda a espécie de mentira, sobre nós e sobre os outros, para que vivamos, em cada dia, na claridade da luz de Deus.Após a admonição, colocar uma caixa de sapatos, de cor roxa, junto da cruz, com a respectiva palavra que identifica o peso/pecado, enquanto se entoa um cântico apropriado. Guardam-se alguns momentos de silêncio. De seguida, o sacerdote diz: “Em verdade, confessemo-nos pecadores” – Confesso...”. Depois continua:V/ Senhor, tende piedade de nós.R/ Senhor, tende piedade de nós.V/ Cristo, tende piedade de nós.R/ Cristo, tende piedade de nós.V/ Senhor, tende piedade de nós.R/ Senhor, tende piedade de nós.

2. Proclamação da Palavra[Primeira Leitura] Esta leitura narra a história de como os pagãos invadiram a Terra Santa, destruíram o templo e levaram cativo o povo para a Babilónia. O leitor tenha presente que está a proclamar uma página triste para o Povo de Deus. Tenha em atenção alguns nomes menos vulgares: caldeus, Ciro, Pérsia.[Segunda Leitura] Trata-se de um texto que aparece em contraponto com a primeira leitura. Este fala-nos do dom da Salvação que Deus nos oferece. Seja lido com alegria; e sugerimos que se sublinhe, através de uma leitura mais lenta, a seguinte frase: “A salvação não vem de vós: é dom de Deus”.

3. Momento Pós-ComunhãoRezar o poema “A Luz”, sugerido na caminhada “Passos de Esperança”.

PARTILHAR A ESPERANÇA[Indicações para a reflexão partilhada na homilia]

. A fidelidade de Deus à sua Aliança é eterna. Mas o mesmo não se pode dizer do seu povo para com Ele. Esta leitura pretende espelhar não o abandono de Deus ao seu povo, que nunca aconteceu, mas o esquecimento do povo perante o seu Deus.. O diálogo de Jesus com Nicodemos é uma das grandes catequeses que São João nos oferece aquando da leitura do seu Evangelho, que aparece já introduzida e explicada na linguagem de São Paulo, quando se dirige aos Efésios. Sublinhe-se a Salvação oferecida incondicionalmente por Deus, na entrega do Seu próprio Filho, para todos os que pela fé se manifestam seus filhos. Não se trata de justiça, mas de misericórdia incondicional.

LEITURA I 2 Cr 36, 14-16.19-23Leitura do Segundo Livro das CrónicasNaqueles dias, todos os príncipes dos sacerdotes e o povo multiplicaram as suas infidelidades, imitando os costumes abomináveis das nações pagãs, e profanaram o templo que o Senhor tinha consagrado para Si em Jerusalém. O Senhor, Deus de seus pais, desde o princípio e sem cessar, enviou-lhes mensageiros, pois queria poupar o povo e a sua própria morada. Mas eles escarneciam dos mensageiros de Deus, desprezavam as suas palavras e riam-se dos profetas, a tal ponto que deixou de haver remédio, perante a indignação do Senhor contra o seu povo. Os caldeus incendiaram o templo de Deus, demoliram as muralhas de Jerusalém, lançaram fogo aos seus palácios e destruíram todos os objectos preciosos. O rei dos caldeus deportou para Babilónia todos os que tinham escapado ao fio da espada; e foram escravos deles e de seus filhos, até que se estabeleceu o reino dos persas. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pela boca de Jeremias: “Enquanto o país não descontou os seus sábados, esteve num sábado contínuo, durante todo o tempo da sua desolação, até que se completaram setenta anos”. No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para se cumprir a palavra do Senhor, pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, que mandou publicar, em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, a seguinte proclamação: “Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus do Céu, deu-me todos os reinos da terra e Ele próprio me confiou o encargo de Lhe construir um templo em Jerusalém, na terra de Judá. Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-se a caminho e que Deus esteja com ele”.

salmo responsorial Salmo 136 (137)Refrão: Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém,fique presa a minha língua.

LEITURA II Ef 2, 4-10 Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos EfésiosIrmãos: Deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com que nos amou, a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, restituiu-nos à vida com Cristo – é pela graça que fostes salvos – e com Ele nos ressuscitou e com Ele nos fez sentar nos Céus. Assim quis mostrar aos séculos futuros a abundante riqueza da sua graça e da sua bondade para connosco, em Jesus Cristo. De facto, é pela graça que fostes salvos, por meio da fé. A salvação não vem de vós: é dom de Deus. Não se deve às obras: ninguém se pode gloriar. Na verdade, nós somos obra de Deus, criados em Jesus Cristo, em vista das boas obras que Deus de antemão preparou, como caminho que devemos seguir.

EVANGELHO Jo 3, 14-21 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São JoãoNaquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus. E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras. Todo aquele que pratica más acções odeia a luz e não se aproxima dela, para que as suas obras não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus”.

Alegra-te, Jerusalém; rejubilai, todos os seus amigos. Exultai de alegria, todos vós que participastes no seu luto e podereis beber e saciar-vos na abundância das suas consolações. cf. Isaías 66, 10-11

A história não é caótica, é orientada pela iniciativa divina, não caminha para o abismo, mas para a plenitude da salvação oferecida pelo Pai através do Filho, Jesus Cristo. Eis a mensagem central do Quarto Domingo da Quaresma (Ano B)! A salvação é dom, acção gratuita de Deus rico em misericórdia que sempre se dispõe a consolar os seus filhos. Contudo, o dom divino é relação, envolve-nos activamente, numa resposta livre e responsável. É nossa tarefa fazer a escolha entre o “luto” ou negação e o júbilo e alegria ou comunhão com Deus.

“Quem acredita n’Ele não é condenado”No capítulo terceiro do Evangelho segundo João, Nicodemos, dirigente judaico, apresenta-se a Jesus Cristo para conhecer melhor a sua mensagem. O tema do capítulo é o amor de Deus que culmina com a comunicação da vida eterna. Neste processo, há os que acolhem e os que recusam a luz do amor, isto é, a fé em Jesus Cristo. Nessa escolha joga-se a nossa existência, perspectiva-se a meta: “Quem acredita n’Ele não é condenado”.Deus ama o mundo, sempre, até ao fim. E dá-nos provas do seu amor. A maior é a oferta do seu Filho. Mesmo que a nossa vida se afaste, ainda que tudo nos pareça longe desse amor, Deus ama cada pessoa, ama o mundo.A cruz é o sinal máximo do amor, lá onde as trevas e o ódio pareciam sair vencedores. Todavia, é no meio dessa escuridão que se manifesta mais claramente o amor luminoso de Deus. Apesar de todas as tentativas em apagar essa luz do amor divino, ela jamais se apaga, permanecerá até ao fim.Da nossa parte, precisa de uma resposta. “Acreditar em Jesus Cristo é, pois, a condição básica para podermos ser salvos. Mas essa fé supõe e exige uma mudança de vida: é preciso «nascer de novo ou nascer do alto», pela acção do Espírito Santo que santifica todo aquele que lhe saiba abrir o coração. É pois fundamental que não nos fechemos à luz de Deus que quer que todos os homens sejam salvos” (D. Manuel Madureira Dias).Acreditar em Jesus Cristo é acender pequenas ou grandes luzes no meio da escuridão e das trevas. Pequenas e grandes luzes são os nossos gestos de amor, desde o mais simples ao mais extraordinário: um copo de água, um sorriso, uma mão estendida, uma vida doada por inteiro ao serviço dos outros. Essa é a nossa resposta!

MentiraA luz do amor vence todas as barreiras obscuras, ilumina com a verdade. Às vezes, preferimos ficar afastados da luz, não queremos que seja denunciado o nosso comportamento carregado de mentira. A Quaresma é tempo propício para me deixar purificar e iluminar pela verdade divina. Acreditar em Jesus Cristo, aderir ao seu estilo de vida, exige libertar-me do peso ou pecado da mentira, para me deixar iluminar em pleno pelo amor de Deus dado em Jesus Cristo.

Reflexão preparada por Laboratório da Fé | in www.laboratoriodafe.net

A versão completa do subsídio litúrgico encontra-se disponível em www.arquidiocese-braga.pt/liturgia/

REFLEXÃO

8 ACTUALIDADE IGREJA VIVA

FICHA TÉCNICADirector: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Tiago Freitas, Pe. Paulo Terroso, Ana Pinheiro, Filipa Correia), Flávia BarbosaDesign: Romão FigueiredoFontes: Agência Ecclesia e Diário do MinhoContacto: comunicacao@arquidiocese-braga.pt

AGENDA

FICHA TÉCNICA

Director: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Paulo Terroso, Pe. Tiago Freitas, Filipa Correia, Flávia Barbosa)Design: Romão FigueiredoMultimédia: Ana Marques PinheiroContacto: comunicacao@arquidiocese-braga.pt

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O programa Ser Igreja entrevista, esta semana, José Rodrigues, director artístico do V Festival de Órgão de Braga.

FM 101.1 MhzAM 576Khz.

02.03.2018CICLO DE CONFERÊNCIAS "NOVA ÁGORA": "OLHARES SOBRE A ECOLOGIA"21h00 / Espaço VitaA partir de amanhã, dia 2 de Março,

e até dia 3 de Abril, o Tesouro-Museu da Sé de Braga acolhe a exposição “ECCE AGNUS DEI”, composta por um conjunto de peças de artesanato de Barcelos, criadas pelos artesãos Júlia Ramalho e António Ramalho. A inauguração está marcada para as 18h de amanhã.Júlia e António Ramalho produzem peças modeladas em barro branco, com um acabamento vidrado castanho, tendo o religioso e o profano como temas recorrentes nas suas obras.

Os artesãos partilham um saber que lhes foi transmitido por Rosa Ramalho, referência da olaria nacional.Organizada pelo Tesouro-Museu da Sé de Braga, a exposição insere-se no programa das Solenidades da Quaresma e Semana Santa.Poderá visitar a “ECCE AGNUS DEI” de Segunda-feira a Sábado, no período da manhã, entre as 9h30 e as 13h, e no período da tarde, entre as 14h30 e as 18h30. O acesso à exposição é feito a partir da Loja do Tesouro-Museu, situada na Rua D. Diogo de Sousa.

Artesanato de Barcelos em Exposição no Tesouro-Museu da Sé de braga

04.03.2018FESTIVAL DA CANÇÃO 2018: GRANDE FINAL21h00 / Pavilhão Multiusos de Guimarães

A Comissão do Laicado e Família encontra-se a actualizar a base de dados com os contactos dos movimentos da Arquidiocese de Braga, para transmissão de futuras

informações. Pede-se, assim, a todos aqueles que pertençam a algum movimento da Arquidiocese que preencham o formulário disponível em “www.diocese-braga.pt”.

comissão do laicado e família quer actualizar contactos de movimentos da arquidiocese