II Estudo de Caso
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Sumário1.HISTORIA CLINICA ............................................................................................................. 7
1.1.Data da Internação ......................................................................................................... 7
1.2.Identificação do paciente: .............................................................................................. 7
1.3.Queixa Principal: ............................................................................................................ 7
1.4.História da Doença Atual: .............................................................................................. 7
1.5 História Patológica Pregressa:....................................................................................... 7
1.6 História Familiar: ........................................................................................................... 8
1.7 História Social e Ambiental: .......................................................................................... 8
1.8 Exame físico/ clinico: ...................................................................................................... 8
1.9Diagnóstico Médico: ......................................................................................................... 8
1.10 Exames complementares .............................................................................................. 8
1.11Terapêutica Medicamentosa ......................................................................................... 8
1.12Terapêutica Dietética ..................................................................................................... 9
2.ESTUDO TEORICO DA DOENÇA ....................................................................................... 9
2.2 Câncer de colo de útero .................................................................................................. 9
2.2.1 Epidemiologia ............................................................................................................. 11
2.2.2Fisiopatologia .............................................................................................................. 11
2.2.3Diagnóstico .................................................................................................................. 12
2.2.4Tratamento clinico ...................................................................................................... 12
2.2.6Tratamento Dietética .................................................................................................. 13
3.ANALISE DOS DADOS CLINICOS DO PACIENTE ........................................................ 13
4.INTERAÇÃO DROGA/NUTRIENTE ................................................................................. 13
5.ATENÇÃO DIETETICA ...................................................................................................... 14
5.1 Avaliação Nutricional ................................................................................................... 14
5.2Anamnese Alimentar ..................................................................................................... 14
5.3Antropometria ................................................................................................................ 15
5.4Avaliação Clinico – Nutricional ..................................................................................... 16
5.5Avaliação Bioquímica Imunológica .............................................................................. 17
5.6Diagnostico Nutricional ................................................................................................. 17
5.7Avaliação Metabólica .................................................................................................... 17
6 METAS E OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA ................................................................... 187 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA ................................................................................................. 18
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7.1Calculo da Dieta Prescrita ............................................................................................ 19
7.2 lista de substituição de alimentos ................................................................................ 22
7.3 Orientações Nutricionais .............................................................................................. 24
8 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 27
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1. HISTORIA CLINICA
1.1.Data da Internação: 09/05/2016Data da Alta: 15/05/2016
Data e período de acompanhamento nutricional: 09/05/2016 a 13/05/2016 (5 dias)
1.2.Identificação do paciente:
Nome: A. S. G
Sexo: Feminina
Idade: 48 anos
Estado Civil: Separada
Grau de Escolaridade: Ensino fundamental completo
Residência: Rua Vitorino Freire 1438
Naturalidade Estreito-Ma
Ocupação: Do Lar
1.3.Queixa Principal:Relato feito pela paciente que veio para o hospital porque estava com febre e
sentindo muita dor nas costelas.
1.4. História da Doença Atual:Paciente com diagnóstico de câncer de colo de útero há 6 (seis) meses, deu
entrada no HSR onde já faz tratamento na unidade de oncologia, sentindo dor abdominal e
fraqueza, sintomas que relatou estar sentindo por mais de uma semana.
1.5 História Patológica Pregressa:Paciente afirma que não possui nenhuma patologia pregressa.
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1.6 História Familiar:Paciente relata que sua mãe tem diagnóstico clinico de diabetes.
1.7 História Social e Ambiental:Paciente mora com 3 filhos e uma neta em casa própria, com luz elétrica, água
encanada, não pratica atividade física, não etilista e nem tabagista e relatou uma renda mensal
de 2 salário mínimo.
1.8 Exame físico/ clinico:09/05/2016: Paciente com diagnostico de Neoplasia de colo de útero mantendo
repouso, calma, consciente, e orientada, sinais vitais presente normais, segue sendo medicada
conforme prescrição médica e aos cuidados gerais da enfermagem.
1.9 Diagnóstico Médico:Carcinoma de colo de uterino
1.10 Exames complementaresFoi solicitado uma tomografia, mas não tive acesso ao laudo
1.11Terapêutica Medicamentosa
Tabela 1: Medicamentos utilizado durante a internação
Data Medicamento Dosagem Via Frequência
09 /05/2016
a 13/05/2016
Ceftriaxona 1 g Intravenoso 12x12h
Dipirona 1 ml Intravenoso 6/6 h
Metronidazol 500mg Intravenoso 8/8 hRanitina 150mg Oral 12/12 h
Dramin B6DL 1 ampola Intravenoso 8/8 h
Fonte: Prontuário HSR, 2016.
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1.12 Terapêutica Dietética
Tabela 2: Relação das dietas do paciente
Data Tipo de Dieta prescrita % de aceitabilidade
09/05/2016 Branda 80%
10/05/2016 Livre /laxativa 100%
11/05/2016 Livre /laxativa 90%
12/05/2016 Livre/laxativa 100%
13/05/2016 Livre/laxativa 100%
Fonte: Prontuário HSR, 2016.
A tabela acima demonstra a conduta dietoterápica durante o período de
acompanhamento nutricional, onde observa-se que no primeiro dia de internação houve uma
pequena rejeição da paciente pelo fato de estar sentindo-se mal e com inapetência, paciente
relatou ainda dificuldade pela característica da dieta branda (alimentos cozidos), foi realizada
intervenção onde foi alterada para dieta livre com característica laxativa pois a paciente
apresentou um quadro de constipação. A partir de então houve aceitação de 100% da dieta
oferecida.
2. ESTUDO TEORICO DA DOENÇA
2.1 Câncer
O câncer é considerado um grave problema de Saúde Pública mundial. No Brasil,
essa patologia vem atingindo progressivamente um número maior de mulheres, em faixas
etárias cada vez mais baixas, e com taxa de mortalidade também crescente (BIM, 2010).
2.2 Câncer de colo de útero
Definição
Neoplasia ginecológica mais comum, o câncer do colo do útero, geralmente
ocorre em mulheres que já entraram na menopausa e tem entre 50 e 60 anos. Esse câncer não
é comum entre os 30 e 40 anos, sendo raro antes dos 30. A maioria das mulheres que
desenvolveu câncer uterino antes da menopausa tem história de ciclos menstruais
anovulatórios ou outro distúrbio hormonal (BOUNDY, p.979, 2004).
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Tipos de câncer:
Displasia (pré-câncer) células atípicas com algum grau de maturação de
superfície;
Carcinoma in situ citologia similar à do carcinoma invasivo, mas
confinado ao epitélio;
Carcinoma invasivo o estroma é afetado; 90% são do tipo das células
escamosas. Dissemina-se por invasão local e pelos vasos linfáticos até a
vagina e além dela (NETTINA, 2003, p. 755).
Sintomas:
É uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em fase
inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual,
secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos
casos mais avançados. (INCA,)
Prevenção
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do
risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão da infecção pelo HPV
ocorre por via sexual, presumidamente através de abrasões microscópicas na mucosa ou na
pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha) durante a
relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode
ocorrer através do contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal
(INCA)
A detecção precoce das lesões precursoras do câncer do colo do útero, por meio
da realização do exame citopatológico, tem sido reconhecida como a estratégia mais efetiva
na redução da mortalidade por esse câncer. Trata-se de estratégia exequível, considerando-se
que a doença apresenta uma longa fase pré-clínica, o que possibilita sua detecção precoce,
podendo-se observar até 100% de cura, quando detectada e tratada nos estágios iniciais. A
efetividade da detecção precoce, associada ao tratamento em seus estádios iniciais, tem
resultado em redução das taxas de incidência de câncer invasor que pode chegar a 90 a 100%.
A OMS estima que aproximadamente 80% da mortalidade por câncer do colo do útero pode
ser reduzida pelo rastreamento por meio do teste de Papanicolaou e tratamento adequado das
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lesões precursoras com alto potencial de malignidade ou do carcinoma in situ (FREITAS,
SILVA, THULER, 2012).
.
2.2.1 EpidemiologiaSegundo (Fernandes e Narchi, p.155,2013) o câncer de colo inicia-se a partir de
uma lesão entraepitelial progressiva, que pode evoluir para um câncer invasivo em um prazo
de 10 a 20 anos, entretanto é uma causa de morte evitável quando diagnosticado e tratado
precocemente. Nesse período de evolução, a doença passa por fases pré-clínicas detectáveis e
curáveis, o que confere um dos mais altos potenciais de prevenção e de cura. Corresponde
aproximadamente a 15% de todos os cânceres femininos, sendo o segundo tipo mais comum
entre as mulheres e está associado a grupos femininos com maior vulnerabilidade social, nos
quais ocorre maior dificuldade de acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento precoce
tanto da doença quanto das lesões precursoras.
2.2.2FisiopatologiaAs mulheres entre 55 e 70 anos de idade estão em maior risco. As brancas tem
mais probabilidade de ter câncer uterino do que as afro-americanas. O risco é maior em
pacientes com obesidade, diabete, hipertensão ou todos esses fatores. O número de anos em
que a mulher é exposta ao estrógeno também influencia. As pacientes que apresentam
aumento do sangramento durante os anos da perimenopausa têm quatro vezes mais
probabilidade de desenvolverem o câncer uterino do que as que não tem esse problema
(ORSHAN, 2010 p.185)
Os fatores de risco incluem:
Menarca precoce (antes dos 12 anos)
Avanço da idade
Menopausa atrasada
Duração total prolongada do período (anos) de menstruação
Hiperplasia endometrial
Uso de terapia de reposição hormonal, especialmente a longo prazo
Obesidade
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2.2.3Diagnóstico
O câncer cérvico-uterino, a abordagem mais efetiva para o controle continua
sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de Papanicolau (MARTINS, 2005 apud
Bim, 2010)
As estratégias de prevenção secundária ao câncer de colo do útero consistem no
diagnóstico precoce das lesões de colo uterino antes de se tornarem invasivas, a partir de
técnicas de rastreamento ou Screening compreendidas pela colpocitologia oncológica ou teste
de Papanicolaou, colposcopia, cervicografia e, mais recentemente, os testes de detecção do
DNA do vírus Papiloma humano em esfregaços citológicos ou espécimes histopatológicos. O
exame colpocitológico ou teste de Papanicolaou, dentre os métodos de detecção, éconsiderado o mais efetivo e eficiente a ser aplicado coletivamente em programas de
rastreamento do câncer cérvico-uterino, sendo uma técnica amplamente difundida há mais de
40 anos (PINHO, JUNIOR, 2003)
2.2.4Tratamento clinico
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre
os tratamentos mais comuns para o câncer do colo do útero estão a cirurgia e a radioterapia. Otipo de tratamento dependerá do estadiamento da doença, e do tamanho do tumor e as
condições gerais da saúde mulher (INCA).
Quando a doença se encontra no seu estadiamento inicial, a cirurgia possibilita a
remoção completa do tumor e propicia maiores chances de cura. A indicação da associação da
radioterapia e/ou quimioterapia ao tratamento é decidida com base no estadiamento da doença
e nas características tumorais. (FRIGATO, HOGA 2009).
Nos casos avançados, em que o tumor já atingiu estruturas adjacentes ao útero, otratamento de eleição é a radioterapia associada à braquiterapia. A quimioterapia no câncer do
colo do útero é indicada concomitante à radioterapia, como radiossensibilizante, o que
permite aumentar o controle local e a sobrevida livre de doença4. É realizada também na
ocorrência de recidiva, quando não há a possibilidade da cirurgia e/ou da radioterapia
(FRIGATO, HOGA 2009).
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5.ATENÇÃO DIETETICA
5.1 Avaliação Nutricional
Foi realizada uma avaliação nutricional com a paciente no dia 09 de Maio de2016, e os dados foram coletados através de uma Anamnese alimentar, contendo um
Questionário de Frequência Alimentar (QFA), Recordatório 24 horas e avaliação
antropométrica, onde foi aferido peso e altura. Para aferição do peso foi utilizado uma
balança da marca incoterm com capacidade para 150 kg. Para mensurar altura foi utilizada fita
métrica.
5.2 Anamnese AlimentarA anamnese alimentar foi realizada no dia 09 de maio de 2016 com aplicação do
questionário de Frequência alimentar e recordatorio de 24 horas.
Tabela 4: Frequência alimentar
Alimentos 1 x/S 2x/s 3x/s Diário Mensal Raro NuncaPão XCafé X
Leite integral XManteiga/margarina XSuco Natural XSuco artificial XRefrigerante XArroz XFeijão XFarinha XFrango XCarne bovina XPeixe X
Ovos XMacarrão XVerduras e legumes XFrutas (banana; laranja;maçã)
X
Mamão XDoces XTomate XCouve XCenoura X
Industrializados /Enlatados XTemperos prontos XFonte: Pesquisa de campo,2016
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Conforme o questionário de frequência alimentar observou-se que a paciente tem
uma baixa ingestão de frutas, verduras, legumes e elevado consumo de temperos prontos. A
mesma tem o hábito de consumir arroz, feijão, pão, manteiga, café e leite integral com maior
frequência. Fica evidente que a paciente necessita de mudanças no que diz respeito seu padrão
alimentar.
Tabela 5: Recordatorio 24hs depois da internação
Horário Refeição Descrição
7:30 Desjejum Café e pão doce10:00 Lanche -12:00 Almoço Arroz e cozido de carne com abobrinha,
3:30 Lanche Bolo e Suco de abacaxi
5:00 Jantar Sopa6:00 Ceia Mingau de aveia
Fonte: Pesquisa de campo,2016
O recordatorio 24hs foi feito no hospital e apresenta um quadro onde no primeiro
momento a paciente apresenta uma aceitação de 80% da dieta. Posteriormente foi realizado
intervenção onde se pode constatar uma aceitação de 100% da dieta prescrita.
5.3AntropometriaA avaliação antropométrica foi realizada no dia 09 de maio de 2016. Foi utilizado
uma fita métrica inelástica e balança. Segue abaixo a tabela com todos os resultados das
medidas.
Tabela 6: Resultados obtidos durante a avaliação antropométrica
Medidas Aferidas Valores Obtidos DiagnosticoAltura aferida 1,51m
Peso usual (kg) 49kg -Peso atual (kg) 39,5kg -
Peso ideal (kg) 47,88kg -
Peso ajustado (kg) 41,59kg
Circunferência do braço 26 -
Adequação de CB (%) 66,44% Desnutrição leve
Adequação de peso (%) 82,49% Desnutrição leve
Mudança de peso (%) 19,38% Perda de peso grave
IMC (kg/m²) 17,32 kg/m² Desnutrição leve
Fonte: Pesquisa de campo,2016
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5.4Avaliação Clinico – Nutricional
A paciente portadora de câncer de colo uterino, segue acordada, hipocorada,
orientada, eupneica em ar ambiente com melhora importante da dor abdominal, mantendoacesso periférico. Apresenta uma boa aceitação da dieta, ao exame físico se percebe alteração
que são sugestivas de deficiência de micronutrientes. Paciente apresenta uma boa evolução do
seu quadro geral.
Tabela 7: Exame fisico
Exame Físico
Pele RessecadaMucosa Ocular HipocoradaCabelos RessecadoDentição Normal
Unhas NormalNível de Consciência Normal
Fonte: Prontuário HSR, 2016
Conforme exame físico, observou-se que a paciente encontra-se com algumas
alterações, como a pele ressecadas o que pode predizer um possível processo de desidratação,cabelos ressecados e mucosa hipocorada, o que pode indicar deficiência de micronutrientes
(proteína, zinco, ferro, vit. A e C), alterações que são comuns ao diagnostico clinico da
paciente.
Tabela 8:Sinais vitais
Data Horário PA Temperatura
09/05/16 12:00 110x90 3610/05/16 09:55 110x80 36.1
11/05/16 12:11 110x70 36
12/05/16 17:30 120x70 36.5
13/05/16 17:52 110x70 36
Fonte: Prontuário HSR, 2016
De acordo com a tabela acima paciente se encontra com sinais vitais estáveis, durante
todos os dias de acompanhamento.
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5.5Avaliação Bioquímica Imunológica
Tabela 9: Exames bioquímicos
Dados bioquímicos Valores encontrados Valores de referência* Classificação
Hemácias 1,71 milhoes/mm³ 4,00 a 5,30 milhoes/mm³ Baixa
Hemoglobina 6,4 g/dL 12,00 a 16,00 g/dL Baixa
Hematócrito 20,3 % 37 a 48 % Baixa
Plaquetas 506.000 mm³ 150.000 a 400.000/mm³ Baixa
Potássio 4,7 mmol/L 3,5 a 5,1 mmol/L Normal
Ureia 6,0 mg/dL 15,0 a 45,0 mg/dL Baixa
Creatinina 0,4 mg/dL 0,4 a 1,3 mg/dL Normal
Fonte: Prontuário HSR, 2016
O eritrograma apresentou valores abaixo dos de referência, pode ser um indicativo de
deficiência de ferro que pode ser sugestiva para uma anemia, as plaquetas também estão
abaixo dos valores de referências o que pode ser um indicio de plaquetopenia e evidencia
baixa imunidade, a ureia também se encontra baixo dos valores de referência pode se dar em
relação ao processo de depleção que a paciente se encontra.
5.6 Diagnostico Nutricional
Paciente com diagnóstico nutricional de desnutrição leve, com base nos dados
antropométricos avaliados de IMC, confirmado pelos parâmetros estabelecidos para CB e %
de adequação de peso, onde a mesma também apresenta uma perda de peso grave de 19,38%
no período de 6 meses o que evidencia o processo de desnutrição da paciente.
5.7 Avaliação Metabólica
Para a avaliação metabólica foi escolhido o peso ideal pelo fato da paciente ter tido
uma perda de peso grave e o cálculo foi feito pela fórmula Harris e Benedict (1919), com o
propósito de beneficiar o estado nutricional da paciente. O fator atividade usado foi de 1,25
pois o paciente está acamado + móvel, o fator lesão foi o 1,3 devido ao câncer, o fator térmico1 pois está afebril.
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6 METAS E OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA
Recuperar o estado nutricional. Contribuindo com a qualidade de vida da paciente.
Ofertar uma dieta hiperproteica para ajudar na recuperação do estado nutricional da
mesma.
Indicar uma dieta de acordo com sua necessidade valorizando sua preferência
alimentar, para melhor aceitação da dieta;
Oferecer dietas ricas em fibras porque ajudam melhorar o transito intestinal.
Ofertar alimentos ricos em vitaminas (A, C e D), porque podem inibir a formação de
radicais livres e a evolução das lesões.
Ofertar alimentos ricos em vitaminas K porque vai ajudar no processo de coagulação
sanguínea.
Ofertar de forma gradativa e bem distribuída ao longo do dia a água e liquido, para
auxiliar na sua hidratação e sua produção de plaquetas.
Ofertar alimentos ricos em ferro em conjunto com alimentos ricos em vitamina C de
modo a ajudar na disponibilidade do ferro e assim, melhorar seu perfil de eritrograma.
7 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA
Caracteristica: Hipercalórica, Normoglicídica, Hiperprotéica, Normolipídica.
Via de alimentação: Oral
Consistência: Dieta livre e laxativa
Fracionamento: 6 refeições diarias
Temperatura: Ambiente
Calorias recomendada: 1.900 kcal/dia
Ingestão de hidrica: 2.100ml
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7.1Cálculo da Dieta Prescrita
Tabela 10: Divisão de macronutrientes
Macronutrientes % Kcal Gramas G/kg/peso
Carboidratos 60 1140 285 5,95
Proteínas 13,10 248,97 62,24 1,3
Lipídios 26,9 511,10 56,78 1,18
Fonte: Pesquisa de campo,2016
Cardápio Qualitativo
Tabela 11: Cardápio Qualitativo
Desjejum (7:30hs) Lanche da tarde 1 (15:00hs)
Cuscuz de milho com margarina eOvo cozidoMamão
Suco de laranja com acerolaBiscoito de leite
Lanche manhã (9:30hs) Jantar (19:30hs)
Maçã com cascaSalada de alface com tomateFígado de boi ao molhoArroz brancoPurê de batataAbacaxi
Almoço (12:00hs) Ceia (21:00hs)
Salada de couve com tomate e cenouracozidaFrango cozidoArroz brancoFeijãoAbobora cozidaLaranja
Iogurte natural e aveia em flocos
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Cardápio Quantitativo
Tabela 12: Cardápio quantitativo
REFEIÇÃO ALIMENTO
QTD
(g/ml) Medidas Caseira Substitutos
Desjejum7:30hs
Cuscuz de milhoMargarinaOvo cozidoMamão
115ml5g
45g112g
1 fatia pequena1 colher de sopa1 unidade1/2 unidade pequena
Grupo 5Grupo 7Grupo 3Grupo 2
Lanche
9:30hs
Maçã 130g 1 unidade média Grupo 2
Almoço12:00hs
Salada de couve,TomateCenoura cozidaFrango cozidoArroz brancoFeijão cozidoAbóbora cozidaAzeite de olivaManga
40g50g24g
100g180g80g70g12g70g
2 folhas picadas1 unidade pequena2 colheres de sopa1 unidade pequena2 colheres de servir1 colher de servir1 pedaço médio1 colher de sobremesa1/2 unidade pequena
Grupo A/BGrupo A/BGrupo A/BGrupo 3Grupo 5Grupo 5Grupo A/BGrupo 7Grupo 2
Lanche15:30hs
Suco de laranja comacerolaBiscoito de leite
200g
24g
1 copo
4 unidades
Grupo 2
Grupo 5
Jantar19:00hs
Salada de alface picadaTomateFígado de boi ao molhoArroz branco
Azeite de olivaPurê de batataAbacaxi
35g50g95g90g
12g30g75g
1 prato de sobremesa1 unidade pequena1 unidade grande1 colher de servir
1 colher de sobremesa1 colher de sopa1 fatia pequena
Grupo A/BGrupo A/BGrupo 3Grupo 5
Grupo 7Grupo A/BGrupo 2
Ceia21:00hs
Iogurte naturalAveia em flocos
200ml15g
1 copo1 colher de sopa
Grupo 4Grupo 5
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PACIENTE: A. S. G
IDADE: 48 anos
ALTURA : 1,51 m
IMC: 17,32 kg m²
FIBRAS
ALIMENTO Kcal (G/ML) CHO Animal legumes vegetal TOTAL LIP Vit.A (ug) Vit.C
(mg)Vit. K
Ferro
(mg)Zinco
Desjejum
Cuscuz de milho 401,86 115 96,6 0 0 3,864 3,864 0 76,705 57,5 0 13,4205 8,625 3,45
Ovo cozido 57,11 45 0,55 3,6 0,00 0 3,60 4,5 85,95 0 54,45 0,648 0,4995 0
Margarina 14,40 5 0 0 0 0 0 1,6 17,5 0 0 0 0 0
Mamão 48,14 112 10,9984 0 0 0,6832 0,6832 0,1568 31,808 69,216 287,84 0,112 0,0784 4,256
TOTAL 521,51 277,00 108,15 3,60 0,00 4,55 8,15 6,26 211,96 126,72 342,29 14,18 9,20 7,71
Lanche da manhã
Maçã com casca 35,49 130 6,11 0 0 0,715 0,715 0,91 1,1739 0 0 0 0 2,34
TOTAL 35,49 130,00 6,11 0,00 0,00 0,72 0,72 0,91 1,17 0,00 0 ,00 0,00 0,00 2 ,34
Almoço
Couve 20,94 40 4 0 0 0,604 0,604 0,28 324 34 0,088 0,68 0,216 1,4
Cenoura cozida 11,24 24 2,52 0 0,192 0 0,192 0,0432 589,2 0,552 56,88 0,1488 0,072 0,8472
Tomate 12,49 50 2,325 0 0 0,425 0,425 0,165 26,15 0,95 0 0,125 0,055 1,015
Arroz branco 216,90 180 45,846 0 0 3,6 3,6 2,124 0 0,396 81,9108 4,176 2,16 0
Feijão 44,48 80 6,64 0 1,6 0 1,6 1,28 0,256 0,28 148,72 0,8272 0,048 3,36
Azeite de oliva 108,00 12 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0
Frango cozido 84,00 100 0 21 0 0 21 0 0 0 217 0,5 1,2 0
Abobora refogada 15,01 70 3,416 0 0,21 0 0,21 0,056 749,3486 3,9725 161,7483 0,427 0,168 1,344
Manga 50,14 70 11,9 0 0 0,21 0,21 0,189 272,3 19,39 109,2 0,091 0,028 1,939
TOTAL 563,19 626,00 76,65 21,00 2,00 4,84 27,84 16,14 1.961,25 59,54 775,55 6,98 3,95 9,91
Lanche da tarde
Suco de lara nja c om acerola e aç ucar 62,96 200 14,84 0 0 0,04452 0,04452 0,38 45,752 721,31 281,73 0,46 0,112 2,38
Biscoito de leite 99,78 24 17,328 0 0 0,8664 0,8664 3 0 0 0 0,408 0 0
TOTAL 162,74 224,00 32,17 0,00 0,00 0,91 0,91 3,38 45,75 721,31 281,73 0,87 0,11 2,38
Jantar
Arroz branco 108,45 90 22,923 0 0 1,8 1,8 1,062 0 0,198 40,9554 2,088 1,08 0
Figado de boi ao molho 153,71 95 3,99 15,2 0 0 15,2 8,55 13845,3 0 0 5,51 3,8 0
azeite de oliva 108,00 12 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0
Pure de batata 32,49 30 6,42 0 0,42 0 0,42 0,57 9,3 3,6 0 0,27 0 0
Alface 5,46 30 1,053 0 0 0,09 0,09 0,099 0 3,3 79,2 0,33 0,117 0,561
Tomate 11,39 50 2,325 0 0 0,15 0,15 0,165 26,15 0,95 111 0,125 0,055 1,015
Abacaxi 41,00 75 9,3 0 0 0,225 0,225 0,3225 1,725 11,55 15,15 0,2775 0,06 0,9
TOTAL 460,50 382,00 46,01 15,20 0,42 2,27 17,89 22,77 13.882,48 19,60 246,31 8,60 5,11 2,48
Ceia
Iogurte natural 89,20 200 3,8 0 0 5 5 6 46 1,8 0 0 0,8 0
Aveia em flocos 54,63 15 9,99 0 0 0,7992 0,7992 1,275 0 0,21 0 0,66 0,39 1,365
TOTAL 143,83 215,00 13,79 0,00 0,00 5,80 5,80 7,28 46,00 2,01 0,00 0,66 1,19 1,37
TOTAL ANALISADO 1887,25 1854,00 282,88 39,80 2,42 19,08 61,30 56,73 16148,62 929,17 1645,87 31,28 19,56 26,17
TOTAL RECOMENDADO 2.300 900 90 15 8 11 30 g
NPU 27,86 1,4532 9,53816
*SONIA TUNCUNDUVA
** TACO NPU total 38,85136 CHO PTN Lip
*** FRANCO NDPcal 155,40544 285 62,24 56,78
%NDPCAL 8,234481071 99,2554 98,48702 99,90754
6 -10%
CARDAPIO ANALISADO
GET: 1,900 Kcal/dia
Macronutrientes
CHO 60%: 1.140 kcal/dia 285 g
peso atual: 39,50 kg
peso habitual: 49kg
peso ideal: 47,88kg PTN 13,10%: 248,90kcal /dia 62,24g
LIP 26,9% : 511,10kcal/dia 56,78 g
MINERAISPROTEINA
95 a 105%
GRAMATURA ( g)
VITAMINAS
Gramatura REC.
Adequação
CARDÁPIO ANALISADO
Tabela 13: Cardápio analisado
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7.2 lista de substituição de alimentos
1-GRUPO DOS VEGETAIS
VEGETAIS A- Pode comer a vontade Acelga, alface, couve, repolho, cebola, pepino, abobrinha, berinjela, couve-flor palmito, pimentão, tomate.
VEGETAIS B- (1 porção= 4 colheres de sopa) Abóbora madura, beterraba, chuchu, ervilha, quiabo, abóbora morango,
cenoura, brócolis, nabo, vagem.
2-GRUPO DAS FRUTAS (1 porção)
Abacate= 3 colheres de sopa Abacaxi= 1 fatia fina Ameixa = 03 unidades Limão= 3 unidades Maça=1 pequena Mamão= 1 fatia pequena Melancia= 1 fatia média
Ameixa vermelha= 2 médias Carambola=1 grande Maracujá=1 pequeno Melão= 1 fatia média Uva= 10 bagos
3-GRUPO DAS CARNES CARNE DE BOI MAGRA:
1 bife médio 4 almôndegas 4 colheres de sopa de carne moída 2 fatias de carne assada 4 colheres de sopa de carne picada cozida
CARNE DE FRANGO (SEM PELE): 1/2 peito
1 sobre -coxa média 2 coxas grandes (assada, cozida, grelhada)
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5-GRUPO DOS CEREAIS, MASSAS, PÃES, RAÍZES E TUBERCÚLOS (1 porção)
Arroz branco= 4 colheres de sopa
Biscoito tipo maizena= 7 unidades Bolo simples= 2 pedaços pequenos Farinha de mandioca= 3colheres de
sopa Pão integral = 1 unidade média
Macarrão cozido= 3 colheres de
sopa Mandioca cozida= 3 colheres de
sopa Pão de Forma integral= 2 fatias Aveia, maisena, fécula, fubá= 2
colheres de sopa
6-GRUPO DAS LEGUMINOSAS (1 porção) Feijão cozido= 3 colheres de sopa
Grão de bico cozido= 1/1/2 colher de sopa Soja cozida= 1 colher de servir Fava = 3 colheres de sopa
7-GRUPO DOS ÓLEOS E GORDURAS (1 porção)
Azeite de Oliva= 1 colher de sopa Óleo de soja = 1 fio de óleo
Margarina sem sal = 1 colher de chá
4-GRUPO DO LEITE E DERIVADOS (1 porção)
Leite integral= 1 copo grande (200 ml)
Iogurte natural sem açúcar= 1 copo grande Coalhada caseira sem açúcar= 1 copo grande Leite em pó desnatado=2 colheres de sopa Leite desnatado= 1 1/3 copo grande Queijo tipo ricota=3 fatias médias Queijo Prato= 3 fatias finas Queijo Minas= 2 fatias médias
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7.3 Orientações Nutricionais
Prefira:
Faça 6 refeições diárias, em pequenas quantidades, evitar ficar mais de 3 horas sem
comer.
Beba 2.200ml (11 copos de 200ml) de água por dia, de preferência entra as refeições;
Aumente o consumo de alimentos com alto teor de fibras: verduras cruas e cozidas,
mamão, laranja com bagaço, ameixa, abacaxi, abacate, aveia, farelo de trigo e gérmen
de trigo;
Coma alimentos que contem ferro, pois pode ajudá-la a se sentir menos cansado, e
também ajuda seu corpo a fazer mais glóbulos vermelhos saudáveis como: carne
vermelha magra, uvas passas, batata-doce, manga, mamão, abacaxi e outros;
Consuma alimentos antioxidantes pois são substâncias que inibem o processo de
oxidação e atuam como agentes de proteção. Como: aveia, linhaça, azeite de oliva,
frutas vermelha.
Consumir alimentos ricos em vitamina C, porque facilita a absorção de ferro pelo
organismo, (laranja, mamão, tangerina, maracujá, abacaxi, hortaliças folhosas).
Prefira temperos naturais para preparar as refeições como: salsa, alho, erva, limão e
outros.
Praticar atividade física, de acordo com orientação do profissional da área.
Evitar:
Evite deitar após a refeição espere no mínimo 30 minutos;
Evite o excesso de sal nas refeições, frituras, alimentos gordurosos;
Evite os alimentos constipantes como: banana, goiaba, caju, farinha de mandioca e
outros;
Evite alimentos industrializados, enatados, embutidos, como: refrigerantes, biscoitos,
salsicha e outros;
Proibido consumir alimentos industrializados principalmente os temperos prontos
como sazon, caldo knorr, alimentos em conserva com milho, ervilha, azeitonas;
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Considerações importantes para o paciente oncológico:
Escove os dentes com uma escova macia e sem realizar movimentos muito bruscos
que possam provocar alguma lesão nas gengivas, bochechas ou língua.
Ao assuar o nariz não sopre com muita força para evitar romper um vaso e ocasionar
um sangramento.
Tome muito cuidado ao manipular objetos cortantes com tesouras, facas, assim como
objetos com ponta.
No momento de fazer a barba prefira usar uma máquina elétrica em lugar de navalha
ou lâminas.
Sempre use sapatos ou um tipo de calçado que proteja seus pés.
Em caso de acidentalmente sofrer um corte, não se alarme, pressione o local
firmemente por um período de tempo razoável esperando parar o sangramento, em
caso de persistir o sangramento procure assistência médica.
Não utilize fio dental para a limpeza dos dentes.
Não realize atividades físicas ou esportes que possam lhe expor a alguma lesão.
Não use roupa apertada.
Todas frutas e vegetais que compramos e utilizamos da forma in natura (crú), com casca e
sem ir para o fogão ou mesmo para o forno, devem ser higienizados da seguinte forma:
Escolha muito bem os vegetais, dispensando os que estiverem estragados;
Lave em água corrente, retirando os resíduos com as mãos;
Prepare uma solução clorada misturando 1 colher de sopa de água sanitária para cada
1 litro de água e deixar os alimentos por 10 minutos a 15 minutos;
Seque com papel toalha virgem ou, no caso de folhas.
Use 10 minutos para alimentos mais sensíveis, como o, a hortelã, o alface, a rúcula, o
agrião, o tomate… E use 15 minutos para os alimentos mais resistentes, como a maçã,
o pepino, a pêra e o caqui.
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8 CONCLUSÃO
Com o presente estudo pude concluir que a presença do profissional de nutrição é
bastante importante em pacientes diagnosticados com câncer, pois a desnutrição é evidente
em sua maioria dos casos, e sem uma intervenção nutricional para reverter a situação, o
paciente pode piorar consideravelmente o quadro, podendo evoluir para o óbito.
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REFERÊNCIAS
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BOUNDY, Janice. Enfermagem médico cirúrgica. Rio de Janeiro, ed. Reichmann e Affonso.
2004.
FERNANDES, Aurea Quintella; NARCHI, Nádia Zanon. Enfermagem e saúde da mulher. 2ª
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FREITAS, Hilda Guimarães; Silva, Maria Aparecida; Thuler, Luiz Claudio Santos. Câncer
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FRIGATO, S., HOGA L. A. K. Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da
enfermagem. Revista Brasileira de Cancerologia, v.49, n.4,pp. 2009-14, 2003. Disponível
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NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem 7ª ed. 2003 Rio de Janeiro Ed. Guanabara.
ORSHAN, Susan A. Enfermagem na saúde das mulheres, das mães e dos recém nascidos, o
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PINHO, Adriana de Araújo; Franca-Júnior, Ivan França; Prevenção do câncer de colo do
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Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do útero. Disponível em
Acesso em 15 de maio de 2016.
SAMPAIO, Lúcia da Cunha; Almeida, Cristiane Fonseca; Vitaminas Antioxidantes na
Prevenção do Câncer Cervical. Revista Brasileira de Cancerologia 2009; 55(3): 289-296.
Disponível em: www.inca.gov.br/rbc/n_55/v03/pdf/93_revisao_literatura4.pdf: Acesso em 16
de maio de 2016.
WAITZBERG, Dan Linetzky. Dieta nutrição e câncer. São Paulo: Ed. Ateneu, p. 260, 2006
http://www.inca.gov.br/rbc/n_55/v03/pdf/93_revisao_literatura4.pdfhttp://www.inca.gov.br/rbc/n_55/v03/pdf/93_revisao_literatura4.pdf
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APÊNDICES
Índice de Massa Corpórea IMC=
Peso atual (kg) 39,5(kg) = 39,5 = 17,32 Magreza grau IAltura (m²) 1,51² 2,280
Peso ideal = Estatura² x imc médio Peso Ideal = 2,280 x 21= 47,88 kg
Peso Ajustado
Peso ajustado= (peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atualPeso Ajustado = (47,88 – 39,50) x 0,25 + 39,50
Peso Ajustado = 41,595kg
Adequação do peso (%) = Peso atual x 100= 39,5 x 100 = 82,49% Desnutrição levePeso ideal 47,88
(%) mudança de peso = Peso usual – Peso atual x 100
Peso usual% = 49-39,50 x 100 = 950 = 19,38% perda de peso grave
49 49
Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100 =CB percentil 50
CB (%) = 20 x 100 = 66,44% Desnutrição grave30,1
Cálculo pela Equação de Harris & Benedict (1919):
TMB (kcal/dia) = 655,1 + (9,6 x Peso [kg]) + (1,9 x altura [cm]) – (4,7 x Idade [a])
TMB = 655,1 + (9,6 x 47,88) + (1,9 x 151) – (4,7 x 47,88)
TMB = 655,1 + 459,64 +286,9 – 225,03
TMB = 1.176,61 kcal/dia
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VET = TMB x FA x FI x FT
VET = 1.176,61 x 1,25 x 1,3 x 1VET = 1.911= 1.900 Kcal/dia
Ingestão Hídrica
35ml/kg 18 a 55 anos 35 x 63 = 2.200ml/d
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ANEXOS
Anexo 1 - Classificação do estado nutricional do adulto segundo o IMC
IMC (kg/m²) Classificação˂ 16,0 Magreza grau III16,0 a 16,9 Magreza grau II17,0 a 18,5 Magreza grau I18,5 a 24,9 Eutrofica25 a 29,9 Pré-obesidade30 a 34,9 Obesidade de classe I35 a 39,9 Obesidade de classe II
> 40 Obesidade de classe IIIFonte: WHO, 1997
Peso Ideal= IMC médio para mulheres = 21 kg/m²
Anexo 2: Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso
Adequação do peso (%) Estado nutricional
< 70 Desnutrição grave
70,1 a 80 Desnutrição moderada
80,1 a 90 Desnutrição leve
90,1 a 110 Eutrofia
110,1 a 120 Sobrepeso
>120 Obesidade
Fonte: Blackburm,G.L e Thornton,P.A, 1979 Cuppari,2005
Anexo 3: Significado da perda de peso em relação ao tempo.
Tempo Perda Significativa (%) Perda Grave (%)
1 semana 1 a 2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 >7,5
6 meses 10 >10
Fonte: BLACKBURN et al, 1977.
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Anexo 4 - Classificação do estado nutricional de adultos pela CB.
Classificação Nutricional Desnutrição Eutrofia Sobrepeso ObesidadeGrave Moderada LeveCB < 70% 70 a 80% 80 a 90% 90 a 110% 110 a 120% >120%
Fonte: Adaptada de Blackburn & Thornton, 1979
Anexo 5 - Fator atividade Fator injuria e Fator Térmico
Fator Atividade (FA) Fator injuria (FI) Fator Térmico FT)
Acamado no ventilador 1,1 Câncer 1,1 A 1,45 38ºC 1,1
Acamado 1,2 Cirurgia eletiva 1,0 a 1,2 39ºC 1,2
Acamado + móvel 1,25 Desnutrição não
complicada
0,8 a 1,0 40ºC 1,3
Deambulando 1,3 Desnutrição grave 1,5 41ºC 1,4
Fonte: JESUS, 2002; AUGUSTO et al.,1995