II Estudo de Caso

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    Sumário1.HISTORIA CLINICA ............................................................................................................. 7

    1.1.Data da Internação ......................................................................................................... 7

    1.2.Identificação do paciente: .............................................................................................. 7

    1.3.Queixa Principal: ............................................................................................................ 7

    1.4.História da Doença Atual: .............................................................................................. 7

    1.5 História Patológica Pregressa:....................................................................................... 7

    1.6 História Familiar: ........................................................................................................... 8

    1.7 História Social e Ambiental: .......................................................................................... 8

    1.8 Exame físico/ clinico: ...................................................................................................... 8

    1.9Diagnóstico Médico: ......................................................................................................... 8

    1.10 Exames complementares .............................................................................................. 8

    1.11Terapêutica Medicamentosa ......................................................................................... 8

    1.12Terapêutica Dietética ..................................................................................................... 9

    2.ESTUDO TEORICO DA DOENÇA ....................................................................................... 9

    2.2 Câncer de colo de útero .................................................................................................. 9

    2.2.1 Epidemiologia ............................................................................................................. 11

    2.2.2Fisiopatologia .............................................................................................................. 11

    2.2.3Diagnóstico .................................................................................................................. 12

    2.2.4Tratamento clinico ...................................................................................................... 12

    2.2.6Tratamento Dietética .................................................................................................. 13

    3.ANALISE DOS DADOS CLINICOS DO PACIENTE ........................................................ 13

    4.INTERAÇÃO DROGA/NUTRIENTE ................................................................................. 13

    5.ATENÇÃO DIETETICA ...................................................................................................... 14

    5.1 Avaliação Nutricional ................................................................................................... 14

    5.2Anamnese Alimentar ..................................................................................................... 14

    5.3Antropometria ................................................................................................................ 15

    5.4Avaliação Clinico – Nutricional ..................................................................................... 16

    5.5Avaliação Bioquímica Imunológica .............................................................................. 17

    5.6Diagnostico Nutricional ................................................................................................. 17

    5.7Avaliação Metabólica .................................................................................................... 17

    6 METAS E OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA ................................................................... 187 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA ................................................................................................. 18

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    7.1Calculo da Dieta Prescrita ............................................................................................ 19

    7.2 lista de substituição de alimentos ................................................................................ 22

    7.3 Orientações Nutricionais .............................................................................................. 24

    8 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 26

    REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 27

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    1.  HISTORIA CLINICA

    1.1.Data da Internação:  09/05/2016Data da Alta: 15/05/2016

    Data e período de acompanhamento nutricional: 09/05/2016 a 13/05/2016 (5 dias)

    1.2.Identificação do paciente:

    Nome: A. S. G

    Sexo: Feminina

    Idade: 48 anos

    Estado Civil: Separada

    Grau de Escolaridade: Ensino fundamental completo

    Residência: Rua Vitorino Freire 1438

    Naturalidade Estreito-Ma

    Ocupação: Do Lar

    1.3.Queixa Principal:Relato feito pela paciente que veio para o hospital porque estava com febre e

    sentindo muita dor nas costelas.

    1.4. História da Doença Atual:Paciente com diagnóstico de câncer de colo de útero há 6 (seis) meses, deu

    entrada no HSR onde já faz tratamento na unidade de oncologia, sentindo dor abdominal e

    fraqueza, sintomas que relatou estar sentindo por mais de uma semana.

    1.5 História Patológica Pregressa:Paciente afirma que não possui nenhuma patologia pregressa.

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    1.6 História Familiar:Paciente relata que sua mãe tem diagnóstico clinico de diabetes.

    1.7 História Social e Ambiental:Paciente mora com 3 filhos e uma neta em casa própria, com luz elétrica, água

    encanada, não pratica atividade física, não etilista e nem tabagista e relatou uma renda mensal

    de 2 salário mínimo.

    1.8 Exame físico/ clinico:09/05/2016: Paciente com diagnostico de Neoplasia de colo de útero mantendo

    repouso, calma, consciente, e orientada, sinais vitais presente normais, segue sendo medicada

    conforme prescrição médica e aos cuidados gerais da enfermagem.

    1.9 Diagnóstico Médico:Carcinoma de colo de uterino

    1.10 Exames complementaresFoi solicitado uma tomografia, mas não tive acesso ao laudo

    1.11Terapêutica Medicamentosa

    Tabela 1: Medicamentos utilizado durante a internação 

    Data Medicamento Dosagem Via Frequência

    09 /05/2016 

    a 13/05/2016

    Ceftriaxona 1 g Intravenoso 12x12h

    Dipirona 1 ml Intravenoso 6/6 h

    Metronidazol 500mg Intravenoso 8/8 hRanitina 150mg Oral 12/12 h

    Dramin B6DL 1 ampola Intravenoso 8/8 h

    Fonte: Prontuário HSR, 2016.

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    1.12 Terapêutica Dietética

    Tabela 2: Relação das dietas do paciente

    Data Tipo de Dieta prescrita % de aceitabilidade

    09/05/2016 Branda 80%

    10/05/2016 Livre /laxativa 100%

    11/05/2016 Livre /laxativa 90%

    12/05/2016 Livre/laxativa 100%

    13/05/2016 Livre/laxativa 100%

    Fonte: Prontuário HSR, 2016.

    A tabela acima demonstra a conduta dietoterápica durante o período de

    acompanhamento nutricional, onde observa-se que no primeiro dia de internação houve uma

     pequena rejeição da paciente pelo fato de estar sentindo-se mal e com inapetência, paciente

    relatou ainda dificuldade pela característica da dieta branda (alimentos cozidos), foi realizada

    intervenção onde foi alterada para dieta livre com característica laxativa pois a paciente

    apresentou um quadro de constipação. A partir de então houve aceitação de 100% da dieta

    oferecida.

    2. ESTUDO TEORICO DA DOENÇA

    2.1 Câncer

    O câncer é considerado um grave problema de Saúde Pública mundial. No Brasil,

    essa patologia vem atingindo progressivamente um número maior de mulheres, em faixas

    etárias cada vez mais baixas, e com taxa de mortalidade também crescente (BIM, 2010).

    2.2 Câncer de colo de útero

    Definição 

     Neoplasia ginecológica mais comum, o câncer do colo do útero, geralmente

    ocorre em mulheres que já entraram na menopausa e tem entre 50 e 60 anos. Esse câncer não

    é comum entre os 30 e 40 anos, sendo raro antes dos 30. A maioria das mulheres que

    desenvolveu câncer uterino antes da menopausa tem história de ciclos menstruais

    anovulatórios ou outro distúrbio hormonal (BOUNDY, p.979, 2004).

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    Tipos de câncer:

      Displasia (pré-câncer) células atípicas com algum grau de maturação de

    superfície;

     

    Carcinoma in situ  citologia similar à do carcinoma invasivo, mas

    confinado ao epitélio;

      Carcinoma invasivo o estroma é afetado; 90% são do tipo das células

    escamosas. Dissemina-se por invasão local e pelos vasos linfáticos até a

    vagina e além dela (NETTINA, 2003, p. 755).

    Sintomas:

    É uma doença de desenvolvimento lento que pode cursar sem sintomas em fase

    inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual,

    secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais nos

    casos mais avançados. (INCA,)

    Prevenção

    A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do

    risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão da infecção pelo HPV

    ocorre por via sexual, presumidamente através de abrasões microscópicas na mucosa ou na

     pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha) durante a

    relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode

    ocorrer através do contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal

    (INCA)

    A detecção precoce das lesões precursoras do câncer do colo do útero, por meio

    da realização do exame citopatológico, tem sido reconhecida como a estratégia mais efetiva

    na redução da mortalidade por esse câncer. Trata-se de estratégia exequível, considerando-se

    que a doença apresenta uma longa fase pré-clínica, o que possibilita sua detecção precoce,

     podendo-se observar até 100% de cura, quando detectada e tratada nos estágios iniciais. A

    efetividade da detecção precoce, associada ao tratamento em seus estádios iniciais, tem

    resultado em redução das taxas de incidência de câncer invasor que pode chegar a 90 a 100%.

    A OMS estima que aproximadamente 80% da mortalidade por câncer do colo do útero pode

    ser reduzida pelo rastreamento por meio do teste de Papanicolaou e tratamento adequado das

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    lesões precursoras com alto potencial de malignidade ou do carcinoma in situ (FREITAS,

    SILVA, THULER, 2012).

    .

    2.2.1 EpidemiologiaSegundo (Fernandes e Narchi, p.155,2013) o câncer de colo inicia-se a partir de

    uma lesão entraepitelial progressiva, que pode evoluir para um câncer invasivo em um prazo

    de 10 a 20 anos, entretanto é uma causa de morte evitável quando diagnosticado e tratado

     precocemente. Nesse período de evolução, a doença passa por fases pré-clínicas detectáveis e

    curáveis, o que confere um dos mais altos potenciais de prevenção e de cura. Corresponde

    aproximadamente a 15% de todos os cânceres femininos, sendo o segundo tipo mais comum

    entre as mulheres e está associado a grupos femininos com maior vulnerabilidade social, nos

    quais ocorre maior dificuldade de acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento precoce

    tanto da doença quanto das lesões precursoras.

    2.2.2FisiopatologiaAs mulheres entre 55 e 70 anos de idade estão em maior risco. As brancas tem

    mais probabilidade de ter câncer uterino do que as afro-americanas. O risco é maior em

     pacientes com obesidade, diabete, hipertensão ou todos esses fatores. O número de anos em

    que a mulher é exposta ao estrógeno também influencia. As pacientes que apresentam

    aumento do sangramento durante os anos da perimenopausa têm quatro vezes mais

     probabilidade de desenvolverem o câncer uterino do que as que não tem esse problema

    (ORSHAN, 2010 p.185)

    Os fatores de risco incluem:

    Menarca precoce (antes dos 12 anos)

    Avanço da idade

    Menopausa atrasada

    Duração total prolongada do período (anos) de menstruação

    Hiperplasia endometrial

    Uso de terapia de reposição hormonal, especialmente a longo prazo

    Obesidade

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    2.2.3Diagnóstico

    O câncer cérvico-uterino, a abordagem mais efetiva para o controle continua

    sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de Papanicolau (MARTINS, 2005 apud

    Bim, 2010) 

    As estratégias de prevenção secundária ao câncer de colo do útero consistem no

    diagnóstico precoce das lesões de colo uterino antes de se tornarem invasivas, a partir de

    técnicas de rastreamento ou Screening compreendidas pela colpocitologia oncológica ou teste

    de Papanicolaou, colposcopia, cervicografia e, mais recentemente, os testes de detecção do

    DNA do vírus Papiloma humano em esfregaços citológicos ou espécimes histopatológicos. O

    exame colpocitológico ou teste de Papanicolaou, dentre os métodos de detecção, éconsiderado o mais efetivo e eficiente a ser aplicado coletivamente em programas de

    rastreamento do câncer cérvico-uterino, sendo uma técnica amplamente difundida há mais de

    40 anos (PINHO, JUNIOR, 2003) 

    2.2.4Tratamento clinico

    O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre

    os tratamentos mais comuns para o câncer do colo do útero estão a cirurgia e a radioterapia. Otipo de tratamento dependerá do estadiamento da doença, e do tamanho do tumor e as

    condições gerais da saúde mulher (INCA).

    Quando a doença se encontra no seu estadiamento inicial, a cirurgia possibilita a

    remoção completa do tumor e propicia maiores chances de cura. A indicação da associação da

    radioterapia e/ou quimioterapia ao tratamento é decidida com base no estadiamento da doença

    e nas características tumorais. (FRIGATO, HOGA 2009).

     Nos casos avançados, em que o tumor já atingiu estruturas adjacentes ao útero, otratamento de eleição é a radioterapia associada à braquiterapia. A quimioterapia no câncer do

    colo do útero é indicada concomitante à radioterapia, como radiossensibilizante, o que

     permite aumentar o controle local e a sobrevida livre de doença4. É realizada também na

    ocorrência de recidiva, quando não há a possibilidade da cirurgia e/ou da radioterapia

    (FRIGATO, HOGA 2009).

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    5.ATENÇÃO DIETETICA

    5.1 Avaliação Nutricional

    Foi realizada uma avaliação nutricional com a paciente no dia 09 de Maio de2016, e os dados foram coletados através de uma Anamnese alimentar, contendo um

    Questionário de Frequência Alimentar (QFA), Recordatório 24 horas e avaliação

    antropométrica, onde foi aferido peso e altura. Para aferição do peso foi utilizado uma

     balança da marca incoterm com capacidade para 150 kg. Para mensurar altura foi utilizada fita

    métrica.

    5.2 Anamnese AlimentarA anamnese alimentar foi realizada no dia 09 de maio de 2016 com aplicação do

    questionário de Frequência alimentar e recordatorio de 24 horas.

    Tabela 4: Frequência alimentar

    Alimentos 1 x/S 2x/s 3x/s Diário Mensal Raro NuncaPão XCafé X

    Leite integral XManteiga/margarina XSuco Natural XSuco artificial XRefrigerante XArroz XFeijão XFarinha XFrango XCarne bovina XPeixe X

    Ovos XMacarrão XVerduras e legumes XFrutas (banana; laranja;maçã)

    X

    Mamão XDoces XTomate XCouve XCenoura X

    Industrializados /Enlatados XTemperos prontos XFonte: Pesquisa de campo,2016

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    Conforme o questionário de frequência alimentar observou-se que a paciente tem

    uma baixa ingestão de frutas, verduras, legumes e elevado consumo de temperos prontos. A

    mesma tem o hábito de consumir arroz, feijão, pão, manteiga, café e leite integral com maior

    frequência. Fica evidente que a paciente necessita de mudanças no que diz respeito seu padrão

    alimentar.

    Tabela 5: Recordatorio 24hs depois da internação

    Horário Refeição Descrição

    7:30 Desjejum Café e pão doce10:00 Lanche -12:00 Almoço Arroz e cozido de carne com abobrinha,

    3:30 Lanche Bolo e Suco de abacaxi

    5:00 Jantar Sopa6:00 Ceia Mingau de aveia

    Fonte: Pesquisa de campo,2016

    O recordatorio 24hs foi feito no hospital e apresenta um quadro onde no primeiro

    momento a paciente apresenta uma aceitação de 80% da dieta. Posteriormente foi realizado

    intervenção onde se pode constatar uma aceitação de 100% da dieta prescrita.

    5.3AntropometriaA avaliação antropométrica foi realizada no dia 09 de maio de 2016. Foi utilizado

    uma fita métrica inelástica e balança. Segue abaixo a tabela com todos os resultados das

    medidas.

    Tabela 6: Resultados obtidos durante a avaliação antropométrica

    Medidas Aferidas Valores Obtidos DiagnosticoAltura aferida 1,51m

    Peso usual (kg) 49kg -Peso atual (kg) 39,5kg -

    Peso ideal (kg) 47,88kg -

    Peso ajustado (kg) 41,59kg

    Circunferência do braço 26 -

    Adequação de CB (%) 66,44% Desnutrição leve

    Adequação de peso (%) 82,49% Desnutrição leve

    Mudança de peso (%) 19,38% Perda de peso grave

    IMC (kg/m²) 17,32 kg/m² Desnutrição leve

    Fonte: Pesquisa de campo,2016

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    5.4Avaliação Clinico – Nutricional

    A paciente portadora de câncer de colo uterino, segue acordada, hipocorada,

    orientada, eupneica em ar ambiente com melhora importante da dor abdominal, mantendoacesso periférico. Apresenta uma boa aceitação da dieta, ao exame físico se percebe alteração

    que são sugestivas de deficiência de micronutrientes. Paciente apresenta uma boa evolução do

    seu quadro geral.

    Tabela 7: Exame fisico

    Exame Físico 

    Pele RessecadaMucosa Ocular HipocoradaCabelos RessecadoDentição  Normal

    Unhas  NormalNível de Consciência  Normal

    Fonte: Prontuário HSR, 2016

    Conforme exame físico, observou-se que a paciente encontra-se com algumas

    alterações, como a pele ressecadas o que pode predizer um possível processo de desidratação,cabelos ressecados e mucosa hipocorada, o que pode indicar deficiência de micronutrientes

    (proteína, zinco, ferro, vit. A e C), alterações que são comuns ao diagnostico clinico da

     paciente.

    Tabela 8:Sinais vitais

    Data Horário PA Temperatura

    09/05/16 12:00 110x90 3610/05/16 09:55 110x80 36.1

    11/05/16 12:11 110x70 36

    12/05/16 17:30 120x70 36.5

    13/05/16 17:52 110x70 36

    Fonte: Prontuário HSR, 2016

    De acordo com a tabela acima paciente se encontra com sinais vitais estáveis, durante

    todos os dias de acompanhamento.

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    5.5Avaliação Bioquímica Imunológica

    Tabela 9: Exames bioquímicos

    Dados bioquímicos Valores encontrados Valores de referência* Classificação

    Hemácias 1,71 milhoes/mm³ 4,00 a 5,30 milhoes/mm³ Baixa

    Hemoglobina 6,4 g/dL 12,00 a 16,00 g/dL Baixa

    Hematócrito 20,3 % 37 a 48 % Baixa

    Plaquetas 506.000 mm³ 150.000 a 400.000/mm³ Baixa

    Potássio 4,7 mmol/L 3,5 a 5,1 mmol/L Normal

    Ureia 6,0 mg/dL 15,0 a 45,0 mg/dL Baixa

    Creatinina 0,4 mg/dL 0,4 a 1,3 mg/dL Normal

    Fonte: Prontuário HSR, 2016

    O eritrograma apresentou valores abaixo dos de referência, pode ser um indicativo de

    deficiência de ferro que pode ser sugestiva para uma anemia, as plaquetas também estão

    abaixo dos valores de referências o que pode ser um indicio de plaquetopenia e evidencia

     baixa imunidade, a ureia também se encontra baixo dos valores de referência pode se dar em

    relação ao processo de depleção que a paciente se encontra.

    5.6 Diagnostico Nutricional

    Paciente com diagnóstico nutricional de desnutrição leve, com base nos dados

    antropométricos avaliados de IMC, confirmado pelos parâmetros estabelecidos para CB e %

    de adequação de peso, onde a mesma também apresenta uma perda de peso grave de 19,38%

    no período de 6 meses o que evidencia o processo de desnutrição da paciente.

    5.7 Avaliação Metabólica

    Para a avaliação metabólica foi escolhido o peso ideal pelo fato da paciente ter tido

    uma perda de peso grave e o cálculo foi feito pela fórmula Harris e Benedict (1919), com o

     propósito de beneficiar o estado nutricional da paciente. O fator atividade usado foi de 1,25

     pois o paciente está acamado + móvel, o fator lesão foi o 1,3 devido ao câncer, o fator térmico1 pois está afebril.

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    6 METAS E OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA

      Recuperar o estado nutricional. Contribuindo com a qualidade de vida da paciente.

     

    Ofertar uma dieta hiperproteica para ajudar na recuperação do estado nutricional da

    mesma.

      Indicar uma dieta de acordo com sua necessidade valorizando sua preferência

    alimentar, para melhor aceitação da dieta;

      Oferecer dietas ricas em fibras porque ajudam melhorar o transito intestinal.

      Ofertar alimentos ricos em vitaminas (A, C e D), porque podem inibir a formação de

    radicais livres e a evolução das lesões.

     

    Ofertar alimentos ricos em vitaminas K porque vai ajudar no processo de coagulação

    sanguínea.

      Ofertar de forma gradativa e bem distribuída ao longo do dia a água e liquido, para

    auxiliar na sua hidratação e sua produção de plaquetas.

      Ofertar alimentos ricos em ferro em conjunto com alimentos ricos em vitamina C de

    modo a ajudar na disponibilidade do ferro e assim, melhorar seu perfil de eritrograma.

    7 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA

      Caracteristica: Hipercalórica, Normoglicídica, Hiperprotéica, Normolipídica.

      Via de alimentação: Oral

      Consistência: Dieta livre e laxativa

      Fracionamento: 6 refeições diarias

      Temperatura: Ambiente

     

    Calorias recomendada: 1.900 kcal/dia

      Ingestão de hidrica: 2.100ml

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    7.1Cálculo da Dieta Prescrita

    Tabela 10: Divisão de macronutrientes

    Macronutrientes % Kcal Gramas G/kg/peso

    Carboidratos 60 1140 285 5,95

    Proteínas 13,10 248,97 62,24 1,3

    Lipídios 26,9 511,10 56,78 1,18

    Fonte: Pesquisa de campo,2016 

    Cardápio Qualitativo

    Tabela 11: Cardápio Qualitativo 

    Desjejum (7:30hs) Lanche da tarde 1 (15:00hs)

    Cuscuz de milho com margarina eOvo cozidoMamão

    Suco de laranja com acerolaBiscoito de leite

    Lanche manhã (9:30hs) Jantar (19:30hs)

    Maçã com cascaSalada de alface com tomateFígado de boi ao molhoArroz brancoPurê de batataAbacaxi 

    Almoço (12:00hs) Ceia (21:00hs)

    Salada de couve com tomate e cenouracozidaFrango cozidoArroz brancoFeijãoAbobora cozidaLaranja

    Iogurte natural e aveia em flocos

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    Cardápio Quantitativo

    Tabela 12: Cardápio quantitativo

    REFEIÇÃO ALIMENTO

    QTD

    (g/ml) Medidas Caseira Substitutos

    Desjejum7:30hs

    Cuscuz de milhoMargarinaOvo cozidoMamão

    115ml5g

    45g112g

    1 fatia pequena1 colher de sopa1 unidade1/2 unidade pequena

    Grupo 5Grupo 7Grupo 3Grupo 2

    Lanche

    9:30hs

    Maçã 130g 1 unidade média Grupo 2

    Almoço12:00hs

    Salada de couve,TomateCenoura cozidaFrango cozidoArroz brancoFeijão cozidoAbóbora cozidaAzeite de olivaManga

    40g50g24g

    100g180g80g70g12g70g

    2 folhas picadas1 unidade pequena2 colheres de sopa1 unidade pequena2 colheres de servir1 colher de servir1 pedaço médio1 colher de sobremesa1/2 unidade pequena

    Grupo A/BGrupo A/BGrupo A/BGrupo 3Grupo 5Grupo 5Grupo A/BGrupo 7Grupo 2

    Lanche15:30hs

    Suco de laranja comacerolaBiscoito de leite

    200g

    24g

    1 copo

    4 unidades

    Grupo 2

    Grupo 5

    Jantar19:00hs

    Salada de alface picadaTomateFígado de boi ao molhoArroz branco

    Azeite de olivaPurê de batataAbacaxi 

    35g50g95g90g

    12g30g75g

    1 prato de sobremesa1 unidade pequena1 unidade grande1 colher de servir

    1 colher de sobremesa1 colher de sopa1 fatia pequena

    Grupo A/BGrupo A/BGrupo 3Grupo 5

    Grupo 7Grupo A/BGrupo 2

    Ceia21:00hs

    Iogurte naturalAveia em flocos

    200ml15g

    1 copo1 colher de sopa 

    Grupo 4Grupo 5

  • 8/16/2019 II Estudo de Caso

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    21

    PACIENTE: A. S. G

    IDADE: 48 anos

    ALTURA : 1,51 m

    IMC: 17,32 kg m²

    FIBRAS

    ALIMENTO Kcal (G/ML) CHO Animal legumes vegetal TOTAL LIP Vit.A (ug)  Vit.C

    (mg)Vit. K 

      Ferro

    (mg)Zinco

    Desjejum

    Cuscuz de milho 401,86 115 96,6 0 0 3,864 3,864 0 76,705 57,5 0 13,4205 8,625 3,45

    Ovo cozido 57,11 45 0,55 3,6 0,00 0 3,60 4,5 85,95 0 54,45 0,648 0,4995 0

    Margarina 14,40 5 0 0 0 0 0 1,6 17,5 0 0 0 0 0

    Mamão 48,14 112 10,9984 0 0 0,6832 0,6832 0,1568 31,808 69,216 287,84 0,112 0,0784 4,256

    TOTAL 521,51 277,00 108,15 3,60 0,00 4,55 8,15 6,26 211,96 126,72 342,29 14,18 9,20 7,71

    Lanche da manhã

    Maçã com casca 35,49 130 6,11 0 0 0,715 0,715 0,91 1,1739 0 0 0 0 2,34

    TOTAL 35,49 130,00 6,11 0,00 0,00 0,72 0,72 0,91 1,17 0,00 0 ,00 0,00 0,00 2 ,34

    Almoço

    Couve 20,94 40 4 0 0 0,604 0,604 0,28 324 34 0,088 0,68 0,216 1,4

    Cenoura cozida 11,24 24 2,52 0 0,192 0 0,192 0,0432 589,2 0,552 56,88 0,1488 0,072 0,8472

    Tomate 12,49 50 2,325 0 0 0,425 0,425 0,165 26,15 0,95 0 0,125 0,055 1,015

    Arroz branco 216,90 180 45,846 0 0 3,6 3,6 2,124 0 0,396 81,9108 4,176 2,16 0

    Feijão 44,48 80 6,64 0 1,6 0 1,6 1,28 0,256 0,28 148,72 0,8272 0,048 3,36

    Azeite de oliva 108,00 12 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0

    Frango cozido 84,00 100 0 21 0 0 21 0 0 0 217 0,5 1,2 0

    Abobora refogada 15,01 70 3,416 0 0,21 0 0,21 0,056 749,3486 3,9725 161,7483 0,427 0,168 1,344

    Manga 50,14 70 11,9 0 0 0,21 0,21 0,189 272,3 19,39 109,2 0,091 0,028 1,939

    TOTAL 563,19 626,00 76,65 21,00 2,00 4,84 27,84 16,14 1.961,25 59,54 775,55 6,98 3,95 9,91

    Lanche da tarde

    Suco de lara nja c om acerola e aç ucar 62,96 200 14,84 0 0 0,04452 0,04452 0,38 45,752 721,31 281,73 0,46 0,112 2,38

    Biscoito de leite 99,78 24 17,328 0 0 0,8664 0,8664 3 0 0 0 0,408 0 0

    TOTAL 162,74 224,00 32,17 0,00 0,00 0,91 0,91 3,38 45,75 721,31 281,73 0,87 0,11 2,38

    Jantar

    Arroz branco 108,45 90 22,923 0 0 1,8 1,8 1,062 0 0,198 40,9554 2,088 1,08 0

    Figado de boi ao molho 153,71 95 3,99 15,2 0 0 15,2 8,55 13845,3 0 0 5,51 3,8 0

    azeite de oliva 108,00 12 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 0

    Pure de batata 32,49 30 6,42 0 0,42 0 0,42 0,57 9,3 3,6 0 0,27 0 0

    Alface 5,46 30 1,053 0 0 0,09 0,09 0,099 0 3,3 79,2 0,33 0,117 0,561

    Tomate 11,39 50 2,325 0 0 0,15 0,15 0,165 26,15 0,95 111 0,125 0,055 1,015

    Abacaxi 41,00 75 9,3 0 0 0,225 0,225 0,3225 1,725 11,55 15,15 0,2775 0,06 0,9

    TOTAL 460,50 382,00 46,01 15,20 0,42 2,27 17,89 22,77 13.882,48 19,60 246,31 8,60 5,11 2,48

    Ceia

    Iogurte natural 89,20 200 3,8 0 0 5 5 6 46 1,8 0 0 0,8 0

    Aveia em flocos 54,63 15 9,99 0 0 0,7992 0,7992 1,275 0 0,21 0 0,66 0,39 1,365

    TOTAL 143,83 215,00 13,79 0,00 0,00 5,80 5,80 7,28 46,00 2,01 0,00 0,66 1,19 1,37

    TOTAL ANALISADO   1887,25 1854,00 282,88 39,80 2,42 19,08 61,30 56,73 16148,62 929,17 1645,87 31,28 19,56 26,17

    TOTAL RECOMENDADO   2.300 900 90 15 8 11 30 g

    NPU 27,86 1,4532 9,53816

    *SONIA TUNCUNDUVA

    ** TACO NPU total 38,85136 CHO PTN Lip

    *** FRANCO NDPcal 155,40544 285 62,24 56,78

    %NDPCAL 8,234481071 99,2554 98,48702 99,90754

    6 -10%

     CARDAPIO ANALISADO

    GET: 1,900 Kcal/dia

    Macronutrientes

    CHO 60%: 1.140 kcal/dia 285 g

     peso atual: 39,50 kg

     peso habitual: 49kg

     peso ideal: 47,88kg   PTN 13,10%: 248,90kcal /dia 62,24g

    LIP 26,9% : 511,10kcal/dia 56,78 g

    MINERAISPROTEINA

    95 a 105%

    GRAMATURA ( g)

    VITAMINAS

    Gramatura REC.

    Adequação

    CARDÁPIO ANALISADO

    Tabela 13: Cardápio analisado 

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    7.2 lista de substituição de alimentos

    1-GRUPO DOS VEGETAIS

    VEGETAIS A- Pode comer a vontade   Acelga, alface, couve, repolho, cebola, pepino, abobrinha, berinjela, couve-flor palmito, pimentão, tomate. 

    VEGETAIS B- (1 porção= 4 colheres de sopa)   Abóbora madura, beterraba, chuchu, ervilha, quiabo, abóbora morango,

    cenoura, brócolis, nabo, vagem. 

    2-GRUPO DAS FRUTAS (1 porção) 

     

    Abacate= 3 colheres de sopa   Abacaxi= 1 fatia fina   Ameixa = 03 unidades   Limão= 3 unidades   Maça=1 pequena   Mamão= 1 fatia pequena   Melancia= 1 fatia média 

     

    Ameixa vermelha= 2 médias  Carambola=1 grande  Maracujá=1 pequeno  Melão= 1 fatia média  Uva= 10 bagos

    3-GRUPO DAS CARNES CARNE DE BOI MAGRA: 

      1 bife médio  4 almôndegas   4 colheres de sopa de carne moída   2 fatias de carne assada   4 colheres de sopa de carne picada cozida 

    CARNE DE FRANGO (SEM PELE):   1/2 peito  

    1 sobre -coxa média   2 coxas grandes (assada, cozida, grelhada) 

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    5-GRUPO DOS CEREAIS, MASSAS, PÃES, RAÍZES E TUBERCÚLOS (1 porção) 

      Arroz branco= 4 colheres de sopa  

    Biscoito tipo maizena= 7 unidades   Bolo simples= 2 pedaços pequenos   Farinha de mandioca= 3colheres de

    sopa   Pão integral = 1 unidade média

      Macarrão cozido= 3 colheres de

    sopa  Mandioca cozida= 3 colheres de

    sopa  Pão de Forma integral= 2 fatias  Aveia, maisena, fécula, fubá= 2

    colheres de sopa

    6-GRUPO DAS LEGUMINOSAS (1 porção)   Feijão cozido= 3 colheres de sopa  

    Grão de bico cozido= 1/1/2 colher de sopa   Soja cozida= 1 colher de servir    Fava = 3 colheres de sopa 

    7-GRUPO DOS ÓLEOS E GORDURAS (1 porção) 

      Azeite de Oliva= 1 colher de sopa   Óleo de soja = 1 fio de óleo

     

    Margarina sem sal = 1 colher de chá 

    4-GRUPO DO LEITE E DERIVADOS (1 porção) 

      Leite integral= 1 copo grande (200 ml)  

    Iogurte natural sem açúcar= 1 copo grande   Coalhada caseira sem açúcar= 1 copo grande   Leite em pó desnatado=2 colheres de sopa   Leite desnatado= 1 1/3 copo grande   Queijo tipo ricota=3 fatias médias   Queijo Prato= 3 fatias finas   Queijo Minas= 2 fatias médias 

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    7.3 Orientações Nutricionais

    Prefira:

      Faça 6 refeições diárias, em pequenas quantidades, evitar ficar mais de 3 horas sem

    comer. 

      Beba 2.200ml (11 copos de 200ml) de água por dia, de preferência entra as refeições; 

      Aumente o consumo de alimentos com alto teor de fibras: verduras cruas e cozidas,

    mamão, laranja com bagaço, ameixa, abacaxi, abacate, aveia, farelo de trigo e gérmen

    de trigo;

      Coma alimentos que contem ferro, pois pode ajudá-la a se sentir menos cansado, e

    também ajuda seu corpo a fazer mais glóbulos vermelhos saudáveis como: carne

    vermelha magra, uvas passas, batata-doce, manga, mamão, abacaxi e outros;

      Consuma alimentos antioxidantes pois são substâncias que inibem o processo de

    oxidação e atuam como agentes de proteção. Como: aveia, linhaça, azeite de oliva,

    frutas vermelha. 

      Consumir alimentos ricos em vitamina C, porque facilita a absorção de ferro pelo

    organismo, (laranja, mamão, tangerina, maracujá, abacaxi, hortaliças folhosas). 

      Prefira temperos naturais para preparar as refeições como: salsa, alho, erva, limão e

    outros. 

      Praticar atividade física, de acordo com orientação do profissional da área.

    Evitar: 

      Evite deitar após a refeição espere no mínimo 30 minutos;

      Evite o excesso de sal nas refeições, frituras, alimentos gordurosos;

      Evite os alimentos constipantes como: banana, goiaba, caju, farinha de mandioca e

    outros;

      Evite alimentos industrializados, enatados, embutidos, como: refrigerantes, biscoitos,

    salsicha e outros;

      Proibido consumir alimentos industrializados principalmente os temperos prontos

    como sazon, caldo knorr, alimentos em conserva com milho, ervilha, azeitonas;

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    Considerações importantes para o paciente oncológico: 

      Escove os dentes com uma escova macia e sem realizar movimentos muito bruscos

    que possam provocar alguma lesão nas gengivas, bochechas ou língua.

     

    Ao assuar o nariz não sopre com muita força para evitar romper um vaso e ocasionar

    um sangramento.

      Tome muito cuidado ao manipular objetos cortantes com tesouras, facas, assim como

    objetos com ponta.

       No momento de fazer a barba prefira usar uma máquina elétrica em lugar de navalha

    ou lâminas.

      Sempre use sapatos ou um tipo de calçado que proteja seus pés.

     

    Em caso de acidentalmente sofrer um corte, não se alarme, pressione o local

    firmemente por um período de tempo razoável esperando parar o sangramento, em

    caso de persistir o sangramento procure assistência médica.

       Não utilize fio dental para a limpeza dos dentes.

       Não realize atividades físicas ou esportes que possam lhe expor a alguma lesão.

       Não use roupa apertada.

    Todas frutas e vegetais que compramos e utilizamos da forma in natura (crú), com casca e

    sem ir para o fogão ou mesmo para o forno, devem ser higienizados da seguinte forma:

      Escolha muito bem os vegetais, dispensando os que estiverem estragados;

      Lave em água corrente, retirando os resíduos com as mãos;

      Prepare uma solução clorada misturando 1 colher de sopa de água sanitária para cada

    1 litro de água e deixar os alimentos por 10 minutos a 15 minutos;

     

    Seque com papel toalha virgem ou, no caso de folhas.

      Use 10 minutos para alimentos mais sensíveis, como o, a hortelã, o alface, a rúcula, o

    agrião, o tomate… E use 15 minutos para os alimentos mais resistentes, como a maçã,

    o pepino, a pêra e o caqui.

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    8 CONCLUSÃO

    Com o presente estudo pude concluir que a presença do profissional de nutrição é

     bastante importante em pacientes diagnosticados com câncer, pois a desnutrição é evidente

    em sua maioria dos casos, e sem uma intervenção nutricional para reverter a situação, o

     paciente pode piorar consideravelmente o quadro, podendo evoluir para o óbito.

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    REFERÊNCIAS

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    http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n4/12.pdf>. Acesso em: 11 de maio de 2016.

    BOUNDY, Janice. Enfermagem médico cirúrgica. Rio de Janeiro, ed. Reichmann e Affonso.

    2004.

    FERNANDES, Aurea Quintella; NARCHI, Nádia Zanon. Enfermagem e saúde da mulher. 2ª

    ed. Ver. e ampl – Barueri,SP: Manole, p. 155, 2013.

    FREITAS, Hilda Guimarães; Silva, Maria Aparecida; Thuler, Luiz Claudio Santos. Câncer

    colo de útero no Estado de Mato grosso do Sul. Detecção precoce, incidência e mortalidade.

    Revista Brasileira de Cancerologia 2012; 58(3): 399-40. Disponível em:

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    FRIGATO, S., HOGA L. A. K. Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da

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    em em: http://www.inca.gov.br/rbc/n_49/v04/pdf/ARTIGO1.pdf.  Acesso em 11 de maio

    2016.

    http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/sintomas. 

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     NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem 7ª ed. 2003 Rio de Janeiro Ed. Guanabara.

    ORSHAN, Susan A. Enfermagem na saúde das mulheres, das mães e dos recém nascidos, o

    cuidado ao longo da vida; Porto Alegre, ed. Artmed 2010

    PINHO, Adriana de Araújo; Franca-Júnior, Ivan França;  Prevenção do câncer de colo do

    útero: um modelo teórico para analisar o acesso e a utilização do teste de Papanicolaou;  

    Rev. bras. saúde matern. infant., Recife, 3 (1): 95-112, vol.3, n.1, pp.95-112. ISSN 1806-

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    Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do útero. Disponível em

    Acesso em 15 de maio de 2016.

    SAMPAIO, Lúcia da Cunha; Almeida, Cristiane Fonseca; Vitaminas Antioxidantes na

    Prevenção do Câncer Cervical. Revista Brasileira de Cancerologia 2009; 55(3): 289-296.

    Disponível em: www.inca.gov.br/rbc/n_55/v03/pdf/93_revisao_literatura4.pdf: Acesso em 16

    de maio de 2016.

    WAITZBERG, Dan Linetzky. Dieta nutrição e câncer. São Paulo: Ed. Ateneu, p. 260, 2006

    http://www.inca.gov.br/rbc/n_55/v03/pdf/93_revisao_literatura4.pdfhttp://www.inca.gov.br/rbc/n_55/v03/pdf/93_revisao_literatura4.pdf

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    APÊNDICES

    Índice de Massa Corpórea IMC=

    Peso atual (kg) 39,5(kg) = 39,5 = 17,32 Magreza grau IAltura (m²)  1,51² 2,280

    Peso ideal = Estatura² x imc médio Peso Ideal = 2,280 x 21= 47,88 kg

      Peso Ajustado

    Peso ajustado= (peso ideal –  peso atual) x 0,25 + peso atualPeso Ajustado = (47,88 –  39,50) x 0,25 + 39,50

    Peso Ajustado = 41,595kg

    Adequação do peso (%) = Peso atual x 100= 39,5 x 100 = 82,49% Desnutrição levePeso ideal 47,88

    (%) mudança de peso = Peso usual –  Peso atual x 100

    Peso usual% = 49-39,50 x 100 = 950 = 19,38% perda de peso grave

    49 49

    Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100 =CB percentil 50

    CB (%) = 20 x 100 = 66,44% Desnutrição grave30,1

     Cálculo pela Equação de Harris & Benedict (1919): 

    TMB (kcal/dia) = 655,1 + (9,6 x Peso [kg]) + (1,9 x altura [cm])  –  (4,7 x Idade [a])

    TMB = 655,1 + (9,6 x 47,88) + (1,9 x 151) –  (4,7 x 47,88)

    TMB = 655,1 + 459,64 +286,9 –  225,03

    TMB = 1.176,61 kcal/dia

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    VET = TMB x FA x FI x FT

    VET = 1.176,61 x 1,25 x 1,3 x 1VET = 1.911= 1.900 Kcal/dia

      Ingestão Hídrica

    35ml/kg 18 a 55 anos 35 x 63 = 2.200ml/d

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    ANEXOS

    Anexo 1 - Classificação do estado nutricional do adulto segundo o IMC

    IMC (kg/m²) Classificação˂ 16,0 Magreza grau III16,0 a 16,9 Magreza grau II17,0 a 18,5 Magreza grau I18,5 a 24,9 Eutrofica25 a 29,9 Pré-obesidade30 a 34,9 Obesidade de classe I35 a 39,9 Obesidade de classe II

    > 40 Obesidade de classe IIIFonte: WHO, 1997 

    Peso Ideal= IMC médio para mulheres = 21 kg/m²

    Anexo 2: Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso

    Adequação do peso (%) Estado nutricional

    < 70 Desnutrição grave

    70,1 a 80 Desnutrição moderada

    80,1 a 90 Desnutrição leve

    90,1 a 110 Eutrofia

    110,1 a 120 Sobrepeso

    >120 Obesidade

    Fonte: Blackburm,G.L e Thornton,P.A, 1979 Cuppari,2005 

    Anexo 3: Significado da perda de peso em relação ao tempo. 

    Tempo Perda Significativa (%) Perda Grave (%)

    1 semana 1 a 2 >2 

    1 mês 5 >5 

    3 meses 7,5 >7,5 

    6 meses 10 >10 

    Fonte: BLACKBURN et al, 1977.

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    Anexo 4 - Classificação do estado nutricional de adultos pela CB.

    Classificação Nutricional Desnutrição Eutrofia Sobrepeso ObesidadeGrave Moderada LeveCB < 70% 70 a 80% 80 a 90% 90 a 110% 110 a 120% >120%

    Fonte: Adaptada de Blackburn & Thornton, 1979

    Anexo 5 - Fator atividade Fator injuria e Fator Térmico

    Fator Atividade (FA) Fator injuria (FI) Fator Térmico FT)

    Acamado no ventilador 1,1 Câncer 1,1 A 1,45 38ºC 1,1 

    Acamado 1,2 Cirurgia eletiva 1,0 a 1,2 39ºC 1,2 

    Acamado + móvel 1,25 Desnutrição não

    complicada

    0,8 a 1,0 40ºC 1,3

    Deambulando 1,3 Desnutrição grave 1,5 41ºC 1,4

    Fonte: JESUS, 2002; AUGUSTO et al.,1995