III Semana Integrada de Cursos CFO/CFOC-2017 BANANA E UVA · ALTERAÇÃO MANEJO DA CULTURA ......

III Semana Integrada de Cursos CFO/CFOC-2017

BANANA E UVA

IAPAR-Instituto Agronômico do Paraná

06 de julho de 2017

Londrina-PR

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Curso CFO/CFOC

ADAPAR – Agência de Defesa Agropecuária do Paraná DDA – Diretoria de Defesa Agropecuária

GSV – Gerência de Sanidade Vegetal

Vigilância e Prevenção de Pragas da Fruticultura

“ Levantamentos Específicos > Ralstonia solanacearum raça 2 e Xanthomonas campestris pv. viticola”

Coordenação: Eng. Agrônomo Paulo Jorge Pazin Marques

E-mail: [email protected]

Agência de Defesa Agropecuária do Paraná

mailto:[email protected]


Origem> SEAB/DEFIS Foi criada em Dezembro de 2011 (Lei 17.026/11) Possui Autonomia Técnica, Administrativa, Financeira com patrimônio e receitas próprios Possui autoridade e dever de fiscalizar ações e omissões de interesse da

DEFESA AGROPECUÁRIA



Conjunto de ações integradas, coordenadas e orientadas que têm por objetivo assegurar e garantir:

A sanidade das populações vegetais;

A saúde dos rebanhos animais;

A idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária;

A identidade e a segurança sanitária dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores.

(Lei da Política Agrícola 8.171/1991) *Emenda- Lei 9.712/98



Para garantir esses objetivos, a ADAPAR desenvolve as seguintes atividades:

• vigilância e defesa sanitária animal;

• Inspeção produtos de origem vegetal;

• fiscalização dos insumos e dos serviços usados

nas atividades agropecuárias.

• vigilância e defesa sanitária vegetal;

A B

VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE PRAGAS DA FRUTICULTURA

Base Legal : Lei Federal nº 24.114/34

Lei Estadual nº 11.200/95

Decreto Estadual nº 3.287/97

Instruções Normativas/MAPA

Portarias/ADAPAR


Realizar ações e fiscalizações, para identificar, monitorar, controlar e prevenir a introdução e disseminação de pragas da fruticultura no Paraná.

Consolidar um sistema de vigilância para promover e manter a sanidade da fruticultura, evitando prejuízos econômicos ao setor produtivo.



Praga : Qualquer espécie, raça ou biótipo de planta, animal ou agente patogênico, nocivos a plantas ou produtos vegetais (CIPV,1997)

Praga quarentenária presente: praga de importância econômica potencial para uma área em perigo, presente no país, porém não amplamente distribuída e encontra-se sob controle oficial (IN 52/2007).


Cadastro e Fiscalização (produtores, produção, comerciantes);

Levantamentos específicos (pragas quarentenárias da fruticultura);

Certificação Fitossanitária de Origem (Unidades de Produção (UP), Unidades de Consolidação (UC) > Estado fitossanitário das frutíferas;

Fiscalização Barreiras Fitossanitárias (Produtos e Documentação);

Educação em defesa agropecuária (setor produtivo, CSAs, etc.);

Abrir novos mercados para a produção paranaense de frutas.


PRINCIPAIS AÇÕES REALIZADAS NO PARANÁ


•Cydia pomonella – Traça da Maçã

•Erwinia amylovora – Fogo bacteriano (Fire blight)

•Neonectria ditissima – Cancro Europeu das Pomáceas

•Mycosfaerela fijiensis – Sigatoka Negra

•Raoiella indica – Ácaro vermelho das palmeiras

•Ralstonia solanacearum Raça 2 – Moko da Bananeira

•Xanthomonas campestris pv. vitícola – Cancro da Videira


PRAGAS QUARENTENÁRIAS MONITORADAS

A INTRODUÇÃO E O ESTABELECIMENTO DE NOVAS PRAGAS

REDUÇÃO DA PRODUÇÃO

ALTERAÇÃO MANEJO DA CULTURA

AUMENTO CUSTO DE PRODUÇÃO (agrotóxicos, mão de obra, etc)

RESTRIÇÕES COMERCIAIS – Barreiras Fitossanitárias


REGIÕES PRODUTORAS

PREJUÍZOS ECONÔMICOS

VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE PRAGAS DA BANANICULTURA


DADOS PRODUÇÃO FRUTICULTURA PARANÁ


*O valor bruto da produção (VBP) total das frutas produzidas no Paraná em 2015, foi de R$ 1.395.763.925,24 (Seab/Deral,2016)

Produto Área (ha) Produção (ton) % do Total Valor (VBP)-R$ % do Total

BANANA 9.059 222.129 13,15 115.204.984,56 8,25

UVA (mesa) 2.572 47.616 2,83 181.416.198,00 13,00

UVA (vinífera) 1.776 18.783 1,11 44.818.116,30 3,22

UVAS-Total 4.348 66.399 3,94 226.234.314,30 16,22

MARACUJÁ 1.255 18.595 1,10 40.785.555,50 2,93

CITROS 32.956 1.068.008 63,24 441.787.512,70 31,65

ROSÁCEAS 3.427 68.630 4,06 133.978.148,16 9,60

OUTRAS FRUTAS 11.433 245.116 14,51 437.773.410,02 31,35

TOTAL PR 62.478 1.688.877 100.00 1.395.763.925,24 100,00

Fonte: Seab/Deral, 2016 - Elaboração: Adapar/Paulo Marques (set/16)

ADAPAR - AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ/GSV - GERÊNCIA DE SANIDADE VEGETAL


FRUTICULTURA - Área cultivada, Produção e Valor Bruto da Produção no Estado do Paraná (2014/2015)

ROSÁCEAS: Ameixa, Maçã, Nectarina, Pera e Pêssego

CITROS: Laranja, Limão e Tangerinas

PRODUÇÃO DE BANANAS NO PARANÁ

Fonte: SEAB/DERAL, 2016


PRINCIPAIS MUNICÍPIOS PRODUTORES – 15 maiores

PR- 222.130 TON 9.060 hectares

9º maior produtor BR 3,0% banana do Brasil IBGE/LSPA, março 2016

ÁREA CERTIFICADA DE BANANA NO PARANÁ-2016


SIGATOKA NEGRA


Mycosphaerella fijiensis (Morelet) Deighton

IN MAPA nº 41/2008, nº 59/2013 -PRAGA QUARENTENÁRIA PRESENTE

1ª detecção no País foi em Tabatinga - AM em 1998 Doença Destrutiva – Causa grandes prejuízos econômicos * Pode causar grandes perdas na produção.

Foto: ADAPAR- Paulo Marques


Instrução Normativa 59/2013

Sigatoka Negra – Mycosphaerella fijiensis

Ampla dispersão no Estado


SITUAÇÃO NO PARANÁ

Adesão ao Sistema de Mitigação de Risco

SIGATOKA NEGRA

Aprova os Procedimentos para a Caracterização, Implantação e Manutenção de Área Livre da Sigatoka Negra e os Procedimentos para Implantação e Manutenção do Sistema de Mitigação de Risco para Sigatoka Negra.


Instrução Normativa MAPA nº 17, de 31 de maio de 2005

Proíbe o trânsito interestadual de mudas de Musa spp e seus cultivares, que não sejam provenientes de bananais de ALSN; Proíbe o trânsito de bananas em Cacho em todo o território nacional; O trânsito de plantas, mudas micropropagadas ou partes de plantas de bananeira obedecerá à legislação de Certificação Fitossanitária de Origem;

Proíbe o trânsito de folhas de bananeira ou parte da planta no acondicionamento de qualquer produto.

SIGATOKA NEGRA

PROCEDIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA A PRAGA SIGATOKA NEGRA (SMR)


Instrução Normativa MAPA nº 17, de 31 de maio de 2005

IDENTIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE

CADASTRAMENTO DA UNIDADE DE PRODUÇÃO

EXECUÇÃO DE PRÁTICAS AGRÍCOLAS

CUIDADOS NO PÓS-COLHEITA NAS CASAS DE EMBALAGEM * (Pencas Higienizadas com produtos recomendados por entidades oficiais de pesquisa)

IMPLANTAÇÃO: o SMR poderá ser implantado nas áreas onde for detectada a presença da Sigatoka Negra, visando diminuir o impacto da doença possibilitando ao produtor a manutenção de sua atividade e comercialização do seu produto nas Unidades da Federação.

MOKO DA BANANEIRA


Ralstonia solanacearum raça 2

Doença destrutiva – CAUSA GRANDES PREJUÍZOS ECONÔMICOS

IN MAPA nº 41/2008, IN MAPA nº 59/2013 -PRAGA QUARENTENÁRIA PRESENTE

1ª detecção no País foi no Amapá em 1976 Uma das principais doenças da cultura Doença vascular sistêmica (pode ocorrer em todos os órgãos da planta); Prevalente no ecossistema de várzea; Ocorre em plantas jovens e plantas em produção.

Fotos:Luadir Gasparotto


Instrução Normativa 59/2013

Instrução Normativa Nº 17, de 27 de maio de 2009

Regulamenta os critérios para reconhecimento e manutenção de Áreas Livres da Praga Ralstonia solanacearum raça 2, e para implantação e manutenção da aplicação de medidas integradas em um enfoque de Sistemas para o Manejo de Risco de pragas para Moko da Bananeira (SMR Moko da Bananeira).

.


Restringe a entrada, em ALP Moko da Bananeira, de frutos de banana e inflorescência de Helicônias produzidos em UF com ocorrência de Ralstonia solanaceum raça 2

Medidas Fitossanitárias – Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária: Controle do Trânsito – Apreensão, Destruição Levantamentos fitossanitários anuais, na UF sem presença de Ralstônia solacacearum raça 2

Foto: ADAPAR- Paulo Marques

LEVANTAMENTO MOKO DA BANANEIRA 2016

PARANÁ: 2010 > Início Levantamentos

2016> Monitoramento em todas as regiões produtoras de banana, totalizando 23 fiscalizações com 33 coletas de amostras.


FISCALIZAÇÃO EM PROPRIEDADES COM PRODUÇÃO DE BANANA> inspeções em plantas e coletas de amostras para análises fitopatológicas.

Resultados NEGATIVOS



FOCO MOKO DA BANANEIRA PR 2015?


19 de novembro de 2015- FDAs Diego Juliani de Campos, Aislan Lucas de Oliveira Macedo e Láercio Ribeiro Reno, realizaram fiscalizações em Ups localizadas no município de Santana do Itararé, para fins de Monitoramento e coleta de amostras para a praga Ralstonia solanacearum Raça 2 (Moko da Bananeira).


FOCO MOKO DA BANANEIRA PR 2015?

11 de janeiro de 2016- resultado POSITIVO para a praga Ralstonia solanacearum Raça 2 (Laudo CDME nº 5377/2015).

Início procedimento de fiscalizações em propriedades – monitoramento da doença - Erradicação Foco

BANANA-Ameaças Fitossanitárias Raça Tropical 4 (TR4) do Mal do Panamá (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense) A maior parte da Banana cultivada no mundo (inclusive no Brasil) – Clones do Grupo

Cavendish, material susceptível à doença Mal do Panamá, inclusive à nova raça. (MAPA - Plano de Contingência)

Lecanoideus floccissimus , Opsiphanes tamarindi , BBrMV

(Equador)

Raoiella indica- Ácaro Vermelho das Palmeiras (IN 10/14)

* Relato de ocorrência – Norte do Paraná

- A banana é hospedeiro secundário.

- A Adapar irá realizar um Levantamento Específico de Detecção da Praga Quarentenária Presente Raoiella indica Hirst , no Estado do Paraná (Avaliação MAPA)


Ameaças Fitossanitárias

* Relato de ocorrência – Norte do Paraná

- Hospedeiro principal: Coqueiro. A banana é hospedeiro secundário.

- A Adapar irá realizar um Levantamento Específico de Detecção da

Praga Quarentenária Presente Raoiella indica Hirst , no Estado do Paraná

(Avaliação MAPA)


Raoiella indica Ácaro Vermelho das Palmeiras (IN 10/14)

Adultos - 0,25 mm a 0,32 mm de comprimento – a praga é facilmente identificada a olho nu, pela sua cor vermelha intensa

Raoiella indica


Banana

UNIDADE REGIONAL Município Área Urbana Viveiro/Mudas Comerciante/Mudas Propriedades Propriedades

CAMBIRA 1

NOVO ITACOLOMI 1

RIO BOM 1

FOZ DO IGUAÇÚ 1

ITAIPULÂNDIA 1

MISSAL 1

SÃO MIGUEL DO IGUAÇU 1

ABATIÁ 1

ANDIRÁ 1 2

CORNÉLIO PROCÓPIO 1

RANCHO ALEGRE 1

RIBEIRÃO DO PINHAL 1

SANTA MARIANA 1

URAÍ 1

CURITIBA SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2

JACAREZINHO SANTANA DO ITARARÉ 1

CAMBÉ 1

LONDRINA 1

MARIALVA 1

MARINGÁ 1

SARANDI 1

ANTONINA 1 1

GUARAQUEÇABA 1 1 1

GUARATUBA 1 1 4

MORRETES 1 1 1 1 1

TOTAL 7 1 2 4 26

CASCAVEL

CORNÉLIO PROCÓPIO

LONDRINA

MARINGÁ

PARANAGUÁ

GSV-GERÊNCIA DE SANIDADE VEGETAL/ VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE PRAGAS DA FRUTICULTURA

Locais e Número de Fiscalizações- Levantamento Raoiella indica no Paraná – 2016

Locais

Palmeiras

APUCARANA


OUTRAS PRAGAS DA BANANEIRA

Tripes da Erupção

Fotos: EPAGRI

Tripes da Ferrugem dos Frutos


OUTRAS PRAGAS DA BANANEIRA

Broca da bananeira

Fotos: EPAGRI

Traça da Bananeira

VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE PRAGAS DA VITICULTURA


PRODUÇÃO DE UVAS NO PARANÁ

Fonte: SEAB/DERAL, 2016


PRINCIPAIS MUNICÍPIOS PRODUTORES – Uvas de Mesa e Uvas Rústicas

5º maior produtor 5.000 hectares 4,8% da uva do Brasil IBGE/LSPA, março 2016

CANCRO BACTERIANO DA VIDEIRA


Xanthomonas campestris pv viticola

Causa grandes prejuízos econômicos pela diminuição da produção e mortes de plantas.

Praga quarentenária presente: praga de importância econômica potencial para uma área em perigo, presente no país, porém não amplamente distribuída e encontra-se sob controle oficial (IN 52/2007).


1998 - DETECÇÃO DA PRAGA EM PETROLINA, PE

1999 – IN MAPA nº 38 de 14 de outubro de 1999 (lista de pragas quarentenárias) – presença BA, PE e PI – REVOGADA pela IN 52/07

2006 – IN MAPA nº 9 de 20/04/2006 - (Definia suscetibilidade cultivares de videira , medidas prevenção, controle , erradicação) –REVOGADA pela IN 2/14

2006 – PARANÁ INICIA OS LEVANTAMENTOS DE DETECÇÃO DA PRAGA

2007 – IN MAPA nº 52 de 20 de novembro de 2007 (lista de pragas quarentenárias e procedimentos para atualizações) – BA, CE e PE

2008 – IN MAPA nº 41 de 01 de julho de 2008 – BA, CE e PE

2013 – IN MAPA nº 59 de 18 de dezembro de 2013 – BA, CE , PE e RR

2014 – IN MAPA nº 2 de 06 de fevereiro de 2014 – (medidas prevenção, controle e erradicação)






(BAHIA, CEARÁ, PERNAMBUCO E RORAIMA)

IN MAPA 52 de 20/11/07

IN MAPA 59 de 18/12/2013

Petrolina -PE 1ª Ocorrência no Brasil (1998)


ESTABELECE MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS: PRODUTOR, IMPORTADOR, COMERCIANTE ou DETENTOR de PLANTAS (espécies do gênero Vitis), para PREVENÇÃO, CONTROLE e ERRADICAÇÃO da praga Xanthomonas campestris pv. viticola, agente etiológico do cancro bacteriano da videira.


Instrução Normativa MAPA nº 2, de 06 de fevereiro de 2014

UNIDADES DA FEDERAÇÃO SEM A OCORRÊNCIA DA PRAGA

PRODUTOR: produção de frutos, produção de material propagativo:

Utilização de material propagativo livre da praga; Controle na propriedade (pessoas e equipamentos) provenientes de áreas com ocorrência da praga, sem as devidas medidas profiláticas; Inspeção visual frequente das plantas - Comunicar qualquer suspeita de ocorrência da praga aos órgãos de Defesa Agropecuária.




LEVANTAMENTOS DE DETECÇÃO a cada ciclo produtivo, realizando inspeção visual de ramos, folhas, inflorescências e cachos, com amostragens de plantas;

Concentração dos levantamentos nas áreas com variedades mais suscetíveis e no período de condições ambientais favoráveis a ocorrência da praga;

Coleta e envio de material com sintomas para diagnóstico laboratorial.

ÓRGÃOS OFICIAIS DE DEFESA AGROPECUÁRIA

Instrução Normativa Nº 9, de 20 de abril de 2006 Revogada pela Instrução Normativa nº 2 de 06 de fevereiro de 2014


DEFINIA AS CULTIVARES E SEUS RESPECTIVOS GRAUS DE SUSCETIBILIDADE À BACTÉRIA Xanthomonas campestris pv. Viticola.

IN 9/2006 - ANEXO I

Variedades de cultivares Graus de suscetibilidades Red Globe Alto Thompson Médio Benitaka Médio Festival Médio Sonaka Médio Itália Médio Rubi Médio Niagara Rosada Baixo Niagara Branca Baixo Princês Baixo

Red Globe

Thompson Itália

Benitaka

Rubi Niágara Rosada Niágara Branca Festival

LEVANTAMENTO CANCRO BACTERIANO DA VIDEIRA

PARANÁ: 2006 > Início Levantamentos

Amostragem em todas as regiões produtoras de uva do Paraná (70 municípios), totalizando 442 amostras (2006 até dezembro de 2016).


FISCALIZAÇÃO EM PROPRIEDADES COM VITICULTURA > inspeções em plantas e coletas de amostras para análises fitopatológicas.



Em dezembro de 2009 foram diagnosticadas duas amostras positivas na mesma propriedade em CIANORTE. PLANTAS ERRADICADAS conforme IN nº 9/2006



Sintomas de CANCRO DA VIDEIRA, causado por Xanthomonas campestris pv. viticola, na Cv. RED GLOBE, em CIANORTE-PR - 2009. Manchas Foliares; Cancros em Ramos e Ráquis.



VISTA PARCIAL DAS PROPRIEDADES CONTÍGUAS, ONDE FORAM APLICADAS MEDIDAS DE ERRADICAÇÃO DA PRAGA Xanthomonas campestris pv. viticola em CIANORTE-PR, 2010.

A-Red Globe (98 plantas erradicadas) B- Red Globe (181), Thompson (260) e Benitaka (66) plantas erradicadas


Participação: Fiscais Federais Agropecuários do Mapa: Cláudia Hirt dos Santos e Pablo S. Bittencourt

Fiscais de Defesa Agropecuária da Adapar: Adriana Suzana Salvador, Carla Pereira Paiva, João Ricardo Franchini, Paulo Jorge P. Marques, e Sônia Vicentini


FISCALIZAÇÃO CONJUNTA MAPA/ADAPAR – 08/04/2014 a 10/04/2014 para reconhecimento da erradicação do Foco em Cianorte (2009)

Foram Fiscalizadas 11 Ups (Unidades de Produção) de UVA em Bandeirantes, Uraí, Marialva e Cianorte com inspeção nas propriedades e coleta de 11 amostras oficiais para Análise Laboratoriais (CDME), inclusive na área “Foco” de 2009 em Cianorte.

Todos os resultados foram negativos para o Cancro da Videira

* FOCO ERRADICADO- reconhecido pelo Mapa



FISCALIZAÇÃO CONJUNTA MAPA/ADAPAR – 08/04/2014 a 10/04/2014 para reconhecimento da erradicação do Foco em Cianorte (2009)


Julho- Aquisição mudas (gemas) de videira por Produtores de Marialva de Viveiro/Comerciante de Minas Gerais.

Agosto- RT Werner Genta identifica material suspeito e comunica a ADAPAR que realiza amostra oficial do material e envia para o CDME.


2014- CONSTATAÇÃO DA PRESENÇA DO CANCRO BACTERIANO DA VIDEIRA EM MATERIAL PROPAGATIVO (Gemas) IMPORTADO


29 de setembro- resultado positivo para a Xanthomonas Campestris pv. viticola > Laudo Oficial CDME nº 3733/2014.

30 de setembro - Direção - DDA, GSV e Coordenação - decisão medidas fitossanitárias urgentes – Mobilização equipe de FDAs.

01 de outubro- Fiscalização na propriedade do sr. Werner Genta > Nota fiscal do viveiro (346 gemas-BRS núbia), Termo de Conformidade nº 016/2014 (Cultivar BRS-Núbia- Lote 32), lista de 16 produtores que adquiriram gemas do mesmo comerciante, totalizando 2.556 gemas.


2014- CONSTATAÇÃO DA PRESENÇA DO CANCRO BACTERIANO DA VIDEIRA EM MATERIAL PROPAGATIVO (Gemas) IMPORTADO



CDME-AMOSTRAS DAS “ESTACAS” DE VIDEIRA COLETADAS EM MANDAGUARI




Em caso de confirmação, por laudo laboratorial, da presença de Xanthomonas campestris pv. Viticola:

MEDIDAS PARA ERRADICAÇÃO DO FOCO: I - eliminação pelo produtor, proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título da propriedade, por meio de arranquio e queima, de todas as plantas e partes de plantas do talhão ou do lote no viveiro, inclusive as ervas daninhas; II - proibição, pelo Órgão Oficial de Defesa Agropecuária, do plantio de variedades mais suscetíveis a Xanthomonas campestris pv. viticola no local da erradicação, durante três anos; III - inspeção conjunta pelo produtor e pelo Órgão Oficial de Defesa Agropecuária, da área afetada e talhões circunvizinhos daqueles erradicados, a cada trinta dias, no período de condições ambientais favoráveis a ocorrência da praga, e a cada sessenta dias, no período de condições ambientais menos favoráveis, durante dois ciclos produtivos, com a finalidade de eliminar novos focos.


Outubro- Da fiscalização inicial nos 16 produtores, resultaram que 33 produtores receberam as gemas do lote 32-BRS-Núbia;

Os proprietários foram notificados a proceder à eliminação de todas as plantas enxertadas com as gemas por meio de arranquio e queima, inclusive as ervas daninhas presentes no local (IN 02/2014);

Foram realizadas fiscalizações em períodos definidos para Inspeções nos talhões circunvizinhos daqueles erradicados ou suspeitos, visando ao controle de possíveis focos da Praga (IN 02/2014);

Instaurado processo administrativo contra o Viveiro de Minas Gerais;


PROCESSO DE ERRADICAÇÃO > FOCO CANCRO BACTERIANO DA VIDEIRA 2014


Dezembro 2014 > Reunião Técnica em Marialva > Setor produtivo da Uva, MAPA, ADAPAR, EMBRAPA;

Denúncia formal do Viveiro junto ao MAPA (material contaminado);

Solicitado ao Mapa a investigação da origem do material suspeito junto à Embrapa de Jales-SP;

Solicitação Receita Estadual do Paraná > relação notas fiscais daquele viveiro para o Paraná, de material vegetal de uva, no ano de 2014;

Realizada Novas Fiscalizações – 11 fiscalizações em 2015 (Londrina, Inajá, Iretama, Ampére, Verê e Bituruna;






Janeiro/2016 > Solicitação ao MAPA-reconhecimento da

ERRADICAÇÃO do FOCO > relatório técnico;

257 fiscalizações em propriedades, sendo 33 produtores monitorados (01/10/2014 até 30/11/2015) PROCESSO/MAPA- Reconhecimento ERRADICAÇÃO Foco Cancro da videira 2014 no Paraná

MAPA> Fev/2016 > Parecer Técnico (Nova Fiscalização conjunta MAPA/ADAPAR em 2016).

Nov e Dez/2016 > 24 Fiscalizações (MAPA/ADAPAR), 4 coletas MAPA


LEVANTAMENTO CANCRO DA VIDEIRA NO PARANÁ 2016

32 municípios 135 fiscalizações em propriedades 24 coletas de amostras (ADAPAR)



DESAFIOS

Reconhecimento ERRADICAÇÃO Foco Cancro da videira 2014 > 328 fiscalizações nas 33 áreas monitoradas até 01/12/2016.

Manter um sistema de Vigilância Fitossanitária permanente em todas as regiões produtoras de videira do Paraná. Novos Focos?

Intensificar a Educação em Fitossanidade junto ao setor produtivo.

Pesquisa: Susceptibilidade cultivares; Aspectos epidemiológicos, etc.

Revisão da IN 2/14;

MANTER “Status” área sem ocorrência da doença no Paraná.



ÓRGÃOS OFICIAIS DE DEFESA AGROPECUÁRIA

MAPA, ADAPAR

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

INSTITUIÇÕES DE PESQUISA INSTITUIÇÕES DE ENSINO

SETOR PRODUTIVO Produtores, Assoc., Cooperativas

PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS

ASSISTÊNCIA TÉCNICA Público, Privada, RTs

EDUCAÇÃO EM FITOSSANIDADE

CSA Conselho Sanidade Agropecuária

Paulo Jorge Pazin Marques

Eng. Agrônomo Fiscal de Defesa Agropecuária

Especialista: -Manejo Integrado de Pragas -Gestão Ambiental

-Agricultura Biodinâmica -Defesa Agropecuária

Francisco Beltrão- Fone:46-32113514

E-mail: [email protected]

MUITO OBRIGADO


ADAPAR – Agência de Defesa Agropecuária do Paraná

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