Ilustrações com Aplicações Práticas

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Nada como uma boa ilustração para fixar melhor a ideia. Histórias comoventes, divertidas, inspiradoras, para todas as ocasiões. Ilustrações para serem usadas em boletim, jornais, palestras, seminários, programas de rádio e auto-ajuda. Autor: Nathaniel Brandão Jr. Formato: 14x21. Preço: R$19,90. Número de páginas: 160. ISBN: 85.7459-161-2

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Copyright2009 porNathaniel Martins Brandão Júnior

A. D. SANTOS EDITORA

Al. Júlia da Costa, 21580410-070 - Curitiba - Paraná - Brasil+55(41)3207-8585www.adsantos.com.br

[email protected]

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

BRANDÃO Jr, Nathaniel MartinsILUSTRAÇÕES COM APLICAÇÕES PRÁTICAS/Nathaniel M. Brandão Júnior– Curitiba: A. D. SANTOS EDITORA, 2009. 160 p.ISBN – 978.85.7459-161-21. Coleção Geral de Citações 2. Meditações

CDD – 080

1ª Edição: Julho / 2009 – 3.000 exemplares

Proibida a reprodução total ou parcial,

por quaisquer meios a não ser em citações breves,

com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:

CapaPROC Design

Igor Braga

Projeto Gráfico e Editoração:Manoel Menezes

Impressão e acabamento:Editora Betânia

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ANTES DA LEITURA...

Com o advento da Internet o mundo ganhou em velocidade eagilidade. Milhares de mensagens são veiculadas diariamente e acada minuto surgem novos textos. Muitos são apenas repassados esua autoria, infelizmente, fica perdida.

Neste Ilustrações com Aplicações Práticas temos alguns des-tes textos cuja autoria foi diluída nas ondas da WEB, mas caso oautor seja identificado nós o mencionaremos quando da próximaedição.

Importante ressaltar: a renda deste material será revertida parao Ministério Lar Batista Esperança – instituição beneficente, semfins lucrativos que abriga gratuitamente crianças e adolescentesem situação de risco – e estas mensagens visam edificar a vida dequem as lê e as compartilha.

Muito obrigado e que Deus o abençoe.

Pr. Nathaniel M. Brandão Jr.

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AGRADECIMENTOS

A Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

A DEUS toda honra e toda glória. Somente ELE é digno dereceber louvor.

A JESUS que confiou a mim um ministério em seu Reino.

Ao ESPÍRITO SANTO que orienta, conforta e faz a obra emnós.

A MINHA FAMÍLIA. Aos meus falecidos pais (Nathaniel eLeonor), meus irmãos e demais familiares.

Louvo e agradeço ao Senhor pelos meus filhos: Débora Luciana,Daniele Cristine, Rafael Fernando e Samuel Reuel. Meus netosSARINHA e NIELZINHO aos quais dedico, com muito amor ecarinho – estas Ilustrações com Aplicações Práticas.

Minha vida se resume em vocês e no ministério que recebi doSenhor Jesus.

Aos MEUS AMIGOS E IGREJA.

Não posso citar nomes, mas sem vocês não seria possível essa obra.

Aos meus irmãos em Cristo Jesus, meus amigos, agradeço pelosuporte.

“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cum-

pra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus

Cristo, para dar testemunho da Graça de Deus” – Atos 20.24.

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DEDICATÓRIA

Quando ouvia e via meu pai pregar, dava para sentir o Poderde Deus na vida de um homem pecador, como eu. Deus o usavafantasticamente. Sua criatividade em usar os fatos cotidianos davida para ilustrar mensagens, cativava.

Eu pensava: “um dia quero ser igual a ele em suas virtudes eem sua determinação”.

Quando via minha mãe orar, chorar e derramar sua almadiante do Senhor nos cultos domésticos nos quais ela, diaria-mente nos conduzia a Deus, me imaginava como um missionárioa pregar a palavra.

A fé e o amor ao próximo de minha mãe nos marcaram parasempre e consolidaram meu chamado ministerial.

Mamãe, uma simples mulher, que contava histórias nos cul-tos, nas repreensões, nas festinhas e na vida em geral. Não sei, atéhoje, onde ela achava tanta ilustração e aplicação!

Mulher autêntica. Mulher exemplo. Mulher de fé. Pensava:“um dia quero ser igual à minha mãe no amor ao próximo e nafé.”

Criado neste ambiente e sentindo o amor de Deus, seu perdãoe sua chamada, dedico-me ao ministério que recebi do SenhorJesus (Atos 20.24) e, baseado na misericórdia do Senhor, que nãotêm fim, que são a causa de não sermos consumidos, e à sua

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misericórdia que se renovou nesta manhã, ouso apresentar estas

Ilustrações com Aplicações Práticas rogando ao Senhor da Searaque possa usá-las para salvação de muitas almas.

Aos meus colegas, pastores e pastoras, bispos, missionários emissionárias, evangelistas, diáconos e diaconisas, presbíteros,obreiros, professores e professoras da Bíblia – a todos vocêsentrego com esperança e fé, de que sejam um instrumento, umaalavanca de Deus em sua vida e em seu ministério.

São Ilustrações com Aplicações Práticas para a vida cristã quepoderão ser usadas em seu trabalho em favor do Reino.

Deuteronômio 31: 6 e 8

“Esforçai-vos, e animai-vos,não temais, nem vos espanteis diante

deles:porque o Senhor teu Deus é que vai contigo.Não te deixará nem te

desamparará...”

“O Senhor, pois é aquele que vai diante de ti, Ele será contigo não te

deixará, nem te desamparará. Não temas e nem te espantes.”

Com grande carinho, em oração, com temor e tremor.

Nathaniel M. Brandão [email protected]

www.lbe.org.br

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ILUSTRAÇÕES COM

APLICAÇÕES PRÁTICAS

Os números referem-se às ilustrações e não as páginas.

Legenda:

� Evangelismo

� Lealdade

� Amizade

� Fé

� Vida cristã

� Ética

1. Ele pagou nossa dívida�2. Você prefere ser feliz ou ter razão? �3. A precipitação exalta a loucura�4. A serpente e o camponês �5. A visita de Jesus�6. O preço de um milagre�7. A mosca, a manteiga e o canudinho�8. A brasa longe da fogueira�9. Uma grande pedra no caminho�10. As ondas do mar e o Rei Knut�11. A oração pedindo gelo�12. Onde está Deus?�13. Eu quero ser a TV�14. Estava faltando uma pedra�15. O tesouro eterno�16. O veneno para a sogra� �17. O submarino e a terrível tempestade�18. Aguardando em silêncio�

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19. Fonte de poder�20. O leite sem açúcar�21. Um Canto no Meio da Angústia�22. Se e quase� �23. Soldados japoneses�24. Sou Teu� �25. O Senhor Nunca Mente� �26. Raízes profundas... �27. Um novo cão de caça� �28. Obediência a Qualquer Custo� �29. Obra de Inestimável Valor�30. Como Reconhecer a Deus?� �31. Uma história real e um destino cruel � �32. “Nada acontece por acaso no Reino de Deus” � �33. Senha Para Ser Feliz�34. O motorista apressado� �35. A água que surgiu da oração� �36. “Prepara-te para te encontrares com teu Deus” � �37. Meu herói da fé� � �38. Por que ir à igreja?� �39. “Mais bem-aventurada coisa é dar que receber...” � �40. As frutas no deserto – Texto adaptado� �41. O Velho sábio � �42. Flecha com ponta de mel � �43. Serapião e seu cachorro� � � �44. “Enquanto temos tempo, façamos bem a todos.” � �45. O melhor banco do mundo� � �46. Qual é o seu preço?� �47. Determinação� �48. A maior riqueza de Maria� �49. O Martelo e o Cinzel de Deus � �50. O que estamos olhando nas pessoas? � �

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51. Quem Ama Vive Plenamente� �52. O amor que dura para sempre� � �53. Tente Novamente�54. Ovelhas do Bom Pastor� �55. O poder do amor� �56. Errando o Alvo� �57. Estrela do mar� �58. Dormindo abraçados com um pão� � �59. A moça que vendia maçãs� � �60. A suíça Gabriele Andersen �61. Procurando diligentemente �62. Caminhando na Luz� �63. Calças molhadas�64. Morte na Empresa�65. A História da Cabra�66. Jesus, o amigo sempre perto� �67. A jóia perdida� �

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1. ELE PAGOU NOSSA DÍVIDA

Tema: E o sino não tocou

Texto Bíblico: Isaías 53.5

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e

esmagado por causa das nossas iniquidades. O castigo que nos

traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos

sarados” (Isaías 53:5).

Um jovem foi condenado pelos crimes cometidos e sentenciadoa morrer logo que o sino da cidade tocasse, ao nascer do sol do diaseguinte. Naquela noite, seu irmão mais velho subiu à torre ondese encontrava o sino e se amarrou ao gigantesco badalo. Na horamarcada o sino não tocou e ao investigarem a razão, encontraram ocorpo sangrando e sem vida do irmão mais velho, esmagado pelobalançar do badalo. Como o sino não tocou naquela manhã, oprazo prescreveu e a sentença não pôde ser executada. Seu débitocom a sociedade foi perdoado. Sua dívida foi redimida pelo sacrifí-cio de seu irmão.

Assim foi o amor sacrificial de Jesus na cruz do Calvário. Por nossopecado e por nossa rebeldia contra Deus estávamos condenados apassar a eternidade longe do Pai, porém Jesus, “agora, na consu-mação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniqui-lar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hebreus 9:26). Jesuspagou o preço de nossa dívida e o nosso débito foi perdoado.

Quando reconhecemos o nosso pecado e confiamos no sacrifí-cio de Jesus, tornamo-nos livres. A alegria verdadeira volta a bro-tar em nossa alma, um horizonte de esperança se abre em nossa

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frente e a certeza de termos o nome escrito no Livro da Vida nosconduz à felicidade. Louvamos a Deus e vivemos com abundân-cia, porque “nenhuma condenação há para os que estão emCristo Jesus” (Romanos 8:1).

2. VOCÊ PREFERE SER FELIZOU TER RAZÃO?

Tema: Ser feliz ou ter razão?

Texto Bíblico: Filipenses 2.3

“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas

humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.”

Oito horas da noite numa avenida movimentada.O casal já esta atrasado para o jantar na casa de amigos.O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu

no mapa antes de sair.Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na pró-

xima à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita.Discutem.Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humora-

dos, ela deixa que ele decida. Ele vira a direita e percebe que estavaerrado.

Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminhoerrado,enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema em chegar alguns minutosmais tarde. Mas ele ainda quer saber: “Se você tinha tanta certezade que eu estava tomando o caminho errado, deveria ter insistidoum pouco mais”.

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E ela diz: “Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamosà beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado anoite”.

MORAL DA HISTÓRIAEssa pequena história foi contada por uma empresária

durante uma palestra sobre a simplicidade no mundo do traba-lho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia gastamos apenaspara demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não.

Desde que ouvi essa história, tenho me perguntado com maisfrequência:

“Quero ser feliz ou ter razão?” Pense nisso e seja feliz.

3. A PRECIPITAÇÃO EXALTA A LOUCURA

Tema: O ratinho e o órfão

Texto Bíblico: Provérbios 14.29

“Quem é tardio em irar-se é grande em entendimento; mas o

que é de ânimo precipitado exalta a loucura”

(Provérbios 14:29).

Um casal, que costumava visitar um orfanato, há muitos anosatrás, para levar presentes para as crianças, acabou se encantandocom um menino de 12 anos que lá vivia. Como não podiam terfilhos, estavam propensos a levá-lo para casa para que o conheces-sem melhor, conseguiram autorização judicial para que fosse pas-sar alguns dias em sua casa, já que, pela avançada idade e por sernegro, ninguém queria adotá-lo.

“As crianças menores sempre são adotadas. Mas eu, (disse opequeno Danilo) nunca tenho esta alegria e sempre vou

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ficando...” As lágrimas rolaram no rosto do menino que primeiravez tinha a oportunidade de ser adotado.

Tudo ia bem e estavam muito felizes. Mas, um pequeno inci-dente interrompeu aqueles momentos alegres. Os pais adotivosjulgaram que o menino havia sido apanhado em uma mentira.Eles guardavam uma sacola de doces em uma pequena mesa noquarto e alguns doces estavam faltando.

Interrogaram Danilo e fizeram de tudo para que ele admitisseo roubo dos doces. Até ofereceram algumas promessas ao meninoe também ameaças, mas nada foi suficiente para que confessasse oque tinha feito.

Sem falar nada e com muita tristeza o casal levou o menino devolta ao orfanato. “Que pena, disse o marido, eu já estava gos-tando muito dele, mas não poderemos viver com um menino querouba dentro de nossa casa... e nem quer admitir. Bem, talvez sejaa falta de doces no orfanato que tenha feito que ele roubasse...Foi um sonho... passou...” A esposa nada falou, mas concordavacom o marido.

Nenhum dos dois conseguiu dormir aquela noite. De repente,na quietude da madrugada, ouviram um barulho que vinha exata-mente da sacola de doces. Acenderam a luz e puderam ver aindaum pequeno camundongo que corria levando um pedaço de docepara a sua toca. Era ele o ladrão e não o menino. Profundamenteconsternados pela injustiça que cometeram; logo ao amanhecercorreram ao orfanato e trouxeram o filho de volta para casa.

Deus está interessado em nossa felicidade e, às vezes, nós acomprometemos exatamente por causa da precipitação. Temos atendência a julgar fatos e pessoas pela aparência momentânea e,em geral, arrependemo-nos depois. A atitude impensada só serve

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para tirar a nossa paz e nos fazer sofrer. Ser paciente e esperar emDeus é bem melhor que ter que voltar atrás!

Seja prudente e paciente e você será muito mais feliz!

4. A SERPENTE E O CAMPONÊS

Tema: A serpente e o camponês

Texto Bíblico: Romanos 6.23

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de

Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”

(Romanos 6:23).

Há um antigo conto sobre um camponês que, trabalhando emseu campo durante o inverno, viu-se diante de uma serpente.Levantou sua enxada para matá-la, mas esta implorou por miseri-córdia. “Eu estou muito congelada para lhe fazer qualquer dano,”disse chorando. O fazendeiro, movido de compaixão, pegou a ser-pente quase morta e a cobriu com sua túnica, protegendo-a juntoao peito. Como ele começou a trabalhar, a serpente foi ficandomais morna e quente. De repente a serpente mordeu o camponês.Este, imediatamente pegou sua túnica e lançou-a no chão. “Por quefez isso?” perguntou o homem, “eu a ajudei. Eu confiei em você.”“É verdade,” respondeu a serpente, escorregando para longe,“mas não me culpe. Você sabia que eu era uma serpente quandome levantou”.

Muitas pessoas, hoje, tomam o pecado em seu seio e seguemos seus prazeres. Algum dia, quando todas as coisas passarem, etiverem de encarar a eternidade, clamarão contra o pecado e oacusarão. Porém, será muito tarde para alguns! O pecado respon-

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derá: “Você sabia que eu era pecado! Sabia e mesmo assim merecebeu. Não me culpe!”

Sabemos que o caminho do Senhor passa longe do pecado.Este fere a santidade de Deus e afasta o homem da presença do seuCriador. Cristo tem prometido estar ao nosso lado todos os dias,está pronto a estender-nos Sua mão na hora da necessidade e tempreparado o que há de melhor para aqueles que creem no Seunome.

A Palavra nos diz que apenas os limpos de mão e puros decoração subirão o monte do Senhor. O pecado conduz à morte,mas aqueles que escolhem andar nos passos do Senhor têm comodestino a vida abundante e eterna.

Por que arriscar-se com o pecado? Longe dele a vida é muitomais segura e prazerosa!

5. A VISITA DE JESUS

Tema: A visita de Jesus

Texto Bíblico: Apocalipse 3.20

“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e

abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo”.

Esta história aconteceu em uma cidade dos Estados Unidos,durante um dia de inverno com muita neve e frio.

Ruth foi à sua caixa de correio em frente de casa, verificar setinha alguma correspondência e lá havia somente uma carta.Ela tomou a mesma e olhou para ela antes de abrir. Então, ela veri-ficou que não havia nem selo nem qualquer outro carimbo do cor-reio. Abriu o envelope e leu a carta:

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“Querida Ruth: Deverei estar na sua vizinhança no sábado àtarde e gostaria de visitá-la. Com amor Jesus”.

Com as mãos trêmulas ela colocou a carta em cima da mesa.“Por que iria Jesus visitar-me? Eu não sou ninguém especial.Eu não tenho nada para oferecer.”Com esse pensamento, Ruthlembrou de sua cozinha com armários vazios.

“Oh meu Deus, eu, realmente, não tenho nada para oferecer.Eu tenho que correr para o supermercado e comprar alguma coisapara o jantar”. Ela procurou em sua bolsa e viu que continhasomente cinco dólares e quarenta centavos.

“Bem, pelo menos eu posso comprar um pouco de pão ealguns frios.”

Ela vestiu seu sobretudo e correu para as compras. Alguns pãesfranceses, 250 gramas de peito de peru fatiado e uma caixinha deleite deixaram Ruth com apenas 12 centavos.

Apesar de tudo, ela se sentiu bem voltando para casa comaquela pequena e simples oferenda debaixo de seus braços. No cami-nho, uma voz: “Ei, senhora, você pode nos ajudar?” Ruth estavatão absorvida em seus planos para o jantar que nem notou duasfiguras aconchegadas uma à outra na alameda. Um homem e umamulher, ambos vestidos em não mais que uns farrapos. “Olhe senho-ra, eu estou desempregado, sabe, e minha mulher e eu estamosvivendo ao relento, e o tempo está tornando-se muito frio e esta-mos sentindo muita fome e se a senhora pudesse nos ajudar nósficaríamos realmente felizes.”

Ruth olhou para os dois. Eles estavam sujos e cheiravam mal e,francamente, ela estava certa que eles poderiam conseguir algumtipo de trabalho se eles, realmente, quisessem.

“Senhor, eu gostaria de ajudá-los mas eu sou uma pobremulher. Tudo o que eu tenho é um pouco de frios fatiados e um

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pouco de pão, e eu tenho uma visita muito importante para o jan-tar esta noite, e estava planejando servir isto para Ele.”

“Sim. Está certo senhora, eu compreendo. De qualquer formamuito obrigado.”

O homem colocou suas mãos nos ombros da companheira eseguiram em frente.

Olhando-os partir, Ruth sentiu uma dor familiar em seu cora-ção:

“Espere, senhor”. O casal parou e virou para ela, que corriapara eles. “Olhe, por que você não fica com este alimento? Eu arranjooutra coisa para servir ao meu convidado.” Ela deu ao homem suasacola de supermercado. “Obrigado senhora. Muito obrigado.”

“Sim, muito obrigado” disse a esposa. Ruth percebeu que elaestava tiritando de frio.

“Sabe, eu tenho outro sobretudo em casa. Aqui está este paravocê.” Desabotoou o casaco e jogou-o sobre os ombros da mulher.Então, sorrindo, voltou-se e foi embora alameda abaixo, sem seucasaco e sem os alimentos para servir seu convidado.

“Obrigado senhora, muito obrigado mesmo!" Ruth estavaenregelada sem seu casaco e muito preocupada. O Senhor estavachegando para visitá-la e ela não tinha nada para lhe oferecer.Ela remexeu em sua bolsa para achar a chave de casa, quando per-cebeu que havia outro envelope em sua caixa de correio.“Isto é estranho. O carteiro não costuma vir duas vezes no mesmodia” Ela pegou o envelope e abriu-o.

“Querida Ruth. Foi tão bom vê-la novamente. Obrigado pelaadorável comida. E obrigado, também, pelo maravilhoso casaco.Com amor, sempre. Jesus.”

O ar estava ainda frio, mas mesmo sem casaco, Ruth nãonotou.

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