Imperfeções Em Cristais

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RESUMEN EXAMEN DE QUALIFICAÇÃO 2014 CRISTAIS REAIS

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RESUMEN EXAMEN DE QUALIFICAÇÃO 2014CRISTAIS REAIS

IMPERFEIÇÕES EM CRISTAISPor médio do control de imperfeições nos cristais é possível produzir um conjunto de propriedades mecânicas:

Podem se criar metais e ligas mais resistentes

Imanes mais poderosos

Transistores e células solares com maior desempenho

O controle das imperfeições é por médio da fabricação de ligas, tratamentos térmicos e

técnicas de processamento.

É praticamente impossível obter um material

infinitamente puro. Sempre haverá impurezas presentes na rede

cristalina.

Defeitos Pontuais (dimensão zero)

Vacâncias

Impurezas intersticiais e substitucionais

Defeitos Lineares (dimensão um)

Discordâncias (dislocations)

Defeitos Interfaciais (dimensão dois)

Interfaces e contornos de grão, contornos de macla.

Defeitos Volumétricos (dimensão três)

Vazios, fraturas, inclusões e outras fases.

Dentro da rede cristalina existem inúmeros interstícios, espaços vazios entre os átomos, nos quais é possível alojar outros átomos.

DEFEITOS PONTUAIS

Podem ser gerados por:

Ganancia de energia por aquecimento

Durante o processamento do material

Por médio da introdução de impurezas

Por médio de ligas

H, C

CONCENTRAÇÃO DE DEFEITOS

A partir de um gráfico experimental de ln(CD) versus 1/T é possível determinar a

energia de ativação.

Gráfico de Arrhenius demostra que a concentração de defeitos aumenta

exponencialmente com a temperatura

VACÂNCIAS São criadas no cristal durante a solidificação

a altas temperaturas ou como consequência de danos pela radiação.

Sua quantidade aumenta exponencialmente com a temperatura, segundo a Equação de Arrhenius:

𝐶𝑣=𝑁 𝑣

𝑁=exp (−𝑄𝐷

𝑘𝑇 )❑

Concentração de vacâncias

Vacâncias/cm3

N Átomos/cm3

Energia de ativação produzir uma vacância

k Constante de Boltzmann

T Temperatura absoluta (K)

Para formar defeitos é necessário dispor de energia. Normalmente esta energia é dada na forma de energia térmica.

SÍTIOS INTERSTICIAIS Os espaços entre átomos são conhecidos como sítios intersticiais.

Para cada átomo (ânion), irão existir uma posição octaédrica e dois posições tetraédricas.

DEFEITOS INTERSTICIAISOs átomos localizados nos sítios intersticiais são chamados de átomos intersticiais, também tem numero de coordenação dependendo dos átomos que toca.

Quando os átomossão do mesmo

tamanho, a relaçãode rádios é 1.

NC=12(CFC, HC)

CFC

NC = 4 tetraédrico (0.225–0.414)

CS

Sitio CubicoNC = 8

No meio da célula

CCCSitos OctaédricosNas faces do cubo

NC = 6

NC = 6 Octaedrico Nos centros das aristas

½, 0,0 0, ½, 00,0, ½

½, 1, 0 1, ½, 0 1, 0, ½

½, 0, 1 1, ½, 1 1, 1, ½

½, 1, 1 0, ½, 1 0, 1, ½

No centro da célula : ½, ½, ½

Relação de raios (0.414–0.732)

Relação de raios (0,732 - 1)

NaCl, MgO, MnS, LiF, FeO

Sal - Gema

NC = 6 para cátions e anions

Duas redes CFC interconectadas, uma composta por anions e a outra

por cátions. Com um cátion localizado no centro do cubo e no centro de cada arista (posições octaédricas ) ou vice-versa.

cátion ânion

CsCl

Cloreto de Cesio

NC = 8 para cátions e anions

Rede cubica simple CS

Intercambio de anions com os catiosn produz a mesma estrutura

cristalina.

ZnS, ZnTe, SiC

Blenda de Zinco - Esfarelita

NC = 4

Rede CFC

Os átomos de Zn preenchem posições tetraédricas no

interior do cubo.

No plano do tipo {111} mostra os cátions

ocupando posições octaédricas intersticiais.

Seção de uma estrutura cristalina de sal de rocha.

Exemplo de uma impureza Intersticial

Carbono em a – Fe (aço)

Átomo de Carbono ocupando um interstício

na estrutura CCC do Ferro O C está altamente comprimido nesta posição, o que implica em baixisima

solubilidade (< 0.022 at % )

DEFEITOS EM CERÂMICOSDefeitos mais complexos do que vacâncias ou átomos intersticiais podem se formar a partir do fato de que a estrutura é formada por íons positivos e negativos.

Defeito de Frenkel

(vacância ligada a átomo intersticial)

Defeito Schottky (vacância

aniônica ligada a vacância

catiônica)

Em materiais com ligações iônicas pronunciadas:

Quando um cátion bivalente (+2) remplaza um cátion monovalente (+1), devera se-eliminar

também um cátion monovalente adicional

para conservar a neutralidade de cargas, criando uma valência.

Quando um íon substitui a outro com carga distinta.

DEFEITOS SUBSTITUCIONAISSão criados quando se remplaza um átomo por outro de tipo distinto. Estes defeitos distorsionam a rede circundante.

Quando o átomo substitucional é maior aos da rede, os átomos circundantes são

comprimidos.

Quando o átomo substitucional é menor aos da rede, os átomos circundantes são

tensionados.

SOLUÇÕES SÓLIDASA presença de impurezas substitucionais gera uma mistura entre os átomos das impurezas e os do material, gerando uma solução sólida. Para que haja total miscibilidade entre dois metais, é preciso que eles satisfaçam as seguintes condições:

Regras de Hume-Rothery

Seus raios atômicos não difiram de mais de 15%

Tenham a mesma estrutura cristalina

Tenham eletronegatividades similares

Tenham a mesma valência

DEFEITOS LINEARES -DISCORDÂNCIAS

São imperfeições lineares em uma rede introduzidas na rede durante o processo de solidificação do material, a deformação plástica e como consequência das tensões térmicas resultantes de um resfriamento rápido.

São responsáveis pelo comportamento mecânico dos materiais quando submetidos a cisalhamento.

São responsáveis pelo fato de que os metais são cerca de 10 vezes mais “moles” do que deveriam.

Existem dois tipos fundamentais de discordâncias:

Discordância em linha (edge dislocation)

Discordância em hélice (screw dislocation

Discordâncias em linha - Aresta

É uma parte extra de um plano de átomos cuja aresta termina no interior do cristal.

E um tipo de defeito linear centralizado ao redor da linha da discordância (linha perpendicular ao plano da página ao longo da extremidade do semipleno extra de átomos). Deformação de

compressãoOs átomos acima da linha da discordância são pressionados uns contra os outros.

Deformação de traçãoOs átomos abaixo da linha da discordância são afastados uns em relação aos outros

A discordância em linha corresponde à borda (edge) do plano extra.

A energia aumenta ao redor do defeito devido a que os átomos estão em compressão ou tensão.

Tensão de cisalhamento

Plano de escorregamento

Linha de discordância aresta

Vetor de Burgesb

O vetor de Burgers é perpendicular à discordância

Linha de discordânciaVetor de Burges b

Discordâncias em hélice - Espiral

Aquela gerada por uma tensão cisalhante aplicada para produzir a distorção.

Deformação cisalhante

Os átomos sufrem apenas este tipo de deformação, sua magnitude disminui

em função da distancia radial a partir da discordancia.

o Posições designadas acima do plano de escorregamento Posições designadas acima do plano de escorregamento

O vetor de Burgers é paralelo

à discordância

VETOR DE BURGERS

Cristais com discordância

O circuito não se fecha. O vetor necessário para fechar o circuito é o vetor de Burgers, b, que caracteriza a discordância.

Cristal Real

Tanto a magnitude de b quanto a direção irão depender da estrutura cristalina, podem se especificar em termos do comprimento da aresta da célula unitária e dos índices das direções cristalográficas.

O esforço PEIERLS – NABARRO é o esforço cortante requerido para mover a discordancia de uma localiçãcao de equilíbrio a outra

]d: Distancia interplanar entre planos de deslizamento adjacentesb: Vetor de Burgersc, k são constantes do material

Discordâncias Mistas

O vetor de Burgers mantém uma direção fixa no espaço. A maioria das discordâncias encontradas nos materiais cristalinos exibe componentes de ambos tipos.

Onde a discordância é pura hélice, b é paralelo a discordância.

Onde a discordância é pura linha, b é perpendicular a discordância

Embora uma discordância poda mudar de direção

dentro de um cristal, o seu vetor

burgers será o mesmo em todos

os pontos ao longo de sua linha

Para materiais metálicos b para uma discordância irá apontar para uma direção cristalográfica compacta e terá uma magnitude igual

à do espaçamento interatômico.

DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICAA deformação permanente da maioria dos materiais cristalinos se dá pelo movimento de discordâncias.

Em outras palavras, a deformação plástica corresponde ao movimento de um grande numero de discordâncias.

O processo segundo o qual uma deformação plástica é produzido pelo movimento de uma discordância é denominado escorregamento.

A deformação plástica macroscópica corresponde à

deformação permanente que resulta do

escorregamento, em resposta à aplicação de

uma tensão de cisalhamento

A linha da discordância se move paralelo à direção da tensão de cisalhamento aplicada t

No movimento de uma discordância em espiral em resposta a uma tensão de cisalhamento, a direção do movimento da linha da discordância é perpendicular à direção da tensão.

O resultado final é o mesmo!!

Uma discordância de arista se move em resposta à aplicação de uma tensão de cisalhamento em uma direção perpendicular à sua linha.

Se a tensão de cisalhamento aplicada possui uma magnitude suficiente, as ligações interatômicas do plano B são rompidas ao longo do plano de cisalhamento e a metade superior do plano B se torna o semipleno extra, na medida em que o plano A se liga à metade inferior do plano B.

Este processo é repetido para otros planos de modo que o plano extra se move a traves de sucessivas e repetidas quebras de ligações e deslocando-se pelas distancias interatômicas dos semi-planos superiores.

Tensão de cisalhamento

Tensão de cisalhamento

Tensão de cisalhamento

Plano de escorregamento

Linha de discordância aresta

Degrau unitário deescorregamento

Os campos de deformação ao redor das discordâncias que estejam próximas umas das outras podem interagir de tal forma que são impostas forças sobre cada discordância.

Duas discordâncias aresta de mesmo sinal e localizadas

sobre o mesmo plano de escorregamento exercem

uma força de repulsão uma sobre a outra.

Discordâncias aresta de com sinais opostos

localizadas sobre o mesmo plano de escorregamento

exercem uma força de atração uma sobre a outra.

Ao se encontrarem, elas se aniquilam mutuamente deixando uma região de cristal perfeito

As discordâncias não se movem com o mesmo grau de facilidade em todos os planos cristalográficos de átomos e em todas as direções cristalográficas. O plano de escorregamento e a direção de escorregamento (plano e direção preferenciais) em conjunto conformam o sistema de escorregamento.

Densidade de discordâncias (mm de discordancia/mm 3)

O numero de discordâncias em um material é expresso como o comprimento total de discordâncias por unidade de volume (número de discordâncias que intercepta um área unitária de uma seção aleatória)

O tratamento térmico de uma amostra de um metal deformado pode reduzir a densidade de discordâncias até uma ordem de 105 a 106 mm-2.

A discordância se move em aquele sistema de deslizamento que requer o minimo consumo de energia.

As discordâncias no se movem facilmente em materiais como Si, ou nos polímeros. Devido a que estes possuem ligações covalentes. Os materiais falham em forma frágil antes da foça ser o suficientemente alta para gerar um escorregamento apreciável. Isto se dá pela resistência e direcionalidade das ligações covalentes.

O material cerâmico pelo geral apresenta falha frágil antes de que as deslocações se movimentem.

Os materiais com ligação iônica (xex MgO) oferecem resistência ao escorregamento. O movimento de discordâncias rompe o equilíbrio de cargas ao redor de ânions e cátions, fazendo que as ligações entre ânions e cátions se desfaçam. Durante o escorregamento os íons com carga similar também devem passar perto um do outro o que causa repulsão. Alem disso, o vetor de Burgers é maior que em metais.

DEFEITOS INTERFACIAISSão contornos que possuem dois dimensões e que normalmente separam regiões dos materiais que possuem diferentes estruturas cristalinas e/ou orientações cristalográficas.

Superfícies externas

Os átomos na superfície de um material não estão ligados ao numero máximo de vizinhos mais próximos, e estão por tanto em um estado de maior energia comparado com os átomos dentro do material “bulk”

Essas ligações incompletas dão origem a uma energia de superfície expressa em (J/m2 ou erg/cm2)

Para minimizar essa energía os materiais tendem a minimizar a área total de sua superficie quando for possível. xex formação de gotículas nos líquidos.

CONTORNOS DE GRÃOSão possíveis vários graus de

desalinhamento cristalográfico entre grãos adjacentes.

Quando o ângulo de desorientação é paralelo ao

contorno, tem se como resultado um contorno de

torção descrito por um arranjo de discordâncias espirais

Contorno de grão de baixo ângulo: desalinhamento na

orientação pequeno

São formados quando discordâncias de aresta estão

alinhadas, também são chamados de “contorno de

inclinação”O ângulo de rotação é pequeno (< 15º)

Energia interfacial de contorno de grão.

Existe uma energia interfacial ou de contorno de grão, cuja magnitude é função do grão de desorientação, sendo maior para contornos com ângulos altos.

Como consequência dessa energia, os contornos de grão são mais reativos quimicamente.

Também, devido a isso, os átomos de impurezas se segregam preferencialmente ao longo dos contornos.

Materiais com tamanhos de grão mais finos, tem valores maiores de energia interfacial de contorno de grão.

Os grãos crescem a temperaturas elevadas para reduzir a energia total dos contornos.

é o esforço de cedência do material ou o esforço sob o qual o material é deformado permanentemente

d é o diâmetro médio dos grãos , k são constantes do metal

A forma de especificação do tamanho de grão e o numero de grão ASTM, designado por n. É determinado o numero de grãos por polegada (N) quadrada a partir da micrografia da superfície com ampliação x100 e remplazado na seguinte equação.

Um numero grande n indica grãos pequenos, ou seja, resistência mecânica alta

Equação de Hall-Petch Correlaciona o tamanho de grão com a tensão limite de escoamento (esforço de

cedência) do material.

Tamanho de grão

n aumenta com o aumento de N.

n aumenta com a diminuição do tamanho de grão.

𝜎 𝑙=𝜎𝑜+𝑘𝑙𝑑−1/2

CONTORNOS DE MACLA Maclas de deformação

Por deslocamentos atômicos produzidos a partir de forças mecânicas de cisalhamento, tipicamente encontradas em estruturas CCC e HC.

Maclas de recozimento

Formadas durante tratamentos térmicos de recozimento realizados após deformações, tipicamente encontradas em estruturas CFCÉ um tipo especial de contornos de grão com

simetria espelhada.

Após da a aplicação de tensão mecânica no cristal perfeito, causa um deslocamento de átomos causando a formação de uma macla.

Os contornos de macla interfirem no processo de escorregamento aumentando a resistência do metal.

O movimento dos contornos de macla podem fazer que um metal se deforme.

Para um monocristal submetido a uma tensão de cisalhamento t

Deformação por

Escorregamento

Deformação por

Maclação

Na maclação, irá existir uma

reorientação a partir do plano da

macla.

Maclas de deformação

ocorrem em metais com

Estruturas CCC e HC

Baixas temperaturas

Taxas de carregamento

elevadas

Para o escorregamento,

a orientação cristalográfica

acima e abaixo do plano de

escorregamento é e mesma tanto antes quanto

depois da deformação.

A maclação pode colocar novos sistemas de escorregamento em orientações tales que processos de escorregamento por

deformação podam ocurrir.

OUTRAS FRONTEIRAS Fronteira de grande ângulo

Fronteira de rotação com ângulos maiores do que 15º. Mais difícil de interpretar (unidades estruturais).

Falha de empilhamento:

cfc - deveria ser ...ABCABC... e vira ...ABCBCA...

hc - deveria ser ...ABABAB... e vira ...ABBABA...

Fronteiras magnéticas ou parede de spin

Em materiais magnéticos, separam regiões com orientações de magnetização diferentes.

Num cristal perfeito, o arranjo fixo e repetido dos átomos tem o nivel de energía mais baixo possível dentro do cristal. Qualquer imperfeição na rede aumenta a energia interna no lugar do defeito.

A energia aumenta ao redor do defeito devido a que os átomos estão em compressão ou tensão.

Energias das imperfeições de superfície em materiais selecionados

Imperfeção de superfície Al Cu Pt Fe

Energia por falha de apilhamento 200 75 95

Energía por contorno de macla 120 45 195 190

Energía por contorno de grão 625 645 1000 780

MECANISMOS DE AUMENTO DE RESISTÊNCIAA deformação plástica depende diretamente do movimento das discordâncias. Quanto maior a facilidade de movimento, menos resistente é o material.

Para aumentar a resistência em metais monofásicos, procura-se restringir o movimento das discordâncias. Os mecanismos básicos para isso são:

Redução de tamanho de grão

Solução sólida

Deformação a frio (encruamento, trabalho a frio, strain hardening, cold working)

Se a discordancia no ponto A se

mover bem mais à direita quedará bloqueada por um contorno de grão.

Se a discordancia no ponto A se mover à

esquerda, é bloqueada pelo defeito pontual.

Se a discordancia no ponto A se mover à

direita, entrara a interatuar com a

rede desordenada perto da segunda discordância no

ponto B.

Podemos controlar a

resistencia de um material

controlando o numero e tipo

de imperfeições presentes

Se a discordancia encontrar no seu paso

uma região onde os átomos estão

deslocados de seus posições de equilíbrio,

se precisará um esforço maior para a

discordância se mover, pelo tanto o

material é mais resistente

Um método para controlar as propriedades de um material é controlando o tamanho dos grãos. Uma redução no tamanho de grão aumento o numero de contornos de grão, qualquer discordância se movera somente uma distancia corta antes de encontrar um contorno de grão, aumentando assim a resistência do metal.

O tamanho de grão pode se controlas por médio de:

Solidificação Geração de ligas Tratamento térmico

Redução no tamanho de grão

Aumento do numero de

Contornos de grão

Aumento da Resistência e Tenacidade de metais e ligas

Os contornos de baixo ângulo não são eficazes em

interferir no processo de escorregamento

Os contornos de macla irão bloquear efetivamente o

escorregamento

Aumento da resistência do material por Solução sólida.

Nesta técnica, a presença de impurezas substitucionais ou intersticiais leva a um Aumento da resistência do material. Metais ultra puros são sempre mais macios e fracos do que suas ligas.

Uma deslocação movendo-se nas cercanias de um defeito puntual encontra uma rede na qual os átomos não estão em suas posições de equilíbrio, esta alteração requer que seja aplicado um

esforço maior pra obrigar à deslocação a vencer o defeito, aumentando a resistência do material.

Deformações de tração Deformações compressivas

ENCRUAMENTO (ENDURECIMENTO POR TRABALHO, TRABALHO EM FRIO)

Área original da seção transversal Área após da deformação

Quando um material é deformado plásticamente se torna mais duro e resistente. Esto é explicado com base em interações entre as discordancias e os campos de deformação das discordancias durante a deformação plástica o número de discordancias aumenta drásticamente.

Na media, as interações discordâncias-deformações das discordâncias são repulsivas, então o movimento de uma discordância é dificultado pela presencia de outras discordâncias.

O efeito do encruamento pode ser removido mediante um tratamento térmico por recozimento.

A temperatura ambiente não é possível que um material cerâmico encrue, devido a sua fragilidade ele irá fraturar antes de que a deformação plástica ocorra.