Imperio

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Tradução da contra capa: O desaparecimento do comunismo e a promulgação simultânea da Nova Ordem Mundial parecem ser produzidos sobre um vazio ideológico absoluto. Portanto, o Império Mundial que se edifica sob nossos olhos não poderia se privar do cimento ideológico que, sozinho, poderá assegurar sua perenidade. As organizações internacionais, cujo poder aumenta a cada dia, devem, por outro lado, legitimar sua existência e o desaparecimento progressivo dos Estados. Ora, emerge silenciosamente uma ideologia revolucionária. A Ecologia, subvertida e desviada de seu fim primeiro, veicula uma concepção totalitária da natureza do mundo. Nela, o homem é considerado como um elemento do Todo e deve submeter-se aos imperativos do desenvolvimento “sustentável”. Essa reversão de perspectiva priva-o de sua dignidade natural e abre caminho a dois dos principais movimentos totalitários da nossa época: o Globalismo e a Nova Era. Simultaneamente, põe-se em evidência os “problemas ecológicos globais”, como o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio, que imporiam uma colaboração de todas as nações sob o controle das instituições internacionais e de um poder mundial forte. Esta nova concepção que desloca do local para o global, do nacional para o internacional, do homem para a Natureza, anula o indivíduo em face do Todo, os Estados em face das instituições internacionais e a sociedade em face do poder. Assim, aparecem as premissas ideológicas do Império Ecológico, último avatar do totalitarismo. O autor apoia-se também, nesta obra, em publicações oficiais de instituições internacionais, e só podemos constatar que as consequências revolucionárias dessa mudança de perspectiva se exercem em todos os campos:

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Tradução da contra capa:

O desaparecimento do comunismo e a promulgação simultânea da Nova Ordem Mundial parecem ser produzidos sobre um vazio ideológico absoluto. Portanto, o Império Mundial que se edifica sob nossos olhos não poderia se privar do cimento ideológico que, sozinho, poderá assegurar sua perenidade. As organizações internacionais, cujo poder aumenta a cada dia, devem, por outro lado, legitimar sua existência e o desaparecimento progressivo dos Estados.

Ora, emerge silenciosamente uma ideologia revolucionária. A Ecologia, subvertida e desviada de seu fim primeiro, veicula uma concepção totalitária da natureza do mundo. Nela, o homem é considerado como um elemento do Todo e deve submeter-se aos imperativos do desenvolvimento “sustentável”. Essa reversão de perspectiva priva-o de sua dignidade natural e abre caminho a dois dos principais movimentos totalitários da nossa época: o Globalismo e a Nova Era. Simultaneamente, põe-se em evidência os “problemas ecológicos globais”, como o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio, que imporiam uma colaboração de todas as nações sob o controle das instituições internacionais e de um poder mundial forte.

Esta nova concepção que desloca do local para o global, do nacional para o internacional, do homem para a Natureza, anula o indivíduo em face do Todo, os Estados em face das instituições internacionais e a sociedade em face do poder. Assim, aparecem as premissas ideológicas do Império Ecológico, último avatar do totalitarismo.

O autor apoia-se também, nesta obra, em publicações oficiais de instituições internacionais, e só podemos constatar que as consequências revolucionárias dessa mudança de perspectiva se exercem em todos os campos: político, econômico, demográfico, mas sobretudo espiritual, religioso e ético. A perestroika e o desaparecimento do comunismo, longe de ter marcado o fracasso da Revolução, permitiram, ao contrário, efetuar a síntese entre comunismo e o grande capitalismo, e fizeram convergir todas as forças revolucionárias: comunistas, globalistas e “humanistas”.

A etapa revolucionária atual, que se apoia principalmente sobre a concepção de Deus, do homem e do mundo veiculada por uma ecologia equivocada, deve resultar na instauração de uma nova civilização e de uma espiritualidade global! Assim se acaba a subversão da verdadeira ecologia, respeito devido à obra do Criador.