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BARRA DA TIJUCA - RECREIO DOS BANDEIRANTES IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO IMPRESSO Periodicidade mensal. Distribuição gratuíta nos condomínios, escolas e comércio em geral. Visite nosso portal: www.jornaldabarra.com.br :: E-mail: [email protected] :: Nº 294 - MARÇO de 2014 - Informação & Prestação de Serviço NOTICIÁRIO Pág. 4 Globo/João Cotta Copa do Mundo 2014: Nos dias 18 e 25 de junho expediente termina meio- dia. No dia 4 de julho, feriado será em tempo integral. pág: 12 Transporte: Bilhete Único Carioca passa a valer por 2h30m. Pág: 5 Mobilidade: Cadeirantes encontram dificuldades de locomoção na Barra. Pág: 9 Medicina: Exame de sangue pode prever Alzheimer em pessoas saudáveis. Pág: 14

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BARRA DA TIJUCA - RECREIO DOS BANDEIRANTES

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Periodicidade mensal. Distribuição gratuíta nos condomínios, escolas e comércio em geral.

Visite nosso portal: www.jornaldabarra.com.br :: E-mail: [email protected] ::

Nº 294 - MARÇO de 2014 - Informação & Prestação de Serviço

NOTICIÁRIOPág. 4

Globo/João Cotta

Copa do Mundo 2014:Nos dias 18 e 25 de junhoexpediente termina meio-dia. No dia 4 de julho,feriado será em tempointegral. pág: 12

Transporte: Bilhete Único Cariocapassa a valer por 2h30m. Pág: 5

Mobilidade: Cadeirantes encontramdificuldades de locomoção na Barra. Pág: 9

Medicina: Exame de sangue pode preverAlzheimer em pessoas saudáveis. Pág: 14

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Giovanna Antonelli está de volta ao horário nobre daGlobo em um papel que tem tudo para dar o quefalar. Na novela “Em Família”, de Manoel Carlos,ela é Clara, uma mulher casada que vai deixar omarido, Cadu (Reynaldo Gianecchini), para viver umromance com a fotógrafa Marina (Tainá Müller).

Apesar do desafio de viver sua primeira personagemhomossexual da carreira, Giovanna se diz tranquila emseu terceiro trabalho com o autor Manoel Carlos. Egarante que dará, sim, beijo gay – se autor e diretoresacharem o necessário para o desenrolar da trama.

Foi Maneco, aliás, quem deu a ela sua primeirapersonagem de destaque, a garota de programaCapitu, de “Laços de Família”, também na TVGlobo, em 2000.

Giovanna é mãe de três filhos: Pietro, de 8 anos, docasamento com o ator Murilo Benício, e as gêmeasAntônia e Sofia, frutos de seu casamento atual como diretor de TV Leonardo Nogueira.

E a atriz diz que ainda que não viu necessidade algu-ma de preparar seu primogênito sobre a novela,acrescentando que vai esperar partir dele qualquercuriosidade sobre o trabalho.

Na novela, Giovanna exibe uma silhueta mais ma-gra, mas não revela seu peso. A atriz conta que a

GiovannaGiovannaGiovannaGiovannaGiovannaAntonelliAntonelliAntonelliAntonelliAntonelli

FlashFlashFlashFlashFlashNome:Nome:Nome:Nome:Nome:Giovanna Antonelli

Data de Nascimento:Data de Nascimento:Data de Nascimento:Data de Nascimento:Data de Nascimento:18/03/76

Cidade Natal:Cidade Natal:Cidade Natal:Cidade Natal:Cidade Natal:Rio de Janeiro (RJ)

Signo: Signo: Signo: Signo: Signo: Peixes

boa forma é graças ao crossfit, um programa detreinamento de força e condicionamento, atual fe-bre nas academias brasileiras. Em uma hora detreino, ela já chegou a correr 9 quilômetros, fazer70 abdominais e 50 flexões.

Além disso, Giovanna tem procurado seguir uma ali-mentação regrada durante a semana sob a orienta-ção da nutricionista Andrea Henrique. No cardápio,pão sem glúten e grelhado com salada no almoço eno jantar.

E a busca pela alimentação saudável fez Giovannaenveredar por outros caminhos. Ela, o ator Reynal-do Gianecchini e a nutricionista Andre Henrique sãosócios do restaurante Pomar Orgânico, no bairro doItanhangá, no Rio. No cardápio, comidas saudáveis,orgânica e vegana.

O restaurante é mais um ramo de negócios explora-do pela atriz. Giovanna também empresta seu nomea esmaltes, óculos escuros, relógios e semijoias, alémde ser dona de uma clínica de depilação a laser eestética em Volta Redonda (RJ).

Globo/João Miguel Júnior

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Prefeitura do Rio estende período de utilização doBilhete Único Carioca para 2h30mO prefeito Eduardo Paes publicou no Di-ário Oficial do município desta o decre-to que amplia o tempo do Bilhete Úni-co Carioca (BCU) para duas horas emeia. A medida, segundo a prefeitu-ra, é uma maneira de compensar oscongestionamentos causados pelasobras na cidade, que aumentam o tem-po de viagem de alguns ônibus, exce-dendo as duas horas e impedindo queos passageiros usufruam da gratuida-de da segunda passagem.

A decisão passa a valer em 10 dias, pe-ríodo que as empresas de ônibus têmpara ajustar os equipamentos de bilhe-tagem eletrônica. - Para não prejudicaros passageiros, principalmente aquelesque fazem viagem de longa distância,como por exemplo, o deslocamento daZona Oeste para o Centro, o prefeito○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

está estendendo o prazodo Bilhete Único Cariocaem meia hora para utili-zar a segunda passagemsem pagar nada por isso- disse o secretário mu-nicipal de TransportesCarlos Roberto Osorio.

A respeito do projeto delei do Vereador JorgeManaia (Solidariedade),que tramita desde 2010e tem como objetivo es-tender o prazo do Bilhe-te Único para três horas, o secretáriodisse que o texto será apreciado pelaCâmara. - Nossa preocupação é quequalquer mudança no Bilhete Únicopode gerar um impacto na tarifa.Quando você amplia o prazo, mais

gente se beneficia da gratuidade.

Nós conseguimos uma fórmula para au-mentar para duas horas e meia comimpacto zero na tarifa. Se tivermosque, ou for necessário ou determina-

do, que aumentemos mais,provavelmente isso ensejaráem um aumento de tarifa, cer-tamente exigido pelas empre-sas, e a gente teria um impac-to negativo - explicou.

A medida é válida também paraas vans legalizadas equipadascom validadores de cartão. E oaumento de tempo, emboracurto, seria suficiente para aten-der boa parte dos passageiros,de acordo com o secretário: -Pelos estudos feitos, pelas re-

clamações recebidas e também pelasmedições de tempo de viagem de ôni-bus, essa meia hora a mais vai atenderplenamente os usuários, que vão conti-nuar usando o BUC sem ter que pagara segunda passagem.

Um estacionamento na Praia da Reserva, na altura donúmero 12.500 da Avenida Lucio Costa, foi fechado no dia1º pela Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), comapoio da Guarda Municipal.

O espaço foi um dos citados em 30 de janeiro, em repor-tagem que denunciava a exploração de estacionamen-tos irregulares inclusive por policiais civis. Na ocasião, a Seop informou que planejavauma operação na região para coibir este tipo de prática.

A ação, contudo, ainda não ocorreu. De acordo com a pasta, o estacionamentofechado agora já havia sido interditado em 13 de janeiro, e vinha ignorando aproibição de funcionar.

Estacionamento irregular na Praiada Reserva é fechado

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8 MARÇO / 2014

Prof. David ZeeVice-Presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca

DIVERGIR OU SOMAR EIS A QUESTÃO AMBIENTAL

Nos grandes centros urbanos onde as questões am-bientais são geralmente polêmicas, a falta de deci-são e as obstruções impedem o convívio harmônicoentre o homem e a natureza. Apesar da existênciade inúmeras soluções propostas estas esbarram naburocracia e principalmente nos interesses diver-gentes dos diversos segmentos da sociedade. Esteimobilismo é um verdadeiro paradoxo, tendo em vis-ta da urgência pela aplicação das novas soluçõespara atender aos desafios das cidades do futuro edo bem comum coletivo.

A indecisão decorre também da desconfiança e dafalta de um diálogo aberto entre os diversos segmen-tos da sociedade. Contudo, na natureza a situaçãoé oposta. Nela, sinal de saúde é a diversidade dasespécies e a intrincada relação entre todos os se-res vivos e não vivos. Enquanto muitos querem ape-nas criticar, para impor somente a sua proposta, edesprezam outras iniciativas, a natureza ensinaexatamente o contrário. É preciso perceber que nãoexiste uma solução perfeita. A perfeição é atingidapelo conjunto de todas as contribuições à obra. Osomatório das contribuições dos inúmeros elemen-tos de um ecossistema representa a base de sus-tentação do conjunto perfeito.

Atualmente, nas grandes metrópoles, existe muito porfazer contudo poucos para executar. É preciso admitirque todos possam contribuir com seu trabalho e con-vicções. Antes de criticar o que os outros deveriamter feito mostre pelo exemplo o que você pode rea-lizar. Gaste mais energia fazendo acontecer a suaproposta de uma forma agregadora e não diver-gente. Forme uma cadeia com parceiros que pen-sem como você e trabalhe para que seu exemplofloresça e seja imitado pela admiração e não pelaimposição. Se a causa é boa com certeza crescere-mos sem ter que pisar sobre os ideais dos outros. Aexperiência mostra que ninguém gosta de ser criti-cado por mais construtiva que seja esta crítica. Acre-dito que a melhor contribuição que podemos darpela melhoria ambiental é somar nossos esforçoscom as dos outros. Os fundamentos da liderançasão o exemplo e a generosidade.

Nesta década a Baixada de Jacarepaguá caminha paraa sua maturidade urbana. Precisamos criar uma infra-estrutura que acompanhe esta modernidade. Moder-nidade é manter a identidade ambiental local e pro-porcionar uma melhor qualidade de vida. Para tanto adragagem lagunar, o transporte publico (metrô), o sa-neamento básico e o aproveitamento inteligente dosrecursos naturais (transporte hidroviário e manuten-ção das manchas verdes naturais) são temas relevan-tes nesta questão. Estas soluções são complementa-res e não excludentes. Escolha aquela que seja mais

importante para a sua região e trabalhe com a suacomunidade. Comece em casa e contagie seus vizi-nhos. Participe com as lideranças comunitárias doseu bairro nas ações locais. Não perca tempo cri-ticando outras iniciativas mas trabalhe e contri-bua com a sua. Saiba somar e liderar pelo exem-plo e pela generosidade. Crie seu próprio instru-mento de ação na qual a sua comunidade possaagir de forma explicita e participativa. Se as suasidéias não coincidem com as dos outros, antes dedepreciar, procure desenvolver opções e ponha-as em prática para mostrar a sua eficácia.

Por fim, gostaria de dividir um grande aprendiza-do que ganhei com a experiência dos anos. A gen-te só consegue avançar e ir mais longe se nos apoi-armos nos ombros dos outros para enxergar maislonge. Depreciar e menosprezar o trabalho dosoutros só nos faz afundar no lodo da ignorância.Por isso hoje, recomendo que nos espelhemosmais no acerto dos outros do que na divergênciaestéril e na crítica efêmera. A Baixada de Jacare-paguá entra numa etapa decisiva da implantaçãode ações que podem ser o fiel da balança para umbairro sustentável ou degradado. Pense, escolhauma opção e participe construtivamente neste im-portante processo.

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MARÇO / 2014 9

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Nos termos estatutários convocamos os senhores membros, colaboradorese voluntários da BARRALERTA ASSOCIAÇÃO CIVIL COMUNITÁRIA para sereunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 11 de Março de 2014, emprimeira convocação às 09:00 horas e em segunda e última às 09:30 horas,com qualquer número para exame da seguinte pauta do dia:

· Apreciação do relatório de atividades de 2013;· Eleição da Diretoria para o triênio 2013/2016;· Assuntos gerais.

A Assembleia Geral Ordinária será realizada no auditório da sobrelojado Edifício Barra Space Center na Avenida das Américas, 1.155 – Barrada Tijuca.

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2014.

Kleber MachadoPresidente

É pau, é pedra, é o fim do caminho, é apassarela inclinada, é o carro na calça-da. O dia a dia de um cadeirante é tãocheio de obstáculos que, na maioria dasvezes, um simples passeio vira uma ma-ratona. Que o diga a organizadora de fes-tas Vania Batista Garcia, mãe do cadei-rante Luan Valdetaro, de 13 anos. - Asruas são tão esburacadas e as pessoastão insensíveis que volto com braços,costas, mãos, tudo doendo. Só não que-brei a cadeira ainda porque me quebro.

Fico com tendinite, lombalgia. O Luan,quando chega em casa, sente dor nopescoço, de tanto que chacoalhamosnos ônibus. Tudo isso debaixo dessecalor é um inferno - desabafa. - E aindahá carros na calçada, restaurantes quebloqueiam o passeio. Mas não possodeixar de sair, de levá-lo para os luga-res, e tenho que continuar lutando, re-clamando meus direitos e os dele, se-não, ninguém nos respeita.

Ela não se queixa à toa. Aos 42 anos,

Cadeirantes encontram dificuldadeem transitar na Barra

Vania está cansada, física e emocional-mente. Sua batalha dura 13 anos, desdeo nascimento do filho. O adolescente temmielomeningocele, lesão que afeta amedula espinhal e causa hidrocefalia eescoliose, e depende da mãe para tudo.É duro sair com ele, diz Vania. A falta deacessibilidade, conta, é paralisante.

Vania e Luan moravam na Tijuca, mas semudaram para o Itanhangá em busca deacessibilidade. Não conseguiram. Aindahoje, a mãe, que não tem carro, pena pe-las ruas da Barra e do Recreio para tran-sitar com o filho.

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10 MARÇO / 2014

Disque Denúncia: 2553-1177 ou 16ª DP 2333-6304Um apoio para sua segurança. Sigilo e anonimato

Uma publicação da Destaque da Barra Editora e Eventos Ltda. - CNPJ: 30.127.823/0001-43

Periodicidade mensal - Distribuição dirigida

Av. das Américas, 15.511 lj. E - Recreio - CEP: 22790-701 - Tel: 2437-1803 / Fax: 2437-0009 [email protected]

Os artigos publicados são de exclusiva responsabilidade dos autores e, não necessariamente, refletem a opinião da direção do jornal.

Você pode encontrar nossos exemplares em bancas de jornais, assim como em condomínios residenciais,shoppings, lojas anunciantes e nos displays nos principais supermercados.

Direção: José Quinto de Oliveira Borges (in Memorian); Diretora: Célia Miranda Perez; Jornalista responsável: ClorisMiranda - Reg nº 25715 / RJ MTB; Contato Publicitário: Diego Vilachã e Antonio Bezerra; Diagramação e EditoraçãoEletrônica: Carlos Marques: 8873-1502; Colaboradores: Dr. Jansen dos Santos Oliveira e Dr. Ivan Gonçalves, TamaraMello, Kleber Machado, Estela Cardoso, Wellington Euclydes de Souza, Mylène Neno, David Zee e Karla Lopes; Site:www.jornaldabarra.com.br responsabilidade da Artelocal-Karla Lopes

Nos últimos meses assistimos com desprazer aum espetáculo que nos remete à idade média quan-do imperava a lei de talião, a justiça pelas própriasmãos, a vingança fria de cidadãos contra seussemelhantes.

Esse retorno à barbárie se dá pela revolta e desani-mo da população que, não vendo ações positivas doEstado para melhorar a segurança do cidadão co-mum, passa, de forma lamentável, a reagir às agres-sões dos meliantes.

O policiamento ostensivo está deficiente em todo oRio de Janeiro e o próprio Secretário de Segurançado Estado reconhece que os batalhões da PM estãocom número insuficiente de pessoal. A polícia ci-vil, que é judiciária e investigativa, também nãoestá com seus quadros completos e que implicaem delongas no término dos inquéritos, gerandouma sensação de impunidade. Inquéritos demora-dos ou mal feitos funcionam a favor da criminali-dade. O MP não oferece as denúncias e o Judiciá-rio não apena os delinquentes, soltando-os muitadas vezes por excesso de prazo ou por inconsis-tência nas denúncias.

Um cidadão assaltado que vai a Delegacia Distritale registra o seu B.O nem sempre vê o inquéritochegar a bom termo e pode se deparar com o crimi-noso que denunciou nas vias públicas. Isto gera des-crença no sistema policial.

De tanto assistirem à inércia do Estado na área desegurança os populares passam a enfrentar, comtodo o risco que isto causa, os meliantes, amarrá-los a postes e à espancá-los para que sirvam deexemplo a seus comparsas.

Desta forma nada justificável quebra-se a ordem ju-rídica, ferem-se os princípios mais elementares quedevem prevalecer em uma sociedade justa e organi-zada.

Cremos que temos que seguir os métodos dos paí-ses de primeiro mundo, sem abandonar as soluçõescaseiras adotadas pela realidade brasileira.

As UPPs são sem dúvidas meios do Estado se fazerpresente nas comunidades carentes e que vinhamsendo dominadas por facções criminosas de trafi-cantes e milicianos. Junto com as UPPs precisamchegar os serviços de saúde, educação e lazer. Po-rém mesmo com a ocupação desses espaços a de-linquência não acaba ela migra para outros pontos dacidade e a PM cuja função é comparecer com suaostensividade não pode fazê-lo por falta de policiais ede material rodante uma vez que todos os batalhõesestão com 50% do efetivo necessário a um policia-mento eficiente.

Do terceiro mundo o Estado tem que copiar o apro-veitamento que fizeram da tecnologia introduzindoem todo o estado o monitoramento eletrônico comcâmeras posicionadas nas chamadas manchas cri-minais.

O Secretário de Segurança do Piauí, diante de umaação popular que prendeu e amarrou o ladrão em umformigueiro declarou: “Nada disto aconteceria se apolícia, a Justiça e o Ministério Público funcionassem”.

Compreende-se a fúria popular, porém nada justifica aação própria para fazer justiça. No exercício da cida-dania temos, sim, que cobrar do Governo ações quereduzam o índice de criminalidade no Rio de Janeiro.

A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!

"TODOS OS MUSICAIS DECHICO BUARQUE EM 90 MINUTOS"

Teatro Clara Nunes - Shopping da Gávea

Carnaval! E logo, logo, a Copa! E como preocupam asreclamações de todo o Mundo contra os atrasos!Haja coração! Haja Deus!

Vamos então à divina música de Chico Buarque. Àsua terapia emocional. Segundo Moeller & Botelho oponto de partida e a inspiração vieram de “Todas asPeças de Shakespeare em 97 minutos”, criação dogrupo “ Reduced Shakespeare Co” cartaz em Lon-dres, há muitos anos.

A versão brasileira é um “pout pouri” de fantasiassobre os musicais de Chico Buarque, cujas músicas,no entanto são executadas em sua íntegra. Produ-ção extremamente elaborada, como se fora umamoldura que ainda faz ressaltar a obra prima deChico Buarque.

O palco em dois andares e subdividido (ótimo cená-rio) e a excelente orquestra em ambos os lados,vai abrangendo seis diferentes Praças onde desfi-lam os temas fantasiados dos musicais: “Mam-bembe”, “Mar e Lua”, “Ciranda de Bailarina”,“Suburbano Coração” “O que será?” , “Palavrade Mulher”, etc... etc...

Soraya Ravenle, “A Primeira Dama”, Claudio Bote-lho, “O dono da Companhia” (sua presença, rara nospalcos, é um presente) se apresentam muito bem etodo o elenco se mantém à altura inclusive sob aorientação corporal e coreografias, especialmente aesplêndida interpretação musical.

Mas... o velho ditado, a perfeição é inatingível... ... ... ... ... Osfigurinos talvez não devessem ser tão pragmáticos.Poderiam ser um tanto fantasiosos, como todo oclima do musical. Acima de tudo, não concordamos

com a ultrapassagem dos 90 minutos. Desnecessá-ria. O show como que se apaga um pouco com ascenas selecionadas.

O grand finalle seria ali: “O que Será, que Será?”com as luzes faiscando no escuro, com o fecho da-quele lindo pequeno Carnaval nostálgico.

Mas o imenso público se manteve caloroso e entusi-ástico!

Espetáculo de Charles Möeller & Claudio Botelho

Elenco:Elenco:Elenco:Elenco:Elenco: Davi Guilherme, Estrela Blanco, Felipe Ta-volaro, Lilian Valeska, Renata Delidonio e Malu Rodri-gues.

Músicos:Músicos:Músicos:Músicos:Músicos: Thiago Trajano (regência, guitarra, vio-lão); Luciano Correa (cello); Priscila Azevedo (piano eacordeon) e Marcio Romano (percussão e marimba).

Os dias têm sido de insegurança nas outroratranquilas ruas do Itanhangá. Na semanapassada, em três dias de operações no Mor-ro do Banco, a Polícia Militar prendeu seishomens, e um suspeito morreu em confron-to. Foram apreendidos 921 sacolés de coca-ína, 621 pedras de crack, 118 frascos decheirinho da loló e 56 trouxinhas de ma-conha, além de duas motos roubadas. Ape-sar das incursões, moradores da locali-dade e da Barrinha continuam a reclamardos assaltos, que teriam aumentado a par-tir do ano passado, com a chegada de cri-minosos oriundos de comunidades ocupa-das por UPPs ao local.

Itanhangá com medo da violênciaUm morador que prefere não se identificarconta que vários condomínios do Itanhangáinstalaram câmeras de monitoramento vira-das para as calçadas, numa tentativa de au-mentar a segurança. — Foi necessário. Ago-ra, com as operações policiais, acho que asituação vai melhorar — torce.

A advogada Juliana Oliveira, por sua vez, afir-ma que condomínios da Barrinha decidiram con-tratar uma empresa de vigilância para tentardesestimular a ação dos criminosos. — Nós jáligamos para a delegacia e pedimos reforço aobatalhão, mas eles afirmam que não têm comoaumentar o efetivo. O número de assaltos na

entrada e na saída das casas cresceu muito.Hoje, não podemos mais ouvir uma moto queficamos logo preocupados, pensando que ela podeser de um bandido. Por isso, fomos obrigados acontratar uma empresa de segurança — conta.

Comandante do 31º BPM (Recreio), o tenente-coronel Rubens Peixoto, no cargo há dois me-ses, diz ter sido informado da migração de ban-didos para o Morro do Banco, o que motivou aoperação da semana passada. Ele explica aindaque o batalhão realiza rondas diárias na re-gião. — Nós temos uma patrulha com equipesque se alternam a cada 12 horas, para aumen-tar a sensação de segurança — diz o coman-dante. — Já a operação foi feita com muitacautela, com o objetivo de retirar criminososque se refugiram na comunidade. Mas aindanão é possível dizer de onde eles vieram. Ainteligência da polícia está cuidando disso.

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12 MARÇO / 2014

O prefeito Eduardo Paes decretou fe-riado — dois parciais e um em tempointegral — nos três dias úteis em quehaverá partidas de futebol na Copa doMundo no Rio. A medida consta de umdos três decretos publicados pelo pre-feito na edição desta quarta-feira doDiário Oficial do Município. Os decre-tos, na prática, formam uma espéciede “Pacote Fifa”, que fixa regras parao funcionamento da cidade, para a re-alização de eventos e a exibição depublicidade nas ruas do Rio nos perí-odos anteriores, durante o evento eapós a Copa. Nos dias 18 e 25 de ju-nho, o feriado será a partir do meio-dia, enquanto que em 4 de julho eleocorrerá em tempo integral.

Os feriados não serão válidos paraserviços essenciais como hospitaise o transporte público. Também es-tão autorizados a funcionar regular-mente: comércio de rua, bares, res-taurantes, shopping, teatros, cine-mas e pontos turísticos. Mas entreas áreas de lazer há exceções: aQuinta da Boa Vista e o Jardim Zoo-lógico ficarão fechados ao públicoem todos os dias de jogos no Mara-canã: 15, 18, 22, 25 e 28 de junho; e4 e 13 de julho.

A Rio Eventos negou que o fechamen-to da Quinta da Boa Vista nos dias dejogos tenha o objetivo de evitar inci-dentes que ocorreram na Copa dasConfederações em 2013. Na ocasião,manifestantes que tentavam chegarao Maracanã chegaram a invadir oparque se misturando ao públ ico,quando fugiam da PM que reprimiu oprotesto com bombas de feito moral.O órgão explicou que a Quinta da BoaVista será usada como área de esta-cionamento de convidados especiais

dos jogos, a chamada “Família Fifa”.

Em outro decreto, Eduardo Paes revo-gou todas autorizações concedidas paraa realização de eventos públicos entreos dias 22 de maio e 18 de julho. Quemdesejar promover qualquer atividadedeverá fazer um novo pedido à secreta-ria municipal de Ordem Pública. A Secre-taria de Turismo terá poder de vetar oevento. Além disso, também entre os dias22 de maio e 18 de julho, todas as obraspúblicas serão interrompidas.

Ao justificar a decisão em relação aoseventos e as obras, o prefeito afirmou quelevou em conta que o trânsito do Rio estásaturado em função de sua frota de 2,5milhões de veículos. E por isso. “não com-porta o fechamento de vias ou obstruçõestemporárias para receber os milhares detorcedores que companharão os jogos”.

Um terceiro decreto trata da exibição depublicidade em locais oficiais de competi-ção com o objetivo de evitar o chamado“marketing de emboscada” — exibiçãoindevida de anunciantes que não são ospatrocinadores oficiais. O decreto cria numraio de mil metros no entorno do estádiouma área onde atividades comerciais sópodem ser autorizadas pela Fifa ou repre-sentantes da entidades.

Bares, restaurantes e outros estabeleci-mentos poderão funcionar normalmentenessa área. Eles podem até exibir publici-dade de concorrentes de patrocinadoresem cartazes ou mesas, por exemplo. Masdesde que esse tipo de material já fosseempregado tradicionalmente pelo estabe-lecimento antes do evento e sem que te-nha havido um aumento da área de exibi-ção. A regra também vale de 22 de maio a18 de julho e será fiscalizada pela Secre-taria Especial de Ordem Pública (Seop).

Prefeito decreta feriadose suspende obrasdurante a Copa

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14 MARÇO / 2014

Exame de sangue é capaz de prever Alzheimer em pessoas saudáveisUm exame de sangue pode prever comprecisão o aparecimento da doença deAlzheimer, de acordo com pesquisadoresamericanos.

Eles mostraram que testes de nível de 10gorduras no sangue permitiria detectar -com 90% de precisão - o risco de uma pes-soa desenvolver a doença nos próximostrês anos.

Os resultados, publicados na revista Natu-re Medicine, agora passarão por testes clí-nicos maiores.

Especialistas dizem que os resultados aindaprecisam ser confirmados, mas que tal exa-me seria 'um verdadeiro passo em frente.'

saiba maisQuem estuda tem mais chancede não ter Alzheimer, diz pesquisa

Há 44 milhões de pessoas vivendo comdemência em todo o mundo, número quedeve triplicar até 2050.

A doença ataca o cérebro 'silenciosamen-te' por mais de uma década antes que ossintomas surjam. Os médicos acreditamque tratamentos com remédios estãofalhando porque os pacientes estão sen-do submetidos a eles tarde demais.

É por isso que a descoberta de um testeque prevê o risco de demência é uma dasprincipais prioridades para o campo.

Pistas no sanguePistas no sanguePistas no sanguePistas no sanguePistas no sangue Cientistas da Universidade de George-town, em Washington D.C., analisaramamostras de sangue de 525 pessoas comidade superior a 70 anos, como parte deum estudo de cinco anos.Eles compararam os exames de 53 deles

que desenvolveram Alzheimer, ou algumcomprometimento cognitivo leve, com osde 53 que permaneceram mentalmenteágeis. Os pesquisadores encontraramdiferenças nos níveis de lipídos, ou 10gorduras, entre os dois grupos.

E quando a equipe olhou as outras amos-tras de sangue, esses 10 marcadores deAlzheimer permitiam prever em quem eraprovável que o declínio mental surgissenos anos seguintes.

Howard Federoff, professor de neurolo-gia na Universidade de Georgetown, disseà BBC: 'Há enorme necessidade de umexame como este. Mas temos de testarcom um maior número de pessoas antesque possa ser utilizado na prática clínica.'

Agora os pesquisadores estão investigan-do se o exame funciona para prever adoença com ainda mais antecedência doque três anos. Não está claro exatamen-te o que está causando as mudanças degorduras no sangue, mas poderia ser um re-

síduo das primeiras mudanças no cérebro.

Desafios éticosDesafios éticosDesafios éticosDesafios éticosDesafios éticosUm teste bem sucedido para a doença deAlzheimer pode transformar a pesquisamédica e permitir testar tratamentos commedicamentos em um estágio muito an-terior da doença.

Segundo Federoff, abrandar o ritmo dadoença pode ter um enorme impacto: 'Mes-mo um pequeno atraso de sintomas já teráum benefício econômico tremendo só emtermos do custo do atendimento.'

Simon Ridley, médico de uma ONG quepesquisa a doença no Reino Unido, disseque os resultados foram encorajadores.

'Para testar a eficácia de potenciais no-vos medicamentos, é importante ser ca-paz de recrutar pessoas para ensaios clí-nicos nas fases iniciais da doença, quan-do esses tratamentos são potencialmen-te mais eficazes'.

Doug Brown, médico da Alzheimer'sSociety's, outra instituição britânica es-pecializada no tema, disse que o testepoderia representar desafios éticos.

'Se isso se desenvolver no futuro, deve serdada às pessoas a possibilidade de esco-lha sobre se gostariam de saber, compre-endendo plenamente as implicações'.

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