In f feedbacknegativo

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Capacitação de Agentes de Inovação Texto de apoio 28/04/2013 - POR ÁLVARO OPPERMANN ISSO AÍ ESTÁ UMA PORCARIA! PARA QUEM É ESPECIALISTA, A CRÍTICA NEGATIVA PODE AJUDAR MAIS QUE O ELOGIO Virou comum em nosso mundo o medo de fazer críticas negativas – aos filhos, no trabalho, a parceiros... O temor é que a pessoa fique frustrada, desestimulada. Mas é um temor infundado, diz um recente estudo conjunto da Universidade de Chicago e da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Os dois tipos de feedback – positivo e negativo – possuem funções opostas, mas complementares, segundo o estudo, publicado no Journal of Consumer Research. “Dadas suas funções, os dois tipos de crítica são mais efetivos (e motivadores) quando usados para diferentes pessoas, em diferentes situações”, diz a especialista em comportamento organizacional Stacey Finkelstein, coautora do estudo. Stacey e sua colega Ayelet Fishbach realizaram a pesquisa em organizações ambientalistas, como o Greenpeace e a WWF, onde há tipos de público variados, de especialistas a leigos. Os dois públicos reagem de forma distinta à crítica. No artigo, Tell Me What I did Wrong (“Diga-me o que fiz de errado”), elas afirmam que os especialistas reagem melhor ao feedback negativo. A crítica positiva serve para aumentar o comprometimento e o engajamento da equipe. Ela é muito boa para os novatos, afirmam as autoras. Já a crítica de teor negativo é essencialmente “informativa” (“Você errou nisso e naquilo”) – e muito útil aos especialistas. Para estes, a abordagem positiva pode ser antiprodutiva, por ser pouco esclarecedora. É a avaliação de teor negativo que os ajuda a se superarem. /home/website/convert/temp/convert_html/558c5af4d8b42a362c8b475a/document.docx Página 1

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Capacitação de Agentes de InovaçãoTexto de apoio

28/04/2013 - POR ÁLVARO OPPERMANN

ISSO AÍ ESTÁ UMA PORCARIA!

PARA QUEM É ESPECIALISTA, A CRÍTICA NEGATIVA PODE AJUDAR MAIS QUE O ELOGIO

Virou comum em nosso mundo o medo de fazer críticas negativas – aos filhos, no trabalho, a parceiros... O temor é que a pessoa fique frustrada, desestimulada. Mas é um temor infundado, diz um recente estudo conjunto da Universidade de Chicago e da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Os dois tipos de feedback – positivo e negativo – possuem funções opostas, mas complementares, segundo o estudo, publicado no Journal of

Consumer Research. “Dadas suas funções, os dois tipos de crítica são mais efetivos (e motivadores) quando usados para diferentes pessoas, em diferentes situações”, diz a especialista em comportamento organizacional Stacey Finkelstein, coautora do estudo.

Stacey e sua colega Ayelet Fishbach realizaram a pesquisa em organizações ambientalistas, como o Greenpeace e a WWF, onde há tipos de público variados, de especialistas a leigos. Os dois públicos reagem de forma distinta à crítica. No artigo, Tell Me What I did Wrong (“Diga-me o que fiz de errado”), elas afirmam que os especialistas reagem melhor ao feedback negativo.

A crítica positiva serve para aumentar o comprometimento e o engajamento da equipe. Ela é muito boa para os novatos, afirmam as autoras. Já a crítica de teor negativo é essencialmente “informativa” (“Você errou nisso e naquilo”) – e muito útil aos especialistas. Para estes, a abordagem positiva pode ser antiprodutiva, por ser pouco esclarecedora. É a avaliação de teor negativo que os ajuda a se superarem.

http://epocanegocios.globo.com/Inteligencia/noticia/2013/03/isso-ai-esta-uma-porcaria.html

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