INCLUSÃO DE OFICINAS ARTÍSTICAS NAS ESCOLAS … · O projeto visa ainda propor momentos de...
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃOSECRETÁRIA ADJUNTA DE ENSINOUNIDADE SEDUC NA ESCOLA – USE 10
INCLUSÃO DE OFICINAS ARTÍSTICAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS
JÁ PRA ESCOLA PROCURAR O QUE FAZER
Dolores Mª Abdon Abdelnor (Professora de Artes)
Belém ParáOutubro de 2010
Dolôres Maria Abdon Abdelnor
INCLUSÃO DE OFICINAS ARTÍSTICAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS
JÁ PRA ESCOLA PROCURAR O QUE FAZER
Projeto submetido a aprovação pela Secretaria de Educação do Estado do Pará.
Belém Pa
2010
DEDICATÓRIA
A Deus, que na sua imensa sabedoria, me deu o dom de Educar, ao Kalil, pelo apoio
e amizade, aos meus filhos Kalil Junior e Kahlyne que contribuíram para o sucesso
desse trabalho, “AMO VOCÊS”, aos colegas de trabalho e finalmente aos meus
alunos que foram minha fonte de inspiração.
AGRADECIMENTOS
A Deus, que com sua força divina me deu coragem diante das dificuldades.
A minha família pela compreensão da ausência.
Débora Lisboa pelo apoio, informações e idéias.
Aos meus alunos que pela necessidade, contribuíram para elaboração deste projeto.
EPÍGRAFE
“As pessoas que nada esperam, o
pouco, muito representa. Às pessoas que
acreditam, lutam, respeitam, e compre-
endem o espaço do homem”.
Dolores Abdelnor
INTRODUÇÃO
Desde os povos primitivos até hoje, a Arte vem contribuindo para uma melhor
espiritualização do homem, que procura cada vez mais se assumir e conhecer-se
para atuar de forma mais consciente e livre no mundo.
Assim como a linguagem artística é normalizada pelas artes da linguagem o
intelecto é aperfeiçoado pelas cinco virtudes intelectuais, duas práticas (Cinecia e
arte) e três teóricas (compreensão, sabedoria e prudência). A compreensão é o
captar intuitivo dos princípios primeiros, o pensamento e a investigação; a ciência é
o conhecimento das causas mais prováveis, psicologia, economia, sociologia, etc; a
sabedoria é a compreensão das causas fundamentais metafísica na ordem natural e
teologia na ordem supernatural; a prudência é o pensamento reto concernente às
ações, capacidade de agir segundo um pensamento reto; e, por fim, a arte é o
pensamento reto concernente à produção, capacidade de produzir segundo um
pensamento reto.
Apesar dessas virtudes serem desenvolvidas aleatoriamente, sem que uma
seja pressuposto de outra, uma sempre depende da outra, pelo cruzamento de
conhecimentos. Neste contexto, a arte se apresenta como uma criação humana de
valores estéticos como beleza, equilíbrio, harmonia, revolta, que sintetizam as suas
emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura. Ou seja, é um conjunto de
procedimentos, no qual aplicamos nossos conhecimentos. A arte se manifesta de
várias formas como: plástica, música, teatro, dança, fotografia televisão e cinema.
Diante das várias formas de se fazer arte, o homem cria objetos para
satisfazer suas necessidades de sobrevivência, como meio de vida (arte utilitária) e
há aquele que usa sua arte como manifestação sócio-cultural, para que o mundo
saiba o que pensa, para divulgar suas crenças, para estimular, distrair e explorar
novas formas de olhar.
A Arte tem a capacidade de expressar e estimular uma experiência
interdisciplinar, visto que esta presente em todas as áreas do saber.
JUSTIFICATIVA
A escola deve ser um agente facilitador de conhecimentos, não pode fugir do
compromisso de garantir uma educação de qualidade. A escola precisa perceber
que adolescentes, jovens e adultos estão em idade de ter uma profissão. A
instituição precisa oferecer condições sócio-econômicas para realização e
desenvolvimento de projetos artísticos voltados à profissionalização no mercado
informal.
Considerando a função sócio-cultural da escola e sua necessidade de
interagir com a sociedade, que proporcionará aos alunos capacidade de sistematizar
o conhecimento, expressar pensamentos, expectativas e emitir julgamentos e
valorizações. O projeto visa ainda propor momentos de reflexão a fim de
conscientizar os adolescentes, jovens e adultos sobre a importância da inclusão de
oficinas artística na escola públicas de forma interdisciplinar.
Através de promoção de exposições e publicações, o projeto promove
programas de ação cultural em diversas áreas das artes visuais: artes plásticas,
design e multimídia, procurando estimular a reflexão sobre a arte contemporânea
produzida no Brasil e no mundo e estabelecer relações com períodos anteriores à
sua formação e com outras disciplinas, mídias e tecnologias.
Entre suas atividades, encontram-se: pequenos, médios e grandes eventos
artísticos, com apresentações de vídeos, exibições em CD-Rom, simpósios, oficinas,
eventos musicais e literários compondo um perfil multidisciplinar da cultura.
Colaborando assim com o conhecimento social e ético dos alunos e comunidade,
encontrando nesta prática, ocupação e satisfação, mantendo assim os discentes
não ociosos. Porquanto, observa-se que a cada dia aumenta o número de jovens em
situação de risco: no trabalho infantil, exploração sexual, envolvimento com droga e
violência.
Educação é cultura, cultura é conhecimento, conhecimento transforma
pessoas.
PÚBLICO ALVO:
• Alunos do Ensino Fundamental, Médio e Educação Jovens e Adultos.
• Comunidade Extra-escolar
PERÍODO
• Durante o ano letivo, inverso ao período de aula do aluno. Ou seja, se o
discente estudar no período da manhã, este participará das oficinas no turno da
tarde para que não prejudique seu desenvolvimento escolar.
OBJETIVO GERAL:
• Oferecer aos alunos, condições que oportunize o aprendizado de uma
profissão informal. Desenvolver no aluno um saber artístico e estético,
diminuindo assim o alto índice de evasão escolar, dessa forma afastando o aluno
de situações de risco.
OBJETIVO ESPECÍFICO
• Desenvolver oficinas artísticas, oferecendo ,melhores condições sócio-cutural
e econômica.
• Conhecer, apreciar e valorizar as mais variadas formas de expressão
artística.
• Proporcionar mecanismos que despertem o interesse, criatividade e
produtividade para os alunos.
• Promover interação,entre aluno e comunidade.
• Produzir trabalhos artísticos com fins lucrativos.
METODOLOGIA
• Reunir com gestores, direção, coordenação pedagógica, professores da
escola, para apresentação, adesão e execução do projeto, para distribuir tarefas
entre os envolvidos.
• Definir com a coordenação pedagógica, quais os alunos que estão inclusos
em situação de risco, para que estes possam ter um acompanhamento prioritário
no processo.
• Definir com os professores e colaboradores o período, horário e local,
através de reunião que acontecerá no espaço escolar com os mesmos.
• Teorizar sobre a História da Arte e atualidades, durante as oficinas com os
discentes
• Proporcionar a prática e produção de trabalhos artísticos,
• Promover exposições para a venda da produção artística resultado do
trabalho executado com os alunos.
RECURSOS FINANCEIROS
• Serão realizados com apoio da Secretaria de Educação do Estado do Pará
(SEDUC),
• Recursos próprios da escola e comunidade.
• Patrocínio de Empresas Privada e outras instituições que se proporem a
colaborar.
RECURSOS HUMANOS
• Gestores
• Professores
• Coordenadores Pedagógicos
• Apoio
• Voluntários
OFICINAS OFERECIDAS:
1. ARTES PLÁSTICAS► A arte de aplicar cores sobre diferentes superfícies para
criar uma imagem ou desenho, figurativo, imaginário ou abstrato.
2. ESCULTURA► A arte de transformar o barro, a madeira, entalhando ou
modelando.
3. SERIGRAFIA► A arte de impressão que utiliza tela ou outro material para
impressão como forma.
4. GRAFITAGEM► A arte de palavras frases ou desenhos, feitos em muros, ou
paredes de local público.
5. MÚSICA► A arte de combinar sons de modo agradável ao ouvido. (Canto)
6. DANÇA► A arte de movimentos corporais, executados de maneira ritmadas, ao
som de música.
7. INFORMÁTICA APLICADA A ARTE EDUCAÇÃO► A arte de fundir informática
e trabalhos áudio-visual, cartoon e etc...
8. SEU LIXO É UM LUXO► A arte de fazer artesanato do lixo. Reciclando,
reaproveitando materiais como: garrafas pet, papel e jornais e etc....
1. ARTES PLÁSTICAS
TÉCNICAS:
• Pintura,
• Colagem,
• Montagens, etc.
CONTEÚDO:
• Cores: primária, secundária, neutras, frias, quentes, contrastantes, policromia e
monocromia.
• Pontos, linhas, formas, textura.
• Harmonia, ritmo, composição e equilíbrio.
• Pequena história da arte.
MATERIAIS:
• Papéis: cartolina,cartão, camurça,vergê, reciclado,carmim entre outros.
• Tela: de vários tamanhos.
• Material para pintura: lápis de cor, giz de cera, canetas hidrográficas, guache,
tinta acrílica, tinta óleo, betume, gliter e outros.
METODOLOGIA:
• A metodologia que uso é a triangular (Saber, Aprender e Fazer) Esta abrange a
história da arte, leitura de imagem e o seu fazer artístico. Produzir obras de arte
simultaneamente com os alunos, desenvolvendo a observação a criatividade e
espontaneidade As aulas serão em ambientes abertos e livres usando cavaletes,
mesas e o próprio chão para realizar nossas composições.
ARTES PLASTICAS►A arte de aplicar cores sobre diferentes superfícies para criar
uma imagem ou desenho, figurativo, imaginário ou abstrato.
CORES
A nossa volta há uma enorme variedade de cores, tons e nuance. As cores
provocam aos olhos agradáveis sensações.
• Cores primárias► são cores puras, sem misturas. São: vermelho, azul e
amarelo.
• Cores secundarias► são cores formadas a partir de duas cores primárias
+ =
+ =
+ =
• Cores neutras► são cores não contrastantes, que combinam com qualquer cor.
+ =
• Cores frias► são cores que transmitem sensações de tranqüilidade, paz e
harmonia.
• Cores quentes► são cores que transmitem sensação de movimento, alegria
agitação
• Cores contrastantes► são cores que provocam sensações de inverso,ao circulo
das cores, causam impacto.
• Policromia► é a utilização de várias cores para a realização de uma pintura.
• Monocromia► é a utilização de uma só cor partindo do branco, com várias
tonalidades até o preto.
PONTO
Ponto► é o sinalzinho semelhante ao que a ponta do lápis imprime no papel.
Que apresenta dimensão e contraste com a superfície.
Eles podem ser: dispersos, concentrados e saturados.
Dispersos
Concentrados
Saturados
LINHA
Linha► é um conjunto de pontos que se sucedem uns aos outros, numa
seqüência infinita.
Elas podem ser retas e curvas.
• Retas► possui uma única direção.
• Curvas► muda constantemente de direção
FORMA
Forma► modo de expressão que o artista adota na criação ou composição de
uma obra, usando os elementos adequados a sua arte.
TEXTURA
Textura► é a qualidade visual e tátil de certos materiais manufaturados ou
não.
HARMONIA
Harmonia►a arte da disposição bem ordenada entre as partes de uma obra
de arte. Agradáveis sensações. Paz.
RÍTMO
Ritmo► a arte do movimento que se repete, em intervalos regulares ou
alternados.
COMPOSIÇÃO
Composição► é uma arte ou efeito de construir artisticamente, processo
gráfico que abrange uma forma.
EQUILÍBRIO
Equilíbrio►é uma arte que mostra um real não convencional e é filha de um
encontro. O artista apresenta a sua vivência do universo. É o que determina a
clareza e a precisão da obra.
PEQUENA HISTÓRIA DA ARTE
A arte se define como uma criação do homem com os valores estéticos que
sintetizam suas emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura. O ser
humano já deixava sua marca nas pedras e cavernas desde a pré-história, fazendo
assim o registro da história do mundo.
ARTE PRÉ-HISTÓRICA
As primeiras obras de arte datam do período paleolítico. Eram as pinturas nas
cavernas (pintura rupestre) onde se encontram registros de pessoas e animais pré-
históricos. Eram também encontradas pequenas estatuetas humanas.
ARTE EGÍPCIA
No antigo Egito as obras de arte possuíam um forte caráter religioso e
funerário. Os egípcios acreditavam na vida após a morte. As pinturas eram feitas
nas paredes das pirâmides ou em papiros.
Umas das características principais da pintura egípcia é o desenho chapado
de perfil e sem perspectiva artística.
ARTE GREGA
A natureza é retratada com equilíbrio e as formas aproximam-se da realidade.
A perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas. As esculturas aparecem em
vários lugares com objetos extremamente decorados. Os templos se multiplicam por
toda parte. A arquitetura e ornamentação de templos religiosos, mostram força e
características expressivas.
ARTE BIZANTINA
Com a forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos
e elementos artísticos e culturais dos gregos e chega a copiar as estátuas clássicas.
São construídos inúmeros monumentos públicos em homenagem aos imperadores
romanos. Aparecem nessa época os grandes murais, os manuscritos e os mosaicos
de cores fortes e brilhantes, carregados de profundo caráter religioso.
ARTE RENASCENTISTA
Os elementos artísticos da antiguidade clássica voltam a servir de referência
cultural e artística. O humanismo coloca o homem como centro do universo. É
característico dessa época, reproduzir a natureza com fidelidade.
Na pintura novas técnicas passam a ser utilizadas.
A escultura é marcada pela expressividade e pelo naturalismo. A xilogravura
passa a ser muito utilizada nessa época.
ARTE BARROCA
A arte barroca destaca a cor e não o formato do desenho. Os efeitos de luz e
sombra são utilizados constantemente como recurso para dar vida a obra . Os temas
que mais aparecem são paisagens, natureza-morta e cenas do cotidiano.
ROCOCÓ
O estilo ou arte rococó é marcado com pinturas de tons claros, com linhas
curvas e arabescos. O estilo é bem decorativo e a sensualidade aparece em
destaque.
NEOCLÁSSICO
Novamente os elementos e valores da arte clássica, são resgatados. Há uma
incidência maior do desenho e da linha sobre a cor. O heroísmo e o civismo são
temas explorados nesse período.
ROMANTISMO
Subjetividade introspecção, sentimentos e sensações são características
desse período. Os elementos da natureza e o passado são retratados de forma
intensa no romantismo.
REALISMO
As obras dessaépoca são inspiradas pelo cotidiano e pela paisagem natural.
São cheias de erotismo, provocando críticas dos setores conservadores.
MODERNISMO
Tendência vanguardista que rompe com padrões rígidos e caminha para uma
criação mais livre, surgida internacionalmente nas artes plásticas e na literatura a
partir do final do século XIX e início do século XX. É uma reação às escolas
artísticas do passado. Como resultado desenvolvem-se novos movimentos, entre
eles o expressionismo, o cubismo, o dadá, o surrealismo e o futurismo.
No Brasil, o termo identifica o movimento desencadeado pela Semana de Arte
Moderna de 1922.
IMPRESSIONISMO
Através da luz e da cor os artistas do impressionismo buscam atingir a
realidade. A obras são feitas ao ar livre para aproveitar a luz natural.
CUBISMO
Este estilo rompeu com os elementos artísticos tradicionais ao apresentar
diversos pontos de vista em uma mesma obra de arte. As formas geométricas são
utilizadas muitas vezes para representar figuras humanas. Recortes de jornais,
revistas e fotos são utilizados nesta época.
ABSTRACIONISMO
Tendência das artes plásticas, desenvolvida no início do século XX . Surge a
partir de experiências das vanguardas , que recusam a herança renascentista das
academias de arte.
As obras abandonam o compromisso de representar a realidade aparentes e
não reproduzem figuras nem retratam temas. O que importa são as formas e as
cores da composição.
SURREALISMO
Os pintores rompem completamente com o eixo tradicional do figurativismo,
perdem a proporcionalidade mostram alterações irreais. Retratam os sonhos.
DADAÍSMO
Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse
apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos
por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a
incoerência, a desordem, o caos. Politicamente , firma-se como um protesto contra
uma civilização que não conseguiria evitar a guerra.
FUTURISMO
Tem o objetivo de criar obras com o mesmo ritmo e espírito da sociedade
industrial. Para refletir a velocidade na pintura, os artistas recorrem à repetição dos
traços das figuras.
Querem-se mostrar vários acontecimentos ao mesmo tempo adaptam
técnicas do cubismo. Na escultura, os futuristas fazem trabalhos experimentais com
vidro e papel.
POP ART
Pop Art, movimento que usava figuras e ícones populares como tema das
pinturas.
OP ART
É uma forma de expressão artística usada para descrever a arte, que explora
a falibilidade dos olhos pelo uso de ilusões opticas.
GRAFISMO
O grafismo é uma das mais antigas manifestações gráficas do homem,
valorizado como arte. Na década de 60, com caráter político, foi ressuscitado pelos
hippies, que com eles popularizaram slogans como "paz e amor", "faça amor não
faça a guerra".
2. ESCULTURA
TÉCNICAS:
• Analise e estudo de obras de artistas conhecidos.
• Montagem
• Modelagem
• Pintura
CONTEÚDOS
• Croquis.
• Tipos de materiais a esculpir e moldar.
• Talhar e Modelar.
• Tipos de ferramentas.
MATERIAIS
• Sucata para fazer escultura
• Ferramentas
• Argila
• Madeira
METODOLOGIA
• Metodologia triangular, história da arte, leitura de imagem e o seu fazer artístico.
Produzir obras de arte simultaneamente com os alunos, desenvolvendo a
observação a criatividade e espontaneidade Prática em ambientes ao ar livre.
Uso do chão como aliado para desenvolver trabalhos criativos.
ESCULTURA► é a arte de trabalhar a matéria, entalhando a madeira, modelando o
barro, para representar, figuras, utensílios e obras abstratas.
CROQUIS
Croquis► é um esboço costuma se caracterizar como um desenho rápido,
feito com o objetivo de discutir ou expressar graficamente uma idéia plástica,
bastante caracterizado pelo gesto de seu autor em atacar o papel com o instrumento
de traçado.
TIPOS DE MATRIAIS
Argila► barro queimado em forno torna-se dura e pouco quebradiça. Os
seus principais elementos constitutivos são a sílica e o alumínio.
Madeira► é um tecido formado pelas plantas com uma função de
sustentação e, por isso, ela é utilizada freqüentemente como um material estrutural
efetivo e eficiente pela humanidade. Ela é constituída de fibras de celulose, unidas
por lignina.
TALHAR E MODELAR
Talhar em madeira► Há toda uma técnica escondida, mas necessária ao
manuseio de peças tão pesadas e volumosas. Há toda uma sensibilidade e a
capacidade de ver forma que ainda não existem e precisam ser expostas. Alguém já
disse que esculpir é uma coisa simples: basta ir tirando o que não se deseja. É mais
ou menos essa "coisa simples" que nos dá de presente as suas esculturas em forma
de móveis, peças e objetos de utilidade e decoração.
Moldar o barro► deve-se notar que os trabalhos com argila não propiciam
resultados imediatos. As etapas são sempre demoradas. Calma e paciência são
qualidades que todo ceramista deve ter.
Tem que estar úmida, maleável. Se for acondicionada num invólucro de
plástico grosso, hermeticamente fechado, sua conservação se dará por longo
período de tempo. Aberta a embalagem, a argila deverá ser mantida envolta em
plástico e armazenada em recipiente fechado e em lugar fresco. Se isto não ocorrer
seu endurecimento se dará em pouco tempo, dificultando seu uso e manuseio.
TIPOS DE FERRAMENTAS
Não há muito que se falar sobre ferramentas para esculturas, pois os nossos
dedos são as principais e as que vão ser mais usadas. Eu particularmente uso, além
dos dedos, uma ferramenta de dentista e nada mais. No entanto é bom que você
tenha uma noção dos tipos de ferramentas existentes no mercado.
Ferramentas deste tipo são ótimas para fazer detalhes finos como rugas
pequenas. Você pode conseguir uma em lojas especializadas em produtos
odontológicos, ou mesmo pedir para o seu dentista algumas ferramentas velhas ou
estragadas que não estejam mais em uso. Foi assim que consegui a minha. Tenho
apenas uma ferramenta e pra mim já é o bastante.
Você não precisa de ferramentas sofisticadas para conseguir esculpir suas
figuras, ainda mais se as mesmas forem de pequeno porte. Basta usar a criatividade
e seu talento. A ferramenta que você vai utilizar não importa muito.
As ferramentas à baixo são basicamente as que eu utilizo para fazer minhas
esculturas. Dois alicates pequenos, uma ferramenta de dentista, uma lupa, uma
caneta permanente e um paquímetro de plástico.
3. SERIGRAFIA
TÉCNICAS:
• Analise e estudo.
• Método direto
• Método de recorte
• Método tusche
• Método fotográfico
CONTEÚDOS
• História
• Métodos
• Confecção da tela
• Aplicações da serigrafia
• Tipos de materiais
MATERIAIS
• Molduras
• Nylon
• Grampo
• Grampeador
• Medidores
• Emulsão
• Sensibilizante
• Tinta para tecido
• Papel vegetal
• Caneta nanquim
• Ferramentas
• Mesa de luz
METODOLOGIA
• Metodologia triangular, história da serigrafia, leitura e o seu fazer artístico.
Confeccionar telas simultaneamente com os alunos, desenvolvendo a
observação à criatividade e espontaneidade. Prática em ambientes apropriados.
SERIGRAFIA► A arte de impressão que utiliza tela ou outro material para
impressão como forma.
Seu aparecimento na Europa foi por volta de 1890, onde era utilizada
exclusivamente para a decoração de tecidos. Passando posteriormente para a
França, na região da lionesa, também para a impressão de tecidos, onde na época
denominou-se "impressão lionesa". As técnicas que utilizavam na época ainda
continuam sendo utilizadas em alguns lugares, porém vou estar comentando apenas
as técnicas "mais recentes".
As primeiras aplicações gráficas foram indiscutivelmente americanas, entre
1906 e 1910. Posteriormente essa técnica passou para a Inglaterra (1923/1924),
indo para a Escandinava (1927) e chegando a França e Suíça em 1928.
Um grande passo para a evolução da serigrafia foi a 2ª guerra mundial, onde
os EUA usaram muito o sistema para a impressão de galões de gasolina, materiais
de transporte, veículos, aviões etc. Os técnicos passando a guerra aproveitaram as
técnicas para a publicidade, comércios etc, onde a partir desse momento o processo
se desenvolveu com grande velocidade por todo o mundo.
Serigrafia► é o uso de moldes vazados, processo de impressão que utiliza
tela de seda muito antigo.
Trata-se de um método que oferece grandes possibilidades de exploração e
que pela sua simplicidade está ao alcance de todos.
No século XX com o desenvolvimento de processos fotomecânicos, a
serigrafia apresentou grande expansão, particularmente no campo industrial e
artístico.
MÉTODOS
Método direto► é o mais simples, embora não queira dizer que seja o menos
trabalhoso. Consistem em pintar a tela diretamente com tinta, vernizes ou cola, que
são passados diretamente com pincel.
Método de recorte► consiste no uso de uma folha de papel vegetal coberta
por uma película transparente de goma a base de nitro-celulose. Essa folha é
chamada de filme de recorte e como é transparente pode ser colocada sobre o
desenho que se pretende reproduzir. A parte da película fica para cima a fim de
permitir o corte que é executado com estilete.
Método tusche► é um método prático e interessante é o de desenhar
diretamente na tela, o que pode ser feito com tusche ou bastão litográfico.
O tusche é encontrado no mercado em barras e é dissolvido em água. É
usado com pincel.
O bastão litográfico oferece as possibilidades do lápis e é usado a seco.
Método fotográfico► os processos fotográficos são os que oferecem maior
precisão no transporte da imagem para tela. Podem ser feitos por método direto e
indireto.
As casas especializadas possuem instalações especiais e recebem
encomendas de gravação de telas. Mas há casos de métodos fotográficos indiretos
que podem ser feitos no atelier.
Para iniciar a operação, precisamos de um desenho que pode ser feito a mão
em material transparente, o desenho deve ser feito com tinta opaca, a fim de
possibilitar boa gravação, podemos usar a tinta nanquim preta.
CONFECÇÃO DA TELA
Ao confeccionar-se a tela, deve-se levar em consideração o tamanho do
desenho a ser impresso e material a ser impresso. A tela deve ser preparada, a
amarração com grampos, podendo também se usar tachinhas. Deve se possuir
molduras bem reforçadas e sem depressões para que depois de pronta, fique rente
a mesa, e muito bem esticada.
A escolha do tipo de nylon é muito importante para se obter um bom resultado
na impressão. Escolha sempre um nylon com maior números de fios, que possibilita
pouca passagem de tinta o que lhe dar maior qualidade de imagem.
Para fazer a impressão, utiliza-se uma tela natural (seda), sintética (nylon) ou
metálica (aço inox, bronze fosforoso) firmemente fixada (bem esticada) em uma
moldura (bastidor) que pode ser de madeira ou de metal.
Para realizar a impressão posiciona-se a tela sobre o substrato a ser
impresso, coloca-se tinta sobre a tela e com o auxilio de uma racle com a
extremidade de borracha (rodinho), efetua-se a impressão passando puxando a tinta
de cima para baixo (ou vice-versa) fazendo com que a tinta passe apenas pelas
áreas que estão vazadas, transferindo assim a tinta para o substrato.
APLICAÇÕES DA SERIGRAFIA
As possibilidades de aplicação da serigrafia são praticamente ilimitadas.
Pode-se imprimir com tintas mates (foscas), brilhantes, fluorescentes,
fosforescentes, transparentes, e sobre qualquer substrato, papel, cartão, metal,
todos os tipos de plásticos, vidro, cerâmica, madeira, couro etc. Os substratos
podem ser de qualquer tamanho e forma: planos, cilíndricos, cônicos, ovalados etc.
Pode-se imprimir quantas cores forem necessárias.
Esta imensa variedade de possibilidades obriga, naturalmente, a utilização de
uma grande variedade de tintas e produtos, conforme as características do impresso
a se realizar.
A variedade de máquinas é impressionante, sendo que em muitos casos são
construídas máquinas para produtos específicos. No campo de impressão sobre
suportes planos existem máquinas semi-automáticas, e totalmente automáticas que
funcionam através de diversos sistemas: mecânicos, pneumáticos, eletromagnéticos
etc.
A serigrafia é uma técnica como muitas outras, de base simples, porém
evolução e aplicações muito complexas.
Um fator determinante para a realização de um bom serviço em serigrafia é a
escolha correta dos componentes que serão utilizados, tintas, tipo de tela, sistema
de obtenção da imagem na tela, tipo de bastidor, tensão da tela, sistema de
impressão, sistema de secagem etc.
Para finalizar podemos dizer que a serigrafia é uma técnica que pode ser
aplicada em:
• Artes Gráficas
• Decoração
• Indústria, simplesmente como procedimento para marcar ou como parte da
fabricação.
• Na criação artística
TIPOS DE MATERIAIS
Mesa de impressão ► é uma mesa de bom tamanho, em cujo tampo haja
uma área envidraçada (vidro fosco), com algum dispositivo de iluminação por baixo,
de modo a permitir o ajustamento de impressões com segurança e precisão.
Tela► tela um utensílio, normalmente de seda ou náilon, é esticada em um
bastidor de madeira, alumínio ou aço. Os pontos escuros da matriz ficam vazados
na tela, e os pontos claros (ou de outra cor) são impermeabilizados por uma
emulsão fotossensível ou uma película recortada.
Garra► as garras são dispositivos usados para fixar os quadros nas mesas
ou nas pranchetas. Devem possuir o máximo de precisão. Existem os tipos mais
simples e outros mais sofisticados
Rodo ou puxador► é o acessório usado para conduzir a tinta. É
confeccionado com cabo de madeira e uma lâmina de borracha ou poliuretano.
Conforme as necessidades da impressão, a borracha pode ter diferentes cortes. As
borrachas duras são indicadas para impressões de grandes formatos e impressões
reticulares. As borrachas mais moles são indicadas para impressões gerais. 0
tamanho do rodo deve ultrapassar de 3 a 5 cm de cada lado do desenho a ser
impresso.
Secador► as tintas empregadas na impressão serigráfica, requerem um
tempo maior de secagem, comparadas a outras tintas usadas em outros processos
gráficos e por isso não podem ser empilhadas. Um equipamento especial para
armazenar os materiais impressos enquanto secam é o secador. Existem diferentes
tipos de secadores, podendo inclusive ser improvisado. É um dispositivo para
proteção das impressões durante a secagem.
Tintas► trataremos delas num item específico, tendo em vista uma gama de
tipos de tintas, visando as diferentes necessidades de impressão. De um modo geral
devemos levar em conta os seguintes aspectos: qualquer tinta deve ser preparada
antes da impressão; as tintas devem ser diluídas conforme a necessidade de
emprego; trata-se de um material tóxico, e por isso é recomendável que o impressor
beba leite periodicamente.
Solventes► é o material empregado para diluição da tinta. Os tipos variam de
acordo com o tipo de tinta usada. Utilizado para a limpeza das telas e no afinamento
das tintas quando a temperatura ambiente está baixa. A diluição varia de 5 a 10%
quando a temperatura variar de 25 a 0° C.
Retardador► material que deve ser diluído à tinta para evitar a secagem
rápida, bem como para proporcionar o afinamento quando a temperatura ambiente
estiver alta. A diluição varia de 6 a 15% quando a temperatura variar de 25° C em
diante.
Quanto maior a temperatura, maior o percentual, uma vez que em tempo
quente a secagem da tinta torna-se acelerada, e por isso mesmo as telas ficam
sujeitas a freqüentes entupimentos.
Fita gomada► serve para isolar, vedar a parte externa da tela, evitando assim
o provável vazamento de tinta pelas bordas da matriz.
Estopa ou trapo de pano► material mais usado para limpeza das matrizes
depois da impressão. Apesar de ser muito usada, a estopa solta fiapos e resíduos
que se depositam nas tintas e nos materiais depois de impressos. 0 material mais
indicado é o trapo de pano.
Medidores► são recipientes usados para medir a emulsão e o sensibilizante.
Grampeador► Objeto usado para grampear o nylon na moldura.
Cloro ou água sanitária► empregados para a remoção da emulsão
fotográfica das telas, quando se deseja fazer um novo trabalho nas mesmas. É bom
lembrar que o constante uso desse material concorre para a deterioração das
malhas. Para facilitar a limpeza das telas preparadas com emulsão para tintas
acrílicas, recomenda-se o álcool combustível.
4. GRAFITAGEM
TÉCNICA:
• Figuração livre
• Mascaras
• Hip hop
CONTEÚDO:
• História
• Como fazer
• Porque fazer
• Dicas
MATERIAS:
• Estilete
• Cartolina
• Pincel atômico
• Rolinho
• Tinta látex
• Spray
METODOLOGIA:
• A metodologia que uso é a metodologia triangular, esta abrange a história da arte
de grafitar, definição de um tema, croquis, leitura de imagem e o seu fazer
artístico.
GRAFITAGEM► A arte de palavras frases ou desenhos, feitos em muros, ou
paredes de local público.
GRAFFITTI
Grafite, transgressão, rebeldia, grito de liberdade são sinônimos que
atravessam a História, sempre associados à magia e ao mistério. A origem do termo
grafite é italiana e significa gravados, marcações anônimas que deixam resíduo ou
rastro, sinal de sua passagem sobre um suporte material.
Considerados por lei e autoridades como vândalos urbanos, contumazes
destruidores do patrimônio público e particular, assim têm sido grafiteiros, cujos
propósitos escusos nunca foram desvendados pela sociedade.
Somente de pouco tempo para cá se têm tratado das relações estéticas que
esses grupos de artistas urbanos, também chamados galeras ou tribos urbanas,
estabelecem com as artes contemporâneas, com a cultura dos quadrinhos, com o
CARTOON, a charge e a caricatura.
Cada vez mais se sabe que essas galeras estão envolvidas com a indústria
do entretenimento, em especial a fonográfica e seus desdobramentos sociais,
sobretudo o universo jovem dos chamados bailes funk. Uma olhadela na
História faz descobrir, que, quando se fala de grafite, não dá para deixar de lado as
primeiras inscrições das cavernas pré-históricas, coisa de 30, 40 mil anos, onde os
primeiros artistas caçadores deixaram toda sorte de imagens literalmente grafitadas
com as tintas à base de sangue, ossos de animais e carvão vegetal, obedecendo ao
ritual de magia propiciatória que antecedia as caçadas.
A história dessa grafitagem contemporânea parece ter começado com
gangues de negros nova iorquinos, ainda nos anos 60, deixando suas siglas com
spray em trens e metrôs que circulavam pela Big Apple.
A moda se espalhou pelo mundo jovem e oprimido das grandes cidades,
assim como as formas musicais a ela associada, em turbilhão de tendências
expressionistas da música negra, culminando com o funk, o rap e o hip hop,
oriundos da raiz religiosa do gospel.
Com isso, passaram a expressar nos seus conteúdos temáticos e sua
morfologia melódica redundantes anseios e protestos de grupos excluídos dos
guetos e favelas metropolitanas do planeta.
Mesmo com as mudanças enlouquecidas provocadas pela cibernética,
multiplicando as possibilidades de reprodução coletiva das mensagens, sons e
imagens, via Internet, a necessidade da expressão urbana direta, solitária e anônima
permanece tão viva que é necessário pegar um colorjet e cuspir marcas enigmáticas
nas paredes da cidade. Muitas vezes criando um universo de inscrições e desenhos
elaborados, como para contrapor esse grafismo plástico pictórico à esquelética
estrutura musical do rap e companhia, gritando formas esquisitas nas paredes e nos
muros, por entre as luzes da cidade, na calada da noite.
COMO FAZER
O projeto vai procurar estimular a percepção artística, estética, ética e cidadã
dos alunos, participantes e da comunidade.
Será realizada oficinas e workshops com diferentes grupos para discussão de
temas, como cidade, música e movimentos, meio ambiente. Sob a orientação da
arte-educadora.
A oficina se baseará em planejar e realizar painéis de grande porte, para tal
tarefa, é necessário escolher o local e fazer uma planta para elaborar croquis,
compondo com as idéias dos alunos para chegar a um projeto em comum.
Paralelamente iremos visitar museus e galerias e aprender
Num segundo momento, os participantes discutiam impressões sobre o tema
e pintam muros ou áreas pré-determinada. A expressão artística dos muros
decorados é exposta de forma permanente na cidade, numa linguagem inovadora. À
medida que os muros, praças e calçadas ganharam cores vivas e formas criativas,
amplia-se a responsabilidade social e a atenção da comunidade para a preservação
e a valorização do espaço público.
PORQUE FAZER
O Objetivo é discutir as questões relativas ao street art, valorizando a arte e o
artista de rua entre os seus habitantes, criando ações para tornar a própria escola
um veículo de difusão artística que seja pública e democrática.
DICAS
• Grafitar ou pichar é proibido! Procure lugares onde o movimento é aceito pela
comunidade!
• Procure um amigo ou um grafiteiro conhecido que more perto de sua casa...
• Veja se ele oferece cursos em oficinas ou necessita de um assistente...
• Repare no seu estilo e compare com os grafites que você gosta !!!
• Procure sair acompanhado na primeira grafitagem!!!
• A primeira vez a gente nunca esquece!!! Então quanto mais gente melhor!! Ex:
Concursos, grafites em locais permitidos, festas, bares...
• Faça do seu bairro uma vitrine, uma galeria!!! Tente conquistar o seu quarto, a
sua porta, o seu muro...
• Procure não cobrir nenhum grafite ou pichação, já existentes, para não ser
perseguido depois... Evite brigas ou lugares disputados...
• Procure valorizar seu espaço dando o máximo de si !!!
• Incorpore o entorno do local escolhido, valorizando todo espaço vizinho: Buracos,
relevos, painéis, placas podem compor com seu tema ou dar novas idéias:
improvise...não copie estilos já prontos porque o grafite não é uma receita de
bolo...
• Cuidado com repórteres ou TV, eles querem a noticia e não são bem formados
sobre o movimento...Fale o menos que puder e mostre fotos de seus trabalhos...
elas devem falar por você até nas horas mais difíceis... nunca se separe delas !!!
• Nunca ande com os bicos dos sprays, ele podem acionar o spray dentro da
sacola, bolsa... Se for pego pela policia eles usam o spray no seu cabelo ou
rosto...
• Procure não cobrir nunca nenhuma pichação
• Saiba que o grafite veio da pichação !!!
• Os pichadores sempre andam em turma e tem seus territórios sempre bem
vigiados...
• Tente incorporar a TAG do pichador no seu grafite, assim ele não será
simplesmente apagado...
• Procure sempre falar com os pichadores e conhecer seus territórios, guarde
alguns nomes e histórias e as utilize em caso de confronto...
• Nunca mostre onde fica sua casa ou que você tem bastante material, os
pichadores carecem de material e sua casa pode se tornar um alvo fácil.
• Nunca deixe restos de tintas, sprays ou rolinhos depois de grafitar...Além de sujar
a cidade você esta facilitando interferências no seu grafite...
• Em caso de confronto procure sempre esconder seu material, tirar os biquinhos
dos sprays e dialogar na medida do possível... assuma a postura de um grande
artista !!!
• A amizade com pichadores é possível, muitas dicas de lugares e muros
perigosos podem ser avaliados em conjunto. Eles não são marginais e na grande
maioria são menores de idade...
• Pense que eles podem vir a ser colegas de trabalho no futuro, muitos ao fazer
dezoito anos passam para a grafite normalmente...
• Avise sempre que sair para pichar... se algo acontecer fale para seus colegas
avisarem seus pais!
TÉCNICAS
MASCARA
Para se fazer uma máscara não é necessário saber desenhar embora muitos
grafiteiros que utilizam esse estilo são bons desenhistas e desenvolvem seus
próprios desenhos e máscaras. Para elaborar uma máscara são necessários os
seguintes materiais: estilete, cartolina, spray, pincel atômico.
Pegue uma referência, foto ou desenhe você mesmo com o pincel mágico
sobre a cartolina. Pegue a cartolina e coloque sobre uma superfície que possa ser
cortada (vidro, papelão, etc). Com o estilete vaze o desenho de forma a permitir que
o spray passe e marque o desenho no muro, poste, camiseta, etc...
Tome cuidado para não vazar o desenho completamente, faça pontes para
segurar as partes internas do desenho.(você pode utilizar fita crepe, grampo de
papel, filó, etc. ) Para ampliar desenhos grandes utilize o Xerox, projetores de slides,
etc. Utilize nesses casos mais de uma folha enumerando-as e deixando um espaço
entre o desenho e a borda para que ao aplicar o spray não marque a parede com o
limite das folhas.
FIGURAÇÃO LIVRE
Para grafitar nesse estilo precisa ter apenas vontade de sair às ruas com um
spray e detonar !! Em geral os adeptos desse estilo sabem desenhar bem, sendo
possível reconhecer seu traço independentemente da assinatura... A proposta de
muitos autores desse estilo e de não asssinar seus grafites, assim seus temas e
idéias ficam ao sabor do improviso, do efêmero...podendo seu autor se soltar sem
compromisso...Muitos autores desse estilo não assinavam suas obras devido ao
caráter transgressor ou então se utilizam pseudônimos.
Em geral o spray e utilizado em conjunto com a tinta Látex aplicada com
rolinhos de espuma para economizar as latinhas que são caras... Para se obter um
traço fino com o spray os grafiteiros sopram as válvulas e as guardam. Válvulas
mais velhas ficam com buraquinhos mais finos e dão efeitos especiais. Em grandes
trabalhos utilizam-se pequenos compressores.
HIP HOP
É um movimento dos anos 90. Nasceu nos becos dos bairros negros de New
York e depois se internacionalizou com a expansão da música negra americana, O
Brake, o Rap... Para acompanhar essa tendência que hoje parece uma epidemia
mundial veja o que você precisa no site Art Crimes.
Faça um LAYOUT do desenho que sua gang deseja fazer. Utilize pincéis
atômicos com cores contrastantes. Agora é só achar um muro, um vagão de trem e
detonar !!! Colecione bicos de spray usados, pois facilitam o desenho a mão livre,
uma vez que oferecem traços mais finos.
Alguns grafiteiros deste estilo também utilizam látex e rolinhos, economizando
spray, os sprays brasileiros são ecológicos mas podem fazer mal a sua saúde
,assim, não se esqueça de utilizar máscara protetora.
5. MÚSICA
TÉCNICA
• Musicalização
• Prática vocal
• Regência e composição de um coral infanto-juvenil e adulto
CONTEÚDO:
• História da música
• Teoria musical
• Musicalização
• Solos e coral
• Gênero musical
MATERIAS:
• Instrumentos musicais
• Som
• Microfone
• Partituras
• Letras de músicas
METODOLOGIA:
• A metodologia que uso é a metodologia triangular, esta abrange a história da
música, audição musical e o seu fazer artístico. Produzir um grupo musical
simultaneamente com os alunos, desenvolvendo a observação musical a
criatividade e espontaneidade As aulas serão em ambientes abertos e livres
MÚSICA► A arte de combinar sons de modo agradável ao ouvido. (Canto)
MÚSICA
A
música, desde o início de sua história, foi considerada uma prática cultural e
humana. Provavelmente, fruto da observação dos sons da natureza, despertou no
homem, através do sentido auditivo, a necessidade e vontade de fazê-la.
Defini-la não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por
qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abranja todos os significados
dessa prática.
Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e
manipula o tempo e o som. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a
qualquer definição, pois ao buscá-la, ela já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do
tempo é simultaneamente físico e emocional.
Uma das maiores dificuldades em definir música tem sido o emprego dessa
palavra na descrição de todas as atividades e elementos relacionadas aos sons
organizados. Conceitos pré-definidos aplicam-se a práticas exploradas,
esquadrinhadas, completamente conhecidas, o que não ocorre na música, que é
infinita.
Nossa retrospectiva histórica, por períodos diversos da história de nosso país.
Assim, falaremos da mistura das tres raças, branco, preto e índio que gerou
esse povo de gostos e rostos tão diferentese de cultura tão amplamente rica;
ressaltaremos e observaremos uma população insatisfeita ante a política ditadora
de Vargas, tentando adoçar seus momentos com melodias românticas das serestas;
viajaremos as som dos samba-camções que liricamente faziam declarações de amor
tão sublimes; recordaremos os anos dourados do rock brasileiro que agitou todos os
jovens da época com seu ritmo quente; voltaremos à época dos grandes festivais
que revelavam grandes compositores e denunciavam uma política repressora,
injusta e amoral; tetemunharemos através de alguamas composições o alívio do
povo ante a anistia; e finalmente, veremos os celebres da música popular brasileira
conseguir refletir em seus versos, este país de contrastes chamado BRASIL.
Quando os portugueses embarcaram aqui, já encontraram os índios e sua
música, mas a rigor considera-se o início da música popular a partir do ano de 1550.
Francisco de Vacas, morador da Capitania do Espírito Santo, foi nomeado provedor
da Fazenda e juiz da Alfândega em 1550.Nascido em Portugal em 1530, morreu por
volta do ano de 1590. Vacas foi considerado "o primeiro músico de renome e da
maior importância na evolução da música popular brasileira". Ele foi citado por
Duarte da Costa, em 1555, como "cantor eclesiástico e metido em confusões
policiais, tendo inclusive agredido um aluno... "Era bandurrista , viola renascentista,
em forma de oito, com cravelha própria.
A partir do século XVIII, os modinheiros encantavam a corte com suas
melodias suaves e sentimentais. A modinha, de origem portuguesa , foi abrasileirada
por gente como o mulato Domingos Caldas Barbosa, o maestro Carlos Gomes, Xisto
Bahia, o padre negro José Maurício e , mais tarde Catulo da Paixão. A partir de
1870, nas reuniões musicais, os violões e cavaquinhos começaram a dar um tom
abrasileirado às influências européias.
E surge o choro, como gênero. Os principais artistas desta fase de
implantação e consolidação do choro como linguagem musical foram os cariocas
JOAQUIM ANTONIO CALADO (Flor Amorosa), ERNESTO NAZARETH (Oden,
Apanhei-te Cavaquinho) e Chiquinha Gonzaga (Atraente, Lua Branca)
O samba é a própria identidade nacional brasileira. Desde 1870, o
cruzamento de influências entre o lundu (origem africana), a polca, a habanera, o
maxixe e o tango começou a produzir um tipo de música que tendia ritmicamente
para o samba.
Nos fins do século XIX, costumava-se designar como samba as festas de
dança de negros escravos. foi nessa época que começaram a se tornar tradicionais
as reuniões nas casas das velhas baianas que haviam emigrado para o Distrito
Federal
e destas festas surgem os maiores talentos musicais da época: Heitor dos
prazeres, Pixinguinha, Donga, José Barbosa da Silva, João da Baiana e muitos
outros.
surgem novos nomes com os progressos do rádio e do disco. além de Ismael
Silva, Nilton Bastos, Armando Marçal surge Francisco Alves, como o mais
importante cantor da época. chamado "o rei da voz”, foi durante duas décadas uma
espécie de gardel brasileiro. sua morte num acidente automobilístico comoveu o
país, nos anos 50.
Noel de Medeiros Rosa (1910 / 1937) deixou mais de 250 músicas em
somente 7 anos como compositor. começou a gravar aos 19 anos e morreu de
tuberculose aos 26 anos.
De um encontro entre Noel e Ismael surge uma nova forma de fazer samba,
que misturava o morro e a cidade. Noel contribuiu para uma estruturação do que
podemos chamar de samba urbano, que influenciaria compositores como Ary
Barroso (Minas), Dorival Caymmi (Bahia) e mais tarde Chico Buarque, Paulinho da
Viola e Martinho da Vila.
Do Estácio surgem nomes como Ataulfo Alves, Wilson Batista e Geraldo
Pereira.
Dos anos 30 aos anos 50, o samba experimentou outras nuances,com os
nomes de Ary Barroso (aquarela do Brasil) e Dorival Caymmi e Moreira da Silva com
o samba-de-breque, propositalmente concebido com alguns "buracos " a serem
preenchidos por um tipo malandro de improviso. a maior parte dos compositores não
gravavam suas próprias músicas, ficando a cargo de cantos e intérpretes a
divulgação de suas músicas. temos então nomes como : Mário Reis, Orlando Silva,
Silvio Caldas, Cyro Monteiro, Roberto Silva, Jamelão, Aracy de Almeida, Carmem
Miranda e Elisete Cardoso.
No final dos anos 50, o samba já surge com uma nova vertente que é a bossa
- nova . neste período a juventude brasileira embarcou em duas viagens: uma na
direção do rock e outra na direção do jazz e das preocupações existenciais e
sociais. nomes como Carlos Lyra e Sergio Ricardo entenderam que era preciso abrir
um canal que ligasse a bossa nova ao samba. esta ligação já começara a existir
com cartola, um dos fundadores da mangueira, a mais tradicional de todas as
escolas de samba cariocas. com cartola, outros veteranos, como Nelson
Cavaquinho, voltam à cena.
No bar simples, no centro do rio, com a boa cozinha de dona Zica, esposa de
cartola e os sambas de cartola, surgem o zicartola, espaço que proporcionou o
aparecimento de uma nova geração de sambistas. estes aproximaram o samba de
acordes dissonantes e alterados, com sofisticações harmônicas influenciadas pelo
jazz norte-americano. surgem nomes como Paulinho da Viola, Elton Medeiros ,
Martinho da Vila e Zé Keti.
Em 1964, Armando Costa, Vianninha e Paulo Pontes reuniram num único
palco o espetáculo opinião, com a cantora Nara Leão, musa da bossa nova, o
sambista Zé Keti e o maranhense João do Vale. mais tarde Nara foi substituída pela
estreante Maria Bethania (irmã de Caetano Veloso).
Nos anos 70, em meio a festivais de mpb, os talentos do Zicartola
consolidaram suas carreiras. novos nomes surgem beneficiados pela mídia: João
Nogueira, Paulo César Pinheiro, Candeia, Nelson Sargento e Monarco. e novos
intérpretes: Beth Carvalho, Alcione e os já falecidos Roberto Ribeiro e Clara Nunes.
CHEGA DE SAUDADE , João Gilberto, 1958. Foi considerado o início da
Bossa Nova. Mas, muitas influências ocorreram para o despontar deste grande
movimento. Por exemplo: o arranjo de Radamés Gnatalli para o samba
COPACABANA, gravado por Dick Farney. As composições de Garoto, Johnny Alf e
Dorival Caymmi. Os violões de Laurindo de Almeida e Valzinho. O elepê Canção de
Amor Demais, de Elizeth Cardoso, com músicas de Tom Jobim e Vinícius de
Moraes. Foi no ano de 1957 e foi nele que se ouviu pela primeira vez a batida
diferente do violão de João Gilberto.
O surgimento de Elis Regina e a proliferação de trios à semelhança de Tamba
(piano, baixo e bateria), com Luiz Eça, Bebeto e Ohana, depois Helcio Milito, como o
Zimbo Trio ( Amilson Godoy, Rubens Barsotti e Luiz Chaves ), Sambalanço
( liderado por Cesar Camargo Mariano ), Bossa Três e dezenas de outros, abriram
as portas da televisão para a Bossa Nova. Os programas O FINO DA BOSSA e
DOIS NA BOSSA confirmavam o acerto da parceria TV - BOSSA NOVA, que
desaguaria no período dos festivais de MPB, onde se afirmaram nomes como
MIILTON NASCIMENTO, GERALDO VANDRÉ, CAETANO VELOSO, GILBERTO
GIL, DORI CAYMMI, GONZAGUINHA, EGBERTO GISMONTI, IVAN LINS, SERGIO
SAMPAIO, RAUL SEIXAS, ALDIR BLANC, MARIA ALCINA, GUTEMBERG
GUARABIRA, JARDS MACALÉ, CAPINAN, NELSON MOTTA, TOQUINHO,
PAULINHO DA VIOLA E DANILO CAYMMI, entre tantos compositores e intérpretes.
O Tropicalismo surgiu como uma ruptura contra a Bossa Nova, tanto quanto
esta rompeu com a estrutura do samba de morro. Entre 1967 e 1970, o Tropicalismo
traz irreverência e informalidade, mas com uma teoria de fundo: a possibilidade de
incorporação de tudo que era e foi considerado de mau-gosto, resgatando-o e
transformando- o . Num primeiro momento, abaixo o banquinho e o violão. Depois,
Caetano Veloso e Gilberto Gil, os principais nomes deste movimento, muitas vezes
se apresentaram desta forma, estendendo um tapete vermelho para João Gilberto
passar.
Os tropicalistas queriam convencer os intelectuais brasileiros de que
CHACRINHA, o velho guerreiro, líder de audiência da televisão naquele período, era
o próprio substrato da nacionalidade brasileira e que não fazia sentido a Bossa Nova
não ouvir Roberto Carlos. Trocou-se o violão pelas guitarras e as roupas sociais por
batas africanas coloridíssimas. Tudo isso ocorria num clima de repressão política
severa em 1968. Caetano e Gil foram presos e ficaram dois anos no exílio, em
Londres.
Inconformados com as guerras, os jovens criaram a partir dos anos 50 o
rock'n roll; música dos brancos revoltados influenciados pela rítmica negro-
americana. Em 1958 surgem os irmãos Celly e Tony Campello, os primeiros
roqueiros que abrasileiraram os hits do gênero dos EUA.
Em 1960 surge Roberto Carlos e seu parceiro Erasmo Carlos, reproduzindo
de forma empobrecida, a baladização do rock'n roll norte-americano, influenciados
pelo grupo inglês The Beatles. Roberto declarava-se alheio à política, absolutamente
individualista e alienado do momento de forte poderio e repressão militar. Com o
sucesso de seu programa JOVEM GUARDA DA TV-RECORD,as vendas de discos
de iê-iê-iê, os esforços conjuntos dos produtores de discos, rádio, cinema e TV,
oportunamente Roberto Carlos conseguiu promoção global.
Personificando o estereótipo do ídolo de uma massa de jovens, ainda não
politizada, e que veio a calhar para os objetivos do novo poder militar instaurado
recentemente em 1964. A oposição da massa estudantil universitária,
conscientizada e politicamente ativa precisava ser contida.
A indústria do som estimulada pelas novidades dos festivais de rock ao ar
livre direcionou seus investimentos para a área do instrumental eletrônico e para os
equipamentos sonoros. Os efeitos de ocupação dos meios de comunicação pelas
modas musicais produzidas fora, tornaram-se mais fortes ainda após os festivais de
rock feitos no Brasil, a partir de 1985. Dominado o mercado brasileiro por ritmos e
estilos internacionais , aparecem o reggae e o funk da virada das décadas de 1960-
70, o heavy-metal, o punk e o new wave dos anos 70, e, já na década de 1980, o
tecno-pop, o break, o rap e o hip hop. Com exceção dos gêneros chamados
sertanejos, as músicas de época, como as de Natal, São João e de Carnaval, e
sambas urbanos da periferia, chamados de pagode ou eventuais explosões de um
ou outro gênero de música brasileira genuína, as criações da década de 1980,
principalmente durante o carnaval baiano, vem comprovar a penetração de ritmos
internacionais no cenário nacional ;os ritmos caribenhos como o merengue , a salsa
e o reggae, e mesmo a lambada, a dança da galinha ou do pezinho.
É preciso que estejamos refletindo, caracterizando, discutindo, comparando,
apreciando e identificando a música como estruturação e organização intencional de
sonoridades, de timbres, ritmos, melodia, harmonia e a música como manifestação
em diferentes culturas, em momentos e contextos históricos diversos, na tentativa de
ampliar a vivência musical e construir um conceito do que seria a música hoje
Finalmente nós paraenses já podemos nos orgulhar de nosso Estado e de
nossa gente. Nos últimos meses, diante de milhões de telespectadores, a Banda
Calypso freqüenta os programas mais assistidos das maiores emissoras do país. O
Anormal do Brega já foi no Jô, o Wanderley Andrade estava em cadeia nacional. De
verdade! Não é um projeto social qualquer, não é uma tragédia, não matamos
nenhuma missionária americana, não fuzilamos os sem-terra, não batemos um novo
recorde por assassinato na luta agrária, de jeito nenhum, somos nós mesmos,
inteiros, cantando e rebolando para todo mundo ver quem somos de verdade e
como é animadas nossa música e nossa cultura.
No final da década de 60 o Brasil descobriu um outro momento desse ser
amazônico: Paulo André, Rui Barata e Fafá de Belém. Nossa música também
circulava livre e nacionalmente. Fafá era uma estrela ascendente enquanto Paulo e
Rui jogavam alto no quesito letra e música. Nenhum nome das gerações posteriores
chegou tão longe. Eu tinha orgulho de conhecer de perto compositores como Vital
Lima, Paulo Uchoa, Edir Gaya, Walter Freitas, Ronaldo Silva, Gilberto Ichihara e
tantos outros, tão próximos, tão vivos... hoje entendo um pouco melhor o percurso
de nossa mais popular cantora. Entendi que ela trocou a música da Amazônia pela
opção da diversidade mercadológica. Décadas depois de um silêncio tumular, a
popularidade da dupla Joelma/Chimbinha é incomparável. O Pará é, novamente,
foco das atenções.
TEORIA MUSICAL
Teoria musical ou Teoria da Música é um conjunto de sistemas para analisar,
classificar e compor música e elementos musicais. Uma definição sintética seria: a
descrição, em palavras, de elementos musicais e a relação entre a simbologia da
música e sua performance prática.
Por extenso, teoria musical pode ser considerada qualquer enunciado,
crença, ou concepção de música (Boretz, 1995).
Normalmente segue-se o padrão de intencionar reduzir a prática de compor e
atuar em regras e/ou idéias.
A teoria musical tem um funcionamento ambíguo, tanto descritivo como
perceptivo. Tenta-se com isso definir a prática e, posteriormente, a influência.
A divisão do estudo de teoria musical pode ser feita da seguinte forma:
notação, harmonia, melodia, contraponto, ritmo, forma, andamento, técnica
composicional, solfejo, percepção e ditado.
Nos campos da teoria musical muitos foram os grandes analistas, destacam-
se: Schöenberg, Rameau, Strauss e Wagner.
O estudo acadêmico da música também é chamado musicologia.
História musical ou Teoria da Música é um conjunto de sistemas para
analisar, classificar e compor música e elementos musicais. Uma definição sintética
seria: a descrição, em palavras, de elementos musicais e a relação entre a
simbologia da música e sua performance prática.
Por extenso, teoria musical pode ser considerada qualquer enunciado,
crença, ou concepção de música (Boretz, 1995).
Normalmente segue-se o padrão de intencionar reduzir a prática de compor e
atuar em regras e/ou idéias.
A teoria musical tem um funcionamento ambíguo, tanto descritivo como
perceptivo. Tenta-se com isso definir a prática e, posteriormente, a influência.
A divisão do estudo de teoria musical pode ser feita da seguinte forma:
notação, harmonia, melodia, contraponto, ritmo, forma, andamento, técnica
composicional, solfejo, percepção e ditado.
O estudo acadêmico da música também é chamado musicologia.
MUSICALIZAÇÃO
A musicalização é o processo de construção do conhecimento musical,
cujo principal objetivo é despertar e desenvolver o gosto pela música,
estimulando e contribuindo com a formação global do ser humano.
A musicalização é feita através de atividades lúdicas visando o
desenvolvimento e aperfeiçoamento da percepção auditiva, imaginação,
coordenação motora, memorização, socialização, expressividade, percepção
espacial, etc. O lúdico funciona como elemento motivador e de estímulo para o
desenvolvimento da expressão musical onde a imitação, a percepção e a criação
são os principais elementos deste processo
Musicalização é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à música
enquanto arte, linguagem e conhecimento. A educação musical, assim como a
educação geral e plena do indivíduo, acontece assistematicamente na sociedade,
através, principalmente, dos meios de comunicação de massa e do folclore e
sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino.
Nem sempre a Educação Musical busca a formação do músico profissional,
muito embora para estes os conhecimentos desta área sejam importantes. A
Educação Musical no âmbito da escola regular, por exemplo, busca musicalizar o
indivíduo, ou seja, dar a ele as condições para que compreenda o que se passa no
plano da expressão e no plano do significado quando ouve ou executa música.
Musicalizar é dar ao indivíduo as ferramentas básicas para a compreensão e
utilização da linguagem musical.
SOLO E CORAL
SOLO
Solo é o desempenho de um só instrumento ou artista (performance) e
o trecho musical por estes executado. Mesmo que tal desempenho
ocorra com acompanhamento. No caso do canto coral, cada voz
considerada isoladamente. A palavra solo vem da língua italiana e
significa sozinho.
CORAL
Um Coral é um grupo musical, composto basicamente de cantores,
que são classificados conforme o tipo de voz. Um coro misto, com
vozes masculinas e femininas, mais comumente se compõe de baixos,
tenores, contraltos, sopranos (e, algumas vezes, suas variantes).
Chamamos de naipe cada uma dessas subdivisões.
As vozes masculinas estão assim divididas de acordo com o alcance das notas - do
mais grave para o mais agudo:
Baixos: do Fa1 ao Fa3 (sendo, 1 e 3, os números referentes às oitavas musicais do
piano).
Barítonos: do La1 ao La3.
Tenores: do Do2 ao Do4.
Por sua vez, as vozes femininas se dividem em:
Contraltos: do Fa2 ao Fa4.
Mezzo (ou mezzo-soprano): do La2 ao La4.
Sopranos: do Do3 ao Do5.
Um arranjo para canto coral tem as mesmas características de qualquer
arranjo musical.
Um grupo a capella canta sem o acompanhamento de instrumentos. Cada
naipe desenvolve uma parcela da harmonia da canção: usualmente um deles é
responsável pela melodia de cada frase musical, e os outros fazem o
acompanhamento, como os instrumentos funcionam para o cantor.
GENERO MUSICAL
É identificado como grupo das características musicológicas, sobre as
quais se forma uma identidade. Essas características englobam muitos
elementos tais como: tipo de escala, modos, estilos, estéticas, linguagens,
códigos, etc.
Há um conceito errado de género musical que é do o censo comum. Isso é
devido ao alargamento da palavra "género" em outros contextos da vida de cada
indivíduo.
Os géneros são bem definíveis pela análise das suas características, embora
os mídia, ignorando, generalizem de forma errada.
O caso da música barroca, como género, não é definível cronológicamente. O
género barroco pode ser usado na actualidade. Contudo, a "música barroca" não é
igual a "género musical barroco". Nesse caso estaríamos falando, não de um
género, mas de todo o repertório escrito no tempo em que foi inventado o género
barroco.
O "estilo" é uma das propriedades do género.
6. DANÇA
TÉCNICA:
• Popular
CONTEÚDO
• História
• Formas artísticas
MATERIAS:
• Som
• CD’S
• Indumentárias
METODOLOGIA:
• A metodologia triangular, esta abrange a história da arte de dançar, expressão de
sentimentos potenciados por ela.e o seu fazer artístico.
DANÇA► A arte de movimentos corporais, executados de maneira ritmadas, ao
som de música.
HISTÓRIA
A dança como, como arte, trabalha diretamente a criatividade, não só o
corporal na forma de movimentos e expressão,mas intelectual, através de exercícios
de memória e composição coreográfica. A dança é uma atividade muito benéfica,
quando bem administrada.
A dança é uma arte , ou seja , é um conjunto de regras para realizar algo com
perfeição , no qual exige habilidade e compromisso ao dedicar-se , todavia é uma
forma de expressão artística coordenada , que carece de sentimentos e ideias
através do movimento corporal. Na maior parte dos casos, a dança, com passos
cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão
de sentimentos potenciados por ela.
Dançar é definido como uma manifestação instintiva do ser humano. Antes de
polir a pedra e construir abrigos, os homens já se movimentavam ritmicamente para
se aquecer e comunicar. Considerado a mais antiga das artes, a dança é também a
única que dispensa materiais e ferramentas.
Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função
enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do
homem. Segundo certas correntes da antropologia, as primeiras danças humanas
eram individuais e se relacionavam à conquista amorosa.
As danças coletivas também aparecem na origem da civilização e sua função
associava-se à adoração das forças superiores ou dos espíritos para obter êxito em
expedições guerreiras ou de caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva.
O desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da
dança como manifestação estética.
No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizavam as chamadas
danças astroteológicas em homenagem ao deus Osíris.
O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.
Na Grécia clássica, a dança era freqüentemente vinculada aos jogos, em
especial aos olímpicos.
Com o Renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos
anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. Uma das
danças cortesãs de execução mais complexa foi o minueto, depois foi à valsa,
considerada dança cortesã por excelência, e com ela se iniciou a passagem da
dança em grupo ao baile de pares.
A configuração de um gênero de dança circunscrito ao âmbito teatral
determinou o estabelecimento de uma disciplina artística que, em primeira instância,
ocasionou o desenvolvimento do bale e, mais tarde, criou um universo dentro do
qual se deu desenvolveram gêneros como os executados no music – hall, como o
sapateado e o swing.
A divulgação da dança se deu também fora do mundo do espetáculo,
principalmente nas tradições populares.
Dança, em sentido geral, é a arte de mover o corpo segundo uma certa
relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição
coreográfica.
Esta é a história de um povo, de nossa gente, fruto de uma singular mistura
de influências.
Pela primeira vez na história do Brasil a dança faz parte dos parâmetros
nacionais da educação. Em nossos dias cada vez mais se toma consciência da
importância da dança como forma de expressão do ser humano.
A dança hoje é percebida por seu valor em si, muito mais do que um
passatempo, um divertimento ou um ornamento.
A dança educativa revela a alegria de se descobrir através da exploração do
próprio corpo e das qualidades de movimento.
Uma vez entendido a riqueza das possibilidades de movimento de uma
pessoa, ficou impossível reduzir o ensino da dança para a repetição de alguns
passos e gestos. Foi preciso um novo enfoque para dar conta das variações quase
infinitas dos alunos.
Em vez de estudar cada movimento particular, o aluno compreende e pratica
seus princípios. Tradicionalmente, a dança é algo para ser “apresentado e visto”. No
mundo contemporâneo, entretanto, esta barreira entre o artista e o público está
sendo quebrada.
O desafio agora é estabelecer um diálogo mais próximo também entre a arte
e a educação em uma mesma atividade, isto visa proporcionar vivências de dança
que articulem a criação pessoal e coletiva de movimentos, a apreciação e o
conhecimento da dança de modo a integrar a razão e o sensível, o individual e o
coletivo, a arte e a educação.
A importância de permanentemente refazer o caminho da arte reside no fato
que nas últimas décadas – e cada vez com mais força - o mundo exterior nos alveja
com um bombardeio de imagens que nos impactam através do cinema, da TV, do
rádio e da imprensa.
É justamente aí, que nós educadores atuamos, na educação através da arte e
em particular, da dança, integrando alunos, familiares e equipe de forma que todos
aprendam, reaprendam e utilizem sua capacidade de expressar - verbalizar ou atuar
conteúdos que afloram da sensibilidade, da percepção do mundo. Daí a razão pela
qual adota como ponto central em seu trabalho o estímulo à criatividade, da mais
simples a mais complexa, desenvolvendo hábitos saudáveis, atitudes e habilidades.
Nosso principal objetivo é difundir o universo da arte sem limites, para que a
cultura e o entretenimento façam, cada vez mais, parte da vida de crianças, jovens e
adultos, estabelecendo o diálogo entre a dança e a educação formal de modo a
subsidiar na teoria e na prática e ensino da dança.
Além disso, o professor deve buscar desenvolver no aluno a consciência do
corpo e aprimorá-lo enquanto instrumento de expressão; a percepção lúdica bem
como a sua capacidade de comunicação e criatividade e cuida, finalmente, de
lapidar o dançarino, capacitando-o a se expressar através das diferentes linguagens
da dança.
FORMAS ASTÍSTICAS
Formas artísticas
Teatrais
• Dança Moderna
• Dança contemporânea
Sociais
• Dança popular tradicional
• Dança de salão
• Dança de Rua
DANÇA MODERNA► a expressão dança moderna se refere às escolas e
movimentos da história da dança referentes ao período da modernidade.
A dança moderna surgiu no início do século XX e seus pioneiros procuravam
maneiras modernas e pessoais de expressar como se sentiam através da dança.
DANÇA CONTEMPORÂNEA► é o nome dado para uma determinada forma de
dança de concerto do século 20, Mais que uma técnica específica a dança
contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança
moderna e pós-moderna.
DANÇA POPULAR TRADICIONAL►. È uma sequência de movimentos corporais
executado de maneira ritmada e teatral feita pelo povo e para o povo, trazido por
nossos ancestrais, índio, negro e de grande influência europeia. Existem certas
danças populares que são próprias de certas regiões e que se mantêm vivas até
hoje
DANÇA DE SALÃO► É uma dança de casal como mero entretenimento e realizada
em ambiente salões foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das
Américas onde deu origem às muitas variedades à medida que se mesclava às
formas populares locais: tango na Argentina, maxixe, que deu origem ao samba de
gafieira, no Brasil, habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos, como
salsa, bolero, rumba etc, e até mesmo o swing americano, que ainda hoje é
preservado na sua forma original por grupos de dançarinos nos Estados Unidos e
Europa.
A dança de salão pode ser vista como uma fonte de preservação de
características culturais populares, pelo que fica o alerta para que não se a
menospreze como mero entretenimento, apesar de poder sê-lo e de alta qualidade.
Tem-se cristalizado no Brasil a diferenciação entre dança de salão e dança de
competição, o ballroom, muito em voga na Europa mas desconhecido no Brasil.
DANÇA DE RUA► é um movimento cultural que surgiu nas comunidades afro-
americanas das regiões Bronx, Queens e Brooklyn de Nova Yorque no início dos
anos 1970. Parte da cultura se tornou bastante difundida durante as décadas de
1980 e 1990, por todo o mundo.
Por convenção, chama-se todas essas danças de Break Dance ou B-Boying.
Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam
influências das mais variadas. Desde o início da década de 60, quando a onda de
música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia
uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira
verdadeira de demonstrar a alma em suas canções.
O principal artista desta época era o Mister Dynamite (Senhor Dinamite) James
Brown, conhecido não só por sua voz ou canções, mas também por toda sua
performance estética, que deu origem a todos os pop-stars que vemos hoje em dia.
(Ex: Michael Jackson, Prince, Madonna e etc.). James Brown era idolatrado
principalmente nos redutos negros e latinos das grandes metrópolis e influenciava
todos os jovens com sua dança, chamada Good Foot (Pé Bom). No Brasil essa
dança é chamada de Soul, pois é o estilo de música que Brown cantava.
7. INFORMÁTICA APLICADA A ARTE EDUCAÇÃO
Ministrante: Kalil Antonio Abdon Abdelnor Junior
TÉCNICA:
• Experimental
CONTEÚDO
• História
• Cartoon
• Áudio e vídeo
• Fotografia
MATERIAS:
• Computador
• Impressora
• Filmadora
• Máquina fotográfica digital
• Som
• CD’S
• Papel: Cartão; Alumínio; Seda e Chamex
METODOLOGIA:
A metodologia usada nesta oficina é triangular, baseando-se na teoria, prática
e aperfeiçoamento.
INFORMÁTICA APLICADA A ARTE EDUCAÇÃO► consiste em aproveitar os
recursos tecnológicos do computador para arte educação
HISTÓRIA DO CARTOON: Um cartoon, cartune ou CARTOON é um desenho
humorístico acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico
retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia-a-dia de uma
sociedade.
O termo é de origem britânica, e foi pela primeira vez utilizado neste contexto
na década de 1840, quando a revista Punch publicou uma série de charges que
parodiavam estudos para os frescos do Palácio de Westminster, adaptados para
satirizar acontecimentos da política contemporânea. O significado original da palavra
cartoon é mesmo "estudo", ou "esboço", e é há muito utilizada nas artes plásticas.
Este tipo de desenho é ainda considerado uma forma de comédia e mantém o
seu espaço na imprensa escrita actual
História em quadrinhos (HQ) no Brasil, é uma forma de arte que conjuga texto
e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos.
São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em
revistas e jornais.
Linguagem característica.
Entre os elementos de linguagem, além do já citado balão, podem ser
destacados: o uso de sinais gráficos convencionados (como as onomatopéias para a
tradução dos sons, pequenas estrelas sobre a cabeça de um personagem indicando
dor ou tontura, o próprio formato do balão pode indicar o volume ou tom da fala e até
mesmo informar que se trata de um pensamento); uso da "calha" para separar um
quadro de outro e estabelecer um sentido de evolução no tempo entre as cenas
representadas; uso de cartelas ou recordatórios para estabelecer uma "voz do
narrador" dentro da história; e o uso de diagramação versátil dos quadros, de acordo
com a necessidade dramática de cada cena, entre outros.
AÚDIO E VÍDEO
Áudio: som audivel reproduzido eletrônicamente, a parte sonora da gravação
ou da tranmissão de programa ou da produção multimidia.
Com advento da tecnologia e principalmente da eletrônica permitiu o
desenvolvimento de armazenamento de áudio e aparelhos de som para gravação e
reprodução de áudio, principalmente música.
São exemplos de fontes ou mídias o CD, o LP ou Disco de vinil e o cassete.
Alguns dos aparelhos que reproduzem essas mídias, são o toca-discos e o gravador
cassete.
Desde seus primórdios, com a invenção do fonógrafo, essa reprodução
eletrônica do áudio evoluiu até atingir seu auge na alta fidelidade, que faz uso da
estereofonia.
Vídeo: Imagens transmitidas em sequência lógica. Que formam um sentido.
Obra audio-visual artística, documental, publicitária, etc…
A edição linear é o processamento de áudio e vídeo a ser editado em mesas
ou ilhas analógicas de edição de vídeo, adicionando legendas, locuções e efeitos
especiais, finalizando em vídeo ou vídeo Cd. A edição linear consiste em cortes
secos, onde temos um máquina (VT) reprodutora e uma gravadora. Visualizando
aquilo o que é de interesse na fita, no momento de sua reprodução, gravamos o
conteúdo desejado em outra fita, na máquina gravadora.
FOTOGRAFIA
Fotografia é uma técnica de gravação por meios químicos, mecânicos ou
digitais, de uma imagem numa camada de material sensível à exposição luminosa,
designada como o seu suporte.
A palavra deriva das palavras gregas φωτος phótos ("luz"), e γραφις graphis
("estilo", "pincel") ou γραφη graphê, significando "desenhar com luz" ou
"representação por meio de linhas", "desenhar".
Pela sua natureza, a fotografia é ferramenta ou objecto de estudo da
antropologia visual, enquanto representação iconográfica. O ícone, como o define
Charles Sanders Peirce, significa representação pela imagem. Segundo Roland
Barthes a fotografia possuí uma linguagem conotativa e denotativa (O óbvio e o
obtuso). A linguagem denotativa é o óbvio: tudo o que se vê na fotografia, tudo que
está evidente. O conotativo é o obtuso: toda a informação ímplicita na fotografia. O
enquadramento da foto, o posicionamento da câmara mais para cima ou mais para
baixo dando noção de superioridade ou inferioridade... Tudo isso se trata de
informações conotativas da fotografia, que geralmente revelam a bagagem social e
cultural do próprio fotógrafo, o seu studium (Barthes).
Digitalização de imagens com qualidade visual e tamanha reduzido para
carregar mais rápido na internet. Criação de álbum digital. Recuperação de fotos
antigas ou danificadas. Alteração e correção de cores para melhorar a imagem ou
deixá-la de acordo com a necessidade do cliente, transformação de imagem em
P&B. Alteração ou remoção de fios e postes ou outros objetos que necessitem ser
tiradas da imagem, fusões da mesma com outra ou outras imagens para criação de
símbolos ou outras funções.
8. SEU LIXO É UM LUXO
TÉCNICA:
• Artesanal
CONTEÚDO
• Reciclagem e reaproveitamento
• Papel► Papel reciclado para cartões e outros
• Pet► Vassoura e adornos
• Jornal► Bolsas e Cestaria
MATERIAS:
• Liquidificador,
• Peneiras,
• Tinta guache, acrílica, xadrez,
• Cola branca
• Gliter,
• Tesoura
• Estilete
• Vasilha retangular
METODOLOGIA:
A metodologia usada nesta oficina é triangular, baseando-se na teoria, prática
e aperfeiçoamento.
SEU LIXO É UM LUXO► A arte de fazer artesanato do lixo. Reciclando,
reaproveitando materiais como: garrafas pet, papel e jornais e etc....
A reciclagem é o processo de reaproveitamento de metais, plásticos, papéis,
vidros, ou qualquer outro material, orgânico ou inorgânico, recuperando-o ou
retransformando-o para aproveitamento ou novo uso. O processo pode ser industrial
ou artesanal. Caso não sejam reaproveitados, esses materiais, normalmente
tratados como lixo ou dejetos, tendem a causar sérios problemas ambientais.
A palavra reciclagem difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980,
quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não
renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a
disposição de lixo e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês
recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Em tese, o processo de reciclagem deveria permitir o contínuo reuso de
materiais para o mesmo propósito. Na prática, a reciclagem aumenta o tempo de
vida útil de um material, porém de forma menos versátil. Por exemplo:
• ao reciclar-se o papel, as suas fibras diminuem, tornando-o inapropriado para
determinados usos;
• determinados materiais podem contaminar-se, tornando-os impróprios para
embalagem de alimentos ou medicamentos.
A reciclagem pode prolongar a vida de um material dando-lhe um novo uso,
por exemplo, ao transformar artesanalmente produtos considerados como lixo em
artigos de uso cotidiano ou de adorno. Uma garrafa PET pode ser transformada
industriamente em fios que mais tarde serão utilizados na confecção de roupas.
A grosso modo, grande parte do lixo que é gerado, no campo ou nas cidades,
pode ser reciclado e voltar novamente para a cadeia de consumo e uso.
Simbolo Internacional da reciclagem
LISTA DE MATERIAIS QUE PODEM SER RECICLADOS
• Papel e papelão
• Garrafas PET
• Latas de alumínio
• Vários tipos de metais: cobre, aço, chumbo, latão, zinco, entre outros.
• Plástico
VANTAGENS DE RECICLAR
Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental,
como nos campos econômico e social.
No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de
lixo; a produção de novos materiais, como por exemplo o papel, que exigiria o corte
de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões
ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores positivos.
No aspecto econômico a reciclagem contribui para a utilização mais racional
dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de re-
aproveitamento.
No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida
para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado
muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais
pobres. No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda
de sucatas, papéis, latas de alumínio e outros materiais recicláveis deitados para o
lixo. Também trabalham na colecta ou na classificação de materiais para a
reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder
atrativo para as fatias mais qualificadas da população.
Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial
os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de
ganhar o seu sustento.
TEMPO DE ABSORÇÃO DE ALGUNS OBJETOS PELO MEIO AMBIENTE
• Papel: de 2 a 4 semanas
• Palitos de fósforos: 6 meses
• Papel plastificado: de 1 a 5 anos
• Cascas de bananas: 2 anos
• Chicletes: 5 anos
• Latas: 10 anos
• Pontas de cigarros: de 10 a 20 anos
• Couro: 30 anos
• Embalagens de plástico: de 30 a 40 anos
• Cordas de náilon: de 30 a 40 anos
• Latas de alumínio: de 80 a 100 anos
• Tecidos: de 100 a 400 anos
• Vidros: 4.000 anos
• Pneus: indefinido
• Garrafas PET: indefinido,
Os valores não são exatos, pois a composição do material, o local em
decomposição e muitas outras coisas fazem eles variarem
PAPEL RECICLADO
A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para
produzir papel reciclado.
Há duas grandes fontes de papel a se reciclar: as aparas pré-consumo
(recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado
consumidor) e as aparas pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de
ruas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição,
e tem a cor creme.
A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado
corporativo. O papel reciclado tem um apelo ecológico, o que faz com que alcance
um preço até maior que o material virgem. No Brasil, os papéis reciclados chegavam
a custar 40% a mais que o papel virgem em 2001. Em 2004, os preços estavam
quase equivalentes, e o material reciclado custava de 3% a 5% a mais. A redução
dos preços foi possibilitada por ganhos de escala, e pela diminuição da margem
média de lucro.
O QUE VAMOS PRECISAR
• Papel usado
• Liquidificador
• Tela fina ( pode ser as de serigrafia )
• Tesoura
• Estilete
• Tintas
FAZENDO A POLPA
Rasgue as folhas de papel usado em pedacinhos. Coloque o papel rasgado
em um balde de água morna e deixe de molho por uma noite. Para reduzir o papel à
polpa, retire o máximo de água e jogue uma boa porção do papel amassadoeu um
liquidificador, cobrindo-o com duas partes de água. Misture o papel com a água por
lguns segundos, e sua polpa esta pronta.
PASSO A PASSO
Depois de ter transformado em polpa o papel molhado, coe a mistura numa
tela fina e jogue dois ou tres punhados numa vasilha. Cubra a polpa com água
morna.
Pegue seu molde para fazer o papel, ponha o seu molde na extremidade da
vasilha, em seguida mergulhe o molde na polpa. Delicadamente empurre o molde
em sua direção., completamente submersa. Levante o molde na horizontal. Deixe
escorrer, feito isso, tire o molde em cima de um pano.
A polpa grudara no pano. Cubra a polpa com outro pano, assim por diante até
acabar sua polpa.
Feito isso tranfira a pilha de pano com seus papéis para uma tábua. A tábua
deve estar em local de fácil secagem. Coloque uma outra tábua em cima dos seus
papéis e force para comprimir, depois retire a tábua e vá retirando os panos com
cuidado e distribuindo para secagem.
As folhas podem levar até dois dias para secar. Para tirar o papel de cima
do pano de secagem, deslize uma faca sem corte por baixo da borda do tecidoe
separe os dois com delicadeza.
Seu papel reciclado esta pronto, agora use a imaginação e decore , com tinta,
cola colorida, gliter e outros. Faça seus cartões ou use como revestimento de caixas,
livros, agendas e etc....
ARTESANATO COM GARRAFAS PET
Garrafas de PET podem ser reusadas para fazer diversos tipos de trabalho
artesanal, como sacolas, pastas, bolsas, caixas, mochilas, estojos e luminárias.
Essa atividade incentiva a população a reusar e não desperdiçar esse material,
conscientizando-se sobre a importância da preservação ambiental.
Além disso, o artesanato com PET envolve pequenas comunidades, como grupos de
criação artesanal, cooperativas de coleta de produtos recicláveis e condomínios com
coleta seletiva.
PORTA-GUARDANAPO DE PET
A embalagem PET, mais conhecida pelas garrafas de refrigerantes, é 100% reciclável, sendo utilizada também para acondicionar os mais variados produtos, como água mineral, produtos de limpeza, etc.
MATERIAIS
• 1 garrafa de dois litros lisa• Tesoura• Estilete• Régua• Caneta de retroprojetor• Tinta relevo Acrilex azul claro, azul escuro, vermelho e amarelo• Tíner• Chapa de ferro grossa
Aqueça a chapa em fogo baixo e teste a temperatura ideal colocando um retalho de PET sobre ela. Quando o retalho se mexer, a chapa estará pronta para ser usada.
PASSO-A-PASSO
Primeiro, limpe a garrafa com o tíner, retirando a cola do rótulo. Em seguida, meça 14 cm a partir do fundo da garrafa, marcando ao seu redor com a caneta de retroprojetor.
Faça um primeiro furo com o estilete na altura do fundo da garrafa, bem como na marca traçada, para então recortar com a tesoura, retirando tanto o fundo quanto o bico e ficando com o pedaço do meio da garrafa para trabalhar.
Acerte as rebarbas com a tesoura e então procure a linha lateral da garrafa para vincar, conforme a foto.4- Depois de fazer o vinco, dê um pique com a tesoura em um dos lados.
Pegue a parte oposta ao pique e vire para dentro, dobrando e formando uma espécie de cone duplo. Deixe um espaço para o acabamento.6- Vinque a extremidade para prender os cones.
Com a tesoura, dê um formato arredondado às bordas. Na chapa, aqueça a parte afunilada da peça, bem como as bordas, para arredondá-las, movimentando-a de maneira circular.
Esta é a aparência da peça pronta, sem a pintura. Para finalizar, faça riscos aleatórios com as bisnagas de tinta por toda a extensão da peça, criando o padrão desejado.
VASSOURAS COM PET
MATERIAIS
• 18 garrafas de refrigerante de plástico PET de 2 litros • cabo de vassoura • tesoura • estilete • furador • arame • martelo • pregos
ETAPAS:
Retire o rótulo da garrafa.
Retire o fundo da garrafa, cortando com o estilete.
Faça cortes na garrafa até a parte mais arredondada
A garrafa vai ficar com tirinhas de cerca de 0,5 cm.
Retire o gargalo com a tesoura.
Faça 18 peças sem gargalo e deixe uma com o gargalo.
Encaixe as peças sem gargalo, uma a uma, por cima da peça com gargalo. Está pronta a base da vassoura
Corte a parte superior de outra garrafa e encaixe por cima da base da vassoura que você acabou de preparar
Faça dois furos e encaixe o arame, atravessando todas as camadas de garrafas
Puxe o arame até o outro lado e torça as pontas para arrematar
Fixe as peças com o auxílio de dois pregos
CADEIRAS COM PET
É fácil montar móveis com garrafas PET? Agora que a técnica foi desenvolvida, a resposta é sim.
Se hoje a confecção de móveis com garrafas PET já está se tornando uma prática conhecida, isto se deve ao espírito inventivo e ao pioneirismo do Prof. Sebastião Feijó, criador da técnica.
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Garrafas plásticas de dois litros • Tesoura • Fita adesiva larga (ou barbante nº 6/8)
ETAPAS:
MONTANDO A PEÇA DE RESISTÊNCIA
Separe uma garrafa limpa, vazia e sem rótulo. Vamos chamá-la de peça "a":
Pegue uma garrafa e corte-a ao meio. Vamos chamar a parte de baixo de peça "b" e a de cima de peça "c":
Corte outra garrafa ao meio. Vamos chamar a parte de baixo de peça "d" e a de cima de peça "e":
Encaixe a peça "c" dentro da peça "b":
DICA: use uma chave de fenda para ajudar a encaixar as peças.
Encaixe a peça "a" dentro da peça "b+c":
Encaixe a peça "d" por cima da peça "a+b+c"
MONTANDO O ASSENTO DA CADEIRA
Faça 16 peças de resistência e prenda-as, duas a duas, com fita adesiva, formando oito duplas:
Junte novamente os conjuntos de dois em dois, formando quatro grupos de quatro peças de resistência:
Mais uma vez amarre de dois em dois, formando dois grupos de oito peças de resistência:
Amarre os dois grupos de oito peças de resistência para formar o ASSENTO DA CADEIRA:
MONTANDO O ENCOSTO DA CADEIRA
Encaixe três peças "b+c" por cima da peça de resistência, formando um tubo. Faça dois tubos dessa maneira.
Faça mais dois tubos, dessa vez encaixando quatro peças "b+c" sobre a peça de resistência. Amarre os quatro tubos com fita adesiva para formar o ENCOSTO DA CADEIRA:
Faça mais dois tubos, dessa vez encaixando quatro peças "b+c" sobre a peça de resistência. Amarre os quatro tubos com fita adesiva para formar o ENCOSTO DA CADEIRA:
Junte o ENCOSTO ao ASSENTO com várias voltas de fita adesiva para ficar bem firme.ESTÁ PRONTA A CADEIRA!
CESTARIA COM JORNAL
MATERIAL NECESSÁRIO:
• jornal (ou revista)
• tesoura
• verniz
Etapas:
Corte uma folha inteira de jornal em
quatro partes, ao comprido. Enrole
cada uma das quatro partes a partir
da ponta, na diagonal, para fazer os
canudos de jornal.
Dica: deixe uma das pontas do
canudo mais apertada que a outra.
Separe sete canudos de jornal para
começar a trançar.
Coloque na mesa ou bancada quatro
canudos (canudos 1 a 4), um ao lado
do outro, com uma distância de
aproximadamente 2 cm entre eles.
Traçando:
Pegue o canudo 5 e comece a
trançar perperdicularmente aos
outros quatro, na porção central.
Passe por cima do canudo 1, por
baixo do canudo 2, por cima do
canudo 3 e por baixo do canudo 4.
Pegue o canudo 6 e repita a
operação, dessa vez começando por
baixo do canudo 1, por cima do 2,
por baixo do 3 e por cima do 4.
Trance o canudo 7 da mesma
maneira que fez com o canudo 5.
Pegue uma das pontas do canudo 1
e comece a trançar, passando por
baixo do canudo 2, por cima do 3,
por baixo do 4, por cima do 5, por
baixo do 6 e assim sucessivamente.
Quando o canudo 1 estiver quase
todo trançado, pegue um novo
canudo e emende nele para
continuar a trançar.
Dica: encaixe a ponta do canudo
novo por dentro ou por fora da ponta
do canudo 1 (lembre-se que os
canudos tem uma ponta mais justa
que a outra).
Continue trançando até atingir o
tamanho da cesta que você quer.
Dica: para fazer cestas mais altas
você pode emendar novos canudos
nos canudos da base ( 2, 3, 4, 5, 6 e
7).
Quando alcançar o tamanho
desejado, faça os arremates
escondendo as pontas que
sobrarem.
Dica: passe verniz na cesta para
impermeabilizá-la. Se preferir, use
verniz incolor para depois poder dar
um acabamento com tintas
coloridas.
CONCLUSÃO
O projeto se dará, durante o ano letivo, em formas de aulas teóricas e
práticas, de preferência em turno inverso, de acordo com a habilidade de cada
aluno, podendo o mesmo escolher entre as oficinas oferecidas, independente de
idade e sexo.
A finalidade do projeto é oferecer oportinidades aos jovens e adultos, da
escola e comunidade que através das oficinas oferecidas eles possam fazer delas
um ofício e com isso ter uma renda extra.
O projeto se torna importante a medida que através das oficinas oferecidas,
nossos alunos, passem maior parte do tempo possível na escola, eliminando assim
muitos riscos que as ruas oferecem, através da inclusão dos alunos e comunidade
na sociedade, como membros ativos e multiplicadores.
A importância da continuidade deste projeto dá-se no momento em que há
necessidade de aprender cada vez mais faça com que alunos, comunidade e
sociedade estejam sempre interagindo.
Ao término das oficinas os resultados serão divulgados em forma de
exposição e venda das peças confeccionadas.