INCLUSÃO DIGITAL SINDUSCON vai levar curso de informática ... · a caracteriza até hoje,...

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INCLUSÃO DIGITAL INCLUSÃO DIGITAL SINDUSCON vai SINDUSCON vai levar curso de levar curso de informática informática para para canteiro de canteiro de obra obra João Pessoa-PB Abril de 2007

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INCLUSÃO DIGITALINCLUSÃO DIGITAL

SINDUSCON vaiSINDUSCON vailevar curso delevar curso deinformática informática paraparacanteiro de canteiro de obraobra

João Pessoa-PB � Abril de 2007

informativo sinduscon

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Expediente

DIRETORIAJosé Irenaldo Jordão Quintans

Presidente

Raimundo Gilson Vieira Frade

Vice-Presidente Administrativo

Financeiro e Patrimonial

José William Montenegro Leal

Vice-Presidente para Assuntos Imobiliários

Ovídio Catão M. da Trindade

Vice-Presidente de Obras Públicas

Ozaes Barros Mangueira Filho

Vice-Presidente Relações de Trabalho

e Política Sindical

Fábio Sinval Ferreira

Vice-Presidente de Materiais

Marcos Pereira Lago

Vice-Presidente de Relações Públicas

CONSELHO FISCALCarlomano Correia de Abreu

Francisco Antônio de Assis

Wagner Antônio A. Brekenfeld

Cândido Alfredo C. de Lucena

Bruno Quintans de Mendonça

Antônio Erivaldo Lira

DELEGADOS JUNTO À FIEPJosé William Montenegro Leal

Stelo Olímpio B. de Queiroga

Hermógenes Paulino do Bonfim

Gilson Cavalcante de Melo

DIRETORESPedro Honorato Filho

Materiais e Tecnologia

João Batista Sarmento

Obras Públicas

João Bezerra Júnior

Relações Públicas

Carlos Eduardo Maia Lins

Assuntos Imobiliários

EQUIPE DE TRABALHOGizélia Gomes

Secretária Executiva

Waleska Eugênia

CPD

Geovanna Dantas

Estagiária do IVV

Fernanda Nunes

Recepcionista

Joselma Pereira

Atividades Gerais

Rua Álvaro de Carvalho, 248Tambauzinho - João Pessoa-PB

Fone: (083) 3244.8655Home: www.sindusconjp.com.br

E-mail: [email protected]

Produção

Fones: (83) 3221.3507 - 8852.0343E-mail: [email protected]

Jornalista ResponsávelKarla AlencarReportagem

Suetoni Souto MaiorFotografia

Waldeir Cabral

������ Por Irenaldo Quintans Por Irenaldo Quintans

Presidente doPresidente doSindicato daSindicato da

IndústriaIndústriada Construçãoda Construção

Civil deCivil deJoão PessoaJoão Pessoa

[email protected]@uol.com.br

CUSTO UNITÁRIO BÁSICO - CUB (R$/M2) - MARÇO DE 2007Nova NBR 12.721:2006 - CUB 2006

PROJETOS - PADRÃO RESIDENCIAISResidência Unifamiliar (R1) e Multifamiliar (R8), Prédio Popular (PP-4) e Projeto de Interesse Social (PIS)

PADRÃO BAIXO PADRÃO NORMAL PADRÃO ALTOR 1 538,85PP - 4 522,27R 8 499,48PIS 394,45

R 1 626,35PP - 4 602,69R 8 528,61R 16 511,52

R 1 803,91PP - 4 663,87R 8 697,61

PROJETOS - PADRÃO COMERCIAISComercial Andares Livres (CAL) e Comercial Salas e Lojas (CSL)

PADRÃO NORMAL

*Fonte: Departamento Técnico do SINDUSCON-JP

PADRÃO ALTOCAL - 8 623,24CSL - 8 531,78CSL - 16 710,76

CAL - 8 679,46CSL - 8 582,27CSL - 16 777,68

PROJETOS - PADRÃOResidência Popular

RP1Q 529,82

PROJETOS - PADRÃOGalpão Industrial

GI 313,59

Reza a lenda que, no final-zinho do século dezeno-ve, uma pequena em-

presa chamada TranslationBusiness Machine, avó daIBM, ganhou a concorrênciapara fazer o censo demográfi-co dos Estados Unidos daAmérica. E propôs às céticasautoridades fazê-lo eletronica-mente. Com a criatividade quea caracteriza até hoje, inventoualgo semelhante a uma calcu-ladora gigante, na qual, pelaprimeira vez na história, dadosmatemáticos e estatísticos pu-deram ser tabulados sem oconcurso do lápis e do papel.

Logo em seguida, no es-plendor tecnológico proporci-onado pelo século vinte, foramdescobertas as válvulas, osdiodos e, por fim, os semicon-dutores - metais que condu-zem a eletricidade em umaúnica direção -, e com eles amágica possibilidade de se es-tabelecer uma comunicaçãocibernética, através do sistemabinário. Daí para Bill Gates e omicrocomputador de uso

pessoal, foi um pulo. E nãoacabou ainda: dizem quevem por aí a inteligência ar-tificial, um “chip” capaz deelaborar raciocínios comple-xos, praticamente humanos.

Pois bem. O paradoxo éque lado a lado com esse calei-doscópio de conquistas, há umcontingente de trabalhadoresque ainda não teve a chance dese aproximar do computador.São pessoas semi-alfabetiza-das, como os serventes de pe-dreiro, categoria-base da cons-trução civil, cujas rendas sãosuficientes apenas para as ne-cessidades fundamentais. Noentanto, a modernidade exigeque eles desenvolvam algumaintimidade com a máquina, atépara sacar o salário de umaconta bancária, por exemplo,usando o cartão magnético.

E é justamente para queeles não se sintam cidadãos desegunda classe, socialmenteexcluídos, que este Sindicatoresolveu lançar o Projeto deInclusão Digital nos Canteirosde Obras de João Pessoa. A

proposta é criar uma ilha deinformática básica que possacircular pelas obras das em-presas associadas, familiari-zando os trabalhadores comnoções elementares daquilo queé - e tende a tornar-se mais - im-prescindível para a vida atual.

Entretanto, para que oprojeto se converta em reali-dade, precisamos de ajudapara adquirir os computado-res - que podem ser usados -,as mesas e cadeiras - idem - earregimentar os instrutores. Sevocê, caro associado, estima-do leitor, dispõe de uma má-quina obsoleta sem utilizaçãoou de tempo livre para enca-rar esse projeto conosco, nossentiremos agradecidos e hon-rados com a contribuição. Asidéias são igualmente bemvindas. O importante é queapresentemos o quanto antesesses “novos funcionários” àcomunidade dos canteiros,para que eles sejam assimila-dos da melhor maneira possível.

Um forte abraço e até apróxima.

João Pessoa-PB �Abril de 2007

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Acesso à informáticaSINDUSCON-JP vai lançar programa de inclusão digital nos canteiros de obra

A idéia do SINDUSCON-JPé criar condições de inclusãodos trabalhadores em um mun-do onde o conhecimento da tec-nologia é cada vez mais exigi-do. “Hoje os pagamentos dossalários são feitos através decaixas eletrônicos e todos nóssabemos que é difícil para al-guém que nunca teve contatocom informática operar um ter-minal de auto-atendimento”,ressaltou Irenaldo Quintans.

A meta do Programa de In-clusão Digital, no sentido realda palavra, é apresentar a infor-mática aos trabalhadores daconstrução civil. Para isso, atra-vés de parcerias, a entidade vaicriar um núcleo de informática,com três computadores e pelomenos dois instrutores, que per-correrão os canteiros de obras

Os trabalhadores da construção civil de João Pessoavão entrar na era virtual. É que o SINDUSCON-JP estálançando o Programa de Inclusão Digital, com vistas àpopularização da tecnologia entre os profissionais que

trabalham na construção dos empreendimentos. “É cadavez maior a necessidade de o trabalhador fazer essa

interface com o computador. Queremos dar uma mãozinhanisso”, disse o presidente da entidade, Irenaldo Quintans.

ministrando dois cursos bási-cos: um de apresentação do com-putador e outro de Windows.

Quintans explicou que aperspectiva é a de que o curso co-mece a ser oferecido em aproxima-damente dois meses. As aulas se-rão ministradas de forma itineran-te, com o núcleo sendo instaladopor dois ou três dias em cada can-teiro de obra pertencente a empre-sas associadas ao Sindicato.Nesses locais, todos os trabalha-dores terão acesso à tecnologia.

“Apesar de básicos, os cur-sos cumprirão o papel de apresen-tar essa tecnologia aos trabalha-dores”, disse Irenaldo Quintans,ressaltando que apesar da popu-larização da informática nas es-colas e nas casas dos brasileiros,apenas 12% da população brasi-leira tem acesso aos computadores.

“Tenho 45 anos de idade.Já vi muita coisa nessa minhavida, mas nunca pensei queum dia eu teria a oportunidadede mexer num computador”.Assim reagiu o pedreiro Vag-ner de Sousa à informação deque em breve os trabalhadoresda construção civil de João Pes-soa terão acesso à informática.

Ele conta que para teracesso ao seu salário, mensal-mente, recorre a um dos filhos,pois se sente envergonhado porter dificuldades em manusearo caixa eletrônico. “Fico comvergonha, porque preciso sem-pre da ajuda de alguém para

tirar meu dinheiro. Por isso,prefiro ir com um dos meus fi-lhos, que tira o dinheiro e merepassa em seguida. Agora comessas aulas, acho que as coisasvão melhorar”, conta o operário.

Vagner de Sousa revela,ainda, que a maioria dos seuscolegas de profissão tambémnão tem acesso à informática.“Muitos, como eu, nunca pe-garam num computador. Elestêm a mesma dificuldade queeu na hora de receber seus sa-lários. Ou seja, quase todosprecisam pedir a alguém, poisnão sabem mexer no caixa ele-trônico”, concluiu o trabalhador.

Trabalhador aprova a iniciativaAntônio Cavalcanti, funcionário da Construtora Cone

informativo sinduscon

Crédito mais acessívelLevantamento mostra que financiamento imobiliário cresceu 86% só este ano

Os recursos - originários dacaderneta de poupança, cujosdepósitos somam R$ 154,5 bi-lhões - permitiram a negociaçãode 34.727 unidades, número70,3% superior aos 20.392 imó-veis negociados nos três pri-meiros meses do ano passado.As maiores beneficiadas foramas famílias da classe média.

Segundo o presidente daAssociação Brasileira das Enti-dades de Crédito Imobiliário ePoupança (Abecip), Décio Tene-rello, os bancos estão cada vezmais convencidos de que o fi-nanciamento de imóveis se tor-nou um negócio rentável e segu-ro. “Nenhuma instituição estáoperando apenas porque é obri-gada a aplicar no mercado partedo dinheiro captado na poupan-ça”, afirmou. A mudança da pos-tura dos bancos está baseada em

Os bancos decidiram entrar pesado no

financiamento imobiliário, segundo levantamento

publicado pelo Jornal Correio Braziliense. Somente nos

três primeiros meses deste ano, as instituições privadas

e a Caixa Econômica Federal destinaram R$ 2,911

bilhões à tão sonhada casa própria. O volume recorde

de desembolsos foi 86% maior do que o registrado em

igual período de 2006 (R$ 1,564 bilhão).

três pilares: estabilidade econô-mica, juros em queda e aumentoda renda. “No ano passado, orendimento médio dos trabalha-dores cresceu 5% acima da in-flação, fazendo com que umamassa significativa de pessoaspudesse se comprometer como pagamento das prestaçõesda casa própria”, ressaltou.

O mês de março, particu-larmente, teve um caráter emble-mático para medir o tamanho doapetite dos bancos pelo merca-do imobiliário. Foi a primeira vezna história que, em um únicomês, os financiamentos de imó-veis por meio do Sistema Brasi-leiro de Poupança e Emprésti-mos (SBPE) superou a casa dosR$ 1 bilhão, atingindo, precisa-mente, R$ 1,322 bilhão, superan-do em 116% a cifra contratadaem março de 2006. Com esse re-

sultado, disse o presidente daAbecip, é possível prever que osbancos vão superar a meta de fi-nanciamentos imobiliários comrecursos da poupança previstapara este ano no Programa deAceleração do Crescimento(PAC), de R$ 10,5 bilhões. “Umnúmero próximo de R$ 12 bi-lhões é perfeitamente factívelde ser alcançado”, destacou.

Vôo consistenteNa avaliação do diretor de

Crédito Imobiliário do BancoHSBC, Roberto Sampaio, o queestá se vendo no mercado nãopode, de forma alguma, ser cha-mado de uma bolha. “Estamosdiante de um mercado que estácrescendo de forma sustentada,

Décio Tenerello, da Abecip

com um número cada vez mai-or de participantes”, afirmou. Aseu ver, a previsibilidade da eco-nomia e a perspectiva de conti-nuidade de queda dos juros per-mitem que os bancos se arris-quem a financiar imóveis em até20 anos e com prestações fixas,fato impensável até bem poucotempo. Foram justamente asboas perspectivas da economiaque permitiram aos bancos re-duzirem os custos dos financia-mentos, elevar o prazo médiodos contratos de 12 para 15 anose ampliar o valor financiado doimóvel de 50% para 80%. “Paranós, do HSBC, cada vez mais omercado imobiliário será umbom negócio. Estamos trazen-do para o Brasil a experiênciaque acumulamos em váriaspartes do mundo no financia-mento da casa própria”, assegurou.

Para Fernando Baumeier,superintendente de Crédito Imo-biliário do Banco Santander, in-dependentemente de os financi-amentos imobiliários com recur-sos da caderneta de poupançaterem aumentado mais de 60%em 2005, quase 100% no ano pas-sado e 86% nos três primeirosmeses de 2007, o espaço para ex-pansão dos negócios é enorme.

João Pessoa-PB �Abril de 2007

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Compromisso firmadoSINDUSCON passa a ter assento no Fórum Paraibano de Responsabilidade Social

O secretário de Integraçãoda Universidade - Setor Produ-tivo, Luiz Renato de Araújo, daUniversidade Federal da Para-íba (UFPB), explicou que a in-tegração do segmento da cons-trução civil ao fórum é vitalpara que o projeto seja consoli-dado. “A categoria é importan-te, pois envolve todo um setorprodutivo, que emprega milharesde pessoas na Paraíba”, ressaltou.

Luiz Renato explicou queo construtor que incentiva a edu-cação de adultos nos canteirosde obras, por exemplo, contribuitanto para o enriquecimento in-telectual do profissional,quanto do da família dele. “Aspessoas instruídas têm maiscondições de educar os filhos.De incentivá-los a se dedica-rem aos estudos e à construçãode um projeto de vida”, disse.

O SINDUSCON-JP terá um assento permanente

no Fórum Paraibano de Responsabilidade Social

(FPRS). A adesão ao projeto foi assinada pelo

presidente da entidade, Irenaldo Quintans, durante o

lançamento do fórum, no dia 12 de abril. A meta é

estimular a prática e iniciativas voltadas para a

responsabilidade social no setor produtivo, visando,

principalmente, a inclusão social dos trabalhadores.

Os integrantes do FórumParaibano de Responsabilida-de Social vão se reunir de 15em 15 dias para o debate deplanos de ação que estimulemo crescimento sustentável doEstado. Estão sendo programa-das para o decorrer do anoações voltadas para os segmen-tos da educação, da saúde e dacidadania, além de um seminá-rio de responsabilidade social.

Além do SINDUSCON-JP, ofórum conta com apoio do Pro-grama das Nações Unidas parao Desenvolvimento (ONU/PNUD), da Federação das In-dústrias do Estado da Paraíba(Fiep), da Associação de Pre-venção à AIDS (Amazona), daCentral Única dos Trabalhado-res (CUT) e do Curso de Ad-ministração do Centro Univer-sitário de João Pessoa (Unipê).

� Encontrar caminhos para aprimorar o desenvolvimento

social do Estado;

� Informar e preparar a todos para investir no social, como um

desafio obrigatório para o desenvolvimento local;

� Incentivar a adoção do conceito de parceria entre os três

setores da sociedade: Poder Público, Iniciativa Privada e Terceiro Setor;

� Unificar os Municípios Paraibanos, ao propósito de

desenvolvimento social coletivo, propondo aos administradores

públicos o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada para o

melhor aproveitamento das ações de desenvolvimento social;

� Incentivar a Governança Social na Paraíba para articular,

promover, realizar e disseminar conhecimentos e capacitação, com

vistas a ampliar ações de Responsabilidade Social;

� Apoiar a iniciativa privada no desenvolvimento de ações de

responsabilidade social;

� Apoiar as Organizações Sociais a buscar o seu fortalecimento

institucional por intermédio de ações direcionadas para a realização de

parcerias que promovam a auto-sustentabilidade;

� Incentivar a promoção da boa prática social através de:

1) marcos conceituais ou referências internacionais na área: notas

explanativas sobre responsabilidade social, investimento social privado,

balanço social e certificação sócio-ambiental. 2) prestação de serviços de

utilidade pública: entrevistas, artigos, eventos e seções especializadas

de atualização constante, no sentido de sensibilizar e conscientizar a

todos, com vistas a uma atitude responsável;

� Promover, de forma ampla, o direito à cidadania e à inclusão

social, à preservação ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável;

� Propor ações e projetos nas áreas da cultura, educação, social,

esporte, saúde, acompanhamento e estudo de políticas públicas para

as áreas de interesse.

Objetivos do Fórum

informativo sinduscon

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Obras de saneamentoSINDUSCON quer que a Cagepa abra mais espaço para construtoras paraibanas

Mais participação dasconstrutoras paraibanas

nas obras deresponsabilidade da

Companhia de Água eEsgotos da Paraíba

(Cagepa). Esse foi o pleitoda diretoria do

SINDUSCON-JP, queesteve reunida no início

deste mês com o presidenteda companhia, RicardoLeal. A meta é fazer com

que a maior parte dosrecursos destinados aos

investimentos fiquem nopróprio Estado.

Durante o encontro com osdirigentes do SINDUSCON-JP, o pre-sidente Ricardo Leal revelou quea Cagepa pretende emplacar R$390 milhões em projetos junto aoPrograma de Aceleração do Cres-cimento (PAC), do governo fede-ral. Os investimentos, de acordo

com o presidente do Sindicato, Ire-naldo Quintans, serão importan-tes não apenas sob o aspecto damelhoria da infra-estrutura, mastambém da economia da Paraíba.

“O momento é bom. A Ca-gepa tem os projetos e o governofederal o dinheiro, através do

PAC”, disse Irenaldo Quintans,destacando a importância demaior participação das constru-toras paraibanas nas obras.“Apesar de pequenos, temos ca-pacidade técnica para assumirgrandes empreendimentos”, enfa-tizou o presidente do Sindicato.

O presidente da Cagepaexplicou que os projetos em fasede elaboração prevêem investi-mentos de R$ 250 milhões emobras de abastecimento de águae mais R$ 140 milhões em esgo-tamento sanitário. “O governa-dor Cássio Cunha Lima (PSDB)tem um projeto ambicioso, que éampliar para 100% a cobertura poresgotamento sanitário em Campi-na Grande e quase isso em JoãoPessoa, Patos e Cajazeiras”, disse.

Dirigentes doSINDUSCONvisitampresidenteda Cagepa

João Pessoa-PB �Abril de 2007

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Ampliando o debateDeputado Lindolfo Pires propõe na Assembléia discussão sobre ‘espigões’ em JP

“Está sendo construído umempreendimento de 40 andaresno Altiplano Cabo Branco numaárea que antigamente era de pre-servação. Então eu acredito que,se pode construir em cima dabarreira, agente também estápronto para discutir se é possí-vel construir novos equipamen-tos em baixo da barreira, nas

O deputado estadual Lindolfo Pires (DEM) está

propondo na Assembléia Legislativa da Paraíba, que

seja aberta uma discussão na Casa a respeito da

construção de hotéis de grande porte na orla marítima

de João Pessoa.Em entrevista ao Portal de

Notícias PSonline (www.psonlinebr.com), ele disse que

a cidade está preparada para o debate.

praias urbanas da Capital”.Lindolfo fez questão de

ressaltar que o momento é pro-pício para esse debate. “Aque-le que era mais xiita nesse tipode novos empreendimentos erao prefeito da Capital. Às vezes,quando era deputado, ele recla-mava aqui, e eu já dei o exem-plo do Moinho de Cabedelo

que ele foi o único daqui da As-sembléia que votou contra. Eagora ele está abrindo para quenovos equipamentos sejaminstalados lá no Altiplano. En-

tão, vamos ver se é possível agente fazer esse debate tambémaqui em João Pessoa para quepossamos contribuir com esseimportante segmento turísti-co”, comentou o deputado.

O deputado democrata disseque, se houver o debate, deverãocomparecer todos os segmentos,sem excluir ninguém. “Que ve-nham sindicalistas, hoteleiros, osdirigentes do SINDUSCON-JP, em-preendedores e a sociedade orga-nizada de uma forma geral. Pre-cisamos desse debate para queJoão Pessoa possa continuar cres-cendo”, concluiu o parlamentar.

Confira abaixo artigo escri-to pelo jornalista Paulo Santos,publicado no dia 26 deste mês,no Portal de Notícias PSonline.

Deputado Lindolfo Pires

������ Por Paulo Santos Por Paulo Santos

O deputado LindolfoPires (DEM) trouxe àsuperfície, na sessão

desta quinta-feira (26), natribuna da AssembléiaLegislativa, a liberaçãodos espaços da orlamarítima de João Pessoapara construção deprédios vulgarmenteconhecidos comoespigões. O tema érecorrente, mas édemocrático rediscuti-lo.

Não é pelo fato daquestão estardisciplinada naConstituição que haveráimpedimentos paradebatê-la. O problema ésaber como fazer isso, ouseja, como estimular atroca de idéias sem

resvalar para as ofensas eradicalismos. É saber comose posicionam pessoas quetinham opiniões formadas arespeito do tema.

O assunto vemsuscitando discussões hávárias décadas em todos ossegmentos sociais e os pontosde vista são tão ardorosamentedefendidos que às vezessucumbem à fraqueza deargumentos. Lindolfo reacendea fogueira de vaidades,inclusive utilizando o Prefeitoda Capital como parâmetro.

Como o prefeito RicardoCoutinho é citado comoprovocador da celeuma, traráa vereadora Paula Frassinete(PSB), a eterna presidente daAssociação Paraibana dosAmigos da Natureza, para o

centro do ringue. Se aPrefeitura pode mexer ondequiser no Altiplano, paraconstruir a Estação Ciência,por que em outras áreas nãopodem ser construídosoutros prédios?

Há pouco tempo oGoverno do Estado tambémalterou o gabarito da orlapara a construção do MoinhoDias Branco. A maioriasilenciosa da Assembléiamexeu na Constituição e ficoutudo por isso mesmo. Querdizer que no Altiplano e emCabedelo pode fazer qualquer

obra de qualquer altura,mas em Tambaú, Manaíra eno Cabo Branco não pode?

É necessário rediscutira questão. E se umgovernante aloprado (comtodo respeito ao PT) resolverinstalar no futuro uma novaTorre de Pisa nasproximidades do hotelTambaú pode, mas construirum hotel de 30 andares paraviabilizar o turismo localnão pode? É necessáriodiscutir esse assunto.

��� Publicado no Portal PSonline

‘ ’É necessário rediscutir a questão. E se umgovernante aloprado (com todo respeito ao PT)resolver instalar no futuro uma nova Torre dePisa nas proximidades do hotel Tambaú pode,mas construir um hotel de 30 andares paraviabilizar o turismo local não pode?

informativo sinduscon

Metas estabelecidasGilson Frade define plano de ação para pôr em prática no SI NDUSCON-JP

Gilson Frade explicou queentre as metas definidas no pla-nejamento está uma maioraproximação do “Sistema S”,ou seja, do Serviço Social da In-dústria (Sesi), do Serviço Naci-onal de Aprendizado Industri-al (Senai) e do Instituto Euval-

O vice-presidente Administrativo, Financeiro e

Patrimonial do SINDUSCON-JP, Gilson Frade, traçou

um plano de metas para a efetivação de projetos para a

entidade. A lista de prioridades inclui o estímulo às ações

sociais nos canteiros de obra e a reforma na sede da

entidade, localizada no bairro de Tambauzinho. A meta,

segundo ele, é tornar a sede do Sindicato, construída há 8

anos, em um prédio mais moderno e funcional.

do Lodi (IEL). A melhoria dacomunicação com os associa-dos também integra o plano demetas. O primeiro passo paraisso será a publicação da pres-tação de contas da gestão emjornais de grande circulação.

“Vamos dar mais transpa-

rência à atual gestão”, disse Gil-son Frade, lembrando que o por-tal da entidade também passoupor uma recente reformulação

no conteúdo. O trabalho demelhoria incluiu ainda umUpgrade em todos os compu-tadores do SINDUSCON-JP.“Vamos acompanhar tam-bém as ações em processosque envolvam as empresasassociadas, para dar a eles osuporte necessário”, disse.

Outro projeto abraçadopelo vice-presidente Admi-nistrativo e Financeiro doSINDUSCON-JP é o apoio àcriação da Cooperativa deCompras do Sindicato, quevai possibilitar que o cons-

trutor paraibano compre emgrande quantidade e, com isso,tenha acesso aos produtoscom preços mais em conta.

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(81) 3465.2888

Prefeitura de JP inicia construção da ‘Estação Ciência’O prefeito de João

Pessoa, Ricardo

Coutinho, lançou no

dia 9 deste mês, a

pedra fundamental da

‘Estação Ciência’,

localizado no pólo

turístico Cabo Branco.

Apesar de protestos de

ecologistas, Ricardo

defendeu que a obra

prioriza a preservação

ambiental, com o

replantio das árvores

derrubadas e a

colocação de mais de 1

hectare de novas

mudas. A informação é

do portal de notícias

WSCOM.

“O parque foi elaboradoem uma área importantíssima,por ser o ponto mais oriental dasAméricas. Dentro deste parqueprecisa haver um núcleo quepossa atrair a atenção do mun-do. Um espaço de preservaçãoambiental e difusão da Ciênciae Tecnologia”, disse Coutinho.

Segundo o prefeito, a obra,com 60 hectares, protegerá a bar-reira do Cabo Branco e para elaforam canalizados recursos doPlano de Aceleração do Cresci-mento (PAC). “Este parque farácom que a cidade trilhe novoscaminhos na geração de renda”.

Projeto de Oscar NiemeyerO arcebispo da Paraíba,

Dom Aldo Pagotto, abençoou oterreno onde está sendo constru-ída a edificação, projetada peloarquiteto Oscar Niemeyer, e afir-mou que “o mundo só vai pra

frente com ciência, tecnologia,unindo a cultura e a arte ao sa-ber fazer o progresso”.

O prefeito Ricardo Couti-nho finalizou a solenidade de-fendendo que a organização dacidade é um passo fundamentalpara uma gestão democrática.“Estamos buscando organiza-ção e combatendo os obcecados

que são contra o bem-estar deJoão Pessoa”, concluiu.

Além da ‘Estação Ci-ência’, o pólo TurísticoCabo Branco vai ganhar,em breve, o Centro de Con-venções de João Pessoa. Aobra é de inteira responsa-bilidade do Governo do Esta-do e está em fase de licitação.

João Pessoa-PB �Abril de 2007

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Cooperativismo:��� Por Marcos Lago

Vice-presidente de Relações Públicas do SINDUSCON-JP

O cooperativismo está mudando o perfil do poder de

barganha das pequenas e médias empresas da construção

civil, que, até então, ficavam à mercê de quem ditava o

preço dos insumos mais utilizados e, geralmente, eram

atendidas por grandes empresas, na sua maioria com

preços determinados pelas leis do mercado.

Os exemplos dados pela Co-operativa de Compras do Estadodo Ceará, a Coopercon-CE, mos-tram que é possível uma reduçãosignificativa de custo, entre 10% e20%, dependendo do produto e dovolume de compra negociado.Para se analisar melhor, a Coo-percon-CE, considerada a institui-ção detentora do maior volumede compras da construção civildo Nordeste, operacionalizou R$30 milhões com a aquisição dematerial, no ano de 2005 e, já em2006, praticamente dobrou estacifra, trazendo um grande be-nefício para seus 52 associados.

Diante desta nova realidade,defendemos, dentro do nosso Sin-dicato, não apenas o incentivo auma forte conscientização da im-portância do cooperativismo, mastambém a criação de uma centralde compras para a construção ci-vil da Paraíba. É importante de-fender a cooperativa propriamen-te dita, mas, desenvolver a forma-ção do conceito cooperativista nosassociados, torna-se fundamental.

Para a criação de uma co-operativa, é importante atentarpara seus aspectos funcionais.Primeiro, é necessário obter umnúmero mínimo de 20 associa-

dos e, segundo, deve constituir-se de pessoas físicas e, excepci-onalmente, de pessoas jurídicas,que pratiquem atividades eco-nômicas idênticas àquelas daspessoas físicas associadas.

Após a sua constituição le-gal, a cooperativa terá legitimi-dade para aglutinar seus associ-ados de pequeno, médio e gran-de portes, no sentido de barga-nhar melhor qualidade e menorcusto na aquisição de insumos,

cooperar é preciso

Alguns benefícios do cooperativismo� Capacidade de unir os associados de pequeno, médio e grande porte� Regulação de preços no mercado de atuação da cooperativa� Economia de escala� Transparência nas ações� Aumento da capacidade competitiva� Parcerias com clientes e fornecedores� Desenvolvimento econômico dos associados� Importação de insumos e serviços� Benefícios fiscais� Aquisição de novas tecnologias pelos associados� Melhor qualidade e menor custo na aquisição direta, pelos associados, deinsumos, equipamentos e serviços utilizados no ciclo produtivo

equipamentos e serviços utili-zados no sistema produtivo,trazendo maior beneficio na co-mercialização dos imóveis.

Com uma visão inovado-ra e necessária, o Sindicato daIndústria da Construção Civilde João Pessoa resolveu cami-nhar rumo a esta idéia, com acriação de uma central de com-pras, embrião de uma futuraCoopercon-JP. Desta forma, aentidade empreende mais umavez, abraçando este desafio, tor-nando realidade a vontade de umgrupo de abnegados construtores.

Apesar do esforço que nosé imposto para o desenvolvi-mento e manutenção desta ati-vidade econômica, que é o gran-de motor propulsor do cresci-mento sócio-econômico do País,o SINDUSCON-JP mostra, na prá-tica, que um indicador como oPIB, não cresce apenas pela sim-ples mudança na forma como écalculado, mas, maximizando-seum sistema produtivo, tornando-o mais eficiente, diminuindo-secustos e incrementando-se a qua-lidade dos serviços prestados.

Fonte: Comat

informativo sinduscon

10

��� Por Gizélia Gomes��

aniversariantesAbril

01 - Elvio Ribeiro de Mendonça(Meta) e Jose Francisco da Costa (CTE ), 04

- Gilmar Barbosa da Silva (TTTEC ), 05 -Lourival Batista Cabral (Mega Const) eOvidio C. Maribondo da Trindade (CRE ),09 - Hermogenes Paulino do Bonfim(Bomfim), 10 - Maria A. de Carvalho(Const. Litoral), 12 - José Reinaldo Lima(Proenge), Wagner Pericles Amorim Pereira(Link), Janina R. Victor (Compec) eAlexandre José de Castro Lucena (ABC), 13

- João Ferreira L. Júnior (JGA) e TrajanoRamalho Filho (Brascon), 15 - Maria deLourdes Henriques Ribeiro (HidraPerfuração), 17 - Luciana Pontes de AraujoDias (AP Engenharia), 18 - Marisa M.Pessoa (Earlen Ltda.) e Ruth Barros deAlmeida (Integral Engenharia), 21 -Analígia Miranda Ribeiro (ConstrutoraCCA), 25 - Fernando Mello C. deAlbuquerque (Vertical ) e Eduardo HenriqueCoelho Monteiro (Monteiro Construções),26 - Fred Queiroga Pinto (FF Const),Amiraldo Baunilha Dias (Bomfim), LuizVirginio (MC Construtora) e WandickDamasceno (Dias Paiva) e 28 - MourielePessoa Moreira ( Moreira).

Maio03 - José Carlos Falcão da Cunha

Lima (FCL) e Ozaes Mangueira Filho(AGS), 05 - Francisco de Assis T. Vilarim(Construtora Torreão), 08 - BertrandAraújo (Atlantis), 09 - Gilberto Ananias(EC Engenharia), 10 - Henrique Lara(Projecta), 15 - Auricélia Pereira (Vetor) eAdalberto de Castro Lucena (ABC), 19 -

Joselma Pereira da Costa (SINDUSCON-JPSINDUSCON-JP),20 - Milton Gomes de Queiroz (Poliedro) eMarcelo Monteiro de Miranda (Caenge), 23

- Welber Lopes Marcolino (Marcolino), 28 -

Luís Eduardo Barbosa (Imagem) e 30 -

Frederico C. Lima (Atlantis) e JoséVasconcelos Maia (JE Construções).

Festa da construção civilCriado para comemorar a

passagem do Dia do Trabalhadorda Construção Civil, o Torneio deFutebol da Construção Civil foirealizado, pelo quarto anoconsecutivo, no dia 14 deste mês,no Complexo Esportivo do Sesi,no Distrito Industrial de JoãoPessoa. Além da competiçãoesportiva, o evento contou com uma vasta programação cultural e culminou com aescolha do Operário Padrão da Construção Civil 2007.

��� Próximos Eventos

� MBA da Construção - Qualificação em gestão paraprofissionais da construção civil. Informações: (61) 3327-1013ou no site www.gvnet.br/mba_construcao.

� Jogos Industriários da Paraíba 2007 - Realização:Sistema Fiep. Período: Maio a julho deste ano.

Homenagem a MoreiraEste ano, a diretoria do SINDUSCON-JP

decidiu, por unanimidade, prestar umahomenagem a um ilustre homem quemarcou o cenário da construção civil de JoãoPessoa em sua época e participou tãobrilhantemente do quadro de diretores doSindicato, o inesquecível João José Moreira

Neto que, acima de tudo, era umapaixonado pelo esporte,especialmente pelo futebol. Moreira,como era carinhosamente conhecido,faleceu prematuramente em 26 demaio de 2001.

Projecta vence torneioDesde que foi criada, a

confraternização promove,anualmente, uma grande integração

entre os trabalhadores e mais uma vez contou com o sorteio de brindes, além dadistribuição gratuita de chopp e feijoada para os adultos e refrigerante, picolé e pipocapara os filhos dos trabalhadores. Coordenado por esta colunista, o torneio, este ano,reuniu 13 equipes: Atlanta, Brascon, Vertical, RD, Conserpa, VisaEngenharia, Ômega, Projecta, Moreira Construções, Magmatec,Planc, Holanda e Meta. O time campeão de 2007 foi a Projecta(bicampeã). Em segundo lugar, ficou a Moreira Construções.

Nossos agradecimentos aos patrocinadores do evento(CEF, Banco do Brasil e Cimento Brasil) e a todos os quecontribuíram com os brindes. Em 2008, tem mais.

João Pessoa-PB �Abril de 2007

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PAC em debate na PBFiep promove seminário para discutir as ações do Plano de Aceleração no Estado

O Governo Federal está realizando estudo de

viabilidade, com o objetivo de definir, o mais rápido

possível, a conexão da malha ferroviária da Paraíba com a

nova ferrovia Transnordestina. Foi o que informou o diretor

de Planejamento do Ministério dos Transportes, Francisco

Luiz Baptista da Costa, durante o seminário PAC -

Desenvolvimento Regional, Oportunidades e Desafios.

��� Por Edson Verber

O evento foi promovidopela Federação das Indústrias doEstado da Paraíba (Fiep), no dia12 deste mês, no Teatro Arman-do Monteiro Neto, no Sesi-Cen-tro, em João Pessoa. O auditóriodo teatro ficou lotado de autori-dades federais, estaduais, muni-cipais, eclesiásticas e legislativas,além de políticos, empresários etécnicos de diversos segmentos.

“O Ministério dos Trans-portes está concluindo um pla-nejamento de longo prazo, con-substanciado no Plano Nacional

de Logística e Transporte, e umadas suas etapas é fazer uma vali-dação do portifólio de investimen-tos que o plano prever, justamen-te para sentir a sensibilidade lo-cal com relação a que projetos sãoimportantes”, disse Luiz Baptista.

Ele destacou como um dosprojetos do Plano do Ministério,a conexão da malha ferroviáriada Paraíba com a nova ferroviaTransnordestina. “É um pontoque nós temos muito interesseem analisar em conjunto com asautoridades locais, para verificar

qual o tipo de carga, qual o vo-lume que pode ter essa ferrovia,e aí sim encaminharmos umprojeto nesse sentido, desde quese mostre efetivamente viável.

Defasagem da ParaíbaO presidente da Fiep, Fran-

cisco Buega Gadelha, garantiuque o PAC “é um programabem urdido que visa destravaro problema crucial do Brasil, queé a decolagem para o crescimen-to. Há muito tempo o País se or-ganizou nos seus aspectos ma-croeconômicos e fiscais, de for-ma que temos inflação contro-lada, risco Brasil praticamentenão existe, dívida externa sana-da, mas mesmo assim o Paísnão cresce, para gerar os em-pregos e dar a melhor qualida-de de vida que necessitamos”.

Ele defende que os brasi-leiros devem “acreditar noPac, porque é ele que vai bali-zar o crescimento nesses pró-ximos anos. Algumas diferen-

ças, alguns fosso regionaisexistem, mas não foi o PAC oprotagonista dessa situação,que dotou Pernambuco de umPorto muito importante, Sua-pe; Porto de Pecém, no Ceará;refinaria em Pernambuco, opólo de Camçari, na Bahia etc”.

Cássio cobra mais recursosO governador da Paraíba,

Cássio Cunha Lima (PSDB),considerou a participação daParaíba no PAC como “muitomodesta” e cobrou a inclusãode projetos de melhoria do Por-to de Cabedelo, a construção deum terminal de cargas no Ae-roporto Castro Pinto, além doprojeto das Várzeas de Sousae o canal da integração da ba-cia de Acauã com Araçagi.“Com isso estaremos amplian-do em mais 15 mil hectarespara irrigação no Estado”, dis-se Cássio, acrescentando queesse investimento está estima-do em torno de R$ 480 milhões.

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João Pessoa-PB �Abril de 2007

12a12

informativo sinduscon

Quem conhece o trabalho das empresárias Mouriene

Pessoa Moreira Ruffo e Eliene Pessoa Moreira sabe que a

participação das mulheres no mercado da construção civil,

um espaço antes dominado pelos homens, é um fato

consolidado. As duas comandam a Construtora Moreira &

Ruffo’s em pé de igualdade com os sócios, os empresários

Francisco e Eduardo Ruffo, opinando em todas as decisões.

Moreira & Ruffo’sConstrutora paraibana se destaca pela presença feminina na direção da empresa

A presença feminina no co-mando da empresa, considera-da uma das mais sólidas da Pa-raíba, vem desde a fundação, em1981. Na época, Eliene, em par-ceria com o marido, João JoséMoreira Neto, possuíam umadistribuidora de livros chamadaDisbrasil. Foi quando ela e omarido, convencidos por fami-liares, decidiram ingressar noramo da construção civil.

“Em pouco tempo percebique seria um ramo promissor.Resolvemos então fundar aConstrutora Moreira, deixandode lado os livros. Optamos pelocaminho certo, pois alcançamoso sucesso com cumplicidade egarra, pois eu e Moreira formá-vamos uma dupla perfeita”,disse Eliene, ressaltando que aolongo dos 26 anos de fundação,a empresa adquiriu nome depeso, confiança e credibilidade.

Após a criação, os sócios daempresa sentiram a necessidadede expansão dos negócios. A idéiafoi concretizada em 1999, quan-do foi criada a Moreira & Ruffo´s,na época, constituída por Morei-ra e o sócio dele, Francisco Ruffo.O quadro de executivos da em-presa conta hoje com a participa-ção de Eliene, Francisco, além deMouriene e o marido dela, Eduar-do Ruffo, filho de Francisco.

Experiência no dia-a-diaMesmo com o falecimento

do patriarca da família, o empre-sário João José Moreira, o grupopermaneceu firme no comando.O motivo, segundo Mouriene, éque tanto a mãe, quanto ela, co-nheciam de perto o mercado daconstrução civil, graças aos anosdedicados às atividades na cons-trutora. “Comecei a trabalhar naempresa aos 19 anos e aprendi

muito com ele (Moreira). Pude vi-venciar na prática o curso que eue meus pais concluímos, Admi-nistração de Empresas”, disse.

Do pai, Mouriene diz se es-pelhar nas ações de um homemcom muitas qualidades, “dentreelas, a honestidade e o respeito”.“Destacava-se nas vendas daempresa por sua personalidadecarismática e comunicativa. Erarespeitado pelos seus colegas deprofissão e é sempre lembradopor eles com muito carinho, pelasua alegria contagiante”, disse,lembrando a participação de Mo-reira no mercado da construção.

A Construtora Moreira eRuffo’s é especializada na incor-poração e construção de edifíci-

os residenciais. Os princi-pais empreendimentos sãoPorto La Rochele (beira-mardo Cabo branco) e PuertoPlata (Tambaú), ambos jáconstruídos. Outro desta-que é Porto di Bari (Tam-baú), em fase de lança-mento, com obra em anda-mento e conclusão previs-ta para setembro de 2009.

Dicas para o sucessoQuanto às dicas

para quem pretende inici-ar carreira empresarial no

setor da construção, Mourieneadverte: para homens e mu-lheres as chances são iguais.Ela lembrou que é um ramo demuitas dificuldades, mas tam-bém bastante lucrativo. Po-rém, para isso, é necessário to-tal dedicação, uma equipe in-tegrada e uma estrutura sólida.

“Daria como dicas semprecumprir o prometido, ter umbom relacionamento com forne-cedores e responsabilidade aci-ma de tudo com o cliente, poiseles depositam confiança e mui-tas vezes o sonho de uma famí-lia na nossa empresa. Por últi-mo, é preciso fazer boas parceri-as com imobiliárias de renomena cidade”, ressaltou Mouriene.