Independência da América Espanhola

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No início do século XIX, o

império colonial espanhol

na América estava dividido

administrativamente em:

Quatro vice-reinados:

De Nova Espanha

De Nova Granada

Do Rio da Prata

Do Peru

Quatro capitanias gerais:

Da Guatemala

Da Venezuela

De Cuba

do Chile

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Os cargos de vice-rei e capitão-geral

eram exercidos por representantes da

Coroa que vinham direto da

Espanha. Todos os altos postos da

administração colonial eram ocupados

por espanhóis. (Chapetones)

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A economia colonial baseava-se na exportação

de matérias-primas e, portanto, era

dependente do mercado externo monopolizado

pela metrópole através do pacto colonial.

Colônias Metrópole

Produtos Manufaturados

Produtos Tropicais e Minérios

Outros Estados Nacionais

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A mineração baseava-se na extração de ouro e prata e era

realizado principalmente pelos nativos.

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A Espanha exercia o monopólio comercial entre suas colônias e a Europa.

O que prejudicava os interesses da elite colonial,

obrigada a vender a baixos preços, seus produtos à metrópole e dela comprar a altos preços, as

manufaturas importadas.

O mesmo acontecia com os comerciantes e industriais ingleses, forçados a aceitar a intermediação da

Espanha e impedidos de vender diretamente as suas mercadorias à América.

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O fim do monopólio comercial interessava, assim, tanto à elite colonial como à burguesia

inglesa, à medida que ambas aumentariam seus lucros com a adoção do livre comércio.

Este foi um fator decisivo para a vitória do movimento de

independência hispano-americano.

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Os filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos

enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio espanhol.

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Ao mesmo tempo em que houve toda essa efervescência ideológica em torno do

iluminismo e do fim da colonização, a pesada rotina de trabalho dos índios, escravos e

mestiços também contribuiu para o processo de independência.

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Dois claros exemplos dessa insatisfação puderam ser observados durante a

Rebelião Tupac Amaru (1780/Peru)

e o

Movimento Comunero (1781/Nova Granada).

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Os dois dos maiores líderes criollos da independência foram Simon Bolívar e José de San Martin. Organizando exércitos no norte e no sul

da América do Sul, ambos proclamaram a independência de vários países latino-americanos.

San Martin

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O processo de independência hispano-americano dividiu-se, em três fases principais:

os movimentos precursores (1780 - 1810),

as rebeliões fracassadas (1810 - 1816) e

as rebeliões vitoriosas (1817 - 1824).

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Os movimentos antes da independência, foram severamente reprimidos pelas autoridades

espanholas. Ainda que derrotados, contribuíram para enfraquecer a dominação colonial e

amadurecer as condições para a guerra de independência.

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A mais importante dessas insurreições iniciou-se no

território peruano em 1780 e foi comandada por Tupac Amaru.

Essa rebelião indígena mobilizou mais de 70 mil índios e só foi totalmente esmagada pelos espanhóis em 1783, quando foram igualmente reprimidas outras revoltas no Chile e na

Venezuela.

José Gabriel Condorcanqui Noguera ou Tupac Amaru II.

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A ocupação da Espanha pelas tropas de Napoleão enfraqueceu o controle da metrópole sobre as colônias. Em

1811, o padre Hidalgo tentou sem êxito proclamar a independência do Vice-Reino de Nova Espanha (México).

Nova tentativa em 1813, novo fracasso: Hidalgo foi executado.

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A conquista da independência veio em 1821, liderada pelo general Agustin

de Itúrbide, que se proclamou imperador.

Obrigado a abdicar em 1823,

morreu fuzilado. O México tornou-se então uma

República federal independente.

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Do Vice-Reino de Nova Granada surgiram Venezuela, Colômbia e Equador, libertados por Simón Bolívar,

respectivamente, em 1817, 1819 e 822. O Vice-Reino do Peru deu origem a três países: Peru, Chile e Bolívia.

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Do Vice-Reino do Prata surgiram três países:

Argentina, Uruguai e Paraguai.

O Paraguai libertou-se sem guerras em 1811.

O Uruguai, invadido por Portugal em 1816 e anexado ao Brasil com o nome de Província

Cisplatina, só se tornou independente em 1828.

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Os Estados Unidos e a Inglaterra

reconheceram a independência

das colônias espanholas.

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A Posição dos EUA pode ser resumida na política estabelecida, em 1823, pelo presidente James

Monroe, a chamada Doutrina Monroe, que declarava "a América para os americanos".

A Inglaterra era movida por interesses econômicos, já que os novos países podiam

representar mercado seguro

para seus produtos.

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Referências:

Este material foi elaborado tomando por base a consulta aos livros de História de 6º ao 9º das coleções:

Guia do Estudante – História – Vestibular + ENEM 2014

Editora Abril

www.infoescola.com

www.suapesquisa.com

http://www.historiadomundo.com.br

http://www.mundoeducacao.com

As imagens que constam nos slides foram pesquisadas na internet para ilustrar os temas abordados.