Indicadores de Conjuntura Maio 2009

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de apoio ao crédito, nomeadamente a realização de operações de refinanciamento de prazo alargado com maturidade de 12 meses 1 e anunciou que, em princípio, o Eurosistema procederá à aquisição de obrigações garantidas 2 denominadas em euros e emitidas na área do euro. Os detalhes das modalidades Em Abril, a taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) na área do euro manteve-se em 0.6 por cento. Esta

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ENQUADRAMENTO DA ECONOMIA PORTUGUESA

Na reunião de 7 de Maio, o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) reduziu a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento em 25

pontos base (p.b.) e a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez em 50 p.b., fixando-as em 1 e 1.75 por cento, respectivamente. A taxa da

facilidade permanente de absorção manteve-se em 0.25 por cento. Para além da redução das taxas de juro, o Conselho decidiu prosseguir com as medidas

de apoio ao crédito, nomeadamente a realização de operações de refinanciamento de prazo alargado com maturidade de 12 meses1 e anunciou que, em

princípio, o Eurosistema procederá à aquisição de obrigações garantidas2 denominadas em euros e emitidas na área do euro. Os detalhes das modalidades

de aquisição destes títulos serão anunciados após a reunião do Conselho do BCE de 4 de Junho de 2009. O Conselho decidiu ainda que o Banco Europeu de

Investimento passará a ser uma contraparte elegível nas operações de política monetária do Eurosistema, com efeitos a partir de 8 de Julho de 2009 e nas

mesmas condições que qualquer outra contraparte. O conjunto de medidas adoptado pelo Concelho do BCE em Maio teve como objectivo promover a actual

trajectória descendente das taxas de juro no mercado monetário, incentivar os bancos a manter e expandir a concessão de crédito à economia, melhorar as

condições de liquidez em alguns segmentos importantes do mercado de dívida privada e tornar menos restritivas as condições de financiamento dos bancos

e empresas. O Conselho referiu ainda que as pressões sobre os preços na área do euro deverão permanecer reduzidas, dada a queda acentuada dos preços

das matérias-primas no passado e o enfraquecimento da actividade da área do euro e a nível global, e que as decisões tomadas permitirão a manutenção da

estabilidade de preços no médio prazo.

No mercado monetário do euro, as taxas de juro Euribor para a generalidade dos prazos continuaram a reduzir-se, embora de forma menos acentuada que

nos meses anteriores. No dia 18 de Maio, as taxas de juro para os prazos de um, três, seis e doze meses situavam-se em 0.82, 1.24, 1.44 e 1.60 por cento,

respectivamente, o que corresponde a reduções entre 21 e 31 p.b. face ao final de Março.

Entre o final de Março e o dia 18 de Maio, o euro depreciou 1.9 por cento em termos nominais efectivos. Em termos bilaterais, o euro registou uma

depreciação significativa face à libra esterlina (5.2 por cento) e, em menor grau, face ao iene e ao franco suíço (1.4 e 0.2 por cento, respectivamente), a qual foi

parcialmente compensada por uma apreciação face ao dólar (1.4 por cento).

Em Abril, a taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) na área do euro manteve-se em 0.6 por cento. Esta

evolução reflectiu uma redução adicional da taxa de variação homóloga dos bens alimentares (de 1.9 para 1.4 por cento) e dos bens energéticos (de -8.1 para

-8.8 por cento), totalmente compensada pela aceleração dos preços dos serviços (de 1.9 para 2.5 por cento). Esta última ficou a dever-se essencialmente ao

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(1) Estas operações serão conduzidas através de leilões de taxa fixa com colocação total, sendo aplicada à primeira das operações (a ser anunciada a 23 de Junho de 2009) a taxa das operações principais de refinanciamento em vigor nessa

data. Posteriormente, dependendo das circunstâncias no momento, a taxa fixa poderá incluir um prémio sobre a taxa das operações principais de refinanciamento.11111111111111

(2) Obrigações emitidas por instituições financeiras, sobretudo bancos, que são responsáveis pelo seu reembolso. Este tipo de títulos é garantido por um conjunto especial de colateral, em particular hipotecas de elevada qualidade ou

empréstimos ao sector público, sobre o qual os investidores detêm direitos preferenciais.22222222222222

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aumento da variação homóloga dos preços de férias organizadas, alojamento e transporte aéreo de passageiros, revertendo a descida registada em Março.

O crescimento homólogo dos preços dos bens industriais não energéticos manteve-se em 0.8 por cento em Abril.

Após o aumento registado na segunda metade de Março, o preço do brent oscilou em torno de 51 dólares por barril ao longo do mês de Abril, retomando

posteriormente uma trajectória de subida no início de Maio. No dia 18 de Maio, o preço internacional do petróleo situava-se em 57.4 dólares por barril (42.5

euros), o que representa um aumento de 15.1 por cento em relação ao final de Março (13.5 por cento em euros).

A estimativa preliminar do Eurostat para o primeiro trimestre de 2009 aponta para uma contracção do PIB da área do euro de 2.5 por cento face ao trimestre

anterior e de 4.6 por cento em termos homólogos, o que compara com variações de -1.6 e -1.4 por cento, respectivamente, no quarto trimestre de 2008.

De acordo com as previsões de Abril do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia mundial está a atravessar uma recessão profunda originada pela

crise financeira internacional e o regresso a uma situação de maior estabilidade será mais demorado do que o anteriormente esperado. Neste contexto, o FMI

voltou a rever em baixa as previsões de crescimento, apontando actualmente para uma contracção do PIB mundial de 1.3 por cento em 2009 e para um

crescimento moderado de 1.9 por cento em 2010 (menos 1.8 e 1.1 pontos percentuais (p.p.) do que nas projecções de Janeiro de 2009 (Anexo 1)). No que

respeita às economias avançadas, a actividade deverá contrair-se 3.8 por cento em 2009 e apresentar um crescimento nulo em 2010. As economias dos EUA

e do Reino Unido continuarão a ser particularmente afectadas por condições de crédito restritivas e pela correcção no mercado de habitação, prevendo-se

uma queda do PIB de 2.8 e 4.1 por cento, respectivamente, em 2009. Em 2010, o FMI prevê um crescimento nulo nos EUA e uma contracção adicional de 0.4

por cento no Reino Unido. Na área do euro, a actividade deverá contrair-se 4.2 por cento em 2009 e 0.4 por cento em 2010. No caso das economias de

mercado emergentes e em desenvolvimento, o FMI prevê uma redução do crescimento anual do PIB para 1.6 por cento em 2009 e um aumento para 4 por

cento em 2010, o que compara com um crescimento médio superior a 7 por cento nos últimos 5 anos. No que respeita à inflação, as previsões do FMI

apontam para uma queda dos preços nas economias avançadas em 2009 e para um crescimento muito reduzido em 2010 (-0.2 e 0.3 por cento,

respectivamente). Em algumas economias, nomeadamente nos EUA e Japão, o crescimento dos preços deverá ser negativo em ambos os anos. No caso da

área do euro, a inflação deverá situar-se em níveis inferiores a 1 por cento ao longo de todo o horizonte de previsão. Nas economias de mercado emergentes

e em desenvolvimento, a inflação deverá permanecer em valores positivos, prevendo-se, no entanto, uma diminuição significativa (de 9.3 por cento em 2008

para 4.7 por cento em 2010).

As previsões mais recentes da Comissão Europeia (CE), divulgadas em Maio, apontam igualmente para uma contracção da actividade na área do euro,

num contexto de abrandamento da economia global e da persistência de tensões nos mercados financeiros internacionais. Segundo estas previsões, o PIB

da área do euro deverá cair 4 por cento em 2009 e 0.1 por cento em 2010, o que constitui uma revisão em baixa de 2.1 e 0.5 p.p. em 2009 e 2010,

respectivamente, face ao esperado em Janeiro (Anexo 1). A contracção da actividade na área do euro em 2009 deverá reflectir essencialmente uma queda

substancial das exportações de bens e serviços e do investimento e, em menor grau, do consumo privado. Em 2010, a procura interna deverá continuar a

contribuir negativamente para o crescimento do PIB, embora de forma menos acentuada que em 2009, enquanto as exportações líquidas deverão apresentar

um contributo marginalmente positivo. No que se refere às previsões para a inflação, a CE espera uma desaceleração do IHPC da área do euro de 3.3 por

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cento em 2008 para 0.4 por cento em 2009, em linha com o comportamento assumido para os preços internacionais das matérias-primas e com a

deterioração das perspectivas sobre a actividade económica, seguida de uma ligeira aceleração para 1.2 por cento em 2010 (revisão de -0.6 p.p. em ambos

os anos face às previsões de Janeiro).

O FMI e a CE consideram que a incerteza em torno das respectivas previsões permanece excepcionalmente elevada. Na avaliação do FMI, o balanço de

riscos para o crescimento da actividade económica global permanece enviesado no sentido descendente. Os principais riscos em baixa decorrem da

possibilidade de intensificação da interacção negativa entre a deterioração das condições no sector financeiro e real da economia, assistindo-se a correcções

mais acentuadas no mercado de habitação em algumas economias avançadas, nomeadamente na Europa, a dificuldades no acesso a financiamento externo

em algumas economias de mercado emergentes e riscos de deflação em algumas economias avançadas. Com excepção deste último risco, a avaliação do

FMI é largamente partilhada pela CE, que identifica igualmente riscos adicionais em baixa associados à adopção de medidas proteccionistas. No entanto, na

avaliação da CE, existem igualmente riscos em alta para a actividade, nomeadamente relacionados com a possibilidade do impacto sobre a actividade das

medidas de política económicas de apoio aos mercados financeiros e à actividade económica vir a ser mais rápido que o antecipado. Neste contexto, de

acordo com a CE, o balanço de riscos em torno das actuais previsões de crescimento para a área do euro é enviesado no sentido descendente em 2009 e

equilibrado em 2010. Quanto aos riscos para a inflação, a Comissão Europeia considera que o balanço é equilibrado em 2009 e algo enviesado em baixa em

2010, estando os principais riscos descendentes relacionados com um impacto da recessão económica sobre o processo de determinação de preços e

salários maior do que o esperado.

Segundo os dados reportados à Comissão Europeia na primeira notificação de 2009 do procedimento dos défices excessivos, o défice das

administrações públicas na área do euro situou-se, em 2008, em 1.9 por cento do PIB, aumentando 1.6 pontos percentuais (p.p.) relativamente a 2007. O

rácio da dívida pública atingiu 69.3 por cento do PIB no final do ano. A Comissão Europeia projecta nas suas previsões da Primavera (anexo 2), com base

na habitual hipótese de não alteração de políticas, um aumento do défice das administrações públicas para 5.3 por cento, em 2009, para o conjunto da área do

euro, e um novo agravamento em 1.2 p.p., em 2010. No horizonte de projecção, a Comissão Europeia prevê que a maioria dos Estados-membros da área do

euro registem défices superiores ao valor de referência de 3 por cento do PIB, sendo as excepções Chipre, o Luxemburgo e a Finlândia. Relativamente ao

rácio da dívida pública na área do euro, a Comissão antecipa sucessivos agravamentos, para 77.7 e 83.8 por cento do PIB, no final de 2009 e 2010.

ECONOMIA PORTUGUESA

De acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre de 2009,

o PIB registou uma diminuição em volume de 3.7 por cento face ao período homólogo, um valor que compara com uma redução de 2.0 por cento no quarto

trimestre de 2008.

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Em Abril de 2008, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da actividade económica, calculado pelo Banco de Portugal,

diminuiu face ao observado no mês anterior. No mesmo período, o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo

privado, calculado pelo Banco de Portugal, apresentou uma estabilização face ao mês anterior3.

No que diz respeito ao consumo privado, no primeiro trimestre de 2009, o índice de volume de negócios no comércio a retalho4, divulgado pelo INE, diminuiu

4.6 por cento em termos reais (-1.7 por cento no quarto trimestre de 2008). No trimestre terminado em Abril, as vendas de veículos ligeiros de passageiros,

incluindo veículos todo-o-terreno, registaram uma diminuição de 39.5 por cento, em termos homólogos, após uma queda de 42.5 por cento no primeiro

trimestre de 2009.

Relativamente à formação bruta de capital fixo, no trimestre terminado em Abril, as vendas de veículos comerciais ligeiros diminuíram 36.4 por cento, em

termos homólogos (-40.6 por cento no primeiro trimestre de 2009), enquanto as vendas de veículos comerciais pesados registram uma queda de 50.0 por

cento (redução de 39.3 por cento no primeiro trimestre de 2009). No mesmo período, as vendas de cimento das empresas nacionais para o mercado interno

diminuíram 13.1 por cento, em termos homólogos (-16.9 por cento no primeiro trimestre).

De acordo com os Inquéritos de Opinião da Comissão Europeia, no trimestre terminado em Abril, verificou-se uma diminuição da confiança dos

consumidores, bem como nos sectores da indústria transformadora, construção, comércio a retalho e serviços, relativamente ao primeiro trimestre de 2009.

No entanto, é de salientar o aumento significativo da confiança na construção no mês de Abril, assim como a estabilização da confiança dos consumidores e

no sector dos serviços.

De acordo com informação relativa ao comércio internacional de mercadorias, divulgada pelo INE, em Fevereiro, as exportações nominais registaram uma

redução de 31.4 por cento, em termos homólogos, enquanto as importações diminuíram 34.1 por cento (variações de -30.1 e -30.4 por cento,

respectivamente, nos primeiros dois meses de 2009). No mesmo período, excluindo combustíveis, as exportações caíram 29.9 por cento e as importações

diminuíram 28.4 por cento (variações de -28.5 e -26.3 por cento, respectivamente, nos primeiros dois meses de 2009). Considerando a informação preliminar

relativa ao comércio internacional divulgada no âmbito do SDDS5, em Março, as exportações nominais registaram uma redução de 23.2 por cento, em termos

homólogos, enquanto as importações diminuíram 23.4 por cento.

Relativamente ao comércio internacional de serviços, em Março, as exportações diminuíram 15.0 por cento e as importações 10.9 por cento, em termos

homólogos (variações de -9.5 e -7.8 por cento, respectivamente, nos primeiros dois meses de 2009).

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(3) Refira-se que os indicadores coincidentes mensais calculados pelo Banco de Portugal, por definição, não têm componente irregular pelo que apresentam um perfil alisado. Para mais detalhes acerca da metodologia ver Rua (2004), “Um novo

indicador coincidente para a economia portuguesa”, Boletim Económico de Junho do Banco de Portugal e Rua (2005), “Um novo indicador coincidente para o consumo privado em Portugal”, Banco de Portugal, Boletim Económico-Outono .333333333333

(4) Não considera as vendas de veículos automóveis e motociclos. Com os dados de Janeiro de 2009, o INE publicou novas séries do índice de volume de negócios no comércio a retalho com valores retrospectivos desde Janeiro de 2005.444444444444

(5) O SDDS (Special Data Dissemination Standard) foi criado pelo FMI e visa a divulgação de informação estatística. Em Portugal, a informação estatística abrangida pelo SDDS é compilada por diversas entidades nacionais (Ministério das

Finanças, INE, Euronext e Banco de Portugal). Para mais detalhes, ver www.bportugal.pt.555555555555

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De acordo com o Inquérito ao Emprego do INE, a taxa de desemprego situou-se em 8.9 por cento no primeiro trimestre de 2009, o que representa um

aumento de 1.3 p.p. face ao trimestre homólogo. No mesmo período, o número de desempregados aumentou 16.1 por cento, em termos homólogos,

reflectindo a evolução do desemprego quer masculino (aumento de 24.8 por cento) quer feminino (aumento de 9.0 por cento). No primeiro trimestre de 2009, o

nível do emprego total diminuiu face ao trimestre homólogo em 1.8 por cento, tendo o emprego masculino e feminino diminuído 3.0 e 0.3 por cento,

respectivamente. O número de trabalhadores por conta de outrem diminuiu 1.0 por cento, enquanto o conjunto das restantes formas de emprego diminuiu

4.0 por cento.

Em Abril, a taxa de variação homóloga do IPC registou uma diminuição de 0.1 p.p. para -0.5 por cento, enquanto a taxa de variação média anual diminuiu 0.3

p.p. para 1.6 por cento6. O comportamento da inflação em Abril reflectiu em larga medida a manutenção da tendência de queda dos preços dos bens, que

registaram uma variação homóloga de -2.0 por cento (-1.7 por cento em Março), sendo de salientar em particular a diminuição dos preços dos bens

energéticos (-10.9 por cento, após -11.2 por cento em Março) e a acentuada desaceleração dos preços dos bens alimentares (de 0.0 por cento, em Março,

para -0.8 por cento). Em sentido contrário, a variação homóloga dos preços dos serviços registou um aumento, situando-se em 1.9 por cento (1.7 por cento

em Março). Em Abril, a taxa de variação homóloga do IHPC situou-se em -0.6 por cento, um valor idêntico ao apresentado no mês anterior, tendo a taxa de

variação média anual diminuído em 0.3 p.p. para 1.6 por cento.

O défice conjunto das balanças corrente e de capital diminuiu €682.8 milhões, no primeiro trimestre de 2009, face a igual período do ano anterior,

situando-se em €3227.2 milhões. Este comportamento reflectiu uma diminuição do défice da balança corrente (em €1223.7 milhões), uma vez que o

excedente da balança de capitais registou uma diminuição de €540.9 milhões. A evolução do défice da balança corrente resultou fundamentalmente da

redução do défice da balança de mercadorias, observando-se em contrapartida uma diminuição do excedente da balança de serviços.

De acordo com o Relatório de Orientação da Política Orçamental, publicado em Maio de 2009, a previsão para o défice orçamental para 2009 situa-se em

5.9 por cento do PIB (2.6 por cento, em 2008), mais 2.0 p.p. do que o valor apresentado no Programa de Estabilidade e Crescimento de Janeiro. Projecta-se,

ainda, que o rácio da dívida atinja 74.6 por cento do PIB no final do ano (66.4 por cento, no final de 2008).

Segundo o Boletim Mensal da Direcção-Geral do Orçamento de Abril de 2009, a receita fiscal do Estado diminuiu 19.0 por cento nos primeiros meses do

ano, tendo-se acentuado a queda registada até ao final do primeiro trimestre (12.3 por cento). O montante recebido relativo aos impostos directos baixou 16.2

por cento, com a cobrança do IRS a reduzir-se em 13.4 por cento. Este último número está, contudo, influenciado pela aceleração dos reembolsos do imposto

em relação ao ano transacto; estima-se que, sem este efeito, se teria verificado um aumento de 1.2 por cento da receita IRS. A receita do IRC registou uma

diminuição de 26.4 por cento, mas os montantes arrecadados até ao final de Abril são ainda pouco representativos relativamente à colecta para o conjunto do

ano. No que respeita aos impostos indirectos, verificou-se uma queda de 20.7 por cento na receita, sendo de destacar a redução da cobrança do IVA em 26.6

por cento. Esta evolução é explicada pelo efeito conjugado de vários factores, nomeadamente a contracção da actividade económica, a redução do preço dos

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(6) Em Janeiro de 2009, O INE iniciou a divulgação das séries de IPC com uma nova base (base 2008). Para mais informações, consultar www.ine.pt.66666666666

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bens energéticos, a alteração da taxa normal em meados de 2008 e as medidas que conduziram a uma antecipação dos reembolsos relativamente ao padrão

registado no ano anterior. A despesa corrente primária do Estado cresceu 6.6 por cento até ao final de Abril, valor próximo do registado até ao final do primeiro

trimestre (6.2 por cento).

O défice do Estado em contabilidade pública cifrou-se em €4852.2 milhões nos quatro primeiros meses do ano, valor que compara com €2309.9 milhões no

período homólogo do ano anterior.

A receita de contribuições para o Regime Geral de Segurança Social registou uma variação de 0.8 por cento. Do lado da despesa, o montante pago em

pensões aumentou 4.4 por cento. Saliente-se, ainda, o crescimento acentuado dos gastos em outras rubricas da despesa, nomeadamente, nos subsídios de

desemprego e apoio ao emprego (17.9 por cento), no subsídio familiar a crianças e jovens (30.0 por cento) e no rendimento social de inserção (18.2 por

cento). A despesa com pensões e abonos da responsabilidade da Caixa Geral de Aposentações apresentou, no mesmo período, uma taxa de variação de

7.0 por cento.

Em Março, a taxa de variação anual dos empréstimos bancários ao sector não monetário (excluindo administrações públicas) voltou a diminuir, registando

uma taxa de variação anual de 5.5 por cento7. Esta evolução reflectiu o menor crescimento dos empréstimos concedidos ao sector privado não financeiro (de

5.0 por cento, após 5.7 por cento), bem como a desaceleração dos empréstimos a instituições financeiras não monetárias, cuja taxa de crescimento diminuiu

de 17.6 para 13.4 por cento.

O comportamento dos empréstimos concedidos ao sector privado não financeiro continuou a reflectir quer a evolução dos empréstimos concedidos a

sociedades não financeiras, cuja taxa de variação anual diminuiu de 8.7 para 7.5 por cento, quer a diminuição da taxa de crescimento dos empréstimos a

particulares, de 3.5 para 3.1 por cento. Por sua vez, a evolução dos empréstimos concedidos a particulares resultou de menores taxas de crescimento dos

empréstimos concedidos a particulares quer para aquisição de habitação (3.2 após 3.5 por cento) quer para consumo e outros fins (2.9 após 3.6 por cento).

De acordo com os resultados do Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito realizado em Abril de 2009, os cinco grupos bancários portugueses que

integram a amostra adoptaram em termos médios critérios mais restritivos na concessão de empréstimos ao sector privado não financeiro no decurso do

primeiro trimestre de 2009, comparativamente ao trimestre anterior8. À semelhança do que foi reportado nos inquéritos anteriores, os principais factores que

influenciaram os critérios de aprovação de empréstimos ao sector privado não financeiro ao longo do primeiro trimestre de 2009 foram o aumento do custo de

financiamento e restrições de balanço dos bancos, por um lado, e a deterioração dos riscos apercebidos pelas instituições inquiridas, por outro. O aumento de

restritividade nos critérios ter-se-á traduzido em spreads de taxa de juro mais elevados e num aperto generalizado das restantes condições contratuais. Estes

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(7) As taxas de variação anual são calculadas com base na relação entre saldos de empréstimos bancários em fim de mês, ajustados de operações de titularização, e transacções mensais, as quais são calculadas a partir de saldos corrigidos de

reclassificações, de abatimentos ao activo e de reavaliações cambiais e de preço.77777777777

(8) Os resultados do Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito podem ser consultados em www.bportugal.pt/publish/bls/Results_abr09_p.pdf.

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desenvolvimentos terão reflectido, em larga medida, a manutenção de dificuldades no acesso aos mercados de financiamento por grosso, as quais foram

indicadas por alguns bancos como sendo consideráveis nos segmentos da dívida a médio e longo prazo e da titularização de empréstimos.

De acordo com o mesmo inquérito, a procura de empréstimos ou linhas de crédito por parte das empresas não financeiras não se terá alterado

significativamente durante o primeiro trimestre de 2009. Ainda assim, a reestruturação da dívida e, em menor grau, necessidades de financiamento de

existências e de fundo de maneio continuaram a ser os principais factores apontados como contribuindo para um acréscimo da procura de crédito por parte

das empresas. Concorrendo para a diminuição da procura mantiveram-se as necessidades de financiamento de investimento e de fusões/aquisições e

reestruturação empresarial. A procura de empréstimos bancários por parte de particulares ter-se-á reduzido no decurso do primeiro trimestre de 2009, tendo

sido reportada uma diminuição mais significativa no segmento destinado à aquisição de habitação. A deterioração da confiança dos consumidores,

perspectivas mais pessimistas para o mercado de habitação e alguma redução nas despesas de consumo de bens duradouros terão sido os principais

factores que influenciaram a procura de empréstimos a particulares.

As perspectivas dos bancos portugueses inquiridos para o segundo trimestre de 2009 apontam para um aumento de restritividade nos respectivos critérios de

aprovação de empréstimos. Paralelamente, é esperado que a procura de empréstimos por parte das empresas registe um ligeiro aumento, situação que

contrasta com a continuação de redução da procura esperada para o segmento dos particulares.

Em Março, as taxas de juro médias sobre saldos das operações activas e passivas registaram novas reduções em todos os segmentos considerados9. As

taxas correspondentes aos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras, a particulares para habitação e para consumo e outros fins diminuíram,

respectivamente, de 5.33 para 4.85 por cento, de 5.13 para 4.62 por cento e de 8.77 para 8.50 por cento. Por sua vez, a taxa de juro média sobre saldos de

depósitos do sector privado não financeiro com prazo acordado até 2 anos diminuiu 25 p.b., para 3.19 por cento.

A taxa de rendibilidade das obrigações do Tesouro com maturidade residual de 10 anos situava-se em 4.38 por cento no final de Abril, 19 p.b. abaixo do

valor observado no final de Março. Esta evolução contrasta com o aumento de 19 p.b., para 3.19 por cento, da taxa de rendibilidade dos títulos de dívida

pública alemã com características semelhantes, tendo-se assim verificado uma redução do diferencial entre as taxas dos dois países. Este movimento de

aproximação entre as taxas persistiu durante a primeira metade de Maio, tendo até ao dia 18 a taxa referente a Portugal diminuído mais 18 p.b. ao passo que a

referente à Alemanha aumentou 17 pontos p.b. adicionais.

Em Abril, o índice PSI Geral registou um aumento de 11.4 por cento, em termos de valores de fim de período, tendo o índice Dow Jones Euro Stoxx

apresentado uma valorização de 15.0 por cento em base comparável. Entre o final de Abril e o dia 18 de Maio, ambos os índices accionistas mantiveram a

trajectória de valorização, aumentando, respectivamente, 5.7 e 2.2 por cento.

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(9) As taxas de juro são calculadas como médias de taxas de juro sobre saldos de empréstimos e depósitos de IFM denominados em euros, face a residentes da área do euro, para cada sector e/ou finalidade, em cada classe de prazo contratual,

ponderados pelos respectivos montantes em dívida em final de mês.999999999

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Fontes: Eurostat e Thomson Reuters.

PRODUTO INTERNO BRUTO E PRODUÇÃO INDUSTRIAL

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IPI (esc. direita)

PIB

Fonte: Eurostat.

TAXA DE DESEMPREGO

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9

10

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Em

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m-

v.c.

s.

Área do euro

EUA

Japão

Reino Unido *

Fontes: Eurostat e Thomson Reuters.

Nota: *Média móvel de 3 meses.

INDICADORES DE CONFIANÇA

ÁREA DO EURO

-40

-35

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Sa

ldo

sd

ere

spo

sta

se

xtre

ma

s-

v.c.

s.

Consumidores

Indústria

Fonte: Comissão Europeia.

PREÇOS NO CONSUMIDOR | Taxa de variação homóloga

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Em

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m

EUA

Área do euro *

Japão

Reino Unido

Fontes: Eurostat e Thomson Reuters.

Nota: * Ver nota (3) do Quadro 1.

ÍNDICE HARMONIZADO DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

ÁREA DO EURO*

Fonte: Eurostat.

Nota: * Ver nota (3) do Quadro 1.

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Em

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ge

m Taxa de variação homóloga

Taxa de variação média

Page 10: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

13

TAXAS DE JURO DE INTERVENÇÃO DO BCE

2 Mar8 Jun

7 Dez

6 Jun3 Jul

8 Out

6 Nov

15 Jan

5 Mar

7 Mai

2 Abr

3 Ago5 Out

5 Dez

8 Mar

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

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4.5

5.0

5.50

1/0

6

04

/06

07

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10

/06

01

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04

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07

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10

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01

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04

/08

07

/08

10

/08

01

/09

04

/09

Em

pe

rce

nta

ge

m Operações principaisde refinanciamento

Facilidade de cedênciade liquidez

Facilidade de depósito

TAXAS DE JURO DE CURTO E LONGO PRAZOS NA ÁREA DO

EURO

0.5

1.5

2.5

3.5

4.5

5.5

6.5

Jan05 Jul05 Jan06 Jul06 Jan07 Jul07 Jan08 Jul08 Jan09

Em

pe

rce

nta

ge

m

Taxa de rendibilidade das obrigaçõesda

dívida pública a 10 anos

EURIBOR a 3 meses

Nota: Valores diários.

EVOLUÇÃO DO AGREGADO MONETÁRIO M3

NA ÁREA DO EURO

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

11.0

12.0

13.0

Jan05 Mai Set Jan06 Mai Set Jan07 Mai Set Jan08 Mai Set Jan09

Em

pe

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ge

m

Taxa de variação homóloga

Média móvel detrês meses(centrada)

Nota: Ver nota (3) do Quadro 2.

80

85

90

95

100

105

110

115

120

125

Jan05 Jul05 Jan06 Jul06 Jan07 Jul07 Jan08 Jul08 Jan09

Taxa de câmbionominal efectiva

Dólar

Iene

CURVA DE RENDIMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO

NA ÁREA DO EURO

0.9

1

1.1

1.2

1.3

1.4

1.5

1.6

1.7

1.8

1.9

1 mês 3 meses 6 meses 12 meses

Em

pe

rce

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ge

m

31-Mar-2009

30-Abr-2009

ÍNDICES DE COTAÇÕES DE ACÇÕES | Índice, Janeiro 2005=100

50

70

90

110

130

150

170

Jan05 Jul05 Jan06 Jul06 Jan07 Jul07 Jan08 Jul08 Jan09

Dow Jones EUROSTOXX

S&P 500

Nikkei 225

Nota: Valores diários.Nota: Valores diários.

TAXA DE CÂMBIO NOMINAL EFECTIVA DO EURO E TAXAS DE

CÂMBIO FACE AO DÓLAR E AO IENE | Índice, Janeiro 2005=100

Nota: Data de anúncio da alteração.

Page 11: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

15

INDICADORES DE CONFIANÇA

PORTUGAL

-1.0

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Em

pe

rce

nta

ge

m

Taxa de variação homóloga

Taxa de variação média

Notas: Ver nota (1) do Quadro 6.

INDICADORES COINCIDENTES DA ACTIVIDADE E DO

CONSUMO PRIVADO

PORTUGAL | Taxa de variação homóloga

Fonte: Comissão Europeia.

ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

PORTUGAL

-70

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Sa

ldo

sd

ere

spo

sta

se

xtre

ma

s-

v.c.

s. Indústria

Consumidores

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03 05 07 09

Em

pe

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m

Actividade

Consumo

Nota: Ver nota (1) dos Quadros 4 e 5.

ÍNDICE HARMONIZADO DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

| Taxa de variação homóloga

-2

-1

0

1

2

3

4

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2004 2005 2006 2007 2008 2009

Em

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m

Portugal

Área do Euro

Diferencial (p.p.)

Fonte: Eurostat.

TAXA DE DESEMPREGO

PORTUGAL

3

4

5

6

7

8

9

10

98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Em

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m

-3

-2

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1

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5

2004 2005 2006 2007 2008 2009

Em

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m

Diferencial (p.p.)

BensServiços

Fonte: INE.

INDICADORES DE INFLAÇÃO

PORTUGAL | Taxa de variação homóloga

Fontes: INE e Banco de Portugal.

Nota: Ver nota (1) do Quadro 6.

Page 12: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

17

Fontes: Eurostat, Comissão Europeia e cálculos do Banco de Portugal.

Notas:

(1) Inclui o comércio entre países participantes na área do euro. (2) Corrigido de variações no número de dias úteis. (3) Inclui os países pertencentes à área do euro em cada momento do tempo.

v.a. valores acumulados.

t.v.h. taxa de variação homóloga.

p.p. pontos percentuais.

v.c.s. valores corrigidos de sazonalidade.

s.r.e. saldos de respostas extremas.

Quadro 1 | Área do Euro

INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO

2007 2008 2009 Até aomês

2007 2008 2009 2008 2009

v.a. II III IV I II III IV I Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

CONTAS NACIONAIS

Produto Interno Bruto (PIB) (t.v.h.) 2.7 0.7 2.6 2.6 2.2 2.2 1.5 0.6 -1.4 -4.6Consumo Privado 1.6 0.4 1.8 1.8 1.3 1.4 0.5 0.1 -0.5Consumo Público 2.2 2.0 2.2 2.4 2.0 1.5 2.1 2.2 2.3Formação Bruta de Capital Fixo 4.4 -0.1 3.8 3.8 3.1 3.0 1.5 -0.1 -5.0Exportações (1) 5.9 1.1 6.1 6.9 4.0 5.1 3.7 1.7 -5.8Importações (1) 5.3 1.2 5.4 6.1 3.6 3.8 2.5 1.7 -3.0

Contributos para a t.v.h. do PIB (p.p.)Procura Interna (excl. var. de existências) 2.3 0.6 2.3 2.3 1.8 1.8 1.0 0.5 -0.9Variação de Existências 0.1 0.1 0.0 -0.1 0.2 -0.2 -0.1 0.1 0.7Procura Externa Líquida 0.3 0.0 0.3 0.4 0.2 0.6 0.6 0.0 -1.2

INDICADORES DE ACTIVIDADE

Índice de Produção Industrial (t.v.h.) (2)

Total (exclui construção) 3.8 -1.8 -17.9 Mar 3.5 3.6 3.2 3.3 1.2 -2.3 -9.4 -17.9 4.6 -0.4 -0.6 -1.5 -1.9 -3.4 -6.7 -9.3 -12.3 -16.0 -18.4 -19.5Bens Intermédios 3.7 -3.7 -24.2 Mar 3.4 2.5 2.2 2.3 0.3 -3.1 -14.3 -24.2 2.9 -0.8 -1.3 -2.3 -2.0 -5.0 -9.2 -13.1 -20.4 -22.2 -24.3 -26.0Bens de Consumo 2.5 -1.6 -8.0 Mar 2.5 2.5 1.1 1.0 -0.8 -2.4 -4.2 -8.0 1.1 -2.9 -0.5 -1.1 -3.2 -2.9 -3.9 -4.3 -4.5 -6.7 -8.2 -9.0

Bens de Consumo Não Duradouros 2.7 -0.9 -6.0 Mar 2.6 2.4 1.7 1.3 -0.5 -1.6 -2.9 -6.0 1.1 -2.7 0.1 -0.3 -2.6 -1.9 -2.8 -2.9 -2.9 -4.9 -6.4 -6.8Bens de Consumo Duradouros 1.7 -5.4 -20.4 Mar 1.4 3.2 -2.3 -0.4 -2.1 -7.6 -11.6 -20.4 1.2 -4.1 -3.2 -6.8 -8.0 -7.9 -9.2 -12.2 -13.4 -17.8 -21.3 -22.2

Bens de Investimento 6.7 -0.3 -23.0 Mar 6.4 6.7 5.4 5.9 3.6 -1.3 -9.1 -23.0 8.3 1.9 0.7 -1.0 -0.6 -2.3 -6.3 -9.3 -11.8 -21.9 -24.2 -22.8Energia -0.9 -0.3 -4.7 Mar -0.8 0.1 4.5 2.9 1.3 -0.7 -4.4 -4.7 6.0 -1.1 -0.9 -0.9 -0.3 -0.9 -3.1 -5.2 -4.8 -0.7 -4.0 -9.1

Indústria Transformadora 4.2 -2.0 -19.8 Mar 4.1 3.7 2.8 3.4 1.0 -2.4 -9.8 -19.8 3.6 -0.4 -0.3 -1.6 -2.0 -3.6 -6.8 -9.5 -13.2 -18.1 -20.2 -21.2

Vendas a Retalho (volume) (t.v.h.) (2) 1.4 -0.2 -3.1 Mar 1.5 1.4 0.7 1.1 0.5 -0.6 -1.8 -3.1 0.2 1.3 -0.1 -0.4 -0.7 -0.6 -1.5 -1.8 -2.1 -3.0 -3.0 -3.4

Indicadores de Confiança (v.c.s.)Indicador de Sentimento Económico (índice 1990-2006=100) 108.9 91.1 66.1 Abr 111.5 109.2 105.0 101.4 97.5 89.9 75.8 65.7 98.1 98.5 95.9 90.9 89.9 88.9 81.6 76.8 68.9 67.2 65.3 64.7 67.2

Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) -5 -18 -32 Abr -3 -4 -8 -12 -15 -19 -26 -32 -12 -15 -17 -20 -19 -19 -24 -25 -30 -31 -33 -34 -31Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) 4 -9 -36 Abr 6 4 2 1 -3 -10 -25 -36 -2 -2 -5 -8 -9 -12 -18 -25 -33 -33 -36 -38 -35Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) 0 -14 -32 Abr 1 0 -3 -7 -10 -14 -23 -31 -11 -8 -11 -14 -12 -15 -20 -23 -27 -30 -32 -32 -34Indicador de Confiança no Comércio a Retalho (s.r.e.) 1 -7 -19 Abr 2 1 1 0 -3 -9 -15 -19 -5 -1 -4 -9 -10 -8 -13 -13 -20 -20 -19 -17 -19Indicador de Confiança nos Serviços (s.r.e.) 19 2 -24 Abr 22 20 15 10 8 1 -12 -24 7 8 9 1 1 0 -7 -12 -17 -22 -24 -25 -24

MERCADO DE TRABALHO

Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) 7.5 7.6 8.7 Mar 7.5 7.4 7.3 7.2 7.4 7.6 8.0 8.7 7.3 7.4 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 8.0 8.2 8.4 8.7 8.9Número de desempregados (t.v.h.) -9.5 2.1 20.8 Mar -10.8 -8.1 -7.5 -4.5 -0.1 2.9 10.4 20.8 -1.6 0.0 1.2 1.4 2.5 4.7 7.6 10.4 13.3 16.8 20.8 24.8

INFLAÇÃO

Índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) - Total (3)

Taxa de variação em cadeia 0.3 0.6 0.4 -0.2 -0.1 0.2 0.0 -0.5 -0.1 -0.8 0.4 0.4 0.4Taxa de variação homóloga Abr 1.9 1.9 2.9 3.4 3.6 3.8 2.3 1.0 3.3 3.7 4.0 4.0 3.8 3.6 3.2 2.1 1.6 1.1 1.2 0.6 0.6Taxa de variação média 2.1 3.3 0.9 2.6 2.8 2.9 3.1 3.3 3.4 3.5 3.4 3.3 3.1 2.9 2.7 2.4

Principais agregados do IHPC (t.v.h.) (3)

Bens 1.9 3.8 -0.1 Abr 1.5 1.5 3.2 3.9 4.5 4.7 2.1 0.1 4.0 4.5 5.0 5.1 4.6 4.4 3.5 1.8 0.9 0.2 0.3 -0.4 -0.7Alimentares 2.8 5.1 2.1 Abr 2.5 2.5 3.9 5.2 5.7 5.6 3.8 2.4 5.4 5.8 5.8 6.1 5.6 5.2 4.4 3.7 3.3 2.7 2.5 1.9 1.4

Não transformados 3.0 3.5 2.5 Abr 3.3 2.4 3.1 3.5 3.7 3.9 3.0 2.8 3.1 3.9 4.0 4.4 3.7 3.6 3.4 2.8 2.8 2.6 3.3 2.4 1.6Transformados 2.8 6.1 1.9 Abr 2.0 2.5 4.5 6.4 6.9 6.7 4.3 2.1 7.0 6.9 7.0 7.2 6.8 6.2 5.1 4.2 3.5 2.7 2.0 1.6 1.2

Industriais 1.4 3.1 -1.2 Abr 1.0 0.9 2.8 3.2 3.9 4.2 1.2 -1.1 3.2 3.9 4.5 4.6 4.2 4.0 3.1 0.8 -0.3 -1.0 -0.7 -1.5 -1.7Não energéticos 1.0 0.8 0.7 Abr 1.0 1.0 1.0 0.8 0.8 0.7 0.9 0.7 0.8 0.7 0.8 0.5 0.7 0.9 1.0 0.9 0.8 0.5 0.7 0.8 0.8Energéticos 2.6 10.3 -6.8 Abr 0.5 0.7 8.1 10.7 13.6 15.1 2.1 -6.1 10.8 13.7 16.1 17.1 14.6 13.5 9.6 0.7 -3.7 -5.3 -4.9 -8.1 -8.8

Serviços 2.5 2.6 2.3 Abr 2.6 2.5 2.5 2.6 2.4 2.6 2.6 2.2 2.3 2.5 2.5 2.6 2.7 2.6 2.6 2.6 2.6 2.4 2.4 1.9 2.5

Índice de preços no produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h.) 2.7 5.9 -1.8 Mar 2.1 2.0 4.1 5.3 6.8 8.2 3.3 -1.8 6.0 6.7 7.7 8.9 8.2 7.6 5.9 2.8 1.1 -0.7 -1.7 -3.1

Page 13: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

19

Fontes: BCE e Bloomberg. Os dados têm subjacente a composição variável da área do euro, excepto para o índice de taxa de câmbio nominal efectiva.

Notas:

(1) ITCE-21. Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação. (2) Cálculo do BCE. Os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual. (3) As taxas de crescimento dos agregados monetários são calculadas com base em stocks e fluxos

mensais corrigidos de sazonalidade e de efeitos de calendário do fim do mês, conforme descrito no Boletim Mensal do BCE.

Quadro 2 | Área do Euro

PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS

Unidades 2006 2007 2008 2008 2009

Dez Set Dez Mar Jun Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

Taxas de câmbio do euro

Dólar dólares, valores médios 1.321 1.390 1.457 1.553 1.555 1.437 1.332 1.273 1.345 1.324 1.279 1.305 1.319

dólares, fim de período 1.317 1.418 1.472 1.581 1.576 1.430 1.276 1.273 1.392 1.282 1.264 1.331 1.328

Iene ienes, valores médios 154.8 159.8 163.6 156.6 166.3 153.2 133.5 123.3 122.5 119.7 118.3 127.7 130.3

ienes, fim de período 156.9 163.6 164.9 157.4 166.4 150.5 125.0 121.5 126.1 115.0 123.2 131.2 130.3

Índice de taxa de câmbio nominal efectiva (1) 1999-T1=100, valores médios 105.7 108.4 111.4 114.8 115.8 112.0 107.9 107.1 112.7 112.1 110.4 113.3 112.6

1999-T1=100, fim de período 105.7 109.6 112.4 116.5 116.3 111.7 105.2 107.3 115.4 110.0 111.2 114.6 112.1

Taxas de juro

Taxas de intervenção do Eurosistema

Operações principais de refinanciamento em %, fim de período 3.50 4.00 4.00 4.00 4.00 4.25 3.75 3.25 2.50 2.00 2.00 1.50 1.25

Facilidade permanente de cedência de liquidez em %, fim de período 4.50 5.00 5.00 5.00 5.00 5.25 4.25 3.75 3.00 3.00 3.00 2.50 2.25

Facilidade permanente de depósito em %, fim de período 2.50 3.00 3.00 3.00 3.00 3.25 3.25 2.75 2.00 1.00 1.00 0.50 0.25

Mercado monetário interbancário

Overnight (EONIA) em %, valores médios 3.50 4.03 3.88 4.09 4.01 4.27 3.82 3.15 2.49 1.81 1.26 1.06 0.84

em %, fim de período 3.69 4.16 3.92 4.16 4.27 4.17 3.59 2.97 2.35 1.27 1.37 1.64 0.59

Euribor a 1 mês em %, valores médios 3.64 4.43 4.71 4.30 4.47 4.66 4.83 3.84 2.99 2.14 1.63 1.27 1.01

em %, fim de período 3.63 4.41 4.29 4.36 4.44 5.05 4.43 3.57 2.60 1.75 1.53 1.12 0.94

Euribor a 3 meses em %, valores médios 3.68 4.74 4.85 4.60 4.94 5.02 5.11 4.24 3.29 2.46 1.94 1.64 1.42

em %, fim de período 3.73 4.79 4.68 4.73 4.95 5.28 4.76 3.85 2.89 2.09 1.83 1.51 1.37

Euribor a 6 meses em %, valores médios 3.79 4.75 4.82 4.59 5.09 5.22 5.18 4.29 3.37 2.54 2.03 1.77 1.61

em %, fim de período 3.85 4.76 4.71 4.73 5.13 5.38 4.80 3.90 2.97 2.18 1.93 1.67 1.56

Euribor a 12 meses em %, valores médios 3.92 4.72 4.79 4.59 5.36 5.38 5.25 4.35 3.45 2.62 2.14 1.91 1.77

em %, fim de período 4.03 4.73 4.75 4.73 5.39 5.50 4.87 3.95 3.05 2.27 2.03 1.81 1.73

Taxas de rendibilidade das obrigações de dívida pública (2)

5 anos em %, valores médios 3.83 4.19 4.14 3.65 4.75 4.21 3.88 3.44 3.29 3.15 3.00 3.00 2.99

10 anos em %, valores médios 3.90 4.37 4.38 4.07 4.81 4.50 4.44 4.20 3.89 4.11 4.20 4.15 4.09

em %, fim de período 4.06 4.45 4.44 4.15 4.91 4.53 4.61 3.96 3.84 4.34 4.25 4.07 4.00

Mercados bolsistas

Indice Dow Jones Euro Stoxx em pontos, valores médios 389.4 411.3 414.7 343.8 340.2 301.3 241.5 225.0 219.2 215.2 200.4 184.6 209.4

em pontos, fim de período 395.6 419.9 414.9 347.0 321.6 282.6 237.7 222.3 222.7 207.1 184.3 191.6 220.3

Agregados monetários (3)

M1 em %, t.v.h. 7.6 6.2 4.0 2.8 1.5 1.2 3.7 2.1 3.3 5.1 6.3 5.9

M3 em %, t.v.h. 9.9 11.4 11.6 10.1 9.7 8.7 8.7 7.7 7.5 6.0 5.8 5.1

Média móvel de 3 meses (centrada) 9.8 11.9 11.9 10.7 9.7 8.8 8.4 8.0 7.1 6.4 5.6

t.v.h. taxa de variação homóloga.

Page 14: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

21

Fonte: BCE.

Notas:

(1)Taxa mínima (máxima) da proposta aceite nas operações de cedência (absorção) de liquidez . (2) No caso das operações de prazo alargado, considera-se a taxa Euribor com prazo idêntico ao da operação, à data da colocação. (3) Suplementar.

Quadro 3 | Área do Euro

OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA DO EUROSISTEMA COLOCADAS ATRAVÉS DE LEILÕES

Milhões de euros, salvo indicação em contrário

Data da colocação Tipo de operação Propostas(montantes)

Colocação(montantes)

Leilões de taxa dejuro fixa (%)

Leilões de taxa de juro variável (%)

Prazo de (...) dias EONIA/Euribor (%) (2)

Marginal Média Ponderada Mínima/Máxima daProposta (1)

13-01-2009 Principal 203 792 203 792 2.50 7 2.12

20-01-2009 Ocasional de absorção 143 835 140 013 2.30 2.15 2.50 1 2.15

20-01-2009 Principal 251 516 251 516 2.00 7 2.15

20-01-2009 Refinanciamento com prazo especial 113 395 113 395 2.00 21

27-01-2009 Principal 214 150 214 150 2.00 7 1.19

28-01-2009 Prazo alargado 43 239 43 239 2.00 91 2.12

03-02-2009 Principal 207 052 207 052 2.00 7 1.22

10-02-2009 Ocasional de absorção 130 435 129 135 1.80 1.36 2.00 1 1.29

10-02-2009 Principal 197 727 197 727 2.00 7 1.29

10-02-2009 Refinanciamento com prazo especial 104 731 104 731 2.00 28

11-02-2009 Prazo alargado (3) 10 721 10 721 2.00 182 2.05

11-02-2009 Prazo alargado (3) 18 479 18 479 2.00 91 1.98

17-02-2009 Principal 215 285 215 285 2.00 7 1.28

24-02-2009 Principal 237 801 237 801 2.00 7 1.29

25-02-2009 Prazo alargado 21 641 21 641 2.00 91 1.85

03-03-2009 Principal 244 147 244 147 2.00 7 1.28

10-03-2009 Ocasional de absorção 111 502 110 832 1.80 1.52 2.00 1 1.34

10-03-2009 Principal 227 701 227 701 1.50 7 1.34

10-03-2009 Refinanciamento com prazo especial 120 189 120 189 1.50 28

11-03-2009 Prazo alargado (3) 10 811 10 811 1.50 182 1.80

11-03-2009 Prazo alargado (3) 30 229 30 229 1.50 91 1.66

17-03-2009 Principal 226 066 226 066 1.50 7 0.89

24-03-2009 Principal 229 979 229 979 1.50 7 0.93

25-03-2009 Prazo alargado 28 774 28 774 1.50 91 1.55

31-03-2009 Principal 238 071 238 071 1.50 7 1.64

07-04-2009 Ocasional de absorção 105 486 103 876 1.30 1.12 1.50 1 1.01

07-04-2009 Principal 237 634 237 634 1.25 7 1.01

07-04-2009 Refinanciamento com prazo especial 131 839 131 839 1.25 35

08-04-2009 Prazo alargado (3) 36 087 36 087 1.25 182 1.62

14-04-2009 Principal 249 411 249 411 1.25 7 0.89

15-04-2009 Prazo alargado (3) 13 152 13 152 1.25 84 1.42

21-04-2009 Principal 244 126 244 126 1.25 7 1.00

28-04-2009 Principal 233 157 233 157 1.25 7 0.58

29-04-2009 Prazo alargado (3) 30 170 30 170 1.25 91 1.37

Page 15: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

23

Fontes: INE, ACAP, Comissão Europeia, Cimpor, Secil e Banco de Portugal.

Notas:

(1) Ver metodologia em Rua (2005), “Um novo indicador coincidente para o consumo privado em Portugal”, Banco de Portugal, Boletim Económico-Outono. (2) Fonte: Comissão Europeia. (3) Não considera as vendas de veículos automóveis e motociclos. (4) Desde Janeiro de 2006, a classi-

ficação estatística dos veículos ligeiros de passageiros sofreu uma alteração, passando esta categoria a incluir os monovolumes com mais de 2300 kg de peso bruto. As taxas de variação homóloga foram calculadas com base em universos comparáveis. (5) Desde Janeiro de 2006, a classifi-

cação estatística dos veículos comerciais ligeiros sofreu uma alteração, passando esta categoria a excluir os monovolumes com mais de 2300 kg de peso bruto. As taxas de variação homóloga foram calculadas com base em universos comparáveis. (6) Vendas de cimento das empresas

nacionais para o mercado interno excluindo importações de cimento.(7) O valor referente ao último mês tem por base a estimativa preliminar divulgada no âmbito do Special Data Dissemination Standard do FMI. (8) Em consequência da integração na União Europeia de dois novos Esta-

dos-Membros (Bulgária e Roménia) em 1 de Janeiro de 2007, o INE deixou de incluir estes países na informação relativa ao comércio extra-comunitário, passando a incluí-los nas estatísticas do comércio intracomunitário. As taxas de variação homóloga foram calculadas com base em

universos comparáveis.

v.a. valores acumulados.

mm3 médias móveis de três meses.

s.r.e. saldos de respostas extremas.

t.v.h. taxas de variação, em percentagem,calculadas sobre o períodohomólogo.

n.c.v.s. valores não corrigidos desazonalidade.

v.c.s. valores corrigidos de sazonalidade.

t.v.a. taxa de variação acumulada.

Quadro 4 | Portugal

INDICADORES DE CONSUMO, DE INVESTIMENTO E DE COMÉRCIO INTERNACIONAL

2007 2008 2009 Até aomês

2007 2008 2009 2008 2009

v.a. II III IV I II III IV I Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

CONSUMO

Indicador Coincidente do Consumo Privado (t.v.h.) (1) 2.1 1.1 0.9 Abr 2.2 2.2 1.9 1.5 1.0 0.9 1.0 0.9 1.1 1.0 0.9 0.9 0.9 1.0 1.1 1.1 1.0 0.9 0.9 0.8 0.8Indicador de Confiança dos Consumidores - s.r.e. (v.c.s.) (2) -35 -45 -54 Abr -33 -35 -38 -42 -46 -44 -48 -54 -43 -48 -46 -48 -43 -42 -48 -48 -49 -51 -58 -54 -54

Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho (3)

Nominal 2.2 2.3 -7.3 Mar 1.6 2.2 2.2 5.2 2.9 3.4 -1.7 -7.3 2.6 4.4 1.8 4.9 2.5 2.9 2.0 -0.4 -5.5 -3.6 -8.6 -9.5Deflacionado 0.3 0.2 -4.6 Mar -0.2 0.9 -0.1 2.4 -0.1 0.3 -1.7 -4.6 0.2 1.5 -1.8 1.6 -0.6 0.0 0.4 -0.3 -4.5 -1.2 -6.2 -6.5

Inquérito de Conj. ao Comércio a Retalho - s.r.e. (n.c.v.s.)Volume de vendas -6 -20 -44 Abr -6 -2 -5 -9 -16 -22 -31 -40 -11 -16 -21 -34 -11 -22 -20 -34 -41 -21 -47 -51 -56

Vendas de automóveis ligeiros de passageiros (t.v.h.) (4) 3.7 5.7 -40.3 Abr 0.7 11.4 10.3 11.7 1.9 0.9 9.1 -42.5 13.3 5.2 -8.9 -4.3 4.8 6.4 -6.4 -3.3 37.9 -43.2 -42.2 -42.1 -33.9

EQUIPAMENTO E MATERIAL DE TRANSPORTE

Índice de Produção Industrial (t.v.h.)Bens de investimento -2.4 -4.3 -18.5 Mar -0.6 -8.4 -7.8 -4.0 -8.1 -4.3 -0.7 -18.5 3.5 -14.5 -12.0 -6.5 1.6 -5.8 -7.4 8.1 -2.9 -18.4 -23.4 -13.5

Índice de Volume de Negócios na Indústria (t.v.h.)Bens de investimento 17.8 -4.6 -26.8 Mar 15.9 22.5 10.1 5.4 -0.7 -8.0 -14.2 -26.8 9.5 -5.5 -5.3 -15.1 -10.3 2.3 -8.5 -17.1 -17.6 -30.5 -27.5 -22.6

Inquérito de Conjuntura à Ind. Transf. - s.r.e. (n.c.v.s.)Fabricação de automóveis - produção 32 -2 -47 Abr 66 9 14 5 9 -26 3 -52 14 83 -69 -69 74 -83 49 -89 49 -31 -100 -25 -31Outros bens de equipamento - produção 11 -3 -37 Abr 4 18 20 2 7 4 -24 -38 -3 11 14 13 14 -16 -14 -25 -32 -33 -40 -41 -32

Vendas de veículos comerciais (t.v.h.)Ligeiros (5) 6.1 -19.0 -38.6 Abr 47.7 -18.0 -8.3 -18.3 -38.0 6.6 -10.2 -40.5 -16.5 -20.8 -59.5 24.1 -4.1 -1.2 -9.1 -17.7 -4.2 -45.8 -38.3 -38.1 -32.8Pesados 6.4 -0.7 -42.6 Abr -8.3 -19.8 92.9 21.3 5.7 -3.5 -23.4 -38.7 20.0 -6.4 5.6 14.6 -22.4 -3.6 4.8 -45.3 -17.5 -24.4 -43.0 -50.6 -55.9

CONSTRUÇÃO

Vendas de cimento (t.v.h.) (6) 0.9 -6.6 -15.9 Abr -3.9 1.8 11.3 -8.7 0.5 -3.4 -14.6 -16.9 4.9 -6.4 3.8 3.4 -14.9 0.1 -9.7 -20.4 -14.0 -25.0 -23.4 -2.4 -13.4Indicador de Confiança s.r.e. (v.c.s.) (2) -37 -37 -47 Abr -38 -35 -35 -34 -38 -35 -40 -48 -39 -39 -36 -34 -37 -34 -37 -42 -41 -42 -55 -48 -43

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE MERCADORIAS

Exportações (t.v.h.)Total(7) 8.9 1.0 -27.8 Mar 9.8 6.4 6.0 5.2 4.6 5.4 -11.0 -27.8 14.7 1.4 -1.3 10.6 -0.8 4.4 -5.1 -14.3 -14.3 -28.9 -31.4 -23.2Total sem combustíveis 10.1 -0.5 -28.5 Fev 12.2 6.6 6.4 3.0 2.0 4.0 -10.9 14.8 -2.7 -4.7 7.8 -4.3 6.4 -5.6 -14.6 -13.0 -27.1 -29.9

Importações (t.v.h.)Total(7) 7.4 7.2 -28.1 Mar 6.6 7.4 12.0 14.0 11.4 11.3 -6.4 -28.1 20.0 6.7 8.1 17.9 6.3 8.9 0.5 -10.7 -9.4 -26.4 -34.1 -23.4Total sem combustíveis 9.1 3.6 -26.3 Fev 9.0 10.2 8.8 9.3 6.2 5.8 -6.0 12.8 3.0 3.1 7.5 -0.8 9.4 -0.5 -12.2 -5.2 -24.2 -28.4

Extra-comunitário (8)

Exportações (t.v.h.)Total 12.6 13.5 -21.9 Mar 15.3 6.9 10.2 12.2 15.0 21.2 6.0 -21.9 17.4 16.3 11.6 21.6 14.1 27.0 9.2 3.5 5.0 -25.4 -24.8 -15.3Total sem combustíveis 14.4 12.9 -15.6 Mar 22.0 6.1 7.5 6.0 8.7 24.1 12.8 -15.6 15.8 5.2 5.9 26.5 10.5 34.1 13.7 12.8 11.6 -19.9 -19.1 -7.4

Importações (t.v.h.)Total 8.5 15.3 -38.4 Mar 6.6 8.3 21.1 26.1 23.7 23.0 -9.5 -38.4 38.4 18.8 16.1 55.5 15.7 0.5 -6.5 -11.9 -10.1 -34.9 -54.8 -24.6Total sem combustíveis 14.5 5.9 -30.9 Mar 19.5 19.2 10.4 13.8 7.3 6.0 -3.1 -30.9 1.8 16.7 3.0 11.3 1.4 5.1 -7.1 -12.5 15.5 -28.5 -34.9 -29.4

COMÉRCIO INTERNACIONAL DE SERVIÇOS

Exportações (t.v.h.) 16.0 5.6 -11.5 Mar 16.1 15.1 15.8 13.0 7.6 3.5 0.4 -11.5 9.5 9.4 4.0 2.9 -0.9 9.4 2.3 -1.8 0.3 -10.6 -8.3 -15.0

Importações (t.v.h.) 8.4 8.5 -8.9 Mar 7.1 10.8 12.4 10.7 11.6 8.8 3.3 -8.9 17.2 9.2 9.0 15.4 3.4 7.6 11.0 -1.9 0.6 -6.9 -8.8 -10.9

Page 16: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

25

Fontes: INE, Comissão Europeia, Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho, Instituto do Emprego e Formação Profissional e Banco de Portugal.

Notas:

(1) Ver metodologia em Rua (2004), “Um novo indicador coincidente para a economia portuguesa”, Boletim Económico, Junho, Banco de Portugal. (2) Fonte: Comissão Europeia. (3) Em cada coluna, foram considerados os contratos que entraram em vigor no respectivo período. (4) Para

cada mês, a informação apresentada corresponde aos valores médios acumulados desde o início do ano. (5) Os valores para os trimestres e anos correspondem aos respectivos valores médios mensais.

v.a. valores acumulados.

t.v.h. taxa de variação homóloga.

s.r.e. saldos de respostas extremas.

n.c.v.s. valores não corrigidos desazonalidade.

v.c.s. valores corrigidos desazonalidade.

Quadro 5 | Portugal

INDICADORES DE ACTIVIDADE E DE MERCADO DE TRABALHO

2007 2008 2009 Até aomês

2007 2008 2009 2008 2009

v.a. II III IV I II III IV I Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

ACTIVIDADE

Indicador Coincidente mensal (t.v.h.) (1) 2.2 -0.2 -2.8 Abr 2.1 2.5 2.4 1.6 0.4 -0.8 -1.9 -2.7 0.8 0.4 0.0 -0.5 -0.9 -1.2 -1.6 -1.9 -2.2 -2.4 -2.7 -2.9 -3.1

Indicador de Sentimento Económico (v.c.s.)(índice 1990-2006=100) 101.7 91.7 63.7 Abr 102.4 101.3 102.5 101.2 96.5 91.9 77.1 64.5 97.2 96.5 95.8 93.9 93.6 88.1 80.0 78.4 72.9 65.8 61.2 66.5 61.4

Índice de Produção Industrial - Indústria transformadora (t.v.h.) 1.1 -3.9 -17.0 Mar 1.4 0.3 -1.2 -1.6 -2.9 -2.8 -8.1 -17.0 2.9 -7.6 -3.5 -1.4 -3.7 -3.5 -6.4 -7.7 -10.6 -17.6 -21.4 -11.9Índice de Volume de Negócios - Indústria transformadora (t.v.h.) 5.5 1.0 -24.0 Mar 3.8 4.2 6.4 4.3 4.9 5.0 -9.8 -24.0 13.2 -0.5 2.9 7.6 1.7 4.7 -3.2 -13.3 -13.5 -24.5 -27.5 -19.9

Taxa de utilização da capac. produt. ind. transf. (%) (n.c.v.s.) 81 79 69 Mar 84 83 77 81 81 81 75 69

Indicador de Confiança na Indústria - s.r.e. (v.c.s.) (2) -2 -11 -35 Abr -1 -2 -1 -2 -7 -8 -26 -34 -5 -7 -8 -7 -6 -13 -22 -26 -31 -35 -37 -31 -38

Inquérito de Conjuntura à Indústria Transformadora - s.r.e. (n.c.v.s.)Produção actual 6 -12 -36 Abr 12 7 2 -6 -3 -10 -30 -38 3 6 -17 -12 3 -20 -14 -50 -26 -34 -45 -35 -30Stocks de produtos acabados 4 5 10 Abr 3 3 3 -1 5 9 6 8 4 9 3 9 7 10 12 -5 10 5 8 11 15Procura global -7 -27 -71 Abr -4 -6 -6 -14 -24 -17 -55 -70 -11 -28 -32 -15 -13 -22 -42 -60 -63 -71 -72 -68 -73Procura interna -20 -29 -65 Abr -24 -15 -21 -12 -28 -28 -47 -64 -14 -32 -39 -40 -20 -23 -29 -56 -57 -64 -66 -63 -67Procura externa -4 -23 -68 Abr -2 -1 -4 -10 -12 -17 -53 -66 -12 -13 -12 -13 -16 -21 -45 -55 -59 -69 -68 -61 -75

Inquérito de Conjuntura ao Comércio - s.r.e. (n.c.v.s.)Volume de vendas -4 -15 -39 Abr -4 1 -3 -4 -12 -16 -26 -37 -8 -13 -17 -19 -10 -19 -21 -27 -30 -22 -41 -47 -44Nível de existências 6 7 4 Abr 7 6 5 6 8 7 8 5 8 10 7 8 5 9 9 8 9 4 7 4 3

Dormidas em estabelecimentos hoteleiros nacionais (t.v.h.)Total 5.8 -1.4 -16.6 Mar 4.8 6.0 5.8 8.4 -2.9 -2.0 -6.6 -16.6 -11.2 4.7 -2.6 -2.0 -1.9 -2.1 -3.0 -8.7 -10.4 -9.5 -14.3 -22.3Estrangeiros 6.2 -2.1 -19.4 Mar 5.9 7.1 5.1 9.1 -2.1 -3.6 -8.8 -19.4 -8.4 3.3 -2.0 -2.2 -4.9 -3.4 -3.3 -13.4 -14.4 -14.6 -19.4 -22.0

Índice de Volume de Negócios - Serviços (t.v.h.) 5.7 0.2 -14.1 Mar 5.0 5.5 6.6 4.1 2.4 1.9 -6.8 -14.1 8.4 -0.1 -0.6 6.0 -3.0 2.3 -3.7 -10.6 -6.1 -14.8 -16.9 -10.9

Indicador de Confiança nos Serviços - s.r.e. (v.c.s.) (2) 9 3 -22 Abr 10 9 12 9 9 1 -5 -22 10 10 6 5 0 -2 -4 -6 -6 -19 -23 -23 -23Inquérito de Conjuntura aos Serviços - s.r.e. (n.c.v.s.)

Actividade da empresa 3 -4 -24 Abr 1 7 8 -5 2 -4 -10 -23 2 2 1 -1 -6 -5 -9 -8 -12 -19 -25 -25 -25Perspectivas da procura 15 10 -11 Abr 31 5 6 19 33 1 -11 -15 32 36 30 6 0 -4 -4 -9 -20 -35 -11 2 1

MERCADO DE TRABALHO

Remunerações médias implícitas na Reg. Colectiva TrabalhoSector privado (t.v.h.) (3) 2.9 3.1 2.5 Mar 2.8 2.0 2.4 3.1 2.9 2.7 2.5 2.9 2.3 3.0 3.1 2.6 2.9 2.4 4.6 3.4Número de trabalhadores (em milhares) 1538.5 1733.9 530.2 Mar 184.3 65.0 0.9 1516.6 199.4 17.8 0.0 530.2 175.9 4.1 19.4 2.1 13.9 1.9 526.3 1.2 2.7

Variação das Remunerações declaradas à Segurança Social (4)

Número médio de beneficiários com remuneração (em milhares) 3205 3276 3176 Mar 3251 3258 3265 3271 3272 3275 3276 3277 3276 3199 3191 3176Taxa de variação homóloga das remunerações médias declaradas 3.5 4.0 4.0 3.9 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0

Emprego e DesempregoTaxa de desemprego (%) 8.0 7.6 8.9 Mar 7.9 7.9 7.8 7.6 7.3 7.7 7.8 8.9Emprego total (t.v.h.) 0.2 0.5 -1.8 Mar -0.5 0.3 0.9 1.1 1.4 -0.1 -0.2 -1.8Emprego por conta de outrem (t.v.h.) 0.1 1.2 -1.0 Mar 0.0 -0.3 0.3 1.1 2.1 0.5 1.1 -1.0População desempregada (t.v.h.) 4.9 -4.8 16.1 Mar 8.6 6.5 -4.2 -9.1 -6.9 -2.4 -0.4 16.1Taxa de actividade 15-64 anos (%) 74.1 74.2 73.9 Mar 73.7 74.3 74.2 74.1 74.4 74.2 74.0 73.9Desemprego de longa duração (% do desemp. total) 48.9 49.8 43.4 Mar 49.1 48.6 48.8 51.9 50.2 49.3 47.8 43.4

Desemprego registado e ofertas de emprego - Centros de Emprego

Movimento ao longo do período (milhares) (5)

Novos desempregados inscritos 45.6 50.7 63.7 Abr 40.0 47.4 46.2 47.4 44.1 53.3 58.0 65.6 46.1 42.6 43.5 50.7 43.1 65.9 66.0 59.3 48.6 70.3 60.6 65.7 58.2Ofertas de emprego 10.0 10.6 8.7 Abr 10.4 10.6 9.1 9.9 10.1 11.9 10.3 8.5 10.7 9.9 9.8 12.3 10.4 13.0 12.2 10.4 8.3 8.8 6.9 9.7 9.3

Situação no final do período (milhares)Desemprego registado 390.3 416.0 491.6 Abr 388.6 397.9 390.3 391.0 382.5 395.2 416.0 484.1 386.3 383.4 382.5 381.8 389.9 395.2 400.8 408.6 416.0 448.0 469.3 484.1 491.6Ofertas de emprego 13.8 15.3 14.2 Abr 15.5 16.7 13.8 14.7 15.9 19.0 15.3 14.7 15.0 15.0 15.9 16.7 17.9 19.0 17.6 16.7 15.3 14.6 14.1 14.7 14.2

Page 17: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

27

Fontes: INE, Eurostat e Banco de Portugal.

Notas:

(1) A partir de Janeiro de 2009, as taxas de variação são calculadas utilizando o IPC com base 2008. (2) Média aparada a 10 por cento, o que significa que são apenas consideradas 80 por cento das observações centrais da tvh do IPC. Excluindo os itens correspondentes às observações

extremas, o IPC foi recalculado, a partir do qual se obtiveram as respectivas taxas de variação homóloga.

v.a. valores acumulados.

t.v.h. taxa de variação homóloga.

Quadro 6 | Portugal

INDICADORES DE INFLAÇÃO

2007 2008 2009 Até aomês

2007 2008 2009 2008 2009

v.a. II III IV I II III IV I Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR (IPC) - TOTAL(1)

Taxa de variação em cadeia 0.3 0.4 0.5 -0.6 -0.5 0.5 -0.2 -0.6 -0.5 -0.7 0.0 0.8 0.2

Taxa de variação homóloga -0.1 Abr 2.5 2.2 2.7 2.9 2.9 3.0 1.5 0.0 2.5 2.8 3.4 3.1 3.0 3.1 2.3 1.4 0.8 0.2 0.2 -0.4 -0.5

Taxa de variação média 2.5 2.6 2.6 2.6 2.7 2.7 2.8 2.9 2.9 2.7 2.6 2.4 2.1 1.9 1.6

Indicador de Tendência - Média aparada (2) 2.1 2.4 0.7 Abr 2.2 2.0 2.2 2.8 2.7 2.5 1.7 0.8 2.6 2.7 2.9 2.3 2.5 2.8 2.2 1.4 1.4 1.0 0.9 0.4 0.4

Agregados do IPC (t.v.h.)

Bens 2.2 2.3 -1.3 Abr 2.3 1.7 2.5 2.6 2.9 3.2 0.7 -1.1 2.3 2.8 3.6 3.2 3.1 3.2 2.0 0.5 -0.5 -0.8 -0.8 -1.7 -2.0

Alimentares 2.8 4.2 0.7 Abr 2.9 2.4 2.7 3.6 4.6 5.4 3.4 1.2 3.6 4.2 5.9 5.9 5.2 5.0 3.9 3.3 3.0 2.2 1.4 0.0 -0.8

Não transformados 3.0 0.6 -0.3 Abr 3.9 1.9 0.2 -0.8 0.6 1.8 0.6 0.1 -1.0 0.1 2.9 2.4 1.6 1.6 0.6 0.4 0.7 0.3 0.6 -0.5 -1.4

Transformados 2.6 8.1 1.7 Abr 1.9 2.8 5.4 8.2 8.7 9.1 6.3 2.3 8.4 8.6 9.1 9.6 9.0 8.7 7.3 6.3 5.3 4.1 2.2 0.6 -0.1

Industriais 1.9 1.3 -2.4 Abr 1.9 1.4 2.4 2.1 2.0 2.0 -0.8 -2.4 1.6 2.0 2.5 1.8 2.0 2.2 0.9 -0.9 -2.3 -2.3 -2.0 -2.7 -2.6

Não energéticos 1.4 -0.3 0.1 Abr 1.8 1.3 0.6 -0.1 -0.5 -0.3 -0.2 0.2 -0.6 -0.5 -0.4 -1.1 -0.3 0.4 -0.1 -0.1 -0.3 0.3 0.1 0.1 0.0

Energéticos 3.5 6.5 -10.6 Abr 2.2 1.7 8.3 9.4 10.1 9.4 -2.6 -10.5 8.8 10.0 11.6 10.9 9.2 8.1 4.3 -3.4 -8.6 -10.8 -9.5 -11.2 -10.9

Serviços 2.9 3.0 1.9 Abr 3.1 3.0 3.0 3.5 2.8 2.8 3.0 1.8 2.9 2.8 2.8 2.7 2.9 2.9 3.1 2.9 3.0 2.0 1.9 1.7 1.9

Classes do IPC (t.v.h.)

Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 2.4 3.7 0.1 Abr 2.4 1.7 2.1 2.6 4.2 5.1 2.9 0.6 3.0 3.9 5.8 5.7 5.0 4.7 3.5 2.8 2.4 1.3 1.0 -0.5 -1.3

Bebidas alcoólicas e tabaco 4.9 7.5 4.2 Abr 6.3 6.3 6.3 9.4 6.8 7.0 7.1 4.8 6.5 6.9 6.8 7.1 6.9 7.1 7.0 7.1 7.2 7.0 4.2 3.2 2.7

Vestuário e calçado 2.2 1.6 -1.0 Abr 2.0 2.7 2.9 2.8 1.7 1.2 0.9 -1.1 2.0 1.7 1.5 -2.1 1.5 4.1 1.3 1.1 0.2 -1.4 -1.4 -0.5 -0.9

Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis 3.6 3.9 2.4 Abr 3.5 3.8 3.5 3.9 4.4 3.6 3.9 2.7 4.4 4.4 4.5 3.5 3.6 3.7 4.2 3.8 3.6 2.9 2.6 2.4 1.7

Acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação 1.6 1.7 2.2 Abr 1.8 1.6 1.2 1.3 1.6 1.8 1.9 2.3 1.7 1.6 1.7 1.8 1.8 1.8 1.8 1.8 1.9 2.5 2.2 2.1 1.9

Saúde 7.4 1.4 -0.8 Abr 9.8 8.4 5.7 4.6 0.1 0.7 0.3 -0.8 -0.2 0.1 0.3 0.5 0.6 0.9 0.6 0.2 0.0 -0.4 -0.8 -1.1 -1.0

Transportes 1.6 1.5 -5.4 Abr 1.4 0.4 3.1 2.9 2.7 3.0 -2.7 -5.6 2.0 2.6 3.4 3.6 2.9 2.5 0.5 -3.1 -5.5 -6.3 -4.9 -5.7 -4.9

Comunicações -1.8 -2.1 -2.4 Abr -2.0 -1.9 -1.8 -1.6 -0.9 -3.0 -2.7 -2.6 -0.8 -0.9 -0.9 -3.2 -3.0 -3.0 -2.7 -2.9 -2.4 -2.9 -3.0 -1.9 -1.8

Lazer, recreação e cultura 0.3 0.6 -1.1 Abr 0.1 0.0 0.5 0.6 0.1 0.7 1.0 -1.2 0.0 0.0 0.3 0.3 0.7 1.0 1.2 0.6 1.1 0.0 -2.0 -1.7 -0.8

Educação 3.7 4.2 3.5 Abr 3.5 3.2 4.4 4.4 4.4 4.5 3.4 3.5 4.4 4.4 4.4 4.5 4.5 4.5 3.3 3.4 3.4 3.4 3.5 3.5 3.5

Restaurantes e hotéis 2.6 3.7 2.9 Abr 2.5 2.7 2.6 3.5 3.5 3.6 4.2 2.8 3.4 3.5 3.7 3.6 3.6 3.7 4.3 4.1 4.3 2.8 2.8 2.8 3.1

Bens e serviços diversos 2.4 2.5 2.5 Abr 2.6 2.1 1.8 2.3 2.4 2.6 2.9 2.6 2.4 2.3 2.4 2.6 2.7 2.6 2.9 2.8 2.8 2.7 2.6 2.3 2.4

ÍNDICE HARMONIZADO DE PREÇOS NO CONSUMIDOR (IHPC) - TOTAL(1)

Taxa de variação em cadeia 0.3 0.5 0.5 -0.5 -0.4 0.5 -0.2 -0.7 -0.5 -0.9 0.0 0.8 0.4

Taxa de variação homóloga -0.2 Abr 2.5 2.1 2.7 3.0 2.9 3.1 1.6 -0.1 2.5 2.8 3.4 3.1 3.1 3.2 2.5 1.4 0.8 0.1 0.1 -0.6 -0.6

Taxa de variação média 2.4 2.7 2.5 2.6 2.7 2.7 2.8 2.9 2.9 2.8 2.7 2.4 2.2 1.9 1.6

Page 18: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

29

Nota:

P - Provisório.

Quadro 7 | Portugal

BALANÇA DE PAGAMENTOS - PRINCIPAIS COMPONENTES | Valores líquidos

Milhões de euros

2006P 2007P 2008P 2007P 2008P 2009P 2007P 2008P 2009P

Jan-Mar Jan-Mar Jan-Mar Mar Mar Mar

1. Balança Corrente -15 589.2 -15 374.3 -20 163.4 -3 517.4 -4 866.3 -3 642.7 -1 225.8 -1 656.8 -1 409.4

1.1. Mercadorias f.o.b. -16 762.8 -17 549.3 -21 361.8 -3 565.3 -4 907.1 -3 513.1 -1 279.2 -1 641.5 -1 228.4

1.2. Serviços 4 953.8 6 489.3 6 547.7 969.6 1 150.0 949.4 364.9 415.4 313.8

1.3. Rendimentos -6 301.4 -6 921.2 -7 817.1 -1 382.0 -1 651.2 -1 529.2 - 443.0 - 570.8 - 533.7

1.4. Transferências Correntes 2 521.1 2 606.9 2 467.8 460.3 541.9 450.2 131.6 140.1 38.9

1.4.1. Transferências Públicas 273.7 35.4 - 174.5 - 116.7 - 8.6 - 5.0 - 88.8 - 76.6 - 119.4

1.4.2. Transferências Privadas 2 247.5 2 571.5 2 642.3 577.0 550.6 455.2 220.4 216.8 158.3

2. Balança de Capital 1 233.6 2 096.8 2 747.3 726.8 956.3 415.5 33.4 232.3 145.1

3. Balança Financeira 14 116.1 13 135.7 18 050.0 2 524.8 4 227.8 3 492.7 972.1 1 108.7 1 059.6

3.1. Investimento Directo 3 004.2 -1 775.7 973.7 - 660.0 280.3 - 95.3 536.7 72.5 - 63.2

3.1.1. De Portugal no exterior -5 691.2 -4 013.3 -1 437.4 -2 190.6 - 794.8 - 836.6 37.3 - 48.9 - 315.3

3.1.2. Do exterior em Portugal 8 695.4 2 237.6 2 411.2 1 530.6 1 075.1 741.3 499.4 121.4 252.1

3.2. Investimento de Carteira 3 864.0 10 042.6 13 821.2 -2 890.9 2 170.0 4 658.8 2 156.9 2 905.4 - 689.5

3.2.1. Activos -6 602.1 -7 988.4 -12 363.4 -3 943.0 - 92.2 -5 087.8 -1 658.6 303.7 -5 116.3

3.2.1.1. Títulos de participação no capital -3 273.0 -1 756.0 - 42.6 -1 195.6 - 468.0 27.3 - 35.2 217.5 - 175.2

3.2.1.2. Obrigações e outros títulos de dívida de l.p. -6 005.0 -8 690.5 -12 833.9 -4 425.5 - 107.7 -4 970.1 -2 266.0 - 393.8 -5 372.9

3.2.1.3. Instrumentos do mercado monetário 2 675.9 2 458.2 513.0 1 678.1 483.5 - 145.0 642.7 480.0 431.8

3.2.2. Passivos 10 466.1 18 031.0 26 184.6 1 052.1 2 262.2 9 746.6 3 815.4 2 601.7 4 426.8

3.2.2.1. Títulos de participação no capital 2 933.5 239.2 4 934.9 702.0 - 767.5 2 537.5 1 574.7 1 040.4 3 009.5

3.2.2.2. Obrigações e outros títulos de dívida de l.p. 11 912.5 16 687.4 14 505.6 1 878.2 5 500.3 9 165.1 2 974.3 2 913.8 3 476.3

3.2.2.3. Instrumentos do mercado monetário -4 379.9 1 104.4 6 744.1 -1 528.1 -2 470.6 -1 956.0 - 733.6 -1 352.5 -2 059.0

3.3. Derivados financeiros - 219.9 173.2 250.6 18.1 34.5 358.3 - 24.7 127.2 - 144.1

3.4. Outro investimento 5 548.3 3 982.8 3 083.4 6 078.8 1 900.6 -1 451.5 -1 666.0 -1 981.8 1 966.5

3.4.1. Activos -13 652.1 -11 634.3 11 730.0 1 706.6 -2 166.2 1 305.4 -1 351.5 4 548.0 2 587.2

3.4.1.1. Autoridades monetárias -1 078.7 -1 799.5 4 054.7 -1 187.2 - 740.6 272.9 - 51.5 - 656.4 175.5

3.4.1.2. Administrações públicas 56.5 494.6 - 348.3 - 31.5 5.6 243.8 - 9.2 - 2.2 - 55.5

3.4.1.3. Instituições financeiras monetárias -9 752.2 -6 184.1 9 251.0 3 723.3 825.7 -1 031.2 - 817.9 5 595.8 1 926.9

3.4.1.3.1. De longo prazo -1 239.7 -4 596.8 - 834.1 - 534.5 - 464.7 - 257.9 - 581.3 38.2 - 319.7

3.4.1.3.2. De curto prazo -8 512.6 -1 587.3 10 085.0 4 257.8 1 290.5 - 773.3 - 236.6 5 557.6 2 246.6

3.4.1.4. Outros sectores residentes -2 877.6 -4 145.3 -1 227.3 - 797.9 -2 256.9 1 819.9 - 473.0 - 389.1 540.4

3.4.2. Passivos 19 200.4 15 617.1 -8 646.6 4 372.2 4 066.8 -2 756.9 - 314.4 -6 529.8 - 620.7

3.4.2.1. Autoridades monetárias -6 025.2 - 489.1 12 745.7 1 573.4 4 556.9 -1 784.4 - 741.1 - 723.9 790.9

3.4.2.2. Administrações públicas 98.6 1 083.8 -1 930.8 738.6 -1 879.9 - 387.2 1 760.8 - 329.6 - 53.3

3.4.2.3. Instituições financeiras monetárias 24 834.5 14 282.1 -19 052.9 1 398.2 432.6 419.2 -1 877.7 -5 335.4 -1 549.6

3.4.2.3.1. De longo prazo 10 488.4 4 897.5 -6 394.7 1 654.6 426.1 -5 134.1 77.8 - 882.7 -1 788.4

3.4.2.3.2. De curto prazo 14 346.1 9 384.6 -12 658.2 - 256.5 6.5 5 553.3 -1 955.5 -4 452.7 238.8

3.4.2.4. Outros sectores residentes 292.4 740.4 - 408.5 662.0 957.2 -1 004.5 543.5 - 140.9 191.4

3.5. Activos de reserva 1 919.5 712.8 - 78.9 - 21.2 - 157.6 22.5 - 30.8 - 14.6 - 10.2

4. Erros e Omissões 239.4 141.8 - 633.9 265.8 - 317.8 - 265.5 220.3 315.7 204.7

Por memória:

Balança Corrente + Balança de Capital -14 355.5 -13 277.5 -17 416.1 -2 790.6 -3 910.0 -3 227.2 -1 192.4 -1 424.4 -1 264.3

Page 19: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

31

Notas:

(1) Calculadas como médias das taxas de juro sobre saldos de empréstimos e depósitos de IFM, denominados em euros face a residentes na Área do Euro, para cada sector e/ou finalidade, em cada classe de prazo contratual, ponderadas pelos respectivos montantes em dívida em final

de mês. (2) Exclui responsabilidades à vista, depósitos com pré-aviso e acordos de recompra. (3) Valores retirados da Thomson Reuters (hora de fecho). (4) As taxas de variação anual são calculadas com base na relação entre saldos de empréstimos bancários em fim de mês, ajustados

de operações de titularização, e transacções mensais, as quais são calculadas a partir de saldos corrigidos de reclassificações, de abatimentos ao activo e de reavaliações cambiais e de preço.

Quadro 8 | Portugal

PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS

Unidades 2006 2007 2008 2008 2009

Dez Set Dez Mar Jun Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

Taxas de juro

Taxas de juro sobre saldos de IFM(1)

Empréstimos a sociedades não financeiras em %, valores médios, fim de período 5.39 5.93 6.15 6.11 6.29 6.47 6.59 6.50 6.14 5.71 5.33 4.85 n.d.

Empréstimos a particulares para habitação em %, valores médios, fim de período 4.79 5.29 5.51 5.50 5.63 5.86 5.93 5.99 5.86 5.55 5.13 4.62 n.d.

Empréstimos a particulares para consumo e outros fins em %, valores médios, fim de período 8.07 8.69 8.75 8.85 8.98 9.24 9.29 9.31 9.03 8.96 8.77 8.50 n.d.

Depósitos e equiparados(2) até 2 anos em %, valores médios, fim de período 2.72 3.27 3.58 3.56 3.72 3.99 4.09 4.09 4.01 3.71 3.44 3.19 n.d.

Taxa de rendibilidade - OT a 10 anos(3) em %, valores médios 3.96 4.50 4.47 4.36 4.96 4.66 4.56 4.35 4.00 4.32 4.52 4.68 4.53

em %, em fim de período 4.13 4.56 4.53 4.42 5.08 4.72 4.77 4.03 3.96 4.59 4.86 4.57 4.38

Índice de cotações de acções PSI-20 31/12/1992=3000, média mensal 10955 12227 13073 10419 9928 8277 6702 6425 6212 6429 6241 6014 6561

em fim de período 11198 12024 13019 10496 8904 8033 6361 6300 6341 6438 6004 6175 6756

Índice de cotações de acções PSI Geral 5/01/1988=1000, média mensal 3411 3916 4141 3312 3293 2741 2198 2123 2038 2112 2069 2022 2219

em fim de período 3486 3829 4124 3347 2985 2644 2092 2088 2074 2126 2003 2082 2320

Agregados de crédito bancário(4)

Empréstimos ao sector não monetário, excepto Administrações Públicas variação anual, em %, fim de período 8.6 9.5 10.7 11.0 10.4 9.5 9.1 8.6 7.7 6.8 6.4 5.5 n.d.

Empréstimos a instituições financeiras não monetárias variação anual, em %, fim de período 6.3 14.9 27.0 23.5 23.6 24.2 24.2 23.4 17.4 17.7 17.6 13.4 n.d.

Empréstimos ao sector privado não financeiro variação anual, em %, fim de período 8.7 9.2 9.9 10.4 9.7 8.7 8.3 7.8 7.1 6.2 5.7 5.0 n.d.

Empréstimos a sociedades não financeiras variação anual, em %, fim de período 7.1 9.2 11.2 13.0 12.3 12.0 11.8 11.5 10.6 9.3 8.7 7.5 n.d.

Empréstimos a particulares (inclui emigrantes) variação anual, em %, fim de período 9.9 9.2 9.0 8.5 7.8 6.3 5.7 5.2 4.6 3.9 3.5 3.1 n.d.

Empréstimos a particulares para habitação variação anual, em %, fim de período 9.9 8.8 8.5 7.8 7.1 5.8 5.2 4.7 4.3 3.8 3.5 3.2 n.d.

Empréstimos a particulares para consumo e outros fins variação anual, em %, fim de período 10.1 10.9 11.3 11.3 10.6 8.7 7.9 7.0 6.2 4.3 3.6 2.9 n.d.

Financiamento das Administrações Públicas 106Euros, val. acumulados 4287 1801 3387 -1226 -1275 975 1232 2972 4572 -158 -828 n.d. n.d.

Page 20: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

33

Anexo 1

PREVISÕES DO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONALTaxa de variação, em percentagem

Produto interno bruto Preços no consumidor

Abril 2009 Revisões face ao WEO Update deJaneiro de 2009 (p.p.)

Abril 2009 Revisões face ao WEO Update deJaneiro de 2009 (p.p.)

2008 2009 2010 2008 2009 2010 2008 2009 2010 2008 2009 2010

Economia mundial 3.2 -1.3 1.9 - -1.8 -1.1 - - - - - -Economias avançadas 0.9 -3.8 0.0 - -1.8 -1.1 3.4 -0.2 0.3 - -0.5 -0.5EUA 1.1 -2.8 0.0 - -1.2 -1.6 3.8 -0.9 -0.1 - - -Japão -0.6 -6.2 0.5 - -3.6 -0.1 1.4 -1.0 -0.6 - - -Reino Unido (1) 0.7 -4.1 -0.4 - -1.3 -0.6 3.6 1.5 0.8 - - -Área do euro (1) 0.9 -4.2 -0.4 - -2.2 -0.6 3.3 0.4 0.6 - - -

Alemanha 1.3 -5.6 -1.0 - -3.1 -1.1 2.8 0.1 -0.4 - - -França 0.7 -3.0 0.4 - -1.1 -0.3 3.2 0.5 1.0 - - -Itália -1.0 -4.4 -0.4 - -2.3 -0.3 3.5 0.7 0.6 - - -Espanha 1.2 -3.0 -0.7 - -1.3 -0.6 4.1 0.0 0.9 - - -

Economias de mercado emergentese em desenvolvimento 6.1 1.6 4.0 - -1.7 -1.0 9.3 5.7 4.7 - -0.1 -0.3

China 9.0 6.5 7.5 - -0.2 -0.5 5.9 0.1 0.7 - - -

India 7.3 4.5 5.6 - -0.6 -0.9 8.3 6.3 4.0 - - -

Rússia 5.6 -6.0 0.5 - -5.3 -0.8 14.1 12.9 9.9 - - -

Fonte: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook April 2009.

Nota: (1) Preços no consumidor medidos pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor.

PREVISÕES ECONÓMICAS DA COMISSÃO EUROPEIATaxa de variação, em percentagem

Produto interno bruto Preços no consumidor (1)

Primavera 2009 Revisões face ao Interim Forecast deJaneiro de 2009 (p.p.)

Primavera 2009 Revisões face ao Interim Forecast deJaneiro de 2009 (p.p.)

2008 2009 2010 2008 2009 2010 2008 2009 2010 2008 2009 2010

Área do euro 0.8 -4.0 -0.1 -0.1 -2.1 -0.5 3.3 0.4 1.2 0.0 -0.6 -0.6Alemanha 1.3 -5.4 0.3 0.0 -3.1 -0.4 2.8 0.3 0.7 0.0 -0.5 -0.7França 0.7 -3.0 -0.2 0.0 -1.2 -0.6 3.2 0.2 0.9 0.0 -0.6 -0.6Itália -1.0 -4.4 0.1 -0.4 -2.4 -0.2 3.5 0.8 1.8 0.0 -0.4 -0.4Espanha 1.2 -3.2 -1.0 0.0 -1.2 -0.8 4.1 -0.1 1.4 0.0 -0.7 -1.0Países Baixos 2.1 -3.5 -0.4 0.2 -1.5 -0.6 2.2 1.4 0.9 0.0 -0.5 -0.9Bélgica 1.2 -3.5 -0.2 -0.1 -1.6 -0.5 4.5 0.3 1.2 0.0 -0.8 -0.8Áustria 1.8 -4.0 -0.1 0.1 -2.8 -0.7 3.2 0.5 1.1 -0.1 -0.7 -0.5Grécia 2.9 -0.9 0.1 0.0 -1.1 -0.6 4.2 1.8 2.3 0.0 -0.7 -0.4Irlanda -2.3 -9.0 -2.6 -0.3 -4.0 -2.6 3.1 -1.3 0.4 0.0 -2.0 -1.4Portugal 0.0 -3.7 -0.8 -0.2 -2.1 -0.6 2.7 -0.3 1.7 0.0 -1.3 -0.3Finlândia 0.9 -4.7 0.2 -0.6 -3.5 -1.0 3.9 1.3 1.1 0.0 -0.5 -0.7Eslováquia 6.4 -2.6 0.7 -0.7 -5.3 -2.4 3.9 2.0 2.4 -0.1 -0.9 -1.1Luxemburgo -0.9 -3.0 0.1 -1.9 -2.1 -1.3 4.1 -0.6 2.0 0.0 -1.2 -0.5Eslovénia 3.5 -3.4 0.7 -0.5 -4.0 -1.6 5.5 0.7 2.0 0.0 -0.2 -0.8Chipre 3.7 0.3 0.7 0.1 -0.8 -1.3 4.4 1.1 2.0 0.0 -0.9 -0.3Malta 1.6 -0.9 0.2 -0.5 -1.6 -1.1 4.7 1.0 1.8 0.1 -0.9 -0.4

Fonte: Comissão Europeia, Economic Forecast, Spring 2009.

Nota: (1) Preços no consumidor medidos pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor.

Page 21: Indicadores de Conjuntura Maio 2009

Indicadores de Conjuntura | Banco de Portugal

Maio | 2009

35

Anexo 2

SALDO TOTAL E DÍVIDA PÚBLICA NA UNIÃO EUROPEIA

Em percentagem do PIB

Saldo Total (1) Dívida Pública (1)

2008 2009 2010 2008 2009 2010

Bélgica -1.2 -4.5 -6.1 89.6 95.7 100.9

Alemanha -0.1 -3.9 -5.9 65.9 73.4 78.7

Irlanda -7.1 -12.0 -15.6 43.2 61.2 79.7

Grécia -5.0 -5.1 -5.7 97.6 103.4 108

Espanha -3.8 -8.6 -9.8 39.5 50.8 62.3

França -3.4 -6.6 -7.0 68.0 79.7 86

Itália -2.7 -4.5 -4.8 105.8 113.0 116.1

Chipre 0.9 -1.9 -2.6 49.1 47.5 47.9

Luxemburgo 2.6 -1.5 -2.8 14.7 16.0 16.4

Malta -4.7 -3.6 -3.2 64.1 67.0 68.9

Países Baixos 1.0 -3.4 -6.1 58.2 57.0 63.1

Áustria -0.4 -4.2 -5.3 62.5 70.4 75.2

Portugal -2.6 -6.5 -6.7 66.4 75.4 81.5

Eslovénia -0.9 -5.5 -6.5 22.8 29.3 34.9

Eslováquia -2.2 -4.7 -5.4 27.6 32.2 36.3

Finlândia 4.2 -0.8 -2.9 33.4 39.7 45.7

Área do Euro -1.9 -5.3 -6.5 69.3 77.7 83.8

Bulgária 1.5 -0.5 -0.3 14.1 16.0 17.3

República Checa -1.5 -4.3 -4.9 29.8 33.7 37.9

Dinamarca 3.6 -1.5 -3.9 33.3 32.5 33.7

Estónia -3.0 -3.0 -3.9 4.8 6.8 7.8

Letónia -4.0 -11.1 -13.6 19.5 34.1 50.1

Lituânia -3.2 -5.4 -8.0 15.6 22.6 31.9

Hungria -3.4 -3.4 -3.9 73.0 80.8 82.3

Polónia -3.9 -6.6 -7.3 47.1 53.6 59.7

Roménia -5.4 -5.1 -5.6 13.6 18.2 22.7

Suécia 2.5 -2.6 -3.9 38.0 44.0 47.2

Reino Unido -5.5 -11.5 -13.8 52.0 68.4 81.7

União Europeia 27 -2.3 -6.0 -7.3 61.5 72.6 79.4

Fonte: Comissão Europeia.

Nota: (1) Valores efectivos para 2008 e previsões para 2009 e 2010.

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BANCO DE PORTUGAL

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Impressão

DPI Cromotipo - Oficina de Artes Gráficas, Lda.

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