Índice de Confiança do Empresário

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Indicador de Confiança JUNHO/2016 Setor de Economia, Pesquisa e Mercado Empresários Belo Horizonte

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Indicador de Confiança

JUNHO/2016Setor de Economia, Pesquisa e Mercado

Empresários Belo Horizonte

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INDICADOR DE CONFIANÇA

JUSTIFICATIVA:Tendo em vista a necessidade do varejo de um indicador de tendência econômica, que sintetize a opinião dos empresários de Belo Horizonte quanto aos aspectos da conjuntura econômica atual, e que sirva de norteador de decisões futuras, a CDL-BH criou um Indicador de Confiança.

O INDICADOR DE CONFIANÇA TEM COMO OBJETIVO:

identificar a percepção dos empresários de Belo Horizonte, sobre o cenário macroeconômico atual e as finanças do seu próprio negócio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

Page 3: Índice de Confiança do Empresário

O INDICADOR DE CONFIANÇA INDICADOR DE CONFIANÇA É COMPOSTO POR 2 SUBINDICADORES SOBRE A CONDIÇÃO GERALCONDIÇÃO GERAL E EXPECTATIVAEXPECTATIVA DA ECONOMIA BRASILEIRA E FINANÇAS DA

EMPRESA:

INDICADOR DE

CONFIANÇA

INDICADOR DE EXPECTATIVA

INDICADOR DE CONDIÇÕES

GERAIS

ECONOMIA BRASILEIRA

FINANÇAS EMPRESA

ECONOMIA BRASILEIRA

FINANÇAS EMPRESA

OS INDICADORES VARIAM ENTRE ZERO E 100, SENDO ZERO A INDICAÇÃO MAIS PESSIMISTA E 100 A MAIS OTIMISTA POSSÍVEL.

INDICADOR DE CONFIANÇA

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INDICADOR DE CONFIANÇA

38,0 PONTOS

INDICADOR DE CONFIANÇA

O Indicador de Confiança dos empresários de BH continua demonstrando que os empresários entrevistados estão pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios, pois o resultado segue abaixo do nível neutro de 50 pontos.

INDICADOR DE EXPECTATIVA

51,6PONTOS

EXPECTATIVA ECONOMIA BRASILEIRA

50,9PONTOS

EXPECTATIVA FINANÇAS EMPRESA

52,2PONTOS

INDICADOR DE CONDIÇÕES

GERAIS

19,8 PONTOS

CONDIÇÕES ECONOMIA BRASILEIRA

15,7PONTOS

CONDIÇÕES FINANÇAS EMPRESA

23,8PONTOS

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Ainda sim, deve-se ressaltar que o indicador apresentou um pequeno crescimento se comparado ao último resultado divulgado em março de 2016.

INDICADOR DE CONFIANÇA

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INDICADOR DE CONFIANÇA

INDICADOR DE CONFIANÇA POR PORTE DA EMPRESA

Os empresários de micro e pequena empresa são os mais otimistas para melhoras nos próximos 6 meses.

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Para a maioria dos empresários entrevistados, nos últimos 6 meses, houve piora na situação econômica do Brasil, bem como nas finanças da sua empresa, notada principalmente pelo aumento da inflação, índice de inadimplência dos consumidores e aumento da taxa de juros, que ocasionou na queda das vendas e margens de lucro.

INDICADOR DE CONFIANÇA

PERCEPÇÃO CONDIÇÕES ATUAISCONDIÇÕES ATUAIS ECONOMIA BRASILEIRA E FINANÇAS DA EMPRESA

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A maior parte dos empresários de Belo Horizonte está otimista em relação a expectativa para economia brasileira e finanças de suas empresas nos próximos 6 meses. Para grande parte dos empresário, a recente mudança no governo poderá ajudar a recuperação a longo prazo, porém ressaltam que a responsabilidade não é só do governo, cabe ao empresário buscar alternativas para atrair clientes e se reinventar todos os dias. Acreditam que uma gestão eficiente de sua própria empresa, pode ajudar a enfrentar as dificuldades impostas pela crise.

INDICADOR DE CONFIANÇA

EXPECTATIVAEXPECTATIVA ECONOMIA BRASILEIRA E FINANÇAS DA EMPRESA

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O atual cenário econômico, é fator preponderante para os resultados obtidos. Apresenta um recorrente aumento do desemprego e, consequentemente, queda na renda das famílias com a redução do consumo, aumento da inflação e uma consequente queda das vendas na capital -1,80% no acumulado do ano 2016 (Jan.16 – Abr.16) o que afeta diretamente a vida dos empresários.

Devido a falta de confiança no se que se refere ao ambiente político-econômico, eles optam por cautela antes de qualquer investimento, o que justifica o valor de 38 pontos, abaixo do nível neutro de 50 pontos.

A falta de perspectiva a longo prazo causa esse ambiente de incertezas e dentro deste contexto o empresário, com sua margem de lucro já sacrificada, acaba por “enxugar” os custos. Diminuir investimento e em última alternativa cortar um percentual do seu quadro de funcionários para aliviar a folha de pagamentos, o que acarreta no aumento do índice de desemprego, além da diminuição da renda disponível em circulação.

Deve-se se ressaltar que os empresários de micro e pequenas empresas são os mais impactados pelas mudanças no cenário macroeconômico nos últimos meses, pois possuem menos recursos para fazer investimentos e, por isso ficam mais vulneráveis em meio à crise. Porém, para um curto prazo (até 6 meses), esses empresários são os mais otimistas para melhoria.

INDICADOR DE CONFIANÇA

CONCLUSÃO

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Setor de Economia,Pesquisa e Mercado

Equipe Técnica: Ana Paula Bastos – Economista

Sarah Ribeiro – EstatísticaAndré Correia – Analista de EconomiaAmanda Santos – Técnico de Pesquisa