Índice -...

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DMPL - 01/01/2016 à 31/12/2016 23 DMPL - 01/01/2017 à 31/12/2017 22 Demonstração do Valor Adicionado 25 DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 24 Demonstração do Resultado Abrangente 19 Demonstração do Resultado 17 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração do Fluxo de Caixa 20 Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 154 Relatório do Auditor Independente - Sem Ressalva 150 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 155 Notas Explicativas 62 Relatório da Administração 27 Pareceres e Declarações Proposta de Orçamento de Capital 149 Balanço Patrimonial Passivo 3 Balanço Patrimonial Ativo 2 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Resultado 5 Dados da Empresa DFs Individuais Composição do Capital 1 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 DFs Consolidadas Demonstração do Valor Adicionado 11 Balanço Patrimonial Passivo 14 Balanço Patrimonial Ativo 12 DMPL - 01/01/2017 à 31/12/2017 8 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2015 à 31/12/2015 10 DMPL - 01/01/2016 à 31/12/2016 9 Índice DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Versão : 2

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  • DMPL - 01/01/2016 31/12/2016 23

    DMPL - 01/01/2017 31/12/2017 22

    Demonstrao do Valor Adicionado 25

    DMPL - 01/01/2015 31/12/2015 24

    Demonstrao do Resultado Abrangente 19

    Demonstrao do Resultado 17

    Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

    Demonstrao do Fluxo de Caixa 20

    Parecer do Conselho Fiscal ou rgo Equivalente 154

    Relatrio do Auditor Independente - Sem Ressalva 150

    Declarao dos Diretores sobre as Demonstraes Financeiras 155

    Notas Explicativas 62

    Relatrio da Administrao 27

    Pareceres e Declaraes

    Proposta de Oramento de Capital 149

    Balano Patrimonial Passivo 3

    Balano Patrimonial Ativo 2

    Demonstrao do Resultado Abrangente 6

    Demonstrao do Resultado 5

    Dados da Empresa

    DFs Individuais

    Composio do Capital 1

    Demonstrao do Fluxo de Caixa 7

    DFs Consolidadas

    Demonstrao do Valor Adicionado 11

    Balano Patrimonial Passivo 14

    Balano Patrimonial Ativo 12

    DMPL - 01/01/2017 31/12/2017 8

    Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

    DMPL - 01/01/2015 31/12/2015 10

    DMPL - 01/01/2016 31/12/2016 9

    ndice

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • Motivos de Reapresentao 157

    Declarao dos Diretores sobre o Relatrio do Auditor Independente 156

    ndice

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • Em Tesouraria

    Total 38.571

    Preferenciais 0

    Ordinrias 0

    Total 0

    Preferenciais 23.044

    Do Capital Integralizado

    Ordinrias 15.527

    Dados da Empresa / Composio do Capital

    Nmero de Aes

    (Mil)

    ltimo Exerccio Social

    31/12/2017

    PGINA: 1 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 1.02.01.09.03 Depsitos Judiciais 17.623 17.257 16.849

    1.02.02 Investimentos 1.644.222 1.884.281 2.034.945

    1.02.02.01 Participaes Societrias 1.644.222 1.884.281 2.034.945

    1.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 17.623 17.257 16.849

    1.02.01.01.02 Ttulos Disponveis para Venda 217 217 217

    1.02.01.08 Crditos com Partes Relacionadas 6.134 5.984 12.652

    1.02.01.08.03 Crditos com Controladores 6.134 5.984 12.652

    1.02.03.01 Imobilizado em Operao 41 46 51

    1.02.04 Intangvel 6.452 6.955 7.457

    1.02.04.01 Intangveis 6.452 6.955 7.457

    1.02.03 Imobilizado 41 46 51

    1.02.02.01.01 Participaes em Coligadas 77.605 85.626 32.234

    1.02.02.01.02 Participaes em Controladas 1.478.799 1.701.538 1.873.220

    1.02.02.01.04 Outras Participaes Societrias 87.818 97.117 129.491

    1.02.04.01.01 Contrato de Concesso 6.452 6.955 7.457

    1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 25.048 17.986 25.235

    1.01.06 Tributos a Recuperar 2.055 2.813 2.399

    1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 2.055 2.813 2.399

    1.02.01.01.01 Ttulos para Negociao 137.261 137.261 137.261

    1 Ativo Total 1.867.664 2.086.725 2.265.046

    1.01 Ativo Circulante 55.714 34.724 55.614

    1.01.08 Outros Ativos Circulantes 28.611 13.925 27.980

    1.02 Ativo No Circulante 1.811.950 2.052.001 2.209.432

    1.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 161.235 160.719 166.979

    1.02.01.01 Aplicaes Financeiras Avaliadas a Valor Justo 137.478 137.478 137.478

    1.01.08.03 Outros 28.611 13.925 27.980

    1.01.08.03.01 Dividendos a Receber 28.592 13.930 27.995

    1.01.08.03.03 Outros Crditos 19 -5 -15

    DFs Individuais / Balano Patrimonial Ativo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    31/12/2015

    PGINA: 2 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 2.02.04.01.01 Provises Fiscais 1.263 1.263 1.263

    2.02.04.01 Provises Fiscais Previdencirias Trabalhistas e Cveis 1.325 1.343 1.263

    2.02.04.01.04 Provises Cveis 21 51 0

    2.02.04.01.02 Provises Previdencirias e Trabalhistas 41 29 0

    2.01.05.02.04 Outros Passivos Circulantes 206 208 208

    2.02.04 Provises 6.499 6.517 6.437

    2.02 Passivo No Circulante 6.499 6.517 6.437

    2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 316 316 316

    2.03.02 Reservas de Capital 316 316 316

    2.03.04 Reservas de Lucros 1.189.031 1.133.602 1.128.157

    2.02.04.02.04 Provises Regulatrias 5.174 5.174 5.174

    2.02.04.02 Outras Provises 5.174 5.174 5.174

    2.03.01 Capital Social Realizado 1.340.000 1.340.000 1.340.000

    2.03 Patrimnio Lquido 1.842.238 2.075.843 2.224.728

    2.01.01.01 Obrigaes Sociais 1.051 964 745

    2.01.01.01.01 Encargos Sociais 1.051 964 745

    2.01.02 Fornecedores 1.292 1.080 918

    2.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 1.051 964 745

    2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 16.301 1.736 31.499

    2 Passivo Total 1.867.664 2.086.725 2.265.046

    2.01 Passivo Circulante 18.927 4.365 33.881

    2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 1.292 1.080 918

    2.01.03.03 Obrigaes Fiscais Municipais 2 3 2

    2.01.05 Outras Obrigaes 16.507 1.944 31.707

    2.01.05.02 Outros 16.507 1.944 31.707

    2.01.03.01.03 PIS/COFINS 4 306 412

    2.01.03 Obrigaes Fiscais 77 377 511

    2.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 75 374 509

    2.01.03.01.02 Outras Obrigaes Fiscais Federais 71 68 97

    DFs Individuais / Balano Patrimonial Passivo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    31/12/2015

    PGINA: 3 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 2.03.04.05 Reserva de Reteno de Lucros 1.037.930 988.983 977.331

    2.03.04.10 Dividendos Disposio da AGO 3.158 0 6.207

    2.03.06 Ajustes de Avaliao Patrimonial -687.109 -398.075 -243.745

    2.03.04.01 Reserva Legal 147.943 144.619 144.619

    DFs Individuais / Balano Patrimonial Passivo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    31/12/2015

    PGINA: 4 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 3.11 Lucro/Prejuzo do Perodo 66.485 -9.817 130.674

    3.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)

    3.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas 66.485 -9.817 130.674

    3.99.02.02 PN 1,65610 -0,26420 3,51650

    3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 66.485 -9.817 130.674

    3.99.02 Lucro Diludo por Ao

    3.99.02.01 ON 1,50550 -0,24020 3,19680

    3.99.01.02 PN 1,65610 -0,26420 3,51650

    3.99.01 Lucro Bsico por Ao

    3.99.01.01 ON 1,50550 -0,24020 3,19680

    3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -29.447 -24.265 -29.031

    3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 -2.059 1.453

    3.06.02 Despesas Financeiras -59 -52 -2.005

    3.04 Despesas/Receitas Operacionais 63.674 -12.987 120.089

    3.04.05 Outras Despesas Operacionais -1.953 0 0

    3.06 Resultado Financeiro 2.811 3.170 10.585

    3.06.01 Receitas Financeiras 2.870 3.222 12.590

    3.04.06 Resultado de Equivalncia Patrimonial 95.074 13.337 147.667

    3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 63.674 -12.987 120.089

    DFs Individuais / Demonstrao do Resultado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 5 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 4.02 Outros Resultados Abrangentes -284.300 -132.861 -194.117

    4.02.01 Remensurao de Obrigao de Planos de Benefcio Definido, Lquido de Tributos -284.300 -132.861 -194.117

    4.03 Resultado Abrangente do Perodo -217.815 -142.678 -63.443

    4.01 Lucro Lquido do Perodo 66.485 -9.817 130.674

    DFs Individuais / Demonstrao do Resultado Abrangente

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 6 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 6.01.02.19 Tributos a Recolher -300 -134 -915

    6.01.02.20 Outras Variaes Passivos -2 0 -8

    6.01.02.18 Obrigaes Trabalhistas e Previdencirias 87 219 76

    6.01.02.05 Outros Variaes nos Ativos -23 -10 34

    6.01.02.17 Fornecedores 212 162 -1.010

    6.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento 34.702 43.736 179.515

    6.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes 7.062 -7.249 8.319

    6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 17.986 25.235 16.916

    6.03.02 Pagamento de Dividendos -1.225 -28.872 -146.007

    6.02.04 Dividendos Recebidos 34.702 43.736 179.515

    6.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -1.225 -28.872 -146.007

    6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 25.048 17.986 25.235

    6.01.01.01 Resultado antes do IR e da CSLL 66.485 -9.817 130.674

    6.01.01.02 Depreciao e Amortizao 1.976 1.976 1.976

    6.01.01 Caixa Gerado nas Operaes -26.781 -21.528 -24.860

    6.01.02.03 Tributos a Recuperar 758 -414 1.703

    6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais -26.415 -22.113 -25.189

    6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos 366 -585 -329

    6.01.02.02 Depsitos Judicias -366 -408 -209

    6.01.01.07 Juros e variaes monetrias -150 -430 -8.390

    6.01.01.03 Resultado da Equivalncia Patrimonial -95.074 -13.337 -147.667

    6.01.01.05 Constituio (Reverso) Proviso para Contigncias Passivas -18 80 -1.453

    DFs Individuais / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 7 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 5.05.03.02 Realizao de Custo Atribuido 0 0 0 4.734 -4.734 0

    5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 4.734 -289.034 -284.300

    5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 66.485 0 66.485

    5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 55.429 -55.429 0 0

    5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 55.429 -55.429 0 0

    5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controlada 0 0 0 0 -284.300 -284.300

    5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.189.031 0 -687.109 1.842.238

    5.01 Saldos Iniciais 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 71.219 -289.034 -217.815

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843

    5.04.06 Dividendos 0 0 0 -15.790 0 -15.790

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 0 -15.790 0 -15.790

    DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2017 31/12/2017

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido

    PGINA: 8 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 5.05.03.02 Realizao do Custo Atribuido 0 0 0 21.469 -21.469 0

    5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 21.469 -154.330 -132.861

    5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 -9.817 0 -9.817

    5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 11.652 -11.652 0 0

    5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 11.652 -11.652 0 0

    5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controladoria 0 0 0 0 -132.861 -132.861

    5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843

    5.01 Saldos Iniciais 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 11.652 -154.330 -142.678

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728

    5.04.06 Dividendos 0 0 -6.207 0 0 -6.207

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 -6.207 0 0 -6.207

    DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2016 31/12/2016

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido

    PGINA: 9 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 5.05.03.02 Realizao de Custo Atribuido 0 0 0 29.143 -29.143 0

    5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 29.143 -223.260 -194.117

    5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 130.674 0 130.674

    5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controladas 0 0 0 0 -194.117 -194.117

    5.06.04 Aumento de Capital Social 322.300 0 -322.300 0 0 0

    5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 128.782 -128.782 0 0

    5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 322.300 0 -193.518 -128.782 0 0

    5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458

    5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 159.817 -223.260 -63.443

    5.04.08 Reverso de Dividendos Prescritos 0 0 118 0 0 118

    5.04.06 Dividendos 0 0 -24.370 -31.035 0 -55.405

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 -24.252 -31.035 0 -55.287

    DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2015 31/12/2015

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido

    PGINA: 10 de 157

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  • 7.08.01.03 F.G.T.S. 1.079 1.062 1.296

    7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 386 536 269

    7.08.02.01 Federais 264 386 203

    7.08.01 Pessoal 25.318 20.522 24.927

    7.08.01.01 Remunerao Direta 23.865 19.298 23.544

    7.08.01.02 Benefcios 374 162 87

    7.08.02.02 Estaduais 84 62 52

    7.08.03.02 Aluguis 67 86 42

    7.08.04 Remunerao de Capitais Prprios 66.485 -9.817 130.674

    7.08.04.02 Dividendos 15.790 0 31.035

    7.08.02.03 Municipais 38 88 14

    7.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 67 86 76

    7.08.03.01 Juros 0 0 34

    7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo 50.695 -9.817 99.639

    7.02.03 Perda/Recuperao de Valores Ativos 0 0 1.453

    7.03 Valor Adicionado Bruto -3.712 -3.256 -2.335

    7.04 Retenes -1.976 -1.976 -1.976

    7.08 Distribuio do Valor Adicionado 92.256 11.327 155.946

    7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -3.712 -3.256 -2.335

    7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -3.712 -3.256 -3.788

    7.06.01 Resultado de Equivalncia Patrimonial 95.074 13.337 147.667

    7.06.02 Receitas Financeiras 2.870 3.222 12.590

    7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 92.256 11.327 155.946

    7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -1.976 -1.976 -1.976

    7.05 Valor Adicionado Lquido Produzido -5.688 -5.232 -4.311

    7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia 97.944 16.559 160.257

    DFs Individuais / Demonstrao do Valor Adicionado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 11 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 1.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 1.644.921 1.418.149 952.462

    1.02 Ativo No Circulante 5.187.635 4.863.176 4.399.787

    1.02.01.01.01 Ttulos para Negociao 137.261 137.261 137.261

    1.02.01.01 Aplicaes Financeiras Avaliadas a Valor Justo 137.478 137.478 137.478

    1.01.08.03.05 Ativo Financeiro - "Parcela A" - CVA 0 0 248.458

    1.01.08.03.07 Recursos da CDE para Cobertura de CVA 1.532.912 1.229.741 662.236

    1.01.08.03.06 Ativo Financeiro - Bonificao de Outorga 30.277 28.242 0

    1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 641.806 514.870 214.282

    1.02.01.06 Tributos Diferidos 641.806 514.870 214.282

    1.02.01.08 Crditos com Partes Relacionadas 6.622 6.472 13.140

    1.02.01.03 Contas a Receber 38.904 34.393 18.037

    1.02.01.01.02 Ttulos Disponveis para Venda 217 217 217

    1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 3.524 2.896 2.119

    1.02.01.03.01 Clientes 35.380 31.497 15.918

    1.01.03 Contas a Receber 1.399.563 1.270.105 1.474.884

    1.01.03.01 Clientes 1.251.864 1.128.299 1.344.321

    1.01.03.01.01 Contas a receber de Clientes 1.719.835 1.520.588 1.684.821

    1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 564.594 917.464 922.047

    1.01.08.03.04 Outros Crditos 250.663 180.261 114.131

    1 Ativo Total 9.060.252 8.628.715 7.988.928

    1.01 Ativo Circulante 3.872.617 3.765.539 3.589.141

    1.01.03.01.02 Proviso para Crditos de Liquidao Duvidosa -467.971 -392.289 -340.500

    1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.822.897 1.446.203 1.025.507

    1.01.08.03 Outros 1.822.897 1.446.203 1.025.507

    1.01.08.03.03 Dividendos a Receber 9.045 7.959 682

    1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 75.831 121.761 158.667

    1.01.03.02 Outras Contas a Receber 147.699 141.806 130.563

    1.01.04 Estoques 9.732 10.006 8.036

    1.01.06 Tributos a Recuperar 75.831 121.761 158.667

    DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Ativo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    31/12/2015

    PGINA: 12 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 1.02.02.01 Participaes Societrias 216.481 227.554 201.649

    1.02.02.01.01 Participaes em Coligadas 128.663 130.437 72.158

    1.02.04.01.02 Outros Intangveis 9.942 12.024 15.136

    1.02.02 Investimentos 216.481 227.554 201.649

    1.02.02.01.04 Outras Participaes Societrias 87.818 97.117 129.491

    1.02.04.01 Intangveis 3.174.561 3.058.978 3.070.820

    1.02.04.01.01 Contrato de Concesso 3.164.619 3.046.954 3.055.684

    1.02.03 Imobilizado 151.672 158.495 174.856

    1.02.04 Intangvel 3.174.561 3.058.978 3.070.820

    1.02.01.08.04 Crditos com Outras Partes Relacionadas 488 488 488

    1.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 820.111 724.936 569.525

    1.02.01.09.07 Ativo Financeiro Bonificao de Outorga 241.886 233.574 0

    1.02.01.08.03 Crditos com Controladores 6.134 5.984 12.652

    1.02.01.09.05 Ativo Financeiro Indenizatrio - Concesso 397.355 349.041 196.520

    1.02.01.09.06 Ativo Financeiro Parcela A - CVA 0 0 196.901

    1.02.01.09.03 Tributos a Recuperar 19.440 17.985 15.231

    1.02.01.09.04 Depsitos Judiciais 161.430 124.336 160.873

    DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Ativo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    31/12/2015

    PGINA: 13 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 2.01.05.01.04 Dbitos com Outras Partes Relacionadas 19.732 17.016 18.343

    2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 19.732 17.016 18.343

    2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 16.301 1.736 31.499

    2.01.05.02 Outros 2.746.212 2.401.072 1.499.250

    2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 88.057 202.996 217.157

    2.01.05 Outras Obrigaes 2.765.944 2.418.088 1.517.593

    2.01.04.02 Debntures 252.333 107.156 301.598

    2.01.06.01.03 Provises para Benefcios a Empregados 139.305 120.940 98.973

    2.01.06.01 Provises Fiscais Previdencirias Trabalhistas e Cveis 139.305 120.940 98.973

    2.02 Passivo No Circulante 2.731.347 2.736.750 2.421.492

    2.01.05.02.07 Passivo Financeiro - Parcela A - CVA 4.638 51.960 0

    2.01.05.02.04 Taxas Regulamentares 2.677.615 2.298.120 1.415.572

    2.01.06 Provises 139.305 120.940 98.973

    2.01.05.02.20 Outros Passivos Circulantes 47.658 49.256 52.179

    2.01.01.01 Obrigaes Sociais 200.623 183.326 205.366

    2.01.02 Fornecedores 831.582 625.100 732.321

    2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 831.582 625.100 732.321

    2.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 200.623 183.326 205.366

    2.01.04.01 Emprstimos e Financiamentos 88.057 202.996 217.157

    2 Passivo Total 9.060.252 8.628.715 7.988.928

    2.01 Passivo Circulante 4.486.667 3.816.122 3.342.708

    2.01.03 Obrigaes Fiscais 208.823 158.516 269.700

    2.01.03.02 Obrigaes Fiscais Estaduais 132.472 107.032 177.055

    2.01.03.03 Obrigaes Fiscais Municipais 2.243 2.300 271

    2.01.04 Emprstimos e Financiamentos 340.390 310.152 518.755

    2.01.03.01.03 Outros 9.702 5.278 9.530

    2.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 74.108 49.184 92.374

    2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuio Social a Pagar 19.832 3.145 23.738

    2.01.03.01.02 PIS/COFINS 44.574 40.761 59.106

    DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Passivo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    31/12/2015

    PGINA: 14 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 2.02.04.02 Outras Provises 360.857 376.552 75.790

    2.02.04.02.04 Provises Regulatrias 358.700 353.504 51.518

    2.02.04.02.05 Provises Ambientais 2.157 23.048 24.272

    2.02.04.01.04 Provises Cveis 134.191 114.583 153.269

    2.02.04.01.01 Provises Fiscais 59.791 60.504 22.325

    2.02.04.01.02 Provises Previdencirias e Trabalhistas 64.095 46.480 50.443

    2.02.04.01.03 Provises para Benefcios a Empregados 1.738.673 1.371.313 1.201.401

    2.03 Patrimnio Lquido Consolidado 1.842.238 2.075.843 2.224.728

    2.03.04.01 Reserva Legal 147.943 144.619 144.619

    2.03.04.05 Reserva de Reteno de Lucros 1.037.930 988.983 977.331

    2.03.04.10 Dividendos Disposio da AGO 3.158 0 6.207

    2.03.04 Reservas de Lucros 1.189.031 1.133.602 1.128.157

    2.03.01 Capital Social Realizado 1.340.000 1.340.000 1.340.000

    2.03.02 Reservas de Capital 316 316 316

    2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 316 316 316

    2.02.01.02 Debntures 99.883 347.604 299.133

    2.02.02 Outras Obrigaes 221.835 281.820 293.787

    2.02.02.02 Outros 221.835 281.820 293.787

    2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 42.409 130.035 325.017

    2.02.04.01 Provises Fiscais Previdencirias Trabalhistas e Cveis 1.996.750 1.592.880 1.427.438

    2.02.01 Emprstimos e Financiamentos 142.292 477.639 624.150

    2.02.01.01 Emprstimos e Financiamentos 42.409 130.035 325.017

    2.02.03 Tributos Diferidos 9.613 7.859 327

    2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 9.613 7.859 327

    2.02.04 Provises 2.357.607 1.969.432 1.503.228

    2.02.02.02.06 Passivo Financeiro - Parcela A - CVA 21.689 98.059 0

    2.02.02.02.03 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 41.060 25.600 34.609

    2.02.02.02.04 Taxas Regulamentares 156.610 155.686 256.703

    2.02.02.02.05 Outros Passivos No Circulantes 2.476 2.475 2.475

    DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Passivo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    31/12/2015

    PGINA: 15 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 2.03.06 Ajustes de Avaliao Patrimonial -687.109 -398.075 -243.745

    DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Passivo

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    31/12/2015

    PGINA: 16 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 3.06.02 Despesas Financeiras -446.347 -487.933 -337.066

    3.06.01 Receitas Financeiras 297.306 367.620 228.563

    3.08 Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro -89.671 16.736 -43.376

    3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 156.156 -26.553 174.050

    3.04.06 Resultado de Equivalncia Patrimonial 9.563 40.423 32.522

    3.06 Resultado Financeiro -149.041 -120.313 -108.503

    3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 305.197 93.760 282.553

    3.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)

    3.11.01 Atribudo a Scios da Empresa Controladora 66.485 -9.817 130.674

    3.99.01 Lucro Bsico por Ao

    3.08.02 Diferido -21.276 224.613 -701

    3.08.01 Corrente -68.395 -207.877 -42.675

    3.11 Lucro/Prejuzo Consolidado do Perodo 66.485 -9.817 130.674

    3.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas 66.485 -9.817 130.674

    3.01.03 Receita Parcela A - CVA 473.134 -586.088 758.788

    3.01.04 Atualizao Ativo Financeiro VNR 2.328 7.730 186.833

    3.02 Custo dos Bens e/ou Servios Vendidos -6.211.679 -5.584.144 -6.377.461

    3.01.02 Receita de Construo - CPC 17 441.025 411.828 430.886

    3.04.05 Outras Despesas Operacionais 47.616 74.422 52.803

    3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Servios 7.091.235 6.108.740 7.051.528

    3.01.01 Receita de Venda e Servios 6.174.748 6.275.270 5.675.021

    3.02.01 Custo das Mercadorias Vendidas -5.044.881 -4.502.071 -5.300.061

    3.04 Despesas/Receitas Operacionais -574.359 -430.836 -391.514

    3.04.01 Despesas com Vendas -250.948 -210.555 -185.485

    3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -380.590 -335.126 -291.354

    3.03 Resultado Bruto 879.556 524.596 674.067

    3.02.02 Custo dos Produtos Vendidos -24.700 -37.463 -59.417

    3.02.03 Custo dos Servios Prestados -701.073 -632.782 -587.097

    3.02.04 Custo de Construo - CPC 17 -441.025 -411.828 -430.886

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 17 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 3.99.02.02 PN 1,65610 -0,26420 3,51650

    3.99.02 Lucro Diludo por Ao

    3.99.02.01 ON 1,50550 -0,24020 3,19680

    3.99.01.02 PN 1,65610 -0,26420 3,51650

    3.99.01.01 ON 1,50550 -0,24020 3,19680

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 18 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 4.03.01 Atribudo a Scios da Empresa Controladora -217.815 -142.678 -63.443

    4.02.01 Remensurao de Obrigao de Planos de Benefcio Definido, Lquido de Tributos -284.300 -132.861 -194.117

    4.03 Resultado Abrangente Consolidado do Perodo -217.815 -142.678 -63.443

    4.02 Outros Resultados Abrangentes -284.300 -132.861 -194.117

    4.01 Lucro Lquido Consolidado do Perodo 66.485 -9.817 130.674

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado Abrangente

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 19 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 6.01.02.02 Ativos Financeiros (CVA, Bonificao de Outorga) -381.977 603.216 -444.438

    6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos -162.181 130.886 435.259

    6.01.02.04 Subsdio CDE (Decreto N 7.891/2013) -303.171 -567.505 -421.601

    6.01.02.03 Contas a Receber -187.508 137.411 -448.287

    6.01.01.17 Perdas Estimadas em Crdito de liquidao Duvidosa 54.167 51.789 -19.434

    6.01.01.19 Ganhos ou Perdas em Participaes Societrias (ativos) 0 60 -194

    6.01.01.18 Baixa de Ativo Financeiro Indenizatrio - Concesso 856 834 40.610

    6.01.02.15 Tributos a Recolher 57.601 -309.957 203.110

    6.01.02.14 Fornecedores 206.482 -107.221 42.978

    6.01.02.16 Obrigaes Trabalhistas e Previdencirias 32.757 77.792 119.604

    6.01.02.06 Depsitos Judiciais -37.094 36.537 -16.188

    6.01.02.05 Tributos a Recuperar 44.475 34.152 -101.290

    6.01.02.10 Outras Contas - Ativo -105.006 -66.908 -41.675

    6.01.02.07 Estoques 274 -1.970 674

    6.01.01.02 Depreciao e Amortizao 218.046 235.576 261.055

    6.01.01.04 Resultado da Equivalncia Patrimonial -9.563 -40.423 -32.522

    6.01.01.05 Atualizao/Juros Retorno/Bonificao de Outorga -40.808 -39.123 0

    6.01.01.01 Resultado Antes do IRPJ e da CSLL 156.156 -26.553 174.050

    6.01.01.16 Realizao de Proviso para Perdas 0 -6.358 -11.079

    6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais 321.469 750.149 643.986

    6.01.01 Caixa Gerado nas Operaes 483.650 619.263 208.727

    6.01.01.06 Juros e Variaes Monetrias 112.833 222.569 204.308

    6.01.01.13 Proviso/Reverso para Perdas de Ativos -3.092 -11.780 17.839

    6.01.01.14 Baixa de Ativo Imobilizado/Intangvel 53.695 39.679 171

    6.01.01.15 Atualizao Ativo Financeiro - VNR -2.328 -7.730 -186.833

    6.01.01.12 Constituio (Reverso) Proviso para Contigncias Passivas 20.815 296.292 5.310

    6.01.01.08 IR e CSLL pagos -75.689 -158.045 -145.373

    6.01.01.09 Juros pagos -74.485 -9.104 -125.638

    6.01.01.11 Despesas Atuariais 73.047 71.580 26.457

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 20 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 6.03.03 Amortizao de Emprstimos e Financiamentos -201.765 -219.373 -421.351

    6.03.04 Adies de Emprstimos e Financiamentos 202 11.106 406.176

    6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 564.594 917.464 922.047

    6.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -302.778 -385.289 129.818

    6.03.05 Pagamento de Dividendos -1.225 -28.872 -146.007

    6.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes -352.870 -4.583 472.258

    6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 917.464 922.047 449.789

    6.03.06 Ingressos de Debntures 0 151.850 291.000

    6.03.07 Pagamento de Debntures -99.990 -300.000 0

    6.01.02.18 Passivos Financeiro - "Parcela A" - CVA 288.746 -225.148 449.645

    6.01.02.19 Passivo Atuarial -160.135 -253.496 -302.678

    6.02.05 Dividendos Recebidos 28.008 11.210 41.228

    6.01.02.17 Taxas Regulamentares 381.255 783.616 1.376.117

    6.02.01 Adies Ativo Imobilizado/Intangvel -389.643 -375.155 -339.808

    6.02.03 Aumento (Reduo) de Capital -9.926 -5.498 -2.966

    6.01.02.20 Outras Contas - Passivo 1.120 -9.633 19.288

    6.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento -371.561 -369.443 -301.546

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 21 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 5.05.03.02 Realizao de Custo Atribuido 0 0 0 4.734 -4.734 0 0 0

    5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 4.734 -289.034 -284.300 0 -284.300

    5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 66.485 0 66.485 0 66.485

    5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 55.429 -55.429 0 0 0 0

    5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 55.429 -55.429 0 0 0 0

    5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controlada

    0 0 0 0 -284.300 -284.300 0 -284.300

    5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.189.031 0 -687.109 1.842.238 0 1.842.238

    5.01 Saldos Iniciais 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843 0 2.075.843

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 71.219 -289.034 -217.815 0 -217.815

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843 0 2.075.843

    5.04.06 Dividendos 0 0 0 -15.790 0 -15.790 0 -15.790

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 0 -15.790 0 -15.790 0 -15.790

    DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2017 31/12/2017

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores

    Patrimnio Lquido Consolidado

    PGINA: 22 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 5.05.03.02 Realizao de Custo Atribuido 0 0 0 21.469 -21.469 0 0 0

    5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 21.469 -154.330 -132.861 0 -132.861

    5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 -9.817 0 -9.817 0 -9.817

    5.06.04 Ajuste Passivo Atuarial 0 0 11.652 -11.652 0 0 0 0

    5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 0 0 11.652 -11.652 0 0 0 0

    5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controlada

    0 0 0 0 -132.861 -132.861 0 -132.861

    5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.133.602 0 -398.075 2.075.843 0 2.075.843

    5.01 Saldos Iniciais 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728 0 2.224.728

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 11.652 -154.330 -142.678 0 -142.678

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728 0 2.224.728

    5.04.06 Dividendos 0 0 -6.207 0 0 -6.207 0 -6.207

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 -6.207 0 0 -6.207 0 -6.207

    DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2016 31/12/2016

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores

    Patrimnio Lquido Consolidado

    PGINA: 23 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 5.05.03.02 Realizao de Custo Atribudo 0 0 0 29.143 -29.143 0 0 0

    5.05.03 Reclassificaes para o Resultado 0 0 0 29.143 -223.260 -194.117 0 -194.117

    5.05.01 Lucro Lquido do Perodo 0 0 0 130.674 0 130.674 0 130.674

    5.05.03.03 Ajuste de Avaliao Patrimonial em Controladas

    0 0 0 0 -194.117 -194.117 0 -194.117

    5.06.04 Aumento de Capital Social 322.300 0 -322.300 0 0 0 0 0

    5.06.01 Constituio de Reservas 0 0 128.782 -128.782 0 0 0 0

    5.06 Mutaes Internas do Patrimnio Lquido 322.300 0 -193.518 -128.782 0 0 0 0

    5.07 Saldos Finais 1.340.000 316 1.128.157 0 -243.745 2.224.728 0 2.224.728

    5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458 0 2.343.458

    5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 1.345.927 0 -20.485 2.343.458 0 2.343.458

    5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 159.817 -223.260 -63.443 0 -63.443

    5.04.08 Reverso de Dividendos Prescritos 0 0 118 0 0 118 0 118

    5.04.06 Dividendos 0 0 -24.370 -31.035 0 -55.405 0 -55.405

    5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 0 -24.252 -31.035 0 -55.287 0 -55.287

    DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2015 31/12/2015

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta Capital Social Integralizado

    Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria

    Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados

    Outros Resultados Abrangentes

    Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores

    Patrimnio Lquido Consolidado

    PGINA: 24 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 7.08 Distribuio do Valor Adicionado 5.789.246 5.535.152 6.519.791

    7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 5.789.246 5.535.152 6.519.791

    7.08.01.01 Remunerao Direta 681.220 580.212 475.211

    7.08.01 Pessoal 781.527 676.218 580.583

    7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia 306.869 408.043 261.085

    7.06.02 Receitas Financeiras 297.306 367.620 228.563

    7.06.01 Resultado de Equivalncia Patrimonial 9.563 40.423 32.522

    7.08.02.01 Federais 2.566.116 2.372.489 3.365.138

    7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 4.472.654 4.366.918 5.456.918

    7.08.02.02 Estaduais 1.901.621 1.988.137 2.086.450

    7.08.01.03 F.G.T.S. 27.994 27.115 24.891

    7.08.01.02 Benefcios 72.313 68.891 64.298

    7.08.01.04.01 Plano Demisso Voluntria Incentivada 0 0 16.183

    7.08.01.04 Outros 0 0 16.183

    7.01.03 Receitas refs. Construo de Ativos Prprios 441.025 411.828 430.886

    7.01.04 Proviso/Reverso de Crds. Liquidao Duvidosa -54.167 -51.789 19.434

    7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -5.807.097 -5.128.583 -6.042.952

    7.01.02 Outras Receitas 94.988 64.685 270.372

    7.05 Valor Adicionado Lquido Produzido 5.482.377 5.127.109 6.258.706

    7.01 Receitas 11.507.520 10.491.268 12.562.713

    7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Servios 11.025.674 10.066.544 11.842.021

    7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -5.148.067 -4.604.108 -5.393.506

    7.03 Valor Adicionado Bruto 5.700.423 5.362.685 6.519.761

    7.04 Retenes -218.046 -235.576 -261.055

    7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -218.046 -235.576 -261.055

    7.02.04.01 Custos Construo - CPC 17 -441.025 -411.828 -430.886

    7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -221.097 -119.005 -229.639

    7.02.03 Perda/Recuperao de Valores Ativos 3.092 6.358 11.079

    7.02.04 Outros -441.025 -411.828 -430.886

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Valor Adicionado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 25 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • 7.08.03.03.01 Variaes Monetrias e Cambiais 10.384 21.148 76.132

    7.08.03.03 Outras 399.371 386.288 278.113

    7.08.03.03.03 Outras Despesas de Financiamentos 388.987 365.140 201.981

    7.08.04.02 Dividendos 15.790 0 31.035

    7.08.04 Remunerao de Capitais Prprios 66.485 -9.817 130.674

    7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo 50.695 -9.817 99.639

    7.08.02.03 Municipais 4.917 6.292 5.330

    7.08.03.02 Aluguis 22.233 13.900 16.521

    7.08.03.01 Juros 46.976 101.645 56.982

    7.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 468.580 501.833 351.616

    DFs Consolidadas / Demonstrao do Valor Adicionado

    (Reais Mil)Cdigo da Conta

    Descrio da Conta ltimo Exerccio

    01/01/2017 31/12/2017

    Penltimo Exerccio

    01/01/2016 31/12/2016

    Antepenltimo Exerccio

    01/01/2015 31/12/2015

    PGINA: 26 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • Relatrio da Administrao

    RELATRIO ANUAL DA ADMINISTRAO E

    DEMONSTRAES FINANCEIRAS

    CENTRAIS ELTRICAS DE SANTA CATARINA S.A.

    CNPJ/MF 83.878.892/0001-55

    Exerccios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

    PGINA: 27 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • Relatrio da Administrao

    RELATRIO DE ADMINISTRAO

    1. APRESENTAO

    Com nossos cumprimentos, apresentamos o Relatrio Anual da Administrao, as

    Demonstraes Financeiras da Centrais Eltricas de Santa Catarina S.A. Celesc ou

    Companhia, e as Demonstraes Financeiras Consolidadas, relativos ao exerccio social

    encerrado em 31 de dezembro de 2017, acompanhados do Relatrio dos Auditores

    Independentes, da Manifestao do Conselho de Administrao e do Parecer do

    Conselho Fiscal.

    Este Relatrio prioritariamente destinado aos acionistas da Companhia, mas est

    disposio para acesso pblico nos websites da Celesc, da Comisso de Valores

    Mobilirios CVM e da B3, sendo ainda publicado em mdia impressa em jornal de

    grande circulao na cidade e no Estado onde est localizada a sede da Companhia e no

    Dirio Oficial do Estado de Santa Catarina, de acordo com a legislao brasileira.

    Ainda com vistas homogeneidade da comunicao com os seus diversos pblicos, a

    Celesc divulga anualmente o seu Relatrio de Sustentabilidade, desenvolvido conforme

    as diretrizes da Global Reporting Initiative GRI, a ser disponvel no portal de

    Relaes com Investidores, no endereo: www.celesc.com.br/ri

    2. PREMIAES E RECONHECIMENTOS CONQUISTADOS EM 2017

    O investimento cada vez maior na eficincia dos servios e em aes que evocam a

    questo da sustentabilidade tem rendido posies de destaque em diversos eventos e

    premiaes. Em 2017, foram um prmio de mbito internacional, cinco prmios

    nacionais e quatro estaduais:

    a) Prmio CIER

    A Celesc D foi prata no Prmio CIER de Qualidade Satisfao de Clientes 2017. A

    avaliao anual, realizada pela Comisso de Integrao Energtica Regional CIER

    considerou 58 concessionrias com mais de 500 mil consumidores, representantes de 13

    pases latino-americanos.

    b) Prmio IASC ndice ANEEL de Satisfao do Cliente

    A Celesc D ficou em 2o lugar no prmio IASC 2017, nas categorias Melhor do Brasil e

    Melhor da Regio Sul, entre as concessionrias com mais de 400 mil consumidores. O

    resultado obtido pela Empresa 73,90 foi o melhor desde 2014.

    c) Prmio Abradee Associao Brasileira de Distribuidoras de Energia Eltrica

    A Celesc D foi eleita a 2a melhor empresa do Pas na 19

    a Pesquisa Abradee de

    Avaliao do Cliente e a 3a em Responsabilidade Social, na categoria acima de 400 mil

    consumidores.

    PGINA: 28 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • Relatrio da Administrao

    d) Prmio ECO AMCHAM

    O Projeto Bnus Eficiente Linha Fotovoltaica, integrante do Programa de Eficincia

    Energtica Celesc/ANEEL (peeCelesc), conquistou o Prmio Eco 2017, concedido pela

    Cmara Americana de Comrcio para o Brasil (AMCHAM) e reconhecido como um

    dos mais importantes do pas na rea de sustentabilidade empresarial.

    e) Prmios Citenel Congresso de Inovao Tecnolgica em Energia Eltrica

    A Celesc D foi destaque no Congresso, conquistando o 2o lugar com artigo sobre

    Chamada Pblica para Programas de Eficincia Energtica; 3o lugar para melhor artigo

    na rea de P&D para Sala de Treinamento Virtual, e 2o lugar para seu sistema de

    comunicao sem fio para dispositivos instalados na rede, na categoria Melhor Produto.

    f) Prmio Abracopel

    A Celesc conquistou o 1o lugar na categoria Empresarial do XI Prmio Abracopel de

    Jornalismo, que visa promover, por meio dos meios de comunicao, a conscientizao

    sobre o uso seguro da eletricidade no mbito profissional e domstico. Os critrios de

    avaliao dos materiais so Impacto para a conscientizao do pblico,

    Aprofundamento do tema, Inovao ou solues propostas e discusso, Forma de

    apresentao do contedo (redao, esttica, clareza e interesse).

    g) Prmio Fritz Mller, categoria Socioambiental

    Conquistado pelo projeto Banho de Energia, tambm integrante do peeCelesc, reduz a

    demanda de energia eltrica e o uso de lenha, a partir da instalao de sistema que

    permite o aquecimento da gua utilizada nas residncias com o calor da fumaa nas

    chamins dos foges lenha, tpicos das regies mais frias de Santa Catarina. Em sua

    segunda edio, o projeto j beneficiou 1,8 mil famlias no Planalto Serrano

    Catarinense.

    h) Prmio Fritz Mller, categoria Conservao de Insumos de Produo (Energia)

    A Celesc venceu a categoria pelo descarte ambientalmente correto dos

    eletrodomsticos, equipamentos e lmpadas substitudos em mais de 180 mil unidades

    consumidoras que desfrutam das vantagens oferecidas pelos projetos de eficincia

    energticas da Celesc D. O Prmio Fritz Muller concedido pela Fundao de Amparo

    Tecnologia e ao Meio Ambiente de Santa Catarina FATMA.

    i) Trofu Onda Verde

    Por meio do case A Importncia dos Projetos de Eficincia Energtica da Celesc para a

    Conservao de Insumos em Santa Catarina, a Companhia conquistou o trofu Onda

    Verde no 24o Prmio Expresso de Ecologia na categoria Conservao de Insumos de

    Produo de Energia. O Prmio foi criado em 2003 pela Editora Expresso e

    reconhecido pelo Ministrio do Meio Ambiente como a maior premiao ambiental da

    regio Sul do Brasil, com a participao de 2.517 cases das principais empresas, ONGs,

    prefeituras e entidades da regio. Na edio foram inscritos 109 projetos de 80

    organizaes, que concorreram em 17 categorias.

    PGINA: 29 de 157

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  • Relatrio da Administrao

    j) Prmio Abraconee

    A Celesc G conquistou o 3o lugar na categoria de empresa de pequeno porte o Prmio

    Abraconee, concedido pela Associao Brasileira dos Contadores do Setor de Energia

    Eltrica Abraconee, que possui como objetivo avaliar o nvel de transparncia contbil

    das empresas ligadas ao setor eltrico brasileiro.

    3. O GRUPO CELESC

    A Centrais Eltricas de Santa Catarina S.A. Celesc, uma das maiores empresas do

    setor eltrico brasileiro, com destaque nas reas de distribuio e gerao de energia.

    Estruturada como Holding em 2006, a Empresa possui duas subsidirias integrais:

    Celesc Gerao S.A. Celesc G e a Celesc Distribuio S.A. Celesc D. Alm disso,

    detm o controle acionrio em conjunto da Companhia de Gs de Santa Catarina

    SCGS e scia das empresas Dona Francisca Energtica S.A. DFESA, Empresa

    Catarinense de Transmisso de Energia S.A. ECTE, Companhia Catarinense de gua

    e Saneamento Casan e do projeto da Usina Hidreltrica Cubato S.A.

    Figura 1 rea de Atuao da Celesc

    Fonte: DEF/DPRI

    O Estado de Santa Catarina o principal acionista da Companhia, detendo 50,2% das

    aes ordinrias, correspondentes a 20,2% do Capital Total. As demais aes pertencem

    a grandes fundos de penso, clubes de investimentos, investidores institucionais e

    pessoas fsicas com perfil de investimento de longo prazo.

    Em 2018, aps aprovao do Conselho de Administrativo de Defesa Econmica

    CADE e da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar PREVIC, a

    EDP Energias do Brasil S.A., passar a ser a mais nova scia da Companhia, com

    14,5% das aes. Os papis em negociao pertencem Caixa de Previdncia dos

    Funcionrios do Banco do Brasil Previ, acionista exclusiva do Angra Partners Volt

    Fia. Com a operao, a multinacional passar a deter 33,1% das aes ordinrias da

    Celesc (que do direito a voto e vagas no Conselho de Administrao) e 1,9% das aes

    preferenciais (que tm prioridade no recebimento de dividendos).

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  • Relatrio da Administrao

    Figura 2 Estrutura Acionria e Societria do Grupo Celesc

    em 31 de dezembro de 2017

    Fonte: DEF/DPRI

    3.1. Subsidirias Integrais

    3.1.1. Celesc Distribuio S.A. Celesc D

    A Celesc D leva energia para mais de 2,8 milhes de unidades consumidoras em 264

    municpios catarinenses (92% do territrio do estado) e em Rio Negro, no Paran. A

    empresa ainda responsvel pelo suprimento de energia eltrica para o atendimento de

    quatro concessionrias e 16 permissionrias, que atuam nos demais municpios

    catarinenses.

    A Empresa mantm um sistema eltrico formado por 166 subestaes de distribuio,

    4.644,77 km de Linhas de Transmisso e 150.293,11 km de redes eltricas de mdia e

    baixa tenso, somando capacidade instalada de 7.267 MVA (transmisso) e 12.576

    MVA e demanda mxima de 4.760 MW.

    A Empresa a 2a maior arrecadadora de ICMS de Santa Catarina e a 6

    a maior

    distribuidora de energia eltrica brasileira em receita de fornecimento, a 7a em volume

    de energia distribuda e a 10a em nmero de unidades consumidoras

    1. O faturamento

    bruto em 2017 alcanou a casa de R$11,3 bilhes (R$10,4 bilhes em 2016).

    1 Fonte: www.ANEEL.gov.br (Informaes Gerenciais Junho/17).

    PGINA: 31 de 157

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  • Relatrio da Administrao

    Em 2015, a Empresa conquistou a renovao do seu contrato de concesso. O novo

    aditivo prorroga o prazo de concesso por mais 30 anos, desde que a Empresa cumpra

    condicionantes de eficincia perante a qualidade do servio e sustentabilidade da gesto

    econmico-financeira. Para atender as metas estabelecidas no Contrato, a Empresa vem

    investindo firmemente na otimizao de recursos, eficincia operacional, inovao,

    combate a fraudes e inadimplncia.

    3.1.2. Celesc Gerao S.A. Celesc G

    A Celesc G subsidiria integral do Grupo Celesc que atua no segmento de gerao de

    energia eltrica, por meio da operao, manuteno e expanso do parque prprio de

    gerao e da participao em empreendimentos de gerao de energia em parcerias com

    investidores privados.

    Em 31 de dezembro de 2017, a Empresa possua um parque gerador prprio formado

    por 12 usinas e mais oito desenvolvidas em parceria com investidores privados, no

    formato de Sociedades de Propsito Especfico SPEs.

    A capacidade total de gerao da Celesc G em operao no ano foi de 114,8MW, sendo

    106,75MW referentes ao parque prprio e 8,05MW referentes ao parque gerador

    estabelecido com parceiros, j proporcionalizada participao acionria da Celesc G

    nestes empreendimentos.

    Em 2017, associada empresa EDP Energias do Brasil S.A., a Celesc G venceu a

    disputa pelo lote 21 do Leilo no 05/2016 da ANEEL, referente Licitao para a

    Concesso de Servio Pblico de Transmisso de Energia Eltrica, incluindo a

    construo, operao e manuteno das instalaes de Transmisso do Sistema

    Interligado Nacional em Santa Catarina.

    Os investimentos previstos so da ordem de R$1,1 bilho, incluindo Linhas de

    Transmisso de 525kV e 230kV, que somam extenso de 484,5 km, e uma subestao

    525/230kV. As condies obtidas no leilo resultam em uma rentabilidade de 12% real

    acionista, acima da meta estabelecida no Plano Diretor da Companhia (10%).

    3.2. Controlada em Conjunto

    A Companhia de Gs de Santa Catarina SCGS a 2a maior distribuidora de gs

    canalizado em nmero de municpios atendidos no Brasil. Santa Catarina o 3o Estado

    com maior rede de distribuio de gs natural (1.134,8 km) e o 3o com maior nmero de

    indstrias atendidas com gs natural (227), alm de ter a 3a maior rede de postos de gs

    veicular (GNV) do pas (134).

    Com 100% da concesso para explorao dos servios de distribuio de gs natural no

    territrio catarinense, a empresa comercializa e distribui, diariamente, cerca de 1,8

    milho de m3 de gs natural para cerca de 12 mil clientes. Em 2017, o volume de gs

    vendido totalizou 653.629 mil m3.

    A SCGS possui contrato de concesso para explorao dos servios de distribuio de

    gs canalizado, firmado em 28 de maro de 1994, com vigncia de 50 anos (2044). A

    Celesc detm 51% das aes ordinrias da Companhia e 17% do Capital Social total.

    PGINA: 32 de 157

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  • Relatrio da Administrao

    3.3. Demais Participaes

    3.3.1. Empresa Catarinense de Transmisso de Energia ECTE

    Constituda com o propsito especfico de explorar Linhas de Transmisso de energia

    eltrica nas regies Sul, Sudeste e litoral de Santa Catarina, a empresa concessionria

    da LT SE Campos Novos SE Blumenau, com 252,5km de extenso. A linha

    responsvel pelo transporte de cerca de 20% da energia assegurada para suprimento da

    demanda na rea de concesso da Celesc D. Em dezembro de 2011, ampliando seus

    negcios, a empresa adquiriu em leilo o direito de construir as subestaes Abdon

    Batista (525/230kV) e Gaspar (230/138kV), por meio da subsidiria Empresa de

    Transmisso Serrana S.A. ETSE. Essas linhas foram energizadas em janeiro e maro

    de 2015, respectivamente. A coligada ECTE detm contrato de concesso de

    transmisso de energia eltrica datado de 1o de novembro de 2000, com prazo de

    vigncia de 30 anos. Para a sua subsidiria ETSE, o contrato de concesso de

    transmisso de energia eltrica tem data de 10 de maio de 2012, com prazo de vigncia

    de 30 anos. A Celesc detm 30,88% do Capital Social da Empresa. Os demais scios

    so Alupar, com 50%, e Taesa, com 19%.

    3.3.2. Dona Francisca Energtica S.A DFESA

    Concessionria produtora independente de energia eltrica, a coligada DFESA

    proprietria da Usina Hidreltrica Dona Francisca, construda no rio Jacu, no Rio

    Grande do Sul, com capacidade instalada de 125MW e energia assegurada de 80MW. O

    empreendimento foi inaugurado em maio de 2001. A coligada DFESA detm contrato

    de concesso datado de 28 de agosto de 1998, com prazo de vigncia de 35 anos. A

    Celesc detm 23,03% do Capital Social da Empresa. As empresas Gerdau, com 52% de

    participao; Copel com 23% e Statkraft, com 2%, so os demais scios.

    3.3.3. Companhia Catarinense de gua e Saneamento Casan

    Sociedade de economia mista de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de

    Santa Catarina, a funo da Casan planejar, executar, operar e explorar os servios de

    abastecimento de gua potvel e saneamento na sua rea de concesso. Atualmente, os

    servios prestados pela empresa abrangem197 municpios catarinenses e um no Paran,

    atendendo uma populao de 2,8 milhes de consumidores com gua tratada e 587 mil

    com coleta, tratamento e destino final de esgoto sanitrio. A Celesc detentora de

    15,48% do Capital Social Total da Empresa. O Estado de Santa Catarina possui 64,21%,

    a SC Parcerias 18,03%, a Codesc 2,28% e Outros 0,003% de participao.

    3.3.4. Usina Hidreltrica Cubato S.A.

    Sociedade de Propsito Especfico SPE, constituda em 1996 para implantao da

    Usina Hidreltrica Cubato, na regio de Joinville/SC, com potncia instalada de

    50MW. Com o histrico dos entraves ambientais, indeferimento ao pleito de

    postergao do perodo de concesso e consequente inviabilidade econmica para o

    desenvolvimento do projeto, o empreendimento solicitou ao rgo regulador a resciso

    amigvel do Contrato de Concesso no 04/1996 (Processo ANEEL n

    o

    48100.003800/1995-89). A Celesc possui 40% do Capital Social da Empresa.

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    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • Relatrio da Administrao

    4. DIRETRIZES ESTRATGICAS E CRIAO DE VALOR

    O Plano Diretor Celesc 2030, estruturado com base nas aspiraes dos principais

    stakeholders da Companhia, o documento que define as metas e os balizadores

    estratgicos de longo prazo, alicerado pela atuao da Companhia em setor estratgico

    e em posio de liderana mercadolgica.

    Seus pilares estratgicos so potenciar a gerao de valor, criar valor com crescimento e

    transformar o Grupo por meio dos empregados. A Sustentabilidade est focada no

    reforo e valorizao de compromissos com Pessoas; Governana Corporativa;

    Responsabilidade Socioambiental e Gesto Pblica.

    As metas para o cumprimento do Plano so de responsabilidade de todos e so definidas

    nos Contratos de Gesto, assinados entre o Conselho de Administrao e a Diretoria

    Colegiada, e nos Acordos de Desempenho, estabelecidos entre a Diretoria e as demais

    reas.

    As iniciativas estratgicas para o perodo 2018-2022 foram traadas e demonstram o

    compromisso da Companhia com a sustentabilidade de seus negcios:

    a) Adequao aos Custos Regulatrios;

    b) Eficcia na Gesto de Ativos;

    c) Modernizao por meio da Inovao;

    d) Manuteno da Satisfao dos Consumidores;

    e) Valorizao dos Ativos Atuais de Gerao;

    f) Diversificao do Portflio de Atuao do Grupo Celesc;

    g) Gesto Estratgica de Pessoas e Processos de Apoio;

    h) Otimizao da Estrutura de Capital em Volumes e Custos Adequados.

    5. GESTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

    A Celesc possui uma Poltica de Gesto Estratgica de Riscos e Controles Internos

    disponvel no Portal de Relaes com Investidores (www.celesc.com.br/ri), que orienta

    a alta administrao, gestores e demais empregados na preveno e mitigao de riscos

    inerentes aos processos e negcios da Companhia, apontando as diretrizes a serem

    observadas para a execuo da Gesto Estratgica de Riscos e Controles Internos e

    define as responsabilidades do Conselho de Administrao, do Comit Jurdico e de

    Auditoria e da Diretoria Executiva.

    A estrutura de governana de controles e riscos da Celesc organizada da seguinte

    forma:

    O Conselho de Administrao, rgo mximo na estrutura organizacional da

    Companhia e de gesto estratgica de riscos, tem como responsabilidade especfica

    acompanhar e avaliar os reportes de riscos e no conformidades e o nvel de

    conformidade dos processos da organizao.

    Como rgo de Assessoramento ao Conselho de Administrao e tambm integrando a

    PGINA: 34 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • Relatrio da Administrao

    estrutura organizacional de gesto de riscos, h o Comit Jurdico e de Auditoria, cujas

    responsabilidades principais so acompanhar e avaliar a eficcia dos mecanismos do

    processo de gesto estratgica de riscos e controles internos relatando ao Conselho de

    Administrao os resultados do acompanhamento dos riscos.

    Como parte integrante do processo de gesto de riscos, a Diretoria Executiva tem papel

    fundamental na identificao, avaliao, controle, mitigao, monitoramento, proposta

    de limites de riscos e desenvolvimento de planos de ao para mitigao de riscos,

    acompanhar a execuo dos pontos de controle em suas reas.

    A Companhia conta com uma Diretoria de Planejamento e Controle Interno DPL, que

    tem em suas atribuies o desenvolvimento da gesto estratgica de riscos e controles

    internos, objetivando assegurar a execuo da estratgia de longo prazo do Grupo

    Celesc.

    Na aba Governana Corporativa do portal de Relaes com Investidores

    (www.celesc.com.br/ri), esto disponveis todas as informaes relativas a Estrutura,

    Estatuto Social, Acordo de Acionistas, Polticas, Regimentos, Cdigo de Conduta tica,

    Contrato de Concesso e documento do Nvel II de Governana.

    6. GOVERNANA CORPORATIVA

    6.1. Conselho de Administrao

    O Conselho de Administrao o primeiro nvel da escala administrativa. O Conselho

    tem a misso de cuidar e valorizar o patrimnio bem como maximizar o retorno dos

    investimentos realizados.

    formado por treze membros, com mandato de um ano, sendo sete representantes do

    acionista majoritrio, dos quais seis so independentes (classificados de acordo com o

    Regulamento do Nvel 2); quatro representantes dos acionistas minoritrios, um

    representante dos acionistas preferencialistas e um representante (eleito) pelos

    empregados.

    Conselho de Administrao

    Representante Acionista Majoritrio Antnio Marcos Gavazzoni

    Representante Acionista Majoritrio Cleverson Siewert

    Representante Acionista Majoritrio Derly Massaud de Anunciao

    Representante Acionista Majoritrio Pedro Bittencourt Neto *

    Representante Acionista Majoritrio Ernani Bayer

    Representante Acionista Majoritrio Luciano Chede *

    Representante Acionista Majoritrio Ademir Zanella

    Representante Acionistas Minoritrios Alberto Ribeiro Guth *

    Representante Acionistas Minoritrios Jos Gustavo de Souza Costa *

    Representante Acionistas Minoritrios Jose Luiz Alqures *

    Representante Acionistas Minoritrios Vitor Kawano Horibe *

    Representante Acionistas Preferencialistas Fabrcio Santos Debortolli

    Representante dos Empregados Leandro Nunes da Silva

    Fonte: Celesc * Conselheiros Independentes.

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  • Relatrio da Administrao

    6.2. Conselho Fiscal

    O Conselho Fiscal tem como principais funes analisar as Demonstraes Financeiras

    e discutir esses resultados com os Auditores Independentes.

    formado por cinco membros, sendo trs representantes do acionista majoritrio, um

    representante dos acionistas preferencialistas e um representante dos acionistas

    minoritrios ordinaristas.

    Conselho Fiscal

    Representante do Acionista Majoritrio Andr Luiz Bazzo

    Suplente: Guilherme da Silva Roman

    Representante do Acionista Majoritrio Paulo da Paixo Borges de Andrade

    Suplente: Adolar Bekendorf

    Representante do Acionista Majoritrio Luiz Hilton Temp

    Suplente: Djalma de Souza Coutinho

    Representante do Acionista Minoritrio Telma Suzana Mezia

    Suplente: Jos Antnio Diniz de Oliveira

    Representante dos Acionistas Preferencialistas Thiago Costa Jacinto

    Suplente: William Cordeiro

    Fonte: Celesc

    6.3. Diretoria Executiva

    A Diretoria Executiva da Companhia formada por oito diretores, indicados e

    aprovados pelo Conselho de Administrao. Em 31 de dezembro de 2017, era composta

    pelas seguintes pastas: Presidncia, Diretoria de Gesto Corporativa, Diretoria de

    Assuntos Regulatrios e Jurdicos, Diretoria Comercial, Diretoria de Gerao,

    Transmisso e Novos Negcios, Diretoria de Distribuio, Diretoria de Finanas e

    Relaes com Investidores e Diretoria de Planejamento e Controle Interno.

    Diretoria Executiva

    Diretor Presidente Cleverson Siewert

    Diretor de Planejamento e Controle Interno Fbio Fick

    Diretor de Finanas e Relaes com Investidores Jos Carlos Oneda

    Diretor Comercial Eduardo Cesconeto de Souza

    Diretor de Gesto Corporativa Nelson Marcelo Santiago

    Diretor de Assuntos Regulatrios e Jurdicos Antnio Jos Linhares

    Diretor de Distribuio James Alberto Giacomazzi

    Diretor de Gerao e Transmisso e Novos Negcios Enio Andrade Branco

    Fonte: Celesc

    7. AMBIENTE ECONMICO

    A economia brasileira registrou crescimento de 1% em 2017, aps dois anos de quedas

    consecutivas. Em valor, o Produto Interno Bruto PIB, somou R$6,6 trilhes, voltando

    ao mesmo patamar do primeiro semestre de 2011, considerando dados corrigidos pela

    inflao.

    No ano, a Agropecuria foi o destaque entre os setores, com avano de 13%, refletindo

    o desempenho da agricultura, especialmente as culturas do milho e da soja. Foi o

    melhor resultado desde 1996, incio da srie histrica desse indicador.

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    Ainda em 2017, Servios tiveram alta de 0,3%, com o Comrcio avanando 1,8%, e a

    Indstria registrou variao nula, na qual a atividade da Indstria Extrativa teve

    ampliao de 4,3% e Construo caiu 5%.

    Do lado da demanda, o consumo das famlias aumentou 1% enquanto a demanda do

    governo recuou 0,6%. A formao bruta de capital fixo, uma medida de investimentos,

    caiu 1,8%.

    No setor externo, as exportaes subiram 5,2% e as importaes registraram incremento

    de 5%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE apontou ainda, que o

    PIB per capita aumentou 0,2% em termos reais, passando para R$31.587.

    Em 2017, a taxa de investimento foi de 15,6% do PIB, abaixo do observado no ano

    anterior (16,1%). Por sua vez, a taxa de poupana correspondeu a 14,8% no ano, ante

    13,9% no exerccio anterior.

    No mesmo perodo, em Santa Catarina, a produo industrial acumulou alta de 4,5%. O

    desempenho foi o segundo melhor do Pas, considerando a indstria geral. Os resultados

    de Santa Catarina no ano decorrem da ampliao da produo em oito dos doze setores

    avaliados. Este avano est relacionado a produtos alimentcios (7,1%), metalurgia

    (27,3%) e confeco de artigos do vesturio e acessrios (3,6%).

    8. AMBIENTE REGULATRIO

    8.1. CELESC D

    8.1.1. Reajuste Tarifrio Anual de 2017

    O Reajuste Tarifrio da Celesc D, aplicado a partir do dia 22 de agosto de 2017 resultou

    em um efeito tarifrio mdio a ser percebido pelos consumidores da ordem de 7,85%,

    composto pelo ndice de Reajuste Tarifrio IRT de 3,80% (efeito econmico

    resultante da atualizao dos custos de Parcela A e B), do componente financeiro de

    2,83% no processo atual e do efeito da retirada dos componentes financeiros

    considerados no processo ordinrio anterior, de 1,22%. Na composio do IRT para o

    perodo 2017-2018 a Parcela A (custos no-gerenciveis) sofreu variao de 3,67% em

    relao aos custos que foram acrescidos na RTE mediante componente financeiro e a

    Parcela B (custos gerenciveis) apresentou variao de 0,13%.

    8.1.2. Bandeiras Tarifrias

    A partir de 2015, os custos variveis da energia do mercado regulado passaram a ser

    cobertos pelos adicionais das Bandeiras Tarifrias, que tm como objetivo sinalizar aos

    consumidores os custos reais com a gerao de energia eltrica.

    O Governo Federal, por meio do Decreto no 8.401 de 04 de fevereiro de 2015, criou a

    Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifrias CCRBT. As variaes que

    ocorriam nos custos de gerao de energia eram repassadas ao consumidor somente nos

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    processos tarifrios anuais das distribuidoras. Com a Bandeira Tarifria os custos so

    repassados no ms de consumo do acionamento das bandeiras amarela e vermelha.

    As faixas de acionamento e os adicionais aprovados para 2017 das bandeiras tarifrias

    foram:

    i) Bandeira Verde: condies favorveis de gerao de energia. Tarifa no sofre nenhum

    acrscimo;

    ii) Bandeira Amarela: R$2,00 a cada 100Kwh;

    iii) Bandeira Vermelha no patamar 1: R$3,00 a cada 100Kwh;

    iv) Bandeira Vermelha no patamar 2: R$3,50 a cada 100Kwh.

    A ANEEL, em 24 de outubro de 2017, revisou a metodologia das bandeiras tarifrias e

    dos valores de suas faixas de acionamento. Esses valores j vigoram, desde ento, j a

    partir da bandeira tarifria de novembro de 2017:

    i) Bandeira Verde: condies favorveis de gerao de energia. Tarifa no sofre nenhum

    acrscimo;

    ii) Bandeira Amarela: R$1,00 a cada 100Kwh;

    iii) Bandeira Vermelha no patamar 1: R$3,00 a cada 100Kwh;

    iv) Bandeira Vermelha no patamar 2: R$5,00 a cada 100Kwh.

    A definio das faixas de acionamento ser realizada conforme os seguintes critrios:

    i) Bandeira Verde: valor do Custo Varivel Unitrio CVU das Usinas Trmicas for

    inferior a R$211,28/MWh;

    ii) Bandeira Amarela: valor do CVU igual ou superior a R$211,28/MWh e inferior a

    R$422,56/MWh; e

    iii) Bandeira Vermelha: Patamar 1: valor do CVU for igual ou superior a R$422,56/MWh e inferior a

    R$610/MWh; e

    Patamar 2: valor do CVU for igual ou superior ao limite a R$610/MWh.

    O acionamento das bandeiras e os valores mensais da CCRBT, repassados Celesc D,

    assim como os valores repassados da Celesc D CCRBT para fins da Liquidao das

    Operaes do Mercado de Curto Prazo junto Cmara de Comercializao de Energia

    Eltrica CCEE, em 2017 foram:

    PGINA: 38 de 157

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    Ms Bandeira

    Repasse da

    CCRBT

    Celesc D

    (R$ mil)

    Repasse da

    Celesc D

    CCRBT

    (R$ mil) Documento Legal

    Janeiro Verde 173 - Despacho no 592, 02/03/2017

    Fevereiro Verde 131 - Despacho no 899, 30/03/2017

    Maro Amarela - 1.660 Despacho no 1.237, 05/05/2017

    Abril Vermelha patamar 1 5.839 - Despacho no 1.492, 30/05/2017

    Maio Vermelha patamar 1 20.983 - Despacho no 1.944, 04/07/2017

    Junho Verde 14.168 - Despacho no 2.330, 01/08/2017

    Julho Amarela - 5.971 Despacho no 2.742, 30/08/2017

    Agosto Vermelha patamar 1 3.295 - Despacho no 3.365, 02/10/2017

    Setembro Amarela 6.689 - Despacho no 3.711, 01/11/2017

    Outubro Vermelha patamar 2 8.967 - Despacho no 4.068, 04/01/2018

    Novembro Vermelha patamar 2 10.435 - Despacho no 02, 02/01/2018

    Dezembro Vermelha patamar 1 5.053 - Despacho no 242, 30/01/2018

    Fonte: DEF/DPCO e DRJ/DPRA

    8.1.3. Exposio Contratual 2014 Despachos ANEEL nos

    2.642/15 e 2.078/16

    A Celesc D ingressou com Ao Judicial em face da ANEEL objetivando questionar o

    Despacho no 2078/2016, a fim de obter o reconhecimento integral de exposies

    contratuais como involuntrias ao mesmo tempo em que requereu a concesso de

    medida liminar para suspender a aplicao de redutor tarifrio da ordem de R$256

    milhes, previsto para ser aplicado juntamente com a homologao do processo de

    Reviso Tarifria Peridica que ocorreria at 22 de agosto de 2016.

    Aps o ingresso da ao judicial, obteve-se a concesso de liminar para afastamento da

    aplicao do redutor tarifrio mencionado, deciso esta atendida pela ANEEL quando

    da homologao da Reviso Tarifria, sendo que no momento a Empresa permanece

    discutindo o mrito da ao em juzo, buscando o reconhecimento integral da exposio

    contratual como involuntria e, assim, eliminando qualquer redutor tarifrio, bem como

    a aplicao de penalidades pela Cmara de Comercializao de Energia Eltrica

    CCEE.

    Recentemente, a juza titular do processo que discute a exposio contratual de 2014,

    aps apreciar a manifestao da ANEEL quanto aos argumentos apresentados pela

    Celesc D, decidiu por manter a liminar anteriormente concedida, constituindo uma

    condio de estabilizao ao processo, motivando nova apreciao.

    8.1.4. Prorrogao da Concesso

    O novo aditivo que prorroga prazo de concesso por 30 anos imps condicionantes de

    eficincia distribuidora perante a qualidade do servio e sustentabilidade da gesto

    econmico-financeira. O descumprimento das condies por dois anos consecutivos ou

    de quaisquer dos limites ao final do perodo dos primeiros cinco anos poder acarretar

    na extino da concesso.

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  • Relatrio da Administrao

    A partir do sexto ano subsequente celebrao do contrato, o descumprimento dos

    critrios de qualidade por trs anos consecutivos, ou de gesto econmico-financeira por

    dois anos consecutivos, implicar na abertura do processo de caducidade.

    Adicionalmente, o descumprimento das metas globais de indicadores de continuidade

    coletivos por dois anos consecutivos ou trs vezes em cincos anos, suscita na limitao

    de distribuio de dividendos ou pagamento de juros sobre capital prprio, enquanto

    que o descumprimento dos indicadores de sustentabilidade econmico-financeira reflete

    na necessidade de aporte de capital dos acionistas controladores.

    Abaixo seguem as metas a serem seguidas pela Celesc D nos primeiros cinco anos da

    prorrogao:

    ANO

    GESTO ECONMICA FINANCEIRA

    INDICADORES DE QUALIDADE

    (LIMITE ESTABELECIDO)

    VERIFICAO

    DECi FECi

    2016 14,77 11,04 ATENDIDO

    2017 LAJIDA>0 13,79 10,44 ATENDIDO

    2018 {LAJIDA (-) QRR}0 12,58 9,84

    2019 {DIVIDA LIQUIDA/[LAJIDA (-)QRR]}1/0,8*SELIC 11,56 9,25

    2020 DIVIDA LIQUIDA/{LAJIDA (-)QRR}

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    Geradora Localidade Potncia Instalada

    (MW)

    Garantia Fsica

    (MW)

    Data de

    Vencimento

    da Concesso

    UHE Palmeiras Rio dos Cedros/SC 24,60 16,70 07/11/2046

    UHE Bracinho Schroeder/SC 15,00 8,80 07/11/2046

    UHE Garcia Angelina/SC 8,92 7,10 05/01/2046

    UHE Cedros Rio dos Cedros/SC 8,40 6,75 07/11/2046

    UHE Salto Blumenau/SC 6,28 3,99 07/11/2046

    Total da Capacidade Instalada 63,20 43,34

    Fonte: DGT

    Em 2016, a Empresa pagou os R$228 milhes relativos ao Bnus de Outorga exigidos

    no Leilo para o referido lote, e, consequentemente, assinou os Contratos de Concesso

    no 006 e 007/2016. Setenta por cento da energia das usinas est alocada no regime de

    cotas, que o percentual da Garantia Fsica de Energia e de Potncia alocado s

    distribuidoras do Sistema Interligado Nacional e os outros 30% so comercializados no

    mercado livre.

    Em relao Usina Pery, havia discusso judicial quanto possibilidade de prorrogao

    da concesso nos moldes anteriores MP 579/12, isto , a fim de comercializar a sua

    energia totalmente no mercado livre, tendo em vista a usina ter sido ampliada

    recentemente. Porm, em julho de 2017, aps diversas anlises e discusses, a Celesc G

    decidiu por prorrogar a concesso desta usina nos termos da Lei no 12.783/13, regime

    de cotas, de modo que foram autorizadas as medidas judiciais necessrias para a

    extino do Processo Judicial existente, incluindo os recursos relativos. A Concesso,

    desta forma, foi prorrogada por 30 anos, vigorando a partir 10 de julho de 2017, com a

    alocao integral da energia no regime de cotas da garantia fsica de energia e de

    potncia. A indenizao dos ativos no amortizados, R$114 milhes, referente

    ampliao da Usina concluda em 2013, ser pago Celesc G ao longo do novo prazo

    de concesso.

    Com relao concesso da PCH Celso Ramos, com o projeto de ampliao da ordem

    de 7,2MW (5,4MW para 12,6MW) aprovado pelo rgo Regulador (Despacho ANEEL

    no 115/2014), a Companhia obteve, em maro de 2015, a autorizao para a realizao

    das obras de ampliao, bem como, a prorrogao da atual concesso por 20 (vinte)

    anos, com base no disposto no 7o do artigo 26 da Lei n

    o 9.427/1996 (Resoluo

    Autorizativa no 5.078/2015). O prazo para as obras de ampliao da usina encerra-se no

    ano de 2021. Com a finalidade de legitimar referidas autorizaes, a Celesc G firmou

    junto ANEEL o Segundo Termo Aditivo ao Contrato de Concesso no 006/2013.

    8.2.2. Fator de Ajuste da Garantia Fsica GSF

    A Celesc G, assim como a maioria das geradoras no Pas, busca a suspenso do registro

    dos custos incorridos pelos geradores hidreltricos, decorrentes da aplicao do

    Generation Scaling Factor GSF, uma vez que a frustrao da gerao hidreltrica no

    cenrio atual decorre tanto de ordem estrutural quanto conjuntural.

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  • Relatrio da Administrao

    O GSF representa um ndice que expressa a razo entre o somatrio de toda a energia

    produzida pelas usinas hidreltricas integrantes do Mecanismo de Realocao de

    Energia MRE, e o somatrio das garantias fsicas das usinas.

    Entre os anos de 2005 e 2012, o GSF anual do Mecanismo de Realocao de Energia

    MRE, sempre ficou acima de 100%, no onerando os geradores hidreltricos. A partir

    de 2013, este cenrio se inverteu, com a mdia anual ficando abaixo de 100% desde

    ento. Tal situao expe os geradores aquisio da energia deficitria ao preo do

    mercado livre.

    Desde agosto de 2015, a Empresa detm liminar que determina CCEE limitar a

    incidncia do GSF ao percentual mximo de 5% do total da Garantia Fsica. Buscando

    assegurar posicionamento adequado perante a questo, mantm monitoramento

    permanente sobre o andamento do processo e acompanha as movimentaes de

    mercado, a fim de antecipar medidas, caso sejam necessrias.

    9. DESEMPENHO OPERACIONAL

    9.1. CELESC D

    9.1.1. Expanso do Sistema

    Para garantir um melhor desempenho do sistema eltrico na sua rea de concesso, a

    Celesc D investe continuamente na expanso, melhoria e automao das redes de alta,

    mdia e baixa tenso. Os investimentos tm como objetivos a melhoria das condies

    operacionais do sistema eltrico, o atendimento crescente demanda de energia do

    mercado consumidor, maior confiabilidade das redes, aumento da recursividade do

    sistema interligao de subestaes e alimentadores, modernizao da rede, e

    melhoria da qualidade do servio, com reduo da quantidade e do tempo de

    recomposio.

    No ano de 2017, a Celesc contabilizou um expressivo volume de investimentos no

    sistema eltrico. No sistema de alta tenso, os destaques dos investimentos foram a

    repotencializao da Subestao Cambori, que teve sua capacidade ampliada em 2,5

    vezes, e a construo da Subestao Maravilha, ambas em 138 kV. No sistema de mdia

    tenso, foi concluda e energizada a SE Bombinhas, em 34,5 kV. Alm das novas

    subestaes, a Empresa investiu na ampliao e melhoria de outras oito subestaes:

    Pinhalzinho 138/23kV, Brao do Norte So Baslio 138/69kV, Arabut 69/23kV, Ermo

    69/13,8kV, Indaial 138/23kV, Porto Belo 138/34,5/23kV, Roado 138/23kV e Sango

    69/13,8 kV.

    No sistema de 69kV, foram energizadas trs novas linhas, garantindo mais aporte de

    energia para as regies de Tubaro e de Siderpolis, no sul do Estado, e Turvo, no

    Extremo-Sul, alm de melhorias de diversas Linhas de Transmisso e tambm em

    adequaes solicitadas pelo Departamento Estadual de Infraestrutura DEINFRA, no

    programa Pacto pelas Estradas. Em 31 de dezembro de 2017, estava em fase final de

    execuo a linha de transmisso que interliga as duas subestaes do municpio de

    Concrdia, no Oeste do estado, com energizao prevista para o ms de maro de 2018.

    Na mesma regio, tambm estava em construo linha 138kV entre as subestaes Foz

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    do Chapec e Chapec II, que vai viabilizar uma nova conexo do sistema da Celesc D

    com o Sistema Interligado Nacional.

    No sistema eltrico de mdia e baixa tenso, que possui cerca de 150 mil km de

    extenso, foram realizadas obras de melhorias e ampliaes, contemplando 26 novos

    alimentadores, cerca de 3 mil novos transformadores de distribuio, e incremento das

    redes com cabo protegido. A Empresa tem investido na aplicao de cabos protegidos

    para reas rurais e na instalao de capas protetoras na rede de mdia tenso,

    aumentando o isolamento do sistema e minimizando a atuao de fatores externos.

    Tambm com foco preventivo, foram intensificadas, contabilizando recursos da ordem

    de R$16,2 milhes, as aes de poda e roada da vegetao prxima rede eltrica,

    origem de cerca de 40% das ocorrncias.

    No ano, destaque, ainda, para investimentos no Programa de Automao do sistema

    eltrico. A automao, realizada por meio de religadores telecontrolados, permite,

    remotamente, redistribuir a carga entre alimentadores, agilizando as recomposies,

    minimizando os consumidores afetados por desligamentos emergenciais e melhorando

    significativamente a qualidade do servio. Em 2017, foram includos no sistema de

    superviso e controle 237 novos religadores trifsicos, totalizando 1.112 religadores em

    operao. Nos prximos meses novas aquisies de religadores trifsicos e monofsicos

    esto planejadas. Tambm foram adquiridos novos rdios e modems para a

    comunicao com os religadores; sistema de transmisso entre datas centers e

    equipamentos para modernizao da rede de telecomunicao corporativa.

    9.1.2. Indicadores de Eficincia do Sistema

    9.1.2.1. DEC e FEC

    O ndice de Durao Equivalente de Interrupo por Unidade Consumidora DEC da

    Celesc D foi de 12,33 horas no ano de 2017, 3,9% abaixo do verificado em 2016, o que

    equivale a 101,8% do limite estabelecido pela ANEEL para o ciclo regulatrio (agosto

    2016 agosto 2021). No ano, o ndice de Frequncia Equivalente de Interrupo por

    Unidade Consumidora FEC, apresentou queda de 3,9%, representando 8,35

    interrupes o que representou 83,5% do limite regulatrio estabelecido.

    PGINA: 43 de 157

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    Figura 3 Evoluo DEC e FEC

    Fonte: DDI

    9.1.2.2. DECi e FECi

    Em relao ao indicador DECi (Durao Equivalente de Interrupo por Unidade

    Consumidora causada por ocorrncia no sistema interno, ou seja, da prpria

    distribuidora), o desempenho, no ano, foi de 12,24horas, o que equivale a 10,5% abaixo

    do limite estabelecido pela ANEEL no Contrato de Concesso para 2017. O FECi

    (nmero mdio de interrupes por unidade consumidora causada por ocorrncia no

    sistema interno) foi de 8,21 interrupes, 20% abaixo do limite do Contrato de

    Concesso para o ano. O grfico a seguir apresenta o acompanhamento dos indicadores

    de qualidade at o trmino de 2017.

    Figura 4 Evoluo DECi e FECi

    Fonte: DDI

    PGINA: 44 de 157

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    9.1.3. Programa de Eficincia Operacional

    Em 2017, o Programa de Eficincia Operacional EO foi marcado pela sustentao das

    aes em busca da manuteno da concesso e pela intensificao de aes relacionadas

    base de remunerao de nossos ativos. O Programa, lanado em 2012, tem como base

    a otimizao do custo de pessoal; gesto regulatria proativa; aumento da eficcia

    comercial; otimizao logstica e centralizao das atividades de suporte.

    Os projetos que compem o EO vm sendo acompanhados pelo Gabinete de Projetos

    Estratgicos GBPE, na ferramenta de gesto de projetos Channel, de forma a permitir

    o monitoramento das atividades que so efetivadas para o cumprimento das

    oportunidades de melhoria. Atualmente, os projetos encaminhados promovem economia

    anual estimada de R$85,4 milhes, dos quais R$18,4 representam otimizao de

    processos e R$67 representam reflexo positivo no caixa. O Programa tem 91 projetos

    finalizados, 15 em fase de finalizao e 29 em andamento.

    9.1.4. Distribuio de Energia Eltrica

    O consumo faturado total de energia eltrica na rea de concesso somou 23.797GWh

    em 2017, um crescimento de 4,0% no total de energia distribuda (mercado cativo +

    livre). A alta foi puxada pelo desempenho das classes industrial e residencial com

    crescimento de 5,2% e 1,7%, respectivamente.

    O nmero de unidades consumidoras atendidas pela Empresa atingiu o total de

    2.899.993 em dezembro de 2017, representando aumento de 2,4% em relao ao mesmo

    perodo do ano anterior. Devido, porm, migrao de consumidores para o mercado

    livre, o consumo registrado pelo mercado cativo em 2017 (15.602,7GWh) foi 5,0%

    menor que o registrado em 2016. O quadro a seguir apresenta maior detalhamento:

    PGINA: 45 de 157

    DFP - Demonstraes Financeiras Padronizadas - 31/12/2017 - CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. Verso : 2

  • Relatrio da Administrao

    Classe de Consumo

    N Unidades Consumidoras Consumo Faturado (GWh)

    dez/16 dez/17 4T16 4T17 12M16 12M17

    Mercado Cativo

    2.830.942 2.898.779 2,4% 3.745

    3.785 1,1% 16.420 15.603 -5,0%

    Residencial

    2.213.215 2.271.604 2,6% 1.237

    1.286 3,9% 5.433 5.528 1,7%

    Industrial

    101.856 103.082 1,2% 729

    648 -

    11,1% 3.462 2.588 -

    25,3%

    Comercial

    254.926 262.760 3,1% 767

    770 0,3% 3.395 3.209 -5,5%

    Rural

    234.600 234.539 0,0% 326

    353 8,4% 1.311 1.387 5,8%

    Demais Classes

    26.345 26.794 1,7% 686

    728 6,2% 2.819 2.892 2,6%

    Poder Pblico

    22.472

    22.791 1,4%

    103

    110 6,9%

    428

    436 1,9%

    Iluminao Pblica

    685 750 9,5% 153

    160 4,9% 606 635 4,8%

    Servio Pblico

    3.164 3.227 2,0% 84

    87 4,1% 339 350 3,3%

    Suprimento de

    Energia

    24 26 8,3% 346

    371 7,1% 1.446 1.470 1,7%

    Consumidores

    Livres

    676 823

    21,7

    % 1.839

    2.128

    15,7

    % 6.461 8.183

    26,6

    %

    Industrial 428 510

    19,2

    % 1.639

    1.867 13,9% 5.819 7.180 23,4%

    Comercial 220 284 29,1

    % 147

    200 35,7% 433 755 74,4%

    Rural 4 6

    50,0

    % 9

    13 38,2% 39 50 26,9%

    Suprimento* 24 23 -4,2% 44

    48 10,5% 170 198 16,8%

    Mercado Total

    2.831.997 2.899.993 2,4% 5.587 5.917 5,9% 22.892 23.797 4,0%

    Residencial

    2.213.215 2.271.604 2,6% 1.237

    1.286 3,9% 5.433 5.528 1,7%

    Industrial

    102.284 103.592 1,3%