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ÍNDICE

Índice................................................................................................ 2

Apresentação ..................................................................................... 3

Motivação .......................................................................................... 5

Representação Discente....................................................................... 9

Governança ...................................................................................... 10

Estrutura da Chapa ......................................................................... 10

Descentralização do DCE.................................................................. 11

Conselho de Centros Acadêmicos ...................................................... 12

Assembleias Gerais dos Estudantes ................................................... 12

Conjuntura ....................................................................................... 13

Com relação à Estatuinte ................................................................. 13

Já com relação ao orçamento da USP ................................................ 14

Projetos ............................................................................................ 15

Reestruturação Jurídica e financeira do DCE ....................................... 15

Identificação e resolução dos problemas locais ................................... 15

Defesa e elaboração de eventos festivos ............................................ 16

Incubadora de Start-Ups .................................................................. 17

Cursinho da USP ............................................................................. 17

Lista de Integrantes ........................................................................... 19

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APRESENTAÇÃO

A Chapa USPInova surge como uma chapa plural, com o objetivo de

colocar o trabalho sério e a representação dos alunos acima das ideologias

políticas individuais de cada membro da chapa. O pluralismo se dá também

através de uma composição de membros independentes, sem vinculação

dos diretores a partidos políticos, sendo a vontade do estudante o principal

ponto comum entre os que compõem a chapa.

Nossa diretoria é formada por pessoas experientes, que, em sua

maioria, participaram da gestão de CAs, Grêmios, Atléticas e Grupos de

Extensão em suas unidades. Essa experiência também se reflete em nosso

quadro de elencados para a Representação Discente, formado de alunos

que consagraram uma série de vitórias para os estudantes de seus cursos

por meio da participação nos Conselhos e Comissões Locais.

Com membros por diversos campi, a USPInova tem dois nortes:

1) Uma Representação Discente séria e comprometida, que

participe das reuniões dos Conselhos Centrais e que dialogue com as

frentes da Universidade a fim de melhorar a graduação e lutar,

verdadeiramente, pela permanência estudantil.

2) Uma reestruturação administrativa do DCE, que respeite

as necessidades locais dos alunos, descentralize o poder da entidade

dando maior autonomia e agilidade para os campi do interior, e que

não submeta o corpo discente a decisões sem sentido e sem

representação, tiradas em assembleias esvaziadas em horários não

acessíveis.

O comprometimento pessoal dos membros, a transparência de

trabalho proposta, a verticalização da estrutura em prol da delegação de

responsabilidades e a confiança em uma democracia representativa,

pautada no diálogo e na representação discente são os ideiais que

balizaram a formação dessa chapa.

Apresentamo-nos aos alunos da USP como uma alternativa à maneira

como o DCE é tratado e visto pelas chapas que costumam se apresentar

para a disputa eleitoral.

Apresentamo-nos como um grupo comprometido em trabalhar para

que o DCE volte a dar frutos reais aos estudantes de nossa Universidade, e

que essa entidade deixe de ser um mero palanque político de pessoas iguais

com nomes diferentes.

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Apresentamo-nos como cidadãos cansados de vermos o DCE só

criticar sem dialogar, cansados de verem as pautas partidárias se

sobreporem à soberania estudantil, e onde as invasões e a depredação do

patrimônio público são as únicas (anti)realizações que a entidade têm

conseguido promover.

Apresentamo-nos, antes de tudo, como cidadãos que cursam a universidade. Alunos insatisfeitos com o descaso com que o DCE trata a

Representação Discente; com o descaso com que pautas de grupos partidários, com interesses alheios à Universidade, têm sido impostas para

os estudantes sem nenhum respeito às diferenças e demandas locais e, finalmente, com o descaso com que os últimos “representantes” dos alunos têm tratado os próprios alunos.

Finalmente, nós da USPInova apresentamo-nos para a disputa

eleitoral para fazer com o que o DCE volte a ser dos ESTUDANTES.

PLURADIDADE, EXPERIÊNCIA e INDEPENDÊNCIA! Somente

assim construiremos uma Universidade melhor para todos!

Seja representado, VOTE USPInova!

Para informações complementares ou para entrar em contato acesse:

Página na internet: http://uspinova.wordpress.com/

Página no facebook: https://www.facebook.com/uspinova

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MOTIVAÇÃO

Há anos o DCE é palco de brigas políticas, atos, manifestações e, de

vez em quando, de greves, invasões e depredação do patrimônio público.

Muitas pautas do movimento estudantil são justas, porém a forma de

atuação atual do movimento é danosa aos estudantes. O atual descaso com

a representação do estudante, um cidadão que cursa a Universidade é

visível com a inaptidão dos atuais eleitos a conquistar qualquer vitória junto

aos órgãos colegiados.

Há anos chapas do DCE buscam a USP para palanque político de

juventudes partidárias. Prova cabal disto é utilizarem os cargos mais

importantes do DCE, os de RD, para satisfazer egos ou, pior, simplesmente

não os utilizar, abrindo mão de mecanismos institucionais para dialogar com

a Universidade. Sem representação os alunos não sabem o que é discutido

nos conselhos Universitários. Assim, são impedidos de debater assuntos que

interferem na vida de todos os alunos da USP, de levar propostas e de

realmente fazer-se cumprir o principal papel do DCE – representar o

interesse do aluno.

Desde as últimas eleições, fomos prejudicados por falha gravíssimas

do DCE, que se ocupou em criticar a gestão do Rodas, porém,

demonstrando uma clara distância entre as palavras e as ações: não lutou

pelos direitos, já conquistados, dos estudantes. Direitos que acabaram

duramente reduzidos, explicitando uma postura clara por parte das últimas

gestões do DCE de “quanto pior, melhor”.

O DCE preferia rivalizar com a Universidade a assegurar direitos

inerentes aos ESTUDANTES, trabalhando em seu desfavor. Abaixo, algumas

decisões desse período, lembrando que o DCE, em nenhum momento,

tomou qualquer atitude em relação desses:

Extinto o trancamento parcial, ou seja, não seria mais

possível trancar matérias por quaisquer motivos, apenas o curso

completo,

Foi decidido o limite de 2 vezes como máximo de

reprovações na mesma matéria,

Redução do tempo máximo de formação de (2n-1) para

1,5n (n o período ideal em anos). Com isso, graduações de 5 anos

que tinham teto de 9 passaram a terem 7,5 apenas,

Conceito de Janela Móvel, não se pode atrasar uma

matéria mais do que X semestres em relação ao período ideal (X

sendo decidido pela Unidade),

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Regime Especial de Recuperação (ReR) limita em 2 a

quantidade de recuperações e exclui as provas no modelo atual,

fazendo com que elas sejam feitas ao longo do próximo

semestre/ano, como se fosse uma DP,

Corte de verba para Bolsas de Pesquisa, Iniciação

Científica e de Permanência Estudantil,

Descaso com o campus da EACH.

(Notas para leitura disponíveis na página do Grêmio Politécnico, na

seção Notas)

Tais decisões sem nenhuma forma de consulta e debate aos

estudantes demonstram a total irresponsabilidade do DCE e falta de

representação real dos estudantes. E a prova do descaso vem em forma de

documento apresentado pelo Grêmio Politécnico em sua página:

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Além da parte acadêmica, temos a instituição estudantil mais

importante do estado de São Paulo, a segunda mais importante do Brasil,

em situação totalmente irregular, atolada em dívidas, com sede provisória,

sem dinheiro em caixa, sem CNPJ regular, sem registro de atas. A

instituição que representa a todos na USP não existe hoje, em vias legais.

Motivados pela falta de seriedade hoje do DCE, somos um grupo de

alunos composto em sua maioria por gestões e ex-gestões de Centros

Acadêmicos, Grêmios e Atléticas e queremos desvirar a USP do avesso,

colocar esta instituição de volta no rumo compondo opiniões e ouvindo os

estudantes, de forma a tornar a USP um lugar melhor para todos.

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REPRESENTAÇÃO DISCENTE

Nos últimos anos, a representação discente esteve distante dos

interesses dos estudantes – e também das reuniões dos Conselhos e

Comissões. Ao longo do último ano, por exemplo, ficou evidenciado o

descaso dos últimos RDs eleitos para com os quase sessenta mil estudantes

de Graduação. A ausência dos representantes nas reuniões da CoG

(Conselho de Graduação) permitiu que deliberações como o Regime

Especial de Recuperação e como a diminuição do tempo máximo de

formação fossem aprovadas sem um mínimo de participação dos alunos.

Entendemos que tem sido muito conveniente do DCE fazerem que os

RDs não participem do Conselho de Graduação (COG) a fim de justificar as

falas diárias sobre falta de diálogo, autoritarismo por parte da reitoria e

reforçar a ideia de que todas as decisões vêm de cima para baixo.

Contudo, vale lembrar que a simples presença dos RDs às reuniões,

representando legitimamente os alunos, tornaria desnecessária a maioria

dos atritos com os professores e autoridades da Universidade, além de

assegurar ganhos reais e rápidos em termos de melhoria da estrutura da

graduação e de aperfeiçoar os mecanismos de permanência estudantil.

Repudiamos esse tipo de ação, que visa gerar atrito com os

professores apenas para que as gestões do DCE possam ter uma

prerrogativa para mobilizarem, clamar por alguma “luta” e, com isso,

conseguir crescer politicamente, mesmo que isso resulte em invasões,

depredação de património público e, principalmente, que seja feito em

detrimento do bem estar acadêmico de quase sessenta mil alunos.

É por isso que nós, da chapa USPInova, trazemos a Representação

Discente como ponto central do discurso. O principal objetivo de nossa

eleição é levar a pauta dos estudantes para os Conselhos Centrais do

âmbito USP, debatendo os grandes desejos e procurando, de fato,

solucionar os reais problemas do corpo discente.

Uma Representação Discente ativa é o norte de nossa gestão.

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GOVERNANÇA

ESTRUTURA DA CHAPA

Para discorrer sobre a Governança da gestão do DCE consideramos,

primeiro, explicar a estrutura da Chapa.

A Chapa USPInova segue uma estrutura verticalizada, com delegação

de responsabilidades e com a divisão dos diretores em “grupos gestores”,

que são:

i. Diretoria Executiva

É a Diretoria responsável por coordenar os trabalhos das

demais, bem como responder, em última instância, pelas

deliberações dos estudantes da USP, dialogando com as

autoridades universitárias e a sociedade civil, a fim de fazer

prevalecer os interesses do Corpo Discente de nossa

Universidade.

ii. Diretoria Administrativa

É a Diretoria responsável pela administração do DCE como um

todo, seja pela manutenção dos espaços físicos do DCE, seja

pela operacionalização dos mecanismos necessários para a

governança da entidade e para a representação dos alunos,

como a convocação de CCAs (Conselho de Centros

Acadêmicos), AGEs (Assembleia Geral dos Estudantes),

Consultas, etc.

iii. Diretoria Jurídica

É a Diretoria responsável pela reestruturação jurídica do DCE,

a fim de regularizar o CNPJ da entidade e de também prestar

auxílio a todos os CAs (Centros Acadêmicos) e grupos

autônomos da USP que tiverem interesse em se adequarem

juridicamente. Também é a Diretoria responsável pela análise

e adequação de quaisquer contratos que o DCE possa vir a

assinar.

iv. Diretoria Financeira

É a Diretoria responsável pela manutenção e administração dos

recursos financeiros do DCE. Tem como finalidade reestruturar

financeiramente a Entidade e prestar contas e esclarecimentos

a qualquer aluno da USP, a fim de garantir ampla

transparência no manuseio dos recursos da entidade.

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v. Diretoria Acadêmica

É a Diretoria responsável pela coordenação dos trabalhos dos

Representantes Discentes, eleitos pelo DCE para o CoG e

também por dialogar com os docentes da USP de forma

independente aos Conselhos Centrais, a fim de expor os

interesses dos alunos de graduação em cada curso, auxiliando

nos trabalhos locais com os RDs de cada CG (Conselho de

Graduação).

vi. Diretoria de Cultura e Extensão

É a Diretoria responsável por dialogar com os vários

movimentos sociais atuantes dentro de nossa Universidade, a

fim auxiliar nas demandas operacionais desses coletivos. É

também responsável pelo diálogo com as Atléticas, Empresas

Juniores, Baterias, grupos de voluntariados e atividades de

extensão em geral, além da coordenação dos RDs eleitos para

atuar no CoCEx.

vii. Diretoria de Eventos

É a Diretoria responsável pela organização e realização de

eventos festivos do DCE, bem como cooperar, em conjunto

com CAs e Atléticas, para que os espaços da Universidade

sejam autorizados para a realização de eventos.

DESCENTRALIZAÇÃO DO DCE

Ao dialogarmos com alunos e entidades representativas dos campi do

interior, pudemos perceber que a mentalidade das últimas gestões do DCE,

que coloca as pautas “coletivas” acima das prioridades locais de cada um

dos campi, comprometendo e burocratizando a autonomia dos estudantes

do interior que, devido à forma como são hoje conduzidos os CCAs e as

AGEs, ficam à mercê das decisões tomadas na capital.

A fim de sanar esse problema e de aperfeiçoar a tomada de

deliberações dos campi do interior, propomos a descentralização do poder

do DCE, de forma que sejam buscadas sedes “autônomas” em cada campus

da USP, com a liberdade de convocar CCAs e AGEs locais, bem como de

dialogar e fazer frente à diretoria e prefeitura de cada campi para validar os

interesses locais dos estudantes.

Essa ideia, que a princípio pode soar como um enfraquecimento do

DCE, na verdade tem como resultado o fortalecimento do Movimento

Estudantil, pois o torna mais próximo da realidade dos estudantes, respeita

as demandas locais e colabora com um processo mais ágil de resolução dos

problemas identificados.

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CONSELHO DE CENTROS ACADÊMICOS

Reconhecemos o CCA como importante esfera de discussão, atuação

e mobilização dos cursos.

Contudo, consideramos que hoje em dia o CCA cumpre um caráter

maior de palanque eleitoral do que instância dos estudantes de fato, dada a

forma completamente anti-democrática com a qual as últimas gestões do

DCE o tem dirigido.

Não bastasse a centralização do local de reunião (sempre em São

Paulo), prejudicando a participação dos CAs do interior, há também um

grande autoritarismo por parte da mesa condutora, que se aproveita de

uma estrutura confusa de CCA para colocar os encaminhamentos em ordem

arbitrária, de acordo com os interesses da gestão, e não dos Centros

Acadêmicos, como deveria ser.

Além do mais, existem inúmeros casos de CAs que não são

devidamente convidados a participar do CCA, além de que não existe uma

pauta de reunião bem definida, o que prejudica a representatividade dos

CAs, já que não há tempo hábil para que os alunos sejam consultados sobre

as questões que serão debatidas e encaminhadas.

Buscando CCAs mais periódicos, organizados e eficientes,

acreditamos na importância de que o CCA seja realizado, também, pelos

campis do interior, onde a pauta deverá estar disponível com pelo menos 3

dias de antecedência da reunião. Assim, cada questão será deliberada

imediatamente após o termino de sua discussão, impedindo, dessa forma,

manobras que se dão hoje por meio da livre escolha da ordem de

encaminhamento das questões sumárias.

ASSEMBLEIAS GERAIS DOS ESTUDANTES

Acreditamos que as AGEs devem ser feitas por campi, respeitando as

demandas, exigências, pautas e disponibilidades de cada local. Além disso, vale lembrar que, ultimamente, as AGEs – da forma como são convocadas pelas últimas gestões da Entidade Geral – estão em desacordo tanto com o

estatuto do DCE, quanto com o Código Civil. Além disso, muitas vezes não são dotadas de quórum deliberativo, o que pode vir a prejudicar o real

interesse dos alunos. Dessa forma, propomos que as assembleias, além de deliberarem

apenas sobre a Ordem do Dia, tenham as suas instâncias de deliberação através de urnas, afim de que haja uma maior participação estudantil e que

as deliberações sejam, de fato, representativas, para que, a partir daí, a diretoria do DCE possa tomar as devidas providências e acionar a Representação Discente.

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CONJUNTURA

O ano de 2014 será (e já esta sendo) palco de importantes questões

sobre a USP e sobre a sociedade civil como um todo.

Dentro do cenário da Universidade, duas questões se destacam:

i) A Estatuinte da USP, para a reforma do processo

eleitoral da Universidade.

ii) A Crise Financeira da Universidade, com custos maiores

que o orçamento e com o recente corte de gastos.

Entendemos que ambas serão serão satisfatoriamente resolvidas se

contarem com a participação dos alunos. Contudo devemos, como alunos,

nos perguntar:

Como se dará essa participação?

Se dependermos do rumo que o DCE tem dado para a participação

estudantil, é evidente que 2014 será mais um ano de falsas mobilizações,

invasões e depredação de patrimônio público (o que, evidentemente, só

prejudica ainda mais o orçamento da USP). No final das contas, nenhum

ganho real será conquistado e as oportunidades serão desperdiçadas.

É preciso desvirar a USP do avesso. É preciso colocar as questões na

ordem no dia de forma democrática e, principalmente, atuar mediante a

representação discente.

COM RELAÇÃO À ESTATUINTE, por exemplo, todas as questões

serão discutidas através do Conselho Universitário e, a ausência dos RDs

(como é de praxe do DCE) só vai manter a opinião e a participação dos

alunos distantes do processo.

Não podemos permitir que uma oportunidade tão importante como a

de rediscussão do estatuto da USP e do processo eleitoral da reitoria seja

jogado fora por parte do DCE, que promove um método falido de

movimento estudantil.

Não podemos permitir que o espaço de diálogo seja descartado por

parte do DCE simplesmente para alimentar o discurso de que as atitudes da

Reitoria são tomadas “de cima para baixo”, e para que isso sirva de

bandeira para uma mobilização cuja causa foram os próprios estudantes.

Nós da chapa USPInova teremos RDs ativos nas discussões sobre a

reformulação do estatuto da USP, pois queremos garantir a autonomia e a

participação do estudante. Queremos solucionar problemas e não criar

problemas!

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JÁ COM RELAÇÃO AO ORÇAMENTO DA USP, o raciocínio se

repete.

Uma vez que problemas financeiros não se resolvem com passes de

mágica (talvez seja essa a razão de o DCE estar falido financeiramente), é

preciso que a reitoria tome atitudes para reverter prejuízos e para obter

novas formas de financiamento.

Entendemos a necessidade de medidas que cortem os gastos da

Universidade, contudo, não abrimos mão da participação dos alunos no

processo de corte de custos.

Questões como o corte de verbas de bolsas fundamentais para a

manutenção do estudante e a burocratização do processo de viagens

internacionais, por exemplo, têm prejudicado – e muito – a

Internacionalização, a Graduação e a Permanência Estudantil em nossa

Universidade.

É preciso, mais uma vez, ter RDs ativos, dispostos a entender o

mecanismo financeiro da USP e a expor para os Conselhos Centrais quais os pontos de maior prioridade para os estudantes, a fim de colaborar de forma

propositiva para que o equilíbrio das contas se dê da forma mais eficiente e menos prejudicial possível.

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PROJETOS

REESTRUTURAÇÃO JURÍDICA E FINANCEIRA DO DCE

Assumiremos o compromisso de estabelecer critérios que garantam

seriedade financeira e jurídica à entidade, tratando, de maneira adequada,

as dívidas e pendências do DCE, e, para isso, é fundamental que adotemos

uma postura transparente em relação às finanças e dívidas do DCE.

Enxergamos o site do DCE como uma boa plataforma para divulgar os

balanços periódicos da entidade, além de colocarmos nossos diretores

financeiros à disposição para quaisquer esclarecimentos de dúvidas que se

façam necessários.

Ainda, pretendemos disponibilizar publicamente, também através no

site do DCE, um resumo do acompanhamento jurídico de todos os

processos e pendências legais da entidade, de forma que qualquer

estudante da USP possa ser informado rapidamente acerca do estado

jurídico de sua entidade.

Por fim, buscaremos solidificar as finanças da entidade, eliminando

por completo as dívidas do DCE e desenvolvendo iniciativas que visem

aumentar o caixa disponível. Somente assim, o DCE poderá realizar

atividades que atendam sua função social, além de ser capaz de

disponibilizar apoio financeiro aos Centros Acadêmicos, Atléticas, Empresas

Juniores e outras entidades estudantis.

IDENTIFICAÇÃO E RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS LOCAIS

É sabido que, devido ao seu tamanho e à sua dispersão pelo estado,

a USP é uma Universidade com inúmeras diferenças entre seus campi.

Sendo assim, é notório que caso o DCE não se prontifique a observar as

diferentes demandas de todos os campi em sua mais sutil especificidade; é

muito provável que as atitudes tomadas pela entidade venham a prejudicar

as bases da permanência estudantil.

O modus operandi das últimas gestões do DCE teve, como resultado

imediato, o enfraquecimento das pautas próximas da realidade do

estudante – como a abertura dos bandejões nos almoços de sábado em

diversos campi do interior – e a sua substituição por pautas distantes da

realidade local, por vezes conflitante com a demanda específica de cada

unidade e, quase sempre, partidárias.

O DCE tem afastado os estudantes do Movimento Estudantil para

poder pregar um Movimento Partidário, e nós repudiámos isso.

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É por isso que, através do mecanismo de governança proposto,

pretendemos agilizar o processo de diálogo que se deve dar entre os

diretores do DCE de cada campi com as respectivas administrações das

unidades, trazendo ganhos reais para a realidade e a permanência

estudantil.

Vejam algumas pautas que podem ser abordadas dessa maneira:

Aumento da quantidade de veículos “laranjinhas” na

FZEA;

Reforma da parte externa do bloco A do CREU em

Ribeirão Preto;

Criação de ciclovias e estacionamentos para bicicletas

em São Carlos;

Atualização do acervo da biblioteca da EDUSP, de acordo

com o curso, na FOB;

Novo calçamento e iluminação na ESALQ;

Defesa e manutenção dos espaços estudantis no

Butantã;

Buscar uma solução definitiva para o descaso com o qual

tem, sido tratada a EACH;

DEFESA E ELABORAÇÃO DE EVENTOS FESTIVOS

A USPInova reconhece que a promoção de eventos festivos

promovidos por alunos, sejam eles organizados por CAs, Atléticas ou pelo

próprio DCE, faz parte da proposta de integração do corpo discente inerente

ao Movimento Estudantil e à própria função da Universidade.

Muitos dos diretores que compõe a nossa chapa têm uma larga

experiência na realização dos mais diversos eventos festivos, adquirida ao

longo do trabalho desenvolvido por estes diretores em suas unidades de

origem.

Entendemos que, ao mesmo passo que muitas entidades dependem

dos recursos oriundos dos eventos para se manterem, é preciso, também,

realizá-los com uma infraestrutura mínima de segurança, que adeque as

condições do evento ao volume de público que participará do mesmo,

garantindo, assim, uma festa de qualidade.

Contudo, entendemos que a adequação das estruturas do evento

resulta em custos iniciais para a entidade realizadora. Por isso, colocar-nos-

emos a disposição para intercedemos, junto à entidade realizadora, a fim de

dialogar e negociar com as prefeituras de cada campi alternativas para que

seja assegurada a viabilidade econômica do evento.

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É através da prática dessa política que pretendemos reconquistar o

direito de muitos campi do interior de voltarem a organizar eventos

festivos.

INCUBADORA DE START-UPS

A USP é uma das Universidades que mais produz conhecimento no

mundo.

Contudo, boa parte desse conhecimento produzido acaba por não

gerar resultados concretos, pelo simples fato de não haverem incentivos –

principalmente para os alunos de graduação – a fim de que se coloquem em

prática as teorias e, assim, que se retribua para a sociedade o que foi

desenvolvido aqui.

É por isso que nos comprometemos a buscar incentivos externos para

todo e qualquer grupo de alunos que esteja interessado em transformar

suas ideias em realidade, auxiliando-os.

Incentivar o empreendedorismo na graduação é uma das formas as

quais a USPInova acredita ser de possível utilização para se democratizar o

conhecimento produzido na Universidade nas mais diversas áreas do saber.

CURSINHO DA USP

Em Agosto de 2013 foi aprovado pelo Conselho Universitário um

cursinho para alunos da rede pública que tiveram boas notas no vestibular,

mas não foram aprovados. Este cursinho seria ministrado por alunos de

licenciaturas da USP e supervisionado por alunos da pós-graduação.

Infelizmente com o corte de verbas da USP o cursinho foi extinto, antes de

começar.

Preocupados com a universalização do acesso ao vestibular e com o a

inclusão no ensino superior nós, da chapa USPInova, buscaremos trabalhar

em conjunto com a reitoria para reativar o cursinho e garantir a qualidade

dele, além de buscar ampliação de vagas, tornando este cursinho referência

em qualidade assim como os projetos já existentes de cursinhos populares

dentro da USP. Sabemos que o projeto é importante, essencial e lutaremos

para que seja posto em prática, tentando inseri-lo na comunidade como

uma excelente alternativa ao cumprimento das metas de inclusão social do

governo federal.

Para isso nos basearemos em fórmulas de sucesso já existentes como

o Cursinho da Poli, o Cursinho da FEA e o MedEnsina. Utilizaremos o know-

how de membros da nossa chapa que já fizeram parte do Cursinho da Poli

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enquanto membros do Grêmio Politécnico por acreditarmos em um ensino

de qualidade universal e gratuito.

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LISTA DE INTEGRANTES

Alexandre Ribeiro Miquilino

POLI – Elétrica

Alexys Campos Lazarou

SanFran – Direito

Amanda Silva

EEFERP - Educação Física

Ana Carolina Zampar

FMRP – Fisioterapia

Ana Luiza Saud Dias

FCFRP - Farmácia-Bioquímica

Ana Paula da Silva Alves

IFSC – Ciencias Exatas

Ana Paula Ferrazoli Mella

FCFRP - Farmácia-Bioquímica

André Cabral Araújo

FMUSP – Medicina

André Luís Vedovato Amato

FDRP – Direito

Andrei Saito Ramalho

POLI – Mecatrônica

Bruno Astrolino e Silva

ICMC – Estatística

Caio Appariccio Passarella Gaya

POLI – Civil

Camila Cristina Silvestre dos

Santos

FE – Pedagogia

Camila Nogueira Chamma

FO – Odontologia

Carlos Eduardo Girasol

FMRP – Fisioterapia

Carolina Alves Cardoso

POLI – Materiais

Carolina Vanessa J. Chamorro Ling

FOFITO – Fisioterapia

Clarrisa Alves Barreto Rocha

POLI – Minas

Daniel Barreto Junior

FMUSP – Medicina

Daniel Luis Vita de Araujo

FMRP – Fisioterapia

Daniele Frasca Martins Fernandes

IFSC – Ciências Exatas

Daniella Gigliotti Silva

POLI – Ambiental

Danilo Cesar Silva Gonçalves

POLI – Metalúrgica

Maria Carolina R. Gomes

EERP – Enfermagem

Diogo Calmon Salgado

FFCLRP – Psicologia

Eduardo Pimenta de Melo

POLI – Minas

Ellen Caroline Ferreira de Carvalho

POLI – Petróleo

Erick Nunes Garcia

FCFRP – Farmácia-Bioquímica

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Fabio Vercezi Gullo

IFSC – Ciências Exatas

Fausto Cardoso Dezani

EEFERP - Educação Física

Felipe Cardoso Marins

POLI – Metalúrgica

Fernanda Censi

EERP – Enfermagem

Gabriel Henrique Averoldi

Magalhães

FDRP – Direito

Guilherme Manoel Pio Martins

FCFRP – Farmácia-Bioquímica

Gabriel Martiniano de Oliveira

EEFERP - Educação Física

Gabriel Prado de Souza Aranha

FFLCH – Letras

Gabriela da Costa Rocha

FMRP - Nutrição

Gabriela Fomagien Femandes

FMRP – Nutrição

Guilherme Araujo Cirilo

POLI – Materiais

Guilherme Inácio Felício

EEFERP - Educação Física

Henry Gandelman

POLI – Materiais

Jessica Aparecida Janazi

ICMC – Sistemas de Informação

Jéssica Fabri Franchini

FCFRP – Farmácia-Bioquímica

João Francisco Maximo Nogueira

Junior

FDRP – Direito

João Guilherme Machado Ribas

POLI – Naval

João Pedro Stephano Martins

FDRP – Direito

João Victor Menegatti

FEA – Administração

Julia Rehder Meneghetti

FEA – Economia

Juliana Naomy Lacerda Arakaki

FM – Medicina

Juliana Pilan de Oliveria

FCFRP – Fármacia-Bioquímica

Juliana Véra Silva

POLI – Materiais

Karoline Ribeiro de Lima

FFCLRP – Física Médica

Larissa de Almeida Barros

FFCLRP – Música

Larissa Marfon Sampaio Martins

FMRP – Nutrição

Letícia Missura Ariosi

EEFRP – Educação Física

Lucas Ajaj Piccoli

POLI – Civil

Lucas Landi Martins

POLI – Metalurgia

Lucas Pladevall Moreira

FFLCH – Letras-Espanhol

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Luís Augusto Lucas de Melo

POLI – Elétrica-Controle

Luiz Felipe Abrileri

POLI – Metalúrgica

Luiz Felipe Roman Salas

FM – Medicina

Luiza de Paula Andres

FO – Odontologia

Luiza Rodrigues Omegna de Souza

FMRP – Fisioterapia

Marcelo Rodas Messias

POLI – Civil

Marcelo Saraiva Giorlando

IF – Física Bacharelado

Maria Carolina R. Gomes

EERP – Enfermagem

Mariana Agarie Sant Ana Alves

FDRP – Direito

Mariana Casuscelli Groppa

ICMC – Sistemas de Informação

Mariana Vogelaar Carlucci

FDRP – Direito

Marina Dantas Corradin

FCFRP – Fármacia-Bioquímica

Marina de Oliveira Zazini

FMRP – Fisioterapia

Marina Elis Pereira

EEFERP – Educação Física

Mayara C. Debone

EERP – Enfermagem

Melissa Rigue Shimba

POLI – Materiais

Michel Marcossi Cintra

EERP – Enfermagem

Murilo Garcia Souza

EEFERP - Educação Física

Naiara Perreira Rodrigues

FMRP – Nutrição

Nayara Lisboa Almeida

EEFERP - Educação Física

Osvaldo Luiz Ferreira Junior

FFCLRP – Química

Pablo Barreto de Almeida

EEFERP - Educação Física

Paola Simoni de Zappa Lopez

FFLCH – Letras

Paula Estevão Antunes

FMRP – Fisioterapia

Paula Rocha Ferrador

POLI – Química

Paulo Braga Barros Nhani

FFCLRP - Ciências Biológicas

Pedro Henrique B. de Almeida

FEA – Contabilidade

Pedro Henrique Guazzelli

EEFERP - Educação Física

Pedro Queiroz Ferreira Tito

FMUSP – Medicina

Pedro Starzynski Bacchi

FMUSP – Medicina

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Priscila Guerra de Oliveira

FMRP – Nutrição

Rafael Campos Mello

FDRP – Direito

Rafael Colla Thosi

POLI – Mecânica

Rafael Ganzerli Auad

POLI – Ambiental

Rafael Rozendo da Silva

ICMC – Ciências da Computação

Raphael Enohata

POLI – Mecatrônica

Raissa Gedon

EERP – Enfermagem

Renan Mateus Gomes

FEARP – Economia

Roger Santana de Araujo

FMUSP – Medicina

Stephanie Fernandes Scortecci

POLI – Mecatrônica

Stephanie Luana Portaro Blum

IME – Matematica Aplicada e

Computacional

Thais Leite Silva

FCFRP – Farmácia-Bioquímica

Thiago Zequi Sousa

POLI – Mecatrônica

Victor Ramos Jensen

FDRP – Direito

Victor Van Vaisberg

FMUSP – Medicina

Vinicius Bueno Oliveira Moreira

FDRP – Direito

Vinicius Petrocelli

FCFRP – Farmácia-Bioquímica

Vitória Coimbra e Souza

FFCLRP – Música

Vitoria Segnini

EERP – Enfermagem

Vittoria Barbosa Bitton

POLI – Elétrica

Wesley Wolak

EESC – Eng. de Computação

Yuri Petroni de Senzi Barreira

FDRP – Direito

48 membros da capital e 62 membros do interior.

50 estudantes mulheres e 60 estudantes homens.

110 inscritos no total.