Invasões bárbaras

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OS GREGOS E DEPOIS OS ROMANOS CHAMAVAM DE “BÁRBAROS” OS POVOS QUE VIVIAM ALÉM DOS DOMÍNIOS DE SUA CIVILIZAÇÃO E SE MOSTRAVAM AVESSOS À SUA CULTURA.

EM RELAÇÃO A ROMA, BÁRBARO ERA O POVO NÃO-SUBMETIDO AO IMPÉRIO, QUE FALAVA LÍNGUA DIVERSA DO LATIM E DO GREGO, ADOTAVA OUTRAS REGRAS JURÍDICAS E UM MODO DE VIDA DIFERENTE DO ROMANO.

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Nos territórios para leste dos rios Reno e Danúbio, viviam os povos germânicos a que os romanos chamavam bárbaros.

Estes povos viviam da criação de gado e da agricultura, ainda que não tivessem uma atividade comercial muito desenvolvida. Tinham grandes conhecimentos na arte da metalurgia e na ourivesaria.

Habitavam em aldeias e desconheciam a vida urbana.

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Os romanos os consideravam bárbaros..

Os autores romanos referiam-se aos vândalos como tendo uma péssima reputação, falavam mesmo de uma

«selvajeria natural».

Júlio César narra os hábitos dos suevos: «desde a infância, não conhecem nenhum dever, nenhuma disciplina, só fazem aquilo que querem»

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COSTUME DE UNTAR O CABELO COM MANTEIGA RANÇOSA

NÃO TOMAR BANHO

CHEIRAR A ALHO E CEBOLA

ROUPAS RÚSTICAS FEITAS DE PELES DE ANIMAIS

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Estes povos bárbaros, de origem germânica, eram atraídos pelas riquezas do Império

romano e, a partir do séc. II, foram-se estabelecendo junto às fronteiras.

Um autor latino, Amiano Marcelino (330 – 400) refere-se assim aos alanos: «A seus olhos, a

felicidade suprema é perder a vida no campo de batalha; matar um homem é um heroísmo (…). O troféu mais glorioso é a cabeleira de um inimigo

escalpado: colocam-na como decoração no cavalo de combate»

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A ENTRADA DOS GERMANOS NO IMPÉRIO ROMANO

FASE DAS MIGRAÇÕES: SÉCULOS III E IV

Os germanos entraram nos domínios do Império romano de forma pacífica, por meio de acordos com o próprio governo de Roma

FASE DAS INVASÕES: A PARTIR DO SÉC. V Corresponde ao período em que os germanos entraram no Império Romano de forma violenta e brutal

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A partir do séc. IV, aproveitando as debilidades e desentendimentos entre os romanos, e pressionados pelos ataques dos Hunos a Leste, estes povos transpõem as fronteiras do Império e entregam-se ao saque.

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O historiador Amiano Marcelino, que era oficial do exército romano, descreveu algumas características dos hunos:

Os Hunos tem um modo de vida muito rude. Não cozinham, nem temperam os alimentos. Comem raízes de plantas e carne semicrua de qualquer animal.

Vestem-se com tecidos de linho ou com peles de animais cozidas umas às outras. Depois de vestir suas roupas, não as tiram do corpo, até que o tempo as desfaçam em pedaços.

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Não possuem casas, nem cabanas, nem constroem túmulos para seus mortos. Vivem sempre montados em seus cavalos. É assim que compram e vendem, comem e bebem . Agarrados ao pescoço do cavalo, dormem em sono profundo.

Os hunos não se dedicam à agricultura. Passam a vida andando pelas montanhas e florestas. Não tem nenhuma forma de organização estável. Parece que estão sempre fugindo em seus cavalos e carroças.

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Os Godos eram originários da Suécia (Gotland). No séc. III, nas margens do mar Negro, dividem-se em dois ramos: Visigodos e Ostrogodos. Pressionados pelos Hunos, os Visigodos atacam o império a oriente, em 376. Depois, comandados por Alarico, atacam Roma em 410. Os saques foram terríveis. Planeavam passar à África, mas a sua frota foi destruída e Alarico morto, pelo que se reconduziram para o Norte daItália e daí para a Aquitânia.

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Em 476, o chefe bárbaro Odoacro depõe o último dos imperadores. É a queda do império romano do ocidente. Inicia-se uma nova era na história da Europa. A Idade Média.

O mesmo aconteceu aos Alanos, Suevos e Vândalos. Ao longo do séc. V, outros povos bárbaros (Francos, Ostrogodos, Anglos, Saxões, Burgúndios…) vão criando os seus reinos sobre os escombros do império.