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51 “Meu nome, Martim Bugreiro, assim me chamam os da terra. Nascido de Bom Retiro, vivente de mar e serra. Ciência tenho de tiro e minha arma não emperra. Sei do facão toda manha, sei do bugre toda sanha, do ferro sei como ferra. Posso errar pelas veredas mas minha fúria não erra. Sei as táticas do ataque sei estratégias de guerra. Sozinho por essas matas jamais do nunca me embrenho. Jamais estalo um graveto que olhos nos pés eu tenho. Que serpenteio meu corpo por entre rios e mangues, por entre águas e lamas, por entre chagas e sangues. Conheço a seiva das terras dos bichos sei todas manhas. Varo campinas agrestes, caminho além das montanhas. Enfrento as feras das matas, as conhecidas e estranhas. Do meu último trabalho aqui exibo as entranhas: este coração saqueado do corpo que agonizava; este braço decepado da mulher que dormitava; esta mão que ainda sangra e se contrai como viva; essa cabeça e seus olhos ainda cheios de vida.”* * Fragmento do texto de Reynaldo Jardim, ob. cit.

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“Meu nome, Martim Bugreiro,assim me chamam os da terra.Nascido de Bom Retiro,vivente de mar e serra.Ciência tenho de tiroe minha arma não emperra.Sei do facão toda manha,sei do bugre toda sanha,do ferro sei como ferra.Posso errar pelas veredasmas minha fúria não erra.Sei as táticas do ataquesei estratégias de guerra.Sozinho por essas matasjamais do nunca me embrenho.Jamais estalo um gravetoque olhos nos pés eu tenho.Que serpenteio meu corpopor entre rios e mangues,por entre águas e lamas,por entre chagas e sangues.Conheço a seiva das terrasdos bichos sei todas manhas.Varo campinas agrestes,caminho além das montanhas.Enfrento as feras das matas,as conhecidas e estranhas.Do meu último trabalhoaqui exibo as entranhas:este coração saqueadodo corpo que agonizava;este braço decepadoda mulher que dormitava;esta mão que ainda sangrae se contrai como viva; essa cabeça e seus olhosainda cheios de vida.”*

* Fragmento do texto de Reynaldo Jardim, ob. cit.

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25. O bugreiro Ireno Pinheiro em entrevista ao autor, em 1972, dizia temer a vingança dospoucos índios arredios que circulavam pela Serra Geral, em Santa Rosa de Lima. Foto SCS.

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“PACIFICAÇÃO”UMA EXPERIÊNCIA COMPLEXA

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O Serviço de Proteção aos Índios em Santa Catarina

Logo após ter sido criado o SPI, o general Cândido Marianoda Silva Rondon designou o tenente José Vieira da Rosapara atuar como Inspetor em Santa Catarina. A idéia eraestabelecer a paz no sertão, eliminando-se as açõesviolentas dos bugreiros. Aos índios pretendia-se

demonstrar que havia intenção do governo em estabelecer umcontato amistoso. As dificuldades a vencer eram muitas e logoo novo Serviço começou a receber inúmeras críticas. Os índiosprosseguiam em seus ataques às propriedades dos brancos, embusca de alimentos e ferramentas. As ações deflagradas porVieira da Rosa mostraram-se insuficientes para conter osindígenas e evitar as pressões exercidas pelas colônias. Asrepresentações diplomáticas da Itália e da Alemanha exigiamque o governo brasileiro garantisse a segurança dos imigrantes.A direção do SPI resolveu então dar mais atenção à região Sul,instalando “postos de atração” em diferentes pontos do Vale doItajaí e na região do rio Negro ( Porto União), onde os índioshaviam atacado os operários que construíam a estrada de ferroSão Paulo-Rio Grande e ameaçavam imigrantes que estavamsendo instalados ao longo da linha férrea. A equipe de sertanistasfoi ampliada e o próprio vice-diretor do órgão, Manoel Miranda,se deslocou para Ibirama para incentivar os trabalhos e obterdas autoridades locais o apoio e a compreensão necessários aoêxito dos sertanistas.

Nas vizinhanças do rio Negro, à época sob jurisdição doParaná, em 1912, Fioravante Esperança, sertanista do SPI,logrou a aproximação com um subgrupo Xokleng. Poucassemanas depois, entretanto, devido à presença no “posto deatração” de um grupo de fazendeiros que costumava perseguiros índios, ocorreu uma tragédia. Os índios desconfiados,cercaram os visitantes e a equipe do sertanista, e os massacraram.Fioravante Esperança tentou, inutilmente, demover os índiosde seu intento, morrendo sem fazer uso de suas armas. Depois,

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os indígenas fugiram para a mata e só voltaram a aceitar oconvívio com outro grupo do SPI, em 1918.

No Alto Vale do Itajai os trabalhos de atração prosseguiram.Em 1914, uma pequena equipe de funcionários do SPI, lideradospelo jovem Eduardo de Lima e Silva Hoerhan, conseguiufinalmente estabelecer o contato pacífico com os Xokleng.Hoerhan mantinha “postos de atração” nos rios Plate e Krauel,afluentes do Hercílio. Alguns índios Kaingang e experimentadosmateiros colaboravam nas tarefas de atração. Presentes eramcolocados em diferentes pontos nas trilhas nas quais a presençaindígena era detectada. No entorno dos postos, roças foram feitasvisando oferecer alimentos para os índios. Nas torres de vigia,gramofones tocavam diferentes músicas. Intentava-sedemonstrar aos índios que os ocupantes daqueles postos estavamdispostos a um relacionamento pacífico.

Finalmente, em 22 de setembro, Hoerhan num ato de coragematravessou nu e desarmado o espaço de uma clareira às margensdo Plate e confraternizou com os índios. A “pacificação” estavaem marcha, na versão dos brancos. Para os Xokleng, entretanto,eles é que estavam conseguindo “amansar” Hoerhan e seuscompanheiros. Isto a era razão das contínuas exigências quefaziam aos servidores do SPI.

As ações do SPI não foram estendidas para outras regiões doEstado. No Sul, os bugreiros continuaram dizimando osintegrantes de um terceiro subgrupo Xokleng. Desse subgrupo,há notícias de que uns poucos sobreviventes arredios ao convíviochegaram até os anos setenta, refugiados nas encostas da SerraGeral e na Serra do Tabuleiro.

Em Ibirama, apesar de todos os cuidados de Hoerhan, osXokleng começaram a vivenciar a trágica experiência doconvívio com os brancos.

Convívio, depopulação e mudanças

Estabelecido o contato pacífico com os índios, era necessáriocriar as condições para garantir a sua sobrevivência. Isto nãoaconteceu. Em verdade, o SPI tinha adquirido experiência decomo efetivar a atração. Sabia que a reserva de terras erafundamental, bem como o estabelecimento de um clima deconfiança e de apoio para atender os indígenas em suasnecessidades mais imediatas. Mas, dificuldades de toda ordemdificultaram a compreensão do complexo quadro que se iniciavaquando um grupo indígena estabelecia o convívio com

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representantes da sociedade nacional. Os ideais positivistas deRondon e de seus companheiros logo se revelaram insuficientespara atender a realidade crua que emergia do contato. Nãoexistiam conhecimentos científicos, especialmente nas áreas deAntropologia e Biologia, para orientar sobre o que fazer. Hoje,também é relativamente fácil compreender que o SPI haviasurgido para atender os interesses da sociedade nacional e nãodos indígenas1. À época dos acontecimentos que estamostratando, porém, esta compreensão era quase impossível.

De início, Hoerhan tentou atender os indígenas em suasnecessidades mais imediatas. Preocupado, com a segurança dosíndios tratou de mantê-los próximos ao posto de atração. Paratanto, precisava alimentá-los. A aquisição de gado, entretanto,dependia de verbas e essas eram escassas. Para manter osindígenas no local em que ocorreu a atração, na confluênciados rios Plate e Hercílio, foi necessário iniciar uma longadiscussão com o governo do Estado e com a Cia. ColonizadoraHanseática, que havia adquirido tal área de terras do Estado.

Paralelamente, a gripe, o sarampo, a coqueluche, apneumonia, as doenças venéreas, etc, começaram a fazer suasvítimas entre os índígenas. Além da falta de recursos para aaquisição de medicamentos, não havia corpo médico disponívelpara socorrer os índios. Hoerhan teve que assumir também acondição de “prático” nessa área. A alimentação dos índiospassou a ser garantida por produtos agrícolas. Isto, certamente,teve graves implicações na resistência às doenças endêmicasque atingiam o grupo. As incursões na floresta para a prática dacaça, tão a gosto dos índios, foi desestimulada para não deixá-los à mercê de alguma violência praticada pelos brancos queviviam no entorno da reserva. Os rituais de “furação”do lábioinferior dos jovens para a inserção do tembetá, de tatuagem daspernas das meninas e de cremação dos mortos foram proibidospor Hoerhan para evitar as aglomerações que facilitavam adisseminação das doenças endêmicas. A desmotivação de vidae o desespero pela perda dos parentes também afetaramprofundamente os sobreviventes.

Em pouco tempo, a maioria dos indígenas havia morrido.Hoerhan tinha contatado, em 1914, aproximadamente 400índios. Em 1932, quando o antropólogo Jules Henry começouextenso trabalho de pesquisa entre os Xokleng, só havia 106índios2.

Isto desesperou a tal ponto o pacificador que, certa ocasião,disse: “se pudesse prever que iria vê-los morrer tãomiseravelmente, os teria deixado na mata, onde ao menos

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morriam mais felizes e defendendo-se de armas na mão contraos bugreiros que os assaltavam”.3

A miscigenação entre os Xokleng com os índios Kaingang ecom os brancos também aconteceu. Disto resultaraminumeráveis hierarquizações internas, contribuindo, emmomentos de tensão, para a exacerbação do “faccionalismo”que caracteriza os povos Jê, entre eles os Xokleng.

Tudo isto deve ser compreendido como um processo demudança. Os Xokleng foram levados a passar da condição decaçadores e coletores nômades, para a situação de povosedentário confinado numa reserva. As mudanças da vidacotidiana que vivenciaram não foram pequenas. Da dietaalimentar, às roupas, às ferramentas, aos medicamentosindustrializados, ao aprendizado de uma nova língua, às pressõesreligiosas, etc. Sofreram ainda a perda de sua autonomia, desua liberdade de ir e vir, sujeitando-se à tutela do SPI. Mas, poroutro lado, revelaram-se bastante capazes para manter o grupoenquanto uma unidade étnica diferenciada. Para tanto,reelaboraram contínuamente diferentes aspectos de sua culturatradicional, ao mesmo tempo que desenvolveram estratégiaspara continuar a enfrentar os brancos enquanto índios,enquanto Xokleng.

Eduardo Hoerhan: lutas e ambigüidades

Hoerhan tinha pouco mais de vinte anos quando contatou osXokleng. Nascido no Rio de Janeiro numa família que tinharecursos, havia freqüentado o curso ginasial. Depois, decidiuengajar-se no Serviço de Proteção aos Índios, objetivandoaventurar-se pelo sertão e defender os índios. Teve uma primeiraexperiência acompanhando Rondon e, depois, foi deslocado parao Sul. Suas atividades centraram-se no Alto Vale do Itajai,intentando a atração dos Xokleng.

Estabelecido o contato, Hoerhan passou a enfrentar diversasdificuldades. O SPI era um órgão que não dispunha de umorçamento que atendesse as crescentes despesas decorrentes doestabelecimento do contato pacífico com diversos grupos indígenas.Segundo Hoerhan, esta falta permanente de verbas prejudicoudemais seu trabalho nos anos imediatos à “pacificação”. Os índiosapresentavam reivindicações que não podiam ser atendidas, comopor exemplo, referentes à aquisição de ferramentas, alimentaçãoou medicamentos. Paralelamente, os regionais criticavam Hoerhan,desacreditando-o perante os índios.

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Dotado de uma personalidade forte, não poucas vezesHoerhan enfrentou autoridades locais, a companhia decolonização e os próprios dirigentes do SPI. Também emdiversos momentos se atritou com os indígenas, seus liderados.

Costumava dizer, ao final de sua vida, que “o papel do SPIera o de engordar sapo para a cobra comer”, isto é, submeter oindígena para servir a sociedade dominante.

No ano de 1954, Hoerhan se envolveu na morte de um índio.Quarenta anos depois que atravessou nu e desarmado umaclareira para lograr o contato com os Xokleng, o “pacificador”foi destituído de suas funções de chefe do Posto Indígena Duquede Caxias. Absolvido, levou anos para obter sua justaaposentadoria. Seus últimos anos de vida, foram tristes. Viviamarginalizado pelos índios, pelos funcionários do SPI/FUNAIe pelos regionais. Apesar das posições ambígüas que em muitosmomentos assumiu, não há dúvidas, porém, de sua dedicação àcausa indígena e aos Xokleng. Basta referir que foi ele quemassegurou junto ao governo do Estado, em 1926, as terras quehoje integram a área indígena de Ibirama. Os desenganosque vivenciou decorreram mais da complexidade dosproblemas que pretendia administrar do que de sua faltade vontade em resolvê-los4.

O SPI é substituído pela FUNAI

Em 1967, o governo militar resolveu extinguir o Serviço deProteção aos Índios. Uma série de escândalos recentes,envolvendo entre outros a utilização do patrimônio indígena eo uso do índio como mão-de-obra escrava, orientou a decisãodo poder militar. Pretendia-se, com essa iniciativa, minimizar arepercussão que tais acontecimentos estavam tendo no exterior.

Em substituição ao SPI, o governo criou a Fundação Nacionaldo Índio (FUNAI). A este órgão foram acometidas todas asatribuições de defesa e tutela das populações indígenas no país,visando a sua “ integração à comunidade nacional”.

Algumas mudanças paliativas logo foram feitas. Funcionáriosforam demitidos. Outros foram contratados, sendo muitos dessesmilitares da reserva. Também as denominações dos postosindígenas mudaram. Assim, o Posto Indígena Duque de Caxiaspassou a se chamar Posto Indígena Ibirama e, mais tarde, ÁreaIndígena Ibirama5.

Funcionários se sucederam na chefia do Posto. Estradas foramabertas no interior da reserva, permitindo a circulação de

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veículos e pessoas. A população indígena intensificou assimseus contatos com a sociedade regional.

A exploração dos recursos florestais disponíveis na áreaindígena foi uma conseqüência imediata. Primeiro, os indígenasforam estimulados para comercializar o palmito, atendendo asofertas das empresas dedicadas à fabricação de conservas.Depois, gradativamente, as madeiras nobres começaram a serobjeto de diferentes negociações, na maioria das vezes nadahonestas. A própria FUNAI patrocinou muitos contratos, poisentendia que a área indígena integrava o patrimônio da União,cabendo a ela, FUNAI, administrá-la visando à obtenção derecursos para que o órgão pudesse dar conta de “sua missão”6.

1. Veja-se, por exemplo, SOUZA LIMA, Antonio Carlos. Um Grande Cerco de Paz. Poder tutelar;indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis, Vozes, 1995;

2. SANTOS, ob. cit., p. 181. Ver também HENRY, Jules. Jungle People. A Kaingáng Tribe of The Highlandsof Brazil. N. York, J.J. Augustin Publisher, 1941;

3. RIBEIRO, Darcy, ob. cit.,p.316;4. SANTOS, ob. cit., pp. 173-185, oferece dados sobre a trajetória de Eduardo Hoerhan;5. Ver sobre o funcionamento do posto indígena Ibirama SANTOS, Sílvio Coelho dos. A Integração do

Índio na Sociedade Regional. A função dos postos indígenas em Santa Catarina. Florianópolis, ImprensaUniversitária/UFSC, 1970;

6. Sobre a exploração florestal na AI., além de SANTOS, 1973, ob. cit, ver MÜLLER, Sálvio. Opressão eDepredação. Blumenau, Editora da FURB, 1987.

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1. Retrato do cacique “Câmrém” feito pelo pintor alemão F. Becker.Foto de V. Dirksen, 1997.

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2. Cacique “Câmrém”, liderdos Xokleng à época

do contato com E. Hoerhan.Foto provável de E. Hoerhan.

Acervo AHJFS.

3. Vista do posto de atraçãodo SPI, no Alto Krauel,

em 1913.Foto provável de E. Hoerhan.

Acervo Edmar Hoerhan.

4. Eduardo Hoerhan, MâncioRibeiro e um terceiro

funcionário do SPI, nãoidentificado, em Ibirama,

à época dostrabalhos de atração.

Acervo AHJFS.

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5/6 e 7.Os Xokleng flecham ecarneiam um boi.Acervo SCS.

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10. Festa de iniciação para perfuração dos lábios dosmeninos e introdução do “tembetá”.

Acervo AHJFS.

11. Índios fazem disputa simulada. Acervo SCS.

8/9. Temposiniciais do contato.Acervos AHJFS e SCS.

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12/13/14/15.Guerreiros

Xokleng fazemdemonstraçãode suas armastradicionais.

Fotos deJ. Rulhand.

Acervos AHJFS;SCS; MU-UFSC.

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16/17/18. Gerreiros Xokleng.Fotos de J. Rulhand.Acervo AHJFS.

19. Hoerhan, ladeado por guerreiros e tendo àfrente uma criança, parece reafirmar o ideal do SPI

em estabelecer a paz no sertão.Foto de J. Rulhand.

Acervo AHJFS.

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20/21. Construção de paraventos tradicionais.Acervo SCS.

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22. Demonstrando o uso de arcos e flechas. Acervo SCS.

23.Casas no interior da reserva indígena. Acervo AHJFS.

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24. Vista parcial da sede do “posto Duque de Caxias”,junto ao rio Plate. Anos vinte.Acervo AHJFS.

25. Índios visitam a paróquia polonesa, em Itaiópolis, 1923.Acervo SCS.

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26/27.Hoerhan, no detalhe, e com um pequeno grupo de índios e visitantes.Acervos de Edmar Hoerhan e AHJFS.

28. Uma parte dos sobreviventes, em maioria crianças, retratada com visitantes. Anos vinte.Acervo AHJFS.

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30/31. Hoerhan com algunsguerreiros e visitas. Note-se os

trajes do “pacificador”.Acervos AKJFS e DSA.

32. Índios ladeados porvisitantes alemães.

Acervo Edmar Hoerhan.

29. Hoerhan, acompanhado poríndios Kaingang que oauxiliavam nos trabalhos de“domesticação” dos Xokleng,sobe o rio parafazer uma caçada.Acervo AHJFS.

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33. O padre JoãoKomíneck visita o

posto indígena, em1923, com o intuito

de iniciar umprocesso deconversão.

Acervo SCS.

34. Vista dasinstalações do

posto indígena,1930.

Acervo AHJFS.

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35/36 Em 1926, depois de insistentes convites, o governador AdolfoKonder e comitiva visitam o posto indígena Duque de Caxias.

Acervo AHJFS.

PÁGINA SEGUINTE:37. Em poucos anos, dois terços dos índios contatados estavam mortos.

Hoerhan rapidamente desiludia-se com sua “missão”. Acervo SCS.

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38/39. Vistas parciais dasinstalações do posto indígena,

anos vinte.Acervo AHJFS.