Indisciplina e Agressividade

7/26/2019 Indisciplina e Agressividade

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INDISCIPLINA E AGRESSIVIDADE:PREVENO E INTERVENO NOCONTEXTO ESCOLAR

EDUCAO

RESUMO

Entramos no sculo XXI com muitas mudanas na educao. A

facilidade de acesso de nossos educadores s idias e teorias

desenvolvidas por pesquisadores e escritores muito tem contribudo

para o desenvolvimento da qualidade da educao no Brasil. Mas ao

mesmo tempo em que a escola desenvolve!se ela "untamente com afamlia parece perder o poder e o espao que outrora tiveram na

formao do indivduo pois as crianas comearam a entrar mais

cedo na escola fato que pode favorec#!las $quando a criana bem

acompan%ada pelos pais& ou pre"udic'!las $quando os pais por dei('!

la durante muito tempo na escola )eram na mesma um sentimento

de descaso em relao ao seu desenvolvimento&. *efende!se nesse

trabal%o como resultado duma pesquisa biblio)r'+ca a in,u#ncia da

indisciplina e a)ressividade na escola no comportamento de crianase adolescentes pois no e(iste aprendi-a)em de qualidade em um

ambiente de indisciplina e a)ressividade. a-!se necess'rio buscar

novos camin%os que levem a famlia a escola e a comunidade a

assumirem o seu verdadeiro papel neste processo. /este sentido

Iami 0iba e 1ulio Aquino a+rmam que a aus#ncia de limites

institudas na educao familiar por pais demasiadamente tolerantes

fecunda conseq2#ncias desastrosas produ-indo crianas

indisciplinadas a)ressivas insolentes e que vivem con,itos internos

demonstrando inse)urana em tudo o que reali-am. A indisciplina e a

a)ressividade constituem um desa+o para os docentes representam

um dos principais obst'culos ao trabal%o peda)3)ico demonstrando a

aus#ncia de re)ras e limites por parte da criana. /ecessitamos de

uma postura compartil%ada em relao disciplina investindo na

preveno. 4retende!se que a escola funcione atravs de espaos e

tempos )eridos com critrios adequados participao e ao di'lo)o

entre os alunos e destes com os professores onde o problema deve


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ser conte(tuali-ado analisando as suas causas profundas e

favorecendo a mobili-ao de a5es alternativas.

Palavras-chave:A)ressividade6 Escola6 Indisciplina.

SUMRIO

INTRODUO78

I A INDISCIPLINA E AGRESSIVIDADE NO CONTEXTO AMILIARE ESCOLAR

79

7 7 :aractersticas da indisciplina e da a)ressividade7;

7 9

7 ? Evid#ncias da indisciplina e a)ressividade na famlia98

7 = Evid#ncias da indisciplina e a)ressividade na escola99

II AO DOCENTE RENTE AO ALUNO INDISCIPLINADO EAGRESSIVO

9?

9 7 4reparo do professor para lidar com alunos!problemas9

?9 9 Atitudes docentes para mel%oria comportamental dos alunos

9@

III A!ES PREVENTIVAS CONTRA A INDISCIPLINA EAGRESSIVIDADE

;9

; 7 Aborda)ens dos temas transversais;=

CONSIDERA!ES INAIS;@

REER"NCIAS ;

>INTRODUO

er professor nunca foi uma tarefa simples. o"e porm novos

elementos vieram tornar o trabal%o docente ainda mais difcil. A

disciplina parece ter se tornado particularmente problem'tica.

Analisar as causas do problema preocupao sobre a qual %o"e se

debruam todos os que esto envolvidos com educao que dese"am

uma escola de qualidade. C claro que so inDmeros no apenas um


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os elementos que concorrem para a atual situao educacional

brasileira.

*esde al)uns anos atr's vai instalando!se em nossas sociedades e

de maneira especial em nossas escolas a convico de que osestudantes vo sendo cada ve- mais indisciplinados e mal!educados

mostrando comportamentos que interrompem o clima acad#mico da

escola quando no prota)oni-am a)ress5es verbais e fsicas furtos e

destruio do mobili'rio etc.

necess'rio e essencial educao saber estabelecer limites e

valori-ar a disciplina e para isso necess'ria a presena de uma

autoridade saud'vel. F se)redo que difere autoritarismo do

comportamento de autoridade adotado para que outra pessoa torne!

se mais educada ou disciplinada est' no respeito auto!estima.

As institui5es de ensino cu"a tarefa introdu-ir as crianas nas

normas da sociedade muitas ve-es se omitem. F estudo essencial

portanto os +l%os t#m obri)ao de estudar. :aso no o faam tero

sempre que arcar com as conseq2#ncias de sua indisciplina

0emos que tra-er e despertar o interesse de pais e educadores oslimites da disciplina numa maneira bem!%umorada e realista

mostrando que pai ou professor o educador e no pode se

esquivar da tarefa de apontar na medida certa os limites para que os

"ovens se desenvolvam bem e consi)am viver bem em %armonia.

As crianas aprendem a comportar!se em sociedade ao conviver com

outras pessoas principalmente com os pr3prios pais. A maioria dos

comportamentos infantis aprendida por meio da imitao da

e(perimentao e da inveno.

Fb"etiva!se neste trabal%oG


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Kue fatores podem contribuir para uma criana tornar!se

indisciplinada eHou a)ressivaL

Kue atitudes docentes poderiam contribuir para a mel%oria da

relao professor!alunoL

F que necess'rio para que as escolas enfrentem osproblemas de conviv#ncia cumprindo seu papel de educar sem

discriminar o aluno!problemaL

C preciso lembrar que uma criana quando fa- al)o pela primeira

ve- sempre ol%a em volta para ver se a)radou al)um. e a)radou

repete o comportamento pois entende que a)rado aprovao e ela

ainda no tem condi5es de avaliar a adequao do seu )esto.

A fora dos pais est' em transmitir aos +l%os a diferena entre o que aceit'vel ou no supr,uo e assim por diante. F professor tambm

perdeu a autoridade inerente sua funo.

preciso continuar investindo na mel%oria da qualidade do ensino em

nossas escolas para isso fundamental o maior interesse das

polticas pDblicas na educao incentivando a formao e

aperfeioamento do quadro docente reali-ando mel%orias do espao

fsico das escolas alm de contar com a participao efetiva da

famlia e da comunidade.

Kuando o limite apresentado com afeto a criana o aceita mais

facilmente. em dDvida no um trabal%o f'cil mas )eralmente

funciona. Alm da famlia cabe escola este papel. A+nal os

educadores continuam a deter parte consider'vel da responsabilidade

pela formao da criana.

4ara fundamentao te3rica deste trabal%o foram lidos livros queconte(tuali-am o tema mono)r'+co de autores renomados como

Iami 0iba 4aulo reire


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#$ A INDISCIPLINA E AGRESSIVIDADE NO CONTEXTO AMILIAR

E ESCOLAR

/os tempos atuais famlia e escola parecem perder o poder e o

espao que tiveram outrora no sentido da formao do individuo. Ascrianas comearam a entrar mais cedo na escola fato que pode

favorec#!las ou desfavorec#!las dependendo do acompan%amento

escolar e familiar reali-ado. :aso a criana se"a bem acompan%ada

esse in)resso prematuro na instituio pode a"ud'!la a se desenvolver

mel%or em todos os aspectosG sociais co)nitivos etc. 4orm se a

famlia coloca!a na escola mas no acompan%a pode )erar na criana

um sentimento de descaso em relao ao seu desenvolvimento.

Em outras ocasi5es pode!se criar uma criana autorit'ria e

desobediente por culpa dos pr3prios pais que por trabal%arem demais

e estarem ausentes da rotina do +l%o permitem por um sentimento

de culpa que a criana faa tudo que dese"ar. 0al comportamento dos

pais pre"udicial pr3pria criana que fora do ambiente familiar no

encontrar' taman%a facilidade. A escola por sua ve- tambm procura

subterfD)ios para NescaparO da culpa pelos possveis fracassos

escolares de seus alunos entre as desculpas mais freq2entes esta a

de culpar os pais pela falta de tempo no convvio com os +l%os. ato

que acaba )erando alunos com problemas de aprendi-a)em

relacionamento etc.

:abe a sociedade no s3 aos setores li)ados educao atravs de

pequenas a5es o cotidiano da escola e da famlia para que esta

compreenda a importncia dos ob"etivos traados pela escola que

deve tornar possvel ao aluno aquisio de conteDdos de forma mais

atraente. A renovao de conteDdos de forma suscita a renovaodos mtodos e das rela5es entre professores e alunos das

obri)a5es e da disciplina. :om a inovao dos mtodos os

conteDdos no podem se tornar inconscientes pois devem

proporcionar condi5es de condu-ir a satisfao. A escola enquanto

instituio "' tra- embutido o conceito de ordem a necessidade de

disciplina utili-ando!se de certas puni5es a +m de manter a ordem

"' estabelecida e tornar o aluno obediente e passivo como forma de

dominao nesse sentido a escola acaba redu-indo a indisciplina e a

a)ressividade do aluno.


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4artimos do princpio de que nen%uma criana nasce a)ressiva ela

torna!se de acordo com o meio pois limite e disciplina transitam no

camin%o do afeto e da liberdade e isso se re,ete nos locais onde ela

se insere. e)undo Iami 0iba $7>>P p.7Q;& O maior estmulo pata

ter disciplina o desejo de atingir um objetivo.

Em termos operativos e sociais o comportamento de qualquer

cidado deve estar baseado pelo menos em cinco princpiosG

ratido *isciplina


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maneira compartil%ada fracionando a realidade e impedindo o

desenvolvimento de um sentido )lobal e do comple(o. Sma escola

que pretende i)norar os interesses e viv#ncias reais dos estudantes e

imp5e uma ordem %ier'rquica e normas de comportamentos sobre a

base de um principio de autoridade. E no se deve perder de vistapara os estudantes de %o"e a escola no tem o mesmo si)ni+cado de

al)umas dcadas atr's pois boa parte "' assumiu o seu meio de

viso que no ser' asse)urado mediante os estudos e que aqueles

que t#m e(pectativas de estudos superiores advertem as di+culdades

e(istentes %o"e para encontrar empre)o dentro de sua quali+cao.

/o nos surpreende que o estudante mais afetado por estes cen'rios

e ainda mais se como "' ocorre em muitos pases escolaridade

fundamental obri)at3ria para toda a populao eventualmentemostre conatos de comportamento indisciplinado violento

desrespeitoso e de ruptura. A escola no pode por si s3 modi+car as

causas que ori)inam este problema mas pode fa-er o possvel para

no contribuir para isto e pelo contrario apresentar um quadro

ami)'vel dialo)ador paci+sta democr'tico e um currculo inte)rado

baseado em seus interesses e suas vivencias. *e acordo com Iami

0iba $7>>P p. 7P=& F aluno que no respeita os outros precisa ser

educado ou ser tratado.

Isto nos leva a considerar que os problemas Nde conviv#nciaO iro

aparecer sempre porm o importante no s3 evit'!los mas

mane"'!los de maneira educativa. Assim em uma an'lise das

caractersticas de indisciplina e a)ressividade mais freq2entes entre

os estudantes aparecem s se)uintesG

a& Incompet#ncia emocional )rande parte dos problemas de viol#ncia

provm de uma falta de controle das emo5es6

b& Aumento do individualismo do e)ocentrismo impedindo o aluno

de ver o outro como um mediador na busca do con%ecimento escolar

se"a o outro professor ou o cole)a nas trocas indispens'veis nos

trabal%os em )rupo. 0entativas constantes de fa-er a aula )irar em

torno de seus interesses e idias6

c& *esape)o da escola as mesmas atitudes individualistas e a falta

de sentido de cooperao levam a um desape)o do aluno a respeito


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da instituio escolar como micro sociedade na qual convive em

)rande parte do tempo6

d& :ondutas violentas a aprendi-a)em da viol#ncia em um conte(to

no qual esta aparece como Dnica forma de soluo dos con,itos levaa atitudes e comportamentos violentos o que freq2entemente

potenciali-ado pela incompet#ncia emocional anteriormente

assinalada6

e& Aus#ncia de limites sociais )erando interrup5es inoportunas

confus5es con,itos em sala de aula que perturbam o ambiente

e(terno adequado a uma boa aprendi-a)em6

f& *esvalori-ao desquali+cao do professor da situao escolar

dos con%ecimentos escolares6

)& 0end#ncia intolerncia os contra!valores mencionados de

individualismo competitividade falta de solidariedade etc.

freq2entemente levam tambm a uma intolerncia com o diferente6

%& 0ens5es )rande ansiedade "unto com a conduta indisciplinada

causando altera5es no foco de ateno atrapal%ando a mem3riaimediata e do meio pra-o em testes e provas perturbando as

constru5es de rela5es l3)icas apoiadas nas informa5es do

momento e nas anteriores6

i& Ateno dispersa dividida voltada para as bri)as trapaas roubos

etc. em que este"a envolvido direta ou indiretamente ou se"a

simples NtorcedorO na sala de aula ou fora dela6

"& 4erda de aulas por atraso ou retirada de sala por indisciplina ouainda suspens5es disciplinares )erando descontinuidade na

construo de determinados con%ecimentos6

T& /o cumprimento de tarefas escolares fora do %or'rio

re)ulamentar que au(iliariam na dese"ada +(ao e ampliao de

conteDdos pro)ram'ticos que seriam suportes para novos

con%ecimentos posteriores6

#$, Ra.es (a ')('sc'*l')a e (a a+ress'v'(a(e


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naturais inerente aos educadores nem poupam os pr3prios cole)as.

Aus#ncia de limites tambm no educa6

c& 4roblemas funcionais da escola coordenador $ou diretor&

desautori-a o seu pr3prio professor funcion'rios que desacatam outrans)ridem normas e(istentes na escola etc. Kuando os alunos

percebem que podem "o)ar uma autoridade contra outra se"am quais

forem os seus nveis %ier'rquico o fa-em para tirar bene+cio pr3prio

em detrimento da sua formao e capacitao pelo pra-er imediato

de no ter que cumprir al)o que deveria. /uma desavena entre

professor e aluno este pode desautori-'!lo "' sabendo que o diretor

ou a Escola adota a +loso+a do Naluno tem sempre ra-oO6

d& NAvental comportamentalO ausente no professor sua funo

peda)3)ica o professor tem que ter consci#ncia de ser um

representante da Escola. Kuando um aluno o desrespeita em classe

a Escola que est' sendo atin)ida atravs do professor e no somente

ele propriamente dito. Kuando cada professor toma como um

problema pessoal cria na Escola um clima de anarquia visto os

professores serem diferentes entre si. *a anarquia nasce a

indisciplina. F Navental comportamentalO do professor representa o

comportamento padro dos representantes da Escola em relao s

indisciplinas mais comuns. Este padro estabelecido no comeo do

ano letivo com todo o corpo docente presente que ap3s mapear quais

as indisciplinas mais comuns que ocorre na Escola votam quais os

procedimentos que todos os professores devem tomar. A indisciplina

do aluno dei(a de ser somente um problema contra um determinado

professor e passa a ser entendido como um desacato Escola6

e& N:oer#ncia :onstncia e conseq2#ncia so um princpio presentesnos educadores nos seus pr3prios comportamentos e a5es

educativas em relao aos educandos. /o lu)ar de casti)os que

pouco educam o importante que os educandos assumam as

conseq2#ncias de suas trans)ress5es e indisciplinas. A diferena

entre casti)o e conseq2#ncia que este busca o educando aprender

com o erro. F educando aprende com o custo da conseq2#ncia e no

com a pena do casti)o6


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f& N*ecorebaO como indi)esto do aprendi-ado o aluno seria o

equivalente a um empre)ado que trabal%a somente no dia do

pa)amento passando o resto do m#s Nsem ter o que fa-erO portanto

propenso indisciplina. *ecoreba o mtodo usado pelos alunos e

aceito pelos professores deles Nen)olirem um livro na vspera daprovaO. Jo c%eios de rituais na prova porque no sabem a matria

pois quem sabe no precisam de rituais. F material Nen)olidoO

perecvel $dura somente ate a %ora da prova& e descart'vel $usou

uma ve- "' no se lembra mais&. Ssa somente como entrou porque

no fa- parte do corpo de con%ecimento do aluno6

)& NEstrupador MentalO o professor maquina de dar aula que no

prepara o aluno para receber a sua aula. :omo qualquer boa refeioque requer uns aperitivos para uma boa aula o professor precisa

aquecer os crebros dos alunos presentes para receb#!la6

%& 4rofessor NdecorebaO o professor que NdecorouO a aula que vai

dar e a repete todos os anos i)uai-in%os do ano anterior talve- por

mais de 98 anos. C um professor retr3)rado que estimula o decoreba.

A sua sala parou no tempo e +cou totalmente fora do conte(to atual

isto muito distante do cotidiano do aluno )erando seu

desinteresse. Isso )era indisciplina6

i& 4ais desinteressados no aprendi-ado mas querem aprovao so

pais retr3)rados que mandam os +l%os para a escola para serem

aprovados e no aprenderem a ampliar o seu mundo e crescer. F que

l%es interessa o diploma. F que faltar futuramente aos +l%os os pais

est' disposto a supri!los. Assim os +l%os estudam o su+ciente para

passar de ano. Ento eles sendo preparado para o futuro trabal%arem

o su+ciente para no serem despedidos quando empre)ados eHoupa)arem o mnimo necess'rio para seus empre)ados no os

abandonarem caso se"am empre)adores6

"& 4ais que terceiri-am para Escola a educao dos seus +l%os %o"e %'

pais que por perderem suas referencias educativas dele)am escola

a responsabilidade de educar os seus +l%os. 4ara a escola os alunos

so meros Ntranseuntes curricularesO isto mudam de escola num

piscar de ol%os por qualquer motivo e saem da escola quando

terminam o curso. Mais para os pais os +l%os so para sempre. il%os


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so como navios. Fs pais so os estaleiros que fabricam os navios e a

escola vai capacit'!los atravs de instrumentos que vo au(ili'!los a

nave)ar pelos mares muitas ve-es descon%ecidos dos seus pr3prios

pais. 4ortanto escola e pais t#m fun5es diferentes mas

complementares. Fs pais no devem "amais abrir mo de educar seus+l%os. :omo nin)um conse)ue dar o que no tem importante que

os pais se"am pro)ressivos e se preparem para poder dar uma boa

educao aos seus +l%os. o retr3)ados os pais que por

encontrarem di+culdades abandonam suas fun5es e passa a ser

muito cUmodo poder cobrar dos outros as suas pr3prias fal%as estas

fal%as vo )erar indisciplina6

T& *ro)as um )rande problema que infeli-mente esta aumentandose"am elas licitas ou ilcitas elas pre"udicam o desempen%o escolar e

relacional dos alunos. F usu'rio +ca merc# dos seus defeitos

qumicos e sua vontade "' no esta mais sob o seu controle. Assim ele

passa a fa-er o que a dro)a l%e permite. Sma das primeiras

estruturas a serem tiradas de funo o supere)o. C ele que nos

torna adequado a diversos meios que freq2entando e consi)amos ter

fora de vontade e produtividade.

/a aus#ncia o usu'rio +ca mais a disposio dos seus instintos e

vontades que no combinam com o assistir aulas fa-er provas

respeitar outras pessoas como professores cole)as etc. V importante

que os educadores este"am preparados no mnimo informados para

lidar bem com seus usu'rios6

#$/ 01ll')+

uma a)ressividade crUnica destrutiva normalmente aceita peloscircundantes como brincadeira mesma que se"a de mau )osto que

acaba com a auto!estima de sua vtima atravs da intimidao do

aterrori-ar e atormentar colocando apelidos cutucando ou mesmo

ofendendo com palavras e atos incluindo destruir tambm seus

pertences como material escolar roupas etc. A vtima se sente

perse)uida %umil%ada e acaba se isolando como se o problema fosse

dele. ica mais quieto seu rendimento escolar e relacional cai perde

interesse em sair de casa muito menos ir ao local onde acontece o

Nbullin)O. A vtima uma pessoa que "' pode estar sofrendo de al)um


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comple(o de inferioridade por ser diferente ter nari- )rande bai(a ou

alta estatura problemas de pele espin%as etc.

Kuando sobre este quadro ntimo os cole)as ainda reforam seus

problemas a relao da vtima consi)o pr3pria e com o mundo que acerca piora muito. Esse sofrimento todo pode provocar uma reao

violenta atin)indo seus cole)as e tambm a si mesmo. E(istem

relatos de alunos vtimas do bullin) que matam seus cole)as e

depois se suicidam. 4ara evitar complica5es do bullin) preciso que

toda a escola se"a mobili-ada para identi+car onde ele este"a

acontecendo e interferir severamente para que se"a interrompido. A

pr3pria vtima no tem foras para se defender. Assim que souber que

se"a o primeiro a delatar o bullin) e impedir o seu crescimento. Kuemse cala conivente ao bullin).

#$2 Ev'(3)c'as (a ')('sc'*l')a e a+ress'v'(a(e )a 4a5&l'a

/in)um descon%ece que a falta do amparo familiar mais

precisamente a car#ncia afetiva durante a infncia pode condu-ir a

uma deteriorao inte)ral da personalidade e consequentemente do

comportamento. e)undo ensinam os psic3lo)os os comportamentos

de cuidado maternos so to indispens'veis para o futuro da crianaque na sua falta se encontram as ra-es fundamentais do desa"uste

infantil que acaba no adulto desa"ustado. Kuando o relacionamento

familiar prec'rio certamente ir' in,uenciar nos relacionamentos

sociais de seus membros principalmente dos +l%os.

Al)uns pais no t#m noo do mal que causam aos seus +l%os

quando no estabelecem limites para eles atendendo todos os seus

dese"os sem question'!los crianas que no sabem controlar suasvontades provavelmente no sabero lidar com problemas

corriqueiros do seu dia!a!dia.

e)undo Iami 0iba $7>= p. ?;& Kuando fal%a o )rande controlador

que a famlia representada na +)ura dos pais os abusos comeam

a acontecer. E quando um abuso bem sucedido ele se estende

para social na delinq2#ncia na compulso pelas dro)as. Kuando a

famlia dei(a o +l%o fa-er sempre suas vontades este com certe-a

criar' problemas futuros. essa forma de educar os +l%os baseado noamor incondicional sem estabelecer as devidas restri5es di-endo


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com +rme-a no e sim na %ora certa com e(plica5es moderadas e

ob"etivas esto levando as crianas a se tornarem "ovens

automaticamente dependentes sem autocontrole e inse)uros

incapa-es de solucionar problemas que sur)em na dinmica de sua

pr3pria vida sem perspectiva de uma vida futura pro)ressiva semreali-a5es enriquecedoras e positivas. 0endo em vista que o ser

%umano por e(cel#ncia insaci'vel seus instintos de necessidades

in+nitas no so trabal%ados e contidos por re)ras e pulso +rme de

seus pais quando adultos estaro sempre insatisfeitos com sua

pr3pria vida e com o mundo.

A aus#ncia de limites institudas na educao familiar por pais

demasiadamente tolerantes fecunda conseq2#ncias desastrosasprodu-indo crianas indisciplinadas e(tremamente a)ressivas

insolentes rebeldes por conse)uinte vivem sempre em con,itos

internos demonstram inse)urana em tudo reali-am crescem

ampliando paralelamente sentimentos nada plausveis como o

e)osmo e a intolerncia pois esto sempre convictos de que as

pessoas que os rodeiam que matem contato independente de que

se"a sua me ou no estaro a sua disposio para satisfa-er suas

necessidades. $santos 9889 p. ?P&

eralmente pais que satisfa-em todos os dese"os instintivos de seus

+l%os superprote)endo a+rmam que fa-em tudo para v#!los ale)res

com efeito ao verem que as a5es de seus +l%os so anta)Unicas as

suas e(pectativas cometem atitudes irrespons'veis no respeitam

os outros provocam bri)as em qualquer ambiente ao mesmo tempo

em que no desempen%am com di)nidade e de forma espontnea as

atividades escolares e e(tra!escolares. Iami 0iba $7>>=& comenta

que a disciplina al)o vivo que confere satisfao nos pr3prios atosde se or)ani-ar de reali-ar e do col%er. :ada etapa precisa ter a

pr3pria satisfao para animar a pessoa a se)uir em frente.

ou-a $9887& di- que impossvel a perman#ncia de coeso familiar

sem al)um que e(era com se)urana e continuidade o princpio

a)lutinador da autoridade respeitosa e estimulando as dimens5es

das possibilidades se as crianas so capa-es de reali-ar seus

potenciais que esto escondidos e que com esforo desabroc%aro

tornando!se um ser maduro e forti+cador. A satisfao consi)o


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mesmo depende em Dltima instncia do bom uso da liberdade

aprendia desde a infncia.

4elo e(posto pode!se compreender que a +rme-a dos pais sendo

proteo contra o domnio do capric%o e fonte de bem estar tendoem vista que ir' permitir quando "ovens a conscienti-ar!se de suas

tend#ncias de con%ecer a si mesmo e dos outros o pro)resso

intelectual e equilbrio emocional consciente o si)ni+cado da

responsabilidade.

A interiori-ao das boas condutas no acontece por si s3 e(i)e de

pais a autoridade equilibrada di-er sim e no nos momentos

apropriados em funo da +rme-a do bom senso e da inte)ridade no

camin%o da vida baseando nesses preceitos vale ressaltar que

conveniente dar oportunidade nas circunstncias oportunas de os

+l%os e(pressarem seus aborrecimentos contra eventuais in"ustias e

incompreens5es do dia!a!dia.

#$6 Ev'(3)c'as (a ')('sc'*l')a e a+ress'v'(a(e )a esc7la

A indisciplina e a a)ressividade em meio escolar uma tem'tica

claramente inscrita na ordem do dia e um fator de preocupao paramuitos pais sendo que a forma como muitas ve-es abordada

desli)ada dos fatos concretos e dos conte(tos reais em que ocorrem

pode tender a dar das nossas escolas uma ima)em pouco realista

acentuado em muito problemas que efetivamente e(istem mas que

na maior parte dos casos no sero particularmente )raves.

Em muitos discursos sobre esta tem'tica tambm relativamente

freq2ente a procura dos culpados para poder responsabili-ar ou

mesmo punir se"am eles os "ovens que Nno tem re)rasO os pais que

Nno os sabem educarO ou os professores que Nno sabem impor a

disciplinaO. 4arece!me no entanto bem mais importante procurar

perceber as causas de certos comportamentos e atitudes que so

certamente muitas e variadas e(teriores e interiores escola o

sentido de nelas intervir prevenindo os fenUmenos de indisciplina e

da a)ressividade.

A indisciplina e a a)ressividade manifestam!se de diversas formas navida de um estudante e apesar da ba)una e do barul%o no serem


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as Dnicas formas so elas as formas que mais se destacam na sala

de aula. 4ois quase sempre a indisciplina passa a ser vista como um

problema quando a sala comea Na pe)ar fo)oO ou se"a quando

sofrem in,u#ncia no comportamento dos alunos e percebida na

Nba)unaO no Nbarul%oO na Nfalta de atenoO e de forma maisa)ravante na a)ressividade. /essas %oras que realmente a

preocupao do professor cresce e o fa- pensar sobre a indisciplina

do aluno.

A5es indisciplinadas na escola so tradu-idas em comportamentos

comoG empurrar e bater nos cole)as destruir ou pe)ar seus materiais

e trabal%os sair dos seus lu)ares e da sala de aula com freq2#ncia e

sem permisso pedir para ir toda %ora ao ban%eiro conversar muitodurante as e(plica5es do professor disperso ou ne)ao em

participar das atividades. 0ais atitudes acima citadas no violam as

normas le)ais da sociedade caracteri-am!se por atos que afetam a

vida das escolas mas esto lon)e de serem consideradas a5es

delinq2entes eHou patol3)icas. *e acordo com Iami 0iba $7>>P

p.7Q@& F e(emplo muito importante na educao. Kuem sabe fa-er

aprendeu fa-endo.

/a verdade a indisciplina poderia ser percebida muito antes de

tornar!se um problema de comportamento como a ba)una ou a

a)ressividade que so formas de e(presso da total falta de respeito

com os estudos. F no acompan%amento das aulas "' um forte

indcio de indisciplina. e os professores partirem do princpio que

todo aprendi- quer aprender $mesmo quando esta vontade est'

escondida no consciente& ento pode concluir que o mnimo de

or)ani-ao e disciplina o aluno apresente para alcanar o

aprendi-ado. A aus#ncia de disciplina e a falta de or)ani-ao nosestudos comeam a aparecer quando o aluno comea a perder essa

vontade intrnseca de querer aprender e com o passar do tempo

tornar!se um enfado ou se"a dei(a de ser vontade e passa a se

quase um sacrifcio.

Sm mesmo ato indisciplinado acaba tendo a mesma conseq2#ncia

para al)um que a)iu pela primeira ve- e para o reincidente. Apenas

com o desenvolvimento da capacidade co)nitiva e com a e(peri#ncia

no )rupo social que o adolescente comear' a ser capa- de "ul)ar o


17/33

certo e o errado considerando as circunstncias. 0udo isso para

demonstrar que a camin%o sedimentado com coer#ncia consist#ncia

e a interveno sistem'tica da escola famlia e sociedade. 4or isso a

in,uencia da a)ressividade e da indisciplina no processo de ensino!

aprendi-a)em ser' mel%or trabal%ada e superada com a unio detodos os respons'veis neste processo tendo como ob"etivo principal a

formao inte)ral do indivduo.

,$ AO DOCENTE RENTE AO ALUNO INDISCIPLINADO E

AGRESSIVO

Atualmente comeam a adquirir maior importncia os problemas de

disciplina e conviv#ncia nos centros educativos especialmente no

perodo das sries superiores do ensino fundamental. em perder de

vista que esta problem'tica fa- parte de um momento de crise que

invade nossas sociedades e afetando institui5es educadoras

tradicionais como a famlia e i)re"a e a escola entendemos a tal

problem'tica pode ter um tratamento curricular indo alm do simples

a)ravamento das medidas re)ulamentares punitivas. :omo di- Iami

0iba $7>>P p.7Q>& Sm desrespeito aos pais pode ser relevado aos

professores "' implica em advert#ncia e s autoridades sociais %'

punio.

A indisciplina e a a)ressividade constituem!se em um desa+o para os

docentes representa um dos principais obst'culos ao trabal%o

peda)3)ico demonstra a aus#ncia de re)ras e limites por parte da

criana. /ecessitamos de uma postura compartil%ada em relao

indisciplina investindo na preveno. A escola deve funcionar atravs

de espaos e tempos )eridos com critrios adequados participao

e ao di'lo)o entre os alunos e destes com os professores onde oproblema deve ser conte(tuali-ado analisando as suas causas

profundas e favorecendo a mobili-ao de a5es alternativas.

,$# Pre*ar7 (7 *r74ess7r *ara l'(ar c75 al1)7s-*r78le5as

Estamos vivendo um momento de desa+o em nossas escolas

assistimos um aumento consider'vel da indisciplina e atos violentos

bem como as preocupa5es de professores e pais em relao ao

comportamento escolar dos alunos precisando ser mel%or re,etido eenfrentado.


18/33

F problema comple(o e muitas ve-es os professores buscam

Wreceitas prontasW que se revelam ine+ca-es quando aplicadas

situao concreta. Sm dos maiores problemas que o professor pouco

e(periente enfrenta a criao de um clima favor'vel a

aprendi-a)em na sala de aula onde se inte)ra a an'lise de situa5esindese"'veis e a )esto do comportamento do professor

A disciplina escolar no consiste em um receitu'rio de propostas para

enfrentar os problemas de comportamentos dos alunos mas em um

enfoque )lobal da or)ani-ao e a dinmica do comportamento na

escola e na sala de aula coerente com os prop3sitos de ensino. ...Y

4ara isso preciso sempre que possvel antecipar!se ao

aparecimento de problemas e s3 em Dltimo caso reparar os queinevitavelmente tiverem sur)ido se"a por causa da pr3pria situao

de ensino se"a por fatores al%eio dinmica escolar. $ot-ens 988;

p. 99&

4recisamos incentivar comportamentos de trocas di'lo)os

estimulando a an'lise criticando os alunos sobre situa5es variadas.

4odemos evitar desencadeando situa5es de indisciplina. 4ara isso

precisamos )erir adequadamente a turma levando em considerao

que muitos vivem em conte(tos familiares desestruturados.

portanto necess'rio incentivar as famlias a acompan%ar a educao

de seus +l%os.

Fs professores no t#m recebido formao inicial que l%es permita

)erir de forma e+ciente os con,itos torna!se necess'rio que a

formao contnua desenvolvida nas escolas proporcione uma

re,e(o pautada em subsdios te3ricos e autores recentes na 'rea da

educao que possibilite uma interveno esclarecida. :abe escolaimpor re)ras de maneira coerente prevenindo tratamento desi)ual e

trabal%ando os con,itos emer)entes. 4recisamos entender que a

construo de uma nova disciplina tarefa de todos pais alunos

professores e comunidade por meio de um plane"amento

participativo que ten%a a ao de todos de forma tica lembrando

que um processo que vai se construindo de forma )radativa e

necessita de acompan%amento.

e)undo 1uan :arlos 0edesco $


19/33

fa- com que a responsabilidade diante dos resultados se"a mais

coletiva.

F professor precisa desempen%ar seu papel o que inclui disposio

para dialo)ar sobre ob"etivos e limita5es e para mostrar ao aluno oque a escola $e a sociedade& espera dele. 3 quem tem certe-a da

importncia do que est' ensinando e domina v'rias metodolo)ias

conse)ue desatar esses n3s. *e acordo com a psic3lo)a e

pesquisadora em educao 0nia [a)ur\ $ "an.Hfev.89& Kuando %' relacionamento de afeto e um

professor atencioso qualquer caso pode ser revertido em pouco

tempo.

Acreditamos que esses alunos!problemas t#m um porqu# e um para

qu# e n3s precisamos nos a"udar porque so-in%os no conse)uiremos

ser uma escola de fato. Sma escola que pensa na vida partindo da

vida das pessoas... Est' na %ora de repensarmos o processo a teoria

que nos embasa o currculo a )esto e o consel%o escolar6 de

repensarmos se estamos apenas brincando de democracia. er

professor nunca foi uma tarefa simples. o"e porm novos

elementos vieram tornar o trabal%o docente ainda mais difcil. A

disciplina parece ter!se tornado particularmente problem'tica. /a

escola so vistas como alunos problemas em casa como ba)unceiras

ou dependendo do caso distradas. Essa a realidade de crianas

com sintomas de inquietao bai(o rendimento escolar di+culdade

nos relacionamentos ansiedade a)ressividade e resist#ncia a

receber ordens.

e)undo adotti $7>>=& so necess'rias al)umas diretri-es b'sicas

dentre as quais estoG a autonomia da escola incluindo uma )estodemocr'tica a valori-ao dos pro+ssionais de educao e de suas

iniciativas pessoais. Fportuni-ar uma escola de tempo inte)ral para

os alunos bem equipada capa- de l%e cultivar a curiosidade e a

pai(o pelos estudos a curiosidade e a pai(o pelos estudos a

valori-ao de sua cultura propondo!l%es a espontaneidade e o

inconformismo. Inconformismo tradu-ido no sentimento de

perseverana nas utopias nos pro"etos e nos valores elementos

fundadores da idia de educao e e+ca-es na batal%a contra o

pessimismo a esta)nao e o individualismo.


20/33

F preparo e bom senso do professor o elemento c%ave para que

essas quest5es possam ser mel%ores abordadas. A problem'tica varia

de acordo com cada etapa da escolari-ao e principalmente de

acordo com os traos pessoais de personalidade de cada aluno. *e

um modo )eral %' momentos mais estressantes na vida de qualquercriana como por e(emplo as mudanas as novidades as

e(i)#ncias adaptativas uma nova escola ou simplesmente a

adaptao adolesc#ncia. As crianas e adolescentes como ocorrem

em qualquer outra fai(a et'ria rea)em diferentemente diante das

adversidades e necessidades adaptativas so diferentes na maneira

de lidar com as tens5es da vida. e(atamente nessas fases de

provao afetiva e emocional que v#em tona as caractersticas da

personalidade de cada um as fra)ilidades e di+culdades adaptativas.

Erram al)uns professores menos avisados ao considerar que todas as

crianas devessem sentir e rea)ir da mesma maneira aos estmulos e

s situa5es ou o que pior acreditar que submetendo

indistintamente todas as alunas s mais diversas situa5es quaisquer

di+culdades adaptativas sensibilidades afetivas traos de

retraimento e introverso se corri)iriam diante desses Ndesa+osO ou

diante da possibilidade do ridculo. /a realidade podem piorar muito o

sentimento de inferioridade a ponto da criana no mais querer

freq2entar aquela classe ou em casos mais )raves no querer mais

ir escola.


21/33

desenvolvimento das crianas. *entro da sala de aula %' situa5es

psquicas si)ni+cativas nas quais os professores podem atuar tanto

bene+camente quanto consciente ou inconscientemente a)ravando

condi5es emocionais problem'ticas dos alunos. Fs alunos podem

tra-er consi)o um con"unto de situa5es emocionais intrnsecas oue(trnsecas ou se"a podem tra-er para escola al)uns problemas de

sua pr3pria constituio emocional $ou personalidade& e

e(trinsecamente podem apresentar as conseq2#ncias emocionais de

suas viv#ncias sociais e familiares. :omo se sabe a escola um

universo de circunstncias pessoais e e(istenciais que requerem do

educador ao menos uma boa dose de bom senso quando no uma

aborda)em direta com alunos que acabam demandando uma atuao

muito alm do posicionamento peda)3)ico e metodol3)ico da pr'ticaescolar. F to mal afamado Waluno!problemaW pode ser re,e(o de

al)um transtorno emocional muitas ve-es advindo de rela5es

familiares conturbadas de situa5es tr')icas ou transtornos do

desenvolvimento e esse tipo de esti)mati-ao docente passa a ser

um fardo a mais mais um dilema e a,io emocional a)ravante. 4ara

esses casos o con%ecimento e sensibilidade dos professores podem

se constituir em um b'lsamo para cora5es e mentes conturbados

essas crianas )eralmente so incompreendidas tanto em casa comona escola. 0ambm costumam ser mar)inali-adas e isoladas pelos

cole)as. /esse caso importante que a escola oferea atendimento

e acompan%amento personali-ado para estimular o crescimento

pessoal e social dessas crianas educao deve ser uma parceria

seno no funciona.

,$, - A%'%1(es (7ce)%es *ara 5elh7r'a c75*7r%a5e)%al (7s

al1)7s

Kuando ima)inamos uma sala de aula pensamos em um lu)ar onde

os alunos este"am em sil#ncio prestando ateno ao professor que

est' dando aula onde os alunos quando querem per)untar

levantam a mo e s3 podem falar ap3s autori-ao do professor.

/essa relao valori-am!se mais o professor como se o ensino!

aprendi-a)em partisse do mais s'bio para o menos s'bio do mais

e(periente para o menos e(periente.... E como vimos na relao na

sala de aula todos aprendem. E o professor deve principalmenteaprender como se relacionar mel%or com seus alunos e desenvolver


22/33

sua aprendi-a)em. Este desnvel provocado pela idia de que o

professor sempre sabe mais sobre tudo pode dar maior poder ao

professor. Esse poder muitas ve-es )era alunos passivos e

obedientes mas pouco envolvidos no processo ensino!

aprendi-a)em.obre isso os con%ecimentos da 'rea de psicolo)ia nos ensinam queG

importante na sala de aula estabelecer uma relao que

favorea a construo con"unta do con%ecimento6

F professor mediador no processo de aprendi-a)em e

respons'vel pelas condi5es para que ela ocorra6

F con%ecimento prvio tra-ido pelo aluno deve ser valori-ado

e uti7i-ado na construo do con%ecimento.F que notamos na relao professor!aluno uma diversidade muito

)rande pr3pria das diferenas e(istentes entre os su"eitos.

Mas voc# pode per)untarG o que seria de uma sala de aula onde no

%ouvesse diferenas onde todos pensassem i)uaisL

4rovavelmente estaria comprometida a interao social respons'vel

pelo alar)amento do con%ecimento pelo processo de ensino!

aprendi-a)em.

A rique-a da aprendi-a)em est' no fato de poder contar com cada

aluno com cole)as partil%ando de e(peri#ncias de iniciativas de

potencialidades onde cada um atua com elemento formador do

outro.

Sm aluno que ten%a uma auto!ima)em ne)ativa que se considera

um fracassado mesmo recon%ecendo a sua di+culdade

provavelmente vai buscar nas outras pessoas que esto ao seu redor

responsabilidade pelo seu fracassoL *ir' que o professor c%ato ou

que a matria no serve para nada ou mesmo que os cole)as que

so ruins. Esse aluno acaba por desenvolver comportamentos

problem'ticos na sala de aula ou torna!se indisciplinado.

4ara lidar com a indisciplina em primeiro lu)ar importante que o

professor )aranta em sua relao com os alunos condi5es

i)ualit'rias de participao proporcionando diferentes contribui5espara o processo de aprendi-a)em. /a verdade a questo da


23/33

indisciplina ou da disciplina tem sido muitas ve-es utili-ada para

"usti+car pr'ticas autorit'rias por um lado e de outro estimular uma

espcie de domnio por parte os aluno o que pre"udica o pro"eto

peda)3)ico da escola.

Em se)undo lu)ar fa-er da inquietao da a)itao e da

movimentao elementos que possibilitem o ato de con%ecer.

0ransformar o que aparentemente denominamos indisciplina em

disciplina poder' estar construindo na interao da sala de aula o

sur)imento da criatividade e o nascimento do novo.

Joc# pode observar que tanto o aluno NproblemaO como o aluno

Ne(celenteO possuem uma caracterstica comum que o querer se

mostrar ou tornar!se visvel. Eles se tornam visveis nos fa-endo

feli-es ou nos fa-endo sofrer. importante notar que enquanto esses

tipos de aluno aparecem mais os outros considerados NnormaisO

correm o risco de cair em uma -ona sombria do esquecimento. /o

podemos nos esquecer de que cada aluno sin)ular Dnico diferente

do outro.

F fato de dar importncia apenas aos aspectos considerados

ne)ativos ou positivos do comportamento de um aluno pode fa-ercom que no prestemos ateno na relao que estamos construindo

com ele dia!a!dia. Essa postura provavelmente far' com que

evidenciamos uma pr'tica muito comum que a super+cialidade

com que a escola ou cada um de n3s se relaciona com os outros com

o saber e com a pr3pria vida. *essa maneira aquilo que

consideramos problema na nossa relao com os alunos deve ser

transformado em um momento de re,e(o sobre nossa pr'tica sobre

as dDvidas que aqueles alunos!problema fa-em nascer em n3s arespeito de nosso papel de professores!educadores. :abe ento ao

professor enquanto educador participar da formao de seus alunos

)arantindo uma relao que evite que uns se calem outros apenas

obedeam e outros dominem estabelecendo condi5es para a

colaborao a compreenso mDtua e uma boa comunicao.

A interveno do professor fundamental para que as intera5es

sociais que acontecem na sala de aula faam parte da formao de

todos os que dela participam. importante fornecer aos alunos


24/33

referencias que possibilitem uma relao de con+ana e respeito

mDtuo para que as quest5es afetivas emocionais presentes no

processo de aprendi-a)em possam ser discutidas e ressi)ni+cadas.

F papel do professor desa+adorG estimular e mediar ocon%ecimento com seus alunos. 4ara e(ercer esse papel

necess'rioG

Kue se"am criadas atividades que promovam re,e(o coletiva

Kue a relao professor!aluno se"a parte do con%ecimento a ser

construdo na sala de aula

Kue se"am utili-ados os recursos e(istentes em sua re)io no

desenvolvimento de atividades peda)3)icas que promovam a

disciplina necess'ria ao processo de aprendi-a)em.

F professor no pode esquecer que antes de mais nada um

a)ente cultural um pesquisador e um contnuo aprendi-. :omo disse

uimares


25/33

vem se a)ravando de tal forma que nem a escola nem a famlia

conse)uem solucionar o problema. 0al fenUmeno caracteri-ado de

diversas formas porm as idias acerca desse tema esto lon)e de

serem consensuais. 4rocuramos discutir os sentidos atribudos por

alunos do ensino fundamental ao fenUmeno Nindisciplina ea)ressividade escolarO as causas que so consideradas por eles

como )eradoras desse fenUmeno e a avaliao das medidas que

esto sendo tomadas para resolver ou ameni-ar o problema. 4artimos

do pressuposto que se dese"amos intervir na realidade educacional

devemos con%ecer de antemo a forma como os su"eitos que esto

envolvidos nessa realidade compreendem os dilemas que vivenciam e

as alternativas de modi+cao dessa situao. 4ia)et $7>QQ p. ?;=&

de+ne as normas morais Wcomo re)ras racionais de acordo mDtuoO.Sma norma boa quando satisfa- as Wleis da reciprocidadeW e para

recon%ecer se uma norma boa a criana Wter' de colocar!se numa

perspectiva que se %armoni-e com outras perspectivas.W

Fs sentidos atribudos pelos alunos ao fenUmeno re,etem uma

pluralidade de terminolo)ias. /o um problema que poder' ser

resolvido de forma isolada somente abran)endo a esfera escolar. a-!

se necess'rio uma apro(imao maior entre a escola a famlia e as

esferas pDblicas como o consel%o tutelar as promotorias de infncia

e de adolesc#ncia as universidades $professores e principalmente

os acad#micos que esto em formao em diferentes 'reas& visando

um trabal%o inte)rado no apenas discutindo as di+culdades

e(istentes no conte(to escolar mas com a insero desses novos

ol%ares possibilitarem uma ressi)ni+cao das formas e modelos de

interveno nesse conte(to.

A preveno no depende s3 da inteli)#ncia ou da quantidade deinformao recebida mas do crdito dado a essa informao. $Iami

0iba 7>>P p. 7@>&

Em nossas atividades preventivas "unto aos professores e aos pais de

diversas escolas temos notado diversas quei(as e inabilidades no

que tan)e a tem'tica da disciplina de alunos principalmente crianas

e pr!adolescentes Educadores em )eral tanto professores quanto

coordenadores e diretores t#m se quei(ado bastante em funo de

falta de disciplina e comportamentos inadequados de alunos nas


26/33

salas de aulas e nas demais atividades educativas reali-adas nas

escolas.

Inicialmente convm destacar que os seres %umanos so bastantes

diferentes uns dos outros e muito comple(os. Assim uma criana ou

um pr!adolescente apresenta diferentes comportamentos conformeo ambiente e a situao em que se encontra. Muitas ve-es o aluno

We(cessivamente a)itadoW no se apresenta assim em todos os

ambientes. bastante comum que sur"am quei(as reali-adas por

professores de uma escola e que no apresentam respaldo de todos

os educadores da entidade. ' alunos que so a)itados e

inconvenientes para uns professores e apresentam!se de forma

bastante distinta em outras aulas. >P p. ;;&.

' professores que por terem di+culdades de lidar com a disciplina ou

por cansao e desesperana na pro+sso acabam ele)endo al)uns

alunos para bodes e(piat3rios. Assim a responsabilidade por todos os

problemas que possam ocorrer durante as aulas so sempre dos

mesmos alunos. :ria!se assim um )rupo de alunos que so

considerados como Wterrivelmente a)ressivosW em )eral liderados por

um lder que visto como Wmuito mal+coW $se)undo as e(press5es

usadas por professores&.

:onvm analisarmos que os professores muitas ve-es no se

encontram bem preparados para lidar com a indisciplina e com os

con,itos que possam sur)ir de disputa de poder com os alunos.


27/33

Wdelinq2entes mirinsW no dando c%ances para que as novas rela5es

entre educadores e alunos possam ser estabelecidas de maneira

distinta. *e quem a responsabilidade entoL Infeli-mente dos

adultos professores que no conse)uem lidar com as di+culdades

docentes e que passam a in,uenciar os cole)as de pro+sso em suaWcru-ada pelo bom comportamentoW contra as crianas.

/o estamos falando que os alunos em questo se"am f'ceis ou

an"in%os e os professores os Dnicos culpados muitas ve-es a

proposta educacional ou se"a o plano peda)3)ico da escola no d'

mar)em ao di'lo)o. Fs alunos nunca t#m vo- ativa e pouco

participam de decis5es. Assim os alunos mais WsensveisW $de acordo

com uma viso que tenta ser politicamente correta de al)unseducadores mas que refora o preconceito& rea)em ne)ativamente

causando boicotes e tornando!se inadequados. Fs educadores por

sua ve- no podem usar criatividade e tentar incluir da mel%or

maneira possvel os alunos tidos como Wproblem'ticosW em suas

aulas.

Evidentemente os alunos devem aprender desde a mais tenra

infncia a abrir mo em al)uns momentos da reali-ao direta de

seus dese"os para que possam estar em )rupo e viver numa

comunidade $no caso as classes de aula&. 0odavia um dos papeis de

educador no e(atamente o de possibilitar esse crescimento e

amadurecimento para as rela5es pessoais por parte dos alunosL F

que ocorre que impede essa reali-aoL

Al)uns diro que a educao e os ensinamentos de limites so papeis

das famlias. 0#m ra-o os que assim pensam. Acontece que as

famlias t#m tido pouco tempo e no conse)uem e(ercer o seu papelde educao das crianas. Alm disso a televiso ainda e(erce uma

in,u#ncia ne)ativa no que tan)e aquisio de limites pelas

crianas. Ento o WproblemaW estoura na escola dentro e fora das

salas de aulas.

Indisciplina a)ressividade inquietao e mau!%umor so sintomas

que podem indicar problemas psicol3)icos de crianas e

adolescentes como no caso da %iperatividade e de outros transtornos

psquicos apresentados por al)uns alunos.


28/33

Entretanto antes de mandarmos Wtodos os alunos de um determinado

)rupin%oW aos divs de psic3lo)os devemos analisar se os problemas

no esto mais relacionados aos adultos equipe de educadores das

escolas en+m ao plano peda)3)ico e s rela5es estabelecidas pelos

adultos e os seus alunos. W*evemos ser como os )e3)rafos quesobem montan%a para con%ecer a plancie e descem plancie para

mel%or ver a montan%aO $/apoleo Bonaparte&.

abemos a importncia de uma an'lise da equipe e de quali+ca5es

constantes para mel%or desempen%ar o papel de educadores. A

recicla)em uma das principais a5es que as escolas deveriam

ofertar aos seus pro+ssionais $incluindo os funcion'rios que di)a!se

de passa)em e(ercem importantes papeis de educadores&. En+m aquesto da disciplina e dos relacionamentos entre professores e

alunos no dei(a de ser um tema de Educao 4reventiva. Assim

deve estar em constante pauta de trabal%o e aperfeioamento pelas

equipes docentes das entidades de ensino. Nlutar pela ale)ria na

escola uma forma de lutar pela mudana no mundoO $n\ders

7>>= p.78&.

/$# A87r(a+e)s (7s %e5as %ra)sversa's

Entre as medidas que deveriam ser adotadas em uma escola para

enfrentar os problemas de conviv#ncia sem renunciar por isto aos

princpios de compreensividade e de escola educadora est' medida

de dar maior #nfase aos aspectos preventivos do que aos meramente

punitivos. Entre as medidas preventivas est' a criao de um

currculo que se"a ne)ociado com os interesses dos alunos para o

qual uma via adequada e ao alcance dos nossos sistemas educativos

a de trabal%ar com os temas transversais que se trata apenas dedesenvolver a declarao ret3rica de todos os sistemas educativos de

perse)uir uma educao inte)ral das pessoas tais comoG

a& E(1ca;7 *ara a *aG como tema que promove o valor!meta

desenvolvendo o con%ecimento as atitudes e as destre-as para a

soluo dialo)ada no!violenta dos con,itos interpessoais to

freq2entes em coletividades onde convivem pessoas diferentes.

b& E(1ca;7 e57c'7)al:um tema transversal visando uma questoque est' muito relacionada aos problemas de conviv#ncia


29/33

especialmente na adolesc#ncia como o controle das pr3prias

emo5es o respeito e a ateno s emo5es dos outros.

c& E(1ca;7 ')%erc1l%1ral:perante o fato de que de forma

crescente nossas salas de aula vo se tornando cada ve- maismulticulturais s ve-es sur)em con,itos derivados da falta de

tolerncia e de assuno de valores (en3fobos aprendidos fora da

escola. Sma educao intercultural promover' um maior

con%ecimento e inte)rao de outras culturas promovendo a noo

de enriquecimento mDtuo.

d& E(1ca;7 (e57cr


30/33

ser tomadas decis5es or)ani-acionais que promovam um clima

propcio no centro e nas salas de aulaG di'lo)o tolerncia i)ualdade

e principalmente participao. F *epartamento de Frientao

adequado para coordenar pelo menos dois destes temas transversaisG

a educao democr'tica e a educao emocional. A primeiracomear' promovendo a compreenso e elaborao de normas de

conviv#ncia atravs das :oordena5es criando comiss5es de

conviv#ncia para o controle democr'tico dos problemas de

conviv#ncia dispositivos de participao $por e(emplo assemblias&

etc. A educao emocional que requer uma formao psicol3)ica

mnima dever' ser impulsionada pelo orientador porm suas

estrat)ias devem ser desenvolvidas por coordenadores e

professores de turmas.

' um ditado c%in#s que di- que ^se dois %omens v#m andando por

uma estrada cada um carre)ando um po e ao se encontrarem eles

trocam os pes cada %omem vai embora com um6 porm se dois

%omens v# andando por uma estrada cada um carre)ando uma idia

e ao se encontrarem eles trocam as idias cada %omem vai embora

com duas_. Kuem sabe esse mesmo o sentido do nosso fa-erG

repartir idias para todos terem po... $:ortella 7>>@ p. 7=>&.

Fs demais temas transversais podero ser inte)rados em unidades

did'ticas centradas em determinadas tem'ticas acordadas com os

alunos e que solicitem a contribuio de con%ecimentos e destre-as

das diferentes disciplinas. Isto pode supor a reor)ani-ao dos

%or'rios tradicionais para )arantir blocos de %or'rios mais lon)os do

que os m3dulos tradicionais nos quais se pode trabal%ar um tema

inte)rado de uma maneira mais continua. Esta proposio no

pressup5e eliminar as disciplinas acad#micas mas os seus conteDdose destre-as sero utili-ados no momento em que se"am requeridos e

no quando solicitado pela estrutura e l3)ica disciplinar. Ao mesmo

tempo as disciplinas disporo de al)uns tempos e(clusivos para

abordar com maior dedicao aqueles temas que no ten%am sido

abordados ou que solicitem uma aborda)em mais detal%ada devido

s suas comple(idades. 0rata!se pois de um currculo inte)rado em

torno de valores!meta e desenvolvido atravs de ei(os transversais

sob o prisma da educao inte)ral.


31/33

F professor desempen%a neste processo o papel de modelo )uia

refer#ncia $se"a para ser se)uido ou contestado&6 mas os alunos

podem aprender a lidar com o con%ecimento tambm com os

cole)as. Sma coisa o con%ecimento NprontoO sistemati-ado outro

bem diferente este con%ecimento em movimento tencionado pelasquest5es da e(ist#ncia sendo montado e desmontado $en)en%aria

conceitual&. Aprende!se a pensar ou se quiserem aprende!se a

aprender. $Jasconcellos 9887 p.79Q&

:F/I*E


32/33

para a consci#ncia da aprendi-a)em. F )rande desa+o da sociedade

moderna a educao.

REER"NCIAS

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4orto Ale)re Editora Artmed 988;.

4IAE0 1ean.O @1l+a5e)%7 57ral )a cr'a)a. o 4aulo Editora

Mestre 1ou 7>QQ.

P.

/*E


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('sc'*l')a c7)sc'e)%e e ')%era%'va e5 sala (e a1la e )a esc7la.o 4aulo Editora iberdade 9888.

JA:F/:EF Maria Dcia M. :arval%o $Fr).&. $In& D'sc'*l')a

Esc7la e C7)%e5*7ra)e'(a(e. o 4aulo Editora MacTen-ie 9887.

Indisciplina e Agressividade

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